BOLETIM DA JUNTA DE FREGUESIA DE CAMPOLIDE N.º 44 | Ano XII | Julho 2012 notícias de

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Apoio no Pavilhão Arraial

Homens da Luta no Arraial

Zero Desperdício já distribuiu mais de 5000 refeições na Freguesia Página 12

Parque de Estacionamento na Rua Marcha na Avenida Conde de Nova Goa Página 14 Regresso às tradições populares ÍNDICE EXECUTIVO

EDITORIAL 3 André Nunes de Almeida Couto – Presidente [email protected] Horário de atendimento (mediante marcação prévia): FESTAS DE LISBOA 5.ª feira das 10.30 às 13.30 Campolide voltou às tradições Pelouros: Serviços Administrativos, Recenseamento Eleitoral, Recursos Humanos, Habitação, Urbanismo e Ordenamento populares 4 do Território, Acção Social, Desporto, Defesa do Meio Ambiente, Enrevista a Paulo César 6 Educação, Cultura, Saneamento e Salubridade, Abastecimento Público, Toponímia e Iluminação Pública ACÇÃO SOCIAL Unidos com a Mariana 8 Miguel Belo Marques – Vice-presidente [email protected] Adopção de animais 9 Horário de atendimento (mediante marcação prévia): Parceria JFC e Fundação 3.ª feira e 5.ª feira das 10.30 às 13.30 Pelouros: Segurança, Espaço Público, Protecção Civil, S. João de Deus 9 Património, Informática, Comércio, Turismo e Transportes Apoio de proximidade 10 JFC apela ao voluntariado 10 Maria Cândida Cavaleiro Madeira – Tesoureira Direitos dos animais 11 [email protected] Zero Desperdício 12 Horário de atendimento: Mediante marcação prévia Pelouros: Saúde e Desenvolvimento Económico DIVULGAÇÃO Apoio aos lesados na explosão Fábio Miguel Romão Morgado – Vogal de equipamento da EDP 14 [email protected] Parque de estacionamento Horário de atendimento: Mediante marcação prévia Pelouros: Juventude, Recreio e Tempos Livres, Comunicação, Rua Conde de Nova Goa 15 Tecnologias de Informação

ACTIVIDADES Férias no Minho 16 António Maria Henrique – Vogal Vamos à Aventura III 16 Horário de atendimento: Mediante marcação prévia

ACONTECEU EM CAMPOLIDE Lançamento do livro de Vítor de Sousa 17 ARPC celebrou 1.º de Maio 18 ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

ESCOLAS Joaquim Couto Rodrigues da Silva - Presidente Alunos da EB1/JI Mestre Querubim Lapa editam jornal 19 Bandeira Verde para o Restantes membros Lycée Français Charles Lepierre 20 Teatro na escola 21 Luís Brazão Luísa Teixeira Maria Cristina Costa Carlos Carvalho ESPECIAL Maria Teresa Almeida Filipe Botas Gil Margarido Pedro Morais Sarmento Comemorações do 10 de Junho António Vieira António Horta Pinheiro na CML 22 Cristiana Calheiros Luís Alves

2 EDITORIAL Santos à Campolide!

Caros Vizinhos e Vizinhas, EDITORIAL

Campolide tem, novamente, o Arraial que ção, me pediram para transmitir, pelo carinho merece e apoio que tanto os sensibilizou. Já lá vão os dias em que Campolide não fazia parte do roteiro popular de Lisboa. Naquela que foi uma ZeroDespercício, mais de cinco mil refei- decisão incompreensível, o anterior Executivo ter- ções servidas minou com as tradições populares na Freguesia, Parceiros novos, mais famílias apoiadas e um nomeadamente com o nosso Arraial, que ainda total que ascende, já, a mais de cinco mil refei- há meia dúzia de anos havia sido amplamente ções proporcionadas à nossa população mais premiado. Este mês de Junho apostámos na afir- carenciada, seleccionada pelo Banco Alimen- mação de Campolide, do orgulho bairrista e das tar da Paróquia Santo António de Campolide. tradições. O Arraial “Santos à Campolide” contou Este mês contámos com a visita do Coman- com um mês inteiro de festa e animação, com Vito- dante António Costa Pereira, Presidente da rino, com os Homens da Luta, com música popular, Associação DariAcordar, de quem a Junta de André Nunes de Almeida Couto fado, teatro e dança, num programa culturalmente Freguesia de Campolide é parceira e pioneira [email protected] rico e diversificado. neste projecto. Fica, nestas páginas, o balanço A crescente adesão ao nosso Arraial fez des- que faz desta parceria. facebook.com/jfcampolide te um sucesso do qual muito nos orgulhamos e que carimbou, como ganha, esta aposta que fi- Cursos de Informática e Parque de Esta- zemos no cumprimento de uma das nossas mais cionamento emblemáticas promessas eleitorais. Campolide Duas novas respostas a reclamações antigas. é de quem lhe quer bem, e todos merecemos o A Junta de Freguesia de Campolide investiu for- regresso deste Arraial! te na compra de meios informáticos para que possamos começar, já em Setembro, com os Apoio à Marcha no Pavilhão Atlântico e na Av. prometidos cursos, que vêm anunciados neste da Liberdade boletim. Paralelamente, sabemos que o esta- A afirmação da nossa identidade e orgulho pas- cionamento continua a ser um problema de sou também pela promoção do apoio à Marcha de quem por cá reside. A abertura de um parque Campolide. Sob organização da Junta de Fregue- de estacionamento na Rua Conde de Nova Goa, sia de Campolide, o Bairro, em peso, deslocou- junto à Rua de Campolide e à Av. Miguel Tor- -se até ao Pavilhão Atlântico, ocupando uma das ga, vem atenuar este problema. Continuamos suas maiores bancadas. Foram quatro autocarros atentos aos problemas da Freguesia! cheios de Vizinhos e Vizinhas, equipados a rigor com cachecol, faixas e estandartes, a gritar bem Não é por as férias de Verão estarem à porta alto o nome da nossa Marcha. Estão de parabéns que a Junta de Freguesia diminui a sua activi- o Sport Lisboa e Campolide, sua Direcção e Mar- dade. Em curso já estão as nossas Colónias de chantes, pelo esforço e dedicação de que usaram Férias para crianças e seniores, as quais ainda na Marcha de Campolide 2012. Transmito aqui, a têm inscrições abertas por mais uns dias. Não todos e a todas, o agradecimento que, sem excep- fique em casa, venha passar o Verão connosco!

Um abraço, André Couto FICHA TÉCNICA Direcção: André Couto Redacção: Ana Cristina Patrício, Ana Paula Brito, André Couto e Sérgio Vitorino Fotografia: André Couto, Frederico Ferreira de Castro, Paula Gil e Raquel Silva Junta de Freguesia de Campolide Propriedade: Junta de Freguesia de Campolide Rua de Campolide, 24 B – Tel: 21 388 46 07 Paginação: Jorge Guimarães e-mail: [email protected] Depósito Legal: 121904/98 www.jf-campolide.pt Tiragem: 10 000 exemplares Distribuição Gratuita Reunião aberta: Primeira 4.ª feira de cada mês *As empresas privadas presentes nesta edição efectuaram doações para a Acção Social da JFC

3 FESTAS DE LISBOA

‘SANTOS À CAMPOLIDE’ Campolide voltou às tradições populares

Os marchantes de Campolide voltaram a encantar os lisboetas com a sua garra

A Freguesia investiu de forma renovada maré de apoiantes com a cor da Freguesia destinado às marchas, Campolide ergueu nas suas tradições, com uma participa- de Campolide, o verde da Esperança que, bem alto os arcos alusivos ao seu acarinha- ção cheia de garra nas Marchas de Lis- como tal, foi igualmente a cor eleita para a do Aqueduto das Águas Livres – feitos por boa e o regresso de um grande Arraial Marcha deste ano. voluntários, com base em papel de jornal, dos Santos Populares. na boa tradição de fazer o melhor com a A nossa Marcha é linda imaginação quando se dispõe de poucos Na comemoração dos 80 anos das Marchas É o grito popular recursos materiais. Populares e sob o lema ‘Um Sonho de Fu- E toda a malta se agita Notícias de jornal estampadas completa- turo’, a Marcha de Campolide voltou a ar- Campolide vai passar vam o figurino deste ano, na mesma alusão à rastar multidões de apoiantes entusiásticos crise e aos discursos da falta de alternativas e a transportar – no Pavilhão Atlântico no A nossa Marcha é linda à austeridade, mas coloridos de verde pela início do mês, e pela Avenida da Liberdade Grita a malta com vontade Esperança contra esse cinzentismo e todas abaixo na noite de Santo António – a garra, Ao descer essa avenida as inevitabilidades do pensamento único, a o orgulho e o empenho que tantas pesso- Que se chama Liberdade mesma simbolizada na bola-mundo, cinzen- as continuam a colocar nesta participação ta e austera, a que a coreografia deste ano na grande Festa da cidade de Lisboa e no Abraçando como tema principal a come- acabou por devolver as verdadeiras cores renovar de tradições antigas mas que con- moração da proveita idade das Marchas do planeta. tinuam a mobilizar todas as idades. de Lisboa, e como sub-tema a Esperança E depois, o grande dia de todos os ner- Foi com enorme alegria e expectativa que e a confiança num futuro para lá da difícil vosismos, a descida da Avenida. Para lá de tantos fregueses aproveitaram o transpor- situação económica e social que o país atra- avaliações e classificações, em qualquer dos te, os bilhetes, as faixas e os cachecóis fa- vessa actualmente, que também significou dois momentos os marchantes de Campolide cultados pela JFC e ajudaram a compor uma uma redução no financiamento anualmente bateram-se dignamente para ganhar, e de-

