Corpo Do Inolvidavel Presidente Provocou Explosões De

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Corpo Do Inolvidavel Presidente Provocou Explosões De mmm. ¦.,/,.,.;.¦;..,',,':•. ¦,- :>w::t.. ,>:.¦;¦„ •.'¦,".i-, ¦_!"' «jsp A capital da assistiu hoje ao espectaculo inédito da mut- Republica 1 tidão chorando convulsamente em face do cadáver de João Pessoa wfrsaxi.,^ ^77n___7?7?^!-777T*___t^^ _ todo I DIA®°* I Solução impossível DIÁRIO DA NOITE a noticia, transmit- tida por um correspondente HHB__B_-B____i^^BBHs___B__i^M___W__^___P_^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ COBREna Parahyba, de que o go- federal, intermédio ao AVULSO, 100 RS. \-erno por RIO DE JANEIRO — QUINTA-FEIRA, 7 DE AGOSTO DE 1930 NUMERO general Wanderley, intimara o ANNO II — NUMERO 259 ií successor do dr. João Pessoa a estender a mão a José Pereira, a ordem ~nrrra»!H-ipto-^e-_?r4Heeaar-!r-¥er~-afim de restabelecer-se são, em outra época, era para corpo do inolvidavel de- Ar€he#ada^_© provocou Mas, presidente ser desde logo afastada. pois do que temos assistido, dessa série de intervenções indébitas do poder central nos negócios da muito <^lectiva^t-rt^n^^ é de dor Parahyba, ella plausível. explosões Seria nma solução, encontrada ¦pelo presidente da Republica, para pôi termo á scena de bar- oaria de que está sendo theatro Foi tm sfiós entear o Hymno Nacional, que a crente massa popular a região nordestina. Mas nella se pizntcs, descobre, logo á primeira vista, a grande humilhação em que se Mauá os oracores elles choravam também atolaria a autoridade estadual. clvíu na Fi&ça que, pr< pries, K' possivei que haja varias fôr- anas de pôr paradeiro ao cangaço de José Pereira. Mas, entre ellas, "E de Lacerda irião vejo nenhuma de natureza vós, Exercito e Marinha, até quando abusareis da nossa paciência, afondonando-nos nesta escravidão?!" exclama o senhor Mauricio conciliatória. O governo, que re- prime energicamente o crime, 1 nho Garcez Caldas Barreto e res- jamais poderá conciliar-se com o pectivas famillas, o dr. Luiz criminoso. I Mendes e diversos outros amigos E' preferível que a autoridade do desditoso estadista. sucumba deante da violência, a "RODRI- subsistir em virtude de um ac- A ENTRADA DO cordo infamante, completamente GUES ALVES" desmoralizada. A's 9 horas, o ajudante de O governo federal não tem au- guarda-mór Godofredo Vianna ioridade para negociar fórmulas recebeu do posto semaphorico üe accordo. A situação parahy- do Pharoux communicação de r bana apresenta-lhe um dilemma que o "Rodrigues Alves", ao con- tle ierro do qual recentemente se trario do que se esperava, esta- não poderá sair. Ou José Pereira va entrando no porto, onde de- á um criminoso, contra o qual veria lançar ferros dentro de actua o governo da Parahyba, meia hora. com possibilidades de reduzil-o á Logo após a lancha da Guar- impotência; ou, então, embora da-Morla deixava o cães afim de delinqüente, a sua acção nefasta proceder á visita regulamentar, já de tal maneira se alargou, que levando a seu bordo as pessoas os acontecimentos que desde o a que acima nos referimos. primeiro momento caracteriza- "RODRIGUES vam uma simples commoção, as- O ALVES" sumiram o grave aspecto de NO ANCORADOURO guerra civil. No primeiro caso. Logo após haver fundeado por nada pôde fazer o governo fe- trás da ilha Fiscal, o "Rodrigues deral, a não ser que, em cumpri- Alves" recebeu a seu bordo a vi- mento dos imperiosos devéres sita da Alfândega, representada constitucionaes,~á: entenda de as- ajudante de mór sislir Parahyba com ãnhá - pelo guarda deve Godofredo Vianna. m mento. Na outra hypothese, Entretanto, a policia marltl- o governo intervir, reprimindo o ma só muito depois deixou a cangaço c estabelecendo no ser- á "Rodrigues da autoridade sua sede para proceder visita, A urna mortuaria tuando era descida de bordo âo Alves" tão o prestigio pa- que foi feita pelo próprio Ins- a rahybana. Entre esses dois extre- Coelho de Souza. mos não ha meio termo. Fora pector Oscar cujas faces se vêm encovadas, lamentava o triste acontecimen- va, diligenciando apprehende- Só então puderam entrar a olhos vermelhos e o rosto sulca- to e verber:""i, indignado, o as- tudo o que se dizia. delles será o governo federal re- da família e conhecer ostensivamente o cara- bordo as pessoas do de profundas rugas, chorava sassinió brutal. Um delles havia, de roupa par- os amigos do grande morto, que também desesperadamente, e Pequeno, o salão não podia da e chapéo Panamá, typo de ctér de belligerancia á sedição de ido em embarca- José Pereira. Talvez a concilia- até ali haviam pouco depois se via necessitando conter todos os que desejavam capadocio, que passava gingando ções para tal fim alugadas. de soecorros, presa também de visitar o corpo inerte do grande de um outro lado, fazendo ção de que nos fala o correspon- "Rodrigues tinha as para riente se haja inspirado no co- O Alves" um