Revisão Aspectos Farmacológicos E Toxicológicos De Psychotria Colorata

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Revisão Aspectos Farmacológicos E Toxicológicos De Psychotria Colorata REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA-ISSN:1679-7353 ________________________________________________________________________ Ano XII-Número 23 – Julho de 2014 – Periódico Semestral ASPECTOS FARMACOLÓGICOS E TOXICOLÓGICOS DE Psychotria colorata – REVISÃO PHARMACOLOGICAL AND TOXICOLOGICAL ASPECTS OF Psychotria colorata – REVIEW MOURA, Laiane Teixeira Sousa 1, MARUO, Viviane Mayumi 2 1Bolsista de Pós-doutorado do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal Tropical (PGCAT), Universidade Federal do Tocantins – UFT, Araguaína, Tocantins, Brasil. E-mail: [email protected] 2 Professora Associada da Universidade Federal do Tocantins – UFT, Araguaína, Tocantins, Brasil. E-mail: [email protected] REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA-ISSN:1679-7353 ________________________________________________________________________ Ano XII-Número 23 – Julho de 2014 – Periódico Semestral RESUMO Psychotria colorata popularmente conhecida como perpétua-do-mato e repolho, é uma planta da família Rubiaceae difundida na América do Sul e encontrada na região Amazônica do Brasil. A planta tem sido usada na medicina tradicional como analgésico para dores de ouvido e abdominais por "caboclos" de comunidades tradicionais rurais do estado do Pará, Brasil. No entanto, a ingestão da planta foi associada com a ocorrência de aborto em vacas. Além disso, a planta foi relatada por promover efeitos neurólogicos em camundongos. A análise fitoquímica das folhas de P. colorata revelou a presença de vários alcalóides pirrolidinoindolínicos, incluindo psicotridina, hodgkinsina, isocalicantina e calicantina, os quais estariam relacionados à atividade farmacológica e tóxica da planta. ABSTRACT Psychotria colorata popularly known as pérpetua do mato and repolho, is a plant of the family Rubiaceae widespread in South America, is found in Amazonian region of Brazil. The plant have been used in traditional medicine as painkiller for earache, abdominal pain by “caboclos” of traditional rural communities from the state of Pará, Brazil. However, ingestion of the plant was associated with the occurrence of abortions in cows. In addition, the plant has been related to promote neurological effects in mice. The phytochemical analysis from leaves of P. colorata revealed the presence of several pyrrolidinoindoline alkaloids, including psychotridine, hodgkinsine, isocalycanthine, calycanthine, which may be related to the pharmacological and toxic activity of the plant. REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA-ISSN:1679-7353 ________________________________________________________________________ Ano XII-Número 23 – Julho de 2014 – Periódico Semestral INTRODUÇÃO No Brasil a quantidade de plantas conhecidas como tóxicas para ruminantes aumenta constantemente. Atualmente, são conhecidas 117 plantas tóxicas pertencentes a 70 gêneros (RIET-CORREA et. al., 2007). Na região norte, concentra-se o maior número de mortes decorrentes de intoxicação por plantas, seguido do nordeste e centro- oeste, sendo as regiões sudeste e sul acometidas por menor número de casos (TOKARNIA; DÖBEREINER; PEIXOTO, 2002). As plantas tóxicas são consideradas como importante causa de distúrbios em animais de interesse pecuário, desde os tempos mais remotos da colonização, quando foram introduzidas as primeiras cabeças de gado pelos portugueses. Entretanto, mesmo sendo um problema reconhecidamente antigo, pouco se sabe sobre os prejuízos causados por esse tipo de intoxicação. Essa situação se deve, entre outros fatores, à diversidade do problema, uma vez que existem diferentes plantas envolvidas, uma grande variação de efeitos tóxicos, morbidade e mortalidade (HARAGUCHI; GÓRNIAK, 2008). O estudo sistemático de plantas tóxicas em regiões com poucas pesquisas sobre as mesmas pode aumentar consideravelmente o número de espécies tóxicas conhecidas (SILVA et al., 2006). Nesse contexto, em recente estudo de investigação de plantas tóxicas no estado do Tocantins produtores relataram a ocorrência de abortos em vacas associados ao consumo de Psychotria colorata (COSTA et al., 2011). Psychotria colorata pertence à família Rubiaceae e é utilizada tradicionalmente por caboclos da Amazônia para o tratamento de diversos tipos de dores (ELISABETSKY; CASTILHOS, 1990). De fato, a avaliação de extratos da planta em testes comportamentais, nociceptivos térmicos e não térmicos, revelou que o extrato alcaloídico das flores possui marcante atividade analgésica do tipo opióide, reversível por naloxona (ELISABETSKY et al., 1995). Assim, considerando-se que a planta é utilizada como analgésico e que a mesma foi relatada por causar alterações reprodutivas, o objetivo desta revisão é reunir dados REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA-ISSN:1679-7353 ________________________________________________________________________ Ano XII-Número 23 – Julho de 2014 – Periódico Semestral relacionados aos compostos químicos da planta, bem como os efeitos farmacológicos e possíveis efeitos toxicológicos. REVISÃO DE LITERATURA Família Rubiaceae A família Rubiaceae representa uma das maiores famílias de angiospermas com aproximadamente 640 gêneros e cerca de 10.700 espécies distribuídas em todo o mundo, especialmente nas regiões tropicais (ROBBRECHT, 1988; TAYLOR, CAMPOS; ZAPPI, 2007). No Brasil, é encontrada nos biomas Amazônia, Cerrado e Mata atlântica (BOLZANI et al., 2001; FUNK et al., 2007). A maioria das espécies de Rubiaceae são árvores de pequeno porte ou arbustos muito frequentes no sub-bosque. Existe uma grande variação nas formas, tamanhos e cores das flores o que atrai muitos polinizadores. Os frutos são carnosos sendo dispersos por pássaros, morcegos e pequenos mamíferos (TAYLOR, CAMPOS; ZAPPI, 2007). Gênero Psychotria O gênero Psychotria é um importante membro da família Rubiaceae, descrito por Linneaus em 1759 através da avaliação botânica da espécie P. asiática. Abrange cerca de 1650 espécies de árvores e arbustos amplamente distribuídos nas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo (DAVIS et al., 2001; TAYLOR, 1996). Contribui para a diversidade florística e compreende uma significativa proporção da vegetação de sub-bosque em muitas florestas tropicais (KINUPP; MAGNUSSON, 2005). Psychotria por ser um gênero taxonomicamente complexo, foi subdividido em três subgêneros conforme a distribuição geográfica e características morfológicas, a saber: Psychotria (pantropical), Tetramerae (inclui espécies da África e Madagascar) e Heteropsychotria (neotropical) (TAYLOR et al., 1996). REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA-ISSN:1679-7353 ________________________________________________________________________ Ano XII-Número 23 – Julho de 2014 – Periódico Semestral Os alcaloides constituem a principal classe de constituintes químicos encontrados em Psychotria . As espécies pantropicais (subgênero Psychotria ) são caracterizadas pela presença de compostos com polindólicos, formados a partir da condensação de duas ou mais unidades N-b-metil-triptamina ou de alcaloides triptamínicos, tais como N,N -dimetiltriptamina e N-metiltriptamina (ADJIBADÉ et al.,1992; McKENNA et al., 1984). Já as espécies neotropicais (subgênero Heteropsychotria ) são caracterizadas pela presença de alcaloides indol monoterpernos (LOPES et al., 2004). De modo geral, plantas do gênero Psychotria produzem extratos bioativo s que são utilizados na medicina popular como eméticos, amebicida, anti-inflamatório, antipirético e analgésico . Adicionalmente, algumas espécies apresentam alta atividade citotóxica, inibição da agregação plaquetária, efeitos antidepressivo, ansiolítico e antipsicótico, e atividade antioxidante e antimutagênica (BENEVIDES et al., 2005; BOTH et al., 2002; BOTH et al., 2005; ELISABETSKY et al., 1995; FRAGOSO et al., 2008; NASCIMENTO et al., 2007; ROTH et al., 1986; VEROTTA et al., 2002). Quadrigemina A e B, isopsicotridina C e psicotridina, apresentaram atividade inibidora dose-dependente sobre a agregação de plaquetas humanas induzida por difosfato de adenosina (ADP), colágeno ou trombina (BERETZ, 1985). Extratos alcaloídicos das folhas de P. forsteriana exibiram atividade citotóxica em linhagens de células de hepatoma de ratos e células leucêmicas humanas (ADJIBADÉ et al., 1990). O extrato de alcaloides de P. oleoides em ensaios in vitro e in vivo , demonstrou significativa influência sobre a secreção de hormônios hipofisários. O fracionamento do extrato permitiu o isolamento de psicoleína, a qual demonstrou capacidade de interagir com os receptores de somatostatina, apresentando uma atividade antagonista na secreção de hormônio de crescimento em cultura de células hipofisárias (GUÉRITTE- VOEGELEIN et al., 1992; RASOLONJANAHARY et al.,1995). Psicotridina A, iso-psicotridina B, quadrigemina C e quadrigemina B apresentaram atividade antibiótica contra cepas de Escherichia coli e Staphylococcus aureus (ADJIBADÉ, 1990; MAHMUD et al., 1993). Extratos orgânicos de P. nigra e P. REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA-ISSN:1679-7353 ________________________________________________________________________ Ano XII-Número 23 – Julho de 2014 – Periódico Semestral stenopylla mostraram amplo espectro de ação antibiótica e antifúngica (JAYASINGHE et al., 2002). Os alcaloides N,N -dimetiltriptamina (DMT), possuem ação alucinógena, principalmente quando associados a β-carbolinas que inibem a enzima monoamino oxidase, impedindo a degradação da DMT quando administrada por via oral (LEAL; ELISABETSKY, 1996; McKENNA, 2004). Psychotria colorata Psychotria colorata (Figura 1), conhecida popularmente como perpétua-do-mato ou repolho, é um arbusto
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