4 monstraram uma vez mais que no verdadei- ro espírito das Marchas, a competição não se sobrepõe ao amor à camisola, à satisfação pura da participação, ao espírito de entrega e carinho pela Freguesia que leva ao envol- vimento de tantas pessoas – 24 pares de marchantes, padrinhos, ensaiador, compo- sitor, figurinista, os músicos do cavalinho, costureiras, os voluntários que fabricaram os arcos e adereços – durante mais de dois meses de intensa dedicação, nomeadamen- DE LISBOA FESTAS te nos ensaios que mais uma vez decorreram no pátio do Liceu Francês, a cuja direcção renovamos o nosso agradecimento.

Campolide voltou a ter um grande Arraial A poucos dias da primeira exibição, Mas não foi só através da sua Marcha que os marchantes foram encorajados Campolide deu que falar nos Santos Popula- pelos votos de sucesso do res este ano. Graças à vontade conjunta da Presidente da CML, António Costa Junta de Freguesia e da direcção do Sport Lisboa e Campolide, e ao empenho pessoal do presidente da JFC, a Freguesia voltou a ter um grande Arraial ao longo de todo o mês de Junho e com um cartaz digno de chamar público às restantes freguesias da cidade. O desafio inovador proposto: apresen- tar um dos melhores cartazes das Festas de Lisboa, com músicos, estilos e géneros musicais variados e de artistas de âmbi- to nacional – com o cantor Vitorino e os Homens da Luta a abrirem e encerrarem o mês, respectivamente – e entre bailes e grupos de música popular, houve teatro de revista, disse-se poesia e fez-se comédia, cantou-se e… dançou-se o fado em ritmos Campolide compareceu em de quizomba e funaná, aprendeu-se a bai- força no Pavilhão Atlântico lar à maneira cigana em dia de espectáculo para apoiar a sua Marcha de dança contemporânea e dia nacional do cigano, vibrou-se ao ritmo de sonoridades diferentes, como as de Voodoo Marmelade ou P’la Guita, por entre tudo aquilo que se espera de um bom Arraial dos Santos Po- pulares: muita música, muito baile, farturas e bifanas, o Coro da Associação de Refor- mados de Pensionistas de Campolide, uma noite de fado de Lisboa. “Ficam as imagens bem reveladoras do entusiasmo com que a Freguesia de Campo- lide vive os Santos Populares. Cada ano é um desafio e o futuro é risonho, foi a mensagem com que a Marcha de Campolide encerrou o Arraial ‘Santos à Campolide’, numa noite Milhares de pessoas passaram em que cerca de 1500 pessoas assistiram pelo Arraial de Campolide em também, com enorme entusiasmo ao es- 23 noites de pura diversão pectáculo dos Homens da Luta. O concerto terminou com dezenas de crianças e jovens Entre outros eventos festivos que têm à Lourinhã a pedido da direcção do chamados ao palco pela dupla Gel e Falâncio contado com a sua presença, a Marcha Sport Lisboa e Campolide. Agradece- – “Esta Festa é Vossa!” – para acompanha- de Campolide foi às Festas da Louri- mos a ajuda empenhada da marchante rem a sua canção final, depois de conquista- nhã no passado dia 29 de Junho. A Marta Alves na coordenação logística rem os corações de Campolide.” JFC apoiou a viagem dos marchantes e de horários.

5 FESTAS DE LISBOA

ENTREVISTA A PAULO CÉSAR “Acreditamos que a crise não pode tomar conta das nossas vidas” O presidente do Sport Lisboa e Campoli- de e ensaiador da Marcha de Campolide “As colectividades de fala sobre a escolha temática deste ano, bairro não têm capacidade o empenho dos marchantes e a aposta económica para adiantar no regresso do Arraial dos Santos Po- o dinheiro necessário pulares. para a as Marchas.”

● Entrevista de Sérgio Vitorino

Porquê o tema escolhido este ano para a Marcha de Campolide? Normalmente, a EGEAC sugere dois ou três te- mas para as diferentes Marchas escolherem os seus temas. Nem sempre esses temas são muito do nosso agrado e nós aqui em Campo- lide não costumamos aceitar essas sugestões e criamos os nossos próprios temas. Este ano, o primeiro tema sugerido tinha a ver com as relações bilaterais -Brasil. Levou até a que a Grande Marcha de Lisboa, vencedora entre as várias que concorreram, seja muito mais um hino de evocação ao Bra- sil do que propriamente uma homenagem às Festas de Lisboa, e portanto nós esquivámo- -nos um pouco a esse tema, mas uma segunda hipótese sugerida pela EGEAC era a comemo- ração dos 80 anos de Marchas Populares. Nós pegámos por aí. O tema principal co- meçou por ser esse e depois tivemos como sub-tema ‘Um sonho de Futuro’. Porquê? Porque neste momento, queiramos ou não, as atenções do nosso povo estão centradas para aquilo que nos injectam a toda a hora e momento em tudo o que é comunicação social: a crise, a crise, a crise. E de repente, parece que não há mais vida para além da crise. E nós somos dos que acreditamos que a crise não pode tomar conta das nossas vidas. Há-de haver vida para lá da crise, há seguramente vida para lá da crise. A crise – ou as muitas crises – terá fatalmente que ter um desfecho, de uma ma- neira ou de outra terá que ser ultrapassada.

Isso é que é inevitável? Exacto. O que nós quisemos dizer com as nos- sas letras, e com o desenvolvimento coreo-

6 causa rivalidades idiotas, ridículas entre bair- “Temos a imensa sorte de termos ros. Já vivemos uma época em que não de- um presidente da Junta que é um veria ser importante o concurso, não deveria jovem verdadeiramente preocupado ser importante quem fica em último ou quem com os problemas da Freguesia.” fica em primeiro lugar. Devia ser importante, sim, valorizar o desfile, valorizar a festa em si.

