Poder, Guerra E Território Nas Lutas Na Argentina E Na Nova Zelândia (1826-1885)

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Poder, Guerra E Território Nas Lutas Na Argentina E Na Nova Zelândia (1826-1885) GABRIEL PASSETTI O mundo interligado: poder, guerra e território nas lutas na Argentina e na Nova Zelândia (1826-1885) Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Orientadora: Profª Drª Maria Ligia Coelho Prado São Paulo 2010 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. PASSETTI, Gabriel. O mundo interligado: poder, guerra e território nas lutas na Argentina e na Nova Zelândia (1826-1885). Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de Doutor em História Social. Aprovado em: Banca examinadora Prof. Dr. ______________________________ Instituição: ____________________________ Julgamento: ____________________________ Assinatura: ___________________________ Prof. Dr. ______________________________ Instituição: ____________________________ Julgamento: ____________________________ Assinatura: ___________________________ Prof. Dr. ______________________________ Instituição: ____________________________ Julgamento: ____________________________ Assinatura: ___________________________ Prof. Dr. ______________________________ Instituição: ____________________________ Julgamento: ____________________________ Assinatura: ___________________________ Prof. Dr. ______________________________ Instituição: ____________________________ Julgamento: ____________________________ Assinatura: ___________________________ AGRADECIMENTOS Quatro anos e meio. Praticamente a mesma duração da expedição de FitzRoy com o Beagle. Neste longo caminho por mares nunca antes navegados, encontrei portos amigos nos lugares mais inusitados do globo. Escreverei de alguns, sem seguir o roteiro clássico. Em meio a tempestades e calmarias que a pesquisa trouxe, sempre pude contar com a Leka. Não há palavras para agradecer a ajuda, atenção, amor, paciência e compreensão. Nas horas mais tensas e trabalhosas, nas distâncias inenarráveis de dezenas de milhares de quilômetros, sempre esteve ao meu lado. Juntos, ganhamos a Manu: felicidade, carinho, surpresa, momentos inesquecíveis... Diante de um pai e seu computador, conseguiu um teclado para brincar; ao lado de um pai leitor, papéis para desenhar. A paciência e a impaciência com um pai mais ausente do que gostaria, as viagens não compartilhadas, e as paradas muito aproveitadas. A cada dia, uma surpresa e um aprendizado para lembrar que há muita vida lá fora. Meus pais, Edson e Dodi: mais do que o carinho, a atenção e o apoio irrestritos, foram fundamentais desde sempre. Quando paro para pensar nas escolhas que fiz, nos percursos que percorri, é impossível deixar de pensar em quanto eles são importantes. Como dissociar a convivência e os aprendizados cotidianos com um cientista político e uma antropóloga, de meus gostos e inquietações acadêmicas? Livros, viagens e até umas lanças foram essenciais, sem a preocupação de serem centrais. O caminho que trouxe a essa tese começou há dez anos, em uma aula inesquecível da Ligia sobre a Argentina no século XIX. Poucos dias depois, a procurei: inquieto, queria saber mais. E pensar que tudo começou com o Mansilla, passou pelo inesquecível Calfucurá e acabou onde jamais imaginei, com FitzRoy e Potatau Whero-Whero. As orientações sempre precisas, atentas, animadas e provocadoras... Ao encampar essa pesquisa, também foi levada a histórias e historiografias absolutamente novas, e mais uma vez, mostrou seu vigor acadêmico e olhar atento, mesmo quando discutíamos o outro lado do planeta. Meus reais e sinceros agradecimentos à Fapesp. Sem a bolsa e a reserva técnica, teria sido impossível realizar esta pesquisa da forma com fiz e com as fontes percorridas: fui à Inglaterra e à Nova Zelândia. Visitei arquivos, bibliotecas e encontrei outros pesquisadores. Pude montar uma verdadeira biblioteca de história do Império Britânico, da Oceania, da Argentina e de relatos de viagens. Agora na biblioteca da FFLCH-USP, espero, com aqueles mais de cinquenta livros, ter contribuído para que outros procurem seus portos. Antes da bolsa, contei com o formidável apoio e dedicação de três queridos que, em suas viagens pessoais, dedicaram dias para recolher material na British Library, fazendo de tudo para contornar padrões e regras britânicos. Meu irmão Fernando, e depois Rapha e ReLu (que se aventuraram por lá quase sem falar inglês), foram essenciais para dar aquela ajuda no começo da pesquisa. ReLu, em especial, durante todos esses anos, sempre oferecendo tudo o possível para proporcionar a tranquilidade que a pesquisa demandava. Quando estive na Nova Zelândia, contei com a entusiasmada e atenciosa recepção de alguns pesquisadores, dispostos