Madama Butterfly Giacomo Puccini

Coro e Orquestra Gulbenkian Lawrence Foster

28 jun 2019 melody moore © jiyang chen 28 JUNHO Orquestra Gulbenkian SEXTA 20:00 — Grande Auditório

Giacomo Puccini Madama Butterfly

Tragédia Japonesa em três atos Libreto de Giuseppe Giacosa e Luigi Illica

Coro Gulbenkian Orquestra Gulbenkian Lawrence Foster Direção Musical

Melody Moore Soprano Cio-Cio-San – Butterfly Elisabeth Kulman Meio-Soprano Suzuki Stefano Secco Tenor B. F. Pinkerton Lester Lynch Barítono Sharpless Alexander Kaimbacher Tenor Goro Amitai Pati Tenor Príncipe Yamadori Kevin Short Baixo-Barítono Tio Bonzo Liesbeth Devos Soprano Kate Pinkerton

Tiago Batista Baixo Yakuside Pedro Casanova Baixo Comissário Imperial Jorge Leiria Tenor Um Notário Cecília Rodrigues Meio-Soprano Mãe de Cio-Cio-San Filipa Passos Soprano Tia de Cio-Cio-San Sara Marques Soprano Prima de Cio-Cio-San

Jorge Matta Maestro do Coro Gulbenkian

mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas principal música e natureza estágios gulbenkian para orquestra concertos de domingo ciclo piano coro gulbenkian gulbenkian música Duração total prevista: c. 2h 50 min. Intervalo de 20 min. (após o 1.º ato)

03 Lucca, 22 de dezembro de 1858 Giacomo Puccini Bruxelas, 29 de novembro de 1924

Madama Butterfly

composição: 1903-1904 estreia: Milão, Teatro alla Scala, 17 de fevereiro de 1904 (versão revista) Brecia, Teatro Grande, 28 de maio de 1904 duração: c. 2h 20 min.

O fascínio pelo oriente e a sua presença na música Quatro anos antes tinha assistido em Londres ocidental europeia surgiram sobretudo na à peça de David Belasco, argumentista e sequência da Exposição Universal de Paris de empresário da Broadway, intitulada Madame 1867. No início do século XX, o orientalismo Butterfly, baseada numa curta história de John já fazia parte das artes e da moda na Europa. Luther Long. Esta por sua vez foi inspirada O compositor italiano Giacomo Puccini não ficou no romance Madame Chrysanthème, de Pierre indiferente a esta corrente e integrou-a numa das Loti, uma obra semiautobiográfica, na qual suas óperas mais emotivas – Madama Butterfly. é abordada uma prática corrente de casar Puccini, nascido em Lucca, na Toscana, provinha temporariamente jovens japonesas com oficiais de uma família de várias gerações de organistas, da marinha norte-americana. Esta prática pelo que o seu destino já estava traçado desde surgiu na sequência do restabelecimento das cedo: seria titular do órgão da igreja de San relações comerciais entre os Estados Unidos e Martino, posto que lhe foi atribuído após o Japão, da qual resultou uma ocidentalização a morte do pai. No entanto, o jovem Giacomo do país do sol nascente, com uma abertura interessava-se sobretudo por ópera, chegando ao exterior e o acolhimento de um número a incluir improvisações sobre temas de árias na crescente de ocidentais fascinados com a sua saída da missa. Depois de assistir a Aida, de Verdi, cultura e tradições. em março de 1876, em Pisa, decidiu romper com Para compor Madama Butterfly, Puccini fez uma a tradição familiar e dedicar-se exclusivamente pesquisa sobre a cultura, a música e os rituais à sua paixão. “Eu sou um homem de teatro, japoneses. Estudou The Mikado, de Gilbert e faço teatro e sou um visual. Vejo personagens”, Sullivan (embora esta ópera não prime pela afirmaria mais tarde. autenticidade), trocou correspondência com Amilcare Ponchielli, professor e amigo, apoiou-o Gustav Kopf, musicólogo especialista no oriente, e em 1884 foi apresentada a ópera Le Villi ouviu música tradicional nipónica, contactou (As Fadas), acolhida com êxito em Milão, com Sada Yacco, gueixa que se tornou atriz e se apupada em Nápoles. O reconhecimento e a estabeleceu em Itália, e a esposa do embaixador glória internacionais surgem com Manon Lescaut japonês, Madame Ohyama, procurou-lhe em 1893, resultado de uma frutuosa colaboração melodias tradicionais. com os libretistas Luigi Illica e Giuseppe Giacosa, As referências que Puccini faz à música japonesa com quem trabalharia nos três grandes triunfos não são gratuitas, mas muitas vezes irónicas seguintes: La bohème, Tosca e Madama Butterfly. ou ao serviço da caracterização de personagens Em 1904 estreia uma das suas óperas favoritas, tipicamente japonesas, como Goro, Suzuki, ou

giacomo puccini © dr à qual dedicou grande esforço e dedicação. o príncipe Yamadori. Mais do que as referências