O factor competição não o faz? Não, não estimula isso, até porque – quei- ramos ou não – há sempre a tendência para que os primeiros lugares sejam dis- DE LISBOA FESTAS tribuídos entre meia dúzia de marchas que vão alternando. Cito um exemplo. Há mui- tos anos, por pontuação, Campolide ficou em primeiro lugar ex-aequo com Alfama. Nessa altura, o regulamento não permitia situações ex-aequo nos primeiros lugares, portanto, quando isso acontecia, o presi- dente do júri tinha o voto de desempate. E a presidente do júri, uma pessoa par- “É pena que continuemos a ticular que faz favor de ser minha amiga – atribuiu-nos o segundo lugar e o pri- transformar as Marchas num meiro a Alfama, com a justificação bacoca de que Campolide não é um bairro típico concurso com classifi cações.” de Lisboa. Com este argumento, não faria sentido senão convidar para as Marchas gráfico e visual da Marcha, é que acreditamos mas depois há uma série de trabalhos de de Lisboa os bairros considerados como novamente num futuro mais risonho depois voluntariado absoluto. Por exemplo, este ano típicos por decisões políticas, limitando-se da crise. Daí que, por exemplo, os nossos o fabrico dos arcos não vai ser pago, é vo- o concurso a esses. arcos e as nossas roupas tenham por base luntariado absoluto de alguns sócios do SLC. No ano passado, achei a nossa classifica- jornais. Nos arcos, aplicámos directamente ção caricata. Seria importante por parte jornais, e na roupa um tecido com jornal es- Quantos meses de ensaio são necessá- da EGEAC haver mais atenção aos critérios tampado. E além desses jornais, que simboli- rios? de escolha dos próprios elementos do júri. zam o trabalho da comunicação social sobre Normalmente começamos a ensaiar no Pergunto-me, por exemplo, o que entende a crise, escolhemos como cor o verde, o verde princípio de Abril, portanto são dois meses de Marchas um especialista em danças de da Esperança. É a esperança que nós temos intensos de ensaios e de trabalhos para que salão? Há critérios que nós muitas vezes não e em que acreditamos, o tal futuro para lá da tudo esteja pronto a tempo. entendemos, e depois o resultado é termos crise, o apontar de soluções e de esperança Eu aproveitava para deixar aqui um alerta. no júri elementos que dizem que a nossa além deste cinzentismo que agora nos obri- Compreendendo as limitações, sobretudo Marcha é fabulosa, extraordinária, muito gam a todos a viver. agora devido à crise, era muito importante boa, e outros que dizem que é muito má, que a EGEAC e a CML entendessem de uma muito fraca. A Marcha vive essencialmente do “amor vez por todas que as colectividades de bairro à camisola” de um grande número de não têm capacidade económica para investir, O regresso do Arraial dos Santos Popu- voluntários? adiantar o dinheiro que é necessário para a lares, este ano sob o título “Santos à A Marcha tem obrigatoriamente 24 pares, as Marchas. Este ano, o dinheiro chegou na Campolide”, foi uma aposta ganha. mais um suplente. Tem depois um par de primeira semana de Maio – portanto, a um O arraial deste ano, para nós e sobretu- padrinhos, um par de mascotes, e tinha doze mês da exibição no Pavilhão – e não pode do para a JFC, foi um desafio que tinha de músicos, mas devido à crise e à diminuição ser. Não dá tempo, e sem dinheiro não se ser vencido a todo o custo. Temos aqui em do subsídio, este ano foi também reduzido o conseguem fazer as coisas. Campolide a imensa sorte de termos um grupo de músicos – a que se chama cavali- presidente da Junta que é uma ave rara, é nho – para oito. Os fregueses de Campolide continuam a um político honesto. E é um jovem verda- Depois há o ensaiador, o letrista, o composi- aderir e a apoiar a Marcha com grande deirmente preocupado relativamente aos tor, o figurinista, a equipe de costureiras que entusiasmo… problemas da Freguesia e ao bem-estar das fazem a roupa, a equipe que faz os arcos, os A população vive isto com muito entusiasmo, pessoas de Campolide. Isso é uma enorme adereços… é muita gente, envolvida duran- muita expectativa, muito apoio, há muito aca- mais-valia para nós. te muito tempo, em horário pós-laboral, com rinhamento. As Marchas são, sem dúvida, o No início do ano, o presidente disse-me “este grande entrega. expoente máximo das Festas Populares em ano tem que haver Arraial”. E tinha que ha- Há imenso voluntariado. Há profissionais Lisboa. Pena é que, na época em que vivemos, ver a todo o custo. O mérito não foi nosso que são remunerados – caso do letrista, do continuemos a transformar o desfile das Mar- – do Sport Lisboa e Campolide – mas sim compositor, do ensaiador da Marcha, dos chas num concurso sujeito a classificações, do presidente da JFC, André Couto, logo, da músicos, do figurinista e das costureiras – porque – querendo ou não querendo, isso população de Campolide.

77 ACÇÃO SOCIAL

UNIDOS COM A MARIANA “Um acto de amor”

O concerto de beneficência para conse- guir a compra de uma cadeira elevatória “Mariana, és uma menina para a Mariana, uma menina da nossa com muita sorte”, gritou do Freguesia portadora do Síndrome de palco a cantora Susana Félix Dravet, levou centenas de pessoas à Voz do Operário.

Centenas de pessoas, entre as quais muitas crianças e muitos fregueses de Campolide, compareceram na sala de espectáculos da Voz do Operário, em Lisboa, no passado dia 26 de Maio para assistirem a duas horas de pequenos concertos de um grande número de artistas que resolveram contribuir desta forma para o financiamento de uma cadei- ra elevatória para a Mariana, uma criança residente num terceiro andar sem elevador na Bela-Flor e portadora do Síndrome de No fi nal, subiu ao palco a equipa Dravet, o que afecta a sua mobilidade. O de voluntários que durante equipamento custa mais de 12 mil Euros, e meses trabalhou para a iniciativa certamente mais do que a família da menina poderia suportar. No palco da Voz do Operário sucederam- -se agrupamentos musicais dos mais va- riados géneros, do rock até ao jazz, de tunas universitárias ao ‘metal’ e outras sonoridades mais pesadas, com grupos e artistas mais conhecidos e outros menos, mas todos contribuindo para animar uma tarde que contou com um conjunto de rostos conhecidos domundo artístico e/ou da tele- visão, como a actriz Paula Neves, a jornalista Fernanda Freitas ou a apresentadora Paula Castelar. A Voz do Operário Um dos pontos altos foi a actuação do encheu-se de muitas trompetista Laurent Filipe acompanhado pessoas e crianças solidárias pelo baterista Jorge Moniz, pelo guitarris- ta Ricardo Pinheiro e pelo contrabaixista Massimo Cavalli, num excelente momento de Jazz que fez vibrar a sala, preparando os ânimos para as canções interpretadas pela cantora e actriz Susana Félix, que se lhes seguiu. Também a JFC aderiu empenhadamente a esta causa, quer através de contributo financeiro, quer apoiando na divulgação do concerto, nascido da mobilização – quantas vezes anónima – de muitas pessoas através das redes sociais, nomeadamente o Twee- rosidade com que tantos músicos, actores palco: “Mariana, quero que saibas que esta- ter e o Facebook. Mas não ficou provada e apresentadores aderem graciosamente e mos aqui por ti. É bom termos pais, amigos apenas a importância que podem ter as no- sem hesitação a acções de solidariedade. e todas as pessoas que organizaram este vas redes na mobilização para este tipo de Espírito evidenciado nas palavras de Susa- espectáculo. Mariana, és uma menina com causas. Ficou igualmente patente a gene- na Félix, que se dirigiu à Mariana a partir do muita sorte!”

8 ADOPÇÃO DE ANIMAIS Os bichos e os afectos Na sequência da nossa Campanha para a ACÇÃO SOCIAL Adopção de Animais, transcrevemos alguns Um animal de estimação agarra muitos conceitos expressos pelo Dr. Vítor Cotovio, dos idosos à vida, sendo também médico psiquiatra, e pela Drª Margarida Cordo, elemento de companhia e de apoio psicóloga, no programa “Pensamento Cruza- do – Um Animal na Família”, emitido a 29 de Março pela rádio TSF e gentilmente cedido por aquela estação. A Psicóloga Margarida Cordo responde a propósito do debate do projecto–Lei sobre o Estatuto Jurídico dos Animais. Qual a função que os animais podem ter na saúde de uma família? MC – Este é um tema muito interessante. Eu gostaria de distinguir aqui três ou quatro coisas, quantas pessoas tem a família, quantas gerações tem a família, de quem é o animal e um bom mediador relacional na gestão dos que pode haver um registo utilitário do animal, como é que cada um dos membros se relaciona conflitos familiares. Porque através do animal quando acompanha uma pessoa que está em entre si e como se relaciona com o animal. podem atenuar-se alguns níveis de emoções processo de maior solidão, mas combinado com Evidentemente, a função do animal junto de expressas e evitar algum tipo de discussões uma componente afectiva, a maior parte das alguém que vive sozinho, e em determinadas entre as pessoas. Portanto, têm ali uma pre- vezes. Mas, naquilo que é o processo de desen- etapas da vida, é diferente, por exemplo, da sença que tem um significado quase humano, volvimento de uma pessoa, (há) esta gestão função do animal junto de uma criança que tem positivo e adequado para a dinâmica e a vi- dos afectos na troca de comunicação com o algumas dificuldades em estabelecer relações, vência de uma família. Quando as crianças são animal. (…) O eco da comunicação do animal é por exemplo com os mais próximos. De qual- pequenas, para alguns quadros de patologias, (…) muito particular. O animal não vai dizer “tu quer modo, um animal doméstico é sempre é sugerida a presença de um animal com pêlo. não podes fazer isto ou aquilo”. Faz com que alguém, deixem-me dizer assim, que numa fa- VC – E, nesta questão afectiva, acho que é quem está a crescer vá fazendo essa apren- mília exprime e permite exprimir afectos. (…) um bom intermediário do processo de aprendi- dizagem muito centrada naquilo que é a troca É um bom catalizador de afectos e, por vezes, zagem da gestão dos afectos. (…) É evidente afectiva, desenvolvendo princípios e valores.

