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Londuimbali -

Maio - 2014

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Londuimbali - Huambo

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Prefácio

Em conformidade com preceituado no despacho presidencial nº 84/11 de 27 de Outubro, foi constituída uma comissão Multissectorial coordenada por sua Excelência o Ministério da saúde a quem foi incumbido a elaboração do plano Nacional de saúde pública para o período 2012/2025,como suporte para o asseguramento a existência e eficácia de um serviço público Nacional de saúde descentralizado e gratuito para as populações. Assim sendo, a Administração Municipal do Londuimbali considera como de importância capital os esforços que têm sido empreendidos pelo executivo Angolano vocacionados a melhoria substancial dos indicadores económicos e sociais do país no contexto geral e em particular para a população do Londuimbali no que tange a revitalização da saúde plasmado na constituição da República de .

Para o Município do Londuimbali somos de parecer favorável para a implementação deste plano baseado na Municipalização dos serviços, o que puderá trazer melhorias na qualidade de vida e fundamentalmente na redução gradual da mortalidade materno-infantil, por conseguinte o aumento da esperança de vida.

A materialização prática deste programa na extensão territorial do Município, dará progresso significativo no crescimento da rede sanitária potenciada com meios técnicos e materiais aos fins que nos impõe a conjugação de esforços na formação e capacitação dos quadros para corresponderem com a demanda e as exigências fáceis aos desafios da globalização, bem como o reforço da capacidade institucional a todos os níveis da saúde do Município com vista a expansão destes serviços do bem- estar nas zonas rurais mais recônditas do território de jurisdição do Município.

Estamos conscientes de que teremos grandes desafios fundamentalmente onde as condições mínimas não estão reunidas, motivos que nos obriga a envidar maior esforços, espírito de vontade, dedicação e força para almejarmos os objectivos preconizados.

A visão mais ampla do PMDS de Londuimbali é considerar a saúde como factor primordial de crescimento e desenvolvimento do Município no domínio da justiça social e não só, dando claras oportunidades de acesso inclusive aos cuidados primários de saúde. Nesta criaremos premissas para pôr em evidencia as acções, labutando dentro dos programas e projectos prioritários devidamente estruturados com base nas necessidades e prioridades do Município, com realce para o alvo a atingir que é a mulher, criança e a terceira idade.

No entanto, consideramos o PMDS como uma alavanca impulsionadora e pedra basilar para atingirmos os objectivos, traçando acções e estratégias. Ao terminar agradeço a todos aqueles que de uma forma directa ou indirecta estiveram empenhados na elaboração deste programa Municipal de desenvolvimento sanitário do Londuimbali e em especial o Projecto Força Saúde da USAID, a bem das nossas populações; e efusar o meu reconhecimento e augurando o empenho de todos na sua plena materialização. Bem aja o PMDS.

ADMINISTRADOR MUNICIPAL DO LONDUIMBALI ______

EVARISTO LUCAS ULOMBE

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Índice

Resumo 8 1. Caracterização Física e Demográfica do Município 12 a. Dados geográficos 12 I. Localização geográfica 12 II. Superficie e Fronteiras 13 III. Clima 13 IV. Hidrografia e Recursos Naturais 13 V. Vegetação e fauna 13 VI. Riscos ambientais 14 VII. Agropecuária e pescas 14 b. Dados demográficos 16 2. Caracterização Institucional 16 a. Composição da Equipa da Direcção Municipal da Saúde 17 b. Autoridades Tradicionais 18 c. Sociedade Civil 18 d. Sector privado 19 e. Parcerias 19 3. Determinantes Sociais da Saúde 21 a. Educação e Cultura 21 b. Habitação 22 c. Água 23 d. Saneamento 23 e. Energia 24 f. Protecção Social 25 g. Acesso, transporte e comunicações 26 h. Políticas Transversais 29 4. Perfil Sanitário do Município 30 a. Malária 38 b. Doenças Diarreicas Agudas 39 c. Doenças Respiratórias Agudas 41 d. Tuberculose 42 e. Sarampo 43 f. VIH/SIDA 43 g. Tripanossomiase 44 h. Cólera 44 i. Lepra ou Hanseníase 44 j. Doenças Negligenciadas 44 k. Doenças Crónicas não Transmissíveis 45 l. Saúde Materno Infantil 45 5. Serviços de Saúde e Sistema de Gestão 46 a. Infraestruturas 46 b. Recursos Humanos 47 c. Gestão, distribuição e controlo de medicamentos e dispositivos médicos 48 d. Medicina Tradicional 50 e. Sistema de informação 51

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6. Resumo dos principais problemas e conclusões 53 7. Enquadramento do PMDS 55 Prioridades 55 Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a erradicação da Poliomielite 58 Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária 61 Projecto 3: Prevenção e controlo das infecções transmissíveis (IST) incluindo a infecção pelo VIH/SIDA 64 Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose 67 Projecto 5: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas 70 Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra 72 Projecto 7: Prevenção e resposta às epidemias 74 Projecto 8: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição 76 Projecto 9: Reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motora 79 Projecto 10: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-juvenil 81 Projecto 11: Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de rastreio a adolescentes 85 Projecto 12: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis 89 Projecto 13: Municipalização da atenção primária (cuidados primários) 92 Projecto 14: Medicina Tradicional 96 Projecto 15: Planeamento e gestão de recursos humanos em saúde 99 Projecto 16: Fixação dos recursos humanos em saúde 101 Projecto 17: Formação permanente 103 Projecto 18: Gestão e ampliação de infra-estruturas sanitárias 107 Projecto 19: Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística 111 Projecto 20: Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e ao planeamento 115 Bibliografia de Apoio 119 Lista de presença 120

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Abreviaturas

ACS Agentes Comunitários de Saúde ACT Anti maláricos Combinados AM Administração Municipal AT Aconselhamento e Testagem BCG Bacillus Calmette-Guérin CONU Cuidados Obstétricos e Neonatais CPN Consulta Pre Natal CPS Cuidados Primários de Saúde CTNM Comissão Técnica Nacional de Medicamentos DCNT Doenças Crónicas não Transmissíveis DNME Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos DNRH Direcção Nacional de Recursos Humanos DNSP Direcção Nacional Saúde Pública DOTS Directly Observed Short Course. (Tratamento sob Observação Directa) DPS Direcção Provincial da Saúde DRA Doenças Respiratórias Agudas GEPE Gabinete de Estudos Planeamento e Estatística H1N1 Influenza A (Gripe Aviária) HG Hospital Geral HPL Hospital Psiquiátrico de IEC Informação Educação e Comunicação ITS Infecções de Transmissão Sexual LNME Lista Nacional de Medicamentos Essenciais M&A Monitoria e Avaliação MB Multibacilares MCN Mecanismo de Coordenação Nacional MDR Multidroga Resistência MDT Medicamentos para a Terapia Combinada MED Ministério da Educação MINSA Ministério da Saúde OGE Orçamento Geral do Estado OMA Organização da Mulher Angolana ONGs Organizações Não Governamentais OSC Organizações da Sociedade Civil PAV Programa Alargado de Vacinação PFA Paralisia Flácida Aguda PID Pulverização intra-domiciliar PMDS Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário PNCM Programa Nacional de Controlo da Malária PNDS Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário PNLCT Programa Nacional da Luta Contra a Tuberculose PTV Prevenção da Transmissão Vertical de VIH

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PVVIH/SIDA Pessoas vivendo com VIH e SIDA RMS Repartição Municipal de Saúde SIDA Síndrome de Imunodeficiência Adquirida SIS Sistema de Informação Sanitária SMNI Saúde Materna e Neonatal Infantil TARV Tratamento Anti-Retro Viral TB Tuberculose THA Tripanossomíase Humana Africana TIP Tratamento Intermitente e Preventivo da Malária VIH Vírus de Imunodeficiência Humana

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Resumo

Através do Despacho Presidencial nº 84/11 de 27 de Outubro, foi constituída a Comissão Multissectorial coordenada por Sua Excelência Senhor Ministro da Saúde, a quem foi incumbida a elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário para o período 2012-2021. O Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário (PNDS) consolida os diferentes planos e tarefas constantes do aludido Despacho Presidencial, considerando a sua interligação e as vantagens operacionais do seu tratamento, num único instrumento de planificação.

Consolidado que foi este instrumento, dele surge a necessidade da elaboração dos Planos Municipais de Desenvolvimento Sanitário (PMDS) para o período de 2013-2017 - orientação saída do 22º Conselho Consultivo Nacional realiazado em em Março de 2013.

O PMDS 2013-2017 do Londuimbali visa promover o cumprimento do direito à saúde consagrado na Constituição, o acesso universal aos cuidados de saúde, assegurando a equidade na atenção, melhorando os mecanismos de gestão e de financiamento do Sistema Municipal de Saúde, oferecendo serviços de qualidade, oportunos e humanizados, na perspectiva do combate à pobreza e reforço do bem-estar da população.

O PMDS desenvolveu-se com base nas seguintes prioridades para o desenvolvimento sustentável da saúde no município do Londuimbali. • Aumento da esperança de vida à nascença; • Redução acelerada da mortalidade materna, infantil e infanto-juvenil, bem como da morbi-mortalidade por diversas causas. • Melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano e promoção do alcance dos Objectivos do Milénio; • Consolidação do processo de capacitação institucional, nomeadamente a nível Municipal e Comunal; • Ampliação da rede sanitária a todos os níveis; • Elaboração de planos de formação de técnicos e profissionais de saúde a curto e médio prazos, bem como a distribuição dos recursos humanos de acordo com as necessidades e objectivos do Plano; • Plano de incentivos aos profissionais de saúde; • Atribuição ao sector de saúde, um financiamento adequado e sustentável; • Gestão eficiente e moderna dos recursos do Sistema Nacional de Saúde;

O PMDS 2013-2017 do Londuimbali é um documento fundamental, que serve para materializar as orientações estratégicas fixadas na Estratégia de Desenvolvimento a Longo Prazo “Angola 2015.

1. Perfil Sanitário do Município

Apesar da melhoria significativa de alguns indicadores de saúde no Município do Londuimbali, ainda tem elevada taxa de incidência de doenças infecciosas e parasitárias com destaque para as grandes endemias, doenças respiratórias, doenças diarreicas, um nível de má nutrição embora moderada a menores de 5 anos, uma persistência de surtos de sarampo, uma existência de doenças crónicas não transmissíveis (DCNT) ainda não controlada, além da sinistralidade rodoviária. As doenças transmissíveis ainda são responsáveis por óbitos nas comunidades muitas das vezes não reportados. As necessidades em saúde e os problemas actuais que o Município enfrenta estão principalmente relacionados com: (i) uma cobertura sanitária insuficiente e fraca manutenção das unidades sanitárias; (ii) fraco sistema de referência e contra referência; (iii) recursos humanos e técnicos de saúde insuficientes de forma quantitativa e qualitativa; (iv) fraqueza no sistema de gestão, incluindo

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problemas no sistema de informação, de logística e de comunicação; (v) fraca expressão nas determinantes sociais com grande relevância o acesso à água potável, saneamento básico e energia eléctrica.

2. Objectivos do PMDS 2013-2017

O PMDS do município do Londuimbali, serve como instrumento de identificação e priorização dos problemas de saúde ligados as determinantes sociais e integração com outros sectores para a programação, execução e seguimento das grandes orientações estratégicas do Executivo para o período 2013-2017, visando os seguintes objectivos:

1. Melhorar a prestação de cuidados de saúde com qualidade no Município, nas vertentes de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, reforçando a articulação entre a atenção primária e os cuidados hospitalares dos Municípios limítrofes e Provinciais. 2. Operacionalizar a prestação de cuidados de saúde a nível comunitário e em todas as unidades sanitárias do Município. 3. Melhorar a organização, a gestão e o funcionamento dos serviços Municipais de Saúde, através da afectação dos recursos necessários e implementação adequada de normas e procedimentos que aumentem a eficiência e a qualidade das respostas do SNS. 4. Participar na transformação das determinantes sociais da saúde e promover a integração das parcerias e todos os sectores, em prol da redução da mortalidade materna e infantil e dos Programas de combate às grandes endemias. 5. Acompanhar e avaliar a implementação do PMDS, incluindo o desempenho do sector, através do SIS e estudos especiais.

3. Metodologia

O PMDS do Londuimbali foi concebido num processo participativo que envolveu os Programas do Sector a nível da Direcção Municipal de Saúde, Sectores integrantes do Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social do Município, Parceiros locais, assim como uma revisão bibliográfica de instrumentos e relatórios da Administração Municipal, Repartição Municipal de Saúde, da Educação, alguns Decretos, o PNDS 2013-2025 e outros documentos como a Política Nacional de Saúde.

4. Estrutura e conteúdo do PMDS 2013-2017

O PMDS 2013-2017 do Londuimbali identifica as principais determinantes sociais da saúde dando origem a intervenções de promoção, prevenção, controlo e reabilitação. Para a sua viabilidade são estabelecidos mecanismos de planeamento, gestão, monitorização e avaliação, bem como de enquadramento e coordenação da parceria ao nível do Município em saúde.

Este programa é de carácter operacional e apresenta os detalhes da planificação de cada programa e subprograma, estruturando-os em projectos para melhor equacionar os recursos necessários para a saúde e bem-estar da população, cuja estrutura é a seguinte: (i) situação actual; (ii) estratégias operacionais; (iii) metas; (iv) actividades e intervenções; (v) indicadores de avaliação; (vi) organismos e instituições responsáveis pela execução; (vii) mecanismos de seguimento e avaliação;

Em suma, a concretização do PMDS passa pela implementação dos seis (6) programas, que estão subdivididos em dez (10) subprogramas e vinte e três (23) projectos:

(i) Programa de Prevenção e Luta Contra as Doenças subdividido em quatro (4) subprogramas: (i) subprograma de doenças transmissíveis; (ii) subprograma de prevenção e resposta às epidemias e

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emergências de saúde pública, (iii) subprograma das doenças crónicas não transmissíveis e (iv) subprograma de atenção específica para grupos etários da população. Estes subprogramas incluem um conjunto de dez (10) projectos.

(ii) Programa de Prestação de Cuidados Primários e Assistência Hospitalar: articula os serviços desde a comunidade até ao nível mais complexo, com três (3) subprogramas: (i) subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis; (ii) subprograma da operacionalização da prestação de cuidados e serviços; (iv) subprograma de gestão e desenvolvimento da rede Municipal de laboratórios . Estes subprogramas incluem um conjunto de quatro (4) projectos para a prestação de serviços e cuidados de saúde, de forma a satisfazer as expectativas da população.

(iii) Programa de Gestão e Desenvolvimento dos Recursos Humanos representa um pilar importante para a implementação do PMDS e é composto por dois (2) subprogramas: (i) subprograma de planeamento de recursos humanos; (iii) subprograma de desenvolvimento de recursos humanos. Estes subprogramas incluem um conjunto de três (3) projectos.

(iv) Programa de Gestão e Ampliação da Rede Sanitária constituído por um programa com um único projecto. Este programa estabelece critérios para a expansão da rede sanitária até 2017, normas para a padronização e manutenção dos diferentes tipos de unidades sanitárias, de forma a reunirem condições para oferecem cuidados e serviços de saúde por nível de atenção.

(v) Programa de Gestão, Aprovisionamento e Logística, Desenvolvimento do Sector Farmacêutico e dos Dispositivos Médicos: composto por três (3) subprogramas, designadamente: (i) subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística; (ii) subprograma de gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico e (iii) subprograma de gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos. Estes subprogramas incluem um conjunto de três (3) projectos. Este programa dará uma atenção particular ao reforço das capacidades do Programa Municipal de Medicamentos e Equipamentos.

(vi) Programa de Desenvolvimento do Sistema de Informação e Gestão Sanitária: é um dos pilares mais importantes para o desenvolvimento adequado e sustentável do Sistema Municipal de Saúde. As estratégias, as metas e actividades do referido programa serão implementadas através de um único subprograma que contempla igualmente um (1) projecto.

5. Principais estratégias do PMDS 2013-2017

A elaboração do presente Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário, teve como fonte de inspiração o PNDS, sem perder de vista a realidade do Londuimbali e os programas de desenvolvimento em curso, sobretudo os inerentes ao Programa Municipal Integrado de Desenvolvimento Rural e Combate à Pobreza. Para o efeito, foram traçadas as seguintes estratégias:

1. Integração das acções contingentes do sector da saúde no quadro geral dos problemas do Município, interligando-os, sobretudo, com outras determinantes sociais. Neste sentido, privilegia-se a coordenação das acções multissectoriais. 2. Melhoria das condições de assistência médico- medicamentosa, baseada no reforço da capacidade dos serviços, mormente na qualificação e requalificação do pessoal existente e no recrutamento do pessoal em falta. Esta melhoria inclui a construção de um Hospital Municipal, de modo a aumentar o nível de especialização dos serviços.

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3. Expansão da rede sanitária do Município, privilegiando numa primeira fase as Sedes Comunais, de modo a encurtar as distâncias percorridas pelas populações na procura de assistência. 4. Envolvimento de todas as forças vivas do Município na elevação dos níveis dos indicadores de saúde, privilegiando acções de educação para a saúde, de modo que as populações apropriem-se do conhecimento relativo ao carácter preventivo das doenças. 5. Intensificação das campanhas de vacinação, visando diminuir a incidência de doenças preveníveis. 6. Mitigação do impacto do VIH-SIDA, mediante a criação de condições de diagnóstico, aconselhamento e tratamento. 7. Melhoria da qualidade dos serviços de saúde, na base de um esquema coerente de priorização, tendo em conta a escassez de recursos. 8. Asseguramento da disponibilização de medicamentos essenciais e produtos farmacêuticos, mediante a construção de um depósito Municipal de medicamentos.

6. Quadro geral de execução (custos e fontes de financiamento)

O orçamento detalhado dos programas será apresentado numa segunda fase, a seguir à discussão e validação a nível Municipal das estratégias operacionais e actividades propostas, através de uma consulta do documento a nível da instância máxima do Município e da Província, implicando os diferentes protagonistas públicos, privados e a Sociedade Civil para a harmonização e a consolidação do PMDS 2013-2017.

O orçamento há-de ser elaborado de modo a facilitar a mobilização de recursos adicionais e consequentemente, melhorar a correspondente afectação, contando com fontes internas e ou externas.

7. Mecanismos de execução, seguimento e avaliação

O seguimento e a coordenação da implementação do PMDS são da responsabilidade do Administrador Municipal do Londuimbali, sendo igualmente coordenador da Comissão Multissectorial, coadjuvado pelo Director Municipal de Saúde e membros da equipa técnica e responsáveis dos distintos programas de saúde pública.

O Grupo Técnico Multissectorial, também coadjuvado pelo GEPE, deverá: 1. Supervisionar a implementação do PMDS; 2. Assegurar a coordenação Municipal dos diversos Planos Operacionais, Programas e Projectos; 3. Reportar através de relatórios trimestrais e anuais a execução do PMDS; 4. Preparar o Plano Anual para aprovação pela Comissão Multissectorial; 5. Preparar reuniões trimestrais e semestrais para avaliação de indicadores.

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1. Caracterização Física e Demográfica do Município O nome Londuimbali sucede da confluência dos rios, Cussangai e Culova situado a Leste da Sede Municipal, que assim passou a ser conhecido Luimbali que mais tarde designou-se Londuimbali, que na língua local “Umbundu” é londuivivali significa em Português dois rios.

a. Dados geográficos

I. Localização geográfica O município de Londuimbali limita-se ao norte com o município do , Província do Kwanza Sul; A sul pelos municípios do Ecunha e Ucuma; A Este pelo município do ; A Oeste pelo município do , Provincia de Benguela. O município do Londuimbali situa-se a 91 Km a Norte da Cidade do Huambo, a partir do Palácio do Governo Provincial, com uma superficie total de 2.698 Km2. Em falta mapa que represente rios, estradas, escolas etc.

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II. Superficie e Fronteiras O município de Londuimbali limita-se ao norte com o município do Cassongue, Província do Kwanza Sul; A sul pelos municípios do Ecunha e Ucuma; A Este pelo município do Bailundo; A Oeste pelo município do Balombo, Provincia de Benguela. Administrativamente está dividido em Cinco (5) Comunas: Londuimbali Sede, , Cumbila, Galanga e . Em 2013 a população total estimada era de 100.871 habitantes.

III. Clima O seu clima é tropical húmido com duas estações observadas durante o ano, sendo a chuvosa mais longa com a duração de 8 meses e a seca com 4 meses respectivamente. A precipitação média atinge 1.400 mm por ano com temperatura variável favorecendo a actividade agrícola.

Na época chuvosa é comum a existência de águas paradas, em todas as 5 comunas, o que contribui para a degradação das condições de higiene em geral e o aumento dos casos de malária, e outras doenças de transmissão hídrica. Por outro lado, durante a mesma época existe um maior condicionalismo e dificuldade em termos de transporte e circulação, entre Sectores e algumas Ombalas, por falta de pontes e pontecos, em grande parte das povoações. Esta situação condiciona a existência de saúde à população que se encontra nas referidas zonas. As DRAs mantem-se elevadas durante todo o ano. Durante a época chuvosa devido à humidade relativa ao passo que na época seca é devido à poeira, e más condições de habitabilidade. No entanto, notou-se um aumento das DDAs e Febre Tifóide no últimos trimestres do ano de 2013, de acordo com análise de informação da Direcção Municipal da Saúde do Londuimbali. IV. Hidrografia e Recursos Naturais Cultiva-se milho, feijão, tubérculos e Hortícolas.

No que diz respeito à pecuária, criam-se grandes e pequenos ruminantes, porcos e aves. Relativamente aos rios, dentro do município do Londuimbali, nascem os rios Cussangai e Culova na comuna sede ao passo que o rio Cuvombua e o Congo na comuna do Ussoque. Todos estes rios são permanentes.

Na fronteira Este do município do Londuimbali com o Bailundo encontra-se o rio Keve. Na fronteira Norte do Municipio encontramos o Rio Cucheim. Esses rios não são usados para navegacão mas os Agricultores utilizam a água dos rios na época seca para a irrigacão.

Quanto ao tipo de pesca praticado no município, é de pequena escala nos rios existentes utilizando equipamento rudimentar. O peixe mais capturado é o Cacusso e o Bagre, destinados ao consumo das famílias dos respectivos pescadores e, o excedente, é comercializado nos mercados. Até neste momento não foi encontrado nenhum recurso natural do subsolo no território do Londuimbali.

V. Vegetação e fauna A maior parte do território de Londuimbali é montanhosa e ocupado por savanas intensas e algumas ilhotas de florestas onde habitam: cabras silvestres, coelhos, antílopes, javalis, ratos e répteis tais como jibóia, cobra e outros. As aves encontradas são: águias, corujas, perdizes,

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rolas, etc. A caça é proíbida e está em curso o levantamento da fauna. Os tipos de árvores predominantes nas florestas existentes são: Eucaliptos, cedro e pinheiros, mas, infelizmente, os perímetros florestais estão a ser devastados pelos fabricantes de carvão da cozinha e não só.

