Pesquisas em Geociências http://seer.ufrgs.br/PesquisasemGeociencias

Corais Carboníferos da Bacia Amazônica

Irajá Damiani Pinto Pesquisas em Geociências, 8 (1): 59-132, Set./Dez., 1977.

Versão online disponível em: http://seer.ufrgs.br/PesquisasemGeociencias/article/view/21790

Publicado por Instituto de Geociências

Portal de Periódicos

Informações Adicionais

Email: [email protected] Políticas: http://seer.ufrgs.br/PesquisasemGeociencias/about/editorialPolicies#openAccessPolicy Submissão: http://seer.ufrgs.br/PesquisasemGeociencias/about/submissions#onlineSubmissions Diretrizes: http://seer.ufrgs.br/PesquisasemGeociencias/about/submissions#authorGuidelines

Data de publicação - Set./Dez., 1977. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil CORAlS CARBONiFEROS DA BACIA AMAZONICA

>

Jraj6 Damiani Pinto·

SINOPSE especially from the localities of Born Jardim and Monte Cristo, State of Par'. Five species of Tetracoral1a are o pr~t1te trabalho compreende 0 !:SIuda de corais described: Stereos/ylus mendesi sp. nov.; S. leinsi, sp. carbonHeros da AmazOnia. Baseou-sc, fundamental­ nov.; AmplexiUlphren/is pelrii. sp. nov.; Dibunophyl_ mente, em material de Born Jardim e Monte Cristo, 70ides dUllcunoe. sp. nov.; D. geireli, sp. nov.; Lo­ ParA, Brasil. Trala da paleoecologia, idade, correlw;lIo phomplexus sp.; and one species of Tabulata: Mullilhe­ e luinomia. Apresenia ainda ierminologia de corais em coporo milonoi, sp. nov. pofluguls e sumttrio em ingJ!s. This study confirms the Westfalian C or D (Desmoi­ Os corais descrilos sao: nesian) for the outcrop of Born Jardim. The outcrop of Tetracoralla: Stereos/ylus mendesi Pinto, sp. nov.; Monte Cristo is probably younger, Stephanian Stereostylus leifll; Pinlo, sp. nov; Lophamp/exus sp.; (Missourian or Virgilian). Amplexizophrenlis petrU Pinto, sp. nov.; Dibunophyf­ Terminology of corals in portuguese and an English summary are also presented. laides duncanat Pinto, sp. nov.; Dibunophylloides ge/­ seli Pinto, sp. nov. Tabulata: Mullilhecopora milano; Pinto, sp. nov.

Confirma 0 presente esluda idade WestfaJiano C Ou o (Oesmoinesiano) para os afloramentos de Born Jar. • Professor Titular do Departamento de Palcontologia dim e talvet poueo mais recente para os de Monte Cris­ e Estratigrarw do Instituto de Geoci~ncias da UFRGS. to, Estefaniano (Missouriano ou Virgiliano). Os trabalhos do autor v~m sendo auxiUados peto Conselho Nacional de Desenvolvimento CienUfioo e Tecnologico (CNPq); pela Fund~ilo de Amparo l ABSTRACT Pesquisa do Estado do Rio Grande do SuI (FAPERGS) e peJa Cilmara Especial de Pesquisa e Pbs-Gradulll;lo This work is about the study of corals da Universidade Federal do Rio Grande do SuI from the Itaituba Formation. of the Amazonian Basin. (UFRGS).

PESQUlSAS, PORTO ALEGRE, 8:59-132, DEZEMBRO, 1977. 59 PARTE I

A. INTRODUC;:XO

1. Conside~6es Gerais todos estes anos, apesar do interesse que po­ deria representar para a estratigrafia da o material em estudo pertence a Forma­ AmazOnia, nAo foi realizado, resolveu 0 ~ao Itaituba (Pensilvaniano). originalmente autor retoma-Io, pensando trazer mais uma designada Serie Itaituba por Charles Hartl contribuicAo fa paleontologia e fa estratigra­ em 1874. fia brasileiras. A exist!ncia de {asseis no Carbonifero da AmazOnia foi registrada, pela primeira vez, 2. Origem e reposU6rio do material por Jolo Martins da Silva Coutinho, em 1863. Ate 0 preseote (oram assinalados para o material e proveniente de afloramentos a paleofauna da Formacao: foraminiferos. das margens do Rio Tapaj6s (vide mapa). corais, briozoarios. braquibpodes, moluscos Foi coletado pelo Professor Josue Camargo (escaf6podes, gastr6podes, bivalves e cefalb­ Mendes e os tipos encontram-se depositados podes), artrbpodes (trilobites, ostracodes, no Instituto de Geoci~ncias da Universidade esteriideos), equinodermos e conodo'ntes, de SAo Paulo. alem de palinomorfos e acritarca. Da pale().. fauna as braqui6podes constituem 9 grupa 3. Trabalhos prhlos mais estudado devido, especialmente, aos varios trabalhos do Professor Josue Camar­ Os f6sseis do Carbonifero do Amazonas gO Mendes. foram noticiados por Coutinho (1863) e a se­ Quanto aos corais s6 Coram feitas citacDes guir assinalados por Chandl!ss (1865), para , baseadas na morfologia externa, e uma i1us­ a area do Rio Paruari. Entretanto, a desig­ tracAo (Katzer, 1903 Est. IV, fig. lOa e b), naCAo Serie Itaituba para esses sedimentos porem nenhuma descricAo sistematica segu­ foi introduzida por Charles Hartt, em 1874, ra,baseada em seceOes, que pudesse permitir em seu trabalho "Report of a Reconaissance seu uso na bioestratigrafia, na correlacAo es­ . of the Lower Tapaj6s" e, ainda segundo Or­ tratigrafica ou na paleoecologia. ville Derby (1874) foi Brown que, em 1872, Com estes objetivos 0 presente trabalho chegou a uma idade carbonlfera. para esses rea1iza tam bern a descriCAo sistematica dos sedimentos, baseado em f6sseis de Itaituba. corais, e teve inlcio em 1955, quando 0 au­ Derby (1874) foi 0 autor do primeiro traba­ tor, como bolsista da Universidade de SM lho monografico sobre braqui6podes da Paulo, realizava 0 Curso de EspecializacAo FormacAo Itaituba. Posteriormente, em em Geologia. 1894, em seu trabalho "The Amazonian Teve prosseguimento em 1956, nos Es­ Upper Carboniferous Fauna" relaciona toda tados Unidos da America do Norte, onde 0 a fauna conhectda correlacionando-a com autor, como bolsista da Rockfeller Founda­ outras areas da AmazOnia. Em 1903, Fried­ tion, estagiou no United States Geological rich Katzer, do Museu do Para, publica seu Survey,·junto fa grande especialista de corais excelente trabalho "Grundzilge der Geologie f6sseis, Ora. Helen Duncan e com 0 Dr. des unteren Amazonasgebietes" (Republica­ Russell Jeffords da University of Kansas. do em portugues, em 1933 no Boletim do o emprego, por parte do autor, desde Museu Goeldi). Segue-se uma serie de outros 1957, de grande parte de suas atividades na irabalhos ocupando-se da paleofauna carbo­ organizacAo e posterior direcAo da Escola de nifera da AmazOnia: Duarte (1938), Reed Geologia da Universidade Federal do Rio (1933), Kegel (1951), Petri (1952, 1956), Grande do Sui, feI com que fosse deixado fa Dresser (1954), Mendes (1956, 1956a, 1957, parte por longo tempo 0 presente trabalho. 1957a, 1957b, 1958, 1959, 1961, 1965, 1966, Entretanto, como 0 estudo dos corais, em 1967, 1967a. 1972). Strimple (1960), Lane

60 (1964), Barbosa (1965), Fulfaro (1965), Pin­ co falecida, as homenagens e 0 reconheci­ ) to (1966), e da palinologia: Daemon e Con­ mento pelos auxilios e orienta~llo no estudo treiras(1971). dos corais; assim como ao Dr. Russell Jef­ fords da University of Kansas pelo acolhi­ 4. Agradecimentos mento e discussM 'dos grupos de corais de sua especialidade. Aos colegas do Museu Agradecimentos 0 autor deve a muilas Goeldi. pelo cnvio do material coletado por pessaas e inslitui~Oes. especialmente: ao Katzer inclusive 0 por ele figurado em seu Professor Paulo Sawaya, da Universidade de trabalho de 1903. SAo Paulo a cujo interesse deveu 0 aulor sua balsa de estudos naquela Universidade e a Quer ainda 0 autor agradecer aqueles que excelente oporlunidade de estudar sob orien· para conclusllO do presente trabalho, 0 auxi­ ta~ao dos eminentes Professores Viktor liaram sobremaneira. especialmente as cole­ Leinz e Josue Camargo Mendes, aos quais gas Ivone Purper, Lilia Pinto de Ornellas, tanto deve, nllo sb pela orienla~ao, esUmulo Norma Luiza WOrdig e Yvonne T. Sangui­ e confian~a como pela amizade com que 0 netti. A amiga e bibliotecAria-chefe do Insti­ receberam; ao ultimo, inclusive, pela suges­ tuto de Oeoci~ncias, Heloisa Muccillo Sarai­ tAo e fornecimento do material para estudo. va, especial agradecimento pela paciente Agradece. tambem, a Universidade de SAo prepara~ao da bibliografia; a Senhora Luize Paulo e a Rockefeller Foundations peias hol­ KOrner pela traduello dos trabalhos em rus­ sas de estudo concedidas. Ao Dr. Harry Mil­ so. sem os quais nM poderia ter completado ler da Rockefeller Foundation, a bolsa e au­ o presente estudo. Cabe ainda agradecimen­ xilios para pesquisa que permitiram 0 pros­ to especial ao Conselho Nacional de Pesqui­ seguimento dos trabalhos no campo da Pa­ sas pelo apoio constante atraves de todos es­ , leontologia. A Ora. Helen Duncan, M pou- ses anos aos diversos trabalhos do autor.

, . B. METODO DE TRABALHO

1. Tknicas de prepara~io grafados antes do inlcio do processo de pre­ paracllo para 0 seccionamento. A sistematica dos corais exige 0 conheci­ Depois de fotografados sao incluldos em mento da morfologia externa e interna. Para bAlsamo do Canada para secciona-!os sem este fim, faz-se necessario a retirada dos es­ romper ou destruir as estruturas internas. pecimens da rocha matriz e 0 posterior sec­ Derrete-se'o bAlsamo. inclui-se 0 exemplar, e cionamento dos mesmos para conhecimento ferve-se a fim de que penetre em todas as ca­ da estrutura interna, elemento essencial na vidades, expu!sando 0 ar contido nas mes­ taxinomia. 0 processo de isolamento dos mas e preenchendo-o totalmente. Resfriado especimens da matriz estA condicionado ao e consolidado 0 balsamo, os corais sao cor­ tipo de fossilizaCllo: lados transversalmente e longitudinalmente com serra de disco de diamante de, no ma­ ximo, 2mm de espessura. a. Tipo de fossilizaCao Os corais encontram-se silicificados e in­ 2. Tknicas de ilustra~io c1uidos em matriz calcaria, 0 que permite isola-los sob aeao de solueOes diluidas de Para melhor observar os elementos inter­ Acido. . nos, ap6s realizados os cortes foram os mes­ mos polidos com carborundum 200 e 600. Por fim foi colocada uma gota de 61eo de b. Seccllo do material cedro, que ressalta os elementos, e feitos de­ Uma vez isolados, os es¢cimens devem senhos em cAmara clara Zeiss ou Wild. ser seccionados. Para registrar os detalhes de As fotografias de vistas externas foram toda a morfologia externa, devem ser foto- fdlas com 0 aparelho R~eprovit 11 da Leitz.

61 C. TERMINOLOGIA

Ao que se conhece este e 0 primeiro tTaba­ C'lice everlido (everted) - Quando a pe­ Iho, em lingua portuguesa. que descreve ta­ riferia do calice e mais baixa do Que 0 assoa­ xinornicameme corais fbsseis. Por esta razao Iho. eapresentada. aqui, urna rela~ilo dos termas Canlnbide (caninoid) - Coral Que passa rnais comuns usados na descri~ao des corais de disc6ide, atraves de troc6ide, a cilindrico. com seus conceitos e as termas correspon­ Carena (carina) - Lamina vertical ou ho­ dentes em lingua inglesa. rizontal no lado do septo, Que pode estar re­ Acele~io (acceleration) - Acre.sdmo duzida a uma serle de espinhos. mais Tapido de septos em alguns quadrantes. Ceralblde (ceratoid) - Coralito levemen­ Acrocolumela (acrocolumella) te cOnico, corniforme, com A.ngulo apical de Estrutura axial farmada por labulas distal­ ± 20'. mente elevadas. Ceriblde (cerioid) - Coral macico no Afrolde (aphroid) - Coral maci~o com Qual as paredes dos coralitos adjacentes es­ coralitos sem paredes individuais, unidos so­ tAo fortemente unidas. mente por dissepimentos. Cilindrico (cylindrical) - Coralito quase Alar (alar) - Posi~ilo lateral au na area reto com diametro sub-igual em toda sua ex­ do septD alar. tensAo, exceto na b~e. Ample:dtlde (amplexoid) - Septos desen­ Cistifiloide (cystiphilloid) - CoraJilo voividos sabre as labulas e que se encurtam, com tend!ncia a abundantes dissepimentos. progressivamente, a medida que se afastam Cistocolumeia (cystocolurnella) - Estru­ da porcilo proximal da tabula. tura axial formada por cistos. Apical (apical) - PorcAo imatura (brHi­ Clisiofilbide (c1isiophylloid) - Estrutura cal mais inferior do coralito, pr6ximo do \ apice nas formas cOnicas. axial em forma de teia de aranha com peque­ Aplce (apex, apical end) - Extremidade na lamina central. inferior do coralito, correspondendo a re­ Columela (columella) - Haste simples, giAo aboral. rolica. s61ida ou nAo, normal mente elevan­ , Assoalho (platform or noor of calix) - do-se longitudinalmente. no centro do cora­ Fundo do cal ice. lito. Astrebide (astraeoid) - Coral macico, Conexio (connecting tubule) - LigacAo sem paredes Iimitando os coralilos, e no qual tubular sub-horizontal entre coralitos vizi­ os septos dos coralitos adjacentes ligam-se, nhos em corais fasciculados. as vezes, em longos septos retos. Contra-l6culo (counter-locus) - L6culo Aulofilbide (aulophyUoid) - Estrutura lateral ao contra-septo. axial semelhante a clisiofil6ide, porem, sem Contra-seplo (counter-septum) - Protos­ a placa mediana. septo no plano de simetria bilateral do cora­ Aulos (aulos) - Estrutura axial em tubo lito. Oposto ao septo cardinal. (Slmbolo K). formada pela abrupta denexilo da margem Coral (corallum) - Esqueleto de uma co­ inlerna dos septos e sua ju~ilo com os sep­ lOnia de coralitos ou de urn individuo. tos vizinhos. Coralilo (corallite) - Esqueleto de urn in­ Axial (axial) - Com refer!ncia ao eixo dividuo isolado ou de urn indivlduo de uma oral-aboral do coralito. colOnia. Bossa axial (axial boss ou calicular boss) Coslela (costa) - Prolongamento do sep­ - ProruberAncia central no calice de alguns to no lado externo da parede do coralito. coralitos produzida pela estrutura axial. Crisla inlerseptal (interseptal ridge) - Brefico (brephic) - Estagio ontogenetico Crista vertical, no lado externo da epiteca, no qual estAo formados os seis protoseptos. entre septos adjacentes. Calceolblde (calceoloid) - Coral cOnico, Dendrblde (dendroid) - Corais fascicu­ achatado de urn lado, podendo ter operculo. lados Que se ramificam irregularmente. CAlice (calice) - TerminacAo oral, aber­ Dibunofiloide (dibunophylloid) - Estru­ ta, do coralito que pode ser funda ou rasa, tura axial semelhanle a clisiofil6ide, porem com assoalho levemente cOncavo ou conve­ com lAmina central rnais longa unindo os xo. septos K e C.

62 Disco basal (basal disc) - Primeira por· Flabelado (flabellate) - Coralito em le­ eM farmada do esqueleto. que ou coral com uma serie livre, simples e Disc:bide (discoid) - Em forma de moeda linear de coralitos continuos, lateralmente. ou batao. Fbrmula septal (septal formula) - Ma­ Dissepimentario (dissepimentarium) - neira de designar a posiCAo relativa dos pro­ , Zona periferica do coralito, onde estao as toseptos e 0 numero de metaseptos, nas res­ dissepimentos. peclivos quadrantes, a cada fase de cresci­ Dissepimenlos (dissepimenls) - Peque· mento. A f6rmula inicia-se pelo contra-septo nas estruturas arqueadas, umas sabre as ou­ (K), seguindo-se no sentido dos ponteiros do {ras, formando vesiculas com convexidade rel6gio ao redor do coralilo ate 0 contra-sep­ para cima, ocorrendo na zona perirl:rica do to nova men Ie. corailio enlre as seplos, excelo quando as Ex.: K5A3C2A5K (Contrasepto; 5 meta­ sepIas nAe aicancam a teca (sepias lonsda­ seplOS; Alar; 3 metaseptos; Cardinal; 2 me­ \eoides). taseplos; Alar; 5 melaseptos; contrasepto. Oissepimentos AnguJo-conc~ntricos (an­ Fbssula (fossula) - Cavidade formada gulo-concentric dissepiments) - Semclhante pelo aborlO ou encurtamento de urn septo, aos conc~ntricos exceto por serem angulares virt ualmenle em toaos os casos, 0 cardinal e, e terem 0 apice dirigido para a peri feria. tambem, pclo rebaixamenlO das tfibulas nes­ Disseplmentos concentricos (concentric la mesma posiCao. dissepiments) - Pequenas estruturas com as Fossula calicular (calicular pil) - Depres­ superficies superiores arqueadas, convexas sao no assoalho do calice no lugar do tabula­ distal mente, e uniformemente distribuidas rio. entre os septos. Fbssula cardinal (cardinal fossula) - Ca­ Ef~blco (ephebic) - Estagio ontogeneti­ vidade formada pelo aborlo ou encurtarnen­ co, possuindo caracteres especificos do ser to do septo cardinal. adulto. Lamela (lamella) - Placa subvertical ex­ Eplteca (epitheca) - Tecido esQueletal lerna na regiao axial de alguns corais, nao envolvendo externamente os coralitos. confluenle com 0 septo, podendo ter dispo­ £s(:olec:bide (scolecoid) - Coralitos cilin­ siCao central (median lamella) ou radial (ra­ dricos solitarios irregularmente curvos, ver­ diating lamella) . • miformes. Limina (lamina) - EslrLlura inlerna na Eslereopla.sma (stereoplasm) - Depbsito regiao axial de alguns corais, formada pela mais ou menos dens~ de carbonato de calcio justaposicao de duas camadas de material es­ cobrindo ou espessando varias partes dos Queletal no septo e na columela. POOe tcr corais. disposieao central no plano contra-cardinal, Eslereozona (stereozone) - Area de de­ lamina central (median lamina), ou radial pOsito eSQueletal denso, geralmente em posi­ (radiating lamina). cao periferica ou subperifcrica. Llnha de crescimento (growth line) - Fi­ Estreplocolumela (streptocolumella) - na irregularidade transversal circundando a Eslrutura axial prOOuzida pela toreAo das ex­ epiteca. tremidades axiais dos seplos. Lbculo (locus) - Cavidade laleralmente Estrutura axial (axial structure) - Termo disposta aos seplos. para as varias estruturas longiludinais axiais Lofofiloide (Iophophyloid) - Coralitos dos coralilos, quer s61idas, esponjosas ou re­ com columela formada peJo espessamento torcidas. dislal do contrasepto e encurtamenlo do sep­ Exoleca (exotheca) - Termo coletivo pa­ to cardinal. ra dissepimentos por fora da parede do cora­ Mcandrolde (meandroid) - Coral carae­ lito. terizado por serie sinuosa de coralilos eon­ Facelolde (phaceloid) - Coral fascicula­ fluentes, com paredes somente enlre as filei­ do com coralilos subparalelos. ras. Fasclculado (fasciculate) - Coral com Melassepto (metaseptum) - Os princi­ coralitos eilindricas Que nAo se tocam, mas pais sept os, Que nao os protoseptos, geral­ podem estar ligados por tubas conetivos. mente dislingOiveis por lerem sua extensao Fase breviseplal (breviseptal fase) - Fase axial muito alem daquela dos septos meno­ caracterizada por septos curtas, em parte res. , amplex6ides. Nellnico (neanic) - Estagio onlogcnelieo

63 inlermediario no desenvolvimenlo do cora­ <,:ao longitudinal no lado eXlerno da parede IiIO, enlre brerico e efebico. do coralilo correspondendo inlernamente ao t Paticolurnela (palicolumella) - Eslrutura espa<,:o entre dois seplos. axial constando de placa axial, espessada ou Ruga ou Rugosidade (ruga or wrinkle) - nao, e parcialmenle separada do contrasep­ Plicatura circular na epiteca mais grosseira (0. que a eslria<,:ao Iransversal. Parede inlerna (inner wall) - Espessa­ Seplo (septum) - DivisAo longitudinal, menlO semelhanle a parede no lado interno radialmente disposta ocorrendo dentro ou da zona de dissepimenlos. entre as pares de mesenterios. Palelado (patellate) - Coral ito cOnico Sepia alar (alar sept um) - Urn dos dois com as lados expandidos a partir do apice protoseptos localizado a meia distancia enlre formando angulo apical de 1200 ou mais. o septo cardinal (slmbolo C) e 0 cOnlrasepto Pinado (pinnate) - Tendencia de alguns (simbolo K), distingOivel pela inser(:ao de septos (notadamente no quadrante cardinal) novos metaseptos para 0 lado do conirasep- de inc1inar-se para 0 septo cardinal. 10 (simbolo A). Piramidal (pyramidal) - Coralilo solita­ Septo amplexbide (amplexoid septum) - rio com lados achatados formando angulos. Septo curio, Que se afasta do eixo, elevando­ Placa axial (axial plate; medial plate) - se distalmente e projelando-se axialmente Placa que secciona '! columela no plano K-C, sobre a supcrficie das tabu las. padendo ser ou nao continua com 0 septo Seplo axial (axial septum) - Uniao do cardinal ou com 0 conlraseplo. contraseplo e do seplo cardinal. Plataforma calicular' (calicular platform) Seplo cardinal (cardinal septum) - Pro­ - Parte do assoalho do calice enlre a fossula tosepto no plano de simetria bilateral do co­ calicular e a pcriferia do cal ice. ralito, com 0 contrasepto, normal mente me­ Plocbide (plocoid) - Corais' maci<,:os scm nor (simbolo C). paredes individuais entre os coralitos. Septo conlra-Iateral (counter-lateral sep­ Poro mural (mural pore) - Perfura<,:ao lum) - SePlo adjacente em cada lado do redonda ou oval na parede de dais coralilos conlraseplo. adjacenles. Seplo dilatado (dilated seplum) - Septo Processo radiciforme (radiciform process) espesso em lada extensao. - Crescimento epilccal da parcde do corali- Septo Fenestrado (feneslrate septum) - 10 em forma de raiz, servindo a fixa<,:ao. Septo regularmente perfurado. Protoeoralito (protocorallite) - ESQuelc- Septo lonsdalebide (Ionsdaleoid sept um) 10 do primeiro coralito de uma colOnia. - Septo Que nao alcan<,:a a tcca por ser inter­ Protoseplo (protoseplum) - Urn dos rompido por dissepimenlos. seis primeiros seplos formados: Contrasep­ Seplo mai~r (major seplum) - Proto ou to; cardinal; alar (dois) e contralateral metasepto distinguiveis dos seplos menores (dois). pelo seu maior comprimento. Prolotcca (prototheca) - ESQuelelo cOni­ Seplo menor (minor septum) - Urn dos co ou em forma de capo, embrionario. septos relativamente curtos que estao comu­ PseudoFbssula (pseudoFossula) - Cavi­ mente inseridos entre seplos maiores adja­ dade formada ao lado de urn seplo e nao centes. pelo aborlo au encurtamento do mcsmo. Septos primarios (primary septa) - 0 PseudoFossula cardinal (cardinal pseudo­ conlrasepto, 0 cardinal, os dois alares e os fossula) - Cavidade entre 0 septo cardinal e dois contra-Iaterais. o seplo adjacentc. Septos principais (principal septa) - Os Quadranle (quadrant) - Espa<,:o no inte­ primarios e os secundarios. rior do coralito limitado pelo septo cardinal Seplo ropalbide (rhopaloide septum) - e septo alar ou urn alar e 0 contrasepto. Septo com extremidade axial dilatada, c\avi­ Radicela (rootlet) - Prolongamento radi­ forme em see<,:1io transversal. ciforme proximo do apice. Seplos secundarios (secondary septa) - Rejuvenescimento (rcjuvenescense) - Seplos principais acrescidos depois dos pri­ Constricao do coralito seguida de expansao marios e antes dos tercifuios (septos menores envolvendo recapitula<,:Ao dos caracteres ju­ e parte dos metaseptos). venis apos atingir a maturidade. SifonoFossula (siphonofossula) - Cavi­ Ripa ou crista (interseptal ridge) - Eleva- dade no ca lice formada pclo arqueamento t

64 ahrupto das !abulas adjacentes ao septo car­ Tanasterioide (thamnaslheriod) - Coral dinal, extremamente curto. maci~o caracterizado pela ausencia das pare­ Sinipticuia (synapticula) - Pequena has­ des do coral ito e pelos seplos connuentes te au barra ligando faces opostas de seplos que unem coralitos vizinhos, com urn padrllo adjacentes, atravessando as mesenterios in­ de septos que lembra a representa~.lI.o grMica • tercaladas. de um campo de for~a magnetica. Sulco stptal (septal groove) - Su1co lon­ Trocoide (trochOid) - Coralilo cornifor­ gitudinal no lado exlerna da parede do cara­ me solitario com os lados se expandindo do lito, correspondendo, inlernamente, ao sep­ apice e formando lingu los de cerca de 400. to. Turbinado (Iurbinate) - Coral ito eorni­ Tabela (tabella) - Pequena placa sub-ho­ forme solilario com os lados se expandindo rizontal ax ialmente disposla, normal mente do apice e formando angulos de cerca de 700. associada com as lamelas. Vortex axial (axial VO rlex) - Estrutura Tibula (tabula) -Elcrnento esqueJetal longitudinal na regillo axial formada pelo re­ transversa do corali to formaodo 0 assoalho IOreimento das extremidades dos seplos do calice a cada estagio, comumente mel her maiores. descnvolvido na regiao central. Quase plano Zafrtnlbides (zaphrenloid slage) - Sep­ au alevantadamente convexo au cOncavo es­ lOS pinadas coalescendo axialmente; fOssula tendendo-se para a parede exlerna au cardinal grande, tabu las complelas. ESlagio ocupaodo somente a parte central do cora­ possivelmente comum a todos os corais ru­ lito. Pode ser completa ou incompleta. gasos. Tabulirlo (Iabularium) - Zona axial do Zona adal (axial zone) - Area ocupada coralilo onde se desenvolvem as labulas. por labulas prbximas ao eixo do cora lito.

