1 Mídia E Idolatria: O Caso Ronaldinho Ronaldo Helal

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1 Mídia E Idolatria: O Caso Ronaldinho Ronaldo Helal Mídia e Idolatria: o caso Ronaldinho Ronaldo Helal - Professor da Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). 1 – Introdução: o “fenômeno” e o “atleta” Este artigo pretende dar continuidade a uma análise realizada logo após a Copa do Mundo de 1998 em torno da narrativa jornalística sobre a trajetória do jogador Ronaldo Nazário, o Ronaldinho1. Aqui concentro-me na cobertura esportiva durante a Copa do Mundo de 2002, no Japão e na Coréia, com o objetivo de analisar os recursos acionados pela imprensa na construção da história de Ronaldinho rumo ao posto de herói da seleção2. De fato, a narrativa em torno da trajetória de Ronaldinho rumo ao posto de herói começa paradoxalmente, na França, em 1998, quando o atleta teria sucumbido na final às intensas pressões nele depositadas. Naquele momento, segundo análise da edição dos jornais impressos3, os fãs “descobriram” que o mito era um “homem como outro qualquer”, passava mal, “dormia abraçado ao pai nos momentos difíceis”, e ainda, de forma emblemática, tratava-se de “um menino”. Na “queda” do ídolo, presenciamos sua “humanização”. Ao invés do super-homem Ronaldinho, o fenômeno, “descobrimos” Ronaldo, o homem. Minha hipótese apostava no fato de que, nesta inversão, estaríamos abrindo, sem nos darmos conta, o caminho para a trajetória heróica de Ronaldinho. O super-homem das histórias em quadrinhos, por exemplo, nos fascinou justamente por viver entre os homens sob as falsas vestes do jornalista Clark Kent. Conforme análise de Umberto Eco (1979: 247/248) Clark Kent é um tipo “aparentemente medroso, tímido, de medíocre inteligência, um pouco embaraçado e míope” e, por isso mesmo, através de um processo de identificação, qualquer um pode “nutrir secretamente a esperança de que um dia, das vestes da sua personalidade, possa florir um super-homem capaz de resgatar anos de mediocridade”. Paralelamente, é como se o problema sofrido por Ronaldinho aproximasse o ídolo dos fãs, aumentando a identificação e iniciando uma nova trajetória do candidato a herói. 1 Ver Helal (1998) e Helal in Helal, Soares e Lovisolo (2001). 2 Os jornais coletados foram Jornal do Brasil e o Globo. Sou grato a Daniele Rivera, bolsista de iniciação científica da Uerj e Nathalia Machado, aluna do 3o período de Comunicação Social da Uerj, pela coleta do material . 3 Na época, foram analisados as edições do Jornal do Brasil e do Jornal O Globo durante toda a Copa do Mundo até uma semana após a final. Sou grato a Rodrigo Silva e Fábio Borges, bolsistas de iniciação científica da Uerj, pela coleta do material impresso. 1 A narrativa clássica do herói fala de superação de obstáculos, redenção e glória. Até a Copa de 1998, a narrativa impressa em torno da figura de Ronaldinho não falava de superação, provações, obstáculos nem tampouco de redenção e glória. Sua trajetória tinha sido iniciada curiosamente como mito4. Ronaldinho não era “o fenômeno” somente devido às suas qualidades excepcionais para a prática do futebol. Jovem, rico, eleito por duas vezes consecutivas o melhor do planeta, Ronaldinho era o atleta mais festejado pela mídia internacional. Até então não tínhamos presenciado fenômeno semelhante de narrativa mítica, iniciada de forma tão meteórica e espetacular, sem que o ídolo esportivo tivesse superado obstáculos e provações no caminho e nem ao menos tivesse conquistado um triunfo para dividir com a comunidade5. Desta forma, o processo de humanização do mito que se iniciou imediatamente após o fracasso na final da Copa de 1998, lançou as bases para uma nova narrativa. A trajetória iniciada primeiro como mito, ganhou um contorno mais humano. O “fenômeno” saiu de cena e deu lugar a um atleta com problemas físicos e uma “dívida” a pagar. Para Joseph Campbell (1995: 40) estas situações de “afastamento” tornam-se necessárias para que o herói “volte renascido, grandioso e pleno de poder criador”. A “derrota” e o “fracasso” denunciavam o conteúdo humano que se encontrava embutido na figura do ídolo e destacavam o duelo entre a fragilidade do “homem” e o peso da “capa de herói”. Desta forma, podemos dizer que a construção de sua figura, iniciada como mito, passou a possuir as condições necessárias para torná-lo um herói ainda mais mítico e convincente. A hipótese geral na análise anterior nos levava a crer que se Ronaldinho viesse a se tornar o herói de uma conquista expressiva da seleção, o drama que o envolveu naquela Copa do Mundo seria sempre lembrado e narrado de forma mítica como um emblema de provações e perdas superadas “espetacularmente” pelo atleta. 