O Jovem Prebisch (1901-1943)
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA DARLAN PRAXEDES BARBOZA O JOVEM PREBISCH (1901-1943) Versão corrigida São Paulo 2018 2 DARLAN PRAXEDES BARBOZA O JOVEM PREBISCH (1901-1943) Versão corrigida Dissertação apresentada ao Programa de Pós- graduação em Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Sociologia. Orientador: Prof.º Livre-docente Luiz Carlos Jackson. Co-orientador: Prof.º Dr.º Alejandro Blanco São Paulo 2018 3 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS ENTREGA DO EXEMPLAR CORRIGIDO DA DISSERTAÇÃO/TESE Termo de Ciência e Concordância do (a) orientador (a) Nome do (a) aluno (a): Darlan Praxedes Barboza Data da defesa: 05/12/2018 Nome do Prof. (a) orientador (a): Luiz Carlos Jackson Nos termos da legislação vigente, declaro ESTAR CIENTE do conteúdo deste EXEMPLAR CORRIGIDO elaborado em atenção às sugestões dos membros da comissão Julgadora na sessão de defesa do trabalho, manifestando-me plenamente favorável ao seu encaminhamento e publicação no Portal Digital de Teses da USP. São Paulo, 08/01/2019 _______________________________________ (Assinatura do (a) orientador (a) 4 5 BARBOZA, D. P. O Jovem Prebisch (1901-1943). Dissertação apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de mestre em Sociologia. Aprovado em: Banca Examinadora Prof. Dr._______________________ Instituição:_____________________ Julgamento:____________________ Assinatura:_____________________ Prof. Dr._______________________ Instituição:_____________________ Julgamento:____________________ Assinatura:_____________________ Prof. Dr._______________________ Instituição:_____________________ Julgamento:____________________ Assinatura:_____________________ Prof. Dr._______________________ Instituição:_____________________ Julgamento:____________________ Assinatura:_____________________ 6 Agradecimentos Como se sabe, e como em geral em quase tudo que se faz na vida, a realização de um trabalho de pesquisa supõe muitos braços por detrás daqueles solitários dedicados à escrita, esforços incomensuráveis dos que afetuosamente suportaram sofrimentos e lutaram para ver alguns dos seus “chegar lá”, como se diz correntemente. Esconde também microdecisões individuais, acasos e circunstâncias, desvios e tropeços (que beiram por vezes a desesperança), pontos de tensão entre o improvável da história e os possíveis da biografia que teima em se fazer e ampliar o horizonte de possibilidades apesar das resistências. De modo que a presente dissertação só podia ser fruto da aposta e cooperação (e mesmo entrega) de muitas pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram para sua confecção e a tornaram menos penosa. Ouvi alguma vez que a universidade é espaço rico de contato dentre outras razões porque cada um carrega suas origens de classe, contradições, visões de mundo, ambições, marcas identitárias, etc. Sempre pensei o que significou isso para mim e meu irmão Danilo, com quem tantas vezes ao longo da graduação e em horas a fio no trajeto universidade-casa compartilhamos reflexões, angústias, esperanças, projetos e, claro, uma boa dose de desentendimentos intelectuais e pessoais. Descobri mais tarde que ambos possuíamos fragmentos de razão e que das divergências apenas restariam o amor fraterno dos que experienciam a mesma condição. Nem todos têm o privilégio de ter um irmão companheiro de graduação em ciências sociais e, muito menos, um irmão amigo a quem se admira verdadeiramente. Através dele, agradeço à Gabriela, cunhada e amiga tão presente nesses últimos anos. Admiração que, aliás, sempre tivemos em relação à nossa mãe e que apenas cresceu ao longo dos anos. Fomos aos poucos percebendo de que maneira as pessoas e pesquisadores que somos ou, ao menos, pretendemos ser, é profundamente marcado pelo que – e sem nenhum juízo conservador de fundo – aprendemos em casa. Brincávamos que, de alguma forma, e sem a força que emana da fonte, nos inspirávamos no exemplo de ascese weberiana que nossa mãe encarnou. Seu testemunho de sacrifício e dedicação nos permitiu alçar outros vôos e percorrer caminhos que se tornaram também os seus. A ela meus agradecimentos. Agradeço especialmente à Tamara, que suportou descontraída e alegremente os pesares e mau humor provocados pela tarefa ora concluída. Devo a ela o estímulo diário, a compreensão de minhas faltas e o esforço constante em aquietar minhas aflições, ouvir 7 pacientemente meus “achados de pesquisa” (que não passavam de delírios, muitas vezes) e se empolgar com eles tanto quanto seu autor. É vão o esforço de exprimir em palavras o quanto devo a ela e, por isso, apenas agradeço por seu amor e dedicação. Sou profundamente