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'\ ^^V^^^^PW Formiga lei srratchman e br.isiieuul" ' * Neste U!timo clube, onde encerrou .1 sua carreira, /-^V^VN \ I_^2É_M'Na. ^/Qbàw/ ^S. *í ' v '' ! '""'""'^ ,,v' ! floria esp.-nul de ser o marcadm do -,eu N^lpt^vS. Y^*£/l ^m\\k \l primeiro ^^ K

V-C^w^^^S^^H NESTE NUMERO Página Página 18 Bola na rede 3 Bilhetes do leitor 20 Haverá sempre um bom futebol 4 O jóquei que ressuscitou para a morte vitória 23 Muita luta, depois do grande susto 6 O Flamengo achou o caminho da Futebol carioca, seleção brasileira 8 Vitória do Brasil no torneio latino-ameri Suborno, tema eterno 10 cano 24 Geninho, a alma do time 12 Telê  24 'vW O técnico taxímetro 14 Na capa : Ivan e Dequinha _!__ ii ^l_i 1PmA_^4Í _f Fricd, o ídolo inesquecível 16 Na contra-capa : Linha atacante do Botafogo

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DOIS DEDOS DE PROSA TRÊS IRMÃOS De LEAL Maxwell, centro - avante do JORGE Dois aficionaios conversavam Olaria. tem dois lrmáos. ‡B animadamente nos derradeiros Parcoldíssimos consigo. E ain- ¦:•:¦:•:•: minutos do jogo entre o Bangu e. ria domingo passado os três ¦m. 1 membros da família colored deram uma completa demons- o Bonsucesso. "habilidades". SE^T c a tração do suas Maxwell, fazendo multa força para rom- 1 A tf 7^ Que diabo, isto aqui per O bloqueio do redtito final do Botafogo. O outro, o mais velho, to- Amazônia ou o maior estádio de- mando conta do camlnh&O do qual é chofer, lá fora do estádio aguardan- M futebol do mundo? do a saida do ídolo du família, para conduzi-lo, O do meto, corno nada — Ora essa: ambos sáo ímen- tinha a fazer — e para náo perder esse precioso templnho de noventa . . minutos — brigou na arquibancada como um leão. Estava de camisa sos. amarela. Deito aberto, auem foi a Barirt deve lembra Io muito bern. Era Náo, o essencial é saber se é dos outros outra. aquele crioulo forte como êle só, doido para desforrar na cara uma coisa ou os gols que o alvi-negro fazia... - ²Então no sábado Borracha I não andou fazendo misérias? ²E dai? PÉ P'RÀ LUA ²Veio o Borrachinha no do- PONTA ¦¦¦¦¦*:>: mingo e estragou tudo. . . Arlòsto acabará roubando os "di- ²E' verdade, meu amigo. A reltos adquiridos" de Nestor. Realmen- está te, o mela-Esquerda do Botafogo está conclusão lamentável a que se chega c esta: a borracha fican- suplantando o pontelro-dlreito do Fia- I do desvalorizada... mengo, atualmente na reserva de Joel. ¦wyy. Haja vista o seu gol de domingo p. p. "TABA" Repetiu Vitor no Jogo Fluminense x Ma- FALTA DÁGUA, NA BARIRI durelra. Só que o encontro foi na Lco- do Uvl-negro, poldlna. Recebendo um passe lateral da No estádio do Olaria, quando quando um craque direita. Arlôsto deixou o estádio Bariri acabou o Jogo contra o Botafogo, de destacada performance minutos antes, declarou-nos: e foi até ali pertinho. Chegou a TeLxelru W naturalmente os jogadores se en- de Castro e resolveu experimentar a po- m m caminharam para os respectivos ²Nós somas os mais orejudic-'- tência do seu chute. Deu por alto. A vestiários. De repente, ouviu-se nas dos. Vamos voltar para a cidade rubroJanil, transpôs o ¦M-ls:yij> bola saiu do campo Wm.m proximidades uma gritaria e pro- nestas condições. Só tomamos ba- JlA ."¦&;¦';.**» í" **. a murada de Bariri e desceu surpreen- Ws». testo coletivo dos vinte e dois nho de toalha e olhe lá... #^*AA^*i**^'^Av't4~* dentemente dentro da área do Olaria. players Todos querendo apanhar ²Mas "loteria" do ano. Nln- toalha mesmo tempo. O é os do Olaria sofreram Foi a grande 11 ao que também a mesma coisa... guem dentro da área. o arqueiro Alvaroz o que nao 6. fomos até lú. para e a Wk verificação — nada. Eles tomaram deu um salto de estilo espetacular uma mais exata Ha- "banho"Qual bola. Já ent&o a mela altura, passou en- via completa falta dágua. Nem fe- durante noventa inlnu- fagueira... uma remédio. Foi tos... tre seus braços, quer gota p'ra Que lindo pontapé p'ra lua. comentou alguém por multa colncldèn- cia ao nosso lado. Pronto! Era a sugestão que precisávamos... 1 "PERERECA ÉÜÉ ALMEIDA ERA "SÃO" Contundido Waldir, da. E Almeida foi ei- veio assim que o ti- DIA DE CARLYLE. o Bonsucesso anun- tado a torto c a di- me rubro-anil entrou m ciou durante ioda a reito pela crônica cm campo. O AL- A frase foi de Zezé triunfar com relativa lotão de artilheiros, "Percre- Moreira. Segunda-fei- facilidade sobre o Mas e os outros? m semana passada a especializada. Seria MF.IDA era mui- Olaria . . E 1 Almeida, menos uma no- ca", da equipe de as- ra pela manhã, gostaria- Jogaram bem, •¦:••:••: entrada de pelo to cedo, estabelecemos mos de saber 0 que sendo que Castilho para a zaga-esquer- vidade. A decepção pirantes... uma palestra telefõni- aconteceu lá do outro andou cercando o seu ca com o técnico do lado da baía .. •franguinho".. . ii*-;*; Fluminense. E houve ²Foi de "São" E OITENTA PENALTIES o se- dia O técnico sorriu, 0 ÁRBITRO OS mais OU menos Carlyle... para repetir gostosa- Depois da máxima cometida pelo médio-esquerdo Lu/.i- gulnte diálogo: penalidade "penalty", — Não fomos ao ²Sim, meu caro, o mente... tano, do Bonsucesso, a torcida passou a gritar o clássico tó- — Já lhe disse tudo: das as vezes em Mario Viana paralisava o match para determinar Caio Martins, Zezé. Carlyle assinalou mais "São" que Estivemos em Bariri, quatro gols. disparan- foi dia de Car- a cobrança de uma infração qualquer. E, no Intervalo do primeiro para do lyle... o segundo tempo, um fotógrafo "da casa" aproximou-se do juiz patrício. vendo o Botafogo do na liderança pe- í:le dizia mais ou menos o seguinte: — Vê? Como se eu tivesse a obrigação de ensinar os jogadores do Bonsucesso que calço e pontapé. Por trás, se fôr dentro da área é penalty e, se fora, outra falta. Isso é tarefa do técnico Gentil Cardoso e nao mi- UM MINUTO ¦mííi nha. Estou aqui para marcar tudo o quanto ver. Não distingo grande e ria de uma dramática, assinalo. Também, Francisco Aramhurú, esse vete- partida para pequeno, nem cores. Vejo, marco; não vendo, nada rano e popularissimo Chico, do a conquista dc um gol salvador. sou Implacável. Digam o que disserem de mim. mas vocês terão uma prova Vasco, tornou-se digno de figurar í:le, o craque gaúcho, salvou o eu ei•stiver atuando. Se houver Oitenta penalties, seja disso sempre que Oi- neste tópico. Depois de um ano Vasco de um empate desabonador. lá contra quem fôr, eu não marco setenta e nove; marco todos os integral de supléncia, algumas vê- tenta. E não adianta cara feia! zes conseguiu suplantar Djair nos treinos. E já foi aproveitado em algumas oportunidades, se bem que FRANGO, E DE RAÇA. raras, neste ano. Fracassando sem- "frangos" intervir inte- Foram tantos os desta pre que chamado a "cima". a citação grando a equipe de Do- rodada que passou, que mingo passado ninguém contava seria até enfadonha. Até o Cas- com o seu reaparecimento. Ocor- comer o e sensa- tilho teve apetite para reu porém o inesperado "rentrée". seu. no joguinho contra o Canto clonal: Chico fez a sua do Rio. Sem dúvida, porém. Alva- lutou denodadamente todo o tem- rez e Borrachinha, respectivamen- po e viu, afinal, coroados de pleno Bon- êxito os seus esforços. O placard te, arqueiros do Olaria e do do prélio Madureira x Vasco, em sucesso, podem dar o braço e sair Conselheiro Galvão, continuava em a passear, pela Avenida. Também, branco. Persistia o 0 x 0 até o qua- justifica-se o ocorrido. dragésimo terceiro minuto da eta- da zona du pa complementar. Foi quando, Ou ambos 7ião^sáo bastante deslocado. atra- Lcopoldina, onde há aviários fa- sou uma bola. Inspirado, Chico mosos e inclusive matadouros, co- correu célere e da entrada da área E, segundo as más línguas, igual- mo aquele da rua Angélica Mota, alvejou com sucesso a meta de Ire- mente salvou a diretoria de um exemplo?... zc. Apenas um minuto, na histó- salto definitivo no precipício... i— JL—_s«tAv i jÇj XfrjacJífe__J por |11 __^^!^^-_«^s^____-^^___iliÍ.•.•.^v.•.v.•.•.•.¦.^•.v.^'.-•v^^^••-¦:•^¦•^^^^:•^:•:^^•^••^^v^^>^•v:<•:¦>^^>^>^'¦>^<:¦v::X¦^^v::^x^

„___¦ ¦ ¦¦ — K«'&2$*>»X •'.¦'¦ vXvXy Os saudosistas acendem ve- 'Sr las para o nosso futebol, afir- HA VERA' SEMPRE mando que êle morreu com o BOM FUTEBOL amadorismo - Têm razão ?

brasileiro. \ ivcm saudosistas formam numeroso grupo no futebol nunca ma.s apa- OS CAMPEÕES DE 19 E DE OUTROS ANOS falando dos players do seu tempo, afirmando que times. Desfilam os no- receram elementos de tanto valor em nossos HISTÓRIA no Brasil começou com o futebol. Muito entusiasmo e o OS não admitindo confronto com os mes das glórias do amadorismo, primeiro sucesso de repercussão internacional, a conquista do sul- futebol está em decadência, pois À craques da atualidade. Para eles o americano de 19, fez nascer o primeiro grupo dc descrentes no futuro. técnicas. Outro grupo, os jogadores do presente não possuem qualidades Anos e anos depois, com a aposentadoria natural de todos o.s integrantes do em morte do futebol toda vez que um menos ranzinza, diverte-se cm falar que aparecessem jogadores capazes de a atividade nos gramados famoso selecionado, raros pensavam ou mais craques atingem a idade limite para Lais, Fortes, Oswaldo Gomes, Telefone. Galo, acelerado o progresso da técnica, substituir Marcos, Pindaro, Este aceitou que o profissionalismo tenha "soe- Fried, Formiga c tantos outros. Depois as a época do apogeu do Zezé Neco Heitor, o grande mas insisto em situar em anos que já passaram a descobrir ídolos, querendo que e vê muito negro o futuro novas gerações de torcedores começaram cer" em nosso país. Não acredita em renovação Amado, Kuntz, Athie, Grane, Petro- não é argumento bastante forte para para os nossos scratches. A evidência nilho, Moderato, Lagarto e muitos cem cento ou dos que pen- derrubar os pontos de vista dos saudosistas por craques autênticos tivessem vida fute- da geração de Domingos sam que o fim do futebol está no desaparecimento bolistica eterna. Parte dos craques da com o super-famoso esquadrão vas- da Guia ou a que está para terminar fase final do amadorismo ainda atin- batalha difícil, que começa pelo intimo dc cada caino. Realmente é uma giu a primeira fase do profi.s.sionalis- i torcedor, ter concordar com a que mo, com Fausto, Floriano e outros dc substituição dos seus ídolos nos postos igual porte. Surgia, então, a geração times ou selecionados. São coisas dos de Domingos, Leonidas. Romeu, Ba- estão ligadas ás emoções dos anos que tatais e aquele sem número de ases, felizes da vida, que têm nomes queri- quase todos ainda têm presentes ouvidos. Há, também, muito que dos aos na memória. É interessante assinalar de alegrias proporcio- gratidão pelas apesar da classe de quase todos, nadas, sempre deixam saldo no que, que não foram dos melhores os resultados balanço com as decepções. Poucos são obtidos em competições internacionais, os compreendem os decretos que terceiro lugar na do tempo e a reação é embora houvesse um da marcha Copa do Mundo de 38 e um vice- o melhor aconteceu aos pensar que campeonato sul-americano. Com o seus contemporâneos, nada restando profissionalismo os grandes valores de bom o futuro, já que o pre- para passaram a durar urn pouco maus, sente vai ficando com o ar de passado. graças aos cuidados maiores no pre- viu Leonidas, quem vibrou por no Quem Só havia bom futebol físico dos players. Domingos e excepcionais, não tempo dc Romeu? paro suas jogadas pode Leonidas, citar apenas os mais outro tenha capacidade para acreditar que famosos, atravessaram a- sua época e para substituí-lo. Esquecem, porém, vieram prestar serviços juntamente houve Heleno, prestou tam- que que em diante, colaborando nos vice-campeonatos bém bons serviços ao scratch e depois com os novos de quarenta 46. Grandes equipes, surgiram c Ademir, continua em condições sul-americanos de 45 e grandes jogadores que vinte anos de agora as estrelas Domingos e Leonidas, dois de brilhar no comando da ofensiva de desapareceram em quase profissionalismo, no time do Va.sco. E o Vasco fama interna- jogadores aparentemente in- uma seleção nacional. Mas os adeptos em maioria formando ganhou substituíveis excursões de sucesso que realizou, pelos elementos que íigu- do segundo grupo, retrucarão: e quem cional, pelas — substituirá Ademir? ram obrigatoriamente em quase todos os scratches regionais e nacionais. A MAIOR DEFESA DE IREZE^^

não impressionaram E, assim, Irezê lembra que, a despeito de novato Falamos daquele lance em que o ponteiro Jdu-l Os gols do Fluminense driblou Walter, cortou pelo meio e atirou Ino Irezê. Êle diz que estava lutando contra um no futebol, fez várias defesas essenciais. E fa- tudo, sem se li- o em- canto contrário em que estava Irezê. O goUSHro. terrível vento e. além de poder lando do Flamengo, quando já permitido contrariamente a toda expectativa, dada a vrar do nervosismo. Por isso prefere lembrar a dos rubro-negros, teve depois uma jf.ua Flamengo. A pate pouco estatura, foi ao outro lado, chegando ain< sua fase boa, nos jogos com o par intervenção salvou o Madureira de um re- a bola de munhecaço. Pairéteia "frangos", teve defesas consideradas es- que tempo de rebater dos já sultado negativo. mesmo um gato. petaculares.

