Allantoma Lineata) Para Aplicação Em Biscoito

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Allantoma Lineata) Para Aplicação Em Biscoito INVESTIGAÇÃO DAS PROPRIEDADES FISÍCO-QUÍMICAS E MORFOLÓGICAS DA CASTANHA DE CERU (ALLANTOMA LINEATA) PARA APLICAÇÃO EM BISCOITO DOI: https://doi.org/10.31692/IICIAGRO.0263 RESUMO A Allantoma lineata ou castanha de Ceru, que é uma espécie amazônica característica das regiões de florestas de várzeas, são numerosas, finas e compridas, possuem uma aparência muito similar a uma lasca de madeira, muitas vezes sendo confundida com um galho ou pedaço de lenha. O objetivo deste trabalho foi caracterizar física e quimicamente, a castanha da espécie Allantoma lineata (Ceru) coletadas no interior do município de Cametá e avaliar o seu potencial nutritivo através do seu beneficiamento. Para tal, realizou-se análises de caracterização e biometria, avaliando o peso, largura, comprimento e altura das sementes, quantificando o teor de lipídio, proteína, umidade e cinzas, tanto para a amêndoa quanto para a casca da castanha de Ceru. Também foram analisadas as características físico-químicas do biscoito, quantificando o teor de acidez, pH e umidade. Os resultados da análise biométrica apontaram que o peso, largura, comprimento e altura das sementes, obtiveram médias de 0,86g, 6,03mm, 8,26mm e 47,5mm, respectivamente. Houve uma acentuada distribuição de frequência das características avaliadas nas sementes, com exceção do parâmetro comprimento, onde ficou concentradas principalmente entre os valores de 6,15mm a 9,07mm, relevando um potencial para a conservação e melhoramento desta espécie. Para as análises físico-química da castanha de Ceru os resultados foram 57% de lipídios, 24% de proteínas e valor calórico 680,20 kcal, números bem semelhantes a outras castanhas consumidas na região. Na avaliação da composição da casca da castanha de Ceru foi possível observar que as médias do teor de umidade, cinzas, lipídios e proteínas foram 15,97% e 3,35%, 9,56% e 4,17% respectivamente. O biscoito foi avaliado quanto a sua umidade 0,68%, pH 6,36 a uma temperatura de 24 ºC e Acidez 13,89%. O valor elevado de acidez foi atribuído a oxidação dos óleos presentes no momento da secagem em estufa. Portanto, constata-se que o beneficiamento do cerú é uma alternativa que pode gerar renda para as famílias agroextrativistas localizadas nas regiões de várzea do município de Cametá/PA. Palavras-Chave: Allantoma lineata, semente oleaginosa. INTRODUÇÃO As sementes, as nozes e as castanhas comestíveis de plantas, têm recebido atenção especial de pesquisadores nos últimos anos, pois possuem um grande acervo, ainda inexplorado, de espécies com potencial alimentício (COSTA et al, 2010). Dentre as quais, a castanha do Brasil (Bertholletia excelsa) é uma espécie bem estabelecida no mercado. O País é um dos maiores produtores mundiais desse fruto, com uma safra média de 35 mil toneladas e uma área natural em torno de 325 milhões de hectares na Amazônia (CARDARELLI & OLIVEIRA 2000). [1] INOVAÇÃO, GESTÃO E SUSTENTABILIDADE NA AGROINDÚSTRIA. RECIFE. II CIAGRO 2021 As florestas brasileiras possuem uma diversidade de espécies nativas cujos frutos e sementes podem ser utilizados como fontes de nutrientes, sendo, portanto, de extrema importância o estudo dessas fontes alternativas de alimentos (CARVALHO et al, 2012). Desta forma, merece destaque, uma espécie amazônica característica das regiões de florestas de várzeas, a castanha de ceru (Allantoma lineata) (MORI, 2001). A madeira de ceru é muito utilizada para confecção de diversos produtos da indústria madeireira (SANTOS et al, 2010). Seu fruto é um pixídio cilíndrico semelhante a um copo, medindo de 10 a 15 cm de comprimento, por 4 a 5 cm de diâmetro. Na parte superior, possui uma espécie de tampa (opérculo) que segura as amêndoas até o seu amadurecimento e podem conter em média de 8 a 12 amêndoas. Estas são numerosas, finas e compridas, e após serem liberadas são levadas pelo vento e caem no chão ou na água, restando somente o copo oco na árvore (PESCE, 2009). Suas castanhas possuem uma aparência muito similar a uma lasca de madeira, longa e fina, muitas vezes sendo confundida com um galho ou pedaço de lenha. No entanto, seu consumo fica restrito as zonas ribeirinhas visto que a sua coleta é difícil. São facilmente perdidas ao longo das várzeas ou consumidas por outros animais, como pássaros e roedores. A morfológica de sementes é essencial, pois a biometria pode fornecer informações importantes na conservação e exploração de recursos socio-econômicos e ambientais, permitindo um incentivo contínuo da busca racional e uso eficaz de recursos naturais (GUSMÃO et al., 2006). Além disso, a biometria de sementes se tornou uma importante ferramenta na avaliação da variabilidade genética dentro de populações da mesma espécie, que muitas vezes pode estar associado a fatores ambientais (MACEDO