O Processo De Viviane Amsalem

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O Processo De Viviane Amsalem RONIT ELKABETZ SIMON ABKARIAN GETT O PROCESSO DE VIVIANE AMSALEM UM FILME DE RONIT E SHLOMI ELKABETZ COM MENASHE NOY SASSON GABAY ELI GORNSTEIN RAMI DANON ROBERTO POLLAK DOSSIER DE IMPRENSA GETT SINOPSE CURTA Esta é a história da batalha legal de Viviane, que durante cinco anos lutou por obter o seu divórcio junto da única autori- dade legal competente para julgar casos de divórcio em Israel, o Tribunal Rabínico. Viviane enfrenta a atitude inlexível do seu marido, que se recusa a dar-lhe o divórcio, (gett) apesar de viverem separados já há alguns anos. SINOPSE LONGA Esta é a história da batalha legal de Viviane, que durante cinco anos lutou por obter o seu divórcio junto da única autori- dade legal competente para julgar casos de divórcio em Israel, o Tribunal Rabínico. Viviane e o seu advogado enfrentam a atitude inlexível de Elisha, o marido, que nem sequer respon de às convocatórias dos rabinos. Quando inalmente é obrigado a ir a tribunal, ele continua a recusar conceder o divórcio (gett) apesar de viverem separados já há alguns anos. Ouvem-se as testemunhas, o processo arrasta-se, enquanto Viviane continua sem conseguir recuperar a sua dignidade. / 2 / DOSSIER DE IMPRENSA GETT UMA ENTREVISTA COM RONIT e SHLOMI ELKABETZ / O TÍTULO FALA NUM PROCESSO, QUAL É A DISPUTA EM QUESTÃO? Viviane, exausta pelo seu casamento, deixou o lar conjugal há vários anos e agora quer o divórcio legítimo, para evitar ser proscrita socialmente. Os casamentos civis ainda não existem em Israel; apenas se aplica a lei religiosa, que estipula que só o marido pode conceder a separação. Contudo, Viviane quer contar com o sistema judicial, com a Lei, para obter aquilo que ela considera ser um direito seu. Elisha teimosamente recusa dar-lhe o divórcio e Viviane quer isso de forma obstinada. / ESTE CONFLITO APLICA-SE A UMA COMUNIDADE ESPECÍFICA? OU A UMA ÉPOCA ESPECÍFICA DO PASSADO? Atualmente, em Israel, todos os casamentos são governados pela lei religiosa, independentemente da comunidade a que as pessoas pertencem e não importa se o casal é religioso ou não. Quando uma mulher diz o “Sim,” sob o toldo nupcial, é imediatamente considerada como potencialmente “desprovida de gett,” por outras palavras, do direito ao divórcio, pois só o marido tem direito a decidir isso. A Lei dá este poder absurdo ao marido. Os rabinos alegam que fazem tudo para ajudar as esposas, mas a verdade é que dentro das audiências legais à porta fechada, a realidade é bem diferente, pois os rabinos têm o dever sagrado de fazer todos os possíveis para preservar um lar judeu e estão relutantes em colocar a vontade pessoal de pôr im a um casamento acima do dever religioso. / 3 / DOSSIER DE IMPRENSA GETT / Em que época decorre GETT: O PROCESSO DE VIVIANE AMSALEM? Nos dias de hoje. Como esta lei nunca evoluiu, a questão não é saber “quando,” mas “por quanto tempo mais” este processo irá decorrer. As mulheres que pedem o divórcio perdem tempo precioso, sem que isto tenha qualquer importância aos olhos dos seus maridos, dos rabinos, da Lei. Este tempo perdido só tem valor para a pobre mulher, que implora pelo direito de voltar a ter uma vida normal. Enquanto ela não estiver formalmente divorciada, uma mulher que viva fora do lar conjugal nunca poderá cons- tituir uma nova família e os ilhos que possa vir a ter fora do casamento serão estigmatizados com o estatuto de “mamzer” (o equivalente a um bastardo, sem direito a estatuto nem proteção legal). Além do mais, esta lei proíbe que a mulher tenha qualquer vida social, pois corre o risco de que suspeitem que ela tem um caso com outro homem, o que a impediria para sempre de obter o divórcio, se o marido persistir na sua recusa. Uma mulher que espera que decretem o seu divórcio é como se estivesse condenada a uma pena de prisão. / Como abordou o género de filme judicial do ponto de vista da realização? Quais foram as diretrizes durante a filmagem? Na nossa perspetiva, encenar um processo inevitavelmente levanta a questão de saber como um homem e uma mulher são deinidos à luz da Tora, do tribunal e em relação um ao outro. O re sultado foi ter-se tornado muito evidente uma decisão de realização muito radical: nunca ilmar a partir da posição do realizador que está a observar, mas apenas da perspetiva dos protagonistas. A câmara está sempre posicionada no ponto de vista de uma das personagens, que está a olhar para outra. As personagens que não estão a ser vistas por outras, não se veem no ecrã. Nós, os realizadores, não estamos a contar a nossa história ao impor-lhe um único ponto de vista, mas através do prisma multifacetado das pessoas presentes no