ANAIS DO VI Cocaal E II Cocaf Campos Vadios, Mitos Minados
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ANAIS DO VI Cocaal e II Cocaf Campos vadios, mitos minados Instituto de Arte e Comunicação Social - IACS Universidade Federal Fluminense - UFF 2 Anais do VI Cocaal e II Cocaf 03 a 06 de setembro de 2018 COORDENAÇÃO GERAL Eliany Salvatierra e Karla Holanda ORGANIZAÇÃO Denise Tavares, Fabián Núñez, Maurício de Bragança, Marina Tedesco e Tunico Amancio IV Colóquio de Cinema e Arte da América Latina e II Colóquio Cinema de Autoria Feminina (2018: Niterói, RJ) Anais do IV Colóquio de Cinema e Arte da América Latina e II Colóquio Cinema de Autoria Feminina: campos vadios, mitos minados. Dias 03, 04, 05 e 06 de setembro de 2018, Niterói, RJ, Brasil. TAVARES, Denise (org). Niterói/RJ: UFF ISBN: 978-85-94029-19-5 CDD: 302.23 Evento realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual, da UFF/ RJ; pelo Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano, da UFF/RJ; pelo Departa- mento de Cinema e Vídeo, da UFF/RJ; pela Plataforma de Reflexão sobre o Audiovisual Latino-Americano (PRALA), da UFF/RJ; e pelo Grupo de Estudos do Cinema Latino-A- mericano e Vanguardas (GECILAVA), da UNIFESP/SP. 1. Cinema; 2. Arte; 3. Cocaal; 4. Cocaf; 5. América Latina Niterói/RJ UFF 2018 3 VI Colóquio de Cinema e Arte da América Latina e II Colóquio Cinema de Autoria Feminina: Campos vadios, mitos minados O VI Cocaal – Colóquio de Cinema e Arte da América Latina tem como finalidade partilhar as experiências de estudos e projetos da América Latina que, a partir do cinema, do audiovisual e da arte, investem no diálogo com outros campos do conhecimento, particularmente das ciências humanas. Dá, assim, prosseguimento à interdisciplinaridade promovida pelas cinco primeiras edições do evento, centrando suas discussões em seis grupos temáticos. O VI Cocaal foi realizado em parceria com o II Cocaf – Colóquio Brasileiro de Cinema de Autoria Feminina -, que reúne pesquisas sobre realizadoras mulheres no audiovisual, com o intuito, entre outros aspectos, de rever a historiografia, que omitiu a presença dessas profissionais na história do cinema e do audiovisual. Período 03 a 06 de setembro de 2018 Realização Apoio 4 SUMÁRIO Programação 5 Resumos Dia 04/09/2018 6 Dia 05/09/2018 13 Dia 06/09/2018 20 Trabalhos completos 26 5 PROGRAMAÇÃO DIA 03/09, SEGUNDA-FEIRA Das 16h às 17h30 - Sala Interartes (IACS I): exibição de filmes de Lilian Solá Santiago Das 18h às 19h30 - Sala Interartes (IACS I): Solenidade de Abertura e Homenagem a Lilian Solá Santiago DIA 04/09, TERÇA-FEIRA Das 9h às 12h30 – Prédios do Serviço Social (Bloco E) e Economia (Bloco F) no Campus do Gragoatá: GTs 1 a 6. Das 14h às 15h30 – Sala Interartes (IACS I): Mostra “Mulheres Indígenas” (com a presença das cineastas) Das 15h30 às 16h – Hall Sala Interartes: Coffee Break Das 16h às 18h – Sala Interartes (IACS I): Mesa “Mulheres e Cinema Indígena na América Latina” (Convidadas: Clarisse Alvarenga, Flor de María Alvarez Medrano e Sophia Pinheiro) Das 18h às 18h30 – Hall da Sala Interartes (IACS I): Lançamento de livros DIA 05/09, QUARTA-FEIRA Das 9h às 12h30 – Prédios do Serviço Social (Bloco E) e Economia (Bloco F) no Campus do Gragoatá: GTs 1 a 6. Das 10h às 12h – Sala Interartes (IACS I): Curso “Cinema de Mulheres Indígenas na Guatemala”, com