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GÊNERO

Dendrobium (em português Dendróbio – mas como nome próprio não devemos traduzir, apenas como uma curiosidade e se caso alguém escrever desta forma) o gênero foi estabelecida em 1799.

Dendrobium é um mega gênero da família , com mais de 1200 espécies. É um dos gêneros mais numerosos e populares que encanta muitos orquidófilos como eu pela sua rusticidade, delicadeza, cores e formas de suas flores.

Etimologia

O nome deste gênero (Den.) deriva da união de duas palavras gregas: δένδρον (dendron), que significa "árvore", e βιος (bios), que significa "vida"; referindo-se à maneira como vivem as espécies deste gênero, ou seja a sua natureza epífita, embora existam espécies que vegetam de forma litofita, isto é nas fendas das rochas entre material orgânico rico em nutrientes.

Nome popular: Orquídea olhos de boneca

Habitat

Originário da Ásia tropical e subtropical, estendendo-se por Nova Guiné, Bornéu, Filipinas, Austrália e Nova Zelândia.

Descrição

A maioria das espécies produz altos pseudobulbos roliços que lembram a cana-de-açúcar, com folhas por toda sua extensão, e florescem em cores variadas. As flores agrupam-se em talos curtos ao longo dos pseudobulbos por toda a primavera até o verão, dependendo da região geográfica onde se encontrar. Há mais de mil espécies de Dendrobiuns, todas epífitas (razão de seu nome) embora, ocasionalmente, possam ser encontradas sobre rochas ou no solo.

A maioria dos Dendrobiuns apreciam regiões de clima tropical, e por esse motivo se adaptaram bem as condições brasileiras. As espécies mais conhecida que representa o genero no Brasil é o , mais conhecido por "olho de boneca", por causa do tom das contrastantes do labelo em relação as pétalas e sépalas e pela diversidade de cores das flores. É uma planta que está perfeitamente adaptada as condições climáticas do Brasil em regiões que tem uma estação de frio, onde passam pela diferença térmica de temperatura do dia para a noite e experimentam um ar mais seco que causa um stress hídrico, fazendo com que a planta até perca as folhas, mas permitindo que ela floresça abundantemente para proliferar a espécie e formando belíssimos arranjos florais que perduram em média por 20 dias.

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Taxonomia

Até o final do século passado o gênero Dendrobium foi tratado como um gênero ao quais muitas espécies de difícil classificação entre os gêneros próximos eram subordinadas. Por este motivo chegou a conter mais de mil e cem espécies. Apesar de ainda não existir consenso entre os taxonomistas, com o advento da análise molecular, pôde-se entender melhor a evolução destas plantas e muitas propostas de divisão deste gênero têm sido apresentadas. Um dos trabalhos mais completos é o dos pesquisadores Mark Alwin Clements e David Lloyd Jones. Publicado em uma série de artigos que apareceram a partir de 2002, atende tanto a filogenia como a morfologia, e é o trabalho usado como referência na Wikipédia para classificação dessas espécies.

Sabe-se hoje que o gênero Dendrobium divide-se em dois grandes grupos, um formado pelas plantas do continente asiático e outro pelas espécies provenientes das ilhas do sudeste asiático, sudoeste do Pacífico e Austrália. Ambos os grupos foram divididos em muitos gêneros mais manejáveis, com características morfológicas similares. Restam hoje em Dendrobium apenas cerca de 450 espécies, portanto ainda um grande gênero.

Gêneros removidos de Dendrobium

A classificação de Dendrobium tem sido complicada desde o inicio. O primeiro nome utilizado para as espécies deste gênero foi Callista, proposto pelo jesuíta e botânico português João de Loureiro, em 1790. Na mesma ocasião, Loureiro propôs o gênero Ceraia para algumas espécies morfologicamente diferentes. Somente em 1799, Olof Peter Swartz sugeriu o nome Dendrobium. Pelas regras de prioridade o primeiro gênero descrito por Loureiro deveria ter sido adotado para este gênero, mas excepcionalmente, optou-se por consolidar o nome de Swarts devido ao grande número de espécies logo descritas com base em sua proposta, então muito mais bem conhecida que a de Loureiro.

