NOTÍCIA SOBRE SALVADOR DE MENDONÇA SALVADOR DE MENDONÇA (Continuação Da Página Anterior) Vaz

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NOTÍCIA SOBRE SALVADOR DE MENDONÇA SALVADOR DE MENDONÇA (Continuação Da Página Anterior) Vaz ^Ma^ã^^^^^^^^*--^^^^^B***-*S5,*w^S •^jIHm^^^nai lk©\% lana* ^-^CvsgB Ha^*****-1 SUPLEMENTO LITERÁRIO DE "A M ain HÃ" semanalmente., sob a direção de Múcio 1/I/19/Q11 publicado llU,B*Num 10Ifi 14/14/iíl Ljj,, (flB Aettdemia Brasileira de Letras) NOTÍCIA SOBRE SALVADOR DE MENDONÇA >niiiHxyMflyinfl9i *) l^. No dia 5 do corrente, trans- amor pelo Brasil, Como poeta. Marinho, a instrução iniciada correu a data da morte de Sal- ele soube, inspirar-se sempre em Itaboraí. Tem como colega, vador de Mendonça. Faleceu nas tradições e nas lendas bra- então, Sizenando Nabuco. üs cie em 1913, aos 72 anos de ida- sileiras. Seus poem?s evocam dois anos seguintes — os de 53 — de. episódios e coisas, figuras do e 54 estudará no Colégio velho Brasil. Curiácio, na rua do Lavradio. 21 de do ano que E Alberto de Oli- Em julho veira classificou livro das São seus colegas de estudo José correndo, o pri- o esla passou -Lendas da da Baixa- Pereira Guimarães, mais tarde século, sobre o seu nasci- Serra e niciro da", ele imaginou almirante, Manuel Rodrigues mento. Atores e Livros consa- que publicar e nunca publicou, como sendo de Azevedo e Caetano Campos, eram, hoje, suas páginas, a chegcm a o mais brasileiro das livros ain- mais tarde médicos; e Antônio esse escritor, que não Azevedo, mais seu da escritos no Brasil. Como ro- Rodrigues de ter popularidade em pais, São seus mes- muitas faces, mancista, o único romance que tarde magistrado. mas que, por po- "Marabá", Castro Lopes Adolfo um modelo é uma tres ali cie ser considerado Daux, Ferreira Pinto, Carlos vezes, um e ^'SioVVvivacídü: r, às precioso de, côr local, ambiente brasi- Frederico de Lima c Silva, An oiêndido modelo. leiro e, nela, como que respira- tônio Mariano da Silva Pontes *alvaãor dt Mendonça mos a atmosfera de nossas sei- e Joaquim José Lampreia Carne- * vas e de nossas cidadezinhas lo Mimoso. Sobre todos esses ? •> do interior.alunos, sobre todos esses mes- Tendo ido para os Estados tres, sobrepairava, porem, o no- Tautphoeus, Mendonça dei- Unidos, em 1875, como nosso me do Barão de Salvador de do estabeleci- SUMARIO o seu nome impresso em cônsul em Nova York, Salva- que foi diretor Xou e findou lhe Salvador de Mendonça. Uni ofi- ¦vius dõmín"io"s"dã"Tnteíigência dor foi, anos depois, nosso mi- mento, que por PAGINA 377: dar o seu nome. cio do governo da Vprezii<í)a. em nossa terra. Ele foi jornalis- nistro em Washington. Ali es- Noticia sobre Salvanor de Meo- ²Correspondência de escritores. foi homem de letras, foi di- teve durante quase vinte anos. Mendonça foi donça Carta de Sílvio Romero a Sal- ta. salvador de —. E foi, sobretudo, essa E abrande ataçM que &es- distintjssJm0 alun0. Ao termi- Sumário va-áor de Mendonça plnmata. ""'" V'^nrinc' TT"' rtc" a nn- ²Salvador rara e um c: frutou nos Estados Unidos é co- nar os aos 17 de Mendonça, nas pu- primacial, preparatórios, PAGINA 378: lavras de Bernardino de Campos iíadão exemplar. nhecida de todos. Oliveira li- anos, o Barão de Tautphoeus ma, por exemplo, em uma das Pedro II ²Salvador de Mendonça e o se- Em todos os traços de sua "Memórias', ievou.0 à presenca de episódio PAGINA 392: PaSinas de suas aos seus es- cretário Blaine. Um vida vemos o ardente amor como um pl.