05 ao Japão, o segredo do sucesso de Madama Puccini evita algumas tradições, atribuindo Butterfly é sobretudo uma orquestração apenas uma grande ária à protagonista (“Un bel sumptuosa, belas melodias, uma personagem di vedremo”), que se integra com naturalidade no principal que causa grande empatia e a verdade decurso do drama. A ópera começa sem abertura psicológica da qual o compositor a imbuiu. ou prelúdio, apenas com uma fuga agitada com Apesar de ser recebida com hostilidade na um tema nervoso e autoritário que nos imerge estreia no Scala de Milão, após uma pequena imediatamente na ação. A ária de Pinkerton revisão a ópera tornou-se num sucesso “Dovunque al mondo” caracteriza o seu espírito retumbante, dirigida por Toscanini em Brescia yankee com uma citação de The Star Spangled no mesmo ano. Banner, hino da marinha americana que viria Madama Butterfly enquadra-se na estética do a ser adotado como hino nacional. A primeira verismo em voga em Itália, com a escolha de aparição de Cio-Cio San é um momento mágico temas da vida quotidiana e o retrato de paixões que contrasta com a de Pinkerton. A música é elementares como o ódio, o amor, a inveja ou a simples, com um tema elegante acompanhado vingança, contados numa intriga simplificada, por cordas sul ponticello, madeiras, harpa e sinos mas transcendendo-a. Puccini dá-lhe uma e um coro feminino (as suas amigas), que se dimensão poética e humana muito profunda, torna recorrente ao longo da obra. O dueto de onde cada personagem tem um caráter e valores amor é um momento de exemplar construção morais (ou ausência deles) bem definidos. orquestral e tonalmente pouco conclusivo, A ação decorre em Nagasaki, no início do século sugerindo a tragédia que se aproxima. XX. Puccini faz-nos acompanhar a viagem de No início do segundo ato, a ária de Cio-Cio San Cio-Cio San desde uma otimista inocência afirma a sua fé no regresso de Pinkerton, até uma esperança que se desfaz e uma calma mas denota já algum desespero. À chegada aceitação do destino trágico que o seu código do navio americano ouvem-se reminiscências de honra exige. A combinação de doçura e de “Un bel di vedremo”, do dueto amoroso, angústia, vulnerabilidade e coragem e uma e também do hino americano. Após o dueto © dr música emocionalmente expansiva, com um

das flores, o coro tem uma intervenção a boca 1908 melodismo italiano de fim de século misturado fechada, usado como um instrumento de com cores orientais e impressionistas, elevam- orquestra que se junta aos timbres delicados -na e conquistam-nos. As outras personagens das cordas em pizzicato, das madeiras, da harpa são também ricas. O par romântico de Cio-Cio e da viola d’amore, criando uma atmosfera

San é uma espécie de anti-herói que projeta uma de quietude onde o tempo parece suspenso. ), como cio-cio san, em imagem negativa de um marinheiro americano No terceiro ato, a ária de Pinkerton é um

displicente. O cônsul americano Sharpless é a momento operático de introspeção e reflexão 1882-1967 voz da razão e do bom senso, que dá realismo e sobre os erros cometidos, com pequenas dimensão histórica ao enredo. Suzuki encarna intervenções do cônsul. Após a dramática o Japão tradicional e Goro é a personagem mais despedida de Cio-Cio San, a ópera termina com

desagradável, por vezes cruel com Butterfly. o grito (arrependido?) de Pinkerton – “Butterfly!” geraldine farrar (

06 Lawrence Foster Nagasaki, Japão, início do século XX Maestro

Ato I O tenente B. F. Pinkerton, da marinha americana, irritada. Imagina então o regresso do seu esposo, encontra-se em Nagasaki para tomar posse de num retrato cor-de-rosa, quando chega Sharpless uma casa e de uma esposa japonesa. Goro, um com uma carta de Pinkerton. Butterfly não ouve casamenteiro, preparou-lhe um matrimónio as más notícias, concentrando-se no regresso do com Cio-Cio San (em japonês, borboleta, butterfly) pai do seu filho. Entretanto, Goro já tratou de uma jovem de 15 anos cuja família entrou em lhe procurar um marido adequado: o príncipe dificuldades após a morte do pai. Pinkerton está Yamadori, que aparece brevemente. Butterfly acompanhado por Sharpless, o cônsul americano, lembra que continua legalmente casada com com quem partilha a sua atitude desprendida Pinkerton e quando Sharpless, sabendo da em relação ao amor enquanto tomam um uísque: verdade, lhe pergunta o que faria se Pinkerton

