PALCO DAS MARÉS | 21 DE AGOSTO, DOMINGO Diferentes

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

PALCO DAS MARÉS | 21 DE AGOSTO, DOMINGO Diferentes PALCO DAS MARÉS | 21 DE AGOSTO, DOMINGO Diferentes desde o primeiro dia. Tem sido uma das características dos Expensive Soul não só na música que criam mas também na atitude que dedicam ao que fazem. A estreia, por exemplo, foi ao contrário do que é normal em Portugal. O disco “B.I.” viu a luz do dia no circuito independente da auto‐edição e caminhou sozinho, conquistando os “media” mais exigentes (incluído na lista dos 30 melhores discos portugueses do ano pelo Blitz e pela Antena 3); ou seja, já era um sucesso quando foi albergado no catálogo de uma editora instituída como a EMI. Para trás ficavam 5 anos de trabalho em que 2 amigos de escola resolveram transformar a sua paixão por música… em música. New Max e Demo acabaram por pôr Leça da Palmeira no mapa musical português e focar os olhos e ouvidos de uma inteira nação musical nesta freguesia do concelho de Matosinhos, de onde mais tarde viriam a sair os Mundo Secreto e os Souls On Fire. 1999‐2004 ‐ As primeiras “demo tapes” surgiram em 1999 e uma delas recebeu apoio massivo do rádio‐guru português do “hip‐hop”, José Mariño. Vencedor de um concurso de talentos lançado pelo realizador da Antena 3 no seu programa de domingo à noite, o duo foi convidado a abrir uma digressão de Kika Santos, a ex‐Blackout e Loopless. Na altura os Expensive Soul levavam as bases instrumentais num Mini Disc ou em discos e foi aqui que Demo e New Max sentiram a força e a diferença que uma banda suporte podia fazer ao projecto. Ao novo “hip‐ hop” rimado em português queriam juntar as influências que fizeram da música a sua maior paixão: “soul”, “funk”, “rythm’n’blues” e “reggae”. E para fazê‐lo, tinham de ser totalmente orgânicos. Uma banda completa com baixo, bateria, coros, guitarras e teclas ganha forma na Jaguar Band que regista o álbum de estreia no estúdio caseiro de New Max com gravação, produção e masterização do próprio. “B.I.” sai em Março de 2004 numa etiqueta criada pelo próprio New Max e o single de avanço, “Quando Dizes Ho”, impacta imediatamente os programas de “hip‐ hop” das principais rádios, seguindo o percurso iniciado com a divulgação de José Mariño. Mas seria a tonalidade “reggae” de “Eu Não Sei” que quebraria todas as barreiras e faria saltar os Expensive Soul para o “mainstream”, com o sucesso conseguido da forma mais “indie” possível num meio dominado pelas grandes editoras. A sincronização do tema no êxito televisivo “Morangos Com Açúcar” terá sido uma das chaves de abertura para um ano em cheio, coroado a 7 de Dezembro com a actuação no MTV Live/Sapo Soundbits, ao lado dos consagrados Blasted Mechanism e Da Weasel. E o facto de – juntamente com os Da Weasel ‐ serem dos poucos grupos de matriz “hip‐hop” a actuar com banda ao vivo, deixa a sua marca. 2005‐2009 ‐ Transformados em “case study” os Expensive Soul são alvo de uma saudável disputa entre as principais editoras e a vencedora reedita o disco em 2005 com alguns extras, entre os quais uma nova versão de “Hoo Girl” com a participação de Virgul dos Da Weasel. Todo o ano de 2005 é passado na consolidação do novo estatuto de artista de 1ª linha da música portuguesa, com concertos de norte a sul do país, extensa actividade de promoção, actuações nos grandes festivais portugueses como Super Bock Super Rock e Sudoeste e novo convite da MTV, desta vez para o evento que antecede os “Europe Video Awards”. E na noite de 29 de Outubro os Expensive Soul actuam no Parque das Nações, ao lado de Boss AC e Sam The Kid entre outros, reafirmando a certeza de uma corrente “hip‐hop” portuguesa e a cantar em português. Em 2006 New Max é