XIII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis TORRE REFORMA: Um Arranha-Céu Regionalista Luís Henrique Bueno Villanova Mestrando no PPAU UniRitter/Mackenzie UniRitter/Mackenzie
[email protected] Maria Paula Recena (orientadora) Drª Arquitetura (UFRGS 2013); Me Poéticas Visuais (UFRGS 2005) UniRitter/Mackenzie
[email protected] Resumo: Tendo como base o capítulo, Três Conceitos – Torre Reforma, da dissertação em desenvolvimento sobre arranha-céus no século XXI, este artigo traz como objetivo entender como a cultura local pode estar relacionada à uma edificação em altura. Como premissa, o estudo segue publicações resultantes das conferências do Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH) que discutem o futuro dos arranha-céus e como estes tiram proveito das características culturais do local de inserção, demonstrado no estudo de caso da Torre Reforma na Cidade do México. Assim explora-se também a necessidade de um entendimento da ligação do movimento moderno com uma corrente de arquitetura regionalista no México para melhor compreender como esse povo associa cultura na arquitetura de edificações. 1 Introdução A cultura de um povo pode ser traduzida para um arranha-céu? Segundo o Diretor Executivo do Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH), Antony Wood (2014), o aspecto cultural é o menos tangível de atingir em um projeto de arranha-céu, pois a cultura de uma cidade está associada aos padrões de vida, manifestando-se nos costumes, atividades e expressões da população. Para Roberto Goodwin (2015), o mais desafiador é definir um sentido de expressar o contexto cultural através do design. Fazer arquitetura onde se sabe que a cultura permite abordar e desafiar as crenças, comportamento e estética, requer um processo interpretativo e subjetivo com relação aos sensos pessoais de valores e riqueza de um projeto.