Pinkerton é um marinheiro que procura o a abandonasse, Butterfly responde que as opções © marc ginot prazer em cada porto. O cônsul adverte-o de seriam regressar à vida de gueixa ou morrer. que Butterfly encara o casamento com total Sharpless recomenda-lhe que aceite Yamadori, empenho e sinceridade, mas Pinkerton ignora as o que a deixa profundamente magoada. De ascendência romena, Lawrence Foster Dirige regularmente destacados solistas como preocupações de Sharpless, preferindo brindar Um sinal no porto anuncia a chegada de um nasceu em 1941 em Los Angeles. É o Diretor Evgeny Kissin, Arcadi Volodos ou Arabella ao dia em que terá uma “verdadeira” mulher navio americano. Butterfly ordena a Suzuki Musical da Ópera de Marselha desde 2013. Steinbacher. Para além das produções da Ópera americana. Entra Butterfly acompanhada por que decore a casa com flores. Ao cair da noite, Entre 2002 e 2013, foi Maestro Titular da de Marselha, Lawrence Foster apresenta-se com familiares e amigos, entusiasmados com as duas mulheres e a criança iniciam uma vigília, Orquestra Gulbenkian. Além dos concertos regularidade noutros importantes palcos de a boda. A noiva partilha então com Pinkerton aguardando a vinda de Pinkerton. regulares no Grande Auditório, dirigiu a ópera, incluindo a Ópera de Frankfurt, a Ópera um momento mais íntimo, mostrando-lhe Orquestra Gulbenkian em várias digressões Estadual de Hamburgo, a Ópera de Monte Carlo, alguns objetos de grande valor afetivo: uma faixa, Ato III nacionais e internacionais e em gravações para a Ópera de São Francisco ou o Festival de Ópera bonecas tradicionais e o punhal com o qual Ao amanhecer, Butterfly acorda Suzuki, deixando a editora Pentatone Classics. Anteriormente de Savonlinna. Em 2017 dirigiu , o seu pai cometeu haraquiri (suicídio de honra). o menino a dormir. Batem à porta e Suzuki faz desempenhou idênticas funções nas Orquestras de Verdi, em Marselha, bem como uma versão Diz-lhe também que está disposta a abdicar da entrar Sharpless e Pinkerton, ficando a saber Sinfónicas de Barcelona, de Jerusalém e de de concerto de Mathis o Pintor, de Hindemith, sua religião para se converter ao cristianismo. que este tem agora uma esposa, Kate, que trouxe Houston, na Filarmónica de Monte Carlo no Festival Enesco de Bucareste. Uma gravação O comissário imperial chega e conduz a consigo ao Japão. Os três discutem a melhor e na Orquestra de Câmara de Lausanne. de Otello, de Verdi, com a Orquestra Gulbenkian, cerimónia, mas logo de seguida Yakuside, o tio maneira de dar a notícia a Butterfly e o que Entre 2009 e 2012, foi Diretor Musical da foi lançada também em 2017. Em 2013, Lawrence de Butterfly, amaldiçoa-a por renunciar à sua fé. fazer em relação ao seu filho. Sharpless critica Orquestra e Ópera Nacional de Montpellier. Foster recebeu o Orfée d’Or da Académie O ato termina com o maior dueto de amor das Pinkerton pela dor que vai causar a Butterfly, mas Como maestro convidado, dirigiu muitas das National du Disque Lyrique pela sua gravação óperas de Puccini. este mal reconhece a sua culpa. Butterfly toma principais orquestras mundiais, incluindo a de L’Etranger, de Vincent d’Indy, com a Ópera e finalmente consciência da realidade e, segurando Sinfónica da Rádio Polaca, a Filarmónica da Orquestra Nacional de Montpellier Languedoc Ato II o punhal que pertenceu a seu pai, lê a inscrição: Radio France, a Orquestra do Konzerthaus Roussillon. Como Diretor Musical do Festival Passaram três anos desde o casamento e Butterfly “Com honra morre aquele que não pode viver de Berlim, a Filarmónica Arturo Toscanini de Aspen e Diretor Artístico do Festival Georges aguarda pacientemente o regresso de Pinkerton, com honra”. Após cantar uma sentida canção de (Parma), a Filarmónica Húngara, A Filarmónica Enesco (1998-2001), afirmou-se como um de quem tem um filho. A sua criada Suzuki embalar ao seu filho, manda-o ir brincar para o de Copenhaga, a Sinfónica de Montreal destacado divulgador e intérprete da música do recorda-lhe que o dinheiro já escasseia e que os jardim e suicida-se. ou a Filarmónica de Hong-Kong, tendo-se compositor romeno. Em 2003 foi condecorado maridos estrangeiros raramente regressam ao apresentado com frequência nos principais pelo Presidente da Roménia em reconhecimento Japão, palavras que deixam Cio-Cio- San muito notas e sinopse de susana duarte festivais, incluindo os de Lucerna e Grafenegg. dos serviços prestados à música romena.