VI. Riscos ambientais Sendo uma zona montanhosa, ocorrem muitas trovoadas provocando mortes humanas e dos animais. Não existem no Município incineradoras ou indústrias de transformacão de lixo. A defecacão ao ar livre e a existência dos cemitérios tradicionais nas proximidades dos lençóis freáticos tendo como consequências a contaminacão das fontes de água. O abate indiscriminado de árvores agravado pela exploracão de carvão vegetal (da cozinha) propiciando a desertificacão do Município. A exploracão de inertes (areia e pedras), têm provocado o surgimento de ravinas. VII. Agropecuária e pescas Dominio da agricultura A estratégia mais efectiva para a redução da fome e a pobreza é promover o conhecimento técnico no intuito de assegurar que o sector agrário cresça rapidamente, porque é o sector que pode albergar o maior número de trabalhadores. Assim um grande crescimento da agricultura aumenta o rendimento dos agricultores, permitindo em troca adquirir bens e serviços para o bem estar das populaçôes. Enquadramento das famílias COMUNA N. Aprox. Aldeias N. de Familias N.de Agricultores S De Camponesas Habitante Existente Assistida Existent Assistida Existent Assistid s s s e s e a 5 100.871 303 251 20.174 17.756 449 317 Fonte: R.M.Agricultura. Os produtores agricolas estão organizados em 115 associacões e 10 cooperativas agricolas. Existem 27 fazendas das quais 25 estão em funcionamento.

Areas cultivaveis e nao cultiváveis Superficie Km2 Área Total (ha) Percentagem da Área não Área cultivável área não Cultivável (há) (há) cultivável 2.698 269.800 15% 40.793 229.007 Fonte: R.M.Agricultura. As principais culturas praticadas são: Milho, Massambala, Feijão, Amendoim, Soja, Batata Rena, Batata Doce, Mandioca, Hortícolas Diversas e outras culturas.

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Produções por Cultura Ano Agrícola 2012/2013 Cultura Producão (toneladas) Milho 2.120 ton Massambala 116 ton Feijão 1.398 ton Amendoim 184 ton Soja 321 ton Batata Rena 6.048 ton Hortícolas Diversas 4.615 ton Mandioca 575 ton Outras Culturas 2.268 ton TOTAL 44.645 ton Fonte: R.M.Agricultura. Dominio da Pecuária No que diz respeito à pecuária, cria-se grandes e pequenos ruminantes, porcos e aves. Neste dominio, tem- se feito assistência aos animais de espécie bovina, caprina, ovina e Avícola sobretudo no aspecto ligado à prevencão de doenças com administração de vacinas.

População animal por espécies Bovinos Caprinos Suinos Ovinos 3.764 4.446 2.892 1.217 Fonte: R.M.Agricultura.

Dominio das Pescas Pratica-se a pesca artesanal em todos os rios existentes no Município utilizando equipamento rudimentar. O peixe mais capturado é o cacusso e o bagre destinados ao consumo das famílias dos respectivos pescadores e, o excedente, é comercializados nos mercados locais. Fez-se o acompanhamento da actividade piscícola de nove grupos solidários de pesca que exploram 17 embarcações além de utilizarem redes e anzóis.

Dominio da Silvicultura No quadro do povoamento florestal, foram plantadas nos três (3) ultimos anos agricolas 8.000 mudas de eucalipto nas comunas sede, Alto Hama e Ussoque.

Empregos Gerados Empregos Directos 18.073 Empregos Indirectos (pessoal 54.219

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eventual) TOTAL 72.292 Fonte: R.M.Agricultura.

b. Dados demográficos

Constituição etno-linguística A sua população é maioritariamente composta pelo grupo etnolinguístico umbundu integrando também outros pequenos grupos descendentes de portugueses. Tal como em todo País, existem autoridades tradicionais (Sobas e Seculos) que servem de ligação entre as comunidades e o Poder do Estado. A estrutura familiar e social encontra-se afectada por consequências de fenómenos decorrentes dos efeitos da guerra e dos que se seguiram ao processo de paz, tendo ambos contribuído para fenómenos de migração interna. Com a estabilizacào do País , nota-se uma certa reorganizacão das comunidades, não se verificando neste Município populacões propriamente isoladas ou vivendo em áreas de muito difícil acesso.

Cemitérios oficiais e clandestinos Todas as comunas do Município de Londuimbali possuem um cemitério oficial. Não é possível estimar o número de cemitérios tradicionais porque é comum encontrar numa povoação vários cemitérios pertencentes às famílias distintas. Neste contexto, pode-se depreender que não há dados fidedignos sobre o número de óbitos por ano, grupos etários, sexo e por causa.

Tabela 3: Estimativa da População do municipio por Comuna e Grupo Alvo Nº DE Nº DE Nº DE Nº DE Nº DE CRIANÇAS MULHERES População CRIANÇAS CRIANÇAS MULHERES Comunas ENTRE 6- ENTRE OS Total < 1ANO < DE 5 GRÁVIDAS 59 MESES 15-45 ANOS 4,3% ANOS 20% 5% 17,9% 21% Sede 36.365 1.564 6.512 7.273 7.637 1.818 Alto 26.664 1.147 4.772 5.332 5.599 1.333 Hama Galanga 21.867 940 3.914 4.373 4.592 1.093 Ussoque 8.381 360 1.500 1.676 1.760 419 Cumbila 7.594 327 1.359 1.518 1.595 380 Total 100.871 4.338 15.459 20.172 21.183 5.044 Fonte: Estimativa da Administração Municipal do Londuimbali, 2013

2. Caracterização Institucional A estrutura orgânica do município, para efeitos de Administracão Municipal Local do Estado, compreende os seguintes órgãos e serviços: Órgão Executivo: Administracão Municipal Órgão de Apoio Consultivo: conselho municipal de Auscultacão e Concertacão Social. Serviços de Apoio Técnico:

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Secretaria da Administracão Municipal; Reparticão de Estudos e Planeamento; Reparticão Jurídica e do Contencioso Administrativo; Serviços de Apoio Instrumental: Gabinete do Administrador Municipal; Gabinete do Administrador Municipal Adjunto; Serviços desconcentrados da Administracão Municipal Reparticões Municipais Fonte: Decreto-Lei 17/10 de Julho. A RMS funciona, com os gabinetes de apoio aos programas, num edifício fisicamente antigo desprovido de comunicacão, água canalizada e balneários adequados. Portanto, não reúne condições para aludida Direccão. O orçamento progamado pelo OGE como principal fonte de financiamento (Orçamento Geral do Estado) para o Município do Londuimbali em 2013 foi de 191.520.000,00 AKZ (Cento e Noventa e Um Milhões, Quinhentos e Vinte Mil Kwanzas) Esta verba, alocada mensalmente pelo MINFIN através da Administração Municipal, vem com um tecto pré-estabelecido pelo nível Central do Governo, pelos quais são assignados por igual a todos os municípios, sem ter em conta qualquer especificidade de cada município. Por outro lado, pelo facto do processo de planificação ser novo, não contava com as ferramentas adequadas nem com pessoal capacitado para implementá-las. Tendo tido como resultados, o facto de alguns municípios terem taxas de execucão financeiras muito aquém das reais necessidades. a. Composição da Equipa da Direcção Municipal da Saúde A Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali está composta por 25 trabalhadores segundo a tabela a seguir Tabela 4: Composição da equipa da Direcção Municipal de Saúde Funções Município Nível académico Masculino Feminino Total Chefe da RMS 2 ano do ISE 1 1 Chefe da SSP 4 ano do ISE 1 1 Chefe da S. Adm 12 Classe IMS 1 1 Inspector 11 Classe IMS 1 1 Hospital Munic. Lic Psicologia 1 1 Hosp Alto Hamas Lic. medicina 1 1 Centro Materno Infantil 12 classe IMS 1 1 CS Galanga Téc básico Enf 1 1 CS Cumbila Téc Sup Lab 1 1 CS Ussoque Téc Méd Enf 1 1 PS Kuqueta 12 classe IMS 1 1 PS Luvili Lic Matemática 1 1 PS de Vila Franca Téc Básico de enf. 1 1 PS Chaliwewa 12 Classe IMS 1 1 PS Correia Umbi Téc Básico de enf. 1 1 PS Bonga Téc Básico de enf. 1 1 PS Somanjamba Téc Básico de enf. 1 1 PS Cayengue 11 Classe IMS 1 PS Caluicolombua 12 Classe IMS 1 1 Fonte: RMS do Londuimbali, 2013

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b. Autoridades Tradicionais O sector de saúde reúne-se com as autoridades tradicionais quinzenalmente para informações das principais doenças que ocorrem nas comunidades, participam nos debates de promoção e prevenção de algumas doenças e saneamento básico do meio assim como na divulgação, movilização das jornadas de campanhas de vacinação.

O Quadro abaixo mostra que o Município possui 362 Autoridades tradicionais dos quais 8 sobas grandes, 40 sobas,266 seculos, 8 ajudantes de sobas grandes e 40 ajudantes de soba. É composta por 42 ombalas e 304 aldeias.

Quadro ilustrativo das Autoridades tradicionais no Município de Londuimbali Sobas Ajudantes de Ajudantes de Comunas Sobas Seculos Total grandes Sobas grandes Sobas Sede 2 10 74 2 10 98 Alto Hama 2 8 54 2 8 74 Galanga 2 9 49 2 9 71 Ussoque 1 7 58 1 7 74 Cumbila 1 6 31 1 6 45 Total 8 40 266 8 40 362 Fonte: Administracão Municipal de Londuimbali, 2013

c. Sociedade Civil Existem uma série de associações, cooperativas agrícolas e Instituições religiosas representativas dos vários sectores da sociedade civil no Município de Londuimbali. A seguir, listamos os nomes de cada entidade representativa da Sociedade Civil. Associações de camponeses: Estão organizados em cooperativas agrícolas para o fomento e desenvolvimento da agricultura em todas as comunas. Instituições religiososas: ajudan a fortalecer a fé e a pacificar os espiritos em todas as comunas. No Município observa-se a presença de 17 Instituições religiosas, todas elas reconhecidas, sendo que o maior número de fiéis é constituido por (Católicos, IECA, Adventista do 7 dia; Igreja Baptista; Igreja do Bom Deus, Fé Apostólica, IEIA, Deus Mundial, Profética Vencedora no Mundo, Assembleia de Deus Pentecostal, Tocoísta, Igreja Cheia da Palavra de Deus, Igreja Apostólo Nova Estrela, Igreja Missão Apostólica dos Crentes de Angola, Tocoísta Reformada, Associacão das Testemunhas de Jeová, Igreja dos Santos da Cura Divina ).

Instituições juvenis: Existem 5 instituições juvenis nomeadamente :JMPLA, JURA, JPRS, Escuteiros, Associacões dos Jovens Empresários que apostam na formação académica e professional dos jovens para garantir melhor desenvolvimento das 5 comunas do município. Instituições da mulher: Promaica por exemplo capacita as mulheres de todas as comunas em termos de formacão espiritual e de cidadania.

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d. Sector privado O Quadro abaixo mostra-nos que o sector privado tem uma grande relevância no Município em especial na Comuna Sede, encontrando-se aí , pequenas lojas, formais e informais e praça comercial.

As empresas de prestação de serviços e de construção civil são as que têm absorvido em maior número a mão-de-obra local, porém bastante limitada no que concerne à inserção de mulheres tendo como consequência a presença massiva delas nas actividades de campo. Embora existam cerca de 11 estabelecimentos comerciais, o sector privado não tem praticamente expressão enquanto grupo da sociedade civil, devido em grande medida, à descapitalização e a falta de créditos para potenciar o sector. Quadro ilustrativo do sector privado no município de Londuimbali Comunas U.S. Privadas Farmácias Emp. Constr. Civil Sec. Seguradoras Bancário Sede 1 7 0 0 0 Alto Hama 1 5 0 2 0 Galanga 2 4 0 0 0 Ussoque 0 1 0 0 0 Cumbila 0 2 0 0 0 Total 4 19 0 2 0 Fonte: Administracão Municipal de Londuimbali,2013

e. Parcerias O Município de Londuimbali na área da saúde trabalha com 7 parceiros internacionais. O apoio deles é muito importante pelo facto de estarem envolvidos com os problemas relevantes do município. Parceiros do Municipio Parceiros do Tipo de Actividade Localização/Comuna Município ForçaSaúde Implantaçã de novos serviços e melhoria da oferta Todas as comunas do e qualidade dos serviços de VIH/SIDA, Malária e município Planeamento Familiar. Planificação e Orçamentação dos cuidados primários de Saúde, elaboração dos PMDS EU PASS Planificação estratégica. Todas as comunas do Sistema de informação Sanitária. município Municipalização. Planificação e gestão de recursos humanos. Formação permanente. Saúde materna e infantil OMS Vigilância epidemiológica e vacinação Todas as comunas do município UNICEF PAV; assesoria nas campanhas de vacinação Todas as comunas do município MENTOR Projecto da malária Todas comunas do Initiative município AMOSMID Projecto de formação e gestão do trabalho dos Todas as comunas do agentes comunitários de saúde. município

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Projecto SORRISO enquadrada na saúde escolar Cooperação  Luta anti-larval Todas as comunas do Cubana  Fortalecimento da Atenção Primária de município Saúde (APS) Fonte: RMS do Londuimbali,2013

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3. Determinantes Sociais da Saúde

a. Educação e Cultura O sector da Educação no Município de Londuimbali, compreende os níveis de ensino primário, secundário e apresenta graus de deficiência relevante em todos os níveis. A falta de professores, as longas distâncias a percorrer e infra-estruturas escolares não adequadas são os factores agravantes para esta situação.

O quadro abaixo apresenta um panorama preocupante. Nestes níveis de ensino, constata-se uma demanda mais do que o número de vagas existentes. A média de alunos por sala de aula e por nível de ensino é muito superior à média estabelecida pelo Ministério da Educação, ou seja, maior que 35 alunos por sala de aula. Existe duas escolas técnicas para a Educacão. No entanto não existe nenhum núcleo de ensino superior no Município.

Tabela 5: Educação do município Comuna Escola (1º nível, 2º nível, 3º nível, Número de universitária) alunos M F Total Sede 16 6991 5284 12275 Alto Hama 14 4811 4156 8967 Galanga 17 3723 2841 6564 Ussoque 7 2427 1627 4054 Cumbila 10 1945 1797 3742 Total 64 19897 15705 35602 Fonte: RM da Educação, Ciência e Tecnologia e Direcção Provincial da Educação, Ciência e Tecnologia em 2013.

Há um número significativo de crianças fora do sistema de ensino por todas as dificuldades já apresentadas, para além das condições de acesso à escola como a distância, condições climáticas e culturais (Força de trabalho familiar).

Quadro sobre os Indicadores da Educação por Comuna sem incluir o ensino superior Comuna Nº de professores Nº de alunos inscritos Nº de crianças fora do sistema de ensino em 2013 Comuna Sede 394 12.275 475 Altohama 291 8.967 261 Galanga 139 6.564 820 Ussoque 92 4.054 650 Cumbila 78 3.742 502 Total 994 35.602 2.708 Fonte: RM da Educação, Ciência e Tecnologia e Direcção Provincial da Educação, Ciência e Tecnologia em 2013.

O Quadro acima mostra que a relação entre o número de alunos e professores é crítica na Comuna de Cumbila onde é comum encontrar 52 alunos por cada professor,no entanto na Comuna sede temos

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que encontrado mais de 31 alunos por professor. Esta disparidade vai influir no aprendizagem dos alunos o qual inclui a aprendizagem em saúde.

Além do ensino geral, foram instituídos 2 projectos com o intuito de reduzir o índice de analfabetismo e acelerar a aprendizagem. Estes projectos são designados por”Método SIM, eu posso” e Aceleração Escolar, respectivamente. Existem actualmente 4.741 alfabetizandos a beneficiar do método de acordo com os dados da secção de alfabetização e ensino de adultos do município de Londuimbali descriminados na tabela embaixo.

Programa de Alfabetização Programa Método SIM, eu posso Masculino Feminino Total População analfabeta 8.235 11.247 19.482 Alunos inscritos no programa de alfabetização 1.472 3.269 4.741 Fonte: RM da Educação, Ciência e Tecnologia e Direcção Provincial da Educação, Ciência e Tecnologia em 2013.

Cultura No município do Londuimbali, assím como quase em todo o país, é comum a prática de rituais tradicionais de passagem para celebrar os vários estágios e/ou ciclos de vida dos membros da comunidade. As cerimónias para celebrar ou rituais mais comuns são:

. Elilekiso=Apresentação da criança à comunidade . Etuno=Celebração da transição da fase de criança à adolescência . Evamba=Celebração da passagem da fase de adolescência à adulta . Uvala= é o termo em Umbundu equivalente a Casamento. Nesta cerimónia é frequente constatar o casamento de adolescentes. . Uvasi=Uma multa paga em género alimentício pelo homem adúltero ao cônjuge corneado pela mulher adúltera.

Alguns destes hábitos têm uma influência positiva na saúde da população. No caso do Elilekiso por exemplo, o facto de o recém-nascido não poder sair de casa, torna-o mais próximo da mãe, assegurando o vínculo mãe/filho, o que é salutar para questões como o aleitamento materno, controle da vacinação, peso e outros cuidados primários de saúde. Por outro lado, alguns destes hábitos podem ter influência negativa, como por exemplo o “etuno”. Apesar de ser um ritual importante no papel da mulher para a comunidade, ou seja: ela deixa de ser tratada como criança (sem voz activa) para ser tratada como adulto (com voz activa) em algumas situações este rito de passagem para a fase adulta, vem acompanhado do início precoce da vida sexual e do casamento tradicional “Uvala” ainda na adolescência. Esta situação gera aumento da incidência das infecções de transmissão sexual e/ou gestação na adolescência. Outro caso, com impacto negativo na saúde é a aplicação apenas de uma multa pela prática do adultério (uvasi) do homem adúltero, o que estimula a promiscuidade e por conseguinte influencia o aumento das doenças de transmissão sexual na comunidade.

b. Habitação Observa-se no município um grande número de residências com construção provisória seguindo-se aquelas de construção precária. Entende-se por construção provisória, aquela habitação construída com recurso às chapas de zinco, adobe e pau-a-pique e que possui um tempo de vida relativamente curto.

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Nas comunas Sede as habitações seguem o padrão convencional com casas de adobe construídas na sua maioria de forma rudimentar e em zonas de risco ambiental.

Tabela 6: Tipos de Construção das casas no Município Comuna Tipos de construção Sede Casas de construcão precária 5% Casas de construcão provisória 85% Casas de construcão definitiva 10% Alto Hama Casas de construcão precária 7% Casas de construcão provisória 80% Casas de construcão definitiva 13% Galanga Casas de construcão precária 4% Casas de construcão provisória 95% Casas de construcão definitiva 1% Ussoque Casas de construcão precária 45% Casas de construcão provisória 50% Casas de construcão definitiva 5% Cumbila Casas de construcão precária 50% Casas de construcão provisória 49% Casas de construcão definitiva 1% Total do Município Casas de construcão precária 22% Casas de construcão provisória 72% Casas de construcão definitiva 6 % Fonte: RM de Urbanismo e Habitacão do Londuimbali, 2013

c. Água A maior parte da população consome água não potável. O tipo de captação e abastecimento de água da sede do Município, é por gravidade. O que a tabela 9 apresenta -nos do porquê das Doenças Diarreicas Agudas estão sendo a segunda causa de doença e morte, principalmente em crianças. Tabela 7: Situação de acesso à água no município de Londuimbali 2013 Percentagens de casas com acesso à água canalizada 2% Número de chafarizes funcionantes no município 8 Percentagem de casas em que o abastecimento de água é feito 60% a partir dos diversos rios existentes nas comunas (Município) Percentagem de casas em que o abastecimento de água é feito 20% a partir das cacimbas. Percentagem de casas em que o abastecimento de água é feito 18% a partir de furo com bomba manual Percentagem de casas com acesso à água tratada 0% Fonte: RM de Energia e Águas do Londuimbali, 2013

d. Saneamento O saneamento básico é deficiente, quer nas residências, como em locais públicos (mercados, escolas) derivado em grande parte, por inexistência do sistema de esgotos. Na época chuvosa

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é comum a existência de águas paradas, o que contribui para a degradação das condições de higiene, em geral, e o aumento dos casos de malária e outras doenças de transmissão hídricas. Durante a época seca e nas zonas urbanas e peri-urbanas é frequente continuar a constatar a existência de águas paradas resultantes de uso doméstico.

No que respeita à questão do lixo propriamente dito, a Administração Municipal garante a recolha do lixo mas não afecta qualquer tratamento e nem se quer toma cuidados relativamente à deposição do mesmo em aterros específicos. Tabela 7: Situação do saneamento básico no Município Londuimbali Número de casas com casa de banho 161 Número de casas com latrina 10.790 Número de aterros sanitários no Município 0 Número de casas que beneficiam da recolha 2.298 organizada de lixo Fonte: Seccão dos Serviços Comunitários da Administração Municipal de Londuimbali, 2013 Uma das coisas que mais chama atenção na tabela 10 é o facto de que a população não beneficia-se da recolha de lixo. Em geral, as condições de saneamento básico do Município são pessímas. A disposição dos resíduos Hospitalar depende do tipo de lixo: Lixo não contaminado; Recolhe-se apartir de bolças plasticas e balde de lixo, directamente ao contentor de lixo não contaminado e é levado ao incinerador. Lixo contaminado: Lixo de desejo biológico coloca-se em um balde identificdo e deposita-se a um contentor identificado como lixo contaminado, para o incinerador. Lixo de perfuro-cortantes deposita-se em caixas de bio-segurança com logotipo de lixo contaminado e leva-se directamente ao incinerador. e. Energia O Município possui uma rede eléctrica abastecida a partir de um gerador de 500 KVA de Londuimbali, que beneficia apenas a Sede Municipal. Nas outras comunas, o abastecimento de energia é assegurado por um gerador comunal nos períodos nocturnos e por fontes alternativas (candeiros a petróleo, velas domésticas, geradores e raras vezes pelos painéis solares). Porém, não é suficiente para suprir as necessidades do município já que têm que recorrer a geradores alternativos. Nas Instituições públicas, a fonte de energia é geradores na comuna Sede, enquanto nas demais comunas é feita pelos geradores comunais. Já as unidades sanitárias e Escolas que ficam localizadas nas zonas recônditas das comunas não têm qualquer fonte de abastecimento de energia (geradores). Tabela 1: Situação de energia no município de Londuimbali Percentagem de casas que beneficiam de 4% energia eléctrica da rede Percentagem de casas que beneficiam de 6% energia alternativa (geradores) Percentagem de casas sem qualquer fonte de 90% abastecimento Fonte: RM de Energia e Águas de Londuimbali, 2013

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A tabela acima mostra que apenas 4% da população do município beneficia da energia eléctrica da rede e que 90% não tem nenhuma fonte de abastecimento de energia. O fornecimento de energia eléctrica apenas se verifica nas sedes comunais por gerador, ficando uma boa parte da população sem beneficiar dela.

f. Protecção Social Tabela 7: População vulnerável Grupo populacional vulnerável Quantidade Número de crianças órfãs 13 Número de crianças de e na rua - Número de idosos 2.054 Número de pessoas portadoras de 39 deficiência Fonte: RM de assistência e reinserção social de Londuimbali 2013 Problemas que enfrentam os grupos vulneráveis identificados, particularmente no domínio da saúde: *Poca sensibilidade aos serviços de saúde ( longas destancias e falta de transporte) *Não acesso à agua potável. *Abitação condigna. No município do Londuimbali não existem instituições de apoio e integração para grupos vulneráveis como:  Idosos em situação de dependência física e económica;  Pessoas portadoras de algumas deficiência;  Crianças ou adolescentes necessitando de protecção especial;  Pessoas ou famílias em situação de pobreza;  Desempregados em risco de marginalização;  Antigos Combatentes (55), deficientes de guerra (39) ou familiares de Combatentes falecidos (16).

