Tesis Doctoral 2016 Managing Migrations in Europe's Southern Border. the Cases of Spain, Italy and Portugal Doctorado En Segu
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TESIS DOCTORAL 2016 MANAGING MIGRATIONS IN EUROPE’S SOUTHERN BORDER. THE CASES OF SPAIN, ITALY AND PORTUGAL SUSANA RAQUEL DE SOUSA FERREIRA MÁSTER EN CIENCIAS POLÍTICAS Y RELACIONES INTERNACIONALES DOCTORADO EN SEGURIDAD INTERNACIONAL TERESA FERREIRA RODRIGUES RAFAEL GARCÍA PÉREZ Aos meus pais AGRADECIMENTOS Gostaria de dedicar este espaço àqueles que de alguma forma contribuiram para a realização desta tese e que me acompanharam ao longo destes cinco anos. À orientadora e grande amiga Professora Teresa Ferreira Rodrigues, por sempre ter acreditado em mim, pela sua palavra amiga e pelo exemplo de dedicação e profissionalismo que são uma inspiração para mim. A confiança que depositou em mim contribuiu para que este trabalho chegasse a bom porto. Ao meu co-orientador Professor Rafael García Perez, pelo seu apoio e por ter contribuído para o meu crescimento profissional e pessoal. Ao director do IUGM, Professor Miguel Requena, pelo acolhimento recebido e por toda a confiança e apoio e pelos seus conselhos que foram fundamentais para a realização deste trabalho. Ao meu grande amigo Fran, pela preciosa ajuda nas revisões desta tese, mas acima de tudo pela sua amizade e pelos risos (e lágrimas) partilhados. À família IUGM, aos de agora e aos que já não estão, por me terem acolhido de braços abertos. De modo especial aos meus colegas e amigos do Becariato que me acompanharam nesta aventura. À minha família e amigos, que são a minha família do coração, cujo carinho e amizade foram tão importantes ao longo desta viagem. Em particular a: Josélia, Rita, Mónica, Elena e Matteo, Silvia, Tiny e Chico, Ticha e Bitó, Lena, Cátia, Borja, Tia Celeste e Tia Emília e aos meus afilhados lindos, Daniel, Sara, Tiago e Martinho. Ao meu sobrinho que me deixa sempre com um sorriso estampado no rosto quando as saudades mais apertam. Ao meu irmão, e à minha cunhada Ana, pelo seu carinho e amizade que sempre me dão forças. Aos meus pais, que sempre me apoiaram e acreditaram em mim e por me incentivarem sempre a fazer mais e melhor. A todos, obrigada por tudo! A GESTÃO DAS MIGRAÇÕES NA FRONTEIRA SUL DA EUROPA. OS CASOS DE ESPANHA, ITÁLIA E PORTUGAL SUSANA RAQUEL DE SOUSA FERREIRA PALAVRAS-CHAVE: Migrações, segurança, gestão de fronteiras, Mediterrâneo, União Europeia No atual sistema internacional, as migrações internacionais têm que ser reguladas e geridas pelos Estados, de modo a garantir o impacto positivo destes nos países de acolhimento e a sua integração, bem como assegurar que os migrantes que entram sejam tratados com dignidade e vejam reconhecidos os seus direitos. No entanto, a experiência indica que este ideal nem sempre se produz e os Estados podem ver os fluxos migratórios, principalmente os irregulares, como uma ameaça. É neste sentido que focamos o nosso estudo na gestão dos fluxos migratórios no Mediterrâneo, na perspetiva da segurança internacional. A gestão das migrações no Mediterrâneo é um dos principais desafios que a União Europeia (UE) enfrenta na atualidade. Os intensos fluxos migratórios que se registaram durante o ano de 2015 e as tragédias no mar Mediterrâneo puseram à prova os mecanismos das políticas de imigração e asilo da União e a sua capacidade de responder a crises humanitárias. Para além disso, estes fluxos de intensidades e geografias variadas representam uma ameaça para a segurança interna da União Europeia e dos seus Estados Membros. Ora, com o objetivo de garantir a segurança das suas fronteiras externas, a abordagem da UE centra-se na dimensão da segurança na definição de estratégias de gestão das migrações irregulares. Assim, no âmbito da gestão das migrações no Mediterrâneo tomamos como estudo de caso três países: Espanha, Itália e Portugal, que nos oferecem um estudo comparativo entre a gestão das rotas da África ocidental e do Mediterrâneo ocidental e central. O caso português, de modo particular, permite a análise de uma realidade distinta no âmbito europeu, bem como a realização de um trabalho sobre a gestão de fronteiras em Portugal, tema muito pouco trabalhado a nível académico. Constatamos que o sucesso do modelo de governança das migrações no Mediterrâneo resulta da interdependência entre diferentes níveis de ação (bilateral, multilateral e regional) e atores e que, na atualidade, prevalece a dimensão de deterrence (dissuasão), através da gestão das fronteiras externas e cooperação com países terceiros, incluindo a externalização da fronteira. Assim, partimos da hipótese de que a UE, dada a sua incapacidade para adotar e implementar uma política comum capaz de gerir com eficácia os fluxos migratórios na sua fronteira sul recorre a uma estratégia dissuasória, baseada em denominadores mínimos comuns. MANAGING MIGRATIONS IN EUROPE’S SOUTHERN BORDER. THE CASES OF SPAIN, ITALY AND PORTUGAL SUSANA RAQUEL DE SOUSA FERREIRA KEYWORDS: Migrations, security, border management, Mediterranean, European Union In today’s international system, international migrations should be regulated and managed by States, in order