et al., 2009). A farinha de castanha é um subproduto com elevado valor proteico, por apresentar diversas vantagens, tem sido muito utilizada em produtos de panificação, como na elaboração de biscoitos (OLIVEIRA, 2017). Segundo a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, na Resolução n° 263, de 22 de setembro de 2005, define biscoitos ou bolachas como produtos obtidos através de mistura de farinha(s), amido(s) e/ou fécula(s) com outros ingredientes, submetidos a processos de amassamento e cocção, podendo ser fermentados ou não. Podendo apresentar cobertura, recheio, formato e textura diversos (BRASIL, 2005). Portanto, o objetivo deste trabalho é realizar a Caracterização físico-química e o potencial nutritivo após seu beneficiamento de castanha Allantoma lineata (Ceru), oriunda do interior do município de Cametá. [2] INOVAÇÃO, GESTÃO E SUSTENTABILIDADE NA AGROINDÚSTRIA. RECIFE. II CIAGRO 2021 REFERENCIAL TEÓRICO Floresta de várzea As várzeas amazônicas são áreas inundáveis que ocupam cerca de 25 milhões de hectares (TEIXEIRA & CARDOSO, 1991), sempre às margens do rio Amazonas, desde a nascente na Cordilheira dos Andes até o seu estuário próximo à Ilha do Marajó, abrangendo inclusive os principais afluentes desta região (RAMOS, 2000). A várzea amazônica é um ecossistema rico e distinto no que se refere à biodiversidade e diversidade dos recursos naturais, com potencial de uso de madeira, castanha, borracha, palmito, frutos, essências aromáticas, sementes oleaginosas e pescados. Esse ecossistema possui cerca de 400 anos de exploração, com a população local mantendo uma forte Inter relação de dependência com o ambiente aquático e terrestre (RIBEIRO, 2002). No caso da área de estudo, localizada à jusante da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, o ambiente terrestre, precisamente as florestas nativas, que vem originando as Agro florestas, manejadas por famílias ribeirinhas, com a barragem do Rio Tocantins em 1984, assumiu uma importância singular na vida das famílias moradoras, fornecendo os alimentos básicos, ocupando a mão-de-obra familiar e possibilitando renda monetária, gerando a dependência dos SAF’s (Sistemas Agroflorestais) para a sobrevivência (RIBEIRO, 2002). Os moradores das várzeas, ao longo dos tempos, adaptaram-se em utilizar os vários produtos e benefícios de suas florestas, pressionados pelo isolamento de suas terras pelas inundações em que estavam sujeitos. Entre as principais riquezas extraídas para consumo próprio e algumas vezes para comercialização, estão os produtos obtidos da exploração de madeira e outros produtos da floresta, denominados comumente de produtos não madeireiros. Ainda assim, muitas espécies consideradas comerciais, não são aproveitadas pelas indústrias (RAMOS, 2000). Torna-se extremamente importante para as pesquisas básica e aplicada ocorrentes na região Amazônica, onde o desenvolvimento econômico das diversas áreas vem acontecendo de maneira descontrolada e pouco planejada, seguindo uma lógica de interesses particulares. Nesse tipo de desenvolvimento, as regras ecológicas e as inter-relações do meio ambiente são desrespeitadas, resultando num declínio rápido e irreversível da diversidade vegetal e, consequentemente, na diminuição das opções de utilização dos recursos naturais. Para avaliar e melhorar este modelo de desenvolvimento caótico e predatório, é necessária a obtenção de maiores informações sobre a biodiversidade regional (CARVALHO, 1999). [1] INOVAÇÃO, GESTÃO E SUSTENTABILIDADE NA AGROINDÚSTRIA. RECIFE. II CIAGRO 2021 Lecythidaceae Segundo Mori & Prance (1990), essa família conta com 197 espécies neotropicais descritas em 11 gêneros; desse total, 137 pertencem apenas a seis gêneros; a primeira ilustração e descrição dessa família data de 1624-1635, realizadas por Frei Cristóvão, um missionário que vivia no Estado do Maranhão; esse pode ter sido o primeiro a estudar Bertholletia excelsa Humb; & Bonpl. (Castanha-do-Brasil). Até por volta de 1874, Lecythidaceae não era considerada como família, seus géneros faziam parte de Myrtaceae. Segundo Prance & Mori (1979), John Miers, nos anos de 1874 e 1875, foi o primeiro a considerar Lecythidaceae como família independente (CARVALHO, 1999). A importância econômica que as espécies de Lecythidaceae possuem na região Amazônica torna-se evidente através do aproveitamento dos frutos e sementes da castanha-do- brasil (Bertholletia ex-celsa Humb. & Bonpl.), que por possuírem alto teor de proteínas, podem ser usados como alimento e na medicina alternativa (CRAVO, 1995), como também a castanha- sapucaia (Lecythis pisonis Cambess) que além da comercialização de suas sementes, também pode ser aproveitada no paisagismo, pois na época de floração, toda a copa adquire coloração lilás (LORENZI, 1992). A situação para as sementes de outras espécies Lecythidaceae nativa das
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