ANTONK) SOARES

DICIONÁRIO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO

DO RIO GRANDE DO NORTE

VOLUME l

A—E

COLEÇAO MOSSOBOENSE

VOLUME COXVI

1988 SOARES

DICIONÁRIO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO

VOLUME l

A—B

COLEÇÃO MOSSOROENSE

VOLUME CDXVH

1988 1988

Ano do Centenário de Nascimento de Joaquim Inácio de Carvalho Filho

Ano LXXX do Médico, Escritor e Professor Raul Fernandes

Ano XL da Batalha da Cultura

Ano XII do trabalho do gráfico "CHAGAS", na RICOH (off-setl) da ESAM, que já imprimiu 387 títulos da Coleção Mossoroense, até 20-3-88.

Ano XII do trabalho do gráfico "DEDEINHA", responsável pelo acabamento de 387 títulos da Coleção Mossoroense. ESCOLA^ SUPERIOR DE AGRICULTURA DE MOSSORÓ FUNDAÇÃO GUIMARÃES DUQUE (Iniciada em 1948, na gestão do Prefeito Municipal JerÔnimo Dix-Sept Rosado Maia, liderada pela Escola Superior de Agricultu- ra de Mossoró, a partir de 1974, sob a Direção da Fundação Guimarães Du- que, a começar de 1978. A BATALHA DA CULTURA estabeleceu as seguin- tes METAS PARA O ANO DE 1997?

ANOS NOITE DA CULTURA TÍTULOS LIVROS(C) FOLHETOS (B)

367 1948-1987 -o- 1.014{*) 647{**) 86 1308 XIV 43 43 60 1989 XV 100 40 60 40 1990 XVI 100 60 40 1991 XVII 100 60 4*-T0V 1992 100 XVIII 60 40 100 1993 XIX 60 40 100 1994 XX 60 40 1995 XXI 100 60 30 1996 90 XXII 110 -o- 1907 YYIII, 110 1.000 TOTAL 2:uuu 1.000

Mossoró,Rn.

) - 1.014 = 27 (A) + 467 (B) + 367 (C) + 153 (BB) *) - 647 = 27 (A) + 467 (8) + 153 (BB) ANTÓNIO SOARES to broiiiti lliurtct iflMUivhl nl * íli iraMt tt lirt»

DICCIONARIO HISTÓRICO E GEOGRAPHICO

DO

RIO GRANDE DO NORTE

VOLUME l

(Apnwcntado mo Congr*a*o Económico do Rio Grand» do Nort», reunido na capital do E»- tado. «m Janeiro d* 193O, para commcmorar o wgundo anniyarvario da gov*mo do preatdenta Juvenal Lamartin*.)

IMPRENSA omciai NATAL O autor solicita com empenho, c receberá com justo prazer, notas umpliativas ou elucidativas, bem i.;omo corri gettiliis, sobre os pontoa d» g-eograpliía ou da historia tratados ii^este despreteacioso trabalho. para n ma 18 di: Maio. ^27—Satã). fío eminente patrício DR. JUVENAL LAMARTINE DE FARIA. D.D. Presidente do Estado. HOMENAGEM DE MUITA ESTIMA

Homenagem de apreço ao DR. A, TAVARES DE LYRA. o maior dos nossos historiadores

n saudosa memória do DR. MANOEL DANTAS. o maíor dos nossos geographos

fíos caríssimos confrades do Instituto His- tòrico e Geographíco do Rio B. do Norte, PREITO DE RECONHECIMENTO A sagrada memória de meu querido pae, CORONEL PEDRO SOARE8, e de meu presado sogro. DÊS. VICENTE DE LEMOS, «mlgos ditectiasitnos. protactarsa a conselhairos dedicados, do* quae» recebi, ainda, o» maloros estimulo* a os me- lhoro» auiilios para A Teitura d'esto trabalho.

PREITO DE GRATIDÃO E SAUDADE

A* minha esposa e aos meus filhos. ó minha mãe e aos meus irmãos, COM PARTICULAR AFFECTO

F\o município de Assú.

iurra em que nasci e à qual devia um taslvinunho publico do meu filial binor. A chamada "Questão de Grossos**, nascida de antiga divergência sobre limites catre o Rio Grande do Norte e o Ceara, abandonada durante muitos armou, reavivara-se «m 1901:—a Asncmbién cearense, por lei de 19 de Julho d*esse anno. erigira em vjlla e lenno a florescente povoa- ção de Grossos, situada á margem esquerda do rio Mos- •oró e ao sul do morro do Tibau. em pleno território rio- grundensc, Resolução Imponderada e violenta, creava, as- •loa, serio perigo para a tradicional amísade dos doU Es- tmdOK Irmãos e vlslnlio», os quaes. mesmo no discutir da velha pendência, jumal* se atoa l aro m do campo do díreilo. mantendo Imperturbáveis á paz e a estima era que sempre Tiveram. Era 1903 a situação tornara-se ainda mais grave. Por mercê de DCUK n&o houve uma lucl» a milo armada. Ao» reclamos da opinião popular repyUindo, de parte a parte, a sombria hypolhese. entenderam-ie o* chtílca do executivo no» doía Es Indo», e deliberaram, de boa Intelll- grncla. aonullar ordena já expedidas e r ee n caminhar a queat&o para o julgamento dos tribunnes, Colluborou n'eo*c accordo o eminente ST. dr. Rodríguca iVivca. então pre»l- dente da Republica. De um e de oulro lado contbuou U o calma a cnn- ducta doa litigante*, que a »«ntençn d i-tini K vá. proferida deienove annos depois pelo Supremo Tribunal Federal (1920) e reconhecendo os direitos do Rio Grande do Norte, reapeltavel decreto do Judiciário, que era. a toda c ente »e afigurou criteriosa decisão paterna dirimindo um simples desaccordo entre Irmãos! Nenhuma gloria para o vencedor; nenhum resectímentp pára o vencido. E nem outra poderia ser, depois de esclarecidos oa pontoa de duvlcia, a altitude de filhos da mesma Palrlo, Irmãos da mesma (erra nordes- tina, solidários, desde os primeiros tempos, nos mesmas aspirações de liberdade!e de fraternidade, como solidários o unidos na resistência .o no martyrlo, quando assolados pelas terríveis calamidades climatéricas. Chegados ao termo do litígio, lindo um longo labor na pesquiza de provas para os allegados direitos, cadaitm dos dois Estados havia adquirido um, vasto cabedal de*'do- cumentos, antigos e' preciosos, muitos d'clles salvos mila- grosamente de próxima1 destruição, ta! o abandono em que jaziam. Alguns outros estavam irremediavelmente perdidos, devorados pelas traças e pelos cupins. Por parte do Rio Grande do Norte,' foram obreiros dedicados na fatigante pesquiza o desembargador Vicente de Lemos, os drs. A. Tavares de Lyra, Meira e Sá e Antó- nio de Souza, coronel Astério Pinto, José Leão, coronel Pedro Soares, dr. Luiz de Oliveira, coronel Joaquim Cor- reia e outros. '• \• A esse tempo, simples estudante do direito, sera poder de outro modo coUaborar na detcza dn'nossa causa, accel- tol a fácil e modesta Incumbência de copiar documentos e requerer certidões'. E d'ahl me velo. ao que penso, ura grande Interesse pelos assumptos de historia e de geographla. No decurso da Incruenta batalha, e por Iniciativa do desembargador Vicentc.de Lemos, hoje de saudosa memó- ria, lol lundado, a 29 de Marco de IU02, o Instituto ílislo- rico e' Geograpbico do Rio Grande do Norte, em cujo «eio tive a honra de ingressar doía annoa mala tarde, BeneTolamente acolhido na illustre companhia e reco- nhecendo-me sem capacidade para construir obra de me- recimento, nem por Isso desanimei. AEEOS seguidos, reuni, pacientemente, o material indispensável para tentar um trabalho á altura di> meu maior estorço, desejoso de cor- responder á deferência dos bondosos confrades e contribuir com pequeno e útil contingente—o maior e o melhor que posso offerecer—para o património litterario de nossa terra, aliás Já multo enriquecido pelos legados intellectuaes de Olhos beneméritos e de hospedes generosos. O resultado da minha tentativa, ahí está—o Dícdo- nario Histórico e Geographioo do Rio Grande do A'ortc. Não é trabalho de fôlego, nem obra completa. Defi- ciências e omissões serão apontados, certamente. Ninguém, entretanto, as attrlbua a propósito ou incurta do autor; antes, á aua confessada Inhabilldade ou á carência de maia abundantes e seguras tnf o rmaçfl es. De alguns municípios, que também nuo pude visitar, íaltaram-me notícias directos, apezar de Insistentemente so- licitadas. Tive de recorrer a outras fontes de instruccao. Compulsei as melhores obras de autores patrícios, e mesmo de extranhos. muitas, sem duvida, de grande valor e re- nome, mas, em geral, escassas ou omissas nas particulari- dades e detalhes exigidos no plano de um diccionario. Fo- lheei antigos manuscrfptos dos archlvos e diversas colle- cçoes de revistas e jornaes r Io grande as es. Recorri, e mfim, á retentiva de pessoas criteriosas e sensatas, aproveitando- me, com resalva, das próprias tradiçOes mais em voga, Prestaram-me precioso auxilio, fornecendo-me dlre- claro ente lulorraes sobre os municípios, oa dlstícctoa amigoi •TH.: Coronei Aslério de Souza Finto, jamaJísta Ulyases Te- ÍPtaaco de Arailjtt Oaíyflo.' rorone! Clcmcnlinc Monteiro do Faria, proíessor AnUmfo Roscado fjurgel do Amaral, major Alíredo Guilherme d« -Sou:-.a Calda*. coron',4 Laurlndo An- Alisto de Taiva. major Jòito Slzenando Pinheiro, corono! tfoão Toscano de ííedciros. Manoel António de Oliveira Co- rloiaco, coronei .Joaquim José Correia, major Justino Leite da Coeta, piolcssíir Pedro Gurfje! tío Amaral e Oliveira, desembargador Hcmcterlo! Fernandes Raposa de Mello, dea- emba; gador Celso Dantas Stillea. coronei Francisco Fausto da Souza, desembargador] Jo5o Oionyslo FUgiUítra. dr. Pe- dro Soares de Araújo Ántórlm, advogado Esiyndlo Bezerra da. Coflta Avcíino. capitaDlFruncísco TlieophHo Bezerra da Trindade, coroao! José' Joaquim de Carvalho t AraOjo, pró- [esEor Manoel Pcrnanda* de Araisjo Nobrcga. coronel Mar- celllao Vieira da Coeta. major Luiz António Pimenta, «iça- erabarg^dor Manoel Xavier d& CuQba MoRteoe^ro, coroaiil Ezeqole! Mergcllno de;3oiiza, coronel Miguel Ferreira da Rocha, raajor Joil» Carlooítlft Silva, coronel Joél .Cbristino de Medeiros, proIeíWorAlêxanttrt: Celso Clareia, coronelRo- d o plano Fernandes de Azevedo, major llctnardo Couliuho, coronel Jo3o Felisraino de Mello e major João Ferreira de Mfraodit Camará, os doze primeiros, hoje, de saudosa me- mória, i ; Tenho em grande conta s eollaboraçào d'eEBea prct- tíracBOB amidos. Aos vivos, o meu preito de sincera grati- dão ; aos mortos, minba homcnwrem de muita saudade. Natal, yo de Janeiro de l!>;iG. f i ftníonio Soares de Rraúja Diccionario Histórico e Geoyrapliico do Rio Grande do Norte

Aba da Serr*—Boqueirão, na serra das zenda, dr. Leopoldo de Bulhões(t902 a 1906) Umburanas, município de Cunaes Novos, aber- e do seu successor, dr. David Campista (1906 to junto A confluência dos rios Acau3 e Mu- a 1909). De ordem do governo, inspeccionou lungú. "E' um curioso accidente geographico— a Casa da Moeda e, por duas vezes, a Im- disse o dr. Manoel Dantas (£nsaia Charogra- prensa Nacional. Ultimamente, na direcção do fkào ãa Río GranJi ifo A'ertrJ~maSVanfLa n Thesouro, Abdenago Alves superintendia o acção das aguas sobre a montanha, que aqui importante departamento da Receita Publica, «giram, náo por melo de erosSo, porém por tendo, por veies, presidido commiaaões orga- arrombamento. O boqueírSo Aba da Serra é nizadoras dos regulamentos de impostos t ren- vertical, e a montanha nSo apresenta nenhum, das internas. Doa ministros com os quaes ser- ponto baixo, de modo que a certa distancia viu na qualidade de auxiliar de gabinete, e uSo se percebe a existência d'essa passagem de outros, pela sua actuação na Dírectoria da atravéz de nma abertura lie uns quatro kilo- Receita, recebeu honrosos e merecidos elo- ractroa de extensão". Os terrenos adjacentes, gios. A 16 de Fevereiro de 1928 íoi agraciado vastos e férteis, sáo muito apropriados para par S. M. o rei Víctor .Emraanuel III com o « agricultura e para a criação. título de "Commendador da Ordem da Corta de Itália", recebendo a insígnia a 29 de Agosto, AM e n aço AlT«S — AJto funccíonario da na Embaixada do Rio ile Janeirp. Abdenago Fmenda Nacional, Nasceu em Goyanínha. a Alves falleccu, no Rio, a 19 de Setembro 14 de Maio de lSb9. sendo filho legitimo do de I9Z9. professor Francisco Gregorio Alves e d. Leo- AMtas—V, Laranjeiras do AMías, po- cadia Agrippína Alves, ambos fallecidos. Iniciou voailo, a sua vida publica como praticante na The- souraria de Fazenda de S. Paulo, cargo para AbdOD de MacÊdo—Poeta contempo- que fora nomeado por portaria de 21 de Ou- râneo. Os seus versos tom siilo publicados em tubro de 1391. Promovido, successivaiv.Entc, jomaea, revistas e almanats, de dentro e fora a 3° escripturario d'es.-;a repartiçlo (1392), a 2° do Estado. Nasceu no «rio "Poassá", muni- da Delegacia Fiscal no mesmo Estado (1B95), eipío de Assú, a 16 de Julho de 1874, sendo a 2' (1H9S) e, depois, (1903) a !• do Thesouro seus pães o coronel António Soares de ftla- Nacional, loí, em 1W6, nomeado sul>-director cédo c d. Francisca Fraocelina de flácido e da Recebedoria do Districto Federal e, n J Araújo, ambos falleodoa- Em 1895, contraJÚu de Junho de 1901, director do Thesouro Na- casamento com d. Qaudina Ernestíiia Soares cional. Em S. Paulo, exerceu, em commíssào, de Macedo, sua prima, também assuense. De- oa cargos de escrivão da Collectoria Feilcrnl pois de haver occupado, em Assú. os cargos e fiscal do imposto do fumo (1ÍÍ92 c IS'J3). de secretario da Intendência do Município e Em 1893, loi nomeado delegado fiscal no Es. promotor interino da comarca, transferiu re- tailo do Rio Grande

em que ainda se conserva.; Tem, inédito, um pelo receio de que a capacidade productíva livro de verãos, ao qual deu o litulo de iV«« Ue cada uma d'ellas nSo compense as despe- j'fnr M/gras, j las necessárias i exploração. Ainda hoje, a Abílio de Aluielilu—Poeta. Natural do agricultura e a pecuária constituem a riqueza município de Macahyba. Publicou em Recife principal do roumcipio, destacando-ae de en- (1929) o seu livro de estria, intitulado Psai- tre os productos agrícolas o [arnoso algodão dofoJat, de 95 paginas, contendo, entre outras, do Sendo, de fibra longa! sedosa e resistente, algumas produccões sobre assumptos regio- considerado o melhor do mundo, e que é ahi naea—Natal e o Potengy. ' cultivado em larga escala, por grandes e pe- quenos lavradores. Ein 1920 foram recenseados Abner de Brltto—Poeta e chronísta. em Acary 251 estabeleçamentO3 ruraes, espar- Filho de Pedro de Britto (falle- sos oelo município. O comraercio local é de ôdo) e d. filaria Leopolda Pereira de Britto, relativa importância, avultando, entre peque- nasceu na cidade do Caicó, a 29 de Novem- nos estabelecimentos de sèccos e molhados, bro de_189Q.Era 190B, concluído o curso pre- na cidade e povoações, algumas casas de paratório, matriculou-se na Faculdade de Di- maior capital, qae reúnem ao seu ramo de reito do Recife, obtendo ati, cm 1912, o grau negocio a compra do algodão, pelles e borra- de bacharel cm sácncias jurídicas c soáaes. cha de manlçoba, havendo, ainda, um banco Casou-se, em Natal, com d. Ettsa Dantas de de credito agrícola (na cidade) e agencias Britto, de família pàràhybana. Exerceu os para a compra exclusiva d'aqucUes productos, cargos de secretario da'. Escola Normal de Na- destinando-os á exportação. N3o existem es- tal e procurador fiscal.' do! Tbesouro do Es- tabelecimentos fabris providos de machinis- tado ; juiz districtal em Augusto Severo; e mos, consistindo a industria do município no promotor publico-nas comarcas de Calca, Cur- fabrico, em domicilio,, de queijos, artefactos raes Novos e Macau, [Abandonando a vida de couro e redes. Ha diveisas machinas para publica, dedicou-se ao ensino de humanidades, o beneficiamento do algodão. Em 1 B90, anno em curso particular, na capital do Estado. segundo da Republica, a recata do municí- Publicou um volume de poesias, intitulado pio de Acaiy em orçada em 568Í700, para Oisarío, bein recebido pela; critica. Collabora uma despeza fixada em S5ÍÍ700; no anno de na A Rffiiòlicat eacrel'endoi chronicas. 1910, a receita era de 3:300JOOO ; e em 1927 Abren—V. Olho \fAgtia do Abreu. já o orçamento municipal subia a 2O.OOOÍOOO, receita, e 17:OOOíOOO, ileapeia. Para 1930, a Acarj—Município do Estado, a SÓ da receita foi orçada em +4:500fOOO. Todo o mu- capital e situado na zona do Seridó. Foi crea- ni ci pi o constitúe um só districto Judiciário, do por deliberação ilo Conselho da Província, sede ila comarca do mesmo nome, creada de>ll de Abril de 13J3, approrada pela leí por lei Provincial n- S44, de 26 ile Junho de Provincial n- 16, de ia de 3Iarço de IH35. 18S2 c só installada a 17 de Fevereiro de lÂmitn-sc, ao N, com os municípios de FlOres 1B90. Constitúe, Igualmente, uma única fre- e Curracs Xovos; ao S, com os f"'p> Jo RÍo Granilt do iVflrít díi que o segundo templo da DioccHe de Natal, tendo o cuiso superior do Acauã é formado ptlo rio subido a mais de I00:OOOÍOOQ as dt-spezils Piculiy, com cabeceiras no território parahy. com a sua construcção, dirigida pelo padre bano; outros opinam, segundo a informação Tuomaz Pereira de Araújo e custeada pelos local, que o Piciiby í um simples afíluente do fiéis. A antiga igreja, edificada em 1737, pa-s- AcauS. Ao partir da scrrii dss 1'mliuranos (V. HOU para a invocação de Nossa Senhora do Alta Ji! Sjrra) o rio penetra no chamado vaUe Rosarii). Funcciunani nn sídc municipal o da. Acauíl. de que tomou O nome, recebendo, Grupo Escolar Thmnai ile Araújo, creado por em sua margem direita, os aguas do Totoró. decreto Estadual, n* 19J, de 10 de ilarço de "Depois da confluência com o Totord, o Acauã 1909, uma escola rudimentar c escolas outras atravessa o valle circular do mesmo, nome, de direccflo particular. A agencia do Correio de umas trci léguas de larj^ira. e transpõe o foi crcada a 15 de Março de 1S3S c rendeu boqueirão das Gargalheiras, trci leito metros em 192M a quantia de 1:437£000. O telegrnplio acima da cidade do Acary, onrle romptu a (estação rio Nacional) foi ahi inaugurado em montanha de modo differente do da seim 1915. A cídaile do Acnry é ligada A ilc Jar- das Umbumnaa. Abaixo dj ddade do Acarj-, dim do Seridii por uma cxccllente tstrada de recebe, pela margem esqiierda. os rios Ingá rodagem, coni b metros de largura, havendo, e Carnahuba, que, descindoda ilorborema na ainda, camítiliOS carroçáveis ligando-a com (is direcç3o de O. romperam, igualmente, n mon- povoacíJes de Cniii-ta e K, José lio Seriiló, tanha em boqueirões profuriiI.>s''É' O Acauã Em 192H, por iniciativa do dr. Juvenal Ln- vai, afinal, desaguar no rio Sfriilii, no logar marnne, presidente do Es-tadii, fui conítruldo. denominailo "Iturra SIoraK'.—.-L\tu.l, vo- n 1.GW metros da cidade, um campo de avia- caliulo imligcna qui- deti nonic ao va!lc e, cflo, inaugurado a l S de A)!<*sto do mesmo sirnultincaincnu', ao rio. í, segundo Tlicodoro 6 =

ADA

Sampaio, corrupção de anl-uõ, por ma vez reilo da comarca de Pau dos Ferros, fie onde contracção de atâuara, c significa comedor foi removido para a de Cnícó. e, posterior- de cabeças (de cobras). E* o nome <Íe uma mente, para a de Assú. sua terra natal. Ahi •vê protectora dos índios, por ser inimiga, das fnndou. cora -o seu irmão dr. Fedro Amorim, cobra», t que otacn e ú evtirl (falço cac-htnanz). o importante semanário Jornal Já Ssritío, con- Entre o* guaranys é chamada ma^a,(uii. Os sagrado ú defeza dos interesses sertanejos e ÍMJn» génio* ou os antepassados—coaioante a que ainda hoje batalha pelo «EU elevado ideal, crença do» índioi—mandavam OTÍÍOS ou te fariam ouvir por meio do cantar melancrio- Adall»«rto Perpprino—{sUtJltrío Pcri- lico da Acau.3. Por ondelse vt—commenta o grína Já Rxha Fagundes)~~Funcõonario da Fa- mesmo escríptor—que o gentio admittia uma renda ííacíonal e poeta de mérito. Nasceu na outra vida, a qual se passava n'um paix dis- capital do Estado, a 30 de Março de 1S32, tante, para além das monta~nhas visíveis. (Tlieo- sendo seus pães o major Joaquim Peregrino doro Sampaio. O tafy na grographia rtafii-aal, da Rocha Fagundes, também funccíonario da 2* edicuo, 1914, pac*. 158 c: 19S). Fazenda e hábil professor de maliematicas (fallecido) c d. Joanna Evangelista Alvares Acnni—Riacho, no município de Sant" Fagundes, ora residente em S. Paulo. Em Anna do Mattos, .; j 1901, Adalberto Peregrino entrou para o qua- Ac&nl—Serrote, no município de Caicó. dro dos funccionarios. da Fazenda Nacional, exercendo diversos cargos e commíssfles im- Acani—VaTle, no meio do qual desliza portantes, entre estas a de delegado fiscal em o rio do mesmo come. no-mmiicipio <3e Acary. Goynz. Em 1904 obteve o grau de bacharel Foi celebre, no ultimo quancl do século XVII, era sdendas jurídicas c sociaes, na Facul- petos renhidos combates que! ahi offcrcceram dade de Direito do Recife, onde concluíra o oa índios sublevados, f j curso, iniciado em uma das escolas do Rio de Janeiro. Consorciou-se, em Recife, no atino A Ce n OQ" Riacho, tributário Ho rio Pa- de 1910. cora d. .Maria Lima Fagundes, de tacho, no manlcipio de Angicos, família pernambucana- Membro effeetivo e ho- Aço—V. Aaú. \ norário de diversas associações de artes e let- tias, Adalberto Peregrino collaliorou. também, Acudi noro—Serrote, j situado nos li- um jomaes e revistas do Rio Grande do Norte, mites do município de Cara.hu h as com os de Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, Publi- Patú. Tem a direcção X—S e uma extensão cou nm livro de versos—"Setestrello"—e um de cerca de 2 kllometros. : poemeto—"Ode a Satan."—elogiados pela im- Adalberto Amorim—(,tJ,t!bfrto Seara prensa. Falleceu, no Rio de Janeiro, em con- sequência de um accidente de hond, a 10 de dt Araújo Amorím)—Magistrado, jornalista e junlio de 1919. poíta. Filho do dr. Pedro'"Soares de Amorim 'c d, Maria Francisca de ,\raújo Amorim (fa!- Adnnclo da Cara (ira ~fjlJaittte Miranda lecãdoi), nasceu na cidade lio Assú. a 21 de K.ifníoiia Camará)—Jornalista. Nasceu em Mos- Abril de 1S3.Í. Fe* 09 cursos primário e se- soró, a H de Março de 1S93, e é filho leyi- cundário na cnpítal do Esfiulo, onde passa- timo do professor Theodulo Soares Raposo ram a residir seus pães. 'matriculando-se, cm da Camará c d. Áurea de -Miranda Raposo 1903, na Faculdade Livre de Direito "Io Ceará. da Camará, Tendo feito o curso preliminar que lhe conferiu, a 24 de ^Novembro de 1907. no Atheneu Morte-Río^Tatulense, matriculou- o grau de bacharel em sciencúis jurídicas e se, em lyiD, na Faculdade de Direito do Re- sociaea. Quando estudante, cm Natal, fundou, cíf<\, a 17 de .Março de 1924, IHe con- com outros collegas, O Aílnm, periódico IÍt- feriu o grau ile bacharel em scíencías Jurídi- terario, e collaborou em jòniaes e revistas de cas e sociaes. Em D12 fora nomeado prati- major circulação, escrevendo, em prosa e em cante de 2". classe da Administração dos Cor- •verso, ora com D próprio jiáine. ora sob pscu- rciog do Rio Grande ilií.Norte, cargo i?m que donymo, ííomcado, após ;n":íormatura, para o serviu até 1- de Fevereiro de l 91 K. quantlo se corgo de promotor publico'da comarca de passou para o Tde^rapho Nacional, .nomeado Macau, ahi fundou c dirigiu o Al""tmik >/,• telegraphista auxiliar. Em 1919. approvailo JAidíi/, propriedade de Francisco Araújo. Re- etn concurso, foi nomeado, por acto de 2S de movido para a comarca de S. José de .MÍ- Dezenibro, para o logar de lente ilí Historia pibú c, dq>ots, p;ir:t a de Canguarctarna, creon do Bra/.il no Alhencu Norte-RJDj.Taniícnse. De c dirigiu, na primeira d'estas, O J/»«.v.'jVf. 1019 a l'l>|, trabalhou .como rcilactor-secre- periódico ilcilíc^lo aos intereisus locncs. Jtais tarioda ^1 /iiiprfiiw, de JíataJ, cntranllo. a Io tarde, nomeado director ila Kscnla itf Aprrn- de Julho de l'Ml. para ,o c-jrpo rcdaccional diíca Artífices do Rio Granik1 do Kíirtc. ilei- -A R.-f"iblica, onde coritínúa a exercer a .sua xou esse cargo p.ira receitar o ile juií de i!i- actividade ile jornalista. Inicir.ila 110^ reropos ADH ADR

de estudante, quando redigiu .-J Or.!,-m. er- tcrrompendo o curso aoidemico. Adherlial de gam do Grémio 1,1 tt erário Pedro Velho, .-I 1'rançíi voltou a Natal. ;u'ci-Ílnndo o Uif;ar de L :í [•!•; orgam do Cénico Civico-I.itter.irio reiLietor-seerttario da A K.-fittfli?a, onde, es- Frei Miguclinho. c .-í .\':',r, semanário publi- qnecído da Universidade, continua a revelar cado di; JInio a Setembro de l"ir. Faz parte. a sun. pníxío peUi vida. da imprensa. Km I^S, como membro efícctivo c honorário, do di- fundou .4 Cigarra, revista luterana, illustrada. versas associações luteranas, maçónicas, recrc- Adolplio (Jordo— (M«I}t,aA/«nt*da Sil. aâvas c desportivas. K' sócio líftvctívo do Ins- tituto Histórico c Geoj.Taphico. da Assoeiu- ;;i Ganfaj — Governador do Rio Grande do Norte, nomeado pelo Governo Provisório da çãu dos Professores do Rio Grande lio Norte e i3a Associação B rã z il eira i te Imprensa. Depu- Republica. O dr. Adolplio Gordo, filho do co- tado e_1°' secretario da Asstmbléa Ksuiiual ronel António José da Silva Gordo e d, Anna em mais de uma U-gUlatiira, occupn, actual- lll.tndinn de narres ,S. Gordo, nasceu em Pi- mente, o cargo de director do Doparia mento racicaba, S. Paulo, a 12 de Acosto de 1SSS. da Sef^irança Publica. Km 1*122, publicou Bacharel em direito, a 30 de Outubro de 1ST9, Acfâo dt> Miifiiiturfa rui //.-» f<"i e /Iruzit-.lvíiif. w cri- v e n d ti. de miíerio da Ordem da Penitt-nci.i, da qual era preferencia, cl iro n i cãs solire assumptos soeiaes e de actualidade. Km 192i», pulilicou l 'i.í.i l*ra- irmfio. Jan.i, x'olume cm i|ue euMxou nlir-i"--1 dos is- Adrinluhon — Rio. rriiwtiirio do l"pa- criptos ila sua i-speeialiiladi-. fniiix-rviuulo ain- nema, 110 município de Auj;nntiJ tíevrrn, ila muitos tnilialhos. iiicsinti inédit-ií. '!tstiinu!os a futuros livros. líiti Xá!.1.!, eolhiliiir.irn na ,í Adrlcl Ltlj>t^—f . l,/riff fofa L'.ir.fos.>,~ J-n~--(ii.!'i, (iuiriu matiltiun. dt- prujirieiludc dn IWia. Nasceu na cidade tl'i Xai:»l, .1 2-t de ciii-Jiiel í''ranta.»ci> Ca.;cii.!n. l'ltii!i.ii:ieiile. iii. Junln> de I')(JO, filho ilu e.i>.-.l l 'w Iro I.«[>cs — 8 =

ARE AGN

Cardoso—d. Francisca Lopes Cardoso. Falleceu, que teve o Rio Grar.de do Noite na Camará na mesma cidade, a 20 ;ile,ijaneiro ('e 1930. Vitalícia do Império. Snppôe-se, pela raiiío Empregado publico Estadual, Adriel Lopes de ter o mesmo come, que era da Renealoi^ia faria, nas horas vagas, inspirados versos, como do precedente. Falleceu a IO cie jullio de ISjb. também trabalhos de desenho c caricatura, Era 1924, easira-se com',"il.; Jacy l.opes Car- AtroilSO de ílacfdo—(A/.-ma SoarfS df doso, de família maranhense} aqui domiciliada. Jfacítiat"Poeta. Nasceu a 11 de Outubro de Plitrílunà da l'!Ja é o título,' do seu livro, que iy"5, no município de Assú, sendo seus pães licou inédito. \ \o Bnrnta — (Afonsoo JJÍvr/rcoroneal JeAntónio Soares de Macedo e d. Francisca Francelina de Slacèdo «: Araújo, ambos falleddos. Em Assú. redigiu, tom seu LoyoHa Barata)—Medico. Nasceu em Natal, a irmão Américo de Macedo, o periódico A 20 de Setembro de 13ú2( (tendo seu pai o Crença, collaborando também na ,-f Sanaua capitão Urbano Joaquim ile Loyolla Barata, e na ,J Cidade. No Atheneu None-Riogran- já íalleãdo. Estudou preparatórios no Athe- dense fei o curso preparatório, obtendo, na. neu Norte-Riograndense'. e no Gymnasio Per- Faculdade de Direito do Recife, em 19IO, o nambucano, matriculando-se, em 18S3, naFa- gruu cie liacharel em sciendas juridícas e so- citldnde de Meilicina da Bahia, que lhe con- ciaus. J.-i a esse tempo, era escripturano lia feriu, era 18MS, o grilu de -doutor. Em Natal, Fazenda Nacional, nomeado mediante con- exerceu a clinica, servindo, também, na guar- curso. Serviu era Pelotas, Recife e S. Salva- nição federal, como medico; adjunto do Ex- dor, collnborando nos principacs diários e ercito. Em 1891, foi eleito deputado ao Con- revistas d'essas cidades. Era 1915, publicou gresso Constituinte do Estado. Annos depois, Amar ile um caaarff, poemeto, edítailo em S, seguiu para o Estado do Pari, onde dedi- Salvador. AfFonso de Macedo, além de poeta, cou-se á clinica civil e' occupou o logar ile era conhecido como eloquente orador. Falle- medico regional da Directòna de Hygiene. ceu, na capital bnhiafa, onde exercia o cargo Regressando A sua terra natal, foi nomeado de 3" escripturario da Delegada Fiscal, a 22 inspector da Saúde do (Porto e medico do de Novembro de 1923. Hospício de Alienados. !.Eiu i 915, toí eleito Attaafio Henrlijun de Sonzii Gomes— representante do Estado i;Cornara dos De- Engenheiro civil natural do Rio Grande do putados Fedcraes (9* legislatura), sendo o seu Sul, Nomeado, a -1°, de Janeiro de J895, en- mandato renovado para ;a lej^slnturrt seguinte, genhei ro-chefu da Comitússão de Melhoramen- ao fim da qual, por motivos políticos, n3o tos do Porto de Natal, o dr. Souza Gomes foi reeleito. Reside em Natal e é socío effectívo deu a essa emprc/.a o melhor do seu esforço, do Instituto Histórico e Geographico do Rio realizando importantes obras e traçando um Grande do Norte, ! i plano de trabalhos que tem s!ilo acompanha- Aífonso ile Alhní|iiçnine JlaranliMO— do, caiu pequenas modificações, pelos seus Fidalgo cavaJleiro, era ;íi!lio de Mnthi-is lie diversos successores. Servira, como engeuheíro- Albuquerque e neto de^Jeronymo 'atal. Em dr. Souza Gomes íalleceu, em Natal, a 6 de 16S7, veiu para o Rio Grande do Norte, afim Abril de 189Í». de collaborar na pacifica-lo dói índios suble- vados. Por patente de ijO de Dezembro de Ajrnello Jlarinho de Sonra—Poeta, l!í- 1S95, o capltílo-miir Bernardo Vidra, jiover- !bo de José Martins ile Soma e d. 1'riinciwM nador da Capitania do Rio; Grande do Norte, Maria du Souía, nasceu na povoação ilc Vera nomeou-o para o posto' dei sargento-mor das Cruz, município ile S. José de Mipibií, a IS entradas do sertSo. A patente de nomeação de Julho de 1S11. Após haver prestado al- refere, entre outros serviços prestados por guns exames de preparatórios no Atlieneu Affonso de Albuquerque, ò fncto de "ter dli: Nortc-Riogriimleiiíe. verificou pra.cn, em 190fj, prendido ao rei Canindé. 'chefe de mdio.s e no antigo Z- tiatalòfio de infantaria do Exer- nove do* açuji compaJihciroji. entregando-*™ cito, onde alcançon o posto de 2* sarRento. ao capít3o-nior l'a.«choãl: '(JonçsUiW. ent;lo Em 192! foi promovido a 1" sargento e citi governador da Capitania. Safie-sL- que AJlonso l'J2í coinmiásionaiio uo posto de 1" tenente de Aliiuqucrque era \l da Parahy. combatente. Appnivado em concurso, passou ba, mas ignora^.-e a data c,logar do seu fal- para o quadro dos contadores, sendo promo- lecinieiito. \ vido a 1" tenente. SIÍTVC, actual mente, no 2' rogimonto de infantari.v III batalhão, aquar- AfToiiw de Albnnncrque .Hfimuhãn — teltailo na Villn Militar Deoiloro, Rio ile Senador do [it:|"-rii>, e-;ciflliido a 22. de Ja- Janviro. Maritilio de SIIU/.T, que u^n. por vt-- neiro de IH-ío c cm[i"SSili!o' a 22 de Agosto 7.0*. " pj-eailonvuio de Ot/.-n^a, collabora no do nicsnio atino. l'oi « ]irinii'íro re]iri'Sen;aittc O M-iln,', na Ktfiiitt Já S.-nr.ia-i c no periódico i ^ TT— Q ==

AGO AGU

mvlftar O fíarftt. Tem prompto o seu pri- villa de Portalegre, foi preso pelaa forças le- meiro livro de versos, a que intitulou Filhas gaes do Ceará, remettído para Natal e d'aqui áe Oilterrina. para a Bailia, onde esteve encarcerado até 1821, anno em que foi decretada a amnistia Agostinho César do Andrade—Capitão- geral. O capitão Agostinho voltou, ent3o, a mor governador, por duas vezes, da Capi- Martins, entregando-se ao* seu» labores da SJ,TÍ- tania do Rio Grande do líorte. .Natural da cultura e criação. Introduziu e propagou ala iCaa da Madeira, em Portugal, era fidalgo da a cultura da jaqueíra. tendo trazido fia Bahia casa real e cavalleiro professo da Ordera de ChrislQ. Coram andava, a fortaleza de S. Thiago de Cinco Pontas, em Recife, quando foi no- auversano no ceieore rauuimo .rimo niaocira, meado capitão-mi5r governador do Rio Gran- feí. declaração i!c mudança do nome para de do Norte, a. 7 de Maio de 168M (primeira Agostinho í-cmandes' de Queiroz. Foi presi- vez). No governo, o seu maior empenho foi dente, em 1842, da Câmara Municipal de Mar- combater oa indíoi rebellndos, auxiliado n'essa tins. cnmpsnha por Affonso de Albuquerque, Pe- dro da Costa Falleiro, Joio de Sarros Coutí- Açoilinho Leltfco lie Almeldíi—Poli- nho e outros ofíiciacs de milicias. "Agostínlio tico, dos tempos da Independência. Nasceu César melhorou consilleravelmente o estado era Natal, ni> ultimo quartel do século XVIIl, ' em que havia encontrado a Capitania, e, si segundo Informações prestadas no dr. Tarares totalmente n3o terminou a luctn. foi porque de Lj'ra. (ffísluria do Rio Granãt do tforte. pag. alo podia extinguir de ver. os gentios". A 22 700). Eleitor de parocliia, com influencia na de Agosto de 16*12, passou o governo ao seu vida política da antiga Capitania, Agostinho succeasor, Sebastião Hmentel. Por folleciinen- Leitão fez parte da segunda junta, eleita * 18 to de Pimentel. Ajjostinlio César voltou, em de Março de i 822, para substituir o governa- 1694, a administrar a Capitania ilo Rio Gran- dor Joié Ignacio Borges, que se retirara do de do Norte, proseguindo na luta para a do- Rio Grande do Norte. "A princípio, u sun von- minação das tribos selvagens que guerreavam tade predominava no seio do novo governo ; oa colonos do sertflo. -Foram «inúmeros os ma.*, enfraquecido aos poucos, íoí d'ellc ex- combate) travados, conscgiiíndo as forçan lc- pulso em Novembro, Juntamente com joflo gaes importantes viciarias, como a do valle Marques de Carvalho, em companhia de quem •da Acauã, em que o j;entlu foi dominado, emborcou para" o Rio de Janeiro". Hiu Feve- vindo para n sede (!n Capitania mil e tantos reiro de 1324 voltou n Natal, despachado se- prisioneiros. Respondendo, certa rez, a pon- cretario do Governo, para servir com o pri- derações do Senado da Camará de Natal, meiro presidente da Província, Thomaz de Agostinho César disse não duvidar fossem el- Araújo, nomeailo a 25 de Novembro do Rn no laa feitas com muito zelo, nina—accrwceittava— anterior. "Quer como secretario do governo "é necessário que considerem que me É muito quer como simples particular depois que dei- necessário mandar cala tropa reduzir á paz o xou esse carpo, foi. de facto, quem dirigiu a pu- gentio do Asiú, c conservar a que com os litica da Provinda. A elle se deve ter esta ac- mais tenko feito; porque esse gentio não se ceito sem protesto Q constituição decretada sujeita pelo amor que nos tenho, símlo pelo por Pedro l e não ter aherido á Conftderafão temor ilo que póile micceder-lhe. E, para que ilo Ei/miJor". Foi deputado geral pelo Rio baja n'elles este, é necessário que no» vejam Grande do Norte, na primeira legislatura {1826- com os armas na mio; e doa que estio re- IS2"), n Au sendo, porém, ««colhido nenndor, a duridos tenho dito que h3o lie dar quarenta despeito de ser o cídadio mais votado da homens para irem na tropfl com on brancos, lista tríplice. "Ao terminar o seu mandato, para que !A os do Asaó, vendo que são nos- estava mudada a orientação da política local e sos amigos, o queiram ser também". Agosti- nJo quii disputar a sua reeleição, apeiar de nho Cisar deixou, pela segunda vez, o go- dispor de grande prestigio e ser muitíssimo verno do Rio Grande do Norte em Julho de relacionado nn CSrte. Falleceu, era avançada lb'Ji. (Vicente de I^moa, CrttJri-ntJra e gê- idade, no actual Estado do Parund, para onde vtrnaitira do Rio Grande Já iVarte, voU I, capj. transferira definitivamente, havia muitos an- XXII e XXIV). noa, a sua residência". (A. Tavares de Lyra, obra atada, pag. >12).' AfToallnho de Qni'!ríii—(jí^iitinha Fcr- Apna Arai—Rio, tributário do Ceari- nnnJf! Je Qrtcirfc)—CapitAo lie milícias, agri- cultor e criador. Residia na serra do Martins, mirim. ile onde era natural, quando rebentou o mo- .tçnn Branca—-Riacho, no município vimento republicano ilc ISI/. for ter ailhe- ile Can gu areiam a. E' nffluente do rio Curima- rido no governo revolucionário installado na toliú. 10 =

ALA

Agna Branca— Serra, no município de Alujfla Sfccu—Sorra, no município de Martins, j Acnry, V. Z.ij;.íi A't\-n. À.gaa D oco— Riacho, ao S da rio Pi- Aliijfolnhtt—La^ita, no município ile wngy. í i Portalegre, 25 kilms. ao N da villa. E' pis- Agua Fria—»Lagôa , no município de cosa nos annos líe inverno. V. Lagoinha. Apody. ! ) Alurico José Furtado—Presidente da Aguam O ré— Povoação e dbtricto poli- Província do Rio Grande do Xorte, nomeado cial do município de Macau,' ilistante-tti Uílius, por Carta Imperial de 13 de Aliril tie ISSO. da sitie municipal. Floresceu eni tempos idos, Kilho do conselheiro Francisco Joíé Furtntlo, chegando a ser ilistricto de pai (ISíil}, ter es- nasceu em IS4b, na antiipi Provinda, hoje colas pnblicaa e ngencia postal (crcada cm Estado, do Maranhão. Km ISbS, recebeu, na 1332), que foram depois' snpprimiiUxs. Ha ahi Faculdade -de Direito do Recife, o grau de nma capella, dedicada a~X4 S. da Conceição. bacharel cm sdencias Jurídicas e sociaes, sen- Aguamaré está hoje em 'lamentável deca- do, no snno seguinte, nomeado secretario da dência, invadida em parte pelos aguas do mar. legaclo braiileira na Rússia, de onde foi, Funcáona, na povoação, uma escola rudimen- pouco depois, transferido para a de Berlim, Deixando a carreira diplomática, o dr. Ala- tar, mantida pelo Estado, j rico regressou ao Braiil, no nnno de 1873. Agua NOTO — Serrote,! no município de Casou-se, em Caxias, Maranhão (187S), com Piu dos Ferros. \ sua prima-irmS d. Phílomena Vieira? Nome- ado Presidente da Província do Rio Grande Aguas Noras— Povo ndo, no município de Macau, Tem escola,' subvencionada pela do Norte, empossou-sco. Io de Maio de 1S30, governando até 20 de Abril de 1BSI, quando Municipalidade. i '< foi transferido para a Província do Amazonas. Agn ila— Serra, no município de An- N'a administração do Rio Grande do Norte, gicos, situada 40 kilms,' a í NE da sede mu- o presidente Alarico revelou-se um grande in- nicipal. i ! teressado pelo progresso da. Província, O pre- cnrio estado das- nossas finanças e as luctas O — Serrote, no municipio rle Apody. existentes na politica local n3o foram motivo Ag-ndo— Serrote, 2 Idhns. a L ila povo- de desanimo para a sua accAo no governo, ação de S. João do Sabugy, no município de exercida, alias, sem a coIlaboraçJo do poder le- Serra Negra. | j gislativo, que não se reuniu na ípocha le«al. Por duas vezes o presidente áppellou para o Aguiar — V. Jeifojosf Ferreira tlc Agiiíar. addiamcnto: nem da primeira, nem da se- A pui l hn d os — Sitio, ao S da povoação gunda, conseguiu o numero legal de deputa- de S. Sebastião do Mossoró, por onílc se li- dos pata n installação da Asscmbléa Legisla- mita o município de Mossoró com o de Apody. tiva, A varíola grassava em Canguarctama e Alagam ar— Povoação, á beira-mar, no Ceardmirim, tendo também npparecitlo alguns casos na capital. O presidente tomou as pro- munídpio de Macau. í 'kllms. ao N da sede víilenciaa ao seu alcance, e dentro cm pouco municipal. E' excellente praia de banhos e ahi a epidemia estava quasi extincta. As 13 co- está collocado o pharol ida j barra de Maciu, marcas em que se dividia a Provinda acha- inaugurado a IS de Março 'de 1398. vam-se providas ile juuea de direito. Estas Alngnmar — Pequeno povoado, no mu- se subdividiam em 23 termoí, sendo 14 pro- nicípio de Areia Branca. j vidos de juizes munidpaca formados. Das pro- motorias1 publicas, apenas continuou vaga a Aluçnmor — Riacho, no município de da comarca fie Mncúu. A instrucção publica Serra Xepra. Jíasce no lopar '('JIalhada Grande", mereceu do presidente Alarico especial cui- passa 9 kilms. a U da povoação ilc S, João do dada. Expeiliu para ella um novo Regula- Sabugy e vai desaguar ;no riacho Cipó. mento e nouieou para dirigil-« o bacharel Alagún — Pctmcna 'serra, de onde nas- Manciel Hemetcrio Raposo de Mello. Falando cera os riachos Mineiro' e Pintada, no niuní- d'essa nonrencilo, no Kflatcría com que pas- cípio de Martins. V. íiigAi.< sou o governo, o tlr. Alxmco dis-ie ([lie a tinha por "um doa melhores serviços ipic lhe foi Alaçiin da» Pedrns-j-Scrrotc, no mu- possível prestar a instrução puhlicn", Uccla- nicipio de Portalegre. N"ilo se presta n cultura, rou \-itiilicios os professores padre Bartholo- V. Lagta d.< K-Jm. l ; mcu Fagtmdts de Vasconcellns e Jlanoel Alae4* XOTB — Sítio,, no município do Oiíofrf 1'inltciru e roínoveu. por aeci-sío, ili- Curraes Kovon. omle ^e encontram minas úu vrrsos i>utros; ti^stabelm-u cadeiras f.\líncta.-«, pz, de diversas cores. V. íafAi Aíni!, dmulo-lhes scrvcnliiarioií; immeou tlf-lcgAiloà —11 = ALA ALB

escolares e preencheu cadeiras vagas no corpo auxilio do governo Imparia! (este na impor- docente lio Atheneu Norte Ríograndense. No taneia ile l "ibddfQb-4), operações de credito documento referido disse o lir. Alarico. diri- e depósitos, sommando a receita lotai gindo-se ao l' více-presiliente, dr. Matblas 320:-f')Jíl01. A despeza ordinária no mesmo António da Fonseca Morato, a quein passava período importou em ln4;4Wí7S7, n qual, ad- a administração: "Fallcce-me tempo pa/a oc- dicionaila áa parceilas de despeza extraonil- cupar-me n'este Relatório cotn a causa da naria. depósitos e operact5es.de credito, ficou Ínstrucç3o publica com a largueza exigida por elevada a l"5:139f4/0. A divida activa subia um assumpto a que se premlem 03 mais ca- a 105:2liMí95l, sujeita a almtimcnto legal; e ros e tnais vastos interesses lia humanidade, a divida passiva, incluído o debito para com e cuja meditação ha occll]indo as mais altas o Banco do llra/il, attingía a 23S:3S7ÍÍ01._ O inteligências do nvf*a pai/. Seja-me, porem, presidente salientou qur, coinquanto n S n fosse licito ponderar que relevaniissímo serviço pres- ainda lisonjeiro o estado dus finanças, n.lo era, tará V. Exa. conseguindo anniqiiillar o espí- todavia, desanima do r. Os vencimentos dos em- rito partidário que vicia esta cnu=a sagrada". pregados estavam sendo pagos eui día, as des- O presidente Alarico interesso u-se, ainda, para pezas ordinanas estavam sendo satisfeitas pon- que o Rio G. do Xorte se fizesse representar tualmente, existindo no cofre, em nioeda. na Exposição de Historia e Geagraphia l'a- 47:2ij»1S2. Depois de haver exercido o go- trios, a realizar-se na Bililiotheca Nacional, e ^nio do Aniaionas. o dr. Alarico foi nomeado na Exposição Brazileira-Altemã, a installar-se jui-í de direito de S. Luú do Maranhão. No na capital do RÍo Grande do Sul. No tocante RÍo de Janeiro, dcdicára-se por algum tempo a obras raaterines, ordenou melhoramentos ao-ensino de historia e yeographia, matérias em alguns dos nossos edifícios públicos, con- em que era bastante versado. O deputado tando com a coIlaboráculo tcchnica do enge- AarSo Reis. seu cunhado, a. quem devemos nheiro José de Cupertiiio 'Coelho Cintra, fiscal os informes referentes i- naturalidade, casa- da E. F. Natal a Nova Cniz. Na cadeia pu- mento, comnllssiies e empregos exercidos pelo blica, além de caiação e pintura geracs do dr. Alarico, diz que o mesmo publicara, em edifício, foi cimentado todo o pavimento tér- ISSO, um opusculo sobre a política internacio- reo, construindo-se uhi um compartimento in- nal do Brazil na America do Sul, O dr. Ala- dependente, destinado ás mulheres; no andar rico Furtado falleceti em Agosto de 1í)S4, a superior fez construir um grande salão, para bordo de um dos paquetes da Lloyd, cm via- trabalho dos detentos, podendo funccionar gem para o Rio de Jaaciro. 11'clle orna escola para os presos, que tencio- nava estabelecer; maiidou pôr no editicio cinco -Uuevca—V. Alverta. apparelhos sanitários (trei no andar superior Alberto í ta ninhuo—Jornalista, político e dois no andar térreo), munidos de sólidos e parlamentar. Nasceu em Macabyba, a 2 de canos lie csgOto ; fé/, reparos na coiinba e no Outubro do 1S72. Foram seus pães o Indus- corpo da gu;vrdn, tornando melhores as con- trial Amaro Bnrretio de 'Albuquerque Mara- dições hygienícos do prédio. No Hospital de nhão e d. 1'eliciana ilaria da Silva e Albu- Caridade, além de caiação e pintura internas querque, ambos já fallecidos. Formado em di- e externas, ordenou a construcçao de dois reito, na Faculdade do Recife (turma de 1S'J2), compartimentos, separados do corpo do esta- voltou ao Rio Grande do Norte, inicinudo belecimento, um destinado n necroU-rio e ou- a sua vida publica como promotor na comarca tro A arrecada(;1i>. li, si nuis importantes não de Marahyba, sendo, mais tarde, nomeado (oram esses nielUoramcnto*—ilissu o presiden- secretario do Governo. A H de Junho ile. te—é que "entendi ui\ dever ultrapassar as IS'J9, foi eleito governador do Estado, para raias traçadas pela lei do orçamento". Tra- o período de ITOO-1904 distillguindo-se o seu tando d:is finanças d;i Provinda, o presidente governo pelo desenvolvimento que deu ás let- Alarico começou o seu Relatório exalçando a tras e is arted. (.•stimulainlo us associações ex- collaboração do inspector do Tlicsouro, capí- istcnttó e promovendo a fundaçdo de outras. t3o Enéas Leocracio de Moura Soares. -111110- Jlerecem destaque o ''Grémio Polymatliico1' cionario que muito se reconimend:i á estima e o "Congresso Llttírario", nucleos de que o e consideração pulilic.t-'. pela inlclligencia. pro- próprio governador" era membro eflVetivo, ciil- bidade e dedícíição. a par de uma longa pra- labonindo na AVivi/v* e na .J Tribuna, í-,' de tica dos lu-gocío* da ía/fnd.i. De mais d'isso, sua inii.-úitíva a lei 145. dt- d de Agosto tlc é funciáonario leal, e cujas infimnaçfics lêm 111)0, com o favor da qual têm sido editados sempre por fim esclarecer a antorid.idi' slipi'- inniiiniTiM livros de .-«rieiicm e litteraturn, pro- rior. e iiune.i indii/il-íi em erri>", IK- Julho de iUi/iilon por illliDs dninieiliarios do Rio ("ran- IM^U n >Iarv'o de IjiSl. a reiid.i i!:t 1'riivÍiltia ilc do Norte, ou natunic.s de uutros I-Ntados iiuportiiu ua i[U;i:iii.i l^IMu^íuj", í qual se _ e aijui residentes.-Concluído eSie prripiUi ad> flddidonou o Nildo do ex^rt-ício anterior, n inimsiMtivo. o dr. Alberto .Mar.inliúo loí eleito = 12 =

ALB ALC deputado federal, voltando 'a governar o Es- dcnte, que occupou até o termino do man- tado, no periodo de 190S á lyi3. D'esta vez, dato. Fumíada, em 19.19. a Escola de Com- o operoso patrício, mantendo a mesma orien- raercio de Natal, o dr. Alberto Roselli foi no- taç3o, emprehendeu e conseguiu 3 completa meado seu vice-ilirector, passando, por/alleci- reforma do ensino publico no Estado, começada mento do dr. Jfoyséa Soares, em 19-2, a ex- no curto período administrativo do seu ante- erctr o cargo 6i. In- de 1886, sendo seus pães ó coronel Angelo gressando na magistratura, occupoií, entre ou- Roaelli (fallecido) e d. Sophia Pipolo Roselli. tros, o cargo ile juiz direito da comarca de Fritos ou primeiro* estudos: em sua tena na- Mossoró, I'or ilccreto do governo provisório tal, Alberto Roselli seguiu para a Sulssa, onde, da República, de 4 de Abril de 189!, o dr. a 28 de Julho de 1903. 'após um cuiso cum- Alcehiades Drneon loi nomeado 2o vice-go- pleto, foi diplomado pela Academia Iiiterna- vemadar do Rio Grande do Norte. Não teve Braãl fez. no Atuencu Norte Riogmndciisc, opportunidadc de exercer' o governo do Es- tado. os exames preparatórios e matriculou-se, em 1907, na Faculdade de Direito do Recife, ahi Alcides Codeceira (AtefJa'Jf fírifa Co- recebendo, ein 11 de Dciembro de Igll, o Av-fíra)—.Medico. Nasceu na cidade do Natal, grau de bacharel em s ç! codas Jurídicas e so- a S de Maio de 1S31. Foram seus pães o dr. riae*. No anno seguinte, foi nomeado secre- Lnijt I-rcderlco Cotleccira e d. Anna de Ávila tario da Intendência de Natal, cargi» que Codecelra, ;iml»>i falleciilos. Criança oindn, renunciou em Igl-i, acochando o* tle lente do ildKou o Rio Líranile do Nont-, em conipa- Atheneu e da Escola Nonna!. HMio Inten- nlii;idc seus pães. pernambucanos, que volta- dente do municipio da 'capital, loi escolhido vam n resíilir inn Recite, por ti-r o dr. f,uii pelos seus pares para o logar de vicc^preai- Codccuira obtídn dispensa do Carj^o ilc in- = 13 =

AL.D ALE

ipector Já Thesouraria de Fazenda do Rio Aldeia Telha—V. Grande do Norte, que crema em commis- Aldo Fernandes Rsposo de Mello— sSo. Feito o curso preparatório, no Cymnaiio FunccJonario, de alta graduaçilo, da Fazenda Pernambucano, Alcides Cadeeeíra seguiu para Estadual. Nasceu na cidade tio Martins, a 6 a Bahia, em cuja Faculdade de lledícina con- de Março de 1H93, sendo seus pães o desem- quistou, ein 1903. o grdu de doutor. Regres- bargador Hetneterio Fernandes Raposo de sando a Recife, abriu consultório d.e clinica es- Mello e d, Joanna Víllar Raposo de líello. pecial das moléstias nervosas, tornando-se, Muito moço, entrou para o quadro da Fa- dentro de pouco tempo, uma das mais res- peitadas autoridades n'essa matéria, í-,' pro- zenda, no posto de 4"1 escripturarío do The- souro, exercendo commissijes de confiança, feassor na Faculdade de Medicina de Per- nambuco e director de clinica DO hospital de inclusive a de administrador ila Mesa de Ren- alienados de Tamarineira, das Estaduaes do mumcipio de Martins. E' académico de direito, cursando o 5* anno da Alcoforuilo Jnnlor—V. José BtrmrJa Faculdade de Recife, onde se ha distinguido Galvão Aicofarada Júnior, pela sua lúcida intelligencía e dedicação ao estudo. Em 1923, o bacharelando Aldo Fer- Aldeia de (Iraraadô—Alileía de índios nandes foi eleito deputado á Assemlíléa Le- da língua geral, sob a Invocação de N. B. do gislativa do Estado, para a legislatura de 1927 Carmo e missionada, no período colonial, a 192'). A 10 de Janeiro de 192a, o governo por um religioso da Ordem do Carmo. Hra situada em território do aclual município de do Estado confiou-lhe o alto cargo de admi- Canguaretama. -Com a creaç3o llaa noras vil- nistrador da Recebedoria de Rendas da ca- pital. Quando escripturario do Thesouro. pu- !as—diz A. Tavares de i,yra (Historia 4a Rio blicou um opúsculo sobre Fianças na FazenJit Grande da Norte, pag. 342)—depappareceram Eslatfito!, editado nas officinaí graphicas da todas as missões, e os indígenas passaram a A &ful>hca. ser governados pelos directores, que succedc- rum aos padres. A mudança foi para peior: Alecrim—Bairro da capital, o inalor estes, embora nSo conservassem a mesma ab- dos quatro em que se divide a .cidade. Fica negação e o mesmo desprendimento de que a SÓ da Cidade Alta e a O da Cidade Nova, Oiihauí dado tão notáveis exemplos naa pri- com os quacs se limita pelo Baldo (antigo mitivas reJucfófi, pelo menos ainda liberali- logradouro publico) e rua Ccarimirim. A par- zavam o consolo da fé, propagavam o ensino tir do eixo d'essa rua, o Alecrim compre- e pregavam a moralidade do* costumes; aquel- hende tainbem toda a zona denominada Bar- les exploravam, escravizavam, martyrizavani. ro Vermelho e a parte maior dn denomina- E a consequência íoi que. em grande parte, da Tyrol. O trecho mala antigo do bairro— oa índios aldeiados voltaram á vida erraate excluídos Bano Vermelho, Refoles e Oity- dos primeiros tempos, sendo perseguidos e es- zeiro. onde. alíis, existiam poucas habitações— magados.1 V. CailgUitreíaaat. foi iniciado no ultimo decennio do século passado, começando da actual praça Pedro Aldeio de Gmvjlni—Primitiva denomi- nação de Kstremoz. quando aldeia de Índios, Américo, a principio chamada rua tio Mtcrim (de onde veio o nome do bairro), até a ave- sob a invocação de São Miguel e missionada nida Alexandrino de Alencar. Na edificação por um padre da Companliia de Jesus. d'esse trecho parece não ter harido interven- Aldeia de Gunrahvrns—Antiga aldeia ção da Municipalidade, porque é md a dis- de caboclos da língua geral, sob a invocação posiçflo ilas ruas e péssimo o seu alinhamen- de São Jo3o Baptista, localizada nas inime- to, D'ahi por deante, porém, o arruamento diações da lagoa GuarahyrtLs, cm território do obedeceu a om melhor traçado, sendo as ruas actual município de Aréz. V. Ara, município. espaçosas e bem alinhadas. Alecrim í sede da parochia de S, Pedro e da 3» delegacia de Aldeio rto Apodj—Nome da grande Policia. Tem feira livre, aos domingos, c, no aldeia de íudíoi outr"ora situada na ribeira principal trecho urbano, serviço d'agua, luz, do Apody, Tendo por padroeiro São João telephone, auto-omnibua c bondes eléctricos. Baptista, a aldeia era de tapuyos, de nflçao De entre os priklias mais importantes do bair- pavacús, missionados por ura religioso da Or- ro salientam-se o da Igreja matriz, de con- dcin de Santa Thereza. strucç3o recente (inaugurada em 1919), o do Aldeia do Jlopebn—DenominaçJo da' Grupo Escolar Frei Miguelinho. o do Hos- antiga aldeia de Índios da língua geral, sob pício de Alienados (outfora Lazareto da Pie- o invocação de Sant'Anna, missionada por um dade) c o da Associação de Eícotriros do religioso capuchinho e localiziida em territó- Alecrim, moderno e elegante. Funccionam no rio do actual município de Slo José de Wi- Alecrim a Escola de Aprendizes Marinheiros pibií. (Refolcs), a Escola Profissional da Associação = 14

ALE ALE de Escoteiros, o Grupo • Escolar Frei Migue- ra ilc portuguez, em que foí aposentado. Por ve- linbo, a Escola Gonçalves! Leilo (Ualxa da zes, exerceu o cargo de secretario da Presidência Belleza), a Escola Maicareuhaa Hmnem (La- da l*rovincin e. em ItídO, o de director geral da goa Sícca), as escolas' dal Sociedade Santo Instrucçâo Ihiblira, batendo-se pela fundaçSo, Emlliano (Barro Vermelho) e outras. A' rua na capital, de um collepio para o sexo femi- General Fonseca e Silva, esquinas das ruas nino, 'attenta a necessidade de melhorar a America c Boa Vista, está situado o Cemíte- educação da mulher-. Foi deputado Provin- no Publico do Alecrim, necropole única de cial no biennío de!SSO~13SI e tinha o posto toda a cídaile do Natal; Estio installadoa no de capitão da antiga Guarda Nacional. Casou- mesmo bairro o Hospício ;ile Alienados, as se cm trei núpcias: a l",- em 19 de Julho de Estações Radio telegrap hl cãs («ma ilo Minis- 1SS4, com d, Joanna Carolina Tinôco ; a 2»., tério da Viac3o, outra do Ministério da Ma- em 22 de Junco de 1S67, com d. Bemvinda rinha) e, já na área suburbana, o [jolamento Carolina TínOco; e a 3^, em 8 de Abril de S. JoSo de Deus (para tuberculosos), o Isola- l SS6, com d. Antonía Garcia Tínoco. Alei.to mento S, Roque (para variolosos) e o Ho,ipi- Tinoco íalleceu, em Jlacahyba, a 2S de Abril tal S. Francisco de Assis (léprosario), este ul- de 1900. timo com óptimas installações. O Alecrim é atravessado pela estrada de automóveis de ASoiaudro Bamúna 31 o s ao rú—Soldado Natal ao Seridd, melhoramento que trouxe da 5J companhia, do 3" batalhão de infanta- maior impulso ao seu progresso, w t i m u l ando ria do exercito braiileiro, na guerra contra o a edificação e desenvolvendo o commeráa Paraguay. Nasceu em Jlosáoró, então da fre- local. Tem agencia do Correio (renda em 1923, Kueiía de ApoJy, nlii pelo anno de 1530. -Foi l:470fOOO) e, a ínstallnr, uma succursal da ré- deante dos muros de Paysnndú—escreve illus- partição dos Telcgrnphos. Xá parte denomi- tre historiador—... Duas companhias do 3» nada Tyrol está localizado o Acro-Club do batalhão atacavam a ,4'fltt DoruJa, onde al- Rio Grande do Norte, fundado por iniciativa guns centos de inimigos defendiam com fu- do dr. Juvenal Laraartine de Faria, presiden- ror o velho casarão crivado de obuzes. O ca- te do Estado, e funcdohando era próprio Es- pitSo Francisco Frederico Fileira de Mello, tadual, com e-tctllente campo de «viação, pro- como mais antigo, dirigia o ataque: uma ver- vido da necessária apparelbagcm, Inclusive dadeira escalada. Um soldado, ajoelhado junto dois aeroplanos de typo moderno, V. .Vala/, á carabina, fnila atadura do lenço; um golpe ridade. ' l de lança lhe atravessara a face direita: a ed- clerotica saltara e pelo a/rco da córnea Um Alecrim—Açude publico, próximo á ci- jorro de sangue sahia!—Que fazes ahí. Ale- dade de Sant'Anna do Mattos. xandre ? Estás ferido, vai para a ambulância! Alecrim—Rincho, no. município de Ser- (.•ritou-lhe Figueira de Mello.—Para a ambu- ra Negra. Nasce no serrote Jatobá e, apôs um lância ! En para a ambulância, meu capitão ! curso de 12 tilometros,' fai barra no riacho respondeu-lhe o velho soldado de Jlosspró— Cachoeira, 2S kilometros a N da villa. Vai te curar antes que fiques ahi desmaiado. Estos com a vista perdida, desfeado i E' Alecrim—Sitio, no niunícipío de Papa- verdade, meu capitão, mas o canhoto ainda en- ry, onde existe uma excellente fonte de agua cherga... E o soldado, prompta a atadura, en- potável. ( ' direitou-se, tomou da espingarda com gesto Alegre—Riacho, no município de Caiai. enérgico e correu para a frente antes que Fi- gueira de Mello podesse dctel-o. Um quarto Alegria—Sitio onde;tem sua nascença de hora depois a Anela DoruJa era tomada; o rio Giquy, no município de Touros. mas a lucta continuava nos muros dos quin- Alelso Tlnôco—fjl/<}.w Burfcsa J,i Fun- taes, transformados pelos ífanaa em outras seca Tinôfol—Professor ite humanidades e polí- tantas trincheiras E Uma bala inimiga veio fe- tico de influencia na antiga lYovináa. Intel- rir o braço de um soldado que se esforçava ligente, operoso c probo. Nasceu na cidade do por trepar um muro... O soldado soltou um Natal, n \^ de Julho de IS-7- Aos 5 ânuos grito e rolou por terra, já do lado opposto, de idade começou n leccionar porttiguez e aos onde brigava-se á baioneta com o.i bljncot en- 19 latim. Em Maio de ISSO entrou para a Fa- trincheirados atrai de uma pilaa do tijollos. zenda Nacional, servindo nas Thesourarias de Figueira de Mello corre a Icvantal-o,..—Ah ! Rio Grande do Norte e 1'ernamlmco. Já com a vnntt f, meu capitão i Os gringos íi:ipilfrarai"atal (pro- conimigo, mas eu me vingo...—E ainda não moção de 23 de Abril de 13Ji), abandonou a estiU satisfeito. Alexandre? Vai p'ra ambulân- carreira, voltando ao magistério, com a nome- cia, si aínila podes andar! O soldado não res- ação de lente de francc/. do Athencvi Norte Río- pondeu, nirt-i agarrando a carabina piíli bocca grandense, transferido, main íarde, jiara a cadei- c, manobrando-a como clava, atirou-se no = 15 =