a cineasta Flor de María A. Medrano. Das 14h às 15h30 – Sala Interartes (IACS I): Mostra “Cinemas Negras”, com curadoria de Rosa Miranda Das 15h30 às 16h – Hall Sala Interartes: Coffee Break Das 16h às 18h – Sala Interartes (IACS I): Mesa “O papel da curadoria na difusão de filmes de mulheres na América Latina”. (Convidadas: Janaína Oliveira e Natália Christofoletti Barrenha) Das 18h às 18h30 – Sala Interartes (IACS I): Sessão Especial Hilda Machado, com participação da pesquisadora e atriz Anna Karinne Ballalai. DIA 06/09, QUINTA-FEIRA Das 9h às 12h30 – Prédios do Serviço Social (Bloco E) no Campus do Gragoatá: GTs 1 a 5. Das 10h às 12h – Sala Interartes (IACS I): Curso “Cinema de Mulheres Indígenas na Guatemala”, com a cineasta Flor María A. Medrano. Das 14h às 15h30 – Sala Interartes (IACS I): Mostra “Pós-Pornografias latino-americanas e corporalidades femininas”, com curadoria de Érica Sarmet. Das 15h30 às 16h – Hall Sala Interartes: Coffee Break Das 16h às 18h – Sala Interartes (IACS I): Mesa “Silvia Oroz: melodrama na América Latina” (Convidados: Silvia Oroz; Yanet Aguilera e Tunico Amancio). Das 18h às 19h – Homenagem a Tunico Amancio. A partir das 19h: Confraternização 6 DIA 04/09/2018 GT1 – Mulheres no Audiovisual - Sala 216 – Bloco E (Serviço Social), Gragoatá. Coordenadoras: Karla Holanda (UFF), Marina Tedesco (UFF), Mariana Baltar (UFF) Das 9h às 10h30 Dolly Pussi e o Nuevo Cine Latinoamericano (Cristina Beskow - USP) Resumo: Dolly Pussi foi uma das cineastas participantes do Nuevo Cine Latinoamericano. Entre as décadas de 1960 e 1970, dirigiu quatro documentários, foi fotógrafa still em quatro curtas-metragens do projeto “Brasil Verdade”, integrou a organização do I Encontro de Cineastas Latino-americanos (1967, Viña del Mar, Chile) e tornou-se professora da Escola Documental de Santa Fé. Este trabalho tem por objetivo realizar interseccções entre a trajetória de Dolly Pussi e a história do Nuevo Cine Latinoamericano. “La revolución de Sara. Transición cubana al socialismo en el cine de Sara Gómez (1960 – 1974)” (Judith Silva Cruzatt - PUC/Chile) Resumo: Sara Gómez Yera nasceu em Guanabacoa (uma província do interior leste de Havana) em 7 de novembro de 1942. Depois de completar o ensino secundário no distrito popular e histórico de Key West (agora parte de La Havana Vieja), fez bacharelado em artes. Sob a influência de suas tias, com quem foi criada, junto com sua mãe, ela estudou piano por seis anos. (...) Antes de cumprir a maioridade, entrou para o exército JJCC e, depois de fazer o seu ano de serviço rural – obrigatória para todos aqueles que concluíram os seus estudos superiores –, ingressou em 1961 como trabalhadora no Instituto Cubano de Arte e Indústria ICAIC Cinematográfico (...). Neste ambiente, encontrou as principais figuras de políticas culturais na primeira década da Revolução, encontrando terreno fértil para ideias inovadoras. Dentro destas ideias que incluía colocar em exibição temática quanto ao sexo, o racismo, as contradições e as tarefas políticas e sociais que envolveram a transição para o socialismo, um processo que em seus filmes sempre opera com, nunca como um borrão, e novamente na cultura do seu país. Sara morreu no começo de Havana em 2 de junho de 1974 (...). Ela deixou (...) um legado de filmes que, a julgamento pessoal, não foram