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•^jIHm^^^nai lk©\% lana* ^-^CvsgB Ha^*****-1 SUPLEMENTO LITERÁRIO DE "A M ain HÃ" semanalmente., sob a direção de Múcio 1/I/19/Q11 publicado llU,B*Num 10Ifi 14/14/iíl Ljj,, (flB Aettdemia Brasileira de Letras) NOTÍCIA SOBRE

SALVADOR DE MENDONÇA >niiiHxyMflyinfl9i *) l^.

No dia 5 do corrente, trans- amor pelo Brasil, Como poeta. Marinho, a instrução iniciada correu a data da morte de Sal- ele soube, inspirar-se sempre em Itaboraí. Tem como colega, vador de Mendonça. Faleceu nas tradições e nas lendas bra- então, Sizenando Nabuco. üs cie em 1913, aos 72 anos de ida- sileiras. Seus poem?s evocam dois anos seguintes — os de 53 — de. episódios e coisas, figuras do e 54 estudará no Colégio velho Brasil. Curiácio, na rua do Lavradio. 21 de do ano que E Alberto de Oli- Em julho veira classificou livro das São seus colegas de estudo José correndo, o pri- o esla passou -Lendas da da Baixa- Pereira Guimarães, mais tarde século, sobre o seu nasci- Serra e niciro da", ele imaginou almirante, Manuel Rodrigues mento. Atores e Livros consa- que publicar e nunca publicou, como sendo de Azevedo e Caetano Campos, eram, hoje, suas páginas, a chegcm a o mais brasileiro das livros ain- mais tarde médicos; e Antônio esse escritor, que não Azevedo, mais seu da escritos no Brasil. Como ro- Rodrigues de ter popularidade em pais, São seus mes- muitas faces, mancista, o único romance que tarde magistrado. mas que, por po- "Marabá", Castro Lopes Adolfo um modelo é uma tres ali cie ser considerado Daux, Ferreira Pinto, Carlos vezes, um e ^'SioVVvivacídü: r, às precioso de, côr local, ambiente brasi- Frederico de Lima c Silva, An oiêndido modelo. leiro e, nela, como que respira- tônio Mariano da Silva Pontes *alvaãor dt Mendonça mos a atmosfera de nossas sei- e Joaquim José Lampreia Carne- * vas e de nossas cidadezinhas lo Mimoso. Sobre todos esses ? •> do interior.alunos, sobre todos esses mes- Tendo ido para os Estados tres, sobrepairava, porem, o no- Tautphoeus, Mendonça dei- Unidos, em 1875, como nosso me do Barão de Salvador de do estabeleci- SUMARIO o seu nome impresso em cônsul em Nova York, Salva- que foi diretor Xou e findou lhe Salvador de Mendonça. Uni ofi- ¦vius dõmín"io"s"dã"Tnteíigência dor foi, anos depois, nosso mi- mento, que por PAGINA 377: dar o seu nome. cio do governo da Vprezii<í)a. em nossa terra. Ele foi jornalis- nistro em Washington. Ali es- Noticia sobre Salvanor de Meo- ²Correspondência de escritores. foi homem de letras, foi di- teve durante quase vinte anos. Mendonça foi donça Carta de Sílvio Romero a Sal- ta. salvador de —. E foi, sobretudo, essa E abrande ataçM que &es- distintjssJm0 alun0. Ao termi- Sumário va-áor de Mendonça plnmata. ""'" V'^nrinc' TT"' rtc" a nn- ²Salvador rara e um c: frutou nos Estados Unidos é co- nar os aos 17 de Mendonça, nas pu- primacial, preparatórios, PAGINA 378: lavras de Bernardino de Campos iíadão exemplar. nhecida de todos. Oliveira li- anos, o Barão de Tautphoeus ma, por exemplo, em uma das Pedro II ²Salvador de Mendonça e o se- Em todos os traços de sua "Memórias', ievou.0 à presenca de episódio PAGINA 392: PaSinas de suas aos seus es- cretário Blaine. Um vida vemos o ardente amor como um pl.êmió da história do Pan-Americanis- ²A recorda em traços vivos o imen- Iorcos de estudioso. E' ao fin- paisagem de Itaboraí, de Sal- com que ele amou o seu país. de mo. vador de Mendonça em so prestígio que dar o curso de preparatórios. -— Jornalista experimentado meios mundanos americanos e ²Keminiseência de Pedro II, de Em Itaboraí, a cidade natal do campanhas no Rio em ,858i que salvador de Men Salvador de Mendonça (do- fulgurantes na alta do go- Salvador de Mendonça São Paulo, ele marcou política pais donca taz a primeira tentativa cumentação fotográfica) e em stm ° «**-lnistr° brasileiro. Sal-letras: ²Salvador comii -ia suusua atuieeuuatuação. ™Sua compõe para o tea PAGINA 379: de Mendonça e a pi*- época -Tpiraía- rador de Mendonça foi amigo --O lítica. á frente d tr0 uma adapta7ão de 3o ²A de De uma carta endereçada atividade de homens como os contribuição de Salvador a Campos Sale= em S. Paulo, no decênio presidentes j^,, de Aiexandre Herculano, Mendonça no Manifesto de It. ga", Mac Kinley e Harrison, e como ma de 60, assinalou o início da pro- trabalho de 152 páginas ²Correspondência de escritores. PAGINA 393 os secretários de Estado Blaine submetido ao Con Mendon- paganda republicana no Bra- nuscritas. Carta de Salvador de e Gresham, com os quais pri- servatório Dramático Brasileiro ça a Afonso Celso — Bibliografia de Salvador tia sil. Vindo para o Rio, mais in- o,,intinn vou, na mais afetuosa das foi aprovado pelo parecer do ²O último porto, três sonetos de Mendonça (Organizada de açor- tarde, fundou com yuintmo casado com Mary Salvador de Mendonça do com as notas de Carlos Sus- Bocaiúva "A Repúbli tlmidades censor J. J. do Rosário, e re- o jornal uma e escri- sekind de Mendonça, por M. I*J ca". Foram eles dois redi- Redman, pcotisa ferendado por Nascimento Silva. PAGINA 380: que tora de raro talento, ele soube famoso documento foi representa- PAGINA 394: giram o fazer de seu lar um dos recan- Nunca, porem, ²Salvador de MendonoB e a Re- histórico, conhecido como "Ma- do. E' a esse tempo, ou - tos mais à alta ao- pouco pública Brasileira, de Carlos Salvador de Mendonça na AM ni festo de 70". Esse sentlmen- queridos antes, Salvador de Mendon- demia. Seu combate A cândida- ciedade de Washington. que Sussekind de Mendonça to ardente de republicanismo, ça faz amizade com Machado ²Salvador de Mendonça visto por tura de Lauro Mulier (Discurso) Humberto de Campos Salvador de Mendonça o acen- de Assis. Num discurso pro- PAGINA 395: tuou em muitos outros tra- nunciado na Academia um ²O tempo antigo e o tempo de ços de sua esplêndida e nobre ano antes de morrer, ele lem- hoje, de Salvador de Mendonça ²A projetada Historia da Reges- vida. Estava em Washington, brou esses dias da adolescência, PAGINA 381: cia, por Salvador de Mendonça acreditado minis- e o seu convívio diário com o ²Manes Tutelares, seis sonetos como nosso TRAÇOS 1»A VIDA DE SALVA- ²Aa Freiras do Caluge (Lendas tro em autor de "Braz Cubas", que de Salvador de Mendonça missão especial, quan- DOR DE MENDONÇA da Serra e da Baixada), poema do veiu a proclamaçâo da Re- era caixeiro da Paula Brito; de Salvador de Mendonça o au PAGINA 398: pública. Tomou a defesa do re Salvador de Menezes Dru- com Manuel, de ,Almeida, PAGINA 38J: um Sar gime implantado pelo marechal ond Furtado de Mendonça tor das Memórias de ²O ²Correspondência de escritorea Milícias'; com Henrl- sr. Salvador de Mendonça, De-adoro. E foi a ele, todos os nasceu a 21 de de 1841, gent0 de de Veríssimo Carta de Salvador de Mendonça julho Muzzlo, e com José José conhecedores do assunto o re- , entâo yila noie cidade de

PAGINA 378 — SUIM.IÍMKNTO LITERÁRIO D'A MANHA OOMINOO, 14/1Í/1941 NOTÍCIA SOBRE SALVADOR DE MENDONÇA SALVADOR DE MENDONÇA (Continuação da página anterior) Vaz. Em 1867, regressa Salva- nerado, a pedido, de Cônsul Ge- dor de Mendonça a São Paulo, ral do Brasil em Nova York. Ma- 1567". Antônio Joaquim de para concluir o curso de Direi- Tem promessa de ir para Roma, E O SECRETARIO BLAINE cedo Soares, a quem essa poesia to. E* então assume o car- como ministro, na legação de que "O que era dedicada, fez questão go de diretor de Ipiranga", está em vésperas de ser criada. Um episódio da história do Pan-Americanistno editá-la em folheto. E esse fo- órgão do Centro Liberal de S. Não obtém, contudo, a nomea- lheto saiu na Tipografia de Paulo. Com essa função, ção, e continua nos Estados Costumava o secretário Blai- ra as mios Melo e Matos, no mesmo ano de secretário de Irente abertas sobre acumula a de Unidos, como ministro em mis- ne avisar-me, todas as manhãs, o pano da mesa coberto de 1859. Saldanha Marinho, na governo são especial. Em 18 de dezem- cai- Em 1860, colabora no "Calei- pelo telefone, ia hora em que xas ie papel, tinteiros, pPSOS da província. Bacharel em bro de 1890, é exonerado do sairia de easa o en- livros, etc. — tudo oo doscópio", publicação do Insti- 1869, recebe Salvador o ofere- cargo de ministro em missão para que fez ir chàò tuto Acadêmico Paulistano; na contrasse a meio caminho e de no meio da sala e à min cimento de uma cadeira de especial, por se achar finda a ha "Revista popular", que a Livra- passeio combinássemos acerca frente. deputado geral, que, por inter- mesma. No mesmo dia é no- "Poie Tia Garnier edita na corte. E Martim Francisco, Enviado Extraordinário dos assuntos ia conferência. — iizer à maioria eme Teófilo Ottoni Fi- médio de meado lunda com "A lhe faz o Centro Liberal de S. e ministro Planipotenciário de Assim ocorreu o 18 «le abril. rou mandar, hoje, retirar fo lho um jornal — Legenda". ie arbitramento "Caleidoscópio", Paulo. Ele não a aceita, e se 1." classe, em Washington. No andar térreo ia casa em projeto a ns- No em co- o Bio. Com Sal- sinatura da delegação dos Esta- com Luís de Bivar e transfere para No ano seguinte, em Nova que morava Blaine, na praça laboração danha Marinho vai trabalhar e dos Unidos" — disse em tom jr. Belfort Duarte, publica Salva- York, opera-se do glaucoma, Lafayette, as salas da frente ritado. como advogado. desde algum tempo lhe constituíam os dots dor de Mendonça, nessa época, 1870 vê a fundação do Clube que do fundo Uma comedi a-d rama. em 5 atos reduzira e quase inutilizara a lugares de trabalho do chefe do Conservei-me sentado e cal- — "Romance Republicano, organização de- do Barris- mo, diante daquela erupção. e 7 quadros o de Saldanha Marinho, Sal- vista. gabinete presidente um moço rico", imitação de vida a Em 1893, durante a revolta, son. Conhecia o gênio irascivel do vador de Mendonça e Quintino Salvador trabalha ativamente recebia a secretário. Olhou para mim, Ennery. Essa peça foi aprovada Bocaiúva. E' então redigida a Na sala da frente pa. pelo Conservatório Dramático nos Estados Unidos, para Impe- todos os gue ali o procuravam receu-me ver-lhe no rosto „m peça histórica, hoje conhecida dir o do reco- — admiti- sorriso quase imperceptível. To- Brasileiro em 5 de janeiro de com o nome de "Manifesto de que governo pais à do fundo só eram 1860. "A nheça aos revolucionários brar dos os que posavam da sua in- cou uma campainha elétrica e 70", cujo capítulo verdade o direito de beligerân- ordenou ao criado que apanhas- Na "Revista Popular" ele se democrática", é da autoria de sileiros Umidade. cia. Costumava receber-me sem- se os objetos caídos. estréia em nova atividade: a de Salvador de Mendonça. Com a da Academia "santuário"; critico literário. Publica então do Par- Na fundação pre no mas, nesse "Duas organização definitiva Brasileira de Letras, em 1898, as palavras sobre um tido Republicano. Salvado é um dia, mandaram-me entrar para é Salvador de Mendonça um da achei grande livro", que é um estudo dos membros do diretório, 3ão cons- a sala frente, onde já de "Flores Silvestres", de Bit- dos nomes escolhidos para Blaine sentado à mesa de tra- seus companheiros Saldanha tituir o cenáculo. Cria ali a tencourt Sampaio. Marinho, Quintino Bocaiúva, balho entre as duas janelas que "Legenda" inician- cadeira n. 20, que tem como Na vai-se Lafayette Rodrigues Pereira e Joaquim Manuel de davam para a rua, e que ope- do nos assuntos de crítica so- Aristides Lobo. No ano de 1870, patrono nas se ergueu para estender-mc e e forjando as -República", Macedo. ciai política, aparece a em cuja Por ato de 3 de março de a mão e designar-me'uma poi- armas com que há de ser, mais redação se congregam Quintino trona do lado de fora da mesa, tarde, um denodado e Vi- 1898, foi Salvador de Mendonça pujante Bocaiúva, Salvador, Miguel removido da legação do Brasil à sua direita. Jornalista. Em fins de 1868 eira Ferreira, Aristides Lobo, a de Lis- Tinha aspeto desusadamente morrem seus Salvador tem Pe- em Washington para pais. Flávio Farnese, Lafayette, boa, indo da de Lisboa para a carregado. apenas 19 anos e vê-se chefe dro Soares de Meireles. Desconfiaria da tarefa de — — de Washington Assis Brasil. que de uma família de oito irmãos. A esse tempo 1872 e saída dos me havia incumbido a maioria Deixa São Paulo, interrompe o da "Repúbli- Por ocasião, de sua tendo-se afastado Estados Unidos, não só nas pa- da Conferência? curso, e vem mor&r no Rio. ca", a grande atividade de Sal- Mac Kin- Expus-lhe o que havia: dis. a redação do "Diá- era lavras do presidente Entra para vador de Mendonça consiste ley, mas também nos artigos se-lhe, com firmeza, que quinze rio do ", de Sal- traduzir obras do francês. Gau ¦ votos latino-americanos esta- Marinho, onde torna a de todos os jornais americanos, danha tier, Musset, Feuillet, Arséne o diplomata brasileiro vam dispostos a fazer questão encontrar velhos amigos, como Houssaye, Paul Féval, Jules pôde ver o quanto era apreciado o de que saisse da Conferência e Henrique Saudeau, são autores cujas "amigo da Amé- nesse dia a eliminação da con- Cezar Muzzio, e onde faz ami- traduz a Casa seu espírito de obras ele para rica", de 'grande pan-ameri- quista e que essa maioria me lade com Quintino Bocaiúva, Garnier. Traduzira igualmente soube encarregara de comunicar-lhe Pinheiro Guimarães e outros. Em cano". E Oliveira Lima Vitor Hugo e Julio Verne. explicar a situação de que esse propósito. Faz-se também professor de 1874 regressa ao bem jornalismo."Globo" ele gozava na grande União: Desejávamos, apetias, tornar História Natural, Geografia e indo trabalhar no "Salvador tinha, nos Estados mais completo o arbitramento Retórica. Em 1861 casa-se com com Quintino Bocaiúva. ne- obrigatório D. Amélia Clemência Lúcia na vida Unidos, um prestígio que e garantir de modo A data de 1875 tem nhum outro obteve. E isso é solene a integridade, a sobera- Luisa de Lemos, filha do dr. do escritor uma significação era Maximiniano Antônio de Le- ele fácil de explicar. Salvador nia e a independência de todas particular: é então que pu- um dos homens mais inteligen- as nações do nosso continente. mos, advogado e neta do barão blica "Marába", o seu primei- do Rio João de tes que eu conheci, a menL.li- Abolida- a conquista, cessa- Verde, Antônio ro e único romance, para o qual dade mais formosa já me Salvador de Mendonça, guando, liemos. Com o novo estado, suas José de Alencar teve palavras que riam as suspeitas de visinhos ministro aposentado, residia no Rio responsabilidades aumentam, foi dado admirar no Brasil, contra visinhos, e de tão justo encômio. No mes- esmeradamente cultivada, de principal- Salvador faz-se professor de La- mo ano, fica viuvo. Em 23 mente contra a sua e uma prontíssima receptividade grande tim. e multiplica-se em ativi- de junho de 1875, é nomea- vai- poderosa nação. dades. Inicia, igualmente, o Privativo do Im- e em nada empanada pela do Cônsul dade que turvava a irradiação Acrescentei que, para não Reminiscência trabalho em outros jornais: no pério, em Baltimore. Logo de- -conhe- agravar mais a nossa rfijcor- "Jornal do Comércio" faz a vagando o con- de outros espíritos. Ele "Correio pois, porem, cia admiravelmente os Estados dãncia de vistas, a maioria nâo Crítica teatral; no Mer- sulado de Nova York, é ele -o apresentaria a emenda man- cantil" faz a "Semana Lirica". cargo. A Unidos, porque penetrara Pedro nomeado para esse caráter nacional com o instru- dando de novo juntar ao pro- de Simultaneamente, vai crian- 3 de maio de 1876 é promo- obra teatro. Em 1861 mento agudo da sua simpatia. feto de arbitramento o artigo do sua de vido a Crasul Geral do Bra- Anos de residência em Nova relativo à conquista, mas com a escreve * A Herança", que nun- sil nos Estados Unidos. No SALVADOR DE MINDONÇA será levada à cena em York, quando essa metrópole condição de que do projeto de ca por- mesmo ano, representa o Bra- ainda não dissolvera a cultura arbitramento ele não mandaria tuguês, sendo-o, em Francisco Otdviaho • eu ouvia- porem, sil na Exposição do Centenário literária e artistica num exces- retirar a assinatura ia sua ie- Inglês, num teatro de Nova de Filadélfia. Em 1877, casa-se mos, uma noite, um concerto de mú- "Money", sivo cosmopolitismo; o casa- legação. Clube York, com o título de com Maria Redman, moça de mento com americana; seu sica de comera, dodo pelo Nesta hipótese Mpzart, Filarmônica, nõo íei em 1898. E' da mesma época brilhante família norte-ameri- natural bondoso, o despia ficaríamos to- ou pela lirica "Joana de que dos com o arbitramento obriga- bem, no ào Conservatório aua tragédia cana. de — eram ou- edifício Flandres", que serviu de libre- De 1878 a 1883, redige preconceitos tório, menos os. Estados Unidos, de Músico, hoje Instituto Nacional. "O "Car-para trás tantas circunstâncias que to para a ópera de Carlos Go- Cruzeiro", do Rio, as levavam a sincera- até então o verdadeiro porta- A' noite era cátida. No intervalo Em Salvador o querer estandarte da a segunda porte mes. 1864, entrou tas Americanas". De 1880 a mente o onde viveu um dos princípios libe- primeira porá redação "Diário país do concerto, Otaviano convidara- de Mendonça para a da 1881 redige para o da de século, e rais em nosso continente, com a "Atualidade", o de Luís "Cartas quarto que queria me a fôssemos tomar fresco na jornal Baía" as dos Estados ver associado ao seu..." Em eliminação da conquista. que Flávio Farrlese. E* sala em hãviã ume ;d- Barbosa e Unidos". 12 de setembro de 1898, o Se- írguendo-se, ie súbito, o se- próxima qué cm suas colunas ele cada de aberta foro. Ai, que publi- Em 1898 é agraciado com a nado. em sessão secreta, resol- cretârio Blaine, estendendo pa- pedra, poro ca os perfis que depois tirará Ordem da Rosa. • almirante Tamandaré, que nõo — "Dile- ve não aprovar a remoção de arefa- em folhetos a série do Em 6 de julho de 1889. Sal- Salvador de Mendonça pudera permanecer no" Salão.' tantismo" — em há estudos para va a sua dispepsla. que vador é nomeado Enviado Ex- Lisboa. A 15, o "bacharel 'enquanto de Isabel Alba, Mariáno Padi- traordináriò e ministro Plêm- 9al- Fomos ter com ele, t, vador de Mendonça é exonera- impero dor, lha e Ladislau Miller. potenciário em Missão Espe- do desse cargo..." conversávamos, os três, o Em 1865, é ele encarregado ciai nos Estados Unidos e De- que nos vira sair, veio ter conosco. pelo Marquês de Olinda de re- legado do Brasil à 1* Conte- Ém 10 de setembro de 1903, Depois dé perguntar òô olmironte sé ger a cadeira de Corografia e rência Internacional Americana. pof ato do presidente'Rodrigues nh-wn vindo da Eur-opa. OtovionO História do Brasil, no Imperial Achava-se nesse posto, e tinha Alves, * ele considerado em dis- o que «achava do cofKerto e espeòol- Colégio Pedro II, em substitui- como chefe Lafayette Rodrigues ponibilidade desde 1898, e con- ment« de um quortetp executado por ção a Joaquim Manuel de Ma- Pereira, quando foi proclema- tinua fazendo parte do quadro artistos notabilíssimps qüe t>o< 11- cedo, que temporariamente tem da a República no Brasil. Sal- diplomático, entre os funciona- nharrt vindo da Europa.' Otoviono, que se afastar de sua cátedra. vador pós em campo, então, to- rios de sua categoria. Ijostara do quarteto e todos nôs o A indicação fora feita pelo pró- da a sua influência junto aos Nesse mesmo ano de 1903 — "'412^1 •preciaramos. Depois, o soberono di- ' ¦jjjpp' .:*-, rigíu-se mim, a esse tempo, prio catedrático. A turma é de políticos e diplomatas norte- um pouco antes, em julho — jH a que, "A — estava em plena redoçõo* às bacharelandos, ,e salvador tem americanos e especialmente recebe. Oliveira Lima, na Aea- "— ali como alunos Rodrigues Al- junto ao seu grande amigo Blai- dem ia Brasileira de Letras. República", Por que nõo opore- Tes. ,' Vieira nè, — para obter do governo Em 1908, Salvador fica cego, B Ce? Nõo • tenho visto há muito Fazenda, Moreira Pinto, Mon- de Harrison o reconhecimento Encarrega-se, então, da tradu- gÊ _íü ____< tempo. Jó o mondei convidar porá corvo, Jaguaribe, Luís Betim, e da República Brasileira. Em as nossos palestras literóriõs. Apòre- ção de uma série de Manuais mi- outros. Sua colaboração em memorável carta enviada a práticos, sobre assuntos de ça". Procurei escusor-me com os nhas lições a explicondos e com as jornais continua ativa, e é s_>- Flint, que era um dos delega- agricultura e zootecnia, que - bretudo de assuntos de crítica dos dos Estados minhas ocupações de imprenso. Unidos à Ia vai ditando às filhas. Traduz es- literária. E' «íessa fase o. Conferência Pan - Americana, ainda uns. romances do inglês. Sim, tenho-o lido. O que o senhor "Regenra- com ns aparecenento da o secretário Blalne proclama o redige para o "Imparcial" e o creve nãò ò incompatiliza ção", que ele publica com o quanto deveu o reconhecimen- "Século", artigos de reminls- nossas* palestras literárias. Sr. Otávio- "Demófilo", no, leve-o consigo .para* a semana . pseudônimo dek e to da República Brasileira a cências pessoais ou de cri.ica nci.o também o são os "Aponta- Salvador de Mendonça. ã orientação internacional Fiz uma quase promessa, mos do fui. <*'->' mentos bioi^ráficos para a hls- Salvador se faz,.na 1 * Con- Brasil, e publica versos na "Re- Por ele, cujo nobre espirito tória da campanha do Uru- ferência Pan-Americana, um vista da Academia". nhecia, teria ido. Mas evitei aceitar" Em sua o convite rios piai e do Paraguai, desde denodado campeão do arbitra- chácara, cultiva rosas, única e' por amor (da,,língua ' moldizentes, que estimariam ter tuo 1864", trabalho escrita em co- mento obrigatório e da aboli- verdadeira consolação de sua' Salvador' de re- do Direito -Morre *a Mendonça, guando bom tema comVo freqüentar um laboração com Vitor Dias e o ção de Conquista. cegueira. 5-de dezem- Cônsul geral ao Brasil em • d° Antônio Alvares Guedes Em 12 de abril de 1890, é ex* bro de 1913. pubticano militante as palestras Padre > ..,..- Nova York Paço, «embora apenas literária».

«&^Jf'ifeB.a-í - ¦,,«'nm.S-;ra5.=--JT: ,.:....,¦ ‡-, .. n:-,, ;,^,,;,, O-»,,.- ^,- TC,.™;{r?.ra-;»; :¦,'•""TSS^WI

— PAGINA 3T» DOMINGO, H/U/mi SUPI.KMF.NTII IITERARIO P'A MANHA A CONTRIBUIÇÃO DE SALVADOR DE MENDONÇA NO MANIFESTO DE 70 i» o ca-muvam um rei, carregando-o nas „„ j/aiii/esio de "A1870. pessoas e a perpetuidade „.',.io intitulado Verdadetriunfalmente depois de uma nas funções — contra a qual se n'.ii'ocráUca" é de autoria devitória, esse reconhecimento so- levantam, nos sistemas como o Rtene do direito da '/'.(inscrevemos:iiléador de Mendonça. Aqui awoi força era lõ- que nos rege, os princípios da quando, pelo mesmo prin- heretlitariedade, da inviolabili- Lm. ^ítíiírV •¦posto de parte o vicio insana-cipio, a monarquia se unia às dade, da irresponsabilidade. de derrocar ,,,, de origem da carta 1824.«"»»»«» Wa o leu- Associar uma á out duas príncipe do Bra-dahsmo, o despotismo monar- opiniões imoosta pelo era lógico ciosas de suas prerro- ,,-/' constituído sem constituiu-quico também; mas, mtivas, com interesses mani- ..: o que vale a monar-depois da emancipação dos po- contrários Miamos da jestamente è, na „,'=„ temperada ou monarquiavos e consagração da força frase de aambeta, semear o :...,.,Utucional representativa.Ao direito, o que e logwo e o germe ie eternos conflitos,pro- Este sistema misto é umadesaparecimento de todo prin- curar neutralização das forças "*»»«. é utopia ligar decipio caduco. vims da ¦ porque A transação naçã(,-em fcm dudo Jp i"^ÊftmJ\ 1 mulo sólido e perduravel dois entre a verdade insensato, e aguardar irreme- heterogêneos, dois po- triunfante e o erro vencido, en- diavelmente um dois resul- elementos tre as conquistas dos •nderes diversos em sua origem, da civilização tados- ou que a liberdade de „..ii,,uin'.cos e irreconciliaveis e os frutos do obscurantismo é voto e a universalidade do direi- . monarquia hereditária e a que e inadmissível.to SUCumbam às satisfações e „ Alar s.,berania.nacional, o poder pe- ao carro do Estado dois aas desejos de um só, ou que o Ia i/raca de Deus e o poder pela locomotores que se dirigem pa- poder de um só desapareça ,.,,« o daim> resulta, ra EM SEU SEIO O MAR CALMO TE BALANÇA; e m ^ e um sistema racional e exequi- tenha a suprema direção pro- que anU a wntáie da demo- VAMOS LONJE VOGAR, BARCA VELEIRA. nl. é ultrapassar as raias do nuncie a ultima palavra nos ne- cracia flJ co„stitUiÇões não de- ahiurio, i prepon- gocios públicos. da sen- porque fazer vem ser velhos marcos ESTEIRA, rifar o poder humano sobre o Desde que existe em qualquer da política da nacionalidade, ATRAZ FICA O PASSADO EM NOSSA divino. constituição um elemento de assentados como a consagração VAI-NOS A PROA O LUME DA ESPERANÇA. podp.r coação no da liberda A questão é clara e simples. principio e o símbolo de princípios imu- DO PASSADO A SAUDADE NOS ALCANÇA instrumento e de democrática,^ a soberania na- Ou o principe, " ' "" -'-'-¦'- ' taveis. As necessidades e os in- MAS A ESPERANÇA COMO VAI LIGEIRA! áo das leis providenciais, pe- clonal esta violada, e uma coi. Uresses de cada época teem de sa irrita e nula, incapaz dos sa- ' Ia sua origem predestinação, lhes jmprimjr „ cttnha de sua deve governar ._ demais ho- tutoresjfeüos da moderna for- individualidade. MAR, ENQUANTO de — NA VASTA SOLIDÃO DO com os predicados essen-mula governo Se houver, sinceridade REMEMORO A EXISTÊNCIA DOLOROSA, ús da inviolabilidade, da ir-de todos por todos pois, condição indispensável „roclamar soberania na- SURGEM DIAS DE GOZO PURO E SANTO. consabilidade, ia heredita-Outra ;?„_Pr,oc,0™ir_.ciorial, cumprirá reconhecer •dade. sem contraste e semna soberania nacional ê ser inalie"nãvêi7'não'"pZdêr delegar sem reservas que tudo quanto tucalração porque o seu po- «»**g« CRESCE A LUZ DA ESPERANÇA RADIOSA, Xen,aZ'daZZotêncfainfi- mais do que o ^exercício. A do direito e não o direito IZnânentTher^- VAMOS DORMIR DOS ASTROS SOB O MANTO, nuamente justa e infinitamn- prática %^\%™2u%wdfietoo «o t; noa; oh « Divindudenada em si é o objeto **«¦*£ BARCA DOS SONHOS, PÉTALA DE ROSA. Desta verdade resulta £££",%%£' tem aiie ver na vida do Estado, que,, mmáraulro n™m=„ tem r0_ que i uma comunhão á parte quando o povo cede uma parte da sua soberania, não constitue S?J?™!S™,«*'««"«« possível eom o„ cie-£. I I entranha a todo interesse es- mento democrático, pi ritual, e então a vontade dos um senhor, mais um servidor, assim o di- governados ê o único poder su- isto é, um funcionário.E' que princípio BARCA DOS SONHOS, PÉTALA DE ROSA, dos Ora, a conseqüência é que o nástico e a vitaliciedade do Se* premo e o supremo arbítrio VAMOS DORMIR DAS ONDAS NOS ARMINHOS, governos. funcionário tem de ser revoca- nado sâo duas violações fia* Oitando a teocracia asiática vel, movei, eletivo, criando a grantes da soberania nacional E POR BAIXO DE NÓS MONSTROS MARINHOS tinha vm ungida áo senhor, ou fórmula complementar dos Es. e constituem o principal defei- CORTAM DO ABISMO A SENDA TENEBROSA. a,-, hordas ia média idade acla- tados modernos — a mobilidade to da carta de 1824." AO LONGE, EM NEGRA LINHA TEMEROSA, OUTROS MONSTROS DE FERRO AMPLOS CAMINHOS Correspondência de escritores FECHAM NOS MARES AMPLOS, E SOZINHOS DITAM A LEI DA FORÇA IMPERIOSA. CARTA DE SALVADOR DE MEN- DA-ME A COTA DE MALHA, O MEU MONTANTE, O RIJO ELMO ENCANTADO DE MAMBRINO DONÇA A AFONSO CELSO E O MEU LEAL E HERÓICO ROCINANTE. Império ali SE MONSTROS COMBATER E* MEU DESTINO, Venha traser-lhe • pésame i majestade ila dignidade huma- alumiou o Segundo das tntirias liberais. TENHO P'RA LUTA O BRAÇO MEU POSSANTE sincero, meu e tios meus, pela na. o advento de Aa lado de Teófilo Oloni, Fran- PARA A VITÓRIA UM PROTETOR DIVINO. perda irremediai-ci que todos so- Em um ilia de Outubro e cisco Otainano, Saldanha Afari- {remos. — V. excia., como ji- 1SS9, o conselheiro Lafayelte ll'-) a-ntantissimo e herdeiro de eu visitávamos Mount Vernon, niio e Zacarias deÇôis, Nabttca III í*'ff nome ilustre — eu, como ve- a maa da Democracia. O vento de Araújo e Saraiva, ele foi despojos sempre o batalhador da van- VITÓRIA O PROTETOR DIVINO Ut-- admirador, que tantas pro- do outono arrastava os DESTA le afeição' e confiança dele da vegetação e do solo sagrado guarda. VEM DO ORIENTE COMO A LUZ DO DIA, vosés de DO AO FULGOR SE IRRADIA recebi — e a Pátria, que vê de parecia erguerem-se Sem as conquistas liberais, a E SOL QUE REDjMIDO UM HINO. sii!'tto, desaparecer «m dos seus oráculo, coma as que se oiiViam propaganda e a. evolução d a ENTOA O MUNDO m.tiares filhos. na floresta de Daáona. Lafayet- idéia republicana, nãa seriam te colhia as ile um corvo- e, sem essa ¦ evolução, DE SINO Vornas-, folhas possíveis, OUVES ACASO ESSE TANGER em minha famitia,-ciit- Ilio nascera e viçara teria sido mera DA PENEDIA? to irimios. que juule a República QUE VEM DE LONGE, ALEM todos veneradores das túmulo do "mais felis das lie- turtudes ao aborto. E' O TRISTE TOCAR DA AVE-MARIA do grande finado) desde e deviam ves- VIU MENINO. o l róis', que guardar Destarte, o que chegou a pa~ NA VELHA TORRE QUE ME marisco, o Mendonça de S. do sangue do dragão. ¦- (•"ttçato ligios recer «ww queda, foi, na verda~ de Suplicai, seu lugar- "São o Afonso", disse ele. tenente para de, uma ascenção. VÊS COMO O SOL SE ESCONDE NO POENTE no sul de Minas nas trouxe, deve v. exc.a. campanhas Se ele as E DOURA APENAS O PERFIL DA SERRA, liberais, até o nosso de seu Demais, o sr. D. Pedro II, f-itcio, pô-las no ataude pai, p-Ji< BARCA DOS SONHOS A VAGAR SILENTE? a tfuem, pouco antes de à raça dos que desejava que a República o morrer, ele pertence funda- ouvi que um dos pe sares da regime da liberdade rc- deixasse na terra natal, ainda i?«i' dares ENCERRA, lhe trouxera a República fo- na América, cujos como simples tnestre-escola, APROA A COSTA QUE MEU LAR r<> prescntalnia que CONTENTE í' queda do visconde de Ou* o nos Eslados nioii, efetivamente, no Brasil, a POIS QUERO AGORA REPOUSAR freto. pragémlores faram, e E BOM DA MINHA TERRA. Unidos, Washington, Hamilton escola do patriotismo estókú NO SEIO AMADO José --da altiva dignidade¦¦- dos vencidos, Junho de 1912 .1 meu ver, afora o principia e /riii->»o»,lefferson, me. no••« .¦•»¦••¦,Brasil, ¦• . . de ele exempi" "¦"«irquico, nada caia a 15 dc Bonifácio, o da Independência, que próprio fo, " novembro e Ber. vwo e seu nobre fa» » maior. : a própria pessoa do o padre Feijó, o Regente, mperante cuja lui discípulo. SALVADOR DE MENDONÇA ficou de pé, tm toianardo de Vasconcelos, ¦¦X"rãiilSl - ::<" -^-r-r ¦ "¦''¦' ¦¦v^-r--. ¦¦¦'¦¦¦ .,¦-..--»• -i:."- »,»::-vi:p ~'-w:,^^ÇgJíi^l»SP^pip 'V-i^.^-:-^^f ^rp7^-;-.-^--7™v'-i-: w. ;¦;.:¦: w«*w ;¦:•,.?:¦-»-¦.» rm--