convidado a coordenar e produzir o projecto “GNR Revistados 25/6” que, mais do que uma homenagem aos GNR, se transforma numa renovação dos clássicos da banda do Porto em tonalidades “hip‐hop”, “soul” e “reggae”. Além de reafirmar os Expensive Soul como um talento duradouro e New Max como um produtor que domina na perfeição as texturas tanto contemporâneas como “vintage” da música negra, o disco tira do circuito “underground” nomes como Xeg, NBC e outros. O sucesso do projecto leva‐o a saltar para a estrada sempre com a Jaguar band como banda suporte de todos os intervenientes, destacando‐se a sua passagem pelo Festival Sudoeste. Mas Demo, New Max e a Jaguar Band já trabalhavam no 2º álbum de originais dos Expensive Soul, que sairia ainda no mesmo ano. “Alma Cara” recebe o aplauso generalizado dos “media”, confirma os Expensive Soul como um dos projectos mais frescos e inovadores da nova música portuguesa e vale‐lhes uma nomeação MTV na categoria “Best Portuguese Act” dos “European Music Awards”. Logo no 1º tema, “Intro”, sobre uma cama “acid jazz/soul”, a voz do radialista Álvaro Costa define a “onda” Expensive Soul. “Alma Cara”, a tradução portuguesa do próprio nome do grupo, percorre, como diz Álvaro Costa, o “hip‐hop”, o “reggae” e a “soul”, mas reforça acima de tudo a última corrente, salpicando‐a com tonalidades “jazz” e “r’n’b”. Mas é de facto a sua luminosa fusão “reggae‐ soul‐hip‐hop” que causa maior impacto nos media e no público, somando mais três grandes sucessos ao repertório de marca dos Expensive Soul: “Brilho”, “13 Mulheres” e “1ª Fila”, os 3 singles escolhidos. Nas pistas de dança, nas rádios, nas televisões, nos tops das operadoras de telemóveis, a exultação musical do grupo de Leça sustenta letras reveladoras de uma madura consciência social, passando uma mensagem activista sem acinzentar a alegria festiva e o clima de diversão que caracteriza as suas canções. Além de Álvaro Costa, participam no disco os “rappers” NBC e Xeg e a indispensável Jaguar Band, claro, cada vez mais senhora do rico tapete instrumental que suporta as vozes de Demo e New Max. Mas se os discos são verdadeiras celebrações de exuberância e alegria, ao vivo as canções excedem‐se e colocam o grupo junto do que de melhor se faz no mundo, valendo‐lhes novos concertos de norte a sul do país, o convite da Cidade FM para abrirem o festival “Move Ya Body” no Pavilhão Atlântico (encabeçado por Rihanna e pelas Pussycat Dolls) e a estreia no Hot Stage do Rock In Rio Lisboa, onde causam tal impacto que voltam em 2008 e 2010. Em 2007 o ciclo de actividade à volta do 2º álbum “Alma Cara” continua com os Expensive Soul e a Jaguar Band a pisar os palcos de todos o país, incluindo várias Queimas da Fitas, festivais como o Creamfields, o Live Earth no Pavilhão Atlântico, o Festival dos Oceanos na Praça do Comércio ou os Concertos‐Flash da Vodafone. New Max reforça a sua posição de nome de proa da música portuguesa colaborando e/ou produzindo criações de artistas como Atiba, Fidbeck, Mundo Complexo, NBC, Puzzle, T‐Jay, The Bombazines e Xeg. Até veteranos como Rui Reininho, Trabalhadores do Comércio ou Vozes da Rádio pedem os seus préstimos. E apesar de Demo também ter uma agenda sobrecarregada como DJ e MC, em 2007 os Expensive Soul ainda encontram tempo para gravar um tema com Bianca para a versão portuguesa do filme “High School Musical 2” da Disney. “Eu Não Danço” é rapidamente um sucesso junto dos adolescentes e “tweenies”, garantindo a um grupo ainda jovem uma constante renovação de fãs e provando‐o descomplexado e comprometido apenas com a qualidade e energia que coloca no que cria. Muito trabalho, portanto, é outra das características dos Expensive Soul. Desde 2006 que passam horas no estúdio, na sala de