ALE ALF

meio da lacta, gritando: —Aporá, grínjfi>s, é subvencionadas pelo governo municipal d t com o canhoto i... O capitão Fijjueíra tle Martins, fim IS&b (Rei. do presidente Luit Mello, maravilhado ante tamanha bravura, se- Barbosa) o ilistricto de Alexandria (áquelle guiu o valente caboclo, que fazia com a sua tempo Barriguda) tinha uma populaç-Ao de clava horrível destroço no Rrupo de blaruat 1702 habitantes. A capella local, consa^nula que luctavarn como leões. Sua primeira victi- a Nossa Senhora da Conceição, foí construída ma foi um official: formidável pancada com a no anno de ISbJ, pelo padre Isidro Alvares face da coronha esmigalhara o craneo do in- da Silva. O património respectivo, constituído felii... De repente, fcriilo enl pleno peito, ca- na liata Jiarrígttdà, foí doailo pelo tentfllte Iln- hiu o caboclo! O o([ícÍal npproximou-se: hor- minfíos Vellio Barreto (valor de 4tWÍQOQ) e rível expressSo naquolte rosto mutilado. Olhou André Ferreira da Silva (100ÍOOO). lini tem- para o chefe, quiz falar, c uma xolphada de pôs remotos, existiu no local hoje oceujiriiio sangue sahiii-lhe pela bocca... Suas ultimas pela capella unia casa de oracTies, «erviudo palavras resumiram um niunilo de felicidade também de cemitério. A denominação ile -!tf- e amor: .IfínAn >nJe,,. 1'Íi-a a ,1 fanara'.'... Findo xanJria, sulutítuímio a de Jjfi's.*4ir ítiu*rini> d22 mado com m creio, U5a casa de merendo c uma accfiloii o loj;.ir de medico li-^i>ta da Tolieix ft-ira si-m.inal. UastanU' concorrida. ]•' íéde de Xesãc anno, publicou /«o

AUI ALM

1923, para iniciar a inspecção medica nas es- AI!]>la Bandeira—Jlílitar e homem de colas do Rio Grnmle do Norte. Em fins d'es- lettras. Filho legítimo de Odilon Obiloliuo Pin- >e anno, o Congresso Legislativo dispensou-o to Bandeira (fallecido) e d. Víwncia AmeUa. de concurso para cathednitieo • de hvjKenc da Pinto Bandeira, nasceu, na cidade de Mosso- Escola Normal, attendendo a «publicações de ró. a 15 de Acosto de \$jj. Alistando-se no trabalhos reconhecidos de! valor-. Km 1924, Exercito a l H de Abril de 18')0. matricidou-se, por solicitação do dr. Carlos Chajjas, presiden- cm seguida, na Escola Jlllitar do Ceará, al- te da commissâo orj;aiiiir.adora do II Conjjres- cançando em IK94 a promoção de 2o. tenen- HO de Hygiene, o dr. Alfredo Lyra escreveu te. Fez o Curso Geral Regular, era 1S9(i. Pro- sobre o tiema -A Hygiene Escolar na Saúde movido, succesiívãmente, a 1.o tenciite (I90S), Publica-. Publicou aindaj em 1925 Dtm(aj a capitlo (líllj). a major (1.919) e, ultimamen- {3co/arfs~e!to/faie a niyjpia,- conferencia reali- te, o tenentií-coronel, sen'e na puarniçSo do zada no Curso cie Hêriaa, sob o pntrocinio do Rio de Janeiro, figurando na sua fé de offi- director do Departamento de Educação; e, cio relevantes serviços prestados na protecção cin 1929, Hyglínt (falando 'e escrevendo), col- aos Índios, como auxiliar da Commissâo Roti- lectanea de artigos e conferencias sobre o as- don. Atijiío Bandeira tem o diploma de agri- sumpto da sua esped ai idade, O dr. Alfredo menaor. E' casado coiu d. Rosália Nnncy Ha- Ivvra. nlíro de professor càlhedratíco de hy- gucira Bandeira, filha ilo fallecido dr. Bagueí- Riene da Escola Notmal dê Natal, é membro ra Leal. Poeta de merecimento, alem de umn do Conselho de Educa çjo,t intendente do riitt- poesia em homenagem l bandeira nacional, nícipio da capital e presidente da Associação premiada, em concurso, e de uma outra—Anta Commercíal. Desde 1924, dedica-se, também, •/lie i,-ja lariif—(traduccSo do ingleK ile Ida á vida cotnmercial c industrial. Goldâmith Moor}, publicou um volume de versos, intitulado Sertanejas, Sito, tunda, de Al f rido Pogudo dej Castro Cortei — sua autoria A Cr"t Snifif-mi, publícacio feita Monsenhor. Filho de Jo5o Pegado Cortei e em beneficio dos indíos amazonenses do rio d. Maria Paulina de Castro Barroca, nasceu Jauaperj-, (Porto Alegre, 192b), e O Bra:tt hc- no município de Arèz; a 25 de-Agosto de rafca Je 1X17, opúsculo. 1876. Sentindo, desde muito joven, decidida vocação para o ministério eççlesiastico, foi cur- AIIíQ-cabello—Monte, de grande eleva- sar o Seminário Diocesano, cm Pnrahyba, c~Io, ao S da cidade do Natal. onde recebeu aã ordeni dê presbítero no dia /AJluralo—Layoa, no município de Assú, S de Novembro de 1S99. Quando d. Joaquim de AJmeidn, nomeado .bispo de Piauhy.'foi Alllvlo—Riacho, afflucmc, pela margem empossar-se na sua Diocese, o padre A~Ureiio direita, ilo rio Totoró, no município de Cur- Pegado acompanhou-o (na ' qualidade de seu raes Novos. secretario, alli permanecendo até 1911, qiian- Almeida Castro—V. J'ríinf!Sto Pinheiro do, dada a transferencia de d, Joaquim para de AlmríJii Caítra, a Diocese de Natal, voltou também á sua ter- ra. Em 1909 ÍJÍ de Novembro), recebera o Alllieliln Freitas—V. Jaa.fui,:: Aytes íundami'iitc Diocese. . i vtrsiili). Xos tinnns du ISiu e ISuj. sob os au«]ndos de seu tio José Toniuato, cnmi-çon Alice Wanderlcj—V. afaria Alue llan. Alminii Affnnso n trnluilljnr nu furo. ínito poãtcriormciite. c a convite do tnesnio seu tio, = 17 =

A LM ALT

para a cidade do Recife, afim llc cursar n Fa- Já i\'i>r!e, pnjr. 71;)—era o seu bairrismo, ás culdade de Direito, oude se diplomou bacha- vezes e.taggerado. Kão perdoava B. quem o con- rel, em Dezembro de Idyl. Nomeado promo- trariasse na obtencilo de qualquer melhora- tor publico d:i comarca de (íu:ir;i)t!ra, em Pa- mento para sua terra. E, a este propósito, u raliyha, efícctumi, a U ile Fevereiro de KSJ3, sim vida parlamentar está cheia de interessan- o seu casamento, ajustado, Iwvia três annos, tes episódio*. Di: uma feita apresentou, ainda com sua prima Alugai! rle Souza Murtins, Em deputado, uma emenda mandando consignar Guarabirn esteve até Acosto de líij-t. Em Se- um aiwtio de duzentos contos no orçamen- tembro desse nnno, tendo ido a Cntolc do to da Viação para as oliras do aliastecímento Rocha em visita, ao seu irm3o Díoclecinno, d'agua & cidade de Macau, A eonimissilo de resolveu seguir com este para o Ceará, jun- finanças deu parecer contrario. Ao ser votnda. tando-se m;iis tarile a clles o irmão Minerví- a emenda, peiHu a palavra para encaminhar no. Chegando a Fortaleza, Abuíno Affunso foí a votação. Procurava justifical-o, falando coni nomeado secretario da lYcsidencia díi Provín- o coâtumado calor e eloquência, quando um cia e, depois, juiz municipal de Oiscavet e deputado disse, em aparte, que o auxilio era Aquíraz, onde feí r|iiatriennio. Reconduzido contrario d Constituição por se tratar tle um n'csse lugar, permutou-o, cm líiíiQ, com o dr. melhoramento di; caracter municipal. Virou-se Faço, passando a exercer, na capital, o cargo rapidamente para o apnrtista e respondeu de de procurador fiscal da Th Mo uniria de Fa- prorapto : si o coHSliltiifila prohtbt yne te •!! agiui zenda, de que foi demhtido, era IKíU, por mo- a i/uei'i leni sf4Íe í UHM canttiliiiftfi) irrunamiJ, E tivo de um discurso proferido tias fastas de tal foi o ardor com que se bateu pela appro- embarque do 150 batalhiío. Por esse tempo vaç3o cia emenda, que n. Camará a votou por faiia-se no Ceará intensa e animada propa- quasi unanimidade-. Almino Aífouso falleceu ganda pela libertação dns escravos, O verbo a 13 de Fevereiro de 1S99 (data annivcrsaria ardente de Almiiio Affonso, i[ue constituía, do seu casamento ), rodeado da família, em a segundo um seu liiographo, grande elemento casa de sua residência, á rua Trístâo Gonçal- para as novas idéfls triumpbantcs. irritava os ves, na capital do Ceará, depois de'reccber os adversários da Abolição. De muitos Províncias sacramentos da Igreja e remar bullissímifi surgiram protestos pela imprensa contra H de- orações em latim. Ais de Novembro de 1929, missão de Almino, fazendo Joíê do Patrocínio, foí inaugurado na cidade de Martins, á pmça no Rio. uma conferencia, perante cerca, de da Conceição, um busto em bronze do sena- duas mil pessoas, em que «sacou fortemente dor Alinino Affonso, offerta do coronel Deme- o Marqucz de Paranaguá, enfio presidente do trio Lemos, martinensc, officlol reformado do Conselllo de Ministros. F,m ISH+, partiu o dr. Kxercito. residente no Rio de Janeiro. O bus- Almino para o Amaíon.ti afim de concluir to é trabalho do esculptor Eduardo Sá. trabalhos de advocacia allí iniciados por seu innlo Diocleciano, fallecido em Uatnrité. tím Almino Affunsu — Povoação, situada 20 Manáu?, exerceu por muito tempo a profis- kilorrtetros a SÓ da villn de P.itú, de cujo são de advogado, redigindo, lia mesma epo- niunicipío fa/. parte. Almino Affouso tem re- chá, o jí»' /ífi/wA jornal conservador. Km gular cummercio e boa feira semanal, Possúe IHri-, foi eleito pve>id«.ite dii Cnniars Munici- duas escolas rudimentares, e uma capello, de- pal de Manaus. D'ahi, em Julho de ISSO, di- dicada no Sagrado Coração de Jesus, padro- rigiu no eleitnrndo do Rio Grande do r^ortc eiro da povoação. K' sede de uma subdclega- uma circular nm-esentando-se candidato a uma cia de Policia e tem agencia postal, A po- cadeira na Camará dos Deputados. AD dar-se voação foi conhecida pelo nome de Caffira até n proclamação da Kepulillca, de que fira tam- 1914, quando a Municipalidade de Patú lhe bém ardoroso propagandista, conseguiu ser deu a denominação de Almino .-If/pnsa, em eleito representante df sua terra natal ao Con- homenagem á memória do notável riogrnn- gresso CoustitvimtL'. escrevendo, após o seu densc senador Almino Alvares Affonso, natu- nome, ao nssíguar a Constituição d£ 24 de ral do município. Fevereiro, n plirasc seguinte- í'n> rftit cn-iiim AlonSO de Almeida—V. Jeaqtâm Alon- fri>.(Hf tinnvrti» repnbli,'ii. Km 1fi''í. por indi- Jo Moreira Je Alimídj. cação do paniilo clicíiado por 1'çtlro Velho, íai eleito senador, na. rcnoi-acão do UTÇO ilo Altlno do Aranjo—-V. fraiuãto Aliína Senado. "Xá Constituinte. c, Almino soulie imp"'r-se .-t estima, A consideraçãit e ao respeito de seus pares pela Alio da Bnlançn—Xomc de uma pé- pfjiiiliva di- seu trato, finura de siuw L-OII- ([iiona loinbníla na st-rra do T.ívramento, no «ecoes e n;í»r de si-u talviit1'. Viu do.j traçt.s |limio ilir ligação dVsta com a serra do Patú. caracteristii-ds

AISJ1A AMA

Alto d* Bandeira—Denominação pela Amarcllo—Serra, no mumdpío de Calcd. qual era conhecido até bem pouco o pla- Amargoso—Povoado, no município de nalto que airula hoje rst; ,vê no bairro do Macau. Tem escola primaria, subvencionada Alecrim, em Natal, começando no cruiamen- pela ilunídpaJidade, to das avenidas Coronel- Estevara t Alexan- drino de Alencar e extcmlendo-se para o lado Amargoso—Río, no município de Ma- de SÓ. Ahi construíra ;uma casa, em 1900, cau e a cuja margem direita esta situada a mais ou menos, o aufadíto inglez Alfredo de cidade d'este nome. O Amargoso é, antes, ura tal, pintor, conhecido por {Marinheiro AUrè- dos trei braços formados pelo rio Assú, naa do*, que, aos domingos, içava na fachada de proximidades de sua embocadura cm Macau. sua habitação uma grande bandeira vermelha, Navegável, ânuos a traz. por navios e vapores recordando, talvez, a de nua nacionalidade. de mediu calado, o Amargoso está hoje muito Veio d'esse lacto o notnc de Alfa da Biimlti* obatruido pelas areias trazidas na correnteza, rã, ainda hoje na lembrança de muitas pessoas. dando accesso somente a pequenas embarca- ções. O rio Saldado, quando salie do municí- Alto da Con cê leito—Bairro, na parte pio de Angicos e entra no de Macau, é tam- suburbana de Mossoró 'e óut^ora conliecido bém conhecido pela denominação de Amargoto, pela denomínaçiSo de Alta Jàs Jfacaeos, Fica tio lado S da cidade c tem tido, n'estes últimos Amaro linrrcto—(Amaro Rirríto de Al- snnoa, considerável desenvolvimento. Funccío- buqiicryuc .1f, em Canguaretama, c o contractante da ehinha eerve de dirortíitm 'ai/tiaritm entre os primeira e única labrica de tecidos que até rios Assú, Cearanúrira e Salgado. hoje se installoit no Rio Grande do Norte. Autes, assignám contracto para a construccão Alto flo'Chapéo—Denominação de um de um engfiiho central no valle de Capiú, via- dos esporões da cordilheira Borborema, na zona da Sendo. í i jando á Inglaterra e aos Estados Unidos da i America com o intuito de levantar o capital Alto dos Sncocos—V. Alio Já Conccifift. necessário, que nSo foi conseguido, por mo- tivo do pequeno prazo da eonccxsíío (15 an- Al r ares Uexerra —Y, Amónio Alvará ãos). Quando residente em Macahyba, esfor- Saerra. \o Antuulo da Cosia —MagistradoÇOU-KC, pelo progresso local, tendo sido da sua iniciativa e direcção a construccflo de uma es- Vice-presídente da Provirjcia do Rio Grande trada de rodagem ligando armella localidade do Norte, nomeado por. Carta Imperial de t« á capital. Amaro Rancto, casado com d. Fe- de Setembro de iHS^. O.ilr. Álvaro Costa, na- licinna íilnria da Silva c Albuquerque, deu, tural de Pernambuco, bacharel em direito (tur- ainda, á terra riograndense uma descendência ma de 1864), exerceu/ entre outros, o car-- illustre, pois era o pae do senador Pedro Ve- go de juiz de direito dn comarca de Itapccu- lho, do aeronauta Augusto Severo, do maes- rúmirim, Província, lioje Estado, do Mara- tro Amaro Barreto, do ex-govcrnador Alber- nhão, de onde foi removido, por decreto de to Maranhão e do industrial Fabricio Mara- 7 de Dezembro de ISSO, para a comarca de nliSo, Sogro do industrial Juvino BÍrretto, Em S._Jpsédc Mipíbú, no Río Grande do .Norte. ISgti. sentindo-se doente, seguiu, a conselho Distinguido com a nomeacSode l o \-ice-p t wí den- medico, para a cidade do Recife, ali! falle- te, esteve na administração da Província por cendo -no dia 15 de Agosto do mesmo nnno. espaço de .um mcz, apenas—de 22 de Setem- A Intendência ile Natal, prestando merecida bro o 12 de Outubro de 1855. homenagem ã sua memória, deu n denomina- ção de .l»iaro JSarreta a .uma das priiicipaes Al Terc«—Sitio, rio município de Taipú, ruas ilo bairro do Akvrim. construída n'um onde se dá a confluência deis riachos Sccco c trecho da estrada de Natal a Macahyba. Campestre. Em portuguez menos correcto, clia- mam-n'o tanibcm Alerta, ' Amaro Rnrreto—Mnc.*tro. Nasceii na \ cidade do Natal, a l"

AMA AMA to, curso que abandonou para dedicar-se ao sua viiU publica na ent3o Pron'ncia do Cej\rí. estudo da musica, que, sobretudo, o seduzia. onde foi professor de latim e inspector de in- Esteve na Europa, onde aperfeiçoou esses es- strucçao. Commksionado pelo governo cearense tudos, tornando-se utn pianista notável e ura para estudar o sysíhetna de instruccao ele- provecto mestre de canto. Fixando residên- mentar nos E. U. da America do Norte, ma- cia no Rio de Janeiro, visitava de quando etn triculou-se na escola de direito da Union Uni- vez a terra natal, tendo dado aqui ditas ou venirj-, de New York, onde fei o curso regu- trez audições de piano. Caracter affectivo c lar de 12 cadeiras, apresentou tliese e, pas- bondoso, Amaro Barreto posava de larga es- sado o exame final fe/fníJnafionJ, recebeu, tiam ira Natal e tio Rio de Janeiro. Kra pro- em 1831, o grau académico. ITessa escola, fessor da cadeira de canto no Instituto Nacio- onde foram graduados homens como Mac nal de Musica, Falleceu na Capital Federal, Kinley, Irving, Parker e outros, alcançou o era junho de 1911, illustrc riograndense o logar tn.-iis distíncto. ca- bcndo-llie o honroso qualificativo de Prpphet, Amaro Barreio Saltrlufjo—Poóta con- dado ao mata inatniido da classe. Reprcssan- temporâneo. Nascido na ctilatle do Natal, era do i pátria, submettcu-se ao exame de siiífi- 30 de Julho de IK^I, c filho ile Joaquim Sei- cicncia, sendo declarado habilitado paru o ex- pilo de Albuquerque Maranhilo c d. IJebarah ercido da advocacia, a que enlSo se dedicou. de Albuquerque Maranhão. Em 1913 deu á Sócio eífectivo ou honorário de muitas asso- publicidade o seu primeiro livro de versos-— ciações nacionacs e estrangeiras, inclusive do .Ifarmara. Scgníram-se n este Sfmbrai e Tclni, Instituto Histórico e Geographico do Rio Natal, [931; Sulfura, Curraca Novos, ig2í ; Oi Grande do Norte, (sócio honorário), o dr. mrui anffctia. Minas Geraes, IQaS; Orchrslrn Amaro Cavalcanti teve importantes cargos c Sth/agem, Natal, 1929. Barreto Sobrinho reaí- commissões do governo, taes corno: ministro de, actualmente, na capittd do KsUdo do plenipotenciário do Brazil junto no governo Amazonas. do Paraguay, em 1H94; ministro da Justiça c Amaro Bezerra—(A,TIO™ Carneiro JS?- Negócios Interiores, em 1897 a 1S9S; consul- terra Cttvalca n ti)—Político, chefe do partido li- tor jurídico do Ministério do Exterior, 1905 beral na antiga Província. Nasceu em Per- a 190li; membro da commissao parlamentar nambuco, a 1; de Janeiro de 1S2j. Formado do projecto do Código Civil; delegado do go- em direito pela Academia de Qlinda, em 1847, verno na 3' Conferencia Pa n-A nitri cana, reu- veio no anuo seguinte para o Rio Grande do nida na Capital Federal em 1906: ministro do Morte, onde a principio exerceu a magistratu- Supremo Tribunal Federal, cargo cm que se ra, abandonando, depois, essa carrc-ira para de- aposentou a 30 de Dezembro de 1914. Ho- dicar-se á advocacia e d política. Chefiou, em mem de rara illustraçao e de grande amor ao começo, o punido conservador; ruas, apds a trabalho, o dr. Amaro Cavalcanti enriqueceu a queda do gabinete Zachariaa, passou u che- litteratura do paiz com a publicaçJo de valio. fiar a corrente liberal, gosaudo de real pres- sãs obras de direito, finanças, religião, políti- tigio em toda a Província e de grande influ- ca, ctc., entre as quaes mencionaremos as se- encia na política nacional, fim Natal fundou guintes: ARdisiàn, Ceará, 1S74; Efaeapta Ele- O Dois'Je Dstcnibro, O Garrei» fCatal&ur, o I.i- mtiitar tioi Estadas UniJet. Cenri 1331 ; 'Eiuiito brral -Li j\'i>rle, O Lacrai e A Lib;nlMl,\s moral e religioso nas {SColai publicas. Rio, 1HS3; que obedeciam á sun orienta-çiUi. S>'Ivio Ho- fítiancei fJu Brteil), Taris, JSS9 ; Kat»Aã>,«„. mero, no seu livro Historia da Lillíraíitra lira- Cf ira Já ex-lm^rrio, RÍo, 1390; Reforma mcne- tilara, fez honrosa referencia n Amaro Be- larfa, RÍO, 1S91 ; falitita ejínan[at. Rio, 1893: zerra, íncluliido-o entre os obreiros de mais O meia circulante nacional, RÍo, 1 S93 ; A tituu- merecimento na campanha pela Abolição. uní fiíii polílicií ou a ítifti-1'f'lfiTa Já Governa FíJ(ral muitas legislaturas, o dr. Amaro desempenhou nas EtlaJei da Unífo, Rio, 1S93; Eltmmttt Jt o mandato de deputado Provincial, tendo tido firmnfar, Rio, 189b; Tribvtnçõa tnatítndtnatt, também assento na Camará dos Deputados do Rio, 1896; Rsgimen f^Jiratii-n, Rio, 1900; 5*- Império, eleito pelo Rio Grande do Norte. bre a unidade do dirtito prpfasuat. Rio, 1W1 ; Proclamada n Republica, o dr. Amaro Be/.cr- Direito •!•" etrfrafà-s, RÍO, 1901 ; O arMranento ra afastou-se do scfiiario político, fj-llecendo, (m> Jireila inttrnacfanai). Rio, 1902; A Juitífa. no Rio de Janeiro, a 23 de Novembro de 1S90. Intirmtríenat, Rio, Í1Q2 ; Tu.tas frt"e,'f<-r'U nas tarifai aJuancitas, Rio, 1903; ReSfnnsaíilMjJf Amaro Caralrantl—Jurisconsulto e fi- fffít Já Bítativ, Rio. 1905; Trabalhos,^ (na 3^ nancista brasileiro. Nasceu na cidade do Cai- CoiifcrenrialntemacionalAinmcnna), Rio, Iç06. cá, a 15 de Agosto ile 1319, sendo_Heus paps O rir. Aifla.ro Cavalcanti representou o seu 1U- o proÍL-ssor Amaro lidares Cavalcanti de Urino tailo natal, como senador, no Congrego Con- e á. Atina de BAITOS Cavalcanti. Irin.lo ger- stituinte dn Republica e na primeira legisla- mano do saudoso padre Joio liaria. Iniciou tura(l!í91—1 U^j). representando-o. ainda, com = 20 = AM B AME

o mandato de deputado, na 3» legislatura {1397 broaio Machado, "terminaram aã obraa da —1899). Foi prefeito do Dlstricto Federal. A igreja matríz, começada desde oa tempos da Prefeitura deu, maí* tarde, ó seu nome a. uma conquista. Isto consta da data gravada na pe- das avenida* do Meyer.' O dr. Amaro Caval- dra fundamental, que foí encontrada por oc- canti falleceu no Rio de Janeiro, á rua Rio casilo de ser augtnentada no nnno de 178&, Grande do Norte, no dia 23 de Janeiro de depois de ser reedificada em 1b94, pois os 1922. Tem a denorainaçSo de Amaro Ctniatciuttí hollandezes, no periodo da soa conquista, ar- o grupo «colar de S. Thomé. raiaram a primitiva igreja-. O desembarga- Am»ro Theot Castor Br«H~Padre.Na- dor Lemos informa, ainda, que a nomeação tural do Rio Grande do Norte, fo! vigário em de Ambrosio Machado é de 20 de Agosto de diversos parocliias, inclusive a de Cam]>o Gran- 1616, ignorando a data da posse e presumin- de, do actual município de Augusto Severo, do que o sen goveJno não terá ido além do terra do seu nascimento. Declarada a guerra anno de 1621. De documento fornecido ao do Paraguay, em 1865, seguiu, em compa- Barão de Studart por Capistrano de Abreu c nhia de trez irmãos, todos como voluntário», transcripto pelo dr. A. Tavares de Liia, em para o campo daa operaçSes; Tendo feito toda sua historia tio R!° GranJt iío Xorte, COnata que à campanha, o padre Amaro voltou a sua terra o capitão-Hl

AM P AND

e Araújo, E* irmão germano, como se vê, Dezembro de 112~, e inspector feileral do En- de Abdon e Affonso ile Macedo, mencionados sino, noilleado por portaria do n.iiiiatro do anteriormente. An i e ri c o de Jlrn-édo é (unoHo- Interior, de 31 de Julho de !')2.S. 1'uhlicou, em nario municipal cm Assú, onde reside. O seu l ')2 j, Jiwbinas Xirtf-KltfffranJfnífi. IÍ\TO—S«r?iíraj~-liA tempos preparado, contí- AlUftitbua Barroa—\'. framisfo Ainyn- nua inédito, embora muitos das suas produ- thas Ju L\'l!n Kirros, cções tenham apparecido em Jornaes e revistas. Auchlftu—V. V3iiV.ii. (V. Ezequíel Vanderlev, ÍM.is Já Jtn Grjiulc Ancorítn—Gruta, de grande profundi- da 4\'arle, pag, 137). dade, na serra do Apodi1, na parte em que esta atravessa o tmmieipm ilc jius^ord. Amparo—Rincho, no munícipío de Caícij. Aiiilrndes — I,iigô;i, no município de: Amphlloi[iilo Camará—í.-íniphiliiifiiio Cur- MoasoriS. tos Soares Já Cantara)—Bacharel era scienciaa e André C»rfeln—I.ngoa, no município leltras, professor normnlistn e bacharel em di- du Areia Branca. Ha dcas com «stc nome— reito. Nasceu a 25 ile Outubro de 1SH9, na a ili i/i-iiffo e a Je f,'r-J. 'cidade do Natal, e É íilho legitimo do major André du Euchu—V. M,Hliet Andrí Já João Carlos Soares da Camará e d. Geracins Koefui. LeoníHa Soares da Camará, descendendo, pela, Andrfide Albuqrier^no Marunhão—Co- linhagem paterna, ilos Morgados cie l'ortu- ronel de milícia*) e chefe do movimento repu- gal, e:cpatnados para o Broíil. lincharei em blicano de 1SIT na Capitania do Río Grande sciencias e lettras, pclú Atheneu Norte Rio' do Norte. Nasceu, no actual município «lê grandense, e professor diplomado pela Esco- Canguaretama, entre 05 annos de 1//5 a 17SO, la Normal de Natal, foi nomeado inspector Era filho de André de Albuquerque Maranli3p de Ensino, tendo, n1 esse caracter, percorrido e d. Antonía Joaquina do Espirito Santo Ri- varias vezes todo o interior do listado. Em beiro. Estudou humanidades, em Natal, com 1921, apiís ura curso em que obteve (grande o dr. António Carneiro de Albuquerque Gon- maioria de approvnçQes distinctas, recebeu, diin e. segundo informe tradicional, viajou no Faculdade de Direito do Recife, o grau pelo Rio de Jrnieíro e .I,isl)ôa. Fidalgo cavai* de bacliare! em sciVncias jurididaá e sociaes. leiro de solar c linhngcm. rico proprietário De 1922 a fins'de 1923, d-sernpcnhou ao Rio no Cunlinhú, André U e Albuquerque occupa- de Janeiro a commissão de delegado geral do va, em1íi17, com o posto de coronel, o lugar Rio Grande do Norte Junto i Kxposiç.lo In- de commandíinte do regituento de cavallaria ternacional do Centenário, passando, em 192-f, miliciana, na repartição do sul, d'esta entiio a representar o listado no Museu Commerdal Capitania. Chegadas de Recife as noticio* do e Agrícola do Ministério da Agricultura. No- preparo e explosão du movimento republica- meado .•iccretnrio geral do Estado, regressou no. André de Albuquerque, que a elle adbrn- a Natal, assumindo as funcções do seu novo rã, concertou com amigos possuídos das mes- cargo a 15 de Jnnho de 1925, iniciando desde mas iil&us, entre os quaes se .sídientavam os logo uma completa reforma na Secretaria, p;vdres João Damascerio Xavier Carneiro e An- que recebeu nova orgatu/açáo e novo regu- tónio de A. M o n te negro, o plano de csuibele- lamento. Desde, us tempos de estudante Am- cer no Rio Grande do Norte um governo so- philoquío Camará tem pronunciadas symp.i- lidário com o que se IiiHlalliíra em l'emambu- thias pela vida da imprensa, fundador, dire- co. Aproveitando-se da circunstancia de ter ctor e cO 11 aborador, que foi, de diversos jor- o jjovemnilor Jo.«í Ij;nacío Bordei se nusen- naes e revistas luteranas, ao mesmo tempo tado da sede da Capitania para ir conferen- que organizara e orientara associações de let- ciar, em Goyaninhn, com aã auctoridades rjue trns c artes. Fundou c dirifHu, igualmente. guardavam a fronteira lio sul, e 'Vigorar com A Sf/riatm, (lOiS) e A AWffa, jornal de com- n sua presença 03 anímoa tíbios e enfraqueci- bat;, publicado de 192! a 1025. Collaborou dos dos_povO3>, André de Albuquerque prcn- no O Dia, no O Tíniffi. no Jvrntl -Ia .U,ia>iJ, deu-o. no encenlio "Belém', de S. Jofé de na A laifrentt c í, ainda, collaborador da .-í Mipibií. onde pernoitara de regres*» a Nntal. /lífubliiti. Em 1914, consorciou-se, em primei- Deixando o goremadur sob vigilância-no ai- ras núpcias, com a profeísora Avlrea l:cnian- ludido engenho, Atuireitlc Albuquerque ilirí- dês Barroa, sua condiscípula do curso normal, ldu-se com as suas tropas para a cidade do de família nataleruic e (allecida em 1916; ca Natal, onde ínstallou, n 20 de Marco, um Go- 2 de Abril de 1934, em segundas nupciris, na verno Provisório, sob a sua presidência, do cidade c3c Hélio Iloriionte, com ti. Jandvra. qual fueram pane. como memlmf. António de Paula Camará, di familia mineira, O dr. Germano Cavalcanti de Albuquerque, com- Amphiloquio Camará exerce, actualmente. 05 majiilaritf da com pá n U i n de tinha, o coronel car^iis de direi-lor gifral da Einti^ttfa do Rio de milícias Joaquim José do Refjo TLirros, o Grande do Norte, nomeado por acto de 3! de capitAo de luíiicias António da Rocha Dcíerra 22 —

AND AND e o padre Feliciano José Dornellas, vigário ilc dando execuçflo da ordena dort govcriitulorea, Natal. A 2S de Aliríl seguinte, com a retira- fazendo prender muitos criminosos, que re- da de tropas auxiliares'>qtiè tinham vindo i\e metten para Pemainliiico, entre o-s quaes os Parahyba, rebentou uma! contra-revoluçlo, assassinos de um religioso da Ordem de S. promovida por moradores da cidade, já entlo Bento j que acompanhou quarenta léguas ao apoiados pela força de Unha. Os realistas in- pailre frtíí António do Rosário, milionário vadiram n'esse dia a casa onde André de Al- nomeado pela Metrópole para os sortfles d'a- buquerque estabelecera' a sua residência, e o quella Capitania; que guarncciii iis praias da grande chefe, que conseguira fazer a sua re- mesma com infantaria, por ter notícia de um voluçáo sem o derrama me n to de uma só got- navio de piratas qnu anilava naquvlla coáta e ta de sangue, recebeu j uma estocada mortal, queria deitar gentoa em terra, obrando em sendo, cm seguida, comlú/ido preso para o tudo com muito acerto; que de houve com Suaria aair,> da fortale/n dos Santos Reis Ma- multo cuidado e iêlo no apresto que se fei gos, onde «pirou no dia seguinte. Foi, então, para as minas de salitre e na abertura da ca- seu corpo conduzido peias rua* sem ura sim- traila do rio doa Cabaços até os campos de ples ataúde, recebendo'por mortalha unia es- Buique, facilitando e persuadi n Jo aos mora- teira, que a caridade de uma senhora conse- do rea a que concorressem para cila, sem • os guira impor nos conductorea. e só enterrado vexar, nem se fazer despeia alguma da Fa- em lognr sagrado (intcriot; da igreja matriz) zemla Real. nio faltando ás mostras peracs, a instancias do vigário fia paroehia. nem se indisciplinando os soldadu-i, ensiunn- do-lhes oa exercícios militares para as oeca- .indré de .Ubnqncrque JíaranhSo Já- aiõcs que se offerccesssm. sendo muito recto nlor—Vice-presídente .da 'Provinda do Rio na justiça, com os polirei caritativo, e muito Grande do Norte, nomeado por Carta impe- amado de todos, por ser muito zeloso do ser- rial de 2g de Maio de: 1843- Parente de An- viço de Deus e do Rei. O capit3o.mor André dié de Albuquerque, nSo era, entretanto, sen Nogueira chegou a Xutitl n'uma epocha em descendente, como pelo rioine poderia pare- que a Capitania luctava ainda para dar solu- cer. Esteve na administração da Província, de ção ao problema dos aelvicolas, considerado 7 de Junho de 18-13 ° ;s ^c Janeiro de 184-í o maior embaraço ao desenvolvimento da co- e represento u-a, com o mandato de deputado lonliaçSo, Aã oplinfles variavam, desde a ca- geral, no unno seguinte. Governou também, tcchese, autorizada e protegida pisla Sletropo- e por mala de uma rei, aj Provinda da Para- Ic, até a espoliacSo, o captíveiro, o massacre, hyba. Du-se que era natural do município de prohiíildos expressamente pelas leis e rcsiilu- Arei. r | ç3eá do Reino, como sí vê da Carta de 17 An d r ó JínçTielrn dn Cosia—Capitão- de Janeiro de 1691, dirigida por E t-Rei ao môr_ governado r do Río Grande do Norte, no governador e capitlo-general ila Estado do Brruil colónia. Nomeado por Patente Real de llM7.il. Antriuio Luiz Gonçalves da Camará 31 de Marco de l TOS, governou de 30 de No- Coutinbo. N'esse documento o Rei ordenava vembro d'esse anno a igual data de 1711, A a liljurtrtçía dns índios captivos, indcnmizados sua patente de nomeação' está rugis traria ás pelo erário publico os compradorea llc bila- fla. B v, a 11, v. do Rigistro Ji Cartat e Prtrrf* 'fé e entregantlo-ae oa libertados no superior lia da Sfnn.fa da Camará df A").W, de ifoS— dos missiouariiM; e recommendou severa pu- tjn, archivado no Instituto Histórico e Geo- nicSo aos que "tomassem aos pobres índios oa grapUico do Río Grande do Norte, Es*e titu- terras que lhe* pertenciam, por ser «ontra o lo menciona serviços prestados por André No- serviço de Deus e do Rei que os imlios nflo gueira na Capitania de Pernambuco, no Rio goiasacm intciraments de sua liberdade e fos- Silo Francisco, na CJrtc de Luluta e no Rei- sem, privado* do uso das terras que habita- no Oe Angola, por esp3ço'ile ly annos; diz vam*. (Kífíttra

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Rei-, sentin-se. todavia, em sérias difficulda- Ambrojio Jlacliado no governo da Capitania, des para enfrentar a situ.ic.lo, e por isso pro- fíriiiadi) para isso na própria patente da no- curou ouvir o Senado ihi Oim.tra de Sá tal. nii-nc.io, qne é de lá ile .Março de Ili2l e foi Confessando que -não tínlia ordem ilc tíua publicaria por lUnita í pagina Sb de sua obra. Majestade, nem ainda do senhor governador Xá patente estii, aliás, declur.tilo que Therau- de Pernambuco, para esta guerra-, pedia ao do devia substituir a Amlirosiu Jliicbado. E Senado da Camará que "lhe diwcsse s! era Harata acereseenta que em !d2j 'André Tbe- conveniente no serviço Real e bem commum inudn occiipav.-i o poíto de capitoo-imir do continuar-se com ella, não SiS castigando es- Kio Qmnile do Norte. llarcce-nos q u e. denn- tes tapuias rebeldes, mnf procurando extin- te da carta patente, por certo descnnliecida j;iiil-oi e acabai-os de todo; parque entlo vi- do VUcomle de Portu Seguro, como o era do veriam os moradores em tranqnitla pá/ e so- desembargador Vicente iiii iftlf !'" »<> Grniidí Rio i/.is .•Innitta.-it nn- a defeza do-t ssus jimidiecioiiados. Durante o fiiuifntf Jifi-eifrta, publicada por Jimcncz de governo, iiomcon nlgir.is eidad.los para postos Ia Kspada, "1'oíto que em fornia nbreviada iníliUres, pam «crivais i: Ul)L'l'i:V-i, e conce- dísstr Manoel Barata, esta preciosa AWnjvÃi deu diversa.-; datis de terra para edificação lia 6 a primeira clirouíca eícri]ita sobre o l*arã— cidade. e André Pereira é o nosso primeiro cbro- níata". A ml ri Perulra Tbi-TiiHilQ—Capitão-nuir AUC(|nIru—Lngõu, no muiiiciplo de Goy. governador ila Capitania do Rio Grande do uni nhã. Norte, no pjrioclo colonial. Divergem os bis- Angela—tierrote. no município de La- torinilores quaLito á epncba precisa em qne gca. clle exerceu o gox-cruo. O < lesem bargndur Vi- Anfrellnn de Jtacído—V. Anna Ansf- cente de Lemoí. sfjítiindo o Visconde ils l'or- limi .it .tatjrim .l!.',;'.f,'. to Seguro, referiu que Thclliudo fórn muilea- AiifTtlo (M n suei ro—(.•[»«,•/" C.vfono dt do por Patente Real d: IhSo, não sendo co- S''":-r C-'tiswrn)—Magist.-ado. Nasceu na cidade naecida a data ila poss^. jimii a do termino do Rceiff.'. n 14 de Div.embro de ISJS. e for- do B e u gíiVErno, em ví-fta de não existirem iimu.íi- cm scii-ncias Jurídicas e sodaes no noi archivos ilo Rio Crandf do Norte livros anno de I.Sul. líxcrccii, em Pentíimbuco, os ou documento* de data anterior i conquista. earj;iis i\e promiitor pidilieo ile lisú e Villa holUnde/--!, todos distnddo^ pelo* ci>nqni.-W- .Ik-IIa, indo depois pani Mintu Oeracs, imjnenilo dores, O dr. A. Tavares de L,yta~ff-*fi'riit Já juÍ7. muninpa! do tcrmn de Quelii/. 1,'or de- Ríf, tírait.lí ./J .\%r/A pa«. ÍÍ2—citando JIimoi-1 c«'t

AN G AN G onde viveu alguns ânuos, gozando de larga es- beira rio, t3o recatada e doce, como a agua tima, pela bondade de seu eoraçio c pela in- móbil e verde. Angelo Roselli andou entre telrexa de seu caracter, Na primeira organi- nus n'ura exemplo de trabalho intenso, mul- zação republicana da magistratura do Estado tiforme, vibrante e dispersivo. Assumia inicia- (1891), on nu liada pelo presidente JIÍ RU e! Cas- tivas que, importando responsabilidade*, des- tro, o dr. Coussciro fura [nomeado desembar- norteiam hoje pelo imprevisto, pela audácia gador membro do Superior Tribunal de Justiça honesta de sua intellígencia. Roselli era nm. e eletto presidente. Aposentou-se no seu car- dos homens maís Intelligentes que Natal co- go de juii de direito. Ainda, em Assu, con- nheceu. Tínha um esmalte litterario que o co- sordou-se, a 30 de Novembro de- 1S9S, com nhecimento do idioma e a fácil eloquência d. Anua Chaves de Souza Coussciro, de íllus- italiana tornavam brilhante e ágil. Para falar, tre família ossuense, transferindo mais tarde convencer, argumentar, Angelo Roseli! era o a nua residência para & cidade de S. José de primeiro. O primeiro em toda Natal coramer- Mipibú.' onde falleceu a 11 de Junho de 1903. cíante, até bem pouco. Possuía uma palavra Foi «ócio correâpomlente, do; Instituto Histó- plástica, irrequieta, colleante, duma vivacidade rico e Geographíco do RÍo Grande do Norte, e belleza irresistíveis. Durante cíncoenta nn- nos foí a creatura que melhor soube cumpri- Angelo Roseli!—Commerciante e pro- mentar em Xatal. Inda hoje rccorda-se a li- prietário. Nasceu em Ancono, na Itália, a 22 nha impeccavel das suas curvaturas. De ca- de Julho de 1855, vindo muito moco para zaca. com n faixa de vice-consul argentino, Natal, dedicar-se á vida do commercio. Aqui dava successo. Para aqucllas épocas primiti- contmhiu casamento com d! Sophiã Pipo l c, vas em matéria de donear, elle era o typo viuva, também de nacionalidade italiana. In- raro, a figura singular e diíficil do homem telligente e de uma grande capacidade de que sabia entrar c sohir tf um salão. N'uma ci- trabalho, Angelo RoscIU tornou-se mais tarde dade de hábitos folgadamente caseiros, de elemento de prestigio no trieio commercial. conversas na calçada e prosa na pharmacia, figurando por muitos annoslcomo Uader da Angelo Roselli teimou em vestir bem. Já ve- classe, A sua iniciativa ou á sua c ffi ciente lho, continuava desempensdo, duma elegân- coIlaboracSo deve Natal alguns doa melliora- cia natural e clara. As iniciativas de Angelo mentos que hoje possue, sobresahindo entre Roselli Í Mil e uma. Aquelle italiano, cidadão ellea o da funilaçSo da imprensa diária, em brazileiro e olficialmente argentino, era um 1893, cora o app areei mento do primeiro Diá- dynamo. Seu nome está em tudo ou quasl ria da PSatol, propriedade | da i "Companhia Li- tudo. Commeraante. organizou, disciplinou o bro-Typograpaica Natal e n se", em preza fun- espírito da classe. Tenho até vontade de di- dada a 4 de Abril e instai l ada a b de Maio 7.er, creou. A Associação Commerda! surgiu, de 1892, da qual foí elle n figura principal; como força consciente, graças a elle, F.m cer- o da creaçao da Associação Commercial (2 de tas occasiões valia siisínho por muita gente. Outubro de 1892), para llefeia dos interesses Na paralysaçSo dos serviços das Obras do do commercio; o do proseguimento das obras Porto, o material já a bordo, o pessoal em- do porto de Natal e entrada doa navios da. barcando, Angelo Roselli obstou que este "Uoyd Brazileiro". Em 1890, obtivera privi- crime se consumasse. E. depois, os navios do legio de zona para o estabeleci mento de um LIoyd foram sacudindo o bico da proa no ca- serviço de bondes na cidade,: o qual não con- nal sinuoso, deantc da Redinha. A cidade seguiu installar por falta de capitães. Cidadão ainda lhe deve outra cousa, SofFrendo da ma- brazileiro por naturalização, foi nomeado, em nia de construir, Roselli semeou casas em 1897, tenente-coronel tia antiga Guarda Na- Natal como grãos de milho. A Maçonaria cional, Exerceu por algum tempo o logar de rcergueu-sL1, n'uma das suas cabidas, pelo pul- vice-consul da Republica Argentina no Rio so de Roselli. De seu desinteresse existe a Grande do Norte. Modesto, j ile trato affave! prova no prédio da li de Marçe. Positiva- e maneiras distínctas, Angelo Rosei I i teve mente encantador no trato. Um encanto en- também larga actuação no meio social nata- contra!-o e ouvil-o. Mós horas mais trágicas lensc. De uma interessante chronica de Luiz sorriu sempre. Tratou bem até sua sorte nos da Camará Cascudo, pulilicadana A Jiepubffta, minutos adversos. Espalhou terrenos t esmo- de 12 de Abril de 1929, trasladamos para aqui las. A sua Companhia Lihro-Typographica Na- o» seguintes trechos: "Angelo Roselli, dos talcnse explica a imprensa diária em Natal". RoselU de Anconn. í unia figura viva que fin- Angelo Roselli falleceu, nVíta capita!, a 9 de gimo» acceitar inimoliilí/.ada na Morte. Tanta Dezembro de 1921, pegada elle deixou lembrabdoja vida larga que Angico—Riacho, no município de A&íú. viveu. Morrendo visínhoiaos setenta annoí, pelo menos meio século esteve grudado a Na- Angrlcoa—Município do Estado, a O da tal, d Natal velha e deliciosa; dormi n benta í tmpítnl e cornprchendúto na região sertaneja. = 25 —

ANG ANG

Creado, em IdJJ. por deliberação do Conse- quanlía. A Municipalidade sulli'eiiciona esco- lho da Província, foí, em lh'35, supprimido las primarias nna povoaçiV'» de Canto Grande, por disposicSo ila lei n. 2o, de 23 de Março Carnpíbaa, Epitacio !'casfla e S. RoínSo. O desse onno, voltando o seu território no mu- território do municipío de Angicos ciinstitúe nicípio de Assú, de onde havia sido desmem- um só districlo judiciário, dn comarca de La- brado. Restaurado pela Resoluçflo 1'rovincial ges, e uma só fretfuezia ecclesiastica, creada, n. 9, de 13 de Outubro de 183d.. que, igual- como j;l vimos, eui lE3li e tendo por padro- mente, creou a parocliía, manteve-ae atii Z eiro o pntriarcha SSo José. lim IS'J4, o regis- de Outubro de 1847, quando só f Ir e u nova siip- tro parocliiul de Angicos inscreveu, segundo presiio, originada líc caprichos c rivalidade.), monsenhor !'. Severiauo l.-lnnuarío Ecclcuuslica sendo annexado a Sant'Anna do Mattos c per- Já TliruAjAi Ja.\'arteJ. 400 baptizados, 10 casa- dendo, no anno seguinte, até os íóros de ilis- mentos e 15 óbitos; em 1910, -I9S baptizados, tricto de pai, mandado incorporar ao da fre- 99 qaiamentos e 14S obtitos. A escravidão foi guczia de Macúu (Rés. a. ISO, de 2í de Ou- exlinctA no município n l" de Aliril de IBSS. tubro). Em 1H50, a Resoluçilu 1'roVÍncial n' A (undaçilo de Anpicos começou de uma fa- 219, _de 27 de Junho, restaurou novamente o zenda de criar yados. situada no lagar da município de Angicos e respectiva parochla, actual villa ede propriedade do tenente Antó- desmembrado;) do município de Milcnu. O mu- nio I.ojie.i VÍega.s, Em li!13, um filho d'este nicípio de Angicos limita-se: ao X, com o de proprietário, de igual nome. auxiliado pelos 'Macau; ao S, com os de SanfAnnn do Mat- açus parentes, edificou uma pequena capella, tos e Curraes Novos; a L, com o de Lages; 30 b a invoca cio [It Silo Jo:é, a qual (içou e, a O, com os de Sanl'Anna do -Mattos e sendo filial da igreja nmtrií de Saat'Anna do Assú. Populaçflo de 12.313 habitantes, se- Mattos, até 1836, quando (oi Wmbem elevada gundo o recenseamento do 1920, Eleitores a matrii.A denomitiuçáo de jtnffúos, segundo n alistados (cm Agosto de Ii)2'J), S3Í. O iispecto tradição, veio de u m u grande quantidade de physico do município é, em geral, o mesmo arvores d'este nome, tjue existia nas ndjucen- que apresentam os demais municípios do ser- cins do riacho Olho d'Aguo. alguns metros táo: terreno inals ou menos aceidentado, are- Hbnuo da villa. Entre os filhos mais [Ilustres noso e pedregoso, com taboleiros e pequenas do município, figuram: o capitão José dn l'e- varieas, atravessado a espaços.por serras, ser- nha. militar e homem de lettros;. jornalista rotes e cursos d'agua, de mais ou menos im- Pedro Avelino; cadete José Avelino Jlarlius portância, correndo os rios e riaclios súmeiite Ileierra, combatente nn guerra do 1'aragmiy; na cstnçilo lio inverno. O clima tli> Angicos é tido por um dos melhores do Estudo, de longa data preferido pelos doentes du moléstias pui- moiiaies. que flhí encontram nllívio e. em ál. deputado Estadual eiii mais de uma legislatura; guiia caso?, completa cura. O município é prin- límygdio Avelino, advogado provisianndo c cipalmente criador, possuindo um grande nu- também deputado 0111 várias legislaturas; !,uú. mero de fazendas de criaçío c srt alguns ter- Xavier, poétu contemporâneo. renos apropriados á agricultura. Havia era 1920, distribuídos pelo município, 35'J estabe- An^lcoa—Villa, sede do município do lecimentos rurocs. Nilo Im imlustrias fabris mesmo nome, 1W Lilometros a O da capita! propriamente ditas, porijuu o trabalho n'esse do listado. Até !S3(j era simples povoação, ranio de aeti^dade é restricto, como cm ou. porque não prevalecera o acto do Conselho tros municípios, d factura ile queijos de man- da Província que, cm IS33, a elevara de ca- teiga e de coajhu c alguni objectos de couro tegoria. Só a 13 de Outubro de l SjCi, alcan- e de-polba de coniububa, O commercio, alfm çou por força de leí (Resol. IVov. li" D) os de pequenos estabelecimentos de séccos e mo- íórií» de villa. séilc do novo nulnicipio creado lhados existentes na villa (síde municipal), po- n'cssa data. A villa de Angicos é situadn á voações c povoados, couta apenas com algu- margem esquerda do rio l'aiachó, em ter- mas casas d c maior movimento c agencÍLks reno arenoso e plano. Compunha-se em IS"";, para compro de algodilo, pelles e cera ilc cnr. consoante ínlorme do entio vignrio. padre naliulia, destinados á cxpúrtaçiío. Em IH90, u lfeli-\s de Sou^a. de um total de o') edi- renda municipal era. apenas, de 737ÍOOO, U-n- fícios, sendo j públicos c 66 particulares, to- do sído lixada a dvspcía d'es.i<: anno cm .... iloa de tijollo e telho, bcui con&tnudos, for- -.- n5.-v,/j. em ]nn)_ , c^.-»e orçamento subia a" mando um quadro de bcmta u»ta (ao cen- 2:SSOíOOO, receita, c l;7SuíOOO. despcia; cm tro do qual apparecía a igreja matriz) c uiais 19ÍT, já a receita nttingij a 30:750^000, para 'trci peqllenaji ruas adjacentes.-1 Iilje, contanl-sc •tteoder a. despe/.a de ij;";il monta. O orça- seis ruas princípacs, com preilius de regular mento p.tr.i I'IJO calculou a receita nn ijuan- constnicçJi*, tendo muitos dos «ntigos rece- tia ilc •Kl:L1OOfOl)0, íiiamlo a dcspcia cm ij;ual bido uttb modificações e reformas. Ucsta- AN N ANT

çam-sc como cdífidos maisi importantes o da Annn tlraji--(.-ÍHmi fJnut rimenli!]—Yoe- igreja matriz, ha poucos 'annos remodelado, o asa. Na*ccu na cidade do AÍWU, a Ib de Maio do Grupo Escolar Josí JRufiro, o tia Inten- de IBSi, sendo stua pães o coronel Galdino dência Municipal, o do ilercado Publico e dói Santos Lira a c d, Anita Souto doa San- o da cniiti» e quartel,) com do!»* pavimen- tos Uniu. Hm 1S99 tran.«(i;riu rcsíilencía, com tos. A villa de Angicos 'é servida por estaçío a sua fnmilia, paia n.capital do Estado, onde, do Telegr»pbo Nacional (convergência de 13 » 22 de Deieiubro ile 11*06, consorciou-se tinhas telegraphicn.i) c. agencia Uo Correio, com o proíesaor Celestino lamentei. Collabo- de 4* classe, cujo rendimento em 192ÍÍ su- radora da*i relutas e periódicos litterarloa (te biu a 1:130(370: Asíde deiuma delegacia de A-isii e .X.-ttal, Anna I,una publicou, em 1901, Policia c de duos agencias de renda*, uma um volume de versos—1'trkenai—prefaciado Federal, outra Estadual, Na villa, (unccinnam pelo jornalista Pedro Avelino, que nn sua jus- o Grupo Escolar Jo»é R ti fui o, inaugurado a ta apreciação sobre o mérito do livro, assim •2 de Março de 1912 (boje em outro prédio, se exptL-S-íou : "Noa vorsos de Anna Lima duas concluído em 1927) e algumas escolas parti- notiti resnltnm nítidas—a afTcctlvidade * a es- culnrea. A villa esta llpaila á cidade do Assú, pontaneidade. A primeira é tvpíca dn sua or- distante 40 kilomctroi 'a NO, por uma bOa ganiiaçao scndmental; a segunda define e estrada de rodagem, communliando. ainda, accentúa a nalnreia do seu talento". {Eie- por estradas cnrroçnveífi, com as cidades de quiel \VnnlIerlev, f\f'tai da Ki» Grii"-lt do ,\'frU, San f Arma do Jlattos (30 Itilometros ao S) e pag. 162), A poetísa conterrânea falilíceu. em Lngo (43 tilometroa a I.) e povoações de Natal, a 18 de Janeiro dcl'JlS, deixando iné- Carapíhas, £ pitado Pessoa, e S. RomJo. A ditas omita.! das suag inspiradas producçOea 4 Vil o metros da villa, na direcção NHt eiti o poetícna. campo de Ararinha, cuja construcção loi mi- anda B 15 de Outubro de J192S, para o Ser- Anta Enfolnda—V. At-in f™.. viço de aviação, I i Jntns—Lagíla, no município de Luii i í Gomes, Angicos—I^gfln, 'no município de Por- talegre, i : Antas—Serra, no município (lê MOSJO- ró, JO Icilometros » NO da cidade. Fm parte Angico*—Lagoa, 'no município de Tou- di cordilheira central do Apody, tem verten- ro». Sécea no* rigorosos verões. tes d'agua pelas encostas e as auns terras p restam-se para cnJçSes diversas e para o AdçieOB—Riacho, aifluente do rio Cipó, Cultivo de cereaes. Chamam^ também serra no município de Currnrs Novos. dai Anita e serra Dantas, Angicos—Serra, no município de San t» António A!"ir«a Derenra—Poíta. N"as- Crui. ; l e«u na cidade do Xntal, a 13de Outubro de ItígO, Amrlcos—V. Arfiira, riacho. sendo 6lbo Icgitíiuo de Jonquim Alves He- icrra e d. Angela Alves Bezerra. A(|UÍ, pu- Anflcoí—V. ftafiit, povonçfio. blicou Idale fiirli-f" (poema); em S. Paulo, ÁDfjOae Costa—V.y«fa Anfyom Costa. onde residiu algum tempo, foi redactor do Antn;i—Povoação, no município de periódico A jVufíí de Dia e deu á publicidade Cearamirim. Tem capella, iledícadn n N. S. Almravras, livro de poe.sia^ editado cm 1928. da Penha. Anínga, vocábulo indígena, í nome Alvares Eezenn tem, em preparo, um outro li- de uma planta p aludi cola. ' vro, intitulado Lyra da/WrJo Sol. Reside, actu- almente, na cidade ile Jt.icoatiara. Eslndo do Anjoi—Riacho, no município de Cur- Amazonas, exercenilo nlli o logarile director r«es Novos. E' tributário, pela margem dí- dm obras publicai municipaes. rótm, do rio Areia. , António AntlJlo de AicvMo—Poeta. A B na Angcllun de A mor l m Micédo— Pilho de Horacio rle Azevffdo e il. Jlnrdoníllu Poetisa, Killin leRÍtima ilo tenente-coronel Luii C. de A/evõilo. nasceu, na eid.iile ile Jnrdinl Gomes de Amorim (fallccído) c d. Anna Jla- do Scridrt. a 13 ile_ Junho do ISSr. Us ?eus ria Sooiea tle Araújo Anlorim, najctu na ci- vcr.io? tím apparecid« em jomacs c revistas, dade do AMÚ. a 12 de janeiro de IS";. Um sabeni!o-íc que está cm preparo o sou livro, 21 de Julho de IS96 casou-se com o ícu pri- a que deu o título de (7ct-'il-'i e Cantai. AnlJ- mo Joio de Macfdo. Angelina itc Slacído ilio d K Azevedo resiile na ciiladc do >cu nas- collaborou. com apreciaila.1 pro«lucciies poe- cimento, onde exerce os íuncçíivs dt tabi-lli.lo tícaa, era diversos periódicos c no /íí/mina* publico. Já Aaà. Fallcccu, em Asnú.1 no« 3! nnnos de António Arriar—(,;.;f,-iM l'r,íiviif,i .lrn.ii idade, no díq j de Junho de 190u. Júniorj~ Padre. NaiCKU na cidilde do Xatal, em — 27 —

ANT AMT

o anno de 1835, sendo seus paca António o detentor ili> governo do Rio Grande do Francisco Areias e il. Genoveva Anuas. Or- Norte quando se deu n proclrtmacSo da Re- denou-se presbyuTo, tendo exercido o minis- publica, em 1S8'J. Possuiu ri^ular fonuna. [eriu sagrado, na i]iialídadf de vigário, em mas morreu pobre, libando á familia um nome Escada, (Pernambuco), c lialiu da Troieu". (I'a- illustre e honrado. l!:dleceu, em Natal, a 21 rahyba do Norte). Foi uiubcin capellão da de Novembro de INg-l. Armado, servindo na Companhia de Apron- António Bento de Araájo Limo—Co- dizes Marinheiros do Rio tírande do Xorte. Cultor do verso, foi um ilos hons poetas do ronel da antiga Ouurda Naciunal, agricultor, seu tempo, colaborando noa jornai-s de Natal criadur e político, Nasceu na povoação ile e no Diária df PcrtMiutiitco. Ao roniyior da quês- S. Mijjuel de Taipú, lio actual município de tio religiosa, divorciou-se da fé ca th ol iça, publi- Sapé. listado da 1'aralivba, a H ilc Fevereiro cando ura pamphleio intitulado *'O Evange- de 1B2y. Vindo, em IHi'), para o Rio llrande lho de Chrirtto perante a igreja .[Q* papa*", do Xorte, Ii\ou rca-ídcncia no município de publicação que teve como consequência a sua Goyaninha, onde constituiu familia, tomaii- do-?e allt proprietário do engenho "Bom Jar- suspensão das ordens saibrailas. O padre Areias íallcceu, em Natal, a 14 de Julho de 1SS9. dim" e dedicamlo-se á agricultura e a cria- çflo, ililitando nas fileiras do partido liberal intonio Ançnsto de Carvalho Chnres da antiga Província, foi eieíto deputado Prt>- •—Jornalista e político. Xasceu em Macahyba, vincinl para o hienniode lajS-lSjl e reeleito a. 26 de Jlarço de 1^75, sendo seus pães o para os ile 1SKO-31 e 1SH2-S3. l'or Carta Ini- dr. Joaquim Gonçalves Chaves ]-'illio e d. perial ile H de Maio de ISSj, foi noincadu Francisca Teixeira de Carvalho Cliavea. Km S" vicc-presidente da 1'rovincía e, por patente 1895. recebeu na Faculdade de Direito do de 16 de Fevereiro de l HS4, coronel comman- Recife o grau de bacharel em sciencias jurí- dante superior da Guarda Nacional lia co- dicas e socbes. seguindo logo paru o Estado marca de- Can^uarctama. De 1881 a 1SS4, ex- do Paraná, onde foi exercer u cargo lie se- erceu o togar de presidente da Camará JIu- cretario de Estado dos Negócios do Interior, nicipnl de Goyaninho, tendo também ahi oc- Justiça e lustruccío Pnljlica. Foi depois se- ctipado, no período monarchico, os cardos .cretario Jas Finanças {1900 a 1')04) c ilcpn- de delegado Ue PolicM e 1» supplente do julí tado ao Congresso Legislativo (lnO(J a tík)7). municipal. Dumitte dtM ânuos {1S79 a ISHg) o Em 1004, o KsUtlo do Paraná elegeu-o seu coronel António Bento chefiou o partido li- representante A tâmara dos deputallos Fede- bcral no município de Goyaninha, agindo rdes, renovando esse mandato até a legisla- sempre com firmeza e probidade. Proclamada tura de 1514. O dr. CarvalUo Chaves, sucio a Republica, foi ainda eleito deputado ao pri- de diversas associrtcíies de «ciências c lettrns. meiro Coniire.^ao Constituinte do listado e reíidr cm Curityba. dedicando-se, actualmente, presidente da Intcndenda Jluuieipal de Goya- d advocacia e ao jornalismo. ninba; mas, pouco liepois, Hliandonou a po- litico, fatigado e desilludido. Falleceu. na sua Aiftoulo Basillu Ribeiro Unntns—Co- propriedade ''Rom Jardiui", a 7 de Dezem- roncl de milícias, agricultor e político no mu- bro ile-1'JII. nicípio de S. Jiisé de titlpihú, de onde era natural. Nomeado vice-p residente da Provin- António Bernurdo de Passos—Presi- da por Carta Imperial de 6 ili- Setembro de dente da Província do Rio Grande do Xorte, iflbO. e.iurceu o j;nvcrno, ile 15 de Abril n. U nomeado por Carta. Imperial de l" de Outu- tie Jlaío de l S b 7. bro de 1853. Du-sc que era natural lie Per- nambuco e bacharel vm direito. Não se for- António Baslllo Ribeiro Dnnías (10)— mou, ao que parece, na Academia de Olinda. Tenente-coronel da antiga Guarda Nacinnal, ou Recife, porque o seu nome níio figura na agricultor e político no inuníci|ilu de H. Jo>ê lista geral dos iliplatuados por essa Escola, de Mípibú, onde nasceu li U de Junho de Chegado a Natal, empossou-se no governo do !$!'!. Filho do coronel António Uasilio, pre- Rio Grande do Norte a a4 do mesmo mei e ccilentemente referido, iledirou.se, comn sou atino, e n'ellc se conservou até l« de Ai'iril pae, d política militante, sendo figura saliente ile 1ÍÍ57. O presidente Passos prestou :l terra do partido liberal, chefiado na I'roei n vi n ]>elii riograndense valiosissiiuos jícrvieix-t. intiTes- ilr. Amaro Iliverra, de quem i-ra nnií^ti leal sando.se vivamente pelo seu progresso. Km c cotrrli^nnariei dendído. O tcnfníe-coronel lucta contra a epidemia do t->i,i.'.-r,i.itf>r'>ut. que Aniimio ll.L-.ilio cxereeii ilivvrsns ear^ns ilr pela primeira \\-7. iu^ailir.i a Troviiioía, dis- cleii,'."ui popul.ir, li'nil'i di'!.ciii|ii-nliiidi'. em va- punilo de parcos rt-rur.-MW itrcamenurios. o rias li'j:isl:iliir,fí. o nninlMin di- di-put.n!" IYti- njirrt-io ^dmiiii-tradiir ciin«--;iiiu. ili- Ingo, vineial. Nnliifiiilo virL'-;>ri>>idi-nti'. a.-.-iiiiiiiu. pi.r atteiin.ir eu i'11'i'ifw da calamiilaile, por mvin cinco vezes, a admi^!i^t^.ll;ào da rrovinciíi, e era ile jiri.mptas e eíllc^ues pruvidenciiis. Cim- 28 =