espaço à nossa frente. É um ponto de vista subjetivo num lugar supostamente objetivo. / Como é que esta encenação se diferencia dos dois capítulos anteriores da vossa trilogia? Em TO TAKE A WIFE, onde o conlito ocorre entre o indivíduo e ela própria, recorremos essencialmente a grandes planos; já 7 DAYS foi ilmado com grandes angulares que abrangiam dezenas de personagens na mesma cena, uma vez que aqui Viviane confrontava o “clã” familiar. Em GETT: O PROCESSO DE VIVIANE AMSALEM, Viviane enfrenta o Estado através da aplica- ção da Lei. Em termos de encenação, tínhamos de reproduzir o espaço narrativo no qual a histó- ria decorre, por outras palavras, um Tribunal Rabínico, captando a multiplicidade de convicções e emoções que são expressadas e que circulam por este espaço fechado. Também queríamos dar uma imagem de despojamento das personagens perante a Lei: estão de frente para uma parede vazia, despojada de quaisquer artifícios. / Então é um filme sobre palavras: boa ou má fé, truques e ardis, depoimentos, petições… A cada um a sua verdade? Sim, de facto, o seu a seu dono. Mas também jogamos com os diferentes níveis de linguagem: linguagem profana versus a sagrada. Comédia versus tragédia. No tribunal, a linguagem formal parece estranha quando é usada para evocar os factos quotidia- nos na audiência. Esta estranheza é quase insolente para com os membros da comunidade que vie- ram até este lugar para se expressar. Além do mais, também usámos esta distorção para os atores: a linguagem formal do tribunal obrigou-os a usar gestos particulares, atrás dos quais se podiam esconder. Outro fator que nos guiou durante o processo de escrita do argumento e de criação das persona- gens foi o tentar criar compaixão. Apesar do rigor inflexível da Lei aplicada pelos rabinos, que chegam a parecer desumanos, queríamos ter momentos em que eles cedem ao seu lado humano, quando podemos ver os sentimentos de angústia e confusão, cientes de que esta situação poderá um dia tocar-lhes a eles, bem como às suas esposas, ilhas, vizinhas, tias… / 4 / DOSSIER DE IMPRENSA GETT / Ronit, como vê a sua personagem? Os rabinos têm por missão salvar qualquer lar judeu. É o mandamento de “shalom bayit, “harmonia doméstica.” E a vontade que esta mulher tem em divorciar-se ameaça a ordem estabelecida; mas ela também os ameaça a nível pessoal, pois eles não querem ser cúmplices do im deste casamento. E como ela é mulher, a voz dela vale menos que a de um homem. Ela n ão tem qualquer peso ou inluência. Está forçada a permanecer em silêncio pelo poder da Lei e daqueles que a aplicam, os rabinos. E, contudo, Viviane aprende a usar este silêncio para continuar persistentementeo processo que todos querem parar. Mesmo que lhe seja imposto, este silêncio é também um relexo da sua força interior. O io condutor que inspira a personagem da Viviane é a sua determinação, a sua paz de espírito interior, o seu silêncio, que é o silêncio de alguém que se preparou seriamente e reletiu profundamente no que ia fazer, antes de se atirar para a boca do lobo. Ela é também uma mulher capaz de ter acessos de raiva, mas sabe que se ceder à mais pequena birra, irá enfra- quecer a sua posição em comparação com a de um homem. Se ela não se controlar, será imediatamente expulsa do processo e icará para sempre desacreditada. Ela não luta nas mesmas condições que o seu marido Elisha, que tem a Lei do seu lado. Pior ainda: ele tem o poder. E, por isso mesmo, comporta-se de forma muito confiante. Ainda assim, a situação dele é mais complexa do que uma simples luta de poder: ele quer sinceramente manter Viviane ao seu lado. Isso piora ainda mais a situação de Viviane: embora ela seja uma mulher que provoca alguns problemas, em espe- cial porque vai contra o mandamento sagrado de preservar um “lar judeu,” o seu marido quer salvá-la, apesar dela mesma, e quer conceder-lhe a honra de ser sua esposa. A vontade e desejo de Elisha fazem com que os rabinos sejam mais favoráveis à posição dele. / Um dos pontos fortes das atuações de Ronit e Simon Abkarian é o seu olhar e expressões faciais. Estamos quase na categoria dos filmes mudos, ou dos filmes de Hollywood do antiga- mente, de Carl Dreyer, Robert Bresson… Também somos levados a estudar o rosto dos rabinos... Estas referências são muito importantes para nós, sobretudo os filmes clássicos nos quais a ten- são recai sobre um assunto evidente. Aqui, por exemplo, Viviane quer a sua liberdade, que lhe é nega- da. E temos ainda uma complicação adicional: o arguido neste processo é também a pessoa que tem o poder de determinar o veredicto. É um enredo fascinante. Nas nossas mentes, o poder do cinema está no ponto de vista.
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