PAGINA Ma - SUPLEMENTO I.1TEHAHIO ,I>A MANHA DOMINOO, 14/lí/mi SALVADOR DE MENDONÇA E A RE- Sdlvddor de Mendonça visto PÚBLICA BRASILEIRA - Carlos Sussekind de Mendonça A 15 dc — novembro, proclama- Suplanta-a, porem, a convíc- ções que lhe mandara que a por Humberto de Campos K a República no llrasil. çào de que o acontecimento sc palavra poderosa d o senador Sherman, Uma lorde retirava-me eu da redação quando cruzei, Qualro dias depois, a 19, tornara inevitável. John um dos chefes na escada "A mais ilustres do republi- um ancião de rosto erguido e olhos vidrados, que subia, com a mòo*0"* Quintino Bocaiúva, a quem to- transformação do Império partido sobre o ombro de um moço, a tateando cano da querda com a direita a roocl/*" ca a pasta dos Negócios Estran- Brasileiro na República dos Es- grande união, fizera ar- do bolaustre."* refecer o entusiasmo gt-iros, do Governo Provisório, íados Unidos do Brasil nâo é primeiro Aquela fisionomia, de estotuório grego, era-me fomilior. renova com que fora recebida a noticia os poderes da M issão Es- mero acidente da vida dos parti- Eu tinha visto, em alguma parte, aquele, rosto da da República — já, pálido, ©rnode «W pccial. dos políticos, produto inesperado proelamaçaõ quelo barba cuidado, quose alva, cortada em ponto.J Laíayette e o Harrison não Em busto de Homero ou dt Edipe mt haveriam renuncia imediata- de uni pronunciamento militar : que presidente que mostrado onueL. o acompanhava olhos opogodos?H «lente. é o resultado lógico da evolução no desejo que "histórica nutria de reconhecer formalmen- Em que mármore de Lisipe eu teria descoberto oquele Amaral Valente hesita. Ein- do progresso de uma brando sorr te o Governo Provisório. de Sócrates, em que se misturavam, completando-se, doçuro e severidnru? bora monarquista, não se sente nacionalidade na estrada ascen- Voltei sobre os meus passos e contemplei • ancião. obrigado a idêntica atitude. Por dente da liberdade e da civiliza- De íato, a visita do imperador Era Solvodor de Mendonça, oulro ludo, sem cão. do Brasil aos Estados Unidos, que, glorioso e cego, io levar ò telha qualquer conhe- noquele dio, os suos reminiscéncias.™ "Nas em 1876, cimento da republi- horas mortas deixara impressão tão Nada me tonto o fragilidade humana propaganda da manhã patenteia como o presenco d©, cana, fica desaparelhado favorável no ânimo do nor loroso de um cego. para dc 17 dc novembro, quando o ve- povo o alcance teamerieano ato perceber do aconleci- lho monarca deixou o palácio que qualquer A contemploçõo de Homero ou de Melon enche-me de pavor. do Diante vejo "Ho. mento. Admite a possibilidade antigo com toda a família e di- precipitado Gabinete de Was deles, opontondo-os, eu o Natureza, que me diz: hington seria mem futíl, verme triste da terra, vè, ogora, o que és tu! de sc Iratar de um simples le- rigia-.se o lugar do embar- mal visto e o mais 0 planeto, dizes. para é teu. E' teu o que te rodeia. Inventas aparelhos atrevidos vante de sem maiores prudente exa esperar a maniíes- para sondor « quartéis, que, voltou.os olhos para a ci- mistério dos mundos. Sobes as nuvens. Cortos os montes. Desces tação da opinião nacional no oo funda Conseqüências. Tanto que, inter- dade e chorou. O círculo de do mor. Entretanto, vé: bofta que eu te sopre oos olhos um Urasil. grão de arei. rogado por Blaine, o chanceler montanhas negras da formosa poro que te stntos solitário no universo!". americano, Se o Homem nasceu, realmente, sobre a possibilidade baía do Rio dc fechan- Comuniquei ao Governo essa poro a contemplação e a posse da Janeiro, Natureza, du reconhecimento imediato do rio-lhe o horizonte, devia ter as- resluçâo. por que ela não o fez como os pedras preciosas, que refletem o sol por todas as foces? Por que Ela, tão pródigo, só concedeu novo regime pelos Estados Uni- fúnebre e as suas últimas Pelos fins do mês de à cimo. pecto janeiro, para espió-lo e namorá-lo, as delicadas janelas dos olhos? dos, foge a assumir lágrimas na terra brasileira recebi do barão de Itajubá, uma "Homem, qualquer dc- A Naturezo dirá, talvez: compromisso, se, vendo-me. tão pouco, lonte E cogita de tele- viam ler apagado a derradeira carta na qual ?ne informava de me desejos e afliges, seria de mim se teus que olhos tivessem na terra • gralar a um parente, o barão de nódua do sangue dns mártires da que nenhuma potência européia tamanho do teu coração?". Cai.in.lé, ordenando-lhe tnmsíi- reconheceria a República brasi- República, que seus ascendentes, Salvador soube, porém, consolar-se da suo cegueira: vivio de reco». ra Londres doções para as eomomías desde Maria 1 até seu próprio leira antes que os Estados Uni- e de rosos. ?Juc tem depositadas no llrasil. dos o fizessem. Dentro de sua treva, ele criara um mundo pai, tinham derramado. Cabis- novo: plantou um j0f„ d.m, adotou, ao lado dos filhos, fomiliá COMO PKÜCICDli baixo, o velho imperador desceu Entendi dever empregar todo uma de roseiras, e fez de umos ¦ de outros, na glória da sua velhice, o consolo da sua cegueiro. SALVADOR os degraus do cais eomu um reí o esforço, afim de alcançar o re- 0 crepúsculo desta nobre vida, egípcio seguisse seus conhecimento de dependia o esmorecendo num rosol, tem o do- Salvador, não. Republica- que por que curo religiosa de um Cego Já das gronde quodro paoõo. i velho, este Anocreom. próprios pés as escadas o le- potências européias. honesto abondonou a orgia tumultuosa ¦o dc primeira água, o aí-isla- que do mundo e os rosas o recolheram. vassem ao túmulo, antes do Efetivamente, depois de uma (De atiiaain» ala u Academia) Biênio da atividade mm- jul- posa* Broiilcira). política formal dos seus vassa- conferência com três dos dele- ca o alheiou da marelia dos gamento lo norteamerieanos à 1.' acontecimentos. E' gados possivel que "Era chegado o momento em Conferência Ta na me rica na — sc desagradasse da maneira por a evolução iniciada Charles Flint, Thomas Jefíer- O tempo que política, antigo vingara a idéia cuja e o que a pro- havia um século, sc com- son, Coolidge e Andrew Carne- pagamla tanto dera. Teria quase pre- gie — aos (piais mostrei a eon- ferido a evolução à revolução. pletava. E "E veniência de serem Salvador dc o último monarca os Estados - isso quase o levou a acompanhar quando tempo de hoje "A Unidos os padrinhos do nosso Mendiiirfi Laíayette. verdade — disse americano passou diante tia Tor- — batismo político, evitando que ele é que nutrindo a mesma re de Belém, no Tejo, de onde alguma nação européia lhes to- No meu tempo de colegial, latim, à arlinha, crença republicana que sempre há quatro séculos sairá Pedro m orle maior, masse a dianteira, no dia 29 de terminados as letras, a sintaxe nutri, no primeiro momento es- Alvares Cabral, sob a bandeira primeiras de Dantas; os pr»sa~ do rei afortunado, janeiro procurou-me jxda manhã o menino, dos oito aos dores, de Eulropio a Tácita; tive para retirar-me à vida pri- para a viagem quatorse oi o sr. Coolidge e disse-me o anos, enlregaj' pres da República. No dia seguinte, "Os Os Mendonças, de fato, a con- sabe nuiis que Platão. fio cio país no estrangeiro. De telegramas da imprensa barca de Platão vogava a ratos, Quintino respondeu-me qne es- servani; com orgulho. agir pelo esclarecimento de que já vos terão informado do nosso c o saber moderno move-se o •"- sc reconhecimento já tinha sido O Brasil o que se passara em sua terra reconhecimento dos Estados nunca deu provas \o feítn, (Quintino acreditava, e por. E' só tomar passagem.- BÜo. era um episódio isolado deixará, a que devemos o está presente nesse me o secretário Blaine que o mi- suasivos argumentos, a c c e il í. inteira t - de- "Todo exclusivaineme, a Sal dc excursões aos lugares qut tríade. nistro Adamsexcedera as instru- o negócio correu cun vador. ventos visitar... DOMINGO, H/18/1MI SUrt.fMUNTO i.iTrmino p-a manha — PAGINA ni ¦:'M or de AS FREIRAS DO CALUGE--SalvâíMendonça (LENDAS DA SERRA E DA BAIXADA) me a gente velha, isto é, de maisQuanta as. duas gentis e formosas meninas Caso sem solução. As duas raparigas Dona Alda adoeceu, sem se saber ao eert» [idade.Eram dois querubins e desde pequeninas Deixaram entre ?i de ser essas antigas De que mal enfermara. Um íisico ultra- eripert» ,_. lóiia corrente em minha mocldade,Educadas na lei dos bons tempos de outrora, confidentes em tudo. e nos seus aposentos I i douco tempo ainda eu ouvi repetidaQue menina que lè ou escreve, namora.Ambas elas a sós co'os tristes pensamentos Dizia a enfermidade apenas ser maleitas, Mas em menos de um mês já tinha ns con- pessoa feitas. nue a sente inda hoje em trilhasAo mesmo namorado, ou a outro, vai e E tomadas de pasmo e transidas de medo. [tas [afastaoas,[escreve; passaram a chorar a noite mal dormida, Para Itapacorá, Beralda a sua mana Ana. „ireea no caminho e nas próprias es-Aprenderam doutrina e rezas decoradas. Pela manhã Dona Alda, ao encetar a lida. Foram passar o luto em casa de Dona Itradas,Conversação de França e uma história Notou-lhes a mudança, os olhos lacrimosos. Sua Ua paterna. E só por um momento o convento mira sempre à pressa em vestes carme-Ifaladas, o.s gestos e palavra, embora carinhosos, Voltaram ao Caluge ao irem pr'a LutasMas não ler e escrever, apenas com o vizinho cheios de hesitação, incertos contrafeitos. Para o noviciado. Era então abadessa moças, louras, bonitas,E mui recentemente um comprido Uvrinho e elas depois conieitus, Uma velha senhora, a qual fora condessa freiras gentis, quando preparavam Acolheu-asa„r.n,«...«. bondosa.>v,,,rt„ empre socorrer argum pobre ou doente,°^,^r^j£'™_B'l»l™.J?m»res de princesa, Desataram em pranto. A tardinha. na sala. "enezes^na^casr estando a mãeForam manusear. Um dia com surpresa P°i do céu as mil venturas gosa. mar conta de um filho Enquanto em vário ritmo e numa vária Como quem jà Ti [ausente,Encontraram na mesa um gordo breviário [escala ou remédio ou contoitoDeixado nor acaso ali pelo vigário, Os bilros de Dona Alda em rodopio cantam . .. ,, ou alimento conseguiram „_. r O caso é contraverw chega um ferido ou donde sai umPoi» lê-lo e as letras enear ¦ na terra da herdade alguns em o i!» morto.[nadas E?»J--*f nem aqui SEpudera eu deslindá-lo I jjcmm lverso, — dias de terror da terrível bexiga,cóas d0 ^to geral aU _nterCaadas A cantarem tambem, perto de uma janela, as ordens da morte afasta a Álvaro e Beralda, ele mui dela, Se só noviciado ou primeiras nto a mão jnao pizeratn-n»s cismar. E' assim mesmo a vida, Dom perto Tiveram as irmãs, ou se, metidas freiras. [amiga, Após manhã de sol a tarde enegrecida. Tiocaram confissões e Beralda implorava cabelos ermo* Tomaram elas véu e cortaram E.uií santas irmãs nos lugares mais Que aceitasse o amor da irmã que o idoli- de ondas de ouro, em que se afogam curar em nojentos enfermos. ®£?: Cabelos Vi.i pústulas Outra regra em vigor nesses tempos pas- I zelos. l/m <|U°° viajante, ao passar uma choça MaB M m(H;o d,Mr qm mma^ , é — se a cousa nao roca, não e Mas o que é certo que, junto de um milharal, numa pequena _ , $, ou sem_ turno-„„„ „ E a sua irmã, sonhando noite dia Ime escapa, irmãs, de um catre à cabeceira, Pr'a as meninas servir eom Co,a m bcm „ di,eta Beralda. Vm ns duas 1.1 AUUfl qlKrida Houve recurso ao bispo e dispensa do Papa. morrer a velha feiticeira. Sustendo-seBA10l-ArkH/\-Dik coar.t\'.* mãomon daAm cadeiraMkAair,* nanra. A melando a Era a de bem cozer. Aprendiam os pontos, Mo campo do Tanguâ, certa noit* de en- [paida. Cadeia, ponlo atrás, de laçada e pospontos, Deu um Dona Alda e Ma-.,£„ — mala [cliente, repolego e bainha, grito de dor. E Caetano um dia o mesmo que a amostravam a Pontos de c&sear, Iriam,[tardo Com' ¦ ¦ lanternas• ¦ ponte gente. Ilhoses de agulheta e os bons pontos de es- 1» vigárioi a vivenda«iv.„,.„ emJZZÍ™;.! extremo momento æfninha- Que seguiam de perto a ação du filha Wp,,, celebre ator. — entregou sem alarde o »"»Santo - v [mana,A0 bojudo,uujuu t i.w» i •a rir buscarw«k • •""«»¦SaciamenioTvnoU °£X-K^e1SrMo minto Russo ou chamado- de marca_ .,i.«».:«.A0 MenesesMenezes DrummondDrummona um aespw.iudespacho Na estrada de manhã mais de uma vez a» •'**.. Morreram ». «»•Vindo de Barbacena, e sendo o conteúdo: gep<*• ° "l™dS abírcáSUand0"T \,,mn*lm"1"' v,esse da terreno. iviram g» J*?*™*™J°?°' noetM5 Ja,,?,aCartas, uma medalha e um mapa de Os qu* logo bem cedo 4 distância as se- Para loco'"J" se* achouochou non0 meiome.'0 dasaa.s amigas"""^CertaVl"u" árvore marcando"~ e com[quen-i um sinal pe- j.?™ £„t™ cVa^o traspassâdo^leTS:£a™B liquidou-se a cousa entre ele e as ra- O orvalho palmilhar ao longo do camS Í^UtVnaTas «ndlsT ataoSS, Iparigas. A três braças do tronco. O portador chegar» numa cerca de espinho se ° 'e t0r "na.e!ma «««.«"«nto vendera cara E sumir-se depois L?-^«íiti^ii5ií^n^tita^£.*S_i_3i?ÍÜ?l- alguém que após £f>ra campanha do azul. em que Como torr.™ sem corpo envoltas na neblina. -i*"™ 2." ÍE?Por-me a dialogar p'ra seu divertimento. A vida Mendes dOuça. O Dnimmoii.1 ensina Já podia casar alguma rapariga,pondo , e acjlà a, desmal0 ou 1 comovido Creia o leitor ou não: a experiência Muito esse alguém se en^iu.^^A^ pranto, A nunca duvidar de quanto não sabemos; ^endtaa rlude-se o leitor, porque nesse entretanto Ouviu a narração de como havia sido aci edita, e como o cremos. A história das irmãs, uma histórih singe'a, do heróico e denod-ado, \Us o povo povo Que enquanto não fizer unia camisa de A morte parente [homem, Podia transformar-se em curso de íoquela. Como os maiores seus fidalgos e namorado. ferido. Não ser noiva; e depois da primeira Pora ele que do campo 0 levara Aí freiras nunca vi, posto que fossem vivas podetá Então Mariana ao ver té onde a irmã de lado a !ado. haverem combatido Vinha outra e ainda mais outra até ' a dúzia Depois Qun ndo cedo deixei minhas terras nativas inteira. [chegara, De Ituzaingo na Infausta e Indecisa jornada. p- i Serni .lo Mar; mas na lem-... .. Nessa mesma moeda ali logo guardo ter e corpo de linho,,, pagara:Sem) fago fugira, e enquanto a retirada l hrin» Deviam todas peito Pediu, instou, rogou que Beralda c o mancebo Esta ornava uma prega, aque'.a um baba- "recebo". Mascarava o revez que certo parecia D>j meu tempo melhor, o tempo de criança. Fossem aos pés do altar repetir o caiu-nos sobre o flanco a audaz cavalaria I ",, t/olinhcs de arroz em tigelas de barro. Ldinho! outra bofes de rendas. E rompendo Imprevista a linha brasileira. Ni> mais eu só de oitiva a minha história Umas bordados tinha, Mf* «msentla: isso sim, ela aprova. infante bancieira Emum suma eraeia uum laborlauur Sal"minhasuaa X ,ênco-' 5°na Tei,t»™' capturar nessa [narro. Casa antes a mais velha e depois a mais Dom Álvaro com a espada um circulo cl.de [mendaa. fnovu.("morte Km Itaboraí, na falda da colina De olhos baixos Beralda, entre aflita e Traçou em torno a si. serrado de Lat sorte sabendo as cousas de falo, Cii- desce para o sul por extensa campina* Mão sabendo e que [confusa, quc „ asasltante caiu aos golpes vin5ad0r.se Alem de muitas mais que por discreto calo, A renuncia da irmã nobremente recaia, n tri^o maduro à mão dos secadores. H.ivia ao começar do século passado no sexo, Q.mi Lm antigo solar doutro solar ao lado. Com a arte da mulher, ingènita Álvaro d'Ouça ergueu-se e a mão às três o inimigo estacou; formou-se então qtia- C-ii-ie e Calundú eram duas herdades De cõncavo tornar o que é de si convexo, beijandoIdrado, do olhar, do beijo, e do Do Caluçe saiu, incerto e vacilando Lidadas entre si por velhas amizades. Co'argumentos Qu*» guardou o pendão que ele hivia salvadrt. [muchocho, Já não havia então cruzada e PaVstina ao som do clarim a anunciar a vinda Ouvia cm Calundú. no Caluge Azevedo» entrevado ou Mis Capazes de dar pressa a ura Mas cruzadüs havia e guerra Cisplaima. Daouele que podia ali vencer ainda Lcoxo poz em ordem papeis, foi co'o Drummond Bento Manoel Ribeiro, o leão da coxitha sempre em festas e folguedos Sem aludir sequer à lágrima sentida Lao Rio a vitória trazia atada sempre à riiha, E..avam Juntos abre tanta renda. *-,io: Que [ nu lutoa tambem Oi Ouças tinham tido Que em nossos corações Ao Imperador falou, falou a um nobre Uma bala piissou com silvo de serpente fóra feridoAs formosas irmàs, alem de seus carinhos, E o Alferes escolhendo em meio a tanto ir, Miubarrota dois. outro bolinhos. Ia seguir pra sul de alferes co'a patente. Em Ma»arâo e [amputadaainda a outro a mão vira Ajudavam a mãe a temperar Poi despedir-se então do seu solar e gente |çenfre Pãrs-de-Lot, manue e a broa leve e oca véspera da No chão o derrubou. João Caetano ?>o amupj no bico e água na No Caluge ficou, na partida A., infante acudir de Ceuta na jornada. Que tinha água punha JJ,^!'da"imite, e a sua despedida. Pnude o sangue estacar, e cômeio do peri(p> Polo materno ramo andavam Azevedos„,_._.!.. Das amigas gentis, em tom quase paterno. As postas o tomou. A isso rendeu pleito ,, dos Sodrés, Soares e Macedos O pudim de laranja ou do João Hilário um adeus eterno. O Menezes Drummond. em memória do feito N raias a seu receituano, Tiveram-na as irmãs por r ,111o escreveu depois um Monsenhor Pizarro. Foi sempre atribuído Beralda deu-lhe então uma fina camisa. O teatro construiu em que fez sua estréia barro, Formava em cima um creme, ou geléia ou em ;etite do lugar dir-se-ia de outro nortento Que levava bordada a mui leal divisa; O nosso João Caetano pública platéia. [i.mha era a nobreza em sua cercania, Maria. A bainha marcada: Aberto o testamento o tesouro dos Ouças manjar invento. Dos seus a Ave lo melhor quilate e flor da fidalguia. Que era menos que genial "Foi de tuas irmãs com láur mas lavada' pva in lt>!um le?ado às .luas freiras moçai, P*ra fins de caridade. A Beralda a medalha, em tom claro e sereno de cruzada, atnuleto. antigralha, Isto dito e aditado De dois seguido, ao romper uada aí-.*- Relíquia Pelo ano vinte e dois da Independência ou rt'OUro 0 cabelo e o rapaz ser moreno, pagens I'°kos. Gururanirça e Calundú ficaram I morte Temn rvoradft Já vai vendo o leitor se as leitoras se estrada Aos parentes do morto os quais o mata Ni face do Brasil correram Sul a Norte [alarmam ¦ Tomou Álvaro d'Ouca a pinturesca [herdaram. e à velha Monarquia "Acabo Auras de liberdade, Como anui neste mundo assim tais cousas * lu/mXina Uma carta dizia: consolado: Ctinipramos bom preço a carta de alforria, armam g™ £1T tZ^T* na camisa Irei amortalhado. por Ia vendo os capões do mato e dos pomares Do pranto vetha Beralda Por vós irei chorado, e dormiremos junt» So falta declarar que a maus Os tetos dos casais, engenhos e solares. defunto. da mais esme- d0 mar emergem dentre o O vosso pranto vivo e meu corpo Nos «lares acima, ao tempo a que remonto, Tinha os olhos da cor pura Quais ilhas que pte"J ambM nà terra enquanto houver H.wia pessoal de sobra para um conto. Igelo Ipobresa Se utn galhardo rapaz e duas raparigas.„E náo— pense o leitór que "f ..."'orne »'«»'''>. dorso da coUna orguiho8a de tê-to. de lhe ctrzer ac'ma No Em nosso berço amado e sua redondeza. Passem primas ou irmãs, amigas ou inimigas,só porque me esqueci Dm ebanos vind- da Terra ganta. Embora eu vá envolto em uma Ave-Marla, romance, urdiriam umQ„e Tjnha dc Bernardo, o nome 00 pai oeia, NJo dessem pra um 1 j..m. -"r •?;*¦a a,...: mi, ^.r da donzela Ergula-seErlIll(a.sp pran.ra o„ céu.céu dedí altura tal e tantatai Rezat po,. „,lm irmis. rMai-mc tedo o dia". tdrama e de Alda, que ja disse^a, mae serjia dog morr0J alem avistava 0 oceano. Os10H1M1 da ma»fonaeia no™ ^ E uma tragédia até. eena final em chama: Mas vamos adlant* ^ Mir ^ ^ Vm sentiment0 humaIU,cal-indíi da cor do.re*j™ aes?a™a* ™ "tacc __Do «">o Cal.lndttB o mterr-vto,tesouro inílamavei. e fogo até hoje. que eu saiba, Eram em tacePí-lo olhar para tráa,,„,„„„ pr'« telha» peque- De algum bardo escossea. Jamais [nina" Como no testamento estava declarado, Mão deram outra coisa em que decência «J? """a «"•» c^,rS!?I25-,ÇT4?* lC" Houvera de Mariana, Da herdade do Caluge. O toque das Matinal olho» tóues quais asses D. torre d. matriz resseou-lhe «» ouvidos, PJ{«- • Alegre som da aurora em dias jã vividos gj™. ^«.'"«K^e» A!v_tr I de improviso o sol, rompendo a o conteúdo delas. Por serviços de avós e fidalgo perfeito,Distinguiria alguém uma da outra beldade. f calma, Nem ae sabia bem Senhor cor de leite Conforme se apurou de alguns papéis guar- de Calundú, Lobos, Gururapina,Ambas loiras, gents, a cutis Cobriu de luz a vale e de luto a sua alma. r dados, Era rico tnorgado em iinha genuínaçom jeve tom de rosa a lhe servir de enfeite; l> mesmas mão» La deviam estar duzentos mil cruzados, ca.sa solarenga. Éra solteiro e belo.Ambas da mesma altura e as dizer não Uns séculos atrás teria seu castelo(mimosas, — Oh terra de meu berço e minha mocldade. Mas quanto 1* se achou eu pre- Na alem da morte irí minha saudade*1.tendo,, Galiza ou no Minho, e vestindo armadura,Am|jas de rosto oval, e narinas fogosas; Ainda sar-ndo Entraria na liça em da formosuraAmbas e de raça, ¦ o derradeiro olhar volveu ao campanário Poi» nem fiquei sequer com certeza prol de colo esbelto pescoço Se esse antigo tesouro arinal [ora achado De sua castelã. Num gibão de veludoÁgeis como Diana, a perseguir a caça. Iluminado e branco ao fundo do cenário -vo o campo e belo, Junto à figueira brava, acorde demarcai». então corria e visitava tudo0 p^rte seuhoril. um tanto grave agi essa» Quanto ver, inclusive as vizinhas,pa-ias-lam máos do Donatelo A...BO que sei ao certo í que as freiras queria sair das Desse dia em diante arrastaram-se as horas VoIt3rara a0 Coluge e nSo mMtrar,m pres.». Guardadas no solar como duas pombinhas. Ha herdade do Caluge e as suas três senhoras inocentes crianças ^ tam^ „ cmda(I(, à crescmle pebrem Todos três como irmãos Viviam a chorar as saudades do ausente,Do seu be nat^ e >ua redondea,; Não puderam saber, entre riso» e dansas. Que nem um so momento arredavam da L„te„ta anos, Dona Alda de Azevedo, excelente matrona, o amor. Exatamente Pois tend<) decorrido a0 menos Be tu cedo Quando lhes veiu trneute. Bastantes ^ tirar do meio dos hu- enviuvara ainda frescalhona [quando, à noite em uma das pla Com filhas a criar, Beralda mais Mariana; Apoiadas janelas [manos. Depois de andarem sempre um ao oulra ja^vam a cismar as mísera» donzelas.jmbora em Era tipo de mãe e da bondade humana, ineijanoo. seia Incerto o lugar queVioram, o Caluge g, mia esírela no ceu mals que ratraa Ind, M gmtas irmãs, correm, ajudam, oiam. . ¦*,—era ¦"""•seu. mas não tinha-, mais nada.¦ cessaram aede o iaioer,fazer, nan» i#«i»pura »•«;face «o i^j«.pejo,.brilhava^ i-.^ "".íu8 Cessaram Uns dizem que inda dura tesoura dos g0,e"!f.T! Cobriu todo o lugar que antes cobrira o beijabeijo p^vampecavam qucqUC era dele 0o olhar que as con- Ouças, a* Doií.ahíf.." doHempo casal. ?°wSpT Mas dona Alda era artista - ..í_.„i—vizinhoItemplava; De As cândidas irmãs amaram o ser dos cabelos da* moças, cabeça e de mão. e co'os dedos e à vista aparte ele fosse sozinho;g^ Outros esse ouro Tsis rendas Qual se de ambas T(am no horiaonte uma estrela cadente, Mais alvas tâo somente — e essa alvura de primor tecia na almofada amor da mulher loura HLogo o supunham morto ou ferido ou doente. Que a obra inda incompleta era logo com- Co'esse profundo [rem/rça. Icasta,|jM noites de luar que lembranças choradas! como a crença dk fprada. a da terra nao basta:Quantas es- Sem nunca envelhecer, Ein debuxos Ao qual uma so vida. yeezs ouvindo o ranger nas Irooa. tirava as antigas gravuras Profundo, eterno e grande e tão inapagavrl[tnnaj sabida De Durer e Crsnach e as linhas as mais uma estrelarjalgum B não há duvidar, pois é cousa Como um raio do sol ou de carro de boi» e às reses dos cor- vivem as irnjâs dando aos pobres g.trrie*a.: [puras s- [estável.[retrós. que De um pre-Rafaelita. e dos linhos mais finos, Assim se a noite é clara ou a tormenlit ruge. Al eanas a trazer dos campos ao» terreiros, vjU) -g^uta,,,*, » estrada al freiras d* ^orcidos por magia em bilros pequeninos, um só dua», Lembravam-se que o moço encetara a viagem)[Calusjs. T.ais lavores fazia ce de tanta"" beleza'*c,c'?" ve-se a complicação! Ainda p'ra Oue ris vTnh.JT ^r ã"c j" „.o* •m>rl-flssein morar em diferentes ruas, Quando ia começar o tempo da moagem srHSSESF sSss^r^ia.-. zssMws-jTivar Deaembro de MM. ,,„». 1T™,„„„,.. „ ,. . ^_,, „.BT , ~m~mremjt

— PAGINA 383 SUPLEMENTO LITERÁRIO D'A MANHA 14/12/IM1^ José 0 sr. Sdlvddorde Mendonça- Verissimo "*" ¦¦' ,;.'»'<¦•''#' :*yf;' X Setuagenário e cego, mas ain- é um, e se não me engano car-Ihe as asserções, de con- da vigoroso de espírito c de ex- o derradeiro sobrevivente da frontá-lo com outras testemu- pressão, dá-nos o sr. Salvador de propaganda republicana ante- nhas, de buscar documentos, Mendonça raro e belo exemplo rior ã formação do partido, em que lhe corroborem ou desmin- de uma energia que não quer 1870. Deste foi um dos chefes, e tam o depoimento. Alguns des- esmorecer de uma atividade quo o principal redator do seu órgão ses documentos já os apresenta não quer cansar. Há mais de na imprensa.o sr. Salvador de Mendonça. quarenta anos que labuta em „ . ,.,., Como as suas declarações são letras, fazendo alternada ou si- Romântico em literatura e em convincentes e trazem o cunho multaneamente jornalismo po- política, quando o principal d0 verdadeiras, e ele é homem lítico e literário, teatro, crítica, mestre do vosso republicanismo verídico, podemos desde já romance, economia es- era assombroso ideólogo Vi- política, — "Noventa crê.lo sob paiavra, embora o tética, história, alem de diplo- ctor Hugo cujo processo histórico tenha sempre macia. Foi- companheiro Três" ele traduziu e prefaciou .„ — de fazer-se. Eu por mim acre- amigo dos principais vultos das o sr. Salvador de Mendonça aito que este lhe resultara fa- nossas duas primeiras gerações conservou, através das vicissi- voravei e que a nossa história românticas, habituado da fa- tllcies e amarguras da vida, as diplomática, qual foi nos últi- mosa livraria do bom Paula Bn- suas abençoadas ilusões de mos tempos feita: no Itamarati to, por onde todos eles mais ou moço. Estas sobrevivem no seu sotrerá retificações essenciais, ultimo livro, agora editado menos passaram. Conheceu c "A pela tratou os nossos mais eminentes Livraria ^ Garnier: situação Velho republicano, idealista, repúblicos, e também muitos, internacional do Brasil". Com sentimental, o sr. Salvador de dos mais conspicuos, da Amé- a experiência e o saber do ho- Mendonça enche-se de apreen- mem feito nos negócios soes e tristezas ante o cha- rica e Europa. Foi ainda enten- públi- -perigos que elido colecionador de arte cos, tem mais este livro o idea- ma os internos e ex- erudito bibliófilo e bibliógrafo. lismo de antanho, a frescura ternos da república". Esta Rc- Em suma, viveu muito mais do de impressões, o calor de senti- pública que está muito longe de que de comum vivem os homená mento, a sinceridade e até in- ser a que ele sonhou, esquecido que chegam à sua idade e até enuidade de emoções e o vigor de que, salvo nas lendas ou his- os que a excedem. de expressão do jornalista ar- tórias da carochinha, os sonhos Essa vida, já longa e_ tão doroso e fervoroso propagan- nunca jamais se realizam, ma- eheia, está ele, para lição dista de perto de meio sécuio ximé os sonhos políticos, porque gáudio nosso rememora ndo atrás. Apenas, e não seria hu- a politica é de si messma coisu numa forma encantadora de mano que assim nao fosse, se vil e sórdida, material e ras- naturalidade em artigos que os lhe notará aqui e ali o natural teira, incompatível com os por leitores do "Imparcial" teem azedume das injustiças sofridas, vezes encantadores e generosos apreciado gostosamente. Não dos serviços desconhecidos, da enganos do sonho. Mas que que- lhe abateram o ânimo robusto, confiança atraiçoada. Descul- rem? Os homens da geração re- nem o número de anos, nem a pam-se-lhe, porem, estes impe- publicana do sr. Salvador de »troz desgraça, nem os infall- tos de desafogo considerando- Mendonça, e também os s-apazes veis desgostos de que se entre- lne a íntima justiça e a per- do meu tempo, que éramos to- meia a vida. Mediante o con- ícita sinceridade. Sou o pri- dos republicanos, e que tinha- curso carinhoso de uma família meiro a reconhecê-lo; quisera, mos por mestres antes poetas exemplar, onde a Antigone se todavia, que o autor tivesse que sociólogos, que jurávamos deparam rivais que lhe não ce- conservado em todo o seu livro por Hugo e Castelar, que ado- a mesma nobre serenidade do rávamos os versos bombásticos O pai tle Salvador de Mendonça, comendador Salvador rurtait. deriam em tocante piedade fi- Cie Mendonça. liai, após longos anos de ativi- melhor dele. O mérito essen- de Castro Alvei. dade consular e diplomática. ciaI deste nã° está no seu fei- República!. Vôo ousado dos melhores efeitos o tl0 de reivindicação em que ele xk> homem feito condor' SALVADOR DE MENDONÇA para a£lna' importa, Brasil, e de alta vida social c sinao em ser um todos nós nos permitimos so- mundana, em que aliás o es- precioso depoimento para a nhar a nossa utopia republica- ntstona E O REGIMEM tudo e as letras nunca foram da noísa diplomacia e na. Em que deu ela' Nisso que REPUBLICANO abandonados, voltou com a pri- mormente das nossas relações aj está. "Os únicos brasileiros meira assiduidade a elas, e com os Estados Unidos, tanto satisfeitos, escreve acertada- CARTA A CAMPOS Court Reports, ao tratar do ca- como um heróico desafio à ini- nos últimos anos do Império mente o sr. Salvador de Men- so Miligan. Em uma caixa sle SALES livros que o Lúcio encomendou, quidade da sorte que o feriu, como sob a República. Esssi donça, são os que no pano ver- "Bel- fez-se também agricultor, cul- história, a vaidade, a presunção de da roleta nacional (metáfora "Brazilian Legation. e que seguiu pelo vapor tivador de espécies novas, e, ou a bajulação a-teem ultima- muito exata e New York, 2 lana" saido no dia 15 de junho, por pertinente) fize- de julho de mandei último, cultor das mais belas mente bastante falsificado. Cer- ram fortuna do dia para a noi- 1895. para v. esse tomo de rosas hoje se encontram to, o sr. Salvador Wallace, que o Lúcio lhe entre- que de Mendonça te, assaltando as repartições do Meu caro Campas Sales. no Rio de Janeiro. Nobre e pe- é parte na contenda, mas os Estado para obterem as gordas; gará. Ele lhe mostrara tant- regrino exemplo daquela força houverem de "ri- Depois de minha última car- bem outras obras de consulta que fazer-lhe o concessões que os tornaram ta e da me dalma, que os romanos, enten- processo, nao os escritores ofi- eso tieshonrados e contentes" promessa que fez o em que se trata da questão, clidos nela, chamavam virtude, ciais ou oficiosos, o inicia,- Ciiief Justice Puller de dar-me embora passageiramente. Paia que Com efeito, mais talvez ira acerca da suspen- é esta exquesita e tocante con- ram sem se lhes dar da própria que parecer a ¥i*liot£ca° do" tenadTmandeí lormidade, a viciaçao profunda, a enorme s-to de garantias sob o estado também qua^ alegre resi- suspeição, mas futuros historia- falsificação, a pelo mesmo vaúor va- gnação, com o tremendo infor- dores de verdade, esses terão de deslavada sofisti- do sitio, fiz por mais de uma rias obras de direito Tn t t cação dos princípios republica- vez diligencia para obter tal cional, túnio. ouvir o sr. Salvador de Men compendiados encomendadas pelo vi- O sr. Salvador de Mendonça donça, de inquiri-lo, de veriíi- na Consti- parecer; mas os trabalhos da ce-presidente da República: ne- tuição e dos quais muitos já vi-Corte Suprema, desde então até Ias nham do Império, ha de v. encontrar tambom teem des-à chegada das férias dc verão, a doutrina aqui corrente. mentido e resfeito o ideal da-foram tantos e tão acumulados As quele sonho a imoralidade queque o Chief Justice Puller não noteias que o telégiafo sem contestação ou atenuaçãoteve realmente tempo de ela- nos tem dado há uma sesnsi falam-nos da possível, nos assoberba e domi-borá-lo e terminou por prome- morte do Salda- na em a nossa vida política. (terfazê-Io durante estas fé- nha e tia do Flcriano. Não po;- o pior é que o povo — o povo!rias. Efetivamente só o estudo so encobrir a você que reputo deixem-no usar desta saíadada questão — se a income tax ambas as mortes oportunas. O ' figura de retórica — parece nãoera ou não constitucional, Saldanha já devia ter se suissi- : se lhe dar disso ou conformar-ocupou dado no dia 13 de marco do ano mais de um mês das £*í se com i»sso. sessões do Supremo Tribunal de passado. Quanto ao Peixoto, a s ei Justiça. coberto hoje de qualquer ambi- O perigo interno é esta imo- Quando receber o im- P ção de llie ralidade, esta corrupção gene- portante parecer do sr. Fuller, poder que os amigos ralízada. Dela deocrre o resto. remete-lo-ei a v. pudessem sugerir, morre com O todo o brilho do sustentador da perigo externo é, segundoA um %advogado „,„,notável, mui- República o sr. Salvador de Mendonça, ***" e folgo por vé-lo a ,*to entendido°êm questões. - - sim, livre do de marcar apropriação por estiangeiros ternacionais o •sr. Ivins, perigo simplesmente escre- um ncTOe que vai ficar na His- gananciosos das vi com muita instância, pedin' tória. apesar do sentlmentalis- nossas terras, e o seu conse- do-lhe que me desse so- quente domínio de parecer mo de certa gente que parece grandes bre a mesma questão. Este, in- supor uma Repu- propriedades territoriais, grar.- felizmente, que grande des senhores por motivo de mo- blica pode repousar sobre os industriais, gran- léstia, teve de interromper o fundamentos des chefes de economia nacic- de um Império trabalho, que aliás, espera con acolchoado com trouxas de fsos nai, em nosse pais. A nossa ira- 'í10 queza, resultan- 5Í"ir-?.s!im.q,,e Permitir o de ovos'. Um jornal da terra, principalmente seu estado de saude notando dsis te da nossa proverbial indife- Vê v. a proximidade rença e pois que não esteve duas mortes, disse que o Fio- ..,.,-,despreocupação n*sda minhas mãos tnandar-lhe" riano causa púbica lhes favorecerá ainda foi atrás do Salda- a com a presteza desejada oa- nha ter o de agur- preponderância nos nossos mes- dos v. para prazer mos negócios que me pediu. Obra es- rá-Io. Veja você, se o humons- políticos.pecsal sobre o assunto não mo ianque não sstem seu sal! Neste caso sinto estar em existe; o que ha de mais apro- De v. amigo velho e sincero desacordo com o nosso ilustte veitavel é o volume i" de Wal- admirador patrício. Talvez porque são di- lace, Uniteds States Suprcme Salvador de Mendonça ferentes os nossos conceitos da nação brasileira, eu me não ar- luso-índio-negroide, em uma E* livro para ser lido*« no- quan- naci™ali<^e germano- tos TeT"^ Sto sentYdo ^ZV? w-Uraat'n°-amer,cano, Vco.a . tJS°ta que será por pública ou a simples curiosidade aue o sflvaZ Z tUfü' a SUa fórmula de,ini- 2a noutro o fnumni^í1 das c°is^ nacionais, nele trs ça, sou mais do quetiva; como assim penso, não te- tadas com Competência e boi i ele pois acredito que a nossanho as apreensões do meu emi- tem condições estilo, o que não é aqui vulpaf patna já (mui-nente confrade e amigo em livros dasta natureza. E' que tas, alias, de ordem puramente O seu livro não é só int»rcs- física) assimilar o sr. Salvador de Mendonça é para e absor-sante sob o aspecto da tistó esta coisa, também muito nvc- ver o estrangeiro e nacionali-ria diplomática, senão também za-lo. A nos cabe nos.,„„ vulgar.„,..„. douu que se penca, um aumentar Hda história e ate dà crônica da escritor" isto é alruem co'U "imníriT"*¦ "««Oi S^ecómaeiéncilTseex- Salvador de Mendonça, entre os Irmãos, numa fotografia ie 1S74: tambémSSK^S*S!2f--2S2 creio nada Z°TL?áa.2*>m™.-homens Montados: à esquerda, que poderá DúbtoôiTdn píimir correta e elegantemente, Salvador; é direita, Francisco, pe *, * «,. impedir a transforma^ de da Rep^CalTomto&Vs queráa para a direita, Ludo, Cândido c João. JSTr*SS \2SE?'mM£ nossa atual , formula nacional,nacional e•*» observaçõesnhsprvnrrísPc curiosasnitrint-m. de^- tudo.*,.j_ ¦*¦«-«..