WÊ$mBÊB ¦¦ - •"'' "^ - Texto de RICARDO SERRAN

''.m m>^^^_^___^__^S____f';-y não deixariam mal , Ely, Da- \,.m;' nilo, Ruy, Noronha e , os do- S&>_??, _£_ nos das posições na intermediária. 1$' f.smí_mm. *ç?2 Para a ofensiva, há um Joel prome- tendo muito na Ciavea. meias extra- ordinários como Kanulfo, Didi e Ma- neca, citando três meias para não pre- cisar rebuscar muito. E o comandan- te de ataque? — indagarão triunfan- tes os que temem o futuro. Virá ao seu tempo, como aconteceu com Ade- mir por exemplo. O player pernam- bucano, a maravilha que todos ad- miram, custou a achar uma vaga no centro do ataque. Enquanto existiu Leonidas e havia Heleno, o seu lugar C_J___ • V S\^a*B*aait^«^.^/rt^TV7h*3BV era na meia ou na ponta. È isso sem a menor discussão. Amanhã, não te- nham dúvidas, assim como poderemos entregar sem sustos o arco do Castilho pode figurar no , um grande jogador. scratch a Castilho, teremos um nome que a todos acorrerá para o lu- ou- scratch brasileiro. E surgirá Não faltarão no futuro Ademir. um novo Ademir tros bons como èlc gar dc

OUTRA VEZ O FIM " k8*_-_W'~ ¦ JajtTruflpaoPo:_C_C_Í______\ quarenta e cinco para cá, com algumas alterações, o Vasco dominou a praça. Campeão neste mesmo ano, em 47, 49 e 50, quando fazendo DE \__Sç_^^___W__mv »* iér>m. çr<%&L"-'''""-; monopólio do título carioca, praticamente tetra-campeão brasileiro, assim como contribuindo com o maior número para as seleções que conquis- taram o sul-americano dc 49 e o vice-campeonato do mundo em 50. Natu- WÊÍ\n___v__-t_aí_hS- }&& S i'/n !OHfl -WmtÊt ______-t?__t_*s>_ ral, portanto, que torcedores dc todas as idades compreendam somente os wMMiíjSkx scratches ou times em que figurem os craques de tantas campanhas glo- riosas. E, para não fugir á regra, vêem com apreensão o futuro do nosso lfâ2?>lsÍ8í, • _W' %?___¥&&_W_\ ______futebol. Na confusão, parece que esperam que todos os craques terminem os seus dias de futebol na mesma época. Como os dados da entidade con- tam quase trinta anos para muitos, acreditam que amanhã não se possa ' 'WBnf&yf^'£Y*W-- ^^^t_9i2^_^_____l^'<<-^^___\_^"mSÊb mais fazer um scratch brasileiro com capacidade para enfrentar os times _W__\_WLW _W_íWm0 '4_WÊ_\ estrangeiros. Náo é forçar muito a mão para destruir o pessimismo WtkW____mk>:, ^S&^mM'¦'••¦&• preciso __t_____yínÍv^_^-___-^í^___—_^B_yív______W>'¦'-'.wm¦. •'¦ •¦" -¦* ¦ ¦ ¦v"v^*' dos torcedores, pois todas as semanas, no Rio ou em São Paulo, como acre- mm ditamos que aconteça em muitos campos de outros Es- tados do Brasil, as esperanças estão surgindo e há, mesmo, com prontas para aprovei- players qualidades à altura acabou Batatais, o mundo Rubens formaria numa excc- Santos é um craque lamento imediato. Quando lente linha média de Domingos e Augusto não terminou para o futebol brasileiro, pois veio Bar- bosa, apesar de todos os pesares de qualquer argumen- tação. O inigualável Da Guia encontrou um Augusto para armar a zaga durante anos e esto deixa em San- ÜANDO menina seu maior desejo era ser ciclista profissional. Um dia, po- choque se trans- tos c Pinheiro craques á altura. Deve-se admitir, sem Q rêm, foi de encontro a uma árvore. Devido ao terrível quase formou numa inválida para o resto da vida. Mas soube inspirar-se na história exagero, os dois possam formar uma parelha me- da heróica batalha de recuperação que o presidente Franklin Roosevelt empreen- que a nadar, a mo- muitas vimos nos últimos deu, quando atingido pela paralisia infantil. E assim ela aprendeu lhor do que as que jogando vimentar seu corpo como no outro tempo e chegou a vencer um campeonato ju- anos. Para a linha média Rubens, Edson e Ruarinho, venil de natação. Hoje ela é simplesmente June Aliyson. a famosa estrela de do Rio, Jnliáo, Brandãozinho e outros, de São Paulo, Hollywood.

.'.V.-.-.V.VV, ...E O SEU^MAIOR FRACASSO

continua achan- a desanimar os o Mas apesar disso Irezê ainda Irezê apareceu de repente no futebol carioca, Aliás, depois êle veio que frango foi aquele gol que apreciaram como verdadeira revelação. Apa- do que o seu maior mais parecendo um gato no arco. Seu tamanho impediu a segunda vitória sobre o Flamengo. impressiona- recendo como um bom assunto, Irezê mostrou-se de longe Bria. e suas defesas contra o Flamengo á reportagem e seu retrato Uma bola alta foi centrada por ram vivamente a torcida. Mas, ainda assim, desembaraçado frente e resolveu ir na saiu estampado em grande evidência. A in- Irezê ficou indeciso, quando aquele goleiro pequeno e de nome indio deixou bola era demasiado tarde e, embora tentasse "frango" a dc- fluência foi fatal e contra o Fluminense Irezc já as redes. passar um de intermeio grandes entraram lindamente. a defesa, a bola ganhou fesas frente á linha rubro-negra. afobou-sc e os gols '--•'-'"•-A-—--V..;: * 4 -¦---¦ ¦ *¦ % .——¦•—- í. A...í --Aí ... .'"-;'->:•

m„ * nnieirn hmimiPnie teve trabalho insano diante'da ofensiva rubro-anil, produzindo algumas defesas realmente arrojadas, principalmente :aldo.o golew b°^uense,teitTjaoaino^focaliza uma das intervenções do arqueiro alvi-rubro, quando Saladuro aguardava o momento dc um detalhe do jogo que mais parece a marcação do ritmo dc uma dança bárbara, onde r,/^r^^ndoncrcoXeí^iente com menaonyu eu «,/,figurante desarvorado. Á direita, assume posições estranhas c impressionantes — fazendo sumir a bola...

alcançada prova que o Fluminense passou pelo seu contendor que surgia com a fisionomia de um adversário difícil e perigoso, e que o foi algumas vezes, quando se enchia de brio e buscava na luta decidida os motivos para mSíSí uma reação capaz de amedrontar o rival, reciuzindo-lhe de algum modo :•:•:•:•:•:¦ a sua maior capacidade de ação ou atemorizando suas linhas no sentido de oferecer maiores concessões. Mas o Fluminense, jogando a sério, jogando LUTA, para a conquista da vitória, não se atemorizou diante da bravura dos can- torrienses, tudo fazendo, porém, para impor a sua melhor categoria e maior classe. Foram essas qualidades, realmente, realçadas, aliás, pelo próprio adversário, na sua árdua tarefa de lutar para que a derrota não fosse cho- cante, espetacular, que ressaltaram as virtudes técnicas da equipe tricolor, A mostrando que está ela de posse dos predicados indispensáveis para o bom IS DO GRANDE SUSTO comportamento que vem tendo. IDEPO UM SUSTO QUE FOI DESFEITO A TEMPO ».¥,,-K,.x.v>>xx.:::,x.:r.:::.:•.¦.::\:v.:'.y.'.:-.\ tricolores. não começou fácil .-.-.•.- v.-.v.v.'.- .'.;.;.v De VASCO ROCHA 1 começou realmente fácil o trabalho dos E porque õs cantorrienses deram logo de inicio uma demonstração enérgica NAOde que estavam dispostos a lutar. Surgiram ameaçadores, perigosos. K essa o Fluminense como o Bangu conseguiram sustentar a privi- situação resultou em fazer com que os tricolores se precavessem com a exe- iANTO cução de medidas coercitivas á pressão dos locais — pressão que levou o susto ãs Iegiada situação que desfrutam como líderes da tabela de coloca- contun- Aliás, não se espe- hostes do clube carioca, susto acentuado pelo fato de haver Pinheiro se ção dos concorrentes ao dldo ao primeiro minuto de jogo. Saindo de campo para depois retornar ao mesmo rava. absolutamente, a derrota de qualquer deles diante dos adver- e aparecer como simples figurante da ponta esquerda e depois ria ponta direita, sários que teriam de enfrentar — salvo se surgisse um imprevisto, sem capacidade física para colaborar em algo. A saida de Pinheiro descontrolou uma surpresa chocante. Dessas coisas improváveis mas não difíceis de acon- a defesa tricolor — com reflexo no ataque. nisso se aproveitaram os alvi-celestes dois de melhor formação e de eatego- para exercer pressão sobre os baluartes do lider, atacando de rijo, investindo com tecer, principalmente quando quadros energia, e jogando com muito ardor. Aos poucos, porém, os tricolores foram se re- ria superior se apresentam como favoritos na partida a ser disputada con- encontravam — e Carlyle, desenvolvido da fazendo, foram contornando as dificuldades que que tra adversários cuja maior credencial se baseia no espírito aos quatro minutos havia marcado o primeiro tento para o seu clube, aos trinta combatividade intensa sem quartel, mas que a própria estrutura de suas e dois desempatava a partida — por isso que, aos quatorze minutos, durante o linhas não permite nem autoriza uma previsão desfavorável à capacidade período em que predominava, havia o Canto do Rio, por intermédio de Raimundo, experiência alcançado o de empate, que seria, aliás, seguido de outro, no período final, de auto-dominio das equipes melhor servidas, tanto pela maior gol "torcida". a des- de valores individuais mais positivos para corresponder aos anseios de sua O tempo primário, todavia, como pela melhor constituição e posse do maior volume de dos locais, terminou favorável ao Fluminense pela ²como é o caso do Bangu e do Fluminense, onde pontificam elementos peito jogo dos adversários dos contagem dc dois a um. de autêntico cartaz. O muito que se poderia esperar VITÓRIA DE CATEGORIA DE UM LIDER banguenses e dos tricolores, como sempre se espera quando surge em com- — é este — ou aqueles diferente foi o panorama do segundo tempo da partida em que pese petição um grande contra um pequeno quadro, que o ligeiro dos locais uo findar-se o Mas, ²superando todas as deficiências técnicas, lançassem mão do seu grande predomínio quase prelio. o que é BEMcerto, a etapa secundária apresentou o verdadeiro Fluminense que temos espírito de luta para combater energicamente, para tudo fazer em prol da visto atuar — firme, coeso, Inflamado e eficiente. Firmando-se as últimas defesa de suas cores ameaçadas, agindo no sentido de vender caro a derrota. linhas da defesa, com a recuperação de Pinheiro, desfeito o susto inicial, obser- vada a maneira como neutralizar os adversários, o; tricolores surgiram armados UM PASSO A FRENTE OBJETIVANDO O TÍTULO para a realização de um grande mutch, manobrando com decisão em todos os seto- res. O volume de jõ^o cresceu, o acerto do trabalho entre a vanguarda e a reta- no Estádio de Caio Martins, em Niterói, o Fluminense, — frente, objetivando a con- guarda se acentuou e então o Fluminense atirou-se disposto a liquidar o adver- EXIBINDO-SEco-lider da tabela, deu um novo passo a sarlo a qualquer preço. Carlyle marcou o terceiro tento e outros mais ficaram quista do titulo de campeão carioca de 51. Isso porque o grêmio tricô- dançando diante da meta cantorrlense. O tempo se Ia escoando e os trlrolores. lor das Laranjeiras obteve merecido triunfo sobre o Canto do Rio, pela convictos de que a vitória já estava alcançada, se retraíram um pouco, com o contagem de quatro a dois — com quatro tentos marcados por Carlyle objetivo de afastar qualquer sentido de reação dos locais. E estes realmente rea- num dia de grande inspiração, de muito trabalho e tenacidade. E a vitória citam, com grande bravura, mais decididos do que antes, exercendo pressão sobro

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""——-~" æ•„,•„,.•„„ a.- rf„ nr,riir,n vipm Guilherme da Sifreira Filho. Carlos Nascimento e de Rui, que está sentado, reflete A vinte minutos. Ao lado. Borrachinha que No túnel banguensc. J^^/^^^^J^ gS^S! o quadro banguense cerca de interceptando o passe para a cabeça de ,/ocnr Bueno ?ra7_Vy^Sintervenção^caraeteristica, '""¦•",¦.*.¦•:¦- ":¦•¦':.¦¦*S!h__W:":''' ' ':/::-:.-:-":' '..V.Vv.:¦•:;'•, •,T ¦ ..'„"¦ '¦' ''a¦¦'¦ ".iv'.":' - ¦; :::-"^-;; -:.':V:' • ;yX: í-': V.*¦:;<: B•¦:\;: '¦ H - V " ¦¦;¦'<''• •::"' w-:;':- - - . ¦;?:;-: ^:-'-- .:... :':;;í;|||LM

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¦Dentro da área cantorricnse, Joel defende pelotaço de Carlyle quando Cosme interceptava Orlando na sua carregada ao arqueiro. Joel teve oportunidade dc produzir algumas boas defesas, agindo com regular segu- rança. Ao lado, o veterano Peracio, o ex-tanque dos gramados cariocas, que, apesar do tempo em que esteve inativo, ainda se mostra bastante vigoroso, embora ainda fora da melhor forma fisica M - z ;> retaguarda tricolor, desta exigindo muito. E desta reação oportuna velo o se- gundo «oi do Canto do Rio, partido de uma excelente cabeçada de Peracio. O Can- to do Rio cresceu mais ainda. Faltavam dezoito minutos para acabar o prelio, e talvez pudessem exigir maiores concessões dos tricolores. Todavia, diante do pc- rigo, cm face daquela reação, os tricolores, reorganizados, contra-atacaram com rudeza, com extraordinário vigor, fazendo recuar os alvl-celestes. pondo-os para longe da cidadela dc Castilho. E fazendo recuar os adversários, os tricolores lnl- ciaram uma nova serie de investidas, a qual culminou com a conquista, ainda por intermédio de Carlvle. do quarto tento — o que aniquilou por completo as cs- peranças dos cantorrlenscs. A vitória do Fluminense se definiu, ficou assegurada para sempre. realce e de pro- No ataque tricolor Carlyle foi figura impar, "artilheiro"de grande grande duçáo, marcando os quatro tentos — ainda 6 o do certame, agora com dezessete tentos marcados. Orlando secundou-o, vindo em seguida Dldl com o seu magnífico trabalho de ligação. Telè e Joel, regulares, aquele melhor do que este Na Intermediária, Edison e Vítor estiveram magníficos, com Nino trabalhan- do com éxlto no seu setor. Na zaga. Pinheiro e Plndaro no mesmo plano. E Cas- tilho com grandes Intervenções. Entre os cantorrlenses, Joel esteve algo Inseguro, n as o zagueiro Cosme íoi o mais fraco da defesa, deixando Carlyle constantemente livre Wagner, regular. O ponto alto foi a Intermediária com todos os seus elemen- No ataque, porém, apenas Jalro destacou-se em primeiro tos rum mesmo plano. Carango e plano seguido de nerto por Peracio e depois por Raimundo. Todavia, Anito' trabalharam bastante para construir, unindo bem a vanguarda com a re- ta guarda. ¦ffg*-H£Ítm\ua»i- vAjXZÀ^J&í&AiJ.-ê. <...„.}.s.i æ:" m O 15 -NGU TEVE TAMBÉM QUE LUTAR „y.; ,': Estádio do MaracanS o outro líder, o Bangu, teve que lutar para vencer 0 Bonsucesso. E lutou sem necessidade — isto é, lutou por haver facilitado, do adversário. Porque a verdade e No ou Dor haver negligenciado eom o valor que os banguenses não precisariam ter de lutar se houvessem agido sempre trabalho realizado no primeiro período da partida Nesse no mesmo diapasáo do facilidade, primeiro tempo os alvi-rubros dominaram amplamente, com a maior ævam para entrar em ação tranqüilos, absolutos, encerrando o tempo eom a vantagem de três a zero no mar- frágeis, desajustados, inoperantes, inofensivos, eador. Os rubro-anis se mostravam Mas, Nada fizeram de apreciável — senão procurar evitar a goleada implacável. crer no segundo período, os banguenses man- e por isso mesmo, tudo fazia que, necessidade tendo o mesmo ritmo do jogo posto em prática na etapa inicial, sem de liquidariam, definitivamente, com os bonsucessen- de acentuá-lo, precipitá-lo, !p*^^'è-;>--^^ ¦ -' M$& -s mmMÊMiiMmmmmmN&^Sfâ -MA^m ram que os leopoldinenses poderiam iniciais da ^&^vÍAk&sr&^ ** ¦ +, jm~«^hhjí^^^^b reagiram. E reagiram de modo a equilibrar a luta nos trinta minutos Sit$r* Wfè gg||gj}g^^+s>^^[ ____£_%_¦&_.!____! _B-_-_--^-t-k^-B-8_P'sHBK.- reduto banguense. segunda fase, ameaçando seriamente o último '^^^ME_^al^P^M^B^%»^^^^^K,__fyW/~h5BÍ—IHE8IÍ-—wBBH_J_Saa^5^__^S^S_S^^—B'^^_i_^_^_B_R__^^-^_KrT^6_ffiJK_-—1^^^^ ÍkSBSsSSÍ- ¦>'<*• EMPATE *vr\«^nr* ¦ =w*w?^^^ws^íwiw^^^A .JtsLfmXmWmmWÊm APROXIMANDO-SE DO ¦ WW^^^MWmSíS.. j__&J8_-_-_m8BS_--"'r-fT^ram mm.;. ¦-* ^¦^¦^*'-^y^mmmm^Mmmi>yfy., ., . t:-j-.i.yA^^muu\. , Wt&wmt n surgiram ameaçadores e perigosos. Realizaram tuna __* L______P'^t *.x- Am\m \WmmmmEBKx9F&&m\mmm\\_3_B li fato os leopoldinenses alcançar ¦ '>;___w___t____^_____@l_^_____i_B^____ ^BB contra a cidadela contrária, procurando t AmAtm mYfímmmXriWKFG™.'£¦¦¦¦'¦ '"'''¦¦ • ¦:¦ ^J86SB-_l----^'-fa--.-^-w ..'¦ ^Sai-B-K serie de carJas violentas a conquista do 'f __^______^______É-__T'y'''¦''¦¦¦•______Í!9*9Bk:o_H^R vantagens E a primeira delas surgiu aos sete minutos, com / D cabeça por Simões. O Bangu. como querendo #1WJfik ^ AA_. __;__• nrnuuro tento marcado de e marcou o V^mmWimmWÊÊSr^mm^WÉ arreícceíH_ XtuKK-Odo Bonsncesso, contra-atacou violentamente SÊÊM _R mmWÊÊtSSBÊttm mmlÊ WaW 0¦__>!^- leopoldlnense. c deu prosseguimento a sua ____rto íoi Náosè desanimou o clube me reUa°çáí. acenuumclo mS_ ainda a sua disposição de lU^COraJc^ante pelo dos rubro-anis ev°u^n*^"°.J nos para evitar a goleada. A reação t£L±l$Í«J entre os banguenses. Várias oportunidades perderam obbonhucc-4enbc¦ roroulst. do secundo rol. Outras muitas loram perdidas antes que marcassem|j£« *? '_fc •'^fc Y*r '. Ammwsfèííyj ¦rf&.&yxWsÊÊ&S^ concedido por^'^.oS^m" BS ¦.-,:¦.-.-. ,vSJt-í><;•;-.:.,•.*..5*< --'_:.______?^ <• ^>>^-v^ o S Iro íento.^èm cobrança de pênalti com <} .i-A^^mmV''4t''''%&'4»S&W$w?^^-* ¦';' ™-^S»_JgB__ : ninhn npio hraco nara Impedir que o mela leopoldlnense atirasse ao arco _M¦^SI^Bv>^»t'',|¦•*¦ >í-"í* vinte minutos tcmPJ osjres a ^o^valdo^dc?-^'ES£.\m f«Jo ^gu«doos m n cliíicil (. zero dos banguenses na fase inicial estavam conver placar mie Iria piorar para os lideres, desde que Kalaneiu. ouatro a três E tudo parcela no ataque, pouco o ?onSndinío-_e; teve qu" deixar a cancha. E. Insistindo por Bonsucesso não chegava a assinalar o empate. VITÓRIA A DURAS PENAS ante a reação cio critica para o Bangu, cujo time ficou desarvorado aos trinta e três m nut^ e i»o popu. um Boísucesío. s6 se desanuviou Bangu — att lance feliz de Nlvlo — que marcou quatro dos seis tentos do ÀF\SE Borrachinha, vencendo-oaniqci.lou^ esperanças ando entre as pernas de es forço em_fu- ,²í dos leopoldinenses. Com cinco a três no marcador depois de tanto a ação de - Voltando a Borrachinha, corajosamente, abandonando o arco, dificultou Rir da goleada, o Bonsucesso desanimou e entregou-se nOTamente. Flavio articulado trabalhando com tranqüilidade^ o Bangu Moacir Bueno, cortando-lhe o passe vindo dc Djalma. guaraou dominar, o quadro novamente — foram numerosa» — arqueiro atacou d* rijo para vencer todoi ai dificuldade» e esta» a brecha deixada pelo pari Sntáo Srci o texto • último tento que lhe garantiu a Tltõrta, conquistada, coyno $f riu, a duras penai. ^A-^^^-jerMm^m\t^ r ^mmAmm g%JÉ&fc£#¦ á%jl