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stniiii um hospital de caridade, prédio espa- graiihia que n.Io foí publicada c que, no di- çoso e confortável em relação á epocba e zer do nirsmo liiographo, "ciinstitúe uma obra que, actualmente, henefici;ido'por uma grande de incontestável valor histórico". i-'.'dlei:eu, em reforma. (1921), serve de quartel d Policia Mi- Carahubas, na manliu de -i de Março de lhar, situado em uma dos ;rua3 da Cidade Alta. IS1)1). Em homenagem á sua memória, foi « que a Municipalidade, porjinerecúla home- dado o seu nome ao grupo escolar da cidade. nagem, deu a denominação; de "Presidente António Cnrrallio de Almeida — \'.Aa- Passo»" ; ordenou a constriicçao de um cemi- tério publico, que é lioje, ampliado e remo- íania Jt CllíTiiMn e Aliuti-ia. delado, o Cemitcrío Publico' ile Altcrim ; e António Dnmasceno Beierra— Poeta tomou medidas outras tendentes a evitar a contemporâneo. Nasceu, na capital do Kstailo, propagação da peste e proteger os doentes. a 11 de Setembro de Ig02 e ê filho le-^tímo O relógio publico, que ainda hoje se ostenta de Jo5o Dainasccno Ribeiro e d. Josepha na tone da Sé, prestando uteia serviços ii Isabel [Io Nascimento. Desde muito moço, Da- população de Natal, foi adquirido por inicia- masceno Beierra começou a revelar o seu és- tiva do presidente Passos, mediante subscri- t»o poético, publicando delicados versos, tle pçáo popular, para a qual quii elle próprio encantador lyrismo, nos jomaes e revistas da contribuir com o seu auxíliol particular. Jíílo imprensa intligena. Em Ig^S, trabalhou nas teve, porém, o prazer de íassistir i montagem officinas da Imprensa Diocesana, fornecendo, do relógio, porque, antes, retirou-se da Pro- a esse tempo, apreciadas produccões para o víncia, cabendo a outrem aí tarefa de con- Diária Jí .V.ilal. Foi funccionario da Inspe- atruir a torre para o seu assentamento e para ctoria de Obras Contras as Sêccas e da Com- Ínatallac3o do telegrapho óptico. O presidente miss3o de Prophylaxia Rural. Actualmente, Pasaos inaugurou, ainda, etii Xntal, uma feira. Damasceno Bezerra é revisor na Imprensa publica. Ignora-se o logar cj data do seu fal- Offióa! do Estado e auxiliar de redacção da lecimento. . i A' Kefublica. Tenl, inédito, uni volume de poe- António Bezerra ',de [Mene/es — Mon- sias — Tcrrn E>:faalaJa — dividido em duas par- senhor. Ríograndeiise do Norte, nascido no les, uma rfellas sobre assumptos exclusiva- município de Canguarctama. OrdenoU-se prd- mente regionaes. bjtero na Diocese de Piaúhy, exercendo alli António da Rochti Bezerra— Membro vários cargos de nomeação da autoridade dio- do Conselho da Província, em iM26. N'essn cesana. Em 192S, foi eleito" .bi.apo da Barra, (jualíiiaile, teve de assumir o governo do Rio na Arcludiocese da Bahia, renunciando ao Grande do Norte, exercendo-o no período de episcopado antes mesmo de receber a sagracío. 8 de Maio de 1S26 a 21 de Fevereiro de IS??, António Carlos— fr/niwiio dirias Fer- data, esta. ultima, cm que se apresentou o nanda Pimenta)— Chefe político sertanejo. Nas- novo presidente nomeado, José Paulino de ceu na cidade ilo Martins; a^3 lie Janeiro de Almeida e Alliuqiierque. DÍ7. Hoeha !'i>mbo 1857, sendo filho legitimo do tenente Manoel (Hãtoritt Jo &!,!&> J.> Rio GnnxSe ./.> AW/.-, Lucío Fernandes e d. Innõccncía GaiuUincia pags323 e seguintes) que Rocha Bezerra go- . Fernandes. Passando a residir em Caraliubas, vernava novaniente a Provinda, em fins. ile ahã estudou línguas e ^cieticlius, ilcdicando.se 1S30, quando occorriam em (liversoa pontos â advocacia, profissão em| que adquiriu gran- do pai/, os sucixssos que precederam d nbdi- de nomeadK Como político, era o chefe único cacão de d. Pedro I, imperador do Brasil. Hm do eleitorado carahuhetise, contando-se a tíeu Nntal houve rebelliao no quartel, exigindo os respeito o seguinte e curioso ' episódio ; Com- rebellados a demltifio de diversas autoridades pondo-se d forca eleitoral rio município de militares e do secretario ilo govrnio, impondo cerca de SOO votantes, e estando António Car- a mais que o coronel Costn Pacheco, com- los era opposicio ao partido dominante no m andante das armas, ilrixasse a Província Estado, apenas um ciei to r. .Vota vá com o go- dentro de trei dias, chamando-sc para sub- verno. _E esta exqutsita excepção — Informa um stituil-oum official l/ratíldro nato. Deu-se tam- seu bíographo — "justificava o procedimento bém n'esse tempo a rebellíão ilo celebre correcto Ao povo carahuliènse, que m"Íto sen- cnuililho Wnto Madeira, a qual. tcnilo sitie «o Uria cm vir o supremo chefe Kstadual sem Crato (Ceará), entendeu-se o alguns munici- trr anJt p3r o chnf»'o, sí accaso tocasse n'aqucl- pioH do Río Grande do Norte. Rocha Bezer- ia villa" (hoje ciilade). António Carlos loi de- ra, segundo o mesmo cícriptor, teria entre- putado Proúndítl (pelo ?•* ilíítricto) naí le- gue a administração ao presidente dr. Joa- gislaturas de 1S32 a ÍSS?. Escreveu uma In- quim Vieira iln Silva e Sou/.a nu ilin 22 de tcressanti; mononr;\phia solire O O//;.' f.iglm Fevereiro ile iS.12. I)a lista dns i-iiiail:"ioí que do Afilho, conhecida fonte, de a^nas thennaes K"VKrn;iram a l 'r o vi n cia, publicada na Ktftita eiistepte no munícipÍD de Carabubas, mono- Jv fmtitutp llíthirifo e dvurafhif* •/,' KH tinta* = Q9

ANT AIMT d, Je fJorti (vol. XVIII-XIX, pag. 101) não concedeu datas de sesmaria, e s 25 de Jlaío conita, entretanto, que Rocha Bezerra fosse SL-glúnte entregou a administração da Capita- o antecessor imim-diato do presidente Joaquim nia ao novo capítao-iniSr effeciivo, Manoel Vieira. -Por ella se vê. c de conformidade com >Iutiú, nomeado pelo-governo de l.isbfla. outra por nds consultada, que Joaquim Vi- António de Albuqucrtiue Jlontencgro eira recebeu o governo di recta mente, e na — Padre, Kra vigário da pnrocliia de Goya- data referida, das mãos do presidente José niiilaa, em 1HI7, qiiiindo rdientou a revolu- Paulino dfi Almeida e Albuquerque. Rocha çío republicana. Collocou-se ao lado de An- Beierra fora, sim, o antecessor il'este ultimo. drií de Albuquerque, prestando eflicienle col- Não encontrámos documento esclarecedor da liiboraçao d anisa da liberiladir. Monsenhor divergência, existente, por certo, nos archi- Múníi Tavares, na sua Hisíariti -l,i Jiavltfífo vos do Rio de Janeiro, J( Pfrnatnbiieo eit iStj, falando de uma con- Anlonto da Ttocli;i íle/erm Caval- ferencia que se realizou ein Govaninho. entre contl — Militar, nutiind do Rio Grande do o governador da Capitania e André de Albu- Norte, onde nasce» a 20 de Maio de 133?. querque, ali o seguinte: "IJrn sen confidente Praça de 1855, foi promovido a 2.» tenente (de André de Albuquerque), e gozava de illi- em 1860; a 1o tenente em 1.Su7; e a capitão, mitíula ascendência, o vigário d'nqut.'lla VÍIla, por actos de bravura, em 1S63, na guerra António de Albuquerque Montenegro, patriota contra o paraguay. N"o serviço activo do Ex- esaltado". Dada a coutra-revolução e preso ercito, António Bezerro attingiu o posto de André de Albuquerque, o venerando cura coronel, reformando-se com a graduação de desappareceu de Goyamnha, fugindo á per- general de bridada. Tinha o cuiso da arma seguição Uns forças legaes, núo sendo por de artilharia e era cav.illeiro das Ordens de ellas alcnnçado. Em 1821, o padre Montene- S, Bento de Avii, do Cruiciro, da Rosa e de gvo, ostentando a com inçada, de cavalleiro da Christo, e condecorado, ainda, com a meda- Ordem de Christo, apparece eleilo deputado lha commcmorativa dn rendiçfio de Uruguay- li Cones lie I.ishoa, como representante do aoa, feito a que assistiu, no dia Ití de Se- Rio Grande do Norte. Xao se conhece a data tembro de 1B6Í. Em 1S71, publicouí &lati,. e logar do seu fallccimcnto, lês sabre a lii de promova -Lis a/jiciac da Ex- ircito e Rtenitiinunto. O general António Be- António de AlCTÊdO—(Attlonle df Afe- zerra falleceu," no Riu de Janeiro, a 13 de rida Jfaia)—Proprietário na í.ona do Seridrt, Novembro de iSgS. onde residia com a sua família, muito nume- rosa, p o i o doador do património canónico António da Sílva Barbosa— Capitao- para a erecção de uma cnpella, dedicada a mór governador interino da Capitania do ííiísa Senhora da Conceicílo, no logar que Rio Grande do Norte, nomeado em 5 de Ju- escolhera para residência e que, por isso, fi- lho de 1681, pelo governador do Bra/.il, Ro- co" sendo conhecido pelo nome de CWc/iw que da Costa Barreto. Tendo este concedido iAi A;if>'tla. O logar floresceu, foi povoação, hceaça ao capítao-mór Geraldo de iãuny ''para villa e, actualmente, é cidmle. com a deno- se passar a Portugal", nomeou para suíisti- minação ile JafJim tf,' St-ríiíJ, séile do muni- tuil-o, interinamente, no governo do RÍo Gran- cípio do mesmo nome. O grupo escolar da de do Norte, o capíUo de infantaria António cidade é denominado .•lat.'nia •/.• slMvAfa. da Silva Barbosa, "pessoa de valor, prática da disciplina militar e experiência flc guerra". António ile Barres Ilfçn—CapÍt3o-mór Em verdade, a patente da nomeaçlo enumera governador da Capitania rio Rio Cirande do e especifica importantes feitos do capítSo An- Norte, nomeado por Patente Real do, li de tónio Barbosa, principalmente nas guerras de Pernambuco, Bahia e Parahyba, salientando a "satisfacçio com que tem elle servido a Sua Alteia Real 23 aimo;;, l mei e l O diaa effec- riodo concedeu diversas datns de sesmaria, tivo,*, cm praça de soldado, alferes vivo c re- poii era principal preoccupaçâo dos primei- formado e capitão de infantaria do Terço do ros governadores desenvolver e melhorar a mestre de campo Pedro Gomes". O desem- colotiif.ac3o. Ao tempo da- administração de bargador Vicente de . Lemos ( Capitàft-ittfra t Hartos Rego. dii o desembargador Vicente favtrnaJtirt) tio Ria Grande Já i\''rtt, Vol. I, de Icemos, "a Capitania incrcmentavA-se pela cap. Í^IX.) diz que António Barbosa era per- agricultura e pesca que faíiam os colonos, nambucano e governou o Rio Grande dn pela çriaçilo de gados e pela industria «-x- Xorteflouc» m.iú de sctf meies, t) primeiro tr:ict!va du sal, povoando-se de nnvus culiiiios, acto do seu governo— provimento de uin pôs- que procuravam beneficiar n* se-iiiiarias ijue to militar — tem a data de J de Novembro de liiií* eram conerdúla.*". A pati>nle de IIÍ.IIIIM- 1ÒSJ, António Barbosa Cd. outras nomcaçiio.s, çfio menciona serviços de ILirros Kègn "feitos = 30 =

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á Coroa desde o nnno de 1644 a 16(14 em pra- irtriiíi, mas nos actoâ do seu governo, lan- ça, de soldado, alteres ajudante e capítSo de çados no mesmo livro e no seguinte, se vê, infantaria, a princípio nas'guerras de Per- copiada, a assignatura .-Inti-nín tte Cun-ullio e nambuco, d'onde partira á Bahia, no anno de .-tí/HC/Jii. Além d'isso, oa registros estfl.0 uni- J 644, com um aviso de Importância ao go- formemente encabeçados por este ultimo nome, vernador António Tellea da' Silva, t por ini- seguido do titulo—"Moço da Camará da Casa migo o vir a saber e lhe nlo ser achado o de Sua Majestade, a quem Deus _guarde, e coseu no solado do sapalo"J Em 1645, passou cnpitSo-mór governador da Capitania do Rio a Portugal, indo servir no, Alemtejo, "onde Grande," ete. A patente refere que elle ser- se achou nas occasioca doslOlivacs de filvas, vira como soldado no terço da guarnição da na defeza de Sezena, tia avançada de VoJenca, Corte de LÍsbôa; que no anno anterior se de Alcântara, no mais que se offeri:ceu até o embarcara na Armada, em s fragata "Nossa anuo de 1647 em que tornou para o Brazí! Senhora das Ondas", indo á Ilha Terc'eira, em companhia do Conde de Villa Pouca, e dos Açores, de onde voltou comboiando um ficando em Pernambuco se] adiou na maior navio do Brazil e outros de Cabo Verde;_ que parte das occnsíões que .houve n'aquella cam- a bordo obtivera o posto ilc cabo de artilhe- panha f na recuperação das fortalezas que o ria; e, também, que era Irnulo do padre Mi- inimigo occupnva, na investida do Forte de guel de Carvalho, missionário na nbeira do Milheu (?), aonde llie deram com uma bala de Assú. Em começo de 1701 (Carta Régia de mosquete era um braço, afora outras feridas 11 ile Janeiro) a Capitania deixara de ser su- mortacs". Barros Rego tinha a insígnia de bordinada ao governo da Bahia, para ficar cavoJleíro da Ordem deiChtisto. sujeita ao de Pernambuco; e António _de Car- ' i valho c Almeida foí o primeiro administrador António de Csrrnlho e Almeida—Ca- para ella nomeado na vigência da nova ju- prtSo-mór governador da Capitania do Elo risdlccJo. Succedeu a Bernardo Vieira de JIcl- Grande do Norte, no regimen colonial. O Vis- lo. A posse de António de Carvalho teve lo- conde de Porto Seguro disse que a nomeação gar em Agosto do dito anno. provavelmente d'esse eapitáo-mór se dera em Aposto de 1701, a Ij, data do registro da Patente, porque este emquanto Gonçalves DÍas affirmoii que ella se fazia, ordinariamente, no mesmo _ dia da datava de l 700, O dr. A.' Tavares âc í.yra, ba- sol em li d K d e, quando o titulo en\o pe- seando-se em uma carta de 14 de Jíarfo dt rante o Senado da Camará. O seu governo i/of, publicada no vol, XI da -Revista do In- excedeu dos trez annos fixados na Patente, stituto Histórico e Geographico do Rio Gran- prolongando-se até Dezembro de 1705. Dos de do Norte-, opina que houve equivoco dn actOH conhecidos, avultam os provimentos de parte da Porto Seguro ç ndnlíttc como pos- cargos militares, para as ordenanças de Natal, sível a affirmaçSo de Gonçalves Dias. Entre- daa ribeiras do Assú, Cearimirim. Miplbú- e tanto, da parte d'este ultimo houve equívoco districto ilc Govaninlia. Entre os nomeadoa, maíor. A carta alludída—sobre a missão da figurou Dento Correia da Costa, a principio ribeira do Assú—comnlunicava que o Rei en- para capitSo de infantaria do districto de Goya- carregara d'essa mUsao o padre Miguel de ninha e depois, succ.es.sivãmente, para coronel Carvalho e, para que este agisse "com mais de infantaria e de cavallaria da. ordenança do autoridade", lhe fa, niErcêide nomear a seu Assú. A patente d'esse officíal menciona o irmão António de Carvalho Almeida para ca- facto de ter elle, em UOO, accudido, acom- pitao-mór do Rio Grande. O equivoco do Vis- panhado de Scís homens, ao sígiial de rebate conde de Porto Seguro consistiu cm confundir dado pelo governador da Capitania, para de- a épocba da posse com a da nomeação, ao íeza de gentias jandohys que vieram _do ser- passo que Gonçalves Dias, uivei por errado tão valcr-sc de nossas armas, "perseguidos cio deduzir, fez recuar para j o anriq anterior mestre de campo Manoel Alvares de Mo- (1700) o acto da nomeação. Evidentemente, raes Navarro, que intentou captival-os". A ul- nenhum d'casea íllustrca historiadores conhe- tima patente de Bento Correia foi assígnada cia, mesmo através de copla, a 1'atente Real por António de Carvalho a i de Novem- que nomeou António de Carvalho. Vimol-a, bro de 1T05. A 20 d'esse mesmo mez c registrada às fls. 225 v.' a 221 do !í,'~istro J? armo António de Carvalho recebia uma carta Carias £ Pravâòt-i Jo SataJú\drc$ do í\iJ (jrit">«? "J = 31 —

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fJorie, precioso trabalho, de que o saudoso des- de lettras, doa mais illuatres, jornalista c es- embargador Vicente de Lemos poucle npe- criptor, sob este outro aspecto melhor ae nas escrever o volume I, publicado em 1912. fix.ard. em juízo definitivo, a peisonalidadc de António de Souza, que é. principalmente, Aotonlo de Sou i, u—(.-/«tfiojod -Ie Jfelfa um íntellectual de talento e cultura. Ainda, t Soui>j)~Escriptor e-jornalista. Nasceu no académico, inicio u-se na vida da imprensa, município de !'apary, a 24 de Dezembro de trabalhando no lado de Pedro Velho, na pro- 1867 c é filho legitimo lio coronel António José paganda republicana. Foi collaborador e, de- de Mello e Souza (f:illecido) e d. Mnria Emi- pois, redactor da A Republica; fundador do lia de Mello e Souza, Bacharel em ->ciencia$ "Grémio Folymathico" (30 de Outubro de jurídicas e socijes pela Faculdade de Direito 1397), abrilhantou as pag-nn» da &riffa Jo do Recife (turma de ISS9), iniciou a sua rida Ria Grandi Jo i\'arle com valiosos trabalhos publica como promotor de justiça na então luteranos, alguns sob o pseudonymo de /V- comarca de Goyaninha, cargo que desempe- lytarpo Ftitc'ii, Ultimamente. António de Souza, nhou de 1S'JO a 1S92. De Junho de 1392 a conservando, por modéstia, o pseuilonymo, l o de Abril de 1S95 occupou o logar de di- dedica-se á chronica c ao romance de costu- rector geral da Instrucçiio Publica, exercendo mes, preferindo os assumptos que dizem res- também, na legislatura de 1ÍJ92-1894, o man- peito á terra natal. í'tfr do Sertão, romance dato de deputado ao Congresso Legislativo ha pouco editado, de sua autoria, é ura livro do Estado. De 2 de Abril de iSgS a 2 de que honra a litteratura riograndense, escripto Abril de 1S99, foi procurador da Republica em correcta linguagem e guardando, para a na secção do Rio Grande do Norte. Em Maio historia futura, interessante estudo psycholo- d'esse ultimo anno foi nomeado secretario do gíco de typos sertanejos e uma deseripção governo do Estado, passando em 1900 para fiel de costumes e usos do nosso tertlo. Está o carpo de procurador Kera'> com assento no no prelo Giiinha, um outro romance de cos- Superior Tribunal de Justiça, Etn 13 de Fe- tume* regionaca. Ao tempo da ouestáo de li- vereiro de 190r, eleito governador, tomou posse mites com o Ceará, o dr. António de Sônia, da administração do Sstado, governando até então procurador geral do Estado do Rio 25 de Março de 1903, fim do quatriennio Grande do Norte, colllgiu e publicou Ajx/nta- Iniciado pelo dr. Tavares de Lyra, que o in- •riuntos r i/acamealai (l> serie), Empreza da "A terrompera acceitando a nomeação de minis- Republica", 1902. Publicou, ainda, em 1909, tro da Justiça e Negócios Interiores. A l" de EtflicafSrs tlcmmtjra mitre a consliluífjo fali- Setembro d'esse anno, o dr. António de Sou- titã iio Rio Grandi do A'orte, fará usa ruis es- za foi eleito senador federal, para occupar a colas primarias, Typ. da A Srfiiiblica, E' sócio cadeira vaga pelo fjllcciuitnto do senador fundador do Instituto Histórico e Geogra- Pedro Velho, Voltou a exercer a aduúnistra- phico do Rio Grande do Norte. ção do Estado, eleito governador para o pe- An to»! o

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Janeiro de 1374) e Amazonas (posse a 7 de conhecido da cleiçSo di um;i prova evidente Agosto de l S7i), Nomeado Presidente do Rio de que ambos os parados n'esta Província sa- Grande_do Norte, por Carta Imperial de 12 bem respeitaras leis e as instituiçuea do paii, de Abnl de 137b, tomou posse do governo pugnando pelos seus direitos somente no ter- a 20 de Junho do mesmo nnno. A 12 de Se- reno legal, pacifico e conveniente, sem provo- tembro seguinte, o governo Imperial lhe con- car essas sccnas de desordem de qlle a his- cedeu licença para acceitarj a nomeação de toria eleitoral nos dá tantos exemplos". Fa- Coramendador ila Real Ordem Militar Portu- lando da tranquilidade pulilica, i> presidente gueza de N. S. Jesus Chrisfo. A despeito da Passos Miranda salientou como facto policia! sua manifesta bOa-vontade, o dr, Passos Mi- mais Importante a entrada na cidade da Im- randa pouco conseguiu fazer em beueficio da peratriz (hoje Martins) do celebre bandoleiro Província, a esse tempo ietns lucta cum uma Jesuíno Brilhante, acompanhado d u 10 ou 12 terrível crise financeira, ; Na Falia cota que sequazes, com o fim de conduzir uma moça nbriu a primeira sessão da 21* legislatura da depositada e assassinar um preso que se ha- Assembléa Provincial, le-se o i seguinte: "Logo via apresentado para responder ajury. As au- que cheguei á Província, tratei de informar- toridadt.i e a Iurça publica, auxiliadas por di- me do estado de suas finanças, e as informa- vemos cidadãos, conseguiram, após forte ti- ções colhidas não podiam ser mais desaníma- roteio, repellir os assaltantes, que se pozeram doras. Pelo officio que me dirigiu o inspector em íiiga, protegidos pela escuridão da noite. da Thesouraria Provincial, \o o I-'oram feridos na lucta o 1« supplente do juiz quadro da divida passiva, se vê que esta at- municipal, Cosmc de Lemos, o alteres com- Qngiu i quantia de 13!:b?OÍOOO, abstracção mandantc da força, João Ferreira de Oliveira, feita do empréstimo contrabido com o Banco" um soldado e o cidadão Joaquim Xavier de do BrauL, o qual está a vencer juros de S «/o Queiroz. O presidente elogiou a conducta doa ao anno. Segundo se verifica do referido qua- defensores da cidade, louvando, lealmente, dro, aquclla quantia é éin l quasi sua totali- a acção eííicíente do dr. José Alexandre de dade proveniente de vencimentos devido* a Amorim Garcia, juiz de direito, do dr. Fran- empregados públicos, muitos dos quacs ha cisco Pez erra, juiz municipal, do delegado mais de anno não recebem , vencimentos". O António Franiásco de 'Queiroz, do capitão Jo3o dr. Passos Miranda, deplorando a situação e da Silva Lisboa, do professor Theophilo Oro- dizendo não confiar, no niomcnto, cm medi- zimbo e mais outros cidadãos, que muito fé das já autorizadas, como a da emissão de esforçaram para que a ordem publica n3o sof- apólices, que nSo encontrariam compradores, fresse séria alteração. Tratando da instruccão c nem sendo possível importante reducção publica, o presidente diíse que o Atbeileu n'um orçamento já económico, opinava que Norte Riograndensc funccionava regularmente o remédio era augmentar os impostos ou cre- e que existiam na Província 97 cadeiras de ar novos. E acrescentou J "Sei que a questão instrucçao primaria, todas em actividade, sen- é melindrosa, que tcri de despertar a oppo- do 65 do sexo masculino e 32 do feminino, sição de muitos, porque'a creação de impos- além de 42 escolas particulares; e indicou tos í sempre urtia medida impopular, ruas os medidas tendentes a melhorar a situação do males que affligem a Província são tão pro- ensino. Continuava afunccionara Hibliothéca. fundos que exigem um recurso extraordi- Provincial, cm uma das salas do Atlieneu, e nário". Em Outubro de 1S7o exccutava-se existiam trcz bíbliotbccas populares, nas cida- pela primeira vez, na Província, «ma nova des de Assú, Mossoró e S. José de Mipibú. lei eleitoral que ia ser appllcada na eleíçáo A Administração dos Correios, no exercício de de ora representante da ; Província no Senado 1875-1S7I), (até 31 de Agosto), tivera a receita do Impeno, de vereadores municipaes e jui- de j:922í720.\snido: 1:1SOÍ40D arrecadados iea de paz para o quatricnnio seguinte. "Ape- nn Administração e 742Í320 nrrccailados nas iar de ser sempre a quadra eleitoral uma qua- agencias, A despoza era úc lJ:5J7ÍS*>(i. En- dra perigosa pelas luctas que as pai;;fies po- traram 30.K3M unidades rlc correspondeu cia, líticos acartetam—falava; o J presidente—devo sendo s 4.167 offieioí, t,1) autos, ò-S'J massos, diíer-vos, em Konra do brioso povo riogran- 21Ú livros, 10,102 cartas ordinárias, 91 l TCKÍS- dense c em homenagem á j nobreza de sens trada.-i, 12 encoimnendiis. 14.53S jiimacs; a sentimentos, que a eleição correu em toda a sabida, no mesmo período, fui a .«cguinte: Província de modo o mais [suave e pacifico, 4.5oJ officioí, ti') autos, 420 itiassos, 11.149 sendo respeitados os direitos de .todos. Os cartas ordinária.*, 1.071 rei;i^trail:is. 17 encoin- partidos pleitearam com dignidade, firmeza e incni!;ifi, 151 livros e 11.411(1 jornae^, n'u m to- respeito mutuo, sem que interviessem de forma tal de 23.'M4 unidade*. A Pruvincia. ao tempo alguma os agentes da j autoridade, pnís eu cru que a ijovi-rnav.i o prcsiik*nte 1'n^os JIi- havia recommeinlado completa abstenção por randa, ilividi;i-.-í cm 11 comarcas c 21) termos parte d'elles. Devo dizer que o resultado já judiciários, sendo H reunidos. Todas as co- — 33 =

ANT ANT marcas achavam-se providas de juíics de di- da ultima, floresceram e tem produzido optí- reito, juizes municipais e promotores publi- mos benefícios. Instaurou nova» parocfaias, coj, excepto, quanto a promotor, a de P&u inclusive a de S. Pedro do Alecrim, cuja igreja dos Ferros, cujo serventuário nomeado, bacha- matriz deve aos seus estimules e aos esforços rel Joaquim Francisco de Paula Es te vês de Al- do padre Fernando Noite, cónego Estevam buquerque, ainda n3o sulicilara o título. «liste Dantas e dedicados fiéis a presteza com que importantíssimo ramo do serviço publico—in- foi construída. D. António tentou a constru- formava o presidente—marcha regularmente, ccío de JIQV& catliedral para a Diocese, conse- ao menos durante a mínlia administra cio. Pri- guindo reunir, com esse intuito, donativos que meira condição de uma sociedade bem orga. attingiram a dezenas de contos de réis, depo- nizada, a boa administração da justiça é uma sitados no Banco do Natal. Sni 1921, quando necessidade imprcscendivcl para a felicidade deviam .ser iniciados os trabalhos, a Santa dos povos, e por isso í indispensável que os Sé, creada u nova Diocese de Bello Hori- encarregados de distribuil-a o façam com toda zonte, pam ella transferiu d, António Cabral, a imparcialidade, de modo a convencerem que d'aqui partiu a 23 de Fevereiro do anno aos seus jurisdiccionados, por actos os mais seguinte. Elevada aquella Diocese a Arcebis- significativos, que procuram desempenhar-se pado, d, António passou a ser arcebispo de de |3o augusto sacerdócio com aquelle inte- Hélio Horizonte. resse qiie symbolizava o verdadeiro magistra- do>. O presidente, empenbntido-se peio desen- António Emerenclnno—(Anlenio Aiigui- volvimento económico da. Província, propoi to Emcrmciaiio)—Poeta. Filho legitimo do pro- i Aíserabléa Legislativa diversos planos para fessor José Ildefonso Emerenciano e d. Ig- o fomento da agricultura e da industria ; e. nada Florinda E merenda n o (ambos falleádos), a 7 de Setembro de 1876, inaugurou na ca- nasou a 13 de Junho de 1836. Ao lado de pital a "Sociedade Protectora da Agricultura Gotnardo Neto, sen irmão, Ferreira Itajubá e e Industria", que, infelizmente, teve eplieniera Poncíano Barbosa, trabalhou na "Officina Lit- vida. O dr. Passos Miranda deixou a admi- teraria Lourival Açucena", redigindo a revis- nistração do Elo Grande do Norte a IS de ta PMygnar, Collaborou em outros periódicos Abril de 1877, para ir occupar a da Provín- indígenas, publicando producçOes em verso. cia de Alagoas, em que. teve posse a 16 de Ha annos, abamlonou aã mudas, empregando Maio do mesmo anno. De 1S31 a 1SS4 e de a sua actividade no desempenho das funccQes 1836 a 1SHg, íoi deputado geral pela Provín- de secretario do Departamento da Saúde Pu- cia do Amazonas. blica. Em 1910, consorciou-se cora d. Bra- zilia Cavalcanti Emerenciaiio. (V. Biequiel António doa Simtos Cabral—D. Antó- \Vand c ri cy, Potlat do SIo Grande da Auríí, nio, in bispo de Natal, Nascuu no município pag. 200). de Propiii. do actual Estado de Sergipe, a 8 de Outubro de 1SS4- Fez os seus estudos AnlOtlIo Faidades—fAntania Gomes da no Seminário da Bahia, ahi recebendo aá or- Rocha FagiifJci!—Professor normaliata. Nasceu dens sacras, Ordenado presbítero a 1 de No- em Canguaretama, a 9 de Dezembro do !M%. vembro de 1907, foi nomeado coadjutor da pa- sendo filho legitimo de Pedro Regalado da rochia de.Própria, passando em 1912 ás func- Rocha Fagundes c d. Leonor Miquclina da ções de vigário, por ter fnllccido o antigo pa- Rocha Fagundes. Diplomado olunino-mestre rocho. Em 190H. lhe íoi conferido o título de pela Escola de Aprendizes Artífices, conquis- cónego, e em Janeiro de 1gl4 o de monse- tou, ainda, o título de professor, pela Escola nhor. Eleito biípo de Nata! cm 1g16, só a Normal do Rio Grande do tJorte (turma de 14 de Abril de IgIS recebeu a sagrado epis- IgIS). Cisou-ae em IglS, no município de copal, empossando-se na sua Diocese a 30 de Goynninha, com d. Maria Fagundes de Al- Maio seguinte. E m prebende do r c operoso, de meida, sua prima. O* professor António Fa- trato affavel e cn.pt i vante. d. António Cabral gundea serviu nos grupos escolares 'Tenente- impôz-ae logo á sympatbia e estima dos seus coronel Jo»é Correia", de Assú, Trel Migue- diocesanos, esforçando-se pela realização de linho", do bairro de Alecrim, e "Augusto Se- importantes melhoramentos de interesse do vero", do baino da Ribeira, em Natal. Actu- rebanho natalense. Percorreu, em visita pas- almente, dirige a Escota Normal de Jlossorò. toral, as diversas parochlas da Diocese, incre- Hábil, estudioso e dedicado a pua profiss3.o, mentando obraj sociaes e conseguindo abun- compoz uma detalhada carta geographica do dantes fmctos espirituais. Em Natal, creou c RJO Grande do Norte, conservada inédita, e ínstallou a Congregação SIariana de Moços, publicou, em opúsculo,- i\\'fi>eS sobrt a histeria a Escola de Commeráo (masculina), a Escola e getfgraphia da imtttiftpio do .-ítiií, edirado na. Feminina de Commercjo c o Circulo de Ope- Tvpogrnphia Jaguaribe, ili cidade de Aracaty, rários Catholícos, instituições que, excepção Estado do Ceará. — 34 =

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António Fellppe Coaiaião—Foi este o dc7.a. Segundo o dr. Maximlano Lopes Ma- nome que recebeu o índio Poty, chefe da tribu chado. Camarão falleceu em Pernambuco, de -4o_9 Potyguares, por occasião de llie ser ad- febre paludosa, em Agosto de 1643, tendo se- 'tniniatrado o baptismo, em; i612, na aldeia de pultura na Várzea, arrabalde de Recife. Igapó, A margem esquerda do rio Potengy. .Camarão, chefe n'essa aldiíía, foi cateehiíado Antoiilo Fernandes de Ollrelrft—Agri- e convertido a fé cathdl!cfl| pelos padres da cultor, criador e chefe político em Luiz Go- Companhia de Jesus, o* quaes, no dia se- mes. Filho Je António Fernandes de Oliveira guinte ao iia administração, do baptisrao, pre- e d, TUere/.a Fernandes, nasceu no sitio "Var- sidiram ao acto do seu'eaiamento com urna línha", districto de Víctoria e município de das suas mulheres, por (elIej preferida para es- Pdu dos Ferro*, a 25 de Novembro de 13-11. posa. Esta, também baptizada na véspera, re- Pa.. Dezembro de 18114: e cm segundas núpcias, O pailre ilr. Manoel Gonçalves Soares de a 10 de Agosto de 1H65, com sua prima d. Amorim, assnensc illustre, ha ânuos residente Claadtiia Maria de Oliveira Neves, a qual fal- cm Pernambuco, puhltcou,'. por surt vci, cm leceu n 31 de Agosto de 1002. Ferreira Pinto 19Z3, substancinso opúsculo, alfm df crite- drdicon-sr, dc?de moço, i rida cotmnerfial. riosos artigo* de imprensa, jtodos ilL-fi'ndcndii cm que conseguiu uma regular fortuna, ex- a naturalidade riugraniluitpi;—cnnUW.itla pelo ercendo também cargos di: nomeação e eliii- dr. Pereira da Co.tta—do famoso giii-rrciro, cão—dcli-gado de Policia, proidcnte de coin- alijado de Portugal contra u inVíus.lo hullan- mipsrics de soccorros, depuudo lístadual cm = 35 =

AISJT ANT várias legislaturas. Espirito alegre c folgado, de srt ter tido conhecimento do acto pela lei- intelligente e bondoso. Ferreira Pinto sabia tura do Di\iri foi reeleito. Fundou e retiniu, te: "Seri» injustiça nfio mencionar n'c.sta chro- com outros correligionários, o J\ia Gran-ft Jo nica o di-svfllo que esíu illustrc presidente .Y-irtf, jornal ['olitico que se publicou, ein Na- (Pereira dir Car\'alíu>) demonstrou para com .is tal, ile IS'K) a !S%. Ânuos depois, o dr, An- obras do nosío eilíllcio. visitamlo-35 assídua, tónio Garcia; abandonando a política, fui no- mente c provendo ús ncccssiilndes occorrcn- meado juir. substituto íuderal na secç.lo do tcs ; e, todas as viv.es que não n'as vinha in- Ccar;í. faltccetido, cm Fortaleia, a 27 de Jlalo speccionar ilr perto, por meio tio binóculo de 1013. . • era certo fii7.el-o das janfllas ilo Palácio velho i da rua do Commercio, na Ribeira". O ilr. Pe- Antonln Oermimo fainlrantl (lê Al- reira de Carv.-dho estava no ^nvcmo iln Rio bnqnerqiiK—Militar, tinha o posto de capitilo e Grande do Norte quando foí pró n i ilibada n commandavn a cumpniiliía de I-i linha, aiju.ar- Ir! ila abi'!ÍÇ:li! dix i-rravoí. recebida i'in toda tebida na capital do Rio Gramle do Norte, a Provtnt-ia com nii.lo<;w festas. Transferido, quando rompeu a revolui;.lo republicana de como o íDra seu p:u-, para a IViivinda dn ISI7, Adberinfhi ao imiiimeino n:voluciona- 1'iiuliy, ni.xn com a çvtranha circiimsuncia rin, tomou parte mi governo inítallado por = 36 =

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André de Albuquerque. 'Traíúndo a este che- do, npenas, por espaço de sete meies, incom- fe, de quem era parente !e se mostrava ami- pletos. go, fez • contra-revolução, o' que nio impe- diu que fosse preso e processado, sendo pro- António Juaqnlm Rodrlsnea—Padre. nunciado B 13 de Setembro de ISIS. Solto a Nasceu em Abril de 1820, na então villa do 15 de Julho de 1S2Q, era cumprimento de Aracaty (Ceara), sendo seus paea António Joa- «visio régio de 12 Je Junho do dito anno, quim Rodrigues, portugue?, e d. Vicencin que o declarou perdoado, foi reentregue no Ferreira da Motta, riograndense. Tendo ape- •eu posto c depois agraciado com o habito nas a edadc de quatro aunos, veio com seus de Cbristo. Promovido mais j tarde, comman- pães residir era Apody. onde aprendeu pri- dou o bata] h Io de 1> linha que estacionava meiras lettras, estudando, depois, latim emaía em Natal, figurando em alguns acontecimen- preparatórios, em Martins, com o professor toa políticos posteriores". (A. Tavares ile Lyra, Francisco Emiliano Percirn, portuguez. Rm ffutoría do Rio GraríJi t/j' Aliflr, pag, 433), 1840 seguiu para o Seminário de Olínda. António Slycerlo—-Poeta. Nasceu no onde ordenou-se presbytero. ao nnno de 1B43. município de Cearimlrim, ã| i de Julho de Elevada a parocbia, por lei de 13-S2, a capei- 1881, sendo filho de Francisco das Chagas e la de Santa Luzia de Mossortí, o clérigo An- tónio Joaquim Rodrigues, a esse tempo diá- d, Sancha da ConceicSo. Vindo residir era cono, submetteu.se ao concurso e foi nomea- Natal, aprendeu a arte de typographo, era- do vigário da nova írcguezia, de que só to- pregando-se nas olfidnas Ida A Republica, onde mou posse cm 1844. Em MossorÓ esistia trabalhou alguns ânuos. Amador do verso, ap- n'cssa epocha um uníco partido poiirico—o parecia, de quando em vez, j nas paginas das sulista—depois "liberal", cujos directores con- revistas e jornaes dl capital, dando ã publi- cidade produccões do seu estro, espontâneo c sentiam na pratica de nbuso* e crimes, pro- vocando a revolta dos amigos da ordem e da desprctencioso. Era 1911, casou-se com d. lei. Em 1848, com a ascençâo do gabinete pre- Leopoldina de Mattos. Deixando a arte typo. graphíca. passou a exercer modesto cargo pu- ,sidido pelo Visconde de Jlacahé (conservador), o padre António Joaquim, contando cora o blico junto á dírectoria' do Grupo Escolar apoio rte liberaea bem intencionados, que re- FreiMiguelinho, no bairro do Alecrim. Atacado provavam os desmttndos permittídos pelos de- rebelde moléstia, seguiu para a villa de S, António, em busca de melhoras, vindo a fal- seus chefes, fundou na localidade o partido conservador, cuja chefia exerceu até 1S78, lecer, alli, no dia 5 de Junho de 1921. Can- quando, sentindo-se velho e doente, passou-a, tilenas, o seu livro de vereosj ficou inédito. coro a acquicscencía dos amigos, ao seu cor- António Jonqolm deSIíineirn—Desem- religionário coronel Francisco Gilrgcl de Oli- bargador. Nomeado Presidente da Província veira. Durante a sua permanência na direcção do Rio Grande do Norte,, por Carta Imperial do partido, o padre António Joaquim prestou de 24 de Março de 1S4S, empossou-se a 29 a Jlossoró relevantíssimos serviços, fazendo po- de Abril do mesmo anno. Por motivo de In- lítica de pai e tolerância e promovendo o compatibilidades resultantes] do seu próprio progresso do Munlcipio. A seu convite, Mos- temperamento ou de desavenças políticas, o soró teve as honrosas visitas dos presidentes desembargador Siqueira teve um período de da Província drs. José Bento da Cunha Fi- governo curto e agitado. A! S de Julho, a gueiredo Júnior, Pedro LeSo Velloso. Pedro Camará Municipal de S, 'José de Mipibú di- de Barros Cavalcanti de Albuquerque e Del- rigia longa representação a^ S. M. Imperial, Sno Augusto C. de Albuquerque. Deputado Pro- contra o presidente Siqueira "pelos abusos, vincial em virias legislaturas e algumas ve- perseguições e arbitrariedade* que no exercí- ies presidente da Asseinhlêa Legislativa, o cio do seu emprego tem posto em pratica". porocho c chefe mossortíetlse pleiteou e con- Em 1° de Dezembro seguinte, a mesma Ca- seguiu innumeros melhoramentos para a fre- mará, em extenso oflicio, "levou á presença guezia e para o município, de entre as quaes do Governo Imperial o testemunho do seu —creaçio de escolas; de uma mrzii de ri-n- reconhecimento pelo acto da remoçjo do ex- das; elevação de Mossorii a município (1852). presidente d'esta Província, o desembargador a coroarei (18bl), a cidade (1STO); votaçSo de António Joaquim de Siqueira, para a de Es- verbas para a construcç3o de um anliajicm pirito Santo, o qual ia retlu7.índo-.T .T um es- na "Jurema" e subvenção il Companhia Per- tado excepcional e aíflictivo". (Dcs, Celso Sal- nambucana, para entrada dos seus vapores no les, ín A'rt-is!,i Jj Ir.ilituía Ilut.Tiffl t lía-^ra- porto rte JIo?soró; isenç.lo de impostos, por phúo da Rif Cran.it J.- u\'-rlf. vol. 2j. p^g. trcz annos. para que alli se esUlhelcctíSi: a I26).O desembargador Siqneír-i deixou o go- firma J, L1. Urof ^ Ga^ que foí .1 ui.iíor Im- verno do Rio Grande do None a 2i de No- pulsionadom do commcrcio local. «Tuilo* os vembro do dito anno (IS48),: lendo governa- actos políticos ou administrativos que se fiie- 37 =

ANT ANT ram para Mossorií no perioilo de 13SQa ÍS73 Janeiro, foi classificado no !•> batalhão de fu- foram ía iniciativa ou com npprovação do lileiros, gaJjjando ahi os poatoa de furriel e padre António Joaquim». Já velho, applaudiu i" sargento, este ultimo -pelo comportamento e apoiou o movimento abolicionista que, cm exemplar, pelos íictos de cuidadosa disciplina 1833, extinguiu a escravidão no município de e óptimo desempenho de todas as sitas obri- Mossoró. Como vigário, trabalhou devotada- gaçôíS*. Conta-se—dii o visconde lie Taimay. mente pela sua parochia. Hm ISSd. demo- seu amigo e lilo^raplio—que n'esse tempo de lindo, por arruinada e Insuficiente, a antiga penosa iniciação militar, comsigo mesmo es- capello, iniciou, tio mesmo liical, a constru- tudava rudimentos de france* e ariihmetica. cçáo da nova igreja matriz, trabalho em que quando fazia o serviço de ordenança, levando levou longos annoi, pela exiguidade de meios coniiantemente na patrona um livro, em que pecuniários. Creou a Irmandade de Santa Lu- concentrava todos os esforços em qualquer zia, padroeira da parochia, e obteve, em di- momento de laier e folga. Em 1849 obteve versas epocaas, visitas de missionários, mui- licença para estudar na Escola Militar o cur- to fructuosas para o seu rebanho. Cearense so da arma a qtie pertencia. Carecido de re- pelo nascimento, defendeu, todavia, por dever cursos pecuniários e victima de desagradáveis ile seu ministério, n integridade territorial da attrictos decorrentes da sua qualidade de sim- parocbía, ameaçada de invasío jurisdiccional ples soldado no meio de cadetes munidos de de autoridades da parochia vlsínha, Ieva'las privilégios e regalias, teve de voltar á vida por duvidas em relação aos limites do Ceará dos quartéis, indo servir no Rio Grande do Sul. de onde se(íuiu para a campanha do Uruguay. Em 1S53, tornou á Escola Militar e. approvado no 1° e 1° nunoi, foi promovido a alferes de infantaria, por decreto de 14 ile como parocho da fregucjáa, despendeu n5o Ahril de 1S55. No dia de sua apresentucao ãa só com a sua subsistsncia, como também em autoridades superiores, disse-lhe o duque de favor dos seus parocliianos; pois, na ausên- Caxias I 'Tenho toda a certeza de que essas cia de facultativo na localidade, constítuiu-sc suas div-Uas serão sempre honradas! O seu medico, receitando e dando remédio paris a passado, de que me informei com o maior quantos o procuravam, revelando assim os interesse e que conheço todo. por isto me seug sentimentos humanitário*'. Vicário du- responde". Tenente em 1853, continuava os rante mais de meio século e elide político seus estudos de engenharia, recebendo, afinal, por mais de trinta annos. o pudre António a 10 de Dezembro de 1ÍÍ51), o grau de ba- Joaquim foi sempre "de uma probidade ina- charel em sciencias phyaicas e matliematicas. tacável, e muito desinteressado, pelo que nos A 12 de Maio de 1SM), cnsou-se com d. Ma- últimos anãos de sua existência viveu de uma thilile Medina Coelho du Almeida, acceitando pequeoa côngrua a que tinha direito e n ex- n'esse mesmo anno a nomeação de engenheiro pensas de parentes e amigos que o não dei- das obras publicas da Província do Rio de xaram passar privações, fallecendo o velho e Janeiro. Ahí, durante quatro annos, prestou estimado cura, polirem e nle. no dia 1 de Se- valiosos serviços, traçando e executando es- tembro de ISW.O coronel Francisco Fausto de tradas, construindo edifícios públicos e, so- Soma escreveu uma "Breve rtoticía sobre a bretudo, trabalhando activamente na canali- vida do padre António Joaquim Rodrigues", xaçlo daa aguas ilo rio Vícencia para o ahas- editada em avulso pelo coronel Vicente Fer- tecimento da cidade de Xictheroy. Era ItíUS, reira da Moita u da qual cxtraliimoa 05 no- jj cotn o posto de capitão, declarada a guer- tas mencionadas n'este resumo biograpliíco. ra do Paraguay, o dr. António Lago desli- gou-se da commi£!3o civil e apresentou-se ao António Lago—(.-(íi/iJii/i" /'!. lhe íoi dado por seu "viu todos os seus soíltimentos coroados pela padrinho. Mnnoel Modesto Pereira do LURO, terrível RttirúJ-i Já Ln^ima, hoji: bem conhe- que se encarregara da sua cducaç.lo. De fa- cida na Historia e citada com honra e como inilia humilde. António Lago trabalhava, quan- prova Irisante do quanto podem, nas uiai* do adolescente, no serviço de pescaria*, como treincrtdas conjuncturas, a constância, n cora- auxiliar de seu pae. Aos 1H nnnos. em 13-t-l, gem c o pundonor militar", íiiiipli-s capitilo assentou praça no Kmrcito, aendo incluído —diz-nos ainda o visconde crudelis-iímos e Ínesi|u<-mvÍi sui dívi^aa de caljo. Transferido para o K.IO de dias, qualidades e temperamento de legitimo = 38 =

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e prestimoso general, dependendo, cm não meado director rio Arsenal de Guerra de Per- poucas occasíftei, a salvação geral.da sua per- nambuco, commanriante das armas n'essa tinácia c inquebrantável' calma". Si /'precito Província e na do Amajonas, encontrando-o morrer, costumava bradar aos tímidos e des- n'esta ultima a proclamação da Republica. Foi consolados, pòíi ktnr, morramos te,lvs.' f,"ate. logo eleito presidente da junta Govemativa tnamla ninguém fica para stnifntt\ p*dem do novo Estado, demorando-se pouco tempo Ur ívr/.™". Em Bella Vista, Nioac e Rio Apa, no governo, por ter sido chamado ao Rio de tomou parte em diversos combate* e conti- Janeiro e ahi compulsado, no posto de coro- nuas tiroteios, Taunay, na sua obra Retirada nel, a 3 de Fevereiro de 1K90. Continuando da Laguna, foi honrosas referencias ao capi- doente, beriberico, velo a fallccer na madru- tão Pereira do Lago, salientando a sua acti- gado de l de Janeiro de 1S92. No seu tú- vidade, poderosa iniciativa, perspicácia no lance mulo de bellíísirao e impeterrito soldado, na de vista, grandes dotes "àímla de mal* a sua lapide funerária de intemerato e incansá- mais realçados pela sua lhaneza, amenidade e vel servidor do Brazil, bem condirSo, como sim p li cidade de caracter1.', Tím 1S6S, o capi- epítapbio—disse Taunay—estas singelas pala- tão dr. António I.ago apresentou-se ao seu vras, resumo de toda a sua agitada existên- corpo de Estado r Jlaior,' no; Rio de Janeiro, cia: Por si si, conuguiu o que foi, San jantais se por ter obtído dispensa idas fiinccoea de as- desviar da honra e Já dtv^r. sistente do ajudante general, apíção do Ministério da Agricul- do edifício do Atbeneu, que, embora sem in- tura, convidado pelo respectivo ministro para. teiro acabamento, foi inaugurado a li>dc Slar- ' encarregar-se de estudar.a zona e n cachoei rada ço de 1S51; e, ainda, tomou acertadas provi- doa rios Araguaya c Tòçantín.v construindo dencias para a ilcfeia sanitária da Província ahi uma importante estrada de 391 kílonie- e soccorro d populaçSo alarmada com a falta troa, ligando as povoações de S. Vicente, no e carestia du gcneros alimentícios. Do Relataria Araguaya, e Aleobaca, no Tocantins, além de por el!': apresentado ã Asaciubléa Legislativa outros melhoramentos, -António Lago fen o em l" de Julho de tSSM (decorridoí apenas desenvolvimento e progresso dV-sses doía bel- doie dias da posse), vê-se que a Província los c ubertosos vallcs. "Nilo se olvide o fu- luctava, de facto, cora uma grande escassez turp—accrescenta o visconde de Taiinay—ria e carestia dos géneros1 ali meu tidos, máxima dívida de gratidão que está e, sem duvida, da farinha de mandioca, obrigando o governo por muito tempo estará! em aberto". Promo- a ailquiril-a cm outros mercados, para fome- vido a major, porantlgiiidade, em 1875, quan- cel.a aos consumidores pelo prirco do custo. do já completara os ÍO |annos, nem por isso Como já acontecera no ParJ, Maranhão e se mostrava desanimado' e,- apeiar da consci- Ceará, appareccu em Natal a epidemia da ência que tinha do st;u -valor e dos seus ser- grippe, com caracter benigno. Na povoação viços, dizia sempre : t\'nnca feníti chegar ao de Ctinga veri/icaram-se alguns casos de va- guf um. Serviu, depois,! no Arcliivo Mílit»r, riola. Entre os melhoramentos de que carecia foi director de ímniigrac.3o-c colonização cm a Província, o presidente Nunes Gonçalves Santa. Catharins, com créditos e ordens para suggeriu ã Assemhléa n. creaçíio de um insti- agir livremente, fundador da colónia do .Alto tuto de educando* artífices c de um outro Uruguny nas fissões brazileiras, inspector da es ta bt! e cimento para a edncaçSo de oqdiãs invernada lie Saycan c outras, no Rio Ciran- desvalidas, justificando as suas idóas com hu- de do Sul, cotnrnandanle geral da Polícia Já manitárias e patrióticas considerações. N'ou- Corte, em ISSS, quando promovido a timeute- tro capitulo, dissu .que n.io procuraria ilcsfar- coroncl. Contando c.0 aniioif de iilaile, com o car a siirjTe/a (pie experimentou com a falta organismo combalido por gravei doença» c f l u illiimlnação na capital, r addmiu : -(Jiiando reclamando repmií». António I.ago d'isso não por lod:v parte su tL'm ri-cnnliecido iilie a il- cuidava, af firmam t u que "emquanto tivv>se luminaç.io publica é uma das primt-iras con- um bocadinho de forças declarar -í i>i a pniinp- diçõc.-i para a pulicia do* poruaili>s, r ã ijual to para todo o serviço". Assíiti. foí ainda no- se associam o» cominodos dói habitante* para = 39

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a facilidade do transito, sobretudo durante o António X&ríz^f.-ínfpnfa Mrara Jfarr':} estacão invemosa, é em verdade para lamen- Coronel, com mandante superior de milícias tar-se que a cidade do Natnl. capital de uma na zona sertaneja, onde também exercia gran- Proxíncia que marcha nas víns do progresso, de influencia política. Nasceu em 1796, no esteja ainda totalmente privada d'aqutflle Iie- districto de Eerrft Nejjra, sendo seus pães o nefícia ! • Verifico u-se que 50 lampeoL-s i!Iu- capitflo-mcir Joaijiiiiii Alvnrcs de Kftna e d. minariam sll f (í ciente menti.* a cidade, orçando Maria Thereia de Je^us. O coram;! Jíaríz. as deipezns de acqtiísiçilo nn quantia de abastado proprietário cm Sens Ne^-ro, loí ile- 2:0505000 e as de custeio nnnual em K9bO*000. piitado á antiga Asíemblía I,eiji-,lativa Pro- Cuidava-se, Mmbeni. de montar, no alto da rinciiil, de ISJi a ISS1. Nomeado 2" vice-pre- nrntm. o relógio publico, adquirido na Fran- sidentc da Província, por Carta Imperial de ça coro o producta de miin siibscripçio pro- 12 de Janeiro de 1342. nilo teve opportuni- movida pelo ex-presidente Passos: ruas a mon- dade de exercer o governo. Denomina-se Cf- tagem teve de ser adiada, pela necessidade, de rontl Jftini o s^P0 escolar de Serra Negra, "construir-se um nova turre, com maiores pró- porçúfS que as ilo campanário existente". Do AntiJiiiu .Xarllns—(.-//líiv/io.Wifwc/^ Oli- subsctipçío ficara um saldo de 240ÍGOO, e na veira Miirtini)*--Agricultor, criador epolitíco de matriz estavam depositados 100 alqueires de lilrpo prestigio noí municipiosde Jlariiní e Por- cal, grande quantidade de itruía c pedm. A talegre. Homem de raras virtudes e coracio bo- tone foi conítruida posteriormente, em 1S62, níssimo, António Jlartins prestou valiosos ser- no governo do presidente I.eã.0 Velloso, sendo viço» ao» dois municípios serranos, distingui n- n'ella assentado o reloj^o. que, reparado em do-se, sobretudo, na campanha abolicionista, epocbas diversas e mantido a expensas' do a que se dedicou abnegadamente. Koí o prin- Estado, ainda hoje funcciona com satisfacto- cipal factor da abolição no município de Por- ria regularidade. O dr.Xuncs Gonçalves d'aqti! talegre, emancipado B 3 de Abril de 1SSS, an- sahiu para a Província do Ceará, tomando tes cia lei £eral. O coronel António -Martins posse da respectiva administração n 7 de Ou- exerceu o mandato de deputado Provincial tubro de 1859. I^resldiu, depois, a Província na ultima legislatura da Monarthia (133S-ÍÍ9) de 1'ernambnco, de cujo (íovemo foi empos- e o de deputado Estadual no começo da Re- sado a 29 de Abril de l tio l. Uleito deputado publica. Falleceu, na cidade do Martins, aos geral pela Província do Jlamnhão. teve íissen- S2 aoiros de idade, no dia 6 de Abril de 1908. to na Camará até Iiiú5. quando foi escolhido António Pnranpabn—Ctiele de índios. senador pela mesma lYovincia, recebendo, en- "Vivia na aldeia de Oransc, situada a poucas Ho, o título de visconde de S. I-uiz do gara- léguas de Natal, provavelmente entre ns ri- nhão. Até 1SS9 exerceu o mandato de senador e beiras do Pownpy e Jundialiv, conforme se n'essc mesmo anno foi nomeado membro or- infere de roteiros de viagens feitas em ItiSO dinário do Conselho de Estado. Falleceu pouco por exploradores que procuravam descobrir tempo depois. minas de ouro e prata". Multo embora pa- rente próximo de Felippe Camarão, Parau- António Marinho — (António .ifarínha pnba collocou-se ao lado dos hollandezw, que 1'asSaj—Critico e polemista, prematuramente lhe deram o título de "regente dos índios do roubado ás lettras riograndenaes. Filho legi- Rio Grande", o instruíram no credo protes- timo de Joaquim Rodrigues 1'essCa (falleddo) tante e d'elle receberam poderoso auxilio. c d, Josepaa Marinho I'cssi3a, nnscuu em Xá- Ainda depois da e^pulsSo dos invasores, Pa- tal, a 6 de Acosto de l S7.S. Kstudou humani- raupaba, que se retirara para os sertíies cea- dades no Atbeneu Norte Riograndcnsc e col- rense;", continuou a servir á causa hollandeza, laborou na ímprensn local, notadamcntc na perturbando, com Investidas e ataques de sua A Tribuna, escrevendo contos, artigos d« crí- gente (Índios), o penoso fabnlho dos portu- tica e de polemica, usando, por ve^es, do guezes na rcconstrucçSo das arruinadas Capi- pseudo n J1 m o .in/hero Jfiiríaira, Kunccionario taniiis do RÍo Grande e Ceará. "Essas desor- postal, serviu os lop.ires tle praticante e ama- dens se revestiam da maior cnieldaile, pare- nuense na Administração dos Correi u* do cendo i|Ue a cilas não eram estranho,", pelo Amazonas e o de administrador dos Correios menos no começo, os conselhos dos aventu- do Rio Grande do Norte {l'>i)l-l«l)2), (Jccu- reiros ílamcnnos t|Uc continuavam a viver en- pára, em 1*)[JO, o carRO de oífidal ile gabi- tre elh-s. K a r.rjMStiiTii que, cm Agosto do nete do govemn.lor Alberto Maranhão, tíut auiio em que se deu a expulsão dos intru- 1102, António Jl.iriníio, ai:coniriiL-ttÍdii de jn".ivi: sos, hi na Holl.inda o IHMITIO António Pa- nioleiti;i, olitt-ve licença e ypi;"Íu para u villa raupalia fornece u rim prova de que B seme- de Angicos, em procura de melhoras, alli lhante .--upposiçào não falta fundamento, pois falkeendu no dia 4 do Mulo il'esse niCíino n.Io c eriii/l ijlii- cllc tenha t-mprelunidiJo a anno. viajjci" apeiKis cwnimissionado pelos de .sua = 40 =

