Da Representação Documental À Materialidade Do Espaço Território Da Diocese De Braga (Séculos IX-XI)

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Da Representação Documental À Materialidade Do Espaço Território Da Diocese De Braga (Séculos IX-XI) da .Sem sobre a sobre do espaço. do clássico casal: uma unidade O ARQUES prosopografia M A ANGELIST V . Corunha, Medieval Historia de 2008 (Premio RÉ E ormação da rede paroquial.ormação da rede actualmente, Trabalha egrado do IEM (FCSH-UNL) e colaborador do CITCEM egrado do IEM (FCSH-UNL) e colaborador do ncreto) sobre os problemas que a representação a representação que os problemas sobre ncreto) segunda propõe uma reflexão aplicada (a um corpus uma reflexão segunda propõe ilizado pelos redactores medievais para classificar pelosilizado redactores outor em História pela História em U.outor (2012). Porto A sua XI, a pondo foi livro a este conduziu que a investigação da organização social do espaço na Alta Idade Média, Idade Alta da organização espaço na social do t onflitos no territórioonflitos portucalense (séculos IX-XI), e está a o Concebida inicialmente como um estudo um estudo como inicialmente Concebida os séculos IX entre organização espaço minhoto social do e prévios que problemas de um conjunto descoberto importava estudar, em assentar a construção pena sob de fundações frágeis. os modelos estavam De um lado transmissão de textos e as circunstâncias dos discursivos espaço deste documental moldaramque a representação regional; outro, do a morfologia espaço organizado do e articulado(paisagem) (território), a analisar dentro pelo escrito. impostos registo constrangimentos dos O vai que assim no arco construiu-se estudo de objecto AND D da história rural no âmbito desenvolveu-se investigação e à história pontuais incursões da Igreja e ao problema com da f da FCT, bolseiro como pós-doutoramento de projecto num de e mecanismos resolução de judiciais processos sobre c a 1101 anterior da documentação ultimar o inventário portugueses.conservada arquivos em Investigador int CEHR (UCP).(UP) e do de É autor morfologicamente espaciais. unidades de Galicia,de 2007). representação documental à materialidade do espaço A c da materialidade levantadocumental ao conhecimento espaço.do Destaca-se, domínio, neste léxico a análise do u querer esgotar o tema no plano empírico, esgotar o tema querer marca livro este objectivo.um duplo A primeira uma parte apresenta metodológica para da morfologia o estudo proposta na documentação espaciaisdas unidades referidas altimedieval, uma por meio de de organização social do espaço no Entre-Douro-e-Lima (906-1200) y iocese de Braga (séculos IX-XI) Braga (séculos de iocese d a d mental mental o materialidade materialidade ANDRÉ EVANGELISTA MARQUES ANDRÉ EVANGELISTA Territóri Da representação Da docu à do espaço Da representação documental à materialidade do espaço ANDRÉ EVANGELISTA MARQUES CEM CIT Território da diocese de Braga (séculos IX-XI) y ANGELISTA MARQUES ANGELISTA V terialidade do espaço terialidade a m COLECÇÃO «TESES UNIVERSITÁRIAS»,COLECÇÃO N.º 6 2013 AFRONTAMENTO / PRÉMIO CITCEM ANDRÉ E Da representação Da documental à diocese da Território IX-XI) Braga (séculos de ANGELISTA MARQUES ANGELISTA V terialidade do espaço. terialidade a ANDRÉ E de Braga (séculos IX-XI) Braga (séculos de Território da diocese diocese da Território m documental à documental Da representação Da Da representação documental à materialidade do espaço Território da diocese de Braga (séculos IX-XI) ANDRÉ EVANGELISTA MARQUES PRÓLOGOS DE JOSÉ ÁNGEL GARCÍA DE CORTÁZAR E LUÍS CARLOS AMARAL Para a Ana Título: Da representação documental à materialidade do espaço. Território da diocese de Braga (séculos IX-XI) Autor: André Evangelista Marques Fotografia da capa: Livro de D. Mumadona (ANTT, Colegiada de Santa Maria de Oliveira de Guimarães, liv. 1 – PT/TT/CSMOG/L1), fl. 30v.: pormenor, apresentando a rubrica e texto inicial do inventário dos bens do mosteiro de Guimarães mandado fazer por Fernando Magno (1059). Design gráfico: Helena Lobo Design www.hldesign.pt Co-edição: CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» FLUP – Via Panorâmica, s/n / 4150-564 Porto | www.citcem.org | [email protected] Edições Afrontamento, Lda. / Rua Costa Cabral, 859 / 4200-225 Porto www.edicoesafrontamento.pt | [email protected] Colecção: Teses Universitárias, 6 – Prémio CITCEM / Afrontamento N.