ensaios e na estrada e 2008 não foi diferente mas entre concertos pelo país inteiro (incluindo as segundas passagens pela Queima das Fitas do Porto e pelo Rock In Rio Lisboa), Demo e New Max intervalam a actividade em grupo com momentos de maior introspecção e descoberta interior, um percurso natural de amadurecimento como seres humanos e artistas criativos. Musicalmente assumem cada vez mais a “soul” e o “r’n’b” como os seus géneros de eleição. Para Demo decididamente, Motown, Marvin Gaye, Ray Charles, a nova “soul” de Bilal e D’Angelo, o “hip‐hop” de Common e Mos Deff. New Max vai principalmente aos anos 60 e 70, busca nos 80 o clima de celebração, mas também vai aos 90 beber no “grunge”. New Max e “Phalasolo”‐ São gostos e influências que se encontram e fundem mas que também se isolam e encontram o seu próprio caminho, o que faz com que em Janeiro de 2009 New Max lance o álbum “Phalasolo” fazendo tábua rasa das regras da indústria da música: o disco foi oferecido gratuitamente em “download” e foi descarregado por mais de 50.000 fãs em menos de 1 mês. Mas apesar de ser um disco a solo tem a participação de Demo, tal como a de Pac Man e Virgul (Da Weasel), Marta Ren (ex‐Sloppy Joe e actual The Bombazines), Sam The Kid e Regula. E em busca do som orgânico, uma banda formada por Hugo Novo (Hammond, Fender Rhodes e sintetizadores), Sérgio Marques (baixo), Bruno Macedo (guitarra), Manu Idhra (percussões), Roger Santos (bateria) e a secção de sopros HornFlakes. “Utopia” – 2010 ‐ Passaram‐se quatro anos desde “Alma Cara” e o amadurecimento estético é notório no 3º disco dos Expensive Soul. O single de avanço “O Amor É Mágico” tomou rapidamente de assalto as principais rádios portuguesas e renovou o interesse do público desencadeando uma série de pedidos para concertos a que a banda respondeu prontamente.
Recommended publications
  • Boss Ac Biografia
    BOSS AC BIOGRAFIA Um dos pioneiros do rap em Portugal, dono de uma extraordinária capacidade de descrever sentimentos e de os transformar em música, Boss AC, um assumido melómano, invulgarmente ecléctico, teve sempre o mérito de arriscar ao procurar novos horizontes e quebrar barreiras do género Hip Hop. Muitos milhares de discos vendidos, centenas de espectáculos realizados um pouco por toda a parte, tudo conquistado pelo seu inegável talento. Com cinco álbuns de originais editados, a sua música já percorreu os cinco cantos do mundo, mas continua a medir o sucesso por tudo o que ainda falta fazer. Lançou-se nas composições musicais no final dos anos oitenta, quando ainda era adolescente e vivia no centro de Lisboa, onde a cena emergente se reunia para dar início ao movimento Hip-Hop, influenciado pela cultura Norte Americana e pelas sonoridades que chegavam, do outro lado do Atlântico. Num conjunto restrito de jovens que procuravam demonstrar as suas qualidades, Boss AC cedo revelou o seu invulgar talento. De origens cabo-verdianas, filho da cantora Ana Firmino, o seu primeiro registo discográfico remonta ao ano de 1994, com a sua participação em “Rapública”, compilação que reunia a nata dos então rappers nacionais. De todos eles é, ainda hoje, dos poucos que continuam a assinar sucessos no rap nacional. O álbum de estreia, “Mandachuva”, de 1998, gravado nos Estados Unidos, revelou uma maturidade rara e prenunciou o redefinir de novos caminhos na música de AC e do Hip Hop nacional. Nos anos que se seguiram viveu experiências diversas – produziu, promoveu espectáculos e edições discográficas, compôs música para televisão (“Masterplan” e “Último Beijo”) e cinema (“Zona J” e “Lena”) e teve ainda tempo para participar em trabalhos de alguns dos maiores vultos da música nacional – como Xutos & Pontapés ou Santos e Pecadores, entre outros.