ANT ANT

raça". (A. Tavares de Lyra,! Historia do R!o real proveito para o melhoramento definitivo Grande tia Na f tf, paRS. 2Í4_é 235). O dr. Ta- do primeiro porto do Estado". A' sua capa- vares de Lyra publica na integra a e.rp.nif.w cidade profissional, o dr. Pereira BimBes al- de Paraupaba, «cripta em Haya e datada de liava as qualidades de administrador zeloso e d de Agosto de l &51. D°es,*e documento se noni-sto, respeitado e querido pelos seus su- vê que Paraupaba deixara no liiruil pae e balterno*, alem íias de cavalheiro distíncto, iriSe, filhos e parentes, levando npenas cora- com influencia no meio social em que vivin. sigo, "para o consolarem na! sua tristeza, doía "A sua maior prcoccupação era ver concluí- filhoa crianças" c fora pedir aos "altos e no- dos os serviços do porto de Natal, e n'esse no- bres senhores do Estado liqllaiuUrz soccôrro bre desideratum n3o trepidou sacrificar a pró- sorficiente para a subsistência da infeliz naç3o pria saúde, vindo a inortc surpreliundel-o em de índios e para a conservação da Igreja viagem ifesta para a cidade do Rucífe, no Clmstá reformada, a única verdadeira". A lin- manhã de JO de Janeiro de 1908". O dr. Pe- guagem usada no correr da t-rposifH*, por ele- reira Simões publicou aljjumas obras, entre vada e correcta, faz augmentar a suapcita.de as quae» A prvjecMa cidaiU ãf Pau/o Afonso qae Paraupaba era movido e accessoriado (1B83) e A tonttmffií' Jf nossis Jantes eCKno- pelos aventureiros flamengos, que tentavam míciss (l 379}. Socíi) effecrivo do Instituto His- incutir animo nos poderosoa da Holl.inda. para tórico c Geographico do líio Grande do Nor- ttaaim conseguirem auxilio n j novas aventuras. te, enriqueceu a bibliotlieca d'essa as-iociaçflo Em 1656 Paraupaba fez segunda iuyWjifríj; mas com a offerta de preciosas obras, como .1 Gitcrrn "ca hollandeies, apezar do appello que lhes íMtandcto, de Barlams; Castríato Lusitano, de frei foi dirigido em nome de Delia, i/:ie t contra Raphael de Jesus; Historia Já America l^irtu- os fur por mura enterram 'a siia li/ira eam tnrda fueia. de Rocha PÍtta ; Obras, de João Fran- de a gastar, preferiram conseryal-n, sem se lan- cisco Lisboa; Ifistaria iía ATO/WJVÍI l\>rt«s«aa çarem em empregas inviáveis". Paraupaba é, de iS?o, de José de Arriaga; Díccionario flis- certamente, uma alteração de farií-n-fe&a, que tartctr i (ffOjfrapfifco Jai camp-inhas &> Urngvay ; significa riii de agua rata] (regato). .tfrniorfn secreta das padres da Ct"nfnn/iítt, do j i padre Cláudio Aquiviva; ITagetn aã Jirau'!, de António Pereira Simões—Enccnbeiro Koster ; e outras. O dr. Pereira Simíiea íal- et vil. Nasceu na cidade tio Recife (Pernam- leceu no momento em que chegava -í parada buco), a 14 de Junho de .1854, sendo filho le- de S, José de Slipibú o trem que o conduzia. gitimo de Paulo Pereira Simões, portugULi, e a Recife. O seu corpo foi transportado para d. Joaima Maria da ExàltaçSo Simões. Em a capital pernambucana, terra do seu berço, e 25 de Março de 1377, foi diplomado enge- sepultado no cemitério de Santo Amaro. nheiro civil, pela Escola Polytecbnica do Rio de Janeiro, casando-se a 22 de Dej.cmbro Antímid Suarea do Araújo—Magistra- d'esse mesmo nnno, cotn:d. Rosa Amélia, do» do, Filho legítimo do coronel Pedro Soares Santos Coelho, que fajleceu era 1900, Em de Araújo (fallecido) e d. Anua Senhorinha l SOI, o dr. Pereira Simões, :já então profis- Soarra de Araújo, nasceu na ddaile do Assií. sional de nomeada, foi . convidado pelo dr. a 21 de Julho de 1H79. A11Í, fez uma parte Pedro Velho, governador do' Rio Grande do do seu curso primário, complctando-o em Na- Norte, para estudar o problema do abasteci- tal, para onde. cm 1SS6, os seus pães trans- mento d'agua da cidade lie Jlacáu, offere- feriram residência. Empregado no commer- cendo um projecto, que iião; ponde ter exe- cio cm 1S9J, logo deixou ea^ía carreira, ma- cução por insiifliciencin idos recursos finan- triculando-se no Atlieiicu Noite Riop^rauileníc ceiros do Estado. Trabalhou nas obras ilo porto e ahi concluindo, em 1S1}/, o curso de hu- de Recife, como contracta n te, e exerceu as manidades. Ue 22 de Outubro de 1816 a -» funccOes de engenheiro, da. Mutiicip.llid.ide, de Fevereiro de 1S9S exerceu o lugar de guar- de ajudante da Fiscal i í.açlo cia K. I', de Re- da.fiscal do Thesouro do Estado, por 110- cife ao H. Francisco, de j gerente da Compa- meacíío rio inspector Joaquim Guilherme. l*or nhia Trilhos Urbanos de Recife a Olinda c decreto do governo da 1'núT.o, lie 23 de De- Beberibe e da Companhia Santa Tlicrcsa, con- icmliro rlc 1d'J7, foi nomeado l" tenente de servando-se n'esses dois últimos até I"02. estado-maior da Guarda Nntíonal (njudantc quando íoi nomeado engenhciro-chi-fi' das de orilen.» da I-T brigada ile infnntnría da co- oliras do porto ilc N^ital. Nó exercício il'iswe marca de NíttalJ, prestand" compruiiússo a lo^ar, durante maís de 'cinco ânuos, o dr. 29 de Agoslo do nnno ^rguinte. Km Março Pereira SiniTies "prestou !a,-yif:nal:|iliW L' rele- de l.^S, u-ndii «4>licit»i)n i- oblMn di'inÍss."o vante» serviços no Rio' trrandr ilu Sorte. do carg.i mie L-si-reia no Thesoiirn, seguiu ilando grande impulso aos, irabalbns a seu para a i:Í.l.ide ito Renfi1. e. matriculindo.sc cargo e .organiiiindo uni projecto complemen- na Faculd.ule de Ilircito, fé/ o curso ile ^ci- tar das obras, que está .tendo mcculado com eiicias jurídicas e sócia es, sendo graduado ba- = 41

ANT AISIT

cfaare! a 13 de Dezembro de 1902. Nomeado Senhorinha de Macedo, filha legitima do ca- promotor publico da comarca de S. José de pitão Manoel Pereira Jlonteiro e d. Maria de Mipibã, por título de lá de Jlnrco de 1903, Jesus José da Rocha. Viuvando em ÍSo2, An- exerceu esse cargo até Outubro de 190o, quan- tónio Soares casou-se, em segundas núpcias, do foi nomeado juir de direito da comarca na cidade do ASsú, a T de julho de 1SÓ3, de Ajiody. Servir;", era 110-f, o logar de se- com d. Francisca Francelina de Macedo e cretario da Commiss.lo Central de Soccorros Araújo, filha legitima do seu tio João Luiz Públicos. A 30 de Janeiro ilc 1907 consor- de Araújo Picado e d. Anna Jacyntha de clou-se, em Natal, com d, Maria Amélia de Araújo Picado, fim I3TO, voltou a residir no Lemos Soares de Araújo, natural da cidade município de Assú, sua term natnl, continu- do Calco e filha legitima do desembargador ando alií a profissio de af^icultor e cria- Vicente Simões Pereira de Lemos e d, fllaria dor. Ingressando na política local, aliítuu-se. Olindina Bulcão de Lemos, pernambucanos, ao lado dos seus parentes, nas fileiras do ambo* fallecidos. A 6 de Fevereiro, ainda em partido conservador, em que. pela aua iutel- Natal, obteve remoção para a comarca de ligcncia, critério e lealdade, foi galgando po- Martins. Em 1909, exercia, etn com missão, o sições, ate a chefia suprema no município, cargo de cliefe de Pulicia do Estado, quando posto cm que ainda o encontrou o regimen foi removido, a peiliilu, para a 2" vara lia ca- político iniciado a 15 de Novembro de 1HS9. pita!, creada n'esse anno. Era 1912 requereu Na antiga Guarda Nacional, teve a patente transferencia para a 1^ vara. A 2 de Setem- de capitão, sendo mais tarde nomeado coro- bro de 1926, foi nomeado desembargador nel. Além das fuficçõcs de cargos municipaes, membro do Superior Tribunal de Justiça (de- o coronel António Soares exerceu o mandato creto n» 306), empossando-se a 4.do mesmo de deputado á Assembléa Legislativa da Pro- mei c anno. Quando estudante, pertenceu a víncia, estendendo-se a sua influencia polí- diversas associaçCes litterarías e foi redactor tica a diversos municípios, onde a sua palavra dos periódicos O Gimnzey, O íris (or^am do era ouvida e acatada. Em 13/6, fundou o Grémio Litterario ''Castro Alves"), Oiisis (do Brado Consenadar, jornal político de comliate, Grcmío Litterario ''Lê Monde Marche") e do qual era director e principal redactor, de- A Tribuna (do "Congresso Litterario"). de Na- fendendo pelos suns columnas a bandeira do tal. Em Recife, foi sucio do Grémio Littera- partido e pugnai"'" pelos alt»» interesse* da rio "Víctoriano Falhares" e da "Lej>íiki de Província e, em particular, pelos da y.ona ser- Soccorros Mútuos dos Officiaes da Guarda taneja. Viuvo, pela segunda vez, em 1S73, Nacional", redigiu O Ttntjmeis e .-J Pjfyfiia- contraliíu terceiras núpcias, no anno seguinte, rania £ trabalhou como auxiliar de redacção com d. Claiidina Carolina de Macedo e Anttijo, noi Diário de fírnaiiilati». De Abril a Dezem- também filha ilo mesmo seu tío João Luiz. bro d<; 1909, dirigiu, interinamente, A Jiefub/ica, Agitando-se a campanha abolicionista, o co- orgam official do Rio Grande do Morte, foi ronel António Soarca abraçou com entbusi- o primeiro director <Ío Di.irio Je Ifufaf (1924- asmo a causa dos escravos, einpenbando n'ella 1925). Presidente lio Conselho Central de Na- o seu jornal e a sua acção pessoal, como tal, da Sociedade de H3o Vicente de Paulo, membro fundador da "Sociedade Libertadora faz parte, também, do Centro da Imprensa Asmense", installada. por interessante coinci- .Catliollca, do Conselho Administrativo do In- dência, a 13 -It .1 Áiio de 1SSS. No dia 2+ de stituto de Protecção e Assistência á Infância, Junho seguinte, festa do padroeiro da paro- do Aero-Club do Rio Grande do Norte, da cbia. a "Libertadora", em scss3o solennc, Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos declarava a cidade do Assú einandpada do e do Instituto Ilwtorico c Geographlco do elemento senil. O JíraJo Censn~.-aJort coni ty- Rio Grande do Norte, com missionai!o na re- pograpbla própria, mantevc-sc até 1tt90, quan- dacção da fí-sista. fi' o autor (Teste Diccíonario. do, dissoh-ido o partido conservador, pa.ssou a dcnoininar-se Brado fedtral (3 de Abril), des- António Soares do ílacfJo—Político e apparccendo pouco tempo depois. I-'undou-se Jornalista. Nasceu na cidade "rio Assú, ent3o n'eS5a epocha, no Rio Grande do Norte, um Villa Nova da Princeia, a 27 de Fevereiro de partido catliolico. com oryam aã imprensa^- 1831, sendo filho legitimo do capitão Pedro .•l Fotr!"—batendo-se contra o atheismo adop- Soares de Macedo e d. Anna Thezeía. Soares tado pelas novaa itistituicúes e em dcsaccúrdo de Macedo. Recebida a instrucçlo primaria, com o sentimento e tradições do povo bra- dedicou-se ao estudo da lingua latina c co- lileiro. Esse partido apresentou a candidatura nhecimento de outras matérias do curso de do coronel António Soares a deputado fede- humanidades, conseguindo um re.nular cabe- ral, n3o conseguindo, porém, a victoria fia dal líttecario. Indo residir na £re«ue/.ia de sua chapa. Desde eniáo, o velho clieít serta- Serra N^Rra. tornoii-*o crindor e agricultor,' nejo afastou-se da actividade política, desfal- ali! consorciando-se, em ISS3, com d. Anna cado dos haveres que adqulririi em longos an. 42 =

ANTi ARE

nos de honesto tmbalho,1 Em 1917, aehando-se saram á HoIIanda. Attendendo a tio notai-eis na capital do listado, em visita a filhos e ne- sen-iços, o governo da Metrópole lhe fci merco, tos n'ella domiciliados, ffoí! acommettido de primeira e segunda vez, do cargo de capitão- grave moléstia, da qual; velo a falltcer, aos nn5r do Río Grande do Norte. N'este segundo 86 annos de idade, no dia 11 de Maio. dei- período administrativo António Vaz ''auxiliou, xando, só h FE viventes, a viuva, que fallcceu em quanto lhe foi possível, a continuação das 1928, e 12 filhos, de um total de 2j nascidos otiras daígreju matriz. Representou sobre o das trez núpcias. Publicou 'Arvore {Scneabgica assumpto â Metrópole e desta conseguiu a da Família Caia Grande, opúsculo, impresso na vinda de um engenheiro para examinar a Typ. da Companhia Libro-T^pogiapliíca. Na- obra iniciada, orçar as despezas e indicar, talense", 1893. \o Vai (Jondlm—Capitiio-mitambémk go-, os reparos de que carecia a fortaleza dos Santos Reis, isto de commuin accúrdo com o Senado da Camará, que, por sua vez, vernador, por duas veies, 'da Capitania do se havia dirigido tatubem a El-Rei". Obteve, Rio Grande do Norte. Numeatlo em Janeiro ainda, municio de guerra para a fortaleza e de 1656, fdl o primeiro [governador efTcctivo 25 praças de infantaria para reforço da praça, da Capitania após a restauração do doroiuio sob o comutando de um alferes; nomeou La- portuguei no Brazil. Ignora-se a ilata lia pos- nara de Freitas Bulhões ouvidor da Capitania, se, maa salie-se que governou ate. S de De- e Francisco de Almeida Vena administrador zembro de 166Í, cabendo-Ilie a tarefa de ini- das aldeias de índios, em substituição a d. . ciar a reorganização cia : apparelmiguni admi- Diogo Pinheiro Camarão. António Vaz desen- nistrativa, cuja continuidade frtra interrompida volveu a edificação da cidade, marcando aos por mais de vinte annos, durante os qunes a colonos ricoj um prazo de seis meies para Capitania esteve sob o domínio ttollandez. Os iniciarem construcçi>es, sob pena de pnsão e actos maís importantes n'esse primeiro período multa, que seria applicada em benefício das administrativo consistiram no provimento de ohras da matriz. Deixou o governo a 21 de cargos militares, nomeação de escrivães e no- ' Slaio de 1677. (Vicente de ícnios, Cafttãei- tários t. conceislo de sesmarias. António Vai nirfrfi r gnínifalorcí do Ria Grande Já Xarte, ordenou também obras í necessárias :í conser- vol. I, caps. XIII e XVI, eAnnesos, pag. 9G. vação da praça e da fortaleza dos Reis Ma- António Xnrler Garcia de Almeida — gos, procedendo muito a contento do* mora- Padre. Tinha as honras de cónego e as de dores c livrando-os de temores dos tapiiyoa. pregador da Capella Imperial. Rva filho do Em 1673, voltou a governar o Rio Grande professor Francisco Xavier Garoa de Almeidn. do Norte, nomeado por Patente Real de S português e de d. Bonífacia Pinto Garcia de de Outubro do anno anterior, empossando-se, Almeida, irmã de Frei Migudinho, O padre perante o Senado da Camará de Natal, a 21 António Xavier exerceu em Natal, terra de de Junho d'aqUL>IIe anuo. D'estn vez a sua seu berço, o legar de lente de philosopllia Patente mencionava apenas, o nome de An- no AUícneu .Norte RÍograndense e o mandato tónio Vá*, sabendo-se que era o mesmo Antó- de deputadu Provincial, eleito para a legis- nio t'at Ganditn porque ella j fez referencia ao seu anterior governo na' Capitania, "em que latura de 1H35-1S37 c reeleito para as de 1S3S-39 e 1340-1811. Por Carta Imperial de assistiu mais de seis annos"; O titulo refere 2') de .Maio de 1 843, foí nomeado 2" vice- ainda, precedentemente, gnej António Vai con- presidente da Província. K;1o teve opportuni- tava mais de ZM nnnos jle bons serviços na dade de assumir o governo. guerra do Brazil, em praça'de soldado, alfe- res, capitão de Infantaria, quartel-mestre ge- Autnnes— V, peral e capitSo-m<5r, tenílo tomado parte nas Apacii-Coiro — Serrote, situado l Uilo- investidas que se fizeram ás fortificações hol- landezaa de Itaparica; e| passando a Pernam- mctro a L da vílta de Serra Negra, no mu- buco em 16+3, achou-se ;em; muíiiM recontros nicípio do mesmo nome. Tv' de pequena ex- e pelejas de maior importância, tlútinguimlo- tensão e não se presta a culturas. sc na segunda batalha de Cu.irar.ipes "por cujo Apnnha-pelxo — Lagoa, a maior do mu- respeito se lhe deu um escudo de vantagem". nicipío de Carahubas. Tem mais de uma k-fiim Quando, recuperadas as praças de Pernam- de exicn*ao e ê situada 15 kilomr-tros a NK buco, o general Francisco 'Barrrto precisou da cidade. Recebe n.» aguas tios riachns JIu- "deixar pes^a de valor na ^ortalezn do Pon- lato. tTn»cc!i;:1o c Cu n l b e. K p Í s eu;" a, r os tal de Xazareth, por sor i praça de armai, para tcrnriiPM á sua margem f-\ tcrtilissiiiios. d'cila soccorrer o eNtrcito. assim p<>r mar rumo Apanlin-pclxe— Serrote, na parte I, do por terra", foí António V«ij o ejctilliido para niunicipio de Apody. commandal-a, stmlo depois encarrcR.ido do apresto dos navíos ein que os lio 11 and eícs pas- Apertuda-hora — Sitio, no niunicipio de = 43 =

APO APO

S. Ttomé, onde tem sua nascente o rio Po- quantia. O orçamento para 1930 tem a re- tengy, ceita elevada para 40:000(000. O Município Aplpncoa—Serrote, no município de subvenciona escolas de instrucçao primaria Augusto Severo, Afifutas é uma corruptella nas povoações de Iripuí, Ponta, Bom I.O(;ar do vocábulo indígena a-fffw: o tropel de c Melancias, Apody è sede da comarca do gente. mesmo nome, creada por lei Provincial nn "65, de IS de Setembro de 1875, e Installada Apodf—Município do Estndo, na extre- no anno seguinte, quando tomaram piwse as ma O da região sertaneja. Creado por delibera- primeiras autoridades judiciarias nomeadas; ção do antigo Conselho ila Província, de 11 de ilr. Lodolpho Herculano Marinho Fnlcão, jiiii Abril de 1833, teve a sua primeira Camará de direilo; dr. Adelino da Silva Vinto, juiz Municipal ínstaUada a 9 ile Outubro do mes- municipal e de orpbilos; e dr, Francisco Oc- mo anuo. A lei Provincial n-> 18, de 23 de taviano da Nobrepa, promotor publico. A co- ilarço de 1S3S, approvou o acto da creacao. marca compunha-se, n'aquelle tempo, dos di- O município de Apody limita-se, ao N, com strictQí judiciários de Apody e Carahvihas; o de Mossoró ; ao S, com os de Martins e hoje, está accrescida do de Aujjusto Severo. Portalegre; a L, com os de Carahubas c Patú; Todo o território do munícipío constitúe uma e, a O, com o de Limoeiro, no Ceará. Em só freguesia ecdesíastíca. creada por alvará 1920 (data do ultimo recenseamento), a sua de 3 de Fevereiro de 1776 e tendo por pa- população era de 12.369 habitantes, íileitores droeiro São Joáo Baptista. Km 1S94 (F. Se- {em 1(129), 1.100. O aspecto physíco do muni- Vcriano, jínuuaria £:eteiKUIico •!>> Parahybn -Io cípio é. de conjuncto, semelhante ao de ou- iVorli), a registro parocliial de Apoily inscre- troa ila região sertaneja, destacando-se alii, veu 19H baptizados, 25 casamentos e 11 óbi- alem de tabuleiros arenosos e pedregosos, ser- tos; em 1910, inscreveu 16S baptizados, SS ras e serrotes, em diversas direcções, rios e casamentos e 6Ú óbitos. A primeira exjilora- riachos, correntes durante o inverno e que na •çío da ribeira do Apody, secundo unia an- estação do estio deixam os leitos inteiramente tiga tradiçdo, teria sido feita, rio acima, no a descoberto. Passa a NO da sdde municipal dia 14 de Junho de I4"9 (data anterior n do n extensa cordilheira do Apody e, curca ilc descobrimento do Braiíl), pelos navej;ailori.-s ura Idlomctru a L, corre o rio do mesmo Alonso de Hojeda, Amcrico Vespueio e Jo3o come, o qual recelie, ao penetrar no terri- de Ia Coza. Ncnlium testemunho convincente tório mossorôenst, o nome de JJi>tíi>riJ, que nos leva a accritar e^sa aífinnativa, cuja ve- conserva até a sua embocadura no oceano. O racidade tem sido discutida e contestada por clima do Apody ê quente e sadio. As noites vários historiadores. Preferimos começiir a no- s3o agradáveis, refrescados pelas brisas de nor- ticia histórica do município partindo da era deste que sopram ao cabír ila urde. O siila e de 1530. anterior á conquista e colotiiiaçãi' sub-sólo do município si o ricos em minérios, do Rio Grande do Nono, seguindo informa- encontrando-se ahi forro, enxofre, pedra hume, ções que nos foram prestadas pelo velho chro- salitre, gesso e crystal, não explorados. A ac- nisu apodycnse. de. saudosa memória, Ma- tividade dos habitantes de Apody cmpret-a-se, noel António de Oliveira Coriolano. Eui 1530 principalmente, na agricultura e na criação. —disse Coriolano. baseado na tradição—che- Km 1920 havia no território do município 9í gou á rib-ira do Apody o relígioío capuchi- eatabelecim entoa ruracs. O commercio e a nho frei I;Ídclií, operoso apostolo, o qual, industria da pesca (nas lagoas) occupam uma conseguindo a conversão de muitos índios, pequena parte da população. As transaecoes situou-se com elles na visinhança de um bra- coromerciacs nlais avultadas se fa7.em sobre o ço Occidental da lapôa (loj;ar que ainda hoje negocio do algodão, cera decarnnhuba e pel- ê conhecido pelo nome de CiTrfpo -Au -l/ii- Ics. Em pequena escala, são exploradas ai In- s-Tes) e construiu uma pequena ermida, de ma- dustrias do queijo, manufactura de esteiras e deira e liarro, dedicada a S. Jo3o Baptista. chapéos da pallia de carnahuba c extracção na marjjera norte da laj;òa, ao pé da collína de mel de abelhas. Dizem que ha no município em que actualmente está assentada a cidade. a. cochonilha, insecto de que se e^trabe o Em 1620—prnscRuiu o velho chronista—um carmin, Xás vasantes ody. em íõrma o Ccar.i. Hm ISIT, n íliminpalidadr tinha de aholinda, cum carneiro.* e camp-is na parte uma receita de -t:J-ll>í133, para cobrir uma interior. Kssa igreja, fendida a abobada, a 2 dcspcza de 3'354ín.)i); no nnnn df l^JO, a de Fevereiro de 1776 desabou sobre os tú- rccrita er.i rti* 3:Nss.í^67 e a ili's]n-iu de.... mulos, proiliiíinilo um enorme e.-.t.inijiído. en- 3lS(Wfm)0;'L-iii l"2r. a n-ci-ita subia a .surdeceilor, e que íoi ouvido até por mora- 16:070*000 para attcnder a dwjicia de igual dores de Portalegre, na distanuia de 9 Ic^uas, = 44 =

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E* facto, e não se contesta, 'que, em tempos públicos : igreja matriz, palacete da Intendên- remotos, houve missões aa ribeira do Apody, cia Municipal, construído em IM35 e cujo pa- para catechese e atdeiamciito dos Índios, pre- vimento térreo servia de cadeia, cemitério pu- gadas e dirigidas por missionários religiosos blico, provido de capulla e construído em (V.^Aliiein da JtpoJi), Entretanto, uma outra ISbJ. No anno de )90o, quando estivemos notícia attribúe a fundação lio Apody, em em Apody, não soffrera modificação notável fiiu do século XVII, nó surge n to- mii r Ma- a cidade descripta pelo major Octaviano: noel Nogueira Ferreira, nascido na capital da apenas, fora construido um SIcrcado l*uljlico, Pamhyba a 5 de .Maio de I6S5, casado com c a i^t^Ía matriz pai-tava n'esHe anno nor a pernambucana d. Antoma! de Oliveira Cor- uma grande reíurma, executaila sob a dire- reia e fallecido na sua faiêtida "Outeiro do cção do vigário Lúcio Gambarra e custeada Apody" a 17 de Janeiro de l Tl S, Fo! csie, pelos fiéis da parochía. A 10 de Janeiro de ao que parece. o canstructor das primeiras 1912 foi inaugurado, em eiliíicio adaptado, casas, resultando d'alii— pensamos n&t outro— o Grupo Escolar Ferrara Pinto. No anno de cjne «ma das tradições, ;ntais acertada m ente. 1929 a Prefeitura fez demolir o antigo pré- assignala a /utidafJa a partir' do attiluleciMent.i dio da l:i tendência, para no mesmo local das primeiras miuânaríoí t alijicafiía J,i ciifMt, construir um novo e mais espaçoso edificio. emquanto que a outra prefere considerar A cidade do Apody é servida por estaçSo do como tal as primeiras mar/iJi'is, feitas por Sla- Telegniplio Nacional e agencia do Correio, noíl Nogueira. Entre oa^filliDj maLi illustrea de 4a classe, creada a 23 de Setembro de do município de Apody,' : contam-se o wronel 1336, Communica-se por estradas e caminhos António Ferreira Pinto, , político de influen- carrocnveb com os municípios de Mossorò, cia ; o padre José Ferreira .da Motta; e dr. Caraliubas, Jlartina e 1'du dos Ferros, c com Francisco de Assis Gurgelido Amaral, fal- as povoações de Itahú e Brejo do Apody, Içados; o dr. Alfredo Celso! de Oliveira Fer- pertencentes ao município, nandes, magistrado; José. Jlartins de Vascon- celloi, po£ta_e jornalista ; dr. Carlintlo Our- Apwlj—Lagoa, uma dua maiores do gel de Oliveira, funcdonario da Kaieiida Na- F.stado, perto da margem esquerda do rio cional ; e Ravmundo Nonato' Ferreira da Mot- Apody e «o S da cidade do mesmo nome. So- ta, chronista de assumptos locaes. O elemento bre ella diz o dr. Felippe Guerra, no seu li- •servil foi extincto no município a S de Feve- vro S,'rcns evrttrir a S/ceit? *"A* [alta de dados róío de 1SS8. Diz-se que /Wy era a denomi- positivos, podemos avalíal-a com 10 kílonie- nação antiga (dada ao rio) e que a modifica- tros de extensão sobre 3 de máxima largura ção para ApoJy fora feita pelo ouvidor Soarej e com l a 5 metros de profundidade. li' di- Reymão, quando, em sentença de 1706. lie- vidida em dnis lagos, ligados entre si por es- adia um litígio entre moradores da ribeira. treito canal. Esta situada ao pé da cidade, AfmJy, ou fody, É, evi dentem ente. vocábulo in- dando-lhe um llcllo panorama; fica entre o rio, dígena, alterado. NSo o éiícontriSmos. de um que corre a dota ou trei kilometros nfaslado. ou de outro modo, no díccíonario da língua e a cidade. Da extremidade nordeste da lagfla ttJpyi nem na obra de Theodoro Sampaio — sahe um pequeno canal, correndo na mesma O tujy na gagraphia nacional. direcção do no, confluindo ambos cerca de dois tilometros adiante da cidade, estabele- — Cidaile. sede do município do cendo-âe assim uma commtinicaçio entre o mesmo nome. 3TO tílias/-» .O da capital do rio e a lagoa. Quando o rio corre com al- Estado. Até 1S33 era simples povoação, ad- guma agua, pouca mesmo, es-^ia rcflue pelo quirindo n'csse anno os tórps ' de villa, por deli- canal, despe]ando-se nu lagoa; ê aMÍm que beração do antigo Conselho; da Província, ap- esta recehe suas aguas; e, logo que a lag&i provada pela lei n° l H, de 2 J de Jlarço de enche, a iiRua pelo mesmo, canal alilúe para 183S. (P. Soares, fífftrtarfo J,u Lci>. ín Rei-is- o rio, obedecendo ao nível das npu:i?i d'eate ta_do Instituto Hl-itorico, rol IX). Em 18sr rio até um certo limite, chegado ao i[»al ces- fot elevada á categoria de cidade, por dispo- sa a corrente e n communicaçSo peln canal, wçao da lei Pro\-incíal n- 'JS3. de 5 de Jlarco o que sé dá no fim dos invernos, fic-.indo en- d'esse anno, Estd situada, sobre uma colliiia t3o a lagoa com a sua natural capacidade. A arenosa, á margem septcntribnal da lagila Apo- lagfla obedece, pois, ao rio. Isso iiulica que 33 dy, offetecendo elcj;ante'!Íspecto, prla sua ex. veies que fila tem seixndo compK'tamente ctllente situação e pela óptima disposição das correspondem a períodos em que o rio t,-m ruas, rcpulannente alinhadas. Hm IS'I2, se- deixado de traier agua suflicicnte. Babemos Iftmdo ínfi)rmaçfio do (iresíilt-ntc da !nU'iiden- ao ciTtn fjik' a l;;gíi.i SI-L-CIII rumplrinmcnte ria— a im ti lê tempo n major Octavbni) tíomcs em IS2S. hiicln-ndo cm lí-27. íi-ocmi em Se- Pinto — tinha a cid.ide sete ruas. com 125 cc> tembro ilc 1^7.^. só enchendo a 15 de M.-vrço saa térreas e 3 soliradm,' alim do» edillcio» de ISbO. Um 1SSÍ esteve pre.

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1903 n3o recebeu agua do rio; e, quosí sècca, do nome do rio, ver o que dissemos afinal recebeu em princípios de 1 904 pequena quan- no verbo Apody, quando tratámos do munia- tidade d'ajíua, vindo a acccar completamente pio d*este nome. em melado de 1904. enchendo em 1905. E' Apodj—Serra. E% antes, uma corilílàeí- muíto fértil e muito piscosa. Suas vasantes ra, comn a classificou o barão Homem de são regularmente aproveitadas. A principal Mello, no seu Alias Jj }>ra;it. Tem. secundo producção agrícola é o arroz: suas buas sã- esse notável ^eoRraptio, 19tí kilometros de Iraa podem ser avaliadas em 330.000 litros. comprimento sobre uma largura de 65 a SÓ. Nas sSccas, presta inestimáveis serviços aos Eita cordilheira c a da Borborema constituem habitantes do município, além do mais forne- o systbema oro^mpuicii do' Rio Grande do cendo recursos para salvar parte da sua ri- Norte, por sua vez. libado no grande mas- queza pastoril. O commereío de peixe é rela- siço central do Brazíl. Na extensa ribeira do tivamente activo, principalmente para Batu- rité. no Ceará. Sio empregadas na pesca diária Apody, desde a serra de Luiz Gomes até o mono do TibAu. limites com o Ceará, tem 15 a 20 pequenas canô.is1'. A lagoa Apody ella o nome de serra ou chapa-la dj ,-lfody. A teve, p ri mi ú vãmente, o nome de Itahú. sua altitude n'esse trecho Í de 175 metros, Apodf—Rio, também conliccído pelo secundo o calculo de Roderic Crandall. A nome de Maaorí. Nasce no logar "São Braz", chapada do Apody passa a NO da cidade do nos abas da serra Luiz Gomes, e corre a leste mesmo nome, aã distancia de 6 kílomctros. da cordilheira do Apody, banhando parte dos N1 esse trecho, como em alguns outros, a ser- municípios de Fortalece, Martins, Apody, ra tem óptimos terrenos sgricolas, aproveita- Slossoró e Areía Branca, Em seu curso, d* dos cm diversas culturas. Alli nasce o famoso cerca de 300 kilometros, o Apody recebe di- Olha d'flgif da Soledade, aberto no cimo dft versos affluentes, entre os quites o Umary, serrn, rodeado de pedras calcareas. sobrepos- o Upanenta e o riaclio GÍtirana. Ao penetrar tos umas is outras, formando muralhas e tan- em território do município de Mossoró, nas ques, que recebem aã aguas pluviaes, con- proximidades da povoação de S, Sebastião, o servando-aa por algum tempo. Na serra do no toma, na voz geral, o nome de Aloisorâ, Apody encontram.se oa minérios de que fa- indo banhar n cidade do mesmo nome e a lámos na parte relativa a.o município. V., tam- de Areia Branca, desaguando, nfinal, no oce- bém, SolcJaJe. ano Atlântico, ao NO d'esta ultima cidade e AprI?Io Chilres—{Apripa Augusto Frr- ao SÓ do morro do Tihau. E' navegável n'uma refrn Cíimv>)~*^Iaf!'-str;"'O' Nasceu na \~illa de extensío de 50 tíloraetro* (desde a sua barra Piancó (Parahyba). a 27 de Novembro de 1ÍJM, «té a povoação Porto de Santo António, no sendo seus pães o bacharel Joaquim Ferreira município de Jlossord). a principio por bar- Chaves e d. Clara Maria Vieira Chaves. For- caças c vapores de pequeno calado (até a sa- mado em sciencias jurídicas e sociacs, no lina "Jurema"} e depois por pequenas embar- atino de iSSb. pela Faculdade de Direito do cações (atí Porto de Santo António, 7 kílo- Recife, exerceu a advocacia e cnrgos de jus- mctroa .abaixo da cidade de Moisoró.) A na- tiça, inndo mais tarile para o Rio Grande dn vegaçio ahi ê diária e ininterrupta, occupan- Norte, ingressando na magistratura do Es- do-se aã embarcações no transporte dos RC- tado. Foi juii municipal em Augusto Severo, . neros e mercadorias de importação e expor- juiz de direito nas comarca* de Assú e C-in- tação, uío sá da praça de Mosaoró como de guarctama, chefe de Polícia interino e depu- todos os municípios das zonas visinhas. Nas tado Estadual em uma legislatura. E"i IK9/, margens d'este rio (direita e esquerda) estão attingiu o mais alto posto da magistratura lo- situadas aj antigas e ncas salinas de ilos- cal, com B nomeação para desembargador sotó, algumas daa quaca pertencem líoja »o membro do Superior Tribunal de Justiça, temtorio do município de Areia Brancn. E' Acommettido de moléstia incurável, que o clle o maior doa rios que nascem no territó- martyrisou por alguns annos, falleceu, na vil- rio riograndcnse. No sículo XVltl faziam-se la de Taipú, a 19 de Julho de l')0tj. na sua liarra. nos locares o esse tempo co- nhecidos por .\forro fíranfo. Parta de Mar e Ar.npuá—Povoado, sede de nm districto Ofjicíriii de Carnes, grande* xarqueadas. para policirLl. no município de Serra Negra. Arupiul exportação de carnes, dfpois probibidas pelo é vocábulo iniligena, comaptclla de i>.i-/ivr.- capita o-f; c n trai de IVrnauiliuco, em officío de mel redondo, ou ninho de abelhas redondo. líSfi, dirigiilo ao Senado Camará de Nutal. (Tlieoiloro Sampaio). Exi>tíam. tambnn. dV-ss-ti ^arqueadas nos Xrnplii—Açude pulilico. no município portoa ceareil-ic-i, e vem d'ahi a di-nomiiiac.lo de SanfAnna do Mattos. H' um dos maiores de c.ime ili CeJrã, pela qoal é ainda hoje cii- rio Kstado, m.is ficnrnm por terminar o» tr«- nbccíila a cariie ilc xarquc. Sohrc a origem bilhos de alia construcçili'. 46

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Arapuá—Riacho, ;no município de Luiz ! 920). a população do município de Areia Gomes. Nasce nos limites-do município com Branca era de 9.1 S S haiiiumtea. Hoje, cerca o temtono parabvbano,' passa 'l Uilomêiros a de l l.OOi). Hm Agosto de 1121, o corpii eleito- L da villa ile Luu domes e vai desaguar no ra! do município era de 4i5 votanics. O as- riacho Aroeira, j i pecto physíco do município é o de uma ex- tensa planície, com pequenas eleva coe* mon- Arapuá—Sena, de 3.kílometros ile ex- tanhosas nos lados de L e O, cobertas de tensão e localizada 20 kilometros a I, da vil- bosques e mattas. Ha em todas AS direcções la de Seira Negra, no município d'cste nome, campos para agricultora e criação; e. nus Nío é cultivaveL i ' margens dos rios e cambias que existem den- Arara—La í;^3. a'mais bella do muni- tro do território do município, estendem-se cípio de Carahubas. Está situada n'uma pla- multas de mangue e magníficos terrenos de nície arenosa, 16 Ullomêtros ao S da cidade. salina.1, que vão até o littoral. O clima é tem- N3o recebe agua ^e riaého'ou córrego. Sabe- perado e salubre. NSo ha endemias e rara- se qtle sangrou ao anno de 1SI9. mente apparecem moléstias c p! t! em! cãs. Sem desprezo pela agricultura e pela industria pas- Arara—Riacho, nó município de Luiz Gomes, j r toril, pois conta 67 estabelecimento* rumes, o município lie Areia Branca tem como base Arara h ú—Pequena ilha, no município principal de sua vida económica a industria de Cearãmiriro. O descmbàrgailor Luiz Fer- do sal, explorada em grande escala, com re- nandes Opina que ArarahCi (rio i/,i arara!, re- sultados que seriam mais compensadores si íerido era documentos antigos, era o nome houvesse mais facilidade de transpone, bara*- de nina das vertentes do liaixo Ceacáuútim, teanilo os fretes. Areia Branca tem regular na quacs mudam constan tem ente de cureo ou cotninerclo, dando entraila e salúda pelo seu mesmo dcsapparecem coni as alluviôes do rio, porto aos producto* commerciaes da impor- tante praça de llossoró, i qual está ligada Ararulij—Rio, de pequeno curso, no por unia cstntiln de ferro e por via fluvial, município de Papary. Ararahy, como Ararahn, esta ultima utilizada somente por pequenas é vocábulo indígena e significa ria da arara. embarcações. A renda municipal, a principio Arnrlnhn—Sírio, no município de An- orçada em 6:SSO;000 {anno de 18'M), elevou-sc gicos, 4 kiloraetros a NB da sede municipal era 1910 a l IISOOÍOOO e passou a ser, tui e onde se acha installado um campo de avi- 1927, da quantia de /S^OÍIÍM. A municipa- ação, j • lidade subvenciona escolas primarias em Areias ! • j Ah-ns, Grumos, Reilondn, Tibáu e 1'pn.nemi- Araújo—Riacho, hffiucntc tio rio Cani- nha. Areia Ilranca é (Ibtncto judiciário, creado vete, no município tle Angicos. por decreto de li rte Agosto ile \à')3 e so- Aranjo Fíllio—V. Jfaauún i!c Ara;':!" lennemente installado a .1 ile Janeiro de 1S')4, Filha, [ ( l í Araújo Jferea—V, Jau'Pereira di Araújo cto. Tddo o temtono do município conslitúe Areia—Tribu ile .índios, ilas que halii-- uma só trL'i;ue/-ia ecclesiastica. creada por d. taram os senões e caatingas do RÍo Grande António Cabral a S de Novembro ile I9IK e do None._Qs áreas, como, os pegas. loca!i/a- tcmlo por padroeira Nossa Senhora da Con- vam.se principalmente nas:ribeiras ilo alto íic- ceição. Pri ml ti vãmente. Areia Ilrnnca teve a rido (Espinharas. Sahugy, etc). ilonnminaçAo lie Ilha •!•< J,'!rft; MossonS e João ila Rocha. Clinmou-sc tnm!.x'in .-Inias fímuna. Ktm direita, no rio Curral Novos, b kil'12, foi instai, um ilns primeiro* locares li.iliitr.do> na ribeira lado a 31 de Jlarço ilo ;iiiesmo anno. I,ÍruÍl.a- dn Mnssorõ. Areia Ilranca, .-ituitila A niar^em se. ao N, com o oceano All.intici) i- o muni- diri-it;i ilo rio. .lin.U nu li'.7 IPH>ÍUÍ:I .ipirn.is ópio ile Ar.-icnty, no Ccanl;, ao S e a U, com alguns ranchos di- prsritiluriM. N'i^íe armo, o a niimicipio de -Mnssnrò; e, a !„ com o de pti-rii.lente ila Província. -!r, I.liU llarl.osa, Assú. 1'elo ultimo reccnjeánK-nto (anuo de ni.indiiu inuilar um arm.unn que cxi.;iU no = 47 —

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logar "Jurema", i margem esquerda do no de vegetação, é terreno de areias movediças, Mossoró. pnra-a illia de Arda Branca (a esse 33 quae? acompanlium a direcção dos ventos, tempo Arfiia /francas), sítviuda, como JÁ vimos, f urinando dunas pelas ruas e. por veies, in- na marjíem direita. Pro.tinuis au novo annti* vestindo contra as próprias habitações. Por leni foram, depois, construídas 3 casas: a pri- falta de «-tu trabalho de tixncão d'essas areias, meira, no mesmo anno de 13d7, pelo cidadJo tem iiiilrt tantbem prcjudicaila a barra de Areia Gorgonío Ferreira de Carvalho, primeiro en- Branca, que, aos poucos, es ti sendo por cilas carregado ilo dito armazém, e M duas outras aterrada- Diniinúe caila dm a profundidade dos em lSbQ, uma por João Menino e outra por cumes de accesso, o que obriga os na^-ios de Joio Francisco de Borja, natural de Mossorii maior calado fundearem a grande distancia e que. em 1370, mudou-se para Areia Branca, (Aã veies 10 e 12 milhos do pontal da barra), Data d'alil o começo da povoarão, João de dificultando e encarecendo o transporte de Borja—acrescentou o nosso informante—cida- cardas e passageiros. Já boje. nlém da fim. d3o bondoso, excellente pac de familia, de cio das dunas, u barra reclama um grande caracter e honestidade irrcprehensiveis, esta- serviço de dragagem. A.índa assim, por ser o beleceu em Areia Branca a primeira casa de entreposto coiniiiercial de uma grande íona, .negocio, e encarregava-se ti c receber as mer- Areia Branca conserva um pouco de vida, ali- cadorias importadas c e.iportadas pelo com- mentada também pelo trabalho de swis rica» mcrcio de Síossoró. A anã casa tornou-se hos- salinas. A cidade õ pequena e n3o tinlia edi- pedaria de todas as pessoas que embarca- fícios notáveis quando a iisitãmos, em 1W6 vam ou dês emborcavam no porto. Ein 1S72. e 1907. Hoje, possúe bons prédio*, palacete arcado um districto de pai em Areia Branca, da Intendência Municipal, edifício do K111?0 foi Jo3o de liorja eleito primeiro juii ilc pai escolar, mercado publico, casa da usina elé- do novo dístricto, occupando, mais turde, ou- ctrica, etc. U' illuniinnda a luz eléctrica. Os tros lugares de elelc;lo e ile nomeaçiio. Foi. melhoramentos públicos sío devidos ás ul- ainda, João Francisco' de Borji quem pri- timas administrações muniapaes, sob a ori- meiro, pelo actual systhcrna. construiu uma entaeílo pulSUcn do coronel Francisco Fausto salina no rio MossonS, em IriiS. no lojpir de Só u/.di um Rraiule impulsionador do pro- 'Serra Vermelha'', (lê socii'iledc com o seu j>rcssu local. Areia Branca tem estação do cunhado Joaquim Nogueira da Costa, commer- Telefjrapho Nucional, inaugurada em 2S de ciante em Mossoró. João ile Borja auxiliou, Setembro dtí IHOS, e agencia do Correio, de com valiosos donativos, a constnicção da cn- += classu, Hfitll ultima, rendeu em19JS a quan- pella de N. S. da Cnnecicíío. l'nia primeira, tia de 2:SJSf070. H' sede de uma mesa de eilincailn, em 1S73, por inídativia ile frei l'i- rendas alfamlc^ada, do governo da Uniào, e dclis, missionário capnchitdiu. de nncíoiialidade de uma outra de remias Kstnduaes. O rendi- italiana, foí demolida em 11)77, por ilelilie- mento [1'tsta, em 192S, attínj;iu á importancin rai.-ào dos catliolicos, desgostosos com tfacto de 1.5SS;4S'ííS2H. A instrucçáo publica prima- de ter um indivíduo se utilúado d'ella para ria ê ministrada no Grupo Hscolar Conse- estilharia, segundo informações de antigos n|°- lheiro flritto Guerra, orado por decreto Es- radores. N'csse anuo, af fluíram para Areia tadual n« ÍO. ti> "lê li1'1-!, foi nV-sst* anuo grande nii>rro tni/.eíru uvaiiça va^ainíamcute elevada a villa, ri>i, ••iibr.' a* w i*. Siqípcmos que. s! n.ln hou- 1-lm 1"2,-, yit 1,'í i;..:.tilu.il n- fiar,, d,- 11 .lc ver uma »iipimumi pruvidniei;!, ao de Oululiro, ali-imci.n o~ fiirni .|i- ciilinle. O bu-.ll alguns .innos Areia I'rela teril d csa p p are eido em que «s t A situada acid.uk-. muito [le*pido = 48 =

ARO ARE

Areias— Riacho, ÊJ.af fluente, pela mar- qualquer que se preste a ancoradouro. O seu gem esquerda, ilo rio Curfíês Novos, no mu- pequeno commercio de importação e eipor- nícipio d'este nome. • f ' ", taclo se faz pela Grral IFeitern, que mantém paradas em BaUliium e Eatívas."A agricultura A ref as— Riacho. npXmunicipio de Serra do município consiste no plantio de cereaes, Negra. Nasce na serra ";,Vírdc e, depois de algodão e canna de assucar, principalmente um curso de ó Inlometroãffdesagua no riacho nas várzeas do rio Jacu, da lagUo Guarahyras Pitombas, ia kilometros tf :Ú da vílla de Serra Negra. j-; j] e ao pequeno valle do Bnldlium. Km 1920 foram recenseados no muniapio 4S estabele- Areias AlTM — roy.õã'ilo( no município cinicntua ruraea. A industria limíta-se a fabri- de Areia Branca. Alli existem algumas fazen- enção de assucar e aguardente, nos engenhos, dai de criaçio e um bonífo coqueiral. Tem e a pesca, na lagoa Guarahyras. N'esse lago, ocola primaria. : '_'- [ existe uma ilhota, conhecida pelo nome de Ilha Jj Flamenga, que foi occupada por ho!- Arerô— Riacho, affllientc do rio Curi- landcíes (flamengos), na epoclia da invasã.0, matahú, no mutiícipio de^Canguaretama. em 1633. (V. Ill™ d* ftavwzo). A 22 de Ja- Arert— V. Caberá 'da^Arcrf. neiro de 1S8S foi extincto o elemento semi ' no perímetro da villa. "A renda municipal era, Aretlplcnba— V. Bahia Fornam, em 1S9Í, de 2:33UíOOO para attender a uma Arí i —fcltmicipi o 'dõ^Estado, um doa despeza de 2:300f ; em 1937, a receita subia menores em território e "èní população, situado a 7.000fOOO. para cobrir dwpeza fixada em no lona do agreste c aojS; da capital. Foi, igual quantia. O orçamento para 1930 calcu- pri±nítí vãmente, uma aldéjãlde Índios da lín- lou a receita do município em 14:500íOOO c gUfl RCral (V. íííJait dt \Guurafyras). DcpoU, fixou a deapeza na. mesma importância. O povoação de Arei, foi efí^ida em parochia, município de Arcz é districto judiciário, crca- por alvará de 13 de Abõf-dc 1321. No anno do em l iiS1), e faz parte da comarca rte S. dê 185S, a Resolução Proymclal na 318, de José de Mipibú. Comprehende uma sfi frcguc- 1 7 de Agosto, elevou-a i^categoria de muni- zía ecdesiastica, instituída em 1SZ1, sob a in- cípio e villa, com a mesma^dénominacao. Sup- vocação de São João Baptista, que já era o primido em 18b2, conseguiu, restauracflo a 11 padroeiro desde os tempos da aldeia. O re- de Dezembro de IS/6 (LeiÍProiinráal a- 773). gistro parochíal (F, Severiano, Animaria £rclt- O município de Arez himíaíse, ao N, com o iíaslico Jn Para/iria Jo Xortc) citl ISDt inscre- de Pnpary; ao S, com o§Íej Goyaninha; a L. veu 154 baptúados, 15 casamentos c 32 óbi- com _o oceano AUantico jj^jt,,' a O, com os mu- tos; em 1910 inscreveu 124 baptizados, 27 ca- nicipios de Goyaninha e j5 30 José de Jirpíhú. samentos c 80 óbitos Entre os filhos do mu- Tivemos notícia de que Whuuiiicípio de Arei nicípio que mais se distinguiram, menciona- [Ôm creado por alvará de^fi de Maio de 1753 mos: JacumaUuma, capitão dos índios ai dela- e installado em 1761 ; não? encontrámos, po- doa e combatente contra os hollandcies inva- rém, copia, ou registro iío';alvará e nem do- sores ; capitilo-mór Andr£ de Albuquerque Ma- cumento assegurando a irisfallacao n'esia epo- ranhão Jumor, deputado Provincial, více-pre- cha. Em aã nossas EfhtwtnJts Já J&o GranJt sidente da Província e deputado geral na 6^. da Xoríí assignatdmos a|3ata de (J Je Junho legislatura (1S45-1S47); dr. André de Albu- d* 1760 como sendo a íla;'' erecção da Villa querque Maranhão Cavalcanti, deputado Pro- Nova de ArSi, com sádçsna| antiga povoação vincial no biennío de ISSb a IS57; cnpitilo de Guaranyra?, preslilidojpjiicto pelo omidor dr. Jo3o Euplirnsio GuIJ de Souia, officíal geral Bernardo Coelho dj^fcama e Ca.t;vc" incorporado ao de Filho, p o é ta c jornalista: dr. Ezechla* l'cgadi> Paparv. (Lei Provincial n^S'.), de l b de De- Cortei, advogado ; e coronel João Pegado zembro de 1S6*). A sua f população, era 1920, Cortei Filho, proprietário, advogado licen- era de 4.S2I habítantes.fEm 1929, Unha, alis- ciado, ex-chetc politico no município c dcpu. tados, 153 eleitores. O ilíma í temperado e tado Estadual em várias IcgUlatura.-', fallecido sadio, exceptuando-se as. proximidades do vai- em Natal a 27 de Outubro de 1927. lê e da laj;òa, omli;, ao'"ttcinpo ilas vasalitcs. apparecein casos di- palinlijiiio. A despeito itc Are/— Villa, sole do município do mes- limítar-se com o occano;.-'',Ãreí niirt [línle ser mo nomi-. Si! kiloniftrrs ao S da capital. i't>- considerado munícimo marjilmi). porqui- :i sua voacTm ati- 1S55. foí n'i?s.se annu eli-vmhi í costa, de mar bravio, n-lo oltcrcce um ponto categoria de vi tia. Esta íítuada n O da la^íla 49

ARR ASS

Guarahyro» e do canal do Tibiu ilo Sul. A Arrnjal de Sonso Senhora dos l'rm«- edificação é má, de sysr.hema antigo, desta- rcs—V. Arrayai Asui. cando-se um ou outro prédio de melhor as- Arrajal do As>ú—Presidio íundudo na pecto, entre estes o do Grupo IJscolar Jacu- ribeira do Asaú, em l6')b. peb> ciipiti5o-iuór do mahuma, ínaii^iirailo a 25 ría. Quando em território de Luiz e Mossoró, Pelo rcceii^caincnto de l')20 a sua Gomes, é tambcm conhecido pelo nome de populaçio era de 24.779 habitantes, algaris- Angicos. mo que hoje duve estar elev.-ido a cvrcA de 2d.00ll Hm Ajusto di- Í'IZ'I o e.jrpo cli-iloral Aroelrní —I.ai;iJa, 4 Uilornctros ao S da coiil[)Ull!i.i-^c de -S27 Mitaiiti-s. jmmi-ro que i-ni villa de Ikiiia Verde. Janeiro de 11jl) subia a '>'>.<. U aspectn pliy- Arodrm — r.ni:''ia. no ihiiniirtpín de Por- >íi-i> do muni.'ipi'i t'\i i>li invni». p-.tr: a» talegre, sítuaila 24 kilometros ao S d-i vills. N. nus v.irjii-a-^ ilu riu As.-ti. qiu- D Iiaidia di- sul a nnrtc, vurilej.inlo i-arii.iliillial i- nulr.is Arin'lrns—Serrote, nu iminÍi'i|iÍ" de arM»!.1!* frmiilif..ij<, ni-i'ii)uinilii l-x11'1--' de lerr--- nn: a U. campos arcm'>i>j. I-IMII jii-qui-na.-. rie- Arrajnl da Itarr»— V. /-Vi vxõi-s. colu-rias de arhii^tns r arvores rs-itci- 50 ASSi ASS raa; ao S e SÓ, terrenos carrasco*»*, planí- fixada em 40:990ÍOOO, Para o anuo de 1930 cies e ondulacOes; e. ao N, um trecho de a receita está orçada em 50:OOOfOOO. A Muni- costa, mais ou menos abrigado, prestando-se d cipalidade subvenciona e ma ti t cm escolas pri- construccao de um excellente porto marítimo marias nas principcies povoaçGes do municí- (Canto do Mangue). O clima do Assú é tem- pio, Toda a cireumscripçao municipal consta- perado e sadio; cálido no verão, as tardes c. túe uma sá parachía, creada em 1726 e tendo noites s3o, todavia, muito agradáveis, retre*- por padroeiro SIo João Baptista. Assú á sede codas pelas brisas de nordeste. O município é da comarca do mesmo nome, creada por de- nm dos mais agrícolas do Estado, de terras liberação do Conselho da IVonncín, de 11 de ícrtilissimas, principalmente as do valle deno- Abril de 1S33, apptovada pi-la lei lYovincial minado Baixo Assú. Aã vasantes da lagOa n. U, de 11 de Março de 1S3S. Actualmen- Piató, 8 kilometros a O da cidade, produiem te, constiliie-se dos districtoi judiriarios de com fartura diversos legumes e cereaes. O al- Assú (sede) e Sant'Annn do Mattos. Em 17Í4, godão é cultivado em quasi todo o municí- a povoação de S3o João Baptista da Ribeira pio, dando, nos annos de bom inverno, vul- do Assú. composta de 405 fo^os, pertencia d tuosa produccào. A criação, em menor escala, jurisdicçílo civil de Natal, O desembargai! o r é, mesmo ossim, muito importante, contando- José Correia, em sua memória histórica—A se grande numero de fazendas de gado e ha- administração Já jiaiffa na .-lísií—publicaçHo vendo, ainda, a criação 'de miuncas, mantida posthlima {Rf.-ista da Insl. jfisl. e Gtvgr. do por granrles e pequenos lavradores. Hm 1920, Rh GranJs J.' Xerle, vol. 2J e 24 J, disse que, segundo apurou n Directoriá Geral de Esta- n'aqucllc tempo, tendo a povoação crescente tística, existiam no município de As*ú 412 es- desenvolvimento e tomanilo-se o centro mais tabelecimentos ruraes. Jíâo ha industrias fa- importante da ribeira da Capitania, os seus bris, limitada u actividade, n'esse ramo, á pro- habitantes representar:ini ao Ouvidor geral, dncçao de artefactos de couro, chapíos, estei- José Ferreira Gil, sobre "a consternação em ras e cspanaiiores de palita j de carnahuba. A que viviam, na falta de quero lhes adminis- extracção da cera de carnahuba, occupa, duas trasse justiça, não só por lhes ser preciso para. •veres ao armo, p^ande numero de pessoas, e suas causas e contendas, mas para temor dos í o município de Assú >o maior exportador mnlfeitore?-. Acrescentou o iiescuiharj;ndor d'esse producto, figurando com 160.000 kílo- Cotreía que, apesar da iiifonii.icíio contraria. grammas n'uma exportaçaoi total de 400.QOQ, do Senailo rtn Camará de Natal, o rei de Por- era ajmoa de boa safra. fi pesca na \agtm tiigal despaclinu favoravelmente a petição, em Piotó é muito abundante, otferecendo recur- 29 de Novembro do dito anno (17.54), passan- so l populaç.lõ pobre [noa1 annos de crise, do a povoação d categoria de Julgada (sob a O commercio local é bem desenvolvido, ex- jurisdicçSo de um juiz ordinário) Sá em IS33, portando 113 principaes 'mercadorias de pro- como vimos, o Assis. Já então Villa Xova. da ducçio do muníciplo—algoilfio, cera de cama- Princeza, passou d jrraduaçio ile comarca. En- huba, pelles, borracha de maniçoba, etc., e tre os filho*" do município que mais se eleva- importando, das praças 'de Pernambuco, Rio ram na vida publica, nas lettras ou na reli- de Janeiro c outras, «s tecidos, miudezas, fer- «i5o, fii^nrnni: nn política c na imprensa, ragens e mais artigos necessários ao consu- João Carlos Wamlerley, tencnte-coronel José mo do município e tias localidades vísinhas. Correia, coronel Elias Souto, coronel Pedro O transporte, obtido a principio por intermé- Soares, dr. Jeronymu Cabral, coronel Luii An- dio do porto de Macau, passou a ser feito pela tónio Ferreira Souto, dr. Octnviano Cabral, E. F. Centr.-tl do Rio Grande do Norte (esta- coronel António Soares, ilr. l.nii Carlos, dr. ção de Lages), em vista idas péssimas comli- Gabriel Cabral (fallecidos), dr. l'cdro Soares cões em que ficou aqiicUé porto, aterrado de Araújo Amprim, 1'almerio Filho e Sando- petas areias e sem serviço] de draj;aj;em c val Wandcrlej'; na nujíístrnllira. dcsembar- conservação. O município de Assú empenha- Kiulor José Correia, dr. l.níz Soiito. dr Gal- *c pela construcçao de um porto em seu pró- dino Lima, dr. Leocailio Cabral (falteados}, prio território, no limite norte, onde, como dcscmharj^idor Xavier ilonienccro, desern- díaaemoa acima, existe uni) trecho de costa. barj;adrir António Soarei. i!r. Adalberto Amo- com espaço apropriado a um excellenle anco- rim e dr. João Soares; na advocacia, dr. Moy- radouro. Melhoramento^ na' estrada que vac KI-S Soares, dr. Cândido Calilas (f:dk-i-iilo<), dr. da udade a Loj^idouro e o seu prolonga- Nestor Lima, ib-, João Alírfdn da I'oniC'ca e mento sté Canto do M.injíiie completarão as dr. ndlarmino Lemos: nn clero. conrj;o An- obrns do porto, tornamlo-se .Vísú nniniapia tónio Fn-íre, córneo Idalino Frriiaiiiles, pa- maritímo. A remia municipal eni JS''0 era de dre Luiz da Fonseca e Silva, padre Jlanocl 9S8JOOO; em IglO, subia, seyund,) a lei orça- Jeronymn Cabral de Oliveira (faliccidits) c pa- mentaria, n 10:OOOíOOO; e, i'in 192^. clcvnva- ilre dr. Manuel t lane»! vrí So.irc.i de Amorim; sc a 41:000*000, sendo n dcspc/a desse anno na medicina, dr. Francisco Xavier Soares Mon- ASS ASS

tenejrro, dr. Pedro Soares de Amorim (lallc- daa, em grande parte, de passeios de pedra, cJdos), dr. I.UÍZ António F. Souto dos Santos com largura de mais de dois metros. Os pre- Limo, dr. Ernesto Fonsêc.1. dr. Mariano Coe- clíos rio, em Rtral, de boa construcçio, ha- lho, dr. Ezequiel Fonseca Filho e dr. Fran- veiido muitoa de. elegante architectura c es- cisco Alberto Filgueira ; nas forcas armadas, tylo moderno. Em 1922. existiam na área ur- general José Correia Ttílles, capitão Ulysses bana Ii63 casas. Kntre od edifícios publico», Caldas, alferes João Perceval e coronel Manoel destacam.se o do Grupo Escolar Tenente-co- Lins Caldas Sobrinho (fallecidos); no tnagis- ronel José Correia, o da Intendência Muul- terio, professor Luiz Soares e professoras Ca- cipal, o rio Mercado pulilíco, Q rio Quartel do • rollna Wandtrley e Maria Caruliua W. Caldas Destacamento e o da Fonte Publica. O cemi- (também poetizas); nus bellas lettras, Anna tério, situado a O da cidade^ foi construído Lima, Angelina de Jlacédo, ilr. Eriço Souto, em ISli2 e remodelado em [921 ; é bem con- Pedro José, dr. Affonso de Macedo (falleci- servado e tem illiiminaçilo eléctrica desde 31 dos), lUeiiuitíl \VamierIey, Jo3o Celso Filho, de Dezeuiliro de I^S. Entre OH eilificios par- Soares de Amorim. Alice Wanderlcy, Abdon ticulares silo dignos de nota o rio Coltegio de de Macedo, Deolíndo Lima, Nathanae! 3Ia- N. S. das Víctorios, inaugurario a 9 de Março cêdo, Olegario de Olíveim Júnior. Francisco de fiz", e o da Caía de Caridade (sj-bthema Amorim, Amerii:o de Macedo, e outros, men- antigo), construído em 1862 por Iniciativa do cionados ou referidos no correr do vocabulá- missionário• pniire José António de Maria rio. Aaú í ptdavra imligcna. traduzida por Ibiajiina e destinado a asylnr menores orphíí fraaili, considerarei. Alguns autores escreveram ou abandonados. A igreja matriz, de convtrtt- Atv—una allegando difTerencn percebida na cçdo antiga, mas remodelada c melhorada, e pronuncia do vocábulo quando escripto doa um templo vasto e magestoso. Hstá sendo re- doía modos; outros affirmando que n» lín- construiria Uma outra igreja, da invocação de gua Indígena não existia o i, mas somente o í, com cedilba, N3o noa pareceram proceden- N. S. ilo Rosário. Na parochia funecionam al- tes essas razões. Quanto á diffcrença de pro- jfumas associações religiosas um Cniwlho nuncia, impossível percebel-o, a menos que Particular e duas Conferencias da Sociedade alguém pronuncie jh-nl, transformando em t de S. Vicente de Paulo. Na cidade, funccío- ura i que nem siquer esti entre vogaca ; e, cam. como cstabcluiH mentos de instrucção. u quanto á ausência 'do s na língua indígena, Grupo Escoiar Tcnente-coronel José Correia, afigura-se-noy interessante blti>f, pola que, em inaugurado a 7 de Setembro lie 1111 e man- verdade, essa. língua nunca possuiu s, mas tido pelo listado; o Cnllegio de N. S. das também nunca possuiu f, neui outros cara- Viciaria*, sob a direcção de religiosas Filhas cteres graphíeos: os imlios não usavam gra- do Amor Divino; a Escol» Santa Iguez, sub- phia e nem conheciam o ilphabeto. O? seus vencionada pelo Estado ; e a Escola Santa vocábulos, recolhidos pelos interpretes, eram Thereslnha do Jlenimt Jesus, subvencionada por estes graphados da maneira que lhes pa- pelo Município. Publicam.se em Assú doía recia inaia approximada ila pronuncia. Ape- importantes semanários—A CidjJe, firndada a nas notou-se que a língua typy dí-fpensava o 8 lie Dezembro de 1903, c a Jornal do StrtOa, emprego dos lettraa _/, /, /, v e i. N3o exis- fundado a 15 de Janeiro de 1928. No centro tindo, de facto, uinn «vinolo^ia iniligenu, moa da cidade íunccionam, ainda, ngencin do Cor- simples convenções sem uniformidade, prefe- reio (rendeu em 1923 a quantia de 3:503(380), rimos grnphar .-iuii, formula tambein autori- estaçío do Telegrapho Nacional. Posto Phi- zada e. actualmente, a mais em voga. viometrico e Posto Anri-ophidico. E' «éde de uma Delegacia de Policia, de umn Mesa -de AMÚ—Cidade, aédc do município do Rendas Estadunes, que em 1Í128 arrecadou mesmo nome e situada 240 kilometro< a NO 197:360ÍS20. e de uma Collcctoria de Rendai da capital, do Estado. 1'ovoaçio de S. Joio Federaes. Aos aabbados, ha uma feita, fre- Baptista da Ribeira i!o Assú, pertencís, em quentada também por mercadores dos muni' 172+. i freguezia de Xatal. A U de Acosto apios e povoado* visinhos. A cíilode comrau- de 17HS foi elevada a villa, com a denomina- mca-se, por meio de estradas carroçáveis, com ção de filia ,\'m-a Já Pri»(t:a. Por leí Provin- as sedes dos municipios de Angici», Lage*. cial, n» 124, de 16 de Outuiiro de 1H4S, pas- Mossoro. Sant'Annii do Matto» e Augusto Se- tou á categoria de cidade, com o nome de vero, c com as povoações de Nova Esperança. Asaú. Localizada á margem esquerda do rio Santa Luziu, Logradouro (do município). Pa- do mesmo nome, é uma das mais bcllaa e rabú (de Augusto Severo) e S. Rapliacl (de importantes ailniii-s do Kítado. As ruas, t-sp.i- Santa'Anua ilo Mattos). De nccôrdo com ú cosas c de bom alinhamento, emplacaria*, nu- programma do presidente Laniartine, proje- meradas e com itluimti;tç,Tu elcttrica (inaugu- cta-se a construcçío ile um campo pam o ser- rada a 13 de Dezembro de 1'J25), s-ío proi-i- viço tle aviiiçíio. = 52 =