08 09 © chip gillespie © julia wesely © dr © dr

Melody Moore Elisabeth Kulman Stefano Secco Lester Lynch Soprano Meio-Soprano Tenor Barítono

Melody Moore diplomou-se pelo Cincinnati Elisabeth Kulman cativa o público com a sua voz Natural de Milão, Stefano Secco estudou piano e O barítono norte-americano Lester Lynch diplomou- Conservatory of Music, participou no Merola rica e timbrada e a sua carismática personalidade canto com Alberto Soresina e percussão com Tullio -se pela Juilliard Opera School e foi premiado em Program e foi Adler Fellow da Ópera de São Francisco. artística. Estudou na Universidade de Música De Piscopo. Aperfeiçoou-se particularmente com eventos de prestígio como as Metropolitan Opera Ao longo da temporada 2018-19 prosseguiu a sua de Viena, com Helena Lazarska, e estreou-se Franco Corelli e Franca Mattiucci e frequentou Auditions, o Concurso de Canto George London e firme carreira lírica com um regresso à Grande na Volksoper de Viena, no papel de Pamina as master-classes de e Renata o Prémio Sullivan. Pelo seu trabalho com a Ópera Ópera de Houston para interpretar Senta (O Navio (A flauta mágica), tendo obtido inicialmente algum Scotto. Depois das suas primeiras experiências de Saint Louis recebeu o Prémio Richard Gaddes. Fantasma), sob a direção de P. Summers, e Donna sucesso como soprano. Desde 2005 interpreta profissionais, que incluíram digressões em Itália Reconhecido pela sua presença carismática e Elvira (Don Giovanni), numa nova produção de principalmente o repertório para meio-soprano e no estrangeiro, interpretou o papel de Fenton pela sua voz imponente, tem sido efusivamente K. Holten. Regressou também à Ópera de Los e contralto. Como membro da Ópera Estadual de ( ) no Teatro Verdi de Sassari. Foi então aplaudido pelas representações de papéis verdianos, Angeles para se estrear no papel de Gertrude (Hänsel Viena, rapidamente se tornou numa das cantoras convidado a cantar as partes de tenor solista da de Scarpia a e a Il Conte di Luna. und Gretel), com o maestro J. Conlon. Em concerto, favoritas do público, tendo integrado os elencos Messa di Gloria de Puccini e do Te Deum de Berlioz, A temporada 2011-12 incluiu o papel principal estreou-se com a Dresdner Philharmonie e voltou de óperas de Gluck, Wagner, Bizet, Verdi e Weill. no Teatro dell’Opera de Roma. Neste mesmo em Rigoletto, com a Companhia de Ópera a interpretar uma muito aplaudida Salomé O seu variado repertório de concerto inclui as palco, interpretou Rodolfo, em La bohème. Desde Canadiana, e um regresso ao Festival de Bregenz, (R. Strauss), em Daegu, na Coreia do Sul. Paixões de Bach, a Missa Solemnis de Beethoven, então, atuou como solista nos principais palcos como Gerald em Andrea Chénier de Umberto Na temporada 2017-18 estreou três importantes os Wesendonck-Lieder de Wagner, os Lieder de Mahler da Europa, incluindo, entre outros: Staatsoper de Giordano. Na presente temporada, interpretou papéis: Elisabetta (Don Carlo) na Ópera Nacional ou a cantata Fausto de Schnittke. Desde 2010, Viena, Théâtre de Toulouse, Ópera de Frankfurt, Crown, em Porgy and Bess, com a Filarmónica de Washington; o papel principal de Salomé, na tem-se apresentado regularmente nos principais Teatro Regio de Turim, Teatro Massimo de Palermo, de Berlim, e Amonasro, em Aida, com a Ópera Grande Ópera da Florida; e Tatyana () centros musicais da Europa, com importantes Teatro de Veneza ou Ópera da Bastilha. de Dallas. Além da ópera, aborda um importante no Teatro de Ópera do Havai. Outras atuações orquestras e com maestros de renome como Apresentou-se também nos E.U.A., nomeadamente repertório de concerto que interpreta regularmente incluíram a Ópera de Montreal (Tosca) e a Ópera Z. Mehta, K. Petrenko, C. Thielemann, P. Jordan, em São Francisco e Seattle, como Pinkerton em com as principais orquestras norte-americanas, de Atlanta (Senta). Em concerto interpretou, H. Blomstedt, M. Jansons, K. Nagano, M. Janowski Madama Butterfly. Mais recentemente, participou incluindo a Filarmónica de Nova Iorque, a National entre outras obras, o Te Deum de Bruckner, com a ou N. Harnoncourt. Para além dos concertos e em produções de , Romeu e Julieta e Um Symphony Orchestra, a Orquestra de Filadélfia, Sinfónica de Atlanta e o maestro D. Runnicles, a 9.ª da ópera, nos últimos anos tem-se apresentado baile de máscaras, na Arena de Verona, Madama a Sinfónica de Houston ou a Sinfónica de Cincinnati. Sinfonia de Beethoven, com a Sinfónica de Madison, com maior frequência em recital, nomeadamente Butterfly, em Barcelona, Dresden, Chicago, Tóquio Apresenta-se também com regularidade em recital, e excertos da ópera Plump Jack, de G. Getty, com a com Eduard Kutrowatz, o seu habitual pianista e Florença, , Werther e Tosca, em tendo concluído recentemente uma digressão Sinfónica da Rádio da Baviera e U. Shirmer. Com acompanhador. Colabora também em projetos Viena e Munique, em Palermo, Lucia nos Estados Unidos, sob os auspícios da Fundação Rufus Wainwright, participou em concertos de gala inovadores como Mussorgsky Dis-Covered, com um di Lammermoor, em Salerno, , em Veneza, Marilyn Horne, que incluiu a estreia mundial de um no Kimmel Center de Filadélfia e no Roy Thomson quarteto de jazz, Mahler Lieder e Wer wagt mich e Rigoletto , em Cagliari. Para além da gravação ciclo de canções de Lowell Lieberman. Deu também Hall, em Toronto. Recentes atuações em recital a zu höhnen?, com o agrupamento Amarcord Wien, de Madama Butterfly, com o Coro e a Orquestra um recital, com o pianista e compositor John Musto, solo incluíram o Carnegie Hall de Nova Iorque e o Hungaro Tune, com uma orquestra e solistas de jazz, Gulbenkian e Lawrence Foster, a presente na Biblioteca e Museu Morgan, em Nova Iorque, Collaborative Arts Institute de Chicago, bem como ou o seu mais recente programa a solo, La femme temporada incluiu também o papel principal patrocinado pela Fundação George London. um programa dedicado à música de compositores c’est moi, cujos arranjos abrangem vários tipos de em Fausto, de Gounod, em Nice, e Luisa Miller, que foram vítimas do Holocausto. música, desde árias de ópera a canções dos Beatles. em Marselha.