D. D1STRIBUI«;:AO GEOGRAnCA DOS CORAlS E FAUNA ASSOCIADA

Os corais estudados foram colelados por fauna associada, conforme mOS lra a Tabela J. C. Mendes, nas localidades de Paredllo, II , reproduzida de seu trabalho. Born Jardim, Barreiras, Monte Cristo e San­ Desde entilo nenhum oulro trabalho, ate tana. Entretanto. objelo de descri~.lI.o e ana­ 1%6, versou as corais em bora sobre a fauna lise foram somenle os de Born Jardim e lenham sido fei tos muitos outros. PinlO Monic Cristo, visto que das outras local ida­ (1966), no I Simposio sobre a Biota AmazO­ des foram obtidos apenas urn ou dois espe­ nica, fez breve analise sobre os cora is rela­ cimens, nem sempre bern conservados. Foi cionados par Derby (1894), Katzer (1903, examinado, ainda. 0 material coletado e 1933), assi m como sabre as colelados por mencionado por Katzer (1903, 1933), perten­ Mendes, scm contudo descreve-Ios. cenle ao MlJseu Goeldi, procedenle de Miri­ Como as corais passiveis de estudo mais ti luba, a margem direita do Rio Tapajbs, de­ profundo, no momento, eram os coletados fronte a Itailuba, 0 qual devera merecer es­ por Mendes, das localidades de Born Jardim tudo adequado, quando permilido 0 seccio­ e Monte Cristo, qualquer tenlaliva de uma namenlO dos exemplares, como exige a siste­ analise paleoecologica e estratigrMica, rela­ matica de corais. cionada com corais, somenle poderia ser Corais da Forma~.lI.o Itaituba e fau nas feita sabre elementos fornecidos por essas associadas foram pela primeira vez relacio­ duas localidades. Apos a acrcscimo e criti­ nados por Derby (1894), conforme mostra a cas sabre a descri~.lI.o da fauna pelos auto­ Tabela I (I e 2) do presente estudo, reprodu­ res subseqOentes a Derby e Katzer, especial­ zida de seu trabalho. Posteriormente, Katzer mente os de J .C. Mendes (1956 a e b, 1957 a, (1903, 1933) acresce a esta rela~ilo novos co­ be c, 1959, 1% 1, 1966, 1%7, 1972) sobre rais (inclusive figura urn deles como Lonsda­ braquiopodes e ":':'Iluscos; os de Pelri (1952, le;a rudis While (Eslampa IV , fig. lOa, b) e 1956) sobre for.w ,iniferos; e os do presente

65 , AMA7.oNIAN UPPER CARBONIFERU US FOSSIlS ,"""' I rrAiTUBA ~ ,. ., " ~c_ ALEMQUER DISTRICT . .. CURUA TlIOMIIt:TAS. • ! , 'l j;" i,"01 • ,.• ,• . •• ! i • !- 0, , ';'7. .. , ·i •< 1 ~~ -i i, '0 <• i;ioi .. • 0 j~ •• U .. ~ " " " T~'uID i'Dllu"'_ Ottby . 0 0 '. T_.p . •• •• .•• " '0. W.ldlw;",ID ~"'''Uo~OD'''' Ottby . 0 0 0 E U",,"I';" ",,,,,,,,,,,, Morcou • . 0 0 0 0 0 0 0 0 0 AlhJrUSII!Jlili'. HIli . 0 0 A - ",bhtmol/og HoJl . 0 0 0 0 0 0 0 A _(!),p 0 Spi,;j.. ",,,,.,,,,. Monon. 0 0 0 0 0 0 , $ - rod::pr!O#II."" Mart:ou . 0 0 0 0 0 0 0 S _ (Matt/MID) ""plrXl> MtCheono' •. 0 0 0 0 0 0 0 S _ (MDtfiMiDj pI. __Shunw"d . 0 0 0 0 0 0 0 Spi,;jtriNI '''''''_ M .p •. 0 0 r;"hu J>rM niollD Ottby 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 _ ".."..nl."" Ottby . 0 0 0 Strtpl",kjMrh ... «lITtOn ... Ottby 0 0 S _ """;"n", Dorby 0 0 0 0 0 0 S _ 'QNi"'~"'u Ottby ...... 0 0 0 OI<>""' ....".._i'" o.,by . 0 0 C - ,I.,m Qftnn,. 0 0 0 0 StropltDl():J/o ",moll;""" Ottb1 0 l'r<>dIKlUS .",irtlkul.'", "'art,n 0 0 0 0 0 p - rom d'Orbillllr. 0 0 0 0 0 0 0 \ P _ rltDfldksrl Dotby . 0 0 0 0 0 0 0 0 P - /JQ1ts/<:M", Derby 0 0 , ...... 0 , P _ '~""""n'" Ottby . 0 0 0 P _ .... II_M ... D/cv,i""IO Kina. 0 A _d. B- pa"", M.. tand W ...... 0 A -cr. B_...,J, ..irIc ,a"" Kina. 0 , ...... 0 l'sftIdo"'oftl>l.... Sf' . 0 Posod",.om",m.p. 0 0 0 PIn"" ptf"tK."IIl. Shu"""d 0 0 0 0 101",1;"" ~.".....". .... SIt"mo,d . 0 0 0 0 0 M -.p. 0 Madi"'a (1) .IP • 0 M _(1)Sp ...... 0 0 0 f old;" (1).p. 0 "'11<101."" .p . 0 MlKfOdon 'MuiiiMtlI'" M . and W. (?I .. . 0 0 .I._,p 0 Soitnotnyct Sf' • . 0 " $cItnopsU (?) II' . 0 0 Sdlvxlt

66 AMAWNIAN UFF.)! CAIlIIO'ilfUOUS n)S.~ILS ""LA , 12 , ITAlllJIA ALDlOUU DISTalcr ..u~ CURliA T1IOMIf.T,u - ,. "'. "'. !! It • J. < ; i 1 .. • , < i~ fl .- ~ 1- < 1 y ! ~7. ~i ~i j l II J • U < ,1 • " J P/toJrop/oonIs ,~ M ..~ (1) . , , , ,-...... • , AI_Sltbn<_,.M,ODdW. , , , , A_"" ••.••• , A-tTl'll· , , A - fStdI_'-J II> • , CW~"",,.(1),,, , f'kt,ro",,,,,,,1/t II>«'- M. ODd W •.• , , p _ __...Clomiu(7) .. , , p_..--..,.t_w.(1') • p _ or. I' _~,. Orirll" . , p-d.P-~O».. , 1'_(1) .p ...... , M~rr~W;Hoit> III . , M-'II .. , M-'II. , ...... , , AdiI'It . N.,kop#s ~.".. Mod: Ir.cI won...... , , N_(?)op ..... , PoJ,~>p. , 1'-'11 ..... , , , E-(1)>p_. .. , ~'_~""'M.n. , , Dt~III/j""'.p .. , , tMI~~O»., , , B_ ...... M«Ic and Won ..... (!) , , I .-. ~~/SSwallowm , , f',_,rrlltuh,"onJl ....0\1' (1) •• , , , 1'_ I,"I..-.Iit> Pr ..... (1) ••• ..... , F_op ...... , ~lriII_'. Mcd;(1) ...... , I'oq_~-,u.,. 101 .... (1) , , , 1'-'11 ... , Pfllodlffll ",""'-rill M ..k (1) . , , ,-.0...... _. .:::: .. :: , c-_. , , /ApIIOtJIr),It.m If> . , 51"""""".p. • MkIof1,nit>.p • • ~"/~I~_"I~M ..k CTI • • , "d.-. M ..l • • R_b<_~; • ,• A~~'II " • M"",icw/~·P • _.. • EonlarU ""IIIIIn ... Grilli" (T) •• ...... A"'_'" • • ~... f1J"" • 0...... ,_...... • • Pl!llIIps/IJ '" • • • • P - (GriIfll.1dn) '" ...... , •

~__ i<_"'. •

TOtII. III a.plda , , 8 , , ...... •...... " 33 " " " " " " " " •

67 au lor sabre corais, foi elaborada a Tabela fornece elementos que permitem algumas Ill. Esta tabela mostra as faunas de Born considera~Oes sabre a paleoecologia e a es­ Jardim e Monte Cristo, as suas diferel1(;as e Iratigrafia.

E. CONSIDERACOES SORRE OS CORAlS REGISTRADOS PARA A FORMACAO IT AlTURA

No primciro trabalho versando as cora is, Zaphrentis spinu/osa Hall. Dos especimens Derby (1894), relacionou as seguintcs gene­ e'(aminados. 'este parece corresponder ao ge­ ros com as semelhan~as que aprcsentavam: nero Dibllnophylloides Fomitchev, 1953. Campophyl/llm sp. semelhante a Zaph­ Lophophyllllm corresponde certamente a re"l;s sp';"lIlosa Hall; Slereoslylus Jeffords, 1947. Michelinia nAo LopllOphyllllm sp. semclhante a L. proli­ foi encontrado no material examinado. AII­ jerum McChesney; lopora sp. e seme! hante- a Syringopora diz Michelinia sp. semelhante a M. condnno Dcrby (1894). Pon:m Syringoporideos s6 Londsdale: foram cncontrados em Monte Cristo e cor­ AII/opora sp. scmelhante a Syringopora: rcspondern a Mliitithecopora Yoh, 1927. Poly('oelia sp. As Au/opora referidos por Derby e Katzer Todos eles registrados para Born Jardim, devern ser realmenle AII/oporidae porem \l'ndo que Campophyllllm e AII/opora, lam­ JX'rtcncentes a outro genero pelo que foi pos­ bCm pOlrOl a praia de Itailuba. sivel constatar no material de Miritituba. Kal/cr (190), 1933) relaciona para Anlho­ Po/ymelia e sinOnimo de Ca/oplryllllm loa: Dana, 1846. e- deve corresponder possivel­ Poly('Oelia sp.; Zaphrenlis sp.; Lopho­ mente a Amplexizaphrentis Vaughan, 1906. phyl/lIl1I ~p. (Loph. prolijeTilm McChes. sp. Dos acrescidos por Kalzer, 1903: Zaph­ \ ar.): lal1lpophyl/um sp.; Clisiophyllllm r('",is e, possivelmenle. Amplexizaphrenlis ~p.: I (JI/sdaleia rudis White: Michelinia sp.; tamocrn, Clisiophyllum e Lonsdaleia eorres­ e OIinua as generos Monliculipora; FisflIlipo­ pondcm quase que certamenle a coralilo iso­ ra; Rllombopora e Stenopora que nao sAo lado com brolDs, pertencentes ambos ao ge­ antoLOarios. nero Dibllnophylloides Fomilchev, 1953. Do exame do material de Born Jardim, Duarte (1938) cita possive! Zaplrrelliis no coletado por Mendes. e do material de Miri­ Rio Jalap':'. porem, em sua Est. III, fig. 14, lituba, coletado par Kalzer, chega-se ao se­ nada se pode ver da eSlrulura, e pela rorma guinte: Compophyllum e sinOnimo de Pa­ rcpresentada nao corresponde a eSle genera. leosmilia Milne Edwards & Haimc, 1848. Derby (1894) diz ser este coral semelharlle a

F. PAI,f:OF.COtOGIA

o problema da paleoecologia tem sido ob­ ~omposi~ao qui mica e natureza scdimentar jeto de considera~ao por parle de divcrsos das mesmas (ca1cflrios puros; calcarios impu­ autores scm ,Que, cntretanto, cheguem a re­ ros, felidos; cvaporitos (Petri, 1958)". sultados conclusivos. Entre as considera~Ocs A estas observa~Oes associe-se as de Men­ mais importantes lemos aquclas emitidas par des (1958, p. 20) que diz: Petri (I 956b} e Mendes (I958). "Nas discus­ "Os Chonetacea, representados na pre­ sOes sabre 0 assunto, normal mente. e atd­ sentc fauna par Lissochonetes an/azonicus, buido um tipo de ambiente para toda a For­ parccem ter-se "ancorado" pelos espinhos • ma~ao Itaituba, 0 que cerlamente nao OCOf­ cardinais. reo Cada localidade deve ler tido seu proprio Os Productacea mOSlram adapta~Oes va­ lipo de ambiente como sc deprcendc ja da rias. Grande parte deles parece ler consti tui-

68 do bento livre. Na fase inidal da vida. em sos os conhecimentos sobre a paleontologia seral. fixavam-se por meio dos dais primei­ sistematica, lilo e bioestratigrafia e, mesmo, • ros espinhos cardinais. Na rase adulta. 10f­ enquanlo as colelas nilo forem adequada­ navam-se livres por ruptura desses espinhos menle realizadas para esle rim poderemos (Stehli, p,2S7). Entre os productaceos livres apenas realizar analises restritas e locais. • parece leT ocorrido duas modalidades de vi­ Quanlo aos corais de Born Jardim, ate en­ da. A maioria dos generos desenvolvia espi­ lilo conhecidos, sAo formas isoladas e CUf­ nhos abundantes e longos, com os quais se vas, indicando ambiente com correnles nAo mantinham em posi~ao conveniente sabre 0 muilo fortes e fundo possivelmenle lodoso rundo. Tais espinhos assegurar-Ihes-iam a que nilo apresentava as condicOes ideais para estabilidade em fundos moles. Alguns pro­ seu desenvolvimento. ductaceos pequenos emiliarn urn grande nu­ Pelo exposlo parece ter havido, em Born mero de espinhos, os Quais. aparentemenle, Jardim, urn ambienle costeiro pouco pro­ asseguravam-Ihes a abertura da valva dorsal, fundo, de aguas lodosas e com correnles nAo em qualquer posi~ao a que fossem levadas muito forles. pela acAa das correntes. Tal seria 0 casa, por Com relacAo a Monte CriSlo, nAo h3. exemplo, de A vonia rhomeana. maiores informacOes sabre a ecologia dos braquibpodes porem os sedimentos sao o desenvolvimento da cauda. segundo al­ constituldos de calcirio mais puro e a assO: guns autores, parece ler advindo da necessi­ ciaeao faunlstica difere urn pouco daquela dade de 0 elevar-se acima do lodo. de Born Jardim. Virios dos productAce05 itaitubanos possui­ A associacAo faunl stica como se pode ve­ ram cauda (Linoproductus derbyi, Brasilio­ rificar na Tabela III mostra que: productus chandlessi, etc.)". a) os braquibpodes diferem em grande Se considerarmos a localidade de Born parte nas duas localidades; Jardim, podemos extrair alguns dados das b) ha urn born numero de moluscos em observaeOes seguintes: os calcirios de Born Born Jardim e somente urn gastrbpode foi Jardim, quando atacados por icido libertam registrado para Monte Cristo; uma lama escura, como jA havia notado, c) em Born Jardim se regislra Tetracoral­ tambem, Dresser (1954) indicando, possivel­ la; em Monte Cristo Tetracoralla associado a mente, que se precipitaram em aguas turvas. Tabulata. Por outro lado, os fbsseis se encontram dis­ Ora, a presenca de tabulados, quase au­ postos subcaoticamente na malriz, sugerin­ senda de moluscos e calcarios puros sugere do algum movimento das aguas. aguas pouco profundas, limpas, mais calmas Parece, pois, que enquanto forem escas- e mais afastadas da costa.

G. IDADE E CDRRELA<;:AD

Segundo Derby, Brown (1872) foi 0 pri­ kndia, 0 braqui6pode Dielasma ifai/ubense meiro a conduir pela idade carbonifera da (Terebratula itaitubense Derby, segundo chamada Serie Itaituba. Em 1874, quando Waagen). da apresentacao de sua monografia sobre os Katzer (1903) analisando as ideias de braquibpodes da Formacao itaituba, chegou Waagen (1898) sobre a idade permiana para a mesma condusAo, tendo correlacionado os sedimentos da Formacao Itaituba diz: esses sedimentos com 0 "Coal Measures" "W. Waagen, entrelanto, - alias de opi­ (Pensilvaniano) dos Estados Unidos. Consi­ nillo que uma seq;Ao do «coal measures)) derou, tambem, as formaeOes do Paleozbico marinho da America do Norte deve ser con­ superior do Altiplano Boliviano como de siderada equivalente ao permiano inferior da • mesma idade. Europa, referiu lodo 0 carbonifero do Tapa­ Entrelanlo, Waagen (1898) atribuiu idade joz ao Permiano. Disse que e laO antigo permiana a fauna do Amazonas por ter re­ quanlo os arenitos de Mebraskacity e mais gistrado, nos "Productus Limestones" "da novo que 0 andar de Artinsk na Russia, e

69 corresponde quasi ao calcario de productus drasticamente, falando de 900/u de espl:cies medio ou superior da "Salt Range", iS10 e, identicas da regiao do Amazonas e America ao ROlliegenden da Europa. do Norte. infelizmente, nao entrou em por­ , Em lodo 0 caso, esla ultima hypothese e menores a respeilo da procedencia dessas insustentavel, porquanto e excessivamente cifras; obljve as minhas, usando 0 indice de pronunciado, para nao ser levado em consi­ Weller (1898) e Schubert (1907)". dera~ao, 0 j1arentesco paleonlolbgico de car­ Kozlowski (1914), em seu trabalho sabre bonifero tapajonico com os calcareos de braquibpodes carboniferos da Bolivia, em 37 Schwageri nen do Ural, islo e, com todo 0 formas reconhece apenas 10 como comuns e Carbonifero superior da Russia segundo as 3 pr6ximas a fauna do Amazonas, enquanto representa~Oes exlremamente instrutivas que 17 comuns e 8 prbximas a America do deTh. Tschernyschew (1897)". Norte e 18 comuns e 12 prbximas a da Rus­ Baseado especialmenle neste Irabalho, sia. Conclui que a fauna da Bolivia e do Katzer concluiu por uma idade carbonifera Brasil deveriam ler uma certa indepe:nden­ superior para os sedimentos da Forma~ao cia, embora ambas eslejam eslreitamente Jtailuba. Iigadas as faunas americanas e russas. Mever (1914), ao descrever a fau na carbo­ King (1930), no trabalho: "Glass Moun­ nifera da Bolivia e do Peru, tece comentarios tains of Texas" ao discutir correlac;Oes fau­ sobre as rela~l>es destas faunas com a nisticas concluiu que 0 chamado Carboni­ amazonica bern como sobre a idade das mes­ fero da Bolivia apresenta grande afinidade mas. Chega, lambem, a conclusao de Katzer com 0 Wolfcampiano, Permiano basal des de que: americanos "" Sakmariano da Russia e que 0 "todos os dep6sitos, indubilavelmente do Brasil deveria ser mais antigo. marinhos, do siSlema mais recenle do Car­ Cowper Reed (1933), escrevendo sobre bonifero na America do Sui, parecem inti­ braquibpodes do Rio Urupadl conclui pela mamenle ligados entre si". idade pensilvaniana, tendo registrado, Por outro lado, analisa as referencias a al­ lambem, algumas espl:cies do Permiano da guns f6sseis de Caraler permiano (segundo Bolivia. Katzer, 1903) e, tambem, 0 trabalho de Ko­ Duarte (1938), em seu lrabalho: "Fbsseis ken (1907) que indica idade permiana para a Carbonlferos do rio Jatapu", descreve fbs­ regiao brasileira. Chega a conclusao de que seis enconlrados em argilito e em calcario • certo eSla~a Tschernyschew (190~) em. com­ atribuindo a ambos a mesma idade. Compa­ parar 0 nive! de calcario medio com Schwa­ ra-os com fbsseis da America do Norte e, gerinae com 0 nivel Produclus do Carbonife­ embora mOslre uma tendancia para 0 Missis­ ro Superior do Amazonas. E conclui: sipiano, nao chega a uma afirma~!O pois "Nao considerando a questao disculida conclui do seguinte modo: do calcario com Produclus, 0 exame obje­ "Enlre os brachiopodos encontra-se uma livo dos fbsseis conhecidos diz que a idade especie de Dielasma alliada da D. milvifor­ permiana nao pode ser aceila". mis Bell que ocorre na serie Windsor, car­ Por oulro lado, e inleressanle registrar a bonifero superior do Canada (7pg I47). analise comparativa daquelas faunas com a A Serie Windsor, sedimenta~ao marinha, amazOnica, a russa, e a americana, quando e composta tambem de calcareo cinzento e escreve: argillas vermelhas, alem de gypsita e anydri­ "Na compara~ao pormenorizada das fau­ ta e se intercalla logo abaixo do horizonle nas da parle ocidental da America do SuI Pensylvaniano, sedimenta~ao westphaiiana, com as da regiao do Amazonas, da America que faz parte do Mississipiano Superior. do Norle e do Ural-Tima aparece 0 fato Nao obstante os brachi6podos fosseis ca­ eslranho que as primeiras sAo mais seme­ racterizam 0 horizonte uraliano conforme lhanles as da America do Norle e do Ural­ provou Orville A. Derby". Tima do que as da regiao do Amazonas que Neste Irabalho menciona 0 achado de esla muito mais pr6xima. Dos 35 braquib­ coral no argilito e no calcario, acreditando podes do Peru e Bolivia, enconlram-se 22 no ser 0 mesmo prbximo a Zaphrenlis. Entre­ Ural-Tima e 20 na America do Norte, res­ tanto, pela figura (Est. III, fig. 14), embora pectivamenle 70 e 570/0, no entanto, na nada se observe da estrutura, pela forma nao regiao do Amazonas somenle 15, isto e, pode pertencer a este genero. 43%. Katzer relata esta re!a~ao ainda mais Moura (1938), em "Geologia do Baixo •

