ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL E OS EFEITOS SOBRE a PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO: O Caso De Pedra Branca Do Amapari

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL E OS EFEITOS SOBRE a PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO: O Caso De Pedra Branca Do Amapari ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL E OS EFEITOS SOBRE A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO: o caso de Pedra Branca do Amapari Rodson William Barroso Juarez 1 1 INTRODUÇÃO A necessidade do homem em alcançar um nível de satisfação cada vez mais elevado o impulsionou a buscar novos utensílios, métodos, e organizações (HUBERMAN, 1986). Cada aspiração em sua determinada época, de acordo com as tecnologias do período, e o nível já alcançado de bem-estar social, produzindo novas realidades e transformando cenários até então conhecidos. Tal comportamento continua na sociedade contemporânea, com implicações diversas na construção de cenários e alterações nos mesmos. Com essa devida precaução que devemos considerar a realidade local na Amazônia, sob uma ótica racional, consideração que nos remete ao historicismo alemão, que analisa a dinâmica de cada momento para a proposição de uma explicação ou compreensão do fato histórico. Caio Prado Junior (2000) alia sua análise com a proposta epistemológica de Max Weber, analisada por Freund (2006), quando persegue a explicação do fenômeno social através da compreensão do fato. Essas proposições não dissociam a multipolaridade das intervenções na dinâmica social, que passam a produzir “pressões” para que essa ou aquela ação ocorra. Nesse contexto que o trabalho se justifica, no sentindo de perceber e levantar questionamentos e constatações sobre a produção espacial, como significado de um efeito, tendo como causa principal as relações horizontais e verticais estabelecidas para ocorrência do modo de produção. Tal efeito espacial incide diretamente na configuração dos centros urbanos relacionados à produção e o modelo no qual se insere, demandando 1 Economista pelo Centro de Ensino Superior do Amapá (CEAP) em 2006, aluno do Mestrado em Desenvolvimento Regional, da Universidade Federal do Amapá (Unifap). planejamento urbano para a mitigação dos efeitos negativos e potencialização dos efeitos positivos. Tais externalidades do modo de produção capitalista podem ser observadas de modos diferenciados, levando em consideração a as características mutantes de cada modo de produção, em seu determinado tempo, com seus respectivos efeitos. Sob um paradigma fordista, os efeitos podem ser mensurados de uma forma mais concreta, ao passo que a flexibilização do capital traz uma nova forma de buscar a identidade dos efeitos e das causas, com a produção de uma espacialidade e de uma rede (CASTELLS, 1999) de poder e contatos mais cheia de tramas, com seus nós e linhas mais diversos e mais extensos. O município de Pedra Branca do Amaparí foi criado pela Lei nº 0008, em 01 de maio de 1992 e está localizado ao sul do estado, na mesorregião sul, a 180 km da Capital Macapá. Faz limites com os municípios de Laranjal do Jari, Mazagão, Porto Grande, Serra do Navio, Oiapoque e Ferreira Gomes; o principal acesso rodoviário fica pela rodovia Perimetral Norte, a BR-210 e abordagem mais aprofundada, apresentando aspectos geográficos mais detalhados, será realizada em subitem específico. No período compreendido entre 2000 e 2014, houve grandes alterações na localidade problema de pesquisa, conforme transformações na modalidade de relacionamento do capital de produção e a dinâmica da política em Pedra Branca do Amapari, como alteração na escolha estratégica de que minério explorar. Com a paralisação da extração do minério de manganês, no fim da década de 1990 no município vizinho de Serra do Navio, o minério de ouro passou a significar o foco das intenções chegando a figurar como a operação de maior contagem para o Amapá, mas perdendo a relevância participativa para o minério de ferro em período determinado. Para satisfazer, tanto o tipo ideal proposto por Weber na obra de Freund (2006) quanto à segmentação sistêmica de Prado Junior (2000), pela aproximação filosófica de tais compreensões, será realizada uma análise econômica dos fatos e do cenário histórico que levaram possibilidade de construção do cenário para localidade eleita, restringindo tal análise econômica aos conceitos e análise das variações de indicadores, mesmo considerando seus desdobramentos transdisciplinares, mas, para efeito de produção de conhecimento científico, direcionando as análises para esse tipo ideal proposto nesta abordagem. 