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clubes terminada nela difusão do futebol no interior, com grandes -- explicável é o que se passa com o futebol bandeirantes. Graças a essa supenodade -^M fenômeno uerfeitamente natural in- na maioria das cidades nao em relação ao futebol carioca. A tendência território e cm população, o futebol bandeirante T T^osTstados surgem nos ««tros censos flLranU?em dc outros Estados I 3?ca o caminh" do Rio aos jogadores oue com a corrida dos craques J de ascender Ssí preocupasse ^J e que logo mostram qualidades f0^^}^^^^^ofe para o Rio. um outro centro com tocas as condições para tar que há também grande o recer atrativos aos profissionais do futebol, b. Paulo teve pri- estádio do Brasil e as altas rendas permitiram meiro grande nos encontros do as grandes luvas, o que até hoje acontece local. Mas ainda assim a tendência dos jogado- BIGUÁ, do Paraná campeonato mesmo res dos Estados é a viagem ao Rio, e diga-se que craques bandeirantes vieram atingir ao ponto muitos grandes cores dos mais alto da carreira justamente defendendo as e das seleções guanabarinas. í: c aro que hao clubes cariocas Estados, Paulo recebeu e receberá ainda craques dos outros na que se verifica em relação ao Rio, mas nunca proporção muito im- mormente porque, além de tudo. ha um detalhe bandeirante tem capacidade para suprir nortante: o interior vemos o seu mercado, tanto assim que. de ano para ano, craques da própria capital ou vindos do in- aparecer novos muita vez terior, que ganham lugar nas equipes e chegam Por isso o futebol bandeirante aos selecionados brasileiros. dos não se ressente dessa tendência dos melhores jogadores Estados tomarem o caminho do Rio. OS CARIOCAS EM MINORIA ^^^^^^^HHH^^S:JmfflmW&Smmmmm æ ^l&HBI*- ' o oue resulta disso é que, se o futebol cariu.a lucra ^^I^^^^^^^^^s Wm em eficiência, havendo inclusive assumido a hegemo- MASnia do esporte brasileiro, não é menos verdade que um WÊBBÊmWmmmm^mmmmk'wMÊÊÊÊmmÊ^m balanço nos nomes eue militam nos doi.s centros apontara uma vantagem para os paulistas: a de terem em seus quadros elevada percentagem de elementos bandeirantes, enquanto no ‡¦ mB&wW futebol guanabarino é flagrante a minoria do elemento cario- mBBBBBÊÊB^ ca É claro o Rio conta também com o seu acervo pro- que ases prio de craques e não podemos esquecer que grandes como Domingos e Leonidas eram cariocas. A lista dos ca- riocas seria Inclusive bastante avultada, mas ainda assim o afluxo de jogadores de muitos outros Estados rumo a ter- ras cariocas determina essa inferioridade. E o caso de Sao Paulo, ' isto é, a capacidade do futebol bandeirante em abas- tecer quase que totalmente seu mercado interno, é de-

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da Bahia"""I ^^^^^^H ,CANECA,

A RESISTÊNCIA GAÜCHA vantagens financeiras oferecidas pelos clubes cariocas co- AS meçaram a atrair para o Rio a maioria dos craques que sur- giam pelo Brasi! afora, e com o passar dos anos a coisa pas- sou a ser natvral. Jogador de qualidades que algum clube carioca tinha notícia era logo visitado por um emissário, e passou a ser sonho de todo jogador dos Estados chamar a atenção dos "olhei- ros'" que andavam por todo o Brasil e ter uma oportunidade no Rio. Isso aconteceu com grande número de Estados e começaram a afluir aos gramados cariocas jogadores de todas as procedências — mineiros, pernambucanos, paranaenses, capixabas, fluminenses e paraenses. Só um grande centro fora do eixo Rio-São Paulo resis- tiu durante muito tempo ao assedio carioca. O futebol gaúcho tem muitos craques de primeira linha, mas só há poucos anos esses jo- gadores puderam ser vistos vestindo camisas que. não as dos grê- mios sulinos. , por exemplo, chegou a craque consumado, titular da ponta direita de um punhado de seleções nacionais, mas quase ao final de sua carreira logrou vir para o Rio. O mesmo po- de-se dizer de Nena, c o magnífico Ciarei que o Vasco conquistou este ano já veio para o Rio com vinte e oito anos. Adãozinho foi outro jogador cobiçado e atraído por muitas vezes. Passaram-se anos e a cada temporada do Internacional em gramados cariocas renova- vam-se as tentativas para a conquista do mignon comandante. E tam- bém só muito tempo depois é que o Flamengo conseguiu trazê-lo para a sua equipe. O caso mais recente, o de Hermes, que Flavio a princípio achava com qualidades para vir a ser até um craque do quilate de Ademir, parece que chegou tarde ao futebol carioca. Vindo com B8IIM vinte e seis anos, até aporá o treinador não conseguiu corrigir-lhe os vícios de origem, e Hermes não passou das primeiras impressões otimistas. A HEGEMONIA DO FUTEBOL CARIOCA craques próprios dc grande valor e recebendo o carioca alcan- POSSUINDOque de melhor apareceu nos Estados, o futebol mp*||^^*^^^*^'"' lk^^^SÍP^a^^^_m_!^^____| B_| çou a hegemonia no Brasil, mas ainda assim os cariocas de nascença levam desvantagem. Podemos recuar um pouco até os '¦¦•*ty«rtWHÍí*C8B6IWIiRff-'ivlBilHC^^"WraWi a malograda Copa do Mundo e iremos amm$: *^t«jH69fli!K3l^S^. ";£".•:'¦ ¦' fAWt-- æS ''.;' ¦'¦'•/'.¦'¦'¦'.:'¦*?•?¦¦¦¦ ¦'¦¦' * , i// '¦:¦¦'.1*>.„ „ ¦ .''v;-*v'",.;-,v:'.''-.'';". ¦;¦;-. .'¦:";'.-.-.. ' " Bl:' - < > ^ ___^<;:>f;' * m\m\mW/-''>é< * flSPy • ;':;** Im\m\m'Í,'• *' ' >'''¦- ¦ - * ^ Üfe mm 9 I" r

'* ,***>*u»^ •'-•"••''¦,:;;,/ ' 0k ;;:"• ;^-ii^^%flA; \ mente cariocas apenas cinco, enquanto os bandeirantes de nascença foram cinco, sendo que quatro jogadores in- tegrados à Paulicéia haviam-se transferido para o fute- cinco boi paulista. Assim, mesmo sem contar com mais de representantes cariocas natos, o futebol carioca esteve em maioria na Copa cio Mundo. UM POUCO DE ESTATÍSTICA

IARA finalizar, fazendo mais uma demonstração do que é a tendência do futebol dos Estados convergir P formações dos seis para o Kio, apresentamos as grandes cariocas, com os respectivos locais de nascimento de seus jogadores: Fluminense — Castilho (Distrito Fe- deral), Pindaro (Estado do Rio), Pinheiro (Estado do Kio) Vitor (Estado do Rio), Edson (Minas Gerais), Jai- minlío (Pernambuco), Telê (Minas Gerais), Orlando (Pernambuco), Carlyle (Minas), Didi (Estado do Rio) e Joel (Distrito Federal); Flamengo — Cláudio (Rio Gran- de do Sul), Biguá (Paraná), Pavão (Sao Paulo), Walter Federal), Dequinha (Rio Grande do Norte), Bi- (Distrito Grande gode (Minas), Joel (Distrito Federal), Hermes (R. Rubens (S. Paulo), índio (Dis- do Sul), Aloisio (Minas), — trito Federal) e Esquerdinha (Pará); Vasco Barbosa (S. Paulo), Augusto (D. Federal), Ciarei (Rio Grande do Sul), Eli (Est. do Rio), Danilo (D. Federal), Jorge (Pe- nambuco), Friaça (Estado do Rio), Ipojucan (Alagoas), Maneca (Bahia), Ademir (Pernambuco) eDcjair (D re- deral) * Botafogo — Oswaldo (E. do Rio), Gerson (Minas), Santos (D. Federal). Araty (D. Federal), Kuarinho (Rio G do Sul), Juvenal (Minas), Paraguaio (Mato Grosso), Geninho (Minas). Pirilo (Rio G. do Sul) Z^ho <^ Santo), Ariosto (E. do Rio) e Braguinha (Minas) .Bangu Paulo), Mendonça (^goas) Pinguela -Osvaldo (S. Ruy (Minas), Mirim (D. Federal), Djalma (Pernambuco , do Rio), (S. Paulo), Nivio (Minas), Zizinho (E J_MJJ}: nas), Menezes (E. do Rio), e Moacyr Bueno CD. M«n^ — Osny (E. do Rio), Joel (D. Federal), Osmar CLAREL, América (D Fe- Grande do Sul~~~ 1 D Federal) Rubens (D. Federal) Oswaldinho (Sergipe). Ivan (Espirito Santo), Nato- Stesderal). Godofredo «_£ &3m2fàÜ8^ tazar «São Paulo), Friaça (Estado do Rio), Jair «Estado do Rio), Pinga I (São Paulo), além dos Nena e Adãozinho. O futebol carioca deu gaúchos dando o total de dezoito... para a seleção onze jogadores originários de outros Estados, sendo própria- dois,

OS CARIOCAS

Alfredo II, Augusto, Castilho

e Ivan. r&S&A.- L' A} rívi • T' -1 " '• ‡At*-Í. A 'T^«s_f¦ * Mi.' íí^V* V-"¦ ftit L' '''^nflaa.** ^Pfl\í"¦» ' -_^9fl^fl^H|_____?¦ ¦

—¦„—,..-„ ..-¦——,—».in —m~mmmr " "¦" ¦¦¦.•^Ípi^Íio«w.B|w».«( — .t|'.^Tj»*vi.,.i ¦>•» t^TSgKWSWGSW l

O craque em iodas as equipes e lugares,<>«^^^fc que joga "passe"... i sem essa história de preço do — Passado,||| ; ÍxÍ^I presente e futuro — Vários exemplos cariocas,^^^^^^Ra * -;v-V|/^i ²^-^--~^ envolvendo jogadores de cartaz ^^^^^^^K? m A Aí **(*}v*^^ *

TJBORNO é o craque que joga ern todas as equipes, dos clubes mais diversos, que t§fe|J sem que seja necessárianecessária* essa his-bis-«4H&JI ÍÉbWàÚWÈjÜLaB^LflL? fcfl tória de preço do "passe".. . Numa única tarde êle atua em dois, três ou mais times cariocas, paulistas, gaú- chos, mineiros . . . Em suma: ê onipresente ! . . .

DISPENSÁVEL A DISSERTAÇÃO flflBV^ jÉÉ-^"'^^*3bB+'-JeffSl^Hltt^B^Bi^flBB^^B

"Suborno", '"'' sobre êle, o seria fazer uma série inter- SfiP"X <¦¦V^^B^9BV^B^B^B^B^BWKel^f^ FALARminável de divagações. Pode-se e deve-se prescindir de qualquer dissertação, mesmo porque a simples narração de Swfl"^^y L^bx• •"•¦"¦"""^wxra^eHBfiMa^wnnB^BSHBSHBBHnB^BV^BHH^B^BVis^^^S^^BaHir^w /** ,- alguns fatos e episódios mais interessantes e de fresca memória, ¦*- •'¦'^fílMBHlBffMH^H•% ...-.-. .aWtffi^SgffaSfAJBr^3&v certamente se tornará menos enfadonho, apresentando-se aces- sivel e curioso por excelência. |H?^e| B^B»^^^^^¦¦

(Ao centro) Dacunto viu-se envolvido numa suspensão que provocou co- 7iientários sobre suborno.

ANTES, PORÉM . )1;LMI-;irAMENTE — sem que nisso vá um pedacinho detle exageroexapêro — convém lem- brar-sc um detalhe verdadeiramente impressionante: PKi.Hi-.in..\.>i*.\Tt; "onda" em noventa e nove por cento dos casos de suborno, há mais de que outra coisa e são remotas as oportunidades profunda- \"?.ntpl de alguma comprovação, notadamente pela extrema dificuldade do imprescindível flagrante, para uma condenação com base. Dito isto tudo, passemos as ilustrações, através ocorrências, do mérito da questão. ALGUNS EXEMPLOS no futebol metropolitano, nele multando presentemente,"Suborno". uma coleção de joga- HA dores oue ja estiveram envolvidos em casos de Vamos enumerar os nomes cfcie a lembrança nos traz: Saladura, do Bonsucesso; mengo, Rubens do Fia- Didi, Jaiminho e Pé de Valsa (há pouco transferido para o São Paulo)' Os- ualdo, ao Botafogo; Alvarez, Lamparina e mais recentemente Olavo, todos do Olaria e vários outros Saladura teve contra si graves acusações, de certa feita, ouando ainda atuava no futebol E Rubens, "seu gaúcho "passado", por outro lado, também pagou o tributo Acusaram-no oe se haver jogando pela Portuguesa de Desportos, contra o I aimeiras. Um craque de real valor parece não possuir o direito de cumprir, um dia, uma performance infeliz. E as conseqüências se fazem sentir, de imediato' afasta-se o jogador ao conjunto, instaura-se rigoroso inquérito e, no fim. arquiva-se o absoiuta falta processo por de provas concretas. O player volta ao quadro, realiza primorosa exibição no jogo seguinte e tudo fica definitivamente esouecido, apagando-se com a esponja das gordas gratificações e dos elogios desmedidos* as m-nchas e máculas de uma suspeita grave. Embora, como é humanamente natural e compreensivo alias, justo perdure às vezes para todo o sempre o ressentimento de quem se viu ferido na sua mais íntima dignidade de profissional correto homem de bem, primando pela honestidade e lisura de atitudes e pro- cedimento. A mágoa, essa há de ficar guardada, lá no íntimo, sufo- cada, à espera do momento oportuno para seu extravasamento. Mas voltemos aos nomes anteriormente enumerados e oue constituem ai- guns exemplos frisantes do simples que deve ser p*ara esseá dirigen- tes e torcedores ávidos em justificar derrotas, responsabilizando os outros indefesos, sem o menor respeito às suas próprias consciências **\ Didi. Jaiminho e Pé de Valsa «este quando ainda pertencia ao tricolor ... A coo das Laranjeiras) foram outros que chegaram a ser discutidos e co- A mentados. O Fluminense sofreu contundente revés para o Vasco O Vasco sendo o bi-campeão da cidade, um grande clube e respeitável possuindo poderio técnico, pela quantidade e qualidade do futebol que seus homens praticam. Acontece todavia que o Fluminense vinha de uma brilhante campanha in- terrompida apenas nessa peleja, para prosseguir mais tarde. Jaiminho e Pé de Valsa fo- ram os acusados e responsabilizados, irreverentemente, a boca pequena pelos coíecio- nadores de triunfos sucessivos, sem capacidade para suportar, normalmente vãmente, esporti- o amargor de um triunfo adversário, ainda em se tratando de justa vitória

