RENOVAÇÃO URBANÍSTICA DA CIDADE DE ROMA APÓS O RISORGIMENTO. Fragmentação do cenário barroco preexistente na nova capital italiana. Rodrigo Espinha Baeta Arquiteto formado pela EA / UFMG; Especialista em Conservação e Restauração de Monumentos e Sítios Históricos pelo IX CECRE / UFBA; Especialista pelo Curso de Formação Ciudades y Viviendas en Iberoamérica pelo CENCREM / La Habana; Mestre e Doutorando em Arquitetura e Urbanismo pelo PPGAU UFBA; Bolsista CAPES - PDEE (estágio de doutorado no exterior) em Roma junto a La Sapienza. Professor dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo da UNIFACS / Salvador e da UNIME / Lauro de Freitas Rua Francisco Rosa, 500 / 206 A, Condomínio Vivendas da Praça, Bairro Rio Vermelho, Salvador / BA, CEP: 41940-210, tel: 71 32481916, cel: 71 87487424.
[email protected] RENOVAÇÃO URBANÍSTICA DA CIDADE DE ROMA APÓS O RISORGIMENTO. Fragmentação do cenário barroco preexistente na nova capital italiana. Até meados do Settecento, a Roma papal afirmaria sucessivamente seu dinâmico equilíbrio barroco através da inclusão, em seu sítio, de inúmeros eventos cenográficos de forte apelo persuasivo. A cidade consolidada, mas demográfica e economicamente estacionada, manteria seu caráter até o último quartel da próxima centúria. Contudo, todo este equilíbrio sofreria uma forte implosão após a cidade ser declarada capital da Itália, em 1870. A Roma barroca, que possuía então 200.000 habitantes, guardava toda sorte de problemas que seriam denunciados pelos profissionais ligados à nascente disciplina do urbanismo. Estas “patologias” deveriam ser “curadas” pelas ações redentoras em nome do saneamento, higiene, trânsito e também em nome da história – entendendo-se por “história” a escavação e o isolamento de monumentos clássicos.