Tabela 7: Tabela Resumo da Situação de água, saneamento, energía e protecção social Água Município / Comuna Percentagem de casas com água canalizada 2% Número de chafarizes 8 Percentagem de casas em que o abastecimento de água é a partir do rio 60% Percentagem de casas em que o abastecimento de água é a partir de 20% cacimbas Percentagem de casas em que o abastecimento de água é a partir de furo 18%

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Água Município / Comuna com bomba manual Percentagem de casas com acesso a água tratada 0% Saneamento Número de casas com casa de banho ou latrina 161 Número de casas com latrina 10.790 Número de aterros sanitários no Município 0 Número de casas que beneficiam de recolha organizada de lixo 2.298 Energia Percentagem de casas que beneficiam de energia eléctrica 4% Percentagem de casas que beneficiam de energia alternativa 6% Protecção social Número de crianças órfãs 13 Número de crianças de e na rua - Número de idosos 2.054 Número de pessoas portadoras de deficiências 39

g. Acesso, transporte e comunicações A acessibilidade é uma questão problemática no Município, pois nao existem ruas asfaltadas dentro da vila, na comuna Sede e na ligação rodoviária entre esta comuna que passa pela entrada nacional. As vias que ligam a comuna Sede e as restantes comunas, bem como as vias no interior de cada uma dessas comunas não possuem asfalto, sendo demasiado acidentadas e esburacadas e em alguns casos regista-se a falta de pontes e pontecos como é o caso do acesso a comuna de Galanga e Cumbila.

Tabela 8: Situação de acesso, transporte e comunicação Comuna Distância Tipo de Meios de Tipos de Meios de com a unidade acesso transporte comunicação unidade sanitária sanitária Sede 0 Km Hospital Estrada 2 Tem rede Munic. esburacada Ambulâncias móvel de 4 Carros e 2 telefone e motorizadas N. tem Internet Alto-Hama 27 Km Hosp Alto Estrada . 2 Ambul. 2 Tem rede Hamas Asfaltada Carros de móvel de apoio telefone e Tem Internet

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Comuna Distância Tipo de Meios de Tipos de Meios de com a unidade acesso transporte comunicação unidade sanitária sanitária Sede 0 Km Centro Estrada 1 Ambulancia Tem cobertura Materno esburracada de rede móvel Infantil Galanga 34 Km CS Galanga Estrada 1 ambulância Não tem esburracada cobertura da rede Cumbila 34 Km CS Cumbila Estrada 1 ambulância Não tem esburracada cobertura de rede móvel. Ussoque 27 Km CS Ussoque Estrada 1 ambulância Tem cobertura Asfaltada da rede. Sede 10 Km PS Kuqueta Estrada Não tem nada Tem cobertura Asfaltada da rede Alto Hama 47 Km PS Luvili Estrada Não tem nada Nào tem Asfatada cobertura da rede Galanga 69 Km PS de Vila Estrada 1 motorizada Tem cobertura Franca Asfaltada da rede Alto Hama 24 Km PS Chaliwewa Estrada 1 motorizada Não tem esburracada cobertura da rede Alto Hama 44 Km PS Correia Estrada Não tem nada Não tem Umbi esburracada cobertura Alto Hama 35 km PS Bonga Estrada Não tem nada Não tem esburracada cobertura da rede Sede 23 km PS Estrada Não tem nada Não tem Somanjamba esburracada cobertura da rede Sede 20 Km PS Cayengue Estrada 1 motorizada Tem cobertura esburracada da rede Sede 37 km PS Estrada 1 motorizada Não tem Caluicolombua esburracada cobertura da rede Fonte: RMS, 2013

A tabela acima mostra que embora a população tenha acesso às unidades sanitárias, as comunas de Alto-Hama e Cumbila não tem cobertura de rede fixa, ou móvel e menos ainda de internet. Não existe serviço público de transportes. Existe um serviço alternativo de transporte regular e funcional, que é fornecido pelo sector privado, comummente designado por “candongueiros” ou “kupapatas”, que garante a circulação e ligação entre as sedes municipais e comunais. Durante a época chuvosa existe um maior condicionalismo e dificuladade em termos de transporte e circulação, por falta de pontes e pontecos, em grande parte das

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povoações. Esta situação condiciona a assistência da saúde à população que se encontra nas referidas zonas.

Percentagem da população com sinal de televisão 22% Observa-se que: *A estratégia móvel deve ser garantida pela equipa municipal. *A estratégia avançada deve ser garantida pela unidade sanitária da área mais próxima. Quadro sobre a Estratégia a ser usada pela U.S mais próxima, para prestação dos serviços de assistência primária de saúde ao grupo populacional isolado Comuna Tipo de Distância da Grupo populacional Estratégia Estratégia unidade comuna isolado sem excesso a móvel avançada Sanitária (US) cuidados e assistências Sede Hospital O Km População geral Sim Munic. Sede Hosp Alto 27 Km População geral Sim Hamas Sede Centro 0 Km População geral Sim Materno Infantil Sede CS Galanga 34 Km População geral Sim Sede CS Cumbila 34 Km População geral Sim Sede CS Ussoque 27 Km População geral Sim Sede PS Kuqueta 10 Km População geral Sim Sim Alto Hama PS Luvili 47 Km População geral Sim Galanga PS de Vila 69 Km População geral Sim Franca Alto Hama PS Chaliwewa 24 Km População geral Sim Alto Hama PS Correia 44 Km População geral Sim Umbi Alto Hama PS Bonga 35 Km População geral Sim Sede PS 20 Km População geral Sim Somanjamba Sede PS Cayengue 23 Km População geral Sim Sede PS 37 Km População geral Sim Caluicolombua Fonte: RMS do Londuimbali, 2013.

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h. Políticas Transversais Com vista a reduzir as assimetrias e combater a pobreza a curto, médio e longo prazo, o Município tem vindo a desenvolver vários programas, nomeadamente:

Programa Municipal Integrado de Desenvolvimento Rural e Combate a Pobreza (PMIDRCP): Este programa tem como objectivo levar os serviços sociais básicos às populações necessitadas através dos programas específicos tais como: Cuidados primários de saúde, fomento agrícola, merenda escolar e outros.

A nível do município teve início em 2011 e abrange todas as comunas do Município, prevendo a construção de matadouros, mercados, fomento de actividades agrícolas, apoio às associações e cooperativas dos camponeses, construção de armazéns comunitários, etc.

Programa de água para todos: Tem como objectivo garantir o acesso a água potável às comunidades e animais de todo o município através da construção de furos de água, instalação de (7) bombas manuais e (5) solares.

Cuidados Primários de Saúde. No foro dos cuidados primários forram construídos: (1) centro de saúde na comuna da Galanga, e (4) postos de saúde nas localidades de; Caluicolombua, Cayengue, Luvili, Correia Humbi, e reabilitado o centro de saúde do Ussoque, Centro Manterno, o posto de saude de Soma Jamba e Cuqueta.Tem como objectivo assegurar a prestação de serviços de assistência primária de qualidade às populações, promovendo a adopção de comportamentos e estilos de vida saudáveis.

Método SIM eu posso: É um método de alfabetização com objectivo de reduzir acentuadamente o índice de alfabetismo. Nesta senda construiu-se para o efeito (7) Escolas:

Programa de alfabetização Programa método sim, eu posso Masculino Feminino Total População analfabeta 8.235 11.247 19.482 Alunos inscritos no programa de 1.472 3.269 4.741 alfabetização Fonte: RM da Educação, Direcção provincial de educação ciência e tecnologia.

Merenda escolar: É um programa que visa evitar a fuga e insucesso escolar. Embora não abranja todas as escolas e beneficiam de merenda escolar as Escolas nº. nº1, 2,4, 5, 6, 12, e nº 60.

*Com as mulheres o Governo está a adoptar politicas de créditos monetários para o seu desenvolvimento. *Para os idosos está em vista a construção de um lar e assistência medica e medicamentosa. * Para com as crianças, assistência medica e medicamentosa, desparasitação e vacinação, nas escolas merenda escolar.

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4. Perfil Sanitário do Município Londuimbali, junto com Bailundo e Mungo, são os três municípios onde a malária ainda mantém níveis importantes de morbilidade e mortalidade. A DMS esta a fazer grandes esforços para mudar esta situação. Ate agora, já temos avançado, mas precisamos de continuar a fazer os esforços para mudar esta situação. A tabela 9 mostra-nos os principais indicadores da saúde materna perinatal no município de Londuimbali Tabela 9: Principais indicadores maternos pré-natais no município. Indicadores 2008 2009 2010 2011 2012 2013 População menos de 1 ano* 5.537 6.444 6.433 6.447 6.640 6.449 Nº total de U.S 8 12 13 14 15 15 Percentagem de crianças vacinadas 99,5% 86,7% 95% 99,6% 99,5% 99% com penta 1 (acesso à vacinação) Percentagem de crianças vacinadas com penta 3 (cobertura de vacinação) 93% 87,2% 90% 99,5% 99,5% 98%

Taxa de abandono penta 1 e penta 3 3% 0,5% 5% 0% 0% 1% (eficiência) Percentagem de crianças vacinadas com sarampo (Cumprimento ODM 99,7% 99,8% 99,9% 84% 99,7% 99% ligados a saúde) Percentagem de crianças com 99,8% 98,6% 77,8% 99% 85% 98% administração de vitamina A Nº de mosquiteiros distribuídos a 480 2.705 2.954 2.397 275 0 crianças menores de 1 ano População M I F 19.700 20.226 20.400 21.175 21.950 31.494 População de mulheres grávidas 4.689 4.814 4.855 5.040 5.224 7.499 Percentagem de mulheres que usam 1 0% 0.9% 1.9% 1.7% 1.4% 0.6% método anticoncepcional Percentagem de mulheres grávidas 78% 98% 77% 77% 93% 88% com TT2 Percentagem de mulheres com CPN3 Não é possível obter este dado porque não é recolhido no relatório mensal de saúde reprodutiva. Percentagem de mulheres grávidas que fizeram o tratamento intermitente 66% 66% 52% 38% 35% 24% da malária (TIP) Percentagem de mulheres grávidas 0 0 0 0 33% 32% que fizeram o teste de VIH Percentagem de mulheres grávidas VIH positivas inclusas no programa 0 0 0 0 100% 100% de prevenção da transmissão vertical Fonte: DMS Londuimbali. COMENTÁRIO: A taxa de abandono da Vacina Penta-valente esta a descer em período de tempo correspondente 2008/2013, isto é devido as três estratégias do PAV: vacinação postos fixos, equipes avançadas e moveis. Temos uma cobertura razoável de sarampo esta não foi extensivo a todo município. ***No 2012 reportaram-se 10 casos e no 2013 9 casos de grávidas que testaram VIH+ que foram inclusas no Programa de PTV.

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Outros indicadores - chave de saúde materna, 2009-2013 Indicador dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013 # de grávidas que assistiram a 1ª CPN 5.856 7.886 6.804 7.834 7.873 # de grávidas que receberam 2ª dose de 3.635 4.694 5.761 5.887 6.960 Tétano # de grávidas que receberam Vit. A 2.587 1.071 2.274 2.203 2.427 # de grávidas que receberam 2ª dose de 3.776 3.120 3.231 3.369 1.913 TIP # de grávidas que receberam AT de 0 0 0 1.695 2.537 VIH # de grávidas VIH+ que fazem 0 0 0 10 9 profilaxia # de partos institucionais 906 1062 1094 1.309 1.364 # nados vivos 864 1018 1061 1265 1336 7# de grávidas transferidas por 0 0 0 0 34 complicações # de parteiras treinadas 40 41 38 36 36 # de palestras realizadas nas US 776 782 790 1088 1111 # de palestras realizadas nas 175 558 879 848 815 comunidades # de grávidas que receberam 3.699 2.726 3.244 325 0 mosquiteiros Fonte: Secção de Saúde Pública e Controlo de Endemias da RMS, 201 Comentário: A tabela 22 (na secção de introdução 1.4 do perfil sanitário) mostra que apenas 15% das mulheres que fazem CPN nas US voltam nas mesmas para fazer o parto, apenas 25% destas grávidas fazem o aconselhamento e testagem para VIH e aproximadamente 20% delas fazem prevenção para malária com TIP.

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Tabela10: Informação epidemiológica de Doenças mais frequente SITUAÇÃO EM 2009 CASOS OBITOS Doenças <5 anos 5-14 anos 15+ Total >5 anos 5-14 15+ Total

Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0 Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Disenteria 179 258 560 997 0 0 0 0 Doença Diarreica Aguda 3.534 2.754 3.344 9.632 2 0 0 2 Doença Hemorrágica 0 0 0 0 0 0 0 0 Viral Doença Respiratória 5.084 4.642 8.107 17.833 18 1 1 20 Aguda Febre tifoide 62 407 1.121 1590 0 0 0 0

Febre amarela 0 0 0 0 0 0 0 0

ITS 0 126 1.180 1306 0 0 0 0 Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0 Malária 15.988 13.288 21.186 50.462 67 18 12 97 malnutrição aguda 102 24 9 135 1 0 0 1 Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0 Paralisia Flácida Aguda 4 0 0 0 0 0 0 0 Peste 0 0 0 0 0 0 0 0 Oncorcecos 0 0 0 0 0 0 0 0 Raiva 2 0 0 0 2 0 0 2 Sarampo 5 2 3 10 0 0 0 0 Shistossomíase 0 0 0 0 0 0 0 0

SIDA 0 1 18 19 0 0 0 0 Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0

Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0 Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0 Tripanossomíase 0 0 0 0 0 0 0 0 Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0 Tuberculose 0 6 92 98 0 0 0 0 Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0 Bócio endémico 0 0 0 0 0 0 0 0

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Tabela 10: Informação epidemiológica de Doenças mais frequentes SITUAÇÃO EM 2010 CASOS ÓBITOS Doenças <5 anos 5-14 anos 15+ Total >5 anos 5-14 15+ Total

Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0 Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Disenteria 145 151 293 589 0 0 0 0 Doença Diarreica Aguda 2258 1815 2070 6143 2 0 0 2 Doença Hemorrágica 0 0 0 0 0 0 0 0 Viral Doença Respiratória 2127 3315 5591 13553 8 1 1 10 Aguda

Febre tifoide 26 737 1113 1876 0 0 0 0 Febre amarela 0 0 0 0 0 0 0 0 ITS 0 109 811 920 0 0 0 0 Lepra 0 0 2 2 0 0 0 0 Malária 13.119 9.924 18.192 41.484 52 7 15 74 Má-nutrição aguda 24 0 0 25 4 0 0 4 Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0 Paralisia Flácida Aguda 1 0 0 1 0 0 0 0

Peste 0 0 0 0 0 0 0 0 Oncorcecose 0 0 0 0 0 0 0 0 Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0 Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0 Shistossomíase 0 3 5 8 0 0 0 0 SIDA 1 1 13 15 0 0 0 0 Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0 Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0 Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0 Tripanossomíase 0 0 0 0 0 0 0 0 Tuberculose 1 4 16 21 0 0 0 0 Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0 Bócio endémico 0 0 0 0 0 0 0 0

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Tabela 10: Informação epidemiológica de Doenças mais frequentes SITUAÇÃO EM 2011 CASOS ÓBITOS Doenças <5 anos 5-14 anos 15+ Total >5 anos 5-14 15+ Total

Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0 Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Disenteria 203 157 401 761 0 0 0 0 Doença Diarreica Aguda 2.729 1.262 3.079 7.070 1 0 0 1 Doença Hemorrágica 0 0 0 0 0 0 0 0 Viral Doença Respiratória 4.835 3.187 7.051 15.073 7 0 0 7 Aguda

Febre tifoide 510 998 5402 6910 0 0 0 0 Febre amarela 0 0 0 0 0 0 0 0 ITS 0 216 1429 1645 0 0 0 0 Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0 Malária 5453 4934 10114 20501 12 0 3 15 Má nutrição aguda 44 0 0 44 0 0 0 0 Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0 Paralisia Flácida Aguda 2 0 0 2 0 0 0 0

Peste 0 0 0 0 0 0 0 0 Oncorcecose 0 0 0 0 0 0 0 0

Raiva 0 1 0 1 0 0 0 0 Sarampo 6 5 7 18 0 0 0 0 Shistossomíase 0 7 0 7 0 0 0 0

SIDA 2 0 10 12 0 0 0 0 Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0

Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0 Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0 Tripanossomíase 0 0 0 0 0 0 0 0

Tuberculose 1 4 44 19 0 0 0 0 Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0 Bócio endémico 0 0 0 0 0 0 0 0

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Tabela 10: Informação epidemiológica de Doenças mais frequentes

SITUAÇÃO EM 2012 CASOS OBITOS Doenças <5 anos 5-14 anos 15+ Total >5 anos 5-14 15+ Total

Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0 Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Disenteria 316 204 293 813 0 0 0 0 Doença Diarreica Aguda 4.560 3.141 2.878 10.579 1 0 0 1

Doença Hemorrágica 0 0 0 0 0 0 0 0 Viral Doença Respiratória 11.494 8.806 13.563 33.863 9 0 1 10 Aguda Febre tifoide 1121 2079 6.083 9.283 0 0 0 0

Febre amarela 892 0 0 892 0 0 0 0

ITS 135 1.473 1.608 0 0 0 0

Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0 Malária 1.234 892 1.347 3.473 0 0 0 0 Má nutrição aguda 10 5 0 15 0 0 0 0 Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0 Paralisia Flácida Aguda 1 2 0 3 0 0 0 0

Peste 0 0 0 0 0 0 0 0 Oncorcecos 0 0 0 0 0 0 0 0 Raiva 0 2 1 3 0 2 1 3 Sarampo 1 0 1 2 0 0 0 0 Shistossomíase 0 1 0 1 0 0 0 0

SIDA 0 1 11 12 0 0 0 0 Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0 Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0

Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0

Tripanossomíase 0 0 0 0 0 0 0 0

Tuberculose 0 6 25 31 0 0 0 0 Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

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Bócio endémico 0 0 0 0 0 0 0 0

Tabela 10: Informação epidemiológica de Doenças mais frequentes SITUAÇÃO EM 2013 CASOS OBITOS Doenças <5 anos 5-14 anos 15+ Total >5 anos 5-14 15+ Total

Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0 Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Disenteria 133 59 44 236 1 0 0 1 Doença Diarreica Aguda 6.879 4.249 4.518 15.646 14 0 3 17

Doença Hemorrágica 0 0 0 0 0 0 0 0 Viral Doença Respiratória 13.904 8.374 15.214 37.492 34 0 8 42 Aguda Febre tifoide 537 1297 3.215 5.049 0 0 0 0

Febre amarela 0 0 0 0 0 0 0 0

ITS 6 56 633 695 0 0 0 0 Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0 Malária 1.385 1.001 1.188 3.574 0 0 0 0 Má nutrição aguda 56 2 0 58 2 0 0 2 Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0 Paralisia Flácida Aguda 1 0 0 1 0 0 0 0

Peste 0 0 0 0 0 0 0 0 Oncorcecos 0 0 0 0 0 0 0 0 Raiva 0 0 1 1 0 0 1 1 Sarampo 73 20 3 96 1 0 0 1 Shistossomíase 0 0 0 0 0 0 0 0

SIDA 0 2 5 7 0 0 0 0 Síndromas Ictéricos 0 0 1 1 0 0 1 1 Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0

Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0

Tripanossomíase 0 0 0 0 0 0 0 0

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Tuberculose 0 3 2 5 0 0 0 0 Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0 Bócio endémico 0 0 0 0 0 0 0 0

Fonte: Secção de Saúde Pública e Controlo de Endemias da RMS, 2013

COMENTARIO: A tendência é ascendente de 2009 á 2013 das DRA. E supõem-se que deve-se ao aumento ao número de Unidades sanitárias. . Tabela 11: Causas de Mortalidade Materna, 2009-2013

Directas Indirectas Causa Óbito Causa Óbito Hemorragias 0 Malária 0 Mortalidade Rotura uterina 0 Anemia 0 materna Eclâmpsia 0 Sépsis 0 Outras 0 Total 1

Fonte: DPS-Huambo Comentário

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a. Malária O Programa de Luta Contra a Malária funciona no Município e, é coordenado por um supervisor municipal. Em todas as US temos técnicos treinados nas diferentes componentes do programa, nomeadamente, prevenção que inclui a entrega do TIP às grávidas, entrega de MTILD para as grávidas e crianças menores de 5 anos, exames de TDR ou PP em todos os utentes suspeitos de malária, tratamento da malária simples em todas as pessoas com TDR ou PP positiva e tratamento ou referência dos casos de malária complicada. O município conta com uma brigada de Luta Anti larvar que conta com a presença dos colegas da cooperação cubana. Alem disso também realiza-se a pulverização intradomiciliar. Embora a maioria de nossos quadros são técnicos médios e básicos, o apoio dos diferentes parceiros permite manter uma actualização de conhecimentos o que permite garantir um atendimento de qualidade. Da mesma forma que nos outros municípios, o maior constrangimento é a insuficiência de pessoal nas US. Número de casos e óbitos por malária no município de Londuimbali 2009-2013 Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos sem confirmação e com 34.502 52.090 46.845 7.225 3.574 confirmação # de óbitos 97 74 15 0 0 Fonte: Consolidado mensal das fichas mensais de cada US para o Programa Nacional da Malária. Dados dos óbitos 2009-2011 vem dos consolidados dos Boletins de Vig. Epidemiológica.

Comentário: Como se observa na tabela anterior, houve uma diminuição de casos e óbitos por malária, a partir de 2011, com a Institucionalização da luta anti larval.

Indicadores de serviços do programa da malária 2009 - 2013 Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013 # de PP com microscop+ 1.386 2.056 962 1.648 1770 # de PP com TDR + 6.312 1.780 4.543 2.148 1804 # casos tratados com ACTs 32.573 47.951 23.751 4.221 0 # de mosquiteiros distribuídos 3.014 11.348 11.062 2.000 0 Fonte: Secção de Saúde Pública e Controlo de Endemias da RMS, 2013 *para as grávidas.

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Comportamento de Malaria em Londuimbali.2009-2013. Malaria, 2009, 50462

Malaria, 2010, 41484

Malaria, 2011, Malaria 20501 Linear (Malaria)

Malaria, 2012,Malaria, 2013, 3473 3574 y = -13179x + 63435 R² = 0.9354

Comentário: As tabelas 26 e 27 e o gráfico, apresentam a situação actual da malária no município de Londuimbali. Podemos observar que os casos diminuíram de 50.462 em 2009 para 3.574 em 2013. Da mesma forma os óbitos diminuíram de 97 para (0) nos mesmos períodos. Em todas as US temos TDR para a confirmação do diagnóstico e em algumas US temos também diagnóstico laboratorial. Os casos de malaria diminuíram assim como os óbitos por malaria devido as intervenções realizadas tais como: O cumprimento da nova politica nacional de controlo de malaria que não é toda febre é malaria é preciso a realização de diagnostico diferencial todos casos negativo do PP ou TDR. IEC na comunidade para puder procurar os serviços de saúde o mais sedo possível. Distribuição de mosquiteiros tratados, tratamento de criadouro pela equipa anti larval, e a pulverização intra- domiciliar.

b. Doenças Diarreicas Agudas A DMS não tem uma pessoa que supervisione este programa. As atividades de supervisão são assumidas pelos coordenadores de PAV, saúde escolar e promoção de saúde. As actividades desenvolvidas para a prevenção das DDA´s resumem-se em: • Realização de palestras • Outra das actividades que se realizam no município é a distribuição de hipoclorito de cálcio para desinfecção da água.

O facto de existir no município muitas dificuldades com o abastecimento de água com a qualidade desejada, o qual fica ainda mais complicado porque uma boa parte da população não possui a cultura de ferver a água nem de lavar as mãos antes de comer e depois de usar a latrina, tudo isso leva ao facto de que muitas crianças adoeçam.

A possibilidade de fazer esforços para mudar esta realidade e implementar actividades tendentes a minimizar e reduzir as oportunidades de surgimento das DDA´s, enfrenta constrangimentos por a insuficiência de material/equipamento adequado e a carência de técnicos competentes.