PROTOCOLO DE PARCERIA JFC e Fundação S. João de Deus combinam-se no apoio à população idosa A Junta de Freguesia de Campolide e a Fundação S. João de Deus celebraram um protocolo de parceria no âmbito do Pro- jecto “Ferro de Soldar”, uma iniciativa de âmbito solidário, criada pela Fundação S. João de Deus, destinada à população idosa mais carenciada das Freguesias da existentes e actua de maneira eficaz na vida co e psicológico através da melhoria das cidade de Lisboa. dos habitantes mais carenciados, contri- condições de habitabilidade e de vida. buindo para a melhoria das suas condições O horário das visitas domiciliárias conjun- A parceria promove um plano integral de in- de habitabilidade, realizando pequenas re- tas decorrerá entre as 14h00 e as 18h00, tervenção através da definiç ão de mecanis- parações domésticas ao domicílio. todos os dias úteis. O Protocolo de Parceria mos de cooperação entre as duas entidades, No mesmo sentido, também a JFC tem tem prevista a duração de um ano e não de forma a reforçar a sinalização e a ajuda reforçado o apoio à população de Cam- prevê quaisquer encargos financeiros para ao maior número de pessoas carenciadas polide em áreas como habitação e apoio nenhuma das partes, procurando-se parce- e evitando a simples intervenção pontual. social e comunitário, programas de re- rias com entidades públicas e privadas que O Projecto “Ferro de Soldar” é uma res- cuperação e capacitação de habitações possam contribuir financeiramente ou em posta integrada nos mecanismos de apoio já e apoio na promoção de bem-estar físi- género.

9 ACÇÃO SOCIAL

APOIO DE PROXIMIDADE “Já saio mais de casa porque tenho companhia” Dona Alice, beneficiária do acompanha- “O acompanhamento mento domiciliário a idosos sozinhos na domiciliário foi uma coisa Freguesia, diz de sua justiça sobre a im- boa que me apareceu.” portância do serviço e o que este mudou no seu quotidiano.

Há quanto tempo é acompanhada pelo Projecto Acção Social de Proximidade? Há cerca de um ano. De que serviços usufrui, no âmbito des- te projecto? Acompanhamento por parte da Assisten- te Social, tenho pessoas que me vêm visitar (Terapeuta, Educadora, Voluntárias). Foi uma boa coisa que me apareceu. São muito impor- tantes para mim e para a minha companhia. Sinto-me acompanhada, sinto-me melhor. Quando vou aos médicos, já tenho companhia. Já saio mais de casa porque tenho companhia. E sente-se melhor por sair mais de casa, por ter companhia? Sinto-me melhor porque saio daqui, vou apanhar outros ares. Tenho uma voluntária que tem as minhas idades, então falamos de coisas de que eu gosto. Ela gosta de ópera e eu também gosto, ela gosta de bailado e eu também. Gosto muito de ler mas os olhos não me deixam. E ser outra pessoa a ler não é a mesma coisa. Também recebo comida, Quer a continuidade do projecto? Tem me estão a ajudar, não preciso de mais que é muito boa e dá muito jeito, porque alguma sugestão? nada, o que me falta é saúde e dinheiro. assim já não tenho que fazer a comida nem Sim, quero. Não tenho qualquer suges- Estou muito agradecida pelo que fazem comprar tanta coisa. tão. Estou contente com aquilo com que por mim.

SOLIDARIEDADE JFC apela ao voluntariado para projectos de acção social CENTRO DE ENFERMAGEM A JFC apela à participação de todos os fre- de Seniores Isolados, o Plano de Envelheci- DE CAMPOLIDE gueses de Campolide que tenham disponi- mento Activo e Saudável, o Programa de Pe- *** bilidade para se voluntariarem para um dos quenas Reparações nas habitações dos mais CHAMADAS AO DOMICÍLIO nossos projectos de acção social. carenciados, o Posto médico ou a recolha de Enfermagem geral Na Junta de Freguesia, centramos a nossa alimentos para os animais da União Zoófila Análises: ACORDOS COM TODOS OS ORGANISMOS acção na implementação e gestão de novos Caso esteja interessado em ajudar, con- Colheitas no Centro e domicílios, das 8 às 11 horas projectos que têm como foco as pessoas e tacte-nos até 15 de Julho, enviando uma ALUGAM-SE CAMAS ARTICULADAS, as suas dificuldades, tais como o Movimento mensagem para o endereço electrónico CADEIRAS DE RODAS E GRADES EXTENSÍVEIS ZeroDesperdicio, Celeiro Solidário, o Grupo [email protected] ou presencial- de Entreajuda para a Procura de Emprego mente nas instalações da JFC, e entraremos Rua de Campolide, n.º 57-C (cruzamento com a Marquês da Fronteira) - LISBOA Tel.: 213 888 591 - Fax: 213 889 002 (GEPE), o Programa de Acompanhamento em contacto consigo com brevidade.

10 DIREITOS DOS ANIMAIS O Óscar não tinha nome

idosa. Cedo o capricho acabou. O animal, aparentemente, estava a mais, não cabia ACÇAO SOCIAL na casa para onde fora levado por motivos alheios à sua vontade. Nos seus direitos nin- guém pensou. Tratado como coisa inútil que não se quer ver, ficou fechado na varanda, longe daqueles que supostamente deviam cuidar dele, já que o “adoptaram”. Perante a insistência da Polícia de Segu- rança Pública para que fossem tomadas as medidas razoáveis, e face à ausência de res- posta ou de mudança de atitude por parte dos habitantes humanos, surge a notifica- Agradecemos a todos os Doadores ção do Canil Municipal. Dia marcado para o que nos ajudam diariamente a indefeso cão ser transportado para o canil. melhorar a vida de tantas pessoas: Mais uma vez, a Junta de Freguesia de Hotel Ritz – Four Seasons Campolide salvou um animal. Ele não foi para Hotel Dom Pedro o canil, mas sim para uma casa de gente de Milano Amoreiras Intervenção da JFC permitiu salvar mais bem. Quando se perguntou qual era o nome Vitaminas Amoreiras um cachorro. do bicho, espanto dos espantos, não tinha Pão de Açucar Amoreiras nome. Porém, nessa mesma noite, passou a Pingo Rato e Tomás Ribeiro O Óscar é um cão muito meigo. Com oito ter. Chama-se Óscar e está a viver uma aven- A Valenciana meses de idade, raça mediana e cerca de 20 tura até aqui desconhecida: brinca, passeia, kg de peso, vivia enclausurado, dia e noite, recebe carinho. E retribui largamente, como O Celeiro Solidário da JFC já facultou numa varanda de Campolide. Sem vacinas, qualquer cachorro de oito meses. sem licença, sem carinho. O índice civilizacional de uma sociedade De acordo com a história apurada, foi le- também se mede – entre outras coisas – 5470 refeições desde 5 de Março de 2012 vado para casa a pedido da habitante mais pela forma como trata os seus animais.

ASSOCIAÇÃO “CHÃO DOS BICHOS” Guitarra Clássica contra maus tratos a animais O músico Silvestre Fonseca vai tocar no financeira da instituição, dificuldade da qual auditório da JFC dia 7 de Julho. Uma Concerto de nasce este concerto, apoiado não apenas parte das receitas do evento reverte pela Junta de Freguesia de Campolide e pela para a associação “Chão dos Bichos”. Solidariedade “Chão dos Bichos”, mas também pela actriz Guitarra Clássica com Mafalda Luís de Castro (protagonista na te- O auditório da JFC irá receber, no próximo Silvestre Fonseca lenovela “Louco Amor” - TVI). dia 7 de Julho, pelas 21h, o músico Silvestre Silvestre Fonseca, nascido em 1959, é Fonseca, num concerto de Guitarra Clás- Dia 7 de Julho às 21h00 um músico, concertista e docente com um sica cuja receita reverterá parcialmente Auditório da Junta percurso consolidado. Galardoado com o para a associação de protecção de ani- de Freguesia prémio de Músico do Ano pelo Movimento mais abandonados e maltratados “Chão Arte Contemporânea em 2004, foi várias ve- dos Bichos”. Entrada €10 zes solista convidado do Teatro Nacional de Esta associação recebeu uma notificação São Carlos e trabalhou com maestros como do município de Loures de retirada das suas Silva Pereira, John Nechling, Leonardo de instalações de todos os animais, vendo-se Barros, António Saiote, Virgílio Caseiro, Cé- confrontada com a missão urgente de en- sar Viana e António Vitorino D’Almeida. contrar, em apenas dois meses, o terreno Parte da receita de bilheteira reverte a favor A entrada no concerto custará 10 Euros. da Associação de Animais “Chão dos Bichos” adequado e construir nova-infraestrutura Se quiser contribuir directamente para a Organização Apoio para albergar os seus protegidos, evitando Chão associação “Chão dos Bichos”, poderá dos assim o seu abate. Bichos fazê-lo através do NIB 0035 0365 0000 Uma obra que ultrapassa a capacidade 1058 2300 9.