^ --:-y.-.. DOMINGO. H/1S/1M1 SUPLEMENTO LITERÁRIO D'A MANHA — PAGINA 3*3 CORRESPONDÊNCIA DE ESCRIIORES CARTA A LUCIO DE MENDONÇA

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-V~?T - «fcraaaa- *•/ ZT^-*í-« d*<2**-j **^ A*;..*' >a~~r— - -"— ... I b£ *a« /**£¦*» :

Mary Retíman, escr.lur-j. a//isrtco- ,T6SSS- na de brilhante renome, segunda esposa de Salvador de Mendonça a^ ot *£''»r~£fi- *:<&~ •&¦ :¦ > : _«.A <^a.* ~-uÁ~- a»» **«i~ Visita d CãSâ «,-friS A»t»a»í& ^a*a^aa. jMitifc***.' ~ÊA: tí...ti va&a. t£ Jb.Aãlí£lt**.- s<*jL. SALVADOR DE p,^^tV — inrancia MENDONÇA Abri a cancela do campo. Dentro estava a casa, e, na por- -á~" <*•""*- ta, um estranho. Disse-lhe que ,ítJ~-l< ~~~fr*- *—*± ' • ali fora criado. Deixou-me, ca- yaJ^,, tj* ««W «-^taEr^a-. ot.,~t~f. A""' 4^-it ^?* rinhoso, percorrê-la, sala por sala, quarto por quarto. Per- guntet-lhe pela capela da va- .v **•***£- randa, e admirou-se de que eu lhe designasse a porta. Abriu- ma. Ali estavam o altar, os ni- chos, os ornatos esculpidos: os •• **w»*'^ ^"^ santos haviam desaparecido, as iu. «v-* ,t^^*L *~~ decorações, os lourados. Caia- ram-na toda de branco, como Ur^^f**;*1^-*- ^^-"^T** o interior de um túmulo em que |4KT-rfu tivessem sepultado a minha ***. ""'} & **&» " fé. e*r?a>. avaJtV: pu+JL-~S~. Tornei a ver a fonte, murmu- ^aa- rando as mesmas queixas an- ligas, à sombra do laranjal, sob «—•' -I~u"^ os mesmos pilares brancos, sob r a" ^<<^_u_ TfcX. aiaííKaf-ia. «(j^"**" ] '*T mesmo telhado coberto de **~+-k~, +~v~ musgo. Indaguei dos conhecidos ;"<£» *^~- siuXZ^ ft***~i de outros tempos: o alto jacati- rão cairá de velho, e cedera o ' passo a outro, que me não tinha ítaa*V. t íCu«v»^-« «.//«¦ «»^- *a*M^ *- «^*- I /- ainda visto: mas a grauna co- pada enfeitara-se eom as suas -wwe/ ^^j- /./&.. .A4,. «*...„. melhores flores cor de ouro pa- ra acolher-me à sombra, como L....a..a...... ,.a .. » :'".C\" '.' ";-;L;| no tempo em que a procurava, j. -JA** ***«3 m«"«> :.";¦''..."-;:,"."::""""-,"". \TT cansado das excursões em bus- vér o e n de- Nüw York. 3! de Outubro do 1875 horizonte lartfo. e quo :'' «*^»«**í""- «r^a-U**»-**^*-*, ca das azeitonas do campo, Meu Lucio. dlgnificaçfio do homem, pois naJ.> j^djtçilii" »«^uit»^»^t ***** | sejoso de apagar o esbraseado pn-ic dar melhor idóa da humanidadf Aíjui chufíuel a 23 do mez pas- do ver este gfcante que apena" ,S- —*** &*¦ •»^™í*»» a^tfauiaC*, «a»a^fcj do rosto antes de tornar para «ido com excfllente viagem, e muito que vida nacional í«t~ aií&-í»^- tnelhor conta um século do hinto da avôzinha... de r..iude. Ri vUsos como sahí Depois, estarás affastado de r>3'- do Rio, nodias conhecer a dlfferença toes mesquinhj-i. estudarãs muilo pelo retrato que te mando. mais calmo, amarás melhor no=>r. Kstou interinamente Cônsul Geral. teria porque terás a saudade e n;v «spero que me tornem effectivo o e dissabores enríio Ent,">o as lutas Irei buscar as filhinhas. Alem do meu retraio, encontrara cia", «onde li muita «cousa tua bonita. provavelmente ainda em tempo de le também aqui uma folha secea: irrm- léguas Antônio encontrar em tirei-a culto patriótico: vês que nem poesia dar-me! Conversar a duas mil Dá lembranças minhas ao ferias. xe-a para ti de Washington; esta terra admirável. com uma parte da nossa própria Carlos.,,. N;to calculas ància tenho de ha dias de uma coroa que achei pen- falta a E como te reconheço bem em officiaes, te que espada do grande Mario está agora aprendendo o in- alma! Apenas tenha noticias ver aqui commlgo, depois que vou durada na cruz da com o Rodrigues, que foi mais tudo quanto me escreves! acerca do meu destino consular, po- conhecendo a cousa assombrosa que cidadão, na estatua que fica as por- glez Não acreditei ser justifí- onde e nos é este com esta inscnpçno: um irmão que aqui vim encontrar. preciso derei dlzer-te quando paiz. Terás aquf muito a fia- tas do Caottoüo, n» Escreve-me. e manda contar-me um car-mc perante ti, tanto valia ter de avistaremos. Conversaremos então so- nhar e muito a fazer. Vae desde ja "O primeiro na paz e o primeiro perante mim mesmo; e tua vida, é também precisa eniregando-te Passava eu por ahi com a pouco de tua vida. Onde pretendes justificar bre que ao teu inglez, para não guerra". ella as tuas ferias? Dá-me o teu desde que tinha minha consciência á minba. pois não faço nenhum plana teres de metter o prego e a estopa, Sra do nosso ministro, quando passar eu daqui calma, era isso desnecessário. O que de futuro em que não entres. como me está todos os domingos itinerário, para que possa ame- suecedendo a mim. disse-me que quasi uma coma planejar um encontro comtigo. te escrevi foi antes üm desabafo por Mano manda-te lun abraço... Sohrctudo, não te cases, rapaz; por- as senhoras põem alli estreitamente me vèr atassalhado por uns Imbecis, ricano. diz elle. que são uns srs. abra* que isto nos estragaria os e nova. Essa acabava de ser of feriada. Abraça-te a nem me era dado responder, muita saudade do planos, o sol dourava o zinv Teu de coração quem çoj. Muita, creio ter Dará ti um futuro como só á hora em que SALVADOR tão mesquinhos e nullos eram. leu i'-' posso desejar, a ti em reco- borlo do grande monumento da ca- — Acabo de re- Estimei muito que te houvesse-a ¦Utom quem mal desperta. Semelhan- p S. IO de 9bro. "ftovte- «AL.VADOB o direito de pretender a multo, pitai, ainda cebèr tua carta. Que prazer veio ella dado bem com a gente da vaie a pena abrir m olho» neste te uso vae-se tornando verdadeiro ,, „^^). A*

- PAniNA 3M SUPLÜMENTO LITERÁRIO D*A MANHA DOMINGO, M/l!, IMl J% —^i_———-í-í-í-^-^wüüüüüüüüüüüüüüüüüüüü—i^ü-—w-< ¦-¦¦¦"^¦¦¦^•¦¦¦'^^^^¦^¦•¦^¦••é»__»^^^i J OÃO CABOCLO-íawfcr^aw,íonça (LENDAS DA SERRA E DA BAIXADA) Por trás do Morro Grande, enlre duas colinas, E some-se na mata. audaz, bravo, ligeiro, Retordam o passar das correntes humanas. Envolta no seu véu de névoas matutinas, Como quimdo seguia o veado gaiheiro, João Caboclo olhou. Num campa de batalha, Dentro do vale estenso a maia se ocultava. ²E' preciso arredar essa gente fugida. quando a sombra ²Ouvi a lenga lenga, e bem pouco me importa, Procurou a patroa. A excelente senhora E rangia a floresta ao passar das lufadas, Dos escravos na lista o seu nome figura Estimava o mestiço e dele mestra fera E silvavam cipós, como cordas v.brantts Da compra cia fazenda em válida escritura. De escrita e de leitura, o quanto ele sabia Dos instrumentos mil, tangidos por gi;:antes. Mestiço ouça este aviso, ou se quiser conselho; Aprendera com ela ou nos livros que ha. Rco.ava o trovão como uni baixo profundo. Vá. fa^a a derrubada ou eu lhe meto o relho, Na marquesa de sola encontrou-a sentada Couma vrz de er ten tor e eo cs pulmões do mundo. A ca,sa a governar. Fitou-o consternada. Torvo Anhangâ regia o concerto da serra. A palavra cortou qual cortara a lambada, Ao vê-lo preternar-se aos seus pês lacrimoso. O hino dc Tupan, Deus do raio e da guerra. Mas sem nada dizer, sem gesto nem parada, — Patroa, tenha pena! Um aviso ominoso Pela lace do rio a deslizar silente, Fora no laranjal o caboclo sumiu-se. Deu-me o Jequitibá nesta passada noite. A instantânea luz do fuzilar freqüente, E ao períazfr-se um mês, uma manhã ouviu-se E a tudo lhe contar não sei como me afoite, 3a comprido lenho atulhado de vultos. Por trás do Mcrro Grande o som da derrubada. O gigante, estendendo os raincs para os ventos A piroga fantasma e os índios insepultos. Era nos fins de abril, a chuva era passada, Colhe de toda a parte os estranhes portentos A margem da corrente em suas igaçsbas Estava em flor o Ipê e da quaresma roxa Da rede me chamou rumor vivo e seguido Três centenas de heróis, à espera de outras tabas, As flores os capões cobriam de uma colcha Que entrecortava o espaço um pequeno estalulo Coos seus queixos nas mãos. ludo ossos e poeiras, De triste viuvez. Os golpes reuniam, Ao tronco pus o ouvido e ouvi a profecia. Do sono secular erguiam as caveiras Qual metal no metal, e logo se partiam Que inda a língua me tolhe e o iangue me mina. E procuravam ver coos seus elhos comidos No cerne da madeira os melhores machados Se, contumaz no crime eu cortar o que resta E queriam ouvir sem já terem ouvidos. Da tempera melhor, todos daço calçados. Da velha, majestosa e soberba floresta. E Munida a pirrga e linda a tempestade, Subiam entretanto as filas inimigas, Virão sobre esta casa as maiores desditas Tornava cada merto á sua eternidade. C¦¦"* indo pouco e sempre à _u\sa «ias formigas, E as terras do lugar se tornarão malditas; E por fim a floresta, a mor jóia da serra, Os patrões morrerão sem daqui se arredarem Mas ao raiar da luz primeira da alvorada, Ja_.»a quase trda exànime per terra. E baldado será quanto em vida tentarem; Quando acordava a mata, após a trovoada, Numa manhã de julho, ale»re, sorridente, Um filho aqui nascido há de morrer esse ano Enchiam todo o vale os cantos e gorgeios Numa dc.sas manhas dão o braço à E os outros crescerão, cresça o dano, Os ramos deles cheio.., que gente para que Dos pássaros em bando. E nos molham os pés nas pérolas de orvaiho Para a afronta lavar, para afogar a mãgua, Albergues de uma noite, irizados dc cores. João Caboclo quis percorrer o trabalho. O rio Pirai. represada a sua água, Vergavam para o chão ao peso dos cantores, Os vales encherá, inundará as terras, em borbotões acesos Da serra, de improviso, Da majestosa selva a parte que restava Em ilhas tornará, as que já eram serras Vinham ondas dc sol, sobredourando os lesos Dir-se-ia que de susto ao morro se achegavar Patroa, tenha Eu nasci nessa mata. sobredourando a mata pena! É montes em redor, Tal ao materno seio os filhos se recolhem La nasceram meus pais, e quem a mãe maUrata E desvendando quanto a sombra inda recata. Quando no mar da vida as tormentas os colhem. E' um ente maldito! Nas folhas da imbaiba os pássaros sc banham, P"s vencidos Titans a linha derradeira É as cores da manhã'ar as pérolas apanham, Na cabeça do vale imitava a carreira — Eu fiz o ao em ricas espadanas. já que pude. Ao subirem De carnes, que íós nas terras africanas Quando nisso falei, nte se mostrou rude Teu senhor, tão cortez e perfeito marido. Boa o laiir de cães. depois vozes humanas. João. tira dai trdo e sentido. A mata alumiada era densa e frondosa, qualquer canela, Bão coisas do Destino, e nos regem também. O ipê de flores de ouro, a o pau-rofa, Louvado seja Deus. O cedro perfumoso, a peroba, a grauna, — Por todo o sempre. Amem O roxo guarabú a esbelta cabiuna Erguiam para o céu as frondes altaneiias; entre as O mestiço inclinou-se, e a mão alva beijando Mas a frende maior, primeira primeiras, Saiu após humilde, recuando. Tinha-a o jequitibá, monarca da floresta, pé pé, senhoril com as nuvens entesta. Tão grande e que Pouco depois, não sendo a tarde ainda acabada, Que séculos vivera e gerações contara. cáaiçara, No vale presíeguiu a leia derrubada. Diziam-no seu porte e a velha Entalhada de Norte a linha derradeira do tronco ao redor aproxes proibia. Que Das árvores em pé, a gente companheira Nesse ádito da íelva o gigante surgia e Dentre os longos cipós distendidos, esguios, Levantou um girau espaçoso possante em mastros de navios. E se pôs a cortar o tronco do gigante. Dir-se-iam cordame três compridas semanas Por fora o taquarí, as cecrópias, os fetos, E jà passadas bem abafavam netos, De insano trabalhar das formigas humanas, Os aceirrs fechando, os O tremeu e scltando um bramido Os filhos, toda a prole anã desses gigantes, gigante do solo erectos, arrogantes, De monstro que se vê mortalmente feri-lo, Que subiam Na acarretou consiço Falange de titans de novo congregados queda juntamente escalar cs céus, como em termios As árvores das quais fora vizinho e amigo. Para passados. Em roda a ceneussão foi tão forte e tremenrif Que f ez estremecer a terra da fazenda. Da flrresia saiu um homem de alto porte, Robusto, varonil, cabeça em torso forte; Tinha a camisa Chegou por Iim setembro, o mês nado às queimadas, abería e a calça arregaçada E ateado o fogo a todas as testadas. Mostrando a brónzea tez de cor baça e queimada; irado, Trazia firme o andar, mas inquieto; Alastrou-se o incêndio, enorme, rubro, parecia Qual uma força nova a surgir tio incriado. Trantpôs o Morro Grande em atalho direto am, E uma hora depris da casa de vivenda Largos taquarassús os estouros cruza Caboclo achava da Troncos ocos troando, os ecos acordavam. João o dono fazenda. Colunas de fumaça em espirais escuras — Então a derrubada? — A gente inda nao velo. ²Não veio, hein? Às labaredas mil serviam de molduras. Nem virá. Você descobriu meio Outras iam ar como cargas de obuzes, De f^i-r à prom-ssa a mim feita, ha mais de ano. pra o ²Patrão... — E compunham em cima as arcadas em cruzes, Fique sabendo: eu não mudo de plano Ergueu-se um furacão, surgiu um remoinho. Po. i. o querer vece derrubar esse mato. ²Fatrão. eu cumpro sempre os negócios que trato. ²por então não derruba? — Eu lhe digo Na cabeça do vale, ã beira do caminho, que, a verdade João Caboclo, após atear a coivara, E se o patrão me ouvir, estou certo, não há de eu derrube. A mata nâo tem era, Que pusera entre o tronco e a velha caáiçara, Exigir que Abraçou os seus cães, o Leão e a Leoa, Pôs-se ah a crescer onde Deus a pusera: cresceu, e cresceu, até a conta E tirando da cinta a faca larga e boa. E perder-se Ali cs degolou com dois certeiros. Dos anos que ela tem e a que tempo remonta golpes haver as Depois, tomando os deis. lançou-os nos braseiros. Anles da gente branca ganho montanhas Depois velho tronco, Havia serra acima umas tribus tamanhas pelo girau, galgando o toda a terra até ao Paraíba, Soberbo pedestal informe, áspero c bronco, Que enchiam Sua obra contemplou, até envolto em fumo, Do rio Pirai em uma e outra riba; que essa mata era o lugar tias festas. Viu subir em redor a labareda a prumo. Nesse tempo Novo Leocoonte, as serpentes de chama Havia no arredor florestas e florestas, Vão sufocar a dor que nalma lhe derrr.ma Mas esta era a mais velha, a colaça d0 morro torvo t"Tv-« ri" mierra era asilo e socorro. O fero matricidio, e o seu remorso E no O seio a lhe rasgar como um bico de corvo. Daqui foi Cingairú à verde Guanabara c como nâo voltara Por trás do Morro Grande em melo das colinas À wz oe Araüuüia, ';«£. <'^iri'":'— Só havia depois escombros e minas. Tiveram-no por morto, entretanto, a piroga ^*kí \ co'os seus, ainda agora voga Restos monumentais de sagrados recintos Em que srs'u E ossadas de animais monstruosos extintos. Pelos rios da serra, e se a noite vai alta» Salvador de Mendonça, mima caricatura na salta ' Bu o vejo chegar quando praia i Agostini IMO. ¦.-i-m-Jj ,-.-.- " r

147IS/IMI *t» nOMINOO. SVPLRMRNTO LITERÁRIO D*A MANHA — PAGINA SONETOS DE AMOR A MARIA (INÉDITOS)

Segue tranqüilo a perfumada senda Do vale de inocência c mocidade Vou-me pra longes terras, doce amiga. Que o sol nascente ao longe te desvenda. Avezjnha L ih-ni posso, sequer, dizer-te adeus, do céu, que estranhos climas Vieste Titinar-te ambas as mãos e nesses teus Acorda c vai, a fria claridade percorrer? Por que por este Vale escuso Olhos, em que meu ser todo se abriga, Du manhã de meus braços te desprenda trocaste as claras cimas, Dos Sonho gentil! prenuncio da saudade. paramos de luz em que nascestef Daivit" gravada a sombra que te siga L-var tua luz nos olhos meus! y Acaso viste que na lerra havia frases minhas nãu Deus VI Sentidas quer Quem tua luz cegara e só dc vê-la momento tê-las diga. Ou'Ínois qual do bardo enamorado As florestas, os montes se cobriam "A fica morto o coração?** De névoa triste, eumo se carpiani teus pés Se vieste buscar-me, ela redime A fonte, o rio, as ramas dr» salgueiro. Esta íniuhalina dos grilhões tia vida n E voemos ao nosso lar futuro 1 Luz e sombra dinianam de tua alma, Encerrada na forma peregrina, Foi diante dc estranhos, muna sala, Pira de amor o de martírio palma. XI Que apertamos a mão na despedida, não sabida i d,.-, indiferentes Mulher e deusa, leu olhar fascina Ave Maria! hora da saudade. Piea sempre a agonia se cala. que Como um abismo, tua fronte calma Em que nossos amores ressuscitam, Revela a paz da habitação divina. E errantes luciolas palpitam, CiHifnnnc a cortezia admitida, Pela do (ba morta claridade. D, live tua mão para beijá-la: Na garganta ficou-me presa a fala VII Ii, nos (eus ollios, presa, à minba vida. Das chaminés levanta-se a fumaça Naldeia à beira-mar, ao arvoredo Amar-te sem que o saibas, ver-tr, nuvir-te, Inerte, lailerei a lacerante Traz a brisa da tarde seu segredo que Deseuidosa, incieute; acompanhar-te, M;'io da morte meu peito ali abrisse E o velho mar a ilha verde abraça. Qual segue a sombra ao corpo a toda Anies do mostrar minha parte que paixão. Sem ter a conciéncia de seguir-te; Na vastidão azul as velas correm, As rosas le lugiram do semblante Viver nú deste amor de contemplar-te, Como em minha memória umas lembrança* St in da niinlia a lua mão fugisse que Kisütiho ou triste, se sorris ou choros, Alisto dc dor e cândida alegria, hora de muda confissão. Ku>sa Ein muda adoração, lioras e horas, Achar a vida curta amar-te; in para Os sons do campanário ao longe morrem, E tua imagem fala de esperanças Baixar confuso os olhos, se lu coras Ounndo nos vimos ver. Na hora da saudade, ao fim do dia. pela primeira A meu olhar, e ver a sós contigo Meu coração estremeceu de medo Apagar-te o rubor meigo sorriso; ['or mim, por ti, ó bela feiticeira de adivinhares meu segredo. XII Capaz Eis meu destino. E tu até ignoras Oue cativo dc amor, a mão bendigo Nada soubeste. Por dois anos fomos Que mudou-me a paixão em parais©! Naquela tarde amena em suhimo* Companheiros felizes de jornada. que A escarpada encosta ao mar I.e>k-, de alheio amor, tomos e tomos, junlo A ver o do sol, e em vimos Ouvi-te, mas do meu não leste nada. VIII por que Tu minhalma e eu o céu em teu olhar.

E foi assim melhor. Branca e singela Não te direi adeus, não. Tua imagem, Lcmbras-te? Douro e vestido. Hor do Renascimento, satisfeito Se lu te foste, nâo se foi contigo purpura Vi-te menina e vejo-te donzela. Sepultou-se nu mar o rei do dia, Vejo por toda parte o rosto amigo Em nitii deserto vivida miragem. E o borbotão de luz foi sucedido Cinge-tc a coma doiro o aro estreito Pela da noite mística magia. Das madonas de I.otto e Delia Bella, Guardados, qual no mármore divino Virgem, que aceso altar teus uu meu ueito A deusa grega, estão o teu semblante Esposa enamorada, a lua nova E a forma do corpo radiante Seguiu o rei co'a lâmpada argentina, IV De miiihalma nu cofre cristalino. E no céu as estrelas cintilaram.

voz, leu claro riso, Sim, foi melhor. No gozo de uma hora O som ale lua Assim quando eu morrer a fria covt Ouantos anos e séculos futuros A luz de teu olhar de corsa e diva Terá meu corjio, mas a luz divina de mim agora ouç,o e diviso. Di» .-.anto amor que as almas revigora Perto Refulgirá nos olhos que a guardaram I Ambos afogaríamos impuros. Nâo te toda, compassiva A'4