to ensure their positive impact in host countries and migrants’ integration. Furthermore, they should also guarantee a fair treatment of migrants and the recognition of their rights. However, experience has showed that this ideal does not always become a reality and States may conceive migratory flows, particularly irregular ones, as a threat. With this in mind, we have focused our study in the management of migratory flows in the Mediterranean, within an international security perspective. The management of migrations in the Mediterranean is one of the greatest challenges that the EU (European Union) currently faces. The intense migratory flows registered during the year 2015 and the tragedies in the Mediterranean Sea have tested the mechanisms of the Union’s immigration and asylum policies and its ability to respond to humanitarian crises. Moreover, these flows of varying intensities and geographies represent a threat to the internal security of the EU and its Member States. Therefore, in order to guarantee the safety of the external borders, the EU’s approach focuses on the security dimension in the definition of strategies to manage irregular migrations. In the context of the management of migrations in the Mediterranean we have taken the study of three Southern European countries: Spain, Italy and Portugal, given that those countries offer us a comparative study of the management of the Western Africa and Western and Central Mediterranean routes. Furthermore, the Portuguese case allows for the analysis of a different reality at the European level, as well as a thorough research on border management in Portugal, an understudied topic within the academia. We found that the success of a model of migrations’ governance of in the Mediterranean results from the interdependency of different levels of action (bilateral, multilateral and regional) and actors; and presently the dimension of deterrence through the management of the external borders and cooperation with third countries, including the externalisation of the border, prevails. Therefore, we assume that the EU, given its inability to adopt and implement a common policy to effectively manage migratory flows on its Southern border uses a deterrence strategy based on minimum common denominators. LA GESTIÓN DE LAS MIGRACIONES EN LA FRONTERA SUR DE EUROPA. LOS CASOS DE ESPAÑA, ITALIA Y PORTUGAL SUSANA RAQUEL DE SOUSA FERREIRA PALABRAS-CLAVE: Migraciones, seguridad, gestión de fronteras, Mediterráneo, Unión Europea En el sistema internacional, las migraciones internacionales tienen que ser reguladas y gestionadas por los Estados, con el fin de garantizar el impacto positivo de los migrantes en los países de acogida y su integración, así como asegurar que los migrantes que entran sean tratados con dignidad y vean reconocidos sus derechos. Sin embargo, la experiencia indica que este ideal no siempre se produce y los Estados pueden ver como una amenaza los flujos migratorios, en particular los irregulares. Es en este sentido en el que enfocamos nuestro estudio sobre la gestión de los flujos migratorios en el Mediterráneo, desde la perspectiva de la seguridad internacional. La gestión de las migraciones en el Mediterráneo es uno de los principales retos que la Unión Europea (UE) enfrenta en la actualidad. Los intensos flujos migratorios que se han registrado durante el año 2015 y las tragedias en el mar Mediterráneo han puesto a prueba los mecanismos de las políticas de inmigración y asilo de la Unión y su capacidad de responder a las crisis humanitarias. Además, estos flujos de intensidades y geografías variadas pueden representar una amenaza para la seguridad interna de la Unión Europea y de sus Estados miembros. Asimismo, con el objetivo de garantizar la seguridad de sus fronteras externas, el enfoque de la UE se ha centrado en la dimensión de la seguridad con un énfasis en la definición de estrategias de gestión de las migraciones irregulares. En el contexto de la gestión de las migraciones en el Mediterráneo hemos elegido como estudio de caso tres países: España, Italia y Portugal, que nos permiten realizar un análisis comparativo entre la gestión de las rutas del África occidental y del Mediterráneo occidental y central. En particular, el caso portugués permite la observación de una realidad distinta en el ámbito europeo, por lo que resulta muy pertinente la realización de un trabajo sobre la gestión de fronteras en Portugal, tema muy poco trabajado a nivel académico. Constatamos que el éxito del modelo de gobernanza de las migraciones en el Mediterráneo resulta de la interdependencia entre los diferentes niveles de acción (bilateral, multilateral y regional) y los distintos actores y que, en la actualidad, prevalece la dimensión de deterrence (disuasión), a través de la gestión de las fronteras externas y la cooperación con países terceros, incluyendo la externalización de la frontera. Asimismo, partimos de la hipótesis de que la UE, por su incapacidad para adoptar e implementar una política común capaz de gestionar con eficacia los flujos migratorios en su frontera sur utiliza una estrategia disuasoria, basada en mínimos comunes denominadores.