Práticas Colaborativas Em Música Experimental No Brasil Entre 2000 E 2016
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Universidade de São Paulo Escola de Comunicações e Artes Mário Augusto Ossent Del Nunzio Práticas colaborativas em música experimental no Brasil entre 2000 e 2016 Volume 1 São Paulo 2017 Mário Augusto Ossent Del Nunzio Práticas colaborativas em música experimental no Brasil entre 2000 e 2016 Volume 1 Tese apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Música. Área de concentração: Processos de Criação Musical. Orientador: Prof. Dr. Rogério Luiz Moraes Costa São Paulo 2017 Nome: DEL NUNZIO, Mário Augusto Ossent Título: Práticas colaborativas em música experimental no Brasil entre 2000 e 2016 Tese apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Música. Aprovado em: Banca Examinadora: Prof. Dr.: _______________________________________ Instituição: ______________ Assinatura: _____________ Prof. Dr.: _______________________________________ Instituição: ______________ Assinatura: _____________ Prof. Dr.: _______________________________________ Instituição: ______________ Assinatura: _____________ Prof. Dr.: _______________________________________ Instituição: ______________ Assinatura: _____________ Prof. Dr.: _______________________________________ Instituição: ______________ Assinatura: _____________ Agradecimentos À Natacha Maurer. A todos que concederam entrevistas durante o período da pesquisa (ver apêndice), bem como a todos com quem conversei sobre assuntos a ela relacionados durante este período. Também a todos que participaram das atividades transcritas no apêndice. A todos os envolvidos nas atividades do Ibrasotope – de fato, todos: todos os que tocaram em atividades que nós organizamos, todos que foram assistir e todos que colaboraram, dos mais diversos modos, para a manutenção das atividades ao longo desses quase 10 anos. A todos os envolvidos com a cena de música experimental no Brasil. Aos companheiros envolvidos nos trabalhos artísticos dos quais participei, citados na Parte 2, bem como a todos com quem eu toquei ou fiz trabalhos artísticos ao longo dos últimos anos – são várias dezenas de pessoas, e eu temo não ter um registro tão preciso disso, de modo que vou evitar citar nomes. Aos integrantes do Artesanato Furioso e do Hrönir, pelo compartilhamento de bulas, rascunhos e outros materiais úteis à pesquisa. Ao Rogério Costa, pela orientação e confiança. Aos meus pais. À FAPESP, pelo apoio financeiro à pesquisa. Emancipar-se das bases materiais da verdade invertida, eis no que consiste a autoemancipação de nossa época. Nem o indivíduo isolado nem a multidão atomizada e sujeita à manipulação podem realizar essa “missão histórica de instaurar a verdade no mundo”, tarefa que cabe, ainda e sempre, à classe que é capaz de ser a dissolução de todas as classes ao resumir todo o poder na forma desalienante da democracia realizada, o Conselho, no qual a teoria prática controla a si mesma e vê sua ação. Somente ali os indivíduos estão “diretamente ligados à história universal”; somente ali o diálogo se armou para tornar vitoriosas suas próprias condições (Debord, 1997, p. 141). Resumo Neste trabalho são observados processos de trabalho envolvidos na criação musical dentro do que se pode chamar de música experimental, observando, particularmente, o trabalho de alguns grupos brasileiros realizado entre os anos de 2000 e 2016. O trabalho é dividido em três partes: na primeira, estabelece-se um contexto, por meio de uma discussão do termo “música experimental”, da observação de práticas históricas e de uma análise das condições dessa produção no Brasil no período citado. Na segunda, são abordadas práticas desenvolvidas por alguns grupos / coletivos (Artesanato Furioso, Brechó de Hostilidades Sonoras, Circuito de Improvisação Livre, Hrönir, Orquestra Errante, QI) bem como práticas associadas ao tema nas quais o autor do trabalho participou, especialmente durante o período da pesquisa (2013-2016), junto a diversos artistas e grupos. Na terceira, são feitas reflexões sobre algumas características de tais práticas, trazendo à tona questões relacionadas a autoria, especificidade, identidade individual e coletiva, oralidade e relações de trabalho,. Palavras-chave: música experimental; colaboração; improvisação; indeterminação; relações interpessoais. Abstract In this thesis, the work processes involved in musical creation are observed within what may be called experimental music, observing, in particular, the work of some Brazilian groups between the years 2000 and 2016. The thesis is divided in three parts: in the first part, a context is established, through a discussion of the term "experimental music", the observation of historical practices and an analysis of the conditions of this production in Brazil within the above mentioned period. The second part deals with practices developed by some groups (Artesanato Furioso, Brechó de Hostilidades Sonoras, Circuito de Improvisação Livre, Hrönir, Orquestra Errante, QI) as well as practices in which the author of the work participated, especially during the research period (2013-2016), along a few artists and groups. In the third part, reflections on some characteristics of such practices are made, raising questions related to authorship, division of labor, identity, orality and specificity. Keywords: experimental music; collaboration; improvisation; indeterminacy; música experimental; colaboração; improvisação; indeterminação; interpersonal relations. Sumário Volume 1: Tese Apresentação .............................................................................................................. 9 Parte 1: Contexto 1. Palavra-chave: “música experimental” ............................................................... 11 1.1 Não-gênero ............................................................................................ 16 2. Práticas históricas ................................................................................................ 28 2.1 Indeterminação e aleatoriedade ............................................................. 29 2.2 Improvisação e criação coletiva ............................................................. 39 3. Contexto brasileiro atual ...................................................................................... 47 4. Música experimental no Brasil no século a partir de 2000 ................................ 54 4.1 Espaços e séries de apresentações ....................................................... 61 4.2 Encontros e festivais .............................................................................. 67 4.3 Selos, ferramentas digitais e acesso à Internet ...................................... 71 4.4 Formação ............................................................................................... 76 4.5 Questões econômicas e relações com o estado .................................... 79 5. Contexto acadêmico ............................................................................................. 80 Parte 2: Práticas 6. Definições, repertório, tipologia de relações colaborativas .............................. 86 6.1 Alguns termos adicionais: ruído e luteria experimental ........................... 95 7. Casos específicos: grupos brasileiros .............................................................. 102 7.1 Artesanato Furioso ............................................................................... 102 7.2 Brechó de Hostilidades Sonoras .......................................................... 111 7.3 Hrönir ................................................................................................... 119 7.4 Orquestra Errante, Circuito de Improvisação Livre, QI ......................... 132 8. Trabalhos artísticos com envolvimento do autor da pesquisa ........................ 146 8.1 Bernardo Barros & Mário Del Nunzio ................................................... 147 8.2 Infinito Menos ....................................................................................... 152 8.2.1 Trabalho colaborativo com outros compositores ............................ 153 8.2.2 Criação coletiva em contexto interdisciplinar ................................. 171 8.3 Grupos de Improvisação ...................................................................... 175 8.4 Ibrasotope no CCSP ............................................................................ 180 Parte 3: Reflexões 9. Autoria....... .......................................................................................................... 185 10. Indivíduo e coletivo ........................................................................................... 206 11. Relações de trabalho ........................................................................................ 219 Considerações finais .............................................................................................. 235 Bibliografia… .......................................................................................................... 237 Volume 2: Apêndice Apêndice: Entrevistas e transcrições ................................................................... 250 1. Entrevista com Alexandre Torres Porres .......................................................... 251 2. Entrevista com Bernardo Barros ....................................................................... 257 3. Entrevista com Fernanda Navarro ..................................................................... 262 4. Entrevista com Guilherme Darisbo. ..................................................................