10 11 © dr © bruno bonansea © lena kern © garth badger

Alexander Kaimbacher Amitai Pati Kevin Short Liesbeth Devos Tenor Tenor Baixo-Barítono Soprano

O tenor austríaco Alexander Kaimbacher é uma Descendente de uma família de Samoa imigrada Kevin Short estudou na Morgan State University, A soprano belga Liesbeth Devos estudou no presença habitual nos principais palcos de ópera na Nova Zelândia, o tenor Amitai Pati estudou na em Baltimore, no Curtis Institute of Music, em Conservatório de Antuérpia com Susan Roper e e concerto a nível mundial, atuando sob a direção Universidade de Auckland, na Escola de Ópera da Filadélfia, e na Juilliard School of Music, em Nova Stephanie Friede. Venceu o Concurso Kurt-Leimer, de maestros de renome internacional. Foi membro Nova Zelândia e concluiu a sua formação superior Iorque. Venceu as Metropolitan Opera National em Zurique, e foi finalista no Concurso de Lied da companhia da Staatsoper de Viena entre de canto na Wales International Academy of Voice, Council Auditions, o Concurso Internacional para da Rádio da Baviera, em Bayreuth. Apresenta-se 2007 e 2010. O seu vasto repertório estende-se de no Reino Unido, na classe de Dennis O’Neill. Vozes Verdianas, o Concurso Vocal Internacional com regularidade nos principais teatros de ópera Mozart a Wagner e a R. Strauss, sendo também um Em 2014 foi convidado a participar no Young Rosa Ponselle, o Concurso Bruce Yarnell, e os da Bélgica, tendo-se estreado no La Monnaie/De especialista da ópera do séc. XX e contemporânea. Singers Project, em Salzburgo, tendo-se apresentado concursos Opera America e Leiderkranz. Para além Munt, em Bruxelas, como Despina (Così fan tutte). Neste último domínio, interpretou Robespierre, então em récitas de ópera e concertos, incluindo de ter participado em mais de vinte produções na Na Vlaamse Opera cantou Miss Wordsworth em A morte de Danton de Gottfried von Einem, La Favorita, de Donizetti, com Elina- Garanca,ˇ Juan Metropolitan Opera de Nova Iorque, apresentou-se (Albert Herring), Barbarina (As bodas de Figaro), Andres, em Wozzeck de A. Berg, bem como vários Diego Flórez e Ludovic Tézier, ou tenor solo numa nos prestigiosos teatros norte-americanos de Santa Lucia (The Rape of Lucretia), 1.ª Sobrinha (Peter papéis em Albert Herring de Britten, O jovem Lord de interpretação da Missa Breve, K. 220, de Mozart. Fe, Chicago, Houston, Los Angeles, Washington Grimes) e o papel principal de Rage of Life (Helena) Henze, The Knot Garden de Tippett, Marco Polo e Tea, Em 2016 participou no Merola Opera Program D.C. e Filadélfia, e também no Canadá. Na Europa, de E. Kats-Chernin. Na Opéra de Wallonie de Tan Dun, Pierre et Luce de G. Schedl ou Candide e interpretou o seu primeiro papel principal atuou na Opéra Comique, no Théâtre de Caen, interpretou Xunchia (L’inimico delle donne de de Bernstein. Participou em estreias mundiais no – Ferrando, em Così fan tutte de Mozart – sob a no Grand Théâtre du Luxembourg, na Ópera de Galuppi), Marie (Guillaume Tell) e Elvira (L’italiana Stadttheater Klagenfurt, na Ópera de Zurique, direção de Mark Morash. Venceu