ASS; AUG

Assi—Rio, tamliem chamado Piranha}, stnicção dn E. F. Central e o assentamento Na»ce no município lie ConceiçSo ilo Piancii, dos trilhos a cerca de 4 tilonietros para SÓ Estudo da. Parahyba. e corre na direcção de da povoaçiio, muitos dos seus moradoras resol- NE, com o nome de I*íancó, atÉ abaixo da veram construir casas A margem da linlia férrea, cidade de Pombal, o ml r, lliipois de receber. transferindo para alii as suas reumpç3o entrou perior, atese alargar nuvamente, para a direi- em decadência, tendo actualmente pequena ta, com as baciaa da zona do ijeridó, cujas populacho e reduzido coramercio. (ieado o aguas s3o drenadas pulo. Kspínliaras e pelo município de Baixa Ven!e. para a formação Sendo". Depois da confluência com o Seridií, ilo qual entrou uma pane do território de o Piranhas estreíta-se novamente e vai roíu* T.lipú, Assiirapçúo passou a pertencer á nova .per a serra SontfAnna, no legar "Estreito", commima. V. J&I/MI t'<-nfc. do dístricto de S. Miguel do Jucurutu, onde Atoleiro—V. dvi,v;/iS>, riacho. toma o nome de Assú, "formando, até a em- bocadura, o grande e extraordinário valle de Atoleiros— I.agôa, no municipio de terras de alluviúo cobertas • de camahubatfs, Touros. de uma uberdade assombrosa". (Manoel Dan- Augusto Knlnhlln—f.lngwto FrnnkUa tas, £nsat'o Chorographtcè], D'ahi, o Assú, cor- rendo em direcção ao oceano, vai dwembo-. M. ,\',itat, do Ki'-> G,II:,,!Í J- .\\-rt? t da o que o>rta a pelle. A pira (t ha, ptixe petjtie- A Rffutilfta, A 22 de Junlio de 1£')2 contra- no, multo conhecido, vive, em cardumes, nos hiu casamento coro d. Maria Amélia LKIIP, poços; e, ágil c voraz, ataca e di!acém a pcl- que llie sobrevive. Em 1901. Irmlo deixado n le de qualquer animal que penetre'n'agua. gfrcncia da A AV/:.A/.vii e r.ilijiiiriilo uma of- j ficina própria, funilou. sob a ilirt-cçãn ilf l'e- Xssnmpçío—Povoaçiio, do município dro Avelino, a tjaittii \i>> l'.-nni.-r.-i-\l de de Baixa Vi-nlc, C lia m li 11-.«e ouir'or.i /í»>u que [oí tamlieni jjiTi-ntc e dírcclor tetlinícii. CrrJf e pertencia ao município iti- Taipú, si-n- Vivi-ndo eM'l u si vau lente da arte lyjHiymphicn, do, então, bastante íloruãttítile. Com a con- sem nunca luiver pltítt-ailn ou exercido eui- ~ 53

AUG AUG prego publico, Augusto Leite era considera- Honestidade, diversos cargos públicos c com- do fienuino representante do operariado na- missões, Approvado em concurso, íoi nomea- talense, gosando tí;:í<> no seio ib> para ;i cadeini de ponufluei do Atlieneu da sua cla.<:>e. Fm um dos prineipaes funda- Nurtií RÍ(i_i;rainlense, k-ccion-indo essa maté- dotes da -Liga Artistico-Operaria-, iissocliiç.ío ria durante muitos ânuos, l^iblicou unia GIIIII- initallada era Natal a 2& de Fevereiro de l'h)4 ni'ilif-1 }\rrtij J-i íVulof, a qual mereceu «cr em palacete próprio, á avenida Rio Branco. aduptmla no ensino secundário do Rio Gran- O -Centro Operário XaUlense«. fundado pus- de do Norte. O dr. Z/EroIstre falleccu. ern teriormente e que llie deve estímulos e prií- Natnl, a 17 de Dezembro de 1900. tecçáo, creou, em sua sede, uma aula gratui- Augusto Melrn—V. 'jesl Angiuto Mcíra ta para os filhos de operados e deu a esta a Dantas. denominação de Es,-u!a Atinm-to I.iiu- XngTisto LeopoMo—/.-(»<•«/.' LvfMo Aug-usto Monteiro—(Augusto Carlos de Rafvío ilii Ctinuirii)—Advogado, político e jor. r-i!i-i>n<-el!*is Monieirp)—Baciarel em Direito. !•'!- nalista. Nasceu no município de Cearámirim, llio legitimo de Matbías Carlos de Va-sciincel- los Monteiro e d. Genuína Adelaide de Vas- a 22 de Agosto de li>56. .sendo seus pães o concellos Monteiro (faHccidos), nasceu, em coronel SIanoel I.eopuldo R.ipdsii da Camará e d. Antonia Carrilho Raposo iln Camará. Hm Goyaninba. a ^2 de_ Outubro de JB81. Foi 1S80. conquistou, nu faculdade de uireito do aUimno da Escola Militar do Ceará, curso que Recife, o grau de bacharel cm seieiicias jurí- IORO abandono!!, completando os preparató- dicas e sociaes. No biennio de 1KS2-I8SJ ex- rios no Atlieneu Norte Riograndense e matri- erceu o mandato de deputado ã Assemlilúa culando-se, em 1393, na Faculdade de Direito do Recife, onde, a 13 de Dezembro de 1M2, Legislativa da outiva Província, occupando Ibe foi conferido o grau de bacharel. Em Ja- mola tarde (18SS) o cargo de chefe de !'oli- neiro de 1903 foi nomeado promotor publico cia e (1HS6 a 1ÍÍS')) o de juiz municipal c de da comarca de Canpinretania e, em Outubro orphSos na comarca da capital. Cidndfvo de 190o, juii de direito da comarca de Acar}', lionrado e de fino caracter. No regimen re- de onde obteve remoção, em 1907, para a de publicano, o dr. Augusto I.eopoldo tem sido Oiicó, exercendo .tki a judicatura por espaço procurador fiscal do Tliesuuro do Jíítado, dtí cinco annos incompletos. Dirigiu, por al- membro da Intendência Municipal de Natal gum tempo, o partido sítuacionista do muni- (IS^O), deputado ao primeiro Congresso Con- cípio. A 30 de Janeiro de 1912 foi eleito de- stituinte do listado (1S'M). procurador da Re- putado Federal, para o trienmo de 1912 a pulilica (liil — Advogado e professar da Noseeu. cm Miioaliylia, ali de Janeiro de língua nacional. Natural do Pará, cursou a. iyi>4. seiidii seus pne.s o industrial Amaro Bar- Fiiculdiide de Direito do Kccilc-, Mtndo diplo- rêtto do AlliiH|iier(iue Maranhão 'e d. FelicJa- mado haehurcl em .sclenciiis jurídicas e so- nii Maria da Hih°íi c Albui|uerque. «Depoisde óacs no anno de ÍS70. Veio p:ira o Kio t"ran- fi-ítos os seus estudos ile preparatórios, matri- de do Norte cm Irtfíil. inmii-ailii jui/. muiiin- euliiu.s.' na H>cnl.i rolyie^linica, não chegan- pal no termo ili- (JoyaJiiulia (di-creto de IjdL- do a diiiflitir n curso di- i-ngcnhari.i, ali;'is ini- Jlaio), c.iri;o de que se <'m[ni--nu n li) ib-JH- ci:idu «nu hrilhriiili.-iiii'. einuo com brilhanti.1-- nlio do me>mo nutin. Alii ennir.ibiu e.i.-,iiiH'ii- m ' (l/i-r.i ii de liimuiiiilaili-s, l>iiri[iie. j;rave- to (2." iiiipeij-I c->m d. lY.iiti-ini';» iii' l'.ud,i nl''nif ilnriiti*. os médicos o aconselharam que Viis.-imivlliM ílouleiro. ile f.iiiiilí,i ^uv.miiibi-n- o ÍiHi'rr"mpe-se. M's;iliiiilii sem demora p:ira te. [iMi-rOi'11 lia 1'rnviiti't.i. eu m iiitivliiíiflKin. e o líio Grande do Niine. liu.->t:ibelecido apó* 54 =

AUG AU G longo tratamento, recciou voltar ao Rio ilc da h u ma ni dai! e-, f A. Tavares de Lyra, ffiilo- Janeiro, cujo clima lhe era hostil, e dedicou- na ií,i A!;p Grande do .\t>riv. pags. 723 a 726 /. BC ao magistério no collegió que, cm 1S!Í2, O corpo de Augusto Sevíro, embalsamado, Pedro Velho, seu innSo; fundara em Natal, foi transoonado, a bordo do vapor fir&il, para Ahi esteve alÉ 1884, quando entrou para o o Rio de Janeiro, onde chegou a lide Junho. commercío. XSo o scduiia, porém. es.ía carrei- Posteriormente, foi collocado em mausolco ra e, em 1S8S, transferida i para a capital a próprio, inaugurado a IS de Setembro de 1904, casa em que se havia empregado no porto He no cemitério de S5o JoSo Baptista. Guarapes, envolveu-se francamente nas agita- ções politícoí da epocha, tomando parte na Angnsto Seréro — Município do Esta- campanha abolicionista e na propaganda re- do, na zona sertaneja e a O da capitill. Teve, publicana, quando começou a revelar n» suas out^ora, as deiiominacíSes de Campo Grande f aptidSea de orador c jornalista. Proclamado o Trlunipha. Limita-se, ao N, com o município novo regimen, deixou de vez o comnierão e de SIos-wó; ao S, com ou de Brejo do Cruz conquistou, a golpes de!Ia!eiito. um dos pri- (E. da 1'aralij-ba) e Pntfi; a L, com os de meiros logarea no sccnorio político do Estado. Aí«m e Caicó; e, a O, com o de Carahubas. Foi deputado ao Confesso.local em 1S92 e Pupulaçio de 10.994 habitantes, no recensea- no anno seguinte occupavá uma cadeira na mento ile 1920. Em 1929 existiam, nlistailos, Camará dos Deputados, tendo sido successiva- 74') eleitores. Parochla ile Campo Grande por mcnte reeleito até a sua mnrte. Foi parlamen- lei n. 17, 3e 31 de Outubro ile 1S37, foi po- tar íllustrc, figurando entre' os membros de voação até 4 de Setembro de 1S58 quando maior destaque da conimlssSo de urçaroento, adquiriu os foros de villa (município), com a então, como ainda hoje, n i mais importante mesma denominação. Em 1866, o dlstricto dói dois ramos do poder Legislativo. Nunca coutava, apenas, 3-553 habitantes. A lei n. bOI abandonou, entretanto, pari maiores e mala de 5 de Março de 1368, supprimiu a villa, que cotáveis que fossem oaseua triumpbos na vida foi restauraib ern 1370 (lei Provincial n. 603), publica, oa estudo* que Ivinha fazendo desde com o nome de Trhtmfho, posteriormente mu- o verdor dos annos no sentido de descobrir dado (em 1903) para Aup-sto S<~.-/ro.O aspe- a. dirigibílidade doa balCes. Km 1S93. lirme- cto plivnico do Muiiicipio é quasi o mesmo dos mente convencido de que havia encontrado a demais logarcs do sertSo, com terrenos sec- •ohição do problema, obteve do Governo Fe- cos, elevações e depressões. São dignas de re- deral a indispensável autorização e necessário ferencia, como curiosidades locaes, n cachoeira auxilio para que fosse construído no Realen- José Gabriel, situada 5 kílometros a O da go nm pequeno Iialão destinado a experiên- sede .mvinicipal e com uma elevação de cerca cias em que demonstraria o valor ilo seu in- de 30 metros, durante a estação invernosa; vento; mas, n'essa occasíílo,; inimigos invejo- e o Cabeço do Arcrê, com cerca de 600 me- sos e despeitados conseguiram que fosse revo- tro* ile altura e tle cujo cimo se observa um gada a ordem anteriormente dada, sem que lindo panorama. O clima de Augusto Severo é fosse alcançado um resultado definitivo. Em- temperado e sadio; n5o ha notícia de surtos bora amargurado com esse 'contratempo, não epídemicos. A cri a cio e a agricultura s3o as desanimou; e, era l Ml," seguiu para Paris, rique/as principaes da regiílo. Km 1920, nhi onde com os parcos recursos de que dispu- existiam 329 estabelecimentos ritmes, todos nha e os generosos donativos de alguns ami- funceionando. O comniercio í pouco desen- g_os, tez construir.o appàrellio em. fjue prova- volvido e a induziria consiste no fabrico de ria a realidade de sua maravilhosa descoberta. queijos, manteiga, farinha de mandioca, cal. A falta de. meios impediu que desse a csnc artefactos de couro e de palha, extracção lia apparelho toila a segurança com que o pro- cPra de carnahuba e de mel de ai 11; l h.is. líni jectara e obrigou-o ainda a antecipar a expe- 1S94. a receita do município era de riência final, que se realizou a 12 de JI ai o de 1.J)S2fOOO; em 1910, essa receita era de 1902. O balSo subiu, obedecendo docilmente 2:lOS;000; em Ig27 Jã o orçamento clm-ava- «o sen cominando ; mas. n'u m momento dado. se a HiOQOfOOO. A :\runicip.ilidarte .lubvcndcma a explosSo do motor produ/ju o incêndio da a esco'a rudimentar de Parahú e mantém tis- aeronave e a sua consequente queda, sendo çaes em l'arahú e Conceição do l'|innema. Toilo Augusto Severo precipitado, glorios-imcnte o território do Muniãplo convtitúc uma .iii morto, sobre a CiJadc Lu:. Perdeu n vida. jus- freRuc/.i« ecclesiasticn. tendo por padroeira tamente quando ia receber n consagração da Sant'Aima. A k-I n. •)92, de :b de Marco de rictoria decisiva; mas a morte veio m ui to i ar- 1SS7, elevou Triumplio a comarca; mas, só de para subtraUil-o á glorificação da historia em 1 B110 foí ella provida, sendo cnl.ío nonti-a- c i justiça do íuturo. Milrtvr da scíiMlfia, o di>s: juií de direito, o bacliarcl Manoel de *eu nome ullrap;is*ou as fronteiras i!e sua ter- Carvalho e Si>u/.a; Jotz municipal, o hacba- ra, para incorporar-se no património moral rel Apripo Augusto Ferreira'Chaves ; e, pró- 55 —•

AUG AUG motor publico, o bacharel José Guilherme de tíils Correia c Cnstro, major Manoel Cornelio Souza Caldas. Feíta a organizarão judiciaria Barbosa Cordeiro e alferes Joaquim Castri- do Estado, a comarca não foi mantida, pas- ciano de Brito, todos otficiaes de voluntários sando o município n dístricto judiciário da co- da Pntria, promovidni na guerra contra o di- marca de Apody. Transferido, siux-essivãmen- ciador Lope/. do 1'arajjiiíiy; dr. Epnminondaí te, para ns comarcas de Assú e Mnrtins, vol- Jacome, miilico, governador do Território do tou a pertencer á comarca de Apody. A es- Acre; coronéis Í,uiz Pereira Tito Jucomc e cravidão foí extincw no Município B 2J de I.uíí Florencío Jacome, chefes politicfH (todos Abril de 1SSS. Em meiaiJos do teculo XVIII f^lledikw); d es e m barbado r Kelippe N'erj- de —segumio a tradição—o actua! município de Ilrito Cuerra, míigístrailo em dísponibilidBde Augusto Severo era um vasto campo deaha- e (Ustincto hístorlogrHpho; Manoel Hasilio de bltiiilo, por isao mesmo chamado Camf.i GranJt, Rrito Guerra, ex-deputado Provincial e chro- e de propriedade do capitão JoSo do Valle nista de assumptos «enanejos; coronel Fran- Bezerra, morador na serra Jo5o do Vulle. Em cisco Cascudo, do alto commercio de Natal e 17íõ, esse proprietário e sua mulher, d. The- fundador do jorílal .4 fntfrc>isa\o reza de Jesus, doaram unia parte de terra B-irtmcio Guerra, chronistu de uaíumptos ré- (200 braças, por meia légua de fundo) na mar- gionaes, gem esquerda do rio Upaneíiia, para consti- tuir património de uma capella que preteri- Aníunto S«Téro — Villa, síde do muni- diaoi erigir em honra á gloriosa San^Anna. cipio do mesino nome, J30 lálomctros n O da capital. Povoação de Campo Grande nté 4 de A capella, que ficou pertencendo d juriídiccao Setembro de IS5S, foi n'es.>a data elevada a da parochla de Assú. foi ultimada era I7b6, villa, -com o mesmo nome. Supprimida em tendo logar a bençáo no dia ti de Agosto d'ca- 1S68, conseguiu restauração, com o nome de ie anno. Em l"íj'7, o padre José lie Jesus, fi- "Triumpho', por lei Provincial, n, 603. de 30 lho d'aquelles proprietários, fez doação de ou- de Março de ISTO. Kitunda em ponto elevado, tras terras para o património, também na mar- S margem esquerda do rio ÍJpanema, te»i gem esquerda do Upanema, Moradures da po- agradável aspecto, muito embora as suas ca- voaçSo compraram, em l BI", unia casa de te- sas sejam, na grande maioria, de construcçrto lha e taipa, sita na antiga* rua tio Norte (hoje e estylo anligos. Em 1892, a vílla contava 11 í ma da Matriz) e donram-n'a para o mesmo caías particulares e dois ciiilícios públicos—o património, nendo esta vendíil.i em 1891, a mercado e a cosa iln Intendência. Hoje. o nume- unt particular, que a reedificou. Foi primeiro ro de preilíos É mais elevado, ilrsMcamlo-se viyarie da parocbia (IÍ1J7 a IÍJ3'J) o pailre Vilo de entre os mais* importnntes edíficios o da António de Freitas, seguindo-se-Ibc os padres ifireja matriz, bello e espaçoso templo, c o do Florencío Gomes de Oliveira, Manoel Bezerro Grupo Kscolar Tito Jacome. >ía villa. func- Cavalcanti e outros. Ao tempo lia suppressao cíoiiam agencias de remias Frderaes e Ksta- da Vílla. em ISiiii, os seus habitantes movi- duaes, Pelegacia de Polida, agencia do Cor- mentaram-se trabalhando pela restauração, rrio (creada a 23 ilc Setembro de 1S30—ren- que, afinal, obtiveram, como vimos, no auno dimento cm 1923: SHbíbOO—} e e?,tacao do de ISÍQ, Hcgosíjados com a victoria, conse- Tclegrapho Nacional. Na parochia íunceionam guiram, ainda mais, que a vil Ia tivesse o nome dívcrsaa as-iociaçiles religiosas e n Conferencia de Triumfhu, o qual conservou nté 1903. N'es- de Sant'Anna, ilíi Socieiiade de Silo Vicente se nnno. pci>istimlo inconvenientes que a nova de Paulo. A villa comiuunica-se, por meio de denominação trouxern, entre ai quaes repeti- estradas carroçáveis e caminhos de fácil lrnn. dos extravios da correspondência postnl, pnra síto. com a cídaile rle Carahuhas e a villa de T-riumpho, em Pernambuco, c vlce-ver^a. ap- l*atú, com as povoaçiits de Coiiceiçflo do Upa- pareceu a idúa ile hubatituÍl-a,.MMido. por e*6a. occasuío, alvitrado o noTtie de jíitgiittf Sn-fro, nema. Parnhú e outras. ' como homenagem á memória do notável ca- A o (fasto T«rare» de L jr«—Estadista, estadano, morto j;lorÍosaniL'nte no desastre do parlamentar e historiador. Nasceu, cm Maca- /ii.v, a 12 de Maio do anuo anterior; e a idéa hyba, a 25 de Deirmbro de IS7Z, sendo seus logrou a approvacflo do Congresso Legislativo pães o coronel Felidano Pereira de Lyra Ta- do Estadu, expres.-a na lei n. 1D", de 2S de vnrefl e d- Maria Rosalino de Lyra Tavares, Agosto de I10J. 1-illios ítlustCc.-) lio niunicipío, fallccidos. Fez em Recife o curso de huma- entri: outros: Poilre 1'rancísco de Brito lluerra, niiladea. matriculando-»*, em seguida, nn l-"n- senador do Império e fundadiir da impri-n.ia. culd.ide de Direito, que, eni l W2, lhe cmife- no Rio Grande do Surte; i-onsdhciro Luíz riu o grau de bncbarcl cm sciuncios juriilicus Gonzaga de ilrito Guerra, ministro ili> Supre- e .«ociacS. Regrcrísando no Riu Or.inili- do mo Tribuna] de Juatiçn; padre Amaro Tlicot Xone, ilcilicou-se á advocacia c ao uiag^U'- Castor Rr.i/il e seuj mano* António J[nrtins rio. sendo nomrailo, a 3 de Março de \H'ií, Corrtia, Josí Lucai Itarboia e Manoel Mar- lente de historia do Alhencu Norte-Riograii- = 56 =

AUR denac. Nesse mesmo anno^o dr. Tavares de o carpo de juiz federal na secção do Rio Lyra foi eleito deputado ,^'ò'í Confesso Lej,TS- Grande do Norte, o dr. Tavares de Lyra foi lativo do Estado e, poiicôjdi-pois, deputado eleito piira substltuil»o no Senado da Repu- ao Congresso Nacional, fní.éndu parte da mesa blica, d'abí saUindo. em I9H. para occupar a da Cantora, da commissão:- de Legislação e pasta ile ministro da Viação e Ohras Publi- Justiça e, posterior™ enteada lie Petição e Po- cas, ao «overao do prcsiiltnte Wen.ccsláu tirai. deres. Foi também meuibVS da nouvcl com- Concluído o perioilo presidencial, eni 1^18. o miss5o doa 21, encarrecada".'ile estudar c emil- dr, Tavares de. Lyra foi uomeailo ministro ilo tir parecer sobre o projeçti? do Codi.no Civil, Tribunal de Contas. carj;o de que ainda hoje cobendo-Ihe eiainimira parte referente a con- se acha investido. Em l ')ZJ, desempenhou, no trnctos, sobre a. qual ofleteceu ura longo e Rio Grande do Sul, importante comuiissúo luminoso parecer. Na Camará, o d r. Tavares que lhe confiara o governo do presidente Ar- de Lyra estudou e discutiu...! outros importnn. thur Bemardes. Ein 1924, fez parte da com- teu assumptos de Ínteressej;~gen\ e do Estaito, missão nomeaila pelo Rovemo "|»ara revOr a defendendo victoriosameirteíos direitos do Rio proposta, do orçamento, indicando os cones e Grande do Norte na questSõ de limites com rcduccOes que nchasse praticáveis nas rtndaa o Ceará e publicando, a'.esse tempo, substan- publicassem desorpaniiação de sen~icos". Es- ciosa monograpbia, intitulada Exposff,a solirta colhido relator da cominissao. aprcscnlou mi- quatSa dt líauteí do £Vfl/-<ítffej Gnimle Já .Yortt. nucioho relatório, snlisoipto pelos demais Com o titulo de .Jfxintujniiitiii sobre a yitíítfa membros, estudando o assumpto e indicando de linutct entre os EitaJns 3S?í'carã e Jíía GranJí as medidas a adoptar. E-ise relatório, de 200 do A\or(f, publicou, mais tiuile, de collaboraç-Jo papnas, inclusive nnne.ios, foi publicado no com o desembargador Viceíitc de Lemos, uma mesmo anno. em avulso, trabalhado na Im- importante obra, em dolíHyoluines. Km 1903, prensa Nacional. Historiador notável, o dr. a H de Julho, foi nleitoj-jioveniador do Es- Tavares de Lyia tem dado S publiciiliiile mui- tado. empossaado.se no icajgo a 25 de Março to* e eruditos trabalho* sobre historia, sendo seguinte, quando se acceiuuava no Rio Gran- também de sua autoria a pane do Ditfionario de do Norte uma das siías*prandes crises cli- da Instituto Jiiit.iri~fo JÍra:iUirv referente a im- matéricas. O dr. Tavarcs|í!e: Lyra revelou-se, mi^racno e colonização, urbanização odiuínis- de logoj um administrador-'^ altura da situa- tmtjva ila Repnblici, rcjoinen eleitoral, cor- ção, agindo com prudenã.aVe critério, tomando reío-i e ttlyuraphos, i;eoKniphía. etlmoKmpliia providencias destinadas a^áttcliuar oa etteíloi e liiiloria ilo Rio Oraiidi! do Norte. Em vo- da calamidade e invocaiTllo. para o mesmo lumes, publicou: O Jiló CriinJf da ,\'vrlí cn> fim, o auxilio do govcrnôfila Uniiío. Com os iiiu (l vol. de 429 paRs) ; D.» h,'Il,tH.lrz na poucos recursos conseguidos; dando occupação Jtra-.H (l vol.de 111 poi;s.}; -\V,i. hirtar, \ remunerada aos rctirnnteí^que, em léva«, ;if> í,''.r.- o Ria CniaJe Ji tVorif (ISOO-IO54: l vol. fluíam para a capiul, o jílr?;Tavares ile Lyra ilu 2')3 pa(;s.}; Histeria Já Ria Gran-tc J-i ,\'arff iniaou uma serie ile inclli_oram,r[ilos iltr que (l vol. de S2I paj;s). Em íolliutos, as seguin- se resentia a cidade, ordenando o empL-dm- tes conferencias, realuadaa no Instituto liis- mento de ruas e avciiidã?*{mclu3Ívi: o da Rio tiiriu e OetiKraphíco Braãleiro : .-í celim^ifini Branco.de 1.008 metros, íbojê em substituiçilu, da líf.i tiriittttf i/« Xorte ; ils Í-YÍIIÍ Já iitrJate por parallepipedos); o aterro e ajardimeotii briKilfiri» ; /ifitH/aa •!•'! PriKttraJprrf Ufraa t/iis do.- praça Augusto SevcroS omle e\Ístía um PfPfiia-ias ita Ifruzi/ ; A Pr&iJsrvftt c ,a Í'if,iJw grande e antigo cbarco^^ sançamtiito du ta J.> C.<>iíM» Jf .Wautrrf : ('••"'.-'""f" •/•' -S'- IJaldo ; e a construcçrio (l^im pal:iix-te para naJa Ai fmptria; I)<->, i- rli;i timáveis MTVÍÇOS inaximc ft-i ri'oolist;inii,\ii> c upiís o inesper.irlo (allririíjieiilo do presiilonlL- cousulidnçfín do àiiu p.ilritmjnio liistorú-u. AlFonso Pennn. Apodar ilí^io li citado pHo dr. Nilo PoçnnliJ, não aoiiiiii^gCKU rm pi-rniiiiii-ciT no governo. Km lnlf), ti^lô o senadnr Mrira iti'" -íf Jlttlfirfi} — Ct'mmiTciaiiif i- proprietário. e Si renunciado o ntu ma h dato para accellar Nasceu na povoação dc-Galliofa. mutiíci]iio 57 =

AUS AUT de Pilar. Estado da Parahyba. a 14 de Julho Inspccioria de Obras Contra as Sêccas. uma de l Si), sendo seus pães .Manoel Clementina barragem submeísii, para abasteciracnto d'agua de Medeiros e d. Alexandrina de Hollanda e para liumedecimento do^ terrenos circumia- Medeiros. Aos quiiue ânuos de idade {IS6S) cclltes, A obrn íoi orçada, pelo cnçenhiro José veio para o Rio Grande do Xurte. lixando re- AJTCS de Soma. ou quantia de 2S-.622KSÍ. sidência em Macahyba, omle abraçou a car- reira coramercial e, mau Wrde. constituiu fa- Aula de Som»—Notável poetisa norte mília. Em IS91, já entJo abastado ciimmerci- ri a grande n.*e, falleciila nos 24 annos ile ída. antc e proprietário, o coronel Aureliano foi do. A sua bio;;raphÍn. estú, em resumo, nas eleito presidente da Intende neta local, cargo sejíiiintcs* e expressivas not».-;, publicaduH poc que exerceu ntí 1907, prestando bons servi- seu irmão dr, Henrique Cnstricíano e repro- çoa ao Município e execut.indo inelhorameii- duzidas na Histeria Já ElInJo i/j Kio Gntndr tos ria cidade, entre os quaes a constnicçíio tlii i\\'r!e, de Rocha Pombo, pa^. 443 : -Anta de uma ponte subre o rio Jumlíaliy, inaugu- de Souza nasceu em Macahylia, pequena ci- rada a 3 de Abril de l'KH. li m I9ÓS transfe- diule do Rio Grande do Norte, aos 12 de Se- riu sua rcsidtncia para Natal, estabelecendo-se lembro de IKíd; educou-se no collei;io -S. com loja de fazendas e empregando °3 S|;U3 Vicente de Paulo •, em Peniambucfi, sob a prandes capitães na compra e nu conslrucçSo dircL-çfío de religiosas franceías; e falleceu <-m de divcrsc.i predío.i, inclusive todos «* da an- 7 de Fevereiro de 1*101, na cidade do Nntal. tiga travessa da Alfândega, cujo nome (rua L'ma bioKraphia simples como os seus veuos ChíIe) a Intendência mudou para "Rua Co- e o seu coraclo... Hlla nflo conlleeeu oa obs- ronel Aureliano", táculos que encheram de tormento a cxistcn- cia de Marcellíne Dcsbordt:"Va!iiiore. Deíde Aurélio Pluhdro — ( An relia tt'aUentiro muito cEdo, porcirt, sentiu todo o horror da Wnhcirp}—Poeta e romancista—Filho do ma- morte. Aos quatoríe annos, quando lhe nppa- jor Moiiocl Onofre lenheiro o il. TiUria Bar- receram os primeiros sympuimas do ma! que bosa Pinheiro (failedd.i). nasceu na cíila'i ti.- itm futf, inserta no O sou o melhor tempo do atormentada existên- 3/osiorncflií, da cidade de Mossoró. Autor de cia, a paisagem tri>te do sertii» nos lon^iw bons versos, AUrelio l"inhíiro está t-iiiibem meijs de sècca; a compaiião pelos humilde-', contemplado na collectanea *l'oétaa do Rio cuja miséria tanto a coinmovía; a saudade Grande do Norte-, de li/.equiel \Vnnderlcy. tios diversos logarea em que esteve, em bus- Tran.sícrimlo resíilcnda para o Aniarnnas, abriu ca de mclboras ao* padecimentos phyíicos... consultório medico cm rariiitiim, alii consor- Tudo isso concorreu miiiti-isiliio para aggra- ciando-sc. cm 1911, com d. Isabel G. Mene- v«r » m am vil h usa sensibilidade de seu tempe- ies Pinlieiro. l'asíando da cbronica e d« 110- ramento de mulher; e casa sensibilidade, í vclla ao romance de costuiiies, o dr, Aurélio medida que a doença augmentava, se ia tor- Pinheiro já produ/,iu doía livros de valor, um nando mais profunda, fazendo de um ser (rã- dos quaes premiado pela Acailemia Jlrazilci- gilimo o interprete de ínnumeros corações rã de I.ettras. O Seu rom.iiice O Jfílerro Jr desolados-. E nccrescenta depois: 'Auta, sem Humberto S-irirn-ii foi muito elopiado pela pen.-«vr e sem querer, reprodu/.ira n lápis, na crítica. O dr. Aurélio Pinheiro re.iide actu- chttifi-fongut, onde a prd-ítar.i a doença, as almente no Rio de Janeiro, onde eserce a emoções mais intimas de no>sa gente; encon- clínica. trara no próprio Miffrimento a c\ptes.Cnt e-;a. Aoi*enlen —Sítio, d margem do rio Apody, cta do .loffrimento ullieio. E. antes de flnar-ic, 17 lãloiiiefos a montante da cidade Jc MOÍ- ouviu da bocca de centenas de infelizes, mui- soril. X'essc local (oi construída, em 1112, peli tos doa rersi>s que traçara com os olfios U- 58

BAI criinoaos, não raro parajeaquecer o ilt-sfioato kuUilns, aunosdrpoi--), para o ja/igo ila fami- dt se »emir vencida cin^plena niociilmle». lin. em Miicahyba, oníle repousam junto is Horto, o livro i!e Anta dí*f$(>uza. teve esgota- cinzas ilo^ seus pncs. da a segunda cilicio, O.-iífúneraes da poetisa patricia, grandemente concorriilcí, forniu unia Azeredo — Riacho, alfluente do Gaspar verdadeiro apotlieo?e ao.seu Wl-nto e ás suai Lopes, no município ile Angicos. virtudes. Os restos raonaessíp^pultados cm ca- Aanl — Lapla, no município de S. Gon- tacumba no cemitério ilo^fecrim. furam trás- calo.

B

Bacuparj —Culio.r.nãjcosta S de> Esta- Bal.in Gruude — Rinclio, no município do. Lnt. fa.o 2j-42" S e íojig. 8» rj' 16" G (se- de Currats Xovos. fi' tributário, pt'la margem gundo Vital de 01iveÍra}§£Xas proximidades csmierda, do rio Areia. do cabo existem pedras íejjjbaíxios, tornamio- se o atnr, n'esse punto.i.iliuito csparcelado. Jliiixii firande — Riacho, no município Para proteger a 'mvegaç.lii-'] n'esse trecbo da do Assú, Desagua na Iaj;úa l4atd. costa, foi instalbilo no abo, em 1919, o pha- Baliu Verde—iruiiíciplo do Eitado, na rol de Bacupnry, de luilfirtcandeícente, com zotia lio a .creste. Crendo em 192S, por lei Es- relâmpagos todos os quiiueíscgumlo-i e alean- tailiiitl n". b')7, lie 2''de Outubro, eonstítulu-íe ce de li milhas. >?.rri'/"iyj'c vocábulo indige- de território desmembmílo dos munidpios lie na, alteração de ¥!fi-atrii-pte ponto Bahia Kormni>a—Povoaçilo, d margem outra linha recta a;í encontrar o riu Ceará- da enseada do me^mo nome, na costa S do mirim, nti lognr coabtddti pi>r 'Tronco", até Estado e pcrtencenti; ao município de Cangiia- a lociiliilatlc Uarra do Riiicboda Jlilltã ; a O, retama, Kegundo Milliet de Saínt-Ailolphe, a liulia divisória partíril lU citada Uarra do chama vai 11-a1 a também ffrelfpfcittni e est.1 situa- Riaclm ila MilliS u'uma rect.i cm ilirecçào ao da a 6.- 23' e 12" ilu I,itítuil« e $7» 20" c 27" "Buraco SOcctJ", que pertencerá a I taifa Ver- de longitude O. Bahia Komiosa tem porto de dif, c il'abÍ seguirá peluí nnrigos limitrs de mentat e uma capflla. esta deilicada a Jíossa Janeiro de l1)^1'. coma posso Fuleniii,1 do Mia Senliora dos Navegauti-s, padroeira da p«- primeira Intritdeiieia. Tem, iilisti.Jtw. 200 i'h'i- voaçdo. - [^fei lorcsi, C(tmpr('!tcniliínil'i a ri-KÍàn iL- Serva \VriIe, muttu prodnetor.t ilu algoilão. o mn- flutuo—Ij.g">a, niigffijmí^ip'0 ''c Tou- nicipio õ, snbretuilu, agrieoln. tem Io rviluzidu roa. Não sécca, mesmo i^^gt"r do verTiu, críacílo e pciiitt-ni» c.immiTeio. U si-nico da Bnlí.i — Serro, nojíilimicípio ilc íianlo correiii e ifli^graplio faí-íi-, desdu l')|0. por A.ntonÍo, 20 kilomecro-i ii'O5la séile municipal. intermédio - pelo nome rlc i'. iV.'v(íí/lí')*ií,liavemln ahi uma vombrn de 1'US foi amplia.!n o *iTiíçn de U'- capeU.i, di-dicnda n cs.se Wmito-mnrtyr, e uma k-^raplio, com a imiviguraçfio, n'cr.sf dia, de escola rudimentar, inai!tíflaí,pelo Kstailo, unia cstiiçfln ilo N.u-i.tn.il, entn-giie .10 ti'k'- gm|i!iista Artlinr VÍIl.ir Kapo?o i!t- Melli>. seu Dnlxn do Fo^o—Rnícho, no município prinli-ito enc:irrcgndo. 1'oí abea.l tainbum de Luú líomca. j j ii'es,

B Al BAN

Saúde Publica, Creada, funccionará brevemen- I:0.i5f000. Além lias coniraunicaçaès, de Na- te, na sede municipal, uma Caixa Rural t inl até Hpit.acío Pc^ifln, por meio ila estrada Operaria. Ainda em orfiamííicão, o município de ferro, Haixa Verde a-lâ ligada por outras de Baixa Verde carece de diversos outros me- vi.is de tnmsito coui ai villAs de Tuipú e Jar- lhoramento*, qiie irão Sfinlo introdii/.idiM. na dim f k* Aiifíiccs e com a^ povoações de Pa» medida do seu desenvolvi meti tu e da* su:ia r.isinllo, Oj!lt>iiil(iilib< e líallinhos. estas ao N possibilidades timinceiras. Oui^ora, cliamoii-si' da siide iiuinicipal. V. lZn.ta fenfc, municipio. llitixii /!/•csili/;ulii junto ao Cord,1i> ile recifes, á eu- da K. P. Ctntrnl do Rio (.'rniule. dii Nnrte, tnid.i ila barra de Natal. Tem sido curtiu Ia, aconteceu que o traçado respectivo estabele- na Mia c.NtriMiiidade sul, por ordem (U com- cia um poutu ilii parada no diílriclo ilc ISaixa miss.lo das uhrus do porto, com o fim de me- Verde, mas no lo^-.ir cliamado '.MiUl.is*. a 4 lhorar o neccssu du bnrra. X'essa cstreniiitade kilainetros de Astuuipç.lo, CiiegíidnH os ser- foi jiniuudo, em 1"2''. um •phn.rolfte, sobre viços n. esse ponto, pura ulil se foram mu- torre de cimento m-iiiado, com tiaíe a dois dando, pouco n pouco, diverso» d .w nriti^iu metros aliais» do nível ifu^ita, em baixa-maí'. moradores de Assumpto e deT.iípú. forman- O pbarolete da Ilaisíinha começou a funccto- do ura pequeno micleo itc popittoç.lo, que nar a IS de A h ri l do dito anuo. Dirijo u o ficou sendo coiiUecíili) pelo antijjo nome de servi(o da construção o engenheiro Oêcio Unira ftri/e. Cora o assentamento ila linlia Fonseca, chefe da I^scali/acilo das Obras do férrea e a inauguração, em IV10. da i-j;tni;;To Porto. de Baixa Verde, n povoação íoi conseguindo maior incremento, o d r. IVoetiça, engenheiro Jlafxio —Riaeljo, ao N da cidade do paulista e um dos contrai-UmtCs ila cunstru. Caic.5. cção d-a K. I-', Central, edilicoii nlii uma UM* Baixio—Riacho, no município de Luiz pclla, consagrada a Xossa Seilliur.l Jlile dos Comes. Homens, li til W2S, surgiu a idúa d« etcvnr Baiia Verde a Mutiícijiiu, aimiada pitr citla. Jlulxn \nisa—Valle. V, .-iíirí, munldpio. duos de destaque no cunuiitTCÍi) una pulitiea Balaio—I,ng"a, no juuiiicípío de A[>ody. de Taipú, tendu ii frente o coronel Jiwo Se- Ilnlilhiuil — Povoação, ã margem da vcrianoda Cnuiara. I.evndo o projecto A As- (ir.iif ll',~fi,-ni (kilometro 5í), 110 rnunicipi» scmbléj legislativa, obteve ulk franc;i appro- de Are/, li' i> entreposto comtnercííi! d'es te vaç3o, convertendo-sc na k'i 11° f>')7, com a inuníci]iítt, cuja sede fiiii na distancia de 5 sancção do dr.Juvenal Lnttinrtinc ilc Farb, ]ire- kiloinelrns p:ira I,. Tem escolas primarins; do «deute do Kstado. I'or dwrclo I)ioi'es!ino, de .Mimifi]iii) L- do Ivstailo, e estacão tcleK»a- 13 de Xoveiiiliro de }'>3'l. il. ^larii.ilino, liispo phlca, da wtr^da de ferro. de Natal, elcviiu Haixa \Vrdo a parodiin. itian* tida a iiu-ocaç.lo de Xussa Scitliura ílsle JliiliUiinu—-Rio. de pequeno curso, na Houicn* E', lain!)i'in. di.--tcÍcto jiiilícínrío, da rejiiiu! Slí do Kstaito. Corre no sul do rio comarca de Ceardiiiíriin. Traliiry, imlo, como este. desembocar na la- gi">a 1'apary. onde tem o nome de ,V, uin.indn-sf entro o-j edilicius no povoado, uma escola primaria, subvencio- públicos o do Ortipn ];scular José da IVnha. nada pela Intendência, .e uma outra (rudi- n do 3>I<>rcailo publico e o ila e.ilai,\li) da K mentar), mantida pelo listado. l'. Centro!. A capi-lla, pouco cr;pj«;iis;i, n:ío su presta a seirlr de nialri/. e piir is-^o o* p;i- Hutnburral —La^òn, no município de rochianii-;. diri);Ídi'i pelii ctine^i Ci'I:ii> Circo, Apo.ly. vicário [iiHiii-ailu. ]iri-]i.ir.iui-.-.o ji:ir;i emisíriiir llaiianu—Monte, lie pequena devaçSo, a nova i^r.'j:i m:iirtz. A i>t;ii;.l>i da li. l'. Cen- á margem da l:t^iia r.ii>,ir>\o da I.Iiupn - flanco de areia, pró- tral foi inau);ur:i.!.i n 12 de tlitiulir» di- !''!". A agencia postal teve cm !')J.S a rend.i .Io 60 BAR; BAR

< : aJmo i praia da Limpa, .na parte interna da Bário de Xlplbú— V. barro de Natal. H" um , prolongamento do Dantas. Banco das Velhas. Próximo, ao» bancos dn Limpa e das Velhas, passa" o fiua-cerrenít, ex- Bário de S«mBnnea— V. filifft -Ver tcnao dique de alvenaria 'destinado a proteger de Canalha t Sih-a. o canal contra aã areia* jjuel descem das du- Bnrio da issú- -V, Ijizt Gvnxaga dt na», peta margem direita 'do rio. O guia-cor- JJrilo Gutrra. rente, cuja conatrucçio foi iniciada era 192M c Barata—V. Cyprlono Barata c Af/onio concluída em Io de Julho de^ 1929, tem ponto Barata. de partido na praia da Montagem e vae II- gar-«e «o eotxílo de arrecifes, junto á forta- Barbaçu—Lagoa, no município de Can- leza doa Rela Mago», n'iima estensSo de 1.312 guarctama. metro» e altura de 3m,ZO, A construcçSo, pro- jectada e dirigida pelo engenheiro Décio Fon- Barbatlo—LagOa, no munidpio de Can- gnnretama. •êo, chefe da Fiscal iz.-ic3o das Obras do Por- to, custou aos cofres da Umlo 835:01-*J32J. Barbosa—Riacho, ao S da cidade do V. Sonco ila RrJinha. \ C»ico. B* B CO da Iteííniia— Banco de areia, á Barcelona—Povoado, no município de margem esquerda ilo rio Potengy e próximo S. Thomé. á iua embocadura, na barra de Natal. Rsta Barra—Povoaçlo, no município de Cea- tendo construído ahi, a partir da praia e era rdmírim. E1 também conhecida pelo nome direcção á Baixinha, um segundo guia-corrmtt, de Sarra Jt fgnacío dt Gàts. em combinação com o da Limpa (V. B-inco ia Limpa) e destinado a '.proteger, pelo Indo Barra—Povoado, no município de Nova esquerdo, o canal que lévui do ancoradouro Cruz. Tem escola primaria, subvencionada pela á barra. Esse giifa-corrcnlr^ de alvenaria, í era Municipalidade, curva e de 225 metros de extensio. Os traba- Barra—Riacho, no município de La- lho» foram iniciados em ! Novembro de 1929, ges- E' affluente do rio Cearimirim, V. Barra »ob • direcção do engenheiro Dído Fonseca ao Ríacka da AfíIHà. autor do projecto. ' ; , Barra—Serrote, no município de S. B» n eo das Velhas— Banco de areia, lo- Gonçolo. calizado na parte interna da! barra de NataL .B' ligado ao Banco da Limpa, Barra~V. Barra de Esteram Kibara. Barra da Cjprlana—Riacho. E' tribu- Bandeira— V. Canal Sandíir-a. tário, pela margem direita, do rio Cipó, no BcDffllí — Lagoa, no município de Assú. município de Curraea Novos. Está situada 12 kilometros á L da cidade. Barra da Esplnfunla—Riacho, ao S Binfii£ — Riacho, op município de Assú. da cidade de CaictS, f ta. barra na lagoa Piato, ~< Barra da Chá—Alagndo, ou braço de Bungv ê— Serrote, [situado 24 Itilome- mar, n« costado norte, município ilc Mncãu. tro» a O da vílla de Scrfa: Negra. Entra pela costa cerco, de 4 mil b as—segundo Banha — Riacho. Ê", tributário do rio Vital de Oliveira—comm u nica n do-*c logo em Totoro, pela margem esquerda d'este, no mu- principio com o rio Amargoso pelo estreito nicípio de Curraes Novos. . j e extenso atalho conhecido por Cni*í>êa Jai Barcos. Antigamente—informa aír.da o autor Biptií ta —Lagoa, )8 kilometros a O da d* KoUiro da Cosia Br.isil (pag, li)—entra- «Ha de Serra Negra. • I -i v«m também por cata barra os navios que B«pt l stm— Serrote/ situado 1S kilome- iam para o Aaaú, atravcuando peta Cambôo. tro* •. O da villa de Serra Necra. dos Barcos, até que foi explorada a faz do Amargoso. Biqo1p« —Nom e dado pêlos índio* ao rio Cearámirim. ' ' ' Barra d* Ester «tu Ribeiro—Povoado, Bcrio de ibianj— V. Sih-im EivCim lambera conhecido pelo nome de ffarra, no Camará Já CunAa. • { município de Papaiy. E' situ.ado 20 kilomc- troa, approiímartimente, para L ila séile mu- d* C"tna»«— V. Jeáo Jo*-' frr nicipal e tem uma populaçlo de cerca de ISO Ffíftt ÁQ Aguiar, ; • habitantes. lUrio de Cearámlrlm— V. .W.ineel f'a Barra de iRnacIo de Oót*—V. .Simi, rclla da í,'a*:iaicitto. i : povoaçio do município de Cesrímirim. = 61

BAR BAR

Barra de Cnnhahú— v Bar fevií ou Ciipatlii. secundo outros) é vocnbulo indígena, talvez corruptella de caá*paiià: entre nesgas de matto. Barra do JIOSÍ OTO — V. Barra Já .IfaJ- íortf, Barra Telha — LoRarejo, no litoral de Macau, aísignalado nos roteiros da costa. Fica Barra d« Arnpní — Riacho. Desagua no ao N do morro Vemiellio, rio Cipó, pela margem direita d'este, no mu- nicípio de Ciúmes Novos. Burrelra d'Apoa—Povoacío, no muni- BarT» do Beierro — Riacho. E' tributá- cípio de SlacAu, situada cerca de 15 Icilorae- tros para o N da sede municipal. Vem d'ahí rio, pela margem direita, do rio Cipó, no mu- a ngun que abastece a ddiule iogo Lopes. Tem nicípio de Cangiiaretama. Tem porto de mar, escota rudimentar, do Estado. accessive! a pequenas embarcações, e ahí func- tlarrelrn» do Inferno—Praia, ao S de clona uma escola rudimentar, lio Estado. Ponta Negra, município de Natal, Barra do Fernandes — Nome dado a ntn estreito braço de mar, cora cerca de 4 Jlarrelras Roías—Sitio, exctllentepara milhas de cxtensío, ficando 6,5 milhas dístnn- uma praia de banlios. Fica ao S, de Areia te da. Ponta do Tubarão, o qual se commum- Preta, inmnícípio de Natal. CB com um dos brocos que entram na barra Barreiro — Riacho, rio município de de Aenamaré, município de Jlacau. (Vital de Curraes Novos. E' aíflucnte, pela margem es- Oliveira). querda, do rio Areia, •Barra do Matapasto — Riacho, no mu- Barreiros — Povoado, do município de nicípio de Curraes Novos. E' tributário, pela S. Goirçalo. A sun pop«lnc3o occupn-se, princi- margem direita, do rio Cipó. palmente, no fabrico de tijollos, telhas e lou- Burra do Hnxnrang-iiape— Povoação, do ças de barro, que são transportados em ca- município de Touros, no. extrtma d'este cora noas pura os mercidoí de Natal. o município de Cearámirim K' situada d mar- Bnrrelros—V. S. Anlonío Jas Jlarrcirei, gem do ubcrtoso valle do Maxaranguape. Terá Barrenta—Lagoa, no município de Tou- escola, subvencionaila pela Murúcipakdarle. ros. Só sécca nos verSes prolongados. Barra do M osso ró— Povoação, no mu- Barreto—Povoado no município de Tai- nicípio de Areia Branca c conhecida omVora pú. a O da sede. Tem escola, subvencionada pelo nome de Arraya! Já ãirra. Fica. a NO da síde municipal, tem cerca de 30 casas e pela Intundenciii. uma população de 150 habitantes, approiima- Barreto—Riacho. Nasce na serra For- d«mente. Segundo a tradição, foi um dos pri- miga, município de B. Thomí, e entra no meiros logarea habitados na ribeira do Jlos- município de Taipú, °*oró. Darreto Sobrinho-r- V. Amuro /farreia Barot do lílaclio da SaÒri,:!,J. no« limites de Lages com Baixa Verde. liarrl(rada—Serrote, perto ilo qual eit;l Barra do Cpanrma — RÍo, no município edificada a povoação de Alexandria, "<> mu- de Areia Br.inca. E', antes, uui braço de mar mcipio ilc Slartiiis. que svançn entre a ilha Upaneminha, ao N, JUrrlpnda—V. Ak.mnJria. < os íitíoa 'lintrada- e «Baixa Grande-, ao S, indo terminar no legar -Porteiras-. Pa.-wa BITO—Lagoa, no município de Touros. a L da cidade de Areia Branca, na distancia Barro—Riacho, no município rle Cur- de J kilomctros. raes Novos. K' aíflmniti: ilo rio Curra<.'.i Novos. Barr* .fora — Rio, outr*ora conhecido Barro Duro—Lrtílíiii. no município ile pelo nome de Quif*iini, Nasce na serra do l'e- S. Ooncal". riquito, Kstailo da l'.irahy|).i, e. após um cur- so de 1 50 kilometro*. parte em território pa- Rarro» HÍRO—V. .f/i/.m/j jf Kirr.-í rahyhano e parte cm território ri o ura nde n se. /••i-,.. desemboca no riu Seriiló, l Uilometro a O da Barro V^niicllio — 7.ona do bmrro do cidade do Caicó. O antigo nome Qriifaiitf, CC-t- Alecrim, em Nlital. Foi outr'ora, o mais pít- 62

BAS BAS

toresco dos arrabaldes da capita!, ponto pre- patna, presidiu a Pnmncia do Rio Grande do ferido psra ai rcpresíntaçiSes de theatro. pas- Norte, ue 1333 a 1836, e, d1 essa data atí 183B, toril e audições de musica e poesia. Funccio- a de Parahyba-. (Sacramento Illalce, Diccion. nain ahi aã escolas da Sociedade Santo Emi- 8&t&>fr. Bea:^ vol. 1.«, pags. 386 a 387). Fer- líano. reira Nobre, no seu livro !3r,-re XtHieia febre a Prei'inti'a tio Ata Gratuit aã .\artf, informa que Barro Vermelho-1-Povoado, do muni- Basilid Quaresma prestou, grandes e impor- cípio de Ceará-mirim, 20 kíloraetros a SE da lede municipal, : l tantes serviços ao ensino publico do Rio Gran- de do Norte, tendo sido fundado sob seu go- Bartholomen da Rocha Fng-nndes—Sa- verno o Atheneu Norte-RioKrandenie, instal- cerdote cntuolico e chefe político no antigo lado. provisória m ente, em uma daa dependên- regimen. Nasceu a H de Setembro de 1313, cias do quartel de 1.» linha. Fui o executor ejra Villa Flor, hoje decadente povoado do da reforma constitucional de 1ííj4, indo cm município de Can^uatetatnni Ordenado prcs- pessoa ler a sua mensagem perante a Assero- bytero em 1340, no Seminário de Olíntla, íoí, bléa Le^slntiva. que se aliriu n 2 ile Feve- pouco depois, nomeado Vigário collado da pa- reiro ile 1JÍ35. A 5 ile Janeiro organizara a tochia de Nata!, missão que'eierceu por mais Alfândega de XataL Manteve a onlcm publi- de 30 annos, cercado scnipre de muita esti- ca, refreando monmentos subversivos, e to- ma e respeitosa consideração. Como político, mou efficíentes providencias contra a peste da o vijfario Bartholomeu foi iim dos chefes do varíola, que grassou -com aspecto horrível *, partido liberal na antijja Provinda, t:mlo pre- Basóllo Quaresma teve também papel saliente sidído a. Assemblêa Legislativa e exercido, na na fundação fia imprensa no Rio Gramle do qualidade de vi ce-p residente' a administração Norte. O i\'afa/eiii?, primeiro Jornal, fundado da Provincia. Ao tempo da] chamaila -ques- em )S32 pelo padre Francisco de Brito Guer- tão rchjposa-, collocou-se ao lodo da maço- ra, -era Ímpre»so fdra da Provinda — ora no naria, a que era filiado, semlo porisso demit- Maranhão, ora cm Pernambuco e ora no tído do parochiato e suspenso das ordens sa- Ceara, Mas. deât'arte. era elle tardiamente dis- cras. Doente, embarcou para a cidade do Re- tribuído ua lYovincia, de modo que OE as- cife, a 23 de Outubro de 1877, allí falleccndo sumptos de que se occupava JS não tinham o no día. 2 de Novembro tio mesmo anno. valor da op pó mini dai lê, quando lidos. ApjJa- l ! receu então um grupo de esforçados aini(;i>3 Bnslilo Quaresma Torreio—Presiilen- da terra potyguar que, tendo á sua frente Ba- te da Província tio Rio Grande do Norte, no- silio Quaresma Torreão, José Fernandes Car- meado por Carta. Imperial

BEN BEN

o*- Açude publico, no município da itma do Seridó. Tem 3 kilometroj de ex- de Macahyba. Tem a capacidade de 2.999.620 tensão e cerca de -100 metros de altura, no metros cubico*. •eu ponto mais elevado.

Beirada— V. Surwbyâ. Benrenato A a p» H t ti do MnçnlJiSes Ta- Bell» Tl * t «—Povoado, do município de quês— Presidente rin IVouncia do Rio Ciran- S. Gonçolo. Funccioua ahi uma escola rudi- de do Norte, em l S+'J. Nomeado por Carta mentar de Ínatrucc3o publica, créada e man- Imperial ile 20 ile Janeiro, ;i.«umiu a mlmi- tida pelo governo do Estado. niatraçJo da Província a 2+ de Fevereiro e Rovernou até 2 de Dweiubro do mesmo anuo. Belmonte — Denominação que teve ou- dia c(a que deu posse ao- seu successor, d r. tfora o monte localizado na extrema XE da José Pereira de Araújo Neves. Natural da Ba- Cidade Nova. em Natal, e sobre o qual es(3o hia c formado em direito pela Academia de situados o Hospital Juvino Barreto, o Orpha- Olinda (l W), o dr. Magnlhíes Taques abra- nato Joilo liaria, o Laboratório de Analyses çou a principio a carreira da magistratura, e a. Casa ile Detenção. A Intendência do Mu- Ingressando, mais tarde, na política. A sua nicipio, em resolução de 25 íle Fevereiro de comlucta no governo tio Rio Grande do Nor- 1900, deu-lhe o nome de Pttropolà. te foi a de um ad mi n is trai Io r de larjja vi.iíio. Belmonte —Serrote, no município de conhecedor das necessidades e das possibili- Apodj-, dades do paiz e, em particular, as da Provín- cia que dirigia, fim poucos meies o presi- BeneTenuto Tatues — V. Btmmitto Au- dente Magalhães Taques. por meticuloso es- fííSÍO dlí tudo. adquirira um perfeito conhecimento dos B*nlelo Filho— V. Mmael Btnicle & problemas que mais interessavam á economia Iftlla Filha. e ao progresso do Rio Grande do Norte. A Fala cora que abriu a Assemhléa Legislativa. Bento da Rocha— Soldado, da e em pluma, í.,930; couro* wd^adiM, I-l.jí» unl- dírj requerer um habito ilc cavallfiro com d.ides; rapaduras; ISS.oOO ; iiu-ins ilt- sól-i, grande tença, mas elle o qulz, antt-s. do nosso 4.1 13; tilros de mangue, l.jr.í ; aj;uarik'nU'. Seraphico l"adre S. Francisco, com a tença 4.DOS tranadas; ini>l dií wmute. -t.lSh; ííirinlia da pobreía e hiiaiililailr. em que viveu e de maodioc;!. 35.132 alijui-ires ; milho. IpM'.';síd. morreu n'e*ta Custodia, santamente", WK). ,\s renda.» Provinci;ii-í, nos tr« nnoos, fo- Bi mios — Serr», no município ilc Flores, ra.tua.-t segllin lês: de 1S4S-1.S4U, 4K2:Fflt>'1 ; de = 64 =

BETSIj BER

1846-47, 32:502*113; edd 1347-43, 29:10SÍS20. vicoa de abertura de estradas e proseguimento O Jffcil d'csies trez annos~"-"foi supprido com da construcçio do prédio do Atheneu, cujas 2ftOOOÍOOO cm cada um-ílteUes, em virtude pareiles estavam no respaldo, promptas a re- do. generosa Resolução da^ Assembléa Geral, ceber o madeiramento do tecto. O dr. Maga- aobjv^JOS, de 1" de Setcinjjro de 1S4b". A lhães Tnques governou, depois, em 1SS7, as diminuição succes-siva da receita teve por prin- Províncias de Maranhão e Pernambuco, e, em apal causa "o amortecimento do commcrcio 18by, a do Rio de Janeiro. Em mais de uma e o entorpecimento da criação dos gados vac- lej^slatura, foi deputado geral pela Bahia. No cura e cnvallar, a que ficou.-reduz!tia a Pró- Rabinete de 2 de Março de ISbl occupou a vincia depois dos calamitosos ânuos de l H45- pasta de ministrodos Estrangeiros j e eiu 1879 1840". A despeza para o*^aiino de ISSO íoi íoi nomeado conselheiro de Estado, Piilleceu orada em 5&600Í436, asai m ^ distribuída: Com em )S31, — I.emos em doís respeitáveis auto- «. Assemblea Provincial, intílisive expediente, res o nome de Bmfvtmita Augusto de Maga- «jndade custo, lU7,agna, asseio, etc. 7:2""f200; Ih-Ies Taques; mas, na J-aía que o presidente com a. Secretaria da Presidência ; 3'.174ÍOOO; dirigiu á Assctnbléa Legislativa da Província, com a Forca Publica, HiSjTfOOO; cora a Ca- em j de Jlaio de IS49, vé-sc, Impressa, duas ridade Publica, l róOOfOOQ^com a Instrucçáo veies, a sua assignatura — Bcm-tnuta Aitgiitto Jf Publica. 13:25óíOOO ; corjjijo Culto Publico, Jf.i£nlfiiT,-s Taqiiis, Xá íalta de documento que 3:S40fOOO; com a administração e arrecadação nos explicasse a divergência, acedíamos o das rendas, 9:224fOOO; com'- emp ré pados apo- nome contido na faía. sentados, 2:i04ÍZ36 ; com~a construcção de Benreanto de Oliveira — Alto íunccio- açudes. 2:OOOJOOO ; com ;'a - cominuaçac das Bario da Fazenda Nacional, ísasccu no muni- obras do Athenen. 2:OOOfOOO; cotrt o cstalíele- cípio de Caraiillbaà. a b de Julho de 1S70, e omentodaTvpographia Provincial, 1:200f000; lalleceu, em Natal, a 22 de Novembro de cora » subvenção a ura estudante e ilespeias 1W). Estudou preparatórios noAthetieu Nor- cveatuaes, l:jS4fOOO. Refi-pndo-se á Tvpo- te Riogramknse, sendo a esse tempo (1S94- graphía Provincial, ilisseiò-jlr. M.iyalhães Ta- 1S97) um dos maiores propulsores ilo movi- quea : L'E' tempo, Senhores;' de ter a Provin- mento litterario em Natal. Foi o principal da, este prandc meio de ItfslruccSo e derrama- fundador do Grémio Litterario "Lê Monde mento de conliecimentos^.utei.S de prompta Marche" e do seu orgam na Imprensa, Oíiní. com m uni ca cã o das ordens'•" do Governo, de periódico que ri véu de lM94al«04, contando publicidade de seus actosj' do procedimento nos trez primeiros annos com a assídua col- doa empregados publÍcoi;;flé toilos oi factos laboração tle Benvenuto de Oliveira, da coni- que têm relação com a õrdj-in social e com o missio redactora. Serviu em diversas reparti- bem geral, de habilitar '^excitar a opinião ções da Faienlla, tendo, quando falleccu, a publica para aprccial-os e" julgal-os, como se categoria de 2° cscripturario da Caixa de torna de necessidade sob,, o'- ("Inverno Consti- Amortização. Voltara a Natal ein KQZO de li- tucional. Julgo, pois, conveniente que, Imundo cença, por grave moléstia, de que succumblu, cessar a disposição do aft?íl2 da !ei do or- çamento vigente, hahilíteTã^õ governo coin os Bernardlno Uns Se veí— Religioso fran- meios in dispensa v ei* pnrátflúontar e entreter ciscano. Xn*ccn em Olinda (Pernambuco)— st'- este estabelecimento, pampo1; qual já se fez a j^indo o dr. Pereira da Costa — em meindos despeia de typos". Sobre^a instrucção pu- do scculo XVI, e foram seus pães o cnpiliío blica, o presidente Taípiêi^tenilcu.se em ]'u- JoSo Tavares, primeiro conquistador c povoa- dícioíias considerações. criucanUo o svsthcma dor da Paraliyba, e d. Constr.nna Di:ts, Cha- em pritíca e apontando 'as^fnlhas a corrisir, mou-se no século Sebastião Tav.irfs. nome tanto no ensino priiLiarítóJcónio no secundá- que dei\ou ao fazer profiswío ile fé religiosa rio. Concluiu peilinilo anforitaçao í As-iem- no convento dos fronciscanijs, c:u Olinda, a bléa para uma reforma, ^Segurando que "ã 2á de Janeiro de 1iS3. Tomou o nome de frente de sua execução csíãna a Presidência frei Dcmardino de Nossa Senhora, cujo so- da Província1*, N'cssc tcmpoj existiam no Rao brenome siilMthuiu. depois, pelo -l"i .\tfc.t. Grande do Norte apena.ii2U cscolos, sendo 3 "Pela sua familiaridade com os índio.--., pelo do lexo feminino. A dívisSo1 cívil, juiliciaria e lílo c cuidado com que oã trinava, lornou-se eccltsiastica, em 1S-Í3, erájl^sccuínte: IS mu. tão venerado e obedecida pnr eílrí. 11110 nas nicipioa {4 cidades e 11 [viUíis), 3 comarcas e emprcias de maior difliculdadi; era sempre 21 parochias. O presiiIentVjíalou tnmljvm tia elle o cscolhiilo pur seus p rv 1. \- 1 os. tujri acerto Industria, dos cstnbclcciínclitos ^Rrícolas (43 correspondia ao pleno rcMiltadti que ícnipre engcnfaoí e 13 cnRenhocas)^ do nlpiilao. lio olltcve cm Mias miísõcs. l)'en!rc f*t:ví. nnui-Sf sal, da cvra de cnmnuuba^da pecuária c da a d;x Capitania do Rio (tauulc i!« Ncru- i'ni pesca. As obras publicas..^Jor fscns.-icj: ile rc- 159'', cujo resultailo foi a coni|uii:a iraquclli.1 cuuoí, estavam reiltir.iiias 'aos iuailiavcis ser- território, e a fundaçSo da cldailc do N.iul, = 65