    [Show full text]
  • Uma Análise Dos Intercâmbios Musicais Populares Massivos Entre Brasil E Portugal Matrizes, Vol
    Matrizes ISSN: 1982-2073 [email protected] Universidade de São Paulo Brasil Lemos Monteiro, Tiago José Muito além da «casa portuguesa»: uma análise dos intercâmbios musicais populares massivos entre Brasil e Portugal Matrizes, vol. 2, núm. 1, 2008, pp. 227-241 Universidade de São Paulo São Paulo, Brasil Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=143012788012 Como citar este artigo Número completo Sistema de Informação Científica Mais artigos Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Home da revista no Redalyc Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto Muito além da «casa portuguesa»: uma análise dos intercâmbios musicais populares massivos entre Brasil e Portugal TIAGO JOSÉ LEMOS MONTEIRO* ResuMo Este trabalho mapeia e discute os silêncios e as assimetrias que pontuam os intercâm- * Doutorando em Comunicação Social pela bios musicais populares massivos entre Brasil e Portugal. Ao mesmo tempo em que a Universidade Federal nossa percepção sobre a cultura portuguesa contemporânea parece mediada por um Fluminense, Mestre em Comunicação e Cultura «senso comum mítico» profundamente influenciado pelo discurso da tradição, Portugal pela Universidade Federal vem se revelando um consumidor entusiasmado da nossa «moderna» cultura da mídia. do Rio de Janeiro (2006) e bacharel em Comunicação Tais desequilíbrios se refletem no enorme sucesso de artistas e bandas brasileiras em Social (Radialismo) pela Portugal, cujo contraponto é o total desconhecimento da produção musical portuguesa mesma instituição (2004). Desde o segundo semestre contemporânea, sobretudo na seara do pop/rock. de 2007, atua como pro- Palavras-chave: relações Brasil-Portugal, música popular massiva, consumo cultural fessor substituto da Escola de Comunicação da UFRJ.
    [Show full text]
  • The African Diaspora Through Portuguese Hip Hop Music
    Título: THE AFRICAN DIASPORA THROUGH PORTUGUESE HIP HOP MUSIC: A CASE STUDY Nome: Federica Lupati Instituição: CHAM, FSCH, Universidade de Lisboa e Universidade dos Açores Resumo: Hip-hop culture emerged in the 1970s in New York’s black neighborhoods, particularly in the Bronx. With roots in Kingston, Jamaica, it found a rich space for its development in the block parties where a DJ played samples and entertained the community. Being at first an aesthetic manifestation, it soon became a social and political tool for the new generation who found a different way to express itself through deejaying, emceeing, breakdancing, and graffiti art. These forms of political action laid the groundwork for what became a much wider, deeply conscious, and globally dispersed cultural movement. Portugal’s first contact with hip-hop culture dates from the decade of 1980 and it happened through breakdance. It is precisely in the decade of the 1980s that the migratory traffic of people coming from the PALOPs towards Lisbon gets more intense. The African immigrants had to undergo a hurried integration that left aside all the cultural differences. Thus, they continued to suffer of a clandestine state of being and to hold on to the hope of going back home. Although at that time hip-hop had little space in the Portuguese media, through radio and television the residents of Lisbon’s peripheral areas were able to access the works of the North American rappers. They became aware of their similar conditions and experiences and this lead to the birth of rap. Hip-hop also aims at negotiating between the experiences of marginalization, oppression, and ethnic prejudice, through the constant exercise of meta-language that allows it to translate the feeling of injustice lived by the young afro-descendants and at the margins of society.
    [Show full text]
  • Biography Boss Ac
    BOSSAC BIOGRAPHY BOSS AC Inheriting a passion for music from his mother Ana Firmino, one of the greatest Cape Verdean talents, Boss AC soon revealed his rare talent. His first appearance on record, “Rapública”, was released back in 1994. It featured on a compilation which brought exposure to some of the most prominent underground Portuguese rappers such as Black Company, Zona Dread and Líderes da Nova Mensagem. He is one of the few artists from that era who still go on releasing nationally successful rap hits. His debut album, “Mandachuva”, from 1998 was recorded in the United States and produced by Troy Hightower, one of the most requested Hip-Hop producers in the US. Early on AC demonstrated his strong open minded vision, foretelling the maverick route he would follow. During the following years he embarked on several career paths – he produced and promoted shows, released records, composed music for TV programs (“Masterplan” and “Último Beijo”) and films (“Zona J” and “Lena”), and still found time to participate in works of some of the greatest national music artists, such as Xutos & Pontapés and Santos e Pecadores, among others. His second album of originals “Rimar Contra a Maré” – fully recorded, produced and mixed by the author himself – was an exploration of Portuguese- African music, fusing its traditional roots with the modern sounds of the street. It was also perhaps a more autobiographical and introspective record, revealing the artist’s wiser mindset. Success was slowly but inexorably on its way. The success of “Rimar Contra a Maré” crossed continents; a result of which was the nomination of the music video “Dinero”, at the African Video Awards, in the category “Best Special Effects”, by the well known South-African “Channel0”, a sort of African MTV.