a conversar com um desconhecido brasileiro durante as férias. As breves conversas e muitas indicações e sugestões de Giselle Byrnes, Anne Salmond, e James Belich foram cruciais. Ainda durante a viagem, tive a oportunidade de encontrar com Walescka Pino-Ojeda, a quem agradeço o acolhimento e o convite para apresentar a pesquisa em evento promovido pelo Centro por ela dirigido, o New Zealand Centre for Latin-American Studies, da Universidade de Auckland. A todos do NZCLAS, meus sinceros agradecimentos pela recepção, conversas e inquietações. Ainda durante o mestrado, os encontros com Marcela Tamagnini, em Rio Cuarto, e Martha Bechis, em Buenos Aires, foram esclarecedores sobre as múltiplas relações entre indígenas e criollos. Lá começaram a surgir alguns pontos desenvolvidos somente agora. Seu interesse contínuo e o apoio na forma de envio de material são memoráveis. Esta foi uma pesquisa pautada em material de arquivos e eu jamais poderia deixar de agradecer a todos que facilitaram ao máximo o acesso aos documentos e as suas cópias, tiveram paciência e compreenderam o tempo curto de quem estava de passagem. Aos funcionários do IEB/USP; The National Archives, Archives New Zealand, Archivo General de la Nación, Servicio Historico del Ejercito e Archivo Historico de Córdoba; das bibliotecas Britânica, Nacional da Nova Zelândia e da Argentina, e das Universidades de Londres, Cambridge, Auckland, Waikato, Victoria de Wellington, Buenos Aires e Córdoba. A leitura, questionamentos e proposições dos Professores Modesto Florenzano e Mary Anne Junqueira, do Departamento de História da USP, durante o Exame de Qualificação, foram precisos e fundamentais. Suas contribuições, críticas e explicações foram cruciais para a definição de rumos nesta pesquisa. Antes, durante e depois, com preciosas sugestões e a constante abertura para o diálogo, promoveram sempre a troca acadêmica. Desde 2009, participo das discussões promovidas pelo Diretório de Pesquisas CNPq “Trânsitos nas Américas: viagens e viajantes (sécs. XIX e XX)”. Além da já citada Profª Mary Anne Junqueira, agradeço à Stella Maris Scateno Franco Villardaga, à Kátia Gerab Baggio e aos colegas deste grupo em expansão, pela entusiasmada recepção, trocas de fontes, bibliografias e desafios. Carla e Flávio, colegas de longa data, sempre atentos, animados e bem-humorados, ajudaram consideravelmente nas discussões sobre os relatos de viagem. A todos reunidos em torno do Projeto Temático Fapesp “Cultura e política nas Américas: circulação de ideias e configuração de identidades (séculos XIX e XX)”, pelo alto nível das discussões, por proporcionar trocas incríveis e pelas muitas contribuições advindas das duas apresentações que fiz desta pesquisa, em outubro de 2007 e março de 2009. Meu sincero agradecimento a todos, conscientes da impossibilidade de listar tantos aqui. Gabriela Pellegrino Soares e Tereza Spyer, atentas e interessadas, sempre ajudaram das mais variadas formas, há bastante tempo. Sempre presentes, Fabio e Patricia, Bena e Fernanda, Fê e Fabia, proporcionaram aqueles momentos tão preciosos quando era preciso fazer pausas na pesquisa. Conversas, ajudas irrestritas e bons momentos fora da academia são fundamentais para a passagem por uma pesquisa tão extensa. Martha Gambini, com sua leitura atenta e revisão criteriosa, deu novamente o toque final a meu texto. Não tenho como agradecer pela atenção e agilidade. O mesmo posso dizer de Valdir Santos e sua ágil e precisa ajuda com a tradução dos documentos em espanhol. Durante todo o tempo da pesquisa, também fui professor nas poucas horas autorizadas pela Fapesp. A recepção, compreensão e abertura que tive, por parte do Colégio Equipe, para montar cursos são inesquecíveis. O aprendizado e o convívio cotidiano com colegas proporcionaram excelentes momentos. Cada qual, ao seu modo, James, Mauro, Luciana, Luana e Ausonia, entre outros, foram cruciais na hora da pesquisa, das conversas e da sala de aula. Aos alunos que, com sua curiosidade sem fim, trouxeram a provocação, abrindo sempre novas possibilidades. O aprendizado com eles sempre foi imenso e intenso. Nestes últimos meses, já sem a bolsa, o convívio com colegas e alunos da Faculdade Santa Marcelina, da Escola da Cidade e do Colégio São Domingos foram também sempre agradáveis e instigantes e marcaram o início de uma nova fase. A todos, muito obrigado! Agora, outros portos e desafios chamam. São Paulo, julho de 2010 RESUMO PASSETTI, Gabriel. O mundo interligado: poder, guerra e território nas lutas na Argentina e na Nova Zelândia (1826-1885). Tese (doutorado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Esta tese analisa as relações entre indígenas e criollos estabelecidas
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