º edição: 1613 ISBN: 978-972-36-1389-6 (Edições Afrontamento) ISBN: 978-989-8351-31-9 (CITCEM) Depósito legal: 382177/14 Impressão e acabamento: Rainho & Neves Lda. / Santa Maria da Feira [email protected] Distribuição: Companhia das Artes – Livros e Distribuição, Lda. [email protected] Dezembro de 2014 Este trabalho é financiado por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia no âmbito do projecto PEst-OE/HIS/UI4059/2014 Houvera um começo e haveria um fim, mas com ele abolir-se- -iam o espaço e o tempo, que existiam unicamente em função dele e só por ele estavam ligados. Kuckuck disse que o espaço não era senão a ordem ou as relações das coisas materiais entre elas. Sem objectos para o ocupar não haveria nem espaço nem tempo porque o tempo não era outra coisa senão uma hierarquia de incidentes (facilitada pela presença dos corpos), o produto do movimento de causa e efeito, cujo decorrer dava ao tempo uma direcção sem a qual ele não existiria. Ora a abolição do espaço e do tempo era precisamente a definição do nada. – Thomas Mann, As Confissões de Félix Krull, Cavalheiro de Indústria (trad. de Domingos Monteiro) PRÓLOGO José Ángel García de Cortázar Escribir una historia, construir un relato exige, ante todo, escoger un punto de vista. En historia, como en todas las disciplinas científicas, la elección del punto de vista es, por supuesto, opción de cada autor pero una opción que, en los trabajos que aspiran a la exce- lencia, sólo puede ser producto del reconocimiento de una tradición, de un ejercicio soli- dario de aproximaciones sucesivas cada vez más agudas al objeto de nuestro conocimiento. La historia que André Marques ha elaborado, y que constituye una parte de la investiga- ción que conformó su tesis doctoral, recoge las variables implícitas en el enunciado ante- rior. Es un relato personal que el autor ha construido a partir del leal reconocimiento de una tradición muy precisa de aproximaciones historiográficas en la perspectiva de la orga- nización social del espacio. En el punto de vista escogido, la investigación aspira a mostrar la forma en que la organización de un espacio desvela la propia de una sociedad. Para lograrlo, se esfuerza en hacer confluir un preciso análisis de las informaciones escritas y materiales y una cuidadosa inserción de las mismas en las estrictas coordenadas de tiempo y espacio cuya plasmación adquiere expresividad inventarial y capacidad de sugerencia relacional a través de una cartografía no aleatoria sino sistemática. La pretensión de combinar escenario espacial, actividad de los hombres y tiempo his- tórico constituye la desiderata básica de cualquiera de los estudios de historia; la seña de iden- tidad de nuestro propio oficio. En la mayoría de aquéllos, sin embargo, el primero de los tres componentes, el espacio, se conforma, podríamos decir que, a tenor de la perspectiva esco- gida, legítimamente, con ser un horizonte vago, casi un flatus vocis de topónimos y coróni- mos. Sólo en una minoría de estudios históricos la relación dialéctica entre hombre y espa- cio se convierte en hilo conductor del relato. En los últimos cien años de historiografía lo ha hecho en manifestaciones sucesivas. Al principio, en investigaciones con preocupación geo- política; más tarde, en las que se interesaron por el comercio a larga distancia; después, de forma mucho más arraigada en espacios concretos, de menor escala, en los estudios de his- toria rural. Fue entonces cuando el convencimiento de la utilidad de un cruce de sensibilida- des, métodos e informaciones animó la combinación de estudios de Geografía y de Historia, que, al menos en España y durante unos decenios, marcharon de la mano en los planes de estudio de las facultades de Letras. Esa experiencia estuvo en la base de la preocupación de algunos historiadores por otorgar al espacio un papel activo en sus historias de la sociedad. Después, la mayor parte de los profesionales de una y otra de aquellas dos disciplinas esco- gió ampliar el territorio académico de cada una de ellas a base de extremar la especialización de sus ámbitos respectivos de conocimiento aun a riesgo de sacrificar aquella enriquecedora interdisciplinariedad. De aquel designio de caminar por senderos separados, esto es, de ser historiadores sin conocimientos geográficos y geógrafos sin intereses históricos, surgieron, sin duda, magníficos estudios. Pero fueron a menudo estudios que estimulaban nuestra año- ranza de interpretaciones que volvieran a situar en espacios concretos las líneas de evolución de la sociedad; de investigaciones que proporcionaran encarnadura, en la pequeña escala del hombre y su territorio, a los procesos globales con su infinidad de matices; en una palabra, ix Da representação documental à materialidade do espaço. Território da diocese de Braga (séculos IX-XI) prólogo de análisis que ahuyentaran la amenaza de una imagen de investigaciones en que el modelo práctica, esa organización se contempla como algo al margen de la sociedad y del espacio. se demostraba por el modelo y la hipótesis por la hipótesis. Como un ejercicio que combina nombres de hombres y nombres de espacios sin llegar a dar En la línea de preocupaciones interdisciplinares de tiempo, espacio y actividades de entrada a la relación inevitablemente dialéctica que ha presidido sus vidas, su historia. los hombres en que halló
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