    [Show full text]
  • GLOBALIZAÇÃO E Mental No Topo Dasuaforma Física Passar Ospróximosmeses Simples Eemconta Para Um Guiacom Conselhos EM FORMA PRIMAVERA
    APRENDER DO CAMPO PRIMAVERA LÍNGUAS PARA A CIDADE EM FORMA Aprender uma nova língua Como se contam as histórias Um guia com conselhos passou a ser uma vantagem de milhares de portugueses simples e em conta para no mercado de trabalho. que trocam, todos os anos, passar os próximos meses Saiba quais são as que o conforto do campo pela no topo da sua forma física podem abrir-lhe portas vertigem da cidade e mental Inverno 2017 Trimestral €1 número 23série II GLOBALIZAÇÃO COMOPORTUGAL A GERAÇÃO MAIS QUALIFICADA SEMDE SEMPRE ESTÁ LIMITES A COLOCAR OS PRODUTOS, KNOW HOW E TECNOLOGIA LUSOS AO SERVIÇO DE CIDADÃOS DE TODO O MUNDO. UM CÓDIGO GENÉTICO COM MAIS DE 500 ANOS Revista Montepio Montepio Revista M a p a 90 d A a g A e m t n ú iv d a s id i a a c d t a e m s p o o 06 d s a 88 f r e t G A A u r l s g a g 86 so e o p D n m u c a c e a 84 ra e ia d s ç a s l t C as c ã a al ul s on o en tu o t to ra ci o no Q ad s s b ua os ate nd à o po o rta 82 10 perg Celi unta na da P s iedade Baptista-Bastos 80 Crónica ia histór os com gos Passei e La 78 d Zoo m ge rta ola po sc to Re à e ul 74 ar ad ss re em eg R INVERNO2017 SUMÁRIO #23 !0 Tema de fundo O músico Carlos Bica é um dos portuguesesa transformar que está a forma como o mundo vê Portugal s o v o n s o d 30 24 s e p o õ u i m t ç r r e s a ó o a t g a r v t t i a a u t S o t t v l o r u A r o f g d o e i ã m m s l o 22 s p ç a a s i o e r b a a á c p m r A i R v O 18 N o e a n l i p I ó m n d r u o I n v C M d a a o ç pa n ã 36 da o o m v 38 ú o U MU sic 06 az a G E N ng ra po lo De rei rtu
    [Show full text]
  • O Mercado Da Música Urbana Em Portugal: Estudo
    . Raphael Diego de Mesquita O mercado da música urbana em Portugal: Estudo de Caso “Music In My Soul” Relatório de Estágio de Mestrado em Estudos Artísticos, orientado pelo Doutor Paulo Estudante, apresentada no Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Setembro/2016 1 Faculdade de Letras O mercado da música urbana em Portugal: Estudo de Caso “Music In My Soul” Ficha Técnica: Tipo de trabalho Relatório de estágio Título O mercado da música urbana em Portugal: Estudo de Caso “Music In My Soul” Autor/a Raphael Diego de Mesquita Orientador/a Paulo Estudante Júri Presidente: Doutor Sérgio Emanuel Dias Branco Vogais 1. Doutor Paulo Eugénio Estudante Dias Moreira 2. Doutor Sílvio Manuel Rodrigues Correia dos Santos Identificação do Curso 2º Ciclo de Estudos Artísticos Especialidade Estudos Musicais Data da defesa 24-10-2016 Classificação 15 valores Indice - Resumo ------------------------------------------------------------------------------- 1 - Introdução ---------------------------------------------------------------------------- 3 - Breve Glossário de conceitos ------------------------------------------------------ 4 - Parte 1 Capitulo 1 - Indústria Fonográfica Portuguesa --------------------------- 7 Capítulo 2 – A indústria Fonográfica na era digital --------------------- 13 Capítulo 3 – A música ao vivo como o novo paradigma --------------- 25 - Parte 2: Estudo de Caso Capítulo 4 - Enquadramento da Instituição de Estágio ----------------- 33 Capítulo 5 – Estágio
    [Show full text]
  • Envolvimento Do Autor No Movimento Punk 3
