Vigilância E Controle De Moluscos De Importância Epidemiológica
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Vigilância e Controle de Moluscos de Importância Epidemiológica: deImportância deMoluscos Vigilância eControle MINISTÉRIO DA SAÚDE Diretrizes de Técnicas:Programa daEsquistossomose(PCE) VigilânciaeControle Vigilância e Controle de Moluscos de Importância Epidemiológica Disque Saúde 0800 61 1997 Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde www.saude.gov.br/bvs Secretaria de Vigilância em Saúde Diretrizes Técnicas: Programa de Vigilância e www.saude.gov.br/svs Controle da Esquistossomose (PCE) 2ª edição Ministério da Saúde FIOCRUZ Secretaria de Ministério Fundação Oswaldo Cruz Vigilância em Saúde da Saúde Brasília – DF Diretoria Regional de Brasília 2008 MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica 2ª edição Série A. Normas e Manuais Técnicos Brasília – DF 2008 © 1995 Ministério da Saúde. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica. A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde pode ser acessado na página: http://www.saude.gov.br/editora Série A. Normas e Manuais Técnicos Tiragem: 2.ª edição – 2008 – 20.000 exemplares Elaboração, distribuição e informações: MINISTÉRIO DA SAUDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica Esplanada dos Ministérios, bloco G Edifício Sede, 1.º andar, sala 134 CEP: 70058-900, Brasília – DF E-mail: [email protected] Home page: www.saude.gov.br/svs Impresso no Brasil / Printed in Brazil Ficha Catalográfica Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Vigilância e controle de moluscos de importância epidemiológica : diretrizes técnicas : Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose (PCE) / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica.– 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2008. 178 p. : il. color. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) ISBN 978-85-334-1438-9 1. Molusco. 2. Diretrizes técnicas. 3. Vigilância epidemiológica. I. Título. II.Série. NLM QX 675 Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2008/0074 Títulos para indexação: Em inglês: Surveillance and Control of Mollusks with Epidemiological Importance: technical directives: Schistosomiasis Control and Surveillance Program Em espanhol: Vigilancia y Control de Moluscos de Importancia Epidemiológica: directrices técnicas: Programa de Vigilan- cia y Control de Esquistosomiasis Editora MS Documentação e Informação SIA trecho 4, lotes 540/610 CEP: 71200-040, Brasília – DF Tels.: (61) 3233-1774 / 2020 Equipe Editorial: Fax: (61) 3233-9558 Normalização: Karla Gentil E-mail: [email protected] Revisão: Paulo Henrique de Castro e Faria Home page: www.saude.gov.br/editora Capa e projeto gráfico: Alisson Albuquerque Dedicatória Este livro é dedicado a Wladimir Lobato Paraense, decano da malacologia brasileira, por sua inestimável contribuição ao conhecimento da biologia, da morfologia e da taxonomia dos gastrópodes límnicos neotropicais, especialmente dos planorbídeos transmissores da esquistossomose. Sumário Prefácio 9 1 Introdução 11 2 Moluscos 13 2.1 Considerações gerais 13 2.2 Gastrópodes 13 2.3 Espécies de importância epidemiológica 18 2.4 Espécies exóticas de importância médica e econômica 33 3 Aspectos Ecológicos 37 4 Técnicas Malacológicas 43 4.1 Coleta de gastrópodes límnicos 43 4.2 Embalagem e remessa de moluscos 47 4.3 Manutenção de gastrópodes límnicos em laboratório 49 4.4 Exame de formas larvais de trematódeos em moluscos 53 4.5 Fixação de gastrópodes límnicos 54 4.6 Dissecção de Biomphalaria para a identificação das espécies transmissoras de Schistosoma mansoni 58 4.7 Técnica de cruzamento com uso do albinismo como marcador genético 63 4.8 Manutenção do ciclo de Schistosoma mansoni Sambon, 1907, em laboratório 65 5 Formas Larvais de Trematódeos Encontradas em Moluscos Límnicos 71 5.1 Caracterização das formas larvais 71 5.2 Procedimentos para coloração de larvas de trematódeos 75 5.3 Tipos cercarianos 76 5.3.1 Cercária de Schistosoma mansoni (Cercaria blanchardi, Pirajá da Silva) 76 5.3.2 Outros tipos de larvas de cauda bifurcada emergentes de moluscos límnicos 77 5.3.3 Exemplo de caracterização de larva de trematódeo 77 5.3.4 Tipos de larvas de cauda simples emergentes de moluscos límnicos 79 6 Técnicas Moleculares 81 6.1 Diferenciação molecular de moluscos do gênero Biomphalaria 81 6.2 Diferenciação molecular de moluscos do gênero Biomphalaria e detecção da infecção por Schistosoma mansoni a partir de DNA obtido de conchas 82 6.3 Identificação específica de moluscos do gênero Biomphalaria e detecção da infecção por S. mansoni com utilização de uma única reação de PCR 84 7 Vigilância e Controle dos Moluscos de Importância Médica 85 7.1 Estratégias de controle