Em 1825, o botânico Carl Ludwig Blume apresentou outros cinco novos gêneros, Aporum, Grastidium, Macrostomium, Onychium e Pedilonum para divisão destas espécies. Nos anos seguintes, tanto Loureiro como Blume, além de outros taxonomistas sugeriram mais alguns nomes, entre eles Constantine Samuel Rafinesque que, em 1837 e 1838, propôs seis novos gêneros. De 1850 até 1981, foram propostos outros nove gêneros, no entanto, até 1981, a tendência era de se classificar todas estas espécies como Dendrobium.

Em 1981, Friedrich Gustav Brieger, de volta à Alemanha, após longa estadia no Brasil. Dedicou-se à primeira grande revisão deste gênero. Além de organizar e dividir todas as espécies, então conhecidas por diversos gêneros propostos pelos seus antecessores, propôs catorze novos para a classificação de outros grupos. O trabalho de Brieger não foi inteiramente aceito pelos taxonomistas que alegavam problemas técnicos na descrição dos gêneros e posteriormente divergência de algumas de suas propostas com relação aos resultados moleculares.

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Finalmente, a partir de 1998, mas principalmente em 2002, Clements e Jones, publicaram sua revisão completa deste gênero. Finalmente todos os gêneros anteriores assumiram claras delimitações; porém, vinte dois outros gêneros foram sugeridos. Cerca de 450 espécies permaneceram em Dendrobium. Enquanto o debate sobre a melhor maneira de classificar os Dendrobium prossegue, apresentamos os gêneros em que Dendrobium foi dividido, segundo Clements e Jones: Abaxianthus, Anisopetala, Aporum, Australorchis, Bolbidium, Bouletia, Cadetia, Callista, Cannaeorchis, Cepobaculum, Ceraia, Ceratobium, Chromatotriccum, Coelandria, Conostalix, Davejonesia, Dendrobates, Dichopus, Diplocaulobium, Distichorchis, Dockrillia, Durabaculum, Eleutheroglossum, Eriopexis, Euphlebium, Eurycaulis, Exochanthus, Flickingeria, Grastidium, Herpethophytum, Ichthyostomum, Inobulbum, Kinetochilus, Leioanthum, Maccraithea, Microphytanthe, Monanthos, Oxyglossellum, Pedilonum, Sarcocadetia, Sayeria, Stelbophyllum, Tetrabaculum, Tetrodon, Thelychiton, Thicuania, Trachyrhizum, Tropilis, Vappodes, e Winika.

Cultivo

Há espécies de climas quentes e moderados, florescendo até mesmo no inverno em algumas regiões. Podem ser amarradas em troncos de superfície irregular, onde podem se desenvolver até formar floradas imensas, com centenas de flores, quando bem tratadas.

Em vasos, devem ser cultivadas em estufa com boa luminosidade; no inverno, só aguar se os pseudobulbos murcharem e recomeçar a regar depois que se formarem os botões de flor.

Quando cultivado em casa o "olho de boneca" deve ser adaptado e seguir algumas dicas para que floresça abundantemente no outro ano. Os Dendrobiuns na sua grande maioria floresce apenas uma vez ao ano, mas tem a característica de florir mais de uma vez no mesmo bulbo por isso tem que caprichar no cultivo! Para lançar flores a espécie precisa de uma diminuição das regas depois de Abril e adubação com mais fósforo, pois a medida que os novos bulbos crescem eles acumulam energia para a floração que ocorre 60 dias depois que começa o inverno e para isso a rega que já tinha sido reduzida deve ser parada apenas borrifando (nevoa) nas folhas no final da tarde quando a temperatura cai fazendo a planta sentir a diferença térmica do dia para a noite de forma mais acentuada.