    UNIVERSIDADE DE COIMBRA • FACULDADE DE LETRAS A Importância do Punk em Portugal O movimento Punk nacional e o caso estudo da banda Mata-Ratos (1982-2010) Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Estudos Artísticos pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, sob a orientação do Prof. Doutor Paulo Estudante e co-orientação do Dr. Miguel Newton Paulo Bettencourt Lemos Coimbra, Outubro 2011 Ouvem-se ao longe O rufar dos tambores A noite chama-nos Para a festa selvagem Escorre o álcool Esquecem-se os dias Nas veias no sangue Elevam-se as iras Sou um animal Na festa tribal Ouvem-se ao longe O rufar dos tambores A noite chama-nos Para a festa selvagem Acendem-se as chamas Aparecem calores A dança do sexo No rufar dos tambores Mata-Ratos (1999) In: Sente o Ódio 2 Resumo Esta tese aborda o Punk, uma subcultura juvenil baseada na música, atendendo sobretudo ao seu surgimento e desenvolvimento em Portugal. Através da sua prévia contextualização a nível internacional, a dissertação pretende evidenciar, analisando o impacto que a música Punk e seus diversos subestilos tiveram no nosso país, que as dinâmicas da globalização, apesar de predominantemente de carácter económico e financeiro, são também de carácter cultural e artístico. São assim analisados nesta dissertação factores e contributos que esta subcultura fomentou em Portugal, terminando com o caso de estudo da mais antiga banda Punk nacional actualmente em actividade, os Mata-Ratos. Palavras-chave: Punk, Música, Subcultura, Juventude, Tribos Urbanas, Portugal, Globalização, Anarquia, Caos, Mata-Ratos 3 Abstract This thesis addresses Punk, a youth subculture based on music, and analyzes its emergence and development in Portugal.
    [Show full text]
  • Tesetam.Pdf (2.130Mb)
    DISCURSIVIDADE, PODER E AUTORIA EM RAPS BRASILEIROS E PORTUGUESES: ARENAS ENTRE A ARTE E A VIDA SÃO CARLOS 2016 parei 1 Tatiana Aparecida Moreira 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA DISCURSIVIDADE, PODER E AUTORIA EM RAPS BRASILEIROS E PORTUGUESES: ARENAS ENTRE A ARTE E A VIDA Tatiana Aparecida Moreira Bolsista: FAPESP Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de São Carlos, como parte dos requisitos para a obtenção do Título de Doutora em Linguística. Orientadora: Profa. Dra Cristine Gorski Severo Coorientadora: Profa. Dra Isabel Ferin Cunha São Carlos - São Paulo - Brasil 2016 Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da Biblioteca Comunitária UFSCar Processamento Técnico com os dados fornecidos pelo(a) autor(a) Moreira, Tatiana Aparecida M838d Discursividade, poder e autoria em raps brasileiros e portugueses : arenas entre a arte e a vida / Tatiana Aparecida Moreira. -- São Carlos : UFSCar, 2016. 297 p. Tese (Doutorado) -- Universidade Federal de São Carlos, 2016. 1. Poder. 2. Autoria. 3. Raps brasileiros. 4. Raps portugueses. I. Título. 3 4 Às pessoas que acreditam nos seus sonhos. 5 UM SALVE A Deus pela existência e por mais esta travessia. A minha família que, com suas palavras e contrapalavras, me fez chegar até aqui. A minha orientadora Profa. Dra. Cristine Severo pela parceria e por apontar caminhos durante o percurso de escritura desta tese. À Profa. Dra Isabel Cunha por sua disponibilidade e por ser, em terras lusas, uma ponte para outras possibilidades. Ao Prof. Dr. Valdemir Miotello pelos conselhos, pelos diálogos e pelos escritos junto com o GEGe.