70 Amazonas" descreve a litologia, as localida­ d) e conclui: des onde foram encontrados os sedimentos "Contudo a fauna de braquibpodos, es­ da rorma~!o e apresenta urn mapa geol6gico tudada por Mendes (comunica~ao verbal), da Area. Mantern a idade carbonifera supe­ parece ser homogenea do Paredio ate 0 topo rior (Uraliano) e atribui urna espessura de da serie Itaituba, nao sugerindo, portanto, a 215 metros para a Formacao Itaituba. exist~ncia de hiato entre Paredao e Born Chronic (1949), faz ver que as semelhan­ Jardim. Por outro lado, nao podemos acei­ cas entre as faunas do Permiano Inferior do tar incondicionalmente a Plectogyra do Pa­ Peru e Bolivia e do Carbonifero dC1- Brasil redio como de idade mississipiana, visto que sedam errOneas e que apenas 0 Grupo e discutivel se se pode aplicar os resuhados Tarma do Peru poderia seT correlacionAvel atingidos por Zeller (1950) no vale do Missis­ com os sedimentos do Carbonifero do Ama­ sipi, para a regiM tapajOnica (v.p.26). A zonas. 0 grupo Tarma teve es­ sua idade deter­ pecie de Paramilferella, restrita ao Paredao, minada como Pensilvaniano Media Inferior parece nova, na.o podendo servir para atraves dos foraminiferos. ava­ lia~a.o da idade uma vez que 0 genero Quanto aos corais ocorre dos grupos estudados, tanto no Mississipiano como o unico no Pensilva­ registrado para 0 Grupo Tarma nile niano. corresponde a qualquer das espkies aqui Preferimos, portanto, considerar esludadas. todo 0 pacote, desde 0 anoramento de Paredao ate No Brasil, Kegel (1951), descreve urn tri­ o de Santana, como de idade pensilvaniana, lobite do genero Ameura, A. plumer; que se ate que novos dados esclarecam melhor assemelha a A. sangamonensis, a forma carac­ idade dos anoramentos da base teristica do Desmoinesiano do Carbo­ (= Westfallano nifero do TapajOs". C & D do Carbonifero superior da Europa), Pinto (1966), numa comunical;!O sobre mas mais primitiva. os corais da Forma~ao lIaituba, informa que Petri (1952), descreve foraminiferos da eles tambem assinalam uma idade corres­ Forma~a.o Itaituba: (Fusulinella silva; Petri, pondente ao Desmoinesiano para os sedi­ sp. nov. e Millerelfa cf. marblensis Thomp­ mentos de Born Jardim e sugere a possibi­ son), alribuindo a mesma uma idade Pensil­ lidade de mais ao norte os sedimentos vaniano Medio serem (Moscoviano da coluna euro­ urn pouco mais jovens. peia ou Desmoinesiano • da norte-americana). Daemon et Contreiras (1911), realizando Em 1956, descreve duas especies novas para o zoneamento palinolbgico de superficie da o Carbonifero da AmazOnia: (Tetrataxis :zel­ Bacia do Amazonas, dividem 0 Carbonifero led e Paramillerela derby/). Faz, tambem, em seis intervalos bioestratigraficos, sendo interessante comentario sobre a crono\ogia que 0 XIII Westfaliano D e 0 XV Estefania­ dos sedimentos da Formac;:io Itaituba, do no, correspondem ao Carbonifero Superior. qual e destacado 0 seguinte: . . A Formal;ao Haituba a) as Millerellas abrangeria os dois in­ tornam-se malS depn­ tervalos. midas quanto mais alta a posi~io estratiera­ A analise do exposto anteriormente e 0 fica na forma~io. Comecando do Paredio, significado da faunula de corais levam seu indice de forma vai baixando as mais em seguintes considera~Oes e conciusOes. Born Jardim, depois em Cruz Alta e final­ As faunas de Bom Jardim e Monte Cristo mente em Barreiras. apresentam-se bastante diferentes. Assim: os b) 0 genero Fusulinella parece ter distri­ foraminiferos de Born Jardim na.o foram en­ bui~iO estratigrMica restrita: ate agora sb no contrados em Monte Cristo; todas as espi!­ anoramento de Cruz Alta. cies de tetracorais sao diferentes na<; duas c) as Plectogyras de Paredao caracteri­ localidades; tabulados sb ocorrem em zam-se pelo fraco Monte desenvolviinento de depb­ Cristo; das 25 especies de braquibpodes, sitos secundarios da base das dlmaras, con­ somente 12 sa.o comuns; ha }lma espb:ie trastando com as de Parauari. E, sob 0 pon­ somente de gastrbpode e cOffiJJm to de vista micropaleontol6gico, as duas 10- a faunula calidades; dos 5 generos dt bivalvia regis­ do Paredio possui aspecto .diverso das fau­ trados para Born Jardim nenhum ocorre em nulas carboniferas. informa, tambem, que Monte Cristo. Conodontes s6 foram regis­ Edward Zeller e Doris Nodine Zeller, creem trados para Born Jardim, mas podem que a faunula tern ainda aspecto Chesteriano (Mis­ ser encontrados em Monte Cristo. sissipiano superior). Estas faunas certamente mostram uma

71 diferefll;a ecol6gica. principalmente a pre­ b) da fauna de Monte Cristo seDlOa dos Bivalvia de urn lado (Born Jardim) Stereostylus leinzi sp. nov. assemelha-se de Tabulata do outro a (Monte Cristo), con­ S. perversus Jeffords, 1947 do Virgiliano. forme ja foi discutido na Paleoecologia. Dibunophylloides geiseli sp. nov. aD. va­ Porem se atentarmos para as estreitas seme­ lerioe Newell, 1935 do Pensilvaniano supe­ lhancas das especies de corais com as de rior. outras faunas, observa-se 0 seguinte: Multilhecoporo milano; sp. nov. talvez a) da fauna de Born Jardim corresponda a g~nero novo e suas semeihan­ Stereostylus mendesi. sp. nov. e seme­ Cas especlficas com formas do Moscoviano Ihante a S. compressum e (Jeffords, 1942) e a Morroviano talvez sejam apenas da afinida· s. Girtyi (Jeffords, 1942), ambos do Des­ de filogenetica. moinesiano. A conclusilo de 0 Lophamplexus sp. a L. brevifolius Jef­ todo exposto eque aiem fords, 1947 do Desmoinesiano e, tambem, de uma diferenCa de facies entre as duas 10- calidades, com L. corrugata Matter, 1915 do Morro­ ha, possivelmente, uma diferenca cronologica. viano; e, Amplexus sp. in Sando, 1960 do Assim, quase certamente em Mississipiano. Born Jardim temos uma idade correspon­ dente AmplexiUlphrenlis petrii. sp. nov. a va­ ao Desmoinesiano ou Westfaliano B e, rias formas do Mississipiano. possivelmente, ja em Monte Cristo provavel­ mente ao Dibunophylloides duncanae sp. nov. aD. Missouriano ou Virgiliano, Eslefa­ moore; Jeffords, 1948 do Desmoinesiano. niano.

72 TABELA II FOssEIS DO TAPAJ{)s KATZER. 1903 Protozoa: Foraminifera:

Fusulina sp. (muito rara ern Itaituba)

Coelenterata:

Anthozoa: Polycoelia sp. Zophrentis sp. Freqoente Lophophyllum sp. (Loph. proii/erum McChes. sp. var.) FreqOente Compophylfum sp. Clisiophyllum sp. Lonsdaleia rudis White. FreqUente Michelinia sp. Au/opora sp. Monliculipora sp. Fistulipora cr. noduli/era Meek. Rhombopora lepidodendroides Meek. Rhombopora sp. Slenopora sp.

Echinodermata:

Crinoidea:

Erisocrinus l6a,yi Katzer Cyathocr;nus sp. indet. (articuiacOes da haste).

Asterozoa:

Archaeocidaris sp. Eocidaris cr. hollianus Geinilz.

Molluscoidea:

Bryozoa:

Fenestella sp. Polypora submarginata Meek. Po/ypora sp. Ptilodicto cf. carbonaria Meek. Synocladia cf. biseriafis Swallow. Gfauconomecf. trilineata Meek. Gen. et sp. indet.

Brachiopoda (1):

Discina cr. missouriensisShumard. Discina sp. Crania sp. Rhipidomella penniana Derby sp. FreqOente. Orthotichia morganiana Derby sp. Freqilente. Orthotichia poechi Katzer.

73 TABELA II FOSSEIS DO TAPAJOS KATZER, 1903 Orthothetes tapajolensis Derby sp. FreqUente. S .. "eplorhynchus hallianus Derby. Muito freqt.lente. Chonete5 amo'wnicus Derby. , Chon. glober Gein. Strophalosia cornelliano Derby. Produclus wallacianus Derby. Prod. clarkeanus Derby (1 Prod. per/enuis Meek). Prod, nebraskoensis Owen (1) Prod. amazonicus Katzer. FreqUente. Prod. semireticulatus Martin. Muito freqUente. Prod. chondlessi Derby (= ? Prod. peruvianus d'Orb.) Prod. batesianus Derby. FreqUente. Prod. rhomeanus Derby. Prod. lineatus Waagen. Prod. corad'Orbigny. Spirifer camera/us Morton. Muito freqUente. Sp. condor D'Orbigny. Muito freqi.lente. Sp. roekymon/anus Marcou. Sp. piracanensis Katzer. Spiri/erino transversa Me Chesney. Spirif. spinosa Norwood e Pratten. Reticularia perplexa Mc Chesney sp. Ambocoelia pianoconllexa Shumard sp. Hustedia mormon; Marcou sp. Seminula argenlea Shepard sp. Muito rreqUente. Cleiorhyris royssii Leveille sp. Muito freqUente. Spirigera sp. Camarophoria sp. Rhynchonella pipira Derby. Terebratula (Zugmeyeria) sp. c Dielasma itaitubense Derby sp. FreqUente. Haritina coutinhoana Derby sp.

Mollusca:

Lamellibranchiata:

A vicufa cL longa Geinitz. Av. sp. (varias especies). Posidonomya sp. A viculopecten oc ..: identalis Shumard sp. A v. sp. (muitas ~pecies). Av. (Slreblopleria?) hertzeri Meek. Entolium cf. avicillatus Swallow sp. Lima reli/era Shumard. Bakewellia cr. bicarinata King. B. cL parva Meek e Hayden. Pinna perocula Shumard. Myalina kansasensis Shumard. Myal. sp. Macrodon cL lc>nllilineatus Mel'k e Worthen. Macrodon sp. Schizodlls cL wheeleri Swallow ' Pieurophorlls cf. lropidophoru!) vleck. PI. sp. ASlartella sp.

74 FOSSEIS 00 TAPAJ()S KATZER, t 903 TABElA II Conocardium sp. , SoJenopsis sp. Chaenomyo sp. Sdgwickia sp. Edmondio sp. , Solenomya sp. Allorisma subcuneota Meek e Hayden. All. sp.

Scaphopoda:

Dentalium sp.

Gasteropoda:

Po/yphemopsis sp. Loxonema sp. (varias especies), Aclis sp. Platyceras nebraskaensis Meek. Naticopsis nana Meek e Worthen. Nat. sp. Euomphalus cf. pen/angulatus Sowerby. Eu. sp. (muilas espedes). Murchisonia sp. (rnuitas especies). Pleur%maria speciosa Meek e Worthen. PI. cr. morcouana Geinitz .. PI. cf. conoides Meek e Worthen. PI. cf. subdecussata Geinitz. PI. cf. depressa Cox . PI. sp. (muitas especies). • Bellerophon (Euphemus) carbonorius Cox. B. crassus Meek e Worthen. 8. sp. (varias especies, entre estas uma grande, cujos amagos rochosos de calcareo claro e de hornstein silo numerosos em Born Jardim).

Cephalopoda:

Orthoceras cf. cribrosum Geinitz. Piracanan. Orthoc. sp. (Hartt extraiu dos folhelhos ardosianos de Barreirinha).

Arthropoda:

Trifobirae:

Phillipsia cf. major Shumard. Oriffirhides lapajolensis Katzer.

7S TABELA III

FAUNAS DAS LOCALIDADES DE ROM JARDIM E MONTE CRISTO •

FAUNA Bom lantlm Monte Cristo Foraminifera Miflerella cr. marb/ensis Thomson x Paleotextularia sp. x Tetracorallo Stereostylus mendes; Pinto, sp. nov. x Ste.reostylus leinzi Pimo, sp. nov. x Lophamp/exus sp. x AmpfexiUlphrenlis pelrii Pinto, sp. nov. x Dibunophylloides duncanae Pinto, sp. nov. x Dibunophylloides geiseli Pinto, sp. nov. x Tabulala Multithecopora milano; Pinto, sp. nov. x Brachiopoda Or/hole/acea Derbyoides tapajolensis (Derby) x Kiangsielfa halliana (Derby) x x Dalmanellacea Rhipidomella penniana (Derby) x x Orthotichia morganiana (Derby) x x Chonetacea Lissochonetes amazonicus (Derby) x Productacea Buxtonioides amazonicus (Katzer) x x ( Brasilioproduc/us chandlessi (Derby) x Brasilioproduclus chronici Mendes x LinoprotiuclUS derby; Mendes x x Duartea bates;ana (Derby) x A vania rhomeana (Derby) x Marginifera oddonei Mendes x Krolov;a wallaciana (Derby) x Helera/osia CQrnelliana (Derby) x Rhynchone//acea "Rhynchone//a" pipira Derby x Spiriferacea Phricodolhyris moura; Mendes x x Spirifer oliverai Mendes x x Neospirifer dresseri Mendes x x Crurithyris granu/aris Dresser x x Rotrospiracea Cleiolhyridina casleri Dresser x x Composita reedi Mendes x Husledia amarali Mendes x Punclospiracea Punclospirifer leinti Mendes x x Terebratu/acea Pelria coulinhoana (Derby) x Dielasma ilaitubense (Derby) x x

76 TABElA III FAUNAS DAS LOCALIDADES DE HOM JARDIM E MONTE CRISTO

FAUNA BomJudim Monte Cristo , Gastropoda Pharkidonotus ama:onicus Mendes x x Bivalvia Songulnolites? chronic; Mendes x KotzeriQ splendida Mendes x Conocardium sp. x A viculopectinidae gen. et sp. indo x Wilkingia ? sp. x Arthropoda Ostracoda gen. et sp. indo x Conodonlia Hindeodella sp. Fulfaro x StrepJognatodus sp. x Conodonte gen. et sp. indo x

77 PARTE III

SISTEMATICA

Phylum: CNlDARIA Classis:ANTHOZOA Subcfassis: ZOANTHARIA Ordo: RUGOSA Subordo: Srreptelasmatina Wedekind, 1927

Superfamilia: CYA THAXONIICAE Milne-Edwards & Haime, 1850

Familia: Lophophyllidiidae Moore & Jeffords, 1945

Genus: Stereostylus Jeffords. 1947

Lophophyllum (auctoris pro-pars) Lophophyllidium (auctoris pro-pars) Sinophyllum (auctoris pro-pars) Cyarhaxonia(Morgan. 1924 p. 192) Sochkineophyllum (Moore& Jeffords, 1941, p. 105)

Diagnose generica - Corais lofofilidios com columela comprimida laterall!lente, sem Jame­ las irradiando!1a lAmina central ou circunscrevendo-a. Outros septas, que nile 0 contrasep­ to, tipicamente levemente ropal6ides e subiguais.

Especie-tipo - Stereostylus fenis Jeffords, 1947. Missouriano, Pensilvaniano. Kansas e Missouri, USA.

Desc~io - Este g~tlero, segundo Jef­ o septo cardinal encurta-se e jaz em f6ssula fords (1947), compreende corais lofofilidios relativamente grande, enquanto 0 contrasep­ simples, pequenos a grandes, com calice mo­ to e alongado e de certo modo espessado, deradamente profundo. Os coralitos sllo co.. pr6ximo a margem interna. Em porello mais nicos a cOnico-cilindricos, relos OU elevada do coralito, 0 septo cardinal perma­ levemente curvos. A epiteca e marcada exler­ nece curto, 0 contra-septo longo e os demais namente, por distintos sulcos seplais, bai:l(as septos maiores encurtam-se, mas fiearn mais rugosidades e linhas de crescimento. Rejuve­ ou menos ligados axialmente por estereo­ necimentos ocorrem raramente e estllo ads­ plasma. Na po~110 efi:bica 0 conlrasepto trhos aos tipos mais cillndricos. A regillo imatura ou apical e caracterizada por longo Obs. - As grandes linhas taxinOmicas scguem 0 Trea. septo alar e metaseptos que estllo ligados uns tise on Invertebrate Paleontology - Part. F-L.C. aos outros e a columela pelo estereoplasma. Moore (Ed.), \956(1967). •

78 Icnde a se separar da columela e, exceto 0 Enlre estes menciona especificamente , seplo cardinal que e curio, OS seplos maiores Lophophyllidium newelli, L. minu/um e L. sAo longos e ropal6ides. Denlro do calice as dislinc/um Que, embora colocados em Sfe­ sepIas silo curtos e nilo ropalbides. Em algu­ reosfylus formam urn grupa com caractcres mas especies as sepIas menores aparecern pt!Culiares, islO e, rcsui(,':llo dos caraCleres • altcrnando-se com as seplos maiores. A breficos a uma muito pequena por(,':llo da re­ columela que persiste por IOOa exlcnsao do gillo apical, escasscz, ou auscncia de tfibulas coralito e comprim ida lalcralmentc c cantem e grande pseudof6ssula alar. Seplos juvenis a l.amina central, que c continua com a do separados em qualro grupos simelricos pela: conlraseplo, mas nilO apresenta oulros ele­ f6ssula cardinal. as duas pscudof6s.sulas ala­ mentos. Ela esta ligada ao conlrascpto mas res procminenles e os dois grandes espacos pode se scparar na fase cfcbiea. Tabulas in­ enlre os seplos conlralalerais e 0 conlra­ complelas arqueadas para cima. Nile hfl. dis­ seplo. A parte efebica com seplos bern relOS sepimentos. A fbssula cardinal e bern distin­ e pouco ou nenhum espessamento axial. Os la alraves do coralilo, mas as pscudofbssuias seplos menores muilo curiOS ou ausenlcs e os ala res sao proeminentcs somenle na regiilo coralilos com nitida e caraclerislica forma apical. A quanlidade de cSlcreoplasma depo­ cOnica. Oiz ainda Jeffords que des sAo con­ silada ao Tedor dos elemenlos esquelelais e servados em Stereostylus apesar de diferi­ varia vel, mas em geral confinada ao redor da rem fortemente da cspecic-lipo e especies si­ columela e pOT(,':llo dislal dos seplos oa regillo mila res porQue nllo podem ser clara mente apical. separados de algumas Oulras eSpCcies de Ste­ reos/ylus. Discussio - Jeffords {I942, p.213 e 1947, p. 40} chama alen(,':llo para 0 fato de Que muilos dos corais hoje incluidos em Srereos­ Dislribui~iio f'siratigraficil - Pensilva­ /yllls lerem sido referidos anleriormenle aos niano ao Permiano da America, Europa e generos Lophophyllum e LbpllOphyliidillln. Asia.

S/ereoslylus mendesi Pinlo, sp. nov. Est. I, fig. 1-3; Es!. III, fig. 1,4,5; Es!. VII, fig. 1-3.

Designatio nominis - Em honra do Pro­ fessor Josue Camargo Mendes da Universi­ dade de Sllo Paulo. Hololypus - Coralilo no I.G. 7-1136 Pararypi - Coralilos: no I.G. 7-1139/ 40 e 7- 11 37. Locus typiclIs - Born Jardim, Para, Bra­ sil. Stratum typicllftl - Form. Itaituba - Pensilvaniano.

Diagnose - Coralilo com cerca dc 30 mm, de forma canica alargada com apice leve ou for­ lemenle encurvado. Oiametro maximo em lorno de 21 mm com 30 seplos maiores e 30 seplOS menores dislinlos. Os septos maiores de lamanho subigual. Tabulas em pequeno numero na por(,':;lo efebica. ESlereoplasma preenche cerca de 2/3 do coralilo.

Oescri{iio - Coralilo de tamanho medio das cristas interseplais, corladas Iransversal­ com forma cOnica alargada em geral forle­ mente por finas linhas de crescimenlo e por mente encurvada no apice. A curvalura obe­ rugosidadcs POUCD elevadas. N;lo apresenla decendo, geralmente, 0 plano conlra-cardi ­

nal, podendo ser para a cavidade cardinal ou A~ ~pkiC$ noviI$ foram dedicad;u :\qud;u pessoa.s que, conlraseplal. Epileca moderadamenle espes­ cic:ntifica ou administralivamc:ntc:. mais contribuiram sa e marcada por fortes sulcos septais e niti- para 0<; trabalhO'i do autor.

79 radicelas. 0 cal ice e fundo e apresenta, no AparC1:em dentro do estereoplasma os pri­ centro, uma columela laminiforme, proje· meiros sinais do inlcio da sepa ra~ilo da por­ tando-se para cima, ate quase a borda do ~ilo que resultara na individualiza~Ao plena c3Jice e separando-se do contrasepto pouco do conlraseplo como da columela. Hfl, na acima do assoalho do cAlice. Estereoplasma eXlremidade do conlraseplo, fragmenlo de preenchendo quase lodo 0 coralito. oulros seplOS do quadrante C. •

DimensMs - Holbtipo: 0 especimem SEC{AO E - Est. I, fig. IE. completo 30mm de comprimenlo e 21 mm de Fbrmula septal: KSA4C4A5K; Di.!l.melro largura, no di.!l.metro maximo. K-C: 6,OOmm. I - Em sea;Oes transversais apresenta: NOla-se que os l6culos laterais do conlra­ SEq;AO A - Est. I, fig. IA. seplo se alongam e parC1:em produzir exlenso Fbrmula septal: K3A2C2A3K; Diamelro fendilhamento que envolve, de ambos os la­ K-C: 3,2Smm. dos, 0 septo K e uma PO~AO do eslereoplas­ Os seplos: contrasepto e cardinal estAo rna, delimitando 0 contrasepto e a columela. unidos. Em cada quadrante nOla-se perfeita­ o seplo C se espessa e se encurta e os 16- mente, tr~s seplos unidos dislalmente e que culos laterais aumentam, dando inlcio a for­ se prolongam, no centro, por urn pequeno mar,;ilo da fbssula. processo. Em urn dos lados, lado direilo, SEq;AOF-EsI.I, fig. IF. unem-se por estes processos, os dois grupos; Fbrmula septal: K6A4C4A6K; Di.!l.melro no oulro, lado esquerdo, cada grupo se liga, K-C: 8,50mm. por eies, Iinha K-C. Estereoplasma preen­ a septo K e a columela perfeitamente de­ chendo quase complctamente 0 coralito. o Enlre os septos, os 16culos aparecern bern limilados dentro do estereoptasma. Os Ib­ definidos, apenas urn pouco mais alongados culos laterais ao seplo C continuam a au­ em urn dos lados, lado csquerdo, junlo aos mentar e ha. 0 acrescimo de urn novo seplo seplos K e C. junlo ao alar, em cada quadrante do conlra· seplO. Nos quadrantes conlraseplais, na base SECC';AO B - Est. I, fig. lB. dos l6culos, comer;:aram a aparecer as lami­ Fbrmula seplal: K4A3C3A4K; Di.!l.metro nas dos seplos menores cmbebidos no esle­ K-C: 3,7Smm. reoplasrna. Inicia-se a separa~a.o dos septos K e C. SECC';AO G - Est. I, fig. IG. Os quadrantes conlraseplais sAo acresci­ Fbrmula septal: K6ASC5A6K; Oi.!l.metro dos de dois septos junto aos alares, urn em K-C: 9,65mm. cada quadrante, e os quadrantes cardinais, de dois seplos, um de cada lado do septo C. o seplo C espessa-se e encurta-se mais, Todos se unem dislalmente aos laterais. separando-se sua por~a.o axial. Os seplos conlracardinais junto com as paredes dos SEC~AO C - Est. I, fig. I C. l6culos formam, agora, a parcdc da fbssula, Fbrmula septal: K5A4C4ASK; Di.!l.melro resultante da intercomunica~ilo dos 16culos K-C: 4,68mm. pcla solur,;a.o de conlinuidade do septo C. Os septos parecem se separar distalmente sao acresccnlados dois seplos nos lados do e 0 contrasepto se espessa. Hfl 0 acrescimo septo C. de mais dois seplos junto aos alares nos qua­ Notam-se jfl as fendas que darilo margem drantes K e dois seplos juntos ao C, como a tOlal scparar,;ilo do septo K, e 0 esbor,;o das anleriormente. que darilo origem a separa~30 dos demais o seplo C e, ainda, longo em compara~ilo seplos, assim como 0 aparecimento de lami­ aos demais, mas bastante menor e mais fino nas de seplos menores em todo contorno, que 0 contrasepto. 0 numero de septos per­ embora ainda embebidos no eSlereoplasma. manC1:e 0 mesmo. SEC(AOH-Esl.l. fig. IH. Hfl uma grande redu~ao nos l6culos colo­ Fbrmula septal: K7A5C5A7K; Oiarnetro cados laleralmente ao septo C. K-C: II ,80mm. SEC<:AO D- Est. I, fig. ID. Hfl urn novo acrescimo de seplos: urn jun- Fbrmula seplal: KSA4C4A5K; Diarnetro 10 ao alar em cada quadrante do contra­ K-C: 5,60mm. septo. A cavidade da fbssula aumenta ex- •

80 traordinariamente e com~a a em'olver a co­ Esta seara.o tern em seu maior diilmetro , lumela pela lado esquerdo. 21.00mm. NOla-se perfeitameme a lamina mediana Os septos maiores se reduzem no compri· oa columela, sem laminulas. Inicia-se a iodi­ mento, em grande parte, provavelmenle por vidualizaC;ao dos septos menores. eslarem Quebrados. 0 tOlal de septos e de 30 • SECCAO 1- Est I, fig. 31. maiores e 30 men ores. Formula seplal: K7A5C5A7K; Dillmetro JI- Em seara.o longitudinal Est. I, fig. 2 e3. K-C: 13,OOmm. a) 0 coralito moslra-se Quase completa· A cavidade da fossula expande-se. envol­ mente preenchido por estereoplasma. venda a colurnela pelos dais lados e unindo­ b) labulas em pequeno numero. forte· se aos lbeulas laterais do conlraseplo para mente arQueadas para a columela na pon;ao isolar completamente 0 contraseplo e a colu­ superior do coralilo. mela. Os 1beulas aumenlam e suas paredes vila formar a parede exlerna dos septas em parle ropal6ides e em parte unidos em sua Obstrva~i')es - Nos pariltipos observa·se pon;ao distal. Que 0 desenvolvjmento dos septos e seme· Os sepIas rnenores ja se salientam oa por­ Ihanle com peQuena e menor ou maior rapi· c;Ao pcriferica dos lbeulas. dez de aparecimento dos mesmos nos dife­ A columela moslra a lamina mediana bern rentes estagios de crescimento. A conca vida­ definida e, lateralmente. duas formac;Oes de dos coralilos nao e sempre para 0 mesmo semelhanlcs. as laminulas. onde os septos s~ lado. as vezes para 0 lado cardinal. outras acham ainda unidos a ela. Nao hA au men to para 0 conlraseptal. (Est. III, fig. 5A e 58). no numero de sept os. A columela nao apresenla, durante seu de­ SECCAO J - Est. I, fig. IJ. senvolvimento, como no hol6tipo. laminulas F6rmula septal: K8A5C5A8K; Diilmetro: (Est. III. fig. 1A-F). No paratipo I.G. 7-1137 16.00mm. (Est. I. fig. 3A) nota-set no corte longitudi­ nal. 0 preenchimento do coral ito por este­ Ha 0 aumento de dois septos na regiilo reoplasma e as poucas labulas na parle supe­ ! alar, no Quadrante contraseplal. Os septos menores. relativamenle bern desenvolvidos. rior do mesmo. Na searao mais inferior 0 I, alternando-se com os maiores. Faltando dois conirasepio esla unido ao cardinal (Est. menores entre os novos septos e os alares. fig. 38) separando-se logo a seguir (Est. I, sao, portanto, em numero de 30 os maiores fig. JC). e de 28 os menores. A columela fica isolada nesta altura do contrasepto e se nota mal de· Discussio - Esta especie e muilo seme· fin ida a pr6pria llimina longitudinal. lhante aQueias descrilas par Jeffords, 1942. para 0 Desmoinesiano dos Estados Unidos, SECCAO K - Est. I, fig. lK. especiaimenle a Stereostylus compressum F6rmula septal: K8A5C5A8K; Diilmetro (Jeffords, 1942) e S. girtyi (Jeffords. 1942). K·C: 17,OOmm. Entretanto. difere de S. compressum por ler Semelhante a anterior ficando apenas uma columeJa rna is refor~ada, pelo desen­ bern mais delineados os septos maiores erne· volvimento dos septos menores longos e nores; aparece urn dos septos menores Que grande tamanho do coralito; pelo menor nu­ faltava entre 0 alar e 0 seguinte no Quadrante mero de labulas. a columela mais grossa; contraseptal eSQuerdo. muito maior dep6sito de estereoplasma e di­ A columela fica mais separada por encur· ferente disposi~ao septal; de S. girtyi por nao tamento do septo K e a lamina central Ion· ter a superficie lubcrculada. ler poucas la­ gitudinal e apenas urn sombreado no centro. bulas. longos septos menores e grande depO­ Total dos septos maiores: 30 e menores: sito de estereoplasma. 29. Ocorrencia - Em 80m Jardim. Para. na SECCAO L- Est. I, fig. lL. Forma~ao ilaituba, Pensilvaniano. F6rmula seplal: K8A5C5A8K; Diilmetro K·C: 19.00mm. Colelor - Prof. Josue Camargo Mendes.

g, Stereostylus leinzi Pinto, sp. nov. ESI. II, fig. t e 2; Est. Ill, fig. 2 e 3; Est. VII, fig. 4-6.