o concurso Lexus Colónia, no Staatstheater de Estugarda, no Teatro in Algeri). Atuações mais recentes incluíram: Dido no e no Teatro di San Carlo, Song Quest em 2012 e o Waiariki Institute of Comunale de Bolonha, no Teatro Lirico de Cagliari, and Aeneas (Belinda), Acis and Galatea (Galatea) e em Nápoles. Na temporada 2018-19 regressou Tchnology New Zealand Aria em 2015. Colaborou na Ópera de Basileia e nos festivais de Baden-Baden Don Giovanni (Zerlina), com a Companhia de Ópera à Ópera de Colónia para interpretar Leopold com o New Zealand Youth Choir, o Graduate e d’Aix-en-Provence. Alguns destaques das suas Belga; Svadba (Danica), de A. Sokolovic,´ no Festival Brandmeyer, em Im weißen Rössl de R. Benatzky, Choir e o Auckland University Choir. Participou atuações recentes incluem: Nabucco (Zaccaria), d’Aix-en-Provence; Atys (Melpomène) de Lully, e à Ópera de Zurique, como Piet, em Le Grand nas master-classes de Joseph Rouleau, Della Jones, para a Ópera Nacional do País de Gales e no Festival com Les Arts Florissants; árias de Vivaldi e Händel, Macabre de Ligeti. Na temporada 2017-18 obteve Josephine Barstow, Anne Murray, Richard Bonynge de Savonlinna; Fidelio (Don Fernando e Rocco), com a Filarmónica Eslovena; Chants d’Auvergne, grande sucesso na sua estreia no papel de Loge, e Kiri Te Kanawa. Na temporada 2018-19, os seus nas Óperas de Seattle e de Omaha; Aida de Canteloube, e Le bal masqué, de Poulenc, com numa nova produção de O ouro do Reno de Wagner, compromissos no domínio da ópera incluíram: (Amonasro), no Festival de Bregenz e na Ópera a Rotterdam Chamber Music Society. Como solista no Theater Bielefeld. Alexander Kaimbacher é um Pagliacci (Beppe) de Leoncavallo; Roberto Devereux do Arizona; O navio fantasma (papel principal) de concerto, colaborou com muitas das principais convidado regular de prestigiados festivais como (Lord Cecil) de Donizetti; e It’s a Wonderful Life, e The Rake’s Progress (Nick Shadow), no orquestras e agrupamentos barrocos europeus, os de Salzburgo, Viena, Bergenz, Bona ou “Maggio de Jake Heggie. Amitai Pati, o seu irmão Pene Pati Stadttheater de Berna; A flauta mágica (Sarastro), sob a direção de maestros como E. Christie, Musicale” de Florença. Em concerto e recital e o seu primo Moses Mackay formam o aclamado no Festival de Spoleto; The Mikado (papel R. Egarr, I. Venkov, G. Madaras, M. Schönwandt, interpretou, entre outras obras, a Sinfonia Fausto de trio vocal neozelandês SOL3 MIO, que interpreta principal), de A. Sullivan, na Ópera de Omaha; R. Alessandrini, B. Holten, B. Bartoletti ou Lizst, Os Sete Pecados Mortais de Weill, a 9.ª Sinfonia música clássica e contemporânea. Rigoletto (Sparafucile) na Ópera de Kansas City; D. Vermeulen. No domínio da canção de câmara, de Beethoven, A Bela Moleira e Viagem de Inverno bem como Porgy and Bess (Porgy), em Nápoles, apresentou diferentes programas com o Taurus de Schubert, Dichterliebe de Schumann e Carmina Florença, Linz, Luxemburgo, La Palmas, Milão Quartet, o Het Collectief, o Malibran Quartet Burana de Orff. e São Petersburgo. e o Asasello Quartett.