PAGINA :»6 — SI PLEMENTO LITERÁRIO 0'A MANHA DOMINGO, M/l!/U41 A correspondência de Salvador de "Americanas", Amigos durante cincoenta ção. _ E para coroar tudo isto, que todas li eom de minha mulher que perdera, ação maior que a sua a diTOe„ anos, Machado de Assis e Salva- meu Machado, as mais sumo deleite, e de encon- e de minhas filhas deixara se de tratar da há aqui "Novoque que causa dc ™"s5* dor de Mendonça mantiveram formosas e amáveis moças do trarás novas no Mundo" no Brasil; porque olhei para ela para tratar de si e de « uma longa e afetuosa corres- mundo, está visto, excetuadas as do mês de março, e delas te di- com uns olhos que ela nunca ti- ração": o seu ideal é ter ,,¦,,,, pendência, Aqui encontrará o brasileiras. Vale a pena vir ver; rei alguma coisa adiante, quan- nha visto, sinão em uma corsa to, filhos e educá-los todo, leitor co„; algumas das cartas tro- faze por isso. — Escreve ao — do te falar também da minha que criou e teve em casa 12 utilidade para a pátria- í"1 cadas eles — cartas mo- Teu — anos; em suma achou- rante "' por do coração Sofirador. Americana. Falas do meu andar "excepcional".porque a guerra civil ni,;,,,, delares, pela discreção, a finu- P. S. — Outra observação: o e trabalhar e escrever, e adicio- me Prometemos trabalhou mais do que MaryS ra, o tom simples e sincero inglês, nuns lábios que há aqui, narei que tenho feito mais do estudar-nos e conhecer-nos de clubes de Boston contra os é do afeto, a total ausência de suavíssimo calculas, estou com um comecei no dia seguinte cravocratás: parece italiano. E' que pois "coolies" perto; ela mesma (iu.„,' maldade de cada uvi para com tão perigoso que sò lhe dou cu- volume acerca dos a minha aula de inglês, e com que tinha tanto ardor no' J, o outro ou para com as outras vidos porque preciso estudai a quasi pronto, e um romance tal progresso (bem sabes q ue discurso e na sua obra, — que J pessoas.:. língua. quasi terminado também. Do ia nisso o meu amor-próprio) a de todas ac senhoras do No/ romance tratarei. És o único, que em janeiro já ela se não te, como tem hoje no sen amor A SALVAjDOR DE MENDONÇA porem, a quem confio o segre- ria tanto da minha pronúncia, por mim, e ao dizê-io cora Co do no Brasil, e tenho para isso e eu já lhe podia dizer mais e mo uma colegial, que não sejj B/d. .1875). as minhas razões: salvo o nos- melhor do que no Maine. Du- da Imaculada Conceição (i„ B" vtlo. 24 de dez. 1875. so Blest Gana (5) a quem pe- rante dois meses fomos várias tafogo, ou do Sagrado Coração Meu caro Salvador. — Pro- dirás a mesma confidncia que vezes ao teatro sós, como aqui de Harlem, aqui. _ Diz-me eurei-te ontem sem ter a for- Meu caro Salvador. — Recebi a tí peço, a ninguém mais o fazem todos os namorados, ao agora, posto que ainda u> nj0 transmitas. — Versa a histó- Parque, e até ao Niagára. — tenha tuna de encontrar-te; mas vai a tua carta e o teu retrato, o "lábios dito tudo: _ Há la ho- ftqui no o eu te ria acerca dos cujo in- Mary tem 26 anos com essa pri- memzinho de maior topeic papel que queria que quer dizer que te reebi to- — ca". dizer, e é que, se depois de pu- do em corpo e alma. A alma não glês parece italiano". Fui a meira flor de mocidade que não paz de fazer cara a esla1: co:- biicado o discurso do Du— mudou; é a mesma que daqui se Boston ver umas manufaturas. conhecemos no nosso cima sas ? Desafio-:; a aparecer Co- mas (1), não fizeres empenho foi. Mas o corpo ! Estás outro, e de lá ao Maine, acidentalmen- abrazador; é alta, esbelta. nem nheces-me com alguma ,,spc. em conservar o original, o man- meu Salvador; renasceu-te a te, a pequena cidade de Augus- clara nem morena, olhos azues riência do mundo, ganha por des a este — Teu do C. — M. A. vida com a mudança, se é ta. Convidaram-me à noite pa- e cabelos castanhos quasi ne- muita luta na adversidada¦-. pois que não contribuíram principal- ra ver uma família, que era a gros; rosto oval e harmonioso, meu Machado, o único recurso mente isso os tais lábios, incamação dos antigos purita- com as mais finas e corretas heróico era capitular com íl) Alexandre Filho, "cujo para to- Dumas inglês parece italiano". nos da Nova Inglaterra, e nes- sobrancelhas que já vi, nariz ir- das as honras da guerra, c loi recebido na Academia Francesa Dou-te os saude, sa casa encontrei uma moça. repreensivel, e um pequeno o que fiz. Marv é realmente em de fevereiro de 1875. Fora parabéns pela um 11 pelos lábios e pelo exercicio do formosa como se não pinta, buço que a torna mais morena ente excepcional: uma mulher eleito em 29 de de janeiro de consulado. ilustrada como se não supõe do que clara. Tem umas mãos assim como uma Minerva, , se bem me encontro de Augusta: cie- d*Haussonville 'Joseph Otbe- lembra, falou-me também nes- que é duas vezes a viva:idade e até agora cem adoradores ao po?ta a armadura, ficou a. sa- nin-Bernarrà de Cléron). sentido. O que preciso é que os o espírito francês, e conversei redor de sua beleza, de seu ta- bedoria — e a mulher, bem mu- amigos influir não com ela em péssimo inglês, que lento e dc seu caráter. Quanto lher, bem anjo. — Não nie que podem de se deixem ficar parados,—Mui- a fez rir vinte vezes, cerca a este iora insuficiente um li- aches piegas; não o sou Es- to me contas desse pais. Li-te quatro horas. Ao despedirmo- vro para pintar-to: é a perfei- tou o mesmo homem, eníy-ms- com água na boca. Pudesse eu nos a moça disse-me que, se eu ta mulher americana, educada ta, apaixonado, mas ríilino e não seguisse muito cedo via- de New York, 30 de out, 1875 ir ver tudo isso ! Infelizmente em uma casa puritanos, prudente: esta mesma tecera a vontade é maior do que as es- gem, iria visitar-me na manhã trabalhando todos os diar. é que, sem que eu o xoi*be*se, infinitamente maio- seguinte, e é escusado dizer-te apesar de possuir suficiente de a batalha, rti não Meu Machado. — ape- peraneas, ganhou que Quero res do que a possibilidade. Não que esperei no outro dia por ela seu. e encarando um ho- tinha no primeiro momento, nas pedir-te notícias tuas, e di- em casa do amigo ou conhecido em face eiJm a di- espero nem tento nomeação do mem "gentleman". plena conciència de estar irnva- «er-te que estou quasi, senão to- governo, porque naturalmente que me hospedou. Com efeito, gnidade de um da. A verdade é que ;*cbci o talmente bom de saude. Aqui os nomes estarão escolhidos <3). ás í) horas mandou-me o seu Escreveu durante três anos pa- amor da minha idade viri : nâo cheguei a 23 de setembro, já Mais tarde, é talvez. — cartão de visita e dssei a vê-la. ra uma revista alemã aqui. sob Mary foi até lem- no- possivel. porque pouco melhor, e se o Governo Remeto-te um exemplar das Disse-me que se interessava por um pseudônimo; os seus ver- po mais cdadão do qu: mu- meia-me definitivamente Con- minhas "Americanas". Publi- mim excepcionalmente (foi o sos ingleses sãn formosíssimos: lher, mas exatamente *ul cargo estou porque Geral, que já quei-as há poucos dias. e creio advérbio): que dentro em pou- lê Virgílio e Horácio como a agora trás todo o carinno e exercendo interinamente desde que agradaram algum tanto. Vê cos dias estaria em New York. sua Biblia; aorendeu des?nho meiguice de sua alma, cmc se 28 do passado, é fora de dúvi- lã o isso vale; se tiveres em casa de uma irmã casada, com a mãe. e faz aquarelas ad- abre ao amor, acordar a da fico são como um que me deu. e para que pero. tempo, escreve-me as tuas im- cuja residência que miraveis; canta com uma voz minha, que se julgava em tem- t como um pero norte-ameri- Não remeto exemplar propunha-se a ensinar-me o velada e doce como nunca ouvi. ele r dele e de pressões. po de fechar-se para cano; que são coradíssimos ao nosso Rodrigues<4». porque o Inglês. Aceitei a proposta, guar- Quando conversa nunca levanta fugir. — Sabes que ela toma fina polpa..— Espero que desta Garnier costuma fazê-lo dire- dei o cartão, despedimo-nos, ela a voz alem de um diapasão quo excelentes nas meie.í, re- Tez se lembrem de te mandar extasiado, e meti- pontos tam ente, segundo me consta. contente eu estou crente ser o do coro angé- pondo-as como novas, ao con- até cá: vejo que admirarias ²Por aqui não há novidade me no trem de ferro sem en- lrco nos céus. — Diante disto, Pois to- mais versar junto da lareira? «qui muita coisa. Por que importante. Calor e pasmaceira, tender bem tudo aquilo, mas meu Machado, o único partido ma-os. E entende de cozinha nue eonheçamos esta terra, dos li- duas coisas talvez não te- em misérrimo estado, meu que- é sucumbir com glória: caso- ontem jan- das impressões dos ami- que no estado agudo de é uma delicia: ainda »ros, nhas por lá em taifianha dose. rido amigo: me. — No dia 15 de janeiro, pe- tamos em casa da família, e li- gos. da impTensa, dos seus ho- menos, anda-se depressa, uma paixão violenta, de que di-a oficialmente a ela própria, sua de letras, reserva-se Aí, ao capaz. — Em gurou uma omellette, da mens conforme dizes na tua carta, e não me julgava como é costume da terra, e ela composição e feitura. Vão lá aqui ao estrangeiro boa do- New York a coisa que na correspondência que li no primeira deu-me a sua mão, comunican- poder com uma rapariga des- ¦e de pasmo para as novi- "Globo". Não negar, por- fiz foi perguntar pela família, do depois o passo ao pai e aos — Tendo-lhe dades. E' um podes minha alegria sa- tas ! Pois não ! país que pos- que o estilo é teu. Vejo que mal e qual não foi irmãos, que estão todos satis- traduzido no meu inglês alguns ¦ue cidades inteiras de palácios, aí, anrendeste o bendo que Mary Redman era a feitos com a escolha. Aqui o en- Va mármo- chegaste logo nor- versos teus que exatamenic de tijolo, de pedra e de uso da terra, de andar e traba- mais esperançosa escritora gagement, oue corresponde aos veiu buscar- re. E serão os donos alguns fi- autora de dois quando uma vez lhar muito. Uma correspondên- te-americana, nossos pregões* costuma ser pu- me à casa: traduzi-lhe também dalgos ? Qual ! Gente de mão cia e infinitas cartas partícula, volumes dc poesias e colabora- biicado: eia, deseja que "Por fino, moven- uma excelente porem, o soneto de Blest Gana que grossa e coração res! Já eras trabalhador an- dora efrtiva de de nada se sabá por ora, pois ambos gostou, o do-se como agitados por conti- revista aqui! irmã de John te amo ?" De tes de lá ir. Imagino o que fi- só nos devemos casar em abril, que aqui para nós não era mui- «ua febre, dizendo que se mo- carás sendo. Olha, o Rodrigues Redman, o fogoso e indomável e nem a pessoas de minha fa- o» o é frio, e "Novo do Oeste, exala- to dificil. primeiro porque Tem por que país pos- é bom mestre, e o Mun- jornalista que milia comunico agora coisa al- versos eram bons. depôs por- «uindo o raro dote de amon- exemplo. — mente agora, na campanha dos dias antes do ato ? Um do" um grande guma: quinze que escolhi os que mais eritrrn- toar milhões. Queres ver Adeus, meu Salvador; muitos democratas contra a corrupção o publicaremos. Pelos olhos de e o mídi- fabricante de pianos, o Chicke- de Garnt, laz a mais diom com a situação beijos em teus pequenos, futu- do governo inveia que me deitam os leões tório — Ficas, pois, de posse Ting, que já possuía um grande ros "yankees", e «m abraço brilhante figura na imprensa da 5a Avenida, ao ver.nos em nes- à rua 14, man- de uma fa- de quanto tenho de melhor estabelecimento apertado do — Teu Machado de em S. Louis ! filha toda a parte juntos, imagino do meu amer, da construir um palácio para a mília há muitos anos ilustre ta lerra: a nova Assis — que te pede novas le- oue o casamento do cunsul do e do meu casamento. No noc» «ua fábrica, para os seus ar- saudades. nas letras, e cuja mãe, falecida falado; aqui ne trás e te envia muitas o Brasil vai aqui ser Quintino, que aliás havia mazens e para uma sala de còn- ²Adeus. há cinco anos. deu sempre apenas sabem dele o Rodrigues romance eerto, onde os seus instrumen- à boa e severa sociedade de apreciar este pequeno tom que muito o aprova, e o nosso "yankee", não há fiar, po.s tos sejam exibidos. Pois bem: Boston— Vi que se não trata- que a te <2) Otaviano. — e ministro sr. Carvalho Borges, é jornalista e podia dar rem «6 alguma coisa assíria po- Francisco va de um capricho galante nos tem visto várias abn mf a deria idéia da moi? assom- (3) Para a exposição de Fila- ia influir que juntos língua nos tipos: eu só dar que essa moça pode- vezes e não custou a adivinhar, ti. _ A*"hnra- tr.- brosa que é tal construção. Não délfia. — (4) J03é Carlos Ro- rosamenle no meu futuro. Cin- coração para — Não podes ter idéia da mi- vez afinal decidi as cgg creio que mais atrevido edificio drigues, então homisiado nos co dias depois recebi dela uma nha felicidade: Mary é essen- que devi. algum do Unidos, diretor da Je- vê-la: apressadamente, e que «e levante em ponto Estados"Novo-Mundo". carta, convidando-me a cialmente doméstica; tem a algum tem- globo. ChickTing de manhã vista fui à casa da irmã. mais velha porventura esperar rres educação americana para usar mais. Porem se tal arr; ainda empunha a mangueira do que ela oito anos, que man- dela em beneficio do nosso fu- po a.r- da sua bomba e lava a frente dou um carro seu para ir- não tens razão: primeiro por turo, e do futuro de minhas fi- oue tudo com a arei,- da casa da rua 14 com as mãos mos ao Parque. Fomos os dois lhas, está ansiosa ver ponderei °' No entanto, fica teem que por cia do coração velho e pai milionárias. com a liberdade que aqui chegar do Brasil; extre- qu? ° ¦sabendo mais, Chickering é mocas; disse-me me da- pelos família; depois porque ja as que mos com que trata o Mário, h americana, i» apenas, na escala dos fabrican- New York, 7 de março de ria todo o tempo que eu quises- neeóco ia or o dos Es- avalio o que vai ser para o* quis ver suplantados os _»> tes de pianos, terceiro 1876. se para lecionar-me; pergun- meus anjinhos. Ao vê-la dir- vez v"-m tados Unidos, e está longe de tei-lhe animosamente porque brasileiros, e desta ° muito ri- de As- se-á que tem a certeza de do- ficou admirado da pressa l"i íer aqui considerado Meu querido Machado tomava tal interesse por mim, minar ao marido; mas "yankee". 'g eo. — Se do passamos sis. — Não me acusarás por só meio de cem carruagens próprio Nem todos sraio« privado e no o que é real é que mais suave - Se não fera a ao coletivo, vemos por exem- responder agora a tua carta de que a essa hora corriam os pon- dos e trôpegos. de e meiga criatura não deparei F.xoosicão. iria buscar mn¦¦¦• pio erguerem-se cinco monstros 24 de dezembro, deixando tos mais frenuentados desse ainda. Vou diaramente de fazê-lo de feverei- socie- bus- filhas com Mary: mas "r,;1.," eom o nome palácios para pelo paquete ponto de reunião da boa cá-la e saímos a comnrar mil mostraa*-'-" ¦ Exposição do Centenário. Pa- ro, quando me tiveres lido. Nem dade new-yorkesa, disse-me fim do ano quero que coitas para o arranjo de nossa ela aliás corra-« lacro da Agricultura, palácio da preciso dizer-te quanto se en- se interessava por mim porque o Brasil, qu; fg.~ e futura casa; era preciso ver, bem livros, e P"'o Horticultura, palácio das Má- cheu minha alma de santa nenhum homem despertara para acreditar, as mil infanti- pelos man ouinas, Central, palácio boa amizade, lendo-te, ouvin- nela os sentimentos eu des- clmen que escolheu para palácio "que que lidades desse caráter na aoa- do, rom nretericão de muito ra- da Comemoração. O Central do-te. — Falas no meu almeja- pertára, e ela supunha rència »"¦" 1.876 consulado varonil: procura adivi- pagão daqui; pos. meu tem 365 pés de largo e do definitivo, e até amor". Gostou de mim. porque nhar-me a vontade, e me das n'°' de comprido. Se estiveres de pa- hoje não sei quando mo darão. nunca vira um homem tão tris- já chado. sc esta é a terra declarou que abdicou de que- cas bonitas, ainda mais o e cio ehorra mede um dia as dimen- Falas-me do teu desejo de vir te como eu na noite em (que) rer. Define a mulher do- belo edifício da a esta terra admirável, e com- conversamos perfeita homens bonitos. Mas sao ¦Ses do nosso em Augusta: por- na América do Norte como "um po'™ Agricultura e lasse a compara- preendo-o. Falas-me das tuas falei-lhe (om entusiasmo nitos, enérgicos, ativos, que cidadão ativo até que outra Dão entendem de mulher; qua'" DOMINGO, I4/1V1MI BUPLBMENTO LITERÁRIO D'A MANHA — PAGINA MT Mendonça com Machado de Assis rapariga lhes dá agua pela se de teus olhos de corça. Quan-trás. _ Como remuneração: - brito, nem a Petalógica, nem o tado abraoç do — Teu velho quer ao barba; nom teem coragem de li isto, reconheci que nuncaPelas correspondências, 50 do. no. Não chegaram a ver o Pro- amigo __ Machado de Ass's. a bandeira do sexo m-enganara a respeito dos taislares mensais. — Pelos anún- Bacharel Gonçalves e o Hercula- clel.nd-r olhos; forte, nem sabem ter olho de tu mesmo não sabes tal-cios, uma percentagem de 20 %. visório quanto mais a ouvir nele (1) Francisco Otavlano rte Al- corsa e render-se a tempo, ou vez o que eles valem. Agora R— Podes aceitar isso ? No caso as aves contoras que de 18*__ meida Rosa. fingir que se rendem, quando a que é preciso é que ela não fi-afirmativo, convém remeter a em diante vinham nas estaçõe3 e certa, Lamento-os. — que todo o tempo embebidaprimeira carta de maneira deleitar-nos os ouvi-• vitoria neles, que próprias, E lamento também a tí, que e pois que a naturezapossa ser publicada em janeiro, dos exigentes, o que sabem eles‡• certamente me leste até aqui. lhe concedeu talento, deve-nosCaso não te convenha, o dr. do São Januário e do São Pe- escrever-te tudo isto os frutos dele, que serão aindaMoreira, vejas se o nos- dro com o João Caeta- Rio,, 9- de__ fevereiro de 189Í. prcci-s-va pede que "Novo grande e mais ainda, porque só tenha mais belos, com a influência doso amigo Rodrigues, do no? do Lírico com a Ristori e (aliás 1897). desu bafado em inglês um amor colaborador que a fortuna lheMundo", pode aceitar o encar- com o Rossi, nos tempos em que Meu caro Salvador, Aqui todo original brasileiro.—Quan- deparou. Díze-lhe isto, acres-go, e em falta deste algu-a ou- o Chico Paz (2) (entrega a este do em abril ou maio, ao chegar centando que o escreve o maistro brasileiro idôneo. — Os in- outro preguiçoso para cartas o está uma carta quejue vai duas Ia a noticia, os amigos ficarem ínfimo dos poetas e o mais en-dustrias que quiserem mandar retrato que para ele incluo) vezes retardada; mas como "era tusiasta da ²os anúncios acerta levar admirados, dize-lhes que "Novoglória literária. i._poderão _. _ também dizia-me,__.,-,—. quando — tínhamos am- de uma notícia ao menos velha Não vi o Mundo" do mês remeter, se lhes convier, os "cli- bos as mãos das agradável aos teus amigos, con- coisa velha", quentes "Poucos,palmas quem vive à americana, de março; mas afiançam-me chés" e gravuras. Quanto ao que batêramos: — to que me desculparás a demo- para nada cum jornais de meia em meia Que"Americanas", vem lá a respeito das preço dos anúncios, não está mas bem montados !" Gente ra das suas outras partes. A 24 v.rá ainda marcado, mas não tem noticia é foste, como de hora. e a cidade acordada no de abril "Jornal regulará o que não foi desses dias que horas por dia. para não perder provavelmente; desde já te do do comércio'', ou para mim o direito de nos atra- justiça, eleito para a Academia tempo. — Abraça-te com um agradeço a atenção. — Mais um anda alguma coisa menus. — palhar o caminho, a nós vete- Brasileira de Letras, que aqui abr.iço bem apertado — Teu abrago. Salvador, e meus pa- Esta carta vai por «ia tle Eu- ranos dessas campanhas. Afigu- fundou o nosso Lucio (1). Pou- Salvador de Mendonça,rabens; abraça o Mário tam- ropa, No primeira paquete e£- ra-se-me que estão todos eles cos creram a princípio que a bem. o céu te dé todas as ven- creverei outra, para remediar o com a nossa velha cidade por obra fosse a cabo; mas sabes <.) Guilherme Blest Gana es- turas' 1ue as mereces. Quando extravio desta, se houver. — menagem e mais nada. Para como o Lucio é tenaz, e a eoi- c" me lemhro que, enquanto co- Desculpa-me a p_e__a, e e..cre- pertencer-lhe é preciso tê-la sa fez-se. A sua amizade caba- rr or cl d'.mata chil-no 'Chiletal- "lábios — v-7 então m nistro do B''3™ nos em que o in- ve ao Teu do Coração—Ma- conhecido como a conhecemos, lou em favor da minha presi- ²Er-psgiês parecenarppr» italiano",_tni__inn" tu+.. deli-_.oi._ ckadn df. Assis.— Mário casou no dia Io de dência. Resta agora não junto ao Governo do Brasil. ju- que neavas simplesmente um plano nho com Miss Charlotte Rogers, esmoreçamos, e que o Congres- de casamento, não caio em ‡e ambos se recomendam a ti e so faça alguma (coisa) pela mim ! -E agora respondo a um a tua Senhora. Comunica-o de instituição Cá estás entn1 nós. trecho da tua carta. Não há que minha parte ao Chico Paz e di- O Lucio te dirá (alem da co- Justificar a pressa. Os melhores Rio. 2 de março 1878.ze-lhe que à vista disso longe municação oficial que tens de receber Rio, 15 de abril de 1876. amores nascem de um minuto. Yvão os tempos do Chiarini, on- (que cada cadeira, por Deveras, seguiste a boa regra: Meu caro Salvador. -- Minha de ele levava o Mário. — Acei- proposta de Nabuco, tem um. fosto "yankee" "yankees". carta, rtt-pois ta lembranças de minha Se- um dos mor- Não, meu querido Salvador, entre primeira . . de tua patrono, grandes — Adeus meu Salvador. Meus partida, é uma apresantação. nha e filhos para tua Senhora tos da literatura nacional <2>. ainda que eu te mandasse ago- respeitos Há de — — do Bom ra uma caria de trinta ou à sra. consulesa e mais ser-te entregue pelo sr. e para ti. Abraço-te Teu ami- Era pelas festas Ano qu. um ahl*a,;o P»™ ti. - Teu do João Artur Pereira de Andrade, go velho Salvador de Men- que eu queria escrever-te, de- rumr um lo.has,io has nãonao te daria idéiaid.ií _ da me Coraçâo Machado de Asjrfs que, por motivo ie sr-.ude, vai donça. sejando-te a ti e aos teus um surpresa que causou a a esses Estados algumP. S. — Alem do retrato ano de dias felizes. Espero tua carta de 7 do mês passado: passar pa- Í7> Quintino Bocaiúva, um dos tempo. — A ninguém, melhorra o Paz, peço-te o favor de en- que sim, e também que a nos- a maior e a mais agradável das "Globo",' do a ao sa amizade (a nossa ve- surpresas. a abri, e redatores do (7) Al- que ti, poderia apresentartfègares o terceiro Pacheco Quando fredo Taunav. depois visconde este nosso distinto e intsligen- lha amizade) fique con Lei as doze laudas da tua le- de te Ele te co- (1) Crônica dominical M. é e loi, apesar da distân- tra, cerrada e miúda, liguei ex- Taunay patrício. apreciará, de que mo eu e todos os que teem a de Assis na "Gazeta de Notl- cia que nos separa há muito, trornamente lisonjeado, e creio fortuna de ser teus amigos, cias". — (2) Francisco Ramos Os anos, meu caro Salvador, que causei afetuosa inveja aos Meus respeitos a tua Paz. vão caindo sobre mim, lhes estavam ao de mim, o digna que que pé esposa e saudades a ieus que- resisto ainda um pouco, mas o Qu ntino (6. e o João de Almei- ridos meu organismo de da. Rio 13 de novembro de 1876. filhos. Escreva-me e con- terá vergar Mao logo que comecei a tinua a crer no amigo do Co- totalmente; e as letras, também lê-la, senti uma doce desilusão; ração — Machado de ,usis. elas me cansarão um dia, ou só o amor é tão eloqüente, só Meu caro Salvador. Ma) tempo Rio, 22 de setemoro do _8S5. se cansarão de mim, e ficarei & podia inspirar tanta coisatenho para agradeeer-te margem. — Deixa-me agrade- ao mais sério dos rapazes e aomuito do coração o belo artigo — escreveste no "Novo Mun- Meu caro Salvador du Men- cer-te cordialmente o mimo mais jovial dos cônsules. Reli"«e "America- — me 'izeste com o livro "A a carta, não só eram le-do", a propósito das donça, Com grande prazeroue porque 25 de julho de 1381 recebi o teu retrato e a cartaHous*> Boat on the Styx", obra trás tuas, mas também porquenas"- Está como tudo o que é muita reflexão e forma es- que o acompanhou, cheia derealmente humorística e bem dificilmente podia ver melhorteu: Meu caro Salvador. — Para Na dedicatória do retrato de uma america-plèndida. Cá ficará entre as tantas saudades e recordaçõescomposta. "Deu- joven ° fim de M poder despachar a Tens razão; compreendo lembras-te dos na. Tudo ali é característico e minhas ióias literárias Va! eaixa. que,exemplar «> "De»"» "—> por este vapor ura exemplar da convém que mandes a esta ao ver tanta gente nova. em«* de casada" (S). Dieux or íí nal. Nós amamos e casa- "HelenaV Secretarla uma orociração, vis- s'en vont",™nt", meume querido. Os.taia mos aqui no Brasil, como se romance quTnubli- 189i, toda ela te parecesse m-*»'en que a caixa ''" com " wu trusa por nada saber dos nos-«abaram trocandotroca, a casaca ama e se casam na Europa; quei no'"GlX" Dteem aquí't0nome- ° a«*pachante e foram-,se com os nesse qü» d?s meus livros é o menSs da Se- s05 bons tempos nem dos ho-sudário tem- país parece que estas coi- cretana é ° caPitao H™rl¦«hora » «"de tua estimavel senhora, a l^r-«-me. Já te agradeci o último Mendonça. Casar assim, e com sa r da Secreta 'a. para ir le- quem guerra do Paraguai Os quê náo peçoPeço apresentar os meus respei-remei- f,™riem e.^ST» respeitam a cidadeMrtffi queZ retrato,«trato, que cá está na minha tal noiva, é simplesmente viver, vá-la ao João de Almeida. Pro- tos. Senti deveras não estar em sala- c0m a cabeça encostada na mais ampla acepção meto mais não, conheceram, não teem "a da pa- ^derfejá^r^muto ^ Minha mu,her recomen.sensaçãoj,—£"-,££-•,,——"~j direta e viva; mâo> eu quiseraj--.- mandar-te o lavra. _ Sabes se sou teu ami- extenso no primeiro vapor. En da-s» muito a Mrs. Salv. demesmo meu último, mas não sei onde receberás tretanto, agradeço-te as foto- que se lessem um qua- go; daqui de longe o Mendonça. — Crê-me sempredro antigo só iniecetual- "^ puseram os exemplares mais apertado abraço. Sê feliz, grafias que dai me remeteste; ²am.° — que — Meus v.° Machado de Assis,mente nos transporta ao lugar ^ele- ^e os achar a tempo, me- mi1 u Salvador, porque o mere- são de excelente efeito. terei um a1ui; se na0' ira de_ ces coração, resoeitos a tua senhora, lem- e à idade. Este Rio de Janei- pelo pelo talento ‡ro de hoje é tão outro do Pols- Meus respeitos a Mrs. e nelo caráter. Tua esposa já brancas a teus filhos, e parati que - ‡‡era, que parece antes, ssilvo o Mendonça, a quem minha mu- adivinhou teus dotes; há de o coração do Teu JfacAodo ,h<.r também se recomenda, e apreciá-los, reconhecer ie Assis. número de pessoas, uma cidade e que, Keene Valley, Adirondacks,de exposição universal. Cada lembranças a todos os teus. se te dá a felicidade^, recebê-la-á Adeus, não te esqueças do — do New àork, 21 de julho de 1895.dia espero que os adventicios e mesmo modo e enr igual* saiam; mas eles aumentam, velho amigo — Machado de porção. Nada disse ninguém * a Meu caro Machado de Assis,como se quisessem por tora os Assis. do eme me revelas em tua car- ²Há —'—- ta. Rio, B de outubro TT já tempo imemorial queverdadeiros e antigos habitan- O Blest Gana. segundo me — falaste ra d;sseram no Hotel dos Estran- não te escrevo, nem tenho cai-tes.. Já que me (1) Salvador e mais nove Meu caro Salvador. — Escre- ta tua. Hoje, ao completar meus"Semana", dir-te-ei que ainda Acadêmicos foram eleitos na Beiros. está fora, na roça Agra- de referência deço-te a confiança; mas devo »*>-te, à pressa, á última hora. 54 anos, e estando a escreverontem tive fazer sessão de 28 de janeiro de 1897. dííerJ! miê S"rà?ndn' em°r-üeâr... e nõr«r.» Isso'melnon n*r> disoensarásA ÍOlUln Oi» fa D seCO teÍO aos Irmãos e a mandar-lhesa Uma dessas pessoas do nosso _ (2) Salvador escolheu para o canote poi n ra«o- ií.»™ no não digo uma série de coisas meu ertrato, vi que me faltavatempo, a Bponina, viuva do patrono o seu conterrâneo Joa- "Glooõ" sempre dizer entre alguém da família _ um ir-Otavlano (D. Morreu quarta- quim Manuel de Macedo. _ lendo°nm <^ X me dilas mie há que - ac-rca de li™ sobre bons am-gos que se não falam mao dos antigos tempos poisfeira, e uma só folha, creio, aeu (3) Comedia de Machado de "coolies" e -1»" rroe- há muito. Antes de tudo. estimo estamos ficando velhos, meunotícia da morte, sem uma só Assis, representada em 1865. e a de tua senWa Machadinho ! - e ai tens Rpalavra, a nao ser o nome do Veja-se a carta de Machado a tí estis nalavra. àn Quintino a tua saúde - Joio de AirneM, . TminVv rn' f filhos - Vai aparecer no Io motivo desta missiva. Con-mando. Assim se vao as ligu- Nabuco, em 14 de janeiro de tlnuo a ler-te sempre e de ouft-ora t - Venhamos 1908. Admiram* no todoido teu g"-' do ano de 78 um novo jornal, "Semana" quandoras "O Cruzeiro", fundado com ca- na (D falas de 3Üao teu retrato. Acho-o exceíen- nio laborioso e eu continuei a os ler a carta^óara de alguns comerciantes, ou 35 anos passados, do bomte; nao te importes com _4 mim Quando pitais Saldanha Marinho, do lablal ‡anos; eu cá vou com os meus vi de que romane^me ?a"avas uns brasileiras e outros portu- limitei m. Thí™ „„! l,J7,;„ irueses O diretor será o dr laborioso Garnier, e de outros56 e nao digo nada. Vivam os m™te"ÍS4^1Te^5SS' Henrique Correia Moreira, teu que se vão indo. .vejo já bemquinquagenários ! EnUegUel ao Itaborai, 8 de junho. 1900. ™á-.oqporno0raCMneVúma* L» „3„ „^Sr.i,« =«?», cólera oue deves conhecer - longe esses nossos tempos dePaz e ao Pacheco os exempla- Nores mandaste - Fe- de As- íeaceio e?ã SLS-TmíS. de te propor que tenho muita saudade. que lhes Meu presado Machado aue n diilntino nnfiei»«» or» o seguinte- - 1°. ESscreveres meio da gente nova que enche1-eito-te pelo casamento do Ma- sis. _ Ha um mes sai tao cheio vemeni»T™ m. il„,i«7. ».,!»« duis corresnondências mensais a nossa velha cidade, já cmrio, que conheci tão menino. A de esperanças no modo por que 1891 tive a impressão, não deele e a sua esposa darás fui acolhido pelo dr. Alfredo leSntDeá?r,as iamm Zeher um - V. Remetem cotações dos jovem nnví* 2 ., J^ r™L,^ gêneros mie interessem ao Bra- que era eu estranho, mas de queda parte de minha senhora e Maia. quando lhe pedi a remo- °wío efei£™ê*. :™J, in,^.£e fl wfnrinalment b™nha. fl era essa gente um bando deda minha Iguais felicitações cão de meu sobrinho Paulo de Zl \l Iti ™ rinha de tricô nuerosene é ca- intrusos. Que direito teem elesAgradecemos as lembrança de Mendonça, de Praça para Ita- ruas? senhora e de teus filhos, e boraí como telegrafista. rnânMr» l esP0r?r?,SO,eUf.'» „„, 2?£ », ^, T e mlisf notic"as doTcambio de encher-nos as Quetua que q sabem eles do nosso Rio de Ja-peço-te que as retribuas da julguei desnecessário pedir-te 7„™» ° rev?arei a"1 S í^!_5SínS Paril etc eteio d» ~™i.^nao hÍ Ln %> (StertSr' anún- neiro dos bons tempos? Nãonossa parte _ Adeus, meu que- lembrar ao Ministro meu reco- »m apor- _«:«,«.«. .7^*« ***** naisreí!!a^0^ta-;a0mu0^: XTU3iidSè» «*em nem o que «To Pauluridb sSwador,Recebe [ ' '"'^(BS^S PAGINA ms — SUPLEMENTO LITERÁRIO H'A MANHA POM1NGO, M/ia/lM! O esforçado diplomata.do

DMA NOMEAÇÃO PARA A (tos não pertenciam ao Irnpe- moças do mundo, excetuadas, cia com Cotegipe, o relevante O RECONHECIMENTrv CARREIRA CONSULAR n-tdor, mas ao gabinete respon- está visto, as brasileiras". Nos assunto. Aceita com entusias- DA REPÜBLICA savel. Os republicanos não lábios de tais moças — nos de mo a incumbência que lhe dá po- "o ™> deriam ser excluídos deles. E uma delas, ao menos — in- Cansanção de Sinimbú de ela- julho de 1889, s, vador "e Menaonça sltua«íí!0 ™ Sa'" quanto ao cargo de cônsul, nem glês suavíssimo italia- borar um inquérito nos Esta- deixou a Vadori i .',a -'" parece ra de Mendonça é das mais siquer era de confiança políti- no". E o tentador acena com dos Unidos acerca da emigra- consular e entrou i ssira tristes. Resultado, carreira diplomática, talvez, do ca. Não haveria, pois, quebra tantos encantos para aquele em ção chinesa, o que lhe oferece sen,.,, trabalho meado Enviado ru, «eu intensíssimo (vem nem derrogação do credo poli- cuja alma os venenos do futu- margem a escrever um vasto li- Extraoniinái-jn de uma fase de traduções de tico. Salvador, em ro D. Casmurro se andavam vro sobre o trabalhador chinês e Ministro Plenipoten-cUuio por parte de já"Vale em romances franceses, em que aceitar o lugar... derramando: — a pena e sobre a história e a vida do Missão Especial nos t, 'a(j05 passou para o nosso idioma A nomeação se fez a 23 de ju- ver estes milagres, meu Ma- velho pais asiático. Redige um Unidos e Delegado do Rj-:t.si] à quase quarenta volumes) sua vir" os côn- Primeira Conferência 'E' nho de 1875, e Salvador foi de- chado de Assis, Faze por código de trabalho para li rua. eaude está em perigo. nes- signado para o Consulado de D. Casmurro adivinha capitu: sules e vicc-cònsules do Bra- cionai Americana. a SC momento s Ro- agravar os seus sofrimentos vaga no Consulado de No- concha de misantropia... Sal- a assinatura dc um tratado dedrigues Pereira. Dela t; mijem timos, vê morrer a esposa. No va York.vador continua a ouvir a me- comércio do nosso país com Díaz parte Amaral Valenu lar, agora deserto da compa- A do daquele inglês " aceitação cargo foi mo- lodia divina que grande República...Pouco mais de um n Iiheira querida, estão quatro tivo para ravíssimas acusa- em cestos lábios é mais suave criancinhas sem mãe. Alem dos Nào obstante es5es numero-se havia instalado a Con''1 çoes a Salvador de Mendonça, que o mais suave dos italianos... sos eneargos de sua quatro filhos, Salvador ainda profissão,cia, quando foi proclai ? i E um publicista honesto e es- E eis qne, poucos meses depois, Salvador de Mendonça nãoRepública no tem irmãos pequeninos, que surpreendido Brasil. Qu"' crupuloso. dos mais graves que D. Casmurro é o contacto com osBocaiúva, ministro ° o quer perder do K>i ^ uU°- 'TV -m uma noticia sensacionais ^to^ brísileíos.1 E conünua dTnovo' r^me 5oendaadordvaecUreÇásedo lidador vacila, e se interro-inte™* sua severidadeT, Tate o. de daqui saíra viuvo, Bmrf. renovou ponto amigo, que a„ colaborarnnl!,h„rnr para,1nPn jornais.inr„ni. On demora,ri»™™ os„• ga. ansiosa, sem saber onde irá dizer, na República, está noivo! Sim: mas a notícia poderes da já já qua- Woiso Mundo publica vários_ar- Especial. Lafayette remi: VéSP"aS de Salva?°rhde é, Privativa, é unicamente para ü seus Q Cnzeiro. do Rio, mobíemaarsproDiemas oueTque o afliSm^-aingem. E S? T de terminantementé seu c; riso. Mendonça morrer, que ele ha- ele. A dois amigos, alem outra seria submetida Salvador nesse momento que lhe chega via inaugurado o publica de Mendonça -S.SU- no Brasil a Machado de Assis, poderia ao título de "Cartas America- miu, nessa dos Estados Unidos uma carta noivo levar conjuntura, as' lira- prática do adesismo...coração efusivo do nas". O Diário da Baía. ou- ves responsabilidades, de José Carlos Rodrigues, por- No mesmo ano de 1875, e por a informação de sua ventura ou? pe- tra™ ainda,»™£ submetida"Ss^S" ao título savam sobre os ombros tadora de alento e de esperan- morte de Luiz Henrique Feriei- fncomparavel: eram Quintino eis ca. O velho amigo mantém em ae Laras aos fisIaaos unam. presentaçaoSSStaStobSLÍS brasileiira em Was- •xt— it—u _ «..ui-—.-_ j. ra de. Aguiar,æ foi Salvador de ..Bocaiúva e Blest Gana. A Blest nmgion, Kova York a publicação de um Mendonça nomeado, em cara- fica Machado de Assis e pos-se em can "O Gana SENTIMENTO DE em da República, jornal interessantíssimo _ ter interino, cônsul em a contar a história prol en Prol geral autorizado HUMANIDADE do Brasil. Ele Movo Mundo". Ali inclue no- Nova York. do enternecido idílio america- próprio d contando-nos tícias que interessam à vida e no: contanto lhe imponha qual foi que Exercia Salvador de Mendon- atividade à história do Brasil e da Amé- TRABALHOS «30NSULARES tambem a mais absoluta dis- nesse momento rica. tratando de assuntos ça o- seu cargo de nosso con- tico da vida de sua pátria po- Começam, desde logo, seus crição. A Quintino, porem, o ]íticos, sociais, estéticos e lite- sul em Nova York, quando dia 19 de novembro, qual esse meihor é não dizer nada; ele é ocorreu a"uele e^-dl° rários. Rodrigues lembrou-se de P„a"±f ifíS??8; J°* Vôrnalsta e nahá uede uaidar -inflo deP°is da P™lamação homem dc letras e de poesla jornalista perpingo go vez citado em sua bioerafbiografia,AA* a. do ri™- v«i i> ,.„«„ *n .„ levar Salvador para Nova York língua nos dor vai à casa do secretario de tambem um decidido homem de com a prelos mulato brasileiro andou nos eomo seu companheiro de tra- Vem então a longa, \ infinita. que Estado James G. Blaine. seu balho. "Não Estados Unidos morrendo com amigo. De lá sai com a alma quererá você vir convicto, a maravilhada descrição ajudar o redator do „.,N°v0 Americanista ele vai saudades da pátria... Foi o ca- jubilosa, pois sente toda envidar todos os esforços descrição que se estende por que a Mundo"? e o concitava a le-°" para so que cerlo dia lhe apareceu simpatia está com o B: '"» que o Brasil mantenha com os n0 ™™"!*<*° ° "«tre de uma Tar os seus filhinhos, para edu- ^d**S"%r,^o?Tstáro c do noivado Mvador esta pubiicano. Logo telegrafa "ao Estados Unidos uma política de embarcaça0 americana, levan- eá-lofi soi da liberdade ame- ™vode Mary Redman E uma Quintino, comünicando-lhe que cooperação eficaz. Esta nos do um brasiIí,ir0 que apanhara de obterd ri cana". Salvador, que a prin- Estados escritora oe raunio, que ja lem Unidos apenas ha um empm viagem,vinrrem pertonoHn do^n Equador,F.nnnrinr nhecimento„i,„„í„„„.™ formal, da.... Rer,,... eípio ficara indeciso, termina mês, escreve Publicado dois volumes de poe- e já a Tomaz Coe- Achara-o, sem forças, sem sen- ca responde resolvido a aueitar o convite. E lho, ministro sía e 1.«e colabora em excelen- Quintino cois que é da Agricul- tidos, extendido numa jangada, telegrama frio, capaz ao barão de Paranapiacaba, tam- tura, sugerindo a conveniência tes revistas do pais. Sua fami- do bem seu velho amigo, comuni- com os lábios secos, a lingua todos os entusiasmos: c-s da emigração dos norte-ameri- lia é de gente ha muitos anos ca essa resolução. Dois dias de- ^^mueacid'a os dedos roidos, cando que esse reconheci canos para o Brasil. Embora nas letras^ Sua mae pois, é o próprio Paranapiaca- jjustni * cobcrtos de' cristaltoções sali- [„ jà tinha sido leito  aquele ba quem o procura e para ofe- vera Io"Fedad°e 7e Boston Seu Verificando que d0rJ ,ios esclarece acerca ,A lecer-lhe sugestões,sug0e/t5esbavarfS1enS^ndÔS vai enviando emi-emf Redman, tr'Ktefas: desP«J° huma"° tlnha engano o cargo de cônsul do tes. é um dos ^ do primeiio mini-tro Brasil em Nova York. Ante o gran vlda- recolhera-o a bordo. E das Relações Exteriores cia Re- Em meados de 1876, tendo si- mals brilhantess jornalistas do espanto de Salvador, o amigo «J«alld0 ° homem poude falar, pública. E' o secretario do promovido a cônsul geral Oeste, e no m omento em que que esclarece: ao saber que ele ti- Salvador se aproxima de sua disse quem era: era um presl- Elaine havia já solicitado ao efetivo nos Estados Unidos, seu diário de Fernando de Noro- nha vontade de morar nos Es- entusiasmo de americanista família, está fazendo uma ar- governo brasileiro, por inlcr- tados Unidos, Paranapiacaba nha...médio ainda mais se acentua. Nesse dorosa campanha contra a cor- do ministro norte-ame- íora ao Visconde do Rio Bran- mesmo ano, representa nosso rupçao do governo de S. Luiz.Salvador tratou de interrogar. . ™ano no Rio. a renovas ios lhe fizera o essa comunica- na Exposição do Salvador sc derrama, deslum-o pobre diabo. Chamava-se Ma- poderes da Missão Espci mostrando-lhe pais Centena- çao, que seria ri0 de Filadélfia. se encon- brado, sobre o ouvido do ami-nuel Gomes da Silva, e nascera Quintino acreditava que •i.iofn „„0 o~ r,^,,,,..,^ í,,,,.„,.;„i Ali justo que governo imperial tran^ pm visita à exposição, S°- Qua! a crispacão irônica dono sertão pernambucano. Ca- demarche importava num desse a Salvador de Mendonça sori"iso <3e D. Casmurro, quan-sara-se, e, certo dia, apanhando conhecimento implícito dn atividade dois brasileiros do maior desta- uma que, estando de D. Pedro e do leu aquele trecho da intimi-a mulher em adultério, mata- vo governo de fato. Alem °S que: li Saldanha da "Mary S™S taIen'°?s "f Gama. Com o velho Imperador, dade do amigo: é real-ra-a, a ela e ao amante. Jul- so, Robert Adams, ministr-j JJ^mT1 viver, - - permitisse sem dificul- Salvador de Mendonça, mente um ente excepcional:gado, fora condenado a galés Estados Unidos no Rio, dec! dades nem pelas preocupações, na condições do seu car- uma mulher assim como umaperpétuas, e remetido para a ra formalmente a Quintino República. próprias grande O Viscon- estará em todos os Minerva, cftm capacete e lan-ilha sinistra. No sertão, porem, o governo americano mv de do Rio Branco go, contacto ficou intei- dias, vendo crescer, nessa ami- ca' Partidos no nosso recontro ficara o único ente querido que ceria o governo do Brasil ramente de acordo com ** a su- zade sc renova.' o afeto e a de Augusta: deposta a armadu lhe restava na vida — a sua Entretanto, e nesse sentido que em Washinr gestão, tratou admiração hà tanto tem- fií sabedoria, mu- mãe. Para vê-la, planejara a as coisas t de falar sem demora o Im que se iam apresen com po lhe tributa.* Saldanha da íher,_ bem mulher, bem anjo. fuga de Fernando de Noronha. bem mais difíceis do a perador. Pedro II, que estimava kama „„. — me que ™™, PE 1, CSie tempOtpmim eé C3 Não aches piegi >, não o De lá sairá com um companhei- cipio pareciam. Blaine úcv Rnlvsirlnr Hwlimn nn- co sou, Estou i mesmo pitao tenente, é um dos seus homem, ro, que, ao cabo de alguns dias, ra a Salvador que o mir mandes amigos, é aquele entusiasta, apaixonado, mas não resistindo à fome, morre- Adams se excedera nas l^^AA^^AA™*tal escolha só lhe poderia ser . . CItele ilItliOmais \J,WI calmo e prudente1 ra. Errara no mar, á merce dc i Bele . VIUClllquem confiadamente ções que tinha recebido. N.j grata punha suas duvidas ^ntregou a sua alm; Machado destino, sem dar acordo de si, era em Salvador de de Assis recolhe o nadVõ%ena«iòr~jõhn"si-icr!.;'.ii. que Men- transbordamento na sua perdida... Nes- donça aceitasse a nomeação dessa ternu- jangada um dos lideres do Partido ri- AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES ra de noivo e escreve a Salva- sa situação c que fora encon- blicaíio, tomou a palavra Recebendo o convite, que lhe DA AMÉRICA dor uma - carta de felicitações. trado. Agora, so esperava um tra a aventura republicana era feito em de "Miss milagre nome Rio Bran- Mary namorou-se de teus de Deus, que tornasse Brasil. O presidente Hari eo, Salvador de Mendonça, re- São dessas primeiras horas olhos de corça. Quando lí isto, possivel aos seus olhos veiem qUe guardada saudosas re pubiicano entusiasta, que nun- nos Estados Unidos as impres- reconheci que nunca me enga- ainda uma vez a sua mae, que ções da visita que D. Pedi-' ca fizera mistério de suas con- soes maravilhadas que Salvador nava a respeito de teus olhos,estava tão distante. fizera aos Estados Unido Ticções, perguntou a Paraná de Mendonça comunica aos tu mesmo não sabes talvez RComoveu-se Salvador diante 1876, não mostrava nenh a piacaba qual condição a ele amigos. Sua correspondência que cies valem..."daquela eloqüência simules cia- simpatia pelos brasileiros Imposta para ser nomeado. Se- com Machado de Assis a esse Que pena nâo possuirmos Dra, tão suida do coração. E pro-haviam tirado do trono o na a mesma^de outrora, a que respeito um documento bem -jue, é ca?ta em poucos ano" an-™ou *Mm o infeliz. Reme-mo Imperador... lhe impusera Pinto de Cam- eloqüente. Salvador_escttve a tes, D. Casmurro teria contadoteu-o para o Rio, com passa- A situação nosso repre-s pos, quando desejara nomeá-loJoaquim Maria, um mês depois do a Salvador a história do seunorte d0 passageiro, fazendo-otante em Washinçton se tos diretor das Belas Artes _ istode estar em Nova York. Já se idilio com Carolina. E como,prometer que nao saltaria nova ainda mais delicada, poi- é a condição de uma visita pré-encontra em pleno idílio com comparandoTíaíta Recife E escrei-eu Tia ao Imperador?... Foi-lhea de SaTva- um ofícioele sabia por informarão terra em que está vivendo dor acabo de citar ° oficial da na ca-barão respondido não, a suaTudo que com DI-ara polícia de Itajubá, que ncnii que que ali é, aos seus olhos, no- carta de Machado Assis brasileira, recomendandopaís nomeação não importaria emvidade, de queP'ta' europeu reconheceria tudo é motivo de admi- acabo de imaginar, conduzisse o jRepública nenhuma derrogação dos seus ração e poderíamos0ue portader Brasileira, enem "cidadespasmo. teí um Precloso esclarecimento Presença do chefe de Polícia não os lí compromissos republicanos as "dades riode ralSlT»de a reconhecessem palácios tijo- sobre o procedimento desses da Corte. Escreveu; tambem, dos , Ainda«iIOo7?cf assim, ele»i„ deixou*!?„,, sua de-Sf' flo,Io, de e de mármore, Unidos Salvador volta pedra dois homens, na ocasião em intercedendo pelo prisioneiro: maior da liberação pendente de uma con- Encanta-o aquela que São ao carópo gente, de se entregavam ao mais ao Chefe dc Polícia c ao Conse-ta. Reúne os «ulta aos amigos mais chega- mão e coração perigo- em conversa grossa fino, que s0 dos exercícios anti-intelec lheiro Lafayette, que era mi-delegados dos. Sem demora procurou ospossue a arte âe amontoar mi- norte-americanos tuais — o de fazerem confidên- nistro da Justiça.Primeira Conferência l! antigos companheiros do Pn-Ihões. Encanta-o, particular- cias sobre assuntos de Manuel Gomes da Republicano:mente, amor. silva cum-Americana — charles R Fl meiro Diretório aquele fabricante de priu a sua Passou Marinho, palavra. pis-Thomaz Jefferson Coolidgc Saldanha Quintinopianos, que manda construir PROSSEGUIMENTO lo porto do Recife e não tentouAndrew Lafayette Rodriguesum Carnegie, e lhes Bocaiúva, palácio de grandiosidade DE TRABALHOS saltar. Chegou ao Rio. Tudomonstra de Aristides Lobo. Esteassíria ' a conveniência Pereira, para a sua indústria, e ProsseEuem os fecundosfez como Salvador lhe tinhao .„ *,.nao chegou a se ...- . .. urande Dais liberal do último pro- que entretanto, cada manha trabalhos do cônsul geral dorecomendado. Meses depois, re-do «tava fora do ainda segura continente o padrinho minciar porque a mangueira de Brasil em Nova York.cebia ele em Nova York umabatismo A opinião dos sua Ele noHtíco do Brasil. Rio de Janeiro. bomba, para lavar, com a empreende esforços nocarta em que o homem lheaí de iXlró rnnllrtcc lcv-i outros tres, porem, foi favora- sua mao milionária, a frente de sentido da criação dc uma li-mandava dizer que se encon-IhVn rit II ™ n -ts' do Consulado, sua nha vel à aceitação casa. Encantam-no, sobre- direta de vapores entre Rtrava de novo no presídio de-rio' Rlainr.lhe nnerii falir?: Uniformemente opinaram tudo, as moças americanas - Brasil e os Estados que, "is Unidos, Hpois de ter conseguido abraçardemora Salvador procurou-' no regime 5110 vs-xava, os; car- mau forrr.osas e amáveis debate, em sua correspondeu-a velha mãe...e dele ouviu que o» Esta' ;w*v^^*r.-^o^*:¦¦:.:' ¦é?o?|