O estresse hídrico e a diferença térmica fazem a planta emitir botões florais em abundância. As flores saem da lateral dos bulbos tipo cana através de gemas de brotação, que servem tanto para emitir flores, como também para brotação de "keikes"( em havaiano significa bebê). Caso a rega não seja suspensa ou chova muito no inverno o Dendrobium nobile emite keikes ao invés de flores, que poderão ser destacadas da planta mãe após estarem com pelo menos duas raízes de mais de 5cm para que as novas mudas se desenvolvam melhor no novo vaso.

O replantio do Dendrobium também tem seus segredos. A espécie possui raízes finas e mais frágeis que quebram com facilidade, e por isso no replante a planta precisa ficar bem firme para

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A mistura de carvão vegetal pedra pequena e casca de pinus é muito bem aceita pelos Dendrobiuns pois permite o arejamento no substrato. Essa mistura é indicada para o plantio em vaso plástico com dreno no fundo do vaso (pode ser isopor), pois permite uma umidade melhor com um substrato ventilado.

A quantidade de luz que uma orquídea recebe acaba refletindo diretamente no crescimento e na floração, tanto o dendrobium nobile como quase todas as espécies de Dendrobium gostam da luz natural intensa para que possa se desenvolver de forma saudável sem pintas nas folhas. Algumas espécies requerem exposição maior ao sol, praticamente luz direta para florir. No caso do "olho de boneca" luz direta pela manhã ou luz filtrada evitando os raios diretos nos horários de maior intensidade e temperatura pois isso tende a queimar as folhas.

Como o gênero Dendrobium é muito grande em numero de espécies e habitats, é recomendado pesquisar detalhes sobre a espécie de Dendrobium que se pretende adquirir antes de iniciar o cultivo, pois muitos têm uma fase de crescimento e um período de repouso ao longo do ano, e as suas necessidades de agua e temperatura devem respeitar essas fases. Existem Dendrobiuns de flores que podem durar um dia ou muitas semanas. Devido a grande variedade de Dendrobiuns existente, é indicado um cultivo diferenciado para cada tipo Veja os principais:

1- GRUPO 1

O primeiro é de plantas com folhas decíduas ao longo dos pseudobulbos, que podem chegar a mais de um metro dependendo da espécie, e que geralmente caem durante o inverno e devem ser cultivados em temperatura de intermediaria a quente durante as estações primavera e verão, caindo no outono e frio no inverno com uma boa diferença térmica do dia para a noite para estimular a floração, emitem de uma a cinco flores em cada nó ao longo da cana formando um cetro de flores!

Durante a primavera e verão a rega e adubação precisa ser frequente para que brotem com vigor, e chegando o inverno a rega e adubação é interrompido para que a floração aconteça. Por outras palavras, esquecer que eles existem depois que começa o inverno até ver os botões de flor!!

Algumas das plantas desse grupo:

Den. chrysanthum, Den. nobile, Den. wardianum, Den. friedericksianum, entre outras.

2- GRUPO 2

O segundo grupo é de espécies que vegetam em locais quentes o ano todo como no grupo 1, com exceção do inverno noites de 12ºC e dias mais secos quando a rega passa a ser leve apenas para não desidratar muito os pseudobulbos. As espécies caducas, antes de emitir botões como o

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Dendrobium pierardii nem precisa serem regadas no inverno. Quando emitem os botões volta a rega normal. Após a floração começa uma nova brotação. Algumas das plantas desse grupo:

Den. anosmum (superbum), Den. crassinode, Den. falconeri, Den. fimbriatum, Den. findlayanum, Den. heterocarpum (aureum), Den. loddigesii, Den. moniliforme, Den. parishii, Den. primulinus e Den. transparens, Den. moschatum entre outras.