da esquistossomose 85 7.2 Métodos de controle dos planorbídeos 86 7.2.1 Métodos biológicos 86 7.2.2 Métodos físicos 88 7.2.3 Métodos químicos 90 7.2.3.1 Planos de tratamento 90 7.2.3.2 Moluscicidas 91 7.2.3.3 Algumas desvantagens dos moluscicidas 92 7.2.3.4 Uso 93 7.2.3.5 Testes químicos sobre a ação residual dos moluscicidas 101 7.2.3.6 Testes para medir a eficácia do moluscicida 102 7.2.4 Métodos alternativos em investigação: plantas moluscicidas 102 7.3 Procedimentos para o controle do caramujo africano: Achatina fulica Bowdich, 1822 106 7.4 Ações de educação em saúde associadas ao controle malacológico 108 8 Distribuição dos Moluscos Hospedeiros Intermediários de Schistosoma mansoni no Brasil, Biomphalaria glabrata, B. straminea, B. tenagophila 111 8.1 Biomphalaria glabrata 111 8.1.1 Ocorrência de Biomphalaria glabrata por município 113 8.2 Biomphalaria tenagophila 116 8.2.1 Ocorrência de Biomphalaria tenagophila por municípios 117 8.3 Biomphalaria straminea 120 8.3.1 Ocorrência de Biomphalaria straminea por município 121 9 Legislação Ambiental Comentada 127 9.1 Quanto à legislação de proteção à fauna 127 9.2 Quanto à coleta de moluscos de interesse epidemiológico 128 9.3 Quanto ao controle e à eliminação de moluscos de interesse epidemiológico 129 Algumas Considerações sobre o Controle da Esquistossomose 133 Referências 135 Glossário 145 Anexos 149 Anexo A – Relação de materiais para medição de água e confecção de croqui 149 Anexo B – Formulário PCE 102 a, com instruções de preenchimento 150 Anexo C – Formulário PCE 102, com instruções de preenchimento 152 Anexo D – Formulário PCE 103, com instruções de preenchimento 157 Anexo E – Fluxograma das atividades de malacologia 160 Anexo F – Tabela para determinação da vazão e do cálculo de moluscicida a ser aplicado pelo método do vertedouro triangular 163 Anexo G – Tabela das dimensões sugeridas e dos limites para vertedouros retangulares 164 Anexo H – Tabela para a determinação da vazão pelo método do vertedouro retangular 165 Anexo I – Relação de materiais para aplicação de moluscicida 167 Anexo J – Instrução Normativa n.° 109, sobre o controle da fauna sinantrópica nociva e seu manejo ambiental 168 Anexo K – Instrução Normativa n.° 73, sobre o controle do caramujo africano: Achatina fulica Bowdich, 1822 173 Equipe Técnica 175 Vigilância e Controle de Moluscos de Importância Epidemiológica: Diretrizes Técnicas 9 Prefácio As diretrizes técnicas deste manual sobre Vigilância e Controle de Moluscos de Im- portância Epidemiológica foram escritas por diversos especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal da Paraíba (UFPb). Somente isso, pela especialização e pela competência técnica dos diversos autores deste manual, seria uma garantia de sua qualidade, mas o fato de esta publicação ter sido dedicada a Wladimir Lobato Paraense, decano da malacologia brasileira, demonstra mais uma quali- dade dos seus autores – a grandeza do reconhecimento, da gratidão, sentimento maior de discípulos, companheiros de trabalho e admiradores. Tenho escrito e falado algumas vezes sobre Lobato Paraense (como o fiz quando lhe foi concedido o prêmio Oswaldo Cruz, em 8 de março de 1985; na comemoração dos seus oitenta anos, em novembro de 1994; na concessão do título de “Notório Saber” em Ciên- cia pela Fundação Oswaldo Cruz, em 15 de dezembro de 1995; na concessão da medalha Henrique Aragão, em 6 de abril de 2001, durante o Seminário Laveran-Deane, coordena- do por Cláudio Ribeiro; e mais recentemente, na comemoração dos seus noventa anos, em 16 de novembro de 2004), e cada vez que falo ou escrevo sobre ele me sinto renovado, na esperança de um dia poder imitá-lo na dedicação ao trabalho e na vida. Os seus discípulos, companheiros de trabalho e admiradores, ao dedicarem este ma- nual a Wladimir Lobato Paraense, “por sua inestimável contribuição ao conhecimento de biologia, da morfologia e da taxonomia dos gastrópodes límnicos neotropicais, especialmen- te dos planorbídeos transmissores da esquistossomose”, nada mais fazem, na grandeza da homenagem, do que expressar o reconhecimento e a gratidão pelos ensinamentos e pelo exemplo recebidos, e concretizam o que para mim é apenas uma esperança: imitá-lo na dedicação ao trabalho e na vida, escrevendo estas diretrizes técnicas, um presente para a Saúde Pública brasileira. Sinto-me orgulhoso de ter participado desta publicação com este prefácio, que não é das diretrizes técnicas do manual de Vigilância e Controle dos Moluscos de Importância Epidemiológica, porque me falta a competência para fazê-lo, mas é uma homenagem a Lo- bato Paraense e (por que não dizer?) aos autores do trabalho, meus colegas e amigos, pela coragem e pela dedicação de fazer uma obra de tanta importância e utilidade como esta.