12 13 Coro Gulbenkian Michel Corboz Maestro Titular Jorge Matta Maestro Adjunto

Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta Gustavo Dudamel, Jonathan Nott, Michael presentemente com uma formação sinfónica de Gielen, Michael Tilson Thomas, Rafael Frübeck sopranos Liliana Silva cerca de cem cantores, podendo atuar também de Burgos, René Jacobs, Theodor Guschlbauer, Ana Bela Covão Lucinda Gerhardt em grupos vocais mais reduzidos. Assim, ou Esa-Pekka Salonen, entre muitos outros. Ana Raquel Sousa Mafalda Borges Coelho apresenta-se tanto como grupo a cappella, O Coro Gulbenkian tem participado em Carla Frias Marta Queirós interpretando a polifonia dos séculos XVI importantes festivais internacionais, tais Cecília Rodrigues Marta Ribeiro Claire Santos Michelle Rollin e XVII, como em colaboração com a Orquestra como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Filipa Passos Patrícia Mendes Gulbenkian ou com outros agrupamentos Veneto (Pádua e Verona), City of London Joana Siqueira Rita Tavares para a interpretação das grandes obras Festival, Hong Kong Arts Festival, Festival Lucília de Jesus Tânia Valente do repertório clássico, romântico ou Internacional de Música de Macau, ou Festival Maria José Conceição contemporâneo. Na música do século XX d’Aix-en-Provence. Em 2015 participou, Mariana Rodrigues tenores tem apresentado, frequentemente em estreia em Paris, no concerto comemorativo Marisa Figueira Diogo Pombo absoluta, inúmeras obras contemporâneas do Centenário do Genocídio Arménio, Mónica Santos Francisco Cortes Natasa Sibalic Frederico Projecto de compositores portugueses e estrangeiros. com a World Armenian Orchestra dirigida Rute Dutra Jaime Bacharel Tem sido igualmente convidado pelas mais por Alain Altinoglu. A discografia do Coro Sara Afonso João Barros prestigiadas orquestras mundiais, entre as Gulbenkian está representada nas editoras Susana Duarte João Branco quais a Philharmonia Orchestra de Londres, Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Tânia Viegas João Custódio a Freiburg Barockorchester, a Orquestra Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC Music Verónica Silva Jorge Leiria do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, e Aria Music, tendo ao longo dos anos registado Manuel Gamito a Sinfónica de Baden-Baden, a Sinfónica um repertório diversificado, com particular contraltos Miguel Silva Ana Urbano Nuno Fonseca de Viena, a Orquestra do Concertgebouw incidência na música portuguesa dos séculos Beatriz Cebola Pedro Miguel de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon, XVI a XX. Algumas destas gravações receberam Carmo Coutinho Pedro Rodrigues a Orquestra de Paris, ou a Orquestra Juvenil prestigiados prémios internacionais. Desde Fátima Nunes Rodrigo Carreto . Foi dirigido por grandes figuras 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro Inês Martins Rui Aleixo como Claudio Abbado, Colin Davis, Frans Gulbenkian. A função de Maestro Adjunto Inês Mazoni Rui Miranda Joana Esteves Brüggen, Franz Welser-Möst, Gerd Albrecht, é desempenhada pelo maestro Jorge Matta. © gm-márcia lessa

coordenação António Lopes Gonçalves

produção Fátima Pinho Marta Andrade Joaquina Santos Fábio Cachão

15 Orquestra Gulbenkian Lorenzo Viotti Maestro Titular Giancarlo Guerrero Maestro Convidado Principal Leonardo García Alarcón Maestro Associado Nuno Coelho Maestro Convidado