grato ao professor Luiz Carlos Jackson, amigo e orientador dessa dissertação. Luiz me acolheu no Departamento de Sociologia e me orientou com o espírito generoso e estilo assertivo que o caracterizam. Agradeço a ele por ter me confiado sua amizade e de sua família e pela condução segura em meio aos dilemas e tempestades intelectuais e pessoais. Sua compreensão ampliada do ofício acadêmico instilou em todos nós – acredito falar em nome de todos (as) seus orientandos (as) – a percepção de que as exigências científicas não são incompatíveis com o convívio cordial e afetivo. Aproveito para agradecer aos amigos (as) do Núcleo de Sociologia da Cultura (Fernando, Flavia, João, William, Ivo, Marcelo, Wellington, Sergio, Paula, German, Davidson, Tony, Wesley, Diego, Luiz, Aline, Fatima, Monica, Allana, Marcia e Vanessa) pelo companheirismo e apoio e pelas discussões acaloradas e construtivas. Aprendi com eles (as) que a travessia universitária se torna mais plena de sentido e agradável nos encontros, nas conversas de corredor, cafés e bares, que nos aproximaram a todos (as). Com Wellington, particularmente, compartilhei meus impasses e encontrei amparo e conforto para as questões da vida pessoal e universitária. A todos (as) eles (as) meus sinceros agradecimentos e o desejo de que nossa amizade e fraternidade intelectual perdurem por toda a vida. Agradeço também aos membros de minha banca de qualificação, professores Maria Arminda do Nascimento Arruda e Bernardo Ricupero, pelas sugestões, estímulos e críticas. Seus apontamentos ajudaram a modelar esse trabalho. Na mesma direção, registro meus profundos agradecimentos aos integrantes da banca de defesa, professoras Jimena Caravaca, Lidiane Soares Rodrigues e professor Sergio Miceli, pelo empenho com que leram o texto final, pela agudeza de suas observações e generosidade de seus apontamentos críticos. No período em que passei em Buenos Aires, entre abril e julho de 2017, que já se tornaram saudosos para mim, pude contar com o apoio de pessoas muito especiais. A começar por Luiz Jackson e Alejandro Blanco, co-orientador desta dissertação. Amante de Buenos Aires, Luiz foi uma companhia constante nas ligações por Skype. Foi ele o entusiasta e articulador de meu estágio no estrangeiro. Sou imensamente grato por seu amparo (nos momentos de baixa e alta) e pelo empenho em me tirar da reclusão do trabalho e me contar sobre as maravilhas da vida portenha, que valiam ser vividas com a mesma paixão dispensada às tarefas intelectuais. No mesmo sentido, sempre recordarei das conversas instigantes com Alejandro nas ruas de Caballito. Pude ver de bem perto e aprender com a verve e o 8 entusiasmo intelectual do “Che”. Como costumamos dizer por aqui, é realmente uma “máquina” a serviço da sociologia. Também faço aqui meus agradecimentos a Nicholas (um hermano-brasileiro ou um brasileiro-hermano ?) e Sara pela amizade, teatros e farra. A companhia desses dois fez os meses em Baires mais divertidos. Com que generosidade me receberam em suas casas, me incluíram em seus passeios e viabilizaram esta pesquisa garimpando livros e disponibilizando uma câmera fotográfica para o trabalho de registro das fontes impressas! Impossível seria listar todos (as) os (as) amigos (as) que fiz nos hostels da cidade. Conheci brasileiros, colombianos, equatorianos, argentinos e venezuelanos que deixaram saudades. Sinto-me privilegiado por ter sido confidente de seus dilemas, angústias e, o que é notável dado o contexto, alegria e calidez de suas personalidades. Do drama dos venezuelanos, particularmente, ficou em mim o sentido da luta esperançosa por dias melhores. Que os momentos por que passam sirvam de esteio para uma compreensão ainda mais alargada da vida e que estejam preparados para a difícil operação de converter rancor e/ou ressentimentos em tolerância. Sou muito agradecido também a toda equipe da Universidad de San Andrés responsável pela preservação e disponibilização para consulta do Fondo Documental Federico Pinedo. Digo orgulhosamente que fui o primeiro pesquisador a ter acesso a esse material e devo isso especialmente à historiadora Natalia Westberg, que me dispensou enorme atenção e colaboração para o trabalho de coleta. Finalmente, dedico este trabalho a meus irmãos de longa caminhada e tantas aventuras e desventuras, Erick e Rogério, e às professoras Rita Valéria e Celia Motta, que nos tocaram em sua militância pela educação pública, inteligência crítica e sensibilidade social e mudaram definitivamente o curso de nossas vidas. Esta pesquisa não teria sido possível sem o auxílio financeiro do CNPq durante todo o mestrado e do Departamento de Sociologia, que me ajudou com