A Territorialização Do Mst No Triângulo Mineiro/Alto
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO GEOGRAFIA E GESTÃO DO TERRITÓRIO WESLEY ALVES VIEIRA A TERRITORIALIZAÇÃO DO MST NO TRIÂNGULO MINEIRO/ALTO PARANAÍBA E O ASSENTAMENTO EMILIANO ZAPATA NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS: (des)encontros, desafios e conquistas O presente trabalho foi realizado com apoio do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Brasil UBERLÂNDIA/MG 2014 WESLEY ALVES VIEIRA A TERRITORIALIZAÇÃO DO MST NO TRIÂNGULO MINEIRO/ALTO PARANAÍBA E O ASSENTAMENTO EMILIANO ZAPATA NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS: (des)encontros, desafios e conquistas Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia, como requisito final à obtenção do título de Mestre em Geografia. Orientação: Prof. Dr. João Cleps Júnior – IG/UFU. Uberlândia/MG 2014 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Sistema de Bibliotecas da UFU, MG, Brasil. V658t Vieira, Wesley Alves, 1980- 2014 A territorialização do MST no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba e o assentamento Emiliano Zapata no contexto das políticas públicas : (des)encontros, desafios e conquistas / Wesley Alves Vieira. - 2014. 232 f. : il. Orientador: João Cleps Júnior. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Geografia. Inclui bibliografia. 1. Geografia - Teses. 2. Reforma agrária - Triângulo Mineiro (MG) – Teses. 3. Assentamentos rurais - Triângulo Mineiro (MG) - Teses. 4. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra - Triângulo Mineiro (MG) - Teses. I. Cleps Júnior, João, 1962-. II. Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Geografia. III. Título. CDU: 910.1 S À minha família, pelo apoio e oportunidades. Ao João, pela orientação, paciência, conforto e estímulos à pesquisa. Ao Instituto de Geografia, Programa de Pós-Graduação e Laboratório de Geografia Agrária, pelas oportunidades e possibilidades de aprendizagens criadas. Ao Marcelo, Vera e Geisa, pelo apoio, diálogos e ensinamentos. À Patrícia, da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal, e à Helena, do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão, pelas oportunidades e ensinamentos. Aos companheiros do LAGEA, em especial, Airton, Alex, André, Andreza, Daise, Danielle, Fabiana, Felipe, Geraldo, Jéssica, Eleusa, Mariana, Raquel, Ricardo Araújo, Ricardo Luís, Thiago, Tiara e Valentina, pela amizade, momentos de descontração e estímulos. À Flávia, pelo apoio, estímulo e ajuda nos momentos difíceis. Às famílias do Projeto de Assentamento Emiliano Zapata, pela recepção, carisma, e contribuição na pesquisa. A todas as lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra que contribuíram com a pesquisa, compartilharam e possibilitaram novos conhecimentos. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, por ter possibilitado esta pesquisa com a bolsa de Mestrado. A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho. Aos camponeses e aos movimentos sociais de luta pela terra em Minas Gerais, em especial, às famílias do Assentamento Emiliano Zapata em Uberlândia. Gratidão. AGRADECIMENTOS À minha família, pelo apoio e oportunidades. Ao João, pela orientação, paciência, conforto e estímulos à pesquisa. Ao Instituto de Geografia, Programa de Pós-Graduação e Laboratório de Geografia Agrária, pelas oportunidades e possibilidades de aprendizagens criadas. Ao Marcelo, Vera e Geisa, pelo apoio, diálogos e ensinamentos. À Patrícia, da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal, e à Helena, do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão, pelas oportunidades e ensinamentos. Aos companheiros do LAGEA, em especial, Airton, Alex, André, Andreza, Daise, Danielle, Fabiana, Felipe, Geraldo, Jéssica, Eleusa, Mariana, Raquel, Ricardo Araújo, Ricardo Luís, Thiago, Tiara e Valentina, pela amizade, momentos de descontração e estímulos. À Flávia, pelo apoio, estímulo e ajuda nos momentos difíceis. Às famílias do Projeto de Assentamento Emiliano Zapata, pela recepção, carisma, e contribuição na pesquisa. A todas as lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra que contribuíram com a pesquisa, compartilharam e possibilitaram novos conhecimentos. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, por ter possibilitado esta pesquisa com a bolsa de Mestrado. A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho. “Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendendo para todos, no toldo (a manhã) que plana livre de armação. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo que, tecido, se eleva por si: luz balão.” Tecendo a manhã – João Cabral de Melo Neto RESUMO Este trabalho é resultado dos esforços de identificar e entender a trajetória de territorialização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, bem como seus principais desafios e conquistas na Reforma Agrária e Projetos de Assentamentos Rurais criados na região. A mesorregião é uma das mais conflituosas no contexto de enfrentamentos pela Reforma Agrária no estado de Minas Gerais, pois é área de significativos investimentos públicos e privados em agronegócios e local estratégico para a produção de cereais, armazenamento e (re)distribuição de mercadorias para outras regiões do Brasil. No que diz respeito à Questão Agrária e à Reforma Agrária, de acordo com os dados do INCRA e do DATALUTA, a região é a terceira do estado com o maior número de assentamentos, com um total de 86 projetos, criados entre 1986 e 2012, envolvendo 4.455 famílias, as quais enfrentam, mesmo após a conquista dos lotes, grandes desafios de permanência na terra, sobretudo relacionados ao acesso e eficácia das políticas públicas de infraestrutura, assistência técnica, produção e renda nos lotes. Nesse contexto, na mesorregião, o MST coordena, atualmente, 11 assentamentos e 11 acampamentos, isso, como parte de seu histórico de lutas desde 1989, quando iniciou o processo de reivindicações em Minas. A trajetória do MST considerando suas conquistas e desafios, foi compreendida a partir do processo de luta pelo Projeto de Assentamento Emiliano Zapata em Uberlândia, município que ocupa o quarto lugar no estado com o maior número de assentamentos criados – 15 projetos, dos quais seis são coordenados pelo MST. O Emiliano Zapata pode ser o principal exemplo para entender a conjuntura da Reforma Agrária na região, em termos de organização, produção, renda, encontros e desencontros com as políticas públicas. Palavras-chave: Reforma Agrária. Políticas Públicas. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba. Projeto de Assentamento Emiliano Zapata. Uberlândia-MG. ABSTRACT This paper is the result of efforts to identify and understand the trajectory of territorialization of the Landless Rural Workers Movement (MST) in Triângulo Mineiro/Alto Parnaíba, Minas Gerais state, as well as its main challenges and accomplishments in the agrarian reform and rural settlements projects created in the region. The mesoregion is one of the most conflicting regarding the struggle for agrarian reform in the state of Minas Gerais, because it’s an area of great public and private investments in agribusiness and strategic location for cereal production, storage and (re) distribution of goods to other regions of Brazil. Concerning the Agrarian Issue and Agrarian Reform, according to data from INCRA and DATALUTA, the region is the third of the state in the largest number off settlements, with a total of 86 projects, created between 1986 and 2012, involving 4.455 families, who face, even after the conquest of lots, great continuing challenges to remain in the land, especially the ones related to the access and effectiveness in the public policies of infrastructure, technical assistance, production and income in the lots. In this context, in the mesoregion, the MST currently coordinates 11 settlements and 11 camps, as part of its historical struggles since 1989, when the process of struggles in the state of Minas Gerais started. The trajectory of the MST in terms of achievements and challenges was understood from the struggle process by Emiliano Zapata Settlement Project (Settlement Project) in Uberlândia - the municipality which occupies the fourth place in the state with the biggest number of settlements created - 15 projects, in which six are coordinated by the MST. The Emiliano Zapata can be the main example to understand the context of the agrarian reform in the region in terms of organization, production, income, meetings and disagreements with the public policies. Keywords: Agrarian Reform. Public Policies. The Landless Rural Workers Movement (MST). Triângulo Mineiro/Alto Parnaíba. Emiliano Zapata Settlement Project. Uberlândia- MG. LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Brasil: Assentamentos por Períodos de Governo, Número de Famílias e Área Desapropriada (ha) 1985-2012 .............................................................................................................