M/U/IMl DOMINGO, SUPLEMENTO UTRKAKIO D'A MANHA — PAGINA MS

/U(JC"0 império e da República- Leão

dispôs- ia. Blaine "Lusíadas". unidos se encontravam o ouvia, fria e lm- que o governo dos Estados Uni- pitulando os episódios da re- autor dos E* um imediatamen- "Ti- tos a reconhecer perturbavelmente. dos faça sentir às cortes euro- volta da Armada, dizia o pouco sob o signo desse rei da te o novo regime do Brasil. Quando Salvador chegou a péias o desagrado com que ve- mes" de Nova York: "Nem to- lingua ele co- certo portuguesa que Há, sobre esse assunto, no ponto da exposição de rá qualquer pessoa real empre- dos os combates em prol da loca o seu espírito de humanis- de Salvador de Men- suas razões, ao dizer que os Es- ender viagem para o nosso República __e feriram no Brasil, ta e de homem de letras. arquivo tados Unidos, se não donça, abundantes documen- seguis,- país... que o governo da gran- pois em Washington houve uma Em Portugal, porem, pouco sem com os outros ame- tos, que mostram a atuação pa- paises de nação venda uma esquadra vitória decisiva, ganha pelo mi- tempo logrou ficar Salvador de do nosso representan- ricanos, iam perder a situação ao governo do Brasil... nistro Salvador de Mendonça". Mendonça: o Senado da Repú- ti-iótica tinham te em Washington, naquele mo- privilegiada que desfru- Nessa ocasião manda ele a blica. reunido em sessão secre- tado até então, a serem A REMOÇÃO PARA LISBOA mento. Em sua Situação In- de o Fernando Lobo, ministro das ta, desaprovou a sua remoção do Brasil estão porta-estandarte das idéias li- Relações Exteriores, um tele- Ao começar o ano de 1898, de Washington Lisboa. tcmacional "Quereis tem das para Em alguns desses do- berais do continente _. Blaine grama expressivo: Salvador uma grandes conseqüência disso, viu-se ele reproduzidos teve um súbito de incon- decepções de sua vida: a de ser ei,mentos. Dando conta de gesto apoio deste governo contra ma- exonerado, de um dia para ou- Blaine, em os tida cólera. Ergueu-se, e es- nejos restauradores; quereis removido da legação de Was- tro., do seu cargo diplomático. uma carta de que a de Lisboa. Ele serviços do nosso re- tendendo as mãos para a fren- nova mensagem governo ame- hington para * Assim tratava a República grandes te, arremessou ao amava os Estados Unidos, cujo eram postos em chão diante ricano ao nosso; quereis nota Brasileira um dos seus grandes presentante do representante Brasil, compreendia, cuj a civili- destaque, Coolidge escrevia a do cai- monroista à Europa; quereis povo servidores — aquele que nas co- "Con- xas de tinteiros, li- zação lhe parecia ser um dos "Ipiranga" Salvador de Mendonça: papel, pesos, esquadra daqui para portos lunas do doutrinava vros, tudo o havia em cima Brasil; ordenai, obtê-lo". maiores milagres ainda realiza- gratulo-me convosco pelo vos- que posso os credos novos em 1867; aque- em obter o reconhe- da mesa. Salvador conservou-se O governo brasileiro se acha se- dos pelo homem. E ali fruia le em 1870 redigia do so sucesso OU- que parte nova República, e calmo, sentado no lugar em que guro de si mesmo, e não julga uma situação privilegiada. Manifesto em ficaram cor- cimento da viu em que a isso incluo uma estava. E parecia-lhe ver no necessário o auxílio que lhe veira Lima, que o as novas idéias; cm relação "O com ele ser- porificadas acabo de receber do rosto de Blaine um sorriso im- oferece Salvador. governo Washington, que aquele em Washington ve- carta que o seu depoimen- que Blaine, e como ela perceptível... Veio um criado, muito aprecia o vosso telegra- viu ali, dá-nos Iara, como um soldado intré- secretário eloqüente: "Salvador de um importante evento apanhou o que estava jogado ao ma, mas aguarda oportunida- to pido, pelo bem estar e pela regista — Mendonça conhecia admirável- história da vossa pátria e chão... Agora Salvador comen- de" é o que lhe responde tranqüilidade de sua pátria... na "Contou-me mente os Estados Unidos, por- Mendonça, pensei que es- ta: mais tarde um Fernando Lobo. dos delegação norte- de 1893 assiste no caráter na- A LUTA PELO SEU DIREITO tlmarleis possuí-la, para arqui- membro da E' o ano que que penetrara dias antes, sa- um seus memoráveis com- cional com o instrumento agu- Alma destemida, que não co- vá-la com os papéis de íami- americana que, a dos bendo o secretário de Estado bates em defesa da República do de sua simpatia. Anos de nhece enfraquecimentos. Salva- lia". Em certo trecho dessa Blaine: — que sir Julian Pauncefate, en- brasileira. residência em Nova York, quan- dor de Mendonça vem para o preciosa carta dizia não "Depois uma resenha tão ministro e depois embalxa- Ao lhe chegar em Washing- do essa metrópole ainda Brasil, afim de lutar contra a de fazer cultura lite- dos seus di- o doutor (Salva- dor da Inglaterra em Washing- ton a notícia de que havia dissolvera a sua cruel postergação de fatos com excessi- esperança aos seus ton, lhe ia ler uma nota um rompido um movimento revolu- rária e artística num reltos. Sua primeira dor) e atendendo per- brasüei- chega Sales, mas essa em argumentos, ofereci- tanto ácida dc Lord Salisbury, cionário na esquadra vo cosmopolitismo, que é Campos suasivos mar de ra, Salvador não vacilou: ficou abafar o tradicional pre- breve se desfaz. Com a vinda arranjar o seu recebimento acerca da questão do para lhe tivera o mesmo mo- ao lado das autoridades consti- domínio de Tammany Hall com de Rodrigues Alves, seu discípu- na Casa Branca como repre- Beering, vimento de irritação, com o tuidas, contra a desordem. Em sua corrupção politica de tona- lo em 1865, no Colégio Pedro n, sentante da nova República, tão subsequente prazer de ver o mi- dezembro, porem, seu coração litíade irlandesa; o casamento vem sua segunda esperança... depressa como os discursos pu- seu natural e Bran- de- nistro inglês, que era alto e cor- se confrangeu dolorosamente: com americana; E a Rodrigues Alves Rio dessem ser preparados". E a notícia de o despia a tarefa de "Todo negócio correu pulento, de gatinhas a apanhar foi quando ele teve bondoso, que de pre- co estava reservada pois: o Gama havia outras tantas ao lutador. e uma os objetos caídos. Ora, um mi- que Saldanha da conceitos, eram fazer justiça velho com prontidão, grande ne- revoltosos. o levavam a setembro de 1903 o de- mérito ao nistro de quatro pés perde se declarado pelos circunstâncias que E' de parte do pertence a dignidade Saldanha da Gama era um dos sinceramente o país on- creto em ele foi considera- deu provas cessariamente toda querer que dr. Mendonça, que de uma nota re- enlevos do seu coração de viveu um de século do em disponibilidade desde SO extraordinária capacidade". para a leitura grandes "Jamais quarto de Foi o então e do sen espirito. dois e ver associado ao de setembro de 1898, e manda- Entretanto, não foi Salvador criminatória. que que queria com sir Julian, se homens se haviam tão clara- seu, mesmo porque no seu con- do continuar a fazer parte do Mendonça o minís- sucedeu que de primeiro a deixar com o secre- mente compreendido um ao ou- ceito era preciso amarrar o tou- diplomático, entre ns tro brasileiro acreditado pela limitou quadro tário Blaine cópia da nota que tro em relação à causa públi- ro pelos laços do afeto e pelas funcionários de sua categoria. República junto ao governo de trouxera para ler". ca, e se ligado pelos laços de obrigações dos tratados, en- Washington. Esse posto coube como dia SALVADOR DE MENDONÇA de 1890 o vê empe- longa e sincera amisade, quanto ele, entrando algum a Amaral Valente, que era quem Esse ano e eu" — a sua E SAENS PESA trabalhos da cria- Saldanha da Gama em fúria, não descobrisse tinha credenciais para a Mis- nhado nos mais tarde. da Câmara Internacional diz-nos ele próprio, força.. .** Aqui valeria a tronscre- são Ordinária. ção de Saldanha o de Salva- pena das Repúblicas Americanas, o Nem a decisão A saída inesperada ver dois documentos que me fez vacilar nas suas convicções de Mendonça de Washing- CONFERÊNCIA chamamos hoje União Pan- dor ter a maior significa- A PRIMEIRA que f lorianistas. Lisboa, motiva um cia- parecem PAN AMERICANA Americana. E o vê também em- ton para ção na reconstituição da vicia Ante o perigo, Floriano trans- mor dos seus amigos. penhado, juntamente com o se- por parte de diplomata de Salvador tle Continuam os trabalhos da no mais mite a Salvador de Mendonça Alcindo Guanabara protesta cretário Blaine, poéti- encarre- edito- Mendonça. São as duas car- Primeira Conferência Pan- dos internado- ordens importantes: contra a violência nos Saens co dos sonhos navios da "Tribuna", tas, trocadas por ele e Americana, e sobre os americanos — a cria- ga-o da compra de riais da e pergunta pesam nalistas o Pena. ombros de Salvador tarefas uma Dieta Continental. esquadra norte-americana, que em que motivo se baseia go- 1910, estava Salvador ção de no do Rio de mi- Em exaustivas. Foi ele membro de já estejam porto verno para remover o velho morando na sua ele; ser- aposentado, várias comissões e entre estas A ATUAÇÃO DE SALVADOR Janeiro ou se dirijam para nistro do posto em que ele Gávea, veio 1893 da aquisição de só chácara da quando da executiva. Foi convidado . DE MENDONÇA EM encarrega-o via tão bem. Este motivo ao Brasil o argentl- Especial em material de Salvador dos presidente por todas aquelas a que não Finda a Missão guerra. poderia ser a enfermidade no, tinha sido seu compa- de Mendonça agita-se, cumprir essas re- estar so- que pertencia a tomar parte nas de- 1890, é Salvador para olhos, de que se diz nheiro na representação da Pri- levantes determinações. de Mendonça liberações. Redigiu ou sugeriu, nomeado ministro plenipoten- frendo Salvador meira conferência Pan-Ameri- E' nessa ocasião que ocorre — sua o diz-nos ele próprio, metade dos ciário em Washington. responde à pergunta cana . Salvador, não este- desde logo em o incidente Stanton. — Era es- E logo cia- que pareceres apresentados à Con- Empenha-se próprio Alcindo. ve com Saens Pena no P.io, lhe — como o da se o nome do contra-almirante Não nos respondam com f ciência. ásperos trabalhos ma: escreve, logo qye ele se auser- assinatura do Convênio Adua- que, comandando uma esqua- esta balela! "Quem está doen- A Primeira Conferência Pan- — oca- ta. a seguinte carta: neiro, o da compra da prata tíra americana, chegou, por te para servir em Washington, "Meu ami- Americana deixou dois frutos Armada, ao ilustre e prezado que lhe trarão tantas amargu- sião da revolta da está doente para servir em Lis- cia maior importância: o reco- Rio. Entrando em nosso por- em go. ras. boa, no Cairo, em Malta, Aguardei o termo das longas nhecimento do arbitramento 1892. seu to, os navios americanos saúda- Em certo dia de Nfcíareth, no Egito...". conferências acerca de negó- obrigatório e a abolição do di- o secretário ram os revoltosos, ao passo que amigo particular, Nada valem esses protestos. cios de Estado ir com mi- rcito de conquista. á sua o seu comandante se esquecia as malas, e para Blaine, manda chamá-lo Salvador prepara nha senhora visitar a v- excia. atende ao con- de visitar as autoridades legais. em fi- A. tese do arbitramento obri- casa. Salvador despecie-se do pais que e a s. s. exmas, senhora e fi- gatório nasceu das duas dele- vite, e Blaine lhe conta altu- Informado disso. Salvador foi ca metade de seu coração... Estado, lha. gações, a brasileira c a argen- ma coisa grave que deve de?- a casa do secretário tíe Suas despedidas dos Estados chamou a sua aten- Nos dois últimos dias, po- tina. Para tratar do assunto, todo o sen interesse. E" Gresham, e Unidos foram comovidas, e de- cida- pertar o fato, certamen- rem, de sua estadia nesta Salvador convocara Saens Pe- que teem chegado à chancela- ção para que ram lugai a que ele visse quan- saude veda- te ser considerado como de, incômodos de fia c Manuel Quintana, repre- ria do3 Estados Unidos, de duas poderia to era lá estimado. O presi- e vi com ma- 'diversas, o reconhecimento da beligerãn- ram-me de sair, sentantes da Argentina, c Ama- fontes notícias de que dent<> Mac Klriley disse-lhe v. excia. sem cia dos revoltosos. Sua recla- gua ausentar-se rai Valente, seu companheiro em cortes européias está sen- adeus, num discurso modelar, minhas congra- mação foi' levada ao presidente em poder levar-lhe da representação brasileira. A do tramada a restauração (ia cujas linhas sóbrias põem A leitura, do Cleveland, que determinou a excepcionais tulações. porem, rcunipo dos quatro ocorreu em Monarquia no Brasil... Uma relevo os méritos no Itamaratí fez um revocacão imediata do contra- do Os seu discurso casa de Saens Pena. Assentada dessas fontes contava que do representante Brasil. ressurgir em mim a lembrança a almirante Stanton. sem doutrina, redigido o projeto, dos mais eminentes políticos jornais americanos, quasi do amigo de há vinte anos. deram os diplomatas co- da Monarquia brasileira fora à Mas Salvador, atento sempre excepção, tiveram para ele as quatro estava corren- Estávamos em Washington, nhecimento do assunto às dc- Europa e lá se avistara com a aos perigos que palavras do mais cativante lou- o regime, volve os olhos ago- como delegados à Primeira mais delegações. Logo surgi- condessa d'Eu, propondo-lhe do vor. Proclamaram-no amigo da Pan- ra a atitude do ministro Conferência Internacional ram cliscordâncias, por parte do que abdicasse os seus direitos paia América e grande pan-america- A República bra- do Thompson. Estava o ministro como sen- Americana. México e por parte do Chile. ao trono do Brasil na pessoa no. Apresentaram-no tinha ainda nm mês o até dos Estados Unidos residindo mais autorisa- sileira não A maior discordância, porem, seu filho mais velho, qual, do o estrangeiro de nascida. As instruções im- surgiu da chegar h maioridade, ficaria em Petiópolis e ali recebia, co- ão a dar testemunho sobre os parte dos Estados influência periais, que recebera a delega- Unidos, contra tese ar- sob a regência de um ou de mo era natural, a Estados Unidos. que, a carreira, re- ção do Brasil, eram infensas ao pentino-brasileira, achavam mais de um brasileiro que me- dos seus colegas de que de cortes euro- A EXONERAÇÃO arbitramento obrigatório e à a proibição da conquista recesse essa honra. A prince- presentantes deve- interessadas na reim- Embora com a alma trans- criação de tribunais arbitrais ria ficar separada arbitra- sa recusou-se a atender a essa péias, do em bordando de saudades dos Es- permanentes. Perguntei a mento obrigatório. Nessa dizendo que não po- plantação da Monarquia difi- proposta, Salvador faz sentir tados Unidos, Salvador de Men- Quintino Bocaiúva, meu velho culdade, foi Salvador de Mon- dia separar-se do filho, e acres- nosso país. al- ao secretário Gresham a incon- donça levaria certa consolação companheiro de propaganda donça encarregado pelos seus centando que a salvação da ministro do veniência há em que o mi- para Lisboa: ia para a terra em politica e então companheiros de representação ma do príncipe valia muito que sc a nistro Thompson permaneça que estavam as mais fundas Governo Provisório, podia latino-americana de ter uma mais aos seus olhos do que interpretação republicana entrevista fora do Rio de Janeiro. E ele raizes do seu espirito, a terra dar com o secretário coroa do Brasil... ve- às instruções do Império, e, Elaine, acerta com Blaine é mandado sem demora para a em que tinham florescido os afim de ver se o con- Salvador ele tanto tendo sem demora recebido séu vencia a algumas medidas que em tal sede do governo federal. lhos clássicos que vir para o ponto de fo- Ia. sobretudo, a pleno assentimento, convidei a vista dos demais momento devem ser tomadas Tão assinalados serviços amava. para paises con ti- mesmo nos de Camões. O vossa excia. e a Manuel Quin- nentnis, isto em defesa da preservação da ram reconhecidos, terra grande é, se consentia em Salva- dos cultos tana para apresentarmos'as con- lue as duas República Brasileira: que em Estados Unidos, quando poeta foi um perma- teses fosses apre- Mendonça ainda lá se nentes escritor brasileiro. O juntamente, delegaeójs ar- sentadas num só sua mensagem ao Congresso o dor de do projeto. Referindo-se a es- discurso de recepção a Oliveira gentina e brasileira, o projeto Dirigiu-se o â americano aplauda encontrava. -*)-» nosso patrício presidente delicado da vida Lima, na Academia, Salvador o de arbitramento, o mais impor- •**""* sepvp*-ni-ir* *\ recebido mais uma vez a manutenção da se momento diplomática do Brasil, e reca- começa invocando o nome do (Continua na página seguinte) por ele, e:;;:ós o ne^sio a que República em nossa terra...

Ia. ¦_:&•«¦.-• • -¦¦^.T..^ta^ft^fei PAGINA SM - 8IIPI.SMENTO LITERÁRIO D-A MANHADÕMINOO, I4/1Í/1M1 Jj O ESFORÇADO DIPLOMATA O folheto Regene Sdlvddor de Mendonça nds pâlâvrõs DO IMPÉRIO E DA REPÚBLICA ração." O primeiro de Bernardino de Cdmpós (Continuação da pãgfna anterior) a que v. excia. se refere, foi dinheiro gdnho. Nós vivemos em um país onde a faculdade da memória eslá tante de todo o programa da nessa circunstância memora- há muito tempo abolida. o hoje e Salvador de Medonça Conferência. vel, como é o será E essa lamentável obliteração não motiva apenas sempre, a Imposição de desti- No das espanlosis A satisfação com que por v. auge da efervescência contradições dos homens em evidência — arremessa, excia. e Quintana foi recebido nos comuns, e de um mesmo paixões políticas agitadas nesta tambem o meu convite demonstrou-me. ideal de paz e de grandeza pa- cidade pelo lenço branco de ao desprezo cruel e ao ostracismo injusto vultos laureados bar para logo, os vossos sentimen- ra os nossos países. Theophilo Ottoni, escrevi um incalculáveis serviços à causa pública. tos de amisade para com o Os anos teem passado para opúsculo com exageros próprios A notoriedade e as aclamações só atingem, ai/ora, nós outros, nós iniciamos o excepao. Brasil, v. excia. convidou-nos. que da ocasião e da Idade. Fui es- nal e transitoriamente, os espetaculosos e os nulos a mim e a Amaral Valente, meu amparo a aspirações semelhan- à saída dos que lison- perar, da Câmara escândalo senso das companheiro de delegação, pa- tes e com a mesma visão do Deputados, Felix da Cunha, e, jeiam feio o embotado turbas. dessa realização huma- "paiol ra nos reunirmos em sua casa porvir em caminho entramos no Os oulros, os de real merecimento, os que se sacrificam por no dia seguinte, e, aí, Manuel nitária, mas não passaram pa- da do velho César, no um ideal, os consumiram o melhor das suas ra a obra empreendida, re- "Correiopólvora" que energias in} Quintana e eu redigimos, de que Mercantil", para ai apostolado e no triunfo dos e das nma assentada, em espanhol, quer sempre a dedicação dos grandes princípios grandes lermos o escrito. O velho César, instituições liberais, os se inválidos português e inglês, o projeto de dirigentes de ambos os paises. está visto, à gue fizeram no labor da naquela ocasião, postou-se porta, — arbitramento obrigatório, que Hoje, como ouviu a leitura, e, ao fim dela, República esses definham por aí, escarnecidos e indigentes as nossas delegações apresenta- sou um convencido de que a seus elogios aos de do conceito e das honrarias que, so a amistosa cooperação argen- juntando privados por justiça, ei^s ram à conferência no dia 14 de de Felix da Cunha, disse-me: — deveriam caber ao termo de uma existência cottslclaãa dezembro de 1889, e de- tinos e brasileiros é a maior ga- "Isso gloriosa que, está parecido com o que dc virtudes cívicas, de rasgos de abnegação e de alos menlórws pois das vicissitudes que conhe- rantia de paz e prosperidade escrevia o Timandro antes de ceis e em que as duas delega- do nosso continente e de que virar trazia isto de patriotismo. a isso deve tender o nosso es- a casaca. Você ções argentina e brasileira pro- aqui para a folha?" Acenei-lhe Salvador de Mendonça foi uma das nobres vitimas dessa cederam sempre com o acordo forço comum. — "Pois ingratidão contemporânea. Avalio em todo o seu alcance afirmativamente. não dolorosa o mais leal, foi aprovado qua- faça isto. Mande imprimir em Pioneiro das idéias democráticas no Brasil, ele se sem modificação pela quase a adesão de homens como v firmou o excia. a estas aspirações e mui- folheto, que eu lhe venderei isto inolvidavel evangelho de 1870, congregou cm torno unanimidade de votos das na- como canela aqui no balcão"... que do lã- ções presentes, cuja maioria, to lhe agradeço os termos em I/aro republicano o primeiro número de iluminados, dispostos a a exprime, assim como os Segui-lhe o conselho. Fui à Ti- acompanhando-nos com inteira que pografia Lísbonense, à rua do enfrentar, pela palavra, pela pena e pelo voto, a velha fortaleci confiança, conseguiu a adesão votos que formula por meu pais e minha pessoa. Hospicio, e encomendei com ur- do Irono braganttno. dos Estados unidos, a princípio por uma edição de 500 exem- Intensos ao artigo que abolia o Minha senhora e minha filha gência "Regeneração", Estabelecido o regime, em cuja fundação cooperou com a direito de conquista. retribuem reconhecidas seus plares da por tenacidade do seu doutrinamento, vasado em sedutora, crtstah- Chamado Demophilo. Quatro dias depois, Estávamos meio século adi- atenciosos cumprimentos e eu na literária, a sua cumbalividade nt- apresentar as minhas levei ao velho César 200 exem- e erudita forma prosseguiu ftnte do nosso tempo. Desde lhe rogo muitos to- respeitosas saudações a sua dis- plares prontos e brochados, que defesa e varonil sobrelevando ao esforço de que suriji- então teem sido para trás ele anunòiou e no dia seguinte Cos os passos dados na senda tinta familia. aceitando v. excia. ram após, com o rótulo de benemérito e de cabas cm punho e as subse- as expressões da mais distinta tinha todos vendidos. Pediu colher os da situação o seu engenho que desbravamos, mais. Fez-me elevar a edição a para frutos que privilegiado quentes Conferências Pan-Ame- consideração e estima pessoal ajudara a consolidar. terem tido medo de 2.000. E, no fim do mês, des- Hcanas parece contada apenas a despesa com No deriade.ro livro que atirou à publicidade, cego e cm da obra que iniciamos. O arbi- seu admor. e amo. obrigatório, entretan- Roque Saenz Pena" anúncios, entregava-me perto vésperas, da morte, o velho e arguto diplomata não ponde calar o tramento de um conto de réis, to, teve ali a sua consagração COMO O VARÃO DA TERRA primeira seu rude e vulncianle sarcasmo a esses contra-sensos e absurdos internacional e, na paga que recebi por trabalho li- invadida mcdiocrulades primeira DE HUS terdrio. da nossa maçonaria política, pelas c go- Constituição Republicana, que Aposentado em sua carreira vernada traficantes de todos os naipes. lhe seguiu, um demo- pelos se jovem diplomática, dedicado única- Durante a revolta de 6 de setembro, Salvador um ayn- erata, Nilo Peçanha, obteve que mente aos seus amigos, aos seus sob as patas da sua cavalaria foi legalidade e momento houve esse princípio e a abolição da parentes, aos seus livros, à sua invasora e a rasgarem a tiros de te providencial na defesa da em que conquista fossem homologados Academia, às suas rosas, viveu canhão os artigos mais sagra- a sua ação nos Estados Unidos interferiu vitoriosamente em pelo pacto fundamental da Re- Salvador de Mendonça desde dos do direito das gentes". As- da Constituição e do de Floriano Peixoto, dos Estados Unidos do sim se pronunciava ele, e dava prol governo que pública então na sua chácara na Cá- simbolizava então a resistência enérgica da República contra as Brasil. vea. o seu claro conselho, que será Com exceção dos dois que Em breve a moléstia dos olhos de uma evidência fácil e até veleidades da restauração imperialista propugnada por Saldanha cha- vulgar, mas convém ser Já responderam à última que vinha gradativamente se que "A da Gama. mada, quis o destino comum de acentuando, lhe roubou de to- sempre repetido: comum Isso deve ser dilo na hora em ele tomba, de iihide aconselha sem que já nossas duas pátrias e a melhor do a luz da vista. O velho Sal- prudência que, com o coração ainda cheio da das con- orientação da nossa in- perda de tempo, não disperse- avançada mas pureza politica vador, doce e resignado, não desde a mo- temacional que em terra bra- manifestou revoltas nem ódios mos inútil e isoladamente os vicções e do amor ao regime que o acompanharam nossos sileira se reunissem há pouco contra o destino, que de manei- esforços, mas tratemos cidade. todos os colaboradores dessa ra tão cruel o castigava. de nos reunir sob o pensamen- Cultuar-l/ie a memória é um modo de formularmos o nosso — excia., to comum da defesa de nossa página da história v. Como o paciente varão de conlra o análema injusto lançado aos maiores servido- presidente eleito da Repúbli- so- integridade". protesto Hus. ele sabia talvez que o da República. ea Argentina — Nilo Peçanha. frlmento nem sempre é um Aí estão palavras de certo res presidente da República dos mal, e compreendia que a mão muito oportunas. E palavras Estados Unidos do Brasil — benigna daquele que fez os que poderiam ser consideradas Quintino Bocaiúva, presidente mundos e fez os homens mui- a síntese dessa politica interna- do arquivo de Salvador de Mendonça do Senado Brasileiro, e, eu, o ta vez manifesta a sua predile- eional, tão sabiamente segui- preciosidade mais humilde dos admiradores ção ferindo o espírito e a car- da pelo Brasil de hoje, a sinte- Um ofício do governo da Venezuela de v- excia. ne dos seus filhos... se dessa politica da mais ampla Se os dois últimos, motl- cooperação do continente. E Etn data de 3 de Maio de 1890, paíia para o apelo, que, aos sen- por A ATUALIDADE DE SALVADOR uma tal orientação, meus se- *6 de enfermidade, não pude- MENDONÇA ministro venezuelano em timentos de americanismo e aos cerrar a mão a excia., nhores, não é mais a simples Washington, sr. Bolet Peraza, princípios de justiça, jez aos ram v. Agora, esta manifestação ¦ei que guardam a memória de encerrando pales- da tendência in- enviou a Salvador o seguinte seus irmãos das três Américas sua leal amisade à nossa pá- tra, creio que poderemos carae- divídual de alguns homens de oficio: durante o mais grave conflito tria. Foi o que me fez lembrar terizar a atuação de Salvador boa vontade, mas um imperati "Senhor. em que já se empenhou sua so- o seu discurso do Itamaratí. de Mendonça, como tendo sido vo dos próprios destinos do berania". a de um ardente americanista. mundo, na hora que passa. O presidente da Venezuela, cuja sinceridade transborda de desejando dar um testemunho Bm coração amigo na frase es- Foi ele um campeão do Ame- Salvador de Mendonça, que ricanismo desde sempre, desde, possuiu essa intuição sutil, do muito que aprecia os nobres DE pontânea e fluente. Por ele lhe que trabalhos CORRESPONDÊNCIA mão por exemplo, a Conferência Mo- parece ter pressentido os an- que realizou a Con- envio daqui o aperto de ferênda Internacional Ameri- ESCRITORES do companheiro de armas dessa netárla Internacional, de 1891. ceios máximos do nosso pais, Naquele momento o secretário no se referia à sua vida cana em beneficio da pas, da Jornada de hà vinte anos. que v .excia. aceitar Blalne mandava que os Esta- com os outros povos america- fraternidade e da prosperidade Queira para dos Unidos apoiassem toda e nos, tem hoje uma extrema das repúblicas do Novo Mundo, ll e para s. s. exmas. sra. e resolveu, Carta de Silvio Rome- filha as saudações amistosas de qualquer proposta apresentada atualidade. com a aprovação do e minhas, pelo diplomata brasileiro, pois Nesta casa, onde pairam ain- Conselho Federal, condecorar- minha família com sabia o norte-ame- da as vos com o da ordem Os votos mais fervorosos pela que governo grandes sombras de um diploma ão ro a Salvador de felicidade de sua futura adml- rlcano não tinha melhor ami- Rio Branco e de um Joaquim Busto do Libertador. e sua go do que o delegado do Bra- Nabuco, onde se guardam as re- Não tem a Venezuela mais Distração pela prosperl- sil, "único em cujas mãos cordações vivas dade pessoal. po- de tantos nu- precioso galardão do que esse, Mendonça dia deixar a solução das quês- mes tutelares da pátria; nesta De v. excia. velho amigo e toes, que representa a sua glória certo de que a dignidade casa, em que o pulso poderoso mais rejvlgente. e oca- admor. das duas grandes Repúblicas de um homem de Estado poucas "Venho Salvador de Mendonça" dos siões se lhe oferecerão tão pro-.pedir-lhe licença pa seria zelosamente guardada". mais capazes que o nosso pais e con- A essa carta respondeu Saens Itamarati. pícias para concedê-lo digna- ra ter paciência comigo (Arquivo do Docu- tem tido, como é o sr. ministro mente como na atual Pefia: mentos de Salvador de Mendon- Osvaldo Aranha, vai conduziu- circuns- sinta que lhe faça um pedido, "Meu distinto e estimado táncia, em que com ele premia ó ilustre e romamisla. ça). do o Brasil nos rumos seguros; serviços beneficiam poeta amigo. Esse sentimento de america- nesta casa, digo-vos agora, foi que a todo Espero me a in- em ler a um Continente, senão a toda a que perdoará Tive ò* maior prazer nismo é, porem, esclarecido e para mim um grande prazer re- conciencia co- «ua amável carta e lastimo as altivo. Humanidade. que porventura cordar convosco a figura de Sal de razões que me impediram de Baseia-se num ideal de abso- vador de Mendonça. Se emocionado já me sentia meta. Mas recebi pessoa receber sua visita no Rio de Ja- luta igualdade, de total contra- Sentimos que devemos a esse pela honra que meu governo amiga a missão de lhe falnr, neiro, durante a minha recen- ternização, entre os vários po- velho diplomata brasileiro ai- houvera por bem fazer-me ao muito à puridade, para qu te estadia, fazendo muito sin- vos do continente. E só nessa guma coisa mais do que essas me escolher para apresentá-lonicu res- bom amigo nâo faca gucr- eeros votos pelo completo confraternização e nessa igual- frias e sumarissimas notas bio- na memorável Conferência, du-„ à ' de sua saúde. encontra as de o estou, *ieclara«a,irc.iqrq,la %c I»*"nativa va pre- tabelecimento dade garantias gráficas, que ele tem merecido, ptameníe agora, quan-ra Ac Não podia v. excia. haver uma intangível integridade aqui e ali, em um ou outro di- do me distingue com o encargotensao do Lal,r0 Mullcr a evocado recordação mais gra- continental. E' o que o próprio cionárlo mais benévolo. Deve- de formular a um companheirodemia de Letras. Se o meu nu* a nossa ta para mim do que Salvador diz, em palavras que mos-lhe, sim, um testemunho daqueles nobOissimos trabalhoslire chefe pudesse votar, melhor atuação comum na Conferên- parecem escritas para o mo- de gratidão e de carinho, pela a gratidão da minha pátria.scria. não dè Washington, mento histórico estamos sua obra de compreensão mas ao menos ela de quando, "Não qúe do Ao por em vossas mãos o Di-i * r*Mn„„(..nunca conjuntamente com 0' meu vivendo. hâ uma só das Brasil, de patriotismo sincero ploma da Ordem do Busto docombate. Espero de sua Ilustre antigo, o dr. nações sul-americanas se nunca adormecido. "w ' grande e que Libertador não vacilo em asse-desmentida gentileza que Manoel Quintana, lutávamos possa julgar a coberto das am- E' essa justiça que começa Siurar-tioj que Venezuela nãofará a vontade, ohrigando cana em prol do principio da arbi- bicões e das violências das agora a ser-lhe feita. Eu tive esquecerá jamais que o Brasil;vez mais este seu muito antiK" tragem. grandes potências, que cada vez grande satisfação em ser um -silv" A cooperação das duas dele- mais se parecem coni bandos dos dessa **» pregoelros justiça, que z ^rr»,eXer^admiradOT ? tacões, argentina e brasileira. armados dispostos a calcarem tardava tanta. correu com o se» vota ie tim-Romero. Tffmqr*™ 

