O LIBERAL Luz, Liberdade E Surpresa! “Mundo Céu”
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BELÉM, TERÇA-FEIRA, 12 DE JULHO DE 2016 [email protected] Tel.: 3216-1126 SHOW CULTURA GENTE Joe Satriani volta ao Brasil Sesc convida crianças O célebre guitarrista norte-americano (foto) Belém, Santarém e Marabá terão cinema, celebra 30 anos de carreira. Página 2. mostras e outras programações. Página 3. O LIBERAL Luz, liberdade e surpresa! “Mundo Céu” revela as DIVULGAÇÃO possibilidades da Lomografi a, processo analógico de captação de imagens VICENTE CECIM Da Redação s novas técnicas audiovisu- Aais estão contribuindo pa- ra que os artistas possam, também, ampliar sua criati- vidade. É o caso da fotografia lomográfica que Karol Khaled revelará ao público em sua ex- posição “Mundo Céu”, na Gale- ria Fidanza, do Museu de Arte Sacra, de hoje a 31 de julho. Ka- rol também ministra Oficina sobre essa nova linguagem, de 15 a 16, e os resultados obtidos pelos participantes serão exibi- dos em Fotovaral, no dia 19. A artista define, em poucas e entusiasmadas palavras, o que é para ela a nova técnica: “Lomografia é luz, liberdade, surpresa, possibilidade”. Uma breve história da sua evolução nos relata que a lomografia. utiliza câmeras analógicas co- nhecidas como “toy camera”, câmeras de brinquedo, que Simplicidade das assimetrias nas relações entre o concreto e o abstrato, entre a leveza das nuvens e a densidade do concreto receberam essa denominação devido a sua aparência. A lo- mografia surgiu na União So- viética, em meio a Guerra Fria. questões fundamentais da exis- com a finalidade de registrar a tência humana”. vida e o cotidiano da popula- DIVULGAÇÃO Karol, por sua vez, apon- ção. E em 1982 foi autorizada ta uma das dificuldades que a fabricação de câmeras robus- precisa vencer para poder tas de fácil manuseio e custo pôr em prática seu método de acessível para as famílias re- trabalho. Segundo ela, “a ocu- gistrarem o seu dia a dia, con- pação, o excesso de informa- tribuindo com esses registros ção tornam as experiências para a história e a memória mais difíceis de acontecer, local. Foi criada, então, a Logo o tempo é preenchido pelo Kompakt Automat, a primeira conhecimento, obrigações e câmera lomográfica. Atual- pelas novas tarefas. Adquirir mente, a lomografia já conta experiências nesse sentido é com vários seguidores, muitos muito mais complicado em dos quais são apenas pessoas tempos atuais”. em férias que conseguem re- Já Emídio diz que as ima- sultados surpreendentes, com gens de Karol suscitam inda- cores vivas, uma luz diferen- gações novas, graças à nova ciada e efeitos. técnica empregada por ela: “O A câmera lomográfica, olhar da artista é para o céu, explica Karol, “possui capaci- as caminhadas são convites dade de captar movimentos à simplicidade. Que lugar é e cores, de alta sensibilidade, este em que o céu é trocado podendo ser utilizada sem por lâmpadas de led? Entra e flash”. Os interessados em se sai entre prédios de concreto iniciar na nova técnica podem e vidro. Olhar para os lados escolher entre diversos mo- sem medo. A entrega. Olhar delos: Holga, Fisheye, Action para cima com os pés em ter- Sampler, Super Sampler, Lo- ra. Render-se. Os seres da rua mokino, Spinner 360°, entre e da natureza”. outros. “O fazer fotográfico Palavras endossadas e am- irá depender da proposta do A natureza plasmada em sépia revela detalhes que escapam ao olhar convencional, entre criação e caos pliadas por Karol Khaled, que fotógrafo, no que quer traba- comenta a relação que se esta- lhar, em que sentido e o que belece entre o mero olhar obje- pretende fazer/mostrar. Não tivo e as dimensões subjetivas há uma regra geral e nem con- ca mostrar a subjetividade de esse tipo de fotografia, traz que assim são ativadas no ar- servadora a ponto de inibir no- como nos relacionamos com consigo uma ideia de liberda- tista: “Nas obras que apresen- vos jeitos de expressões”. Para REPRODUÇÃO o mundo através da represen- de, de que não deveríamos nos to, demonstro a ligação com a lomogafia, diz Karol, “não há tação do real”. Ela conta como preocupar com manuais e re- elementos naturais e espaços regras fixas, é simplesmente a se deu sua descoberta da lomo- gras. Percebendo o resultado urbanos, relacionando-os com união do analógico, devido ao grafia: “Conheci a lomografia final das fotografias, passei a o cotidiano. Tecnicamente, uso do filme 35mm, com o fa- em 2009, quando ainda estava buscar através da lomo cores e a obra incide em fotografias to de clicar sem se ‘preocupar’ cursando artes visuais e tecno- imagens interessantes.” analógicas realizadas atra- em relação ao digital”. logia da imagem. Naquele ano, São essas as imagens que vés de câmeras lomográficas. criamos, eu, Mari Jares e Luiza ela vai apresentar na expo- Frente à imagem, exercita-se ENTUSIASMO