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A tabela 28 mostra-nos a evolução dos casos de diarreia no município de 2009 a 2013. A maioria dos casos ocorre em crianças. O número de casos e de óbitos está a aumentar. Temos que treinar ou fazer refrescamentos com os profissionais para o manejo desta doença. Casos e óbitos por DDA no Município de Londuimbali 2009 - 2013 Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos 9.632 6.143 7070 10,579 15.646 # de óbitos 2 2 1 1 17 Fonte: Secção de Saúde Pública e Controlo de Endemias da RMS, 2013

Comportamento de DDA em Londuimbali.2009-2013. DDA, 2013, 15646 y = 1646.4x + 4874.8 R² = 0.4872 DDA, 2009, DDA, 2012, 9632 10579DDA Linear (DDA) DDA, 2010, DDA, 2011, 6143 7070

Comentário: Tanto o número de casos como óbitos tem uma tendência de aumento ao longo desses 5 anos. Uma das causas é a determinante social de água, só 2% da população do município é beneficiada com água canalizada, enquanto toda população usa a água não tratada, saneamento básico deficiente, dejecções ao livre.

Disenteria Esta é outra doença associada com diarreias e por isso a importância de mencionar. A tabela 29 mostra-nos o número de casos e óbitos no período 2009 – 2013

Casos e óbitos por disenteria no município de Londuimbali 2009 - 2013 Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos 997 589 761 813 236 # de óbitos 0 0 0 0 1 Fonte: Secção de Saúde Pública e Controlo de Endemias da RMS, 2013

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Comportamento de Disenteria.Londuimbali.2009-2013.

Disenteria, 2009, 997

Disenteria, Disenteria, 2011, 761 2012, 813 Disenteria Disenteria, Linear (Disenteria) 2010, 589 y = -129.8x + 1068.6 R² = 0.5103 Disenteria, 2013, 236

Comentário: Houve aumento de casos de disenteria desde 2009 a 2012, com uma redução maior em 2013 devido as visitas de busca activa nas US e supervisões nos livros de registo de doentes e as formações aos técnicos.

c. Doenças Respiratórias Agudas No município de Londuimbali, a DRA está a substituir a malária e convertendo-se como a primeira causa de doença e morte no município de Londuimbali, a faixa etária mais comprometida é a das crianças menores de 5 anos. Da mesma forma que acontece em toda a província e no país, não temos um programa específico no município e, portanto, não temos um supervisor. O trabalho deste programa é assumido pelo PAV, a saúde escolar e a mobilização comunitária. Por tudo isto a qualidade do programa precisa de ser melhorada. Esta falta de clareza na responsabilidade do programa cria dificuldades para a organização de actividades de formação ou refrescamento para os técnicos.

Muitos dos casos registados pelos técnicos durante as consultas, são originados pelas más condições de habitabilidade/protecção corporal e baixa cobertura vacinal de penta 3 e pneumo 13.

Número de casos e óbitos por DRA no Município de Londuimbali, 2009-2013 Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos 17.833 13,533 15,073 33,863 37,492 # de óbitos 20 8 7 10 42 Fonte: Secção de Saúde Pública e Controlo de Endemias da RMS, 2013 Comentário: Tanto o número de casos como óbitos tem uma tendência de aumento ao longo desses 5 anos. Por conseguinte, verifica-se o aumento do número de casos de DRA, passando de 17,833 no ano 2009 para 37,492 no ano 2013. Os óbitos, da mesma forma, tem passado de 20 no ano 2009 para 42 no ano 2013.

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Comportamento de DRA em Londuimbali.2009-2013. DRA, 2013, y = 5962.8x + 5674.4 37492 R² = 0.7038DRA, 2012, 33863

DRA DRA, 2009, Linear (DRA) 17833 DRA, 2011, DRA, 2010, 15073 13553

Fonte: DMS Londuimbali, 2013.

Comentário: Como pode observar- se no gráfico anterior, nos últimos 5 anos tivemos mais casos registados das DRAs, a tendência é ascendente Isto pode-se dever a um aumento na oferta de serviços e na captação de casos, sobretudo a partir do ano 2010 que foi quando começou o programa de Revitalização dos serviços. E o factor determinante social de vivenda também influencia o aumento das DRA, assim como o mau índice de aglomeração. De qualquer das formas, continua a ser importante que a DMS reforce as mensagens de higiene, as acções multissectoriais como saneamento básico e asfaltagem de estradas.

d. Tuberculose O que muitos chamam de nova pandemia, a tuberculose, é uma das doenças que o MINSA quer controlar e actualmente está se envidar grandes esforços para atingir este objectivo. No entanto, ainda existem desafios importantes como um número reduzido de laboratórios de baciloscopia a nível da Província. No caso específico do município de Londuimbali só o hospital do Alto Hama faz diagnóstico laboratorial e tratamento da doença. A RMS conta com uma pessoa dedicada como supervisor desta doença. Constitui problema o facto de que muitas vezes os doentes abandonam o tratamento o que agrava a possibilidade de cura. Regista-se assim casos de complicações por resistência a medicação.

Sendo que, só o Hospital de Alto Hama é o único ponto de administração de tuberculostáticos, e que muitos doentes vivendo em zonas distantes, estes não regressam para o seguimento. É preciso manter alta a cobertura com BCG para a prevenção da doença e identificar precocemente os casos sintomáticos respiratórios para assim contribuir na detecção precoce de novos casos e deste modo interromper a cadeia de transmissão.

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Casos suspeitos, confirmados e óbitos por TB no município de Londuimbali Indicador 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos suspeitos 24 12 0 0 0 # de casos novos confirmados 75 24 40 31 5 # de óbitos 0 0 2 0 0 Fonte: Secção de Saúde Pública e Controlo de Endemias da RMS, 2013 Comentário: A tabela 31 mostra a necessidade de reforçar a busca activa de casos novos e também de reforçar as catividades de educação sanitária entre a população.

Dados do tratamento da TB Casos notificados de tuberculose durante o ano de 2013, 92 casos, todos encontram-se em tratamento. Casos novos 89, recaídos 3

e. Sarampo O Supervisor do PAV coordena essa doença. Casos de Sarampo, 2009-2013 Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 Casos de Sarampo 10 suspeitos/0 18 suspeitos/0 2 suspeitos/ 93 suspeitos/ 0 confirmados confirmados 0 confirmados 3 confirmados Fonte: Secção de Saúde Pública e Controlo de Endemias da RMS, 2013 Comentário: Apesar das intervenções no domínio da vacinação, deve existir ainda no município ilhas de crianças que ainda não vacinadas, o que justifica o aumento de casos de sarampo.

Crianças vacinadas contra Sarampo, 2009-2013 Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013 # de crianças vacinadas contra Sarampo 6431 6.362 5.395 6574 6.407 Fonte: Secção de Saúde Pública e Controlo de Endemias da RMS, 2013 Comentário: Apesar das intervenções no domínio da vacinação, deve existir ainda no município ilhas de crianças que ainda não vacinadas, o que justifica o aumento de casos de sarampo.

f. VIH/SIDA Os serviços do Programa de VIH/SIDA foram implantados apenas desde o 2009 com um supervisor indicado. Actualmente os hospitais do Alto Hama, Hospital Municipal e o Centro materno infantil oferecem serviços de aconselhamento e testagem voluntária a toda a população. Além disso, oferecem PTV mais tratamento nos três hospitais do município. As actividades de Prevenção do VIH/SIDA se faz através de palestras, em todas as unidades sanitárias. Número de casos e óbitos por VIH 2009 - 2013 Indicador 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos 27 17 12 30 39 # de óbitos 0 0 0 0 o Fonte: Secção de Saúde Pública e Controlo de Endemias da RMS, 2013 Cometário: Existe uma tendência de aumento de casos.

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Indicadores de Serviços VIH, 2012-2013 Indicadores dos Serviços 2012 2013 # de adultos aconselhados e testados 1.447 1.947 # de adultos VIH+ 20 30 # de grávidas aconselhadas e testadas 1.381 2.078 # de grávidas VIH + 10 9 Fonte: Dados do Programa do VIH/SIDA das 3 US que oferecem o serviço: H. Municipal, H. Alto Hama, CMI.

Comentário: A tabela 35 mostra que no caso dos adultos com o aumento do número de pessoas testadas, aumenta também o número de VIH+. Portanto, temos que acrescentar ainda mais o número de pessoas aconselhadas e testadas como a principal medida de prevenção.

g. Tripanossomiase Não tem havido caso de tripanossomíase na Província do Huambo.

h. Cólera Embora a Província do Huambo tenha sido afectada com casos de cólera, sobretudo no ano 2013, nos últimos 5 anos o município de Londuimbali não tem sofrido nenhum caso desta doença.

Não existe supervisor nomeado para esta doença.

i. Lepra ou Hanseníase Nos últimos 5 anos tem-se reportado 6 casos de Lepra. Os utentes são tratados no Hospital do Alto Hama. O medicamento não se encontra em estoque, mas o hospital procura os medicamentos na DPS.

Não existe supervisor nomeado para esta doença.

Casos e óbitos por Lepra no município de Londuimbali 2009 - 2013 Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos 3 2 0 1 0 # de óbitos 0 0 0 0 0 Fonte: Secção de Saúde Pública e Controlo de Endemias da RMS, 2013

Comentário: A tabela 36 mostra uma irregularidade no aparecimento dos casos novos e parece que não se registam os óbitos.

j. Doenças Negligenciadas Nos últimos 5 anos não se tem registado nenhum caso de Oncocercose ou Peste no município, mas registou-se um caso de Schistosomiase com confirmação laboratorial e com evidência da existência da mesma na comuna do Cumbila.

Não existe supervisor nomeado para esta doença.

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k. Doenças Crónicas não Transmissíveis Actualmente existe a capacidade instalada para diagnosticar e tratar os problemas de doenças crónicas. Contudo, a RMS com apoio das equipas de APS (Cooperação Cubana) estão a identificar, através de visitas domiciliares, um número alto de casos de hipertensão 2740. Não existe supervisor nomeado para esta doença.

l. Saúde Materno Infantil Este serviço está a cargo de uma Supervisora Municipal. Ela é a responsável pela gestão do programa. Infelizmente, a equipa de apoio dela são só as próprias técnicas que trabalham nas US. As actividades realizam-se consoante as normas do PNSR/PF e do programa provincial de SR/PF. As principais acções são de sensibilização às mulheres e homens para encorajar elas e eles a uma melhor adesão ao programa, à consulta pré -natal, ao aconselhamento e testagem para VIH, ao TIP como um direito das mulheres grávidas e, principalmente ao parto institucional. O pessoal faz os melhores esforços para oferecer um serviço de qualidade, embora não sempre se tem as melhores condições para o trabalho dos profissionais. Portanto, é necessário aumentar o número de profissionais e continuar a melhorar as condições materiais para um trabalho de qualidade.

Com apoio do Projecto ForçaSaúde, desde Maio do 2013, o município tem estado a implantar o serviços de PF de 2 a 14 unidades sanitárias. Além disso, o Centro Materno Infantil foi treinado na aplicação do DIU para revitalizar o serviço. O hospital de Alto Hama foi treinado no ano 2012 para inserir e retirar implantes e tem estado a trabalhar com este método. Consumo de métodos de PF 2009 - 2013 Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013 Consultas de PF pela 1 130 219 222 181 212 vez Preservativos - - 16 22 0 Pilulas casos novos 114 177 172 135 185 Injectável casos novos 16 42 34 24 27 DIU casos novos 0 0 0 0 0 Implante casos novos 0 0 0 28 45 Consultas de PF retorno 72 186 151 191 244 Fonte: Consolidado Anual 2013, DMS

Comentário: Alguns dos constrangimentos que enfrenta a RMS na promoção do Planeamento Familiar, são as crenças religiosas e os tabús que existem na comunidade, sobretudo com os métodos de longa duração como o DIU.

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5. Serviços de Saúde e Sistema de Gestão

a. Infraestruturas O município de Londuimbali tem populações muito isoladas e esta realidade coloca-nos na necessidade de criar novas US. Embora o município tenha dois hospitais, ainda precisamos de reforçar o Centro Materno Infantil com mais uma US com capacidade para oferecer atendimento de CPN, partos e PF.

Tabela12: Unidades sanitárias existentes no município

Operacionalidade Indicar a Distânci US de a (km) referênci Recursos humanos do Meios de transporte Sim Tipo de Localizaçã Proprietári a municípi Nã unidade o o distância o Sede Estado o Sanitária (Comuna em Km ou Bairro)

M TS F TM T A C M B B R M E E B m a o i

Hospital Sede Pública 2 1 0 22 26 O Km O Km 2 4 1 0 # Munic.

Hosp Alto Sede Púbica 3 2 0 36 48 27 Km 27 Km 2 2 0 0 # Hamas

Centro Sede Pública 0 1 0 7 16 0 Km 0 Km 1 0 0 0 # Materno Infantil

CS Galanga Sede Púbica 0 0 0 1 12 34 Km 34 Km 1 0 0 0 #

CS Cumbila Sede Pública 0 0 0 5 4 34 Km 34 Km 1 0 0 0 #

CS Ussoque Sede Púbica 0 0 0 7 7 27 Km 27 Km 1 0 1 0 #

PS Kuqueta Sede Pública 0 0 0 0 6 10 Km 10 Km 0 0 0 0 #

PS Luvili Alto Hama Púbica 0 0 0 1 4 47 Km 47 Km 0 0 0 0 #

PS de Vila Galanga Pública 0 0 0 0 6 69 Km 69 Km 0 0 0 0 # Franca

PS Alto Hama Pública 0 0 0 1 4 24 Km 24 Km 0 0 1 0 # Chaliwewa

PS Correia Alto Hama Púbica 0 0 0 1 3 44 Km 44 Km 0 0 0 0 # Umbi

PS Bonga Alto Hama Pública 0 0 0 1 3 35 Km 35 Km 0 0 0 0 #

PS Sede Púbica 0 0 0 0 4 20 Km 20 Km 0 0 1 0 # Somanjamba

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Operacionalidade Indicar a Distânci US de a (km) referênci Recursos humanos do Meios de transporte Sim Tipo de Localizaçã Proprietári a municípi Nã unidade o o distância o Sede Estado o Sanitária (Comuna em Km ou Bairro)

M TS F TM T A C M B B R M E E B m a o i

PS Cayengue Sede Pública 0 0 0 1 4 23 Km 23 Km 0 0 1 0 #

PS Sede Púbica 0 0 0 1 3 37 Km 37 Km 0 0 1 0 # Caluicolomb ua Fonte: Secção de Saúde Pública e Controlo de Endemias da RMS, 2013

Comentário: Existe um sistema incipiente de referencias e contra – referencias: os centros referem os seus doentes para os 2 Hospitais Municipais por meios de ambulâncias assim como do HM para HG do Huambo. Os posto de saúde fazem a referencia por meio de chamada de ambulâncias, do cento de saúde ou do HM.

b. Recursos Humanos O Município conta com 262 funcionários distribuídos em diversas categorias, tais como Médicos, Enfermeiros e trabalhadores Administrativos. Salientamos que na categoria dos Técnicos (médios e enfermeiros) temos Angolanos Estrangeiros.

Tabela13: Recursos Humanos por unidades sanitárias Unidade Médico Enfermeiro Farmacêutico Laboratório Radiologia Fisioterapia Sanitária Hospital CG C GO B M S B M S B M S B M S B M S Hospital Munic. 2 0 0 26 22 1 1 0 0 2 6 0 0 0 0 0 0 0

Hosp Alto Hamas 3 0 0 48 37 2 2 0 0 1 7 0 2 0 0 0 0 0 Centro Materno Infantil 0 0 0 16 7 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 CS Galanga 0 0 0 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 CS Cumbila 0 0 0 4 4 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 CS Ussoque 0 0 0 7 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PS Kuqueta 0 0 0 6 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PS Luvili 0 0 0 4 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PS de Vila Franca 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PS Chaliwewa 0 0 0 4 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PS Correia Umbi 0 0 0 4 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PS Bonga 0 0 0 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PS Somanjamba 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PS Cayengue 0 0 0 4 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PS Caluicolombua 0 0 0 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 CG: Clinico geral; C: Cirurgião; GO: Gineco-obstetra; E: Enfermagem; B: Básico; M: Médio; S: Superior Fonte: Secção dos RH da RMS, 2013

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Tabela 142: Número de médicos, enfermeiros e parteiras por 100.000 habitantes Número por 100,000 habitantes Comuna Comuna de Comuna de Comuna Comuna de Sede Alto Hama Galanga Ussoque Cumbila Nº de 36.365 26.664 21.867 8.381 7.594 habitantes Médicos 6 (3) 25 (3) 12 (0) (0) (0) Enfermeiros (202) 556 (124) 465 (12) 55 (16) 191 (11) 145 Parteiras 0 0 0 0 0 Convencionais Parteiras (48) 132 (60) 225 (19) 87 (9) 108 (12) 158 Tradicionais Fonte: Secção dos RH da RMS, 2013

Quadro sobre Inventário dos Recursos Humanos por categoria profissional

Segundo Decreto No. 254/10 Categoria Profissional da Carreira de Enfermagem Grupo de Pessoal Nível

Médico 11 Técnico Superior 5º Especialista em Enfermagem 0 Licenciado em Enfermagem de 1 classe 0 4º Licenciado em Enfermagem de 2 classe Licenciado em Enfermagem de 3 classe Bacharel em Enfermagem de 1 classe 0 3º Bacharel em Enfermagem de 2 classe Bacharel em Enfermagem de 3 classe Técnico de Enfermagem 2º Técnico de Enfermagem Especializado 0 Técnico de Enfermagem de 1 classe 92 1º Técnico de Enfermagem de 2 classe Técnico de Enfermagem de 3 classe Auxiliar Auxiliar de Enfermagem de 1 classe 163 Auxiliar de Enfermagem de 2 classe Auxiliar de Enfermagem de 3 classe Administrativos Várias categorias 46 Fonte: Secção dos RH da RMS, 2013

c. Gestão, distribuição e controlo de medicamentos e dispositivos médicos Os medicamentos e dispositivos médicos são obtidos a partir da Direcção Provincial de Saúde do Huambo e dos Programas Nacionais.

O Município tem adequado um salão como armazém dos medicamentos mas este não tem as condições de qualidade necessárias.

Quanto a cadeia de frio, existem dificuldades no que concerne à aquisição dos equipamentos e a sua manutenção.

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Tabela 15: Situação dos medicamentos no Município de Londuimbali Frequente Quantidade Periodicidade de Fonte de Tipo de Kit ruptura de Recebida abastecimento Abastecimento

stock

Nível Sim+ Não Outros

Provincial

Anual

Outros

Mensal

Semestral Trimestral Kit de Posto 0 X X X Kit de Centro 30 X X X Kit Complementar 12 X X X Kit Obstétrico 0 X X X Kit de PF 0 X X Kit de Parto limpo 0 X X Outros BCG 2.000 X X X Pólio 3.500 X X X Pentavalente 2.020 X X X Sarampo 1.560 X X X Febre Amarela 1.160 X X X Tétano 4.220 X X X Cápsulas Vitamina 7.001 X X X A 200.000 UI Mosquiteiros 0 X X X tratados Seringas 8.960 X X X autobloqueantes 0,5 ml Seringas BCG 0,05 2.000 X X X ml Seringas diluição 272 X X X 5ml+ agulhas 19 g Seringas diluição 2 100 X X X ml+ agulhas 19g Tesouras 0 X X X Algodão rolos 500 37 X X X mg Caixas seguras de 125 X X X destruição Cartões de saúde 537 X X X infantil Mosquiteiros 0 X X X tratados Fonte: Secção de imunizações, RMS, 2013

Comentário: O responsável pela gestão dos medicamentos e dispositivos médicos no município é o Antunes Pacheco e a periodicidade do abastecimento é mensal e a fonte de abastecimento é o depósito provincial. Existe algum problema com respeito ao armazenamento e fornecimento de medicamentos por não haver o armazém apropriado dos mesmos. Quanto a cadeia de frio debatemos com a escassez de equipamentos para conservação de vacinas capazes de cobrir todos os postos de

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fixos de vacinação do município As roturas de stock são devidas principalmente ao controlo inadequado do stock da Direcção provincial

A nível da DMS, temos uma mini arca e um congelador com temperaturas para as vacinas do sarampo, BCG e febre amarela, mas a capacidade destes não é suficiente para cobrir os 7 postos que fazem vacinação de rotina.

Além disso, é necessário obter mini arcas e arcas adequadas para as vacinas de Pneumo-13 e rotavírus que devem ser conservadas a uma temperatura diferente as das outras vacinas. O ideal seria se estes equipamentos trabalhassem com energia solar devido à falta de energia térmica.

Outra situação é que as mini arcas que estão actualmente nas comunas não têm termómetros.

Tabela 16: Cadeia de frio Nível Municipal Unidades Sanitárias Caixas No de mini- Caixas Situação No de Miniarcas No de Arcas Isotérmica arcas Isotérmicas s

EK EG EKG EK EG EKG

------

EK

-

RCW50 RCW50 RCW42 (especificar) Outras TCW1151 TCW1152 TFW800 SB302 MK804 TFW791 PF230 L) 5 a (1,5 Pequenas 20 Litros RCW50 RCW50 RCW42 (especificar) Outras TCW1151 TCW1152 Em 0 7 1 0 0 0 0 0 0 0 0 70 5 0 0 0 0 0 0 funciona mento Funcion 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 al sem utilizaçã o Não 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Funcion al Avariad 1 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 7 2 0 0 0 0 0 0 a Necessi 0 22 0 4 7 2 0 0 0 4 0 22 22 0 0 0 0 0 0 dade Fonte: DMS do Londuimbali, 2013

d. Medicina Tradicional Sabemos que no Município existe um número significativo de pessoas a exercerem a medicina tradicional sem nenhum registo ou autorização oficial mas infelizmente não contamos com dados estatísticos para quantifica-los.

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e. Sistema de informação Inicialmente, os dados são recolhidos, mensalmente pelos técnicos nos Hospitais e unidades sanitárias periféricas por um técnico de estatística para o seu envio à Repartição Municipal que por sua vez os envia para a Administração Municipal e para Direcção Provincial da Saúde.

Os dados são recolhidos, manualmente e lançados em modelos ou mapas para elaboração dos relatórios mensais cuja a periodicidade de tratamento, análise e consolidação é também mensal.

Devido à falta de informatização dos dados , temos tido problemas na harmonização, sobretudo de aqueles que são reportados em mais de uma ficha como são os dados de casos de óbitos recolhidos no Boletim Epidemiológico e nas fichas dos Programas.

Outro aspecto que afecta o fluxo de informação é a falta de transporte que dificulta as unidades sanitárias periféricas entregarem os dados atempadamente.

Deve-se promover mais seminários de manejo dos dados pelos estatísticos ao nível dos municípios.

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UNIDADES SANITÁRIAS

DIRECÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA SAÚDE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DO LONDUIMBALI

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6. Resumo dos principais problemas e conclusões

Na base dos problemas identificados e baseando-se nas prioridades definidas, a equipa do município do Londuimbali, decidiu implementar entre 2013 á 2017, os seguintes projectos com metas consensuadas:

Subprograma de doenças transmissíveis

Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a erradicação da Poliomielite. Projecto 2: Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Malária. Projecto 3: Projecto de prevenção e controlo das infeções sexualmente transmissíveis [IST] incluindo a infecção pelo VIH/SIDA. Projecto 4: Projecto de prevenção e controlo da Tuberculose. Projecto 5: Projecto de prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas. Projecto 6: Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Lepra.

Subprograma prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública

Projecto 7: Prevenção e resposta às epidemias.