No ano passado, Didi teve uma fraca atuação contra o Madureira, e então... '^^ÊSÊ^^^^mSm Veio a direção técnica desmentir, de público, as diaçoes do Estádio Maracanã. Apareceu JKSbreferidas acusações. "amoleeer"um tal de Sr. Aristides Francisco Passo* O fato, porém, claro com a com uma conversa esquisita de o Jogo Olaria x luz or um Baniu.. Olavo deixou ^A|^própria do dia, é oue Pé de Valsa, depois de vá- momento de ser simplesmente jogador, para funcionar cxclusl-vãmente J«r\ rios pares de anos de inestimáveis serviços "V,.P° icia : "V" vo/ de induziu o pretenso subornador presta- guarda, localizado numa risiio f até ò corpo da dos ao tricolor carioca, hoje é defensor do .São dependência do estádio. Vieram os dirigentes bariris a /•VnrW\11 «Auilo F- polícia revistou o Sr. Aristides Francisco Passos, encontrou apenas alguns c- E Jaiminho incontinenti viu-se subs- (:ir,l',ra íUh socio troca- tit uido. Para somente reaparecer ,wYuUma do Bangu. Foi um escândalo! A questão foi bater no mais tarde, Distrito, mas nao custou muito o comissário de serviço achou tudo frente ao Botafogo, fazendo uma rentrée deveras sava de simples e mera "palhaçada"...que nãov nas- auspiciosa, assinalemos. O alvi-negro Oswaldo. se 0mY'' bem que veladamente, igualmente foi substituído FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO... durante certo período fio arco do Botafogo. Ary ainda, no futebol metropolitano, tanto no passado como no w^m e talvez ate menos presente hoje está brilhando no futebol colombiano — do que no futuro, Infelizmente, é bem que se dliça, fatos TIVEMOSndlgnos e tristes. Vamos enumerar, entretanto, alguns exemplos X^yfk viu-se obrigado a fazer um reaparecimento forçado, Importância, de idêntica ocorridos no futebol bandeirante. De Cardoso, do Quinze de No- pois o afastamento do titular determinava a sua vembro. um acusado de haver sido comprado volta a qualquer preço, mesmo com- por Lula, o veterano Lula, ao tempo prometido pela obesidade provocada pelo longo tempo de s u p 1 e n c i a. Retornou Oswaldo e ninguém mais falou no assunto. Outro arqueiro, o uruguaio Alvarez, primeiro no Bonsu- cesso e já agora por duas ou três vê- zcs no Olaria, tem sido sempre vítima de tais acusações. '" " Lamparina, outras tantas. Jair, o consagrado in-sider das seleções brasileiras — do qual lamentavelmente nos íamos esquecendo — foi mais um que pagou o seu tributo e igualmente viveu maus momentos. Perdeu um gol certo contra o Vasco, jogando pelo Flamengo, desse tipo dc tento de fácil

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O Fluminense foi derrotado pelo Vasco, c Pé dc Valsa foi ^ acusado de se ter vendido.

em que ainda era defensor e o cartaz máximo do Palmeiras. O famoso "canhão" do Parque Antártica. De outra feita, verificou-se *' -.'. 'ííf;. "plrlqulto". maior escândalo, envolvendo yy-..< também o prêmio Recordaremos, aliás, as ocorrências < - «-v do Jogo final e decisivo do certame da Paulicéia. em 44. Jogariam Palmeiras e São Paulo. Na véspera, o Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de Futebol reu- > nlu-se e resolveu suspender o palmelrense Dacunto. Assim, náo poderia alinhar, i na flnalisstma. a esplêndida intermediária Og — Dacunto e Del Ncro. E Waldemar «Np w Flume, hoje veterano, mm "plvot". era novato naquela época e fez entáo a sua estréia, como _áf Venceu o Palmeiras, se náo nos falha a memória por 3x1. Antes, porém, a suspensão do argentino Dacunto constitutra-se num aconte- cimento de vulto. Escandaloso. O craque náo ha- via sido citado sequer pelos delegados c multo "caso" menos pelo árbitro, por Incidente no Jogo ante- ' Olavo, o mais recente do assunto suborno. ¦ A*á '¦¦¦ ¦¦" Á rior. Mas o Tribunal Julgou por bem suspende- "por Io. agressáo". multo embora ninguém ti- vesse suspeitado de semelhante irregularidade. Nenhum do dia seguinte ao da conquista Jornal contenda para qualquer principiante e houve, em conseqüência, até te:tenta- falou sobre Isso, principalmente porque não hou- uva de agressão e linchamento. Teve sua camisa oueimada, torcedores na Gávea, por ve quem. em sfi consciência, dissesse ter visto a mais exaltados... alegada agressão. A cidade inteira comentou o "suborno" DIDI E OLAVO, DUAS HISTÓRIAS NUM SÓ CAPITULO falso integral dos membros do órgão disciplinar. Para MEIA Didi, do Fluminense, teve má atuaç&o certa feita, quando o adver- prejudicar o Palmeiras. Com a sário era o seu antigo clube, o Madureira. num jogo realizado o ano pas- vitória, levantando o titulo, o Palmeiras passou. O sado. em Álvaro Chaves. O tricolor das Laranjeiras vencia por 3x0 e acabou num segundo apenas, de prejudicado à condição empatando de 3x3, sendo que Didi desperdiçou duas penalidades máximas. *ol o bastante para um rosário de ameaças e tentativas de agressões, além das do eubornador. Tanto Isso ó verdade, que na se- va aa e objetos que lhe atiraram. Mas o tempo ae encarregou de apagar tudo. De» gunda-íelra Tim, Zezé Procopio o Klng foram Pois. curglu a história do telefonema às vésperas de enfrentar o Bangu t para afastados do time tto Sao Paulo F. 0., >ob gra- Rubens também figura çuerra de nervos" O centro-médlo OI&to, do Olaria, recentemente esteve ênvol- "Suborno" "tçma vido num "caso" que A primeira riiU se apresentava escabroso. Acabou dando em visaunaa acuaaçoet... 0 ha do to?. no eterno" do nari3f romo sempre. 0 Jogador $ guarda nxnntr-tp&l e ratara ôô serriço na» tme* úmVteetpt um tema eterno co futebol I futebeh í OS QUE PODERIAM

SER DONOS DE CLUBE \ CHEGOU O SOLDA- i{ DO GENINHO - UMA * S ÚNICA RUSGA COM O j BOTAFOGO - AFINAL | O RECONHECIMENTO I GENINHO, JOGA- DOR DE TIME

•_V__r ____^^_r á^mm\w ¦r^_rT_^'*>^______^ Am—W Áy^^rSrw ——r—S^_^^^V ______¦ í^J^___ ~*'^ÍP«_^i_»J_^_._r ^(_rJr a_f __r __r1^ _r ^__^^____^"^fe_i- _gf >gr ^pr ^^ ^^ ^^^^ ^Éf'

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"bro- Geninho (indicado pela seta) já esta longe dc. ser um to", mas ainda lhe restam qualidades para ser tanto como "a alma do time". Ao lado, às vésperas dc partir para a Itália, cm 1945. Acompanhava-o Walter, já falecido

e ue todos os dias aparecer nos clubes um sua dedicação, jogador que, por seus predicados por ganhe um lugar definitivo no coração da torcida, ao mesmo tempo que inspire confiança aos companheiros, como rue NAOdo campo, um orientador dentro precioso nos dias de vitória, sereno nas situações mais difíceis Grandes craques; arrancam.os aplausos das torcidas e são preciosos aos seus ouadros, lidade de conquistar mas essa ema- um lugar especial no clube surge num jogador de raro em raro São como que patrimônios no clube. O América teve Carola, oue nunca discutia importância de contratos, querendo apenas vestir a camiseta rubra. Os seus serviços foram também inestimáveis curante anos sem fim mas quando acabou seu futebol conhecido. o América foi-lhe re- Será esse um exemplo completo e igual a éle só iremos encontrar Geninho ainda no Botafogo de nossos dias.wm"lu' ^^^ OS QUE PODERIAaM SER DONOS DE CLUBE""' já que falamos em Botafogo, será interessante relembrar que o grêmio alvi-ne- gro sempre mostrou uma tendência para tornar um de seus craques ALIAS,nrescmd.vel. em figura im- "¦"' "_£_£§ Houve por exemplo, o tempo em que Heleno foi quase dono do Botafogo _»_»_^^_itl_lH{_^^^Í^^^^Ü» As maiores ondas que provocava encontravam sempre ouem as desculpasse c Heleno es- tava a vontade para expandir seu gênio. Se levasse uma vida normal, certamente até hoje seria uma figura no grêmio de General Severianov3Ias afinal até os cansaram botafoguenses' aele e nunca mais Heleno voltou a vestir a camiseta do Glorioso. Heleno é claro, nao estaria na medida do jogador que apontamos acima, mas apenas abrimos um ^^^^^^^^^mm^^^^^^m^^^ÊLm^mm^^mk parentesis. Poi outro lado, falando do Botafogo, apontaremos o nome de Tovar o craque completo, amador, e que grandes serviços prestou ao seu clube. Ainda estão ma memória de todos as homenagens que foram tributadas quando decidiu abandonar o futebol Tovar Máí % A * ÍVíS^^s^S"9£Ífi_i<$_9_R jogava futebol por prazer, como qualquer rapaz. Apenas êle tinha qualidades nara ser craque de primeiro time, mas nem por isso ficou impressionado, e quando recebeu o grau de medicina achou que não era mais tempo para dar chutes em bola. Esse sim seria ou- tro jogador completo, com todas as qualidades para se tornar a alma do time i__K__5_f^^r¥*w^í^,v"?^^«___B'^__E___^_H_____§_S_I_^^^^_H» MM 1üBi,dir^9»i"' -

CHEGOU O SOLDADO GENINHO AS ¦*&¦%'? *¦* *~¦--«. . ,.,.o Botafogcí(> haveria de ter o seu (•¦' »ÍX Jh §& /«1^ / Ti jogador,',7MÍor Predileto. A vez era de SmHeleno, mas seu gênio tornou ' ' ' ' a fMw:JÈÊtèi.&**a* ,.j2w o« Si«* Praticamente impossível. Tovar geria 0 homem ideal para defender em ^""m ('Hmpn a.s cores alvi-negras, "MiÉáÉÉÊtfA.dWiy"**7'm. :.^L.7Cxl mas esse Wr Preferiu ser médico. Restou Geninho. *a. >L-t wSEk»*^;' que ja era alvi-negro. que aliás sempre ^Wf**^if;:L; foi botafoguense desde oue veio do mí- nas. Então era só o soldado Geninho soldado de policia, mas veio a ser um jogador com que o Botafogo sempre pode contar nestes anos todos e em tó- das as dificuldades. Geninho logo oue chegou mostrou seu valor e a proporção oue os jogos iam passando o torcedor foi acos- ttunando-.se a vê-lo no quadro. Muito lutou, muitas com sua flama. partidas decidiu Sem que ninguém sentisse, Geninho pas- sou a ser um elemento essencial ao ouadro. Ele é do tempo de Heleno e também de Tovar, mas poderemos afirmar que embora os botafoguenses pensassem muito mais nesses dois jogadores acertaremos ao dizer que a falta de Geninho seria muito mais .sentida. UMA ÚNICA RUSGA COM O BOTAFOGO isso com base num fato sucedido por volta de AFIRMAMOSquarenta e cinco, que coincidiu com a saida de Peracio do Botafogo. Acontece que enquanto Heleno, Otávio e outros faziam grande cartaz e conseçuiam altas luvas nas renovações cie contrato. Geninho lá estava na sua condição de jogador efi-

r ^ % «* ío.

ciente viga mestra do time, mas que não parecia ju.s- lamente por executar o trabalho mais difícil e que o pú- blico da arquibancada só vê os efeitos quando finalizados pelos pés dos que atiram no arco. Essa a razão de Geninho nunca conseguir, apesar de verdadeiro craque, proventos compensadores do futebol. Estranha essa asserçáo. quan- do se sabe que éle era querido no clube. Mas um dia Ge- ninho achou que era muita falta de consideração, (ieni- nho pra cá, Geninho pra lá. mas somente na hora de de- delir as paradas mais duras. E chegou o dia em que re- solveu fazer valer os seus direitos. Aproximava-se o dia do novo contrato v nada de Geninho ver a.s suas pretensões, mesmo modestas em relação aos demais craques da equipe, atendidas. Então, na hora do Botafo- tro entrar em campo para jogar com o Canto do Kio, Geninho negou-se a integrar a equipe. Grande confusão, surpresa de muitos ante o festo do correto profissional, mas Geninho não arredou pé do lugar, não entrou em campo, e o Botafogo perdeu. O RECONHECIMENTO STAVA formada a onda. Uma -derrota frente ao (CantoAFINAL do Rio c por cul;ia exclusiva de Geninho. Nlngue*m lembrava as partldaa que ele- hnvla ganho e Geninho ficou melo esquerdo com alguns alvi-negros. Os dttus passaram c nao havia melo de ncar esquecida a derrota do Canto do Rio, nem Geninho cedia terreno na questão do contrato. En- tao o Palmelrar, interessou-se ') relo seu concurso e- üotaíoíio chegou a entrar em entendimentos. Al C que a coisa mudou. Outra onda. mas a favor desta feita ' 'IM de Geninho. No momento de perder o Joga- clor n maioria dos alvl-nesroa reconheceu a lngra- 1*1 áúáãk ^''V f ttdfto que Ia ser feita, e os serviços de Geninho avul- '^"'7,/ taram aos olhos dos esquecidos. Nfto houve Palmei- W '''Wr'^W^SW^miK^^WSmWMmmh "'~ f I '";; ras. nao houve nada e até hoje Geninho continua ^^ Í Dotaroguense. Mas nem por isso. daquela data em aiante, os seus contratos foram melhorados. leu Nfto va- a lição e os lucros dele no futebol foram pe- ^BBbI " quenos. mas Geninho achou era ^"¦ nuar que melhor contl- * no coração dos botafogueaseB do que lutar por f 1 mm a*3ks'V--' alguns cruzeiros a mais. GENINHO, JOGADOR DE TIME i-l OJE já se passaram trinta e dois anos desde- Geninho | I que veio ao inunde), mas ele ainda £^M^^.yy%yí^ f continua prestando serviços ao seu quadro. Sua historia como jogadeir é tão somente a história do Ile>tafogo ne-sses anos em e-sforço. que êle contou com se-u Sim, porque Geninho jamais quis ser ou- tra coisa do que jogador do Botafogo. Mora em notafogo, vive em Botafogo e Joga no Botafogo. Só isso, porque a primeira e única vez que FLávio < <>sta convocou-o para a seleção arrependeu-se. Ge- iiinho apresentou-se como tode>s os outros convoca- dos, mas fed para dizer que éle não era de scratch, naej se sentiria bem concorrendei a um lutar na se- leçao e que achava melhor desistir logo. Flavio fran- 2»u a testa, mas não teve- outro remédio senão ce>- municar a dispensa do jogador hotafe>guense. Assim e Geninho, o craque que não teve sonhos de craque, Ina7fiue foi e continua a ser um dos csteleis tle» time ae General Severiano. Geninho pode ter feito muitas partidas más, pode até ter decepc:ionádo algumas vezes, mas nunca deixou de lutar em qualquer mo- mento. Por isso o torcedeir alvi-negro fica satisfeito quando vê entrar em campo o seu time, tendo na escalação o nome de Geninho. Moreira Júnior, esse nome desconhecido fzi.% de to& jmóm&m porque esconde a enorme popularidade desfrutach ALFREDO ilo simples Zezé Moreira, continua fazendo sucesso no f 1)1 carioca. Já agora lhe reconhecem os méritos de um tri - lO consciente, honesto, executado á base de método e exper ienía, -ííg Pelo menos «ss&*m mm»^:. essa, afinal, parece poder ser considerada com ll ia vitória de enorme significação. A exemplo de 48, no Botai; tgo mesmo se naquela época não houvesse levantado o título ir f&9%. m e a despeito dc qualquer que seja o resultado final da sua c nha de agora — o fato inegável é o levantamento do tf futeb< I !>rb- fissional do Fluminense. Em menos y*#>0. de um ano êle transform OU títn ¦m 7:77

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Alfredo Moreira Júnior, um nome que poucos conhecem, é sinônimo de Ze?ê Moreira, um apelido e sobrenome que desfruta enorme popularidade no futebol carioca. TAXÍMETRO