11 ACÇÃO SOCIAL

ENTREVISTA A ANTÓNIO COSTA PEREIRA “O Zero Desperdício é um complemento, não uma s Foi um dos primeiros a reflectir sobre como abordar o desperdício alimentar de forma mais sistemática e é hoje o Presidente da Associação Dariacordar, que lançou o movimento Zero Desperdí- cio. António Costa Pereira, Comandan- te da TAP, é antes de mais um cidadão empenhado.

O que está na origem do movimento ‘Zero Desperdício – Portugal não se pode dar ao lixo’? A origem está na vivência de cada um de nós. Já na minha família não existia desper- dício em termos de roupas ou de refeições. Anos passados, reflectindo sobre o tema, contactei uma empresa de catering e con- firmei que, de facto, se deitavam alimentos fora. Contactei outras empresas, para desco- brir que todas argumentavam que deitavam comida fora por imposição da Lei. Foi então que avancei para uma petição no sentido de alterar a Lei, e as redes sociais mostraram a importância que podem ter quando são bem utilizadas.

Mas, afinal, concluiu que era uma ques- tão de interpretação legal… Uma reunião com a ASAE permitiu per- ceber que não era necessário alterar a Lei, esta estava, na verdade, a ser mal inter- pretada. Que era legal recuperar refeições confeccionadas, sempre respeitando as normas da segurança alimentar. Mas foi no seguimento da petição que contactei com pessoas que não conhecia – porque é difícil a primeira a acreditar e a aderir ao projecto fazer tudo sozinho – e criámos uma asso- “Servimos em Lisboa, um dos quatro municípios onde ciação, a Dariacordar. arrancámos – gere directamente todo o O que nós tentamos fazer é pensar pe- processo, recebendo os alimentos dos do- queno e depois desenvolver, organizar as mais de 30 adores, seleccionando-os e distribuindo-os coisas localmente tem grandes vantagens. directamente aos Fregueses sinalizados. Obtivemos recentemente o apoio das For- mil refeições ças Armadas. Propuseram-nos começar em Um organismo como a JFC tem outros quatro locais, escolhemos um. desde que meios para essa sinalização de casos Não temos um modelo fechado, mas te- ou para transporte dos alimentos? mos um modelo local ou autárquico replicá- Uma Junta de Freguesia tem também um vel. Temos a ambição de sermos nacionais, iniciámos a melhor conhecimento do comércio local, mas trabalhando loucamente. Por exemplo, podendo potenciar ainda melhor o que já a Junta de Freguesia de Campolide – que foi campanha.” sabemos ser tecnicamente possível e um

12 Paula Policarpo – Zero Desperdício “O Zero Desperdício é um “A JFC tem empenhamento

inexcedível no apoio social” acção social Paula Policarpo, jurista, envolveu-se dimento legal.” Depois, era necessário complemento, não uma solução.” na fundação da Dariacordar e na cam- criar procedimentos com a ASAE. “Estive panha “Zero Desperdício” pelas suas nesse processo de criar documentação “preocupações sociais e porque para formalizar as parcerias com há vários anos que colabo- os doadores, cada relação e rava com instituições de parceria que temos com solidariedade social na os doadores exige um área dos Direitos Hu- documento formal di- manos”. Confessa que ferente, é necessária não reparou, na altura, monitorização, há re- na petição lançada por gras estabelecidas em António Costa Pereira, protocolos, é um traba- mas ela própria, antes de lho em curso, não se faz o conhecer, fez um percur- de um dia para o outro. so idêntico, ao verificar “que os Encontrado o modelo, trata- utentes da IPSS onde intervinha eram -se agora de o replicar, aproveitando a cada vez mais carenciados de alimen- rede e recursos já existentes no terreno tos. “Impressionava-me ver “que a ti- (municípios e juntas de freguesia), sem pologia das pessoas em Lisboa vinha a necessidade de criar novas estruturas. mudar, mesmo antes da crise”, declarou “A nossa experiência em 4 municípios ao Notícias de Campolide. permite perceber que há formas de fun- “Andava a pensar na quantidade de cionar diferentes”, diz Paula Policarpo. refeições desperdiçadas, e fui falar com “Como já há rede social em cada local, o responsável do refeitório da Escola só é preciso articular, mas não podemos Superior de Enfermagem, onde sou ju- ter um modelo fechado porque há reali- rista, no sentido de reaproveitar os dades muito diferentes, depende muito excedentes para alimentar pessoas”, dos recursos, das pessoas que estão à conta, “mas ouvi a mesma resposta: a frente, se as pessoas são empenhadas, ASAE não deixa.” Um dia foi lá e soube preocupadas e fazem.” que já outras pessoas – inclusivé um E acrescenta: “A JFC é paradigmática Comandante da TAP – tinham pergun- pois, de facto, é de um empenhamen- tado o mesmo. to inexcedível, tem um Presidente que, “Isto passou-se em 2010, acabámos contrariamente a muitos outros, não António Costa Pereira, Rui Torres e por nos encontrar e decidir formar uma dificulta, antes facilita. “Neste caso”, Patrícia Vasconcelos (Dariacordar), associação, a Dariacordar, registada acrescentou, “temos todos os deciso- André Couto (Presidente da JFC), em Janeiro de 2011. Começámos logo res alinhados com propósitos e objec- Paula Policarpo (Dariacordar), e a dar desenvolvimento ao trabalho do tivos e empenhados em que as coisas a responsável pela Acção Social António, primeiro desbloquear o impe- aconteçam.” da Junta, Ana Paula Brito modelo sustentável: recuperar refeições gem no nosso contacto com várias empre- auto-motivado que vai envolvendo cada confeccionadas provindas do comércio. Já sas que aceitaram colaborar connosco, vez mais pessoas que trazem soluções, servimos mais de 30 mil refeições desde sempre gratuitamente, nas suas áreas de não problemas. que iniciámos a campanha, e não é só pela competência, fosse a divulgação, o dese- crise económica actual que este tema é nho do logotipo da campanha ou mesmo E que tem despertado muitas curio- premente. Em Janeiro, o Parlamento Eu- o Plano Financeiro. Da mesma maneira, as sidades, por exemplo de instituições ropeu emanou um documento contra o pessoas que se envolveram intervieram universitárias… desperdício alimentar, estamos portanto nas respectivas áreas de competência. Foi Há realmente algum entusiasmo com a intervir num tema de enorme actuali- assim que surgiu, por exemplo, o Hino da a nossa praxis, com esta associação que dade. campanha – “Acordar” – que juntou pela alterou uma Lei e propõe uma mudança mesma causa mais de 50 artistas. de práticas que pode poupar milhões de E fazem-no com um modelo de fun- É uma atitude cidadã, apartidária, não é Euros, além sua vantagem cívica, ambien- cionamento que não exige dinheiro? uma solução nem vai resolver o problema tal, e desse modelo de funcionamento que O projecto Zero Desperdício teve ori- da fome, é complementar. É um trabalho não envolve dinheiro.