êmió da história do Pan-Americanis- ²A recorda em traços vivos o imen- Iorcos de estudioso. E' ao fin- paisagem de Itaboraí, de Sal- com que ele amou o seu país. de mo. vador de Mendonça em so prestígio que dar o curso de preparatórios. -— Jornalista experimentado meios mundanos americanos e ²Keminiseência de Pedro II, de Em Itaboraí, a cidade natal do campanhas no Rio em ,858i que salvador de Men Salvador de Mendonça (do- fulgurantes na alta do go- Salvador de Mendonça São Paulo, ele marcou política pais donca taz a primeira tentativa cumentação fotográfica) e em stm ° «**-lnistr° brasileiro. Sal-letras: ²Salvador comii a-i suasuu atuação.atuieeuu Sua™ compõe para o tea PAGINA 379: de Mendonça e a pi*- época -Tpiraía- rador de Mendonça foi amigo --O lítica. á frente d tr0 uma adapta7ão de 3o ²A de De uma carta endereçada atividade de homens como os contribuição de Salvador a Campos Sale= em S. Paulo, no decênio presidentes j^,, de Aiexandre Herculano, Mendonça no Manifesto de It. ga", Mac Kinley e Harrison, e como ma de 60, assinalou o início da pro- trabalho de 152 páginas ²Correspondência de escritores. PAGINA 393 os secretários de Estado Blaine submetido ao Con Mendon- paganda republicana no Bra- nuscritas. Carta de Salvador de e Gresham, com os quais pri- servatório Dramático Brasileiro ça a Afonso Celso — Bibliografia de Salvador tia sil. Vindo para o Rio, mais in- o,,intinn vou, na mais afetuosa das foi aprovado pelo parecer do ²O último porto, três sonetos de Mendonça (Organizada de açor- tarde, fundou com yuintmo casado com Mary Salvador de Mendonça do com as notas de Carlos Sus- Bocaiúva "A Repúbli tlmidades censor J. J. do Rosário, e re- o jornal uma e escri- sekind de Mendonça, por M. I*J ca". Foram eles dois redi- Redman, pcotisa ferendado por Nascimento Silva. PAGINA 380: que tora de raro talento, ele soube famoso documento foi representa- PAGINA 394: giram o fazer de seu lar um dos recan- Nunca, porem, ²Salvador de MendonoB e a Re- histórico, conhecido como "Ma- do. E' a esse tempo, ou - tos mais à alta ao- pouco pública Brasileira, de Carlos Salvador de Mendonça na AM ni festo de 70". Esse sentlmen- queridos antes, Salvador de Mendon- demia. Seu combate A cândida- ciedade de Washington. que Sussekind de Mendonça to ardente de republicanismo, ça faz amizade com Machado ²Salvador de Mendonça visto por tura de Lauro Mulier (Discurso) Humberto de Campos Salvador de Mendonça o acen- de Assis. Num discurso pro- PAGINA 395: tuou em muitos outros tra- nunciado na Academia um ²O tempo antigo e o tempo de ços de sua esplêndida e nobre ano antes de morrer, ele lem- hoje, de Salvador de Mendonça ²A projetada Historia da Reges- vida. Estava em Washington, brou esses dias da adolescência, PAGINA 381: cia, por Salvador de Mendonça acreditado minis- e o seu convívio diário com o ²Manes Tutelares, seis sonetos como nosso TRAÇOS 1»A VIDA DE SALVA- ²Aa Freiras do Caluge (Lendas tro em autor de "Braz