Boletim Nº 33
E d i t o r i a l Com maior ou menor sabedoria, o ser humano se defronta com as mais diversas facetas de sua existência: o nascimento, a infância, a adolescência, a juventude, a vida adulta, a velhice e a morte. Todas essas fases passam pelo desenvolvimento às vezes mais harmonioso, muitas vezes dramático e conflituoso. São tantas as condições e situações pessoais, sociais, ambientais e históricas que caracterizam e colorem a vida humana. Sem dúvida, a morte é uma das experiências mais dramáticas para a vivência humana. O povo simples diz: “a morte é a verdade mais verdadeira”, ninguém dela escapa. É normalíssima a morte de uma pessoa idosa, que viveu sua vida e cumpriu sua missão aqui na terra. O problema são as mortes absurdas, antes do tempo, a morte antes do nascimento, a morte por causa da fome ou por causa da violência, o suicídio, a morte das guerras, a morte no trânsito irresponsável e louco... Num olhar metafísico, transcendental, teológico, a morte é uma realidade envolta num profundo mistério, diante do qual são apresentadas inúmeras explicações, dependendo da cultura e da religiosidade de cada povo ou indivíduo. Para os céticos, com a morte acaba tudo. Para os crentes, especificamente os cristãos, a morte é simplesmente a passagem para outra dimensão, para outra vida. O mistério pascal é a passagem da morte para a vida, tal qual o vivenciou Jesus Cristo, ressuscitando e assim abrindo o caminho para nós, seus seguidores. Se com ele vivemos e morremos, com ele ressuscitaremos para a vida eterna, nos ensina o Apóstolo São Paulo.
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