13 DIVULGAÇÃO

EXPLOSÃO EM EQUIPAMENTO DA EDP Veículo do Mob Junta de Freguesia criou Carsharing mudou de lugar de gabinete de apoio aos lesados estacionamento A explosão de uma caixa de electricidade o início da Rua de Campolide -, bem como do No seguimento de dificuldades de esta- da EDP na esquina da Rua Professor Sousa tráfego. cionamento no lugar do Mob Carsharing da Câmara com a Rua do Arco do Carvalhão A electricidade seria mais tarde reactivada frente à JFCampolide, a CarrisTur encon- danificou uma viatura e obrigou ao corte por uma equipa da própria EDP, numa interven- trou uma outra solução para este parque da energia e do trânsito. Por mera sorte, ção que implicou um levantamento do chão e Mob Carsharing. não se registaram quaisquer feridos. limitações momentâneas ao trânsito de pesso- O novo lugar é no parque subterrâneo as e automóveis. da Emparque de Campolide, no largo aci- Passavam pouco minutos das 16h30 quando ma da JFCampolide. muitos moradores do Alto de Campolide - Reclamações por danos causados Recordamos que as pessoas recen- alertados pelo estrondo que fez estremecer Os fregueses que desejem apresentar uma seadas da JF Campolide beneficiam, os edifícios e se ouviu a centenas de metros de reclamação por danos causados pelo aciden- conforme o protocolo assinado e sem distância - saíram à rua para compreenderem te dispõem de um Gabinete de Apoio criado qualquer encargo para a JFC, de um o que se passara. Demasiado perto de uma especificamente para o efeito. As reclamações desconto na anuidade deste serviço de movimentada passadeira de peões, uma caixa devem ser enviadas para o endereço electróni- partilha automóvel. de electricidade da EDP explodira, provocan- co [email protected], ou ser feitas do estragos num veículo, e irrompia agora em presencialmente no Balcão de Atendimento da chamas. JFC. Devem incluir: Alertados telefonicamente, os Bombeiros - cópia do Bilhete de Identidade; Oferta de Sapadores de Lisboa e os Bombeiros de - nome completo; Campolide deslocaram-se ao local, acabando - endereço de residência; Emprego por utilizar extintores para debelar o fogo que - descrição dos danos provocados e, se consumia o equipamento, mas não sem antes disponível, uma fotografia dos objectos da- A Junta de Freguesia de Campolide procura serem forçados a efectuar um corte da ener- nificados em viaturas, electrodomésticos ou colaborador(a) com curso técnico (nível gia - afectando a Rua do Arco do Carvalhão e outros bens. secundário de Educação) ou formação profissional (Qualificação Profissional de nível 3) ou certificação equivalente em Jar- dinagem e Espaços Verdes, para integração imediata.         Família profissional: Actividades Agríco- las e Agro-alimentares 

       Área de Formação: Floricultura e Jardina- gem        !         Descrição da Função: Profissional qualifi-     cado para coordenar, organizar e executar "  #      !!"  tarefas relativas à instalação e manutenção      !#!  $%       & '                !  de jardins e espaços verdes, de acordo com  (  $% &$% &)* + %  projectos e respeitando as normas de se-  ,  -'. "  !   0  gurança e saúde no trabalho agrícola e de 1   protecção do ambiente.

!  2' .4    .4    6 " Competências requeridas: 7 2  89 Experiência profissional na área, nome- : ' .4   ! ;!! !!<!=; + =! <9 adamente na condução, operação e re- gulação de máquinas e equipamentos de #>* .4)  * ?  ' ''  jardinagem e agrícolas;

)          &4 Os(as) candidatos(as) deverão compa- *A  B  C recer nas instalações da JFC na quinta-feira,  -   "    " ! C dia 12 de Julho, entre as 09h30 e as 13h00, acompanhados(as) do Currículo Vitae, para 0%)->D)E1) entrevista presencial.

1414 Parque de Estacionamento Rua Conde de Nova Goa

€30 por mês ou €300 por ano (recenseados)

€55 por mês ou €605 por ano (não recenseados)

Serve a Av. Miguel Torga, a Rua Abertura: de Campolide, a Trav. de Estêvão Pinto Pinto, a Rua Vítor Bastos 1 de Setembro e a Rua Conde de Nova Goa

Inscrições abertas na recepção da JFC Oferta do cartão de acesso Regulamento para consulta na recepção da JFC Informações na recepção da JFC

Junta de Freguesia de Campolide Rua de Campolide, nº 24 B - 1070-036 Lisboa Tel: 213 884 607 ACTIVIDADES

ARPC DESPORTO Aulas de Férias Motricidade já abrangem no Minho 40 seniores A Associação de Reformados e Pen- Caminha e Vila Praia de Âncora (Foz de As aulas para seniores da Freguesia sionistas de Campolide – ARPC – pro- Caminha e Praia do Moledo), Ponte de têm sido o maior sucesso. Decorrem move entre 15 a 21 de Julho sete dias Lima, Arcos de Valdevez e Paredes de regularmente desde Maio de 2011 e seis noites de Férias no Minho. Coura, sempre com curiosidades e pro- e com grande procura por parte vas gastronómicas variadas. dos nossos Fregueses. Embora ini- Com partida de Campolide, a viagem um As Férias no Minho promovidas pela cialmente decorressem somente às guia especializado, e inicia com uma vi- ARPC concluem na Galiz, ao sexto dia, quintas-feiras, rapidamente sofre- sita a Valença e à sua fortaleza. Depois, incluíndo visitas a Tuy, Vigo, Pontevedra ram um desdobramento, passando a Braga, Póvoa de Lanhoso, Amares, Vila e Ourense, antes do regresso a casa de- ser duas aulas por semana, em vez Verde e Ponte da Barca. O passeio turís- pois de um almoço previsto no Luso. de uma. Cada uma destas aulas conta tico prosseguirá, ao terceiro dia, em Vila O preço por pessoa, informou a Asso- com 20 alunos, pelo que temos ac- Nova de Cerveira, nos centros históricos ciação, é de 280 Euros para os sete dias, tualmente 40 Fregueses a usufruir de Monção e de Melgaço,com uma prova que podem ser pagos em cinco presta- semanalmente da actividade. de vinhos verdes no Solar do Alvarinho. ções por sócios e familiares. São aceites O professor, Bruno Gonzalez é Seguem-se Viana do Castelo, Barcelos, inscrições até 15 de Março. muito querido por todos os seniores e a sua aula bastante participada. Este dedicado Professor enriqueceu FÉRIAS ainda mais a modalidade desportiva oferecendo 15 bolas de ginástica, que são agora usadas em todas as aulas. O Professor Bruno não aceitou ser reembolsado. Fez questão de ser ele próprio a presentear-nos com o Vamos à material. Obrigada, Professor Bruno! Não só por este gesto, mas por todo o cari- Aventura III nho, empenho e dedicação. Como já vem sendo tradição, a JFC vai do que as dos adultos, acarretam sempre vertidas para todos. levar a cabo 9 semanas de praia, des- preocupações acrescidas, nomeadamente As 9 semanas englobam as activida- porto e cultura para as crianças e jovens a segurança e a ocupação dos mais jovens. des, seguros, transportes, almoços e da Freguesia. Nesta perspectiva, foram uma vez mais lanches. As férias escolares, muito mais longas preparadas “aventuras” variadas e di- Vamos à aventura?