analisados com a devida atenção e perspectiva que sua obra requer. Mulheres de Callywood. Realizadoras e personagens femininas no cinema do Grupo de Cali, na Colômbia (Lúcia Ramos Monteiro – USP) Resumo: Esta proposta pretende examinar a produção cinematográfica do Grupo de Cali, concentrando- se no lugar das mulheres. Nos estudos sobre o grupo, três nomes são recorrentes: o do escritor Andrés Caicedo, o do realizador Carlos Mayolo e o do cineasta Luis Ospina. Pouco se fala das realizadoras, como Karen Lamassonne e Patricia Restrepo. Contra esse apagamento histórico, analisaremos algumas de suas obras, em comparação com observações sobre os personagens femininos de Caicedo, Mayolo e Ospina Das 11h00 às 12h30 A representação da mulher em Aopção ou As rosas da estrada (Susana Aparecida dos Santos - UFSCar) Resumo: Este trabalho pretende discutir e analisar a representação das mulheres no filmeAopção ou As rosas da estrada, a partir de pressupostos teóricos apresentados pela pesquisadora Teresa de Lauretis. As considerações que norteiam esse trabalho são: o potencial epistemológico do pensamento feminista; a compreensão do sistema de gênero e sua operação sobre os sujeitos sociais; e a concepção de um sujeito do feminismo, capaz de transitar dentro e fora da ideologia de gênero. Tajimara y La Sumanita, perspectivas de la mujer en el cine mexicano de la modernidade (Javier Ramírez Miranda - UNAM) Resumo: Em 1965, a competição experimental de filmes no México representou um momento excepcional 7 para a modernidade cinematográfica. Foi o cenário de duas perspectivas contrastantes da construção de personagens femininas em que o foco e o ponto de vista se opõem de forma radical: Tajimara e La sunamita. Este artigo contrasta as perspectivas de ambos os filmes de tamanho médio para tentar discernir o lugar que tal figuração tem para o cinema mexicano e a geração intelectual da época. Nuevo Cine Latinoamericano: uma análise do cânone a partir de uma perspectiva de gênero (Marina Tedesco – UFF) Resumo: Muitos livros e artigos foram produzidos sobre o Nuevo Cine Latinoamericano (NCL). E o que a maioria tem em comum é se dedicar a textos escritos e fílmicos cujos autores são homens. Em pesquisa, concluímos que isso está diretamente relacionado a como se deu a formação do cânone no NCL. Por isso, a partir de documentos, festivais ocorridos à época, críticas publicadas nos anos 1960 e 1970 e da bibliografia referente aoNCL , propomos refletir sobre tal cânone a partir de uma perspectiva de gênero. GT2 – Políticas e Estéticas – Sala 212 (A) e Sala 214 (B) – Bloco E (Serviço Social), Gragoatá Coordenadores: Denise Tavares (UFF) e Maurício de Bragança (UFF) Das 9h às 10h30 – Sala 212 (A) Mesa 1: Autor, política e cinema brasileiro Filme Demência e o Pesadelo Neoliberal (Bruno Vieira Lottelli - ECA/USP) Resumo: O objetivo deste trabalho é realizar um conjunto de análises que permitam apontar a importância de Filme Demência (1986) dentro da filmografia de Carlos Reichenbach, destacando a forma como as obras do cineasta articulam-se aos contextos sócio-político-econômicos nas quais foram produzidas. Trata-se, em última instância, de analisar como Filme Demência repercute esteticamente os fatos que assombravam o momento de sua produção no Brasil, em especial a guinada neoliberal experimentada pelo país.