Cavalcante um blog chamado sição “Mundo Céu”. “Utilizei seu sentido crítico, atrelada a SkylomoSky, nome criado por dois tipos de filmes diferen- fatores psicológicos, de códi- O entusiasmo de Karol com Luiza. Costumávamos postar tes para a realização do traba- gos e conhecimentos próprios a lomografia a levou a reali- fotos de nossas câmeras Lomo lho que irei expor, registran- adquiridos.” zar a Oficina “Lomografando e de quem mais quisesse com- do no caso, a simplicidade. Os a Cidade Velha” - um projeto partilhar e contribuir conosco. detalhes da natureza e coisas educativo sobre essa técnica de Idealizamos a criação de um da cidade que passam des- 9 Serviço linguagem fotográfica não con- movimento lomográfico em percebidos em nossas vidas. vencional, para que os alunos Belém, com saídas fotográficas O momento em que precisa- “Mundo Céu” - Exposição interajam com o processo de e exposições”, relata. mos parar”, destaca. de Karol Khaled, de 12 a 31 formação de imagens. O pro- Desde então, passou a co- Emídio Contente, que escre- de julho, na Galeria Fidanza, jeto visa, inicialmente, intro- Kamila: Lomografia não dita regras à expressão nhecer e utilizar diversos mo- veu a apresentação da exposição Museu de Arte Sacra (Praça duzir os estudantes a outros delos de câmera lomográfica, e “Mundo Céu” descreve a manei- Frei Caetano Brandão, s/n, princípios do funcionamento aprendeu a adequar os diver- ra como Karol Khaled cria suas Cidade Velha). Oficina sobre do processo fotográfico analó- sos tipos de filmes que cada imagens: “Ela caminha pelas ru- fotografia lomográfica minis- gico e a linguagem fotográfica. à sua visão, no caso, o bairro ralelamente à exposição de modelo de câmara exige. Para as com suas câmeras na bolsa. A trada pela artista, de 15 a 16, Outra parte, é a descoberta e da Cidade Velha. Os resultados “Mundo Céu”. Karol, a novidade que o uso questão aqui não é o momento e Fotovaral com os trabalhos documentação fotográfica do obtidos pelos participantes da Karol antecipa o que o pú- dessas câmaras traz é uma decisivo. Karol utiliza câmeras dos alunos, no dia 19. meio em que os participantes oficina é o que será mostrado blico vai encontrar em sua maior liberdade. “O que mais simples e carregadas com fil- Î Informações: 4009-8802 se encontram, retratando tudo no Fotovaral, que ocorre pa- exposição: “O meu olhar bus- me chamava atenção, é que mes ordinários para nos trazer 2 MAGAZINE O LIBERAL BELÉM, TERÇA-FEIRA, 12 DE JULHO DE 2016 MAGAZINE NOVA TURNÊ nasestrelas Satriani celebra 30 anos de guitarra 21 de março / Guitarrista volta ao 29 do Billboard 200. O álbum inclui Áries 20 de abril E Regente: Marte Brasil pela oitava vez hits como “Satch Boogie” e a faixa tí- DIVULGAÇÃO tulo. O sucesso do disco chamou a necessidade de ter as suas vonta- para apresentar show atenção de Mick Jagger, que em 1988 A des realizadas pode estar exacerba- da, principalmente se você achar que em SP, Curitiba e PoA convidou Satriani para ser guitarris- outras pessoas estão sendo privile- ta em sua primeira turnê solo. giadas. É tempo de entender que cada epois de uma bem sucedida A cada novo trabalho, Satriani um tem o seu momento. Dturnê pela Europa e Estados Uni- percorreu o mundo com seus sho- dos, o guitarrista norte-ameri- ws. Em 1993, substituiu Ritchie Bla- cano Joe Satriani volta ao Brasil, em ckmore durante a turnê japonesa do 21 de abril / Touro 20 de maio dezembro, com a turnê Surfing to Deep Purple. Em 1996, criou o G3 e Regente: Vênus F Shockwave Tour 2016 , que celebra dividiu o palco com os guitarristas seus 30 anos de carreira. As apre- Steve Vai, Eric Johnson, Yngwie Mal- uando a fantasia é demasiada, a sentações acontecem em São Paulo, msteen, Robert Fripp, entre outros. Q insatisfação tende a ser o resultado mais provável. É tempo de valorizar no Espaço das Américas, no dia 7, Em 2009 se reúne com o vocalista as pequenas coisas que estão ao seu em Curitiba, no Net Live Curitiba, Sammy Hagar, Michael Anthony, alcance, mas que habitualmente você no dia 9, e em Porto Alegre, no Te- ex-baixista do Van Halen, e Chad não considera relevante. atro Araújo Vianna, no dia 11. Essa Smith, baterista do Red Hot Chilli será a oitava vez que o guitarrista se Peppers, e sai em turnê com a ban- apresenta no Brasil, entre shows solo Satriani decidiu se dedicar à guitarra no dia da morte de Hendrix da Chickenfoot. Em 2011 lança o 21 de maio / e com o projeto G3. álbum Chickenfoot III e em 2013 se Gêmeos 20 de junho Regente: Mercúrio G Um dos maiores guitarristas apresenta em 32 países com a turnê do mundo, Joe Satriani decidiu se Unstoppable Momentum. seu pensamento pode estar domi- dedicar ao instrumento no dia da te a cerimônia da 11ª Annual Classic çamento de seu primeiro disco, Not A discografia de Joe Satriani in- O nado por assuntos que parecem importantes.