    [Show full text]
  • Especialista Nunotudela Rodapés
    Área de formação do Instituto Politécnico do Porto para atribuição de Título de Especialista: Artes da Imagem CNAEF:213 Área de educação e formação: Áudiovisuais e Produção dos Media José Nuno de Abreu Tudela de Almeida Dias Videos Musicais de Nuno Tudela 1993 - 2009 Obra em análise: Mão Morta - Müller no Hotel Hessischer Hof (1998/2006) Nuno Tudela – videos musicais 1993 - 2009 “O médico mostra-me o filme É ESTE O SÍTIO VEJA POR SI (...)”. Heiner Müller 2 Nuno Tudela – videos musicais 1993 - 2009 Índice Introdução 4 Parte I – História e futuro 6 1 – O papel do vídeo musical 6 2 – Breve história 6 3 – O contexto em Portugal 8 Parte II – Estética e autoria 10 4 – Elementos para um vídeo musical 10 5 – Notação de géneros 11 6 – Públicos alvo 13 Parte III - Identidade e autoria 13 7 – Relação entre músicos e a realização 13 8 – O papel das editoras 14 Parte IV – Da ideia à entrega final 15 9 – Escuta e découpage 15 10 – O guião e o storyboard 16 11 – Elaboração de um orçamento 16 12 – A escolha de locais 18 13 – Meios de produção 18 14 – Constituição de uma equipa 19 15 – Edição e pós-produção 20 16 – Publicação, distribuição e difusão 21 PARTE V – o filme em análise 22 17 - Müller no Hotel Hessischer Hof 22 Bibliografia 35 Publicações 35 Filmografia 35 Webgrafia 35 Anexos 36 3 Nuno Tudela – videos musicais 1993 - 2009 Introdução No âmbito da prova para título de especialista em Áudiovisuais e Produção dos Media, à qual me proponho, pretende-se fazer uma reflexão sobre o vídeo musical, desde a sua realização à pós-produção, dentro de um contexto nacional e em como a sua importância pode influenciar o ensino do audiovisual.
    [Show full text]
  • Comunicado De Imprensa
    Comunicado de Imprensa Carlão confirmado no MEO Marés Vivas 2019 Carlão, que vai pela primeira vez ao MEO MARÉS VIVAS, sobe ao Palco MEO no dia 20 de julho e vai pôr toda a gente a dançar. Filho de pais Cabo Verdianos, Carlos Nobre Neves nasceu em Angola, tendo viajado para Portugal no mesmo ano do seu nascimento, 1975. Sob o pseudónimo “Pacman”, entre 1993 e 2009 foi um dos vocalistas e o principal letrista dos “Da Weasel”, a mítica banda de Almada. Após o término dos “Da Weasel” gravou dois discos com “Os Dias De Raiva” (em 2010 e 2011), banda trash/hardcore, e logo a seguir embarcou no projeto “Algodão”, viagem intimista onde a música serviu de suporte para textos de cariz bastante pessoal, quase sempre ditos. Com “Algodão” gravou também dois discos, em 2011 e 2012. No final de 2013 entra em estúdio com Fred Ferreira e Regula, que sob o seu nome de sempre - Carlão -, grava o disco “5-30”, editado em 2014 e que marca um regresso a sonoridades mais próximas do Hip-Hop e daquilo que tinha feito com os “Da Weasel", ao mesmo tempo que devolve a sua voz ao circuito de concertos em palcos grandes. Nesse mesmo ano começa a gravar “Esquadrão Do Amor”, programa televisivo do Canal Q criado e apresentado por Ana Markl, onde faz parte do painel de comentadores juntamente com Cláudio Ramos e São José Correia/Marta Bateira. Em 2015, ano em que completa quarenta anos de idade, Carlão edita um álbum em nome próprio justamente intitulado “Quarenta”, e o sucesso do primeiro single “Os Tais”, bastante tocado pelas rádios mais ouvidas do país, torna-o imediatamente requisitado para uma intensa agenda de concertos.
