Moises Sem Mascara (Petros).Pdf
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Petros GÊNESIS 2 Fazia somente uma semana que o site deste livro estava no ar pela internet. Eu me encontrava naquela eufo- ria, mandando e-mails para conhecidos e desconhecidos, na ânsia que o lessem quando, de madrugadinha, abri a Caixa de entrada do Outlook Express e veja o que encontrei! Site premiado! Um dos melhores do Brasil ************************************************** L i n k s & S i t e s Seleção dos melhores Sites do Brasil! http://www.sites.jpa.com.br Você faz parte desta seleção! ************************************************** Parabéns pelo excelente Site! 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Assim, estes escritos fazem parte da melhor e maior seleção de livros do Brasil! 3 “Conhecereis a Verdade e a verdade vos libertará.” (João :8. 32) “Jesus mudará os costumes que Moisés nos deu.” (Atos. 6. 15 ) “Antigamente, servíeis a deuses que não o são. Mas agora que conheceis a Deus, por que voltais aos rudimentos fracos e pobres que ainda vos escravizam?” (Gal: 4. 9) “Todos os que vieram antes de mim são ladrões e salteadores.” (João: 10. 8) “Deus enviou Jesus para nos arrancar das leis humanas.” (Gal: 4. 1) “A lei e os profetas vigoraram até João Batista; daí em diante vem sendo anunciado o evangelho de Deus e todo homem se esforça por entrar nele .” (Luc.:16. 16) CONTEÚDO Preâmbulo Introdução Cap. 1: Perfil de Moisés Jesus x Moisés A lei mosaica Os falsos profetas Cap. 2: Adão e Eva Cap. 3: Caim e Abel Cap. 4: Noé Cap. 5: Abraão – 1 Cap. 6: Abraão – 2 Cap. 7: Isaac Cap. 8: Jacó – 1 Cap. 9: Jacó – 2 Cap. 10: José Bibliografia 4 PREÂMBULO Há alguns anos ganhei, de uma amiga protestante a quem muito estimo, um exemplar da bíblia acompanhado das pa- lavras: “Todos os dias abra-a ao acaso e leia um trecho”. Eu nunca havia lido a bíblia e fiquei feliz com o presente. Ia, enfim, descobrir os motivos que levam grande parte da humanidade a um culto quase sagrado a este livro – e era possível que também eu me tornasse mais um dentre tantos a defendê-lo com garra, a recomendá-lo a outrem. Antes de ir adiante, devo esclarecer que nasci em família católica pouco dada às práticas religiosas. Esclareço que co- nheci e freqüentei também o protestantismo e o espiritismo. Conheci, portanto, as três maiores organizações devocionais cristãs praticadas no Brasil, mas continuei em busca de filosofias - cristãs ou não - que pudessem, além de acrescentar conhecimentos em mim, auxiliar meu aprimoramento moral e espiritual. Nesta busca conheci Teosofia, Umbanda, Mórmons, Rosacruzes, Seicho-No-Ie. Fiz dois cursos de Reiki, fiz os dois primeiros estágios do curso da Abrasce, freqüentei as reuniões das Chaves de Enoch; li vida de santos, estudei a energia das pirâmides, interesso-me por discos voadores e extraterrestres. Li Buda, li todos os livros de Ramatis, li autores maldi- tos e apócrifos, conheço algo sobre Krishnamurti, vim a conhecer Ashtar Sheron, conheço e procuro e praticar a filosofia dos Mestres Ascensionados. E há ainda muito a explorar. Não nutro, pois, preconceito contra nem a favor de quaisquer manifestações religiosas ou filosóficas. Tudo eu analiso e tiro as próprias conclusões; em tudo busco conhecimentos; de tudo aproveitei um peneiradinho precioso, desprezando aquilo que me parecia desnecessário, supérfluo ou crendice. Com aquele peneiradinho formei minha própria crença, que não é um retalho de cada filosofia, mas uma crença racio- cinada e, por isso mesmo, sólida em Deus. Da bíblia, eu conhecia trechos esparsos lidos e ouvidos aqui e ali. Sempre a- creditei que dentro dela houvesse um tesouro que me faltava aprender; sempre acreditei que sua mensagem fosse bastante consistente, considerando que os que a defendem são contados aos milhões, sendo grande parte formada por pessoas cul- tas, capazes de raciocinar e que teriam reconhecido e desprezado manifestações literárias não sérias . Muito bem. Explicado este pormenor, prossigamos: De posse de meu exemplar da bíblia, me pus a fazer conforme dissera minha amiga: abrindo-a ao acaso, lia um trecho todos os dias. Mas não chegou a me tocar porque o que eu lia não eram textos completos e elucidativos como na “Imita- ção de Cristo”, por exemplo, ou nos apontamentos da Seicho-No-Ie, nos ensinamentos dos Mestres Ascensionados, no “Evangelho Segundo o Espiritismo”, nos “Minutos de sabedoria” – páginas que, em cada