• Designatio nominis - Em homenagem ao Professor Vikior Leinz, da Universidade de SAo Paulo. H%tYPlIs - Coralilo no 1.0. 7-1138 Paratyp; - Coralilos no 1.0. 7-1141/42 LoCIIS typicils - Monle Cristo, Para, Brasil. Stratum typicum - Forma~.1I.o itaituba, Pensilvaniano.

Diagnose - Coralilo com cerca de 28 mm, forma cilindro conica levemenle encurvada. Diil­ metro maximo em torno de 19 mm com 30 septos maiores. Os septos maiores apresentam-se em dois lamanhos distinlOS. Os seplos menores aparecem somenle na ultima fase do desen­ volvimenlo como simples areslas. Poucas labulas. Eslereoplasma preenchendo maiormente a regi.1l.o apical.

Desc~io - Coralito cilindro-cOnico Ie­ SEC~AO F - Est. II, fig. IF. vemente encurvado. Epiteca espessa com F6rmula septal: K7A3C4A6K; Diilmetro profundas incisOes pelos sulcos seplais e for­ K-C: 8,OOmm. • tes cristas inlerseplais. As marcas transver­ Os l6culos aparecem de forma mais ou • sais compreendem inconspicuas linhas de menos regular entre quase lodos os septos. 0 crescimento e muilo leve rugosidade. 0 cali­ contraseplo, a columela e a f6ssula, tornam­ ce relalivamenle profundo. A columela e se perfeilamente distintos. A f6ssula a1can~a fina, lameliforme, alcan~a somente 0 meio a colurnela e 0 septo cardinal e rnenor do que do calice (Esc VII, fig. 5B). a metade do comprimemo do contrasepto. As s~Oes transversais moslram: Os melaseplOs permanecem ernbebidos no s~Oes A com 3,50mm de diilmetro; B estereoplasma. com 4,50mm; C com 5,OOmm e D com 5,50mm (Est. 11, fig. lA-D). SEq:;AO G - Est. II, fig. 10. Aparecem quase 10lalmenle preenchidas F6rmula seplal: K7A4C5A6K; Diametro com estereoplasma e os seplos sAo dificil­ K-C: 9,OOmm. menle visiveis. No hol61ipo parece que 0 Os Ibculos se alargam, 0 seplo cardinal se contrasepto e 0 seplo cardinal est.1l.o ligados encurta e a f6ssula fica bern definida. enlre si nos primeiros estagios de crescimen­ to e que 0 septo cardinal encurla-se ao atin­ SEC(:AO H - Est. II, fig. IH. gir urn diftmelro de 5,50mm 0 que se confir­ F6rmula septal: K8A4C5A1K; Diametro rna nos paralipos(Esl. III, fig. 2). K-C: II ,SOmm. Os l6culos se alargam ainda mais, espe­ SEC~AO E - Est. II, fig. IE. F6rmula septal: K6A3C4A5K; Diilmetro cialmenle no quadranle cardinal e a cavidade K-C: 7,OOmm. da f6ssula sc continua em lorno da colu­ mela. o coralito permanece pralicamenle preen­ chido pelo estereoplasma, com alguns pe­ quenos 16culos, sendo urn bern maior, pro­ SEC~AO 1- Est. II, fig. It. duzido pelo encurtamenlO do septo cardinal. Formula seplal: K8A4C5A7K; Diftmelro Este 16culo vira a conSlituir a f6ssula. K-C: 11,80mm.

82 o conlraseplO e a columela esta.o sepa­ Observa~io - No paratipo 1.0. 7-1141 • rados dos oulros sepias. A lamina cCnlral da (Est. III, rig. 2) pode-se observar que nos columela ainda e continua com 0 contrasep­ primeiros estagios, ate urn diftmetro de to. Os 1bellios alares sa.o maiores que os 5,4Qmm, 0 septa cardinal e 0 contrasepto se , oulros e a fossula se abre para as contra­ encontram unidos e os metaseplos arranja­ lbeulos. dos em dois grupos, de cada lado da linha SEC(AOJ - Est. II, fig. 1J. contra cardinal, e Jigados a ela por uma la­ Formula seplal: K9A4C5A 7K; Diameiro mela (Est III, fig. 2B). No diametro de K-C: 13,60mm. 9,30mm (Est. Ill, fig. 2q a columela, ja bem definida, mostra urn elemento remancs­ o eslereoplasma desaparece e os sepIas ceme do septo ou lame la, ligado a lamina ficam lodos individualizados. alternadamen­ central, 0 Qual desaparece no eslagio subse­ Ie curiOS e lon805, alguns levernenle fopalbi­ qilente, onde as labulas sAo bem visiveis des. 0 contrascpto ainda permanece Jigado a (Est. Ill, fig. 20). No paralipo 1.0. 7-1142, columela fusiforme. NAo ha vestigios de sep­ excepcionaimenle aparece urn ou dois septos Ias menores. menores na altura de um diAmelro de 16mm, SECC;AO K - Est. II, fig. 1K. mas permanecem como ares las, embora Formula seplal: K9A4C5A8K; Oiameiro mais desenvolvidas que nos demais especi­ K-C: 14,OOmm. mens. A columela encontra-se bastanle fina, o que uma das caracteristicas dcsla cspecie Toelos os seplos lornam-se delgados e a e (Est. III, fig. 3A e B). Concavidade do cora­ columela tambem. NAo aparecem seplos lito para noroeste. SePloS K e C permane­ menores. e cern ligados por maior distftncia do Que em SECt.;::AO L- Est. II, fig. lL. S. mendesi, sp. nov., separando-se somente Formula seplal: K9A4CSA8K; OUimet TO a urn diametrode 5,5mm. K-C: 15,OOmm. o contrasepto torna-se curto e separado Dirncnsoes - 0 hol61ipo tern 30mm de da columela. Entre os seplos maiores apare­ altura, diftmetro maximo de 16mm. 0 calice cern pequenas arestas correspondemes aos tern uma profundidade de 16mm e na altura do assoalho lem 13mm de diftmetro. septos menores. SECt:;AO M - Est II, rig. 1M. Discussiio - Esta especie e muito seme­ FOrmula septal: K9A4C5A8K; Diftmetro Ihante a Slereostyills perversus Jeffords, K-C: 15,OOmm. 1947 do Virgiliano (Pensilvaniano) de Lyon Hoi total desaparecimenlo da columela e County Kansas. Diferencia-se, entretanto, os seplos menores aparecem como pequenas desta especie por ler 0 coralito maior e mais arestas. As tabu las como que ligam as extre­ cilindrico, columela mais estreita, a f6ssula midades dos septos. confluente com os oulros lbeulos e menor numero de tabu las. De Slereosfylus mendesi, SEC<;AO N - Est. II, fig. 1N; Diametro K­ sp. nov. direre por ler 0 coraliio cilindro-co. C: 16,OOmm. nico, columela eSlreila, os septos maiores em Todos os seplos se reduzem a pequenas dois tamanhos distintos, seplos menores so­ areslas idenlicas aos septos menores. mente como pequenas arestas, nos ullimos estagios de cresci memo e menor preenchi­ Se~;\O longiludinal (Est. II, fig. 2). mento do coralito por estereoplasma. Mostra a por~ao basal preenchida pelo cstereoplasma e no meio do coral ito duas Ocorrencia - Em Monle Cristo, Para, na tabu las. Forma~;\o Itaituba, Pensilvaniano. Ocorre associado a Dibllnophylloides geise/i, sp. Dimensoes - Especimem quase completo nov., Braquiopodes (Mendes, 1956), Brio­ com 28mm de comprimento e 19mm de dill­ zoarios. metro maximo, sendo 16mm na linha K-C e l2mm na base do calice. Colctor - Prof. Josue Camargo Mendes.

83 Genus Lophamp/exus Moore & Jeffords, 1941

Amplexus (aucloris pro-pars) Amp/e.xocarinia (aucloris pro-pars) ,

Diagnose gencric.- Coralilos solitarios de tamanho medio, conicos a cilindro-conicos, com cristas interseptais e sulcos seplais bern desenvolvidos, finas Iinhas de crescimenlo e leves rugosidades. Na por~Ao brefica. os septos maiores estendem-se ate 0 contrasepto. A po~ao efebica ccaracterizada por septos curtos e pelo desaparecimenlo complelo da colun:aela. Nao hfl septos menores. Tabulas complelas ou incompletas, sub-horizonlais ou levemenle conca­ vas, inclinando-se forlemenle para baixo junto a parede do coralilo.

Ocorrencia - Pensilvaniano ao Permiano Inferior da America do Norle.

Especie-tipo - Lophamp/exus eliasi Moore & Jeffords, 1941. Wolfcampiano, Permiano, Kansas e Oklahoma, USA.

Lophamplexus sp. ESI.IV, fig. I; Est. VIII, fig. I

Especimen nO I.G. 7-1143 Locus typicus - Born Jardim, Para, Brasil Stratum typicum - Form. Itailuba, Pensil­ vaniano. •

Diagnose - Coralito cilindrico, levemente curvo na por~ao efebica, estruturas externas pouco elevadas, diametro ao redor de 25 mm, com 44 seplos, sendo a fbrmula septal: KIIA9C9All K. Nao apresenta seplos menores.

Desc~io - 0 unico especimen encontrado o quadrante conlraseptal esta. parcial­ e incompleto, apresenta apenas a por~ao men Ie destruido, nao sendo possivel identi­ efebica com JOmm de altura e diametro ma­ ficar os septos; os seplos maiores sao rela­ ximo de 26mm. E cilindrico, levemente en­ tivamenle curiOS e isolados; somente uma ta­ curvado, com epiteca fina moslrando baixos bula bern desenvolvida aparece. mas distintos sulcos seplais, cristas inter­ septais e, a inlervalos, leves e baixas rugas e SECf;AO 8- Est. IV, fig. IC. finas linhas de crescimento (Est. VIII, fig. F6rmula septal: K6A9C9A6K; Diam. max. 24,OOmm. I). Alguns seplos maiores esHlo unidos dis­ lalmente pela labuias, formando uma falsa Em se~Oes transversais mostra: parcde inlerna. SEO;AO A - Est. IV, fig. lB. SECi;AO C- Est. IV. fig. 10. F6rmula seplal: K'A9C9A'K; Oiam. F6rmula septal: K9A9C9A9K; Diam. max. IO,OOmm. max. 24,OOmm.

84 Os septos maiores estAo isolados e per­ fords, 1947 do Oesmoinesiana de Oklahoma manecem curtos, possuindo a metade do e a especie descrila por Moore et Jeffords, comprimento do raio. Alguns, no Quadrante 1945 ·como Amplexocorinia corru/(ota cardinal, mostram-se ropal6ides. (Mather, 1915) do Morroviano do Texas. Esta especie segundo Jeffords, 1947, p. 64 SECt;:AO D - Est. IV, fig. IE (5<0;10 obU­ pertence a Lophamplexus. Qua) Embora muito semelhante a Lophamp/e­ Os septos maiores estAo ligados distal­ xus corrugatQ (Mather, 1915) in Moore et mente por tAbulas; a f6ssula e distinta com Jeffords, 1945 p.142, fig. 129-140, nadispo­ urn longo septa cardinal. 0 Quadrante con­ sic;Ao das tAbulas e septos, difere, pe1e ta­ traseptal est! parcial mente destruido. manho do coralilo e numero de septos que e muito maior. Em L. corrugata 0 diftmetro Em se~Oes longitudinais: Est. IV, fig. I F­ maximo e 7,6mm e 0 numero de septas 22. G. Outra forma bastante seme1hante, pela Tanto em s~a.o no plano contra-cardinal disposiC;Ao dos seplos e tabu las, e Amplexus (ESI.IV, fig. IF) como em s~Oes normais a sp. (in W. J. Sando, 1960, p. 167 pI. 16, fig. este plano (Est. IV, fig. IH, G) as tabulas 23, 24) do Mississipiano, USA, a qual, pela apresentam-se, em geral, quebradas, mas disposiC;AO das tAbulas nas margens, deve pode-se observar que a larga po~a.o central pertencer a Lophomplexus. de cada tabula e levemente cOncava e que as Por se tratar de urn fragmento apenas, partes perifericas curvam-se abruptamente, apesar das diferenc;as que apresenta, e man­ incJinando-se para baixo para juntar-se a pa­ tido como especie indeterminada. rede da teca ou a uma tabula subjacente, conforme mostra a reconstruC;Ao (Est. IV, Ocorrencia - Born Jardim, Para, na For­ fig. II). mac;a.o Itaituba, Pensilvaniano.

Discussio - As ~Oes acima asseme­ Colelor - Professor Josue Camargo , Iham-se as de Lophamplexus brevifolius Jef- Mendes.

Familia Hapsiphyllidae Grabau, 1928

Genus Amplexizaphrentis Vaughan, 1906 Sinonimia ver Sutherland, 1958

Diagnose generlca - Coralitos solitArios. cerat6ides a troc6ides nos quais os septos maiores podem envolver ou nAo a consplcua f6ssula cardinal. Septo cardinal encurta-se. Pseudof6s­ sula alar comumente bern desenvolvida nos primeiros estAgios de crestimento, freqUente­ mente torna-se inconspicua no estagio debico. Septos menores ausentes. As tAbulas tendem a ser comp!etas, arqueadas ou achatadas axialmente, exceto na f6ssula cardinal onde elas encurvam-se para baixo, abruptamente. Dissepimentos normalmente ausentes.

Especie-tipo - Zaphrentis bowerbonki Edwards et Haime. Thomson, 1883 p. 368, pI. 6. fig. 3 (designada por Lang, Smith et Thomas, 1940, p. 16). Carbonifero Inferior, Esc6cia.

Discussio - Este grupo de corais ample­ Ocorrencia - Carbonifero Inferior da x6ides tern uma taxinomia extremamente Europa. Asia e Norte America. Pensilvania­ confusa, envolvendo muitos g~neros mal ou no da America do Norte. incomp!etamente descritos. Excelente anAlise e feita por Sutherland, 1958 p. 44-50.

85 A mplexizaphrentispetrii Pinto, sp. nov. Est. IV , fig. 2-4; Est. VIII, fig. 2-4

Designatio nominis - Em honra do Profes­ sor Sctcmbrino Petri, da Universidade de Sao Paulo. HolotYPlis - Espi:cimen no I.G. 7-1144 Paratypi - Espi:cimens Mus. Goeldi no 891 (1),891 (2) Loclls typicus - Born Jardim, Para, Brasil. Stratum typicllm - Forma~ao itailuba, Pensi lvaniano.

Diagnuse - CoralilO solitario, pequeno, troc6idc, concavo no lado da f6ssula cardinal. Com 32 seplos e fossula cardinal e psclldof6ssulas alares bern desenvolvidas no eSlagio cfebico.

Ill',ni,'ao - Coralilo troc6ide, fallando a Na por\,ao do hol6tipo (Est. IV, fig. 2C e ron.,lo brCfica. O~ ~ulco.~ septais e as crislas 0; Est. VIII, fig. 2C) nao ficaram bern pre­ iuteP.L'rlais baix'l'. 1cVl'~ rllgosidades c finas servadas as tabu las 0 que se pode enlretanlo linha .. de cre~cim('nto. Tern lim diamelro observar perfeitamente em lim dos parati­ m,iximo de 22mm e ahura de 16mm, alcan­ pos. ~·ando. provavciml'I11('. 0 especimen com ple- 10 22 (' 25rmn de ahura. Observal;oes - No paratipo (Mus. Goeldi nO 89-1[1]) Estampa VIII, fig. 38 observa-se Ern sc('\,ao Iransversal apresenta: que os sepias sao visivelmente amplex6ides, SF.C(:AO A - Est. I V. fig. 2A deixando amplo espaco entre uma labula e F6rmula septal: K8A5C6A8K; Diarnetro: oulra. As tabu las sao planas, encurvanda-se IS,DOmm. bruscamente junto ao septo cardinal for­ mando ampla fossula (Est. VIII, fig. 3A). a contraseplO e os seplos conlraiaterais No outro par:itipo (Mus. Goeldi nO 89-1[2)) sao acelerados e a1can\,am 0 centro do ca­ nota-se perfeitamenle a ampla fossula cardi­ ralilo. 0 seplO cardinal e longo, 2/3 do raio, nal (Est. VIII, fig. 4B) e as duas pseudo­ e esta envolvido par dois grandes 16clllos. Os f6ssulas ala res (Est. VIII, fig.4A). demais seplOs maiores sao relalivamente lon­ gos, ('erca da melade do raio. Todos os sep· Oiscussao - Esla especie assemelha-se a lOS estao lInidos distalmenle. No quadranle Amplexi-Zaphrenlis cassa Suthcrland, 1958 ('ontraseptal as seplos cncurvam-se levemen­ do Mississipiano Medio, British Columbia. te para 0 ('onlraseplo. Nao ha sepIas me­ Difere por seu calice raso, tamanho muHo nores. menor, pseudof6ssulas alares bern desenvol­ SEC(:AO 8 - Est. I v. fig. 2B; Est. VIII, vidas no estagio efebico e menor numero de fig.2B. sepIas. F6rmula seplal: K9ASC6A8K Ocorrencia - Born Jardim e Miritituba, Os seplos no quadrante contraseptal ca­ Para. Forma~ao Itailuba, Pensilvaniano. m~am a se enCllrtar. 0 sepIa cardinal enCUT­ la-se e rompe·se formando ampla f6ssula Coletores - Holotipo - Professor Josue cardinal. Camargo Mendes em Born Jardim. Parati­ Sec\,Oes longitudinais pas - Dr. Friedrich Katzer em Miritituba. Superfamilia ZAPHRENTICAE Milne Edwards & Haime, 1850 Familia Au/ophyflidae Dubowski, 1873 Subfamilia Aulophyllinae Dubowski, 1873 Genus Dibunophylloides • Fomichev, 1953

DiagnoseII' - Pequenos corais solitarios, levemenle curvos. Fossula, quando visivel, somen­ te nos estagios efebicos e nao bem desenvolvida. Septos finos, reI os. Proto e metascplos a1cam;:am a parede do coralito. Tipicamente, em corte transversal, a complicada zona axial apresenta laminas radiais; geralmenle, tambem, uma fina lamina central de comprimento varia vel e tabelas que sao convexas para fora. Em sa;ao longitudinal, a zona axial e a zona intermediaria nao sao claramente diferenciaveis. A zona interna (axial + tabular) e carac­ terizada por tabu las incomplelas e labelas as quais tcm a superficie convexa voltada para cima. A inclinaca.o varia, das labuias em pequeno angulo, para as tabelas forlemente inclina­ das de enconlro placa a axial da columela. Os coralitos sao frequenlemenle encontrados 11- gados uns aos oulros em grupos. E passivel que alguns deles formem pequenas colonias de limilado numero de coralitos cilindro-cOnicos.

Especie-tipa CyarhoC/isia symmerrica (Dobrolyubova), 1937. Do horizonte Miachkovski da Bacia de Moscou (Dobrolyubova, 1937, p. 58. 59, pl. XIX, fig. 9-14.

Discussio - Esle genero difere de: teve oportunidade de examinar os esped­ mens de a) Corwenia Smith et Ryder por ler os scritos por Newell (1935), do Pensil· vaniano corais basicamente mais solilarios do que co­ dos Eslados Unidos da America do loniais. Norle, e concluiu que Dibunophyllum vale­ b) Dibunophyllum Thomson et Nichol­ riae Newell pertence real mente a Dibuno­ son, 1876 phy/loides. As especies I) Por sua coluna axial imperfcilamenle Dibunophyllum moorei e D. exigum, descritas indiferenciada, mostrando os coralitos par Jeffords (1948), tam· em bern do Pensilvaniano seo;:a.o longitudinal, somenle daquele Pais, tern os duas zonas dis­ caracteres linlas de elemenlos. tipicos de Dibllnophy/loides e par isto sao a ele atribuidos. 2) Na lendcncia geral das tabelas de ler 0 Nos corais Dibunophylloides a caracleris­ lado convexo voltado para a periferia. tiea rna is interessante e que, nos estagios c) Konickophyllum Thomson el Nichol­ mais primitivos as tabu las sao quase hori­ son, 1876 zontais e as labelas fortemente incJinadas, I) Pelas labulas forlemenle inclinadas. formando assim urna zonacdo Iripartida lipi. com 0 lado convexo vollado para cima. ca, como em Dibunophyllum, talvez sugerin­ 2) Pela presenca de laminas na estrulura do sua origem a partir deste genera. axial. Assim, as especies alribuidas ao genera Dibunophylloides sao enUlo: l:.spkies que devem ser colocadas em Cyu(hoC/isia symmelrico Dobrolyubova. Dibllnophylloides 1937 (Dobrolyubova, 1937, p. 58, 59 do Alto Sub Moscou, Carbonifero Medio da USSR Fomichev lembra que Dibllnophyllum - Espede-tipo). monlabula(um Huang, 1932, do Permiano do sui da China, poderia ser colocado em Dibllnophy/loides. Pelas figuras e descricao de Huang, pensa 0 autor que realmente per­ tence a eslc genero. Huang ja levantara a hi­ palese deste coral pertencer a outro genero que n!l.o Dibunophyllllm. A [email protected] de Fomiche, ro; Itvtmellle modific-.lda Por outro lado, 0 para incluir 1I0VO'I dado<; autor, na Universidade oh~nados espccialmellie de Kansas, USA. 110 cMice de ~"rCdmclI' meltulr pre~er,ado\.

87 Cyathoclisia ? myatshkouensis Dobrolyubo­ Dibunophyllum moore; Je'ffords, 1948 (Jef­ va, 1931 (Dobrolyubova, 1937, p. 56-58 do fords, 1948, p. 618-9, lext.-fig. 4-10, Grupe Alto Sub Moscou, Carbonifero Medio da Marmaton, 5erie Desmoinesiano, Pensilva­ USSR). niano, Carnbonlfero Superior, USA)

Dibunophyllum yunnanense Chi, 1931 (Chi, Dibunophyllum aigum Jeffords, 1948 (Jef­ 1931, dados do Weiningiano ou Moscoviano fords, 1948, p. 619-22, lex.t.-fig. 1-3, Grupo - Carbonifero Medio da China) Wabaunsee, Serie Virgiliano, Pensilvaniano, Carbonifero Superior, USA) Dibunophyllum nontabulatum Huang, 1932 (Huang, 1932, p. 47, 48 pI. II, fig. 17 do Chihsialimestone - Permiano Inferior pede Ocorrencia - Carbonifero Medio (Wei­ ser = Uraliano da China) ningiano ou Moscoviano) e Permiano Infe­ rior (Chihsiano-Uraliano) da China; Carbo­ Dibunophyllum \laleriae Newell, 1935 nifero Medio, USSR; Pensilvaniano (Newell, 1935, p. 343-6, pI. 33, fig. 1-3, (Desmoinesiano e Virgiliano) USA; Carbo­ Eudora shale - Virgiliano - Pensilvania­ nifero Medio (Virgiliano ou Desmoinesia­ no, Carbonifero Superior, USA) no), Brasil.