3 - GRUPO 3 - formosae

O terceiro grupo denominado formosae são os Dendrobiuns que vegetam em habitats de alta altitude. Os pseudobolbos são em forma de cana com folhas ao longo do pseudobulbo, emitindo as flores nos últimos nos. São flores duradouras, geralmente brancas, com até 10 cm, duas ou três saindo dos nós superiores do pseudobolbo. Para cultivar é necessário ter temperaturas intermédias a frescas o ano inteiro com noites de 10ºC a 15 ºC e dias bem iluminados com temperaturas de 30ºC. adubar e regar constantemente durante a fase de crescimento, depois deixar a planta fazer um ligeiro repouso sem regas, no máximo borrifar as folhas no fim de tarde(mantê-las mais secas no substrato) quando o crescimento tiver terminado. Durante a floração manter minimamente úmidas e até que o crescimento seja retomado. Algumas plantas desse grupo:

Den. bellatulum, Den. dearii, Den. draconis, Den. formosum, Den. infundibulum, Den. lowii, Den. lyonii, Den. margaritaceum, Den. sanderae, Den. schuetzii, entre outras.

4-GRUPO 4 – CALLISTA

O quarto grupo denominado Callista é de plantas com folhas resistentes ou persistentes e a forma de cultivo é semelhante ao primeiro grupo. No verão a temperatura média entre 15ºc e 35ºc e sombreamento de 50% ou menos a medida que se adapta ao local de cultivo, pois mudanças bruscas causam queimaduras nas folhas. A rega para esse grupo é esperar secar o substrato antes de regar de novo e adubação semanal para um bom desenvolvimento e floração. No outono a rega deve ser cada vez mais esporádica e apenas para não desidratar muito os pseudobulbos. Durante o inverno as diferença térmicas do dia para a noite, e a queda da temperatura estimulam as plantas a diminuir o metabolismo e emitir as flores. Algumas plantas desse grupo:

Den. aggregatum, Den. chrysotoxum, Den. densiflorum, Den. farmerii e Den. thyrsiflorum, entre outras.

5- GRUPO 5 - SPATULATA

O quinto grupo denominado spatulata é de folhas persistentes por vários anos e possuem pseudobulbos grandes e vigorosos, com folhas ao longo do pseudobulbo, emitindo flores no verão ou em mais de uma vez no ano do tipo antílope em cachos saindo do ápice do pseudobulbo. As espécies preferem calor o ano inteiro. Apresentam algumas particularidades sobre o período de

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Den. antennatum, Den. canaliculatum, Den. discolor, Den. gouldii, Den. johannis, Den. lineale (veratrifolium), Den. stratiotes, Den. strebloceras , Den. taurinum, entre outras.

6- GRUPO 6 - LATOURIA

O sexto grupo também denominado latouria tem as folhas grandes e coriáceas no ápice do pseudobulbo com inflorescências eretas e flores geralmente de um amarelo esverdeado. Também preferem calor o ano inteiro igual ao quinto grupo, mas devem ser mantidos mais secos e frescos durante o repouso invernal.Algumas espécies desse grupo:

Den. macrophyllum, Den. spectabile, Den. forbesii, Den. finisterrae, Den. atroviolaceum , Den. alexandrae, Den. polysema, entre outras.

7- GRUPO 7 - PHALAENANTHE

O sétimo grupo também denominado Phalaenanthe tem pseudobulbos altos e finos com folhas perenes por anos e flores saindo do ápice do pseudobulbo em hastes que aparecem geralmente mais cedo, antes do inverno, durante o outono e muitas vezes repetem a floração no mesmo ano, por esse motivo esse grupo de Dendrobiuns foram muito usadas em cruzamentos entre si e posteriormente entre híbridos e mais híbridos dando origem as orquídeas comumente e comercialmente chamadas de denphal, que também como o "olho de boneca"(Dendrobium nobile) é encontrado em todo o Brasil produzido em larga escala pelos orquidários profissionais, pois tem forte apelo comercial não só pela beleza das flores mais também pela duração delas que pode facilmente passar de um mês, além da grande variedade de cores, muitas vezes misturando mais de uma cor na mesma flor!