16 aconteceu em campolide

Cultura Poesia e guitarra portuguesa na JFC com Vítor de Sousa sem se matar primeiro.” Foi pela mão de Carlos O autor da biografia, Luciano Reis, descri- Paredes que Vítor de Sousa to como um “Arqueólogo da cultura teatral”, conheceu Luísa Amaro já escreveu ou co-escreveu 11 obras sobre diferentes artistas icónicos da cultura nacio- nal. “Esta foi a de que mais gostei, por ser a de um actor vivo, não uma homenagem a aconteceu em campolide pessoas desaparecidas.” “Olhos nos olhos, pude observar de fora, aprofundadamente, a vida de Vítor de Sousa.” Nomeadamente através do acesso concedido ao seu arquivo pessoal, pois “se não existisse a pessoa, não havia artista.” “Nunca encontrei pessoa que dissesse mal deste senhor”, disse o autor do livro sobre um “aristocrata na arte de representar e interpretar poesia” que veio a tornar-se também num amigo. José Marques, Editor da Fonte da Pala- O actor celebrou 50 anos da sua produ- evocou a sua desaparecida amiga Rosa Lo- vra, lamentou a falta de apoios institucionais tiva carreira apresentando entre amigos bato Faria através do poema “Dizer Amor”. para o lançamento de obras como esta, e e vizinhos o livro biográfico “Actor com Disse Vasco Lima Couto, David Mourão Fer- dirigiu-se ao presidente da JFC, André Couto: Alma de Poeta”, de Luciano Reis. Foi a reira – “Recordo-me do cheiro do tabaco de “podemos contar com o seu raro apoio à 10 de Maio no auditório da JFC, ao som cachimbo que ele fumava” – e José Carlos Cultura.” da música de Luísa Amaro. Ary dos Santos, que conheceu na dor da Vítor de Sousa agradeceu o apoio de uma morte do seu irmão Diogo, que se matou por Junta de Freguesia “que tão bem tem tra- Perante um auditório repleto de amigos e amor. “(…) O que interessa é amar, amar até balhado” e a manifestação de amizade que vizinhos – termo que prefere a “fregueses” à morte”, escreveu António Gedeão. resultou da vontade de partilhar com os seus – o “dizedor” de poesia – “eu digo, não de- vizinhos o lançamento de um livro dedicado à clamo” - agraciou os presentes com uma Uma Casa de Cultura sua mãe, à madrinha, a actriz Eunice Muñoz, sessão de poesia de autores portugueses Houve ainda tempo para ouvir “Testamen- e também ao seu afilhado. entrecortada pelos acordes de Luísa Amaro. to”, da poetisa angolana Alda Lara, Carlos “É ingrato falar dos amigos”, disse o pre- Conheceu pela própria mão do mestre da Queiroz – “Que bem me faz agora o mal que sidente da Junta de Freguesia de Campolide. guitarra portuguesa a discípula do saudoso me fizeste, sem ironia amor, obrigado por “É uma sorte termos na Freguesia um rosto Carlos Paredes, que o acompanhou enquan- tudo o que me deste.” – e a mensagem de ímpar da nossa cultura e da nossa socieda- to recordou episódios e poemas da sua vida. esperança de “Jornais da Manhã”, de Rita de, um vulto da poesia e do Teatro, cuja fama Vítor de Sousa iniciou com “História Anti- Olivais: “Hoje o mundo inteiro amanheceu não o leva a virar a cara a ninguém”. ga”, o primeiro poema que disse em públi- co, do médico Adolfo Rocha (Miguel Torga), que conheceu porque lhe deu “uma injecção para a voz”, seguido de “Cidade”, de Pedro Homem de Melo, com quem travou conheci- mento igualmente num consultório médico. Recordou António Botto com “Página de folclore”. Por entre “Mudar de Vida” e outros temas do mestre Carlos Paredes, além de compo- sições de Luísa Amaro, com quem faz uma parceria extraordinária de guitarra e voz – porque, para Vítor de Sousa, “a poesia não “Um vulto da poesia e do Teatro pode ser uma chatice, é preciso pontilhá-la nacionais”, afirmou André Couto de coisas que nos descontraiam” – o actor

17 ACONTECEU EM CAMPOLIDE

INTERGERACIONALIDADE “Quem Conta Um Conto…” Ao longo do ano lectivo que agora findou, os seniores do clube “Quem Conta Um Conto”, do Projecto “Em Busca do Sábio Interior”, drama- tizaram histórias tradicionais para as crianças de todas as turmas do Jardim de Infância e do 1º Ciclo da Escola Mestre Querubim Lapa. Os ensaios foram decorrendo em ambiente divertido e criativo, mas sempre com o maior brio e empenho dos participantes. Os momentos de apresentação dos contos cativaram a atenção e participação das crian- Além da atenção, trabalharam-se ças e permitiram momentos de partilha entre valores do quotidiano, tão importantes as duas gerações. no desenvolvimento infantil

TERCEIRA IDADE “Jovens” declamadores de Campolide actriz Rita Ribeiro e pelo seu grupo de teatro sénior. Entre o público presente no recital, contámos com a presença do actor Vitor de Sousa – que a iniciativa homenageava –, da actriz Maria José Ribeiro, mãe da actriz, e do presidente da Junta de Freguesia de Cam- polide, André Couto. Esta animada tarde foi o culminar de muitos meses de trabalho. Os seniores do Projecto “Em Busca do Sá- O convívio sénior terminou com bio Interior” declamaram poesia de vários um delicioso lanche oferecido pela autores nacionais, em especial destaque Junta de Freguesia de Campolide para a poetisa Florbela Espanca e o poeta O auditório da JFC recebeu um recital de No dia 9 de Junho, pelas 18h00, decorreu António Aleixo. A actriz Rita Ribeiro decla- poesia organizado pelo grupo de teatro no Auditório da Junta de Freguesia de Cam- mou um poema escrito pela D. Fernanda, sénior dirigido pela actriz Rita Ribeiro. polide um recital de poesia organizado pela poetisa do grupo de teatro. DIA DO TRABALHADOR APRC celebrou o 1º de Maio O 1º de Maio, Dia do Trabalhador, foi assinalado pela Associação de Reformados e Pensionis- tas de Campolide (APRC) com um almoço que juntou dezenas de convivas para uma tripla homenagem a pessoas reconhecidas na nos- sa Freguesia, entre as quais o presidente da Junta de Freguesia de Campolide, André Couto. Numa tarde de animada confraternização, fo- ram igualmente homenageados o actor Vítor de Sousa – pelos 50 anos de carreira e pelo lançamento, a propósito da efeméride, de uma biografia do seu percurso pessoal e artístico (ver artigo na página anterior) – e Luís Videira, proprietário do famoso restaurante de Cam- polide “A Valenciana” – pela reabilitação do seu estabelecimento após o incêndio que o destruiu parcialmente na malograda tarde de 14 de Novembro de 2011.

18 ESCOLAS

EB1/JI MESTRE QUERUBIM LAPA

As crianças são autoras de textos ESCOLAS e fotografi as do novo jornal escolar

Onde podemos encontrar desde contos, adivinhas, poemas, desenhos, belas couves e cenouras, lições de agricultura, receitas de pizza caseira, mas também reportagens, o Carnaval entre , desporto, ou perguntas mais profundas como: ‘uma es- cola de sonho, como seria?’ Tudo isto e mais num novo jornal nascido em Campolide antes da Páscoa. “Os Queru- temas sugeridos e desenvolvidos pelos alu- textos, quando não são mesmo as autoras bins”, publicação regular de professores e nos do 3º e 4º ano da EB1/JI Mestre Queru- das fotografias. alunos da EB1/JI Mestre Querubim Lapa em bim Lapa e pretende “um espaço no qual as Aprender fazendo dá mais do que gosto. parceria com a Associação Viver Campolide crianças são as protagonistas”. É por isso Ficamos ansiosos pelos próximos números e a Junta de Freguesia, é feito a partir dos que são elas que escrevem a maioria dos deste projecto.

SEMANA DO INGLÊS Uma maneira diferente de aprender Na semana de 21 a 25 de maio, na Es- cola do EB1/JI Mestre Querubim Lapa, realizou-se a “English Week”, durante a qual os alunos de todos os anos de escola- ridade realizaram diferentes jogos lúdicos com base nas aprendizagens realizadas nas aulas de inglês ao longo do ano lectivo. Um agradecimento a todos os alunos que participaram nas actividades com entusiasmo e interesse, bem como aos “teachers” Ana Cristina e Diogo, por terem proporcionado aos alunos desta escola uma semana de aulas de inglês diferente, realizadas ao ar livre. No final da actividade cada turma recebeu um diploma de participação. Para o ano há mais... até lá, ficam as fotos para recordar a “English Week”.

19 ESCOLAS

AMBIENTE Bandeira Verde para o Lycée Français Charles Lepierre Quem passa pela Avenida Duarte Pa- • Um blogue eco-escola http://eco-ecole- checo provavelmente já reparou que o -lfcl.blogspot.pt/ Lycée Français Charles Lepierre recebeu • Inquéritos (transportes escolares e a Bandeira Verde pois, além de a ban- atitudes sobre reciclagem); deira ser verde, é muito grande! O LFCL • Redução na utilização da água; pôde exibir a bandeira ao longo deste ano • Campanhas para incentivar a poupança lectivo 2011-2012 devido à candidatura de energia e papel; que desenvolveu durante o ano escolar • Contagem dos gastos em energia e anterior. A nova candidatura para 2012- papel para medir o sucesso das campa- 2013 está quase pronta e, como no ano nhas e para mostrar o impacto financei- anterior, vai englobar várias actividades ro e ambiental do esforço de todos; e projectos diferentes. Alguns exemplos • Projectos de biodiversidade (árvores e que apresentámos: plantas da escola); • Separação e reciclagem de matéria • Colaboração com a CML no concurso orgânica na cantina; Separar para Reciclar. • Separação e reciclagem de papel Actualmente, o LFCL é a única escola na usado; freguesia com a bandeira verde mas espe- • Venda de manuais escolares em 2ª mão; ra ter a companhia de outras escolas nos • Projectos sobre os Açores e a Índia próximos anos. (muitos aspectos do ambiente); Contacte-nos! • Projectos de artes plásticas usando A equipa eco-escola do LFCL http://eco-ecole-lfcl.blogspot.pt/ materiais reciclados; Para mais informações • A caderneta escolar impressa em está disponível para partilhar http://www.abae.pt/EcoEscolas/ papel reciclado; experiências com escolas vizinhas ou http://lfcl-lisbonne.eu/

CHURRASQUEIRA ‘A VALENCIANA’

Especialidade - Frango assado no churrasco

Vários pratos caseiros para Take-Away.