2 OBJETIVOS Com a finalidade de construir uma análise sistêmica para a produção da dinâmica da construção do espaço urbano de Pedra Branca do Amaparí, comparando-a com a produção da espacialidade urbana pelo Fordismo em município vizinho, Serra do Navio, em fase áurea da exploração mineral, partindo da concepção da flexibilização do capital expostas por David Harvey (1992) em seus tratados no texto Condição Pós- moderna, quando expõe sobre e ocorrência de mutação no modo de produção capitalista, passando de um modelo centralizador, o Fordismo, para um modelo mais flexível, principalmente em suas relações de produção. Faz-se necessária a conceituação de espaço pelo geógrafo Milton Santos (1996), para que seja utilizado um ponto de partida conceitual, como sendo “um conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ações”, o que passa a significar uma categoria de análise para a repartição do estudo proposto. Considerando o espaço produzido um componente do espaço selecionado como objeto, ficando evidente a compreensão desses modelos e seus respectivos efeitos para a produção da espacialidade urbana na sede do município de Pedra Branca do Amapari. 3 METODOLOGIAS Para analisar a atividade de exploração mineral em Pedra Branca do Amaparí e entender a sua relação com o desenvolvimento econômico local e regional, a meta- análise, através da análise de estudos oficiais para o município, corresponde às expectativas do estudo. Considerando as variáveis: financeiras (operação com minérios, arrecadação pública, PIB municipal, e PIB per capta municipal); e sociais (índice de Desenvolvimento Humano - IDH), como variáveis de estudo da evolução da qualidade de vida da comunidade no município. Tal análise propõe, então um viés qualitativo e quantitativo (quali-quanti). Visitas de campo e aplicação de entrevistas completam o trabalho, esboçando um quadro de apreensões advindas de agentes participantes da dinâmica atual e da observação do espaço já produzido no município, buscando evidências da aplicação de dinâmicas sociais e de acumulação flexível na qual se enquadra o modelo de produção atual. Buscado satisfazer as expectativas sobre compreensão das dinâmicas sócias que compõem a rede local e sobre a qual os interesses verticais exercem pressões e impactam a construção espacial. Ainda, a questão conceitual e a produção de referencial teórico estão no sentido da construção de um caminho para o entendimento do que se passa em Pedra Branca do Amapri, podendo propor um quadro teórico e analítico para o município, mesmo que não signifique um “modelo explicativo” a ser absorvido por realidades diversas e localidades diferentes, mas passa a absorver conceitos teóricos que podem ser aproveitados para análises em outras localidades e composições de cenário. Serão consideradas, ainda, contribuições da banca do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Amapá (Unifap), mas algumas das apreensões parciais já constroem um perfil daquilo que se almeja. 4 RESULTADOS PRELIMINARES Em visita de campo realizada no mês de fevereiro de 2014, os entrevistados, representado segmentos do comércio de Pedra Branca do Amapari, movimentos sociais e ambientais, órgão do executivo municipal, do Ministério Público, e de empresa exploradora, dão conta da importância da mineração para a “boa” continuação da dinâmica atual desenvolvida no município, construído, de fato, uma representação espacial na urbanidade local, considerando a sede municipal. Os números oficiais apontam para uma retomada da participação da operação do minério de ouro nas operações minerais totais, alcançando os valores das operações com minério de ferro, que passam por problemas de infraestrutura para escoamento da extração já realizada, demonstrando, em parte, a fragilidade da mutação do modo de produção sob o conceito de acumulação flexível. A pesquisa se encontra em produção, tendo sido realizada uma, das três visitas programadas para a produção da dissertação de mestrado em Desenvolvimento Regional. 