BER BER soa «pitai, Versadissimo na língua dos índio*, haver assassinado, entre outros muito» ínleli- grande pregador, missionário icloso c esti- ics. « um írmSo c ã sua própria mulher"— mado, nn phr.ise de um historiador, frei Ber- e isso porque, "no momento de cercar-se a nardino das Neves com a palavra, e Jeronv- casa do criminiiío, estava elle nos parodiamos mo de Albuquerque com o braço, foram os da viila, c foi mister que o deUa^ie a justiça dois apóstolos J'essa itiissio de pai e civili- humana quando o chamava, e ía tomar-lhc zação, cujo resultado coroou os trabalhos e contas, a justiça Divina". O dr. Bernardo Da- fadigas d'esses doís heroVs, api5s dois ânuos ria chegou, na magistratura, ao alto cargo ile de vigílias e cuidados". De taha cm taba, pre- dtseni b argado r. gou c preparou a pai cotn os índios, ajustada com muita solennidade, no meio de grande Berunrdo TItIm de MtUo — Capitão- alegria, «>m a sua presença e a do ouvidor mor jjovernatlor da. Capitania do Jíio Grande geral, dos cabos dii fortaleza dos Reis Magos do Norte, de 16^5 a 1701. Nasceu na írt't;ue- e dos maioraes dos gentios. Frei Bcrnardino ila de Munheca. Pernambuco, na segunda das Neve.s falleceu no seu convento de Otin- metade do século XVII. sendo seus pães o da, em avançada eriade. nos primeiros annos capitão de Ordenanças Bernardo Vieira de do sèeulo XVII, "deixando boa opiniSo e Mello e d. Maria Caniello do Mello, naturaes fama, adquiridas nos ânuos em que viveu". da mesma fregue/.ia. Pedicou-se d carreira militar, tendo prestado icluvantcs serviços na Bernardo—V. Canta da Bernardo. Capitania de Pernambuco, os quaes lhe vale- ram galardoe* e recompensas. Inclusive o foro Bernardo dn ÍIottH—CapiMo-nuir go- de cavallciro fidalgo da Casa Real e o posto vernador da Capitania do Rio Grandu- cio Mor- de capitão-mór da villa de Iguarassú. Ainda te, nomeado por patente de 3 de Marco de por assignalado* ser\iços. conilou-lhe o go- 1619. -Vão é conhecida—disse o desembarga- verno da Metrópole a administração da Capi- dor Vicente di; Lemos, CafttUn-màres, vol. I, tania do HJo Grande do Nortó. cm acto de cap, VIII—a data em que Bernardo da Jlotta 8 de Janeiro de 1615. Enérgico c justiceiro, tomou posse do cargo, nem tamlieiii nijuella operoso e patriota, Bernardo Vieira houve-»* em que findou o seu governo, o qual nilo com muita correcção no governo do Rio Gran- pôde ter ido além de 1*425. São. igualmente, de" do Norte, pacificando os Índios sublevados desconhecidos os actos que praticou no cor- c indo em pessoa fundar o arraval do Assú, rer da administração. Nilo existi:»! cm nossos onde permaneceu cerca de ilols meies, orde- arcblvos documentos d'ess:i rpocha. nando as providencias necessárias i manu- Bernardo 3Iai'hndo da Costa DÓría— tenção do novo presidio. Cm 1d97, terminando Presidente da Província do Rio Cirande do o seu nieiiiilo de administração na Capitania. Norte, nomeado por Carta Imperial de 13 de o governo da Metrópole, attentlendo a que Fevereiro de 1S57. Natural ilu Serj^pp, ba- Bernardo Vieira "se houve nVlla com muito cbarelara-se em direito, pela Academia, de íflo e boa ilisi>osicào. reduzindo todo o gen- Olinda, no anuo de 1837. seguindo a carreira tio a uma universal pai. por cuja causa :fe da magistratura. Administrou a Provinda do achavam esses sertões com grande principio Rio Giande do Norte no periodo de l* de de povoaçSo, a Capitania em soccgo, a jus- Abri! de IS57 a l!) de Maio tli: ISS8, No cur- tiça administrada com recíldAo, e toS proprietários. No ficljtoria A 14 de Agosto de 1701 Bernardo Vieira deí- com que pasmou o governo ao vice-presidente lou o governo da Capitania, regressando a dr. Oetaviaiio Culinu, o dr. Diíria deu conta Pernambuco, Annos depois, tornou-sc propn- das diligencias elfcctuada.1*, mencionando os gandUta do regimen r.'p:iM:cano e. "mi Se- noinrs ik>s princípaes pri'.-M)S e releriíido que nado da Camará de Olinda. n 10 lie Novvm- se frlistr.ira unta il'ellas—a ijuo visava prender bro de 1710. levantou o primriro. brado ri-jiil- André de ,Alliiií|Uerque Miiranli.lo Arcov«dc. bllcino na Am^c.l, prupundu ;u fomiai;.'ii> dr "homem piHli-rii-i e membro ilu uma grande URI patriciado. ao qual licasít-m entregue os tamisa, que CM pela. vàr. publica accusadodc JL-SIÍIIOS de Peru anil j n c c. livre do qnalfjiirr = 66 —

BOD tntelln, d semelhança da;riepu1i]íca de Vene- f outro dos ribeiros, porque, a qualquer hora, za". Esse Resto, reveladore-la cultura e ele- uma é típida e a outra é fria. vação de idéas de Bernarjl^ Vieira, teve'como consequência a sua priií!?. Remtttido para Btiiidca—I^nOa, "o município de Pa- Lisboa, com seu filho AiuTré Vieira, foi ri-co- pan', Não sícca, é piscoía e dista 10 kílome- líhdo ao* cárceres do I,imoeÍro e alli falltrceu. tros para n S da viUa. Bíst«s — Lagoa, no.municlpio de Assú. liouclfft—Rio, no município de Fnpary. Nasce da la^iia I-jscnra, passa 10 Uilcmietros Beierra Jnalor-i*Ví Joaquim fc^rr-a ao X da séile municipal e vae ilesai;uar na Júnior. l -'.- lagiiu Bôaeíca. IVahf Kikindo. vae ilestmhocar Bico da Arara—Nome de ura dos picos no rio Cururú. que ladeiam o pico culminante do CalniKy, Bilii Es[»eruníii—Povoação, de cerca de no município de Angicos! ^ 200 habitantes, 20 kilomerrúí ao ri tia cíil.ide do Martins, a cujo muiiicipú' pertcnfe. Fica Bico da Arnrn —^Serrote, no municí- no ponto lie cniMimcnto de diverãíis estradas, pio de Acary. E' tambemj-conhecido por Str- tendo, por isso, rei^llar movimento comuier- ra do Sico, ™;v; ciaL. Capcllania da parociiiii de Martins, tum Bico da Arara -^Serrote situndo na escola rudimentar, do Estailo, e um pequeno parte S do município deíSIartins. e asíelado templo, inauj^irado em 1^02 (ben- ção a 21 de Dezembro) e dedicado a Santo Bico Doce—RiacboVXascc no sítio. Ta- António, padroeiro da povoação. puya, nos limites de Xoya^Crui com o muni- cípio parahj'bano de Arar una; passa S kilo- Bóag-ua—V. líki .-ífiin. rnetros ao N da serra deíSi Bcmo e desagua Bua Snu.de — Povoaç5o, no município no rio Jacu, abaixo da povoado de Campestre. de S. Jo.si: de Jlipibií, dLitaute ci-rca de 25 Bico Doce — Serrotei no município de kilometros, para SÓ, da sitie municipal. Tem Nova Cruz. ' " ís^-j capella, soh a invocação ile N, S. da Rfki Saúde, e uma escola primaria, subvencionaria Bicudo—Serrote. siÉiiádo 30 kílometrog pela Municipalidade. ao S da cidade de Carafiúlias. Tem meio Ui- lomctro de extensio por£_cerca ile íO metros Boa Vista—Povoado, no município de de altura. E' formado de,-pedra e aryilln. pres- Jlacahrba. tando-se ao cultivo de cerêáesg** . BTia VÍ!*tii—Lapôa, de .grande e^tenslo, BAa AgTJ*—PovoaSoJ no município de no município de Apocly. lista á marjpím. ea- tagea. ^j qutrda do rio e próxima ;í serra'tio Apody, 1Í' piscosa e as suas tuarjífiii s3o cultivadas BÍB AfTio—I.agOn;ii!ocalÍi.i.ila no bilto- cm vaiumtfs. Sécca nos vi-riics muito prolun- leiro do mesmo nome, 9 UilouiKtfOH a Xtí tia jiados. nlla de Papary. N3o í piscosa e consen~a JBõa Vista—Riacho, na divisa entre os a£tta ainda mesmo no ri«;or do estio. municípios de Curraes Xiivus e S. Tliomé. Boaclca — Povoação, no município de Bím Vislu—Riaclio. Nasce no muuicl- Touros, situada A marjjeni do tio Touros, cer- ]iio du Brejo -Io Cru?» lisiinln ila_í'araliyli:i. c ca de 1S kilometros a SÓ da sede municipal. ili-sa^ua 110 rio Uspínliaras. -•! kilimiclros ao E" uma das povoações .'mais floresce n tis dn N da vilU.de Surra Xi'yra. município, com 7'JS lialiítaiitcs (rcci!"f*ximen- to de 1920) e animada .Feira semanal, ;i que Biin VMa — RiacUn, no município de concorrem mercadores de todos os loj;arn Vi, Curraçs X ovos. K' :ifflnpiiU' niuniri- tra-ae Imboaclca, designação] menos usada c pio de Cear.imirim, 25 kilotiietrm a J, da sede com origem tirada, certamente, ile ímtii^ifa ; tminicijial. a checada do arroio ou 'do^rc^dto. Roccn Já JlaUa—V. Ci-ir-i"i-""i, cid.idf. Boaclca—listrada,"^peno .l.i i]ii.il rs:;í t> Itniln — Serra, n» 11:11 :iii-ipÍ" ilo Ssint1 ponto de coníluenda ili-.dnls po(|iii-rii>^ ril»"- ros. no município de Pajiarv. X« I"f;-ir d.i .\nn.i .!•> Matlii-i. conílitfncía, ohsi-rva-se unf. [:u'to curi".-": -ilii Ii.-iln-v. •>::,, ./-.;,- ^e distinsucm pcrícítamentè 34 a^u.is ile um = 67 =

BOM BON

Boi — Lagoa, no município de Sena pio de Angicos, Tem escola primaria, com Ne£nu subvenção da Intendência Municipal. Boladas—-Lagoa, no município de Por- Bom Siri — Serrote, no município de talegre, Pau do» Ferros. Díma 18 kilonictros da sede municipal. Poderia cbtimar-se Caturama, cor- Boll — Riacho, no município de Cur- respondente, no indígena, a Aam szrà, kãa- raes Novos. Desagua, pela margem esquerda, ventura. no rio Areia. Bom Snccenso—Povoado, no municipio Bois — Riacho, no município de Serra de Apody. Tem cnpdla. consagrada a S. Vi- Negra. Nasce no município de Patos, Esta- cente Ferrer. do da Pnrahyba, c faz burra no rio Espinha- ra», 3 kilometroa ao S da villa de Serra Negra, Bom Snceesso-—Riacho, no município de Cunmes Novos, E' aíiluente do rio Cur- Bois — Riacho. Nasce no logar "Livra- raes No voa. mento*, do município de Santa Luzia do Sa- Bon) Sueeenao—Serra, ngricola, no mu- bngy, Estado da Parahyba, passa 3 Icílome- nicípio de Serra Negra, localizada 8 kilome- troj ao S da povoação de S. João do Sabu- troit a SÓ da iilla. gy, e vae desaguar no rio Sabugy. Bonifácio Camarm—i' Bonifácio Francis- Bolxanum^Tiupe— Nome com que, em alguns antigos documento*, cata designado o co Pinhtiro da Camttra) — Chefe político, na rio Maxaranguape. antiga Provinda. Nasceu a 24 de Maio de 1813, na cidade do Natal, sendo filho legíti- Bfll»—Riacho, no município de Augus- mo do capitão Joaquim Torquato Soares da to Severo, Camará. Exerceu no Rio Grande do Norte os cargos de contador e cie inspector da Tliesou- BoIS«»—Lagoa, no município de MOB- raria de Fazenda e o de administrador da re- toro. partição dos Correios, tendo também servido Bom Descanço—Riacho. E' tributário, em Pernambuco, no lojjar de 2.o escriptura- pela margem direita, do rio Totord, no mu- rio da Tlieaouraria de Fazenda. Foi, por al- nicípio de Curraes Novos. guns ânuos, presidente da Camará Municipal de Natal; deputado Provincial, em mais de Serafim—Lagfla, no município de Pa- uma legislatura, occupando a presidência da pary. E' um bello e pittoresco lago, de aguas Assembléa Legislativa. Nomeado 2» vice-pre- crystalínos, visitado frequentemente pelos mo- sidcnte da Provinda, por Carta Imperial de radores do* Jogares vtsinhos e até mesmo por 23 de Outubro de 1872, teve occasiío de as- excursionistas, que ahí encontram excellcnte sumir o K"vemo do Rio Grande do Norte, banho. Teve, outfora, a denominação de Po- exercendo-o no penedo de 19 de-Janeiro a chy, vocábulo indígena, parece que alteração 17 de Junho de 1873. O coronel Bonifácio foi, de pochií: feio, mau, ruim, sujo; ou, antes, de por maís de 30 annos, um dos chefes do par- Ati-fvfAjr e y-pofhy: a agua snja—qualificativos tido conservador no Rio Grande do Norte, qne, entretanto, não ac ajustara ao claro c gozando de largo e real prestigio. Officiil da lormoso lago. Gunrda Nacional, tinha também o habito de Bom fim—Serra, no município de An. cavalleíro da Ordem de dilato e o officialato gtco». E" também conhecida pelo nome de da Onlem da Rosa, "Era homem de íncon- fiaâ e tem diverso» olhos d1 agua, twtavel valor e foi um doa mais bcnemeci- toi servidores do Rio Grande do Norte". Fal- Bom J*rdlun—Riacho, no município IcccB em Natal, á rua que hoje tem o seu de Goyaninnn. nome, no dia 2 de Novembro de 1884. Bom J*»n!—Rio, affiuente do Carahú. Bonifácio a» Bocha Tl«lr» —Padre. Bato Jesus—Riacho. E1 tributário, pela Coadjuctor da psrocbia- de Natal em 1T6S, margem, direita, do rio Traltiij-, DO município baptizou, a 3 de D^iembro d'esse anno, na. de Santa Cruz. igreja mmtrii de Nossa Senhora da ApiMen- Bom J»ÍRS—Nome primitivo da serra UçnO, • criança que recebeu o nome de Mi- Luiz Gomes, na extrema SÓ do Estado, gue' e que foi, «mós depois, o padre Mi- guel Joaquim de Almeida Castro, L-elchriiado Bom Lcprar—Povoado, no município de na KisUiria com o cognome de frei Jfijur- Apody. Tem escola primaria, subvencionada lixtl'. V. JjAgurí /«ÍII/IH Jf At**i. BoA Principio — Povoado no municí- Bonito—Riacho, no município de AJÚ, = 68 —

BUJ

Bonito—Serra, no rmiiniciplo de AJWIÍ. í")—JomalUta e orador. Filho de Brai de An- BoqDelrio — Lagúa;-"óo município de lirade llello e d. Anna de Andrade Jlello, Tonros. E' piscosa c conserva-se com agua n.-sceu_na cidade de S. José ile Mípibú, a 17 ainda mesmo nos annos r^lej rigorosa sicca. lie Abril de l Suo, Fez íeit-s tstwdf» primários Esti localizada prosima à^povoacao de Bfla- no cnlle^io ilo Jr. Barbosa, em Reáfe, mani- aca, mas no margem esquerda do rio Touros. (estando desde esáe tempo ai suas »vmpa- thiaa pelo rej^raen republicano. Em 1890 ba- Boqaelr&o — LagOa,;»!1.0 município de charelou-fle cm direito, na FacuMaile d'aquel- Serr» Negra. F,' situada ã:,O.Í da villa. na dis- la adade. "deíxamlo noi bancos acndemicos tancia de 5 Icilom erros. ' i nma tradição inapajpivel de sua bohemia c de seu fino espirito". Foi lente de philosophia Boqueirão — Riacho. Nasce no lo^nr e de franeei no Atheneu Norte Rio|rrandenae, "Agua Branca", na seira*3pao Dias, municí- e, cm 1B91, chefe de Polióa. na revoluçSo que pío de Martins, possa 13 '-.tilomctros a L da depoi o presidente Miguel Castro. Advogou cidade c entra para o» níunlcipios de Patú, no furo da capital e exerceu o logar de juíi Carahiibai e Apotly, com o nome de !7marj; rio. districtal. O lado maU notável do seu cara- cter, (Iwe um sen bíographo, foi a sua ncç5o Boqne5r3o—Serra, ,no ' município de S. e lealdade na campanha republicana: orador António, 30 kilometros a O^dá villa. Tem cerca fluente, encantava com a sua palavra ; jorna- d* 200 metros de altura, [np/seu ponto mais lista de bem aparada penna. deixou traços elevado. 'Qj-j indeléveis na imprensa indígena. "Morto an- Boqn«trio—Serrote, .'a O ila villa de tes de completar trinta annos, Br.ii de Jlello, Serra Negra. Tem, approxTmadamente, j ki- grande espírito e grande coraçflo, n3o poude attíngír H todas as posições que de dírrito lometroB de extensão. j1-"-^ lhe teriam de caber dadus o *eu valor e alta Bori) O rema—Cordilheira, na parte ori- Intelligencia". (A. Tavares de Lyra, Historio ental do syathema orographico brasileiro. Co- Já Jíia Grnndt da fioríe, pag. 739). Brai de meça da chapada do Araripe e "se estende Mello (aliecéu, em Natal, a 16 deJIarço de I39S. de SÓ a NE, desde as 'hvisas dos Estados B ra i Fellx—Serrote, no município de da Parabyba e Pernambuco! até o valle do Caíc.5. no Cearámirim, ao RíoíCrande do Norte, onde se achara os seua calleços terminaes (aos BreJlnho—Povoação, 20 tilometros ao 6° de latitude S)". E' siia*^extreina no nor- N da vílla de S. António, a cnjo mnnlclpio deste o Alto da Lanchinuifií' Dos cordilheiras pertence. Tem, approxjmadaniente, 300 habi- Borborema e Apody, braçosjdo grande mas. tantes e uma cipella, sob a invocação de Xos- rico central do Braril, deriva.todo o systhema sa Senhora da Piedade. E" districto policial, orographico do Rio GramlBjio Norte: aã ser- crendo a 1° de Ontubro de 18'K) e subordi- ras que, com denominações, diversas, se es- nado á Delegacia de S. António. tendem pelo interior até oHlitoral do Estado. BreJInho—Riacho, 2 kitometros a O da são simples ramificações [fdèJ uma ou de ou- tra d'essa» cordilheiras, ffir/nir.iiia é vocábulo villa de Baixa Verde. indígena, corr. de fani-fr-g&y-rrin, e significa: Jirejinho—Serra, de pequena cxtensíio, seni moradores, sem habitantes, o scrtSo. (Tlie- no município de Patú. odoro Sampaio, O Istfy no. "giygraphia iitu-wnul). fy'fí BiTJO—V. Olho fA/pia ítt Rrtjo. Borges—LíiRia, noVmunicipio de Au- guito Severo, fst $ Brejft do Apodj—Povoação, do muni- cipiM de Apotly, urn pouco abaixo da ile nome B«t3o—Lagoa, no r.múnícipio de Assú. Passagem Funiliu Hsta situai ta IS kilometros Brmac*—Serra, noiniunícípto de Santa ao íJ ila cidade do Apody ; é muito agrícola, Crui. . ifefeJ tem agencia postal, escola rudimentar o uma ' .-l capclla, dedicada a X. S. do 1'crpetuo Soc- Brmnco—Serrote, nãmunicípío dcTaipii. côrro. Brandi o — Riacho,^ .no município de Brito Guerra—V. Fglifft Cnerra. frar,. Goyaninha. ,-••"- • cisco di Brito (Sucrra e Lua C-\>ii:.7»a Je Brita Br»nd5*s—Serra, na zona do Scridd. (jutrrii. Braz—Riacho, no município de Calco, Bojarj—Rio, na regLlo SE do Estado. na dírecçSo O da cidade, j E1 o principal aftliieute do Curtn:nta!ifi e lera no seu curso superior o nome ile tltfirfoHff. Braz de XeIlo~t/?™'

CAB CAC padre Montoya, legar Jt anvrt dt canoa, ou Da l loa—Povoaç-Jo, í margem da en- Ai ar-vari gur kSia. seada, do mesmo nome, na. costa do muni- Bnrnco—Seria, no município de Sant' cípio de PaparV. Tem unia população de 200 Anua i!o Í[attos. habitantes, pequeno porto de mar, f esta si- tuada 20 kllometros ao >" da sede municipal. Baraços—Povoado, no município de Chamam-a'a tarubeni Farte •?<>! ílaifot. Antes Touroj. da conquista, O porto era frequentado por Baraço Síceo—to pare] o, na «trema naus france/Jis, que alil faziam carregamentos O do município de Baixa Verde. de pau braiil.

Cabaças—Rincho, no município de Por- Cabollado —Serrote , ao S ila cidade de talegre. Passa a. 20 Icilometros da sMe mnni- Apodj', apal c é arfluente, pela margem direita, do , Caborés — Tribu de Índios, tapnyos. Oi rio Apody. caboréa habitavam na ribeira do Assú e em Cabeça Jlrnncn ~ Serra, no município outras da região sertanejo- de Santo António, 35 kiloraetros a O da, víl- Cnbrnl — Pequeno serrote. 2i kilomc- la. Tem cerca de 300 metros de altura. tros a SÓ da cidade de Cnrabubas, Cabeça de Boi—Serrote, no município Cnbngj —Serra , no município de Angi- de Apoily. cos, ponto culminante no systhema oroj^Ti- Cabeça do Npjro—Rochedo, í entrada phico do Rio Grande do Norte. E* de íonna. da barra de Xatat. Apparece d flor tTagua no cónica, com SOO metros de altura { R. Cran- nível das mares mínimas, dali ) e ladeada, ao N e ao S, pelos picos do Caracará e Bico da Arara, também de fórmd Cabeço da Burrlg-nila—Serrote, no mu- cónica. O pico do Cabu_s«y, em tempo claro. nícipio de Dai.iza Verde, situado 20 kllome- é avistado de grandes distancia*, até mesmo tros a NO da vi!ta. da costa do mar, de que está afastado mais Cabeço do Arerê—Serrote, de grande de 100 kilomctro»- altura, no município rle Augusto Severo. Do Cachoeira — Riacho. Nasce dn» serras seu amo descortina-se tim bcllo panorama, Venle e Arapuá, no município de Seira Ne- «vistando-se serras, lagôa.t, fcuemías, etcv, d'es- gra. Apó* uni corso de l S kilomctroí. desa- se e de niuniapioa ^isinhoa. gotL no rio H-ipínharai cerca, lie 3O kilomc- Cabeço Preto — Serrote, no municipio tros ao N da rilla de Strra Ne^ra, de Baísa Verde. Está localizado a NO divil- Cachoeira— Riacho, Nasce na fazenda la, na distancia de 22 iilobietroi. •Sombras Grani!es>, \i Uilomctros no N rta Cahello —• RÍacio. de pequeno curso. ciilade de Caranubn*. fT também conhvdtlo Corre de S—N e desagua no oceano, entre pelo nome de Garnahubiniia. «a povoaciJes de Agnamaré e Callinho*. Cacbo«)ra — - Riacho, no mioiicipio de Cíbello-nilO-teiB—St-irote, no municí- A«sú. pio de Luiz Goinen. E1 preso d setra de S. Cachoeira — Sena. no município - CnladB—V. ^-r™ Catiaa. ró, no município de Curraus Nu vos. Cutauna—L»Kda, no município de Tou- Cacimba de Fedra—Riacho. Desagua, n>t. Sécci nos rigorosos verões. pela margem direita, no rio CurrnesNovos, Cidtira—PovoaçSo, na costa do norte, próxima n uma enseada, na visiuhauça do Cacimba do Me l o-1-1'o voado, no muni- cípio dc Acary. K j pharol ile Santo AUx-Tto c da povoaçio dc S. Bento do Norte, município dc llaiica Ver.lf. Cneltubus — Riachò,_ no município de O ancorailouro quo. alii i«r offcrfcc. a pet|ue- Serra Negra. Tem sua nascença na serra num nas cmbarcacues, ú hastanti; aliri(^idf. por fi- Successo e, depois He uni curso ilc corça ile cir á sombra das coroas das T.avadiriras. {\"í- 12 Uilomettos, fai barra 'no'rio Espinham.-*, tal ile Oliveira, imitira Já Cata do flrasil}, passando ao X da víll.i ilc Serra Negra. Caipira, vocábulo ínúÍRCtia, significa fan

CAi CAI

C*!çar* do Rio do Vento— Povoado, no tinuamente, de sorte que em 1910 subia a município de Lages. Tem escola primaria, sub- IftSOOfOOO e em 1927 a 32:OOOfOOO. O orça- vencionada pela Municipalidade. mento paia 1930 calculou a receita em I03:300fOOO e fixou a despeça do mesmo ex- CtlçtrlnJl» — Serra, ao município de ercício em l02;99SfOOO, A Municipalidade sub- AÍSÚ. venciona escolas, mantém tLscaes em Palma e Caíç»rinhÉ do Çornelro—Sítlo, 13 ti- Sant'Anno e paga a locacSo das casas de lomctroa a SE dacídade de Santa Cru*. onde quartel em S. Fernando, Jardim do Piranhas se encontram jazidas de crystal de rocha, e S. Miguel do Jucurutu. A instruccuo pii- moria í ministrada no Grupo Escolar Sena- Município do Estado, Da zona dor Guerra, no Collegio Santa Theresinha do do Seridd, A sua fundação data dos melados Jleníno Jesus (na sede do município), em es- do século XVIII, *abendo-se que d fregue- colas rudimentares, mantidas pelo Estado, em ria foi crcada a li de Abril de 1 748, por des- escolas subvencionadas pelo município e em membra mento 'Ia de N. S. do Bom Successo, escolas particulares na cidade e nas povoa- de Pombal, Em 1302 cotttava. apenas, 2.317 ções. O território do município dc Caícó con- almas. O município de Coicó lÍmita-»e : no N, stitue um só districto judiciário, sede dn co- com os de Flores, Sant"Anna do Mattos, Au- marca do mesmo nome, crcada por lei Pro- gusto Seréco c Asso ; ao S, com os de Jar- vincial no 3bS, de 19 de Julho de 18SB. e dim do Seridó, Santa Luzia do Sabugy (este comprchendendo, actualmente, além da sede, da Paraliyba) e parte tio de Stítrn Negra ; o districto judiciário dc Serra N^gra. E' divi- a I_ com o dc Jardim do Seridó ; e, a O, dido em duas pnrochina: ti de Caicd, creada. coro o» de Brejo do Crui (Parahyba) t Serra como já vimos, cm 1748, tendo por padro- Negra. Em 1920, asila população era de.... eira Sant'Anna ; e a de S. Miguel do Jucu- 15.366 habitantes, numero boje elevado, ap- rutu, creada era 137-t (lei Provincial oo 707, proximadamente, a 23.000. O eleitorado, em de l" de Setembro) e tendo por orago o mar- Agosto de 192'J, compunha-se dc 1.030 vo- tyr S. Sebastião. A 6 d- JuÇho de 1748, se- tantes. O aspecto pliysico dc Calco é o mesmo gundo a informação locnl, foi lavrado termo da 10 na em que esta local i ia (l o : terreno pe- da «colha do ponto para construcção da dregoso, muito acãdentado e cortado por igreja matriz do Seridd (hoje Calco), sendo o alguns rios, riachos e . córregos. Erguem-se • terreno doudo pelo teuente José Gomes Pe- abl diversas a erra» e serrotes, quas! todos ra- reira e sua mulher. A creaçío da Villa (filu- mificações da cordilheira Borborema-O clima nlcípio), com o nome de Príncipe, data de 31 é temperado e sadio, tornando-se nm pouco de Julho de 1788. Só em 1868. por lei Pro- cálida durante a estação do estio, A flora í vincial n» 611, de 26 de.Março, adquiriu, com escassa; só naa serras se encontram algumas a mesma denominação, o» foro» de ddidc. O madeiras de construcçSo e. marcenaria: pau decr. DO 13. de 1« de Fevereiro de 1K90 (go- d' arco, aroeira, angico, cumaru, hsraúna e verno provisório), mudou o nome de âd«.de louro. De mínÉrio*. existem ptMjuenas jaiidns do Príncipe para tIJadc de StriiU; e o decr. de ouro, prata, /erro, chumbo e estanho, até n" 33. de 7 de Julho do momo onno, man- hoje nio exploradas. A criação e a agricul- dou que • cidade de Stridú passasse a deno- tura. tia as maiores fonte* de riqueza do mu- minar-se ciiltuit ao Caiei (P. Soares, ftfirtoríe nicípio. que conta centenas de (atendas de dji Lãs). Filho* iilustres do muniãpio, entre criar e vastos campos de plantação, sendo outroj: Dr. Amaro Cav«lcanli, ministro do Su- principal cultura B do «lyodSo, o melhor que premo Tribunal e financista notável, fulleàdo K conhece, de fama mundial, pela extensáa, em 1922; dr. Manoel Dantoa, advogado, jor- resistência e brilho de sua fibra. O commcr- nalúta e geographo, fallrailo " em 1924 ; pa- QO do município í dc considerável inovimeri- dres JoSo Marin Ca^'all3l^tí de Britto, ines- to, em razão da grande íahida d'esse e de quecível vigBrio de Katal, Manoel José Fer- outro» productos, como da venda de gudos nandes. Jo»í llodesto, Franõíco Justtno de pnra os municípios c Estados viainhos. Kunc- Brito Guerra c Fratnà»co Raphael Feman- cíona na sede tio município um Banco Agri- do, lundador da povoac3o dc S. Fernando, cola, fundado a l" de Maio de 1939 c in- foi!-eidos; profeoor Joaquim Apollinar Pe- stnltado a Io d* Janeiro dc 1930. A industria reira dc Brito, um do* j^andcs educadores é representada por engenhos, que fabricam da mocidade no téculo pausado; coronéis JIn- rapaduras e distílbm a^ arde n te ; por diver- uoel Baptista. Pereira, José Baptúta dos San- tiu machinas para beneficia mento do algo- tos, Salviuno BaptisUt de Araújo e Eieqpiel d3o; havendo wmbem, nas faj.emlas, a fabri- de Araújo Femanden. chefes políticos; drs. Ma- cação de queijos— os famosos queijos do Se- noel Jo*ê Fetnandes. magistrado. António ridó. A receita do Município, que, em 1S90, Aladím de Araújo. Janundo da Xobrejpi Fi- era orçada cm 1:290(710, foi se elevando con- lho e Diogenca Celso da Xobreja, advoga- = 72 =

CAI ; CAJ do», todos também fallecldos: senador José out^ora serviu de matrii. Funccionnm ua pa- Au pus t o Be/erra de Medeiros, desembargado- ro clií a diversas associacúi-s religiosas, inclu- res Sílvino Bezerra Neto |e. José Bernardo de sive treide maUdesécuIn de exL-tencia. Além Medeiros Filho, tira. Vicente; de Lemos Filho do Grupo Escolar Senador Guerra, mantido c Januncio Corgonio ila Nohrega, juizes de pelo Estado, funcciona na cidade, subvencio- direito; mouaenlior Francisco Severínno lie Fi- nado por lei, o Collegio Saara Tlierfsinna do gueiredo, latinísta c liistoriograplio, residente Menino Jesus, dirigido por imiis rehgiosas em Parahyba; dr. Renato Dantas, advogado; Filhas do Amor Divino. O serviço postal e e dr. Ahner de Brito, poeta' e chronUta, O o telegrapliico estilo a cargo de uma agen- professor Manoel Feniandesl de Araújo No- cia do Correio (em 192S rendeu 4i6S')£o4U) e brega, em correspondência de 30 de Novem- uma cstacSo teltgraphíca do Xacional, ambas bro de 1905, nos afSrraoú que "perto da po- convenientemente installndas no centro da ci- ToaçSo de S. Miguel do Jucurutu (hoje «lia), dade. Ha, ainda, u'a mesa de rendas Esta- do município de Caicó, ha lima família, cha- dtiaes (em 1923 arrecadou a quantia de mada Jm Atfianocioí, que . «a b e-j e pertencer á 2(i2:057f6;>3) e uma collcctoria de rendas Fe- linhagem de d, Felíppe Camarão, o que, cada deracs. Caicõ é ponto terminal da gmnclc es- vez mais, vem provar—a'ccrescenta o infor- trada de automóveis que líga o Seridii á ca- mante—ser riograndenac 'do norte a real na- pita! do Estado. Por meío de estradas carrn- turalidade do bravo conquistador do domínio çaveis, a cidade commumea-se, ainda, com as hollandez, e nSo de Pernambuco ou Parahy- irillas de Flores, Serra Xegra e S. Miguel do ba, como por ahí preteildem. O chefe da fa- Jucurutu e com as povoac3ei de S. Fernan- mília chama-se Joaquim i Athanazio e tem o do, Jardim do Piranhas e S. João do Sabugj-. typo de verdadeiro caboclo". J GifeJ é vocábulo A 2 kilometros da cidade foi con?tmido. em indígena. Aífirmam alguns autores—e é a tra- 1928. um campo de aviação, inaugurado a dição—que vem ilc cafycJt raacaco esfolado; 15 de Agosto do mesmo anno, por uma via- outrc« opinam que deriva de cad-ycò; monte gem do avião Breguet 301). da "Compagnie eacalvado. Pelo informe i quê obteve monse- Générnle Aéropostale", pilotado pelo aviador nhor F. Severiauo (.í 'Dioetse da Parahyla, Depecker, levando como passageiros o dr, Ju- 1906, nota á pag. 102), vemos que a origem venal Lamartíne. presidente do Estado, e o ntto difFere, entendida de uma ou de outra ar. George PÍron, chefe da aeroplace de Natal. maneira, porqne os índios -teriam cliamado á oa quaes haviam, inaugurado no mesmo dia o localidade de J/ataco csfiilaJo"em vista de v.í- campo de Acaiy. Em 30 minutos foi feito rios serrotes nus (montes \ portanto) esse primeiro vfto de Acair a Calco, cobrindo de que a mesma se acha cercada". um percurso de 60 kilometros. Caie ú—Cíilade, séile do município do Calelrn—Monte, onde se encontra muita mesmo nome, situada á margem esquerda do pedra de cal, no município de Patú. rio Seridó, 270 klloiuetroa H SÓ da capital Caleira—Pequeno riacho, aífluentc do do Estado. Povoação desde 174S. adquiriu em rio Cipó, no município de Curraes Novos. 17H8 a categoria de vtlla e cm ISdS a de ci- dade (Ver parte histórica referente ao Muni- Caleira—Riacho, Niscenaseun S. Mi- cípio). Caicó 6 uma das cidades mais impor- guel, banha a povoação dí Almíno AlTbtLHi. tantes do listado e a maior ida zona do Se- no município de Patú, e vae desaguar no rio ridó ; tem boa edificação, animailo commer- L'marj'. cio e í illumínada a luz eléctrica. Em 19vtfi Caleira—V. Almino Affonso, povoação. a cidade contava cerca do HOO prcdion, nu- mero já hoje elevado a í]UnM o duplo, com Calmbrn—Serrote, no município de Ser- a consrmccilo de muitos outros, entre os qunes ra Negra, 3 tilomctros a L ila villa. alguns de catylo modernn. Destacam-se, dos Cnlletíi~Kiaclio. no município de I.uíz edlHãos puljlicos, o lía sí-ilci da Intendência, Gonies. Cailetil é corruptflla de tãy-ietli: dente o do Mercado l*ub!ico, o da Cadela (t>j'sthem:i ponteagmdo. •nti[;o). o do Grupo Escolar. Senador Guerra e o do Hospital do Silriiló (conatruccâo mo- Catxa i]'Airan— Parada na K. F. Cen- derna). A construccilo ilo hospital, de inicia- tral do Rio Grande do Norte. Fai-se alii o tiva particular orientada p"elo dr. Adherlial de supprimento d'agua ás locomotivas em trafego. yigueiriklo, foí custeada l pó r snbscripção pó- CMia de O acmv— Serrote, no municí- pujar e auxílio do governo do Estado. A pio de Assú. Pela uua posição, é tido como igreja matriu de Cajco é uma das malorra Ha cicHlcnte ba^e ile n [mi o p:ira unia futura Diocese e esta provida ilo necessário ao culto dii-íno. Ha, também, naicldadi: uma capella. ponte sobre o rio Assú. dedicada a Nonsa Scuhora ilo Rosário c ijne C*Jarana—Serra, no município de Sant' 73 =

CAM CAM

Anna do Mattos, distante 2 Uiloinetro* ila ci- Camará—V, ."CIi Jfrfnrl, serra. dade. Cafitrarài, vocábulo indígena, é uma Câmara C*SCud« — V, Lait da Cantara COiTUptella de a.-ayã-eaiia : cajazeira faUa, tiran- do a cajá- (Theodoro Sampaio). ClXltdo, Cam»rajrlpo — Riacho. Kasce na *crra Cajarana—Sido, na costa S do Esta- da Formlt;a, município de S. Thotné, entra do, nm dos pontos de limite entre os muní- no município de S. Conçaio e. apiis um cur- cipíos de Arei e Papar;'. CIianiam-n'o também so de SÓ tilometros, v.-ie desaguar no rio Po- Pantti tia Ctfjtirarm, tengj-, perto lia povoação de Ij^cja Nova, Ca- Cajaielra—Serra, no município de Flo- m.ir-i(ipe é vocábulo indígena—Camará-t-y-ff : res. Tem, approj£Ímadamcnte, O líilometros i!e no tio do* camanís, (Camará è uma planta extensão e 150 metros de altura, no seu pon- rauíto conhecida, da íamília da* verbtíuaceas). to mala elevado. Alterando a origem, chainam.n'o lambem Ca- •nariigibr. Os hollandezes. como se v? da >Sc- Cnjtiflrns— Lugila, no município de Runtbi jornada de I*ieter Peisijn em busca das Can gunreta tua. mina» de Itabaiana- (Rev. ilo Inst^ voL V, Cftjníiro—PovoaçSo. rfc SS9 habitantes n. I. pag. 16'*). acreditavam Ítuada 13 tilome- era Natal, aterrada em J'M4, para ser construi- tros a O d.-i cidade de Cnrahul>as, E' piscosa do no logar o jardim publico da praça Au- . noa antios de inverno. gusto Severo, inaugurado n. 2S de Itarço do ('•llstmtu Carrilho—V. Jui Caíutratt anno seguinte. Em 1603 (onno 7" da 'conquis- Carrilho Jt 1'aKfwMpj. ta) cxiatia nas proximiilades da lagoa uma pe- queno obvria, pertencente ao oleiro Jorge de CtlTl—Serrote, no município de Assú. Araújo, o qual adquirira por data ãncocnta Camapoiu — Povoado, proximod povoa- brocas cni quadro, para exploração de sua cio de Alagunar, no munícifío de ilairiu. íniliutria. = 74

CAN

C «m pó Comprido —Riacho, offiuentedo ro canal, ainda hoje em fnnccSo, com 4.668 rio Cipd. no município dé^Curraes Novos. metros de comprimento sobre í de largura * *?&£ C na pó d« S«Dt'AnnÍI^-PoYoacSo, 20 kí- l de profundidade, chamado Canal Dodt por lometro* ao S da villa dejPapaiy, a cujo ter- ter sído sido construído pelo engenheiro alle- mâo Gustavo I.uiz Guilherme Dodt. Ha, ainda, ritório pertence. Tem umãjpopulacão de cer- ca de 700 habitantes e f&ãmbem conhecida O Canal Dclp/iino, que conduz para o Canal Dodt aã aguai do riaiJio Dclpliioo. pela íntíga denominação âc-Cnnin!. Subdele- gada de polícia, crendo jêm; 1393. A. capella Canntapamlrlm — Rio, que »e encontra de Campo de Sanf Anna ^dedicada a S. Se- mcncioniido era algumas das antÍRas dataa de "-" ten». Chamavam-n'o cm outros desses docu- Campo do SI o Jofiorr-Povoado, no mu- mentos {faatiifnímtrim^ O desembargador Luiz nicipio de Nova Cruz, á "margem do rio Cu- Fernandes opina que este nome esta hoje trnns- íormado no de Par-u-mirin^ e expl'ica-se do se- nmatflhu, em terras da igtande propriedade «Lapa- e na distancia dpgílO kílomelros da guinte modo I -Como consta d'aquellas (as datas) que era beíra-mar c dii um d'estes (o* aéde municipal. Tera capejlaj consagrada a S. Joio Baptista, padroeira díClo cal idade, c uma documentos) que fica ao norte de Pratagy, distante uns seis kilomctros da praia, pode- ettola primaria, subvenciona-la pela Intendên- cia do Município, Extraor<ÍÍharia cheia no rio mos concluir que, perdendo o seu nome a primeira parte de que se compunha, passou Cnrimatahú. em 1924, nr^áitou B maior parte elle com a tempo a chamar-se Pulu-mirim, das casas do povoado, ho"je.quasi extincto. Patu-niriai e. afinal, Purlfl-mirím, conhecida Campo Grande SnSr praia do município de Cearámlrim, cxacta- cipio. f .- J * monte ao norte de Prataj^- e onde ha uma pequena lagOa que despeja no mar por tenu^e Campa Halo r — Lagôi no município de Mossoró. Sécca durante, o verão. regato, a que chamam hoje Mactià, Esta opi- nião é tanto mais occeitavel quanto é sabido Campo Redondo — ÇoyoaçSo, d margeia que a praia de Portomirira, rasa e desabri- do rio Trahíry, no municípjo de Santa Cnu. gada, nunca teve uui porto, que podessc jus- Tem escola rudimentar eiuitia concorrida fei- tificar o seu nomc>. (/l™, da frat~. vol. VII). ra «emanai. t,' JjJ Cândido Dnart* — (Condido Coma £>H- pOH — Serra. ligajlà i de Portalegre. aríe] — Bacharel em direito e emento educa- no município d'este nomégjE' cultivada, pro- dor da mocidade. Natural do Rio Grande do duzindo algodío, cercnca"c fumo. Morte, reside ha muitos nnnos na cidade do Recile, onde fundou o «Instituto Pernambu- C a mu m p l tu — Povoàç3o, no município cano-, um dos mais conceituados collcgíos da de Papary. B' também conhecida por Jíirra cidade. O dr. Cândido Duarte é bacharel da Já Caiminifdn. Cu mitnipiin& palavra indígena, turma de 1900 (Faculdade do Recife), Publi- de catnamf!, nome de um., peixe conhecido, cou, em 19Ú6, Jfanfgrafhia Jo laítitu!» Per- também chamado ciiniiaro$£ Hambatana, em folheto. ('•Dinmpila — Rio, rdcscm boca no ocea- C anel Ias — Lag3a, no município de no, jitnto á povoac-ío do^incsmo nome, no Apody. município de Pnpary. •*§•?; .^SK rnngohjra — Riacho, no município de Cem uru pira — Rio, nq;inuniapio de Ma- Carahubas. Tem sua nascença na serra do cáu. Desaba no oceano^entre as povoaçOts Patú. Aguamaré e Callinho*, '--_-*'-;-' •.V-----? Cangnlh* — Lagoa, no município de Cntonrnpim — Sítío.j^nas proximidades Arei* Branca. Sangra para um córrego, no da barra da rto ao TaesmòdinoiTie, município povoado Areias Alva». de Paparj'^ E' notável pelajigninilc quantiila. Cnnfrnartlnma— Jlunicipío. sito na es- de, que ahi »e encontra, "tlÇ;1 peilras para so- leira*. ^ trema SF. do Estado. Crcado cm 17t>2, quan- jf-iá do jií citmcta a alJeín de Crnniaciá, teve a Canal BB n d eira -Abertura, no vallc eí*c tempo anã sede cm Villa Múr. localida- Cearámirim, para escoam e~n to das «Ruas trai i. de que recebeu t>te nome cm homenagem a dai nas grandes enchentw^do rio, 1-icou com d. António du Jlcnczes, conde de Villa Klíir este nome por tersiiIonsugconstmcçHo or.lcnr— e ex-govcraarlor da Capitania ile Penianilju- da pelo d r. Bandeira de 5 1 til t o. prc.iíllejite da CD. O acto da infi w! Incito da Vílla (Município) Prorinrio, em 137S, l)igj;i)i o trnliallio o foi presidido pelo dr. Jiij;ucl Cnrloí Caldeira engenheiro Fclíciano Manina. Com o mcHiiii» de Hna Co.->tfI1a llranco, juiz de fór.i ile Olin- objectivo lôra construído .êuv. Ií(b6 um primei- da c S. António do Recife. Hm 1S5S, a Ke- = 75 =

CAIS] CAN

soluç3o Provincial n. 3b7, de 19 de julho, ele- retama, creada por lei Provincial n<- oJl, de vou á categoria de villa a poioacio de Umi 14 de Dezembro de 1371, e comprehendendo, (l3 tiloraetros a O de Vi lia Flor), com n de- actualmente, alím do districto sede, os de Dominação i3e S"it!a .li ['•"it.-iMittJiua, e man- C.oyiininha e Pedro Velho. Cimstitúe. igual- dou Mine para ella irjusfi-ridj. desde logi>, a mente, uma só frej>'"''ia ccclesiostica, creada sede do município .U- Víll-j flor. Posterior- em melados do século XVIII. consoante o fc- mente, por lei Provind-.it n. 955, de !t> de Kiúnte relato de monsenhor F. Severiano (jí Abii! de IKttS, Canguiiret.iimi adquiriu o* fo- Diocen Já flirafivhr, IWu, paf,'s. 125 e 126): ro* lie cidade. (P. Soares. Rfferhirio J.n Ltii, "No anno de 17-IJ, um dos illustres sacerdo- volumes XXíll—XXIVda -Revista do Insti- tes da Companhia de Jesus, o ré v. padre An- tuto Histórico c GeoKrnphico do Rio Grande dré do Sacramento, em catecliesc aos índio? do Norte-). O município limita-se: DO X, com Payaguds. que habitavam nas margens dot o de Goynnintta; ao S, com o de Mnman- noi Graraaciii e Curluiatohvi, fundou na mar- guape (Parahytm); a L, com o oceano Atlân- jícm esquerda d'e.-ite ultimo uma iri/jj,S> dcdi- tico; e. n O, com o» município:" lie I'edro Ve- cnila a Nossa Senhora do Desterro. Secundo lho e Nova Crux. Pelo recenseamento de 1920 alguns, já em It>a1 harín \í»!tado esta aldeia • sua população era ile l !.4">1 habitantes; um missionário capucliinlio, deíxnndo planta- hoje, terá cerca e dn* mangues de Cunhallú. ó, nimla, rendo- Gr.lnde do Norte, ficando assim elevada á ca- sã industria no município. A capacidade agri- tegoria de parocbia, tolt iv Invocaçfio ile Nos- cola de CniJguaretaiiiae muito superior i\a sa Sciiborn do Desterro, n missão de Vílla produccA.0 actual. mtrilmimlo-se o estacionn- F!ôr, que liada ottahelecido o padre André mento, entre outras csiusna, íi grande falia de ' dn Sucrameiito'. Por leí Proiinãal, n. 4«S, tlc capitães. Canguarctama poilerta ner, em ver- 27 da Março de 1860, a fregUexu de Cnngiia- dade, um dos cellfiros do Rio Grande do rutama passou a cliamar-sc fregucr.ix da Pe- Norte; entmanto. Importa vários JJCDITOS que nha, nome que ainda boje conser\-a, tendo as suas terras produziriam abundantemente. O por padroeira Nossa Senhora da Conceição. commcrcio é pouco desenvolvido, sendo ínitij;- CanjiUarctnma é n terra natal do grnnile pa- nifícantco nutncro de cst-iliclcdmi.'iitos de mul- triota André Jc Albuquerque, ninrtyr da rt-vo- or capital. O transporte dns nicrcflllorios faz-se luçío republicana tle 1317, nascido no enge- pelo pequeno porto ilc narra do Cuníiahú c nho CuiiUnluí. (amo«a proprieilade dos tem- pelos trens da CVnir 11'eiti-ra. com estação no pos do Rio Ornnde ilo Norte colonial. A jia- povoado de 1'eiiba, 2 Uilotuctros a O da ci- luvr* C-inniitiríltimn í de origem indígena, cor- dade de Canguarenunn. Na sede do niumci- ruptella de catl-gtul-rctama: -a regiiSo das pío funcciotiQ uma Caixa Rural, fundada a J inattas-, nome que bem ne ajusto ao municí- de Maio de 113,1. Em 1SOO (primeiro orça- pio, exportador de inudelrns- mento na Rcpuljlicii) a receita animal do Mu- nicípio era de ^.•^i7í|t20: cm 1910 e»a recei- Cangnarrtama—Cidadr. solo do muni* ta subín a IftOOOfOM; e cm I92r ntdn^na a cipio do mesmo OOIIK-, á margem do rio ri- 3J:2+(JÍOOO, O orçatinjnlo para l'J30 calculou tuussú, 8Z lálomctroí. no S lia capital t!o Ií*- a receita cm 45:21*0*• KM e fixou a dcspivado tado, Povoacilo de Cniá nté 1SSS, foi n'cKSC anuo em 4J:Jr'OÍUi'U. A Munieipaliditdc ile anno elevada a vtlln, com o nnmc de Cnii- Canc"arctama ^uluvncíona v-wolns, e mmitím guarctama. adquíriudo em ISS5 o.t tiin>s de um zi'1.iilur no pin'i-r.ili> de^mãiwinno. Todo cidade, por lei Provincial n. ''53. ile lii de o fi-rrítimo do immiã|iii> cuttstitúu uru MÍ i!í>. Abril (!'. Soarem K,'pírt.Ti,t ,!,u Lri>}. Lutjli/aila tricto judiciário, sede da comarca de Cangua- cm terreno baixo c pantanoso, a cidnilr tem. = 76 =

CAN CAN todavia, agradável aspecto, regular edificação ("nnuabmrn do >"o ri e—Povoação, no (nft maior porte cm estrio antigo) e é Jllutui- município ile Touros. Em 1920 (ultimo re- nada a loi eléctrica, Destacam-se, dos edífi- censeamento) a sua população era de 943 ha- cloa moía importantes, o'da igreja matriz, o bitantes. dn Intendência Municipal, o dn Mesa de Ren- das Estaduaes, o do Grupo Escolar Pedro Cannnflstnla—Lagoa, no município de Velho, o da capella de S. José e alguns so- Apody. brade* de propriedade particular. A insmicçuo Cannntlstnln—Lagoa, no município de primaria e complementar é ministrada ILO Gru- Can gu areta rn a. po Escolar Pedro Velho,; çreado por decreto Estadual n« 236, de 10 de Juliio de 1913, Cu n Ú a—Riacho, no município de Cur- mantido pelo Eatado, e em Descola» de dire- raes Novos. E1 aífluente, pela margem direita, cção particular. Funccionani; na cidade, uma do rio Areía. collectoria de remias Fetlernes, mesa de ren- Ca n das—Serro, no município de Acary. das Estaduaes, que em 192í! arrecadou 184:754ÍS16, agenciado Correio (esta em I923 Canto—Riacho, no município de Assú. rendeu 2-.9S2JQ2Q) e estação] do Telegrapho Desagua na lagoa Pialó. NacionaL Na parocbia funccíonam algumas associações religiosos. Cahgu a retoma eommu- Cauto Comprido—Riacho, no municí- aica-se por estrada de ferro (Grtat ilei/ern «f pio.de Assú. Brasil Rttilirtty Comfuny) com a capital do Es- Canto dn Ilha de Clina—V. Canta dt tado, com Parabj-ba. Reciie c localidades in- termediárias, havendo tauibem communica- çfics marítimas pelo porto de Barra do Cu- Cauto d" Jure mu—Lagoa, no municí- nhahú, só accessivel a hyates e outras peque- pio de Attsú. nas embarcações, que navegam, de ordinário, Canto dn Oltjelcii—Riacho, affiuentc até Recife e para aã praias^do Norte. do rio Paraliú, no município de Assú. Canlndé—Tribu de;.indios, das qne ha- Canto dos Moças—PovoaçSo, no mu- bitavam os sertões do nordeste brazíleiro, in- nicípio de S. Goncalo. E' situada cm terreno clusive do Rio Grande ddÍN.orte. Era também elevado, 20 kilometros a O da sede munici- o nome de. um dos cbelea^?'esses indígenas, pal. Tem capella, dedicada a Nossa. Senhora preso por Affonso de Albuquerque, cin fins da Conceição. do século XVII, e entregue: ao capit3o-mór governador do RÍo Gr.indéVdo Norte. O clicfe Cinto de BaliO—Povoado, no muni- Camndé, intitulado AW enffc~ os seus. foi re- cípio de Baixa Verde. duzido a pai e baptizados com o nome de João fírrranJcs Ifeira. A ell ÉS foram doadas os Canto de Cl m»—Povoado, na extrema terras sitas na ribeira doiíj.undiaperoha, em N do irmninpio de Touros. Fica entre a po- Goyaninlia, tapera de LucaTtíonçalvcs. Caniudé voação de Rcdlcto c o marco colonial. Co- é ama comiptella de caifnJfi ancgrado, re- nhecem-n'a também por Ilha de Cima e Canto tinto, escuro. Ív->i Já Ilha de Cinta, Canlrete—Rio, no^ município de An-. ('auto do Agreste—Povoado, cio muni- KÍC°s. \:^ cípio de Carahubas. Tem escola, subvcncio- nnda pela Municipalidade. C* n n abra rã—Povoado, do município ilc Macahybn. Pelo centro rl'esne povoado pas- Canto dn Bernardo—Riacha. Nasce no sava, atí bem pouco, a unha divisória entre município de Assú e ahi desagua na lagOa os municípios de ilação v lia*" e Natal. Piatd. "fc^C €an nabmTB—Povoado, do município de Pauto do Carralinho—Povoado, noinu- Canguaretama. Para evitarTcpnfosao entre este nícipio de Slacáu. e o precedente, bem podetia um dos dois Canto ilo Junco—Riacíio, no municí- chamar-se Cannartina, ''palavra hybrida, usada pio de MossoriS. Nusce a L da serra Jlossoró, no Amaionas para exprimtrja cacna falsa on banha cm íaa passagem o sítío de ÍGU nome, comia brrrva". ' $*?. ; distante 15 kilometro* da ciilade.. c vae dcs:i- CannabrarB—Riacho,- no município de guar i margem esquerda do rio Apody, J Iti- Lnii Gomea. -;'-. { lometros ao N . U seu Ciliso é, nppro^imadamente, de 20 kilometros. C«nnabraT«—RiacKoV- Tem um cnrso de 8 kilomctros c desagua; na la^-Qa Boqnei- Cnnto do Maciel—Riacho, 'no muni. rlo, município de Touros.; ' cipío de .-Vsàú. CAR CAN

Cinto do Major—Povoado, proiimo á trás pessías, c alli mesmo deram sepultura povoação de Alagamar, no município de Macau. ao cadáver de Cantofa. Jandy desapparecera ; e, apezar da* buscas dadas em um raio de Canto do 3!»jor — Riacho, no muni et- muitas léguas, nilo foi possivel conseguir ao pío de Maciu, menos noticins de sua passagem. « Contavam ('anta do Jlunzne — Povoaçlo, muito os antigos que, durante muitos annos. aqud- florescente, no município de As- municí- Coplií — Valle, extenso e ubertoso. no pio de Areia Branca. baixo Trahiry. Começa acima da cidade de S. José de Mipibú e vae até n lagoa Papaiy. Cantora e Jnnilj — Appcllídos de duas com uma extensão de mais de 10 kiloniftros Índias, avó e. neta, que a lenda diz terem fi- e 4 a d de largura. E' muito apropriado á cado, oceulta.1, nas abas da serra Portalegre, cultura da canna de assucar e n'elle se acham ao tempo em que 03 seus parentes fugiam situados diversos engenhos, entre os quaes paia os Cariiys, perseguidos pelos colom/ado- • Capiií'. «Belõm'. *S. Luiz* e Pavilliãií-. O rts portugueses. Cantofa {I.ui/.n Cantofíi). qne vallo Capi.i pd.le produzir 40.000 saccos de as- fora, anteriormente, convertida por um mis- sucar bruto, em annos de regular inverno, sionário, conservava no seu esconderijo um pequeno oratório, deante do qual rezava dia- Cajiltlo-raór CUlvSo — V- Crfriiin.i /*>- riamente o Officio ilc Nossa Senhora, Jalidy cncarregava-se tia colheita de mel e de fructos aylvestres, para alimentação de ambas. Um (,'nplvarn — Riacho, affluente do rio grupo dos uivnaorcs teria, cena vez, aviltado Areia, pela margem direita (Veste, no municí- jandy. acompanhando-a, sem ser por cila prc- pio de C.lrraes Novos, sentido, até o logar ondu vivia com a sua. avo. Capoeira—Serra, no municipio de Tatu. Eata, que era rida por feiticeira e por insti- Ciipaíirn, voe. indígena, é corruptella de íii-f- gadora dos Índios rt&tlfa-f.i.^ foi, então, mona fJí-ra.- matta cxtinctn. a golpes de punhal, no momento em quu re- Capoeiras—V. r.mdl.is, citava a columna -Deus vos salve1, da pii-iio- sa oracA» niariana. Jandy. de linlCin jwibrtí o Caracará—Tribu de iniJiiM. das qu.- lia- ca.da.Vi.-r ila avó, foi dtíxada ao abandono, em bítaram o^ «rt.les do Ru. Gran.le du Ni'rtc. plena malta ••sciirii. No ili.i j-i-^iiinti', voU.inim í*íní.iir('. pnla\-ra iníligi-na. ií um.i i-cimip:ella 03 a*ía.-.iinos ao local, aço mp.in liados de ou- dú .-ii/-i/r-iJrJí.'o arratília.arranha, o arranhai lor. = 78 ~ CAR

nnrnenri—LnRÍÍ:v.|ip, centro fl c citen- de 1:6'H$OOOj cm 1910 «ul.ia « ZrOOOÍOOO; BI> lídnllrirc, 10 kiloilielrrj^n NH li" villa de rm 1127 ntlÍii«Íu a 6;000f000.1'ara 1QJO a rc-• rnpnry. ;',' pouco plrtcofwi^jmii nflo núcca pelo ccitn foi orçnda cm 23:OOUfOOO e a ilcspeia vrrilo. ;. ';'. cm Z2:5(KjfOi)(). A Miiiiicipnlíilnde sulivcncio- iin n-«cola «Coronel Ruynnldo-, no povoado CnrnrrtrA — Mi>ulr,!~-jicdrii(;ir:io, 3 tulo- nielnv* nu ti tl:i povoíiçflo ,lle S. Joílo ilo Sn- I,iii(;un de Vitccn, c n cíc<)la 'Cnpítílo r^nn- hiiRj-, iniiniciiiin ilr SorrãíNcRrii. dro-, tio povoado. Cnnto do Afíreale. O terri- tório do município de CnrnlmlM* constitúe um (JtirniTtirit—Nome í|c um doa pícon que só districto juilicínrto c pertence, como tal, á hdctam o pico cldmiiinnte (I» Culiugy, imuii- coiuurcn de Apoily. Coll^tiliie, igualmente, ripiti i!c /Vllj-iros, ;'. J unia nó íicgvcr.in ccdcslnstica, crcadn, como OnrucrirA - • Serrote,, jin município de dissciun^i cm I BSfl, tendo por padrouíro Silo Cnlcrf. -~'C- •:. Scbn.itiiln, Hitre os filhos illiistres do rnnnici- Jlíu, figuram n denemlinr(;iid(ir l.llií. 1'ernnn- Ciirntní - Hio. iril/iftãrii», \H;\H ninrj-ciii drs. innjiíílriido c biMloriu^rniilio. resiliente tliirila, dri rio Araú. Kntçe>:tia serra KntiL'An- tm Natal; dr. Joílo OurRcl de Oliveira, ma- tm c c"frr nu din;cçat} NO; nló n condi"; n cia Kiítrailo, em i1r.Hitonibtlid.irlc: dr. Jo.lo Jipíta- rum 11 A"íii. rirculicudo ej» m>n ciir.-io al["un.i cío Pernimdc.s. juir. ilístrictnl; mnjur t,n í r. An- riacho-*. ]jMan*tíi cerva ttgJ2 kiIotniítros_n!>ai- tónio Pimenta (Daria ParnânJ, clironfotn de xo ilii jinviwçílp ilií S. línpl|Ni'l, iiiiinidpío de nsaumptoi .lortaiicio*; coronel- Rc}'nahlo Pr K!iiil'Aini!i d» Miillm. i'nft<> de Cnn- ícdnml, cilr. Mnnoct António de Olivrirn, mu U!'iltrlHiilii. -f --{ CÍMlrndo (irniilot, nrnba^ liillrcidoii); ilr. Jr>n- Cliriiliiiluts ~- ^Tintlj^pin rio lotado, nn qiiim llyjmlilo J'ernandcs 1'ímcnta, clinico ri'i;ínn sftlniipjn e coíii ifliiln iiii culatlr ilo em foço* de Cairias, Mina» fíeraes; e llcn- iin-iuui iiniiir. Crniilo ['ctg- li;í Proviuciiil n. veliuto de Oliveira. Itcllctrixln e alto íillhccio- (tOt. Ou Í de Março tl« (jífe. líni clirtrictode nnrio iln l;ar.ciitln Nndonnl, tnmbeni (allecidoa. ]«i/ ilcjiilc 1B52 (It-I J'roVJÍ_ícÍul n. 250, ilo 23 O dr. Hlnnocl DanUu*, em sun coiifercncln so- ile MIIIÇO) c (inrocliiii ilwjíc1 1H5P (Icl 1'rovin- bre /ífiutmiatfiJa dm Afttnícipiní, rcalirndn, eln cinl n,' tON, ili* [<> iK* Scfciiíljrri). J.íuiíldfic: no \')22, no jcdncio do governo, disse o seguin- N, mui o iuuiiicÍ|i!ii il(! À{,Í>;I ;«ró: no H, com te, um rrincrlo no nome du Carahiikit: -A' c-5 ilo ítnriíit-t f l''iti"i; !n.'1,, com o de Au- iimrRCiii de um dos nllliiciitra do río Mo.-wo- Kti«s(ij Sevr-rn; c, n ", ciini'o ilr A]iora c o^lrrit(irn.iii uru cerne nÍRanteaco que nlís!n'l[..i {r-nr I\«')«\Q Ati- ^Í.92')). •1-t,1. O solo oí ví.indnnU*!*, nrw .iiins jornmlas, mnrcnvani On município ilc CiralnijraH"11!', 1-111 («triil, miii- sempre um ponto ile dcscnnco nu Vnrr.cn das tn nci'1ilrnl;ii!ii, ci.tni[Mt*l1j"''iU* Inlmlmros nrc- Cnnilinljoa, nome '|iic priíiou no iniiiiiciino c inmtT», ri"ilíii(;ns, ."i'rru5r|?c*ciirHos )l'(ipuíí lie n cid.iílc que liojc BC ^r^nc, com o seu casa- poqlirny volume. ro/Milij^íilHilim uiíltirins, a rio rcRid.ir e liem traindo, no meio de cxtcn- wilicr; Fftrni (r'in ICIT.II* 0;i? jlviinlíc-to Siniilirit), piM taliolciro»*. Uc (atto, Ctimhtitiní, rncntiulu lilii-n. crrst.il ilr rticli:i.^jiíj|i:iiillio c jrrniiito, ínili(rp.tia—de fiimfiii-iiiM: fructo de cnsca ne- nlím ilc i>itonnn qiiniitiilíjilRi 'lc piiilniM jiiirn o (;rn—í nome de uma nrvorc, A trndiçiío m- fnlirinj i!r r-nl. A O 'iH-j^jlc iiiui|ín|iiil, nti fornui i|iii: n dfiioiiilimçito da locnlidnde pro- (li.nlnnctn "li1 S kilitm^triM.jytri imiii 1iti]»)rlriuto vi-iu dn cxistcnct.i ixlii, niitijí^meiilc, de ruui- tiilltc llc njíliiw lllcr!Uii-;V'(^. (VA,i ,r.'!;;ia Ji to:i cxcni|ilArt.i iTcssaarvore. ,1fi7Ar.J. (.' rliiim il^ Olr^Jiiii .\ u sn- ilfn. t

