A “Ideologia De Gênero” Na Câmara Dos Deputados Brasileira1 Raniery Parra Teixeira (Doutorando/Unb) Flávia Biroli (Docente/Unb)

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A “Ideologia De Gênero” Na Câmara Dos Deputados Brasileira1 Raniery Parra Teixeira (Doutorando/Unb) Flávia Biroli (Docente/Unb) Contra o gênero: a “ideologia de gênero” na Câmara dos Deputados brasileira1 Raniery Parra Teixeira (Doutorando/Unb) Flávia Biroli (Docente/Unb) Resumo Este artigo tem por objetivo analisar a reação à agenda de igualdade de gênero e diversidade sexual, por meio da mobilização da noção de “ideologia de gênero” na Câmara dos Deputados brasileira. Para tanto, foram analisadas as proposições parlamentares que fizeram menção a essa noção, entre os anos de 1988 e 2018. Sua aparição e concentração foi relacionada ao contexto global e nacional das disputas de gênero. Identificamos seus objetivos e quais parlamentares recorreram a essa estratégia, considerando seu partido, religião e sexo. Foi possível constatar que a adoção da noção de “ideologia de gênero” fomentou a convergência de diferentes atores, em sua maioria conservadores católicos e pentecostais, em torno de dois temas principais: educação sexual e identidade de gênero. Desse modo, procurou-se contribuir para as reflexões acerca da dimensão nacional desse fenômeno, situando-o em um contexto transnacional de reações conservadoras que apresentam potenciais desafios para os sentidos da democracia e da laicidade do Estado. Palavras-chave: “Ideologia de Gênero”; Câmara dos Deputados; Conservadorismo; Democracia. Abstract This article aims to analyze the reaction of political actors to gender equality and diversity as they resorted to the notion of “gender ideology” in the Brazilian Chamber of Deputies. To this end, we analyzed bills mentioning this expression between 1988 and 2018. Its appearance and frequency were connected to the global and local context of gender disputes. We identified its aims and mapped which parliamentarians resorted to this political strategy, considering their party, their religion and gender. As a result, we point to the fact that the notion of “gender ideology” fostered the convergence between different actors, mostly conservative catholic and evangelical, around two main themes: sex education and gender identity. The study 1 Trabalho submetido ao 44º Encontro Anual da ANPOCS – SPG41: “Religião, Política e Democracia na América Latina: Instituições, Atores e Subjetividades”. 1 contributes to the reflections on the national dimension of this phenomenon, placing it in a transnational context of conservative reactions which present potential challenges to the meanings of democracy and laicity. Key-words: “Gender Ideology”; Câmara dos Deputados; Conservatism; Democracy. Contra o gênero: a “ideologia de gênero” na Câmara dos Deputados brasileira Introdução A politização do gênero foi promovida por intelectuais e movimentos feministas e LGBT desde os anos 1980. Tratou-se, sobretudo, de questionar os fundamentos “naturais” das hierarquias e violências fundadas na heteronormatividade e nos papéis tradicionalmente reservados a mulheres e homens na sociedade, explicitando seu caráter relacional e contextual. Por outro lado, na politização reativa do gênero que se iniciou nos anos 1990, os direitos reprodutivos são interpretados como um ataque à vocação feminina à maternidade e ao matrimônio interpretado à luz da família; os direitos sexuais, por sua vez, como uma ameaça à natureza humana e à complementariedade entre os sexos (Vaggione, 2016; Rosado- Nunes, 2015). A desqualificação do gênero como ideologia serve aos propósitos de segmentos conservadores religiosos e laicos de reverter uma agenda de direitos e conquistas que foram produzidas nas décadas recentes, recuperando um ideal de família tradicional. A sobrevivência institucional desse ideal depende, entre outras coisas, da reprodução de uma ordem social alicerçada na hierarquia entre os sexos e na heterossexualidade normativa (Miskolci, 2007). No Brasil, os conflitos em torno da descriminalização do aborto, da criminalização da homofobia, do reconhecimento da união civil homoafetiva e da educação sexual têm correspondido, desde o início dos anos 2000, a uma dinâmica de ação e reação entre atores que defendem agendas políticas conflitantes. De um lado, estão movimentos feministas e LGBT, assim como outros grupos que aderem a concepções e plataformas internacionais referenciadas pela igualdade de gênero e pelo respeito à diversidade sexual. De outro, grupos 2 conservadores, em sua maioria religiosos, que mobilizam a ideia de “defesa da família” contra o gênero. Nessa dinâmica, uma nova estratégia política permitiu intensificar a atuação conjunta de conservadores católicos, evangélicos e que não se definem por sua identidade religiosa. Também se transformou em recurso para mobilizações populares em defesa de valores “tradicionais”, “nacionais” e da “maioria cristã”. Trata-se da noção de “ideologia de gênero”. Essa noção foi inicialmente elaborada por atores católicos e leigos conservadores como reação à inclusão do conceito de gênero em documentos oficiais das Organizações das Nações Unidas (ONU), nos anos 1990 (Villazón, 2015; Lacerda, 2018; Corrêa, 2009; 2018). Em 1998, foi mencionada pela primeira vez em um documento oficial da Igreja Católica, publicado pela Comissão da Mulher da Conferência Episcopal Peruana2. O combate à “ideologia de gênero” se intensificaria, na forma de uma estratégia política, no entanto, na segunda década dos anos 2000. A partir daí, a noção de “ideologia de gênero” se transformaria em uma estratégia política transnacional, que conta com organizações e atores em diferentes países, europeus e latino-americanos, ocupando espaço nos debates públicos, nos processos eleitorais e em protestos de rua. Trata-se de um fenômeno global, que apresenta padrões regionais e nacionais que ainda precisam ser melhor compreendidos, e que vão além da oposição aos direitos sexuais e reprodutivos, disputando o próprio sentido da democracia (Biroli, 2019a e 2019b; Caminotti e Tabbush, 2019; Graff, 2018; Roggeband e Krizsán, 2018; Korolczuk e Graff, 2018; Velez et alii, 2018). Desde 2012, na Europa, e de 2016, no Brasil, a campanha contra a “ideologia de gênero” tem levado milhares de pessoas às ruas de diferentes países e cidades. Nos dois casos, a reação é a leis ou decisões favoráveis à união entre pessoas do mesmo sexo, à adoção por casais homoafetivos e à educação sexual integral, isto é, referenciada pela igualdade de gênero e pela diversidade sexual (Biroli, 2019a). Na América Latina, a campanha #ConMisHijosNoTeMetas” e as Marchas pela Família demonstram seu potencial de mobilização popular. Ao mesmo tempo, processos políticos como o do plebiscito sobre o acordo de paz entre o governo colombiano e as FARC, em 2016, e as eleições presidenciais no Brasil e na Costa Rica, em 2018, mostram que o gênero tem se transformado em clivagem política, para além das disputas específicas sobre direitos reprodutivos e sexuais. 2 “La ideología de Género, sus peligros y alcances”, assinado pelo Mons. Oscar Alzamora Revoredo, à época bispo auxiliar de Lima. Cf. https://www.aciprensa.com/controversias/genero.htm [último acesso em 2 de julho de 2019]. 3 Há também efeitos concretos nas políticas públicas na região. Em outubro de 2017, o Ministério da Educação e Ciência do Paraguai proibiu a “difusão e utilização de materiais impressos ou digitais, referentes à teoria de gênero e/ou ideologia de gênero, em instituições educativas”, por meio da Resolução 29.664. Para compreender como a campanha contra a “ideologia de gênero” ganhou força no Brasil é importante retroceder alguns anos e compreender as disputas políticas que ocorreram no Parlamento brasileiro, sobretudo em torno do debate sobre o Plano Nacional de Educação (2011-20), de que falaremos neste artigo. Trata-se, também, de um período de crescente polarização política, em que se deu o controverso processo que levaria à deposição da presidente Dilma Rousseff, em 2016. Mais tarde, a noção de “ideologia de gênero” seria mobilizada na campanha eleitoral de 2018 e incluída no discurso inaugural do presidente eleito de extrema-direita, Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019. Com o objetivo de colaborar para essa compreensão, analisamos como a expressão “ideologia de gênero” foi mobilizada em proposições apresentadas na Câmara dos Deputados brasileira. Esses dados serão apresentados na primeira sessão do artigo e consistem em Projetos de Leis (PLs), Projetos de Decretos Legislativos (PDCs), Requerimentos (REQs) e Requerimentos de Informação (RICs) que recorreram à expressão “ideologia de gênero” ou mencionam conjuntamente “gênero” e “ideologia”, opondo-se à agenda da igualdade de gênero e da diversidade sexual. A análise permitiu identificar quais parlamentares mobilizaram essa linguagem e se engajaram nas disputas relacionadas ao gênero dessa perspectiva, considerando partido, religião e sexo. A principal hipótese da pesquisa, comprovada pela análise dos dados, é que essa estratégia permitiu a convergência de diferentes atores, que assumem uma linguagem comum e se articulam com o objetivo de restringir o alcance da agenda da igualdade de gênero e da diversidade sexual no país. Verificamos que as proposições corresponderam a reações dos parlamentares a políticas públicas, atos normativos e decretos referenciados pela agenda política da igualdade de gênero e do reconhecimento da diversidade sexual. Seu contexto é o da incorporação dessa agenda nas diretrizes de ministérios e também em decisões no âmbito do Judiciário, como as decisões do Supremo Tribunal Federal reconhecendo a união estável entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar (2011) e regulamentando o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo (2013). Embora se trate de uma reação que envolve, sobretudo,
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