O SEGREDO DO TREINAMENTO Ferreira Filho. Este surirhi _^ _ liosa colaboração á SSSf Para ^res^r ™« va- ²Quem corre mais, os comenta- SSor°fUn°om-nreendlda, ²Pela TT^°™K«*undono treln"™nto ^rtU,n.:Ltivo"barulhento" f m°derno diretor d? futebol"T revelando- ordem: Vítor, 1 U^ dc o primeiro dla°do fixo. Des- Çao e como lcimsavel em SUil quinhentos ano C^n^0nt°. contrato flrmando-se élo só o h^ ataci,I1to, dedica- metros. Tém fu elmeSlataSíntediííSfúícííSi^SSS1! com o clube no conceito Já existia, também, Ouvimos em seguida u* esse largo c°mandados. E durante torno de Orlando geral com ^n° de ²...Muito período de Quase VtrTmâ! ^fJ??VOSU",° trabalhando à condição de ttJiu.^rfge,í,erBçfto Carlyle. o re- variável, i naquilo que considerou ativamente astro da ofensiva. Didio C,}íequese" do verdadeiro não como Lo a^t±S ™ais tos deseío rorf,, ponto dc partic se. como jn oSm toShicin K^6 Premenle"- Trata- era mudar de pouso. Chegou £Ütura aos aconteclmen- exemplo, é centro-médio e ação. im Pro«rania de crevendo a ____i ^ UIn no TíásSu-o*^5ad5áaS^i&ffio°t£SS ™ carta-aberta de aoeios através h,? pé ^amengo, es- e movimentar-se bastante. miuçando os mínimos Ilrobiemfls e es- deram muito trabalho, ln,iprensa- <>tc- As extremas grudou-se detalhei SS,,i^S Para^S ° treln"^ento como os m „ J_ Ultt a Canyle coniol.. individual, de conjunto e Intervala ^ÍSSSSf ção do centro-avante da eqílpe também- A improvisa- Deve ter corrido cstiV- Ptambim bainhas» Tele, hoje de _ínir-fn» pouco. (preleções, está claro) A nart médica n^% 5a um pontelro-Slíâffde mftHtet^OÍ>?r<ídualu esse excelente êle sabe o quanto correm tdo nhum modo ne" d'«si atoais é um "" estll'^da. um ' poderia ter sido relSaSa a pffn^íecundaí/o^in S" sofrimento Dia cheí^' até aos taxímetro amarrado ã In trataçâo do Dr. Nilton Paes Barrito, C__X' canhota encontrará o seu qw taml*™ a ponta- gador de snooker. con ro a nedido do técmeo %£« a^cceu verdideirc>$n,Í T para mada, deste momento em diante, a famosa ..cr. um JoL, uor no£ de Pé de Valsa, partida, dando voltas bo rf loi mente dunla üo certame n^" reira foi descobrir o on?n iSal Clmlf°,a de Zezé ²É alvi-negro de 48. Os jogadores voltaram dasT férias lá em TelxeS de Sro ?Í5 Mo" preciso controlar i ei propriamente das "quatro e o"tribníhn Bonsucesso. E a a Jaqueta do a cargo íé, linhas" foi Iniciado. Saíram algíui elemin para asa-médln-esQueídli houVl*hônv.^fKando do Departamento como dispensáveis fim entre Jaiminho e Jair Por v,nu°r um reveramento sem acordo com a água ter ia £!' liderados"baixo e foram contratareigoSrol rTfor-" to Jaiminho '„& recentemente, que ços. Todos a cambio", convém assinalar. e Jair ne^rmanéciSi^Sí enquan- do durante a peleja. Isto úr triângulo Formado StívS o buscar um reserva ld.° ducl°' ° técnico mandou * final, quase desfeito pouco tempo depois, ante a da Porumué^ ri^r[ o pouco, observando-se ft éo da deserção grave amea 30 anos de idade. N no^foi S PttU,° : Nino" ^m e '• ça de Pindaro. contornada habilmente pelo Sr Bonito aS do contai m' ^ quilos novecentas E'i!aí Moreira Júnior, como o Q.-1 ira longos anos, com Dori Kn rsi poderoso o plantei dc profissionais do tricolor, sem a necessidade das remodelações o comum radicais. O material humano, com pou- )1 cas e honrosas exceções, hoje é idêntico ao de ontem. Transforma- io do, diríamos, completamente, no que diz respeito ao rendimento a individual do cada player e ao coletivo, ao chamado espírito cole- time. Pouco : i:i tivo do on quase nada encareceu a folha de paga- mento. A majoração, se realmente existe, veio como fruto da na- 110 ttirai elevação de vencimentos dos craques, mas sem ser priviló- II- gio do Fluminense, porque a dita majoração teve caráter geral. I*))- Atingiu a todos os clubes, indistintamente, quer do Rio, de São qta Paulo ou do Kio Grande cio Sul ou, ainda, de Minas.

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Fotos de IN D Aí ASSO LEITEJÊÊÊÈk

convon?ld? «tm * eregos e troianos... Ê a. rde e JA ° dl»»cnun com o mitu,\n ,m som "Kan«"'- ir.in ln,,;rlo: Que Zezé Mo- cont nun trabalhando com regularl- A,n«-niflca toãuSFÜ?*-nstajada coneetftracfo petos dirigentes tricolores íoi um ¦S&i^ÍSEt8 ° 8UCOWO' Como o fora .i .»™taçâo dôasoJ,Bni vctoranlMlmo tCnt,'téCnlc°' Gradln K3vldf J* ""terlormem"

- É TAMBÉM O TÉCNICO TAXI METRO DO isto vem a título de uperltivo. A chegarmos para entAo ao ponto dese- n .% aT,' fcotfval. mas a verdade ó KC Preocupa com o.s iull ^r„MorclruA Or fô He n l ?' í,Üni,leS B°ma d0 ««>" •-.lado.'• n.»LP f»Uus proporciona geralmente melhor desejado. Pois bem. um COI,1Vl,rsíl entro amigos, n trpiín ü„te1cnlco antes do DorKm deu assunto para esta , ¦:;'["»• todos e fiquem r.aben- !' '•'• )ejnm" dl5táncla « comandadosm,.« . . percorrida polo» durante cada jogo é con- m'-*'lclor Km média. nnn-o . 6 lógico, e æT< -';.V. ^Ir,'ctsAo Porque tal nao poderia «o. Castilho, o arqueiro, T que ocupa, "náo pela própria - corre, caminha". Quanto. Zezé? !n.s oitocentos metros... "~ -!; Pinheiro? nosso 5l5tcma , ™corre tático de Jogo. 3ls menos. Aproximadamente uns 10 éntr^ífiíS8'ntranzadas. pols M 8UUS atlrldartea es- itá do fluminense? ISO i ("n,e,(?Ulpe ou ífi' volnntJ' \il. nu'UOÍi uns três mil e ri i deeP«nderem maior esforço, buervnrSU ilnteresante mte L. c e digna de registo. Nft° podc st'r ornado se- oubl^n^6'"ermlnlo. _»mo '-,.,lit h do Madureira. por •kco; r,„VL'rl!l despender grande energia >iua JÔK° co"tra o Fluminense somhie™°cov,1 "parado". '•""**< V^É9H ' -'-"^ ¦ n rolar A 7,7, c°mo se fez com um Jo- t9Ê$Ê$yS ^«.°S5rtnha durantc uma ¦U<^ K-oniífçA° do atleta, tarefa diretamente f»»"nu oí1"ni?Bttd0r :i°rde multo P050- de * in ¦•,,..f°lsmo e o «oi que estiver íazen- -•_¦ multo- F3ÍHM_áHimmmmmÈÊÊÈmd lédla ri„ fE? De dois a três quilos tf l \f(.,,.? quilos e quatrocentas e dois •^ÉS^^PPliP^^^P^^P^'' ^^»x#^^B_HWIm%M%í- Zezó ¦w$M~-m\r *;:::':^>^^1: J-r -„ t 4r, w>'OS* Moreira ou Alfredo m\\m\\m\\\\\m\m\\\\W L^^^OTa^^^^^^W^^^ ^'>-•'*í*í>- "'^:'>*'iS"^^^!^^^@!&TO?^ "¦' » íl cfcnWlr,Vím-•mir. ^abalhou algum tempo, há Julgamos haver dito tudo. "El Tigre" não íoi apenas um grande jogador. Com a sua célebre carreira estimulou e — difundiu o futebol em todo o Brasil —

arte, tanto o foi de futebol científico como bizarro, de fantasia, volúvel e positivo, alegre c efetivo. Oue gênio! Que fenômeno! Fantástico esse jogador que, em 1931, aos 39 anos de idade e tom 22 anos de futebol, tornava-se mais uma vez campeão e conquistava, em um punhado de prelios, 32 tentos. Teria sido igualada oficialmente esta proeza por um outro ele- mento, desde que existe o futebol? (remos que não. Impossível ver-se um jogador, durante 2G anos, manter perfeito seu estado atlético. Fried. aliás, não observou um rigoroso regime de Fried é tão importante como o fenômeno exercícios físicos. O fenômeno físico de "El técnico. Foi um dom da natureza que tornou Tipre" jogador até aos 43 anos de idade, e que lhe permitiu conservar sempre o corpo e o espirito de jovem de 20 anos! Jogou até o fim com todos os seus recursos técnicos e físicos, com toda Fried, ainda imberbe, integrando o lime do Ipiranga. É a sua lucidez e disposição do passado. A figura de Fried foi em 1935, seu último ano, como era 15 ou 20 anos passados. Conservou suas linhas, seu peso. Apenas êle o 2P a contar da esquerda para a direita, sentado. os traços fisionômicos mudaram algo com os anos. Somente aos 23 anos de ati- viriad, é que começou a se acentuar a decadência das suas extraordinárias flexi- bilirtades, fôlego e energia, mormente nas pernas. Daí o mestre começou a atuar

FITAS vezes tem-se dito que Arthur Friedenreich foi um M dos mais populares homens ^#MS»b_^ do Brasil. Sim, mesmo mais co- < mmmm_____W___L_I-IB*-f-r___-___-¦ nhecido do que muitas figuras eé- ______BI»j__C^^__C_____V^^/^i>í^Arr^i-Í p_r_--í-____>^ 1j^H^SpM[^i'< '•'%H__L cano de 1919. Então no mmm\m\WLu$^1Çff*; ',-'».¦ ?' '-- ¦ 111 sileiro tornou-se imortal seu nome, JmmWSty^^rjjíi.^e&i-, / *AA\-:-....-./  " . V/* ¦ < A M-'/^S_____t mmmW&rMÍ&KttilaV. ¦'s •-,*' V '' • • •.a>: -'¦; ¦ #C______L 1 ao lado dos demais companheiros mmmmmWnffijylZ-tfTffl-yf' • ' " •"" •'•' •' 1 **-*' '" ''"‡•V<*Va .ai 1 * VVf______> _¦ WfVtt^wA* >•<¦-&y¦'•'¦¦.* '¦ •'/"/¦,•'¦'.*'' " '">'"$• » - •••/^ >KK''W^ítmmmm\ do glorioso triunfo. Fried tornou- ÁmmmmmmiW^^y^W^'•''y'''-•"'¦'¦ *' < ' S •' ~< ""!l3-k se um dos maiores —beneméritos do fl»:"___HiX%%< y-ymM9m»mwx;^!mm^,. /-•/ ..-(«•>-''¦ .iS'' 'y^mmmmm

esporte em nossa terra. Foi o mestre, grande exemplo de jogador, contribuindo decisivamente, com as suas proezas, para a difusão do esporte. Irradiou, através dos seus feitos de norte a sul do país, o incentivo, a Chama do entusiasmo pelo futebol. Fried náo foi apenas um grande jogador que com as suas habilidades e inteligência conquistou vitórias. -Nao Trouxe também, com a sua célebre carreira, grande estimulo e difusão na arte do chute, no Brasil. Por isso. onde quer que se pratique o futebol em nosso território, Fried é um ídolo. Na história do es- porte de muitos países, ou melhor, de existe quase todos um nome insuperável. Existe um ídolo que gai- gou as eulminaneias de figura nacional, ultrapassando sua popularidade o próprio terreno esportivo Contou certa vez Paulo Várzea, que prepara a maior biografia do mestre, um interessante da meninice episódio de Fried. Um dia o garoto estava a iogar Doía de meia na rua, perto do critério r»a Em Cons-íáA.i dado momento, muito distraído, aquele deveria "El mwBgÍ/-' yÁ»*/' ''¦'-' ilgre . foi que ser >--u'_ '^^mé^i^^í^^' A'-''*r')-___w--______Wl-^,^__-^g? m^ y-IT-KT'>_*i_-/_t1 °S io- __T '*'¦'&/--' ¦>' rVmmirP/H&tTPrTlmm^ P°St40Sl d0Sdc a ponta direita ^é à poita es- • ^?mjfô'ty?àV^^^H___w______H»»^__f_P^ 'j_*af!*'*>f>T~"'1 querda.aZr£? EFd0S uma vez atuou até como médio! mV^- V^' Vrriança Prodigiosa de 1909, que já era orgulho daquele „„*que fora o autor de seus dias, Oscar Friedenreich, e que foi também seu principal animador e torcedor, até rada existência, "El findar sua hon- devia ser Tigre" de 1919. Depois foi o "sá- Nu°S SCUS £_£„ U ilOV°l ^X?""descobriu» 26 anos de faístosa carrega - Fried todos os segredos da AÍ«ftíP:ArfÍÍi»;\ íol,silca:. arte da pelota. Herói de mil batalhas, o artífice de mil vitórias. tentos foram "capolavoros". Os seus pequenos Toda a ciência do popu- lar jogo ele a conheceu. Foi completo. Completíssimo Tudo ZfôWj '' ";'•\ ele teve, nada deixou de fazer com a bola. WMX'/0ámmmmmW^WL^- *J* Tm\*x8m\Wm?Wk1&Íí' A Foi técnico e esti- -¦ »,>wt^^^^______R^5^^^r/^v?£w^3_____>--W^Vyut(-M ".'<" ^v^-P^-^-a a*-? (Ãá i D^ lista, improvisador e construtor, artilheiro e fintador, compas- r 3*S Aaiw'-??»»'. i«^/ % ;y/^í ¦ >• sado e astuto. A sua arte, uma maravilha... Jogou com imagi- nação e intuição, com intehgfncia e vivacidade, com lealdade ^^^^___^w^5^5í_i__3^__»ÍB^'• elegância, correção e audácia. Os, yens tentos, os seus passes as suas fintas tiveram precisão mecânica e estilo inconfundível segurança absoluta e técnica acabada. Tcdo seu jogo foi um '¦r^è¥mMw£f¦' •/%WnSíi »S£__ríí'*gP'>?f_- espetáculo, como nenhum outro avante, desdr aue o futebol existe no mundo, o executou. Em um quarto de século, o jogo de Fried criou um verdadeiro dicionário da sua arte. Era "^TH'^n___L ¦ •' ; 16 O Globo Sportivo —3WUBV-">í-a >*»"^jr««

lS_f>_;fo"í-'ft»aa^^ ¦ , ,A_ fc_v-_, -___

,~~»~»»M»~-—————————————. conquistado... "El Jogador excepcional, Fried até hoje é alvo de carinhosas homc- ponto Que pena não ter se apresentado a Tigre**, nos nagcns. Na SCUS melhores tempos, uma oportunidade para se consagrar diante da cri- gravura vemo-lo entre Zarzur c Fausto, como juiz. tica mundial. Náo teve Fried culpa do Brasil nunca ter tomado no num jogo em sua homenagem. Ao centro, durante parte, uma festa passado, nos maiores campeonatos internacionais, quando éle ainda estava que lhe dedicaram paredros dos clubes cariocas, e, por último, no apogeu. Somente uma vez se ofereceu a ocasião de se exibir na Europa. num aperto dc mão com Carapclesc, por ocasião da disputa da Causou admiração. Foi na sua estréia em Paris. Sob um clima desconhecido Copa do Mundo, em 1950. até então pelos jogadores brasileiros e num campo horrivelmente enchar- cado, Fried impressionou extraordinariamente e um crítico sueco escreveu que jamais tinha visto urn centro avante igual. Contava então 33 anos de idade. Fried foi o do nosso Náo apenas com a sua vasta experiência. Vimos, nos últimos três anos, Fried protótipo jogador. podia deixar de existir Friedcnreich para o nosso futebol. Não teria expressão, não jogariam os náo mais atravessar velozmente toda a defesa, atrair o arqueiro e colocar a nossos avantes como souberam e sabem jogar... A arte "friedenreichiana" bola nas redes. .Mas com o seu raciocínio fazia passes magníficos para seus é a arte do futebol brasileiro. Durante 2G anos foi êle um mestre, uma "association" companheiros conseguirem facilmente os tentos. Um passe de Fried, meio bandeira do pátrio e será, eternamente-, um símbolo.