Dibunophylloides duncanae Pinlo, sp. nov. Est. V, fig. 1-5; Esi. VIII, fig. 5,6; Est. IX, fig. 1-7

Designatio nominis - Em honra da Ora. Helen Duncan do U.S. National Museum­ Washington Holotypus- Especimen I.G. 7-1 145 Paratypi - Especimens I.G. 7-1146/53 Locus typicus - Born Jardim, Para, Brasil Stratum typicum - Forma~Ao Itaituba, Pensilvaniano, Brasil.

Diagnose - Coralitos dlindricos, retos ou levemente curvos pr6ximo do apice, evenlual­ menle compostos, lamanho medio, pouco mais de 23 mm de altura e 21 mm de diAmelro maximo, grande numero de longos seplOS: 37 maiores e 37 menores. Sem processo radici­ forme. Dissepimenlario muito eslreito.

De5(!r~io - Coralito cillndrico, ou leve­ proeminente columela com crista formada menle curvo proximo ao apice. Epiteca mui­ pela lamela central e crislas radiais pelas la­ to fina most rando, a intervalos, rugosidades melas radiais, no hol6tipo, esta parcialmente anulares de crescimenlo. Fossula muilo pe­ destruida. Em seo;:ao longitudinal, as zonas quena aparecendo nos ultimos estagios de intermedia e central nao estao diferenciadas crescimento. Coral ito sem processo radici­ nos diversos estagios do desenvolvimento. forme. Seplos muito longos (37) preenchen­ Dissepimentario muito estreito (Est. VIII, do 0 calice e deixando somenle pequeno fig. 6 A, B). espar;o central onde aparece forte. oval e

88 As sc~oes transversais most ram: a) no eS lagio brefico, e grande 0 numero SEC(.:AO A - Est. Y, fig. IA; Diamelro: de seplos; num diamelro de 6mm ja apare· 12,OOmm cern 24 seplOS (Est. V, fig. 2A; Est. IX, fig. Apresenla 33 sepIas maiores apenas. 58); SEC(:AO 8 - Est. V, fi g. IB; Diamctro: b) os dissepimentos aumentam em di r~ao , IS,OO mm ao d lice, a cada estagio de desenvolvimento Sepias maiores, 34, bern desenvolvidos (Est. V, fig. 20; Est. VIII, fig . 6C); as labu· 31ingindo a columela. Lcvemente dilatados las aumenlam em cada cstagio efebico (Est. oa zona intermedia e finos na area dissepi. V, fig. 3); mentar. Dissepimentario com pouee menos c} 0 dissepimenlario eeSlreito (Est. V, fig . de 1/3 do raio. Dissepimentos aparecem S; Est. VIII, fig. 6A, B); como liohas curvas ou retas entre as sepias. d) a columela, quando perfeitamenle de· A parede entre 0 dissepimentario e a zona in­ senvolvida, lembra perfeilamente a leia de termedia cs(a pobremente desenvolvida. A aranha anteriormente descrila, como se pode columcl a e oval, moslrando a lamina central observar na seccllo do broto (Est. V, fig. 4) li gada ao Co ntrasepto. Tabelas com 0 lado de urn coralilo (Est. IX, fig. 7A, B); convexo para fora, em series singelas entre e) a posiCAo das labulas e tabelas e ames· cada par de lamina dando uma aparencia de ma do hol6tipo, podendo-se observar me­ teia de aranha a estrutura. Ihor nos paralipos (Est. V, fig. 20, 3 e Est. IX, fi g. 4A); SEC(:AO C - Est. V, fig. I C; Diametro: 18.00mm. f) a columcla axial se projela como forte columela, oval, proeminente, mOSlrando Apresenta 36 seplos maiores. Entre cles uma crisla cenlral formada pela lamina cen· aparecem os seplos menores. A columela Iral e baixas ripas lalerais formadas pelas lao esta parcialmenle deSlruida. melas radiais (Esi. IX, fig. I B, 2A, B). Isto e SECCAO 0 - Est. V, fig. 10; Oiametro: observado em cada cslagio de crescimento. 20.00mm. . iSlo c, em cada rejuvenescimenlo (Est. IX , Vista superior do coralilo moslrando 37 fig. 6; 3B) . seplOs maiores e 37 seplOS menores. Os sep­ , lOS longos deixam, apenas na parte central, Discussiio - A especie Que mais se apro­ pequeno espaco para a columela (Est. VIII, xima da presenle c Dibunophylloides moorei fig. SA). (Jeffords, 1948a) do Oesmoinesiano de Se~ao longitudinal· Est. V, fig. IE Oklahoma, USA. Difere desta, porem, por Esta se~ao most ra: nAo apresentar radicelas, por seu menor la· a) 0 dissepimenlario com dissepiment os manho e muito maior numero de seplos. D. pequenos, eSl reilamenle just apostos, moore; na fa se brefica possui 20 seplos e D. formando uma faixa periferica que aumenta duncqnae, n. sp., 24. No di amelro maximo na dir~1I0 do calice. Os dissepimentos mais (31 mm). D. moorei possui 30 seplos e D. inl ernos silo espessados por eSlereoplasma, dllncanae, no diamelro maximo (21mm) formando uma dislinla parede inlerna; possui 37 sept os. b) a zona interna, na qual as labulas estllo Do Grupo Tarma, Peru, a unica especie desordenadamente dispostas, inclinando·se registrada que se aproxima das aqui descri­ com pouco angulo de encontro ao dissepi· las, e Lonsdaleia jlQrijormis Fleming menta rio; se incJinam gradualmente ate se (Meye r, 1914, p. 629, Taf. XIV, fig. 4) Que apresenlarem fo rtemenle inclinadas em dire­ pela figura poderia pcrtencer a Dibunophyl. cao ao eixo central. Ai se inclinam mais for· loides, mas que pela descriCao nao corres· temente, de encontro a lamina central, onde ponde. Ainda. comparando-a com D. dun· grande numero de tabelas produzem uma canae, sp. nov. e D. geise/i sp. nov., difere densa zona axial formando a columela. das mesmas por ser colonial , muito menor e apresenlar menor numero de sepias. DimensOtS - Hol61ipo - Altura 23mm. Diamelro maximo 2lmm. Ocorrencia - Born Jardim , Para. Forma· Cao Itailuba. Pensilvaniano. Observacoes - Os panilipos permitem obter melhores detalhes da cst rutura. Assim, Coletor - Professor Josue Camargo pode·se observar que: Mendes.

89 Dibllnophylloides geiseli Pinto, sp. nbv. Est. VI, fig. 1,2; Est. X, fig. 1,2

DesignOlio nominis - Em honra do Prof. Bernardo Geisel, ex-diretor da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do SuI. HoloIYPIIS - Especimen nO i.G. 7-1154 Pararypus- ESpCcimen nO 1.0. 7-1155 Locus Iypiclts - Monte Cristo, Para, Brasil Siratllfn Iypicltm - Form~~o itaituba, Pensilvaniano.

Diagnose - Coralilo conico, largo e levemente encurvado nos primeiros estagios, alargan­ do-se rapidamente e adquirindo forma cilindrica. Columela baixa, arredondada, somenle com lamela central. Dissepimentario largo e grande numero de tabu las. Septos, em numero de 34, longos, estendendo-se ate a columela.

D~scrif\iio - Coralilo grande, conico nos nores entre os maiores e denlro do dissepi­ primeiros eSlagios de crescimento, tomando­ mentario. se repentinamente cilindrico. Epiteca muito fina e lisa, somente com rugosidades indi­ SEC(:AO D - Est. X, fig. 10. Diametro: cando os estagios de crescimenlo. 16,OOmm. As s~Oes Iransversais moslram: A fossula cardinal desaparece novamenle. o dissepimentilrio desenvolve-se muito. ocu­ SECC:;AO A - Est. VI, fig. lA; Diametro: pando 1/4 do raio. Os seplos menores ocu­ 7,OOmm. pam a me\ade da largura do dissepimenta­ Nao se observam dissepimentos, ha pou­ rio. cas labulas e muho pequena fossula cardi­ nal. 0 septo cardinal corresponde a 2/3 dos SECC:;AO E - Est. VI, fig. Ie; Diametro: metaseptos. 17.00mm. A fossula cardinal ahre-se no\ amente. 0 SECC:;AO H - Esl. VI, fig. I B; Est. X, fig. dissepimentilrio ocupa 1/5 do raio. O~ meta­ lB. Diamelro: 11,50mm. septos a\cam;am a col umela que agora lem Aparece uma estreita zona com dissepi­ 1/5 do raio do coralito. A columcla e~ta mal mentos. Columela no plano K-C ocupa 1/3 definida. do diamelro. Os metaseptos a\cancam 0 ta­ bulario. 0 conlraseplo e \ongo e alcanca a A se~a.o longitudinal mostra (Est. VI, parle inlerna da columela. 0 septo cardinal e fig. 2; Est. X, fig. I E): mais cuno. 0 contrasepto e 0 cardinal eSlaO a) 0 disscpimcnulrio com pequenos disse­ unidos pela lamina central. Entre os mel a­ pimentos, estrcitamente dispo~toS, como seplos ha duas ou tres tabu las. A columela uma faixa pelifcrica. Esta fai~a alarga-se mostra a lamina central pouco definida e duas vezes. na parte superior, na altura do muilas tabelas com convexidade para fora. calice; A fossula cardinal pralicamenle delia pare­ b) a zona interna, nascendo do dissepi­ ceu. mentiHio, apresenla numerosas tabu las for­ temente incJinadas de encontro ao plano cen­ SECC:;AO C - Est. X, fig. Ie. Diamelro: tral. Na parte superior, na allura do calice, 0 I3,OOmm. dissepi mentario invade a zona interna, as A rossula cardinal ahre-se novamente. 0 uibulas se coneentram no centro formando a disscpimentario eSla mais desenvolvido OCll­ columela que aparece urn pouco sa liente no pando 117 do raio. Aparecem os seplOs me- assoalho do calice.

90 Oimensoes - Hol6tipo - Especimcn on· nophyl/oides duncanae, sp. nov., por ler co­ de falta a regi~o brHica, que e muito pcque­ ralito cilindrico; columela arredondada e na: tern 32mm co diametro maximo, no ca­ baixa, oa qual a lamela central e muito del­ - lice. I7mm. gada e irregular; dissepimenlario mais largo; e grande numero de tfibulas. Obstrva~oes - 0 paraupo I.G. 7-1155 Assemelha-se muito aD. volerioe (Newell, mostra claramcnte a passgcm nipida da for­ 1935) da Forma~ilo Stanton Pensilvaniano, ma canica para a cilindrica e as rugosidades de Neosho River, USA. Difere por ml0 ler, (Est. X, fig. 2A, B),' Em vista superior. a em se~;1o longitudinal, 0 coral ito subdividi­ baixa columela e os sepIas unidos a cia (Est. do em Ires zonas, e por ler os seplOs se esten­ X, fig. 2C), dendo atc a columela . Em se~ao transversal, no diametro de 21 mm, aprcsenta fossula cardinal, tabulario Ocorrencia - Forma~ilo itaituba, Pens il­ e dissepimentario entrelacados e ocupando vaniano Medio. Monte Cristo, Para. grande parte do diamctro (Est. VI, fig. 2), Colelor - Professor Josuc Camargo llis{"lIssiio - Esta cspecie direre de Dibu- Mendes.

Ordo TABULATA Familia Auloporidoe Milne-Edwards & Haime, 1851 Subfamilia Syringoporinoe Nicholson, 1879

Genus Mullithecopora Yoh, 1927

Diagnose generica - Coral colonial, conslando de compacta massa de coralilos cilindricos, subparalelos, normalmente Jivres, ligando-sc, ocasionalmente, em pontos limit ados. Super­ !icie epitecal caracterizada por numerosas e grosseiras rugosidades transversais que tornam a super!icie fortemente rugosa. A parede do coralilO e extraordinariamente espessa, cerca de 1/3 a 3/8 do diamelro do coralito, com lamelas finas e concentricamenle dispostas, e paucas labulas complelas, levemente encurvadas para baixo. A repradu~;1o c lotalmente realizada por meio de brola~ilo lateral. Os coralilOS jovens lem 0 habit a de desenvolver-se numa por~ilo lateral ao coralilo original e, cntilo, vollam-se abruplamenle para dma e paralela­ mente a ele, a uma distanda de uma a Ires vezes 0 diamelro do coralilo.

Especie-tipo Mullifhecoporo penchiensis Yoh, 1927 Penchi limestone, Moscoviano, Carbo­ nifero da Provincia de Fengtien, China.

Discussio - ESle genero se dislingue de sas c regularmenle espal;adas labu]as, em Syringopora Goldfuss, 1826 pela incomum forma de funil, que envalvem urn tubo cen­ espessura da parede e pelas poucas labulas Iral Oeo. Pseudoromingerio Yabe el completas encurvadas para baixo. Os canais SugIyama, 1941, tambem assemelha-se for­ de Syringoporo, comparativamcnle largos, lemenle a Mulfithecopora, mas, aparente­ possuem numerosas labuias rortemenle men Ie, Pseudoromingeria difere por jamais inclinadas em funi! e forma irregular: e. apresenlar os coralitos disposlos para lela­ tubos largos alravessados, au conexoes. Ii­ mente e por ler lahulas em forma de funi\. gando os coralilos de espa~o a cspal;O. Kueichowporo Chi. 1933, urn syringopo­ ridco do Carbonifero Inferior da China. as­ Ocorrencia - Carbonifero da China e semclha-se a Multilhecopora na forma de USA. erc<;cimento. parem, difcre por ler numcra-

91 Mulrilhecopora milano; Pinlo, sp. nov. Est. VI, fig. 3; Est. XI, fig. 1,2 •

Designatio nominis - Em honra do Profes­ sor Jose Carlos Fonseca Milano, ex-Reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Su I. H%typus - Especimen nO loG . 7- 11 56. Locus rypicus - Monte Cristo, Para. Stratum typi('llm - Formacao ltaituba, Pensil vaniano.

Diagnose - Coral eomposto de eoralitos paralelos, com disposicao mais ou menos regular. Coralitos de pequeno dilimelro. 2mm em media, com poueas labulas e lamelas normalmente dispersas em (Odo eomprimento, em maior ou menor eoneentracao.

Desericiio - Coral eomposto de eoralitos tendendo a inc1inar-se para urn lado. Dnde paralelos. com disposicao rna is ou menos re­ elas se desenvolvcm tern a tendencia de se gu lar (Est. XI, fig. lA, ID e 2A). Epiteea agrupar por cunas dislancias; mas em ext en­ com rugosidades baixas, regularmente espa­ sas partes do eoralilO pareccm ausentes. cadas (Est. XI, fig. 2A). Na base, os coral i­ lOS ereseem horizontal mente por eerea de Discussiio - Esta especie e muito seme­ 5mm antes de elevar-se abruplamente (Est. lhante a Multilhecopora pallcitabll/ata XI. fig. 2B). Em posiCao mais elevada eres­ Moore et Jeffords, 1945 do Morroviano do cern lateralmente do coralilo original, por Texas, USA, e a M. pellchiensis Yoh, 1927, cuna disla.neia antes de encurvar-se abrupta­ do Moseoviano da China. Difere de ambas mente para cima (Est. VI, fig. 3A; Est. XI, pela disposicao mais regular dos "eorali­ fig.lq. tos"; normalmentc menor diametro; labulas e lamelas por toda extensao do eora1ilO, e As s~oes Iransversais (Est. XI. fig. I B, nao somenle nos ponlos onde se da a brola­ DeE) most ram os "coralitos" com diame­ t;ao; as tabuIas inc1inadas para 0 lado e nao Iro entre 1,5 e 2.5mm, em media menor que co neavas; e a presem;a de espinhos septais. 2mm. Mostram ainda as paredes muito es­ Assemelha-se , tambem, a M. huang/un­ pessas que gradualmenle afin am e na extre­ gensis Lee, Chen et Chu. 1930. pelo mesmo midade distal tornam-se abruptamente diametro dos coraJitos e semelhantc disposi­ muho finas, permaneeendo 0 dHl.metro do cao na variat;ao dos canais internos. Direre, "coralito" eonstanle. Nas partes de paredes entretanto. na forma de crescimento dos co­ finas de algu ns tubos veem-se vesligios de ralitos. que em M. huongltmgensis e den­ tabu las, de lamelas e de espinhos seplais. dr6ide e nesta paralela; e, pela present;a de espinhos septais que nao apresenta. As seccoes longitudinais most ram: a) paredes dos coralitos mui(O espessas Ocorrencia - Formacao itatiluba. Pen­ (Est. XI, fig. I E). Em eoralito de 2.20mm a silvaniano. Monle Cristo, Para. parede tern eerea de O,87mm e 0 diametro do canal interno, O,45mm; Coletor - Professor Josue Camargo b) tabu las retas ou eoneavas e as lamelas Mendes.

92 PARTE III • ENGLISH SUMMARY

• CARBONIFEROUS CORALS FROM THE AMAZONIAN BASIN

OAT A ABOUT CORAL ALREADY cit.) and Katzer (op. cit.) is certainly an Au· REGISTERED FOR THE ITAITUBA loporidae but it probably belongs to another genus as it was possible to be verified in the Miritituba material. Policelia wich is a syno­ FORMATION nym for Calophyllltm Dana 1846, possibly corresponds to Amlexizaphrentis Vaughan, The first work dealing with corals was the 1906. From those species classified by Katzer one by Derby (1894) where he mentions: 1903, Zaphrenlis is probably an Amplexiza­ Campophyllum sp. similar to Zaphrentis pllrentis too; Clisiopllyllltm and Lonsdaleia spinulosa Hall; Lophophyllum sp. similar to have a great possibility to be a simple coral­ L. proli/erom McChesney; Michelinia sp. si­ lite and a corallite with buds, both belongig milar 10 M. concinna Londsdale; Aulopora to the genus Dibltnopllylloides Fomichev, sp. similar to Syringopora; and Polycoelia 1953; Duarte (1938) mentions the possibility sp. of the existence of Zaphrentis in the Rio Ja­ All of them were registered for the locality tapu area, but in his Est III, fig 14 it is im­ of Born Jardim and Campophyllum and possible to see the structure of the coral. and Alliopora also for Itaituba beach. the shape shown does not correspond to thi s Katzer (1903, 1933) registered as Antho­ gen us. zoa: Polycoelia sp.; Zaphrentis sp.; Lopho­ phyllum sp. (L. proli/erllm McChesney, sp. PALEOECOLOGY var.); Campophyllum sp.; Clisiophyllum sp.; Lonsdaleia rodis White; Michelinia sp.; Former authors have only touched on this and also Ihe genera: Monliculipora, Fistuli­ problem without reaching any definite con­ pora, Rhompora and Slenopora that are not clusion. Among the most important conside­ Anthozoans. It is possible to conclude from rations on the subject are that of Petri (1956) the material collected by Professor Josue and Mendes (1958) . Petri (op. cit.) states Camargo Mendes and from the material col­ that normally one type of environment from lected by Katzer in Miritituba that: Campho­ the Itaituba Formation has been mentioned, phyllum is a synonym for Paleosmilia Milne but each area must have had its proper type Edwards et Haime, 1848. Derby (1894) says of environment as can be deduced by its che­ that this coral is similar to Zaphren/isspinll­ mical composition and sedimentary nature losa Hall. From the specimens examined by (pure limestones, impure fetid limestones,· the author this seems to correspond to the evaporites). On the basis of the character of genus Dibunophylloides Fomichev, 1953. the Brachiopodes, Mendes (1958) seems to Lophophyllllln certainly corresponds to Ste­ conclude that at Born Jardim, they lived in a reos/yllts Jeffords, 1947. Michelinia was not mud bollom with some current actions. found in the malerial examined. Derby says It was also observed that when the limes· that Altlopora sp. is similar to Syringopora, tones from Born Jardim are attached by acid but Syringoporides were found only at Mon­ they release a dark mUd. wich probably indi­ te Cristo and correspond to Mullilhecopora cates turbid water. Otherwise the fossils are • Yoh. 1927. Alliopora referred by Derby (op. disposed in a subchaotic arrangement in the

93 rock suggesting some water movement. It (1914); King (1930); Cowper Reed (1933); seems that before having a good knowledge Duarte (1938); Moura (1938); Chronic of systematics paleontology, lito and bioes­ (1949); Kegel (1951); Dresser (1954) and all • tratigraphy and also an adequate number an of them gave a Carboniferous age to the proper collects for the purpose, only res­ Itaituba Formation as Mendes did in several tricted and local analyses can be made. works about Brachiopodes and Mollusks. , About the corals registered for Bom Jar­ Petri (1952) based on Foraminifera found at dim, it is known that they were curved and Bom Jardim reach to a Middle Pennsylva­ isolated corallites buried in limestone. as was nian age (Moscovian or Desmoinesian). for mentioned above, which docs not suggest that Formation. very strong currents and possibly muddy The fauna and the corals here studied are bottom, as well as no ideal condition for from two localities: Bom Jardim and Monte them; so Bom Jardim probably was a coast Cristo and lead 10 the following considera­ area without very deep environment with tions. muddy waters and without very strong cur­ As was mentioned before, the fauna is rents. As for Monte Cristo, there are no eco­ different in the two localities showing, at logical data about the Brachiopodes, but the least, a different ecological environment. limestone is purer and the fauna differs from But. also, comparing the present corals with that of Bom Jardim, as it is possible to see in corals of other areas, it is possible to reach to tabela III: some chronological observations, as a) the Brachiopodes differ in the two loca­ followe: lities. b) it was found a good number of molusks a) From the fauna of Born Jardim. at Bom Jardim and only one Gastropode al Srereosrylus mendesi, sp. nov. is similar Monte Cristo. to S. compressum (Jeffords, 1942) and S. c) only Tetracoralla was found at Bom girryi (Jeffords 1942) both from the Des­ Jardim, and al Monte Cristo Tetracoralla moinesian. was found associated with Tabulata. Lophamplexus sp. is similar to,L. brevi­ So the presence of Tabulata. the almost jolius Jeffords. 1947, from the Desmoine­ total absence of mollusks and pure limesto­ sian and also with L. corrugota (Matter. nes suggest slightly more depth (not more 1915) from the Morrovian and Amplexus sp. than 100m), clean and calm waters, further in Sando 1960 from the Mississipian. from the coast. Amplexil,ophrentis petrU, sp. nov. is simi­ lar to several forms from the Mississipian. AGE AND CORRELATION Dibunophylloides dunconae, sp. nov. is According to Derby (1874), Brown (1872) similar to D. moorei (Jeffords, 1948) from was the first author to come to the conclu­ the Desmoinesian. sion that there was a Carboniferous age in b) From the fauna of Monte Cristo: Itaituba Formation. Through the study of Brachiopodes he reaches to the same con­ Stereostylus leinzi, sp. nov. is similar to S. clusion, correlating them to the Coal Measu­ peryersus Jeffords. 1947, from the Virgilian. res (Pennsylvanian) of the United States of Dibunophylloides geiseli, sp. nov. is simi­ America. Later Waagen (1898) put it in the lar ~o D. yoleriae (Newell. 1935) from the based on the presence of Dielusma Upper Pennsylvanian. itaitubense (Terebratula i/oi/ubense Derby, Mullithecoporo mllanoi, sp. nov. is pro­ according to Waagen) in the "Productus li­ bably a new genus and its specific similarity mestone" of India. with some Moscoyian and Morrovian forms Katzer (1903) discusses the work of Waa­ could be only a problem of convergence or gen (op. cit.) and based on Tschernyschew of phylogeny. (1902) and on the fauna studied by him, he As a conclusion it is probable that in spite concluded that there is a Carboniferous age. of an ecological difference between the two The correlation between the faunas of North localities there is a possibility of a chrono­ America, Amazon, Ural-Tima. Peru and logical difference. So. at Born Jardim the Bolivia is also discussed by him. age is Desmoinesian (or Westphalian B) and Several authors discussed the age and cor­ at Monte CriSto. the age is probably Missou­ relation of the fauna, for example Kozlowski rian or Virgilian (or Stephanian).

94 SYSTEMATICS· • , OROO RUGOSA

GENUS STEREOSTYLUS Jeffords. 1947

Cdneric Diagnosis - Lophophillidid corals with the axial column laterally compressed. without lamelae irradianting from the median lamina or circunscribing it; other septa tham the counter-septum, typically only slightly rhopaloid and subequal.

Type-species Sfereoslylus lenis Jeffords, 1947. Missourian, Pennsylvanian; Kansas and Missouri; U.S.A.