Cubas", que de Salvador de Mendonça missão especial, quan- DOR DE MENDONÇA da Serra e da Baixada), poema do veiu a proclamaçâo da Re- era caixeiro da Paula Brito; de Salvador de Mendonça o au PAGINA 398: pública. Tomou a defesa do re Salvador de Menezes Dru- com Manuel, de ,Almeida, PAGINA 38J: um Sar gime implantado pelo marechal ond Furtado de Mendonça tor das Memórias de ²O ²Correspondência de escritorea Milícias'; com Henrl- sr. Salvador de Mendonça, De-adoro. E foi a ele, todos os nasceu a 21 de de 1841, gent0 de de Veríssimo Carta de Salvador de Mendonça julho Muzzlo, e com José José conhecedores do assunto o re- , entâo yila noie cidade de <lue Cezar ²Salvador de Mendonça e o re- a Feliciano pena autor das -Lembran- ²O Adeus da Academia. Palavras conhecem, que a República de- Itaborai na flunú- Antônio, glme republicano. Carta a Cam- provincia e com Casimiro de Abreu de Oliveira Lima no túmulo de veu o seu fácil e pronto reco- nense Éra filho do comenda- cas", pos Sales nhecimento Salvador de Mendonça pelos Estados Uni- dor salvador Furtado de Men- As vezes juntavam-se a esse PAGINA 383: —.Saldanha Marinho, de Salvador dos, Ainda foi o servi- grande donca qUe pertencia à família grupo de amigos adolescentes ²Correspondência de Mendonça ço lhe deveu a Republica, e de escritores. ²Correspondência que ^'Furtados de MÍhdonça, dos outros escritores, já velhos Carta de Salvador a Lucio de de escritores, quando, em 1893, explodiu a Acores e de Portugal, e de D. consagrados: — Joaquim Ma Mendonça Duas cartas de Rui Barbosa a revolta da Armada. Salvador Amáiia. de Menezes Dr.ummonci, nuel de Macedo, que Salvador ²Visita à casa da infância, de Salvador de Mendonça logrou evitar' que os Estados descendente dos Drummonds ia havia de escolher para seu pa- Salvador de Mendonça PAGINA 39T: Unidos reconhecessem os direi- d. Amalia era filho do trono na Academia; Gonçalves tos Escoc;a. -com PAGINA 384: ²Versos de beligerantes aos revul- coronei j0ão Hilário de Menezes Dias, o seu coroo fanadi- a Lucio, três sonetos dn tosos — o teria, sem duvi- "Di- Salvador de Mendonça que Drummond, autor de um nho, aspecto melancólico e olhar ²João Caboclo (Lendas da Perra ²Salvador da, complicado a situação fio- Próprio". Es- Araújo Porto Alegre, e da Baixada), de Salva- de Mendonça aprecia- cj0narjo de Nome genial"; poema do por Carlos de Laet riamsta, não se podendo saber João Hilário foi ho- -com seu físico de urso e a pe- dor de Mendonça. a se coronei que novas conseqüências te- mem de varonis virtudes de rene jovialidade da saúde da PAGINA 385: PAGINA 398: na chegado a luta. Esse gran- dde dizia Rodrigues alma e do corpo", sonetos de chefe e Sonetos de Amor (trens ²A vida é de cabeça baixa, dn am-go da R=o--blica foi, en- Itaboraí, de Inéditos), de Salvador de Men- uetanto, Torres que governava Em 1859i val salvador Álvaro Moreyra esquecido injusta- ,.com „ seu bengalão de capi- Paulo, é aii donça ²Sobre Baudelaire, de D. Milam, mente Mendonça para S. pela KeyUDiica, pois aca- tão-mór e a sua extrema bon- na Faculdade dc PAGINAS 386, 387 e 391: dou exonerado se matriCula 399: do seu cargo, c dade de coração".
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