Eis Fricdenreich revolu- cionário em 1932, ao tem- po da Revolução Consti- tucionalísta. Dono de to-

A memorável jornada do certame sul-americano de 1919 náo só escreveu a página mais faustosa do nosso futebol, como le/. Fried atingir aos pincaros da celebridade. Depois do triunfo, a enorme massa de espectadores que- havia acompanhado a Inesquecível peleja fi- nal, manifestou-se em delírio de entusiasmo para com o autor do ponto da vitória. Arthur então foi o homem do dia e a alma nacional vibrou em torno de seu nome. Os próprios adversários reconheceram e admiraram - se de que Fried fosse mais que um campeão, era "Kl Tigre". De fato, não havia outra expressão capaz de tachar tão bem a classe de Arthur Friedcnreich. Fried foi a personalidade ideal do jogador atacante. O tempo e a experiência con- "V para chegar a tal RtY.r^\ I 7 /^~~\O MtTtORÜ\ í ' T I /^\ T~*\ S~\ tribuiramTl^t^rZxT Sua atividade então apare- Na história do futebol brasileiro, Rey apareceu cia em todos os setores do como um dos maiores goleiros de todos os tempos. campo, desenvolvendo ações É verdade que não chegou a jogar dois anos, sur- diversas. Eram as fintas que gindo como jogador capa/, de praticar defesas mila- faziam dele um artista e grosas, para em seguida entrar num declínio cons- malabarista durante todo o trangedor. Sua carreira foi comparada a um me- teoro, com o aparecimento em trinta e três e a jogo, ou o impulso de uma ofuscação em trinta e cinco... Contudo, seu êxito sua investida caprichosa que nesses dois anos de apogeu foi por tal forma extra- reunia em torno de si uma ordinário, que êle pode ser colocado par a par aos defesa inteira. Sobravam- maiores goleiros que o Brasil já teve. Foi em S. Paulo lhe as energias e oferecia ao que Rey fez as maravilhosas exibições dos campeo- jogadas vistosas e de '- natos público •-^mmxWwkmÊ ** % Êm^^t^^^^^L^^ÊmV brasileiros, defendendo o arco carioca contra rara beleza. Fried magneti- ¦_ *• craques da de Mendes, Luizinho, Hercules, üj 1 W _£P WmwÊÊMÈ qualidade zava a pelota, os adversa- '¦¦«¦"'¦'*_!¦*. mm Gabardo, Waldemar e Romeu. Praticou defesas im- #P'%_f»i B :F$xÈ&@m W%xm\mLWm>^ possíveis, exibiu recursos de um arqueiro verdadei- rios e o público. P^'_|^H 1 W^^Í^F^^^^M^ dfiSr* ramente milagroso. Mas a sua queda foi vertiginosa Arthur Friedcnreich não e nos seis anos seguintes não conseguiu mais do que foi só o protótipo do futebo- fracassar em todas as partidas em que tomou parte. lista brasileiro, foi também Andou de clube em clube e afinal fez uma experiên- cavalheiro, cia na Rey nunca mais o do esportista Portuguesa, nada favorável. e seu exemplo deve ser se- ':%^EÊ^9ÍÀWWWmxmmmWmW^Ê^W^x^Mí conseguiu repetir qualquer daquelas defesas que ha- viam assombrado São Paulo inteiro. Foram só os guido pelos futuros moços dois anos de glória, curta e efêmera, parecendo que que procurarão no esporte o goleiro havia gasto em dois anos todo o jogo que um seu ideal e a grandeza poderia exibir em dez. da Pátria. ^ -w*-* ^^mSm%WÊé&$^^^^mm^^^:^mÊÊ^^^mk^^

0 Globo Sportivo 27 ®&m-yyy'^™?y%?vfí} I BILHETES DO

MANOEL GONÇALVES FORTINHO — — 1) — No jogo em que o Flamengo derrotou o Vasco por 1x0, em 1944, sagrando-se tri-campeão, os dois quadros formaram assim: FLAMENGO: Jurandir — Nilton e Quirino — Biguá — Bria e Jaime — Valido — Zizinho — Pi- rilo —¦ Tião e Vevé. VASCO: Barqueta — Rubem e Rafanelli — Alfredo (depois Djalma) — Berascochéa e Argemiro — Djalma (depois Alfredo» — Lelé — Isaias — Ademir e Chico. 2) — O juiz foi o Sr. Guilherme Gomes e a renda foi de Cr$ 225.950,50. O gol da vitória foi assinala- Feitos om para o outro do por Valido quando faltavam apenas três minutos para o final do jogo. ALBERTO DA COSTA RAMOS — Cam- po Grande — Mato Grosso — 1) — O elu- be carioca que possui maior número de campeonatos é o Fluminense com 14 ti- tulos: 1906, 1908, 1909, 1911, 1917, 1918, 1919, 1924, 1936, 1937, 1938. 1940, 1941, 1946. 2.) — O Flamengo possui 10 títulos, a saber: 1914, 1915, 1920, 1921. 1925. 1927, 1939, 1942, 1943, e 1944. 31 — O Vasco possuo nove títulos, a saber: 1923. 1924, 1929,1934, 1936, 1945, 1947, 1949 e 1950 — «S^SSSSr»"""AAX^ V^. 4) O Botafogo tem sete títulos: 1910, 1930.1932, 1933, 1934, 1935 e 1948. 5 i — O América tem seis títulos: 1913, 1916, *^llllà> ^^v 1922. 1928. 1931 e 1935. 6) — Os títulos restantes couberam ao Paissandu em 1912, São Cristóvão em 1926 e Bangu em 1933. Do mesmo modo por que, sem a AMÉRICO VIEIRA — Olinda — Per- potência de uma boa máquina, não nambuco — 1) — Da turma pernambu- cana veio se que para o futebol carioca es- poderá ajuizar da perícia e do tão ainda em atividade: Ademir, Jorge e arrojo de um motociclista... tam- Amorim, no Vasco; Orlando, no Flumi- nense; Djalma (que não é pernambuca- bém só se poderá obter um bar- no de nascimento mas veio de Recife), no Bangu; Cido e Almlr, no Flamengo. bear perfeito, com a legítima lâmina 2) — Osny joga ha mais de dez anos no gol do América, revesando com Cabrita, Gillette Azul, quando usada num com Mozart, com Vicente, com Helu e agora com Cláudio. aparelho Gillette Tech... pois foram æ² também feitos um para o outro ! If/jU 9 Frisos antl-desllzantec garantem maior DroteçSo contra cortes. VI I Wff • Barra-dlstensor» permite um ÜH_^É__-^^ escanhoar rápido e suave.

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PASCOAL DA BOA MORTE — Ponta Grossa —- Paraná — — IA tfm 1) O Botafogo iã excursionou ao México, Estados Unidos, Bolívia, Chile, Venezuela, Curação e Cos- O RESERVA ta Rica. 2. — O América excursionou JACOR,"SOMBRA-MALDITA" ETERNO! já NORONHA, A QUE O PER- e excursionou à Europa, integrando a à Colômbia, Chile, Peru, Argentina e SEGUE HA SEIS delegação do ANOS grêmio luso. Agora, porém, o destino implacável Uruguai. 3) — O Madureira já jogou na coisas no futebol que se nos apresentam com mais uma vez fez sentir a sua ironia: Rui e Noro- fundo de ineditismo. Casos nha, dois veteraníssimos, Colômbia, Chile e Guatemala. 4) — O HÁ "coincidências-propo-interessantes e incompatibilizaram-se no coincidências parecendo clube do Canindé e tiveram que deixá-lo. O centro- Bangu já jogou no Chile. sitais"... Haja vista o que vem de suceder em São médio veio emprestado para o Bangu, enquanto o Paulo. Durante cinco longos anos Jacb foi o su- half-canhoto foi vendido â Portuguesa de Desportos, JOSÉ DE plente de Noronha, na asa-média-esquerda do São por duzentos mil cruzeiros. Má sorte a de Jacob. OLHEIRA CUNHA — Sáo Paulo F. C. Até que um dia, no princípio desse 1951, Havendo um total de quinze clubes na capital da Paulo — Capital — O C. A. Paulistano resolveu tentar um lugar ao sol. Sabia que no tri- Paulicéia e onze no Rio, por quê fora Noronha ba- encerrou as suas atividades no futebol color bandeirante isso nunca seria ter direitinho as da Portuguesa de possível, porque portas"sombra-maldita" Desportos? em 1930. Foi o clube alvi-rubro Noronha era titularíssímo das seleções paulistas e É, não há dúvida, a o persegue campeão titular ou reserva, sempre, dos selecionados brasi* há seis anos e o «eu desaparecimento foi simples^ paulista nos anos de 1905, 1908, 1913, 1916, Mm», Transferiu-se para a f»oftueu«r.s de Desportos mente mera ilusfto,,, 1917, 1918, 1919, 1921, 1926, 1927 0 1929, i nnnWT« •&. B\m,wmm*a*&immmm asmmt. «ws.

JOSÉ LIMA FILHO — S. Luiz do Maranhão — 1) — Os maio- CARLOSi res escores do Flamengo em jo- I FIT O RDe gos oficiais de campeonato, são Uma. cousa. LLI I \J l\ ARÈAS estes: 6x1 sobre o Fluminense, no returno de 1944; 8x1 sobre o Botafogo no returno de 1925; JOSfc RIBEIRO MACHADO — 6x2 sobre o Vasco no returno de Rio de Janeiro — A campanha da 1943; 7x0 sobre o América cm seleção brasileira de basquete nas 1939. 2) — No campeonato de Olimpíadas de 1948, em Londres, 1933 o Flamengo foi o último co- foi esta: Parte de classificação: locado, tendo sido esta ordem u^c Brasil 45 x Hungria 41; Brasil 36 a cL XJt^ x Uruguai 32; Brasil 76 x Ingla- geral de colocações no primeiro terra 11; Brasil 57 x Canadá 35; campeonato de profissionais da c Brasil 47 x Itália 31. Turno fi- L. Ç, F.: 1° — Bangu; 2.° — nal: Brasil 28 x Tcheco-Eslovaquia Fluminense; 3.° — Vasco; 4.° ®7W1FY^ 23. Brasil 33 x França 43 ísemi- Bonsucesso; 5.° — América; e final) e Brasil 52 x México 47 (de- 6.° — Flamengo. 3) —- Gago foi cisão do terceiro lugar). devolvido já há tempos ao Na- cional, de Porto Alegre. 4i — As idades dos profissionais do Flamengo são estas: Garcia 27 anos; Biguá 30; Pavão 22 e meio; Dequinha 23; Bria 29 e meio; Bi- gode 29 e meio; Joel 20 anos; Hermes 28; Aloisio 24; índio 20 anos e meio; Esquerdinha 27 e meio; Adãozinho, 26 e meio; Walter 26 e Nestor 25 e meio. 5) — Rejeitados os seus desenhos de Dimas, Zezé Moreira, Trava- ,,mn ços, Adãozinho e Danilo (dois). uu\ y,^1"10 , OQUINDS desenho de F. J. (será este nome Silva, de Recife mesmo) — Cascadura ipelo ca- ... exige outra rimbo do correio» — Rio — Na fila oportuna Zezé Moreira, por Geraldo para publicação o 1927 — 4.° lugar, junto com o Mendes Viana, desta desenho de Heleno. O de Jair, América; 1928 — capitai. não vice-campeão; porém, está nada parecido 1929 — campeão; 1930 — vice- e por isso foi rejeitado. campeão; 1931 —vice-campeão; JOSÉ OLEGARIO DE FIGUEI- 1932 — 5o lugar; 1933 — REDO — 3.° lu- Bocaiúva — Minas — gar; 1934 — campeão; 1935 — O preço da assinatura anual de O GLOBO vice-campeão; 1936 — campeão; fSJ SPORTIVO é este: Porte 1937 — fv? simples — Cr$ 130,00. Porte regis- 3.° lugar; 1938 — 3.° lu- trado — Cr$ 170,00. gar, junto com o Botafogo; 1939 — 6.° lugar; 1940 — 3.° lugar; C. J CARNEIRO — Juiz de 1941 -— 4.° lugar — 1942 — 6.° Fora — 1) — O atacante lugar; — quinteto ft / a-lT--^' ÍaMWaW\ 1943 4.° lugar; 1944 — do Olaria saiu na contra-capa do 2.° lugar, com n. 058, de 22 de setembro junto o Botafogo; de 1951. 1945 — campeão; 1946 — 5.° lu- Os, dos outros clubes que o senhor — cita ainda náo saíram. 2) — Pedi- gar; 1947 campeão; 1948 — dos de revistas devem ser encami- vice-campeão; 1949 — campeão nhados diretamente ã gerencia- \UTyM 1 e 1950 — campeão. rua Itapiru 1209. SKBASTIAO LUIZ CARLOS KRAUSE — AZEVEDO DRUM- Santa Maria — MOXD — Penha — Rio — O Rio G. do Sul o que 1)— Os resultados dos l/H~f senhor quer é, para nós, prati- jogos camcnte impossível fornecer-lhe: Olaria x Vasco, de 1947 a 1950 ~- todos os jogos do Fluminense foram estes: 1947 — Vasco 3 x desde 1906! É muita coisa num só Olaria 3 e Vasco 2 x Olaria 0 pedido. Mas aconselhamos o se- 1948— Vasco 3 x 2 e Vasco 5x1. nhor a dirigir-se ao próprio clube 1949—- a ver se êle Vasco 3x0 e Vasco 5x2. poderá atendê-lo. É 1950— Vasco se fôr atendido não se esqueça de Silio Campos, leitor de Nova 3x1 e Vasco 4x0. nos mandar uma copia da relação Iguaçu, é o autor deste de- 2)__ o endereço do Corinthians dos jogos... O endereço do Flu- senho de Ademir. Paulista é: Avenida Rangel Pes- minense tana, ²Laranjeiras.é: rua Álvaro Chaves 41 2.251 JÚLIO — OTÁVIO São Paulo SILVIO DE OLIVEIRA RU- RUBENS J. — — Capital — Os técnicos atuais BENS — — ²Rio CUNHA Piedade Fortaleza Ceará — — Na fila para dos clubes cariocas são estes: 1) — Limoeirinho oportuna publicação — voltou este o seu desenho de Orlan- Fluminense Zezé Moreira; ano ao Canto do Rio. Já do, do Fluminense. Bangu — Ondino jogou Viera; Améri- pelo clube de Niterói, pelo Bo- ca — Delio Neves; Botafogo — tafogo, GRANADO NESTOR pelo Olaria, e em Reci- DA CUNHA — Rio de Carvalho Leite; Flamengo — fe. 2i — Dequinha é natural Janeiro .— l) _ Domingos Flavio — do uma da Costa; Olaria Abel Pi- Rio Grande do Norte e Esquer- esta como técnico do Bauru cabéa (demissionário no dia em cidade do mesmo dinha, do Flamengo, é paraense. m (Sãotà- V,na nome que redigíamos estas linhas); Paulo); 2) — Tim está como — fecruco em Barranquilla (Colom- Vasco da Gama Otto Gloria; Dia) no time do Atlético Bonsucesso — Gentil Cardoso; Juniors. — Íí i"~ °,ultimo campeonato levan- Madureira Plácido de Assis tado pelo América foi o de 1935 Mensores; Canto do Rio — Dar- na Liga Carioca de Futebol cy Martins; e São Cristóvão (sem técnico titular no dia em I Dr Milton de Almeida que redigíamos estas linhas, por motivo da demissão do ex-quí- QUEDA DOS CABaOS per Ramiro). OUVIDOS-NARIZ-GARGANTA -dlvície precoce MARCOS DE AZEVEDO — Rio de Janeiro — 1) — As colocações DIAGN0STIC0S-TRATAMENT0S-OPERACOES dos clubes nos campeonatos AUmui*;. wmmi ainda poderemos dar-lhe, mas -15 BELEZA ALEXANDRE os resultados de todos os jogos 3A-S 5A-S SÁBADOS as 19 HORAS iVIGl dos mesmos é impossível. 2) — 008 INSUPERÁVEL Por hoje, vamos dar-lhe as co- LARGO CARIOCA, 5-12and. SALA 101 CABFl( locações do Vasco: 1923 — cam- Hi í£3$sr cinqüent* *nc peão; 1924 — campeão; 1925 — TEL. 22-0707 e Í6-2317 3° lugar; 1926 — vlce-campeão;

O GtoBo Espormo II %_//_»_» _&mmmf*~/,A~~~"1 Dangman teve os seus dias de maior glória quando pilotava animais de um nobre e ricaço austríaco. Era o ídolo da realeza vienense c por zárias vezes foi cumprimentado com entusiasmo pelo imperador Fran- cisco José. A estréia de Dangman foi. aos 12 anos, saindo vitorioso. Pouco depois ^m sofria a primeira queda, que o obrigou a ficar num hos- pitai por várias semanas.

