A Ditadura Militar Pela Obra De Raul Seixas Centro Universitário Toledo

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A Ditadura Militar Pela Obra De Raul Seixas Centro Universitário Toledo Leonardo Toguia Coelho A DITADURA MILITAR PELA OBRA DE RAUL SEIXAS CENTRO UNIVERSITÁRIO TOLEDO ARAÇATUBA 2018 1 Leonardo Toguia Coelho A DITADURA MILITAR PELA OBRA DE RAUL SEIXAS Trabalho com a finalidade de conclusão de curso na área de História e disciplina de Pesquisa e Prática Pedagógica sob orientação do Prof. Cledivaldo Aparecido Donzelli CENTRO UNIVERSITÁRIO TOLEDO ARAÇATUBA 2018 2 A ditadura militar pela obra de Raul Seixas Leonardo Toguia Coelho1 Cledivaldo Aparecido Donzelli2 RESUMO O artigo tem como objetivo a compreensão da ditadura militar no Brasil nos aspectos políticos, sociais e econômicos através da Obra de Raul Santos Seixas. Levando em consideração o contexto das inúmeras formas de manifestações utilizadas em oposição ao Regime Militar apresentando os movimentos estudantis, as guerrilhas e a manifestação artística dando enfoque nas figuras de linguagem e as metáforas utilizadas por Raul Seixas, que foram necessárias num período turbulento no que se diz a respeito da liberdade de expressão. Palavras-Chave: censura, Raul Seixas, ditadura militar ABSTRACT The article aims to understand the Brazilian military dictatorship in the political, social and economic aspects through the Raul Santos Seixas’s work. Assuming the context of the numerous forms of manifestations used in opposition to the Military Regime, which was present in the student movements, the guerrillas and the artistic manifestations that were focused on figure of speech and metaphors used by Raul Seixas, it was necessary in a turbulent period in which says about the freedom of speech. Key-Words: censure, Raul Seixas, military dictatorship 1 Graduando em Licenciatura em História pelo Centro Universitário Toledo de Ensino; e-mail: [email protected] 2 Titulação mais alta, cargo na faculdade; e-mail: [email protected] 3 MOVIMENTOS ESTUDANTIS O Regime Militar instaurado no Brasil a partir de 1964 quando, por meio de um golpe civil militar, destituindo o Presidente João Goulart. Os partidos de oposição ao governo de Jango, como a União Democrática Nacional, UDN, e o Partido Social Democrata, PSD, acusaram- no de planejar um golpe de esquerda, visando a implementação do comunismo. Nelson Werneck Sodré afirma que “o anticomunismo, foi assim e, sempre, o caminho para a ditadura” (1984, p.91) No contexto da guerra fria, o comunismo era visto como uma ameaça e um grande perigo incipiente nos países latino-americanos, como também em alguns países da Europa e nos Estados Unidos – que impunha sua política imperialista em toda a América. Em 1º de abril após a marcha da Vitória, em comemoração a instauração do regime militar, tem início as formas de resistência à ditadura civil militar, principalmente aquelas vinculadas aos movimentos estudantis e organizações, como exemplo, a União Nacional dos Estudantes, UNE, que através da Rádio Nacional defendia o governo de João Goulart junto com os estudantes, que tiveram papel fundamental na luta pela redemocratização do Brasil. Em março de 1968, o estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto foi morto pela polícia militar no Rio de Janeiro/RJ durante um protesto, o fato que causou comoção popular e marcou o início de intensas mobilizações contra o regime. E por meio dos seus discursos apoiaram uma greve geral em diversos setores, todavia o governo ditador cassou os deputados e as organizações que eram contra o governo também foram postas na ilegalidade. O movimento estudantil brasileiro, através de suas inúmeras manifestações que veio a travar uma luta aberta e grandiosa em favor de uma democracia ampla e ilimitada, posicionando-se, desta forma, contrários às medidas adotadas por muitos representantes do regime militar (COSTA, 2008) Ainda em 1964, houve a Lei Suplicy - do ministro da educação Flávio Suplicy de Lacerda - que proibiu as atividades políticas nas organizações estudantis e colocou na ilegalidade a UNE e as UEEs3. Uma tentativa do governo de dar um basta nas manifestações contrárias ao governo. 3 União Estadual dos Estudantes (UEE) realiza atividades regionais, de acordo com cada realidade, assim como fortalece a pauta nacional de lutas do movimento estudantil. 4 A lei suplicy, é a lei da mordaça estudantil, o fim da liberdade nas faculdades. Essa é a sua gravidade, ela aparenta ser uma lei ingênua que simples organiza os diretórios estudantis. Porém ela significa rigorosamente o fim da organização política dos estudantes, ou seja, fim da UNE e de outros centros acadêmicos (MARÉS, 2014). Todo o espírito de resistência, a partir de 1966, começou a aumentarem decorrência da concentração de riqueza e o empobrecimento dos trabalhadores. O regime autoritário não dava espaços para os manifestantes protestarem fazendo com que as formas de resistência sejam muitas e com variados tons ideológicos. Havia liberais que se arrependeram de apoiar o regime e escreviam críticas aos militares, até mesmo alguns radicais mais jovens que tinham viés de esquerda e que pretendiam participar da luta armada contra o governo. É preciso salientar