As plantas desse grupo podem perder as folhas mais facilmente se expostas a condições mais severas de luz e calor intenso. Para um bom cultivo das espécies desse grupo: as temperaturas devem ser quentes o ano inteiro, com noites frescas. Regar e adubar abundantemente quando aparecem raízes nos brotos novos. A luz ideal é de 50%, e próximo a época de floração reduzir a rega quando o crescimento dos novos bulbos termina.

Para estimular a floração é necessário um período breve de repouso com temperaturas mais baixas durante a noite e uma redução gradativa das regas. Algumas plantas desse grupo:

Den. affine, Den. bigiggum , Den. dicuphum e Den. williamsianum, entre outras.

De modo geral o cultivo dos Dendrobium tem a época de crescimento e nesta fase necessita de regas frequentes e abundantes, principalmente no verão. Deixa-se secar a orquídea entre regas para que as raízes não fiquem encharcadas e não percam a capacidade de respiração. O local de cultivo deve ser bem arejado, com muita luz; em lugares de muito calor, evite o sol da tarde que

Versão 0.01/2018 6 de 8 GENERO - DENDROBIUM http://www.quintaldasorquideas.com.br/ poderá queimar as folhas. A orquídea pode ser amarrada em troncos de superfície irregular, onde pode se desenvolver até formar floradas imensas, com centenas de flores, quando bem tratadas.

Replantar

O replantio da Dendrobium também tem seus segredos. A espécie possui raízes finas e frágeis que se quebram com facilidade, e por isso no replante a planta precisa ficar bem firme para que continue o crescimento, caso contrário a orquídea não se desenvolve.

Atenção ao substrato usado para se cultivar Dendrobiuns, pois na grande maioria são plantas de raízes finas, mais frágeis e suscetíveis a quebras e apodrecimento. Quando cultivadas em vaso plástico preferem substratos de maior tamanho de secagem rápida, como cascas grossas de madeira, pedra e carvão vegetal, misturado a material orgânico como o bokashi, húmus esterilizado, areia, entre outros. No caso de cultivo em vaso de barro pode ser acrescentado musgo sphagnum ou chips de coco. Nunca faça o replantio durante o período de repouso, isso pode ocasionar a morte da planta. Normalmente o replante é feito na primavera quando as raízes começam a crescer. No replantio é fundamental que a planta fique firme no vaso.

Podar

Para podar as orquídeas deve-se aguardar até que as flores murchem, certifique-se de que as flores morreram antes de podar a orquídea, elas devem estar murchas, e você deve ver o amarelamento ou escurecimento da espiga. Remova a espiga, mas não o caule. A espiga da flor começa na ponta do caule, imediatamente acima do conjunto superior de folhas. Segure a espiga imóvel com a mão não dominante, depois use sua mão dominante para fazer um corte exato na base da espiga usando uma ferramenta de corte afiado. Corte os caules em excesso somente ao replantar. Uma orquídea forte geralmente tem pelo menos três caules maduros, mesmo que eles não floresçam mais. O melhor momento para remover um excesso de caules velhos é ao replantar a orquídea.

Evite deixas as folhas muito molhadas na rega pois podem aparecer manchas fungicas e doenças bacterianas. Muito cuidado também com caracóis e lesmas que adoram suas finas raízes, utilize metarex que é biodegradavel. Adubação deve ser constante na época de crescimento para que os Dendrobiuns possam acumular bastante energia para a floração e o período de dormência.

Para adubar a planta durante o seu período de crescimento, é necessário utilizar um adubo granulado tipo NPK fórmula 10-10-10, dissolvido, regando o substrato. Um dia antes não esqueça de regar bem, evitando a concentração de sais que podem prejudicar a planta.

Como a Dendrobium floresce no fim da primavera até o início do verão, no início da primavera deve-se adubar a planta com fertilizante com mais fósforo, como o NPK 4-14-8.

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Fontes:

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