4.1 Comparações: Produto Interno Bruto de Pedra Branca do Amapari O Gráfico 01 mostra a evolução do Produto Interno Bruto (PIB), a preços correntes, entre o ano de 2003 e 2010, período com disponibilidade pelo IBGE. A linhas apontam para um crescimento gradativo e contínuo para o município de Pedra Branca do Amapari, ao passo que o indicar demonstra arrefecimento da economia de Serra do Navio, município vizinho ao selecionado para estudo. Oiapoque foi selecionado para significar município controle para indicar seu PIB, mesmo não sendo município com grande relevância na negociação de minérios, sempre figurando dentre os últimos no ranking estadual no quesito “faturamento com a venda de minério”. Mas por apresentar valores absolutos equivalentes para comparação em relação ao PIB, pode servir de parâmetro, mesmo iniciando e terminando a série com valores maiores que os valores dos municípios mineiros. Gráfico 1 Produto Interno Bruto – PIB – Municipal, a preços correntes (2003-2010) 250 000 200 000 150 000 100 000 50 000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 x R$ 1.000,00 x Oiapoque 87 119 142 170 198 215 230 236 Pedra Branca do 24 32 41 54 79 93 104 116 Amapari Serra do Navio 23 23 62 106 125 145 153 129 Vitória do Jari 43 49 57 71 77 81 99 116 Fonte: IBGE 2 Org.: Rodson Juarez 2
Recommended publications
  • Universidade Federal Do Amapá Pró-Reitoria De Pesquisa E Pós-Graduação Programa De Pós-Graduação Em Ciências Ambientais
    Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais RENATA ABDON DE SÁ SEIXAS ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO AMAPÁ A PARTIR DOS INDICADORES DO PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS MACAPÁ - AP 2019 RENATA ABDON DE SÁ SEIXAS ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO AMAPÁ A PARTIR DOS INDICADORES DO PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade Federal do Amapá, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. Orientadora: Dra. Helenilza Ferreira Albuquerque Cunha Coorientador: Dr. José Francisco de Carvalho Ferreira MACAPÁ - AP 2019 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca Central da Universidade Federal do Amapá Elaborada por Cristina Fernandes – CRB2/1569 Seixas, Renata Abdon de Sá. Análise da sustentabilidade dos municípios do Estado do Amapá a partir dos indicadores do Programa Cidades Sustentáveis. / Renata Abdon de Sá Seixas ; Orientadora, Helenilza Ferreira Albuquerque Cunha ; Coorientador, José Francisco de Carvalho Ferreira – Macapá, 2019. 107 f. : il. Dissertação (Mestrado) – Fundação Universidade Federal do Amapá, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. 1. Desenvolvimento sustentável. 2. Agenda 2030. 3. Índice de sustentabilidade. 4. Desenvolvimento sustentável – Objetivos. I. Cunha, Helenilza Ferreira Albuquerque, orientadora. II. Ferreira, José Francisco de carvalho, coorientador. III. Fundação Universidade Federal do Amapá. IV. Título. 363.7 S462a CDD. 22 ed. AGRADECIMENTOS A Deus, acima de tudo, por me proporcionar saúde e força para superar as dificuldades encontradas ao longo desse percurso. Ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade Federal do Amapá, pela oportunidade de evolução acadêmica, profissional e pessoal por meio do curso de Mestrado.
    [Show full text]
  • Informe Epidemiológico Coordenadoria De Vigilância Em Saúde –SESA – AP - Nº 29/2017 – Edição 27
    Informe Epidemiológico Coordenadoria de Vigilância em Saúde –SESA – AP - Nº 29/2017 – edição 27 Monitoramento Semanal dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika vírus até a semana epidemiológica 27/2017(01/01 a 08/07/2017), Amapá-AP. 1. Dengue: No estado do Amapá, no ano 2016, foram notificados 3.516 casos de Dengue, com confirmação de 1.716 casos, destes, 19 casos foram registrados de dengue com sinais de alarme sendo 15 no município de Macapá, 3 em Oiapoque e 1 em Santana. Casos Graves houve 1 no município de Santana o qual evoluiu para óbito no mês de fevereiro. Neste ano até a semana epidemiológica 27/2017 já foram notificados 101 casos de dengue no Estado com 687 confirmados (tabela 1 e 2). Foram registrados 8 casos de Dengue com Sinais de Alarme e 1 Caso Grave (tabela 3) o qual evoluiu para óbito no mês de Março no município de Santana. Por determinação do Ministério da Saúde, todo caso suspeito de óbito por Dengue, deverá ser investigado e informado em 24h e aplicado o Protocolo de Investigação de óbito por Arboviroses para encerramento do caso. Ressalta-se ainda que este é um indicador importante que deverá ser cumprido dentro das metas do Programa de Qualificação de Atenção e Vigilância a Saúde.(PQA-VS). Até o momento, nos meses avaliados, houve redução de 62% nos casos suspeitos de dengue e 52% nos confirmados. Sabe-se que esta não é uma realidade em relação ao ano de 2017, pois muitos casos ainda não foram digitados no Sistema de informação, pela demora no envio das fichas de investigação das Unidades Básicas de Saúde dos municípios à vigilância epidemiológica municipal, onde são digitadas, aliada a subnotificação de casos e casos positivos no GAL (Gerenciador de Amostras Laboratoriais) e não inseridos no SINAN.