I4/H/IW1 jj)^ PQMINOO, ¦UrUMENTO I.ITMAMO D'A MANHA — PAGINA Ml A CORRESPONDÊNCIA DE SALVADOR DE MENDONÇA COM MACHADO DE ASSIS "O mendado. Recebeu-me o dr. Al-lher supre tao bem suas faitassos _ par de bustos". — O nó Brasil a monarquia, quando Bio, 6 de março de 1904. fredo Ma'» com tamanha be-que nenhuma queixa justaLúcio é bem capaz de dizer que lhe tiraram os escravos, fican- nevoiéncia que, conhecendo, co-pode ter chegado ao sr. Dire-são meus. _ Abraça-te — teu do-lhe os cafezals, as terras e Meu querido Salvador. — mo julgo conhecer, a sincenda-tor dos Telégrafos. — Quandode coração _ Salvador. os bons preços, é muito capaz tive ontem com o Campos (1). de de um caráter, seria Ingra-pedi a remoção do Paulo, pedi de matar a república, quando os Ouvi-lhe que não podia respon- tidão de minha parte supor quetambém a de Antunes para Rio _.PetrÓpOÜS. pois de haver o Ministro man- fica prejudicado. Al- preços ficar nas carteiras re- transferência do Paulo. Até de- dado fazer a remoção, o sr. Vi- guem tinha de sair, é verdade, cheiadas dos compradores ame- pois de amanhã. Nossos respei- lhena. quer pela natural demo. mas no caso do meu pedido se- ricanos e europeus. Disse-lhe., tos e muitas lembranças do — ra em formar a contradança, ria o empregado de Rio Bonl- que se soubesse que o café che- Machado de Assis. de maneira que o Paulo fizes- to, que o próprio Diretor disse gava a 6Í000, tomasse o rumo Be "balance" defronte de Ita- uma vez a meu irmão João que Rio, 14 de março de 1001. do Oriente, e deixasse, não em <1) César Campos, funcionário borai, quer poi motivos não era deshonesto e estava subsi- paz, mas entregue a seus desti- do Ministério da Viação. Veja- menos naturais, quais as dite- diado pelos jogadores de bicho Meu querido Salvador de nos, o Poente. E em verdade te se a carta seguinte. renças..,_.. de climas e conseguinte.Mendonça,daquela localidade. E nem pen- _ Esta carta já de- digo, e falo como vitima de ..ente de pessoas do Maranhão ses que tenho andado pedindo via ter subido a Petrópolis; ain- muitas cartas do interior, eu• c (io Rio de Janeiro, o sr. Vílhe- que melhores a sorte do sobri- da assim não vai tarde de mais. não me arreceio da hidra das • na, digo esteja mamparrean- nho, só porque o é: Paulo Men- Trata-se de pouco, e. ao que me praias (já sabemos que não do e mamparreando sem ciên- donça tem sido empregado parece, negócio sabido. O nos- passa do vulgar jacaré dos bre- Rio, 9 de março de 1900. cia do Ministro, que natural- exemplar sem nota que o desa- so colga da Academia, Oliveira jos de Macacú ou Iguá, laçado (Aliás, 1904). mente também não sabe se a boné; pelo contrário deu-lhe o Lima, antes de ir para o Japão no Arsenal de Marinha), o que acho não tem si- Marechal Floriano a de tomar conta do lugar, tenciona temo, e muito seriamente, é Meu querido Salvador de remoção, que patente — quer de assinar, foi ou não fe:- tenente honorário do Exército vir aqui tomar conta da cadei- que, como no vaticinio de Mendonça Estive com o Ce- ta — Teu engenho, e princi- por serviços de telegrafista, ra, cujo patrono é o Varnha- Macbeth, as árvores se ponham sar de Campos, que me mos- palmente tua amizade, hão de prestados na estação do Cast- gen. Segundo me escreveu de a caminho. Como trabalhos na trou a nota recolhida acerca descobrir o meio dc acertar a lo durante a revolta, O Costal- Londres, ele quisera que Você Agricultura deves saber disto das duas agências. Disse-me contradança telegráfica as lat sabe disto. — Sempe teu de lhe respondesse, e para nós to- melhor do qüe eu. Para mim te- que já houvera pedido de trans- temperaturas e temperamentos coração — Salvador de Afen- dos a festa seria maior. Pode- nho que uma redução de 10 ml- ferência, e alegou que o serven- do Norte e do Sul. — Aqui es- donça. (1).mos ficar certos disto? A desi- lhões esterlinos no'valor total tuário de Rio Bonito já ali está tou com a senhora e as meni- gnação oficial pode ser feita de nossa exportação da futura há muitos anos. Propôs-me vir nas a nassar o inverno, osten- (1) Vfia-se adiante a carta e publicada oportunamente ? colheita de café, com a conse- o Paulo para a Estação Central; slvamente preparando terras de Machado a Salvador, em 6 Eis a resposta que Você me quente redução da renda das disse-me que esperava a respos- ...11!__¦_. !__«..«:iV._p._,Jp liflílfjtíl 10(14.T-JnaJll_r>n>_n.__...__.__nt_,rt_1n_,l(An_l«_>_._, __. nn MABr_;__. fiinc flUitn /lí1 na vaga de Luiz João Caetano, fizeste-me lem- como também dizer-tera humana que há seis diasfesta (1) Disse-me alguém mas eleito para lembra os 40 Guimarães Júnior, sessão de 8 brar que o estadista morreu oueque desistoaesisro dcToedidoao peaiao aueque fiz_,«_,• e estáesia vendovenuu o" 3° século. ='SSDigo- EXidSSTni*não me quem, que minha^velha ____m.___i__.____ «sn só<_a oi_« presen-nrespn- deri. agostootmstn de<__> 1898.IM». *>1Foi recebido nos bíaçosbraços do ator. e queoue um X^tsta^tlnhTdêy-te8'» ca»:0 em sessão de Baia, ora esquecido Sa ao dr ÃlfredS Maia e aoMaria que quando me ama-tes à primeira reunião <2). co- por José Veríssimo poeta da 41 anos de ida-mo os eleitos nela. entravam 30 de novembro desse ano- (Manuel Pessoa da Silva), em sr vilhenaA raSEdertenKntoulátinha assim foi um dos eleitos escreveu sobre o meu Droced'erdeixá*m° diler-* nasceua 3 de janeiro desem formalidade, tanto (4) Domicio poema, que viu o último ano doque eu assim entrei na sessão em 28 de janeiro de 1898; foi marquês, terminou a composl- Te com ovelha franreza quemoSsim Ri- sessão de 1 de com estes dois versos: entre n&_ culUvímiosé evitarsécuio 1$ atravessou o 19° Hím que foi recebido o João recebido em ju- çao 20«beiro <3>,Vejo.¦-¦¦-_ - - porem,Att^Jne que o nho de 1900, por Luco de Men- queW nasnasfamiS^tas min nas custua scst vu-co-estáesta »gwaagoa vendo»üh»u« o inicio.«-*-- do « ~ ainda suamesmo João Ribeiro e depoision donça_<««_,« E o gênio da política fenece meta clamorosa Injustiça, cia-de que pretende tirar da - diz. lembrando-seDomicio da Gama (4) consti- Nos braços do imortal gênio morosa injustiça. A pena,naca. como em sentido . [cena, transformando-se em panto-de dois bisavós meus, aue mo-tuem precedentes filhos, Hcontrario. -Aconselhei o.Lima, (.rafo, até escreveu isto dobra-ravam em casa dos do sa-conservam o mais novo 96 e Ra quem muito quero, a Ir pri- Petrópolis, Hotel Alexandra, Vi também através discur- do — O modo igualmente do 23, so o do nosso querido tisfatório. o sr. Vílhe- ma,s idoso 113, amigos desde a m

— PAGINA 392 SUPLEMENTO UTKK.4JU0 S'A MANHA DOMINGO, H/U INI A correspondência de Em Itaborâi, a cidade de Salvador de Mendonça A paisagem de Salvador de Mendon Itaborâi-«BV

ça com Machado de .1 leste do Brande anfiteatro que circunda a baia do J° Assis ie Janeiro, sobre o extremo dl um contraforte da serra do mar '(Continuação ergue-se a colina rfa página anterior) pitoresca eni que hoje repousa a meio ajar imada Itaborâi, que, a seme pronunciado na inauguração do lhança dos antigos Teatro João Caetano, em' Nite- reis da Es- panha — oue «uanto mais do- rói, aos 14 de julho de 1904, pu- mmios bücado no "Jornal do Comer- perdiam, mais titulo, acrescentavam a seus nomes — cio" de 17 desse mês. _ (2) Ho- mais jiório Hermeto Carneiro /oi rica e florescente nos Leão, séculos XVllt e XIX, marquês de Paraná. _ (3) simples quando Henrique César freguezia de Santo An- Muzzio, jorna- tònio de Sá e depois lista, companheiro de Machado vila e ca- c Salvador "Glo- bepa de municipio, até ver- na redação do se transformada to". — (4) Atual rua da Cons- pela Repúbli- tituição. ca em cidade. Do alto dessa colina avistam- se como muralha externa desse anfiteatro a serra dos Órgãos a serra da Tijuca, o Corcovado a linha de apoiada 83, rua Itapagipe, 29 de ]u- granito nó lho, 1904. Páo de Açúcar, a ttacoatiára, a serra io Lagarto e a do Sambe. Meu querido Machado de A caso. em que nasceu Salvador de Mendonça, em Itaborâi Em um semicirculo menor, ¦Ms. As- correm-lhe em — Bem avalias quanto me frente os mon- eomoveu tua boa e terna carta tes que lhe separam o vale do de felicitações e de recordações. ie Niterói, do morro ia Arma- 6ó com um abraço muito aper- ção ao morro da Atalaia, oi tado poderei retribuir-te toda a çuaij lhe ocultam as águas ia expressão de velha e sincera baia. amisade que puseste naquelas Pelo lado do sul o vale corre linhas douradas pelo sol poen- aberto até ao oceano na dire- de ' '¦¦:¦:¦:¦&¦: te tuas e minhas saudades ¦*'vi::'>>:-y-'-'*'-¦æ7-^Ê^^_ ¦-'¦IÍ.^bÍI ".¦¦'"¦'¦'¦ m ção do pequeno promontório de E' bem certo que nem tu nem m-yyyyy':'¦' ltaipú. Por ai entram as brisas eu o trocaríamos pela mais es- do mar que refrescam as calmas plêndida alvorada. Esse é o te- do estio, e nos dias de tormen- «ouro dos velhos, que só de cor- ta, quando sobre ela pairam as po o são e teem o privilégio de aves marítimas, o vento saliiio conservar a alma dos vinte vem tocar-lhe de branco os ve- anos. — Dá recomendações de lhos telhados. minha mulher e minhas a tua No Senhora inverno, de manhã, a vista e aceita-as para ti, ê surpreendente: a névoa, es- com um abraço do _ Teu velho tendida sobre todo e sincero — Salvador. o vale, a/t- gura-se um mar de gelo no meio Preciso um dia destes avivar do repontam contigo memórias qual os montes da Opera Na- fronteiros, e aqui c ali uma có- cional, para o artigo "Carlos Gomes íntimo" pa de árvore secular ou um gru- "Jornal que me pediu o po de palmeiras mais altas, atè. do Comércio". E não os raios do sol escaparás então de uns versos que primeiros meus. dêem um tom róseo aos pinça- ros da serra e, debruçando-se sobre a planície, dissipe o ne- voeiro. Busto de Salvador de Mendonça, naquela cidade fluminente A' tarde, i hora do poente, Bio, 28 de out. 1904. espalha-se no ambiente uma poeira dourada, que dá à pai- tagem um aspecto oriental, e Meu querido Salvador de — quando o sol, em sua refração Mendonça. Já ontem recbí abaizo do horizonte, sobre as na igreja os teus pêsames (1) e cabeças dos montes ãe verme- teu por intermédio os da tua lho — ao que a gente da roça boa esposa. Agradeço-os a am- chama "sol — há bos. das almas" o pouco trato que entre nesse espetáculo fantástico ai- elas houve foi bastante para avaliarem hP|9S2!^Hb*r*^-aVa^H -4 m L $^ guma coisa de sobrenatural. o coração uma da ou- Quando, depois de um dia dt*. tra. Eu, meu querido, estou ain- -TI Bf««^r.^| Ui |^_ verão, ao subirem os vapores do da atordoado, pela imensidade espaçoso anfiteatro até o alio do como injustiça golpe, pela aa^aD^BaKV>aaaMá.^^BaBaaBinr^BV4'L '383*Wkv»^^H da serra do mar, ai se conden- Cjue a feriu. Após trinta e cinco sam, e está iminente uma tro- anos de casados é um preparo ¦^BrolaMÍr^eKÍ»HuK^^ lu- — voada do oeste, is primeiras para a morte. Teu velho fadas do vento da terra, as nu- am." do coração — Machado de sobre Assis. vens rolam e se esbatem a face da cordilheira como ian Niáaíar, de T. Gautier. rães 1881103 — Ajuste ie Contas. Cole- nnscrito constava de pàgi- 1866. Tradução ao Conserva- para a casa Garnier. *S,«|** * »2™ * nas Apresentado 1873. 75- Arqueologia Americana*»« Brasileiro em 5 24-r Colaboração no Arouit>o tulo publicados no Jornal do tório Dramático Literário, Nunca foi publicada. Escn- de 1858, teve pa- publicação mensal. ^0 — Da Terra d Lua. Traje- Comércio. 268 ps. Tip. do Jor- de novembro Tip. à'0 Ipiranga. ta em 1882 favorável do censor J. J. São Paulo. to direto em 97 ftoras. Tradução nal do Comério. Rio. 1904. recer 1867. 76 — A doutora ora- referendado por J. do livro de Julio Verne para a primeira 104— Carlos Gomes íntimo. do Rosário, süeira (Dra. Maria Augusta Ge- Nascimento Silva. 25— Colaboração em O /pi- Livraria Garnier. 237 ps. 1874. Jornal do Comércio. 2-7-1905. do neroso Estrela) ms. 1882. do — ranga, jornal de que, 51—4 Retirada da Laguna. 105— A véspera Capitólio. ,_ Sinooirú ou Ciwoirií junta- 76 — Discurso na Alfândega Versos de Machado de Assis. do Pirai. mente com Ferreira de Mene- Tradução do livro do Visconde Lenda das margens de Nova York, em nome dos De- 1905. zes, é diretor. 1867-1869. de Taunay feita o Ministé- 1567. Publicada primeiramente para legados Sulamericanos à Expo 106— Orfeu triunfante. Ver- 26— rio da Guerra. 226 seguidas na Revista Mensal do Ensaio Musa Latina — Epístola ps., sicão Internacional de Nova 2QS recitados na inaugração da de de ao dr. de um documento comprobató- Filosófico Paulistano, TO Antônio de Castro Lopes. Orleans. 1884. estatua a Carlos Gomes, em de Melo In-O Ipiranga, rio. Tip. Americana. Rio. 1874. Julho de 1859. Edição 7-6-1868. The Empire of Brasil Campinas. 1-7-1905. Publicado J. de Ma- 27— Rocambole — 52— A tua roseira. História 77 Matos, dedicada a A. Critica de World's e Industrial and no Jornal do Comércio de 3-7- Paulo, 1859. teatro em folhetim melancól ca em folhetins no at the cedo Soares, de S. de O Jpi- Cotton Centennial Exposition of 1905. ranga. 23-3-1868. GJ060. 1874. O romance de um moço rico «etc Orleans. N. Y. 1885.107 — Colaboração no Brasil. __ comédia-drama em 5 atos e 8 — «1 Cossaca — Romance de 53— 0 Mateiro ou o Banãei- 78— De Domingo a Domingo. Outubro e novembro de 1907. rante, 1 Imitado de A. d'Em- Paul Feval. Traduzido em fo- de Gabriel Ferry Louis Artigo publicado em O Paiz so- 108 — Lendas ie Serra e da quadros. de BeJlemare. a mery, por Luiz de Bivar, Salva- lhetins de O Ipiranga. 1868. Tradução para bre a morte de . Baixada. Versos. Jornal io Co- dor de Mendonça e Berfort 29— 0 Conde de Camors — casa Garnier. Três vs. Io v., 310 30-10-188.. mércio. 22-7-1907. Duarte. 266 pás. ms. Rio. 1859. Romance de Octave Feuillet. ps.; 2o V., 327 ps.; 3°-v., 327 ps. 79— Os Mayas. Continuação 109 — Limites entre os Esla- 54— O Dia de São Nunca, de Foi publicado no Jfaleidoscó- Tradução em folhetins de O dos estudos de Arqueologia dos io Paraná e Santa Catari- Ipiranga. Alberic Second. Tradução pio em 1860, acompanhado de 1868. para Americana. Artigos publicados na. Artigo no Jornal do Comer- uma carta de Tomaz José Pinto 30— História da Regência. a casa Garnier. 1874. em seis números seguidos do cfo. 18-11-1908. de S*?rque!ra. Ensaio do regime democrático 55_ Noventa e Três, de V. Treze dc Maio, revista literária, 110 — O Fumo, de J. B. Killer- no Brasil. Nunca 1888- brew e Herbert Myrick. Eibüo- Duas sobre um foi publicado. Hugo. Tradução para a casa científica e artística. Rio. _ palavras 1868. da Agricultura. Rio. 1909. livro — A propósito das Garnier. 432 ps. 1874. 1889.teca grande 31— Manifesto de 70, redigi- Surge et ambula ! Pie- 111 — A Cana de Açúcar, de Flores Silvestres, de Bittencourt 56— Vm drama nos ares, de 80— do com Bocaiúva. To- os Esboços e Juan Bautista Jimenez e Fran- Sampaio. Publicado na Revista Quintino Julio Verne. Tradução para a fácio para Qerfís, do o capitulo sobre A Verdade de Lúcio de Mendonça. 21 cisco Zayas e Jimenez. Bib'io- Popular, ano II, tomo VI, Gar- casa Garnier. 1874. ps. Democrática é da autoria de Rio. teca da Agricultura. Rio. 1EK)9. nier. Rio. 1860. 57— Uma fantasia do Dr. Ox, 1889. Salvador de Mendonça. 1870. de Julio Verne. Tradução para 81— América ali Republican 112— Onde nasceu John Dra- _ Colaboração na Legenda, 32—Atuação de redator e cola- a casa Garnier. 1874. Discurso na Spanish American per. Carta a José Carlos Ro- eom Teófilo Otonl Filho. São drigues. Jornal do Comércio. borador na República, jornal 58 — Mestre Zacarias, de Julio Commercial Union Bankuet, 20- Paulo. 1860. 1910. que fundou com Luiz Barbosa Verne. Tradução a casa 12-1889. fiara Trlpo. de P3t»r Tracy — Colaboração no Jfnleidos- da Silva e Quintino Bocaiúva. Garnier. 1874. 82—O Arbitramento. Nunca 113— O da Agrl- copio, publicação semanal do 1870-1872. — Üma invernada nos foi publ'cado. Escrito em 1890. Doudl'nger. Biblioteca — 59 ge- — 1910. Instituto Acadêmico Paulista- 33 Pro Rege Nostro. Anais los, de Tradução 83 A Justiça da História, cultura. Rio. -S — Julio Verne. no. S. Paulo, 1860. do Império. 1 v., partes Io, a casa Garnier. 1874. Artigo escrito por ocasião da 114— Compêndio de Educa- O Rei para Herança — Comédia- velho, 1808-1821; 2», Ficar < Estes últimos trabalhos estão morte de Pedro II. 1891. ção Rural, do professor Booper — A e não Mal da Armada. drama. Rio. 1861. Nunca foi re- ficar. 1821-1831; 3o, encerrados em O Dr. Ox, Gar- 84— A Revolta T. Washington. Biblioteca da com ele, melhor ele, 1893. em Re- sem 1831- nier. 1874). Agrioultura. Rio. 1910. piescntada português. 1841; 4o. Das à baixa, William Cullen Bryant em língua inglesa, faixas 80 — Lúcia, de Arsène Bons- 85— 115— O Algodão, de Charles pre.sentada 1841-1870. — (Fragmento de memórias) — Nova York, com o titulo de Nunca foi publi- saye. Tradução para a casa William Burhett e Clarence em cado, ori- 1894. Money, em 1898. Parecem e parecem perdidos os Garnier. 1874. Hamilton Poe. Biblioteca da per- 86— Politica Internacional.Agricultura. 1910. didos os originais de uma lin- ginais. 61— Marabá. Romance bra- Ensaio nunca foi publicado.ns — João Caboclo. Versos. gua e de outra. 34— Carta a José de Alencar. sileiro. Prefácio de José de que Prefácio Caíitos de Selma, 87— Força produtiva dasRevista da Academia Brasileira no Diário io aos Alencar. 200 ps. Editores Gomes — Colaboração de P. Otaciano. de 7 Globo. Nações. Ensaio que nunca foiie Letras. Janeiro. 1910. Rio de Janeiro, 1861. Edição de Oliveira e Cia. Tip. do exemplares. 1872. Republicado Rua dos Ourives, 51. Rio. 1875. publicado.n7 _ Para Ut e reteTy íle — Critica musical no Jor- na Revista áa Academia, n. de 62— Descobrimento proãi- 88— flepublicanism in Brasil.Maria Johnston. Tradur.ão para nal do Comércio, 1861-1863. 1910. incalculáveis con- (A idéia republicana no Brasil).a 10— No álbum de A. C. G. — gioso e suas casa Garnier. Dois vs. Io, 274 35— Páginas literárias. En- seqüências o da 8 The North-American Re-ps.; Poema em uma co- para futuro ps. 2°, 281 ps. Rio. 1911. Foi publicado saios de análise critica. Um humanidade, 189 Seguido view. Janeiro. 1894. N. Y.publicado em letãnea intitulada Lírica Nado- ps. primeiramente v. in-8°, dividido em 2 da 40a Ascensão Francesa ao 89— toiest Aspecís of thefolhetins do Comércio. nal, de B. L. Garnier. Prefácio grosso do Jornal tomos. — Nunca foi Monte Branco, 52 Tradução BraziUan Rebellion. The North-ns _ as Freiras do Co.luge. de Bocaiúva. Rio. publicado, ps. Quintino tendo sido annnciada a sua trablhos de Verne American Review. Fevereiro,Versos Revista da Academia 1862-1872. pu- de Julio pa- blicação em 1872. ra a casa Garnier, 1875. 1894. N. Y.Brasileira de Letras. Julho. II— Calabar — Juizo crítico. 36— Epístola a Furtado Coe- 63— Contos, de A. de Musset. 90— Discurso na inaugura-ign. A propósito do trabalho de José lho sobre o Barbeiro de Sevilha. Abraeendo A Pinta, História de ção dos Museus Comerciais dei{a _ o Engenho do Tinhosu. da Silva Mendes Leal Júnior. 1872. um Meiro branco, Pedro e Ca- Filadélfia. Pronunciado em no-versos. Revista Americana. Vin. Rio. 1883. 37— Memórias de nma Mu- mila, Mimi Pinson, O segredo me dos membros do corpo di-iq\\ da; latinaM 12— Semana Lírica, no Cor- lher. Tradução ào romance de de Javotte. Tradução para a plomático América _ m f reio Mercantil, 1863. O Feuillet, para a casa Garnier. casa Garnier. 1875. em um banquete. Junho. 1897.tog_ lm publicad0£ na Revlsta jTianaíopsis. de 13— Colaboração na Atua- 1872. 64— 0 Segredo de. Javotte, 91— versos da Academia, Janeiro, 1912. Tra- Bryant. Tradu- litlade, onde Salvador de Men- 38— Julia ie Trescoeur. de A. de Musset. Tradução para William Cullen Discurso na Academia de O. Feuillet Nunca 1897. 121— donca é redator. Folhetins com dução do romance a casa Garnier. 142 ps. 1875. ção. foi publicado. Brasileira sobre a elslcão de 1872. Re- sobre arte. o titulo Diletantismo, onde são para a casa Garnier. 65— Segundo prefácio à tra- 92— Conferências Lauro Muller 23-8-1912. 1» — General Outííne or Spe- trajados Tarios retratos bio- editado em 1874. dução do Jocelyn, de A. de La- 122— Versos a Lúcio. Na gráficos. Rio. 1864. 39— Prefácio aos Quadros, martine, por João C. de Mene- Joaquim Serra. 26-12-1872. d« 14— Diletantismo — Isabel de zes. 1875. SS^ifSr^ *•"&: rsnfs\*el*™*.BI*si\^V£J« FZfiJS 40— João ie Thommeray. «ns. AmbM pronunciadas no Alba. 24 com retrato de I. o Wo- ™~ do Co- ps. Tradução do livor de Jules San- 66— Colaboração para Washington C&be de Senhoras. A. _ 1864. de Rodri- ^rnal Tip. Particular. Rio. deau a casa Garnier. 1873. vo Mundo, J. Carlos 15— Diletantismo — Maria- para editado nos Esta- 41_ A Viscondessa Alice. gues, jornal A Harmonia na Pintura foi123 — Manual da criação de no Taiilha — Com re. dos 1876-1877. 23 ps. Tradução do livro de Alberic Unidos. publicada em inglês no Newporcos na América, de F. D. Co- trato de M. p. — Tip. Parti- Colaboração em O Cru- Second a casa Garnier. 67_ yorfc Herald, em 10-1-1897, Hburn. Bibl oteca da Anricultu- eular. Rio. 1£64. para zeiro, onde as Cartas 1873. publica em «português na Revista Brasi-ra, 1913. 2» edirão ofical; 3a 16— 0 Direito ie Falar — Americanas, 1878-1883. 42— Maiemoiselle Mariani. leira, em 15-1-1 edição da Livraria Magalhães, Panfleto de Eugéne Pellctan. 68 — Trabalhadores asiáticos. Tradução do livro de Arséne «93 — Discurso de cinco mina- S. Paulo. 449 ps. Tradução na Atuali- Livro mandado publicada Houssáye a casa Garnier. publicar por tos, sobre diplomacia moderna. Meredith. Tra- dade. Rio. 1864. para Cansanção de -Sinimbú. 278 124 Janice 1873. ps. No banquete anual da Order o/duçâ0 Tip. do Novo Mundo. Nova d0 romance nortç-amerl- 17— Joana de Flandres, ou Cleopatra. the Loval Legion (Washington).cano da Indepen- 43—Mademoiselle^do York. 1879. ,ja Guerra A volta do Cruzado. Tragédia Tradução livro de Arène 12-2-1898.dência, da autoria de P? ulo Let. lírica em 4 atos. 54 ps. Com Houssáye. 272 ps. 1873. 69— Colaboração no Diário 94— Direito do Brasil a to-cpster Ford Dnis v, ]o TOi.. Uma carta-prefácio -Carlos as Cartas a 44_ Novelas, de T. Gautier da Baia, onde publica do o twle do Amazonas. Artl-470 ps. 2o Vol. 396 ps. Foi pri- Gflmes. dem^gmente Música de Carlos Go- encerrando O Rei Candaule e dos Estados Unidos. 1880-1881. go no Jornal do Comercio, publicado em fo- mes. Tip. da Atualidade. Rio. ForUinio. Tradução para a casa 70— lnstructions to vice- 11-5-1902 e 22-5-1902.lhetins no Jornal do Cnmérclo. 1865. Tambem foi publicada no Garnier. 288 ps. 1873. Consuls and commercial Agen- 95— Sinco Semanas em Ba-Pl.imera edi(.ão, 1911; 2». 1913. Arqjjjm Federal. 45_ Novelas, de A de Mus- ts of the Distritc of the Con- Mo, Julio Verne. Tradução pa-i25 _ Co]aboracão ro Século, ín 18—^Sfiens Deo — Crítica. set, abrangendo As duas aman- sulate General of ra a casa Garnier. . de Briclo Filho. 1912-1913. 1865. N tes, Emmelina, O Filho do Ti- U. S. 27 ps. Nova York. 1880. 96— Versos satíricos alusivos 126— Colaboração no Jm- 19— Colaboração na Revista dano, Frederico e Bernardino, 71_ Imigração chinesa nos a questões pessoais. Nunca fo- parcial. Coisas do meu tempo. .Popular. 1866. Croiselles, Margarida. 393 ps. Estados Unidos. Conferência no ram publicados. 1913. da Aglrcultura, em 97— A da Bandeira. 20— Artigo sobre o Ator, Tradução para a casa Garnier. Ministério questão 4 Situação Intenracio- 20-7-1881. Ao redator do Petrdpoíis. 18- 127— drama de Furtado Coelho. In- 1873. nal do BrasÜ. Coletânea dos ar- Diário de T Gautier, 72— Imigraçío chinesa. Co- 1-1903. do Bio de Janeiro. 18- 46— Novelas leigos anteriormente publicados 11-1866. abrangendo O Velocino, Onfa- letãnea dos artigos ewritos sob 98— Numes tutelares. Ver- em do Rio Branco. no Senilo. 2P6 ps. Casa Gar- 21— Apontamentos oiográfi- Ua, O cãosinho ia Marquesa. O esse titulo para O Cruzeiro, sos ao Barão News. 64 nier. Rio. 1913. cos para a ftisíória ia campa- Ninho de Rouxinóis, A Aman- refutação ao Rio ps. 1903. — Academia 128— Parecer da Comissfto nha io Uruguai e Paraguai, te de Alem Túmulo, a Cadeia Tip. O Cruzeiro. Rio. 1881. Discurso na Tra- receben-de Romance da Academia Bra- desde 1864, em colaboração com de Ouro, Uma noite de Cleopa- 73— Transformação do Brasileira de Letras, Rio News e 17-7-1903.silera de Letras, indicando ao o padre Antônio Alvarez Gue- tra. Tradução pata a,casa Gar- balho no Brasil. O do Oliveira L'ma, m chins, O Cru- Top. do Jornal do Comércio. Rioprêmio A Vida de Tomaz Li»- des Vaz e Vitor Dias. Rio. 1866. nler. 261 ps. 1873. os imigrantes Tip. de Mau- sebo. 1881. 100 — /Discurso na inauguraçãoses. 1913. Agosto. _ o primeiro volume 47— JfademoiseUe PAGINA SM — SUPLEMENTO LITERÁRIO D'A MANHA DOMINGO, M/U/IM1 SALVADOR DE MENDONÇA NA ACADEMIA SEU COMBATE À CANDIDATURA DE LAURO MULLER