Desfrute da nossa comida no conforto da sua casa.

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20 TEATRO NA ESCOLA

Os pequenos actores Querubins ESCOLAS

O convívio entre crianças e adultos terminou com os primeiros radiantes, os segundos visivelmente babados

No dia 9 de junho, pelas 16h00, foram apre- mentos”, onde “abriram as asas dos seus longados através de uma exposição com sentadas no Auditório da Junta de Freguesia corações”, cada coração representava um os trabalhados realizados pelos alunos do de Campolide duas peças de teatro dramati- sentimento, como o amor ou a inveja. No Jardim de Infância do CAF e um delícioso zadas pelos alunos da Escola do Ensino Bá- final, os meninos entoaram uma canção in- lanche oferecido pelo Pão de Açúcar das sico do 1.º Ciclo / Jardim de Infância Mestre ventada por eles em conjunto com as suas Amoreiras. Querubim Lapa. monitoras do CAF, Telma, Isabel, Sandra e Parabéns a todas as pessoas que tor- Foi o culminar de um trabalho realizado Tiago. naram esta iniciativa possível. No próximo ao longo do ano lectivo com a actriz Rita Por outro lado, os querubins do 1.º Ciclo ano lectivo contamos com a vossa presen- Ribeiro em parceria com a equipa da Com- apresentaram as peças “As aventuras e ça, pois transmitiram aos adultos que “há ponente de Apoio à Família (CAF) da Escola desventuras dos palhaços Anacleto e Emili- um mundo de sonhos onde a fantasia pode e Jardim de Infância. nho” e “As Estações do Ano”. acontecer”. E aconteceu: fantasia, alegria, Os querubinzinhos, do Jardim de Infância, Foram dois momentos de grande diverti- ilusão, já que todas as pessoas saíram a representaram a peça: “A Ilha dos Senti- mento e convívio entre pais e crianças, pro- sorrir. Até para o ano... DESPORTO ESCOLAR Alunos da Querubim Lapa conquistam medalhas no Corta-Mato Interescolar

No dia 18 de Maio de 2012 a EB1/JI Mestre A prova dividiu-se em 5 escalões Corta Mato Interescolar Querubim Lapa fez-se representar no Corta- etários, envolvendo crianças dos 6 aos -Mato Interescolar, realizado na Escola Básica 11 anos de idade. Os resultados foram Masculino Feminino Mestre Arnaldo Louro de Almeida, por uma excelentes e, como tal, a alegria foi enor- 1º escalão 3º lugar 2º lugar comitiva de 30 alunos. Por forma a tornar me aquando do regresso à escola, já 2º escalão 1º lugar esta equipa o mais representativa e equitativa que as nossas crianças conseguiram possível, foram convidadas um mínimo de 2 arrecadar um total de 11 medalhas, di- 3º escalão 2º lugar 1º e 3º lugar crianças (uma do género masculino e outra do vididas por todos os escalões, como se 4º escalão 2º lugar género feminino) de cada uma das 12 turmas pode verificar mais detalhadamente no 5º escalão 1º e 3º lugar 1º e 2º lugar existentes na escola. quadro abaixo.

21 ESPECIAL

COMEMORAÇÕES DO 10 DE JUNHO Lisboa, motor do crescimento O presidente da CML, António Costa, quer a António Costa disse que é nas crises capital – que foi escolhida para as celebrações que “os países mais precisam de oficiais do Dia de Portugal e das Comunidades um rumo defi nido com lucidez” e Portuguesas – empenhada na concepção e se torna gravoso navegar à vista execução do programa europeu para as ci- dades. O autarca, que intervinha na sessão sole- ne de boas-vindas da CML ao Presidente da República, no Pátio da Galé, no Terreiro do Paço, saudou “a nova atenção que a Comissão Europeia atribui às cidades como motores do crescimento competitivo, sustentável e inclu- sivo”. “O tempo urge e Lisboa quer participar activamente na concepção e execução deste programa”, disse. O presidente da autarquia considerou “pre- ocupante a desatenção ou secretismo com que se perspectiva em Portugal o próximo quadro de programação comunitário 2014-2020, sendo que até ao final deste ano temos de ter definido, negociado e acordado o contrato de parceria com a União Europeia, que deve resultar de um processo amplamente partici- pado, designadamente pelas autarquias locais e pelos parceiros sociais”, concluiu. O Executivo da JFC fez-se representar nas comemorações oficiais pelo seu Presidente, André Couto, acompanhado do Vice-Presi- dente, Miguel Belo Marques, e da Tesoureira, Cândida Cavaleiro Madeira.

PARTICIPAÇÃO NOVO PORTAL CML Referendo local Mais fácil participar ocorrências decide destino CONHEÇA O NOVO POR- - pilaretes derrubados TAL na minha rua e par- - sarjetas danificadas de baldio ticipe as ocorrências na - avarias na iluminação A Junta de Freguesia de Campolide via pública, em habita- pública promoveu no início do mês de Julho, ção e equipamentos entre outros uma iniciativa inovadora: um Refe- municipais que neces- Como pode partici- rendo local sobre o destino a dar a sitem da intervenção par? um terreno expectante adjacente à da Câmara Municipal de Acedendo ao Portal Avenida Miguel Torga, utilizado até à Lisboa. http://naminharua. data para estacionamento automóvel O que muda com o cm-lisboa.pt desregrado. Uma experiência de par- novo Portal? Pode ainda participar as ocorrências ticipação directa destinada aos mora- Processo de Registo mais simples Através de contacto telefónico dores dessa mesma artéria e também Alargamento do tipo de ocorrências que 808 20 32 32 da Travessa de Estêvão Pinto, e que pode participar 8h às 20h / segunda a sábado fará certamente escola no sentido O que pode participar/solicitar? Presencialmente de uma cada maior participação de - recolha de objectos volumosos nos Balcões de Atendimento Municipal todos os fregueses nas decisões que - fora de uso 8h às 20h / segunda a sexta os afectam, nomeadamente sobre as - infiltrações na sua habitação municipal Mais Informações: suas próprias zonas de residência. - viaturas abandonadas www.cm-lisboa.pt

22 Comunique com a sua Junta de Freguesia

PÁGINA DE INTERNET www.jf-campolide.pt A página de Internet da JFC, reestrutu- rada no início do presente ano, permite contactar serviços da Junta de Freguesia, aceder a informações, deixar sugestões e alertas, ter acesso a dados sobre a Fre- guesia – como informações estatísticas –, a notícias de emprego ou ver online o Boletim mensal.

FACEBOOK facebook.com/jfcampolide Para os internautas, a JFC criou, também no início deste ano, uma página de Facebook (www.facebook.com/jfcampolide) que, tal como a página de Internet, permitirá criar maior dinâmica e proximidade com a popu- lação, que aqui poderá, de maneira mais simples e rápida, entrar em contacto con- nosco e expor as suas opiniões em relação a qualquer actividade promovida pela JFC.

Visite-nos e deixe o seu ‘Gosto’ na nossa página do Facebook.

EMAIL [email protected]

Um grande passo em direcção à melhoria da comunicação entre todos foi a criação, também em 2012, do endereço electrónico [email protected], para onde pode- rão ser encaminhados todos e quaisquer avisos, solici- tações, advertência de incumprimentos, entre outros, e aos quais responderemos com a brevidade necessária. AULAS DE INFORMÁTICA No Centro Multiusos da JFC Rua de Campolide 26 A Tempo de formação 3h/semanais 15 formandos por turma Mensalidade €20 (recenseados na freguesia) €40 para não recenseados Conteúdos Windows, Microsoft Office, Redes Sociais, e-mail, Internet A JFC fornece os computadores Horários: Turma 1: 2.ªs e 5.ªs feiras das 10h às 11h30 Turma 2: 4.ªs e 6.ºs feiras das 10h às 11h30 Turma 3: 2.ªs e 5.ªs feiras das 15h às 16h30 Turma 4: 4.ªs e 6.ªs feiras das 15h às 16h30 Inscrições abertas na JFC Início a 3 de Setembro

Junta de Freguesia de Campolide Rua de Campolide, nº 24 B 1070-036 Lisboa Tel: 213 884 607