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento realiza uma série regular de concertos no primeiros violinos violoncelos trompetes orquestral permanente. No início constituído Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, Maaria Leino Concertino Principal * Varoujan Bartikian 1º Solista Adrian Martinez 1º Solista apenas por doze elementos, foi originalmente em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar Francisco Lima Santos Marco Pereira 1º Solista Jorge Pereira 1º Solista Auxiliar * designado por Orquestra de Câmara com alguns dos maiores nomes do mundo 1º Concertino Auxiliar Martin Henneken 2º Solista David Burt 2º Solista Gulbenkian. Ao longo de mais de cinquenta da música, nomeadamente maestros e solistas. Bin Chao 2º Concertino Auxiliar Levon Mouradian António José Miranda Jeremy Lake trombones anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian Atua também com regularidade noutros palcos Pedro Pacheco Raquel Reis Sérgio Miñana 1º Solista (denominação adotada desde 1971) foi sendo em diversas localidades do país, cumprindo Alla Javoronkova Fernando Costa * Rui Fernandes 2º Solista progressivamente alargada, contando hoje desta forma uma significativa função David Wahnon Maria José Facão * Pedro Canhoto 2º Solista com um efetivo de sessenta instrumentistas descentralizadora. No plano internacional, Ana Beatriz Manzanilla Ana Carolina * Tiago Noites 2º Solista * que pode ser pontualmente expandido de por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi Elena Ryabova Paulo Alves 2º Solista * contrabaixos acordo com as exigências de cada programa ampliando gradualmente a sua atividade, tendo Maria Balbi Pedro Vares de Azevedo 1º Solista de concerto. Esta constituição permite à até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, Otto Pereira tuba Tamila Kharambura * Domingos Ribeiro 1º Solista Amilcar Gameiro 1º Solista Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo em África e nas Américas. No plano discográfico, Tomás Costa * Manuel Rego 2º Solista repertório que se estende do Barroco até à o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se Sara Llano * Marine Triolet timbales música contemporânea. Obras pertencentes associado às editoras Philips, Deutsche Ana Sousa * Maja Plüddemann Rui Sul Gomes 1º Solista * ao repertório corrente das grandes formações Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Radu Bitica * Romeu Santos percussão sinfónicas tradicionais, nomeadamente Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, flautas segundos violinos Abel Cardoso 2º Solista a produção orquestral de Haydn, Mozart, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde Cristina Ánchel 1º Solista Alexandra Mendes 1º Solista Duarte Santos 2º Solista * Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou muito cedo, com diversos prémios internacionais Amália Tortajada 1º Solista Auxiliar Jordi Rodriguez 1º Solista Richard Buckley 2º Solista * Ana Filipa Lima 2º Solista * Schumann, podem ser dadas pela Orquestra de grande prestígio. Lorenzo Viotti é o Maestro Anna Paliwoda 1º Solista * Sandro Andrade 2º Solista * Gulbenkian em versões mais próximas Titular da Orquestra Gulbenkian. Giancarlo Cecília Branco 2º Solista Tiago Ferreira 2º Solista * oboés dos efetivos orquestrais para que foram Guerrero é Maestro Convidado Principal, Jorge Teixeira Francisco Sequeira 2º Solista * Pedro Ribeiro 1º Solista Lídio Correia 2º Solista * originalmente concebidas, no que respeita Leonardo García Alarcón é Maestro Associado Tera Shimizu Nelson Alves 1º Solista Auxiliar Stefan Schreiber ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora. e Nuno Coelho é Maestro Convidado. © gm-márcia lessa Alice Caplow-Sparks 2º Solista harpas Maria José Laginha Corne inglês Félix Duarte * Carolina Coimbra 1º Solista * * Mafalda Vilan Pires clarinetes * David Ascenção Esther Georgie 1º Solista * Rosa de Sá Iva Barbosa 1º Solista Auxiliar * Rui Fernandes José María Mosqueda 2º Solista Clarinete baixo * Instrumentista convidado violas Samuel Barsegian 1º Solista fagotes Lu Zheng 1º Solista Ricardo Ramos 1º Solista coordenação Isabel Pimentel 2º Solista Vera Dias 1º Solista Auxiliar António Lopes Gonçalves Patrick Eisinger Raquel Saraiva 2º Solista Leonor Braga Santos produção Christopher Hooley trompas Américo Martins Maia Kouznetsova Gabriele Amarù 1º Solista Marta Andrade Nuno Soares * Kenneth Best 1º Solista Raquel Serra Chiara Antico * Eric Murphy 2º Solista Fábio Cachão Paul Tulloch * Darcy Edmundson-Andrade 2º Solista Guilherme Baptista

17 THE 8 O MELHOR PRECISO COMO UM MAESTRO. BANCO POTENTE COMO UMA ORQUESTRA. EM PORTUGAL. O BPI foi eleito “O Melhor Banco em Portugal” pelo Euromoney Awards for Excellence Country 2018.

A revista Euromoney atribuiu ao BPI o prémio Melhor Banco em Portugal em 2018, no âmbito da iniciativa “Euromoney Awards”. Esta classificação resulta da combinação de critérios quantitativos e qualitativos como a rentabilidade, crescimento, eficiência, qualidade,capacidade de inovação e compromisso social.

O vencedor deste prémio é selecionado pela equipa de editores, jornalistas e analistas da revista Euromoney, uma das mais conceituadas referências editoriais do setor financeiro a nível internacional.

O BPI exprime o seu orgulho por esta distinção e dedica-a especialmente a todos os seus Clientes.

Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidade que o atribuiu.

Consumo de combustível combinado de 5,9 a 6,2 l/100 km.

Emissões de CO2 combinadas de 154 a 164 g/km.

Lay(CncrtGlbnk)_148x210.indd 1 30/08/2018 11:44 tiragem 500 exemplares preço 2€

Lisboa, Junho 2019

GULBENKIAN.PT