Sm 1912, por morte de Rio Bran- isso entro hoje nesta dis- assento entre nós foi haver Esta triste Academia Brasilei- mente; deviam era mintstro por "sine por ser recolhido» eo, Lauro Muller, que cussSo ire ac studio". recusado a distinção que lhe ra, conforme o artigo citado, ao depósito dos artigos infla- tias Relações Exteriores, se apre- in- tentou candidato à Academia Bra- Quando na primeira sessão fora oferecida, em razão da andou por ai de déu em deu, mavels, fora dos centros popu- Mtteira. Salvador de Mendonça — do mês de julho o nosso secre- compatibilidade que supunha sem casa e sem mobília. E' pe- losos. Um escritor descobriu embora sendo desafeto de Ramus tário geral, remetendo a carta existir entre a sua pessoa e a na que Machado de Assis, seu traços de gênio no Ministro e Gatvão, candidato que lutava com de 4 desse mês, an qual o sr. mi- do fundador da Academia Bra- primeiro presidente, como bom outro disse dele que era um dos Lauro Muller, entrou, decidido, nistro das Relações Exteriores sileira. Ateniense que era, se não hou- mais belos espiritos da Amért- d — num violento combate candtda- apresentava sua candidatura, Quais são pela outra parte as vesse lembrado de nos reunir ao ca. Por que não das cinco tura do ministro. escreveu ao nosso se- no terraço do Passeio partes do mundo? -^ Perturbou. Dessa memorável atuação "sous primeiro obras do sr. Lauro Muller? Creio ar livre, cretário que não vinha presidir se não mencionar o Público por exemplo, ao cair da se a natural modéstia do elo- ta coupole" aqui transcrevemos o desse dia não de- que pode mas üiscurso que se segue e que é, por a sessão"in para que não existe, ou que, pelo me- tarde, sob as galas e louçanias Ciado; gostou e começou a todos os motivos, interessantíssimo, clarar limine" inelegive! esse nos, não posso mencionar o que do nosso pôr do sol, ou ao mis- prestar atenção ao que se dizia. timo. candidato por lhe falecerem os não conheço. E' certo que mais terioso sair da lua por trás do Pouco a pouco se foi lembrando Eis o discurso ae Salvador de requisitos exigidos pelos artigos um mês depois da apresen- Morro da Viração, desenhando de tudo isso não de que bem podia ser Mendonça: 1° e 2o dos nossos estatutos, tação de sua candidatura, che- nas águas da baía a sua coluna sincero e verdadeiro. Esses elo- lhe achei razão e di-lo-ei por- gou-nos da Europa um opus- movediça de serpentes de luz, gios acariciavam-lhe o amor Enquanto estes dois arti- sob o céu constelado — Congratu o- que. cuo em tipo e papel gordos, que ou ainda próprio. Seria possível que hou- Sr. presidente gos não forem interpretados no confrade relator do em que domina o Cruzeiro do vesse subido me com a Academia Brasileira o nosso "Sua pa- a tamanha altura sentido mais restrito ou mais recer acerca de Excelèn- Sul. Enquanto nos não davam sem os predicados por vos ver restituido a essa isto é, ar que agora en- amplo, permitindo que cia", chamaria espirituosamen- casa, essas sessões ao livre lhe descobriam? Turvaram-se- cadeira, depois da grave só venham bater a estas portas te "literatura de encher", Se o lembrariam o primeiro ensaio lhe a visão e o fermidade que, pondo em peri- ditos, '57 critério. Apare- os literatos propriamente discurso das Insígnias não pede desse gênero nos anos de e ceram-lhe as primeiras borbu- go a vossa vida, pôs em soores- os beletristas, ou ampliando '58. E' uma tradição literária e todo o Brasil. meças ao Discurso da Coroa de lhas e depois as empolas da vai- ¦alto esta casa essa permissão a todos os lite- Demóstenes, não carecia de ser de nossa terra e aqui a men- dade, e o caso do enfermo e cujas tor- Felizmente estais de novo à ratos, artistas cientistas, engordado para ter peso e va- ciono para que se não perca, nou-se caso grave, e depois, na frente dos nossos trabalhos, e obras intelectuais tiverem por lor. Vale ao menos como uma pois de todos quantos nela to- linguagem médica, escrita caso perdi- vindes em momento oportuno, instrumento a palavra promessa, e se s. excia., não fos- maram parte sou o único so- do. Já não havia cura para a quando o que agora periga é a ou falada, entendo que só a se agora, ministro, bem o pode- brevivente. No largo do Rocio, febre da imortalidade. dignidade desta instituição. Ou Academia, em número legal pa- ríamos receber a crédito, como em frente à casa Paula Brito, a Academia Brasileira tem hoje ra deliberar e votar, cabe deci- a crédito já aqui foram outros do outro lado da rua, havia dois Alguém expediu do Itamarati, as suas termópilas, ou abre-se dir se é ou não elegivel qual- recebidos e se vão desempe- bancos em que nas tardes de sá- um telegrama circular, assina- a porta à invasão da Héllada. quer candidato, e não à mesa, nhando da divida de modo mui- bado costumavam reunir-se com do por acadêmicos, aos acaciè- investida da nossa con- micos residente fora Ilustres confrades. — Antes embora to satisfatório para as esperan- muita regularidade para pales- do Brasil. dos méri- fiança. ças neles depositadas. Um dos trarem acerca de letras os se- Quando aqui se mencionou e de entrar na análise "Ideais de estranhou^ o mês tos dos candidatos à cadeira Ao ler-se a carta do sr. mi- turiferários dos Repu- guintes indivíduos: Machado passado este vaga Rio nistro das Relações Exteriores, blicanos", diz s. excia. em Assis, caixeiro então da loja de fato, um confrade increpou-me que aqui deixou que de não hatfer censurado Branco, consenti que ponha observei com desprazer que ele sua juventude escreveu poesias. livros e tipografia Paula Brito; proce- Antônio de Almeida, der igual por parte do sr. Rio bem clara a minha posição in- se dizia animado por alguns Em que pese aos que desde- Manoel "Correio aos dois acadêmicos a apresentar a sua nham dos poetas, e principal- colaborador do Mer- Branco, que mandara expedir, à dlvidual relativamente "Memórias custa do Estado, telegramas se- contendores. De um deles, o ml- candidatura; digo com despra- mente dos poetas que cantam cantil" e autor das re- zer, esses srs. a mulher — como se desde Ho- de um Sargento de Milícias": melhantes, pedindo votos pura nistro candidato, só tenho primeiro porque candidatos à Academia. D?cla- cebido atenções, a que aüás me acadêmicos conforme a praxe mero até nossos dias não fosse Henrique César Muzzio, médico idade e atual, não deviam ir ter com o a mulher a melhor fonte de ins- sem clínica e critico tea- rei logo e repito que, se náo cen- davam direito minha surei tais atos, foi não ter meus serviços a esta terra du- sr. ministro para esse fim, e se- piração poética — vá s. excia. trai muito estimado; Casi- por o sr. ministro acautelando essas suas produ- miro de Abreu, poeta e cai- deles conhecimento e nào por rante mais de meio século, quer gundo porque pa- ignorar o sr. Rio Branco lia imprensa liberal e republi- recia haver-se decidido em vis- ções e lembre-se de que Maciel xeiro em uma casa de comércio; que ta dessa solicitação. A verdade Monteiro, orador e José Antônio, empregado do fosse o introdutor desse e de uu- cana, quer nos postos consular parlamentar tros métodos diplomático. As nossas rela- é que s. excia., apenas observou diplomata, só obteve a chave do Tesouro e autor das çhistosas de corrupção no e "Lembranças", Itamarati. Vem aqui a ponto de ções teem sido até agora de em parte as praxes adotadas trinco da Torre Ebúrnea quan- e afinal quem Do ou- té agora: mandou a carta de do lhe conheceram o soneto vos fala, estudante então de recordar que quando soube que mútua estima e respeito. a nossa Academia uns tro candidato não posso dizer o apresentação ao presidente da preparatórios. Muitas vezes ao pagara Academia, mas não solicitou atravessar da casa Pauta Brito tantos contos de réis por um mesmo. Depois de relações amis- banquete eu tosas, deverem per- por visita pessoal ou por carta Formosa, qual pintor em tela para a sua, do outro lado do dado a Ferrero, que parecia Joaquim interpelara a mesa c ao dize- durar, surgiu de improviso uma o voto de cada um dos acadè- [fina... largo, Manoel de Ma- elft micos. cedo, o criador do romance na- rem-me que o banquete fora disputa de imprensa entre sr. Rio Branco, e Lúcio de Mendonça, e o cional, vinha sentar-se entre pago pelo suge- minha Em Eu creio que também neste Em linguagem só nós, lhano e sincero, e por mais rira a idéia de se cotisarem os assunto foi a pessoa. as nossas devem portuguesa Acadêmicos saldarem essa mais de uma íolha pública era ponto praxes o gênio de Garrett conseguiu de uma vez acompanharam-no para ser alteradas. A Academia é que em Gonçalves Dias com o seu cor- divida. Com esse meu protesto eu então atacado violentamen- deve escolher dentre todos os escrever"Catão", a tragédia verso as coisas nesse cami- te; devia estar fazendo alguma sem um só persona- na fanadinho, aspecto melancó- pararam útil literatos brasileiros os nomes sexo lico e olhar genial, e Araújo nho, que certamente teria leva- coisa ao Brasil. tenham de as gem do feminino, e quase do a Academia Brasileira às que preencher sem mencioná-lo, pois só uma Porto Alegre com seu físico de Como o corcel de Job, ouvi de vagas que forem ocorrendo. urso e a da mesas do Rio Minho em man- longe os ecos do fragor do com- vez, creio se declina o nome de perene jovialidade Assim as propostas deveriam Porcia. saúde da alma e do corpo. Com gas de camisa. Quão melhor e bate. Chegaram-me depois no- ser assinadas pelo menos por exceção de Henrique César Muz- mais condigno não foi o festim tícias: trocavam-se baldões e cinco acadêmicos, podendo ser Se não for agora eleito, quan- zio e do José Antônio das "Lem- intelectual dado nesta .sala ne- vitupérios. Afinal, terminado o os candidatos tantos quantos do mais tarde deixar de ser mi- brancas", todos os outros estão lo nosso nresidente, ao receber encontro, recebi um envólucro fossem os apresentados por di- nistro, e ainda não for presi- ligados à nossa Academia, dois Anatole France — contato de lacrado e selado, com todas as ferentes grupos de acadêmicos. dente da República, mande-nos como acadêmicos, os duas estrelas de primeira grrui- da discussão. Confiei nu cá alguns de seus versos, ainda outros co- peças Em sessão preliminar e secreta, mo patronos de cadeiras. deza que nos foi dado observar valor do meu advogado espoii- discutir-se-iam os méritos dos que seja um só soneto à guisa de destas cadeiras e registar rom tâneo, notável polemista nun- candidatos propostos e assen- Maciel Monteiro e conte então Vede que às vezes não é pre- letras de oiro em nossos anais! ca vencido. O envólucro que re- tar-se-ia em um ou mais no- com votos bastantes para ser ciso nem casa nem mobília pa- Essas sim, é que são as festas cebí permanece ainda hoje la- mes para receberem votação, eleito airosamente. ra se ir abrindo caminho na do enírlto. na mesa eucarística crado e selado como me foi ter responsabilizando-se os propo- Não é, porem, como literato carreira das letras. do gênio Latino . às mãos, e como há de ser le- nentes aceitação dos seus com pela que a sr. ministro das Relações Tenho que a idéia de apre- "Mais revenons à nos mou- gado outros documentos au candidatos. Este sistema traria Exteriores vai hoje receber um sentar-se candidato não surgiu arquivo desta casa, e à curiosl- vantagem tons". Seria uma necessidade a de evitar que qual- número considerável de votos espontaneamente no ânimo sen- o dade, maior que a minha, de quer mediocridade Acadêmicos. De acordo uni de minha parte desconhecer algum futuro biógrafo dos aca- pretenclosa com sato e prático do sr. ministro direito teem todos e cada pudesse, como até iioje, apre- recente artigo, devido à pena das Relações Exteriores. Alguém que dêmicos que primeiro constitui- sentar a sua candidatura um dos membros desta casa de esta e ar- de um nosso confrade, s. lha devia ter insinuado. Quem lhe ram companhia. Deram- redar mesmo outro candidato, excia. deve dar seu voto a quem bem me assim os Destinos a equani- para aqu! entrar seria o amigo urso que em vez aprouver. Este direito, porem, se fosse bastante poderoso para por ser político poderoso e fu- de matá-la, foi no cha- midade que me permite fazer o fazer. por-lhe é limitado pelos princípios da aos turo amparo desta Academia, péu a abelha zumbidora da am- moral, e justiça próprios desafetos e ainda está no bicão Acadêmica? assim os acadêmicos Será preciso comparar os mé- que período da Quem teria que pertencem ao Corpo Diplo- ¦^wflS?$7-?rw':-;-v*cv:ri amamentação. ido arrancá-lo as locubrações ritos literários dos dois candi- mático — e que por um eufe- datos que hoje vão receber nos- Logo .depois da morte de internacionais, a que estava en- mismo delicioso ouvi num tregue no acertado empenho já que sos votos? O sr. Ramiz Galvão, Washington apareceram nos de caso como o presente podiam notável desde os bancos acadê- Estados Unidos nada menos de corrigir os graves erros diplo- dar voto "mera cor- maticos do sr. Rio Branco seu como micos pela eloqüência, que para vinte e seis mulheres, que di- no tesia profissional" — os aca- logo o sagrou orador, tem em ziam ter Rio da Prata? E não me tomem sido •República,amas de leite do dêmicos comissionados pelo Mi- sua bagagem obras de subido fundador da nada por nenhum iconoclasta, pois nisterio das Relações Exteriores em tempo e lugar há- mérito. Alem de várias mono- menos que o duplo do número próprio e os que teem parentes ou afins grafias sobre assuntos médicos, dos Estados que originariamen- de ficar bem claro que o sr. dependentes desse Ministério, tem entre outras obras as se- te constituíram a União. Admi- Rio Branco, depois de nos levar incorn- ''Apontamentos á véspera um dever-se-lam considerar guintes: Histó- tindo-se o absurdo do caso e de ultimatum, do patibilizados com esta eleição ricos sobre a Ordem Benediti- que cada ama tivesse aleitado o qual só podia sair uma guerra se não dizer na", "O desastrosa, legou-nos a para que pudesse "Biografia Púlpito no Brasil", herói ao menos durante um mês, paz ar- que teem estas cadeiras para de Frei Camilo de ter-se-ia George Washing- mada, prenhe de calamidades as ti- que futuras negócio. Se para negócio Monserrate e Vocabulário Etl- ton ficaria na história como o para esta terra. Com- véssemos melhor seria que nós mológico, Ortográfico e Proso- herói que mais houvesse mama- preende-se, pois, que distrair o chamássemos a Nova Academia dico das Palavras Portuguesas do, isto é, dois anos e dois sucessor do sr. Rio Branco da me- sua meritóría dos Linces, mas no sentido pe- Deriva-das da Língua Grega", ses. Pois com a nossa Academia tarefa chega jorativo, como se disséssemos a que por si sós lhe abririam as ainda se deitar a quase ás ralas de um crime con- Mais quer barra tra o Brasil. Companhia do Olho Vivo. portas de qualquer Academia do adiante e estender-lhe o perío- merecedor, corem, de censura mundo. Como orador, como do de amamentação para alem Sim, a candidatura de s. excia. que estes acadêmicos, é o minis- professor, como historiador, co- dos dezesseis anos de idade. Ao não é ato seu espontâneo; é tro que pratica ou permite aue mo filósofo, e principalmente ver o interesse carinhoso com obra de um como sindicato, or- pratiquem esta coação. E deuois como filólogo, o sr. Ramiz Gal- que está cuidando da alimenta- ganizado dentro e fora do Ita- dela, caso o ministro s»ia hoje vão tem pleno direito a uma ção futura da Academia Brasi- maratí, para exploração das eleito, com que ufanía poderá cadeira nesta casa. Na primeira leira, sinto o desejo de propor boas graças do ministro. contar os votos que o elegeram, ¦-:•—< lista de membros da Academia que criemos aqui acadêmicos ex- se a maior deles for os vo- Ir¦¦¦.:: ,.,.:.,*..... o seu Surgiu nesse ponto a coope- parte que organizador formu- tranumerários, destinados ape- ração da imprensa; começaram tos de seus subordinados e de- Salvador de Mendonça, qvai lou achava-se o nome do nota- nas a prover a subsistência e os artigos pendentes? E se um ou mais vel escritor, laudatórios. Devo di- nistro plenlpotendirlo d* e se desde o come- bem estar da Academia, com a zer que certos artigos laudató- desses subordinados on depen- em Washington so desta Instituição nio teve denominação de amas de leite. tios não deviam correr lino- (Continua as pigina 3*1) "* ""¦• ' * "~^ *•** t. «mtwnrr- T' ¦ * ^Tfwnjps T^n^Hpwnppn^^nrwilfq*

14/1Z/1M1 jS^**1: DOMINGO, SUPLEMENTO LITERÁRIO D'A MANHA — PAGINA 395 A PROJETADA HISTÓRIA DA REGÊNCIA -- Salvador de Mendonça jH||3!p'-'-n-Wli(Mrjfl^Ht*M*aw!raai "A No primeiro ano de publicação da Reforma", tive a satisfação de ler o meu respeito as palavras mais benévolas com que em toda a mi- nha vida tenho visto coroados os meus esforços no ingrato caminho das letras. Condecorou-me com elas , sempre bom e indul- gente para com os que se estreavam na imprensa, escrevendo da minha "História da Regência", obra cujo publicação ele anunciava para breve, mas que até hoje não veio à luz e naturalmente não virá nunca. Por que? Porque saiu-me, graças às condições do tempo, uma como obra éter- na, isto é, sem princípio, nem fim. Depois do texto propriamente do livro, escrevêra-lhe um prólogo, no qual se fazia grande cabedal das vantagens da pura democracia sobre o regime misto que nos felicitava. SIIÍb^bwÍbÍÍhKíIL^ ,*|ÍÉjLh|K, T^Í**áta^Br*^JafffÉ*^BIHf Ao objeto desse prólogo referia-se Gaspar Martins nos excelentes ar- dizia ser-lhe indiferente tigos em que a fôrma de governo contanto que garantisse ao cidadão a liberdade. Achei lõo sensata essa observação, que antepunha a essência do coisa a palavras às vezes sem significação real, que, enquanto refletia o tempo e ajustei com no caso, correu Saldanha Marinho, no Rio, e Qui-n- tino Bocaiúva, no Rio da Prata, fundarmos um órgão republicano na ca- pitai do Império. isso Desde que ficou resolvido, ficou também em parte prejudicado O meu prólogo. Pensei, então, em escrever um epílogo para a obra, que a falta de de ano tempo adiou para ano até vir à República, depois da qual seria uma ironia estar a escrever acerca de ensaios de democracia no Brasil, quando a coroa já estava entre nós substituída barrête " pela frígto. ¦ . "¦erSK"^^"*OfUinnniwadlWiteMMlMR^a^a^R'aMR^Ba^a^a^B^^lirffiHBhiiiH E aí está o livro dorme ainda porque o sono do esquecimento, já Wè" sem prólogo e ainda sem epílogo, obra de um período de transição, sátis- feita com o seu recato e perfeita inutilidade. Quanto proveito não adviria a certos autores, se não tivessem tido pressa no publicação de escritos, que teriam ganho com a colaboração do tempo, para parecerem móis ponderodos ou desaparecerem de todo? Salvador de Mendonça, em seu gabinete de trabalho MANES TUTELARES

(AO BARÃO DO RIO BRANCO) III 'A GUARDA DO CONTINENTE VOZES DO ATLÂNTICO O DEFENSOR PERPÉTUO "As De Oadhill a Hollywood Blainc a Monroe despertaDis do Golfo a corrente — águas do Amazonas os ventos do sul, ²"Minha águia imperial, meu dragão de Bragança, Quanto pejados de fragor,Com as do Mississipi arrasto no oceano: Os robles sacudindo, Despertai, acorrei, nos arranca-os ao torpor:Se eu um dia parar, Europa, um ser humano que vamos agora "Ouve! — a Sanla Aliança outra ves se concerta,Não verás em teu seio, e tu ainda blasonas!" Destas trevas da morte, antes que surja a aurora. Feio ultraje vingar, se a defesa é vingança!** — "£' "Em tarde! Dentro em breve hão dc águia e o De Guine a corrente: — meu ventre, qual lonas E, deixando após si São Vicente dc Fora, [condor Trago as dores do negro e o ódio mussulmano". Aos rapaces falcões correr em lica aberta. Foi direito à Batalha e sobraçando a lança As searas do Sul e Norte Americano Do Amazonas a traça liá "De de ser descoberta — morrerás! Somos do as donastm Que cm mãos do Vcnturoso até a índia alcança fome pão E jamais cobrirá nosso emblema o invasor! Tornou para o Ocidente, onde o Brasil demora. — "Tuas "Sejam Dis a águia ao condor: garras afiai" Teuto e Bretão — 6 — Canning venerando! Â águia o diz — uDe tua Chegou na antcmatihã às plantas do gigante. condor penedia Os que nossa doutrina estão desacatando Fulmina os reis que o Corso indo à Europa deixou"» Envolto de neblina cm manto roçagante América Da o destino é, mais do que eles, forte. Depois dc atravessar numa noite três zonas, Himani Pete — "Acumula "Vai! O ao estas lavas Acende os vulcões dos Andes às Rochosas, Com o couto tia lança erguida como celro Com que vamos queimar as esquadras escravas!" Fas das vinte nações vinte irmãs gloriosas — "Alertai" — Acordou e bradou, espectro a outro espectro Rock Island e Fernando AtcrU Do CrUseiro do Sul, té a Estrela do NorteI" [eslou", ²"Sus! ao Passo da Pátria! ao Amazonas!" Osório, ' 2-12-1902. 10-12-1902. 20-12-1902.

II IV VI

O DEFENSOR DA REPÚBLICA O FUNDADOR O NAZARENO

O solo estremeceu e os túmulos sc abriram Em Mount-Vernon ergueu-se o excelso Americano Clara e serena vos saida do Oriente. "Quando Ao clangor dos clarins. Ele, a águia e o dragão — vim repousar, lutavam à porjia Dos mares acalmando os torvos vendavais Precediam na marcha a esquadra e a legião O direito divino e a sã Democracia, E bálsamo vertendo em úlceras mortais Que nos br onzes da História os nomes insculpiram. De uma parte o canhão, doutra o direito humano. Falou então assim à conturbada gente:

"Franklin, "Homens! Os lancciros e Osório, após a divisão Fullon e Morse t Field, sem magia, — Lançai de vós as armas que tomou! Do Redivivo, e após todos quantos feriram Suprimiram o tempo, o espaço, o oceano, Â lei minha sagrei todo este continente As batalhas maiores que estes céus já viram Enquanto que da terra o povo soberano Na cruz eu redimi, do martírio contente, Sob o Duque do Porto e o velho pavilhão. Ferro, carvão e lã e trigo recolhia. Çs ódios e o rancor que aqui ressuscitais!

"Edison mDos Mas quando a esquadra invicta ao mando de Sal- guarda o som e o leva ao infinito Césares co'a espada ábride vossas leirasí [danhi Ericsson prende o sol e o fas motor bendito Joe e nelas plantai o trigo e as oliveiras Da Amazonas a proa no Amazonas banha Dumont conquista o ar. A Europa submissa Com que de povo a povo a comunhão se fas'. Dos Andes a Bclcm, de Fernando ao Desterro, "A "Em inventário o que dàt Conquistas de soldados!. verdade vos digo — ea sou o fim da guerra Já reboa o canhão e a sígnia do Cruzeiro Somos livres aqui. Vós aos tronos atados A justiça e o amor governarão a Terra!*' Apelida ao combate o povo brasileiro Da Galisa aos Urais só tendes a Suicaf E o verbo fes-se lus. E a aurora foi de pai. Ao mando de outro morto — o Marechal de Ferro. 4-12-1902 15-12-1902., 24-12-1902. SALVADOR DE MENDONÇA ¦¦' ' U¦¦¦'- ¦¦'¦¦ •¦•'¦¦'¦ ¦¦-*- ^h

P-tGINA 3«W — SlfPI.RMKNTO I.ITRKeiRIO »•<% MANHA DOMINGO, M/19/1M1 Correspondência de escritores O ADEUS DA ACADEMIA PALAVRAS DE OLIVEIRA LIMA NO TüMULO OE SALVADOR DE MENDONÇA CARTA DE DE MEN- A Academia Brasileira delcgaiiclo-ine a honrosa inciuiil.,,. SALVADOR cía de tiijser o seu, o nosso ultimo adeus a Salvador de Mui- donça, teve apenas cm vista a estreita amizade que uos uniu rt. . DONÇA A FELICIANO PENA dc que fui seu secretário em Washington. Ali apruidí a conhecer toda a formosura dessa inteligêncu "Rio, seiis tinham 21 de agosto de 1906. perigosa quando não se apre- bota do Acre. O sr. Rio Bran- privilegiada que os patrícios, esquecido um poiuo setita como realmente é e real- co, se o Afonso não consentir desde que ele deixara a imprensa e a política pela representa** *o Meu caro FeUtiano. mente deve ser encarada. que ele compre pela segunda exterior e também me foi dado medir toda a bondade desse u*- vez Peru o comprou a Desejo pedir-lhe utn favor e, Ora, tudo o que ora vemos, ao que já ração peregrino, no (piai a paixão das coisas belas — a nattuv- talvez um tirando-se-lhe a atual e vistosa Bolívia, e lance mais 2 ou 3 mi- — prestar-lhe serviço. lhões esterlinos a débito da bor- za e a arte, as letras e a pátria coexistia com a ternura u- li etisceuação, é repetição de peça familia c amigos. Dois amigos — os senadores conhecida. racha, ficara num beco sem sal- pelos Pinheiro Machado e Ramiro da. a não ser a guerra. Espírito de uma sensibilidade requintada e de unia nol-i<* A embaixada foi-me oferecida Barcellos — interessam-se para Arbitramento, ele não quer, elevação, voltara ultimamente ao seu papel luminoso de ,;, em 1897, quando o México criou se o lançar- gui*. que o próximo governo me porque ganharmos opinião, que ua mocidade exercera com tamanho brilho e 114 mande para Haia como minis- a sua em Washington. lhe-ão em rosto o não ter sol- que Em relação à doutrina de vido mesma forma a velhice tornou a exercer com a mesma sedução de forma e ¦.¦•nu tro e membro do-Tribunal: de- pela ques- •a •ejo muito esse posto,, a que te- Monroe já estivemos em me- tão com a Bolívia, fundada na autoridade ganha pela experiência da vida, a longa residêtu , \ nho direito por serviços ante- lhor posição, quando, em 1896, carta regia de 1891. de Pedro II, nos Estados Unidos, o trato com tanlos homens eminente-.. 1 riores e no qual conto ainda ser a propaganda de imperialismo de Portugal ao dividir o territó- cultivo incessante da inteligência, servida uma curiosid do por iPt ntil à nossa terra, não só no e protetorado tácito fez-me di- rio de ambas as margens a tudo se estendia e de ludo se inteirava, •erviço como zer na imprensa (no "Sun", de Amazonas pelas ordens religio- que público, na im- outra vez, pressão de alguns livros em an- Nova Yorlo que saberíamos de- sas. Se perdermos, perdemos O jornalismo empolgara-o para bem da nossa deimento, tais como páginas de fender a nossa independência e também grande parte do que intelectualidade, e data dc três semanas o seu último vibruue literatura, memórias de homens a nossa soberania como os Es- comprou à Bolívia, e ficará pa- artigo. Ao mesmo tempo, a Academia merecia-lhe a mais reguL-r e coisas que tenho conhecido tados Unidos tinham sabido sa- tente que comprou mal. a mais exemplar freqüência. Semanalmente, trazia-nos o om- nhar e defender as suas, Temo, ele a nos últimos cinqüenta anos uma quan- pois, que prefira curso da sua sempre encantadora, da sua opinião historia da Regência e uma do mal possuíam de 3 a 5 ml- guerra, como a há de preferir o palestra sen**- •bra sobre Arbitramento. lhões de habitantes. Essa pu- Peru. contando com o apoio efe- pre esclarecida, da sua orientação sempre lúcida. Não coutav t- blicação, que muito agradou ao tivo da Argentina, que já mos sócio mais prestante, mais devotado, mais orgulhos» Us O favor que lhe peço é que o destino *ocê se interesse também presidente Cleveland. fez com com as intrigas sobre tríuníos da casa a que pertencia. junto que o secretário de Estado oi- das nações fracas e mal gover- ao Afonso para que eu possa Nüo c, portanto, só com estima de profissionais pelo seu Ir assim fechar ney me pedisse para conferen- nadas está aliciando contra nós minha carreira. ciar com o sr. John Sherman, o Uruguai e o Paraguai, grande talento de escritor, manifestado num estilo simples e i^í Quanto ao serviço, que talvez era sempre um — não é só com a admiração de lin- lhe a você, ao relator da Comissão de Dipto- E conta alguém com os Esta- que primor possa prestar, macia do Senado, com o fim de dos Unidos nos ajudarem? sua obra vivaz de diplomata, com Afonso, ou melhor, aos país, ci- para sileiros pela relação à qu.-ii se entravar a marcha do projeto Se italianos, por motivo de se deverá ainda fazer ampla a cordialidade entre fra-se no aviso que contem do senador Cushtnan Davls, aos seus, viessem bio- justiça, pois que Bo que lhe vou dizer, e que você proteção o lirasil e os Estados Liúdo-í nâo teve agente mais seguro, tteiti mim! cará. ou não. ao Afon- precursor da doutrina Roose- queiar Santos, ou os alemães fi- — eo velt. Agora, o Rio Branco diz zessem um desembarque em mais pertiuaz, nem mais dextro é com gratidão que os a mi- ao, conforme julgar mais acer- tributam à sua memória todo. que temos de aguentá-la, quer Santa Catarina, podemos estar gos da Academia esta primeira home- queiramos, quer não, porque os certos de que a esquadra norte- nagem, sincera, afetuosa, saudosa, Ibe seria tão cara se 1 Rio que Depois que o Branco Estados Unidos não nos pedi- americana aqui chegaria antes ouvir. mandou o Nabuco descobrir a ram sustentá-la a esperarmos. Monroe atroa- pudesse permissão para de Eu, muito o conheci, muito o admirei e muito América, s o Nabuco voltou de e o Nabuco entende que ria as pacificas praias do GU- que o pnvri, Washington realmente cônscio Washington á mesmo o centro cério e do Lauro Muller. "Res posso bem dizer que o último voto de sua alma gentil teria siiio de té-la descoberto, tenho an- de gravitação da sociedade mo- yankee agitur". Mas, guerra os seus desfolhassetu sobre o seu eaixfio algumas rosa.-., io muito que dado apreensivo. denia e de sua dominação tam- sul-americana, guerra de fami- seu rosa! e se grafassem em redor do seu túmulo o nome ^e bem. lia, se os que A criação da embaixada, a nisso não meteriam alguns dos seus buiia companheiros dos sábados da Academia, reunião da Conferência Pana- Estados Unidos, que aproveita- Nas bases de aliança íntima, riam apenas a oportunidade 'Root,merieana, na Rio. a vinda do só de boca, ajustadas mim, as .suas habitíssimas pa- por para verificar qual das duas — e por ordem do Quintino, em devia ficar o bastão lavras criaram nos círculos chegado à nações com oflciaU tão exagerada corrente 1390, já tínhamos rooseveltiano — o Brasil ou a - idéia da Dieta Continental com Argentina. Saldanha Marinho tttí de sentimentalismo que começo a representação "per capita", o a temer que através deta .já se Ora, em tal emergência, não Costumava Saldanha sair do seu escritório, à rua do Ro- que então punha em pé de sârio e, tomando a rua dos Ourives, subir pela do Ouvidor alé não possa enxergar o real in- Igualdade a representação Ia- há um só homem sensato no teresse do Brasil. Brasil, conhecedor das cousas o largo da São Francisco de Paula. onde. às 4 horas da tare!¦• tina e a anglo-saxònia. esperava-o sempre uai tilburi, levava à estação Dt3-Ihe isto. com toda a stn- internas e externas, que não es- que da estrada Em assunto de Arbitramento, teja sairia- ae ferro no campo da Aclamação, ceridad?. o homem que viveu convencido de que Da do escritório ao nos Unidos vinte e tinham as delegações brasilei- mos Não temos nem parte fim da rua do Ouvidor, por mais Estados qua- ra e argentina à i* Conferen- perdendo. que desejasse evitar palestras, eram tantos os conhecido* s tro anos — quatorze e tanto dinheiro, nem exército, nem es- cia (eu. Valente, Manoel Quin- nem diplomacia! amigos do velho patriota que não vencia esse curto espaço de eomo Cônsul Geral e nove como Pena) redigido o quadra.,, caminho em menos de uma hora. Ministro — foi chefe da tana e Saenz que projeto do arbitramento obriga- Fechadas as portas da 3.a Ao chegar ao largo de São Francisco, não raro o aguarda»* Delegação do Brasil à 1* Con- Conferência, onde nem sequer um de mais de uma dúzia de ferència Internacional Amerl- tório e abolição da conquista, grupo pessoas, ali retidas peta que passou integralmente, foi a inteligência do Nabuco lhe su- presença do tilburi, só com o fito de o cumprimentarem ou lhe cana — que esteve dentro dos letra do de geriu a necessidade de obter o dirigirem uma amistosa. bastidores da reduzido à tratado frase política interna- 28 de abril de 1890 e homolo- consenso das nações america- Entre os seus admiradores havia gente de toda classe, prin- «tonai da grande República e nas se em Haia a gado pela nossa Constituição. para propor "ocupa- cipalmente crescido número de estudantes de todas as escolas. durante anos privou com esta- revisão da doutrina da Com o pescoço envolto em um "cache-nez" de cor, sempre distas da estatura de Blaine. Assim como se recusara a en- efetiva", inventada viar representante a Haia, por- ção pelas corado e de olhar risonho, sempre afavel, sempre bondoso, nào Desculpa-me que assim lhe grandes potências da Europa, havia certamente nesta capital, por esse tempo, homem que fale: preciso dar-lhe o funda que jã tínhamos o arbitramen- afim de a África, to obrigatório na Constituição, partilharem melhor pudesse justificar uma popularidade, que, aliás, não cor- mento da minha opinião. mas que nas mãos do próprio tejava. È que toda a população dir-se-ia esperar dele alguma coixi Estamos todos hoje diante de o ar. Campos Sales, que Deus Nabuco trouxe a haja, nas instruções dadas ao já perda do nova em beneficio da nação, conheciam todos a sua ombridact-'. «ma m tracem, sugestão da as- território na Guiana Inglesa, o seu desinteresse, o seu Se dele não viesse alga,- do delegado brasileiro à 2* Confe- patriotismo. túcia Rio Branco, posta por apesar dos grandes e belos es- ma melhora para a coisa pública de quem poderia vir? •bra pero visionário Nabuco. rència, no México, já tirara a forços do advogado do Brasil — Isto não visa tecer uma intri- primazia ao 3f. Rio Branco, fechadas as castrando inconsbitucionalmen- portas da Confe- Correspondência de escritores ga, mas dizer as coisas clara- rência, conselho de prudência mente e sem refolhos de fal- te o Arbitramento e tornando-o seria o recolher mo-nos à dis- conveniènc!as. o que ora é — mera droga de' «as — creta ponderação dos nossos In- DUAS CARTAS DE RUI BARBOSA O nosso Rio Branco, a quem medicina espectante enquan- teresses em toda essa espeta- to as nações fortes ajuntem a e Brasil deve os dois çrandes culosa exibição de força que A SALVADOR DE # inestimáveis serviços das saliva com que devem engulir não temos de MENDONÇA as fracas. e sonhada alian- "Meu MlssõrS do Amapá, mas, tam- ça, que nos fugirá de sob os pés 1." carta: caro amigo. bem, o erro do Acre, que ainda, Nos Estados Unidos, esta co- no momento do perigo, para o Relí com prazer, depois rle n3,o nroduziu todos os seus média de confraternização que qual vamos correndo como ce- as ter lido com avidez, no "O As suai rosas teem a frartrân- maus frutos, nunca foi estadts- o sr, Roosevelt incumbiu o Bra- gos. M um conhece- na América Século", todas essas páginas cia da mão dadivosa, que ta. nem ê sequer sil de representar A organização econômica do te dor da nolitica Internacional. do Sul, depois de lhe ordenar cheias das lições políticas e mo- cultiva, a beleza do espirilit país, a criação de recursos para neiro to Foi semore um boêmio vtvedor em Washington o programa, só nos Irmos armando rais mais preciosas para os bra- jar di que as respirou e> em matéria de dreito não 3a- tem o aplauso dos republica- paulatina- nascerem, mente, a wlução da questão sileiros que ainda amamos esta e nos fazem pensar be sequer aoroveltar as cônsul- nos; quando voltarem ao poder na da alma se a isto com o Peru por via de arbitra- nossa terra e escritas com a ele- fortaleza que tos que pede. Conhece Hls- os democratas tudo será mento — são assuntos mais consola seta torta e a Geografia do Brasil, varrido como cisco e entulho da que gância, a clareza e o aticism.i em as ver pelos ¦especialmente do que os atuais fogos de arti- dessa olhos, nessa cstóiai f deveria nunca que Em tal situação, vejamos bem prender a atenção do Afonso, renta e quatro anos nos meus que tSo b»m conhece para o que dias acadêmicos, viemos de outra época, * '«-nora. o que nos reserva o sr. Rio a cu|a prudência devem todos o brilhante re- que tanto Branco ou o sr. Nabuco. os filhos desta terra dirigir dator d'"0 Ipiranga" nos sentimos solitários no Nihueo. muito mais Intee- sln- me ensi- quase O cero apelo. deserto moral Bfrente. brilhantissim^mente in- A aparente preferência dada nava como se deve escrever. da atualidade. e senhor de variados agora ao Brasil pelos Estados Depois de ler tudo isso. se Deus lhe dè muitos anos c alen- Também fui roseirista, e te- telT, Unidos levantou os ciúmes eonh»-imentos. nrincipalmente já você julgar que vale a pena dar to continuar a ser. com os nho saudades hoje de ter det- da Argentina "et relíquia". O de tudo conhecimento ao para hlfjtòrleos e literários, enxerga Afon- seus escritos, o Mo modelo, xado essa vocação, em vo- de aumen- papel de lugar-tenente do sr. so. faça-o. dando-lhe esta a ler. que que tndo nor "ns vidros c, dessas nas cê refulqia o bom do se* to como díe diz um arniço in- Roosevelt na América do Sul Se não. limite-se a fazer-me o qualidades, quais, gosto tfmo e tem da. een*ro de nhos. futuro de quem já conta «5 ar> nu» s>.?i'nala o 2.' carta — a última meu velho esta ex- das coisas rea^s e da Eu estou rendo claro o Jogo anos. que foi amigo, por grávidaá? caria recebida for Salvador ile comovente

.-¦.-¦¦- DOMINGO, 14/12/1M1 •ÚPtEMENTO I.1TKKAKIO D'A MANHA — PAGINA 1» VERSOS A LUCiaSttí

Fo» o própria justiço. E uma sentença Ero o verbo da Lei íeiio Escrituro, •Há no espaço infinito do Universo, •flei%_ ^ '*' Além do via Láreo, uns pequenino» Tinhas na voz a cólera sagrada notas hinos Vestígios de matéria • d* Para o opressão e para a vil manada Com qfc« da Criação se plassma o verso, Que sse rojava oos pés dos opreswre*».