CONTECEU em fins de 1006. na cidade de Buffalo, Estado de Nova York. O Em 1904, Dangman teve outra oportunidade de ver a morte ambiente era de necrotério de hospital, tarde da noite. Um interno, ao atra- de perto, montando Meladi, do barão von Springer. Na atrope- vessar a grande sala, repleta de cadáveres enfileirados nas mesas de mar- lada final, chocando-se, vários parelheiros foram ao chão, num more, ouviu um gemido abafado. Procurou descobrir-lhe a origem e não lhe bolo de que participava Meladi. E seu jóquei, gravemente fe- foi difícil, mesmo ã luz mortica dos lampeões, perceber que um dos corpos se rido nas pernas, so depois de quatro meses pode voltar às lides mexia. Então fez rom que transportassem rapidamente o ex-defunto para uma das turfisticas. Foi então que resolveu voltar aos Estados Unidos. enfermarias, a fim de ser convenientemente medicado. Tratava-se de Bill Dangman, Sua boa égua, num dos primeira atividade, depois de breve descanso, foi mon- um jóquei. Algumas horas antes montara Vallaramba, uma pa- tar para David Lamar, o chamado "Lobo reoscorridos no hipódromo local, e com ela já morta chegara em segundo lugar. Esse "rei de Wall Street" e de para Juiius Fleschmann, o do fermento". Mais tarde foi a feito notável, aliado à nota dramática da passagem pelo necrotério, era o apogeu Toronto, no Canadá, "sports- fizera uma boa saída e se onde vestiu a jaqueta do famoso uma arriscada carreira turfística de seis anos. Vallaramba man e destilador Joseph E. Seagram. Nessa niagnificamenle até á final da reta de chegada. Nessa ocasião um ou- ocasião Bill Dang- portara parte man bateu o recorde de dezesseis vitórias em dezoito dias E tro jóquei, tentando por qualquer nreço ganhar-lhe a dianteira, forcou-a contra a sua carreira findou logo após cerca A manobra quando, o regresso das pistas ca- resultou infeliz. Cavalos e jóqueis deram cambalhotas, batendo no nadenses, montou Vallaramba e foi dado como morto. chão com terrível estrondo. Ao cair, porém, Bill Dangman, o piloto de Vallaramba, instintivamente firmou as rédeas nas mãos e eom o impulso William Dangman vive ainda, sempre apegado adquirido arrastou a turfe, às coisas do egrua o suficiente para garantir-lhe o segundo lugar no páreo, embora ela tivesse tendo por muitos anos trabalhado como fiscal de corridas morrido segundos antes. Dangman. com o crânio fraturado, foi B certo encontra-lo em certos hipódromos da Flórida. declarado morto <¦ lhote franzino E' um ve- cm seguida removido para o necrotério. mas saudável, que só tem uma preocupação: pro- teger a cabeça, que desde aquele dia William Dangman, o Bill que voltou dos mortos, era neto de um nobre austríaco, fatídico traz a marca de o conde Kudolph von Lichtie, de Viena. Juiz de bons vinhos, lindas mulheres e cava-'

'» los áo raça, amigo do imperador '...'.:¦'¦• ¦¦: Francisco ¦,.,- ¦-..:.-¦ José, teria rido •«» ...... :,...... ->>. da .' ¦ gostosamente .^"; ::¦.:;¦¦:¦, predição .,'-....." de que um dos seus descendentes ganharia uma importante corrida de cavalos na Ipn Áustria. Mas apareceu Georg Dangman. para que o destino se cumprisse. Era um vinha- I teiro, um plebeu que ousou levantar os olhos para Maria, a linda filha do nobre aus- tríaco Como sempre acontece nesses casos, a feroz oposição paterna não impediu, m antes apressou a união dos dois namorados. E assim Bill Dangman nasceu a 6 de m outubro dc 1886, em Viena. Dois anos depois, não tendo conseguido vencer o orgulho m do conde, o casal emigrou para a América, estabelecendo-se em Nova York. H Aí, desde cedo, o pequeno Bill deixou claro a seus pais que não nascera para lidar m com livros. E aos 11 anos deixou a escola, indo trabalhar como aprendiz no hipódromo de Brighton Beaeh. Como não houvesse, em 1899, idade mínima para um jovem to- i mar parte em corridas, Bill Dangman aos 12 anos estreou como jóquei, saindo vito- rioso. Infelizmente, pouco depois sofria a primeira grande queda, quando corria em- IH parelhado com Ted Sloan, na época o maior jóquei dos Estados Unidos. Bill foi vi- tima da deslealdade de um colega mais experiente, e em conseqüência dos ferimentos H recebidos esteve hospitalizado várias semanas. Sua estrela começou a brilhar depois que montou Oread, de Perry Belmont. Seu contrato foi adquirido por A. J. Joyner, que trabalhava como treinador para Pierre Lorillard, o famoso negociante de fumo, Ri- m chard Croker, de Tammany Hall, e William Waldorf Astor Chanler. E também corria I sob contrato para John Madden e Thomas Murphy, o magnata do carvão de Pittsburgh. im Em 1902 estava êle distraidamente apreciando as corridas no hipódromo de »S5S Sheopsbead Bay, em Brooklyn, quando percebeu que alguém encostava a mão num dos seus embros, desejando falar-lhe. Era um estrangeiro alto, de feições aristocráti- cas. — Você é William Dangman, não é? Eu sou Max Morgenstern, de Viena, e pro- curo um jóquei que queira montar Mindage. É um belo cavalo, que tem a mania de correr de cabeça baixa, o nariz quase encostando nos cascos. Precisamos de um piloto que consiga levantar a cabeça de Mindage. Isso naturalmente requer braços, pu- nhos e mãos fortes. Quer aceitar a prebenda? As condições eram excelentes e assim Bill resolveu aceitar a magnífica oportuni- dade. Mas não disse aos pais que ia à terra natal, pois sabia que criariam um mundo de dificuldades. Deu o pretexto de uma pequena viagem profissional e embarcou. No Velho Mundo não correu apenas para o barão Ignatius von Springer, o rico proprie- tário dc Mindage. Em certa ocasião pilotou Espezettc, do conde Fesititch, com ela ob- tendo um grande prêmio. Um dos pontos altos de sua visita à Áustria foi quando dirigiu vitoriosamente Cas- sandra, do conde Karolyi, primeiro ministro austríaco. Excepcionalmente, foi chamado ao camarote real, onde o imperador Francisco José o felicitou efusivamente, e mesmo algumas damas estenderam-lhe as mãos, que êle sacudiu com todo o entusiasmo americano, Kra^TSSKiaBílHCTKCTrSgWSK^-i^^

Em 1904, numa que- da cm plena corrida, Dangman recebeu gra- ves ferimentos nas per- nas ao ser atropelado pelos cavalos que lhe seguiam logo atrás. Charlie Allen, segundo êle próprio ainda hoje conta, enganou tam- bém os médicos, res- suscitando no interior de um rabecão, em Chicago. Em baixo: Ralph Neves (à direi- ta) que voltou à vida depois dos médicos o terem dado como morto.

lunn ferradura c não pode sofrer a menor pressão, até mesmo a de um chapéu tjue náo seja de um feltro especial. Há outros casos assim, de jóqueis dados como não mais fazendo parte dos vivos, em conseqüência de quedas cm pistas de corridas, O famoso Kalph Neves devia participar, em certo domingo de maio de 1936, de alguns páreos no hipó- ('torno de Bay IMeadows, Num deles, o terceiro do dia. montou Fannikins. Tudo correu bem. desde a saída até á atropelada final. Nas proximidades do disco de chegada, porém. Fannikins tropeçou e caiu. arremessando Kalph Neves ao chão. O jóquei, caido. ainda foi pisado por diversos cavalos. Não houve quem não soltasse um grito de horror diante do que se passava na pista. Sem perda de tempo o jóquei foi colocado na maça e transportado para o hospital. O médico de plantão, depois de breve exame, correu os olhos pelos cir- cunstantes C anunciou com toda a gravidade: Sinto muito, mas nada posso fa- nr. Este homem está morto! Alguém piedosamente cobriu o cadáver com um lençol, pensando nas pro- vidèncias que deveria tomar para o enterro. Afinal chegaram alguns serventes, com o encargo de remover o corpo para o necrotério. Quando já estavam a meio caminho, Kalph Neves, para espanto de todos, removeu afobadamente a mortalha com as mãos e sentou-se na maça. — Que foi que aconteceu? — per- punluu. Os serventes tremiam como varas verdes, e embora julgassem estar diante de um fantasma contaram tudo o que sabiam. Outras pessoas se junta- ram ao grupo e uma delas disse que o médico adiara que o jóquei tinha mor- rido simplesmente porque seu pulso deixara de bater. E todos o consideravam profissional competente. — Cambada de malucos! — gritou Ralph Neves indignado. Podem continuar -.creditando que estou morto, mas quero que me deixem sair daqui. Tenho um cavalo para montar no oitavo páreo. Deixem-me sair! O famoso jóquei, apesar dos conselhos que lhe davam, levantou-se da maça e saiu. E ganhou o oitavo parco. Charlie Allen, que ainda hoje conta a história, foi outro jóquei que enga- nou o médico. Dez minutos depois do atestado de óbito, ressuscitou no interior do rabecão, numa das ruas de Chicago. Seu maior tesouro é o recorte de um jor- nal, que em oito colunas anunciava o seu passamento.

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BONITAS E MUSCULOSAS

Gene Lamhart e sua linda esposa viram-se numa escola de cultu- ra fisica, na Suiça, ca- saram-se, e logo com- preenderam que com os músculos e o conhe- cimento de ginástica acrobática que pos- suiam estavam em condições de ganhar a vida de maneira mais interessante e rendosa do que como desenhis- ta — ela — e eletri- cista — èlc. E saíram pelo mundo fora, exibindo-se em circos e teatros, ganhando aplausos de presiden- tes e reis, e dinheiro em dólares e em ou- trás moedas. Nesta série de fotos o casal se exibe num dos seus números em que ela põe à prova a força da sua sinuosa perna. M R da BRAHMA áme/riS? o m/w ##/r/?M 'e amaaerm

Em sabor... em valor nutritivo, melhore- sua refeição com Malzbier da Brahma. Preparada à base do malte mais rico, tem um alto valor energético. E um pra- zer saborear esta deliciosa cerveja pre- ta, levemente adocicada! Tenha sempre em sua mesa Malzbier da Brahma — a cerveja preferida em todos os lares I

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32 O OtOBO SPORTIVO FLAMENGO ACHOU O CAMINHO DAS VITORIAS

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^^T^^^SarJÍn^^'^/^^- Meando plenamente os es- E essa Pode-se fazer afirmarão porque o adversário do quadro rubro- negro foi uma equipe lutadora, um Sáo f/K». /0*e <""/."<'»'« "«/ cruzeiros. Elo- Cristóvão que jogou com a no™»» ,/„,,„,, w, , 1 ._„":"-'' mesma /lama que o fez derrotar o America, sele aUaianteí estão de os PoTisso ^«tt^^^ Parabéns pudores da Gávea, agora parece que dcfZiWa- mente empenhados num caminho de reabilitação

'¦¦''¦'"¦ '"'¦ ¦':,'--,y ':-i;v:.:X'.x ' ¦''*' '" ' "¦* ¦' ¦'¦'''¦":' ' '¦''"'''¦•> ¦¦'¦¦¦---'; >iy.:- V ¦ M ¦ ¦sisísísiii&s&smm \

O marcador não foi dilatado, c isso, pelo fato dc anta havermos res- O Flamengo um bom match, ¦saltado a categoria do em fèz convencendo na defesa e no ataque jogo posto prática pelo Flamengo, c, por si só, Na retaguarda, Bigua e Bigode não fizeram as últimas 0 elogio do quadro alvo. O Sao Cristóvão, mesmo enfrentando as maio- talvez grandes partidas res mais descansados pela ascensão dc Pavão. A insistência do téc- dificuldades financeiras, trocando a vantagem de jogar cm seu nico com o zagueiro estar campo uma renda compensadora parece dando os primeiros Jrutos, a despeito por no Maracanã, foi um adversário aos prejuízos que custou a sua manutenção na equipe. perigoso em todos os momentos c exigiu o máximo muito Mas Pavão jogou que c a defesa foi capaz de interceptar todas as investidas dos alvos

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¦¦.. . Vv\V,¦ x mengo 2 CGeraldo Bulau contra e Rubens) m¦'¦¦' x São Cristóvão OS OUTROS JOUOS 0. Carlyle continua como ponteiro, na tabela dos artilheiros, agora PANORAMA do campeonato não ofe- São — espetacularmente distanciado, XX; Cristóvão Cr$ 251 645,00; Bangu x com os quatro receu alterações nas primeiras colo- Bonsucesso — Cr$ 85 163,00; Canto do Rio tentos conquistados contra o Canto do Rio. O cações, já que os venceram x Fluminense — CrS 170.345,00; Olaria x A colocação é a seguinte : 1.° ¦ grandes Carlyle as suas partidas, mantendo ai posi- Botafogo — CrS 106 315.00; Madureira x 17 tentos; 2.° Simões e Nivio. com 11; Joel (Bangu). m ções de antes. Assim sendo, a situação é Vasco — CrS 141.189.00. dando um total para com 9; Dimas. Zizinho, com 8: a seguinte : 1." — Fluminense e Bangu, com a rodada de CrS 754 657.00. Com vistas ao Ariosto, com 7: Edmur, Joel (Fluminense), ü vinte pontos ganhos e quatro perdidos; 2.° Torneio Rio-São Paulo, é a seguinte a co- com 6; Nono. índio. Orlando. Maneca. Friaça. ²Botafogo, m com dezoito ganhos e oito per- locação dos grandes na batalha das arreca- Maxwell, Moacyr Bueno, com 5; Didi, Her- didos; 3.° — América, com dezesseis ganhos dações: Fia — CrS 2.821.172.00: Vasco — mes, Tanzi. Tesourinha, Walter. Lima, Ci- e oito perdidos; 4." — Vasco, com dezesseis CrS 2 501.655.50; Flu — CrS 2.351 002,00: dmho. Oswaldinho, Ivan, Esquerdinha. com ganhos e dez perdidos; 5.° — Flamengo, com Botafogo — CrS 1 527.061.50; América — 4; Betinho, Zezinho, Washington, Geraldinho, m quinze ganhos c onze perdidos; 6.° — Olaria, CrS 1 204.681.00; Bangu — CrS 1.156 007.00. Esquerdinha (Olaria). Telê. Geninho, Pirilo, com doze ganhos c quatorze perdidos; 7.° Na rodada número três do returno, os mar- com três e outros com dois e um O m ²São gols. m Cristóvão, com oito ganhos e dezoito cadores de gols foram os seguintes : Flumi- Fluminense continua liderando as linhas de m perdidos; 8.° — Bonsucesso e Madureira, nense 4 (Carlyle) x Canto do Rio 2 (Peracio frente, com 37 tentos, seguido do Bangu, .-. yy com seis ganhos c vinte perdidos; 9.° — c Raymundo); Bangu 6 (Nivio 4, Moacyr com 34, Vasco e América, com 25; Botafogo, yy:--;' Canto do Rio, com três ganhos e vinte e Bueno e Zizinho); Vasco 1 (Chico* x Ma- com 24; Olaria, com 23: Flamengo e Bon- ÉF três perdidos. As arrecadações da rodada dureira 0; Botafogo 4 (Ariosto, Jarbas, Vi- sucesso, com 20; São Cristóvão, com 15; Ma- m atingiram ãs seguintes cifras : Flamengo x nicius e Pirilo) x Olaria 1 (Lima); Fia- dureira, com 14; e Canto do Rio, com 12.

lewHwVftw íva\vXvX\w WBmWmUtmmwB BASQUETEBOL ü VITÚRia DO BRASIL NO TORNEIO LATINO-AMERICANO Texto de A. DA SILVA ARAIUO

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O selecionado brasileiro que venceu <> torneie» latino-americano de 1922: Zeferino Goulart ( América ). Salvador Calvcnte (Associação Cristã de Mocos), Paulo Valente (Fluminense), André- Ri cher (Flu- minen.se). Paulo Rodrignes (Fluminense), Rizzo Batista#(Flamcn- go) Francisco Antunes (Botafogo), José Valente (Fluminense). Hugo Hamann (Fluminense), e Oscar de Almeida (Botafogo). Rara fotografia da época.