Subprograma de doenças crónicas, não transmissíveis, traumatismos e violência

Projecto 8: Projecto de prevenção e tratamento das doenças de nutrição. Projecto 9: Projecto de reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motora.

Subprograma de atenção específica para grupos etários da população

Projecto 10: Projecto de prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-juvenil. Projecto 11: Projecto de Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de rastreio a adolescentes.

2. Programa de prestação de cuidados primários e assistência hospitalar

Projecto 12: Projecto de promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis Projecto 13: Projecto de Municipalização da atenção primária (cuidados primários) Projecto 14: Projecto de Medicina Tradicional

3. Programa de gestão e desenvolvimento de recursos humanos

Projecto 15: Projecto de Planeamento e gestão de recursos humanos em saúde Projecto 16: Projecto de Fixação dos recursos humanos em saúde. Projecto 17: Projecto de Formação permanente

4. Programa de gestão e ampliação da rede sanitária

Projecto 18: Projecto de Gestão e ampliação de infraestruturas sanitárias

5. Programa de gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico, e dos dispositivos médicos

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Projecto 19: Projecto de Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística

6. Programa de desenvolvimento do sistema de informação e gestão sanitária

Projecto 20: Projecto de Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e ao planeamento Projecto 21: Projecto 21: Projecto de Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais surtos e epidemias.

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7. Enquadramento do PMDS

O presente PMDS do Londuimbali, enquadra-se na prossecução das diretrizes constantes do Despacho Presidencial no. 84/11 de 27 de Outubro, através do qual uma Comissão Multissectorial coordenada por sua Excelência Senhor Ministro da Saúde, foi incumbida de elaborar o PNDS para o período 2012- 2025. O PMDS do Londuimbali está desenhado para o período 2013-2017 e tem como base o Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017, a Política Nacional de Saúde e a Estratégia de Desenvolvimento de Longo Prazo ”Angola 2025”, em alinhamento com os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Prioridades As prioridades do PMDS 2013-2017 do Londuimbali, baseadas no combate à pobreza e ao desenvolvimento sustentável, visam fundamentalmente o seguinte:  Aumentar a esperança de vida à nascença;  Melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano e alcance dos Objectivos do Milénio;  Consolidar o processo de reforma do Sistema Nacional de Saúde e do reforço institucional, particularmente aos níveis Central, Regional, Provincial e Municipal;  Reduzir a mortalidade materna, infantil e infanto-juvenil, bem como a morbilidade e mortalidade no quadro nosológico nacional;  Adequar os recursos humanos e adoptar novas tecnologias de saúde;  Assegurar um financiamento sustentável;  Gerir eficientemente os recursos do sistema de saúde;  Capacitar os indivíduos, famílias e comunidades para a promoção e protecção da saúde;  Desenvolver uma abordagem intersectorial integrada, coordenada e com equidade dos problemas de saúde e das determinantes sociais da saúde.

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2. Principais Programas e Projectos do PMDS 2013-2017 O PMDS 2013-2017 do Londuimbali está estruturado em 6 programas e 21 projectos para alinhar a estrutura do Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2013-2025. Os projectos que compõem o presente plano são os seguintes: 1. Programa de Prevenção e Luta Contra as Doenças Prioritárias O Programa de Prevenção e Luta Contra as Doenças Prioritárias compreende quatro subprogramas e respectivos onze projectos detalhados a seguir: Subprograma de doenças transmissíveis Projecto 22: Prevenção e controlo das doenças imuno-preveníveis com destaque para a erradicação da Poliomielite. Projecto 23: Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Malária. Projecto 24: Projecto de prevenção e controlo das infeções sexualmente transmissíveis [IST] incluindo a infecção pelo VIH/SIDA. Projecto 25: Projecto de prevenção e controlo da Tuberculose. Projecto 26: Projecto de prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas. Projecto 27: Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Lepra. Subprograma prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública Projecto 28: Prevenção e resposta às epidemias. Subprograma de doenças crónicas, não transmissíveis, traumatismos e violência Projecto 29: Projecto de prevenção e tratamento das doenças de nutrição. Projecto 30: Projecto de reabilitação para a pessoa com deficiência sensório- motora. Subprograma de atenção específica para grupos etários da população Projecto 31: Projecto de prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-juvenil. Projecto 32: Projecto de Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de rastreio a adolescentes. 2. Programa de prestação de cuidados primários e assistência hospitalar Projecto 33: Projecto de promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis Projecto 34: Projecto de Municipalização da atenção primária (cuidados primários) Projecto 35: Projecto de Medicina Tradicional 3. Programa de gestão e desenvolvimento de recursos humanos Projecto 36: Projecto de Planeamento e gestão de recursos humanos em saúde Projecto 37: Projecto de Fixação dos recursos humanos em saúde. Projecto 38: Projecto de Formação permanente 4. Programa de gestão e ampliação da rede sanitária Projecto 39: Projecto de Gestão e ampliação de infra-estruturas sanitárias 5. Programa de gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico, e dos dispositivos médicos

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Projecto 40: Projecto de Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística 6. Programa de desenvolvimento do sistema de informação e gestão sanitária Projecto 41: Projecto de Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e ao planeamento Projecto 42: Projecto de Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais surtos e epidemias

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Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a erradicação da Poliomielite Metas 1. Até finais de 2014, abranger todas US do Município com a vacina de Pneumococo 2. Até finais de 2014, introduzir as vacina de Rotavirus 3. Até finais de 2015, introduzir a de Papiloma Vírus; 4. Até finais de 2015, generalizar o sistema de incineração do lixo de vacinação; 5. Até finais de 2017 atingir cobertura superior o igual a 90% de Penta-3 em todas as unidades sanitárias. 6. Até finais de 2017 atingir o 95% de cobertura municipal de vacinação com todos os antígenos do calendário nacional de vacinação: 7. Até finais de 2015, estender os serviços de vacinação de rotina aos PS de Cayengue; Cuqueta; Caluicolombua; Correia Humbi; Bonga; Luvili; Somajamba e Centro Materno Infantil. Estratégias 1. Reforço da vacinação de rotina nos postos fixos dos serviços públicos, privados e entidades religiosas, bem como a extensão da vacinação às comunidades que distam a mais de 10km de distância das unidades sanitárias, através de visitas regulares de equipas avançadas e móveis, para garantir a cobertura nacional de 95%; 2. Extensão dos serviços de vacinação a todas as unidades sanitárias; 3. Introdução da vacina contra o Rotavirus no calendário de vacinação, permitindo acelerar a redução da mortalidade por diarreias, principal causa de morte em crianças menores de 5 anos; 4. Inclusão da nova vacina contra o Papiloma Vírus no calendário de vacinação para a prevenção do cancro do colo do útero; 5. Asseguramento das campanhas massivas de vacinação de forma a contribuir para o controlo, eliminação ou erradicação de doenças alvo do Programa de Imunização tais como Poliomielite, Sarampo, Tétano e Meningite epidémica; 6. Reforço da vigilância activa de todas as doenças imunopreveníveis com destaque para a paralisia flácida aguda. Actividades 1. Actividades de vacinação de rotina e vacinação suplementar; 2. Planificar e facilitar a formação anual de Gestores Médios de Imunização; 3. Planificar e facilitar a capacitação +de técnicos em logística, cadeia de frio e gestão de vacinas; 4. Capacitar os profissionais das unidades sanitárias no módulo básico de imunizações; 5. Planificar e facilitar a capacitação de técnicos em vigilância das doenças imunopreveníveis; 6. Reproduzir os instrumentos para registo, monitoria e relato das intervenções de vacinação; 7. Reforçar a supervisão formativa; 8. Monitorar os indicadores de desempenho; 9. Organizar encontros municipais de avaliação e de orientações técnicas;

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10. Contribuir na compra de vacinas e material de vacinação, de equipamentos de cadeia de frio tendo em conta a introdução de novas vacinas e a extensão das actividades de vacinação em todas as unidades sanitárias; 11. Reforçar a manutenção de equipamentos para cadeia de frio e abastecimento regular de energia ou fontes alternativas, nomeadamente combustível e gás 12. Realizar auditorias internas da qualidade dos dados; 13. Avaliar trimestralmente o Programa de Imunização; 14. Fazer a vigilância epidemiológica de doenças preveníveis pela vacinação. Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública ou metodológicos (em resposta a Encontros Nacionais).  Encontros municipais trimestrais de avaliação do programa de imunizações com inclusão de parceiros (OMS; LIDERES COMUNITÁRIOS; RELIGIOSOS).  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial.

Comunicação  Relatórios mensais do PAV.  Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais.

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa Organismo de execução  Administração Municipal do Londuimbali  Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali

Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde  Direcção Provincial de Saúde do Huambo  Direcção Nacional de Saúde Pública (Secção de Imunização)

Parceiros internacionais  OMS, Lideres Comunitários  Projecto APS Cronograma Diagrama de Gantt: gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projecto. Os intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. Esta forma de representação gráfica, das actividades de um projecto, permite avaliar o tempo que demora para se desenrolarem cada uma de suas tarefas e sua inter- relação. Nota: Pedir o quadro em Excel ao facilitador.

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Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxa de cobertura municipal de vacinação de rotina; 2. Percentagem de unidades sanitárias com cobertura Penta-3 (>=90%); 3. Número de unidades sanitárias com cadeia de frio; 4. Número de comunas com incineradores; 5. Taxa de detecção de PFA não pólio do município em menores de 15 anos(>=2/100.000); 6. Percentagem de amostras oportunas do município; 7. Taxa de detecção de casos suspeitos de sarampo do município (>=2/1000); 8. Taxa de detecção de casos de Tétano neonatal do município (<1/1000 nascidos vivos). Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública ou metodológicos (em resposta a Encontros Nacionais). 2. Encontros de sensibilização com a comunidade; 3. Encontros da equipa técnica provincial de PAV/VE 4. Monitorização independente; 5. Supervisão por níveis; 6. Actas dos encontros realizados; 7. Relatórios de supervisão. Orçamento Recursos necessários O orçamento resulta do custo de bens e serviços necessários para a implementação das actividades que compõem o projecto. Tendo em conta as actividades definidas na secção acima, identificar para cada uma delas os recursos necessários para a sua implementação. Nota: pedir planilha ao facilitador. Custos e fontes de financiamento Reconhece-se que é um grande desafio encontrar os custos actualizados de bens e serviços. Todavia deve-se usar como referencia o plano financeiro do ano findo. Nota: esta actividade deve ser feita numa fase posterior com o apoio do Governo Provincial.

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Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária Metas 1. Até finais de 2015, tratar 50% dos casos de malaria simples diagnosticados, com Anti maláricos Combinados (ACTs) nas 24 horas seguintes ao início dos sintomas; 2. Até finais de 2015, confirmar 80% dos casos suspeitos de malária com o teste rápido ou laboratorialmente; 3. Até finais de 2017, constituir em todas as comunas equipas de luta antivectorial para a pulverização residual intra-domiciliar e a luta anti-larvar; 4. Até finais de 2016 cobrir 60% das casas com pulverização intra-domiciliar nas 2 comunas de alto risco (Sede e Alto Hama); 5. Até finais de 2015 garantir uma cobertura de 50% com mosquiteiros tratados com inseticida, em mulheres grávidas e crianças menores de cinco anos; 6. Até finais de 2014 garantir uma cobertura de 60% com TIP (Sulfadoxina e Pirimetamina) nas mulheres grávidas; Estratégias 1. Promoção da utilização, pela população em geral e pelas mulheres grávidas e crianças menores de 5 anos, em particular, de mosquiteiros impregnados com insecticida; 2. Promoção do Tratamento Intermitente e Preventivo da Malária (TIP) com Sulfadoxina Pirimetamina para as mulheres grávidas elegíveis, na consulta Pré-Natal; 3. Diagnóstico precoce com testes rápidos e de laboratório a todos os casos suspeitos de malária; 4. Tratamento com Anti-maláricos Combinados (ACTs) de todos os casos simples de malária e tratamento adequado dos casos complicados; 5. Gratuidade aos meios de diagnóstico, aos mosquiteiros e ACTs nos serviços públicos de saúde. 6. Luta anti-vectorial com o controlo integrado do vector e do parasita, através da distribuição de mosquiteiros tratados com insecticida, da pulverização residual intra- domiciliar e da luta anti larvar; 7. Acções de vigilância epidemiológica, monitoria e avaliação para a detecção e controlo de epidemias de malária nas áreas de risco epidémico; 8. Mobilização da comunidade e sua sensibilização no sentido da mudança de comportamento em relação à prevenção da malária; 9. Abordagem multissectorial nas intervenções para o controlo da malária. Actividades 1. Distribuir mosquiteiros tratados a todas as crianças menores de 5 anos e mulheres grávidas; 2. Administrar, sob observação directa, Sulfadoxina e Pirimetamina (SP) a todas as mulheres grávidas que frequentam as consultas de pré-natal; 3. Capacitar/formar em cascata e continuamente os técnicos das unidades sanitárias sobre as normas de diagnóstico e tratamento da malária em vigor, com destaque para os grupos mais vulneráveis, as mulheres grávidas e as crianças; 4. Realizar actividades de promoção e mobilização social das comunidades, para que estas reconheçam os sinais e sintomas da malária e procurem os serviços para o tratamento adequado e atempado;

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5. Aumentar as equipas locais de luta anti-vectorial; 6. Actualizar permanentemente informação entomológica, epidemiológica e o mapa das comunas em risco epidémico de malária (mapeamento, estratificação, população em risco, factores de risco); 7. Expandir a formação/capacitação de pessoal para pulverização intra-domiciliar e de Mosquiteiros Tratados com Insecticida; 8. Incrementar a Pulverização Intra-domiciliar nas zonas de risco epidémico; Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública ou metodológicos (em resposta a Encontros Nacionais).  Encontros municipais trimestrais de avaliação do programa de controlo da malária com inclusão de parceiros ( Amosmid, projecto de luta antilarvar e vectorial,etc.).  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial. Comunicação  Relatórios mensais do programa de controlo da malária.  Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais.

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa Organismo de execução  Direcção Provincial de Saúde do Londuimbali  Administração Municipal do Londuimbali  Direcção Municipal de Saúde Londuimbali.

Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento de Luta contra as Endemias) Parceiros internacionais  OMS, AMOSMID; MENTOR; FORÇA SAÚDE;  Projecto de luta antilarvar e antivectorial. Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxa de prevalência da malaria em crianças de menores de 5 anos; 2. Número de óbitos e taxa especifica de mortalidade devida à malária; 3. Número de crianças menores de cinco anos e grávidas que receberam pelo menos um mosquiteiro tratado com insecticida, nas consultas de pré-natal e durante a vacinação; 4. Número de agregados com pelo menos um mosquiteiro tratado com insecticida; 5. Número de grávidas elegíveis que receberam o TIP;

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6. Número de grávidas que receberam o TIP na última gravidez; 7. Número de técnicos capacitados no diagnóstico e tratamento de casos simples e complicados da malária; 8. Número de casos suspeitos de malária, confirmados laboratorialmente e com testes rápidos; 9. Número de casas pulverizadas intra-domiciliar (PID) no Londuimbali; 10. Número de pessoas protegidas pela PID;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios trimestrais e anuais de actividades do PMCM nas unidades Sanitárias; 2. Relatórios das unidades sanitárias; 3. Boletins de Vigilância Epidemiológica; 4. Relatórios de supervisão;

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Projecto 3: Prevenção e controlo das infecções transmissíveis (IST) incluindo a infecção pelo VIH/SIDA Metas 1. Até finais de 2017, aumentar de 3 para 12, o número de Serviços de aconselhamento e testagem; 2. Até finais de 2015, aumentar de 2 para 12, os serviços de CPN e PTV, em articulação com SSR; 3. Até finais de 2015, aumentar de 2 para 13, os serviços com TARV para crianças e adultos. 4. Até finais 2015, passar de para 80% a cobertura de PTV; 5. Até finais de 2016, manter abaixo de 15% o valor de transmissão do VIH de mãe-para-filho; 6. Até finais de 2016, aumentar de 75% para 80%, as mães que recebem terapia ou profilaxia anti-retroviral perinatal; 7. Até finais de 2017, manter acima de 80% o fornecimento de tratamento anti-retroviral de pessoas VIH positivas elegíveis; 8. Até finais de 2016, manter acima dos 70% , a cobertura de TARV em adultos e crianças com VIH; 9. Até 2017, manter abaixo de 10% o número de novas infecções pelo VIH na infância; Estratégias 1. Integração de iniciativas de resposta às ITS/VIH em todos os sectores (público, privado e sociedade civil); 2. Envolvimento e engajamento de mulheres, adolescentes e jovens em Projectos de redução da vulnerabilidade, desenvolvimento de competências para o retardamento do início da vida sexual e desenvolvimento de habilidades de negociação de sexo seguro, com amplo envolvimento da escola e comunidade; 3. Prevenção da Transmissão Vertical, e promoção do conceito de sobrevivência infantil livre do VIH. 4. Garantia da disponibilidade e acessibilidade de preservativos masculino e feminino e promoção da sua utilização; 5. Expansão das iniciativas de Aconselhamento e Testagem; 6. Reforço da intervenção das PVVIH na promoção de uma vida saudável, favorável à prevenção, e redução de infecção entre casais sero-discordantes; 7. Ampliação da disponibilidade e utilização de serviços em unidades sanitárias com recursos e competências instaladas, para prestarem assistência e atenção integrada aos doentes, no contexto do VIH e SIDA, outras infecções e doenças correlacionadas; 8. Disponibilização de recursos humanos para um adequado diagnóstico, prescrição e acompanhamento dos doentes; 9. Ampliação da disponibilidade dos serviços de referência e contra referência, Aconselhamento e Testagem; 10. Provisão de serviços de continuidade de cuidados, tanto para os doentes VIH positivos, ainda não elegíveis para o TARV, assim como, para aqueles que já estão em TARV; 11. Asseguramento do apoio e provisão de serviços essenciais às crianças órfãs e vulneráveis, em coordenação com outros sectores;

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12. Asseguramento a divulgação e aplicação adequada das leis e dispositivos legais que protegem a PVVIH; Actividades 1. Realizar campanhas de aconselhamento e testagem voluntario em VIH (ATVIH) associadas aos feriados e outras efemérides; 2. Realizar formações para técnicos de saúde em boas prácticas de ATVIH; 3. Expandir serviços de ATVIH em CPN em todo o Município, em articulação com SSR; 4. Realizar um plano de acção de supervisão nos serviços de AT/PTV/SIDA em todo o município; 5. Solicitar e facilitar a actualização / capacitação técnicos (médicos, enfermeiros) em matéria de PTV/Nova Abordagem, TARV no adulto, VIH/SIDA Pediátrico, e em ITSs; 6. Capacitar activistas nas redes de PVVIH e outras da sociedade civil e igrejas; 7. Apoiar a criação de novos serviços de atendimento integral as PVVIH; 8. Criar unidades de referência para o tratamento de ITS; 9. Expandir os serviços de ATVIH e seguimento das PVVIH em todas as comunas com atendimento de TB; 10. Solicitar e facilitar a capacitação de técnicos de laboratório sobre boas prácticas laboratoriais;

Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros municipais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho do programa do VIH SIDA.  Encontros municipais trimestrais de avaliação do programa de VIH SIDA com inclusão de parceiros (FORÇA SAÚDE).  Supervisões formativas nas Unidades Sanitárias.

Comunicação  Relatórios mensais do programa do VIH SIDA.  Retro informação municipal e Unidades Sanitárias.  Encontros trimestrais municipais.

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa Organismo de execução  Direcção Provincial de Saúde do Londuimbali  Administração Municipal do Londuimbali  Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali

Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde  Instituto Nacional de Luta contra a SIDA.

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Parceiros internacionais  ONGs (FORÇA SAÚDE)

Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de novas infecções pelo VIH na infância 2. Número de mortes relacionadas com SIDA 3. Transmissão do VIH de mãe-para-filho 4. Número de mulheres grávidas em terapia ou profilaxia anti-retroviral perinatal 5. Número de pessoas VIH positivas elegíveis em tratamento anti-retroviral 6. Cobertura de serviços PTV, TARV em adultos e crianças VIH positivas; 7. Número de preservativos distribuídos; 8. Número de unidades de saúde que fazem aconselhamento e testagem.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Programas de sensibilização das ITS e VIH/SIDA; 2. Relatórios trimestrais e anuais de actividades do programa municipal; 3. Relatórios de visitas de supervisão provincial e municipal aos serviços; 4. Relatórios de actividades das unidades de saúde, sobre ITS e VIH/SIDA; 5. Relatórios das reuniões periódicas provinciais.

Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose Metas 1. Ate finais de 2015, que 85% dos profissionais de saúde do Município tenham beneficiado de uma formação/capacitação em tuberculose; 2. Até finais de 2015, que 5% da população do município com Sintomas Respiratórios tenha realizado o rastreio; 3. Até finais de 2015, que 100% dos doentes resistentes aos medicamentos de 1ª linha, tenham acesso ao tratamento de 2ª linha; 4. Até finais de 2015 expandir a todas as comunas os serviços de tratamento supervisionado (DOT); 5. Até finais de 2017, o Município passará a ter de 1 para 3 laboratórios com capacidade para a realização de baciloscopia; 6. Até finais de 2017, implantar pelo menos em todos as comunas 1 Serviço de DOT Comunitário; 7. Até finais de 2017, aumentar a cobertura de vacinação contra a BCG para 85%. Estratégias 1. Prevenção da doença através da vacinação com BCG a todos os recém-nascidos e menores de 1 ano; 2. Formação do pessoal das unidades sanitárias periféricas para permitir a criação de 5 novas unidades sanitárias que fazem tratamento e melhoria da qualidade da estratégia DOT nas unidades existentes; 3. Garantia de que todos os doentes diagnosticados com TB conheçam o seu estado serológico quanto ao VIH; 4. Reforço das actividades de promoção da saúde e prevenção da doença em grupos de risco (pescadores, criadores de gado e agricultores e contactos de casos bacilíferos); 5. Reforço das actividades de IEC às comunidades; 6. Promoção da participação das famílias e comunidades nos cuidados aos doentes de TB, incluindo o reforço alimentar para grupos mais vulneráveis, e na redução da taxa de abandono; 7. Reforço do sistema de Monitorização e Avaliação; Actividades 1. Vacinar regularmente com BCG os recém-nascidos e alcançar uma cobertura de 85% em menores de 1 ano; 2. Expandir os serviços DOT a todas comunas do Município; 3. Criação de um novo laboratório com capacidade para a realização de baciloscopia; 4. Melhorar a gestão de equipamentos, reagentes, tuberculostáticos de 1ª e 2ª linha e outros consumíveis; 5. Reproduzir material para formação/reciclagem dos técnicos; 6. Reproduzir material de IEC; 7. Realizar encontros de coordenação/consenso; 8. Capacitar técnicos sobre a gestão do programa, diagnóstico e tratamento da doença; 9. Realizar supervisões;

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10. Realizar campanhas de IEC para a população em geral e grupos de risco; 11. Implantar em todos as comunas pelo menos um Serviço de DOT Comunitário; 12. Garantir, a 100% dos doentes resistentes aos medicamentos de 1ª linha, o tratamento adequado; 13. Realizar o rastreio a pelo menos 5% da população com Sintomas Respiratórios; 14. Montar mais 1 laboratório para baciloscopia para melhorar a capacidade de diagnóstico; 15. Garantir o abastecimento eficiente e regular em medicamentos antituberculosos de 1ª linha e 2ª linha, reagentes e material de laboratório; 16. Reforçar a vigilância epidemiológica. Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontro provincial trimestral de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública.  Encontros municipais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho do programa de controlo de tuberculose com inclusão de parceiros.  Supervisões formativas provinciais e municipais nas Unidades Sanitárias com serviço DOTS. Comunicação  Relatórios mensais do programa de controlo da Tuberculose.  Retro informação municipal às Unidades Sanitárias com serviço DOTS.  Encontros trimestrais municipais.