Forjom-se, ali, dos seres os dcstinot, Tinhas no coração a caridade, E o Supremo Fator em luz imerso O amor do bem de toda a Humanidade, Marca o derrota aos astros e o diverso Dos trocos, dos crianças « dos flôrtt. a tontos milhões de Curso peregrinos. m Possam os soes c levam no seu bondo Novos corpos no vácuo flutuando, Quando surgiste ocima da montanha Vergéis de Paraiso, antros dt Inferno. De algum mundo de luz e liberdade, Tinhas no triste olhar funda saudado, Saltam da forja as chispos coruscontes Menssooeiro do céu em terra estronho. Homens-est relas, monstros ululantes, No infindo desdobrar do plano «terno. Quando espalhaste a vivo claridade De todo esse teu ser, fulgiu tamanha ii A bronca luz que -sempre te acompanha» Que te ocultar nõo pôde a Imensidodt. ,

Forjaram-te oo clorôo da luz intenso Hoje, por ssobre os rosas do Oriente, se chama o Verdade. De ormodura Que Por sobre a curva argêntea do crescento» E dextra Revestirom-t« o corpo. o pura Tu do Pòtria entrevés o vulto escuro. Ergueu bem oito o laboro da crença. Estrelo d'o!va, protetora estrela, Tfj entre nós a figuro passaste qual Rasga o véu que procura inda escondé-lo. sDe novo Jesus. Tua imerw» otgum alma Torno o guiá-la, estrela do futuroj". SALVADOR DE MENDONÇA APRECIADO POR CARLOS DE LAET "T* 'nobre e simpática uma algunuis injustiças ferinas, co- necessário tudo o de que dispõe f ii/ui ii, aquele Salvador de mo as que todos perpetramos Salvador de Mendonça — uma Mendonça que todos os soba- em combate e nem sempre con- inteligência dc escol, propensa à dos vemos na Academia Brasx cer tantos depois das pazes. Não verdade, e sempre disposta a If ira de Letras, sempre corre- importa. / / m livro como este confessá-la; um estilo que, com to, sempre ajavcl, cego, mas, não é um acordam em última ser elegante nada perdeu dí — A mfíe de Salvador ae Mendonça, d. Amélia de Mendonça Drvmonã tomo do Montalveme, disse o instituem c um depoimen- sobriedade c precisão do jor- Forio Alegre, vendo com os to de testemunha honesta c sin- natista; um patriotismo que po- olhos de Homero. cera. derá ter errado na opção dos Dele é um livro que nos sur- meios para exalçar a Pátria, eom a elegante aparência das ¦:-.-:>:¦:?:;:;«:>:.¦¦-òdo-mxO+O-. ;om v%'7: ¦:':':'.» -.y® ge Olho, porem, para as tiras do mas que nunca se submeteu aos ?-i-M.'»í»;-i.«í»üK£:'"«*: edições da casa Garnier, c estdo e noto nem metade * "A que que alvitres da prevaricação nem da Jl ÉÉi»l^ tem por título Situação In- escrevi do que mentalmente covardia. ter nacional do Brasil". havia anotado. Tanto melhor — "re- Leiam o livro. E' E' "*"~^1*^ÊB^KSmrW^^BÊÊ^ÊÍ"^dMÊmSK Acabo dc o reler e pequeno. Salvador, felizmente, conti- ler*' digo, o tinha h- limpo. E' nitidamente pensado porque já"O nua a escrever com a máxima do cm artigos do Século". e escrito. serenidade. Com os seus olhos ¦* ^-..JaalH ^|^B :»aaaan£9u2<^a Os jornalistas, frequentemen- Eu entendo que todos quantos de cego, ele tem a visão histó- te acusados de pouqu idade li- tomaram porte em sucessos po- rica. Ouvi-lo, é um prazer. te rar ia, teem esla vantagem so- lílieos ou sociais dc alguma va- Relê-lo, uma delícia. Ele nos 1 bre os demais homens dc letras lia faziam bem publicando o que veio da República embrionária, — para jazerem um livro bas- viram, o que fizeram, e, claro através do Império tolerante: FàM^nmlSm JÊÕÊlwÊiM+^C^SPl^ssagaT^ssal MWjoWssBmI ta-lhes agregar as folhas disper- está, arrazoondo e discutindo os — IV um testemunho. £' um sos da sua produção tncessan- sucessos. documento. Ef uma lição. te. A diferença está ein que o Nem todos, sem dúvida, o Acrescenta que é tombem um autor dc livros de maleria me- poderiam realizar, dando uma' artista, e tercis o segredo dc to- dila, quando aos ventos da pu- obra de arte. Para islo, seria do o encanto do seu livro. escola rural f «liudor it iltadoata, sau llaborai blicídade solta o que pensou e redigiu, é apenas um aspirante mo efeito de suas idéias sobre a alma popular; e o jornalista, Salvador de Mendonça na Academia fum, porquanto o que ele con- densa em volume jà tem. por assim dizer, o contra-selo da á candidatura Lauro Muller € pi nui o. Tais artigos, quando Seu combate são bons, cnmo sempre sucede 394) votado o afinal com a o seremos nós e nossa sé- aos de Salvador de Mendonça, (Continuarão da página mas o auxílio público, dos pais, qual poder dentes se abstiverem ou vota- pelos poderes competentes, à esperteza dos roedores foi su- rá a vitória. mio são tímidas oves a tomorem contendor, toda Nação, de- bindo até o elevado de Ilustres confrades — Como o ram em seu que face de a "encargospara posto"mai- • primeiro vôo, incertas do des- irá fazer? puni-los pelo sseu ato sempenho dos que vi- advogado administrativo, Mestre Afonso Domingues. o t>no que as aguarda. Sâo hos- de ombridade?. declarar esta zem o progresso das letras e da tre-chanteur" de , companhias arquiteto do mosteiro da Bata- tes virtude incompatível com a car- cultura nacional", como lá bem estrangeiras de refinação de lha, que Herculano cinzeiou que retornam do combate, au- o desse mesmo artigo e outras, simultânea- sentado debaixo do fecho da e reira diplomática? com que diz final petróleo que frcmenlcs ainda com a toridade? dos Estatutos. Não rodemos fi- mente inimigo dos monospólios abóbadá, confiante na solidez febre da simples e defensor da luz dos ate de sua obra, enquanto tiravam pugna, vitoriosas de- E colherá por acaso o argu- gúrar como gaüdérios pobres, mandam os da histô- a Acade- do orçamento. Se o Poder Legis- chegai o dia em que, procla- os simples, os prumos e trave- quartéis mento infeliz de que mahdo-se independente zes, vejo a meu lado o vulto de ria. mia de amparo dos po- lativo, por influência indébita do pó- precisa de algum poderoso do dia, ne- trono, que vira afastado do po- Lúcio de Mendonça, o fundador Salvador encara no seu li.ro líticos poderosos? Se isto fosse a tirar se- gar-nos qualquer subsídio por der,: foi politicar por conta pró- desta casa, calmo e sereno, cer- os incertezas do do nus- verdade, a conclusão a dignidade com 6 supremo sucesso de to de não ruirá sobre a sua futuro ria apenas que a Academia veiu havermos mantido pria que so pois. Homem veio dos de mais desta instituição, tanto pior pa- chegara receber patente de gé- cabeça a estrutura que arqui- que cedo de mais, como cedo isto apenas nio admirável e do Par- tetou. Fio ele construiu tempos da repiibli- veiu a República, no seio de ra .ele, porque virá procer que propni/amlu provar que a representação, na- tido Republicano. Que gênero ainda mais solidamente do que cana, e cujo mérito soube o Im- uma nação de analfabetos. de alegre? imaginava, e no do Se a Academia não pode vi- cional não está na altura do gênio? divertido? que meio peno avaliar, cnipreiiandn-o, seu dever, nem do próprio de- Que gênero de procer? procer descalabro geral e do abastar- ver com dignidade, constituída do Partido cujo chefe damento do caráter entre nós, sem lhe pedir apostasia.', no só de membros que tenham os coro. primeiro serviço hoje vai decidir fora Saldanha Marinho! E' esta instituição, consiga sobre- da pátrio, ninguém mais requiritos exigidos pelos seus es- A votação de evidente nadar melhor será desa- da sorte desta companhia: ou que esta nossa demo- na onda corruptora para Próprio para sentenciar sobre tatutns, que cracia se está afirmando pelo servir de exemplo e lição nos as pareça, pnra ressurgir quando o ela sairá dignificada deste piei- coisas da República, que ele iniciará o de sua predomínio das nulidades. Fiado tristes tempos que correm. Fio Brasil souber ler e honrar a ele- to,"Ou período no está a ser a casa entrevia nos seus devaneios de instituição, craveira de seu obediência aos poderosos da que presenciando, este que esta continuará vida tipo já propala que ainda não do culto intelectual, templo do moço e que desamou, adiantamento intelectual. Dir- terra, alistando-se na fila dos jamais os está- na Academia por que não esplendor da verdade e asilo «ci esqueceu. se-á que os instittiidores desta bajuladores comuns de todos tem inte- o artigo 8" de para que não lhe cor- o querido. modesto mas honesto da casa. declarando governos, gridade moral. seus Estatutos que na Academia tem o subsídio. Neste último Um dia, em nosso parlamen- Não quer isso dizer que cm aceitar auxílios oficiais caso teremos de ver coisas to, um ministro do tempo do Se fio em vão, se falo de coi- '"-/o poderá íí aceitem as opinjjjsc do e particulares, não desdenha- curiosas. Aparecerá o antigo Império declarou, blasonando sas anacrônicas a algumas con- J» - Salvador dc. Mendonça. ram de tais auxílios e que eu es- saltalamas do escritório de ad- da vitória final, que o poder era ciências demasiado modernas^ Ktle, tou sendo mais monarquista que vogacia e redação do nosso pre- o poder. Pois hoje digo que o fique ao menos aqui este pro-. por sob o escritor discre- é tais au- sado seu comensal poder é a Justiça e a moral é testo, é meu e do fundador mor- ia e calmo, o rei. A resposta qüe presidente, não desconheço as xiios não devem ser o resulta- da ponta da mesa, familiar das que se lhes soubermos prestar a to, e celebre o ministro candi- "HiUcias homenagem a sua vitória de pyrn--. do uiíliyo jornalista t do de transações menos airosas, crianças da casa para agrado que lhes devemos, dato '-¦.;,:¦ ^^m^'!':' -.¦"-¦;

PAGINA M« — SUPI.fiMKNTO MTRItARIrt D'A MANHA DOMINGO, 14/1,1/ IMI

Por milagre, a Flor mais suave, não a colheram us ventus. Ficou na haste toda a noite, trêmula e alta sol) a chuva. Por milagre, a flor mais. suave.

Quando foi de madrugada, o jardiueiro pasmou: suas corolas jaziam sohre a terra untidecída; urna. entretanto, a mais suave, sustiuha-se contra a aragem.

As outras flores por terra, dálias, papoulas, crisãnteiuos, — ruivas cabeças — plasmavam seus espasmos derradeiros; mártires decapitados, magdalas em desespero.

Nas Fúrias espirituais ou nas ardèncias do sangue, Sjfc dir-se-ia que estavam vivas Enquanto que a flor mais suave, como que ausente do mundo na sua pureza li vida, era um pequeno cadáver que tudo u jardim chorava.

JARDINS -Ahns: ri nos VELHOS MINEIROS c/e 1Melo Franco Os artigos recentes que OU- nidade de aproveitar umas no- marcada a afeição dos mineiros sos jardins de exóticas e eurlo- pés quadrados berto Freyre publicou neste tas sobre velhos Jardins minei- pelos seus jardins. O jovem Go- sas cascatas perfeitamente a dos ros, riscos de lápis vermelho vernador plantas, artificiais, unidos, remediou-se esta difí- Jornal propósito jardins d. Rodrigo José de fontes amenas cujas águas cor- culdade abrindo-se locais uns antigos de Olinda fizeram-me marcando, sem rumo certo, lei- Menezes, muito benquisto riam entre e muita saudade, turas de esquecidos e pelos por conchas e cris- acima dos outros, em distãn- ' lembrar, com caros nar- poetas de Vila Rica. casado com tais, sombreados arvoredos cias iguais, w lentos passeios que juntos radores da minha terra. uma por sustentados por mu- graciosa senhora em cujas esquisitos, transplantados da ros pouco elevados. Estes terra- fizemos, a pé, através da nobre O inidviduaiismo da vida pro- veias corria o sangue dos Bour- Europa". Foi nestes cheia de vinciana exige cada bons, esmerou-se jardins que ços me pareceram o verdadeiro cidade pernambucana, que casa, em tornar tor- o contratador, para atender a Império de Flora, eu conventos, igrejas, coqueiros, por mais modesta que seja, te- moso o do pois nunca jardim palácio de um capricho da* mulata de lu- tinha viato antes uma tão gran- ladeiras e vistas súbito rasga- nha o seu cantinho particular, repouso da Cachoeira do Cam- xo, mandou abrir Faz onde os velhos um lago e nele de quantidade de belas flores". das por cima do mar. ago- passeiam matl- po, abrindo tanques, erguendo construiu uma perleita miiaia- Alem das ia três anos que cumprimos es- nais e tussidores, catando fo- muralhas e fazendo outras flores Mawe anota obras tura de nau, com velas, cama- também a profusão de legumes tas necessárias peregrinações lhas mortas, tentando enxertos cujos restos são ainda agora vi- rotes e tudo, capaz de navegar, oiindenses, e recordo ainda os raros e, no fundo, tomando esta siveis, Do como alcachofras, aspargos, es- palácio praticamente levando dez passageiros a bor- pinafres, couves, feijões e ba- jardins tão brasileiros, de plan- lição de vida que consiste em nada resta, abandonado que foi do... misturadas e alamedas es- aproximar o corpo em virtude tatas. Quanto a árvores frutl- tas gasto do de ordem expressa A decadência da mineração feras, escreve os treitas, encolhidos ao sol por prodigioso espetáculo de ju- da coroa, qué preferia ver o seu não fez que pesseguei- ventude desaparecer o gosto dos ros eram tão surpreendentes detrás dos muros altos. O exce- que é o despontar de delegado residindo na sede dò mineiros pelos jardins. Prazer lente cônego Xavier Pedrosa, cada manhã. governo. Mas a fama que os galhos, pesados de fio- dos jar- barato, desde que praticado com res, precisavam ser apoiados que toi reitor do Seminário, re- A grande urbanização con- dins de d. Rodrigo chegou até moderação, se nos; e não aparecia para não partirem. eebeu-nos na sua cazinha cer- duz. pela valorização dos ter- pelos restos podemos ima- mais sob as formas suntuárias Saint-Hilaire, cada um típico jardim de renos, à socialização ginar-lhe a extinta cujos que procura pòr dos Jar- grandeza. exemplos citamos na Ca- retificar Mawe sempre que po- padre brasileiro, onde mangeri- dins. Desaparecem os jardins Outro jardineiro apaixonado choeira do Campo ou no Tijuco de, rosas e madresilvas se tro- nos fata também na .sua ções, particulares"play-grounds" e se multiplicam íoi, no século dezoito, o contra- surgia, porem, em exemplares, primeira narrativa, 1616, desses cavam democraticamente sau- os e os par- tador de diamantes, JtJão Fer- mais modestos, nos fundos de terraços melo Italianos de Vila- dações e perfumes, nesta gra- ques públicos. O Rio já está nandes de Oliveira. A mais es- qulntalejos particulares, en- Rica. Procura mostrar-se menos ea simples de viver e de se dei- francamente nesta fase. Em tranha e dispendiosa flor chendo o tempo largo e conso- entusiasmado o Inglês, mas xar viver, tio distante das te- Minas, contudo, que lando que sobretudo nas cultivava era mesmo a mulata a vida estreita do minei- a descrição que nos lega prova diosas disciplinas, hierarquias cidades menores, estamos muito Chica da Silva, e por ela o mi- ro empobrecido. não foi insensível aos -seus e organizações mais ou menos longe dela, que e se existe um as- ltnnário contratdor cometeu to- O primeiro escritor estrangel- encantos. Nos jardins meio arbitrárias Em artigo então es- pecto da vida social em que das as extravagâncias. Uma de- ro trata abandonados as velhas mura- erito os "Diários Associa- ainda se manteem que de Minas, o inglês para os traços im- Ias foi o suntuoso parque com Mawe, extasiar-se diante rtos lhas dos terraços cobriam-se do dos" lembrei como os jardins periais e até coloniais, este as- que cercou a sua chácara, de fetos, na sua com seu minucioso é o arranjo per- jardins Vila Rica em HO», que, quantidade, de padres o pecto dos jardins to do Tijuco. Joaquim Felício quando a orgulhosa capital escondiam por completo as pe- desleixo, a sua arrumação meio de província, onde a burguezia dos Santos nas suas nunca do *fb "Memóriasassáz ouro, já era chamada sarcasti- dras. esses fetos nativos mis- desajeitada, meio hirta, são pa- individualista e conservadora lidas nem louvadas camente a Vila-Pobre. tura vam seu verde claro ao ver- •tecidos em todo o Brasil. Pare- entrega-se a devaneios São es- líricos e do Distrito Diamantino", apoia- tas palavras do escrúpulo» co- de mais escuro da vegetação eldos como as casas de soltei- guarda as linhas sólidas da tra- do em testemunhas sobreviven- merciante: "Como cultivada, formando um con- OU- dição. é difícil en- lOes. Agora os artigos de tes da época do grande fausto, contrar-se sobre todo o (lanço Junto que o severo botânico. berto me lembraram a oportu- Desde • século dezoito foi nos dá Idéia daqueles "delicio- da montanha um espaço dt 30 (Continua na página MO) -WW-W **""*- '"--aa,,,,, --..--,,...„,,í>^>

1I/18/1M1 L DOMINGO, SUPLEMENTO LITERÁRIO D'A MANHA — PAGINA 3»

A VIDA E DE CABEÇA SOBRE BAUDELAIRE - d. ao ôoo Aldous Huxley, em seu estudo ele E terminando a a amava.""Baudelaire, cendo que há pelo mundo ml- sobre Baudelaire (Storles, Es- õissecação: desde lhões de tragédias similares que BÁIYÀÁLVAROMORMYRA says & Poems. Everyman's Lib.) moço, não gozou nunca de boa não encontram a sua expressão DAIAA desviando-se da perigoso cami- saude. Tinha a sifilis no san- poética e que nenhum médico nho da crítica artística e desa- gue; bebla demasiadamente; curar. COMPANHEIRA poderá A PÁLIDA proveitando a lição da experi- sorveu grandes quantidades de Contrariando ência cheia de desilusões da vi- ópio; fez experiências com o a concepção justamente eu tinha passado a monfcd com o velho amigo da do baudelaireana de que a carne "Sonho grande"tipo" poeta, procura haxixe; vivia numa exhaustão é diabólica e o espírito é divino, Shakespeare, que me contou outra vez aquele de uma noi- fixar-lhe o carregando crônica devido a uma vida de "a verão". Depois, Puck, bufão dos espíritos, correu atrás de traços fisionòmi- explica o crítico que filoso- te de por demais os deboche que não lhe propor- fia e a ética modernas são di- mim, subiu comigo no ônibus e no ônibus disse de novo-. cos, apontando os defeitos dc cionou nenhuma alegria e por ²Posso dar uma volta toda a terra em ferentes. Nem o espírito, nem por quarenta minutos. sua formação moral, intelectual fim nem mesmo nenhum pra- carne, nem e espiritual, numa representa- zer. tão fraca a mesmo outra col- Agradeci:.... Sua bolsa era sa qualquer, são divinos. A _ Eu sei, Puck. Mas não o acompanho. Acho de mai» eua- ção quase corpórea, cumo se quanto seu corpo. Andava sem- Prefiro continuar assim. De serve toda única coisa que importa é que Tenta minutos. que a ter- criasse uma antipática e com- pre endividado e Incessante- o homem seja socialmente efl- tu neste momento? Não Se publicou oue o mundo está louco? plexa personagem para uma de mente perseguido pelos credo- "ao vou. Nada de Obrigado, ciente. A paixão é inimiga da jnãa, Puck. geografia,. meu irmão, suas novelas, a-purando-lhe de- res; vivia num perpétuo esta- eficiência. Não nos devemos muito obripado. moradamente todas as taras, do de ansiedade". deixar a Puck saltou. manias e doenças, inclusive o desviar por nossos tas- Sem pagar passagem, Por fim confessa o critico: tintos; por outro lado, não de- Uma esquina adiante, no lugar vasio, veio se tentar a me- seu satanismo, que considera "Isto não reconheço-o, devemos reprimi-los demasiada- "pálida companheira'... « inteiramente inócuo e "um tan- passa, tancolia, tt "um sumárias e superficiais genera-mente. Uma repressão interfe- to ridículo", Esse tanto" lizações, o acima dere com não atenua em nada a afir- pois que eficiência". Há aqui fi D A ANDANDO... tudo interessa aqui não é Bau-uma linguagem policial que t i um ie dizer. Correndo. Disparando. Tudo mação , inapelavel do crítico, delaire como um homem masinegavelmente um formidável Andando, jeito diz: "Mesmo o mais su- com maquinas. Já o telefone tinha acabado com as cartas, os pe- quando como uma força persistente,sarcasmo do crítico, dirigido maís do os entrelinham a blime dos satanistas é sempre Porque ele é uma força. "O que contra a concepção atual quenos bilhetes que, que presentes, um ridículo. Porque to- cmisade. Hoje, não se esvreve: disca-se. O telefone substitue o pouco buscamos na poesia é a perfeita vida. Parece que o mundo mo- a tinta, o resto. O resto, Madame de Sévigné dos eles são uns loucos e os lou- expressão dos nossos sentimen- derno deseja a «norte papel, a pena, ! O cos, mais trágicos e apavo- "Flores da poe- testo, Soror Mariana! O acião, com as taxas enormes, não per- ppr tos. Nas do Mal* os sia, por um ideal mais Irgénico, "doutas correspondências à maneira rantes, são sempre ridículos. modernos encontram todos os mais científico e mais esporti- viüe mais àquelas dos gran* Ridículos inhumanos". des humanistas da Renascença e do Século 18.°". porque seus sofrimentos descritos e vo. Agora é o "estrito necessário'' em papel quase metafísico... Depois de uma pequena di- com que incomparavel energia, inolvidavelmen- Acho devíamos julgar os lambem que há de bom para escrever ? O melhor, mesmo, é fa- gressão, a que é levado por se- em que formas "Com que lai. Para ninguém se entenda. As o amor e melhanças satanísticas, até o te belas". E cita Valery: homens pelas suas obras, já que que palavras fazem enfim é impossivel acertada- a guerra. São as palavras que conservam o mundo. Por- âmbito dos dostoiewskeano e em Baudelaire a poesia sai julgá-los fazem termina os das fronteiras nacionais. E* li- mente pelas aparências. . As que atrapalham tudo. A atrapalhação é o elixir da longa vida. O que"Possessos" por qualificar tinha razão era uma atriz eu co- e outras novelas do da em todo o mundo e se lm- vezes o simples contorno de v.nto-contínuo... Quem que uma frase esp:rituosa arrasta nhecí em Montmartre, há vinte e oito anos, e que dizia: grande romancista russo de põe como a próprio poesia da ²Falando, "tragédias desnecessárias de ab- modernidade; engendra a imi- um escritor a uma ment:ra de a gente não muda a opinião dos outros, mas òí intermináveis conseqüências^ tezes muda a sua. surdos loucos voluntários" alem tação, fecunda numerosos es- de "idiotas e grotescas", volta píritos,.." principalmente quando se trata o crítico a Baudelaire apontan- de uma pecha infamante que A PERFEIÇÃO E assim com a glorificação do deve ser eternamente explorada tío-nos os traços com que Theo- poeta termina o enforcamento Dona Luiza Azambuja foi professora, de português e francês Gautier esboçou a figura para regalo do público a quem durante a vida toda. Era como um homem. Usava phile do homem. Como se fosse pos- lá da casa. feia do poeta no célebre prefácio às sivel essa total divisão de uma agrada o espetáculo do circo. cs maiores peitos que, com certeza, houve no mundo, ç um pince- "Flores do Mal": "Contraria- De que não seria capaz Gautier hoje personalidade. Por mais que eu vci dr praia, inir^-èl, ruc eu nunca pude quebrar. (Até mente aos hábitos um tanto re- leia afirmações dessa espécie, para enfeitar a sua prosa? Ao considero isso um dos meus grandes insucessos como realizador.) fazer, porem, a caricatura de — laxados dos artistas, Baudelai- provindas de testemunhos e ob- Dona Luiza tinha duas irmãs. Uma, também professora, de re timbrava em guardar as mais servações de caráter Baudelaire, parece que o que Chamava-se Maria da Glória. Inutilmente. Só a cha pessoal, saiu foi o seu auto-retrato. desenho. "seu estritas conveniências «¦ sua que traem sempre um ponto movam dc Bingo". Da outra, nâo guardei o nome. Ensinava pol'dez excessiva chegava a ser de vista especial e estreito, Principalmente ao referir-se ao noz-vômica, acônito. ãinamizações em na do

Velhos jardins mineiros José de Alencar (Continuação da página 398) FUGA moharquista •enclausurado no as- geralmente Dt UMA pecto científico das plantas, não TRECHO CARTA A SAL. clsixar de considerar belo e VADOR DE MENDONÇA pôde "... Não me demove pitoresco. a consid*. O barão de Eschwege, em ração de se ter sua folha consolo- 1811, dá-nos o seu depoimento do a opinião adverso. ¦obre um jardim, hoje, desapa Embora esteja bem convenctdu rj» recido, que existia por detrás que há de ser o fato muito expio. do Santuário de Congonhas do rada pela intriga que de antemão Campo. Era, diz, um gracioso já me assinala como um rcptibi:--.ino Jardim provido de estátuas, re- disfarçado, não o sou, máu y.-.-^-JQ puxos e plantado de esbeltaa eles, que tanto se incomodam com euforbiáceas. os monarquistos de idéias e pnr 1SS0 Em Sabarà um Jardim bonito se empenham em trotar-nos de hç- •ra o da Intendência do Ouro, réjes. edifício felizmente e Pese-lhes embora: sou monarquia primorosa- ta sincero e convicto. mente restaurado pelo Serviço "¦"¦», de Patrimônio Histórico, que Mas, como nunca professei a nele está instalando o Museu tichismo", da realeza, espera o er.nn- do Ouro. O jardim devia ficar fo para minhas idéias da eiviliz-j-ão nos fundos, e era, como disse, do povo, nunca da sua ignorância, bem, bonito, segundo o viu Quero que meu país seja monge- Baint-Hilaire em 1818 (2* via quista, não pela rotina, mas por ^r- fé nessa instituição. getn>, com a sua alameda de dadeiro laranjeiras. Seria conveniente E, para isso, é necessário que es- tude doutrinos que o Serviço empreendesse as opostas e se os- tombem a restauração deste clareça com a livre discussão. nos seus antigos moldes Se O encanto da Repúblico, a ma- Íardim,irasileiros. gia que exerce nos espíritos entu-jias- vivera da tas, está — permitam-me a (ran- Barbacena sempre — "fruto Sua posição de entroncamento queza no proibido", a ta- rie das monarquias, o que lhes rò< o do caminho de oeste, vindo de "presumida* São Paulo, por São João d'El- cerne, é o infalibflida- Rei, com a estrada de penetra- de". ção, que subia do Rio para Vila Convencidos, nós, os monorquis- Kicrt, presseguindo depois pa- tas, de que é possivel atacar a svla- ra o norte, até à Baía. Barbace- MEU CAVALO VOADOR dela invencível, correremos a defon- ra nunca fôra, assim, zona de MAIS ALTO MAIS ALTO AINDA dar o brecha, por onde, no mom-juro mineração e vivia na sua mo- do perigo, hão de fugir espavon-Jos, déstia sem altos e baixos, como MINHA MADRINHA ME DEU os gansos do Capitólio. . .". uma montanhesa desataviada, mas linda. O clima de altura UM POZINHO ENCANTADO lhe enchia de flores os Jar- DA dins. como até hoje, e o nosso QUE FAZ RIOS LARGOS, PROFUNDOS EFEMÉRIDES Balnt-Helaire anota no seu ca- JOGO NO AR O MEU DOM* derno as belas perspectivas fio- ofereciam os quintais ENTRE 0 MEU E OS OUTROS CÉUS ACADEMIA ridas que 13 DE DEZEMBRO barbacenenses, descendo pelas — encostas. Havia latadas, carre NÃO FICOU NENHUMA PONTE 1839 Nascimento de Pedro gadas de sumarentos cachos dc Luiz, patrono da cadeira n. 31, nvas. e. ao lado. delas brotavam criada por Luiz Guimarães, -.me teve como substituto &- as mais delicadas flores, entre SARA SOUSA "Flore?;-'ajoãn as quais o botânico destaca com beiro. O autor de de especialidade os cravos e aa Exemplos'* foi substituído vor chamadas saudades. Os cravos lha'-, do velho Bernardo Mon- Paulo Setúbal e este pelo sr. de Baibacena enchem ainda as teiro, fazia as minhas delicia in- . vitrinas dos floristas do Rio, fantis. A vida é de 15DE DEZEMBRO flores Em 1819 o sábio frncês este- cabeça baixa 189G — Primeira reuniãn da mas as velhas saudades, 'ão tão profundamente nossas, tão ve em certo jardim de Sáo João (Continuação da pagina anterior) Academia, na sala da rede. os bogarís às d'El-Rei, provocou o seu da "Revista Brasileira", à Va- ligadas quanto que história levam ? Uns, a miséria. Uns, a morte. E como ficaram trancas das virgens imperiais, maior entusiasmo. Havia ura sozinhos ! vessa do Ouvidor, 31, Foi acla- estas desapareceram quase por desperdício de grumichamas. mado presidente Machado de completo. Proponho a urgente uananeiras, jaboticabeiras e VICENTE LICINIO CARDOSO Assis. rehabilitacão da saudade, do mangueira.s tropicais. E, junto a Uma grande fé. Um esforço maior. O que fazia, vinha sem- 16DE DEZEMBRO bogarí, da palpitação de cora- estas árvores de zonas tempera- pre com o gosto da felicidade. Minucioso. Exato. Punha a o/ir- 1865 — Nascimento de Oluvo cão, do rubor incontido, das sor- das, como pereiras, macieiras, mação do espírito acima das idéias práticas e por isso mesmo as Bilac, criador da cadeira n. 15, tes de São João e dos romances romanzeiras, ameixeiras, casta- suas idéias, desconhecidas, longe da confusão que tem como patrono Grccjo- Manoel de Macedo, e O escri- quedaram cotl- '•Ca- de Joaquim nheiros pessegueiros. diana. Pelo entendimento geral, pela certeza com que via e des- rio de Mattos. O poeta de Ingênuas malicias que tão lin- tor diz ter comido uma manga cobria, aquele rapaz de vagarosos Çfldor de Esmeraldas" foi suhs- faziam as nossas avós. As romã, achou exce-- passos levava a pressa de um das e uma que Brasil diferente. Passos perdidos. Pressa em vão. De súbito, sen- ütuido por e nossas avós que, embora lessem lentes, e provavelmente se ad- tiu este sr. Guilherme de Al- *.A "O Lou- lado que estava fatigado, exausto de tanto trabalho inútil. Apa- pelo Moreninha" e Moço mirou de as ver crescendo vorou-se: ia imbecil! Não meida. ro", mal sabiam escrever, mas ficar quis dar o espetáculo da triste — a lado. decadência aos que o amavam e admiravam. Matou-se. 1865 Nascimento de Souza que conheciam toda a compli- Em 1818 outro sábio, o dr. Se fosse Bandeira, substituto de Mar- aos ambicioso, se desejasse aplausos e proveitos, a convicção do cre- cada linguagem da correspon- Pohl, dedica algumas linhas tinismo Uns Júnior, e que foi substitui- dencia por meio de flores. da longínqua Paracatú. próximo não seria um motivo de morrer. — seria a pró- na ca- jardins pria razão de viver... do pelo sr. Hélio Lobo, Uma certa flor enfiada nos Quase todas as csas da vila ser- deira n. 13. cabelos, contida na mãozinha taneja se cercavam desses espa- HÃO OBSTANTE... 18DE DEZEMBRO breve, metida dentro de uma onde as flores eram ços, plan- André Gide, na sua viagem pelo Congo, escreveu: carta, valia como uma sentença tadas junto com frutas, nati- "Espero 1906 — Posse solene de Euclv- ou voltar do Congo, para saber o que vim fazer aqui". lnapelavel de rigor como um vas ou trazidas pelos portugue- Os vivospodem compor des da Cunha, eleito para sutis- raio de esperança. Absinto, au* ses: bananas, laranjas, limões, as memórias da vida. As razões da na vida. As razões da vida, só os mortos conseguirão dizer... tituir Valentim Magalhães sência; acácia, amor platônico; jaboticabas, genipapos, jacas. cadeira n.° 7, que tem como pa- anèmona, abandono; balsamina; Logo depois da Independên- PASSATEMPO írono . Impaciência; bela-do-dia, vai- em 1825, Inaugurou-se, em cia, Deve-se dizer tudo o que se sente. Para, mais tarde, pensar 19DE DEZEMBRO dade; bel-da-noite, timidez; bo- Ouro Preto, o Jardim Botânico que se sentiu errado. 1936 — Falecimento de 1. M. tão de rosa, virgindade; camé» da provincia, onde se cultiva- E' uma distração... Goulart de Andrade, eleito pura Ba, agradecimento; cravo rosa, o chá (o vam principalmente SEM REMÉDIO a cadeira n. 6, em substituirão amor sincero; cravo amarelo, famoso chá de Ouro Preto), e morte loi exigência; dália, austeridade; fol a Jaceguai. Por sua as amoreiras. Este jardim Faustino Espozel, professor da Faculdade de Medicina, deu eleito o sr. Barbosa Lima S,j- eglantina, poesia; espinheiro, planejado pelo botânico mi- duas aulas em 1929 sobre o caso do "profeta da Gávea". flor de laranja, cas- Espôs brinho. esperança; neiro, padre Joaquim Veloso de observações, fez paralelos, citou opiniões de grandes mestres na- tidade; geranio, preferência; Miranda, muito confundido, cionais e estrangeiros, concluiu: acolhimento; Jacinto, jasmim. por causa da semelhança de — Pelas suas tendências para a bondade e o amor da huma- de Espanha, sensualidade; jun- nome e de trabalhos, com o seu nidade, esse homem é um demente incurável. na loureiro rosa, Xavier Marques, quilho, desejo; ilustre conterrâneo, frei Veloso Li ontem que o reverendo J. P. Bacon Philipps, de Brighton, desconfiança; lilás branco, ju- (padre José Maria da Concei- na vizinhança comum, dos oitenta anos, tinha escrito quasi cem mil car- ventude; lilás primeiro ção Veloso), o consagrado au- tas acs desde 1897, medidas, iniimidade amor; margarida, dYvida; nar- tor da "Piora Fluminense" e jornais, sugerindo planos, idéias ca- "Xavier pazes de melhorar as condições morais e econômicas do mundo. No ensaio Marque' ciso, engano; rosa, beleza; rosa grande amigo de Bocage. A De tantas autoria tle amarela, infidelidade; rosa ru- existência contemporânea dos cartas, apenas umas seis mil foram publicadas. E ele na intimidade", da pretendia escrever mais. Asterio de Campos, divuliric» bra, volúpia; sensitiva, candu- dois Velosos mostra, aliás, o fa- onde se ra; tulipa, declaração de amor; vor em eram tidos, na Mi- O reverendo J, P. Bacon Philipps, se ainda não morreu, deve no último suplemento, que ser também um demente incurável. lê: "no mundo intelectual ns Verbena, encantamento; vinha, nas colonial, os assuntos de — "no rmui- embriaguez; violeta, modéstia... botânica. COBAIA rola" deve ler-se: ciência do intelectual e moral, i'1'0- Eis para que serviam os jardins Outro sábio famoso, que nos Nessa forma é um resumo, porque, no mundo, tudo a horto- das nossas avós. é cobaia. curando dar à sua vida ".lim'0 deixa viva descrição de um jar- Tudo serve paar experimentar descobertas, tudo, — principal- geneidade de sua obra"; Saint-Hilaire nos fala ainda dim mineiro, é Agassiz. Em 1865 mente os animais chamados racionais. Assim chamados ao romancista, tão e'i- pela prá- grande »¦ de outros jardins bem tratados, o ilustre naturalista é hóspede fica de falar. Os outros, que esqueceram as palavras e que, com mitnicativo e simplíssimo c como o da fazenda de Paulo de Mariano Procópio, na sua pequenas exceções, se entendem muito melhor, — são chama- — "Junto ao romuni' m- Juiz grande .iua Barbosa da Silva, o futuro e fazenda acastelada de de dos: brutos. E aí está a prova mais dolorosa de que os animais ta, sinto-me aureolado de poderoso Mordomo da Casa Im- Fora, hoje transformada no chamados racionais não teem razão... imortalidade, tão comunicai.vo perial, perto de Sabará. Seu po- magnífico museu Mariano Pro- e simplicíssimo é ele"; "uma ce- Em havia "uma mar plantado de jaboticabeiras,"sabá- copio. torno à casa na de Bretanha" — ema (as famosas jaboticabas um verdadeiro parque, ainda da Bretanha"; "O sol. numa rá") e laranjeiras, era cortado existente, e Agassiz se demora bes rústicas, e, no meio de uma va, toda enguirlandada de or- rajada de luz" — "O sol, num» de pequenos regos cristalinos. em descrevê-lo com sincero en- delas, se achava a chamada quideas e parasitas. raçada de luz"; "redução moral São clássicos, aliás, em Minas, cantamento. Alí se achavam re- grota das Princesas. Esta gro- Velhos jardins mineiros, em e intelectual" — "reeducação esses de fazendas ve- unidos árvores e arbustos ra- ta era um retiro de sombra e cujas aléias silenciosas "por cs" pomares cremos moral e intelectual"; - lhas, cortados de pequenos cur- ros, bem como numerosas qua- frescura, muito querido pelas pressentir ainda os passos leves vão da envidraçarin" de lidades de flores e As filhas do Imperador, onde "por porta aos atravessados por pontes"Pampu- parasitas. uma de tantas sombras amoraveis e um esvão da porta euvi- tábuas. O da fazenda alamedas eram bordadas de se- fonte clara saltava da rocha vi- desaparecidas... draçada".