parágrafo se obtém um ensina- mento possível de ser meditado, sentido e praticado. Percebi que, na bíblia, os trechos eram continuidade de histórias, cujo início estaria nas páginas anteriores e cujo final, nas posteriores. Isoladamente, seu significado saía perdendo como neste exemplo escolhido ao acaso: “Disse mais o Senhor a Moisés: ‘Faze duas trombetas de prata de obra batida; elas servir-te-ão para convocardes a con- gregação e para a partida dos arraiais. Os sacerdotes, filhos de Aarão, tocarão as trombetas e isto vós servirá por estatuto perpétuo. Quando na vossa terra sairdes a pelejar contra os opressores, também tocareis as trombetas e, perante o Senhor vosso Deus haverá lembrança de vós e sereis salvos de vossos inimigos”. (Num. 10. 1 e 9). Sem conhecer o início da narração, ficam as perguntas: Quem é Aarão? A resposta parece óbvia, mas só é óbvia a quem conhece a história inteira. A quem, como eu, não a conhecia, este nome não dizia nada. “Disse mais o Senhor a Moisés...” Este “ Senhor ” seria Deus Verdadeiro e Único? Mas Deus Verdadeiro teria conversa- do com um ser humano? E, se o fez, como se processou esta fala: Em sonhos? Numa visão? Mediunicamente? Pessoal- mente ao vivo e em cores? A qual trombeta o Senhor se referia? Faz sentido se considerarmos ‘trombeta’ no sentido figurado, como clamor do povo, mas, neste caso, ‘trombeta de prata’, o quê seria? Clamor de prata? Todos os filhos de Aarão são sacerdotes, ou só os filhos sacerdotes de Aarão tocariam as trombetas? Somente os sacerdotes podiam tocar as trombetas e, assim sendo, são trombetas físicas – e não em sentido figurado. A que congregação o narrador se referia? O que eram os arraiais? O que era feito nos arraiais? Partir de quais arraiais e ir para onde? Onde estavam? O que eram os estatutos perpétuos? Quais opressores eram aqueles que deveriam pelejar contra? Se, para que Deus ouça clamores for preciso que o povo toque trombetas, então Ele não sabe o que se passa na terra? E que Deus é este que protege uma facção contra a outra, se ambas são formadas por filhos dele? E, afinal, que sentido oculto tem este trecho? O que posso aprender com ele? Como posso me beneficiar com sua leitu- ra? Como ele pode me tornar melhor? 5 Ou este trecho não tem sentido figurado nenhum? Como se viu neste exemplo, para que haja compreensão das falas da bíblia é imprescindível conhecer o contexto em que foram escritas e, para conhecer este contexto não bastam leituras de trechos isolados. Falei isso à minha amiga, completando que sentia vontade de ler a bíblia inteira desde a primeira linha e indo adiante, página por página, palavra por palavra – e não abrindo ao acaso e lendo relatos interrompidos. “- Como se fosse um romance? – fez ela – Não! Não é como um romance que se lê a bíblia. Continue como lhe ensinei, que é o certo. Deus fala por enigmas, ninguém precisa entender. A bíblia é a Palavra do Senhor e você só tem de obedecer”. Não concordei com o obedecer sem entender, mas não discuti; no entanto, o desejo de adquirir conhecimentos fez meus circuitos internos funcionarem ao contrário do sugerido. E me pus a ler a bíblia começando no primeiro parágrafo e indo adiante como num romance, sim! Por que não? A bíblia não está escrita como se fosse um romance? Por que não ler? Por que ler fragmentos, se posso conhecer o livro inteiro? Por que desprezar uma oportunidade de aprender? Posso estar errando, mas antes de julgar alguém ou alguma coisa, costumo ponderar e formar juízo meu. Não me in- fluenciam opiniões alheias antecipadas; sou um ser inteligente e racional, capaz de avaliar e formar opinião própria. Fran- camente, sou devagar para ajuizar; demoro dias e até meses antes de chegar à mesma conclusão que outras pessoas chega- ram às primeiras horas; mesmo assim, não me precipito. Costumo desprezar os primeiros indícios, sejam positivos ou negativos. Prefiro reunir os pontos voltados para o mesmo sentido e os pontos voltados para o sentido oposto antes de dizer que é bom, ou que não é bom. Quero ter certeza de que minha avaliação será a mais justa possível. Foi assim que iniciei a leitura da bíblia: com a mente limpa, destituída de quaisquer pré-julgamentos; não permiti que opiniões de outrem, já formadas, contagiassem minha avaliação pessoal. Iniciei na primeira letra da primeira página do primeiro capítulo e fui embora, palavra por palavra. Acontece que, à medida que lia, algumas dúvidas foram aparecendo.