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa Organismo de execução  Direcção Provincial de Saúde Huambo  Administração Municipal do Londuimbali  Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali.

Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento de Controlo de Endemias) Parceiros  não existem Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxa de cobertura vacinal por BCG (crianças); 2. Taxa de detecção (BK+); 3. Taxa de letalidade da doença; 4. Taxa de conversão de baciloscopia ao 2º mês;

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5. Taxa de sucesso ao tratamento; 6. Taxa de abandono do tratamento; 7. Taxa de fracassos do tratamento; 8. Taxa de mortalidade específica por tuberculose; 9. Percentagem de unidades de saúde com serviço de tratamento TB; 10. Percentagem de doentes de TB testados para o VIH; 11. Percentagem de profissionais por categoria (médicos, enfermeiros e técnicos de laboratório) formados/capacitados em TB; 12. Percentagem de pessoas com Sintomas Respiratórios examinados; 13. Frequência de roturas de stock de tuberculostáticos e reagentes laboratoriais nas unidades sanitárias; Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensal das unidades sanitárias com serviço DOTS; 2. Relatórios mensais e trimestrais do programa municipal de controlo de tuberculose; 3. Relatórios trimestrais e anuais do programa provincial de controlo da tuberculose; 4. Relatórios das supervisões realizadas pela equipa provincial e municipal às unidades com serviços DOTS. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Projecto 5: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas Metas 1. Até finais de 2014, actualizar o mapeamento da Schistosomiase; 2. Até finais de 2017, atingir 70% de cobertura terapêutica nas comunidades ou localidades endémicas no município do Londuimbali; Estratégias 1. Mapeamento epidemiológico rápido; 2. Reforço da participação comunitária; 3. Tratamento sobre observação directa. Actividades 1. Quimioterapia com Praziquantel; 2. Realizar campanhas de prevenção nas escolas; 3. Mapear a Filariose Linfática, Oncocercose e a Dracunculose; 4. Educar as comunidades sobre as doenças para que as pessoas afectadas sejam encaminhadas às unidades sanitárias; 5. Capacitar o pessoal de saúde; 6. Supervisão formativa reforçada. Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública  Encontros municipais trimestrais de avaliação do programa de Schistossomiase.  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial.

Comunicação  Relatórios mensais do programa.  Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais.

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa Organismo de execução  Direcção Provincial de Saúde do Huambo  Administração Municipal do Londuimbali  Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali

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Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento das Grandes Endemias) Parceiros nacionais  Direcção Provincial de Agricultura e Veterinária e sua representação municipal.  Repartição Municipal de Educação.

Cronograma Diagrama de Gantt: gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projecto. Os intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. Esta forma de representação gráfica, das actividades de um projecto, permite avaliar o tempo que demora para se desenrolarem cada uma de suas tarefas e sua inter- relação. Nota: Pedir o quadro em Excel ao facilitador. Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de crianças em idade escolar desparasitadas com Albendazol e Praziquantel; 2. Número de localidades mapeadas para Schistossomiase; Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais das actividades de controlo de doenças negligenciadas (por implementar) 2. Relatórios de supervisão. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra Metas 1. Até finais de 2017 manter e melhorar a taxa de cura de casos de lepra a 80%; 2. Até finais de 2017 manter a taxa de prevalência de Lepra inferior a 1 caso x 10.000 habitantes. Estratégias 1. Reforço dos mecanismos de vigilância da doença incluindo a busca activa de casos; 2. Melhoria da qualidade dos serviços clínicos para o diagnóstico e a gestão das complicações agudas e crónicas, incluindo a prevenção de deformidades/incapacidades e a prestação de serviços de reabilitação física através de um serviço de referência bem organizado; 3. Apoio de todas as iniciativas para promover a reabilitação baseada na comunidade (RBC), com especial atenção às actividades destinadas a reduzir o estigma e a discriminação contra pessoas atingidas pela lepra e suas famílias; 4. Garantia do fornecimento de medicamentos para a terapia combinada (MDT) sem custos e um sistema eficaz de distribuição em todos as unidades sanitárias; 5. Promover a reintegração social das pessoas com sequelas de lepra. Actividades 1. Manter a detecção precoce de casos a nível das unidades sanitárias e melhorar a adesão ao tratamento com terapia combinada em 100% das unidades sanitárias; 2. Reforçar a busca activa de casos na comunidade; 3. Promover o uso do princípio da reabilitação baseada na comunidade em 100% das pessoas com deformidades; 4. Capacitação dos técnicos de saúde. Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública.  Encontros municipais trimestrais de avaliação do programa de controlo da Lepra.  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial. Comunicação  Relatórios mensais do programa.  Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais. Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa Organismo de execução  Direcção Provincial de Saúde do Huambo  Administração Municipal do Londuimbali  Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali

Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde

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 Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento das Grandes Endemias) Parceiros nacionais  Secção Municipal de Assistência e Reinserção Social. Cronograma Diagrama de Gantt: gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projecto. Os intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. Esta forma de representação gráfica, das actividades de um projecto, permite avaliar o tempo que demora para se desenrolarem cada uma de suas tarefas e sua inter- relação. Nota: Pedir o quadro em Excel ao facilitador. Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxas de incidência e prevalência da lepra e sua evolução; 2. Número de casos novos detectados; 3. Percentagem de casos curados; 4. Taxa de abandono do tratamento; 5. Número de profissionais, por categoria, formados/capacitados em Lepra, em relação ao previsto; 6. Número de sessões de IEC e aconselhamento executadas nas unidades sanitárias; Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais das actividades de controlo da Lepra. 2. Relatórios de supervisão. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Projecto 7: Prevenção e resposta às epidemias Metas 1. Até finais de finais do 2014, sensibilizar e capacitar os responsáveis da administração municipal na gestão das emergências; 2. Até finais de 2015, reforçar a equipa municipal de preparação e resposta às emergências; Estratégias 1. Elaborar e aprovar, com apoio da Direcção Provincial de Saúde, o plano de resposta a emergências do Município do Londuimbali (com previsão de recursos financeiros). 2. Reforçar o Comité Municipal de Combate às Epidemias e Emergências para a preparação e resposta às emergências; 3. Solicitar e facilitar a capacitação de responsáveis municipais de saúde na gestão das emergências; 4. Manutenção da elaboração de relatórios de monitorização relativos às situações de emergência; 5. Realização de encontros regulares e periódicos de monitorização e avaliação do Comité; 6. Melhoria da capacidade de alerta precoce e resposta aos desastres; 7. Realização da supervisão formativa periódica; 8. Criação de stocks e kits de contingência para resposta às emergências a nível municipal e comunal; Actividades 1. Elaborar e aprovar, com apoio da Direcção Provincial de Saúde, o plano de resposta a emergências do Município da Baia Farta 2. Mapear as áreas de risco; 3. Executar o plano de resposta às epidemias e eventos adversos de saúde pública; 4. Facilitar a capacitação das equipas de saúde; 5. Monitorar e disseminar os resultados da vigilância epidemiológica de doenças de notificação obrigatória e eventos de emergência; 6. Adquirir e distribuir os kits básicos de resposta às epidemias mais frequentes, bem como facilitar o acesso imediato a outros meios e equipamentos necessários; Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros periódicos de auscultação e concertação social da Administração Municipal do Londuimbali  Reuniões de coordenação com as repartições municipais de outros sectores.  Reuniões de coordenação do Comité Municipal de Combate às Grandes Epidemias.  Reuniões de coordenação do Comité Provincial de Combate às Grandes Epidemias Comunicação  Actas das reuniões e dos encontros realizados. Organismo de execução  Administração Municipal do Londuimbali

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 Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento de Higiene e Epidemiológica)  Instituto Nacional de Emergências Médicas. Parceiros nacionais  Comissão Provincial da Protecção Civil.

Cronograma Diagrama de Gantt: gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projecto. Os intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. Esta forma de representação gráfica, das actividades de um projecto, permite avaliar o tempo que demora para se desenrolarem cada uma de suas tarefas e sua inter- relação. Nota: Pedir o quadro em Excel ao facilitador. Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de epidemias e eventos adversos registados e investigados; 2. Número de epidemias e eventos adversos com resposta efectiva; 3. Número de técnicos capacitados na preparação e resposta às emergências; 4. Número de formações realizadas; 5. Número de comunas com kits de contingência; 6. Número de supervisões realizadas; 7. Montante dos recursos financeiros disponibilizados e utilizados. Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais das actividades de reforço do Comité Municipal de Luta contra as Grandes Epidemias e Emergências. 2. Actas das reuniões e dos encontros realizados. 3. Relatórios de supervisão.

Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Projecto 8: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição Metas 1. A partir de 2015, detectar e tratar 60% dos casos esperados de malnutrição aguda no Município em crianças menores de 5 anos; 2. Até finais de 2015, aumentar para 85% a prática de Aleitamento Materno logo após ao nascimento e exclusivo até aos 6 meses; 3. Até finais de 2015, aumentar de 83% para 95% a cobertura de Vitamina A, em Crianças dos 6 aos 59 meses; 4. Até finais de 2015, aumentar de 80% para 95% a cobertura de administração de Ferro e Ácido Fólico em mulheres grávidas; 5. Até finais de 2016, expandir para a todos as comunas e 80% das unidades sanitárias a gestão e o manuseamento integrado do programa da Malnutrição Severa sem complicações. Estratégias 1. Integração dos serviços de Nutrição, nos Cuidados Primários de Saúde como prioridade absoluta; 2. Reforço da distribuição de micronutrientes e desparasitação com o albendazol, em crianças menores de 5 anos; 3. Reforço do sistema de vigilância epidemiológica da malnutrição de base institucional e comunitário; 4. Promoção do consumo de sal iodizado 5. Promoção do aleitamento materno logo após o nascimento, exclusivo até aos 6 meses e de prácticas adequadas de alimentação após os 6 meses de idade; 6. Promoção de hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis; 7. Implementar a monitorização do baixo peso ao nascer e do baixo peso nas crianças menores de cinco anos; 8. Reforço da participação comunitária e da capacitação das famílias, através das competências familiares chaves; 9. Integração e mobilização de parcerias estratégicas para uma resposta multissectorial. Actividades 1. Reforçar a triagem nutricional e a busca activa de casos com base nos indicadores antropométricos em todas as unidades sanitárias. 2. Adquirir e distribuir às unidades sanitárias com serviços de recuperação nutricional os meios e recursos para o diagnóstico e tratamento da malnutrição; 3. Manter a distribuição de sais ferrosos, ácido fólico e vitamina A para grupos populacionais específicos, particularmente mulheres grávidas e crianças; 4. Reforçar a implementação da administração sistemática de suplementos de micronutrientes e desparasitantes nas unidades sanitárias a todas as crianças menores de cinco anos; 5. Reproduzir e divulgar material de IEC; 6. Realizar campanhas municipais de promoção de prácticas alimentares e estilos de vida saudáveis de forma a contribuirmos para o controlo e prevenção da HTA, da Diabetes Mellitus, da Obesidade, da Cárie Dentária, entre outras doenças crónicas não transmissíveis; 7. Realizar campanhas municipais de promoção do aleitamento materno logo após o nascimento e exclusivo até aos 6 meses; Quadro de execução

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Coordenação das actividades do projecto  Encontros periódicos com os membros de auscultação e concertação social da Administração Municipal de Londuimbali.  Encontros de avaliação trimestral municipal do programa de nutrição.  Encontros de avaliação trimestral provincial dos indicadores de desempenho dos programas de saúde pública  Supervisões formativas provincial e municipal às unidades sanitárias com serviços de recuperação nutricional. Comunicação  Relatórios mensais e trimestrais das unidades sanitárias com serviços de recuperação nutricional.  Relatórios mensais do programa municipal de nutrição.  Relatórios de retroinformação provincial e municipal.

Organismo de execução  Direcção Provincial de Saúde do Huambo.  Administração Municipal do Londuimbali .  Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali . Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento de Saúde Reprodutiva) Parceiros nacionais  Organismos afins.

Cronograma Diagrama de Gantt: gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projecto. Os intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. Esta forma de representação gráfica, das actividades de um projecto, permite avaliar o tempo que demora para se desenrolarem cada uma de suas tarefas e sua inter- relação. Nota: Pedir o quadro em Excel ao facilitador. Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxas de incidência de desnutrição aguda 2. Taxa de letalidade dos serviços de reabilitação nutricional do Município. 3. Percentagem de população específica suplementada com comprimidos de ferro, ácido fólico, e vitamina A; 4. Número de pessoas que receberam albendazol 5. Número de grávidas com suplementação de ferro e ácido fólico; 6. Número de campanhas de promoção de prácticas alimentares e estilos de vida saudáveis realizadas.

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Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais das unidades sanitárias com serviços de recuperação nutricional 2. Relatórios mensais do programa de nutrição 3. Relatórios de supervisão. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Projecto 9: Reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motora Metas 1. Até finais de 2015, distribuir em todas as escolas do ensino geral do Município o material para o rastreio de crianças com deficiência sensorial e motora; 2. Até finais de 2017, implementar actividades de educação para a saúde visando a participação dos indivíduos, famílias e comunidades na reabilitação sensorial e motora; Estratégias 1. Divulgação de suportes de recolha de informação; 2. Implementar serviços de Cuidados Continuados e Paliativos para a reabilitação motora e sensorial a nível primário hospitalar; 3. Implementar os protocolos de tratamento de reabilitação integrada para as pessoas com deficiência, com sequelas de doenças crónicas e o atendimento às vítimas do trauma; 4. Implementar os protocolos para o diagnóstico precoce das deficiências sensoriais e motoras em todas as unidades sanitárias do Município; 5. Solicitar a facilitar a formação de recursos humanos para a reabilitação sensorial e motora; 6. Capacitação dos professores do ensino geral para o rastreio de crianças com deficiência sensorial e motora; 7. Solicitar e facilitar a capacitação dos profissionais de saúde para o rastreio de deficiência sensorial e motora nas maternidades e salas de parto. 8. Implementação de planos de educação para a saúde visando a participação dos indivíduos, famílias e comunidades na reabilitação sensorial e motora; Actividades 1. Criar e apetrechar no Hospital Municipal a área de Reabilitação Integrada , para oferecer Serviços de Cuidados Continuados e Paliativos; 2. Instalação em todos os centros de referencia das comunas de uma área de fisioterapia. 3. Solicitar e facilitar a capacitação dos técnicos dos centros de saúde para a prevenção de incapacidades e reabilitação; 4. implementar os protocolos de tratamento e reabilitação para as pessoas com deficiência sensorial e motora, com sequelas de doenças crónicas e de atendimento às vítimas do trauma com acções para cada nível de atendimento; 5. Solicitar e facilitar a capacitação dos professores do ensino geral e profissionais de saúde nas maternidades para o rastreio de crianças com deficiência sensorial e motora; 6. Receber e distribuir suportes de recolha de dados e capacitar os técnicos para o seu preenchimento correcto; 7. Realizar regularmente visitas de supervisão formativa às areas de reabilitação criadas Quadro de execução Coordenação  Encontros periódicos com os membros de auscultação e concertação social da Administração Municipal de Londuimbali.  Reuniões de coordenação com as repartições municipais de outros sectores.

Comunicação

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 Actas das reuniões e dos encontros realizados.

Organismo de execução  Administração Municipal do Londuimbali  Direção Municipal de Saúde do Londuimbali.

Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento de Reabilitação Física) Parceiros nacionais  Repartição Municipal de Assistência e Reinserção Social  Comando Municipal da Polícia  Secção Municipal dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria; Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de hospitais com serviços de tratamento de fisioterapia e reabilitação sensorial; 2. Número de centros de saúde com técnicos capacitados na prevenção de incapacidade e reabilitação sensório-motora; 3. Número de professores capacitados para o rastreio de crianças com deficiência sensorial; 4. Número de actividades realizadas de educação para a saúde com a participação dos indivíduos, famílias e comunidade; 5. Número de pessoas portadoras de deficiência; 6. Número de supervisões realizadas Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais das unidades sanitárias com serviços de reabilitação. 2. Relatórios mensais do programa de reabilitação municipal e provincial 3. Relatórios de actividades de supervisão. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Projecto 10: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-juvenil Metas 1. Até finais de 2015, 90% dos profissionais de saúde capacitados em cuidados integrados à mulher e à criança; 2. A partir de 2015, dotar 100% das unidades sanitárias do 1º nível com pelo menos dois técnicos formados em atenção integral à criança (AIDI); 3. Até finais de 2015, aumentar a cobertura de retorno de consultas pré-natais para 90%; 4. Até finais de 2015, os 2 hospitais do Município com pessoal capacitado em cuidados pediátricos de qualidade; 5. A partir 2015, oferecer atenção especial ao recém-nascido em cada um dos hospitais municipais; 6. A partir de 2015, ter a consulta de atenção integral à criança (AIDI) implementada em todas as unidades do 1º nível; 7. Até finais de 2015, ter reforçado o envolvimento comunitário para a disseminação das prácticas familiares chave para a sobrevivência infantil; 8. A partir de 2015, ter uma cobertura da consulta pós-parto para a mãe e o recém-nascido de 80%; 9. A partir de 2015, aumentar de um para dois, os hospitais do municípios com comités de auditoria de mortes materna e neonatal em funcionamento; 10. Até finais de 2017, ter 95% das crianças menores de 1 ano com 5 consultas realizadas em todas as unidades sanitárias; 11. Até finais de 2015, integrar os serviços de Planeamento Familiar e Aconselhamento em 100% das unidades sanitárias do 1º nível de atenção; 12. Até finais de 2017, aumentar de 29% para 80% a cobertura de partos institucionais e assistidos por pessoal qualificado; 13. Até finais de 2017, implementar Cuidados Obstétricos e Neonatais de Urgência (CONU) básicos e completos nos dois hospitais do Município; Estratégias 1. Aumento da disponibilidade, acesso e utilização de cuidados obstétricos e neonatais de urgência, de qualidade, para as mães e recém-nascidos, incluindo o planeamento familiar; 2. Reforçar as intervenções dirigidas à saúde da mulher e do recém-nascido em todas as unidades sanitárias do Município; 3. Reforço da capacidade dos recursos humanos para prestar cuidados de saúde materna e neonatal de qualidade; 4. Reforço dos mecanismos de coordenação, monitoria e avaliação a todos os níveis do Sistema Nacional de Saúde; 5. Reforço da capacidade de mobilização das mulheres, homens, adolescentes e famílias para a mudança de comportamentos e participação comunitária na prevenção, controlo das doenças e promoção da saúde; 6. Implementar as intervenções para o rastreio e atenção às doenças congénitas definidas pelo Nível Nacional; 7. Reforço do Programa de Atenção Integral à criança, incluindo os cuidados neonatais; 8. Implementar as normas do Programa de Saúde Escolar actualizadas pelo Ministério de Saúde; 9. Reforço das práticas familiares chave para a saúde reprodutiva e sobrevivência da criança.

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10. Implementar a monitorização da mortalidade infantil a nível municipal; Actividades 1. Solicitar e facilitar a capacitação da equipa municipal em planificação e gestão dos serviços de Saúde materna e neonatal, incluindo o Planeamento Familiar; 2. Implementar as intervenções para a saúde materna e neonatal incluindo o despiste de ITS (Sífilis, hepatite B e VIH) e de doenças metabólicas, de acordo com o nível de prestação de cuidados de saúde; 3. Adquirir e distribuir às unidades os equipamentos e meios básicos para expandir os cuidados obstétricos e neonatais de urgência (CONU) básicos e completos, incluindo os cuidados essenciais ao RN normal e de risco; 4. Adquirir e distribuir os medicamentos, meios e equipamentos de Saúde Sexual, Reprodutiva e neonatal de acordo com os objectivos de cobertura; 5. Solicitar e facilitar a capacitação dos técnicos de saúde reprodutiva em Planeamento Familiar, ITS e rastreio do cancro do colo uterino; 6. Solicitar a facilitar a capacitação dos técnicos de saúde de todas as unidades sanitárias em conteúdos de AIDI 7. Promover o conhecimento dos indivíduos e famílias sobre os cuidados adequados na comunidade e a procura atempada dos cuidados de saúde; 8. Reforçar a supervisão formativa do programa de saúde materna e infantil; 9. Reforçar o funcionamento regular do Comité Municipal de Prevenção e Auditoria de Mortes Maternas e neonatais e apoiar a implementação dos comités hospitalares; 10. Solicitar e facilitar a formação de técnicos para implementar o rastreio do cancro da mama, do colo uterino e o rastreio das doenças congénitas;1 11. Reproduzir materiais para a formação em atenção integral à criança e ao recém-nascido; 12. Reproduzir os instrumentos para registo, monitoria e relato das intervenções de saúde materno infantil; 13. Implementar a nível de todas as unidades sanitárias a consulta de crescimento e desenvolvimento da criança saudável; 14. Adquirir e distribuir equipamentos e insumos para a implementação dos serviços de atenção à criança e ao recém-nascido a todas as unidades sanitárias; 15. Envolver as comunidades nas prácticas familiares chave para a sobrevivência infantil. Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública ou metodológicos (em resposta a Encontros Nacionais).  Encontros municipais trimestrais de avaliação dos programa de saúde reprodutiva e infantil com inclusão de parceiros.  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial.

Comunicação

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 Relatórios mensais do programa de saúde sexual e reprodutiva.  Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais.

Organismo de execução  Direcção Provincial de Saúde do Huambo  Administração Municipal do Londuimbali  Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali

Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento de Saúde Sexual e Reprodutiva)

Parceiros internacionais  OMS, UNICEF, FNUAP, USAID  Projecto APS

Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número e percentagem de unidades sanitárias com a Estratégia da Assistência integrada à saúde da mulher, do recém-nascido, e da criança implementada; 2. Número e percentagem de grávidas com quatro consultas de CPN realizadas; 3. Número e percentagem de mulheres e homens que utilizam regularmente um método contraceptivo moderno; 4. Número e percentagem de partos realizados com pessoal de saúde qualificado; 5. Número e percentagem de mulheres que beneficiam de consultas pós-parto realizadas sete dias depois do parto; 6. Número de óbitos maternos notificados e investigados; 7. Número de óbitos de recém-nascidos e crianças notificados e investigados; 8. Número de comités hospitalares de mortes maternas e neonatais funcionais; 9. Número e percentagem de profissionais de saúde capacitados em Assistência integrada à saúde da mulher, do recém-nascido e da criança; 10. Número de unidades com normas e protocolos implementados; 11. Números de US com pelo menos dois técnicos capacitados em assistência integrada às doenças da infância; 12. Número de hospitais que realizam o rastreio e seguimento de doenças congénitas; 13. Número de recém-nascidos com doenças congénitas diagnosticadas e em seguimento; 14. Número de crianças com baixo peso ao nascer; 15. Número de crianças com atraso de crescimento;

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16. Número de nados mortos; 17. Número de óbitos em menos de 24 horas, 7 dias e 28 dias; 18. Número de óbitos em menores de um ano, e menores de 5 anos; 19. Percentagem de crianças menores de um ano que realizaram 5 consultas de seguimento; 20. Número de crianças com pneumonia tratadas com antibiótico recomendado. Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública 2. Encontros trimestrais municipais 3. Relatório dos Comités de Prevenção e Auditoria de morte materna e perinatal; 4. Relatórios de supervisão. 5. Retro informação provincial e municipal Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Projecto 11: Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de rastreio a adolescentes Metas 1. Até finais de 2015, 50% das unidades sanitárias com recursos humanos capacitados em atenção ao adolescente; 2. Até finais de 2016, implementar grupos de pares e clubes de jovens em 40% das escolas do ensino secundário e institutos médios no Município; Estratégias operacionais 1. Implementação da estratégia “Serviços Amigos dos Adolescentes” no Município; 2. Implementação da consulta de atenção integral ao adolescente, incluindo a prevenção do cancro do colo do útero nas unidades sanitárias; 3. Estabelecimento, no Município, do programa de promoção da saúde do adolescente, maternidade e paternidade responsáveis e estilos de vida saudáveis nas escolas, utilizando a abordagem de educação de pares. Actividades e intervenções 1. Planificar e facilitar a capacitação de profissionais de saúde para a atenção integrada do adolescente; 2. Capacitar os professores e pares em matéria de saúde dos adolescentes nas escolas seleccionadas; 3. Capacitar profissionais das organizações não-governamentais e de apoio, para abordagem dos jovens/adolescentes fora do sistema escolar; 4. Adequar as infraestruturas das unidades sanitárias para o atendimento dos adolescentes; 5. Implementar o “Serviço Amigo dos Adolescentes”; 6. Implementar os clubes de jovens nas escolas; 7. Reproduzir e disseminar as normas e protocolos de atenção ao adolescente nas unidades sanitárias; 8. Implementar um plano de Informação, Educação e Comunicação (IEC) dirigido aos adolescentes; 9. Estabelecer parcerias estratégicas para apoiar a saúde dos adolescentes; 10. Informar e formar adolescentes do sexo feminino no domínio da saúde reprodutiva para uma maior autonomia e tomada de decisão informada, e sensibilizar o adolescente do sexo masculino. Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública.  Encontros municipais trimestrais de avaliação dos programa de saúde do adolescente com inclusão de parceiros.  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial.