Description - This genus comprises small The axial column, which persists through­ to large lophophyllidid corals that have a out the corallite, is laterally compressed and moderately deep calix. These corallites vary contains a median lamina that is continuous from conical to conico-cylindrical in form with that of the counter septum, but it lacks and are straight curved. The theca is marked Olher elements. In the lower and middle externally by distinct septal grooves, low parts of the corallite, the column is attached transverse wrinkles. and growth lines. Reju­ to the counter sept um but may be separated venation occurs rarely and is confined to the in mature stages. Tabulae are generally rela­ more cyli ndrical types. The immature or api­ tively abundant, arching upward in varying cal region is characteri zed by long alar and degrees. and are incomplete. Dissepimenls metasepta that are joined to each other and are lacking. The cardinal fossula is relatively to the columella by stereoplasm. The cardi­ conspicuous throughout the development of nal septum is shortened and lies in a these corallites. but alar pseudofossulae are relatively large fossula, whereas the counter­ prominent only in the apical region. The septum is elongated and somewhat thickened amount of stereoplasm deposited about the about the inner edge. Higher in the corallitcs skeletal elements is variable but generally is the cardinal septum remains notably short, confined to deposits about the column and the counter septum long, and other major axial edges of the septa, particularly in the septa somewhat shortened, but they may be apical region. more or less united axially by stereopiasm. In the mature regions the counter septum separates itself the column, and except for the short cardinal septum, the major septa are long and commonly rhopaloid. Within the calix the septa are short and not rhopa­ laid. Minor septa may alternate with major • The systcmatic posilion. thc detailed descriplion of the septa in the upper parts of the corallites of corals and data about types. repository. dimensions and • some species. ocurrence are given in thc ponuguese presentation.

95 Stereostyius mendesi Pinto, sp. nov. Est. I, fig. 1·3, Est. III, fig. 1,4, S, Est. VII, fig. 1-3. •

Diagnosis - Corallite measuring about 30mm, broadly conical with apex slightly or strongly curved. Maximum diameter around 21mm with distincts, 30 major septa and 30 minor septa. , The major septa of subigua1 Jenght. Few tabulae in the ephebic portion. Stereoplasm fills about 213 of the corallite.

Description - 8roadly conical corallites I)" rhopaloid and a little longer than the that are generally strongly bent near the other. The minor septa become long, 1/5 of apex. The cardinal side is generally convex, the lenght of the majors. but sometimes it is convex on the contrasep. Longitudinal sections show that the coral­ tal side. The theca is moderateUy thick and lites are mostly filled with stereoplasm and bears strong septal grooves and distinct in· that the few tabulae arch steeply towards the terseptal ridges that are crossed transversally columella in the upper pan of the coralJites. by inconspicuous growth lines and low wrin· kles. No radicles are present. The calix is deep and presents at the center a broad bla· Remarks - The species is closely related delike column that almost reaches the rim. It to the forms described by Jeffords, 1942. separates from the contraseptum just above from the Desmoines of the U.S. of America. the calix Ooor. The setereoplasm fills almost It is very close to Stereostyius compressum all the corallite. Transverse sections show: at (Jeffords) 1942. and S. girtyi (Jeffords) the earliest stage the counter and cardinal 1942. it differs from S. compressum in septum unite and separate at slightly later having a stronger columella, in the develop. stage. At a diameter of about 13mm the ment of minor septa, in having long minor loculi at the side of the cardinal septum join septa and by the greater size of the coralJite; forming an open fossula. At this stage the in having a few tabulae, and the columella minor septa appear. being thicker; the amount of stereoplasm is In the base of the calix, the counter much higher and the septal disposition is dif­ septum is thick and is joined to the column ferent. It differs from S. girtyi in having few which is pyriform. The cardinal septum is tabulae; a non tuberculated surface; in very short. the other metasepta are approxi· having long minor septa and extensive ste­ mately of the same lenght, some being slight- reoplasmic deposits.

Stereostyfus feint; Pinto, sp. nov. Est. II, fig. 1,2; Est. III, fig. 2, 3; Est. VII, fig. 4-6

Diagnosis - Conic-cylindrical corallites that are slightly curved, size about 28mm, Maximum diameter around 19mm with 30 major septa in two distinct lenghts. The minor septa appear only at the last stage of development as low ridges. Few tabulae. Stereoplasm filling mainly the apical region.

Description - 'Corallite conic-cylindrical, (I6mm at counter-cardinal line). At the base slightly curved. The theca is thick and bears of the calix the maximum diameter is 12mm. sharply incised seplal grooves and large in­ The transverse section shows: between 3.5 terseptal ridges. Transverse markings com­ and 5.5mm of diameter the corallite appears prise inconspicuos growth lines and very low practically filled with stereoplasm and the wrinkles. The calix is deep. The thin bla­ septa are difficult to see; it seems that the delike' column reaches only to the middle of counter and cardinal are linked and that the the calix. (Est. VII. fig. 58) .. The almost cardinal shorten at a diameter of 5.5mm. At completely formed specimen has a Icnght of a diameter of 7mm the corallite still remains 28mm and a maximum diameter of 20mm filled by the stereoplasm, a few small loculi •

96 can be seen and only one is large and pro­ 5.5mm the counter and cardinal septum are duced by the shortening of the cardinal sep­ united forming a partition that divides the (urn, that will be the future fossula. At 8mm corallum into two pans. The other metasep­ of diameter, (he loculi is apl'3ren! along ta are arranged into two groups one on each , almost all septa. The counter-septum and side of the counter-cardinal line and are con­ columella become perfeclly distinct. The nected to this line by lamella. K and C sepIa fossula reaches (he columella and the cardi­ remain united for a longer period of time in nal septum is less than one-half the lenght of S. mendesi sp. nov., separating only at a the counier-Septum. diameter of 5.5mm. The melaSepta remain embedcd in the 51C­ reoplasm. AI about 13mm of diameter the Remarks - This species is closely related sepIa begin to individualize, the cardinal fos­ to Slereoslylus perversus (Jeffords 1947) su la is well distinct. As soon as the stereo­ from Virgilian Series, Pennsylvania, Lyon plasm disappears the septa are all separated County Kansas. It differs from this species and alternately shari and long, come slightly specially in having a more cylindrical and rhophaloid. AI about 15mm of diameter the longer corallum. a thi nner columella, a fos­ counter-septum is short and separated from sula connuent with other loculi, and fewer the columella and between the major septa tabulae. the minors appear as very low ridges. From Slereoslylus mendesi, sp. nov., dif­ The paratypes show very well the colu­ fers in having corallile of conic-cylindrical mella th~H reaches the middle of the calix and form, a thin columella, major septa in two is compressed and thin. The earliest stages distinct size. minor septa as only low ridges are also filled with stereoplasm but we can in a very late stage; and lower quantity of see the septa very well. Until a diameter of stereoplasm in the corallite.

, Genus LOPHAMPLEXUS Moore et Jeffords. 1941 Generic diagnosis - Medium size, conical to cylindric-conical solitary corallites, with inter­ septal ridges and septal sulci well developed; fine growth lines and slight wrinkles. At the brephic stage the major septa reach the contraseptum. The ephebic stagt is characterized by short septa and dissapearance of the columella. No minor septa. Complete or incomplete. subhorizonlal or slightly concave tabulae that incline strongly downward next to the corallite wall.

Type-species Lophamplexus eliasi Moore et Jeffords, 1941. Foraker and Beattie limestone, Lower Permian. Kansas and Oklahoma, USA.

Lophamplexus sp. Est. IV, fig. I, Est. VIII, fig. 1

Diagnosis - Cylindrical corallile, slightly curved at the ephebic stage. external structures slightly. elevated, about 25mm of diameter with 44 septa. No minor septa.

Description - JUSt one incomplete IOmm, the major septa are shortened and specimen was found. presenting only the isolated; only one tabulae well developed ephebic stage with an height of 30mm and appears; at 24mm of diameter (Est. IV, fig. 26mm of maximum diameter. It is a cylindri­ IC) major septa are linked distally by the cal corailile slightly curved, with thin epithe­ tabulae, forming a false internal wall, and ca showing low distinct septal sulci, intersep­ the septa formula is K6A9C9A6K. Yel at tal ridge and at inlervals low slight rugae and 24mm of diameter (Est. IV, fig. 10) the thin growth lines (Est. VIII, fig. I). The major sepIa are isolated and remain short, • transversal section shows: at a diameter of being half of the radius lenght. Some of

97 these at the cardinal quadrant are rhopaloid. vian of Texas. This species according to Jef­ A longitudinal section shows: in the coun­ fords, 1947, p. 64 belongs to Lophamplexus. • ter-cardinal plane (Est. IV, fig. F) as in sec­ In spite of being very similar to L. corrugata tions normaito it (Est. IV, fig. 1 H, G) the (Mather, 1915), in Moore and Jeffords, 1945 tabulae are normally broken, but even so, it p. 142, fig ~ 129-140, in the disposition of the is possible to see that the large cenlral part of tabulae and septa, it diHers by the size of the each tabulae is lightly concave and that they corallite and by having a greater number of curve abrupt ely in the sides, inclining down­ septa. In L. corrugata the maximum diame­ ward to link to the wall of the theca or the ter, is 7.6mm and the number of septa, 22. subjacent tabulae as is shown in the recons­ Another form very similar by the disposi­ truction made (Est. IV fig. II). tron of septa and tabulae is Amplexus sp. (in W.J. Sando, 1960 p. 167, pI. 16, fig. 23. 24) Remarks - The sections above are from the Mississipian, USA, which by the similar to those of Lophamplexus breviJolius disposition of the tabulae at the margins Jeffords, 1947 from the Demoisian of Okla­ must belong to the genus Lophamplexus. As homa, USA. and to the species described onlya fragment of the corallite was available by Moore and Jeffords, 1945 as Amplexoca­ in spite of the differences, it was categorised rinio corrugoto (Mather, 1915), of the Morc- as an undefined species.

Genus AMPLEXIZAPHRENTIS Vaughan, 1916

Generic diagnosis - Solitary corallites, ceratoid to trochoid in which the major septa mayor may not embrace a conspicuous cardinal fossula. Cardinal septum shortens. Alar pseu­ dofossula normally well developed, at the first stages of growth and frequently became inconspicuous at the ephebic stage. Minor septa absent. Tabulae have the tendence t6 be incomplete, axially arched or nallened except at the cardinal fossula where they curve abrup­ tely downward. Dissepiments are normally absent.

Type-species Zaphrentis bowerbanki Edwards et Haime, Thomson, 1883, p. 368, p. 116, fig. 3 (designated by Lang, Smith et Thomas, 1940, p. 16) Lower Carboniferous, Scotland.

Remarks - This amplexoid group of incompletely described. A very good analysis corals has a very confuscd taxonomy, which is made by Sutherland, 1958 p. 44-50. involves several genera badly or

Amplexizaphrentis petrii Pinto, sp. nov. Es!. VIII, fig. 2, 3 and 4, Est. IV, fig. 2·4.

Diagnosis - Small, trochoid, solitary corallite. concave at the cardinal side. It has 32 septa, cardinal fossula and alar pseudo fossulae well developed at the ephebic stage.

growth lines. Maximum diameter, 22mm, Description - Trochoid coralJite, laking and 16mm in height. Probably the complete the ephebic portion. Low septal sulci and in­ specimen have reached 22 to 25mm in terseptal ridges; slight rugosities and thin height. •

98 The transversal section presents: VIII, fig. 2C) have the tabulae not preserved but, however, they can be seen perfectly in Seclion A (Est. IV . fig . 2A) which has a one of the paratypes. In the paratype (Mus. diameter of 15mm the counter-septum and Goeldi nO 89-1 (I) - Est. VIII, fig. B), it is the counter-lateral septa aceierate reaching seen that the septa are clearly amplexoids the center of the corallite. The cardional leaving a wide space between one and ano­ septum is long, 2/3 of the radius and is sur­ ther tabulae. The tabulae are nat, curving rounded by . two large loculi. The other abruptely al the cardinal septum, forming a major sepIa are relatively long, about half wide fossula (Est. VIII, fig. 3A). In the other the lenght of the radius. All septa are united paratype (Mus. Goeldi nO 89-1 (2), the wide distally. AI the counter-septal quadrant the cardinal fossula is clearly seen (Est. VIII, septa curve slightly towards the counter-sep­ fig. 48) and two alar pseudofossulae (Est. tum. No minor septa. VIII, fig. 4A).

Section B - (Est. IV, fig. 2B; Est. VIII, Remarks - This species is similar to fig. 2B). Where the septa of the cou nt er­ Amplexi-Zaphrentis cassa Sutherland, 1958, sYl8l quadrant being to shorten. The cardi­ Middle Mississipian of British Columbia. It nar septum shortens and breaks forming a differs from it by its shallow calix, much wide cardinal fossula. The longitudinal sec­ smaller size, alar pseudofossula well deve­ tion shows: loped at the ephebic stage and smaller num­ Holotype (Est. IV, fig. 2C and D; Est. ber of sepIa.

Genus DIBUNOPHYLLOIDES Fomichev, 1953·

Generic diagnosis - Small , slightly curved solitary corals. The fossula are seen sometimes, I but only in the ephebic stage and not well developed. Straight. thin septa. Protoseptum and mctasepta reaching the corallile wall. In the transversal section, the complicated axial zone typically presents radial laminae; it generally presents also. a thin central lamina of variable size and tabellae that are normally convex outward. In the longitudinal section, the axial zone and the intermediate zone are not clearly diferentatied. The internal zone (axial + tubular) is characterized by incomplete tabulae and tabellae which have the convex surface turned upward. The angle of inclination varies from the small angle of the tabulae to the steeply inclined tabellae against the columella. The corallites are frequently found linked to one another and in groups. Some of them may form small colonies of limited number of cilindric-conical coralliles.

Type-species CyathocJisia symetrica Dobrolyubova, 1973) (Dobrolyubova. 1973, p. 58,59; PI. XIX, fig. 9-14. From Miachkovski horizon of Moscow Basin).

Remarks - This genus diHers from: two distinct zones, in longitudinal section. a) Corwenia Smith et Ryder basically in 2) By the general tendency of the tabellae the corals being solitaries rather than colo­ to have the convex side turned towards the nial. periphery. b) Dibunophyllum Thomson et Nichol­ son, 1876. • Fomichev'$ diagnosis was slighlly emended to include I) By its axial column imperfectly diffe­ new data obstrved specially in th~ calix of better pre­ rentiated, and by the corallites showing only served 5pc1cimcns

99 c) Konickophyllum Thomson et Nichol­ CyalhoC/isia myalshkouensis Dobrolyu­ son, 1876. bova 1937 (Dobrolyubova 1937, p. 56-58, 1) By the tabulae SlTonghly inclined, with the Upper Sub Moscow, Middle Carbonife­ • the convex side turned upward. rous from USSR- Type-Spe~ies). 2) By the presence in the axial structure of CyalhoC/isia symmelrica Dobrolyubova. laminae. 1937 (Dobrolyubova, 1937, p. 58. 59 from , the Upper Sub Moscow. Middle Carbonife­ Species that must be classified as rous from USSR-Type-Species). Dibunophylloides Dibunophyllum yunnanense Chi, 1931 (Chi, 1931. Weiningian or Moscowian-Mid· Formichev notes that Dibunophylloides die Carboniferous from China). montabu/afllm Huang, 1932 from the Per­ Dibunophyllum montabulatum Huang mian of Southern China. might be Dibuno­ 1932 (Huang, 1932 p. 47. 48, pI. II, fig. 17 phylloides. Through the figures and descrip­ Chihsia limestone, Lower Permian or could tion of Huang. they really belong to tliis be Ural ian, China). genus. Huang has already pointed out the Dibunophyllum va/eriae Newell, 1935 possibility that this coral could belong to (Newell. 1935, p. 343-346, pI. 33, fig_. another genus than Dibunophyllum. Eudora shale - Virgilian - Pennsylvanian, Otherwise. the preseiu author at the Uni­ Upper Carboniferous - USA). versity of Kansas, USA, had the opportunity Dibunophyllum moore; Jeffords. 1948 to examine the specimens describeq by (Jeffords, 1948, p. 618-619, text-fig. 4-10, Newell (1935) from the Pennsylvanian of Marmaton Group, Desmoinesian Series - USA. and reached the conclusion that: 'Pennsylvanian, Upper Carboniferous - Dibunophyllum va/eriae Newell, really be­ USA). longs to Dibunophylloides; the species called Dibunophyllum exigum Jeffords, 1948 Dibunophyllum moore; and D. exigum by (Jeffords, 1948. p. 619-622, text-fig. 1-3, Jeffords (1948), from the Pennsylvanian of Wabaunsee Group, Virgilian Series USA have the same typical characters of Pennsylvanian, Upper Carboniferous - Dibunophylloides, and for this reason they USA). are put in the genus. In the Dibunophylloides corals the most interesting character is that in the earlier stages the tabulae are almost horizontal and the tabella stronghly inclined, forming in Occurrence - Middle Carboniferous this way a tripartite zonation. that is typical (Weiningian or Moscovian) and Lower per­ of Dibunophyllum, at all stages. This fact mian (Chihsian-Uralian) of China; Middle may suggest that the Dibunophylloides had Carboniferous of USSR; Pennsylvanian its origin from that genus. (Desmoinesian and Virgilian) of USA; and So the species put as Dibunophylloides Middle Carboniferous (Virgilian or Desmoi­ are: nesian) of Brazil.

l1ibunophylloides dllncanae Pinto, sp. nov. Est. V, fig. 1-5, Est. VIII, fig. 5. 6; Est. IX. fig. 1-7

Diagnosis - Corallite straight, cylindrical or slightly curved near the apex. Eventually compound. medium size, a little more than 23mm of height and 21mm of maximum diame­ ter. great number of long septa: 37 major septa and 37 minor septa. No radiciform process. Very narrow dissepimentarium.

Descriplion - Corallites straight cylindri­ appearing, only at last growth stages. No ra­ calor slightly curved near the apex. Very diciform process. Very long septa (37) filling thin epitheca, showing, at intervals, roughe­ the calix and leaving only a small central ned annuli of growth. Very small fossula space where appears a long ovate proemi-

100 nem axial columella showing a crest formed Observations - The paratypes permit by the median lamella and low ridges formed some better data about the structure. It is .. by the several lamellae. In the holotype it possible to see that in the brephic stage the was partially destroied. In longitudinal sec­ number of septa is large. At a diameter of tion the central and intermediate zone arc 6mm, 24 septa have already appeared (Est. ; nOI differenciate at the several growth V, fig. 2A; Est. IX, fig. 58); the tabulae stages. Very narrow disscpimentarium (Est. grow at each ephebic stage (Est. V, fig. 3). VIII. fig. 6A, B). The transversal sections The dissepimentarium is narrow (Est. show at sect V, fig. ion: (Est. V. fig. I A) with a dia­ 5; Est. VIII, fig. 6A, B). meter of 12mm, 33 major septa only. At The columella when perfectly developed section B (Est. V, fig. 18) of 15mm of dia­ looks like a spider's web as previously meier, there arc 34 well developed major described, as it is possible to see in the septa that reach the columella. They arc sect ion of the bud (Est. V, fig. 4) of a coral­ slightly dilated at the intermediate zone and lite (Est. IX, fig. 7A, B). The position of thin down in the dissepimcntar area. Dissc­ tabulae and tabellae are the same in the pimcntarium little less than 113 of the holotype, bUI they are better seen in the radius. The dissepimenls look like curves or paratypes (Est. V, fig. 2D, 3 and Est. IX, straight lines between the septa. The wall fig. 4A). The columella is shown as between the dissepimentarium a strong, and the inter­ oval, preeminent columella with a central mediate zones is poorly developed. The colu­ crest, built by the central lamella and the low mella is oval showing the median lamina lateral ridges, formed by the radial lamellae linked to the couterseptum. The tabelae have (Est. IX fig. IB, 2A, B). This structure can the convex side outward disposed in single be seen at each stage of rejuvenation (Est. series between each par of lamina giving to IX, fig. 6; 38). the structure the appearance of a spider's web. At a diameter of 18mm, section C (Esl. V, fig. Ie) has 36 major septa and between them the minor septa appearenl. The colu­ Remarks - This species is quite sim ilar to mella is partially destroyed. At a diameter of Dibunophylloides moorei (Jeffords, 1948a) , 20mm, section 0 (Est. V, fig. I D) 37 major from the Desmoinesian of Oklahoma, USA, and 37 minor septa are apparent. The long bu.1 differs from this species because it does septa leave only a small space for the colu­ not present radiceles. It has smallen mella at the central size and area (Est. VIII, fig. 5A). a much greater number of septa. D. moorei In the longitudinal section (Est. V, fig. I E) it in the brephic phase has 20 sepIa and D. is possible to see that the dissepimentarium duncanae n. sp., has 24 septa. AI the ma­ have small dissepiments, very close to each ximum diameter (31 mm) D. moore; has other forming a pcriferic band, 30 which enlar­ septa and D. duncanae at its maximum ges towards the dia­ calix. The more internal meter (21 mm) has 37 septa. dissepiments are thickened by stereoplasm From the Tarma Group, Peru; the only forming a distinct internal wall. At the inter­ species registered that is similar to the species nal zone the tabulae are haphazardly dispo­ here described is Lonsdaleia fIori/armis sed and inclined forming a small angle Fleming (in Meyer, 1914, p. 629, TaL XIV, towards the dissepimentarium; their inclina­ fig. 4) which by the figure might belong to tion gradually increase being slronghly incli· the genus Dibllnophylloides but through ned towards the central axis. the There they are description might not. Anyway, comparing more stronghly inclined towards the median it with D. duncanae sp. nov. or D. geiseli sp. lamina, where great number of tabulae nov. it differs by being colonial, much smal­ produce a dense axial zone forming the colu­ ler and by presenting a smaller number of mella. septa .

101 Dibunophylloides geiseli Pinto, s('. nov. Est. VI, fig. 1,2; Est. X, fig.), 2 •

Diagnosis - Conical corallite wide and slightly curved at the earlier stages, enlarging Quickly and getting a cylindrical form. Low, rounded cQlumella with axial crist only. Dissepin,enta­ rium wide; great number of tabulae and 34 long septa reaching the columella.

Description - Large corallite, conical at Est. X, fig. I E) shows a dissepimentarium the earlier stages, becoming abruptely cylip.­ with small closely spaced dissepiments, dis­ drical. Very thin and smooth epitheca, only posed as a narrow periferic band, which is with rugosities registering the growth stages. almost twice the size at the upper part of the The transversal sections show at section A torallite. The internal zone show, from the (Est. VI, fig. IA) with 7mm of diameter few dissepimentarium numerous tabulae steeply tabulae, very small cardinal fossula, cardinal inclined against the central plane. At the septum 2/3 of metasepta and dissepiments upper part at the level of the calix, the dissc­ are not seen; at Section B (Est. VI, fig. I B; pimentarium invaded the internal zone, and , Est. X, fig. I B) with 11.50mm appears it the tabulae concentrates in the center form­ narrow' zone of dissepiments; the columella ing the columella, which protrudes slightly at at the K-C plane is 1/3 of the diameter of the the calix noor. coraJlite; the metasepta reach the tabula­ In the paratype IG 7-1155 it is clearly seen rium; the counterseptum is long and reaches the quick passage of the corallite from the the internal side of the columella; the cardi­ conical to the cylindrical shape and the pre­ nal septum is short linked to the centrallami­ sence of rugosities (Est. X, fig. 2 H, B). Seen na as is the counterseptum. Between the from above we notice that the columella is metasepta there are two or three tabulae. low and rod-like and that the septa are The columella shows a not well defined linked to it (Est. X, fig. 2, e). central lamina many tabelae with the conve­ In the transversal section, at a diameter of xity outward; the cardinal fossula practically 21mm there are de cardinal fossula, the desappears; at Section C (Est. X, fig. Ie) tabularium at the dissepimentarium interla­ with a diameter of 13mm the cardinal fossu­ ced and occuping great part of the diameter la opens again; the dissepimentarium is more (Est. VI, fig. 2). developed occupying 1/7 of the radius. The minor septa is visible between the major Remarks - This species differs from Di­ septa and inside of the dissepimentarium. AI bunophylloides duncanae, sp. nov. in the section 0 (Est. X, fig. I D) with a diameter of form of the corallum, in the low and roun­ 16mm the cardinal fossula desappears again; ded columella in which the axial lamella is the dissepimentarium strongly develops oc­ very thin and irregular, in a broader dissepi­ cupying 1/4 of the radius; the minor septa mentarium, and in a greater number of tabu­ occupies one half of the dissepimentarium lae. It appears to be very similar to Dibuno­ wide; at Section E (Est. VI, fig. Ie) with a phylloides valeriae (Newell, 1935), from diameter of 17mm, the cardinal fossula Eudora shale-Stanton formation Neosho opens again; the dissepimentarium occupies River, U.S.A. but differs from this species 115 of the radius; the metasepta reaches the by lacking the tripartite zonation in longitu­ columella thai now has liS .of the corallite dinal section, developed in earlier stages of radius; the columella is badly defined. D. valeriae, and by having the septa extend­ The longitudinal section (Est. VI, fig. 2; ing to the columella.

102 ORDOTABULATA • Genus MULTITHECOPORA Yoh, 1927

Generic diagnosis - Compound coralla, consisting of many crowded, subparallel, cylindri­ cal corallites. They are chieny free. ocasionally in actual cantaci at limited points. Epithecal surface sirongly rugose. characterized by many rather coarse transverse wrinkles which made the surface strongly rugose. The caralliles have an extraordinarily thick wall (about 1/3 to 3/8 the diameter of the coralliles) with the fine concentrically arranged lamellae, and few complete sHgtly down­ curved tabulae. The method of reproduction is entirely by lateral budding. but the young tube always shows a habit by producing certain lateral ponion at right angle with the parent corallile, and then LUrning abruptly upward parallel to it, al a distance which is one (0 three times the diameter of the corallites.