verdadeiramente sensacional foi a conquista, pelo Brasil, do torneio de basquetebol dos Jogos Latino-Americanos, efetuado «tv 1922^quando ACONTECIMENTO de nossa independência política. Foi o prim comemoramos o l.o centenário nnrmiu/iu-» -••- fruto do admirável trabalho de propagação aodo_esporte esporxe nada ce^a,cesta, >nue »ya.- s< ... iniciativa do Oscar Thompson da Escola Normal de S&o em nossosso pais por professor com inteira justiça. Paulo, e qutque teve o seu desenvolvimento e divulgação atribuído, à veterana e prestigiosa Associação Crista de Moços. Foi brilhantíssimo o feito da representação nacional, que contou com a firme saudoso Mr. Fred Broun e pôde dispor, apenas, da colaboração direção técnica do in- de jogadores cariocas, sendo a grande maioria do Fluminense, que foi campeão \icto desse ano. Participaram do torneio as seleções da Argentina e do Uruguai, ambas valorosas e bem preparadas, emprestando aos jogos um colorido de equilíbrio de forças ad- miravel. DIREÇÃO DO TORNEIO TORNEIO de basquetebol dos Jogos Latino-Americanos, que realizou-se de 3 a 12 de setembro de 1922, no estádio das Laranjeiras, especialmente adaptado, 0 teve a suprema direção de uma comissão assim constituída: Hugo Ilamann, pelo Brasil; Frederico Ibanez, pela Argentina: e Alfredo De Munno, pelo Uruguai. Foram adotadas as regras da Federação Uruguaia e escolhido para arbitrar todos os jogos o norte-americano Fred Nabor, que fazia parte da equipe do Fluminense. O quadro brasileiro atuou com camisas azuis, enquanto os argentinos formavam de branco e os uruguaios com blusas rosas. Os "ases" nacionais, campeões latino-americanos de 1922, foram os seguintes: André Richer (Fluminense), José Valente (Fluminense), Paulo Valente (Fluminense), Iljjj Paulo Rodrigues (Fluminense), Hugo Ilamann (Fluminense), Francisco Antunes (Bo- tafogo), Oscar de Almeida (Botafogo) e Salvador Calvcnte (Associação Cristã de Moços). Também foram convocados mas não participaram dos jogos, mais estes elementos: Rizzo Batista (Flamengo) e Zeferino Goulart (América). Anteriormente '¦.'''¦'*-¦'¦'*¦: treinaram na seleção, deixando, entretanto, de ser convocados, mais os seguintes ¦.' à::í::7.-< - •-'¦ ¦ ¦ -'L .'.^7v:'>S7' v7'\''7':'"'L" •7'":,: •'':-"..;''a*'^^' x jogadores: Carlos Saintive (Flamengo), Hilmar Tavares da Silva (Fluminense) e Homero Dreux (Associação Cristã de Moços). PRIMEIRA GRANDE VITÓRIA TORNEIO foi inaugurado em 3 de setembro, com o jogo entre as representa- 0 ções do Brasil e da Argentina. Atuando com maior segurança e contando com Hugo Hamann e Paulo Rodrigues em dias de esplêndida conduta técnica, o qua- dro nacional marcou sua primeira expressiva vitória pela contagem de 23x20. Os quadros e marcadores foram estes: BRASIL — Hugo Hamann (12), André Richer (5), Paulo Rodrigues (6), Paulo Valente, José Valente e Francisco Antunes. ARGENTINA — Júlio Barbier (13), Juan Cario Gueiroga (2), Cario Shavakan (2), Gregorio Romero, Alberto Borba, Roberto Violi (1) e Luiz Horacio (2). DERROTADOS OS URUGUAIOS e quatro horas após, isto é, no dia 4 de setembro, o conjunto nacional VINTEvoltou ã quadra para enfrentar o do Uruguai, que era apontado como o mais sério candidato ao título máximo. Nesse embate o guarda André Richer teve destacada atuação, logrando conquistar, embora fosse jogador de defesa, dez pon- tos. No segundo tempo perdemos o precioso concurso do "centro" Hugo Hamann, desclassificado por quatro faltas pessoais, mas o seu substituto, Oscar de Almeida, portou-se ã altura do titular. Agindo com acerto e extraordinária fibra, os brasileiros assinalaram sua se- gunda vitória pela contagem de 22 x 19, sendo estes os conjuntos: BRASIL — Hugo Hamann (1), André Richer (10), Paulo Rodrigues, Paulo Valente • ' ' (6). José Valente e Oscar de Almeida (2). *-• >:>â.1 \ x . URUGUAI — Juan Collazo (2), Ireneo Cortez (2), Leon Acuna (9), Venancio Florez (4), Alfredo Origon e Alfredo Alvarez (2). NOVO ESPETACULAR FEITO 10 de setembro teve lugar o choque de returno entre as seleções do Brasil e da Argentina. Foi sensacional, A um jogo que contou com numerosíssima assis- tência, embora fossem de se lamentar as cenas de indisciplina provocadas pe- los jogadores argentinos, que mostraram-se inconformados com o revés. Segundo as noticias da época, Paulo Rodrigues e Hugo Hamann voltaram a ser as grandes figuras do espetáculo, que terminou com a brilhante e me- recida vitória dos brasileiros pela contagem de 17 x 13. Eis as equipes e respectivos encestadores: BRASIL — Hugo Hamann (4), André Richer (7), Paulo Rodrigues (4), Paulo Valente, José Valente e Oscar de Almeida (2). ARGENTINA — Júlio Barbier (1), Juan Cario Gueiroga (6), Cario Shavakan (2), Gregorio Romero, Roberto Violi (4) e Juan Vasquez (2). Com esse admirável feito, o Brasil conquistou o honroso título de campeão de basquetebol dos Jogos Latino-Americanos. O REVÉS NÃO INFLUIU derradeiro choque, efetuado a 12 de setembro, o quadro brasileiro experimen- único revés, frente ao uruguaio, assim mesmo pela diferença de um NO tou seu ponto, haja vista que a contagem foi de 24x23. Apesar dessa inesperada der- rota, o título ficou em nosso país, com inteira justiça, segundo o depoimento dos críticos da época. Houve muita violência nesse jogo, perdurando em todos os mo- mentos, entretanto, a mais perfeita disciplina. As duas representações foram estas: BRASIL — Paulo Rodrigues, Hugo Hamann (4), Oscar de Almeida (14), André Richer, Salvador Calvente, Paulo Valente (3) e José Valente (2). URUGUAI — Juan Collazo (4), Ireneo Cortez (3). Leon Acuna (8), Venancio Florez (7), Alfredo Origon (2) e Juan Gomez. A REVELAÇÃO TRICOLOR ESTEVE DOIS . 5'0'"^ MESES EM GENERAL SEVERIANO SEM PE- GAR EM BOLA — FOI O PRÓPRIO CARLITO ROCHA QUEM O MANDOU PARA O FLUMI- NENSE E PARA A CONSAGRAÇÃO

De MARIO JUUO RODRIGUES

fUl<'bo1 ~ de fulebo1 verdadeiro, é eerto l T1™I,ü"tar ?e t0m° Uma das nutTn,Í Sondes revelações deste campeonato. b o que e mais curioso: começa a se proietar fora de sui posição normal Ou melhor TEi^è?TS_S_i ainda: em uma posfção em que nunca atuara antes Vüido para o Rio em meados do ano direita o com passado como me"a- destino ao Botafogo Telè permaneceu dois mcse™ em («eneral Severiano em busca de uma oportunidade. Findo Ilumhien.se — os dois meses o que procurava armar um bom time para a conquista do te- tro campeonato dc - lembrou-se tinha o Juvenis que prioridade sobre êle tomo jogador nao tinha mesmo oportunidade em General Severiano e como o Botafogo náo acreditasse no jogador foi o próprio Carlito Rocha indicou a Tele o caminho quem do Fluminense. Cumpre salientar que louco para isto estava Tele. que sem esperar segunda ordem arrumou sua mala e no mesmo dia transpunha os portões de Álvaro Chaves. No mesmo dia trei- nava entre os juvenis do Fluminense e ainda no mesmo dia alcançava a sua efetivação na equipe como centro-avante.

MINEIRO DE SAO JOÁO DEL REY em vinte e seis de julho de 1.931 Tclô Santana da Silva com- NASCIDOpletou lia pouco vinte anos. Foi um garoto normal — embora como até hoje um pouco magro demais — tendo, inclusive, completado o seu curso ginasial e recebido parabéns de seus professores carinho de- caçava aos estudos. pelo que "peladas".Sem fugir à quase regra geral, todavia, sempre particí- pava de suas Embora, a princípio, seus companheiros o ridícula- rizassem pelo seu físico diminuto. Depois, todavia, como tivesse mesmo jeito para o negócio era sempre escolhido em primeiro no par ou impar, não de- morando muito a ingressar no América Recreativo de São João Del Rey que aliás, foi o seu único clube antes de sua vinda o Rio. Curioso é nó América para que ' Recreativo foi companheiro de Edson Cnire de Souza, que tanto ".:¦É_*„v. • WÈ&&'' sucesso vem fazendo neste campeonato, e dois anos depois voltava a ser com- panheiro de Edson no Fluminense. NO PRIMEIRO ANO UM TÍTULO CARREIRA de Telê no juvenil do Fluminense, como já ficou esclare- À cido, foi rapidíssima. Lm um dia alcançou a sua efetivação na equipe, como ja dissemos, e em um match se consagrou como um dos melhores elementos do time. Um time, diga-se de passagem, que contava com um grande numero de bons jogadores. Depois, como o Fluminense alcançasse mesmo o que aspirava, o tetra campeonato de juvenis, Telê em seu primeiro ano de futebol oficial conseguia também o seu primeiro titulo, fe interessante também lembrar que embora jogasse atrás, armando o jogo, Telê acabou se convertendo no segundo artilheiro do quadro campeão com a ótima média de um gol por match. NO JOGO COM O BANGU A MAIOR EMOÇÃO não esconde que a conquista do campeonato de juvenis lhe emo- cionou tremendamente. Como admite TELE que"time quase tenha desfalecido quando Zezé Moreira o escalou para jogar no de cima". Apesar disto, po- rem, declara categoricamente que sentiu a maior emoção de sua curta car- ieira de futeboler no match com o Bangu. Ou mais explicitamente: no gol que marcou contra o Bangu — gol que revelou o seu grande senso de opor- tunidade — que foi o seu primeiro goal neste campeonato. ²Foi — tanta a emoção diz êle — que até pensei em não poder ter- minar o jogo. Minhas pernas tremiam tanto que eu mal podia andar... De- pois Telê acentua que também sentiu a sua maior decepção com o futebol neste campeonato. No match com o Vasco. ²Tinha tanta vontade de ganhar — declara éle —- e tanta confiança 1.0 triunfo que só consegui esquecer a derrota na partida com o Bangu. Passando nada mais nada menos de quinze dias como que perdido no mundo PEQUENO O PRIMEIRO CONTRATO como todos os componentes do time de juvenis campeão do Flumi- TELÈ,nense, assinou contrato em princípios deste ano. As bases do compro- misso, como não podia deixar de acontecer, eram modestas. Eram e con- tinuam, já que o contrato continua vigorando até agora, embora o Fluminense já comece a pensar em alterá-lo. Telè tem como garantia por este compro- misso — fora naturalmente as gratificações por empate e vitória — o orde- nado mensal de mil cruzeiros e vinte cinco mil cruzeiros de luvas por um ano de contrato. Além do mais recebe do Fluminense casa e comida e o que lhe dá oportunidade — e Telê como bom mineiro não perde a "chance'' de economizar dinheiro. Metade que guarda no Banco e metade que manda para casa. PLANOS PARA O FUTURO sabe que seu futebol não durará a vida inteira. Apesar de estar TELÊplenamente convencido de que, e quando menos, jogará mais dez anos de futebol. Tempo oue, para êle, econômico como é, dá para guardar um bom dinheiro. Os projetos de Telê ainda não estão bem definidos. O que ele sabe até agora é que pretende aplicar o dinheiro ganho em um bom ne- EÍ^shSSB^SS^U-.ͦ ¦_*¦'¦_—w';\x£**~.___,-•.__. ,w--'^a.:x^^^-x-->xA^^^."j^w_i.J^ A-._'v'¦£. gócio. Um negócio que lhe dê bons lucros e que lhe permita um bom modo A maior sensação: um gol contra o Bangu, p primeiro de viver quando o seu nome sair dos cabeçalhos dos jornais. neste campeonato.

Revista semanal — Redação e Administração: Rua Itapiru, 1209 — Rio — Brasil — — "Globojuvenil" de Janeiro 0 GLOBO SPORTIVO Caixa Postal 4602 End. Telegráfico: — Tel. 48-6287 — Direção de ROBERTO MARINHO e MARIO RODRIGUES FILHO — Superintendente: — — HENRIQUE TAVARES Gerente: RUBENS DE OLIVEIRA Secretario: ARTHUR TOMAZIT0}fàrZÍZr ScTy^° fotográfico de: INDAIASSÚ LEITE — e colaboração dos ilustra- dores: OTÉLO GUTEMBERG — Numero — e avulso: CrS 3,00 Assinaturas para todo o país — porte registrado: anual Cr$ 170,00. \ pry STA SESINHO NA OPINIÃO MESIRES E EDUCADORES

"Tendo dois números da "Tendo dispensado atenta leitura a alguns exemplares lido com grande apreciação "Sesinho", "Sesinho", venho a V. S. de posso externar com segurança o meu juizo de nova e interessante revista pedir cuja circulação entre educan- a fineza de enviar-me outros números de propaganda. As educador. Trata-se de revista certa- dos casas de ensino autorizar e mesmo recomen- crianças do curso primário irão gostar muitíssimo e as podem anual". dar, por isso que é um excelente auxiliar do ensino, mercê mente concorrerão para uma assinatura da orientação pedagógica c inteligente com que é redigida. a.) IRMÃ HELENA (Filha da Caridade) — Diretora do Digna de aplausos e de louvor a intenção e a habilidade com Colégio "N. S. da Conceição" — Serro — Minas — 7-3-50. que se alcança em cheio o seu duplo obietivo: educar, diver- tindo". "Nogueira a.) BRENO VIANA, diretor do Ginásio da "Agradávelmentc surpreendido pela oferta amável de Gama", Guaratinguetá — Est. de São Paulo — 5-6-50. "Sesinho", tão bela quanto útil revista infantil como o é o venho, por meio desta, solicitar-vos material dc propaganda "Logo "Sesi- a ser feita aqui neste ginásio. Creio terá esta vossa revista ao percorrer as interessantes páginas de embora circulem algumas do mesmo gene- nho" fiquei admirado boa apresentação da revista. Não farta aceitação, já pela ro. Em o "Sesinho", porém, há uma particularidade que há dúvida que todos os meninos que lêem a revista ficam não possuem as outras congêneres: talvez por isto tenha ela encantados". Para a criança não "Sagrado mais aceitação: é o colorido das figuras. a.) IRMÃO ROSÁRIO, c. c. Juvenato Cora- há como a cór". — Campanha — Sul de Minas — 29-1-50. "Santo ção" a.) IRMÃO ROMANO — Ginásio Antônio" — — H: & >\' Garibaldi — Rio Grande do Sul 8-2-50. "Agradeço o interessantíssimo exemplar de "Sesinho" e, exprimindo meus entusiásticos aplausos pela iniciativa, peço "Estou o favor de remeter outros exemplares para propaganda entre certa cie que as crianças muito apreciarão esta os alunos deste educandário". revista, que visa educã-las, moral e intelectualmente". "São a.1) PADRE NORBERTO DIDONI — Colégio José". a.) IRMÃ AFONSINA DE OLIVEIRA — Diretora das — Pouso Alegre — Minas — 1-3-50. Classes, Anexas á Escola Normal N. S. de Nazaré" — Con- selheiro Lafaiete — Minas — 8-2-50. "Examinando a revista "Sesinho" achei-a útil e interes- sante. Rogo-lhe, pois, a fineza de remeter-me, se possivel, "Agradecendo os números já publicados, e de incluir o nome do nosso Co- a honrosa oferta dessa interessante re- légio na lista de seus assinantes". vista, pedimos a V. S. que nos remeta mais alguns exempla- entre os estudan- a.) IRMÃ NAZARETH — res, a fim de promovermos a sua difusão DA TRANSFIGURAÇÃO Con- tes deste estabelecimento". ceição do Mato Dentro — Minas — 5-2-50. a.) PEDRO FELICIO — Diretor da Escola Técnica de Comércio do Crato — Estado do Ceará — 1-2-50. "Chegou-nos ás mãos um dos números da revista "Se- sinho". Tendo-a apreciado grandemente, solicito o obséquio "A "Sesinho" de enviar-me alguns exemplares, a fim de distribuí-los entre revista foi aceita com júbilo por parte de os alunos deste ginásio". nossos alunos". a.) JOÃO CAMARGO MONTEIRO — Diretor do Ginásio a.) IVONE FRANCOZO — Diretora do Curso Primário e Escola Técnica de Comércio "Barão de Antonina" — Mafra "Dr. — do Colégio Estadual e Escola Normal Francisco Thomaz Est. de Sta. Catarina — 27-1-50. de Carvalho" — Casa Branca — Est. de São Paulo — 10-3-50. ET s N H o REVISTA DA CRIANÇA IMTELIGEM APARECE NOS DIAS 15 DE CADA MÊS DOIS CRUZEIROS

O EXEMPLAR EM TODO O BRASIL

26 O Globo Sportivo QUANDO O BOTAFOGO FOI CAMPEÃO EM 4B TODO MÜMDO ACMOU QUF. O TFOMIGO ZEZE HAVIA SIDO O CARLITO ROCHA O ^£E:ee MOREIS FOI O BIRIBA ERA SÓ RARA QUEM GAK1MOU COMSTAR . O CAMPEOMATO PAR^. O BOTA- //m_.n m, m xí

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