Comunicação  Relatórios mensais do programa de saúde do adolescente.

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 Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais.

Organismo responsáveis da execução  Administração Municipal do Londuimbali  Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali  Direcção Municipal de Educação do Londuimbali Organismos de apoio no Município e na Província  Repartição Municipal da Juventude e Desportos  Secção Municipal da Família e Promoção da Mulher  Departamento Provincial de Saúde Pública e Controlo de Endemias Parceiros Cronograma Diagrama de Gantt: gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projecto. Os intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. Esta forma de representação gráfica, das actividades de um projecto, permite avaliar o tempo que demora para se desenrolarem cada uma de suas tarefas e sua inter- relação. Nota: Pedir o quadro em Excel ao facilitador. Indicadores de avaliação 1. Número de unidades de saúde com “Serviços Amigos dos Jovens Adolescentes”; 2. Número de unidades sanitárias com pessoal de saúde capacitado em atenção do adolescente; 3. Número de consultas pré-natais em mulheres menores de 20 anos; 4. Número de adolescentes grávidas; 5. Número de partos em adolescentes; 6. Número de abortos inseguros em adolescentes; 7. Número de adolescentes atendidos na consulta dos “Serviços Amigos dos Jovens Adolescentes”; 8. Número de óbitos maternos em adolescentes; 9. Número de ITS em adolescentes; 10. Número de Adolescente que usam um método contraceptivo. Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública 2. Encontros trimestrais municipais 3. Relatório dos Comités de Prevenção e Auditoria de morte materna e perinatal; 4. Relatórios de supervisão. 5. Retro informação provincial e municipal Orçamento

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Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Programa de cuidados primários e assistência hospitalar *PAV- (Cobertura de cadeias de frio em todas as US. as construídas sem salas de vacinação e as que se prevê construir.) *Malaria- (fazer a cobertura de operadores anti- vetorial as (4) comunas que faltam, reduzir o numero de casos de malaria a 80%, Colocação das equipes do LAV em todas as comunas do município e distribuição universal de mosquiteiros tratados com inseticidas de longa duração, criar fundos de fazer a advocacia dos municípios vizinhos sobre as estratega de malaria entre fronteiras). *Medicamentos- (aquisição de medicamentos para fazer a cobertura a todas US, construção de um depósito de medicamentos, aquisição de meio de transporte para o apoio de transportação dos mesmos). *P.Vigilância Epidemiológica- (supervisionar todas US Bairros e Ombalas, na Busca activa dos casos). *Promoção de saúde- (Promoção e Prevenção às populações). *Tuberculose- (construção de um laboratório de baciloscopia, e uma ENFERMARIA para o internamento E tratamento de casos de tuberculose e apetrechamento do mesmo. *Saúde reprodutiva- Extensão a assistência a gravida e prevenção de morte materna infantil. *Planeamento familiar- Intensificar as palestras de sensibilização a população para aderência dos serviços de planeamento. *Nutrição-Realizar a buscas cativas de triagem as comunidades para a identificação de casos. *Inspeção e fiscalização-Intensificar a inspeção e fiscalização para se ter a eficiência para melhorar os serviços. Doenças tropicais Negligenciadas-Capacitar os técnicos de todas US para a detenção destas enfermidades e promover palestras para corrigir os factores de riscos. Projecto 11: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis Subprograma operacionalização da prestação de cuidados e serviços de saúde Projecto 12: Municipalização da atenção primária (cuidados primários) Projecto 13: Medicina Tradicional Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios Projecto 14: Gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios

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Projecto 12: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis Metas 1. A partir de 2014, implementar actividades da Semana Nacional de Promoção para a Saúde, com acções integradas de promoção da saúde materna e infantil e prevenção das doenças transmissíveis e crónicas não transmissíveis. 2. A partir de 2014, implementar o rastreio regular da hipertensão arterial, da diabetes mellitus, da anemia falciforme e da doença renal crónica nos serviços de saúde. 3. A partir de 2014, reproduzir e disseminar material de IEC sobre hipertensão arterial, diabetes mellitus, caries dentárias, cancro de mama e colo uterino, doença falciforme e doença renal crónica. 4. Até finais de 2015, melhorar a aderência às consultas de rastreio dos casos de neoplasia bem como a continuidade da sensibilização e prevenção junto da população a nível do Município e comunidades. 5. Até finais de 2016, contar com pessoal capacitado em rastreio e aconselhamento sobre diabete, doença falciforme, saúde buco-oral, saúde mental, cuidados específicos para o maior de 60 anos, luta contra o tabaco, álcool, drogas, cuidados paliativos, doença renal crónica e doenças cardiovasculares. Estratégias 1. Reforçar a capacidade dos técnicos das unidades sanitárias em rastreio e aconselhamento sobre diabete, doença falciforme, saúde buco-oral, saúde mental, cuidados específicos para o maior de 60 anos, luta contra o tabaco, álcool, drogas, cuidados paliativos, doença renal crónica, doenças cardiovasculares. 2. Promoção de acções de saúde em todo o Município usando os meios de comunicação social (programas radiofónicos, palestras, etc.), activistas e mobilizando e capacitando as comunidades para a sua participação activa na promoção da saúde integrada de forma contínua durante toda a vida; 3. Promover actividades massivas de comunicação e rastreio disseminando conteúdos sobre diabete, doença falciforme, saúde buco-oral, saúde mental, cuidados específicos para o maior de 60 anos, luta contra o tabaco, álcool, drogas, cuidados paliativos, doença renal crónica, doenças cardiovasculares. Actividades 1. Implementar feiras e campanhas de saúde 2. Planificar e facilitar a capacitação dos técnicos em rastreio e aconselhamento sobre diabete, doença falciforme, saúde buco-oral, saúde mental, cuidados específicos para o maior de 60 anos, luta contra o tabaco, álcool, drogas, cuidados paliativos, doença renal crónica, doenças cardiovasculares. 3. Elaborar e implementar um plano anual municipal integrado de promoção e comunicação sobre a Saúde Reprodutiva, Infantil, Neonatal, a prevenção das Doenças Transmissíveis e Cronicas não Transmissíveis, incluindo segurança rodoviária e violência e a Promoção de Hábitos e Estilos de Vida Saudáveis; 4. Implementar a Semana Nacional de Promoção para a Saúde, com acções integradas de Promoção e prevenção relativas a saúde materna e infantil doenças transmissíveis e crónicas não transmissíveis; 5. Reproduzir e distribuir materiais de Informação, educação e comunicação para a promoção de saúde materna, infantil, doenças Transmissíveis e crónicas não transmissíveis, incluindo prevenção de acidentes rodoviários, violência e promoção de hábitos de estilo de vida saudáveis, como o exercício físico, a alimentação saudável, a luta contra o tabaco e o álcool.

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Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública.  Reuniões de auscultação e concertação social municipal  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial. Comunicação  Relatórios mensais da promoção da saúde.  Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais. Organismo responsáveis da execução  Administração Municipal do Londuimbali  Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali Organismos de apoio no Município e na Província  Repartição Municipal da Juventude e Desportos  Secção Municipal da Família e Promoção da Mulher  outros sectores afins da Administração Municipal (incluindo o Comando Municipal da Polícia)  Departamento Provincial de Saúde Pública e Controlo de Endemias Parceiros Cronograma Diagrama de Gantt: gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projecto. Os intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. Esta forma de representação gráfica, das actividades de um projecto, permite avaliar o tempo que demora para se desenrolarem cada uma de suas tarefas e sua inter- relação. Nota: Pedir o quadro em Excel ao facilitador. Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de reuniões de auscultação e concertação social municipal em que foi discutido o plano anual municipal de promoção 2. Número de anos em que se implementaram actividades para celebrar a "Semana Nacional de Promoção para a Saúde" 3. Número de feiras e campanhas implementadas. Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública 2. Actas das reuniões de auscultação e concertação social municipal em que foi discutido o plano anual municipal de promoção 3. Encontros trimestrais municipais

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4. Relatórios de supervisão. 5. Retroinformação provincial e municipal Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Projecto 13: Municipalização da atenção primária (cuidados primários) Metas 1. Até finais de 2014 colocar 1 parteira especializada no CMI do Londuimbali 2. Até finais de 2015, reproduzir e distribuir em 5 unidades sanitárias que realizam partos, os instrumentos para a melhoria de gestão dos serviços, incluindo fluxogramas de atendimento e de urgências; 3. A partir de 2014, reforçar as ações de coordenação intersectorial para a organização das intervenções em saúde nas reuniões de Conselho de Auscultação e Concertação Social; 4. Até finais de2015, estabelecer os mecanismos de referencia e contra referencia a nível de todo município e tornar operacional a ligação com a rede provincial de saúde; 5. Até finais de 2016, implementar uma rede de serviço de saúde com qualidade, incluindo equipas móveis e Cuidados Obstétricos de Emergência que assegurem o acesso das populações à atenção primária; 6. Até finais de 2016, dotar as unidades sanitárias com recursos humanos capacitados; 7. Até finais de 2016, ter funcional e sustentável o Projecto de Agentes Comunitários. Estratégias 1. Implementação do Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário; 2. Melhoria do acesso e da disponibilidade de serviços de saúde com qualidade às populações, dotando as unidades sanitárias com capacidade resolutiva contínua, por nível de atenção (PS,CS,CSR/HM), incluindo equipas móveis; 3. Dotação de recursos humanos capacitados ao município, baseada numa eficiente planificação de recursos necessários por tipo de unidade sanitária e serviços de gestão (US e Direcção Municipal); 4. Aumento da qualidade dos serviços prestados, através da capacitação/formação de técnicos de saúde, incluindo AIDI e Saúde Materna, aplicação de protocolos de tratamento, de supervisão e de formação permanente dos profissionais; 5. Disponibilização contínua do Pacote Integrado de Cuidados e Serviços de Saúde por tipo de Unidade Sanitária; 6. Implementar a abordagem intersectorial através da inclusão de temas das intervenções em saúde com outros sectores na agenda das reuniões do Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social; 7. Reforço da participação comunitária através do desenvolvimento de estruturas de apoio às acções de saúde, nomeadamente os Comités de Saúde e os Agentes Comunitários. Actividades 1. Realizar o mapeamento das comunidades sob a responsabilidade (áreas de saúde ou abrangência) de cada unidade sanitária; 2. Elaborar o plano de expansão da rede sanitária de atenção primária; 3. Planificar e distribuir medicamentos, equipamentos e meios necessários às unidades sanitárias e às equipas móveis; 4. Prever e intervir de imediato, com equipas móveis e avançadas, junto às populações com baixa cobertura de serviços de saúde, particularmente nas zonas de difícil acesso; 5. Dotar os dois hospitais do Município com capacidade e meios para realizarem cirurgias obstétricas, incluindo um banco de sangue certificado; 6. Dotar todas as unidades sanitárias com abastecimento regular de água, energia e acesso ao tratamento do lixo hospitalares; 7. Elaborar o plano de formação de especialização de técnicos, dando prioridade à parteiras, técnicos em AIDI, estomatologistas, oftalmologistas, técnicos de saúde mental, nutricionistas, instrumentistas, anestesistas e gestores de saúde;

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8. Implementar as actividades do sistema de formação permanente e aplicar os protocolos de tratamento e de supervisão das actividades, garantindo a qualidade dos serviços prestados; 9. Implementar e manter funcional a rede de laboratórios, de hemoterapia e a cadeia de frio; 10. Implantar o Sistema de Informação, monitorização dos indicadores e vigilância epidemiológica, incluindo a busca activa na comunidade; 11. Organizar o funcionamento dos Comités de Auditoria de Mortes Maternas e Neonatais a nível Municipal e Institucional, para investigação de mortes maternas e implementação das recomendações; 12. Implementar a rede logística e de aprovisionamento; 13. Implementar os mecanismos de referência e a contra-referência entra as unidades periféricas e as de referência a nível Municipal, e entre estas e a Província; 14. Implementar a rede de transporte sanitário e de comunicação; 15. Implementar a política dos Agentes Comunitários de Saúde, com vista a estabelecer o seu enquadramento; 16. Implementar a Politica de cuidados primários em saúde; 17. Formar os Agentes Comunitários e organizar os comités de saúde; 18. Implementar a abordagem intersectorial nas reuniões do Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social a fim de promover a co-responsabilidade de outros sectores, sociedade civil e privados na melhoria da qualidade de vida das populações;

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Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública.  Reuniões de auscultação e concertação social municipal  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial. Comunicação  Relatórios mensais dos cuidados primários de saúde.  Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais.

Organismo responsáveis da execução  Administração Municipal do Londuimbali  Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali

Organismos de apoio no Município e na Província  Outros sectores afins da Administração Municipal do Londuimbali  Departamento Provincial de Saúde Pública e Controlo de Endemias Parceiros  Todos os parceiros existentes Cronograma Diagrama de Gantt: gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projecto. Os intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. Esta forma de representação gráfica, das actividades de um projecto, permite avaliar o tempo que demora para se desenrolarem cada uma de suas tarefas e sua inter- relação. Nota: Pedir o quadro em Excel ao facilitador. Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de unidades sanitárias com mapeamento, definição de áreas de abrangência, definição dos mecanismos de referência e contra-referência concluídos e operacionais; 2. Actualização dos dados do Mapa Sanitário Municipal. 3. Número de unidades sanitárias reabilitadas, ampliadas e construídas; 4. Número de unidades sanitárias por tipo de atenção, incluindo equipas móveis com serviços e cuidados essenciais; 5. Número de unidades sanitárias com disponibilidade contínua do pacote integrado de cuidados e serviços; 6. Número de unidades sanitárias com necessidades essenciais em recursos humanos satisfeitas; 7. Número de técnicos e parteiras capacitados em Assistência Integrada das Doenças da Infância (AIDI) e em Gestão e Administração em Saúde; 8. Número de unidades sanitárias abrangidas na Formação Permanente;

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9. Número de unidades sanitárias implementando com qualidade o sistema de informação de saúde; 10. Número de reuniões do Comité de Auditorias e Prevenção de Mortes Maternas e Perinatais; 11. Número de Agentes Comunitários estabelecidos, operacionais e sustentados financeiramente. Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Mapa sanitário municipal actualizado 2. Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário; 3. Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública 4. Encontros trimestrais municipais 5. Relatórios de supervisão. 6. Retroinformação provincial e municipal Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Projecto 14: Medicina Tradicional Metas 1. A finais de 2014, cumprir com o enquadramento legal da Medicina Tradicional; 2. Até finais de 2017, cumprir com o Plano Estratégico Operacional da Medicina Tradicional; 3. Até finais de 2016, cumprir com o Código de Ética para protecção do exercício profissional da Medicina Tradicional e práticas complementares; 4. Até finais de 2015, incentivar a integração dos membros locais na Associação Angolana de Medicina Tradicional e Práticas Complementares. 5. Até finais de 2015, realizar estudos para elaborar uma lista básica de medicamentos tradicionais a nível do Município; 6. Até finais de 2014 fazer cumprir o regulamento do exercício farmacêutico das ervanárias, tendo em vista o Decreto Presidencial no 191/10 de 1 de Setembro, sobre o Regulamento do exercício da actividade farmacêutica; 7. Até finais de 2015, cumprir com os instrumentos que permitam avaliar a competência e desempenho dos detentores do conhecimento tradicional, para a sua formação e certificação; 8. Até finais 2017, cumprir e regulamentar a implementação da Política de Medicina Tradicional e Prácticas Complementares, no Sistema Nacional de Saúde; 9. Até finais de 2017 criar o Centro Municipal de Referência de Medicina Tradicional e Prácticas Complementares; Estratégias 1. Cumprir o Plano Estratégico Operacional para a implementação da Medicina Tradicional e Práticas Complementares no SNS a todos os níveis; 2. Criação do Centro Municipal da Medicina Tradicional e Práticas Complementares; 3. Cumprir com o Regulamento do exercício farmacêutico das ervanárias; 4. Sensibilização dos profissionais de saúde para a aceitação dos terapeutas tradicionais, de forma a permitir um trabalho de complementaridade; 5. Elaboração de instrumentos que permitam avaliar a competência e desempenho dos detentores do conhecimento tradicional, para a sua certificação. Actividades 1. Elaborar o diagnóstico da Medicina tradicional no Municipio para o seu enquadramento legal; 2. Elaborar o plano estratégico municipal da Medicina Tradicional; 3. Criar um centro Municipal de Referência para o desenvolvimento da Medicina Tradicional; 4. Estimular a parceria com organizações nacionais e internacionais no desenvolvimento da Medicina Tradicional; 5. Seguimento das práticas da produção de medicamentos naturais, com vista a certificação da qualidade; 6. Cumprir o regulamento para exercício farmacêutico das ervanárias em todas as comunas; 7. Realizar programas de promoção e educação sobre Medicina Tradicional, através dos meios de comunicação massiva; 8. Cumprir e seguir o Código de Ética para protecção do exercício profissional da Medicina Tradicional. Quadro de execução Coordenação  Foro de Medicina Tradicional

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Comunicação Organismos e órgãos responsáveis Organismos de execução  Administração Municipal do Londuimbali  Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali

Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde  Repartição Municipal da Cultura do Londuimbali Parceiros nacionais  Autoridades Tradicionais (Foro da Medicina Tradicional, FOMETRA) Parceiros internacionais  Ong´s Locais

Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Política da Medicina Tradicional e Práticas Complementares, aprovada e distribuída em toda a extensão do Município; 2. Secção Municipal da Cultura a implementar um plano de visitas de fiscalização aos terapeutas tradicionais. Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatório de visitas de fiscalização. 2. Relatórios de implementação de actividades 3. Monitorização e avaliação sistemática dos resultados da implementação das actividades planificadas; 4. Avaliação do impacto da Medicina Natural e Tradicional nos indicadores do Sistema Nacional de Saúde. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Programa de gestão e desenvolvimento de recursos humanos Subprograma de gestão e desenvolvimento de recursos humanos Projecto 15: Planeamento e gestão de recursos humanos em saúde Projecto 16: Formação permanente

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Projecto 15: Planeamento e gestão de recursos humanos em saúde Metas 1. Até finais de 2015, atualizar o quadro orgánico de recursos humanos da Direcção Municipal de Saúde e Unidades Sanitárias; 2. Até finais de 2017 o quadro orgânico do pessoal implementado em todas as unidades sanitárias; 3. Até finais de 2017, cumprir com as medidas padronizadas das condições físicas e técnicas de trabalho; 4. A partir de 2014, cumprir com as orientações do diploma que regule o recrutamento e o desenvolvimento integrado de recursos humanos; 5. Até finais de 2017, assegurar que as cinco comunas tenham pelo menos um técnico médio de saúde. Estratégias 1. Avaliação das necessidades em recursos humanos; 2. Cumprir com as orientações da política e a estratégia de desenvolvimento de recursos humanos da saúde a curto prazo; 3. Melhorar a capacidade de recolha, tratamento de dados e produção de informação sobre os recursos humanos na rede sanitária do municipio; 4. Formação de profissionais em administração e gestão de saúde; 5. Advocacia para o aumento da quota de recursos humanos necessários por tipo de unidade sanitária e serviços de gestão e administração da saúde a nível Municipal; 6. Facilitar o acesso a informações e análises sobre recursos humanos do município; 7. Assegurar vagas anualmente nas áreas mais prioritárias a nível municipal. Actividades 1. Fazer a distribuição dos recursos humanos de acordo com as necessidades das US; 2. Estudar os factores condicionantes para a mobilização do pessoal médico, técnico e de enfermagem; 3. Implementar o programa de formação para administradores e gestores a nível das US; 4. Melhorar a Base de Dados para a gestão eficaz de recursos humanos no município; 5. Assegurar o quadro de pessoal em função das necessidades; 6. Realizar o planeamento de efectivos com base no quadro analítico do pessoal por nível de US; 7. Adoptar um sistema integrado e descentralizado de informação sobre recursos humanos 8. Implementar os procedimentos de avaliação de desempenho do pessoal do quadro de recursos humanos; 9. Promover as boas práticas para o cumprimento da padronização do quadro tipo dos recursos humanos das unidades sanitárias; 10. Fazer o recrutamento de pessoal para as localidades com maior prioridade. Quadro de execução Coordenação  Direção Municipal de Saúde  Encontros periódicos de concertação para apoio das atividades programadas e de balanço com os parceiros e visitas conjuntas Comunicação  Relatórios  Reuniões mensais e trimestrais

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Organismos e órgãos responsáveis Organismos de execução  Administração Municipal do Londuimbali  Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali  Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde

Parceiros  Sindicatos de trabalhadores da saúde  Associações de profissionais de saúde: Associação dos Enfermeiros Angolanos Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Disponibilidade da base de dados sobre os recursos humanos em saúde; 2. Número de administradores e gestores de saúde formados; 3. Rácio de distribuição de recursos humanos por habitante, por unidade sanitária, por categoria e por anos de serviço; 4. Número de unidades com o quadro de pessoal preenchido; Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios anuais de avaliação a nível Municipal; 2. Relatórios trimestrais da Direcção Municipal; 3. Relatórios de inspeção Sanitária.

Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Projecto 16: Fixação dos recursos humanos em saúde Metas 1. A partir de 2014, implementados mecanismos de incentivos e de motivação dos RH a nível do Município; 2. Até finais de 2017, aplicados os mecanismos de gestão de RH de acordo com o ordenamento jurídico em vigor, privilegiando a desconcentração, descentralização, e Municipalização nos serviços de saúde; 3. Até finais de 2017, implementados os instrumentos legais de regulação de subsídios e incentivos aprovados para a fixação de recursos humanos; 4. Até finais de 2017, asseguradas as condições necessárias (residências e logísticas) para atrair e fixar os quadros admitidos.