CAR CAR no perímetro da cidade. 26+ casas, Na praça gado, c n populnçjo local vive da industria principal (ala de oeste) está erguida a igreja lia pesca, que é ahl muito abundante. Ha es- matriz, bello templo, sagrado a 20 de Janeiro cola primaria, com subvenção dn Municipali- de 1871, omado de valiosos esculpturns e pro- dade, unia capella, consagrada n Xossa Se- vido de todos (n parai ti i'n tos necessários HO nliora da Gula, e um cemitério, tratado com culto divino. D estucam'se, ninda, como edifi- yelo. cios mais importantes, o da Intendência Mu. Cnrahjrbelra — Ln^ôa, de pequena ex- nicipal, o do Grupo Escolar António Carli>s, o do antigo Theatro S. Sebastião e o c!o Mer- tensão, 2-1 IdlometroB a L Já vílla de Serra cado Publico. O cemitério ú um dos melho- Nejira. res do Estado, sagrado a 20 de Janeiro de Cnrahybelra—Riacho, no runnicípio de 1869, mantido com asseio e ostentando alguns Currae* Novos. túmulos artísticos. Na cidade funcdonam, «lera, do grupo escolnr, duas escolas particu- C«rnliybe! rã—Serrote, 3 kilometros ao lares, Na parocliía funcclonam escolas de ca- S da povoação de S. JoSó do Sabu^v, no tecismo, a cargo de catechífitos Carmelitas, município de Sena Xegra. Apostolado da Oração, Irmandade do SS. Sa- Cnr«|iê!jàs — Povoação," no município cramento, um ConstílUo Particular e duas de Angicos. Capella de Nossa Senhora da Conferencias da Sociedade ile S. Vicente ilc Conceição, A povoação está localizada 20 ki- Paulo. Coralmbiiá ttnl estação tclcgrapllíca e louietros para o N da sede municipal, í ser- uma agencia

CAR CAS terra, que obtiveram (1749), na ribeira do Apo- Apody, 3 tilomctros acima da povoacáo de S, dy, e com prebende o ilo parte da íeira que Sebastíio do Mossoró. hoje tem o nome de Portalegre. A sua mu- lher, d. Margarida de Freitas, fei construir Caraalioblnhi—Riacho. Tem sua nas- «hi orna capella, dedicada a SanfAnna. Foram cente na serra ^^ulll^KÚ, pnssa 6 tilometros a XE tia povoação de S, Jo3o do Sabugy, DO estes, segundo a tradíçSo, o*, principacs fun- munidpio Je Serra Xegta, e desemboca no dadores do município de Portalegre. rio Cipó. Carmo—V. Chapada do Lívranienlo. Cnraahubliiha.—V. Cachoeira e Cetvacfõa Carmo—V, UfiGTmi, rio. riachos. f i ! Cnrnahnbtt—Povoação, no município Carneira—Serra, nos limites do Rio de Pedro Velho. Tem escola rudimentar, do Grande do Norte com a Parahyba, na zona Estado, e capella. dedicada a Nossa Senhora do SeriiW. da Gula. Era Camahuba ^esti situada a pítlo- resca lagoa da Saudade. Carnnhuba é vocábulo Cnrollna Nanfnpner—V. Afaria Cara- indígena, corruptella de 'caranâ-yba: a planta lina .Van/ngiifr. escamosa (coptrnicia ccriftraj. Esta palmeira CnrOlIna Wanderlef—V. J/arfa Caro- é conhecida em Slatto Groáso pelo nome de lina II~anJcr!fyt. carrsndd. , • Carpinteiro—Lagoa, situada no muni- Csrntthnba—Lagòn, no município de cípio de Apody. Papary, localizada 7 kilomctros ao N da sede Carrapateira—Riacho, no uranicipio de municípaL Enche nos annoir de bom inverno e nSo é piscosa. • \, no município deLuú Gomes. Carrapateira—Serra, ÍOO metros a NO Serra Negra, situada 20 kiloiuetros ao N da da cidade de SnnfAnna do Mattos. •rilla, l • j Carrapato — Riacho, tributário do rio Carnahuba—Riacho, 'aíSuente do rio Catii, no município de Canguaretama. AcanS. Giamam-n'o, também, rio Carnohuba. Carrapato —Riacho, no município de Carnabuba— Seira, no município de Taípú. E' níliuente do rio Cearámirini, ca- Caícó. traflllo n'este no logar denominado "Duas tnrnnhntja do Acary'— Povoaçío, no Passagens". mnnicipio de Acary. Tem [feira semanal, muito Cnrraptcnfr-—Riacho, no município de concorrida, e uni regular'movimento commec- Assú. Desagua na lagoa. Redonda. dal, accresdtlo na cpoclia das safras, A ca- pella local é consagrada a S'. José, e alii fun- Carrilho — Lagoa, no innnicipio de caonam. diversas associações religiosas e uma Apody. conferencia vicentina. Tem escola rudimentar Cnrrollio—Riacho, aífinente do rio Ca- e agencia postal. ! ' rimatoliii, no município de Canguaretama. Carnalinbal—Lagoa, no município de Carvalho ChaTts—V. António Ausvsto Portalegre. ' ; dt Carvalho Chovei, Carjiahnbas—Riacho.. Na.ice da serra Carvoeiros—Serrote, no município de do Mendes e do serrote Canmhiibas. no mu- Apody. nicípio de Serra Xelij.i. e-fa* bana no riaclio Casaca—Riacho, tributário do rio Curi- Engeitacio, IS kilomctros ao]N da \-illa, síile municipal. ' . j matahú. no município de Canguaretama, Casa Forte—Povoado, no litoral do mn- tnrnmbnljas—Serróte/situado 15 tilo- nicipío

CAT CAV

ridlcas e iocincs e, em IM40, o griíu de dou- Catolé — LapGa. no raunicipio de Tou- tor em direito. Foi lente ila Escola Militar e ros. E' pi.scosa e tem resistido, com a(;ua. áa de aupllc.lçflo tio Rio de Janeiro, com os lion- mais rigorosas secais, inclusive as de IHJ7-79. ras de major, e possuia o tilulo ile oflícial lia As suas marpena s3o muito férteis. Ordem da ROSJ. Nomeado presidente da Pro- Catolé — Riacho, no município de Luít vinda ilo Rio Grande do Norte por Carta Im- Comes, perial de 4 de Abril de IS4j, governou até 1347, empenhondo.se pela executo de medi- Ca! ul f — RÍacbo, no município de Mn- das de interesõe yernl, mitadumente, aã refe- cahyba. E' afflueiitc do rio Jundiahy. rentes i instruecâo publica. Sob íua admínis- Catú — Río. Nasce no lo^ar "Totainbas". traçdo foi contraído, para escola publica, o do município de Canguaretaiiia, e, depoia de prédio onde actualmente se acha installado o uni curso de 20 kilometros, desapia no oce- 4\'uinl-Cíiií-, d rua Coronel 1'eilro Soares. Afim ano, no lo^nr "Sibahuma". Culii é vocábulo de crear "meios especiaes de construir celtas iniíijiena e sÍRnifica liam, íirit> Iliblio- niptella de cmi-assií : o matto grande. Asai al- graftiico Bmtilíira, do dr. Sacramento Blakel tera-se, por veies, porá toai, osal, gtiassit. ZlcMciitos Jt Dírtlto JWilfco, .lê .M. A. Maçarei, 1843 (traduccao); Da laffMa, d,is ro/u.u yu' a (.'anosa i — Riacíio. Nasce nas quebradas faiem amar, dai vaatageiu t Jffi-antiigciu, e df da serra de SanfAunc, passa no município íitfx inrliif/u-ía strbrt a intíigiíttífíii*, sfàrc o fspirito de Klorca, 15 kilometros a L da villa, e vae e Kbre " coração, por (íeorjje Zmimermann. dcsemlxicar no riacho Quimporé, cm territó- 1S42 (traducç5o};í.'oiii/v«'J'"i Jt Iiíit.l!,ts, st-jiiiJc Jc ttnl r(- ConasSÚ — Riacho, afflucntcdo rio Cea- iiimo Já -ciJ.1 Jf Jetus Cíiriila, tiailu/ido em ráiuirím, no município de J^i^es. vulgar da i> eJicio franceza, 1S17; além i]« rio A^sú, aberto nas prodmidades da em- Castro e Silva, I". bocadura tl'ei>tc, no município de Macau, V. Catiu^a J* Porco—Serra, situada 20 Assú rio. Vilometros a O da villa de Serra Nc^ra. E' Caras no município de I,uiz cultivada, produ/indo ntjioililo e ccreaes Gomes. Catlnpnelra—Riacho. Passa a O da ci- i — Riacho, no município de dade do CiíciS. — 82 = CEA CEA i í ; l O«rim!rlm—Município, na zona agres- nente do alto e do baixo valle por meio da te do Estado. E' o anrij;o • município de Vil- •abertur.i de ÍOMSOS ou C!in:le« (V. Canal Sun- Ifl Nova de Estremo; do .Norte, creado era Jfirn e Cforâmiriaí, valle). ficra que. até hoje, virtude do Alvará de 3 'do Setembro de 1759 tenham cilas produzido resultado s^lisfactorio. e installado a 3 de Maio de !7oO. A sua sede Pertence também ao território do município a esse tempo, e aic 1S5J. era na villa de lis- a margem direita do valle M,.\:irarij;uapc, trenioz, antif-a aldeia de Guajiní, N'esse ulti- í totalmente cultivado, mas de menor capaci- mo anuo, a leí 1'rovÍncíal :n, S21, de 13 de dade productiva. A índustriii p;istnril no mu- Agosto, transferiu a sede para a puvoaciio de nicípio de Cearimirim não ê de grande Impor, Eôcca da Malta, com o'nome de l/y/u jj Cai- laiieia: o município ê principalmente apríco- rar*irir*. No anoo scf^iínte {lS5b), a lei u. 345, la, produzindo, além da canna de assucnr. al- de 4 de Setembro, suspendeu a execução d'n- Kodào, lej;virnes ecereaes.Nas praias (Murihú. quella, atí que na referida povoação, elevada Jacuman, Geuipabú) é explorada a industria 4 cntCRoria de villa, se tivesse edificado a casa da pesca. O commercio de Cearámirim é bas- da Camará e cadeia. Em 1.S53 (lei Provincial tante animado, tnaxiiité na sede iiutnicipnl, n. 370, de 30 de Julho), foi es*a segunda re- onde exíítem alpina importantes estabeleci- solução tomada sem effíito, passando a nova inentus commerciaeii. O serviço de transpor- villa, hoje cidade, n ser; -em definitivo, sede tc.i fa/.-íe pela E. F. Central do Rio Grande do antigo município (Ver P. Soares, Reprrtit- dn Norte, com estitçiies lia cidade, ein Kstrc- rã das Lãs, na -Revistado' Instituto Histori. moi e era Itapassaroca ; por automóveis u ca- co c Geograplueo do Rio Grande do Xorte-, ininli5es; e pelo pequeno porto de Murihú, ' voL, XIV, pag. 137). Documento de 1757 (cíí. A receita da Municipalidade era. em 1694, de «Revista-, vol. V, n. I, [pág. £0) fula da exis- 10;o94ÍOii5; em 1910, de 14:52Z;-110; ern em tência de um povoado com; a denominaeSo de 1'J2'); de 60;(KK>ílX)f). Pura o anno de 1930. o Crafamirírn, no N tia frej,Tii;zia de Natal. E1, orçamento manteve na mesma quantia certamente, uma referenciai i rilaíra de Cíarâ- (60:0005000) o calculo da receita municipal. O miríia, porque, ent3o, com este notue sii eram território do município de Ceflráminm eonsti- conhecidos o rio e a sua ribeira. O bário de túe uni sii districto judiciário, sede da comar- Studort (Datas f Pactas).fala, por sua vei, de ca do mesmo nome, creada por lei Provin- um sido Ceara', a duas léguas de Estremoz e cial n, 733. de 12 de Aposto de 1S7S, e com- onde nasceu o índio Poty, mais tarde conhe- prehendcndo, actualmente, além da sede, os cido na historia por d.<-»\ntonio Felippe Ca- distrietiis de Raixa Verde, Taipú e Touros. marío. O município de Cearamirim limita-se: Ccmstitúe, igualmente, uma MÍ frej;iic7,Í3 ec- ao N, com o de Touros; ao S, com o de S. clesúntica, que era a nnti.^a parochia de S. Gonçalo; a I,, com o oceano Atlântico ; e, a Mi^uiíl de Estremo*, c tem por pailroeirn X. O, com o de Taipú, Depois do da capital, S. da Conceição, Em It>%. pqr ponnria dio- Cearimiriin í o município de m;iior popula- cwana ttií l<> tle Jullio, foi transferida para a ção : em 1920 contava 2fi,J19 habitantes; hoje. villa ile Taipú n síde da frej;iii.v.i:i de CeariU este algarismo estará elevado a cerca de mirini; mas. por pr-jri.Mo de I "J de A (justo 30.000. O corpo eleitoral, e 111 Acosto de 102'), do anno seguinte, o [jovi-rno da Diocese or- compunha-se de SíiO votantes. O aspecto phv- denovi que voltasse a Ce.iràmirim a sede pa- slco do município reúne a variedade de três roclilal (!•'. Scveriano. jlirisairío EcilefittstÍKi Já regiões representadas em."seu território: o. do l\imfiyfa .!:• .\',in,; vol. [, p.ii;s. 112 e 1Í7). ateste, a dos valles e á'tio litoral, cada uma Esta 11 ek- ri mentos de itiitiniccito. existem no d'el!a.t com a sua feição peculisr. O clima de munífipio o Gmjio Escitlar 3*Vlijipe Camarflo. Cearámirim é tenipcrado;é saudável. A1 mon- crsívilo por decreto Estuilual n. 2li6, de 23 de tante da cidade e catendêndo-se em direcç-Jo Mar>,'o de 1912, t-sci.las rudinlentiires e esco- i povoação de Estivas, !com um comprimen- tas particulares nas povoaçú-fs e povoados. Ki- to de 25 kilometros, es&.o ubertoso valle de Riiram entre os filhos mais illtistres do mu- Cearimirim, só em parte cultivado e qne con- nicipiii I Coronel Manoel Varclln di> Nascimen- stitue, aindn assim, a riqutr/.n principal do mu- to, liar.lo ile Cniiúiníriiti. n^ricultor e indus- nicípio e uma das maiores do Estado. A cul- trial : drs, llcrcúlano !landr:i:i de Mello i; Josú tura da cauna de nssucar. ocetipa uma quarta LUCÍIÍ da Camará, mi-di^H; drs. Ilelíodoro parte do valle. dividido por cercn. de 60 en- 1-Vmainltfr. Harros. Virgílio Bandeira de Mel- genhos, que fabricam o íitucar e a aguarden- lo e linfas Carrilbo de Vascoilciíllos, magis- te. A parte baixa do valle. obstruída nas pro- trados; úr. Mnnoel ile Gouveia Varella, adfo- ximidades da fóí do rio pelas areias tr.i?idas satío. dentado iNtadnal i- pr.>i.!i-r.ti' «Ia In- na correnteza, conservasse suhmi-tsa. íuniian- toiiili'nci:i do iluiilcipín ([nlíeiHtlo-}; trieto feitas no sentido de uma drenctRum jierma* Federal; ilr. A«Í;IIS;U Leopoldo Raposo da = 83 =

CEA CEA

Camará, advogado, jornalista, ex-deputado fe- çaa e círcn de vinte ruas e travessas. Tem boa deral e ex- vi cê- governador do Kítado ; iir. edificaçuo. salientando-»e de entre os melho- José Augusto Meira Dantas, advogado, pro- res edifícios o do Grupo Escolar Felippe Ca- fessor de direito t deputado Estadu.d no Pará; marão, a casa da Intendência Municipal, o general honorário Joflo ila Fonseca Varella, Mercado Publico (inaugurado a 27 de Deicm- veterano da guerra i!o Paraguai-; dr. Honorio hro de 1SSI), a Cadeia, a Fonte I-ublica e al- Cflirilho da Fonseca e Silva. jornalista e poeta; guns sobrndoa de propriedade particular, A dr. Josí Caliitrato Carrilho de Vasco n cel l os, igreja matriz, elegante c solida, é o maior dos medico, ex-deputudo Estadual e ex-director templos da Diocese, com elevadas torres, de de Hygiene Publica; dr. Ewquíel Antunes de onde se descortina um lindo panorama sobre Oliveira, major ilo corpo de saúde tio Exer- o valle e regiSes visínbas. A primeira pedra cito e homem de lettras ; dr. José Pacheco d1 esse templo íoi lançída a 12 de Fevereiro Dantas, jornalista, director da ú'a;tln Já Aíir- de ISS8, por frei Serafim, A cidade é Íl I u mi- tf, do Ria de Janeiro; dr. Francisco Pereira nada a lui eléctrica, tem regular serviço de Sobral, advogado e poeta; dr. Jux'enal Antu- Correio (a agencia rendeu em 19.28 4:697fOOO), nes de Oliveira, poeta, promotor de justiça estações cie telegrapho (do Nacional e da es- no Território do Acre; dr. Manoel Varella trada de ferro), collectoiia de rendas Federacs Santiago Sohrinlio, medico, director de H y. c mesa de rendas Estaduaes (esta ultima, em gíene, fundailor, em Natal. do Instituto de 192S. arrecadou Z2S:357$014). A instnicçSo Protecção c Assistência á Infância c 'do Hos- publica é ministrada no Grupo Escolar Felip- pital S. Francisco de ASSÍH 11 ep rosário) ; dr. pe Camarão e em escolas particulares. Na pa- Octavío de Gouveia Varella, medico do Or- rocuio funccíonam aulas de catecismo, algu- phonato Joio Slaria ; dra, Virgílio Octavío mas associaçSes religiosas c uma conferencia Pacheco Dantas e Fabío Máximo Pacheco vlccntína. Ha estradas carroçáveis ligando a Dantas, magistrados; dr. Heraclio Villar Ri- cidade ás vi U aã de Taípú e S. Gonçalo c ás beiro Dantas, advogado em Matai, e dr. povoações de Murihú e Itaptusaroca. Miguel Augusto Meim Dantas, advogado cm S. Paulo ; Adelle de Oliveira, títelvínii ('esrámlrltn — RÍo. Oa índios charoa- Antunes de Lemos e Dolores Cavalcanti. vam-n'o flotptipt e os coloniiadore*. a princí- poetisas ; filagdalena Pereira e Isaura Carri- pio. Ria Pi-gueno. Nasce nos massapfs do -Tra- lho, conteines: Tar^ino Jorge, Jo«ê Alcino pIÍL', (ou de «Santa ROM-, segundo ouVos), e António Glveerio, poêtii*. Ccaniutiriai é vo- 25 kilometros a SÓ da cidade de Lages, c cábulo índigena. composto de c&ard-miriiu', corre na direcção L, indo lançar-*c no ocea- canta ou fala o papagaio pequeno. I'ci o aoine no Atlântico, apds um curso de 137 kilorae- dado ao rio n. que o* índios chamavam J'a- tros. llanha todo o mnnicipio de Lages, in- qvifi e serviu, depois, pnra substituir tamliem clusive a villa de Jardim de Anjficos, atraves- o da povoação de Bícca da Matta, q v anilo sa o de Taípú e entra no de Cearámírim, onde elevada i cati-goría de villa. O significado do llanha uma grande parte do valle. sahindo vocábulo Ccnrâ, de real importância na bisto- dcpoí*. em direcção ao mar. V. CearJmirfm, na cearense, nào tem, segundo cremos, a mes- valle. ma expressão histórica em relaçio ao antigo Oarámlrim—Valle, extenso e fertills- no Baquipe. Pensamos que o qualificativo mi- aímo. banhado peloE no* Cearáminin e Agun rim {pequeno}, que se pospor, a Carril na. de- Aíiil. nas proximidades da embocadura d'es- signaçSo do rio e sua ribeira, serviu apenas rcs e ern território do mnnicipio de Ceará- para evitur confusio com as denominações mirim. I"roduí em abundância a cannn de as- tteographicas, preexistentes, de Caíra e Cfird íucar. que, utilizada pelo* engenhos (o valle tem ctrca de 60 engenhos) é transformada em assucar ou cm1 aguardente. O vallc Cearú- Crnnímlrim — Cidade, síde do municí- mírim é, de longa ilata, o grande empório pio do mesmo nome, 34 Uilometros a NO da assiicnrciro do Rio Graiide do Norte. O en- capital. Estí locnlixada solire uma collina, i genheiro Júlio de Mello Reiende, do Insti- margem direita do grande valle fonnado pe- tuto Histórico e G*ogínphico, publicou na los rios Ccardmiriiu e Agua ,\zu\. A principio Kffiifa do mesmo Instituto (vol*.XXIlI-XXTV, povoação de Eúira da Matta, pertencente no png. 241-ISò) importante estudo cobre O Pr"~ município de Kstremoi. foi elevada a villa kl(ma J-' Ctvrdmirim, do qual extrabimos ns em ISSá (lei Provincí.il n. j2\. de IS de Agos- seguintes notas: "A n-giío do vnlle, conhecida to), sendo pam nlii transferida a f(t\it do mu- por sua fertilidade, começa a moiitnme da ci- nlcipio. I'or lei n. SÍ7. I!L- '' de junllii il.' 1PK2. nff, pró- passou d cntejjnria ilt- cidade Cc.irlniirini é xima de Estivas, n'ura extensio de 25 kilo- uma das maiores cidades (ío listado e divide- metroí, com uma. nnperfioe de 5.000 hecta- ic em dois bairros, comprcheudonitn trei pra- res, em condições excepcionalmente i'»ntajo- 84 = GEL CEL sãs pata n agricultura, posto que a área cul- com d, Anna dos Guimarães \VanderIey, na- tivada n5o chegue a 1.250, 'o que corresponde tural do Amaíonas. Vindo para a sua letra a 25 por cento da superfície .cultivavel. Assim, natal, o ilr. Celcslino Warderley ttm aqui ex- •ómente uma parte muito limitada é aprovei- ercido os cardos de promotor pulilico, de pró. tada nos diversas culturas, por estarem aã curailor fiscal do Tliesouro e de procurador trei restantes convertidas em paúes, por falca da Republica. Em 1902 foi nomeado juiz sub- de esgoto. Dn J\intf ao mar (secção mais <&. stituto federal na secção do Rio lírande do treita do valle, atí omle chega a acção da Norte, caryo era que tem sido ininterrupta- agua salgada, nas marés ordinárias), atravé/. mente recimdur.úlo e no exercício ilo qual do bosque e dói mangues, corre um sinuoso aimUi hoje se acha. O -itr. Celestino \Vander- "cwial", cujas várzeas lateraes.têra oa caracte- Icy í irmão do saudoso poeta Segundo \Vnn- rísticos das terras estéreis.1 ,V ; primeira inun- derley e pae da poetisa PalmjTa \Vandcrlcy. dação, saturada do limo recolliiiio pelas en- xurradas, pelo effeito da colmatarem, deve o Celso Dantna Snlles—Magistrado, Xaií- famoso valle a proverbial .uberdade de suas ccu em S. José de lliplrni, a -l de Julho de terras. As cheias do Cearamirim começam, em ISS-t, senilo filko leonino ilo dr, Iloracio Can- geral, no met de Janeiro ; porém, quando o dido de iSatlea e Sil\-a (falleciilo) e d. Joa. inverno é rigoroso, apparecem elii Deí.einbro. quina Dantas Salles. A 10. de Dezembro ;le Aã aguas baixam em Abril, indo, cm tempo 1')04 recebeu, na Faculdade de Direito do anormal, até Agosto. A perspectiva da região Recife, o grau de bacharel em scienciaí jurí- é multiforme, segundo n épocha do anno em dicas e socíaca, logo refiftessando ao seu Es- que o turista a visitar. No invurno, as enchen- tado natal para acceitar o car^o de promotor tes cansam Inundações que transformam' o publico da comarca de Acari', nomeado por baixo valle era "rnimeusa lãgoa.pUinície. co- acto de 30 de Janeiro 2d lol telligente esti luctando pela! vida". O vnlle nomeitilo desembargador, menibro tio Supe- Cearámirim tem. safreíado, cm tempos nor- rior Tribunal dt-Justiça do Estado, onde tem maes, 300.000 pies de assucar. V. Ctxtráiuíriai, astieulo. li^urccu f ciir^o de iii'li.'giilo esrti- município. •; • lar"no mmiirípio de Acary e foi munibro ilo C*dro—Grutta. na encostada cordilheira Coti*elho liscolar n*cst\ e no município de do Apody, na parte pertencente ao município S. José de Mlpíbú. Xome.ulo para f-.izer cor- de Mossoro. i l reicSo nos cartotios da comarca de Cnngua- j • i retama, recebeu elogios ilo j;°verno ilo Es- Cedro—Lagúa, no município de Apoily. tado, cm olilrfo de 20 de Outubrn ile I^ZZ, Quando no Amazonas, foi commkwionndo paia Celestino Wnnderlej— (Ctloiiua t'.irfos examinar a i-scriptviraçxio e senrii;iw tia Inten- WànJerley)—Juiz c belletrista. Xn.-M.-eu, na ci- dência Municipal de Lãbroa i- Drg-ini«iu o dade do Natal, a T de Novembro de 1Nij2, Tiro Bra/.ík-iro "O^urio .1e 1'aiva". I-'uí. tom- sendo seus pães o dr. Luiz. Carlos I.íns \Van- bem, o fundador d-i Tiro Miiilbnense e tia derlev e dí Francisca Çarolína XVamlerley, am- Oúxa Rural lie S. José de Mipíliii. Reorga- bos lallecídos. Dcsile oa tempo» de estudante nizou os cartórios ili- S. José de Jlipíhti. l'a- cultivou a poesia, produzindo apreciados ver- pary. Arei. tlovauínha e Canf^iareiaina. bem sos, alguns dos quaes foram eiifviííailiis em como os archivo- munici|i:ii's di- íí. JIPM- ile livro, sob o titulo .-íurvrai, c; eilitniliw na ty- Mililbii. I"ap,ity e Ari1/. Tl d iw m barbado r Ci^so poprapliia ilo antigo Carrfía •/•; ,\iifj/, em ItíS1). .SalL-s í C;IS."U"ID com <1. Ji^-qilia il>- Araújo Tendo feito o curjuí iircpuniturio. matriculou- S;dK-s. AU'm ili> jnri>iti, í- um i->indiii>i) dim se na Faculdade ilti 11! ruí tu do Rccifi-, oii.K'. :L*su]iii)tns de hwliiria, toniln ]iidilic.idiJ. ainda a 19 du Novembro de 1.S.S7.: nbti-ie o nniii ha poiifii, mi "lí-ti-M ilo I;i-:itiitu Ili^t^ri^n de bacharel cm sriencias juriilicas c -i"CUes. e t*L>ii)!r.t;iliii'n di> Rit» ("rainl.1 du Nurte" A 14 de Janeiro scpuintc,-alli cniisiircinli.se (vols. XXIII e XXIV. pá^s. 125 e s^nmtes). 85 CHR CIC

uma excelleate memória sobre o município Franãsca Bezerra Dantaa, nasceu na capital de S. José de Mipíbú. E' sócio effectivo do do Estado, a 19 de Abril de 1900. Estudou- mesmo Instituto. na Escola Agrícola de Lavras, do Estado de ilinos Gcraes, onde recebeu diploma a 19 de Celso Filio— V. /«£> Celsa Filh*. Novembro de 1919. De volta i terra natal, Oroba.br—V. Sorclm&f. (oi nomeado professor do Atheneu Norte RJo- Cerro-('orú — Povoação, no município íjrandense e da Escola Normal, entrando, de- de Curraes Novos. Até poucos annos atraz, pois, para o Serviço Federal do Algodão, oo chamava-se CariiSmlnii, E' edificada 30 leilo- qual exerceu os locares de inspector, de au- xiliar technico d* l» classe e de director da ai etros a NE da cidade, á margem direita do rio Potengj', em terreno accidcntado e ro- Estação Experimental de Piracicaba. Occupoti, choso, Possúc capella, sob a invucaçjo de S. ainda, o logar de tecaníco da Bolsa de Mer- JoSo Baptista (construída em 1904), uma es- dorias de S. Paulo. O dr. Cbristovam Dantas cola rudimentar e tuna outra subvencionada obteve do governo Federai duas coramissõcs pela intendência. Ccrro-Corú é povoaçi\ flo- tecbnicaa, que lhe proporcionaram um maíor cabedal de conhecimentos na sua profissão : rescente, muito agricoUi e lie animado movi- mento commerciat. Tem agencia postal, inau- a de especialização de estudos profísdonaes gurada a 9 de Aposto de 1929. na America do Norte e a de estágio nos es- tabelecimentos technícoi do ministério da Cenlen—Xome que os bollandezes de- Agricultura e da Sociedade Real de Agricul- ram «o forte doa Santos Reis MUROS, no dia tura, no Egypto. Era 1927, convidado pelo 20 de Dezembro de IbJJ, oito dia-, apds a dr. Juvenal Lamartíne. presidente eleito do occupação do mesmo c em homenagem a ila- Rio Grande do None, acceitou o cargo de thias vau Ceulen, delegado da Companhia das secretario geral do Estado, de que tomou pos- índias Orientíies. incorporado i expedição que se a 1<> de Janeiro de 1923, occupando tam- invadiu a Capitania, do Rio Grande. bém, a partir de 1» de Abril, o logar de dí- Chapada do Apody—V. A^oJy, serra. rettor da Imprensa. Official do Estado, crcada por decreto n° J79, de 23 de Janeiro. Em- Chnpudft do Llrrarocnti) — Serra, da possado n'es3c lo|;ar, o dr. Cbristovam em- cordilheira do Apody. Tem o seu começo 20 prehenileu e levou a efleito uma reforma do kilometros ao N da cúlade de C.arabubaa e jornal A Republica, or^am dos poderes do Es- abrange cerca de 45 kilometros de O a L tado, ampliando as suas diversas secçOcs e d'este jnunícipio. Corri: de S a N pnralella á aujjmentnndo o seu corpo de collaboradores. do Apody, indo, como esta, terminar na costa Em 1929, serviu interinamente, o lopar de do oceano. N'esse longo piírcurso a chapada director geral nos Departamentos da Fazenda não apresenta o menor acddente ou soluç3o c <3e Educação. Estudioso e de constante ope- de continuidade-, exisdndo sobre ella utna ei- rosidade, o joven patrido tem escripto, além cellente estrada de rodagem enlrc MossoriS e de artigo» ile imprensa, algun* trabalhos de Pata, passando pelo município ile Cíirahubas. sua especialidade, entre os qunes: A lavaura Chi\mam-n'a também serra du Carmo. u'ffa na ítfe GranJt Já .\'arft, publicado em Chapei»—V. Maxínnrf. 1920; Fcrtílidadí. th«e apresentada a directo- na da Escota Agrícola de T^avras, por &cco- Chnpéo de Sol—Serrote. 42 kiloiuetros «ao de sua formatura, em 1919; Oi algoJSís a NO ila villa de liatca Verde. truvfffras e ast:a lUttrwrafJa, 112b ; O tr.itxilko J; .WíVjWr K.-a! J* Agricultura ™> Efrftf, Chato—Serrote, no município de Apody. \12f>. Ao Ministério ila Agricultura apreaen- Chliine-Chl(|ne—Lapoa, 20 kilom*tro! li>u diversos relatórios sobre trabalhos techní- a O da adado de Cnrahubas. li1 piscosa, quan- cos na America do Norte, Egypto e Suduc. do, pelo inverno, crescem as suas aguas. CliPro Aranhn—Bacharel cm dímto e ChlqufChíqne—Riacho. Nasce no mu- alto funecionario da Fazenda Estadual. Naí- nicípio de A-t-ú e í tributário da laj;>ia I*iato. cido a. 29 de Outubro de 1891, na cidade do Çlilcinplro das Cabras—V. Ufaueixinha, NntaU é filho legítimo dt FomiDato Rufino Aranha, antigo t estimado livreiro, c d, Ber- Choro—Nome com que em alguns an- nardina Aranha, falecida em 1V2S, Iniciou a tÍRus di>cunu-iitoj tsttá ileaí^n.ido o rio JIo?i- soró (Apodyt, Ch.

CID CID organizou e deu i publicidade, em 1923, rista "Santo António" e Liga Artistico-Opc- um trabalho sobre EtlaçSfs fuaifi, destina- raria ; os prédios do Atheneii Norte Riogran- do K facilitar e uniformizar o serviço noa dense, Instituto Histórico e (."leographico. Hos- estações arrecadadoraii das rendas publicas do pital das Crianças, Departamento da Segu- Estado. Exerceu, nínda,1 os! lagares de secre- rança Publica, Capitania dos Portos, Commut- tario da exrincta Escola de,Pharmacia, de ad- são de Prophylaxia • Rural, Mercado Publico, mimstrador da mesa. de rendas Rstaduaea de Centro Operariu Nataleose, Escola de Com- Conguaretama, de contador e, depois, de su- mercio (antígo Theatro Santa Cruz, partículat). perintendente da Repartição de Serviços Ur- Loja maçónica 21 de Março, Nntal-Club e os banos de Natal, de director da Fazenda Mu- dos quartéis do 29 batalhão de Caçadores e nicipal, de director-presidente do Banco ilo da Polida Militar do Estado. Ha lima agen- Natal (hoje. Banco do Rio Grande ilo Norte) ciado Correio,'que, em 192S, rendeu e de prefeito do município de Macahyba. Km 15;35'JÍ400, c nina succursal da repartição dos 1923, tendo concluído no Atheneu Norte Río- Telegraphos. Neste bairro estão localizadas a Erandense o curso de , humanidades, matri- igreja cathedral da Diocese (antiga matriz, culou-oe na Faculdade de Direito do Recife, reconstruída no anno de 1694), as igrejas de que, em 1927, lhe conferiu; o grau de bacha- S. Antotiío dos Militares e de N. S. do Ro- rel em scienciaa jurídica» c socíaes. Espcciali- sário, n capella de N. S. da Conceição (do Col- lando os seua estudos jurídicos nas cadeiras legio da Immacnlada Conceição), dois tem- de direito coramerciai, escreveu uma obra. so- plos protestantes e trei lojas maçónicas. Em bre failcnffaj, editada no Rio de Janeiro cm frente d igreja de S. António dos Militares, 1927. O dr, Cícero Aranha possúe, igualmente, na rua Coronel Bonifácio, esta a prédio da o diploma de contabilista, expedido pelo Con- Residência Episcopal, em cscylo imngo. A celho Superior de Contabilistas Brazilciros. edificação do bairro, iniciada no pcnodo co- Actualmente, í chefe da Contabilidade Geral lonial, partiu ila actual praça AndrÉ de Al- do Estado e eierce, em commissSo, desde 1* buquerque, antiga roa Grandt, estendendo-sc de Janeiro de 1928, o cargo de director ge- em direcção á rua Coronel Bonifácio (fiquelle ral do Departamento da Fazenda e do The- tempo rtia 'Jo Stnftor Santo António). Foi O CO- «ouro. ' ' meço da cidade do Natal. A cadeia publica : l (edifício primitivo, demolido em 1911) occu- Cícero Moura—{Càero J7rfítfo Taxara pava o local onde esta situado o prédio n° dt .1/dura)—Poeta. Nasceu no engenho "Ar- 604 da allildida praça e de propriedade do voredo", do município de Macahyba, a 27 de bacharelando Barondo Guerra. Em frente er- Agosto de 1892, sendo ifiluo legitimo do ca- guia-se o pelourinho, conservado no museu pitão José Getulio Teixeira* de Moura, falle- do Instituto Histórico e Gcographico, onde cidõ. e d. Joaquina Angélica Teixeira de Mou- se encontra também uma chapo de ferro, com ra. Funcaonario do Theaouro do Estado, Cí- a coroa imperial, desmontada do frontúo da cero Moura, serviu como auxiliar nas mesas cadela, quando se iniciara o seroço da de- de rendas de Parelhas e Areia Branca. Em molição V. i\'aíal, cidade. 1904 casou-se, em Natal, com d. Austridinía Bezerra Cavalcanti, filba dó faltecido capitão Cidade >'OTB—Bairro da cidade do Na- do Exercito Fclippe Bezerra Cavalcantí. Aho- tal, criado a 30 de I)iM«ntiro de 1901, em raJai, o seu livro de versos, foi editado pelo virtude de Resolução Municipal, "" SS, rVessa AUlíír Ezíessia, de Mossoró, em 1905. Cicero data. E' o mais elegante dos quatro, pelo ex- Moura íallceeu na povoação de Montanhas, cellente traçado e alinhamento das avenida*, município de Pedro Velho, a !« de Setembro ruas c praças, constituídas, em grande parte, de 1906, sendo sepultado, no mesmo ilia, no por prédios de moderna nrchítectura. Na ex- cemitério pnblico do Alecrim, em Natal. trema nordíste lio bairro estcnde-HC o monte Cidade Alia—Bairro da capital, o mala Petropolia (antigo Belmonte), 110 cimo do qual antigo dos quatro cm que está dividida a ci- estão encravados o Hospital Juvino Barreto. dade. Em 1929 contava I.SS9 prédios (scjiun- o Orpbanato Joio Maria, n Ca-*a de IJ e ten- do o recenseamento foit o l n'esse anno pelo ção e o Laboratório de Analyscs, D'ahi .-e Departamento da Saúde Publica), muitos de observam vista.; lindíssimas, quer pnra o mar construccSo moderna, notando-se entre os edi- c praias mnls próximas, quer parn o centro C fícios mais Importantes o palácio do Governo, eítrcni.is da cídaile. Au longo do planalto, o« palacetes da Intendência Municipal. Aj- na direcção N-S e com ampla vista para o semliléa Legislativa. SuperiorTiibunal de Jn.i- mar, corri: a avenida AtUililica, cmpeilr-.ula. tica. Departamento da Saúde 1'uhlicn, l&ctila com passeios nnwaicailo>. al^uní prtdios de de Aprendizes Artífices, ÍIrmamUrle do Senhor resíciuncía particular e uma etKjwa balau.1^- Bom Jesus dos Passos, ! Collegto da Inimacu- trada de 'cimento armailii, proriila de postes lada Conceição, Dclt-g-icia I''UcaI, Cnlli'j;Ío Ma- encimados por focos de luz eléctrica, offere- = a? CLÃ CLE cendo, quando olhada das praias adjacentes, marido, cotn adiuiraçlo do hollandíí e ap- ou mesmo quando vista do mar, um lindo plauso dos nossos, obrar gentileza» que deixa- aspecto. As obras de embellezamento d.'i ave- ram escurecida a memória de Zenobfo, rainha nida Atlântica, qua custaram li Municipalidade dos Palralranoa. de Camilln. rainha dos Vol- 91:05SÍQOO, foram executnilas na ailnilnistra- ceoít, e de Semíramis, raínba de Dabylonia. çao do engenheiro Ornar 0'Grady, prefeito Sua memória será eterna no templo da Fama, do município, que organizou o projecto t di- para it3o-mijr Mir.mila lleririrjues, liwtres fvatçftt; p.irqut-. arm.id.T. ilc e"j>aila e datiula de 24 de Setembro (lii 1741. A pJtfn- broque! e ntonuila em um e-ivjllo, loí vista te, rcKÍí-irada i fls. !0'> do Afgitlr,' Jt- C.-n.a nos ciinílictus tnats arriscadoti ao lado ile seu 1 rfffúfft J-r SeijJt J-i Cum-tra -li .\'.tt«I, dt 88

CLE COM

/7J* » '7*3. dii que Gomes de Amorira ser- glaa. Em preparo, tem um TralaJo iU 1'irbos »ir» bem ao Rei, de soldado' a capitão, "sem- pre com louvável procedimento dando 'exem- Cleraínllno Torarv» — Lagoa, no muni- plo ao» mau, por ser pessoa de reconhecida nobrrza, obedecendo em 'tudo que lhe foi en- cípio de Apody. carregado pelos seus officiaes maiores". O sor- Clorls Audrade — Poeta cantem p o ranço. gento-fnór Comes de Amorim c o seu irmão Xasceu na cidade de Macahyba, a 17 de Ju- Carlos Vital Borrroweu, anibos pomiK"ezes, lho de 1900, sendo filão legitimo de Dario fórum, BO que tf sabe, os prindpaea funda- Jordão de Andrade, fallecido,_e d. Sopliia de dores do actual município de Portalegre, como Andrade. Estudou preparatórios no Atheneu concessionários, em 1749, dá data "Dormen- Norte Riograndense e exerceu, depois, as fun- te»", ribeira do Apody, onde te situaram. A ccOes de professor primário na \-illa de S. An- mulher de Carlos Vital, d. Margarida de Frel- tónio. Tem occupftdo outros loRares no func- taa, fundou ahí B primitiva capella, dedicada cíonalUtno publico Federal e Estadual. N"a • SaníAnna. i j imprensa de Notai e na do Rio de Janeiro, oade actualmente reside, tem publicado apre- Ckmentlao Camará (Clemmtíno Hemc~ ciados versos. Eati ein preparo o seu pri- (£a Silva Camará) — Professor de humani- meiro livro, B que deu o Ululo de Rythtrtaí, dade». Nusceu cm Coynnmhn, a 17 de Janeiro de 188M, »endo seus pães Francisco Hermoge- Cobè — Povoado, no município de S. nes da Silva Câmara, agricultor, e d. Maria José de MÍpibú. Gokf, vocábulo indiRcna. sig- Joaquína da Camará. OrphJo de pae oos 2 an- nifica. segundo Theodoro Sampaio, a *.ii;ttri£in, ão» « de mãe aos 9. aprendeu o oífido de a rida. Coriolano de ilcdeirOH opíaa que é um mechamco, que depois abandonou para es- derivado de eo-feA íeis aqui o plano, a planície. tudar preparatórios no "Externato Natalenae". fundado por Jeronymo Gueíros, e no Atbeneu (lobm — Rio, affluente do Seridó, pela Norte Riograndense. Desde .1904 exerce o ma- margem direita d'este, no município de Jar- gistério privado, tendo fundado os seguintes dim do Seridó. estabelecimentos de ensino ; "Collegio 7 de Coelho — Riacbo, no município de Caicó. Setembro" (191 5-1 920) "Còllepo 6 de Marco" (1920), em Palmares, Pernambuco, "Externato Coelho — Serra, no município de Caicó. José Augusto" (1 923-1 W); em Cearámirim e Coité— Riacho, no município de Taipú. •Collegio Rio Branco (1925-1927). em Natal Coité í palavra Indígena, cônuptella de cúi-ill: O professor Clementino Camará trabalhou tam- vaso real, verdadeiro. V. Cuile. bém na imprensa, tendo sido repórter áojor. nat do Comnicrcio, de Mnnáos (l "HW), redactor Coité— V. ,1/acoAria. do Diário de Aatal (1913) e fundador da Ga- Coito — V, Aroeira, riacho. aia da Tardt, folha política' (Na tal, 1913), Sete Jt StUmbro (1914) e A .Vota (1917). periódicos Colónia— Serra, agrícola, de cerca de litternrios— aquella e estes de rida ephemcra. 12 kiloinetroa de extensão, no município de Exerceu os lagares de secretario da Superin- Augusto Severo. E" separada da Joio do Val- tendência Municipal de ; Benjamin Constant, le por um grande boqueirão. no Amaionat (1910). escripturario da E. F. Co m b oleiro-— Povoado, no município de Cendal do RÍo Grande do'Norte (1914-1916). Assú. Localizado 20 kilometros ao N tia ci- escripturario da Conservação da Grrat 11'cstern, dade. Teui escola rudinientir. mantida pelo em Recife (1921) e profeAsòr de gymnastica do Atheneu None RiofpTindense (de Junho Estado. de 1925 a Março de 1926).' A 13 de Abril de Comprida — Lagôx no município de 1926 /oi nomeado lente "de arithmetíca do Macahyba. mesmo estabelecimento. '-Hm 1922. publícoa (editada em Natal) £marKi"fãfdb da Jírazíl, con- Comprida — LaRÔa. situada 25 kilome- lerencia roliiada no "CoHcgio Pedro II", de tros a CJ da villa. de Partategrc. Cearámirim, para commcmorar o centenário Comprida — I-aRÕa. no município de da Independência do BraziL Dedicado, em Cearimirim. Nunca seccou, tendo raramo se particular, «o estudo das linRiiaa porruj-ueia. conservado com agua durante as rigorosas e ingleia, nas quaes é bastante versado, o seccas de \STT-~t, professor Qementino Cámam publicou, em Cumprida — Lagoa. 10 Icilometro» a L 1925, «m jVffl» CnmfcnJio Jfjtnafyst fBrtiifuaa, editado em S. Paulo, onde; esti sendo im- da cidade de Pau dos Ferros. pressa uma outra obra de sua autoria, inti- Oor ap rido— Serrote, no município de tulada Liçfa Tkreríef- Pràtiou Jii Língua In- S. António. — 89

COR COS

Comprido—Serrote, no município de Cordeiro— Rio, noa limites do municí- Serra Negra. pio de Caicil, com o* de Serra Negra. Nasce na serra Yoyú, município de S. Luzia do Sa- Concelhio—Povoado, ao N da povoa- bugy (Parahyba), tendo alli a denominação çffo de Jacaré, na costa do município de Bai- de S. Domingos, e, antes de penetrar no terri- la Verde. tório riograndense, chamajn-n'o também Rot* Conceição—Riacho, no município de chá das faraós, O rio Cordeiro, qnc foz barra Carabubas. Nasce na faienda "Bolívia" e, de- no Sabngy, serve de divisa entre os municí- pois de um curso de 20 kilometros, vae desa- pios de Caicó c Serra Negra, guar na lagoa Apanha-peíxe. Corre ilc N a S Cordeiro— V. João Barbosa Cardara, do município c é çouhecido também pelos nomes de Atoleiro^ Satf-maifp, CarttafmiinAa e Coroa — Estaç3o, á margem esquerda Logradouro Velho, do rio PotengV, onde outfora faziam pou- Conceição—V. Encanto, riacho. sada. aguardando transporte, os pessoas que necessitavam atravessar o rio, viajando entre Concelçio do Azeredo—V. fatdim da a capital e o interior. A Coroa, que possúe ScHdi. um grande galpSo e «rmazera, serviu mais Concelçio do Jardim—V. Jardim do tordc para estaçSo inicial da E. F. Central do Seridi. Rio Grande do Norte. Construída a ponte so- Conceição dos Guarapes—V. Guaraná. bre o rio Potengy, a Coroa ficon cm aban- dono, prtstan(!o-*e algumas veies para depo- Conceiçlo do (Jpunema—Povoaç3o. no sito de matéria* ínflammaveis. munícipio de Augusto Severo. Tem capella. Coromatfthn —V . Curimaialnl. dedicada, o. S. S. da^ Conceição, posto tele- phonlco e agencia do Correio. A tcí Eatndua! Coronel .Fernando» —~V.AntanSo Fernan- no 672, de 31 de Outubro de 1927, creou ahi da de Oliveira, um tabellíouato de notas. A povoação foi ou- Coropel Maril — V, António Alvarts tí*ora conhecida pelos nomes de Curral da .Ifaric. Variai e. Rita da Palha, Hoje, chaniam-n'a tnmbem Upaaema e fítnema. Monsenhor F. Corredor— Açude publico, na parte ser- Sevcriano, em sua obra A Diortíc da Pa.rnhyl>a taneja do raniúapio de Martins, 14 Idlorne- (1906), pag, 113, dii que a povoação teve troa ao S da ádade. A sna. «mstrucção foi principio em 1867, por iniciativa do padre iníciaiia pelo governo do Estado c concluído, Francisco Adelino de Brito Dantas, riogran- em 1913, pelo governo da Ualão, que com dense do norte, ordenado presbítero a 23 de cita despendeu a quantia de I30:8faSí359. O Maio de 1851 e falleddo era 1893. Corredor, que i formado por barragem do rincho Picoa, tem capacidade para 4.092.000 Conchis— Rio. Consideram-no, geral- metros cúbicos d'agua. mente, om rf»', mas o Conchas, o Amargoso e o Cavalios s3o OB trei braços principaes em Correio— Povoação, no município de que se divide o rio ASâú oo approxíniar-se de Areia Bran.cn. lua embocadura no oceano, em território do Correjfo das Missões»— Riacho, no mtt- município de SIacáu. V, Astií, rio. nlcipio de Apody. Conselho — Riacho, no município de Córrego do S«eeo — Açnde pnblico. Portalegre. Passa a 20 kilometros da villn e construido em 1889, 3 kilomctros «o S da ci- é nffluente, pela margem esquerda, do rio dade de Mossord. Devido d falta de conaer- Apody. vacilo, acha-se em citado de ruína. Constando da Costn—V. franflsco Cota- íanfía da Cofia, •CorroU TeUe»— V. já,/ Comia Ttllti. Contador—Povoação, no mnnícipio de Cort«T*ntO— Serrote, no município de Taipú. Tem cerca de 200 habitantes e dista Nova Cruz. Fica a. O d-i sede municipal. 18 kilometros para O da sede municipal. Cortam*— 'Lagoa, na foz do riacho Pi- CoO,a*lros~Povoac3o, no município de cos, 20 kilometro* «o S da cidade de Caro- Cearimiiírn. Tem escola rudimentar, do Es> buba*. tado. Coqilnho — Riacho, no município de Coslnba — Serra, situada IH kilometros Assa. Desagua na lagfla PiatiS, ao S da povoac&o de S. Jo3o do Sabugy. no Corcnod*— Serra, no município de . município de Setrti Negra. Serre de limite en- Lage». tre este e o município de S. Luzia do Sá b u- 90 =

CRA CUM *"""' i

KJ, do Estado da Parahyba. E1 cultivada, pro- Créc«— V. CarÁ-a, ou, antes, Olha duzindo ilgod3o, milho, 'feijão c mandioca. Jo Car&a. Co»m« leite da SÍIra— Padre. Natural CmmatíQÚ— V. Curimolahú. do Rio Grande do Norte e ordenado presby- tero «17 de Dezembro de 1 1 846, exerceu, por Cm* — Lagoa, no municipío de Apody. muitos annos, o p ar o chi a t o em S. Miguel, Cmi— Serra, no município de Taípú. chefiando também a política do município. Falleccu a 11 de Dezembro de 1909. Em ho- Grui de Almas — Povoado, no municí- menagem á sua memória, o grupo escolar de pio de Martins. E' situadn sobre a serra, pou- S. Miguel recebeu (decr. Estadual a" 35, de cos kilometros a NO da cidade do Martins. 4 de Dexembro de 1918) a denominação de Cru* do Espirito Santo—V . "Padre Coame". •. ; Santa. CoílInW — V, Laranjâra dos Cosnts. Cmielro — Povoado, no município de COatft Paretra— i^yóií .fa Costa Ptrâra Can gu ore tama, €otl«-~ Povoado, mo município de Baí- (Iruiíta — Povoação, .muito florescente, xm Verde. Cotia é palavra, indígena, corruptel- do municipio de Acary. Localúiada a O da la de ag-utr, animal roedorj cidade, na distancia de 20 kílo metros, terá ca- pella, dedicada a Nossa Senhora dos Remé- Cotia — Lagoa, no município de Baixa dios, agencia do Correio, uma escola rudi- Verde. ( i mentar e uru posto fiscal do Estado. Cotia — Lagoa, no município de Ceará- Cmiêta— Açndc publico, no município mirini. ; i de Acary. E' o maior dos até hoje construí- Cotorello — Povoação, no' município de dos, no Estado, pela Inspectoría de Oiiras Santa Cruz. • i Contra as Síccas. O comprimento da barra- gem ide 810 metros, com a altura máxima CotoTfcUo — Monte, ' no municipio de de 14,m600 e largura tn anima de 64,m950 Pato. . . i : tendo a bacia, hydraulíca a capacidade de ---- • Cora do Tmp l í— Cavidade, muito cu- 30.000.000 de metros cúbicos. A constracçao riosa, aberta em uma extensa pedreira, 4 lé- foi iniciada em 1920, pelo engenheiro Paulo gua» abaixo da cidade ;do Apody e J Icgnas Mendes da Rocha, e concluída, sob a direcção acima da povoação de ÍS. Sebastão do Mos- do engenheiro JoSo I, MagalbSen Drununond, •orá. A cavidade & talhada, na rocha, toroian. em fins de 1928. O "CntíEta" está situado do uma espécie de vali è, de mais de 200 pás- próximo á povoação do mesmo nome, 20 ki- •oa de circumfercncia eVuma profundidade de loraetros a O da cidade do Acaiy. 80 palmos. O íundo d' esse vallc ê constituído de uma areia coberta de eitranha Eubstancía (Inbiçada — Riacho, no município de que petrifica tudo o que .cafre na parte ínte- Jardim do Seridó. nor, como madeiras, ossos, ctc. Ao penetrar-sc

CUN CUR

ithubaa. Nasce no serrote do mesmo nome e • igreja, enjoa portas (oram fechadas. Oa li- e, passando 15 tíloraetros a O da cidade, tíadoi, coraprebendendo a sorte que os aguar- voe desaguar ca tagfla Apanlia-peiíe. dava, pediram a Deus perdão dos seus pec- cados. Os índios, invadindo a igreja, passa- Cambe—Serrote, situado 15 kilometros ram tojos os homens a fio de «pada. ou a a SE da cidade de Carahubas. E1 todo de argilla, mede 4 kilometros de cír;m inferência pau os mataram. O mesmo aconteceu aos que ficaram naa casas do engenho. Escapa- e 90 meboa de altura. Do pico d1 este serrote descortinam-se bellos panoramas; avista-se a ram apenas trei pissCas, que conseguiram fu- Rir pelos telhados. Cerca ile setenta foram as cidade de Carahubaa, a villa de Augusto Se- vero e a cidade do Apody, além de muitas victimas, inclusive o celebrante, padre André fazendas, açudes, lagOas, etc. de Soveral, venerando nonagcnano. morto no altar. Maxímiano Machado diz que este facto Cnmbe—Serrote, no município de Mar- occorreu no dia 29 ilc Junho de 1645. (V, A. tina. Tavares de Lyra. Jf:síoria Já Ria Granai do OanhnliiS—Lagoa, no município de Pe- -Kortt, pags, 165 a Io3, e Rocha Pombo, ffú- *>rzo do JZsíaJa do J&J Grande do 2Joriet pB-g. dro Velho, CuiJiaki! é vocábulo ir|dij;ena, cor- mptclla de cvnhiT-ii: a negra, a mulher preta; 126 a 127). cun/uf-j'; aguada das mulheres. (Theodoro Sam- Cnnhahú—V. ffarra aa Cunkahú. paio, O tufy na gfOfrapfiia nacianaj). Cnó—Serra, no município de Assú. "A Cnnbuhá—Nome que toma o rio Cu- serra do Cud, junto á cidade do Assú, isolada nmatahú quando atravessa o município de na extensa ptaaicie de alluvíSo, apparece como Cflnguaretaina e até sua embocadura no oceano, reatos da colossal barragem que, tm remotas epochas do periodo geológico, reteve, talvez, Cnnbahú-—Nome de um dos dois mais' n'aquelle ponto, as ayua-i do grande rio que antigos engenhos fundados no Rio Grande do desciam, torrencialmente do planalto da Bor- Norte, Era situado em território do actual borema", (Slanúel Dantas, Entais Chorogra- município de Canjjuaretama e pertencia ã fa- phico, pagina 120). Ahl perto, existiu, outr"ora, mília de que descendeu André de Albuquer- uma casa forte, para dcfeia contra 03 ataques que. Em 1645, Cunliahú foi theatro de um do Índios. cruel morticínio, cuja narração, feita por frei Ciirlmafcinú—Rio. Nasce nos Carirys. Raphael de Jesus, em sua obra Custrioto Lu- do Estado da Paraliyba, e entra no do Rio sitano, «e resume do seguinte modo: Ha an- noa residia entre os Índios ura judeu, fla- Grande do Norte, banhando os municípios de Nova Cru7, Pedro Yellio e Canguaretaina. mengo, de nome Jacob Rabbi, muito da con- fiança dos h 011 andei ea. apezar de israelita. íTum Tem um curso de I-íl) kilometros. O rio Cii- rimataliú—diz o dr. Manoel Dantas, em seu sabbado, i tarde (15 de Julho de 1641, se- gundo Roclio Pombo), Jacob chegou á po- Ensaia Chorographiía—"corre em Valle estreito, bordado de collinos. até o município de Pe- voação de Cunbahú, seguido de muitos índios dro Velho, onde começa o valle chamado do e em cumprimento de instruccões que rece- bera de Reaíe. Entrou na povoação o ini- Cunhahú, que fónna uma extensa planície, co- berta, cm parte, de mattas virgens, onde se migo com simulada pai; mandou deitar ban- localizaram os primeiros núcleos ntraes nos do, e fixar nas portas da igreja um edital as- tempoa coloniaea. O valle do Cunhaú í re- aígnado pelo* lio Conselho Supremo, e jur*. gado, de um c outro lado, por vários corren- do pelo dito Jacob. ordenando aos visinlios do tes ou ribeiros, dos quaes o mais importante logar que debaiso de seguro se achassem na é o Fequirv". AO penetrar no municipio de igreja ao outro dia, que era domingo, para Canguarctania o rio recube o nome de Cií"h da elevac.lo da Hóstia, oa índios, çlo do rio Calabouço, na extrema.-S li do Es- a um íignal de Jacob, cercaram o engenho tado. V. fjW'.'«,v. = QO =

CUI=?1 CUR

Cnrrnes—Povoaçlo.;.:no município de Novos constítúe um sii dUtricto judiciário c Pmpary e d distancia de 3'/kllo metros da vil- é sede da comarca do mesmo nome, creada Io. Tem capella, dedicadaja! S. Sebastião, e por lei Estadual n» 453. de 27 de Novembro cerca de ÍOO habitantes, i-^áil de 1919, e comprehendendo. actualmente, o Cnrraes—Açude publico, no município districto juiliciario de Flores, O «eu território de Apody e formado pela ^barragem do riaclio consritúe, igualmente, uma só freguezia eccle- Gitirana. Tem uma capacidade de 4,000.000 slastica, cre:ida por lei Proviacíal n« H93, de de metros cúbicos. Fica na^jsinhanca dn po- 20 de Fevereiro de 1SS4, e tem por padroeira voação de Itahú, 30 tdlomctros aã S da ci- Sant"Anna. l*lysses Teleraaco, de suudosa me- dade do Apody. £^~-; mória, nos forneceu a seguinte nota resu- mindo a historia da fundação de Curraes No- tinirdes NOTOS—Município, com sede vos, em harmonia com as noticias que temos n» cidade do mesmo nomfctsituado na zona encontrado: "O seu primeiro povoador foi o do Seridó. Creado por decreto no 59, de 15 coronel Cypriano Lopes Calvao, natural de de Outubro de 1890 (governo provisório), Ir Iguarassú (Pernambuco), o qual aqui checou, mita-se do seguinte modoi=.ao N, cora os mu. com sua familia, era meiados do século XVÍII, nicipios de Angicos e Sani&nna do Mattos; adquirindo por compra a data "Totoró". onde ao S, com oa de Acary, d'esje Estado, e PL- fixou residência até a morte, Decorrida no cuhy, do Estado da ParaEylia; a !„ com os anno de 1764. Passou, entSo, "Totoró" a ser de Santa Cruz c S. Thoriifcf-c, a O, com o propriedade de seu filho, Cypriano, depoia de Flórea. Em 1920 a suaspfopulacSo era de capitão-mór Cypriano Lopes Gnlvão, também 11.998 habitantes. Em lEfi6?^simples"djstricto, nascido era Iguarassú (era 1750). e qut nquí contava 3.301. Eleitorado íeíufAjíOsto de 1929) já posaltia outras dataa de tem, inclusive a 3Z1 votajites. O território doimunicípio é, em denominada "Curraes Novos", onde situara geral, accidentado e pedregoso, excepto na uma fazenda de gados. Dedicando um ver- ch3 da serra San t1 Ana a, quf".:é uma vasta pla- dadeiro amor i terra para onde viera aos 5 nície, de 12 a 18 kilometros na anã maior annos de idade, o capitão-mór Galvflo em- extensão. O clima de Curraes Novos é quente prchcndeu, em IBOS. a construccSo de uma e saudável, tornando-se menos cálido nu esta- capella na Ía7enda "Curraes Novos", consa- ção do inverno. No saio e'subiólo do muni- grada a SanfAnna. offerecendo para patrimó- cípio encontram-se minas ídc^ enxó Ire, salitre, nio di meama uma ICRUB quadrada de ter- pedra hiirae, c outros mínepos, principal mente ras, na serra Catunda, cwmpromettendo^i:, na serra Vermelha e. 1103 "sítios "Trangola" e ademais, a custear as despelas dn construccSo, "AJagoa Nova". Em "Trangôla" e-tiste, tam- Para isso, requereu licença ao bíapo de Olín- bém, uma fonte de as^ia.s'íthermaes sulphuro- do, d. José liaria tle Araújo, que a concedeu sas, a qual foi deixada e manando no. A flora por despacho de 24 de Fevereiro do mesmo fornece e-ccellentcs madeiraS,de conatniccSo e anno, commettendo ao vigário do Seridó a marceneria, como sejam:^jjaii d'arco, umbu- incumbência de benier e lançar a primeira rana, jurema branca, jacarandá, cumaru, an- pedra do futuro templo. A capellu foi con- gico, baraúna. O municipío^de Curnies Novos í cluída em 1S13, quando n'ella se celebrou a ngricola e criador: produzem abundância o primeira missa. N'e«e mesmo anno, a 13 de famoso algodão do Stridd,iboiTacna de ma- Dezembro, falleceu o capitão-mór Galv3o, cu- niçoba, cereaes e le^mea^^cpntando, no seu jos restos mortaes jazem na cnpella-miir da território, (em 1920) 194 estabelecimentos ru- igreja, que é a actual matriz ila frenuczia de raea- N3o ha industrias àléui do fabrico de Curraes Novos. Elevada a villa c município queijos e de artefacto* iltcoiiro, independen- em 1890, teve lojíar a cerimonia da instnlla- temente de machinas aprò"p*nai]as. Oa maclii- ção a b de Kcvcreiro seguinte, com n posse niamoa eróstentes no miiníppio destinam-se de sua primeira Intendência, composW do co- ao bcticficlamcnto do a]Ko'i3áo, íí' animado o ronel Laurentlno llcitira ile MeiieiriM Cal- coramercio de Cnrraes Noyo^, notadamcnte v3o, presidente; Juventino da riilveíni I!or- durante as'safras, pelas í,Tandea sabidos do gea, vice-presiliente : áeiruln iHrcy Je Albu- algodão e de outros productos agrícolas do querque líalvúo Filho. Kraucí.ico B «urra de município. Fundada a 31 ijlçplarco de 1929, Medeiros e Moysí-a du Oliveira OalvAo. ínten- funccionn, na sede do município, uma Cai- denics". Entre os filhos malri illiisttes de Cur- xa Rural (íocieilade cooperativa de rcsponsa- raes Novos liyur-.iin : Padres Antunio Tliomai tnlidaile illimítada). Em .IS04 a Jlumcipali. TeLteira. Joaquim l*:ilvâit dt- Meileiros e Chris- dade orçava a sua reccita^annua na quantia pinlano Fcirifira I.inia; cnpttiles Joio e Joa- de 3:000*000: em 1"10 t-sse j orçamento ilus- quim Hracm líalvài). 1'lli'fi1?- ilií tropa contra ceu a 2m65íOOO; era lOÍTKeieyon.se a o caudilho I'snto Madeira; coronel Laurrn- 45:OOOÍOOO. A receita orçatb.'para o anno de tino Bi-ierra do M LI! tire.-. (',.il\. e.v-ilfjiutado 1930 é de S0:000<000. O município de Curraw Provincial c primeiro presidente da Intendeu- 93 ~