desfallecimento. brasileiro. Dahi verem-se espa- de quando, em quando, entre suas bandeiras, quer a nacional, lhados pelo navio grupos diver- dentes, ameaças ao e aos nhecimento errado que tem o go- hasteadas Todos choravam a povo verno federal da dignidade do quer a da companhia, ¦ grande per- sos que exalçavam as qualidades amigos do morto. em funeral, como toda a sua ã? os irmãos do denodado pre- do i to e condemnavam com Já o dr. Oscar Coelho de Sou- sr. Álvaro de Carvalho, que sue- si ite, os do navio, cedeu ao sr. João Pessoa. Mas guarnição trajada de preto. passageiros veh. ncia os que tinham pro- za, inspector da Policia Maritl- "Rodrigues os membros da comitiva, que ao assassino ambien- ma, e seus auxillares tinham está profundamente enganado. O A câmara ardente a bordo do Alves" A CÂMARA ARDENTE acompanhou o corpo Gua- porcionado ' ' é até a te para o crime. procedimento differente, procu- sr. Álvaro de Carvalho portador 10 horas de- A câmara ardente, como já ti- nabara, todos se deixavam vencer das mesmas qualidades de cara- A cidade do Rio de Janeiro clonal, como o exemplo eterno dizendo que só ás Ao lado da dor e da tristeza rando attender com solicitude os synthese do Brasil. como a luz claríssima que de- veria o paquete nacional íun- vemos oecasião de noticiar, foi pelo pranto. No emtanto, uma dominava também a revolta in- da família, feitos por ln- «ter, de altivez, de destemor, que fez hoje a de musica do pessoa havia não conseguira pedidos «aracterhavam a figura do gran- Ella interpretou a dôr, o civis- vassoa os caminhos por onde dear na Guanabara. Como, po- armada no salão que contida dos que deploravam a termedio do deputado Cândido i as iremos ter ao e Bra- rém, já estivesse ali, a illustre se- "Rodrigues Alves" O esquife. soltar o pranto que allivia — a irremediável causada com Pessoa. de parahybano, abatida pela mo, a revolta, os anseios, grande Jorte viuva do insigne brasileiro. perda João Dantas. e a tristeza, que vi- sil de amanhã- nhora não quiz mais deixar a repousado junto á parede do sa- Em a morte do bravo estadista. arma homicida de amarguras Guarda-Moria, ali lão, tinha a encimal-o um gran- d. Maria Luiza a dor era tão for- O PROCEDIMENTO CAPTI- Elle jamais se curvaria a essa vem na alma brasileira b a jazem Viva João Pessoa, pelos annos permanecen- te, E os membros da família do ante os scenanos som- além, na alma do Brasil! do até a hora da chegada do va- de retrato do glorioso presiden- o abatimento tão grande, que grande morto, todos abatidos e ignomínia. Hoje, mais do que vibrar a pobre senhora não tinha nem VANTE DA TRIPULA- nunca, lhe corre o dever de man- brios desta hora nacional e em por. te. Ladeando o quadro, viam-se tristes, a custo apparentavam A FAMÍLIA do dr. joao crucifixos e uma grande Imagem o balsamo consolador das lagri- "RODRIGUES ter a tradição gloriosa do seu face dos homens que empreita- PESSOA NA GUARDA A BANDEIRA DA PARA- mas... calma, silenciando a revolta que ÇAO DO deante do neste ram a ruina das derradeiras de Santa Therezinha do Menino lhes ia no intimo, antecessor, qual, MORIA HYBA O esquife, coberto com Abatida, ALVES" momento, a população carioca conquistas que o espirito liberal Jesus. a illustre senhora se INVESTIGADORES A ao no Brasil. Ella um grande panno de velludo ne- viu obrigada a sentar-se, des- presta a homenagem devida havia realizado A família do dr. João Pessoa O dr. Antônio Pessoa Filho, uma BORDO O director technico do Uoyd civismo e á bravura. traduziu a rebeldia da sua indo- chegou á Guarda-Moria pouco procurador do Estado da Para- gro, deixava apparecer por prendendo, de momento a mo- Brasileiro, commandante Romeu O sr. Álvaro de Carvalho não contra as tyran- de oito horas, ali en- hyba nesta capital, recebeu a abertura de vidro, o rosto sem mento, dolorosos nemidos. Além dos investigadores des- le democrática suf- depois já magistrado, com Braga,- visitou também o corpo se deixará abater. Vive nelle a nicas violências com que lhe vida do grande do grande brasileiro, indo para as ânsias de liberdaae. suas feições serenas de justo "Rodrigues mesma alma parahybana, que focam, velludo as Iniciaes bordo do Alves" em animou o presidente João Pessoa Disse a sua impávida coragem B8______1_&-BE'*¦___» _-_-l-8J_-»gác5fe______-_l B___ mWÊÈÈÊÈÊÊÈÊÈB__F>/v_fe-g__^--__£^»>g_B__-_3»:-. No centro do uma lancha daqüella compa-' de reaccão contra os paroxismos j Ms.*' ____. 5k_^3__i_ili_i^_^i^iií J. P. C. A. nhia. Cumplido de SANTANNA do esvirito. reaccionano, que\ Todo o resto do salão estava pela pre- :^__â§^¥^____^^_^^^____l^___^_S_^_â«S___^í^___lí_ tomado de flores artificiaes, de Ao abraçar, commov^o, o pretende estrangular j "blscuit", deputado Cândido Pessoa, o A ATTITÜDE MONARCHISTÃS os ideaes que nutriram; coroas de com os DOS potência e '®9®'_____S^*^mmÊm PíBB mais expressivos dizeres.
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