Estratégias 1. Implementação dos diplomas legais sobre os subsídios ou suplementos remuneratórios a nível local; 2. Advogar junto da Administração Municipal, no sentido de serem criadas condições de habitação e transporte; 3. Implementar o regime da contratação da força de trabalho local para suprir as carências de pessoal;

Actividades 1. Advogar junto da Administração para a implementação dos subsídios e incentivos de acordo com os instrumentos legais reguladores; 2. Advogar pelas condições de habitação e transporte como incentivo para fixação na periferia; 3. Implementar os mecanismos de gestão de RH; 4. Recrutar e seleccionar pessoal a termo certo para cobrir as vagas existentes.

Quadro de execução Estrutura de coordenação  Administração Municipal Mecanismo de coordenação  Encontros e visitas de trabalho conjuntas. Comunicação  A comunicação com a Administração Municipal e RMS através de relatórios e reuniões mensais, trimestrais, semestrais e anuais, de concertação para apoio das actividades programadas e de balanço. Organismos e órgãos responsáveis  Organismo de execução: Administração e Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali.  Organismos de apoio à implementação: DPS.

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Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento 1. Diplomas legais implementados a nível municipal; 2. Número de recursos humanos colocados no Município; 3. Subsídios e incentivos aplicados; 4. Meios de transporte postos ao serviço do pessoal da periferia; 5. Residências construídas e apetrechadas junto das unidades sanitárias da periferia.

Mecanismos de avaliação Relatórios anuais de avaliação de atracção, motivação e fixação dos Recursos Humanos.

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Projecto 17: Formação permanente Metas 1. A partir 2014, iniciar a criação de 2 Pontos Focais para a Formação Permanente no Município; 2. Até finais de 2017, concluir a extensão dos Núcleos de Formação Permanente em todo o Município 3. A partir de 2014, consolidar e expandir a formação permanente nas 15 Unidades Sanitárias, com ênfase em: área relacional, chefia e liderança, humanização, suporte básico, formação de médicos em suporte básico e avançado, epidemiologia, estatística, metodologia de investigação; 4. Até finais de 2015, criação de uma equipa municipal de supervisão da Formação Permanente e início das visitas de supervisão; 5. A partir de 2015, implementar jornadas científicas e produção do saber nas US; 6. A partir de 2014, implementar 4 visitas de supervisão por tipo US anualmente; 7. A partir de 2014, iniciar a organização e implementação da formação na área de acção médica e apoio hospitalar; 8. A partir de 2014, iniciar a formação de todos os profissionais que trabalham no serviço de urgência, incluindo os tripulantes de ambulância na área de suporte básico; 9. A partir de 2015, implementar a formação de secretarias, Escriturário dactilógrafos, motoristas, tesoureiros, arquivistas, empresas de prestação de serviço ao sector, protocolo, estafetas, manutenção e segurança hospitalares com temas relacionados com o atendimento ao público, ética, procedimentos administrativos, biossegurança, informática; 10. A partir de 2016 realizar 2 encontros Municipais por ano, de Formação Permanente para orientação metodológicas e técnicas.

Estratégias 1. Realização de Encontros Municipais de Formação Permanente (EMFP), anualmente, para uma avaliação da situação dos NFP, Ponto focais de Formação Permanente (PF) e outros; 2. Conclusão da extensão dos Núcleos de Formação Permanente em todo o município; 3. Criação de pontos Focais de Formação Permanente nas Unidades Sanitárias e indicação dos respectivos integrantes, pelo Chefe de Repartição Municipal, e Diretor do Hospital Municipal em função do perfil. 4. Criação de uma equipa Municipal de supervisão da Formação Permanente e realização de visitas de supervisão; 5. Orientação metodológica dos aspectos técnicos, pedagógicos e administrativos, trimestral e anualmente, dos pontos focais da Repartição Municipal e Hospital Municipal. Actividades 1. Constituição de 2 pontos focais, nas 5 comunas do município 2. Fazer o levantamento das necessidades de formação nas diferentes especialidades existentes a nível Municipal; 3. Dotar de meios técnicos e materiais dos pontos focais da formação permanente (FP) no município; 4. Mapear os trabalhadores por categorias e priorizar as que menos se beneficiam de acções de formação; 5. Mapear o potencial de formação (Formadores locais e externos) das unidades e capacitar os Formadores, assim como os supervisores de programas; 6. Reproduzir os instrumentos de supervisão e avaliação do impacto das formações; 7. Implementar os currículos para capacitação em gestão sanitária de nível 1 (GUS1), infecções de transmissão sexual (ITS), emergência obstétricas, assistência integrada a doenças de infância (AIDI) e de Supervisão dos programas de saúde Pública;

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8. Organização e implementação a formação na área de acção médica e apoio hospitalar; 9. Formação de profissionais que trabalham no serviço de urgência, incluindo os tripulantes de ambulância na área de suporte básico; 10. Implementação da formação de secretárias, dactilógrafos, motoristas, tesoureiros, arquivistas, empresas de prestação de serviços ao sector, protocolo, estafetas, manutenção e segurança hospitalares com temas relacionados com o atendimento ao público, ética, procedimentos administrativos, biossegurança, informática; 11. Capacitar formadores assim como supervisores dos programas de Saúde Pública; Quadro de execução Coordenação Direcção Municipal de Saúde A coordenação das actividades do projecto e feita através de encontros periódicos de concertação para apoio das actividades programadas e de balanço com os parceiros e visitas conjuntas

Comunicação A comunicação com a Administração Municipal e DPS será através de relatórios e reuniões mensais, trimestrais, semestrais e anuais. Com outros parceiros, a comunicação será mediante reuniões de articulação e de concertação para apoio das actividades programadas e de balanço Organismos e órgãos responsáveis Organismos de execução: Repartição Municipal de Saúde e Administração Parceiros Nacionais: Repartição Municipal de Educação, ONG’s, Sociedade Civil, instituições religiosas.

Organismos de execução: Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Parceiros nacionais: Parceiros internacionais

Cronograma

Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de núcleos de formação permanente; 2. Número de acções formativas realizadas; 3. Número de acções formativas programadas; 4. Número de técnicos formados. 5. Número de encontros municipais realizados Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatório mensal, trimestral, semestral e anual de formação.

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Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Programa de gestão e ampliação da rede sanitária Subprograma de gestão e ampliação da rede sanitária Projecto 17: Gestão e ampliação de infra-estruturas sanitárias

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Projecto 18: Gestão e ampliação de infra-estruturas sanitárias Metas 1. Até finais de 2017, garantir o cumprimento das metodologias e normas do MINSA e da DPS sobre Unidades Sanitárias. 2. A partir de 2014, seja acautelada a área de expansão para todos os postos de saúde, com vista à sua evolução para centros de saúde. 3. Até finais de 2017, divulgar e cumprir o Regulamento geral das unidades sanitárias públicas (REGUSAP) do SNS e instrumentos normativos e metodológicos para a melhoria de gestão e do desempenho da rede sanitária; 4. Até finais de 2014, elaborar o Programa de Avaliação e Manutenção dos 2 Hospitais Municipais 1 centro materno Infantil e das 12 US funcionantes (3 CS e 9 PS) , respetivamente; 5. A partir de 2016, mais de 95 % das US funcionantes têm um programa de avaliação e manutenção e conservação; 6. A partir de 2014, utilizar o sistema de informação e gestão do sector 7. Entre 2014 e 2017, 100% das US dispõem de abastecimento de água; 8. Entre 2014 e 2017, 15 US dispõem de energia elétrica de forma estável; 9. Entre 2015 e 2017, 15 (100%) das US farão parte de um sistema seguro de tratamento de lixo hospitalar; 10. Entre 2014 e 2017 construir e apetrechar 1 hospital na Comuna, 9 Postos de Saúde e 9 residências para os técnicos (1. No sector de Chipembe; 1. No sector de Cayenge; 1. No Km 5; 1. Simione; 1. Sector de Compão; 1. No Sector de Cachimbimbi; 1. Canjonde; 1. Sector do Chiqueme e 1. Chimbungue). ; 11. Até finais de 2017, manter o actual edifício da Direcção Municipal de Saúde. 12. Até finais de 2017 80% das US têm funcionários e equipamentos que correspondem as suas necessidades e serviços. 13. Até finais de 2017 adquirir 7 ambulâncias para renovação da frota das zonas de maior risco. Estratégias 1. Divulgar a Regulamentação Geral das Unidades Sanitárias Públicas (REGUSAP) do Serviço Nacional de Saúde, tendo em conta as prioridades emergentes, a sustentabilidade dos investimentos e a eficácia na gestão dos recursos; 2. Garantir o apoio metodológico e normativo sistematizado às US do Município, para a melhoria da gestão e do desempenho da rede sanitária; 3. Previsão de área de expansão para todos os postos de saúde, permitindo o seu crescimento modular e paulatina transformação em centros de saúde; 4. Aumento do acesso aos serviços de saúde à população; 5. Construção, ampliação e apetrechamento de 1 Hospital municipal, 9 centros de Saúde e 9 residências para os técnicos.; 6. Reforço do sistema de informação da Repartição Municipal, com indicadores estatísticos essenciais, assegurando um fluxo de informação permanente entre todos os actores, permitindo a tomada de decisões fundamentadas e monitoria dos progressos; 7. Mobilização de recursos adicionais e criação de parcerias público-privadas não lucrativas (igrejas, ONGs e instituições filantrópicas) com vista a uma melhor prestação de serviços sanitários; 8. Criação de capacidades técnicas necessárias, para assegurar o bom desempenho do Programa de Gestão e Ampliação da Rede de infraestruturas; 9. Ampliação de depósito de medicamentos para que o armazenamento de medicamentos e dispositivos médicos seja tecnicamente adequado.

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Actividades 1. Implementar o REGUSAP e os instrumentos normativos e metodológicos; 2. Ampliar e apetrechar o hospital municipal do Alto Hama,, 9 Postos de Saúde e 9 residências para os técnicos (1. No sector de Chipembe; 1. No sector de Cayenge; 1. No Km 5; 1. Simione; 1. Sector de Compão; 1. No Sector de Cachimbimbi; 1. Canjonde; 1. Sector do Chiqueme e 1. Chimbungue). 3. Adquirir (8) ambulâncias de doentes. 4. Apetrechar o depósito municipal de medicamentos; 5. Implementar o Sistema de Informação e Gestão da rede sanitária e de quadros de direcção; 6. Elaborar Planos anuais de Acção Municipais com enfoque para a ampliação e manutenção da rede; 7. Fazer manutenção preventiva e reparadora da Rede Sanitária Existente. Quadro de execução Coordenação 1. Administração Municipal 2. A coordenação das actividades do projecto é feita através de encontros periódicos de concertação para apoio das actividades programadas e de balanço com a DMS, DPS, Chefes das US.

Comunicação A comunicação com a Administração Municipal e DMS será através de encontros de trabalho em situações pontuais, relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuaisl

Organismos e órgãos responsáveis Organismos de execução: Administração e Direcção Municipal de Saúde, Organismos de apoio à implementação: Direcção Provincial de Saúde, Administração Municipal 2. Parceiros internacionais

Cronograma

Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de US que oferecem serviços correspondentes à sua Tipologia e Nível; 2. Número de US operacionais com uma avaliação de manutenção; 3. Número de US com funcionários e equipamentos que correspondem à sua Tipologia e Nível; 4. Número de US que dispõem de abastecimento de água, de energia e de um sistema seguro de tratamento de lixo hospitalar; 5. Número de unidades sanitárias construídas; 6. Rácio relativo da população por unidade sanitária; 7. Número de utentes e acompanhantes satisfeitos com os serviços oferecidos nas unidades sanitárias;

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Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Planos de Acção do Município; 2. Relatórios mensais, Semestrais e anuais do Repartição de Estudos Planeamentos e Estatística Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Programa de gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico e dos dispositivos médicos Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística Projecto 18: Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística

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Projecto 19: Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística Metas 1. Até finais de 2015 Construir e apetrechar o armazém municipal de medicamentos; 2. Até finais de 2014, reproduzir e distribuir a todas as unidades sanitárias o Manual de Procedimentos Operacionais das actividades de aprovisionamento de medicamentos e meios médicos; 3. Até finais de 2015, implementar a informatização dos instrumentos de gestão para toda rede sanitária do município; 4. Até finais de 2016, garantir a qualidade e a permanente disponibilidade dos medicamentos essenciais nas unidades sanitárias do Município; 5. Até finais de 2017, tornar acessíveis os medicamentos essenciais a todas as franjas da população; 6. Até finais de 2017, assegurar a promoção do uso racional dos medicamentos em todas as unidades Sanitárias a nível Municipal. Estratégias 1. Aquisição de medicamentos com base em genéricos ou Denominação Comum Internacional (DCI) através de fornecedores credenciados pelo Ministério da Saúde; 2. Gestão eficiente dos produtos farmacêuticos, através de um sistema informatizado; 3. Construir um novo depósito de armazenamento de medicamentos e meios médicos ajustado às normas de infraestruturas tecnicamente adequadas; 4. Aquisição de meios de transportes e de logística para a distribuição dos meios adquiridos; 5. Elaboração de uma lista de necessidades de medicamentos e equipamentos a nível municipal, identificando as prioridades; 6. Disseminação do Manual de Procedimentos Operacionais das actividades de aprovisionamento de medicamentos e meios médicos. 7. Integrar os esquemas de tratamento padronizados nas formações de capacitação em serviço dos profissionais de saúde do Município; 8. Reforçar as capacidades em recursos humanos para a gestão dos medicamentos e dispositivos médicos; 9. Supervisão mensal das actividades dos prescritores e gestores das Unidades Sanitárias; 10. Programar e executar regularmente e atempadamente as compras, com vista a prevenir roturas de stock. 11. Cumprir com o princípio da gratuidade da assistência farmacêutica para os grupos mais vulneráveis, incluindo os portadores de doenças crónicas; 12. Reforçar as capacidades do sistema de farmacovigilância; 13. Reforço da supervisão formativa dos profissionais que prescrevem e dispensam os medicamentos e do cumprimento da política nacional farmacéutica; 14. Implementar o Plano de Desenvolvimento da Política Nacional Farmacêutica;

Actividades 1. Elaborar as listas municipais de necessidades em produtos farmacêuticos e meios médicos, identificando as prioridades; 2. Planificar e executar a compra e distribuição regular e atempada das necessidades municipais de medicamentos e meios médicos; 3. Implementar o sistema informatizado de gestão; 4. Comprar meios próprios de transportação e de logística para a distribuição de medicamentos e meios médicos essenciais; 5. Realizar actividades regulares de supervisão ao depósito municipal;

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6. Disseminar o Manual de Procedimento operacionais das actividades de aprovisionamento de medicamentos e meios médicos. 7. Organizar sessões de formação/capacitação dos prescritores e gestores de medicamentos; 8. Implementar a supervisão formativa aplicando os instrumentos de gestão de medicamentos; 9. Manter a formação e capacitação dos recursos humanos incumbidos do sistema de farmacovigilância; 10. Aplicar os critérios e procedimentos técnicos para a boa conservação dos medicamentos na cadeia logística; 11. Aplicar as normas e procedimentos para o controlo da qualidade dos medicamentos no sistema de aprovisionamento; 12. Aplicar a listagem de medicamentos para unidades sanitárias tendo como referência os documentos normativos. 13. Implementar e aplicar os protocolos terapêuticos para a rede de Cuidados Primários de Saúde em todas as unidades sanitárias; 14. Aplicar as normas de prescrição dos medicamentos em todas as unidades sanitárias do Município; 15. Incluir nas acções de formação em serviço dos profissionais temas sobre medicamentos essenciais e uso racional de medicamentos; Quadro de execução Quadro de execução Coordenação  Encontros periódicos de concertação para apoio das actividades programadas  Reuniões de Balanço com a Administração Municipal  Reuniões com os chefes das US.

Comunicação  Relatórios mensais e trimestrais Organismos e órgãos responsáveis 1. Administração e Repartição Municipal de Saúde, 2. Organismos de apoio à implementação: 3. Direcção Provincial de Saúde, Administração Municipal, Parceiros: 1. Fornecedores e distribuidores credenciados pelo MINSA Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Listagem de medicamentos em unidades sanitárias, com base nos documentos normativos. 2. Número e período de tempo de roturas de stock de medicamentos vitais/essenciais em U.S. e Depósitos de Medicamentos; 3. Percentagem de unidades sanitárias e armazéns dispondo de instrumentos de gestão de medicamentos e meios médicos para garantir o seu normal funcionamento durante pelo menos um trimestre; 4. Armazenamento de medicamentos cumprindo os padrões internacionalmente definidos; 5. Número de capacitações para supervisores e prescritores e gestores de medicamentos, Mecanismos de Seguimento e avaliação

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 Relatórios de progresso,  visitas constatação,  relatórios mensais e trimestrais

Instrumentos de Seguimento e avaliação  Protocolos de monitoria preenchidas.  Guias de recepção de material.  Guias de entrega.  Relatórios de capacitação e formação (listas de presenças)  Relatórios de supervisão.

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Programa de desenvolvimento do sistema de informação e gestão sanitária Subprograma de gestão e desenvolvimento do sistema de informação sanitária Projecto 20: Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e ao planeamento Projecto 21: Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais surtos e epidemias

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Projecto 20: Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e ao planeamento

Metas 1. Até finais de 2016, dotar Direcção Municipal de Saúde e as unidades sanitárias de meios e condições tecnológicas relativas a utilização do SIS; 2. Até finais de 2016, dispor de recursos humanos capacitados para a gestão e implementação do SIS a nível municipal e local; 3. Entre 2016 e 2017, ter disponível as bases de dados municipais na plataforma do SIS; 4. Até finais de 2017, garantir a utilização do SIS como sistema de gestão da saúde. Estratégias 1. Aquisição e distribuição de computadores, dispositivos de copias de segurança e dispositivos de transmissão de dados por internet, abrangendo a Direcção Municipal e todas as unidades sanitárias com cobertura telefónica. 2. Formação de técnicos em métodos estatísticos e informáticos 3. Disseminação dos relatórios obtidos a partir SIS; Actividades 1. Implementar os instrumentos de recolha de dados; 2. Adquirir e distribuir meios e equipamentos informáticos para todas as unidades sanitárias. 3. Capacitar permanentemente a todos os utilizadores do SIS a nível municipal e local em conteúdos do SIS 4. Capacitação permanente em informática a médio e longo prazo aos gestores municipais para fortalecer a análise de dados. 5. Disseminação dos boletins e relatórios obtidos do SIS. Quadro de execução Coordenação 1. Reuniões de formação 2. Visitas de supervisão do Nível Provincial e Municipal

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Comunicação  Relatorios de formação de quadros  Relatórios de gestão da área estatística Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismos de execução: Direcção Municipal de Saúde do Londuimbali 2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Repartição de Estudos planeamento e estatístico 3. Direcção Provincial de Saúde do Huambo

Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de relatórios integrados produzidos pelo sistema de informação, incluindo a vigilância epidemiológica, registo hospitalar (público, militar e privado), informação de rotina de recursos humanos e recursos financeiros 2. Número de unidades sanitárias ligadas ao SIS; 3. Número de unidades sanitárias que informam regularmente;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais, trimestrais e anuais integrados do SIS; 2. Relatórios de supervisão; Metas 3. Até finais de 2014 aplicar e disseminar a politica de vigilância Epidemiologica; 4. Até finais de 2014 adequar todos os instrumentos de recolha de informação, incluindo a busca activa de casos de acordo com o Regulamento Sanitario Nacional e internacional; 5. Até finais de 2014 integrar as doenças crónicas não transmissiveis, morte materna e acidente; 6. Até finais de 2014 alcançar pelo menos 90% da taxa de pontualidade da notificação das doenças com potencial epidémico; 7. Ate finais de 2016, 70% dos técnicos municipais envolvidos nas actividades de VE deverão estar treinados para executar actividades conforme as normas nacionais; 8. Até finais de 2017, dispor de recursos humanos especializados em bioestatistica. Estratégias 1. Aplicar e disseminar a politica de vigilância Epidemiologica 2. Reforço da integração na VID-R de outras doenças crónicas não transmissíveis, mortes maternas e acidentes; 3. Reforço de recursos humanos especializados em bioestatistica; 4. Supervisão regular com uma vertente informativa 5. Divulgação da informação epidemiológica.

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Actividades 1. Dinamizar os comités municipais de luta contra as epidemias 2. Criar os procedimentos de monitorização da execução dos planos a nível municipal; 3. Criar núcleo de formação municipal para a implementação da VID-R; 4. Implementar os guiões com vigilâncias baseadas em investigação de caso; 5. Rever as listas de unidades alvo da busca activa e dos programas de visitas da US; 6. Formar os pontos focais; 7. Reproduzir e distribuir os intrumentos de notificação; 8. Adquirir os instrumentos da informação incluindo a busca activa de casos de acordo com RSN: 9. Adquirir e distribuir o material e equipamento para melhorar a recolha, recepção, tratamento, processamento divulgação de dados 10. Rever os procedimentos de referência e contra referncia da informação 11. Elaboração e implementação de um plano de formação continua; 12. Implantar um modelo de treino dos técnicos de vigilância epidemilógica. Quadro de execução Coordenação 1. Encontros periódicos de concertação para apoio das actividades programadas 2. Reuniões de Balanço com a Administração Municipal 3. Reuniões com os Directores das unidades sanitárias Comunicação  Relatórios mensais e trimestrais Organismos e órgãos responsáveis  Administração e Repartição Municipal de Saúde, Organismos de apoio à implementação  Direcção Provincial de Saúde, Administração Municipal, Parceiros  Fornecedores e distribuidores credenciados pelo MINSA Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de surtos epidémicos investigados com relatório final elaborado 2. Número de técnicos municipais treinados em investigacao Epidemiologica de casos e resposta a surto epidemico. 3. Notificar pelo menos um caso suspeito de febre amarela com amostra; 4. Número de surtos investigados em 48 horas desde a notificação de alerta. Mecanismos de Seguimento e avaliação 1. Relatórios de progresso, 2. Visitas de constatação,

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3. Relatórios mensais e trimestrais Instrumentos de Seguimento e avaliação 1. Protocolos de monitoria preenchidas. 2. Guias de recepção de material. 3. Guias de entrega. 4. Relatórios de capacitação e formação (listas de presenças) 5. Relatórios de supervisão. Quadro de execução

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Bibliografia de Apoio

1. Estrategia de Desenvolvimento de Longo Prazo “Angola 2025”

2. Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025 (1º,2º e 3º volume)

3. Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017

4. Política Nacional de Saúde

5. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

6. Relatórios da Administração Municipal 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013

7. Relatórios da RMS 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013

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Lista de presença

A seguir apresentam-se as pessoas e entidades que contribuiram a elaboração, discussão e revisão deste documento.

Nome Completo Função Arnaldo de Oliveira Catanga Administrador Adjunto Ambrósio Felisberto Chefe de Repartição da Saúde Eugénio Sachilombo Chefe de Repartição da Educação António Gonçalves Chefe de Repartição de Energia e Águas Samuel Chefe de Repartição dos Serviços Técnicos Avelino Luis Sambuanda Chefe de Repartição da Assistência e R. Social Joaquim Faustino Chefe de Repartição da Agricultura Pedro Ndavoca Chefe de Repartição da Família e P. da Mulher Pedro Ndavoca Chefe de Repartição dos Antigos C. e V. da Pátria Afonso Sanbumgo Chefe de Repartição dos Transportes e Comunicação Januário Calessi Chefe de Repartição do REPE Pedro Ndavoca Chefe de Repartição da Cultura Adriano Chimuco Quintas Estatístico da DMSL Domingas Cândida Fernando Supervisora do Planeamento Familiar Ana Mercedes Garcia Bueno Assessora de estatística Esperancosa V. Sucumula Chefe de SSP Lond Alberto Manuel César Chefe de Sec. Adm Londuimbali Leonardo Morales Lamadrid Méd. APS Londonduimbali Gabriel Sassoma Mendonca Chefe de RRH

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