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ãa de Curraes Novos; capitão Luiz de Medei* 3 de Alaxiaart, A informação local dil que o ros GalvSo, chefe político liberal; Ulysses Tc- Hcuby é um affiucute do Acauã. V. AtauS, rio. letnaco de Araújo Galvlo, jornalista, notário Curral—Lagoa. 3 Ulometros a NO da publico c chronista de assumptos locaes, to- dos /alie eidos. cidade de Nova Cruz. Cnrral il* Vane«—V. Conccifáa Jo Ufa- Carmes Soros — Cidade, síile do mu- nícipio do mesmo nome, 1**ú t i Io metros a SÓ da capital do Estado. Povoaçdo e districto Currsllnho — PovoaçSo, no município de Canguarelama. de paz até 1ÍÍ90, passou n'esse afl.no & cate- goria de villa, com a creaç;lo ilu .Município Cnrnil >'«vo«Povoação, nn município (decreto n* 59, de 15 lie Outubro), Por lei de SanfAnna do Mattos. Tem escola rudimen- Estadual n° -ÍS6, de 29 de Novembro de 1920 tar, do Estado. adquiriu os foros de cidade. Curraes Xovos tem regular edificação, embora na sua maior Cnrrnl Novo—Riacho. Desagua, pela margem direita, no rio Aasú. parte em estylo antigo. O edifício mai» im- portante é o da igreja matriz, concluído em Curral Yelho—Riacho. Passa ao N da 1813 e melhorado em datas pasicnores; se- cidade do Calco1, guem-se o do Grupo Kscolar Capitíio-mõr Galvão, o da Intendência Municipal, o do Cumiuntaliú—V. Curiinatahà, Mercado Publico c o do Quartel dê Setembro de 1762. Formou-se em me- dicina na Universidade de Coimbra. Muito an- Cnrraes X oro*—RÍo, out^ora conhecido tes da revolução de 1S17, o dr. Barata ba- pelo Dome de .tfaxinarí. Nasce na serra do tia-se pela liberdade da Pátria, ouvindo ame- Doutor (da. cordilheira Borborcma) e, após aças e sõffrendo o rigor das prisões. Conta-se um cuiso de 45 kilonietros. atravessa a cidaile que. levado á presença do conde dos Arcos, de Curraes Novos e entra no município de este Ibe dissera: ''Sei de toda H sun vido cm Acary, onde toma o nome de Afauã. Sio seus Ahrantcs e na cidade; por todos os togara tributários, alóm de' muitos riacho*, os rios o tenho vigiado; mude de vida, siiiau man- To toro e Areia. O dr. Manoel Dantas, no seu darei cortar-lhe a cabvça". Essa ameaça não Eaiafj Cliarfgrajikico, não fez menção do rio íntímlilou o patriota, que proseguiu na sua Currats j\'aras, nem mesmo quando se occu. propaganda, apenas com um pouco de cau- pou do .-l.-iiua, nome que aquelle recebe tella, para n3o comprnmetter os nmígos, al- «o penetrar no município de Acary. Tra- guns i!os quaes foram enforcaiios. lileito de- ta-se, no caso. de tini mesma rio, que vá. putado ás Cortes Constituintes de I,Ul>ôa, di- ria de denominação, do seu curao superior zem que lá se apresentou com vestimenta e para o seu curso inferior, como acontece com ornatos exclusivamente feito* no Braril; mos- outros, O dr, D.lnta* opina, aliás, que o curso trou prodigiosa . coragem e inexceilivel pa- superior do Ac-iui ê formado pelo Pieuhv e triotismo, declarando com rude íranquer-a não pelo Cureiut .\,'nii, ao quat. como liiíae- que os brazileiros jimai.* seriam estravou dos mos. niíu fei ,1 menor tcfiTcncia. iintretanto, ponugueze^, e amea^indo o Ouii^c?;^! com • denominaoí') de L'urrii,f .Viirvt. d-Tila ao tre- a indepenilencia do Hr.i/.il, cii-^o llio fo^e ne- cho superior do rio. di-s.li- a Mia na*ccnc.i na j;ad;i a menor vaulagem constitucional. Quan- Serra do Doutur até ;í cntr.i.b no município do as Curtfí antiullararn os actos ilo IVincipc de .Vcary, í muito u-tada. como o foi outr'ur» Regente lio Brasil, o dr. Barata, coui António 94 =

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Carlos e Luiz Continho^ fugiu para Londres, buco, Aos cinco «noos de idade, veio em de onde enviou enérgico protesto, D. Pedro companhia de seus pães residir no Rio Gran- I, apenas subiu ao throno, lhe concedeu a de do Norte, i n sta 11 ando-se e família no sitio Digna t mia do Cruzeiro/ cujo titulo nunca tí- "Totoró", da freguesia do Seridõ. Por morte ron, porque—dizia—"quero ser virtuoso". Du. de seu pae, era 1764, passou, a ser o proprie- rante sete annos—continuara os seus biogra- tário do sitio, já então possuindo outras da- ph.os—o dr. Barata esteve preso na fortaleza tas de terra, inclusive a denominada "Cúrraes da Lage, n'aquelle tempol a mais horrenda Novos", onde fundara uma fazenda de gados. do Rio de Janeiro, e nunca reclamou contra Hm IdOS, resolveu erigir n'essa fazenda uma o* máos tratos soffridoã. D'alIÍ mestuo, por capella. sob a invocaçSo de Snnt'Anna, ob- intermédio de um amigo, publicava umperio- tendo para Isso a licença do bispo de Olinda, dica, A Sentintlla da LiberdtiJe, pregando guer- d. José Maria de Araújo, A capella, de bfla ra no absolutismo que se queria implantar na construcção, foi -ultimada era l Ml 3 e logo Pátria, ao tempo de José Clemente Pereira. inaugurada com a celebraçiTo da primeira missa. Pela interrençío de amigos submettido a jul- A esse tempo já Cypriano Ralvito occupava, gamento, absolvido e solto, voltou i Bahia, por nomeação do governo, o posto de capi- onde loi envolvido na revolução que preten- tSo-tnór da ribeira do Seridu, empenbnmlo-sc dia incendiar o Centro do Commercio, violên- nobremente pelo desenvolvimento da terra cia que elle, só, conseguiu obstar. Processado, quo adoptara por sua, O SL-U pue foi o pri- foi rcmettído para o Rjo, ao tempo da Ab- meiro pó voador da terra, curralensc, como dicação, Novamente solto, yeío para Pernam- occupante de "Totord" ; emquanto que a elle, buco, e d'alli para Nata!, onde viveu alguns filho, compete o titulo de fundador do actual ninos como professor de trancei, medico c município, como fundador, que foi, da po- cirurgião, residindo na'rua que hoje tem o \oaç3o, hoje cidade de Curraes Novos. O ca- «eu nome, no bairro da Ribeira, c antea cha- pitao-mõr Galvao falleceu a 13 de Dezembro mada "Visconde do Uruguáy" e ''CoJrcia Tel- de 1313, estando os seus restos mortaes se- les". Foi lente do Atheneu Norte Riogran- pultados na capella-mdr da Igreja matnz de dense. Contemporâneo 'do .celebre presidente Curraes Novos, encimados por modesta Inpuie, Lisboa—o ParniJo-~o dr. Barata, segundo a V. Currais Novos, nrunicipio, parte histórica. tradição, aconselhou-o a retroceder do arbí- trio e dos actos licenciosos que praticava. (•yprlnno Porto Carreiro—Capltao-mór Com a idade de 76 annos, o dr. Barata falle- governador da Capitania do RÍo Grande do ceu. em Natal, a Io de Junho de 1S3S, di- Norte, nomeado por Patente Real de 22 de zendo-se que as suas ultimas palavras foram Julho de Ib27. Ignora-ae a data de sua posse, ainda nm "viva a Pátria", i mas salie-sc que n5o governou além de 1631. Este capitlo-mór, segundo a "Descripcão do Crpriono Lopes Gabão — Coronel de Rio Grande", de Domingo da Beíga, a que al- milícias na ribeira do Seridó. Nasceu em fins ludimos em nota anterior (V. ,-linbrosio Jfivftaiio), do século XVII, ou começo do século XVIII, teria o nome de Fabião Pitta Parla Carreiro, ao districto de Iguarassii, da Capitania de Per- e não Cypriano Porto Carreiro, Tratando-se, nambuco. Em melados ; d'esse ultimo (parece como emJo dissemos, de documento isolado, que em 1755) Velo para os sertões do Rio suspeito ile grave omissão e divulgado atra- Grande do Norte, adquirindo por compra a vê?, de repetidas copias, nSo nos parece suf. data de terra "Totoró",. onde fixou residên- ficíente para corrigir a afíirmacão do Visconde cia, com sua família, composta de sua mu- de Porto Seguro, historiador dos mai* notá- lher, d. Adriana de Hollanda e Vás cone til os, veis. Ao tempo em que governavn c.rte cnpí- e um fillio menor. Foi ò primeiro povoadnr táo-mór (Cypriano Porto Carrejro)—di:-nos o do actual município de Cúrraes Novo* c oc- desembargador Vicente de Lfinos—n fona- cupou o posto de coronel h de milícias nn ri- Ie7a dos Santos Rti* Magos ern ctiiitiilernda beira do Seridu, A patente' está registrada, ás a mellior do Brazil, Armada com 11 canhões fls, 104 e TOS do Jí-fístro J* Cartas e Provisões, de bronir, muitas colubrinas e mnís 12 ou livro n» 10, arcaivado em j o nosso Instituto 13 canhões de ferro, estes itnprwtiivui^. seiido Histórico. O coronel Cypriano fal i e cê u cm o forte Kuamecído por 50 a bO praç-t* pagas. 1764, e os seus restos monaea jazem na igreja "Havia na Capitania cinco a st'ís nlik-i.i-i. que, matriz da cidade do Caicóí reunidas, poiliam contar 700 a 750 índios llc- chciros. e a prinõpal d'ellas era chamada llo« Cyprlano Lopes Ualrfio—(2°)—-Ca pí tio- pebú. siluada sete milhas ao sul .k- Nai'il. A mor da ribeira do Seridó..; Filho 'Io coronel cidade contava de 35 a 40 casos ile palha c Cvpriiino Lopes Ga!v3o e d. Adriana de IIol- barro. Os habitante» maí^ abastados viviam landa e Vasconcellos, nasceu cm 1750. no dlí- lialiitualiilfntt- na silil-i fa/i-ml.is o vinham tricto de Iguarassii. da Capitania de Pernam- apenas nos do:ilín)(os c dias santilicailos a ou- = 95 —

DAN DEC vir mias». ÍTesse ralo de sei* a nove milhas ras, e C*nkahu, os quaes fiafrejavam de seis njio residiam rails de 120 a 130 campemos, a sete mil arrobas de assucar, anu uai mente. na sua maioria rude*". [Cupitifts-márcs t governa- Os moradores d'essa tona eram dO a 70 colo- Jara íir Ko GranJe Já t\'ar!t, Vol. I, pags. 14 nos com suas famílias, cria n riu-Se bastante e 15). Accrescenta a. informação que existiam gado e e.xportando-se para Pernambuco aasu- na Capitania dois UnicOS engeuhos: ferreiro car, farinha e milho. A receita total da. Ca- Torta, de fogo morto, pela ruindade dos ter- pitania, era 11)30, era de 3:SI8fSSI.

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Bei erra — V. António Da- terra natal, que desejava "constituísse, em breve, uma das mais brilhantes estrellas da plêiade brasileira, como Eslado livre da Con. Daniel Pedro Ferro Cardoso~--EnKe- tederacáo". Proclamada a Republica, Ferro nheiro civil. Nasceu na cidade do 7S'atal, era Cardoso pleiteou, como candítato opposicío- meiados do século passado. Architecto notá- nista á sitUBçio dominante no Estado, uma vel, projectou e construiu . importantes obras cadeira de deputado ao Congresso Constituinte no Rio de Janeiro, 4—Engenheiro civil. Fi- — 96 DIO lho do maestro Euclydes de.:Aquino Fonseca to tias Santos Liiaa/—Poíta. Nasteu na 1 idade (taUeddo) e d. Maria Emllíãi de Sallea Fon- do Assú. a 9 de llarço de ISdS. sendo seus seca, nasceu na cidade doERt-cífe, a 24 de pães o coronel Caldino dos S.intcs Uni ti e d. Agosto de 1SSJ, e diploinou.tjie em Março de Anna Souto dos Samoa Lima, ambos _'al1ea- 1908, pela Escola de E n gê n fiaria Ue Pernam- dos. Exerce, em Natal, a profissão AK j^iarda- buco. B' casado com d. Maria Isabel Mon- lix-roa e é membro de destaque da Aí-socia- teiro Fonseca, de família "peruam bn cana. Ha çáo dos Empregailos no Commerào. Consor- annoa dirigindo a Fiscalização do Porto de cíou-se, a 4 de Xovembro de 1911. com d. Natal, o dr. D6cío Fonsêcãt-inuito ae tem es- CliMLa Fernandes Barros doa Santos Lima, de forçado pelo bom desempenho d' Cila commls-* família natalense, Deolindo Lima, que ê tam- aío, co ase guio do, dentro dcjrebtrictas verbas bém apreciado amador dramático, não tem orçamentarias, ímportantes^mel h ora mentos no lirto publicado, mas os seus versos figuram porto, como sejam o alargamento c maior nos jornaea c revistas da imprensa indi^ena profundidade do canal de;ãccesso, fixaçSo de e nljjun* foram postos cm musica. (V. Fi-las dunas, construcçSo de doiíS^teiisoa guia.cor- da Kie Grj.ndf Já jCortt, de Eiequiel \\'amler- renteaj de nm pharolete n Q .Baixinha, erguido ley. pag. 134). cm. torre de cimento armado, e uma ponte de atracaçSo junto ás offidnas ila CommUiao. Bliiamarcn — S«rote, na fazenda do Ontras obras, já estudadas ^projectadas, aguar- mesmo nome, 2 Uílometros ao N da villa de dam verbas para a execução. O dr. IJício Serra Negra. Fonseca tem, ainda, estudos e orçamentos, feitos de ordem do governo;^ sobre os portos Dlorleclo Daartu—(Dioctaio Dantas DH- de Parahyba e Areia Branca. Serviu, como orle)—Jornalista e parlamentar. Nasceu na cã- conductor technico de l» classe, na Fiscaliza- dade do Natal, a 16 de Novembro de 1394, cío do Porto de Recife e;é^ actualmente, en- e é filho legitimo do dr. Diodecio Duarte da genheiro- chefe de 2* classe^.da Inspectoria de Silva e d. Isabel Stclla Dantas Duarte. Estu- Porto», Rios e Canaes, com missionado na Fis- dou preparatórios no Ath.cnea Norte Sio^ran- calização do Porto de Natal.! dense. Fei parte de diversas associacCes lit- terariaa e escrevea pura. jornaes e renstas de Dolphino — Riactio,:'np município de Nata!, revelando, ao mesmo tempo, apreciá- Cearimírim. Nasce em terras do engenho veis dotes de oratória. Matriculado na Fa- "Torre", o 6 kllometros dá^dade, e aã suas culdade de Direito do Recifr, ahi recebeu. agnas, encaminhada* pelo^çahal "Dclpulno", em 1917, após nm curso brilhante, o grau vSo se precipitar no cinal;*'Dodt", no sítio de bacharel em scienâas jurídicas e sociaes. denominado "Timbó de fDenrro". V. Canal Dirigiu a Imprensa OfficiaJ de Pernambuco, Jíawltíra. W~~ indo, depois, para O Rio de Janeiro a empre- Pelphlno Çaralcnnif — (D^iphino Au- gar sua actividade na imprensa carioca. No- meado pelo governo, acceitou o logar de ad- ftata Ctti-atfanti de Aifaii/Hrrfirrj — Presidente da dído commerãal junto ao consulado brazi- Província do Rio Grande 'Ílo=Norte, nomeado leiro de Brcmcn, na Atlerrmntia, Mais tnrde, por Carta Imperial de 23^aê- Junho ile 1371. obteve exoneração e voltou ao BroíU, sendo Era natural de Pernambuco5 e bacharel cm nomeado director da A Jti-pit&tica, orfjanl of- dfr-iito, formado no annò^ilé l H44. Empos- ficia! do Rio Grande do Norte. Em T-Iarço soa-se tia administração UcfíjRio Grande do ile t ')26 consorcjou-iie, no Rio de Janeiro. Norte a 18 de Agosto dc*r^*t, governando com d. lenira Magalhães Machado Duarte. No atí 11 de Junho do annqjj?séguínte, quando »e retirou da Província, exonerado, a pedido, anno seguinte (1927). foi eleito representante do Estado á Camará dos Deputados Fedcracs, conforme decreto de J l de^Inío de 1SÍ2. O curto periódico de sua administração não lhe achainlo-b.e ainda no desempenho do honroso pertnittiu o emprehencliníírnto He ohms ou mnmlato. lroi um do> rc['resen:anles ilo Bra- íil á Conferendn. Intttparlanienlar de Com- reformas dignas du nota. jKnícs de deixar o mcrcio, reunida em Berlim, perante a qual Rovcrno estivera em visitará1 cidade de .Mos- apresentou, ccitnn th.-st-, nmgoinco eítUilo Mt- sorti, intercssando-^e pelo:>ínaior desenvolvi- liri: "A dcfeza da tr.ibalhu.Ior a;;ricoia". líni mento d'aquella praça cominercial. A C-uia Hnnibur^o, reaiiiim itnptirtinti» confoicncti Imperial que nomeou o iÍiV!Ue!phino Caval- sobre "A cooperaç-io econotuie.T no cim:Íibrio canti" eítá registrada á fL*.^(S2; e v. do Registra dt Ordens latferiacs, archlvaílp na Secretaria intecniictnnai" e uma outnl s^)!ire "A i-nloní- zaiftu no Bra/il e 3 irllucntia do tralu.liio ai- Geral tjo E*tai!o. Qiianiio'fKíÍÍeceu, o ilr. Del- li-in.ín". U,- ro^res*« :i l'u! ria. prufL-rin na phino era ilesemliarjjador lapoaimtado da Re- ^csslo nocturna d-' 5 ~ Diluindo*. u>n Inni;» e r.\i- plauilido diiCUrMt rt>l'4taaiii> os trab.llhoi d;i = 97 =

DOC DOM delegação brasileira á Conferencia Intcrparla- líoldoa—LaRfla, no municipiu de S. mentar. O dr. Díoclecio Duarte publicou, en- Goncaio. tre outros, o» seguintes trabalhos: em 1917, Dnlfirea C»r«lcnntl—V, Maria Dolôra Para os que jíi-am . . . (edição do Centro Aca- Bfierra Cafftlcanti, démico, de Recife); cm 1913. Uma pagina Já Braiil: f. em 1930, Estudai de Eionomia £ra- Dominga—Açude, o maior dos de pro- nttira. priedade particular existentes no Estado. E' fonuado pela barragem do riacho do mesmo D togo T.opM — Povoação, na extrema nome, no município de Coícó, As despejos N do município de Mucdu. com n sua construccâo pouco excederam de DIOÍO Yçlb.0— (Dtigo Vílht Cacalcanti 40;OOOfOOO. de Atfaifurrrfiie)*— Visconde de Cavalcanti, se- Dominou— Riacho, no município de nador pelo Rio Grande do Norte í Camará Calco. Passa ao N da sede municipal e pró- Vitalícia do Império. Nasceu em Pilar {Fará- ximo á serra da FormiRa. hj-ba), i 9 de Novembro de 1ÍÍ29, e era filho de Diojjo Velho Cavalcanti i!c Albuquerque. Doralnpos Amado—Capit3o-mÓr gover- e d. Angela Sophia Cavalcanti Pessoa. For- nador da Capitania do Rio Grande do Norte, mou-se em direito, no nnno de 1S52, pela nomeado por Patente Real de 12 de Março Academia de Olinda. (a lista geral o menciona de l "l 5. Empossado a 20 de Junho do mes- como natural de Pernambuco). Deputado Pro- mo anno, governou até 3 de Julho de I71S. vincial e Geral pela sua terra, foi. também, A patente de sua nomeaçio, registrada- ás fls. presidente da3 Províncias de Piauhy, Ceará e 42 e 43 v. do Jfcgíitro •!* Girtai t Pren-ãSa Pernambuco. A 4 de Janeiro de 1H67 foi es- do Senado da Camará lie Saio!, de i?ij a ijío, colhido senador pelo Rio Grande do Norte, e archivado em o nosso Instituto Histórico, ainda fazia parte do Senado do Império quan- menciona serviços por elle prestados na Pro- do se deu a proclamação da Republica. Por víncia da Beira, em Portugal, por espaço de trez veies ministro de Estado, tinha o titulo 13 annos, 10 mezes e 4 dias continuados (de do conselho de S, M. o Imperador, a com- 11 de SIaio de 1695 a Í de Maio de 1714), menda da Ordem de Christo, do Brazil, a grí- em praça, de soldado, sargento supra e do crui da Ordem da Conceição de Villa Viçosa, numero, furriel-mõr, alferes e capitão de in- de Portuga!, e da Ordem da Coroa Real. da íantaria em que estava servindo. Relata que Prussia. O conselheiro DÍogo Velho residiu Domingos Amado, no decurso do referido por muitos ânuos em Faria e failcceu em tempo, assistiu (170!) embarcado com a sua Juiz de Fóta, Minas Geraes, a 14 de Junho companhia de g«arniç3o na fragata .í. Itta- de 1899. fentuta, que, com as mais da Armada, estivera cm drfeza da barra de Lisboa; que, em 1704 Dlonjsio FÍIfueira— V. Jono Dionysio e 1706, foi mandado á comarca de Vizcn re- conduzir os soldados ausentes, era cuja dili- gencia gastou um mcz. e vinte cinco diaa. e, Dlrlnopolla — PovoacSo. do município passando ao Alemtejo, se achou no choque de Slartíns. E' muito florescente, mantendo de Brocas, saqueada e queimada; no sitio e animada feira semanal e regular commercio. rendíçào da praça de Alcântara, em que íoi Possúe capella, erecta em 1903 por iniciativa o seu terço nomeado para formar o; ataques do vipario A!)dou Odilon Mdíbim de Lima e bataria, havendo muita perda, de mortos e (benção a 30 de Abri! do mesmo anno) e feridos, ficando toda a sua gnflrniçSo prisionei- sob a invocação do Sar^ado Coração de Je- ra; no sitío da praça de Moroleia (?). a qual sus. Kunccionam na povoação uma escola ru- dimentar, cu.Htcada pelo Estado, e utna esta- se rendeu á* armas réaes. com lodil a guar- nição e m uni coca. Referimlo-se. ninda, a mui- ção tcleplionica, inaugurada a 10 de Março tas outras lucta« em que esteve Domingos de 192S, Divinopolis teve, até poucos anãos, Amado, a patente diz que elle ''mettia nninui o nome de tjwiiTo. nos soldados e pclejai-a valorosamente". Km DhlsSo — Riacho. Nasce na (aienda um dos combates l neto u "até ficarem campo Trincheiras", municipio de 1'atíi, c, banhando despejado, com sete feridas penetrantes, pri- parte d'c>te nuiniclpio e do di_- Carabubas, en- sioneiro, levado a Dayona de V rança, onde es- tra. depoK no de AURUSIO Severo, teve até Novembro de 1707". l>fie« — a, no municipio de Areis Domlnirog Darros—Cliimico-industriul. Branca. natural de IVrrrtamhuco. Ri-síiliu alguns an- nos no Rio Grande do Nurte. aqui contra- ftôc« — La^íia. no município de Touros. hmilo casamento com il. Jtaria .Leonor Ma- Sícca noi rÍKorcs do estio. nnblo, filha do coronel Falindo Maránhlo, = 98

DOM DOM industrial no município de Canguaretaraa. Foi 1710, o mestre ile campo nomeou-o para cabo um dos principBes auxiliares do governador de um troço formado da gente irue o gover- Alberto Maranhio no estabelecimento do ser- nador de Pernambuco mandara. encorporar viço de luz c bondes eléctricos nn" capital do ao dito Terço ; e, sahlnilo com esse Terço a • Estado, compondo com -o dr. Francisco Co- fa/er guerra ao gentio de corso da naçáo Jan- me» Volle Miranda a firma :\'alle Miranda &, dohy, avistou um rancho do inimigo, "cha- Domingos Darros, primeira contractaiitc d'esse mado Pu-tígy", deu-lhe batalha, dewtruiado-o, serviço. Em 1908,_ Domingos Barro* tora no- com a morte de muitos. Passados quinze dias, meado cQTnmissario do RioiGramle do Norte "repetiu no mesmo rancho segunda batallia", na Exposição Nacional .doj Rio de Janeiro, em que os acabou de extinguir ite todo, fa- dando proveitoso desempenho a essa incum- zendo prisioneiros duzentos c setenta, "cm que bência e realizando, a 9 de Dezembro, no entrou seu "maioi" chamado Carema (em ou- Museu Conimercial, do Rio.j uma interessante tros documentos lí-se Ciiremn) e muitos capi- conferencia, que, sob o título de .-Sifcctos ,\'ar- tães, sendo esta uma das mais fclizisi victo- U Kío-GranJinsfi, foi publicada «u folheto e ríaa que alcançaram as nossas arnis* n'aquel- no volume IX da "Revista-lo Instituto f lis- las campanhas, ficando .com o Iiom-succesíO torico e Geographíco do Rio Grande do Xor- d'clla livres os moradores dn Capitania ilo Rio te". Domingos Barros reside actualmente no Grande do insupportavel jujío que com o Rio de Janeiro e é sócio correspondente do dito gentio padeciam, por ser o mais pode- Instituto. ! i roso e o mais vísinbo, sem nunca poder ser castigado, intentando-se por várias vezes, o Do Dl l li pôs de Moraes ,Vtrarro—Capl- que tudo se deveu ao seu valor, boa diaposi- ISo-mór governador ita Capitânia do Rio Gran- çflo e intellígencia, como cabo do ilito Terço". de do Norte, nomeado por, Patente Real de A patente registra outros feitos de Domingos 30 de Junho de 1727. Tomou posse a 1S de Navarro, quQ por interessarem li Insto n a. Janeiro de 1723 e governou até 19 de Março d'aquella epocha, continuamos a transcrever, de 1731. Era filho do mestre de campo Ma- conservando a própria redacção do documen- noel Alvares de Moraca iNayarro, que se ccle- to: No mesmo anno, ir (elle. Domingos Navarro) bmira nas luctas travadas com oa índios no presidir o Arrayal com algumas pessoas, pelo interior da Capitania, e ; neto de Manoel Al- perigo que corria de ser invadido pelo ir.i- vares Murzello. Natural jde S. Paulo. Domin- mljíO mais visiaho, por ser tempo de inver- gos Navarro servira no Rio Grande do Norte, no, em que costumavam fazer muitos male- era o Terço dos Paulistas, desde 13 de Agos- fícios; c sem embargo de ser distancia de se- to de_169S até 10 de.Julho' de 1723. quando tenta léguas, partir logo voluntariamente c teve licença do governador! de Pernambuco governar o dito Arrayal trez mc/.es, com toda para ir a LisMa. "a tratar dos seus requeri- satisfacçiLo e líl-o, evitando com o seu bom mentos". Nomeado governador da Capitania, modo que desertassem os moldados por não foram cssca serviços mencionados na patente serem soccorridos havia trez anno*; c no da nomeação, da qual consta que elle oa mesmo anno ír a conduzir a pólvora, chum- prestara, era Unto o ilito teinpo, como solda- bo, armas e um ornamento que se achava no do, alferes do mestre de campo e capitão lie Arrayal para a Capitania do Rio (íron;le, por infantaria, achando-se nos grandes trabalhos, estar o gentio toilo conquistado, tomando lomcs e perigos quu n -Rente do ditn Terço (elle. Domingos) por sua conta a conducção experimentou na marcha <|ue fc£ de S, Paulo lie escravos pertencentes ans quintos reat-s. até aqui. onde assentou o'seu arr.iyal; na mandando-os para o Rio Grande (Natal }, fa- fortificação que se lhe fez, pegando pessoal- xendo toda a despeza, assim do tempo em mente nos pios. para dar exemplo nos seus que estiveram delidos no Arrayal, como ,T soldados; venilo cm chammas um dos arnia- jnmada, por sua conta, tomando sobre si zens de mantimentos, foi dos primeiros que qualquer perigo que tivcssson no caminho accudiram n atalhar o inceriilio ; no contagio por causa tto gentio: havcndo-ssp com toda que sobreveio i nossa5 netite andando em satt-facçTio na mudança do Arrayal, qne, per campanha no anno de; 1700, a diier guerra onlem do governador de IV m ai n buço, se lei. ao gentio Je corso da' nação Jandoiiy, se para o sitio do "Ferreiro Tono", por s«r de houve piedosamente com !os doentes, com melhor commodo para se dirimirem ns har- grande trabalho nas marcbas do?. seníícN por 1 Mirou; c wciuto m-cc^sario 11111:1 oosu paia se serem inhabllavuís. Clir-ganilo a um ranelio reoollu-rem «s muniçúcs, fi< o silpplir.inlc de tapuyos. líl-cs ré n derem-s e i"« nossa.t ar- (Domingos) parti- A sua cu>tu, oi.rn miiitíi sf- uiaa, e. como pedirem pai, se llic-J L-onc.iUru, glliança; em 1712 ser nonif.ulo pelo govrr- pc-las convenlencl-is que s u! seguiam ao .ser- nadur do Torçn por i^ibj tio 1:111:1 ll.iiiil.-ira. viço de Deus e ilo !íei. a qual fui conlinn.iiia para Ír (a/or opii.Kiçriii an gentio J.iiulnliv, pt>lo governador du IVrnnmlmro. Nn anuo ile 99 =

DOM DOM dói na Capitania se rcbeHarain contra os guíudo o dito inimigo até o ííno do Taípú, branco», Indo »e cncorporar com outros rebel- ultima povoaçSo da Capitania, faier retirar des para que juntos pudessem desbaratar os pua os sertões, gastando n'essa diligencia seis sertóes, e pondo-se o supplicantc ero campa- rfiis continuo», sem ter levado sustento algum nia dar cora o dito inimigo arranchado. e pela pressa coin que foi mandado, por cuja sem embargo da prevenção com que se acha- causa padeceu multas fomes, e intentando o va de sentinellns c ícndo tle noítc, avançar a inimigo bárbaro com todo o seu poder avan- toila pressa, de sorti; que ainda lhe mat-.ju al- çar o urrayal do Rio Grande pelo nio conte- guns c fugindo os nniíí deixando algumas guir .«e retiinr para a ribeira do A&íú, matan- munições, muiias ferramentas e todo o neii do innumeraveis pessoas e sacerdotes, destru- despojo usual, e imlo em seu alcance, por indo toda a campanha, « sendo o supplicante ijiattos, ao amanhecer dur com ellcs em ban- (Domingos Navarro) mandado por cabo de dos c pelejar seis horas a peito descoberto, e umu tropa ir buscar o inimigo a várias para- o gentio occvilto com aã ramas por Citarem gen*. espeãal á ribeira do Poiengy, aonde se verdes, e quando obrigados da grande oppo- íicliava um rancho iniinigo; era Janeiro de aí cão que o siipplicanle Iliea fez se poieram 1713 sã li! u acompanhado de uma tropa de em fugida, sem maU pcnla da nossa parte Infantaria paga (duas piilavras itlegíveis) em que a de uw tapuyo domestico que mata- dcfií/a dos moradores do sertão nn ribeira do ram, sem embargo dos muitos tiros com íiala As^ú, quando o inimigo bárbaro da nação que o rncsmo Inimigo hiivía (eito e ile que o Cabote perseguia com damno^iw insultos, ten- supplicante se livrou milagrosamente, ocllando- do morto a um tenente-coronel e nove mo- »t em logar do maior risco; e recolhendo-se railores, com o aperto e o temor desampara- (elle, Domingo*) com grande trabalbo dos ca- vam suas fazendas, e chegando o supplicante minho*, por ser inverno, fazendo jnrnaila prlo áquclla ribeira ir em seguimento do inimigo, rio Cenrámirim acima achar muitas fazenda» o qual, vendo o empenho com que em hns- de gados e bestas, sem gente, com o temor cndo, clesaposson todos os seus domicílios e do inimigo, e apjjellidaf alguns morailorr.i partes mais occultaa onde coatumavn habitar, par» que, de c-avallo, se retirassem as taes retirando-se p«ra oa senúcs interiores da Ca- fazendas, dando-lbci pura isso escolta de gtn- pitania da Parahybo, ficando a ribeira do Aasú te e o adjutorio necessário, mandando quei- livre do inimigo, obrando em tudo com hon- mar os curraea que na distancia de dezcscis rado procedimento. P'oí attcndendo a esses léguas estavam de pé, para que o inimigo se serviços qlte o Rei nomeou Domingos de Mo- nSo aproveitasse d'elle3 e acabasse o* gados, raes Navarro para exercer o cargo de capitao- evitando aos donos essa perda e A Fazenda nidr governador da Capitania do Rio Grande Real a dos dízimos, hnvendo.se em tudo com do Norte. Dos actos do seu triennio gover- grande acerto; no mesmo anno (1712), avan- namental, vimo*, registrada, a nomeação de çando pela meia noítc todas as naçOea ilc bár- António Heierra Monteiro para capitilo de re- baros inimigiw contra o nosso armynl, com formados da ribeira do Apody, posto vago por muitas armas de fogo, e nccoinmettcndo o estar findo o tempo em que foi provido José corpo da guarda com o intento de tirarem Soares da Costa. Esta nomeação foi confirma- pólvora que KC acbava nos armazéns das mu- da por Patente Real de 20 de Setembro de nícCcs, accudir o supplicante, deixando a sua 1735, Eoi Fevereiro de 1739,—sete aonos após cosa dcsautpaíaíla. e com grande risct>, flo es- o termino do seu RO vemí>—- Domingo* de Mo- trondo dos tiros do inimigo, c rendo que rars Navarro competiu com d. Francisco. Xl- er« no corpo da guarda ser tim dos primei- menes de Arngao, JoSo de Sarros Brapa e ros que o foi soccorrer e n'elle ajsistir com outros, na escolha para o corgo de ciipit:lo- grande valor, dando pólvora e bala aos >ol- mór ilo CeanU A nomenção recahíu em d. Xi- ilodoa que a. n3o tínliãm, ali* que o inimigo, mene» de Arnglo. desenganado da emprcía, i«e retirou dcpoí» de uma hora ile peleja, ficando de nossa parte lio m Ia(T

iMr « ir Barbosa—(lutfar Ferreira Kirb-'- de 1S-IS. No começo de sna lida potdicn de- ja)~—Jornalista e professoKjííe hnmanidadea. dicou-sc, por al(^ins anno?i. ao ma^istcno pn- Filho de Vicente Justíninnoaaa Costa Barbosa mano, exercenilo-o nas cltlades de Assvi, Ma- e d. Joanna l:crreira Ilarbos^ nasceu em Cea- cau e S. José de Mlpibú e trabalhando, si- rimírim, nos l S de Fevereiro; de l TO). Vindo multaneamente, no jornalismo, pnra qnc. des- residir cm Natal, foi n orneai l o lente de por- de os verdes annos. revelara decidido pendor. tuguez do .-Uliencu XortCjpRiograndense. F,' Fundou c redigiu O Sfrt.iH.y'* (\H73 a IH7o): redactor do O £í!m/,i e aujàliar de rcd.icçSo jern,,l Ja .-/.iirf (iítr^l.^SS); O Mi*.-*».- (ISS5): da A A\-p'M/,-a, Publicou 'S$íitA.-if Jfisf.T-/.-a, li, O Maeaiteiut (ISS^IS.-;1!); e O .\'."-tii'" (S. José TIO editado na Imprensa Offiãal (192")) e tem de ^liptbú, 1S')2-131J), além de ootros perió- em prvparo 1'nrba &r t Qçf? Amur. Intellí- dicos de petjucno formato, litH'rnri pulilicn do K.+. brilhantismo, a Kacul da depile Direito do Re- tailo, Klias iioilto foi removido para a enUo villa de I*du dos ferros, rcinocfio qiii: não ac- cclton, preferindo perder a cnduir.l. lli- A. Jr>sé Edlaor Aíellno—\',S?,ii,;£y;>»r- drtlina. d c Mfpibú. mudou.^e para a caj>ilal iihlícnr '5 .\>/v.-.'.i. f.i- to}— Jorna lista, Comne! ila^antíiia Guarda Na- n-jido oppiisicão ;í pirlitica MtuueúiitL«t.).*«nt3o cional. Kilho do coronel lítílí Antiiniii l\-rreí- chifrada pnr IVdro Vellm. Hrn ÍS";. tt-i!.!n ml- ra S-iuto e d. Anna JacynTíía| l-Ym-ira Soutu, (|UÍridi> por eiinlpra o inatcii:il d:i • Ct>inji'l- tui5ceu na ciilado do .\.viu^,a 25 ile Janeiro nhia IJhro-Tyj>o™r.Tphíca Natalensc . editora m §•= E< Si. s-5," 3.3. = ÉT": r

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EU* ENE toro! e vice-presidente dó Conselho Adminis- bro de 1121. Fi>Í o orador da salemníJade, trativo dos Património* a cargo ilo Ministério por eleição dos seus collegaí de tunna. No- da Justiça c Negócios i Interiores, passando, meado professor interino da cadeira de por- em 1919. u presidente do "mesmo Conselho. tURUez da líscola Xormid IVrinaria de Mo5- X"e*sa qualidade, creou, entre outras obras M>r) o lojíar de ginas do O Direita, Jtseíttii. uV JaritprtiJewia, capítjo-nudítor do Regimento Policial Militar .Archrro JtkHfínrit, Ri.--:sla Je Crilu.it Jn<í!>'Íiiri-i do Kstado. n.i «ua bafjajjem lítternria cons- C outras publicaçCes. í?;casado, em segundas ta-.n os seguintes trabalhos: .Ifjsiortí p*T Jsntre-, núpcias, com il. Dia Dciiita-t Carrilho. O des- peçn tbentrai, publicada em l'J!e>; Entre sul e embargador Klvíro Cnrrillia í membro da potira, opereta, 191*); Etlfn, plinntaíía lyrica, •Sociedade Amante da1 Instrucção-, da -As- 1')20; e E^tol.i f m fftta, poesias escolares, edi- listcncia Judiciaria Militar; ilo llrazil* e pre- ção tia" casa Monteiro Lobato, de S. Paulo. sidente da •I.igallrayJlciradc Hypeiie Mental-, Ente livro, approvado pelo Departamento de Educoção, teve o prémio de publicação por Eljsea de Sônia Martins—lYtííidente conta dos cofres do Estado. Ã publicar, tem da Província do Rio Grande do Xorte. no- a opereta Ssionui, já representada,. meado por Carta'Imperial de 16 de Feverei- ro de 137S. Nntural do Pinuhy,. era bacharel E m n— Lagoa, no município de Areia. em «cienciaa juri.licaa e áociaea (lM(j6) e dou- Branca. tor em direito (1373) pela.'Faculdade de Re- tiíe. Administrou o Rio Grande do Xorte no E mu—Lacôa. no município de Seira curro período de- 13 de' Mnrço a S ile Outu- Xepa. Hstá situada 13 kllomçtros a SE da bro lltímrH, rctirando-sc da'Provinda por mo- povoaç.lo de S. João do Sabugy. tivo tie doença e sem delxnr relatório ao seu Etuil—Serrote, no município rie Flflres. sulistituto. O dr. F.lvseu Martins foi, depois, presidente da Província do Iispítito Santo, Etubnrauna—V. Uiniiirama, nomeado por Cana Imperial de 25 de Janei- Encanto — Povoação do município de ro de lsr9 e governando-ile T de Março d'es- Páti dos Ferros, 15 kilomctrns a O da sede se anno n b du Aposto ilc ISSO. IVoclamada municipal. Tem captllx deilicad.t a S.Kebasti3o, n Republica, o dr. lílyscll "Martins foi eleito e escola rudimentar, mantída pHo K>tado, senador federal pelo ISaGliy, fallecendo alj^im tempo depois. . ; Encanto—Riacho, aftluvnti* do rio Aptv- dy. Passa no N «Ia ciilade de Pau dos l-"erros, Elysen VI»nna — Jtap.-tnido, professor c na ili:iiancÍa de S Wlometroí. li' também co- belletriata, Na.iccn em rirpírituljn, Kitario il.i n!ii'CÍdii pelo nome de tlw.vi|.f.t. Parahyba, a 19 de Aliril .-li IS')0. sunilo filUo de José Ferra? t!í Oliveira e d. Riwalia Vían- Cncnnto—.^crroti-, situado a 20 Uilome- na do Oliveira, esta falk-dda. Veio jiara o Rio troi da diliule de 1'áli dos Ferros. Grande do Xortf uii ,'I'Júii, matriculiiidu-se Enc;inlo—Serrote, no líinitc do muni- na Escola Normal ilc Natal, oníle cunquiytim o diploma de alumiio-ineitre, collando o Rráu cípio iltí Patú coip n de Oiralúibas, l" forma- ilo de pedra e nr(ií!ln, tem ]H-rli) ili? 2 kilo- de profos,*or a 15 rlc XiiVeiidiro 'k- ]')]!. Tur metr.is do cxteu*io e uma tilturn. prciumívrl. acto do Governo do listado, de IS de Dezem- de 100 metros. bro ilo mesmo ann«. foi nomeado professor do tIrupó Kscolar Tliintin:',-«lê Arauj», n.i i-i- Ivnrn|lliihni!»—Serrote, tio iniiliu*:pín tlc daile df Acarv. e>bltn.1. K'.U Jo.i|iii:i.i de V:vs- = 103 =

ENG ERI concellos Rígo Darros. lim 1ESí, recebeu, na Engenheiro Vallc—Y. &•«».'•> Au finte Faculdade de Direito do Recife, u xrãu de Ank-rim J» l alie. lincharei em .«ciências juriilioas e soclaen. Foi E|UlttlIllOUllaS JlICOme — / £p,uniarnáai promotor publico no Mflranhío e juir. muni- Tifo /aroiif}—Medico, governador J o Territó- cipal nos H-itailos de ílinas C e rã w e Rio de rio dil Acre, de I"i0 n 1122. Xarceu. no mu- Janeiro. Casou-sc com d. Guiomar Uihelro Car- nicípio de Aui^usto Sc viro, a 2Ú de Abril de rilho de Vasconteltos. Deixando a magistratu- Is'b7. reluto filho do coronel I.ui/. norencio ra KsMiiual. pairou a sertir o tofjar de pretor jticiuiiL1. faicndfirii e politíc» lociil. iia nnnos no nUtrii-to I-Vilifral. No governo do prt-íÍ len- f:dl de jui/. de diruiio, carito em que, an- cresso LeRÍslativo ilo Estado (1SUJ). Formado, DOÍ depois, oljleve apo-teiitadorta. O rir. Eníus especializou-se na clinica ophtalmolopira, upcr- Carrilho honrou a niafíiitrattira ilo Uistricto feieo.mdo 03 seus eslmtoi na t;ninça e na AI- Fedeml. fjt>^'ln|lD de elevado conceito, como lemanlia, onde se demorou pi)rn!_yiim tempo. juiz criterioso e iutORro. lfalleceii, nu Río. a De volta ao Bnixil. o ilr. Epnininonilas- J.ico- 11 de Xovenibro de l'J2r. nie exerceu o lojjar de meiiico da Saiufe do Eníns 'lê Ariiiíjo Torreilo—De.sembnr- Porto ile Pernnmliuco. vnimndo. depois, para ^ador. Xaiur.-il ilo Rut Grande do Xorte. tenilo o cuqiu docente da Hscola ile Hnm/nharia do nascido, ao que consta, no mmiicipío ite Coya- moiiuo E* ta i Io. Deixou K.SC carj;o para ir oc- ninlia. Semu na magistratura do Império e cupar o ile sub-prefelto do Acre. na Bretão foi membro ilo Tribunal de Contas rio Estailo do ilr. Augusto Monteiro. Atnios depois, o do Rio ile Janeiro. Niio consL-puitnos outras presidente Kpitacio 1'essõa. de quem era araí- notn.s liioíp-Qphicai sobre o illustre conterrâ- ^o particular, nonieou-o K<"'ernador do Ter- neo, lia annos falleeido. ritório do A«c, tendo o dr. Kpaniiiiontlas cor- respuntlido o essa prova lie confiniioa. pres- Enéns Leocraclo Já Monrn SonreH— tando relev-^ntes Ker\'tços d cnnsa publica n a- FunccJonario da Kaíenda. na antiga I'rovÍn- quelta lonjpui]ua rení""1- '!u^ ;í conhecia dt- ci«. Iniciou a vida puhlica exercendo o mo- muitos ânuos ante*, quamlo. ao lado de i'Ui- desto togar de porteiro da Thesuuraria Pro- cido de Castro, hatiilhurd pela defesa ;o de inspector, ascendendo, ilo a fidlecer. em Kuuxl, no dia Z'> de Março aísim, ile^ile o rnuL» imidwto ao mais eleva- de I12N. do carpo de .-íiil repartiçílo. No anncj sejjnin- Epltuclo Pes^úa—Piivoaciio. á marReni te. obteve aposentadoria. A 13 de Jlarço ile da Ií. V. Central, no município de Angicos. 1d"y, voltou ;i actiHdade. aposentando-sc no. Chamava-se {Surdir l^fff. nome do seu íun- vãmente a 23 de Scicmlico ile (S35. Km IS.4'1 dadur. Ap tempo em que- ilcvia ser inaugura- (21 ile Junho), iicceituu novo convite paraili- da a estaca» il:i f.* trai Ia 'U- fi-rr.t (1"21). mu- rí)íir a" ThesíMir.ma. prestando seiriços até 14 dur;lm-llie o nome para Exilada /ín,*i. em bo- de Abril ile 1S'M, (mando, na orj;ani/acao re- HH'n.iHi'm an illu-itre hrili-ili-íro. então prrsl- piibllcaiia, foi il «fi m ti vãmente aposentado. As denti- da Repllldica. A jiovn.içfui icoí aiiírtin- fii!"i e Kflaiiirvs dos presirleiites que o tive- ila vida conimi-rcjal. si-n'ic'i de iolr;^rajdii> (da ram como auxiliar na ailininis.tr.iíão «U l^ovin- ti. F. Central), n^i-ncia ilo Corrt-íi>, ospelhi, cja couiúm honrosas referenciai ú .iuii Icalila- oms!ij;rl|da i> S. 1'cdni. e utna escola riidimcn- de. lisura e cittnpftfnrU corutt dt-ifoidii eol- iar, ciisti-nilii ]>c!i>s cofres ilo listado. labornilor i!o governo »;i j;er.:ucia dói ni-j^o- cios da I",ucnd;i. Hnén< Leocraeiu, que era Ci|iiitJ«r—1'uviKtv'lo, no município de também capitão da rintiya Guarita >"acional. 1'arflliiw. Ijstí ni-i'iil:ida !*«lirf utn irech" «Ia falleceu em llccifc. oiulu fora trJtar da saúde, eoriUlHinr.i. Ilnrlmfi-iun, na (riinti-ir.i ^ do Es- nu dia J ite Abril dt l''l U. tado, Te:ti ocnhi ni 'li-' 1-s<í'. lomctros ile curso. Tem sna niiscniçn no ser- scinlu «-11^ iw* n rurtiiifl Iili:i> .Anlimín IVr- rote rorti-ir.-.-<, munÍi-i[iío de Serra ^Vp-j, e r(-'ir:i S.irn.i i* d. TIiiTiv.i Rfluitn-n-t Fi-rTrim \.\7. Imrra, no rio i;>;ilidi:iras, U Lilometros ao <,Jlllii. i-Mlliii e 111*, fi f. d !.-.-!• I' i*. K-tii.Unte de ;." da sèilr municipal. p ri •;> ar.it>. rins do Atlifiicu "'.rte-Rii-sraiiitcii- — 104

ERIST ESP ae, íez parte ao Grémio I.itterario -Lê llon- quenos desenlioa pam as facliadas principais, dc Marche- e íoí redactor do Oásis, seti er- dos de Touros e S. Concalo. Fei reparos, de gam na imprensa, ao mesmo tempo que tra- ordem do governo, no calçamento da ladeira balhava na redacção do ''Diária fepirila ."Zinlv. K' ço de 2:790ÍOOO ; a ponte d e Touros, concluí- dislricto policial, tem capelht. iledirada a X. da a 2-1 de Dçxiiniliro de 1.S62, com Ilíj |i:il- S. ri-- Es|drl(o Saulo —llijitli». Nastv nu mu- logío puhtictj c instnllaeào do telrgrn|>ho óp- nicípio ili- S.mt.i I.u/ia de rta!>«ií>\n dn tico ; o Jrércado l^iblicn j l e S'atal. ile ijuu cn- ParalivlM, -e --ntra cm tcrrititri» rios«t«U'Ufc tio foram construídos apeiiaí os aliciTcc.-,. For- nu sitio • I-ii|iicÍro". miitiiripiii d<: Jr.rdiui do ueccu planta para o ceiuiturlo ilc C.iicti e pe- S^iíilii. tiindo d'abi pur dí:mw u;u carsn de 105 = EST EST

S kJlornetros. Passa ao S da cidude, em dire- 1912 ao -ColleRlo Pedro II •. do Rio de Ja- cção i extrema com Caicó. neiro. Nomeado professor de ilaliano do Atbe- Espirito Sutlto—V. Ouro fíranea fPurahi!. neu Xorte-Rlognindcnse, passou, cm virtude da reforma Carlos Alaxintilinno, a leccionar na EstncaJn—Lagúa, H kílometroi n SE cadeira de l n ti m, matéria em que era. profun- da cidade de Canihtibas. damente versado. Escreveu e publicou diver- sas poesias n'essa língua. Em 1115 exerceu, o Estní[uliihn—I.agfla, no município de Papar;-. maudato de deputado lúrtadiul. O Atheneu Nortc-Riograndense esteve sol) a sua direc- Eslepliaiilit J[nn;;tilielr:i —{ Est^hinã c3o, nu periodu de 1'IJQ 'a 1924. No governo .\fanfabcira di íi.irrol)—Poetisa. Fillia de JoSo Diocesano dos bispos ii. António Cabral c d. Paulíno de Azevedo J tanga!) t ira e de il. Mn- José Pereira Alves, o coiiego Estevam serviu ria Jlantrabeiro. nasceu na cidade de Jlaraliy- o logar i!c secretario do Kíspndo e, também. ba, a 24 de Janeiro de IS94. Publicou prõ- o de yoveniador Diocesano. Sacerdote intcUi- ducÇilcs poéticas nos jornaes c revistas ile Nn- Rente e culto, de coração bondoso, tal uina tn! e, tem, 3 editor, dois livros do poesias— das figuras mias illustres do clero riognindirn- Lírios Roxos e Lutes fíilt/ifiir. Estepbnnía Jtan- se. Poitóiiin a medalha honorifica I'io Ectlttia cabeira reside no município de Cumies Novos. et Pantffiet, era membro do Conselho Ailnii- (V. Eiequlel \Vand e ri ey, fírtíai Já Kio Grande nístrativo do Instituto de Protecção e Assis- Já j\',irtt, paj>. 25o). tência á Infância e sociii benemérito do In- Es t e r» m José Barbosa do .Honra—I*o- • stituto Histórico e Geographico do Rio Gran- de do Norte, occupaiido n'este ultimo o car- litico, na nnÓRn Provinda, c abastado a^ricu!- go de l.o secretario. O conexo Kstevntn Dan- tor no município de S. Goncalo. De impor- tas falleceu, cm Nata!, a 21 de Julho de 1929. tante familia rio|rei Novembro de 1S42 a 7 de JulUo de 1343. •ía KA' Graisdf do 3,'orii—nilo se pcWe precisar, d carência de documentos; mas governavn Eâleram José Dnnlus—Concho, doutor desde Junho ile 1615, pois a l." de Jtdlio em philosopbia e latinísta proiundo. Nasceu d'cssc anno o sou onteccMor chegava á Capi- TIO município de S. José de Sfipihú, n 13 de tania do Maranhão, para onde seguira de or- Agosto de 1S(jO. sendo seu» pães Miguel An- dem do governador geral. O RÍo r.randc do tónio Ribeiro Dantas c d. Joaiina Evangelista Norte tinha, a ease tempo, como renda uttica dos Prazeres Dantas. Estudou humanidades a produtcão do engenho Cunbahú. A ilwpe- no Atheneu Norte-Rio t,Tandense c em colle- za d:i JTiucnda Real orí.i«i aniiuMiuenie 1-111 jjíoí de Recife, seguindo depois pnra Roma. 3:2'J3Í1J50, sendo : 3:1SJÍ'Í50 com o pt-ssoal de onde preparou^te até o penúltimo anno do guerra e l IOÍOOO com os outros fu[icein;i[irii>s, enrao ecclesi.isdco, recebendo, na Universlda- E' provável—nccresceatou o ilcseiiíhiirgnilor de GrcRoríana, os p-áos de bacharel c licun- Lemoí—que só cm IM3 tenuíiia,-i4i: o ;,;ov--r- ciado cm scícncíaa pbiloáopliícns. ReprcMando no de Estcvant Suarí-;, ao Brasil, completou o curso «eclesiástico no Seminário de írarta!e«n, ordenarido-se prisihy. Estivas —- Povoação, no município ('c tcro a 30 de Novembro de 1834, Xomtado, ArOt c U margem da i,'r,iit 11',-iíi'rii, mie ali! cm 1S3S, coadjuclor da parocliia de Nfital, foi. mantém uma parada. Em 1''2'l, instiiilou-sc em seguidn, vicário ilu Mnciln. oltlL-ndo, cm ^es-^ía povoaçdo uma iiaína ili? .lisucir. pro- 13S6. a noincacuo de vicário collado da frc- priciliiilo nm- cnhyba e ilirertrtr 'li' -C> t- í*;iat'Atl- Santo António-, que consesuiu cquiparir. em na ilo >Iatto*. O seu nome oiipua-se tio f.T = 106 =

EST: ETE cto de estar situado próilm'•'- l o ao ponto maii Pasaa pela povoaçSo de Estremoi a E. F. estreito do rio Assú, no logar em que este, Central do Rio Grande do Norte, que ahi tem abrindo paisagem para o seu curso, cortou uma parada (kílometro 16). A capella local uma parte àa serra de San^Anna. contínua sob a invocaçio de S. Miguel, O Estado custeia na povoaçSo uma escola ru- Estreito — Riacho, só N da cidade de dimentar. Estremoi (povoação e lagoa) tem Calco. P í sido, acravéi de séculos, objecto de interessan- Estreito — Serrote, 'no município de tes lendas, guardadas na tradição popular, en- Calco. i ' tre cilas n do T/ceíoiira i/J Stibltrraneo, A Ser~ Es t r «II*—Sitio, de propriedade particu- pentt sMjrmcciJa, o Canta 3o Sina, algunias ji lar, cora vastos campos para agricultura e hoje cantadas em verso. Eru 1928, d. José Pereira Alves, bispo de Natal (actualmente de criação, no município de Cnnguaretaraa. O si- Nictherov) realizou, no rieatro Carlos Gomes, tio tEstrella* é principalmente notável por uma bellissima conferencia, reavivando, com o posauir uma grande malta, riquíssima em ma- fulgor da sua notável eloquência, as princl- deiras de. consmiccflo e mãrceneria. paes lendas dn histórica e pittoresca região do £»trell«—Riacho, no município de Can- Guajini (ia -Revista do Instituto Histórico e guaretitma. E1 tributário dó rio Curimatahn. Geograpaico-, vol. XXV-XXVI, pá g, 22g). V. Ctar-íirLÍrlm, município, c Estremsn, lagOa. Estremo*—PovoaçSoi no município de Cearámirim, fundada no decorrer do século Es t r«ra 01—Lagoa, próxima á povoação XVII, peio» padres jesuítas encarregados da do mesmo nome, no município de Cearáttú- catechcse dos Índios. A principio Atdrio. Je rim. Teve, ontr*ora, o nome de Gaajfnt ou Cfiia- Guajirtl, foi edificada i margeei da lagoa ffua- genl e í uma das maiores lagoas do Estado, /ó-ií, depois também chnmnda Eitrtmot. Ahi com cerca de 15 kilometros de extensão. -E" loram construídos um hospício e uma igreja, alimentada pelas aguas que promanam 'do ta- sob a invocação de S. |3IiRuel. Era l "60 (a bolelro, e apresenta algumas particularidades 3 de 2UaÍo), a povoaçío' foí erecta em Villa, dignas de nota, sobretudo na parte inferior, com í denominação de • Villa Nova de Es- junto á villa de Estremot, uma das mais an- tremai do Norte-, pelo ouvidor Bernardo tigas povoações do Rio Grande do Norte. N"es- Cofilho da Gama e 'Casco, especialmente te ponto, o lago forma nma ilha, de uns trcz com missionado para erigir em vilia tortas as kilomctros de extensáo, que os atulgos colo- aldeias sob a direcção dos religiosos da Com- niiadorea procuraram ligar á terra firme, ilo panhia de Jesus, cntáo expulso» do Bra- lado do povoado, por meio de um paredão ±il por força do alvará de 3 de Setembro de de terra. O lago forma diversas bacias, sendo 1759. Quando ahi esteve, !em 1339, o bispo a bacia inferior, d'onde nasce o rio Rediniia, de Olinda. d. João da L Purificação Marques que lhe serve de desaguadouro, bastante pro- Perdí glo, «foi visitado por muitas pessúas. funda*. A lagoa í piscosa, produiindo excel- tendo » maior parte Índios,' habitantes dentro leutes carapcbas. e fora. da villa-, O illustre! prelado apreciou Estrondo — Mirro, de grande elevação em Estremei -muita religiosidade, probidade c a maior docilidade nos povos* {ftintraria Jai c situado ao S da cidade do Natal. A tradi- •visitas feitos na lua Dixcir, nos annni de iSjj v ção affirraa que eram ouvidos, outfora, das vi- 1840, publicado na «Revista Trimensal do Ins- sinhanças d'esse marro, longos estrondos sub- tituto Histórico'). A esse tempo a parociiia ti- terrâneos. nha por oragos N. S. dos \* e S. M!i- Etelrina Antnn^s de Lenjo*— Poetisa. guel. Estremo* conservou! por muito* annos Nasceu no engenho -Outeiro-, município de «. categoria de villa, até qiie era 13 de Agos- Ccarimirim, a l/ de maio de l MSS, sendo ÍÍ- to de 1855 a lei Provincial n. 32! transferiu llia íejíitínia do coronel José Antunes de Oli- a sídc municipal para a povoaç-lo de Bôcca da veira, falleciilo, e d. Joanna Soares Antunes Matt», elevada a município com o nome de de Oliveira. Cursou, com distíncçao i: durnn- Ceardntirim. Ainda hoje',c\ííteni ruínas ila an- te ânco annas O -Collegio S. Josí-. dirigido tíga villa,' que desceu á classe de íimpltsi po- por InnJs de Santa Dorothca, na cidade do voação, muito embora a vontade popular man- Recife. E ti i Cearam! rim. co l laboro u, qua.-ii tenha o primitivo título de «villa. % chaman- sempre com o pseudonymo de Jfjrt,-nci, Ktelvina Antu- brança da velha cidade lia mesma denomina. nes contraliíu ca-tamcnlo com o ilr. Vicente ç3o, na Província de Aleintcjo, em Portugal. (lê Lemos Filho, cntio promotor publico de = 107 =

EZE

Cearímirira e hoje juiz de direito na comar- que externou as auas impressões sobre » ín- ca, de Nova Cruz. Tem, medito, um livro de jfrala campanha. No Rio de Janeiro, além inspirados versos, a que deu o título de fio- das funccCcs de medico da Fabrica de Cartu- lítas. chos do Realengo, serviu no Deposito de Ma- Enclj-des DJocIeclano de Albuquer- terial do Serviço Sanitário e exerceu o legar de lente de hygiene na Escoln de Aperfeiçoa- que—Político, na antiga Provinda. Natural do Ceará, formou-se em Jirelio. pela Fncul- mento, escrevendo uma série de conferencias dade do Recife, no .i uno de líidti. Vimlo para sobre a matéria que leccionava. O dr, Ezr- quiel Antunes casou-se, primeira vê/, com d. o Rio Grande do Norte, onde linha parente* Felicina Áurea da Gama Antunes, pbarnia- c amigos, foi eleito deputado Provincial, para ceutica, de família bahiana ; e, segunda vez. o biennio de 1S6S-IS6") e para os de 1MTS a (em 1920), com sua prima Alice Soares Antu- 18SÍ. O dr. Euclydea Diocleciaiio. cidadão jje- ralmente estimado, ilcsfructava largo prestigio nes lie Oliveira. E', actua! meti te, vice-ilire- na capital e no interior, sendo um dui mais ctor do Hospital Militar de S. Paulo. prestimosos fuixiliare-s do dr. Amaro Hezerro, Eieqnli;! IVanderley — (Ezeyiticl Lins na. direcç-io do partíiio liberal. Por Carta Im- I!anJír!fy)—Poeta, chronista e autor theiitral. perial de IS de Fc-vereirn de 1873. fui no- Nasceu na cidade do Assú, a 2T de Outubro meado 2o více-presidente da Província, tendo, de 1S72, Foram seus pães o dr. I.ulz Carlos exercido o governo, n'essa qualidade, de 6 a Lins \\'anderley e d. Francisca Carolina l.ins 14 de Fevereiro de 1S79. Falteceu em 18S3. Wanderley, ambos fallecídos. Casou-se, em Exlrsoms— Riacho, no município de Natal, a 6 de Outubro de 1 HW, com ri, Clau- dina Augusta \Vanderley, sua prima. Hietiuiel Portalegre, Passa a 24 kilometros da villa e é affluente, pela margem, esquerda, do rio Wanderlcy dedÍcou-se, quando prepnratoriano, Apody. ao jornalismo de feição puramente litteraria, tendo fundado, em Naml, cora outros com- Extremoi—V. Eilrcmos. panheiros, O Tcntanctn, A Eva!u(Jo e O Porvir. Exú— I.aciia, no município ile Pdu doa Annos depois, vieram O Fanlache e A Tri/ri">", Ferros. Exii, vocábulo indigena, ê corruptella este ultimo do "Congresso Lilterario". Kedi- RÍU mais tarde—ja entSo tscripturario da Fa- de ticfn!t ou íira-chit, nome (lê uma abelha zenda Estadual—A Pátria e a Fiilha AVi-u, pe- negra, que faz ninho ruf-oso, áspero (Tbeoilo- ro Sampaio, op, citaiia). riódicos publicados na ddadc de Macau. Foi, também, um dos redactores do Diário tit Ao- Exn — Riacho, tributário do rio Apody, tidas, orgítra de propaganda política, e cotia- no município de Pdu doa Ferro.!. borador do Jornal Já JfimhJ e da .-l Kffnlflifa. Em I90J entrou para o quadro da Faienila Exú—Serrote, no município de For- talegre, Estadual, tendo antes exercido os lognrcs de membro da CommlssSo de Estatística e ama- Ezuqnlel Antnlie* de Ollreira—Medico, nuense da Junta Commercíal. Ein cs3o. major do Corpo de Saúde do Exercito, Filho occupou os cargos de administrador da Mesa do coronel José Antunes de Oliveira, falled- de Rendas de Maciu e directo r-scc r etário do do, e d, Joanna Soares Antunes de Oliveira, Danço do Natal, Publicou: RtlJts Je faisaia, nasceu no engenho "Outeiro", município de artigos e chronicas: Os ctytii J:> fafae. dialoço Cearámirim. a 10 de Aliril de 1SS1. No Atile- infantil (em verso*): A lin Qnifrriu. comtdin, oco Norte-Riograntlense estudou preparató- em Versos ; .-í mtirtaíAa tfí rosas, episódio ilra- rios, inatrículamlo-sc ilt-pois na Faculdade de matíco, pecos enacenadas com sitccesso. IJntre SJtdicina da Bahia, onde fei o curso de pllar- os trabalho! inêilitos tstao os seus livros K- macia, doulorando.se. ni:ãs tarde (I90b), em mario, de poesias, e t\>jJf. livro cm na secção do Expediente. E R R ATA

reproduzidas e reclamam exprrss.i corri^eitib. Pedimos, poís, ao leitor, se digne annoinr, por mais importantes, emendas seguintes : pijlni Columni Linhi

4 í 4Z—43 Faruliyln .-Iitntiario Efct. Já

12 1 53 isso 20 1 5-6 Kio Grande Já travessa Natal 2S 2 52 entenJm-íf estca deu-se 42 2 17 n'esse tempo, íorarn meados 51 í 40 mpy . t 44 Jor,»,.!,, forma 61 2 41 pOiQU(U,\ vi lia 75 2 24—25 reconhecido 77 1 nu jlw C.-ÍR CAN > 2 Í • • C.LV CA R S1 2 C.llr CA7, 85 1 23 Orirnlaeí Ocddentaes 97 1 22 1S77