que essas organizações não se davam muito bem, único motivo em comum era a crítica ao regime. A sociedade brasileira viveu dois grandes ciclos de protestos públicos contra o governo militar, catalisando e amplificando o sentimento de resistência, com grandes manifestações nas rua, envolvendo vários setores do país, mas que quase sempre começavam pela iniciativa do movimento estudantil. Em 26 de junho de 1968, ocorre a Passeata dos Cem Mil4, no Rio de Janeiro, desafiando a ditadura e levando a nova geração de estudantes a militarem e lideraram as frentes universitárias da década de 1970, tendo pela frente o árduo trabalho de reconstruir as organizações estudantis. Em 1974, começaram a surgir os primeiros sinais de que o movimento estudantil ressurgiria, apesar da repressão, a UNE continuou a promover passeatas, às quais várias pessoas aderiram a mobilização como, por exemplo, intelectuais, religiosos, professores, entre outros. MOVIMENTOS DE GUERRILHA Os movimentos de guerrilha no Brasil apareceram na década de 1930, mas somente ganharam força após o golpe civil militar em 1964, como forte oposição ao regime, já que os grupos de guerrilha intensificaram sua força após o ano de 1967, com o 4 Cerca de cem mil pessoas ocuparam as ruas do centro do Rio de Janeiro e realizaram o mais importante protesto contra a ditadura militar até então. A manifestação, iniciada a partir de um ato político na Cinelândia, pretendia cobrar uma postura do governo frente aos problemas estudantis e, ao mesmo tempo, refletia o descontentamento crescente com o governo; dela participaram também intelectuais, artistas, padres e grande número de mães. 5 Ato Institucional Nº 5 -AI5-e, conseqüentemente, o aumento da repressão por parte do regime. Houve diversos partidos e grupos de guerrilha que se opuseram ao governo, um deles era o Partido Comunista do Brasil, PCB, que a principio tinha viés pacifista. A ALN5 era a organização mais estruturada da guerrilha urbana e também a que, proporcionalmente, tinha o maior número de mulheres vinculadas à organização. A guerrilha de Três Passos cujo seus objetivos eram acabar com o regime ditatorial antes que os militares “comemorassem” o primeiro aniversário do novo sistema de governo, ou seja, em 31 de março de 1965, restabelecer a democracia no país para realizar as Reformas de Base, pregado por Jango e Brizola6. Após alguns meses de planejamento, os guerrilheiros iniciaram a tomada da cidade de Três Passos/RS, tendo como parte do processo convocar os nacionalistas, trabalhistas, socialistas e comunistas a derrubar do regime imposto.Os militantes foram presos em uma emboscada realizada na cidade de Capitão Leônidas Marques/PR sendo levados para o 1º Batalhão de Fronteiras, em Foz do Iguaçu/PR e ali passaram por torturas e posteriormente todos foram condenados e cumpriram suas penas em Curitiba/PR. A guerrilha que não aconteceu pelo grupo Movimento Nacionalista Revolucionário, MNR, mas ficou conhecido como Guerrilha do Caparaó/MG por ser este o local em que os guerrilheiros atuavam. O Parque Nacional do Caparaó/MG situa- se entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Seus integrantes, aproximadamente de 16 pessoas, eram militares de baixa patentes e civis que apoiaram as Reformas de Base de Jango. Os guerrilheiros, antes de realizarem a ocuparem na Serra do Caparaó/MG, foram treinados em Cuba com apoio obtido por Leonel Brizola, entretanto os militantes enfrentaram diversas dificuldades, tais como a escassez de alimentos, o clima frio da região e a falta de diálogo com a população ao redor, que passou a denunciar o grupo. Apesar do treinamento em Cuba, o grupo não compreendeu um dos aspectos básicos para ter sucesso na guerrilha rural que seria se integrar à população, buscando ganhar seu apoio e tornar-se progressivamente parte dela, por conseqüência, no dia 31 5 A Aliança Nacional Libertadora foi uma frente de esquerda composta por setores de diversas organizações de caráter antiimperialista, antifascista e anti-integralista. 6 Leonel Brizola, político brasileiro opositor ao Regime Militar. 6 de março de 1967 foram presos outros oito integrantes do movimento sendo surpreendido por policiais em sua base. A guerrilha do Araguaia ocorreu durante o governo de Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) e representou o período de maior repressão, arbitrariedade e prepotência de todo o ciclo militar (GASPARI, 2002). O movimento teve início no final da década de 1960, no Araguaia, situado na divisa de terras entre Tocantins e Pará, todavia somente em 1972, houve os confrontos armados entre os guerrilheiros, composto majoritariamente por integrantes do Partido Comunista do Brasil, e as Forças Amadas Brasileiras. Os combatentes foram influenciados pelos revolucionários cubanos e chineses que sucedidos em suas missões. Em decorrência das vitórias cubanas e chinesa, realizadas com apoio dos camponeses, e a vitória do Vietnam, em cima dos Estados Unidos, foram motivadores para que a população local, presente próxima ao Araguaia, comprassem a ideia de tomar o país pela luta armada, levantes armados mostravam através desta perspectiva que era possível socialismo na América.
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