Type-species Muitithecopora penchiensis. Yah, 1927 Penchi limestone, Moscovian, Carbo­ niferous of Fengtien province, China.

Discussion - This genus is di stingui shed tabulae that surround an open central tube. from Syringopora Golfuss , 1826 by the Pseudoromingeria Yabe and Sugiyama, unusual thickness of the corallitc walls and 1941 closely resembles MU/lilhecopora, but by the few down-curved complete tabulae. apparently Pseudoromingeria differs by The comparativelly large tubes of Syringo­ having, " corallites" which are never arran­ poru contain numerous tabulae of steep ged regularly parallel to one another and by funnel-shaped and irregular form, and cros­ having "funnel-shaped tabulae". In Yabe sed-wide tubes or stolons connecting the and Sugiyama's diagrams, the tabulae corallites. appear to be concave and nOI funnel-shaped. Kueichowpora Chi, 1933 a Lower carbo­ but unfortunately the figures are so poor niferous syringoporoid resembles Muililhe­ that it is impossible to be sure. copora in growth habit but differs in having Occurence - Carboniferous; China. numerous regularly spaced funnel-shaped USA and Brazil.

Mulfilhecopora milanoi Pinto, sp. nov. Est. VI, fig . 3; Est. XI, fig. 1,2

Diagnosis - Compound coralla of small parallel corallitcs about 2mm of diameter, more or less regularly disposed, with few tabulae and lamellae normally spread all over the lenght in large or small concentration.

Description - Corallum compound with (Est. XI, fig. 2B). Corallites Originating parallel corallites regularly arranged (Est. higher in the colony grow laterally from the XI, fig. IA. 10 and 2A) having a smooth parent for a very short distance before epitheca marked by low transverse regularly curving abruptly upward (Est. VI, fig. 3A; spaced wrinkles (Est. XI, fig. 2A). At the Est. XI, fig. Iq. The transversal section base of the corallum the corallitcs grow ho­ (Est. XI. fig. IB, D and E) shows that the I rizontally for about 5mm before turning up coralliles have an average diameter of less

103 than 2mm, the range being 1,5 - 2,5mm. mestone, Morrouvian, Lower The walls of the corall.ites are very thick, Pennsylvanian, Texas, USA. and' M. pen­ but gradually become thinner and at distal chiensis Yoh, 1927 from the Penchi limes­ extremities abruptly become very thin; the tone, Chihli (Moscovian) China. However it diameter of the corallite remains constant. differs by having apparently the "corallites" In the thin walled parts of some lUbes is seen more regularly arranged and generally of the trace of one tabulae and in other tubes small diameter; in having tabulae not only seplal spines. The longitudinal sections show near the points of budding but also in the that the thickness of the walls in the cora1lite center and base parts of the tubes, the of 2.20mm is about 0.87mm and the inside tabulae in the distal parts bcing inclined to diameter of the lube is about 0.45mm. The one side rather than concave and in having tabulae in the thick-walled portion are con­ septal spines. cave upwards and in the thin-walled parts From M. huanglungensis Lee, China et they lend to slant down toward one side. Chu, 1930, which have about the same dia­ Where tabulae are developed they are crow­ meter in the "corallites" and similar dispo­ ded closely together for a short distance, but sition by the variable diameter of the internal large parts of the lUbes seen to be devoid of tubes, differs specially by the form of tabulae. growth of the "coralliles" which is dendroid in M. huanglungensis and parallel in the Remarks - This species is very similar to present species and also by the presence of Multilhecopora paucilabulala Moore and septal spines, which this species did not Jeffords, 1945; from the Marble Falls Li- present.

BIBLIOGRAFIA •

COOPE. G.R. 19S6. The tnsenion of Septa in later DRESSER, H. 1954. Notes on samc Brachiopods from Growth Stages of Clisiophyllid Corals. Geological thc It aituba formation (Pennsylvanian) of Tapajos Magazine. Hertford. 93(3): 233·41. pI. 9. River. Brazil, Bulletin 0/ American Paleontology. DAEMON. R.F. & CONTREIRAS. C.l.A. 1971. Zo­ Ithaca. 3.5(149): 15-70. 8pl .. ]fig. neamento Palinolbgico da Bada do Amazonas. In: DUARTE, A.G. 1938. I'bsseis Carboniferos do rio la­ CONGRESSO BRASILEIRQ DE GEOLOGIA. tapi!. Bokljm do Servifo Ceol6gico e Mineral6gi­ 2s.. SAo Paulo. Anais. sao Paulo. SoI.:iedade Bra· co, Riodelaneiro, 74: 1-18. Jest. silcira de Gwlogia. III 1: 79088. DERBY, O.A. 1874. On the Carboniferous Brachiopo­ EASTON. W.H. 1943. New Chester Corals from Ala· da of itaituba. Rio Tapajos Province of Para. Bra­ bama and Tennessee. Journal 0/ Paleontology. zil. Bulletin 0/ the Cornell Unil'('rsity; Science. Tulsa. Okla. /7(3): 276-80. 46pl. Ithaca. 1(2): 1-6]. 9pl. ---1943. The faU lla of thc Pitkin formlltioll of Ar_ __ 1894 . The Amazonian Uppc:r Carboniferous kansas. Journal 0/ Paleontology, Tulsa. Okla. Fauna. Journolo/Geology, Chicago, 1(5): 480--S01 17(2): 125-54. fi8· --1944. Corals from the Chouteau and related for­ OOBROLYUBOVA, T.A. t9]7. Corals of the Myaeh. mations of the Mississipi Valley region. Report 0/ kovo and Podol'sk Horizons of the Middle Carbo-­ Investigations 0/ the Geological Survey 0/ Illinois. niferous of the Moscow Basin. Trudy Paleozoolrr Illinois. Ill., 97: 1-93. 17p!. gicheskogo Instituta Akademii Nauk SSSR. Mos­ cou 6(]): 1-92. 23pl. ___ 1945. Amplc:llOid Corals from the CheSler of Il­ linois and Arkansas. Journal 0/ Puleoliiology, __ . 1948. Variability of Corals of the filogcnetic Tulsa, Okla. 19(6): 625-32. pI. 8S·7. series Dibunophyllum bipartitum (McCoy) Cani ­ nia okensis Stuck. Izvestia Akademii Nauk SSSR; serie Biol6gica, MO$Cou.l: 149-69. 6lab. ACER, D.V. 196], Prim:lples 0/ Pala~olov. New __. 19S8. Lower Carboniferous colonial Tetraco­ York. Mc(iraw-Hill. 37Jp. rals from the Russian platform. Tral'ow: de f'lnsti­ ANDRADE, C.A.C. & CUNHA, F.M.B. [971. "Revi­ lut PaltontologiQue, Moscou, 70:1-226. ]8p!. sao geol6gica da Bacia Paleoz6ica do Amazonas". __ . 1958. TelfOradiate Corals/rom the Lower Car­ In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLO­ boniferous 0/ the Russian Plattiform. Yorkshire, GIA. 25., sao Paulo. 1971. Anuis. sao Paulo, So­ Nalional Lending Library for Science and Tecno­ ciedade Drasileira de Geologia. v. 3. p. 9]-[12. IY, 1964. 447p. 38pl. TraoucAo DRESSER. H. ilu51.

104 BARBOSA. M.M. 1965. Brio~otuios do Carboniftro moirn of Ihe Gro/ogirol SU"'I")' of Nl"w South do Eslado do Pari, Bra$il. Bolefim do Museu Po­ Wale:;, (Palron/oloV), 5ydne-y. 5: X, 1-64, II pI. • roflaf'n~ Emilio G«ldi. nO~Q sir;l': Geologia, Bclhn. 11: 1·9.4 fig. FEDOROWSKI, S. 1965. Lo..... e-r Pe-rmian Te-traeoralla of Hornsund. VCStspitzbergen. Studio Grologiro BASSLER, R.S. 1950. FaunalliSlS and descriptions of P%mro, Warszowa, 17: 1-173. 15 pI. Palt:Ozoic Corals. New York, The Geological Socie­ I)' of America. ] 15p. (~kmoirs n" 44). FI.UGEI., H. W. 1970. 8ibliographil' du pu/(Iozoischen An/ho~oo (Rugosa, Hete-rocorallia, Tabulata. Hc­ BEBOUT, D.G: 1966. Upper Pennsylvanian Cone· lioli!ida. Trachypsamneiacea). Wim. Hc-ransgege-­ maugh Corals from Ohio. Thr U"jl'erslly of KIU!­ bc-n yon dcr Oste-rre-ichischcn Akademie dcr Wis. sas Paltontologirof Contributions, Kansas, 6: 1-7. senschaftcn. I Bibliographic, 262 p. I[ Indcx, 323 4pl. o· BRANSON. C.C. 1948. Bibliographic index a/Permion FOM1CI1EV, v. D. 1953. RUI{OSf' and the s/roligraph)' im~rlebrtlles. New York, Geological Society of of middle and "1'{Jt'r caroonifl"rollS and Pl'rmian America. 1049p. (Memoirs n" 26). de(1Oslf.f of /he Don('/.f basin. Trudy Vsesoyuzno­ CARRUTHERS, R.G. 1910. On the evolution of Zaph. go Geologicheskogo Insti1Ula. Moscou, 622 p. remis ddanouei ill Lower Carboniferous times. FORBES, C.L.: HARLAND, W.R.: HUG HES. N.F. The Quarterl)' JOllrnal of (he Geo/ogic(ll Sociel)' of 1938. PlllcolHological evidence- for Ihe age of the Lomlon, London, 66: 523-38. pI. 36-7. Carboniferous and Perll1ian rocks of Central CASTER, K.E. 1954. Contributions \0 knowledge of Wcstriubcrgen. Gt'"O/ogiro/ Mogu~ine, Hertford. the Brazilian Paleozoic - n° I. Bullelins of Ameri­ 95(6): 463-90. elm Pa/eon/olog)" Ithaca, 35(149): 5-14. FULI'ARO. V.J. 1963. Conodontcs do Calc:'rio ltaitu­ CHARLES, F. 193). Contribution <\ I'etude des Ter­ ba do Carbonifero do Rio Tapajbs, Eslado do rains Paleozoiques de l'AnatoHe du Nord-Quest Par<\. Boletilll do Soder/of/e Brasill"iru de Goo/o­ (Asic Mincure) Memoirt:S de /0 Sociite Geologique g;a, ~o Paulo, 14( 112); 29-39. I est. fig. de Belgique, Liege. 7:53-151. 6pl. GIRTY, G.H. 1899. Dc-vonian and Carbonife-rous Fos­ CHI, Y.5. 193 I. Weinigian (Middle Carboniferous) Co­ sils of Ihe Ycllowslone National Park. Monograph rals of China. Puleon/ologiu Sinit;a: SerilZ$ B, of /hl" Uni/m StUll'S Geologiro/ SUfW')" Washing. Peking, 12(3): 5-70. 5pl. lon, 16: 1-546, 10 pI. > - -- 193). Lower Carboniferous Syringoporas of GRAUAU, A.W. 1928. Palcozoic corals of China. Part China. Palaeon/ologia Sinico; Serie:; B, Peking, 11 II TctraSSCplata . Pu/oonlO/ogia Si"ica. Serie B. (4): 5·33. 7pl. Pe-king.1: 1-175. • --- 1935. Additional fossil Corals from the Weinin­ ---. 1936. Early Pe-rmian fossil of China. Part II: gian Limestones of Hunan. Yunnan and Kwangsi Fauna of Ihc Maping Limestone- of Kwangsi and Proyinces in Southwestern China. Pa/aeon/ologia K..... eichow. Palrolliologlo S;niro; Seri(l B. Peking. Sinica; Ser/n·B. Peking, 11 (6): 5-29. 1pI. 8(4): 1-441 . 31 pI. --- 1937. On some simple Corals from the Permian of YUngsin, Kiangsi. Bullelin of Ihe Geological So­ GROVE, o.H. 1935. Studies in Palcozoic Corals; III A del)' of China, Peking. 17(1): 83-108. 4pl. re-vision of some Mississippian Zaphrentids. Thl" AII/enron Midland NUlllralis/, Indiana, f6(3): CHRONIC, J. 1949. "Invrrtebrate Paleontology" (ex­ 3)7-78. pI. 8· 1l. ccpting fusulinids and corals) In: NEWELL, N.P. UPlJCr Paleo~oic of Perno New York, Geological Society of America: 43- 165. pI. 5-35. HARTr. C.F. 1874. Report of a reconnaissance of Ihe lower Tapajb~. 8/il/l"li'l of Comr/l University of &ienfl', Ithaca. I: 1-37. llI1apa. ---. 1945. Corals from the Otler formation (Missis­ ~ippian of Montana. JOllrnal of Puleoni%g)'. Tu(sa, 19(5): 522-8. 10 fig. HER ITSCH. F. 19)9. Die Korallen de!; Jungpal:l.ozoi­ kums von 5pitzbc-rgen. Archi), far Zo%gi, Stock­ ---. 1951. Mississippian cuneate Corals. Journal of holm, J/(l6): 1-1l8. Paleontology, Tulsa, Okla. 15(3): 380-404. Tab. 59·61. HILL, D. 1937. A Monograph on Ihe Carbonifcrous EASTON, W.H. &. GUTSCHICK. R.C. 1953. Corals rugose- Corals of Scolland I. Palaeonlographical from the redwall Limestone (Mississippian) of SOfll"l)' Monograph, London, 9f{I); 1-78. 1938. Angona. Bulle/in of thf' SOli/hem California Aro· 2 pI. dem)' of&,enClZ$. California. 52: 1-27. 3 pl. ---. 1939. A Monograph of Carbonife-rous rugose EDWARDS, H.M. &. HAIME, J. 1952. A Monograph Corals of Scotland II. Pa/ooontolographical Socie­ of British fossil Corals. Part III: Corals from thc t)' Monograph, London, 9/(2): 79-114. pI. 3-5. Pcrmian formation and the mountain Limestonc. Paleon/ogruphlrol Socif't)' Monograph, London, 6: 147-210. pI. 31-46. ---. 1940. A Monograph on thc Carbonifcrous ru­ ETHERIDGE, R. 1891. A Monograph of the Carbo­ gose- Corals of Scotland III. PalaoontO$raphicaf niferous and Permo-Carboniferous Inverlebrala Societ)' Monograph, London, 94(3): 115-204. pl. of New South Wales. Part. I: Coclenlerata. Me- 6-11.

105 ---. 1941. A MonOlraph of Carboniferous TUg~ ---. 190J - Gntnd~llgr dtr gtologit tkr unteren Corals of Scotland IV. Ptllaeonlogrophicul Socil'lJ' Amownas-gtbitles. Leipzig. 269 p, 16 ilust .. ma­ Monograph, London, 9j(4): 20S-13. pa geolbgico. ---. 19S2. Some laic Palcol,Oic corals from $Outh. KEGEL. W. 1951. Sobr~ alguns Trilobitas Carboni­ land, New Zealand. Po/eOnfologirolBuflelin New feros do Piau! e do Amawnas. Bolelim do Divi. Zealand, 19: 18-25. pI. 2. . st70 dt Grologia e Mineralogio, Rio de laneiro, 135: 1-38,) fig .• I tab, ---. 1956. "Rugosa". In: MOORE, R.C. Treolise on inVf'rlebrolt PuleofllO/ogy; C()(>lenleralu Po" KELLER, N.B. 19S9, New Lower Carboniferous Te­ F. New York. Geolosical Society of America, tracorals from the Dzehe1.ka1.gan region (Kazakhs­ 1967. p. 233-J24. fig. tan) POftonlologicaf JOllrnal. Moscou, 4: 9Q..9. pI. HILL, D. & STUMM, E.e. 1956. "Tabulata", In: •• MOORE, R.C. TreII/,g on I",'erfebralc> Poleon­ KING, R.E. 1930. The geology of the glass mountains, IOfogy: Cotdenttrolo 1>0,/, 1-: New York, Gtologi­ Tuas. Part II Faunal summary and correlation of cal Society of America, 1967. p. 444-78. illlsl- tile Permian formation with dcscription of Bra. chiopoda. Bllllttin of Uni"l'rsify of Ttxos, Austin, HOARE, R.D. 1964. Permian corals from northern 3042: I-ISO. 44esl. Nevada. Journal PU/f'(Jlltology. Tulsa. Okla. J8 (3): 496-504. pI.1S-7. KOKCIIARSKAIA, K.B. 1965, "0 novo gencro Pseu. HUANG, T.K. 1932. Pcrrniull Corals of Southern Chi­ doroemeriporca da familia Syringolitidae do Car­ na. Po/eontalogia Siniro; SimI'S 11, Peking, 8(2): bonifero Inferiordo Sudeste da USSR". In: ACA­ 1-16), 16 pI. DEMII NAUK SSSR. Tubulalo-shupe corals of IVANOVA, E,A, 19S5, OCveloppcmem de la faune cn the ordo.'icion and silurlOn of USSR. Moscou. 2: relation ave(' Ics CQnditions d'c)l;istencc. Trudy Ins­ 87-90. 12 pI. titulO Paloonlologiska Aklldl'llllt Nouk, SSSR, KOZLOWSKI. R. 1914. Les Brachiopodes du Carbo­ Mascou, 69: \-266. 71 fig., 21 pI. 6 annnC'!. n;fhe superieur de D oli~ie. Annoll'S dt Poltonto­ Trad. Bureau de Re('hc:rche Geologiques et Minie­ logit, Paris, 9: J-lOO. II pI. ,~. KOKEN, E, 1907. Indisches Perm und dic permisclle IVANOVSKY, A.B. 1960, New data on the systcma­ Eisleil. Dlts. Jahrbuch, Fitslband. 446 p. tics of the and Zaphrentis. KULLMANN, J. 1961I. Assoeiaciones de corales y go­ Paleontological Journul, Mosco\!. 2: )S-)9. pI. niatites en d Devonico y Carbonifcro de 1a Cor. < )-4. fig. dillcra Cantabrica. Eswdios Grologicos, Madrid, lEFFORDS, R.M. 1942. Lophophyllid Corals from 24(3/4): 2OS-42. 8 tab. Lower Pcnnsylvanian rocks of Kansas and Okla­ ---, 1972. Ontogenetic allolllciries of TUgOS(' corals. homa, Bullttin of thl' 51011' Grological Sun't)' of Journal of Paleontology, Lawrence, 46(1): 75-81. Kansas, Lawrence, 41: ISS·260, S pI .. 2 fig. • LANE, N.G. 1964. Inadunate cnnoids from the Pen. ___ . ]94). Caninla from the Lower Carboniferous nsylvanian of Brazi\. Journal of Poltonlology, of New Mnito. Journal of Pulf'()ntoiogy, Tulsa, Tulsa, Okla. 38(2): 362·6 pI. S7·8. Okla.I7(6): S4S-9, LECOMPTE. M. 19S2. "Madreporairrs Paleozoi­ __ . \947, Pennsylvanian LophophyJlidid Corals; ques". In: PIVETAU. J. TrOl/1 dt PO/tontologit. Coelenterarta. Umvl'rsity of Kansas Paleontolo­ Paris, Masson. p. 419_S)S. fig. gical Contributions. Kansas. I: 1-84. 28 pI., 9 fig.

---. 1948. New Pennsylvanian dibunophyllid Co­ LEE, 1.S.; CHEN, S.; CHU, S, 1930. Thc Huanglung rals. Journal of Pultontology. Tulsa, 22(S): 617· Umestone and its fauna. Mtllloirs of Ihl' NOlionul 2), fig. Resl'llrch InSlilUte of Geolo/O', Shangai, 9: 8S-143. pI. 2-IS. ---, 1948a, The Occurrence of Corals in Late Paleo­ zoic rocks of Kansas. 510ft Goo/ogirol Sun'ty of M'COY, F. 184S. Contributions /0 Brllish Palotonto­ Kansas Blillelin, Kansas, 76(J): JI-S2. fig. ].J. logy. or first descflpliolls of Ihree hllndred und 4 pl. sixly species and stl'trul grnrro of fossil Rod/uta, Aniculuto, Molusca, utld pi5Ct$from the Tertiary, JOHNSON. G.A.L. 19S6. A Pre1iminarya~ount of the CrefOC'tous, Oo/Itic anti Poloo;oic Strate of Greol variation in Dibunophyllum bipartitum (McCoy) Brl/om. Cambridgc, Mac\1i11an. 272 p. from the Carboniferous Middle Limestone Group of Northumbria, PfOCt'tdmgs of tht Unil'trSily of ~IANSUY, H.1921. Deso:.:riptiondeqllclquescspc:ccsde Durham Philosophical Socitty, Durham, 12(12): i"ollralo-Permicn ct du Trias du Tonkin Occidcn· 12S·JS. fig. tal. MtnlOlres du &,,'/c(' Gtologlque tit l'lndo· ChiliI', Hanoi, 8(1): B-S). pl. 3. KANMERA, K, 19S2. The Lower Carboniferous Kaki­ sako Formation of Southern Kyushu. with a des­ MENDES, J .e. - 1956. Onhotclacea e Dallllancilacea cription of somc Corals and Fusulinids. MelllOlrs do Carbonifcro do Rio Tapaj6s (sl:rie Itaituba). of tht FaCIIlt)' of Scitnt;Y', Kyushu Unil'ersily; Shi(' 80lelilll du Societ/ude 8rasileiru de Goologiu. Silo 0, Fukuoh, 13(4): IS7-77. pI. 8-12. Paulo, J(I): 11 -)].4 est .. fig, KATZER, F. 193) . Geologia do ~tado do Par'" (Ora· ---. 19S6a. Spiriferaeea carboniferos do rio Tapa· si1). Bolttim do Museu Poronatnst Emilio Gotldi jbs (serie Itaituba) Estado do [>arfl, Brasil. 1101.... dt HiSf6ria NUII/TOI I' Etnogrojio, Iklem, 9: 1-269. 11m do Foculdodt de Filo.wjia C;Pnciu.\ r I('trus do IS est. USP: Gtologiu, Silo Paulo, 193: 2)_111 < " fi~.