    [Show full text]
  • From the Margins of the Peripheries: Female Voices from Brazil's And
    From the margins of the peripheries: female voices from Brazil’s and Portugal’s hip hop scene Federica Lupati Tese de Doutoramento em Estudos Portugueses Julho 2019 Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Estudos Portugueses, realizada sob a orientação científica de Prof.ra Dra. Ana Maria Mão de Ferro Martinho Gale e a coorientação do Prof. Dr. Phillip Rothwell ACKLOWLEDGMENTS This work would not have been possible without the support of CHAM – Center for the Humanities and its incredible team. Some people from CHAM deserve to be mentioned: without their help and encouragement it would probably have taken much longer for me to finish this thesis than what it did. Among these, my friend, colleague and “partner in crime” Margarida Rendeiro, my supervisor and mentor Prof. Ana Maria Martinho, and Prof. Rosário Monteiro for always believing in me and motivating me. I also would like to thank my friend and colleague Márcia Leão, for giving me a home in São Paulo and accompanying me through my research there. Finally, I would like to mention rappers Telva TVon, Mynda Guevara, Capicua, Samantha Muleka, Rose MC, Lívia Cruz, Keli Rosa and Sharylaine for generously sharing their experiences and thoughts with me. They have given me much more than just “study material.” This project would not have been possible without all these great women. FROM THE MARGINS OF THE PERIPHERIES: FEMALE VOICES FROM BRAZIL’S AND PORTUGAL’S HIP HOP SCENE FEDERICA LUPATI ABSTRACT This research responds to the need to fill the void in terms of studies and scholarships on female rappers from Portugal and Brazil.
    [Show full text]
  • Listagem De CD´S Disponíveis Na Biblioteca Municipal De Nisa
    Listagem de CD´s disponíveis na Biblioteca Municipal de Nisa Zero Zero Quinta do Bill Sem Rumo Lua Extravagante Lua Extravagante Rádio Macau O Elevador da Glória Trovante Saudades do Futuro ­ 2 Vols. GNR Rock in Rio Douro Ban Documento 83­86 Paulo Gonzo Pedras da Calçada Rui Veloso Auto da Pimenta Madredeus Existir Madredeus Lisboa ­ 2 Vols. Mafalda Veiga Nada se Repete Amália Rodrigues Vou dar de beber à dor Amália Rodrigues Maldição Alfredo Marceneiro O melhor de Alfredo Marceneiro Nuno da Câmara Pereira Fado! Carlos do Carmo Un Parfum de Fado Vol. 1 Camacho Vieira Coimbra na Voz José Afonso Coro dos Tribunais Carlos Paredes, e outro João Villaret Fernando Pessoa João Villaret Procissão Maio Moço Histórias de Portugal Zimbro Terras de Viriato Banda de Lá Folclore de Portugal Grupo Cantares Manhouce Cantares da Beira Chico Buarque Chico Buarque Milton Nascimento Milton Nascimento ao vivo Trio Eléctrico Carnaval da Bahia Jorge Ben Brasil Cesária Èvora Miss Perfumado Djosinha Com voz de Cabo Verde Enrique Granados Doze danzas espanolas Peter Shreirer Mozart Karajan Um Baile em Viena San Francisco Sympho e outro Crl Orff:Carmina Burana Leonard Bernstein Beethoven:Symphonie n.9 d­moll op.125 Wynton Marsails/philarmo.orch. Henri Tomasi, Andre Jolivet Peter Tchaikovsky Symphony n.4, op.36 1812 overture The London Classica Players Rossini: overtuures Orpheus Chamber Orchestra Beethoven:the creatures of Prometheus The London Classica Players Mozart:symphony n.39 in E flat K.543 Cochabamba Flute­mania Paco de Lucia Zyryab Banda de Lá Pasodobles de España Festival Flamenco Gitano Carlos Lombardi Lo mejor del tango Manitas de Plata Flaming Flamenco 18 Maravilhosos boleros mix Placido Domingo The Domingo Songbook Frank Sinatra New York New York Nat King Cole Greatest Love Songs James Last and Orch.
    [Show full text]