2 – “Somente o Título Mundial Fará as Pessoas Esquecerem 98” Da final contra a França até a Copa de 2002, Ronaldinho passou por inúmeras provações. Primeiro as contusões e cirurgias sofridas no joelho, depois os questionamentos 4 Estou considerando apenas a edição de sua trajetória durante a Copa do Mundo de 1998. Naquele período, até aparecia em algumas notas a informação de que ele teria sido na infância “um menino pobre de Bento Ribeiro”. Mas o que predominava era a idéia de fenômeno. 5 Poderíamos citar o exemplo de Pelé que surgiu como o melhor ainda bem cedo, aos 17 anos na Copa de 1958. No entanto, não tínhamos o fenômeno de “midiatização” que observamos na atualidade. Mas mesmo Pelé passou por provações após ter se contundido na Copa de 1962, onde atribuímos a vitória às atuações de Garrinha, e após o fraco desempenho da seleção na Copa de 1966. Foi somente em 1970 que Pelé conseguiu, de fato, consagrar-se como o “Rei do Futebol”. 2 de que “não era tudo aquilo que a mídia dizia ser”6. Durante a péssima campanha da seleção nas eliminatórias para a Copa quase não se falou em Ronaldinho7. Logo após a classificação, o anúncio de que o técnico Luís Felipe Scolari iria convocá-lo gerou questionamentos. Será que valeria a pena escalar um jogador que estava tanto tempo parado, recuperando-se de uma séria lesão no joelho e ao mesmo tempo deixar de fora Romário , o “herói do tetra”, e que, apesar da idade avançada para a prática do futebol, vinha marcando gols a cada partida que disputava? Com o fato consumado – Scolari não convocou o “herói do tetra”, preferindo levar Ronaldinho - muitas dúvidas permearam o imaginário de colunistas e torcedores. Muitos não acreditavam em sua recuperação, outros continuavam achando que “ele nunca tinha sido aquilo que se dizia dele”, os fãs torciam muito por ele mas todos tinham na lembrança a final da Copa de 1998. Assim, a dois meses do início da Copa, o jornal O Globo traz uma matéria na última página da seção de esporte8 com o título “Ronaldo Já Respira Copa do Mundo” (O Globo, 31/03/2002: 42) onde a ênfase recai na ansiedade do atleta em disputar sua terceira Copa do Mundo, uma alusão à juventude de Ronaldinho vista tanto como possibilidade de conseguir êxito em futura competições como indicativo de experiência no torneio. Ao fim da matéria, é anunciada uma entrevista com Ronaldinho na página 41 com o sugestivo título: “Somente o Título Mundial Fará as Pessoas Esquecerem de 98”. De certa forma, a edição do jornal não deixa de ser uma maneira de lembrar a “dívida” que Ronaldinho contraiu com os fãs brasileiros9. Primeiro temos uma matéria que ressalta a ansiedade do atleta em disputar mais uma Copa do Mundo – sua terceira – e logo em seguida uma entrevista remetendo à final da Copa da França. A primeira pergunta da entrevista concedida a Maurício Fonseca dá o tom que inspirou o título da reportagem: “A Copa de 2002 é a chance que você esperava para apagar tudo o que aconteceu em 98?” Ao 6 Esta impressão foi extraída de várias opiniões coletadas informalmente com os alunos da Faculdade de Comunicação Social da Uerj, além de conversas com amigos e fãs do esporte. Um pouco antes da Copa de 2002, fui entrevistado para o Globo Repórter e perguntado sobre esta questão. Ou seja, a própria mídia questionando se o “fenômeno” não seria uma “fabricação” dela mesma. Na edição que foi ao ar no dia 24 de maio de 2002, no entanto, isso não ficou claro. 7 A seleção brasileira ficou ameaçada de não se classificar para a Copa do Mundo de 2002, só conseguindo a vaga na última partida disputada contra a Venezuela. 8 A última página da seção de esporte é considerada a mais nobre, a não ser quando o jornal publica um suplemento especial de esportes (como ocorre às segundas-feiras e em períodos de Copa do Mundo ou Olimpíadas) quando a primeira página torna-se a mais importante. 9 Observemos que estamos diante de um fenômeno recente em que o ídolo brasileiro pouco jogou no Brasil, tendo construído a maior parte de sua carreira na Europa. Assim, Ronaldinho não pertence a nenhuma facção 3 que Ronaldinho responde: “(...) as pessoas só vão esquecer aquela derrota quando eu ajudar o Brasil a conquistar o título de campeão do mundo. E acredito que isso seja possível já na próxima Copa”. O “devedor” assume a “dívida” e ressalta as oportunidades que terá para pagá-la, apoiando-se na sua juventude e, consequentemente, nas oportunidades que terá pela frente10. Isto fica mais evidente quando o jornalista pergunta se Ronaldinho estaria consciente de que aos 25 anos caminhava para disputar suas terceira Copa, fato “raro num jogador de sua idade”. Eis a resposta: “o tempo está tão a meu favor que nem mesmo o período em que fiquei parado atrapalhou minha trajetória. Tenho ainda muito tempo pela frente, muitos campeonatos e títulos para conquistar. E a Copa de 2002 é mais uma chance que tenho”(O Globo, 31/03/2002: 41).
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