106 ---, 1957. Das Karbon dl."S A mazonas Bec kens. NEAVERSON. F.G.S. 1928. "Faunal horizons in the • Gtologische Rund.schau. Stuttgart, 45(3): 540-1 . Carboniferous Limestone of the Vale of Clwyd". In: T RAV IS, C. ___ . 19Ha. NOla sabre a Bacia sedimentar Arnaz6- B. Prortedings of Ihe Livtrpool Go%gical Society. 7 .. 1925/ 1929, Ken niea. Bolelim Puu/iSla de GeogrqfiQ, 5110 Paulo. del. v. 15, 16:3-J7.IIg. part 2. p. II I·)). NEWELL, N.D. 1 93~. Some ___ . 19S7b. RynchOllcl1acea, Rostrospiracea e Tefe­ Mid·Pennsylvanian inver· tebrates from Ka llsas and bralulacea do Carbonifero do Ri o Tapajbs, Brasil. Oklahoma. 11 Stromato­ poroidea, Anthozoa and Bolf'lim do Socil'dadt Brasi/rira de Gastropoda. Journal of Or%glO. sao Paleonlology. Paulo, 6( 1): 15·)4.) est. Tulsa. Okla. 9(4): 34)·6. 3) pI., 3 fig. ___ . 1958. A $triede ItailUba (Carbonifero) no Va le NEWELL, N.D.; C do Rio Tapajbs, Eslado do HRON IC, J.: ROBERTS. T. 1953. Para. Anoisda Acade­ Upper Paleozoic m;u 8 rosifeira de C;lncius, 0/ Pt'ru. New York, Geological Rio de Janeiro. 19(4): Society 567-71. of A!nerica. 276 p. 44 pI. (Memoirs n" 58). O LI VEIRA, P.E. 1936. Urn ___ , 1959. Chonetacea e Productacea Carbonlferos Brachiopodo Carbonife· ro do Rio Mem . Territorio do A da AmazOnia. Bolelim do Foculdade de Filwo/iu cre. NOlus Preli. minares r Esludos do Servi('o Cillncios t L.elrtlS do USP: Goo/agio, Geolbgico ,. MinI'­ sao Paulo, ralo,;co, Rio de Jalleiro, 236: 1·83.6 est. , rig. 6: I. PARK INSON, D. 1950. So!ne fetlUres ___ . 1961. Notassuplemenl3res sobrcos Braquibpo­ of the Lower Carboniferous reel Limestones of des Carbonircr05 da AmazOnia. 8olf'/im do 5«;("­ Clitherse. Lan· cashire. Grologicol Maga:ine, Lonson, 87(3): dad/' Brcm/('Ir(l dr Ge%gia. SliD Paulo. 10( 1): 5·24. fig. 337·50. PATTE, E. 1926. t tudes paleontologiques ___ . 1965. Introdllrdo Ii pa/oonto/ogla. 2' ed. SlID relatives Ala geologic de l'Est du Tonkin (P Paul o. Editora Nacional. 382 p. aleo1.Oique et Trias). B'lllelin dll Service gro/ogiqul' dt 1·lndochint. ___ . 1966. Mol/ISCos da formor(Jo ltailUOO (Nrocor· Hanoi, IS( I ): 204. 12 pl. boni/ero) Btado do Pur6. Brasil. Manaus, Institu· PETRI. S. 1952. Fusulinidae do Carbonifero do Rio \0 Nacional de Pesquilioils da AmazOnia. 56 p .• 5 Tapajbs, Estado do Pari. Bolt'lim est., fig. (Cadernos da Amalonia. 9). da Sociedadt Brusiltiro d,. Gro/ogia. ~o Paulo, 1(1): 3(1..4~. > ___ . 1967. "E~olu~lIogeologica da AmDlonia; breve 2 esl. historico das pesquisas". In: SIMI>OSIO SOBRE ___ . 1956. Foraminiferos A BlOTA AMAZON do Carbonifero da Ama· ICA - Atas. ~. I. p. 1·9 zOnia. (Geocicncias). Bolt/lin da Sociedadl' Brasill'ira dl' Gto/o­ • gia. sao Paulo, 5(2): 17·30.2 est. ___ . 1967a. "Paleobiota earboniferos da Amaz6- ___ . 1955. Sobre 0 facies de evaporitos do Carbo­ nia". In: SIMP6sIO SOBRE A Bl OTA AMA· nifero da Amazonia. Boletim du Soriedudc Bras;· ZONICA _ Alas. ~. I, p. 339-44 (Cieocicllcias). lelra dl' Go%gia. sao Paulo, 7( I ): 35-47. PINTO, 1.0. 1966. ComuniCOfilo sobre corais carbo­ ___ . 1972. iJraqlliopotil's I' Molusros Noocarboni· ni/eros u/llu~6niros. Tfabalho aprcsellt3do no feros do AmoliJnlu. (FormorlJo IlaiIllOO). sao Sim.,osio sobre a Biota AmazOnica (inedito). Paulo. Instituto de Gc-ocicncias da Universidade P1.UMMER, F. B. 1945. Stratlsraphy of the Lower de Sllo Paulo. Mimeograflldo. (In Mito) Pennsylvanian Coral· bearing Strata of Texas. The Url/versily of Texas PlIblicalion. Austin, 4401: 63·76. MEYER. H.L.F. \914. Carboncnfaunen aus B oli~ia and Peru. Neue:s JQhrbuch fur Mmeralogie, Geo­ loglt und Paldont%gil'. Sumgar\, J8: \·590. pl. 13·4. REED. F.R.C. 1933. Some Upper Carboniferous Bra· chiopods from Brazil. Annals and Magazine of MINATO, M. 1951. Some Carboniferous Corals from Nall/ral Hislory, London, 1/(65): 519·37. 9 pI. Southwestern Japan. Paleonto/oglcol Socltty of Japun. Tokyo, 1:1·5. ilus!. SALEE. A. 1910. ContributIOn a I'I/ude dl's Poly· pit'rs du calcoire carbonifire d,. la ~Igiqllr; ___ . 1955. Japtlnt'Sf' Carboniferous and Ie Pt'rmlon gi'nrt' Caninia. Druxelas, Academies Corals. Tokyo, The Japan Royales de Society for the promo­ BcEgique. 56 p. 9 pI. tion of5l.:ience. 202 p. 43 pl. MOORE, R,C. & JEFFORDS, R.M. 1941. New Per· mian Corals from Kansas, Oklahoma and Texas. SANDO, W.F. 1960. Bul/I'lln of Ihl' Slall' Geolog;col SIIf1lty of Kansas. Corals from well cores of Madi· son Group, Williston Basin. Lawrence, 18: 65·120. 8 pI. Bul/rlm of Ihi' Unilt'd SIUles Grologieal SlIr~ey. Washington. __ . 1945. IOlIF: Description of Lower Pcnnsyl~anian Corals 157·90. pI. 16-20, fig. 16-7. from Tens and adjaC'C1lI Statcs. Tht' UmVt'fSlly ___ . 1969. Revision of some of of Texas PlIblicallon. Austin, 4401: 77·208. \4 pI. Girty's jn~ertebra· te fossil from the Fayel\eville shale (Mississippian) MOURA. P. de. 1935. Geologia do BaiXO Amazonas. of Arkansas and Oklahoma Corals. Geological Bulefim , do Servi('o Gro/ogieo t' Mmeralog;co. Rio Survty Proft'SSional Puptr. Washington, 606B: de Janeiro, 91: 1·94. I mapa. 9·14.2 pI.

107 SANDO, W.S.; MAMMEl, B.; DUTRO, l.T. 1969. WELLS. l.W. 1957. "Corals". In: LADD. H.S. aI.­ Carboniferous megafaunal and microfaunal tona· Treotise on marine ecology and Paleoerolog)'. tion in the northern cordillera of the Unital States. New York, Geological Society of America. v. J, p. • G~ogiC"Q1 Surv~y Pro/essional Pa~r. Washing­ 773-82 (Memoire n" 67). ton. 613£: 1·29. ilust. WilMORE, A. 1910. On the Carboniferous Limestone SCRurrON. C.T. 1971. Palarotoic Corals faunas South of the Craven Fault (Grassington-Helli_ from Venttuela. I. Silurian and Permo-Carboni­ field District). Qllarterly JOllrnal of the Geological ferous Corals from the Mhida Andes. Bull~tin $(Kiety. london, 66; 539·85. pI. 38-41. 0/ th~ British Mus.>um 0/ Natural Hislory; Gro-­ YABE, H. &. SUGIYAMA, T. 1941. Pseudoromin. logy. London,1IXS): 1·227.5 pI. geria, a new genus of Auloporoids from Japan. SM ITH, S. &. RYDER, T.A. 1926. The genus Corwe­ Pf'OCf>f'dings of Im~rial Academy of Tokyo. nia, gen. nov. Annals Magatin~ 0/ Nalurol flis­ Tokyo. /7: 379-82. 4 pl. lory, slrie 9, London, 17(97): 149·59. pI. 5·6. YOH, 5. 1961. On some new Tetra~orals from the SOKOlOV, B.S. aI. 1962. "Porifera, Archarocylhe. Carbonirerous of China . ACla Paleonlologiea Si­ Colcnterata, Vermes". In: ORlOV, V.A. Funda­ niro. Peking, 9(1): 1-23.3 pl. menials Paleontolog)'. Jerusalem, Israel Pro­ 0/ ---.1927. On a new genus of Syringoporoid Coral gram for Scientilic Translations. v. 2, p. 293-404; from the CarbOrli rerous of Chihli and Fengtien 439-555. Provinces. Bulletin of thl' Geological Society of ---. 1965. "The systematieofTabulata Corals". In: China, Peking, 5(3/4): 291·3. Ipl. ACADEMY OF SCIENCE, U5SR - Ordovician YU, C.C. 19.)). t ower Carborliferous Corals of China. and Silurian Tobulolomor/o carols. MosCQu, Ins_ Pl1ll1fOnlOlogiu Siniru; Series B. Peking, f1(J): tituto de Geologia e Geonsica. p. 5-7. 7-IlS. 24 pI. SOSHK INA, E.O. 1928_ IXr Unterpermischen Koral­ len vom Westlinchen Abhang des NOrdlichen TERMIER, H. &. TERMIER. G. 1968. Biologie et eco­ Uralgebirges. Bulletin d~ '0 S«iiti dn Naturo/is­ logie des premiers fossiles. Paris. Masson. 213 p. In de Moscou; section geologiqu~. Moscou, 6 THOMSON, l . &. NICHOLSON, H.A. 1875. Contri· ()/4): 339-93. 12 pI. butions to the study of the chief generic types SQSHKINA, E.; DOBROLYUBOVA, T.; PORFI­ of Palwwic Corals. Annals Maga~inf' of Natural RIEV. Y. 1941. The Permian rugose: Corals of the History, london. 16(4): )05-9, 424-9, 451-62. Euro(lCan part of the USSR. Paleontology 0/ 25 pl. USSR, Moscou. 5(1): 11-304.63 pl., fig. TISCHLER, H. 1956. A New Mississippian TetraCQral STRIMPLE, H.L. 1960. A new Cromyocrinid from from Death Valley. California. Journal of Pa­ Bra~il. 80/~tim do Sociedade Brasileiro de Geolo­ leontology, Tul53. Okla., 30(1): 110-2. fig. 7·10. • gia, sao Paulo, 9(2): 75-7. fig. p\. 25. STUCK ENBERG, A.A. 1905. Die Fauna IXr Obscr­ TSCHERNYSCHEW, T.H. 1902. Die obercarbonis­ carbonischen Seite des Wolgodurchbruches bei Sa­ chern Brachiopoden des Ural und des Timan. mara. Memoir de 10 Comission Geologique, 51. Memoirs du Comlli Geologique, 16(2): 1-4S4. Pelersbourg, 13: 113·20. VA5SILOUK. N.P. 1960. New Telracorals from Ihe SU THERLAND, P.K. 1954. New gcnera of Carboni­ Lo ....er Carboniferous of Ihe Donets bosin. Kiev, ferous Tetracorals from Western Canada. Geolo­ Acadcmia de Cieneias da Ucrania, USSR. J79p. riml Maga4in~, London, 9/{S): 36 1-7 1. 42 pI. (Stratigraphy and Paleontology. 13). ___ . 1958. Carboniferous stratigraphy and rugose WAAGEN. W. 1898. Salt-Range fossils. I Productus Coral faunas of Northeastern British Columbia. limestones fossil. IV Brachiopods. Palaeon/ologia Memoirs 0/ Ihe Geolorical Survey of Canaria, Imlicu; Memoirs otlthe Geologicul SU"'l'Y of In· Ottawa, 195; 1-177. 33 pl. dia, CalculllI, 4: 1·204h ---. 1950. A revision of the Zoantharia Rugosa in the light of their minute skeletal Structures. Philo­ WANG, H.C. 1947. Notes on some Permian Rugose sophical Transaclion of Ihe Royal S«iety of Corals from Timor. Geolorical Ml1ga~ine. Lon­ London: ~'ies 8. Biological Sciences. london, don, 84(6): 334-44. 234(611): 175-246. pI. 4-9.

lOS •

• ~ ~e ~ , 0 -!: ~ ~< e " ~ '5 ,• 0 . ~ ~ 8 ~ '"~ 0" ~ ~ U w ~ .:; '"~ ~ • ~ ,~ < ~ • u , •~ • g ~ < • , ~ ~ -!: :, • ! 1 ~ ~

!

109 Pinlo, 1.0. 19n •

• ESTAMPA I

Stereostyllls mel/des; PinlO, sp. nov. Forma~ao lIai luba. Pcnsilvaniano medio, Born Jardim, Para.

Fig. I A L lIolalipo. I.G . 7-1136 I - Posicionamcnlo das sec\{)es no coralito. Dlamclro mcdido, normalmcnlc, no Plano K - C A 3.:!5mm. K e C ainda unidos 8 3.75mm C 4.68mm D 5.60mm E 6,OOmm F 8,50mm. Aparcccm os seplos mcnores G 9,65mm H - 11,80mm - 13.oomm J - 16,OOmm. A columela ja isolada do contrasepto K - 17,OOmm L 19,OOmm. SeplOS rcduzidos. Diam. l11ax. 20,80mm Fig. 2 - Hol6lipo. I.G. 7·1136. Corte longitudinal, mOSlrando columela e labulas. Fig. 3 - Panilipo. I.G. 7·1137 A - Cortc longitudinal. Altura 22,OOmm 8 - 2.80mm. Por~ao mais inferior do coralilo. K e C unidos C - 3.00111111

110 • PINTO, I. O. 1977 ESTAMPA I

I ~ A ~' B_~-

• ,

>

III Pinto, 1.0. 1977 •

,

ESTAMPAII

Stereostylus lejmj Pinto, sp. nov. Fonna~lo itaituba, Pensilvaniano medio, Monte Cristo, Pani.

Fig. I A - N - Hol6tipo. I.G. 7·1138

I - Posicionamento das se~Des no coralito. Diametro medido, nonnalmente, no Plano K - C A 3,50mm B 4,50mm C 5,OOmm o 5,50mm E 7,OOmm F 8,OOmm G 9,OOmm H - 11,50mm 1 - 11,8Omm J - 13,6Onun K - 14,00mm. Ausentes os septos menores. Columela continua se estreitando. L - 15,OOmm. Septos menores aparecem apenas como aresta. A columela separa·se do contrasepto. M - 15,OOmm em K - C e 18,OOmrn no diimetro maximo. Columela ausente; septos < men ores permanecem como arestas apenas. N - 16,00mm em K - C e 19,OOmm no diimetro maximo. Os septos se encontrarn reduzidos.

Fig. 2 - Hol6tipo. I.G. 7-1138. Corte longitudinal mostrando disposi~10 das pouc~ tabulas.

112 PINTO, I. D. 1977 • ESTAMPA II

J. . . . 1. ~ K

-:;.

III PUlto , 1.0.1977 •

ESTAMPA III

Stereostylus mendes; Pinto, sp. nov. Formatyao haituba, Pensilvaniano medio, Born Jardim, Panl.

Fig. I A - F - Paratipo. l.G. 7·1139. Posicionarnento das se~~s do coralito. Diimetro medido, normalmente, no Plano K - C. A - 4,50mm B - 9,5Omm C - IO,5Omm 0 - 12,OOmm E - 17,OOmm F - 18,50mm Fig. 4 A - C - Paratipo.l.G. 7·1140 A - 5,OOmm B - 12,0Qrnm C - 13,5Omm

Fig. 5 A - Paratipo. I.G. 7·1139 com a concavidade voltada para 0 lado do septo cardinal. Fig. 5 B - Paratipo. I.G. 7·1137 com a concavidade voltada para 0 lade do contrasepto. Calice par­ cialmente destruido, deixando bern visivel a columela.

Stereosrylus feint; Pinto, sp. nov. Forma~lIo Itaituba, Pensilvaniano medio, Monte Cristo, Para.

Fig. 2 A - E - Paratipo.I.G. 7-1141 A 3,BOmm B - 5,40mm C - 9,3Omm o - 11,8Onun E - 13,00mm Fig. 3 A - B - Paratipo. I.G. 7-1142 A - 16,00mm B - 1 7,00mm. Diimetro maximo

114 PINTO, I. 0._1977 • ESTAMPA III •

A

3 •

• •

A

115 Pinto, I.D. 1977 ,

fSTAMPAIV • Lophamp/exu$ $p. Fonnayfo ltaituba. Pensilvaniano medio, Born lardim, Para.

Fig. 1 A - H - Especimem I.G. 7-1143 • A - Comito mostrando a posiyiIo do corte. Diam. max.. 24,OOmm. 8- D - Se~Oes transversais. Diam. max. 24,00mm. E - Se~iIO obliqua. F - ~o longitudinal no plano K - C. G- H - Se~iIo longitudinal perpendicular ao plano K - C. I - ReconstihlMj:lo mostrando a posi~lo das tabulas, baseada em G e H.

AmpJexizaphrentu petrU Pinto, sp. nov. Fonna~iIo Itaituba, Pensilvaniano medio, Born lardim e Miritituba, Para.

Fig. 2 A - 0 - Hol6tipo. I.G. 7-1144. Born lardim. A - Se~a:o transversal a 15,00mm. 8 - Secylo transversal a 17,00mm. C- O - Se~Oes longitudinais.

Fi&- 3 A - 8 - Paritipo MG-861 (I). Miritituba. A - Se~1o na po~o brifICa. Diam. 9.00mm. 8 - Vuta superior mostrando f~da cardin31 e pseudof6ssulas 31ares. Diarn. K - C • - 15,8Omrn. Fig. 4 Paritipo MG-861 (2). Miritituba. Vista superior mostrando f6ssula cardinal e pseudo­ f6ssu.las alares. Diam_ K - C II,OOmm.

116 PINTO, I. O. 1977 ESTAMPA IV

• •

, \>::;d

• A t

117 Pinto, 1.0.1971

ESTAMPA V

DibunophyOoides duncofUle Pinto. sp. nov. Fonna~ao Itaituba, Pensijvaniano media, Born Jardim, • Para.

Fig. I A - E - Hol6tipo. I.C. 7·1145 A - Se~ao transversal 12,OOmm. B - Sec~io transversal 15,OOmm. C - Se~ao transversal 18,OOmm. Aparecem os septos menores. D - Vista superior do coralito. Columela parcialmente destruida. E - Sec~ao longitudinal. Colurnela parcialmente destruida. Diametro superior 11,OOmm. Fig. 2 A - D - Paratipo. I.C. 7-1146. A - Sec~io transversal 5,50mrn. B - Sec~ilo transversal 6,OOrnm. C - Vista superior, mostrando os seplos atingindo a columela. Diiimetro 12,OOmrn. o - SecyilO longitudinal, mostrando 0 aparecimento brusco dos dissepimentos. Columela parcialmente destruida na por-;lo superior. Altura do plano da colurnela 22,OOmm. Fig. 3 - Paratipo. I.G. 7-1147. Sec~ilo longitudinal, mostrando disposi~ao de Ubulas e dissepimentos inclusive nas diver­ sas fases de rejuvenecimento. Altura 21,80mm. Fig. 4 A e B - Paratipo. I.G. 7-1148. • A - Sec~io transversal. Vista do lado inferior. Diimetro K - C 7,OOmm. B - SecyJo longitudinal de urn broto do especimern A. Altura no plano da colume1a 12,OOmrn. Fig. 5 - Par:itipo.I.G. 7-1149. Secyao transversal. Diimetro K - C 12,OOmm.

118 • • PINTO, I. D. 1977 ESTAMPA V

• •

119 Pinto, 1.0. 1977 ,

"

• •

ESTAMPA VI

DibunophyOoides geiseli Pinto, sp. nov. Fonna~lIO Itaituba. Pensilvaniano medio, Monte Cristo, Para.

Fig. 1 A - D - Holotipo.I.G. 7-1154 A - Se~1i"o transversal A, Diametro: 7,OOmm B - idem B. Diiimetro: 11 ,OOmm C - idem E. Diametro: 17,OOmm D - Se~1i"o longitudinal. Oi;imetro na pory1i"O superior: 16,QOmm

Fig. 2 - Paratipo. I.G. 7-1155. Se~ao transversal

Multithecopora milano; Pinto, sp. nov. Fonna~~o ltaituba. Pensilvaniano medio. Monte Cristo, Para. • Fig. 3 A - D - HoJ6tipo.I.G. 7-1156 A - Se~~o longitudinal mostrando a fonna de brotayao 8- 0 - Se~Oes longitudinais mostrando dispos i ~~o de tabulas e lamelas.

120 1.0. - 1977 • PINTO, ESTAMPA VI

• • 'if? A 0 • 3 K ~ I

) \ "\--- ~ c.-- \ , .....--- - • • B ---- ~ , ' C """'" ~

121 Pinto, 1.0. 1977 •

ESTAMPA vn Figuras aprox. 3x •

Stereostyms mendesi Pinto, sp. nov. Fonnaylo Itaituba, Pensilvaniano medio, 80m Jardim, Para. • Fig. 1 A - C - Hol6tipo. I.G. 7·1136 A - Vista lateral Especimem completo. 8 - Vista lateral do lade oposto, mostrando as rugosidades e as cristas interseptais. C - Vista superior. Fig. 2 A - C - Parlltipo.I.G. 7·1139 A e 8 - Vista lateral mostrando MCOS septais e rugosidades. C - Vista superior mostrando a espessa columela. Fig. 3 A - 8 - Panitipo. I.G. 7·1137 A - Mostrando columela em vista lateral. 8 - Mostrando columela espessa e septos.

SteTeoJtylutleinzi Pinto, sp. naY. Formaylo ltaituba, Pensilvaniano medio, Monte Cristo, Pani.

Fig. 4 - Hotbtipo. I.G. 7·1138. Vista lateral. Fig. 5 A - B - Par'tipo. I.G. 7·1141. A - Vista lateral 8 - Idem, mostrando columeta. • Fig. 6 A,B - pan.tipo. I.G. 7·1142 A - Vista lateral B - Vista superior mostrando a delgada columela e septcs.

122 •

• •

.23 Pinto, 1.0. 1977

ESTAMPA VHI

Lophtunplexus $p. Forma~o ltaituba, Pensilvaniano medio, Born Jardim, Para.

Fig. 1 A - D - Hol6tipo. Espkimem I.G. 7·1143 A - Yista extema do coralito. Diam. max. 24,OOmm B - Coralito mostrando septas em se~lo obJfqua C- D - Se~Des transversais, Diam. max. 24,OOmm.

Amplaizophrentts petrU Pinto, sp. nov. Fonnavlo ltaituba, Penwvaniano medio, Born Jardim e Miritituba, Pari.

Fig. 2 A - C - Hol6tipo. I.G. 7·1144. Born Jardirn A - Coralito sem a porylo breflca e parte da ncanica. Diam. max. 21 ,00mm. B - Seoylo transversal. Diam. max. 17,OOmm C - Seq:lo longitudinal • Fig. 3 A - B - Pafitipo. Mus. Goeldi nP 891 (1) Miritituba A - Vista superior. Diimetro K - C: 15 ,8Omm B - Vista lateral mostrando nitidamente a tabula completa. • Fig. 4 A - B - Paritipo. Mus. Goeldi nP 891 (2) Miritituba A - Vista superior mostrando a f6mlla cardina] e as pseudof6ssuJas ala res, Diam. K - C IO,OOmm B - Yista lateral mostnndo a prorunda fOssula cardina].

Dibunophylloidel duJu:tzniu Pinto, sp. nov. Formaylo Itaituba, Pensilvaniano medio, Born Jardim, Pm

Fig. 5 A - B - Hol6tipo. I.G. 7·1145 A - Vista superior. Columela parcialmente destruida. Diimetro: 22,00mm B - Vista latera]. Diam. max. 22,OOmm Fig. 6 A - C - Paratipo lG. 7-1148 A - Se~lo transversal sem f6ssula. Oiam. max. J4,OOmm B - idem. Com f6ssuJa. Diimetro: 16,OOmm C - Se~o longitudinal do broto mostrando disposiyllo das tabulas e dissepimentos. •

124 •

• •

... • .!!!!J,J , "-, \ ~.. " ':11 '

125 Pinto, 1.0. 1977 ,

ESTAMPAlX Figuras aprox. 2x • DibunophylJoides dunCllnae Pinto, sp. nov. Fonnay!o Itaituba, Pensilvaniano medio, 80m Jardim, ParoL

Fig. I A - 8 - Paratipo. I.G. 7-1150 A - Vista lateral 8 - Vista superior mostrando septos em relaC;lo a columela. Fig. 2 A - 8 - Paratipo. I.G. 7-1151 A - Vista lateral mootrando colume1a B - Vista superior Fig. 3 A - 8 - Paratipo. I.G. 7· 1152 A - Vista lateral B - SecC;fo longitudinal mostrando disposiC;ao das tabulas e rejuvenescimento. Fig. 4 A - B - Paratipo.I.G. 7·1147 A - Se~lo longitudinal mostrando disposiC;lo das Ubulas entre dois rejuvenescimentos. B - Vista extema Fig. 5 A - C - Panitipo. I.G. 7-1146 A - Coralito jovem B - Se~ao na pOryfo bnHica C - Vista superior mootrando a toryfo dos septos que se ligam a columela. Fig. 6 - Panitipo. I.G. 7-1153 Coralito partido naturalmente, mostrando a columela abaixo da nova fase de crescimento. • Fig. 7 A - 8 - Paratipo. I.G. 7-1148 A - Especimem com broto. Vista lateral. B - Idem vista superior.

126 "

• • Pinto, I.D. 1977 •

ESTAMPAX

Dibunophylloides geiseli Pinto, sp. nov. Forma~ilo ltaituba, Pensilvaniano medio, Monte Cristo, Pani..

Fig. 1 A - E - Hol6tipo I.G. 7·1154 • A - Coralilo em vista e)(tema B - Se~o B. Diimetro 11 ,00mm. Fbsslda inconspicua. C - Se~lo C. Diimetro 13,00mm. Mostrando dissepimentario pouco descnvolvido. .. D - Se~io D. Diimetro 16,00mm. Moslrando disscpimentario e tabul4rio bern descn· volvidos. E - Sec~o longitudinal mostrando as numerosas Ubulas. Diametro superior 16,OOmm. Fig. 2 A - C - Paratipo I.G. 7·1155 A-B _ Vista extema mostrando a rapida passagem da forma conica para a cilindrica. as rugosidades e a finfssima epiteca.

C _ Vista superior mostando a columela bern achatada.

128 •

129 Pinto, 1.0.1977 .,

ESTAMPAXI •

Multithecopora milanoi Pinto, sp. naY. Fonna~o ltaituba, Pensilvaniano medio, Monte Cristo, Para.

Fig. I A - E - HoI6tipo. I.G. 7·1156 A - Vista superior da colonia completa, mostrando 0 plano de seccionamento longitu· - dinal. Dimenslo: 90,00mm B - Secyio transversal na colonia. Diiimctro des coralites, em media, 2,2Omm. C - Sec~iO longitudinal mostrando fonna de brotayio e cresciemnto. Diimetro des - corali tos: 2,2Omm D - Sec~lIO longitudinal da colonia. E - Se~iO transversal ampliada para mOSlrar a espessura da parede des coralites, Diime­ - lro do coralilo: 2.2Dmm. Fig. 2 A - B - Hol6tipo. I.G. 7·1156 A - Vista lateral B - Vista peJo Jado basal mostrando a fonna de desenvolvimento inicial des coralitos.

130 • •

131