    [Show full text]
  • 2020.10.28 Roadshow AMAPÁ English
    Regionalized Concession Project for Public Water Supply and Sewage Services in the State of Amapá Project presentation October 28th, 2020 2 Agenda 1. Introduction 2. Project Overview 3. Engineering Studies 4. Financial Modeling 5. Legal Aspects 6. Performance Indicators 3 Introduction // Disclaimer Conclusions presented here result from the analysis of quantitative and qualitative data, in addition to projections of future events, which are part of the expectations of the government of the state of Amapá, the Amapa Sewage and Water Company (Caesa) and their advisors at the time of the analysis. Such future events may not occur and results presented may differ from the actual numbers. The use of different sources of information and the application of different data processing methodologies can result in differences between the content of this presentation and that of documents that have the same object of this work. Information contained in this presentation is for reference only and should in no way be considered as binding information on future concessions that may be auctioned. 3 4 Introduction // Governance of studies April, 2017 Project monitoring and decision making A contract was signed between the state of Amapá and BNDES , Monitoring of studies governing the Bank's remuneration and reimbursement of its expenses with third parties. Provision of Monitoring and Fieldwork and Delivery of information and management of information results validation of studies request June, 2017 assumptions Financial Engineering coordinator and Legal coordinator coordinator BNDES hired the PWC/ Egis/Loeser PMO Blanchet Hadad Advogados to structure the project to expand private participation in the state sanitation. CONSORTIUM 5 Project Overview 6 Project Overview // CAESA The Amapá Water and Sewage Company is a state mixed economy society founded in 1969 and linked to the Infrastructure Secretariat.
    [Show full text]
  • Diagnóstico Da Gestão Ambiental Do Município De Pracuúba
    1 Governo do Estado do Amapá Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA Assessoria de Municipalização – ASSEMUN/SEMA DIAGNÓSTICO DA GESTÃO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE PRACUÚBA MACAPÁ – AP 2017 2 Copyright© Governo do Estado do Amapá. Secretaria de Estado do Meio Ambiente Antônio Waldez Góes da Silva Marcelo Ivan Pantoja Creão Paulo Timm Governador do Estado do Amapá Secretário de Estado do Meio Ambiente Superintendente Geral do Instituto Brasileiro de Administração Municipal/IBAM Tereza Cristina Baratta AUTORES: Diretora e Coordenadora Geral do Programa de Qualificação de Mário Sérgio dos Santos Ribeiro – Engº Florestal – Técnico da ASSEMUN/SEMA Gestão Ambiental - PQGA/IBAM Jessejames L. da Costa – Adm. e Educ. Socioambiental – Téc. da ASSEMUN/SEMA José Ferreira Barbosa – Técnico da ASSEMUN/SEMA Ruimar Monteiro Pena – Técnico da ASSEMUN/SEMA REVISÃO E NORMALIZAÇÃO - Versão Preliminar Marcelo Galdino – Engº Florestal – Consultor do PQGA/IBAM Rosa Dalva Gonçalves de Oliveira – Assess. Comunicação/SEMA Rosan Walter Fernandes – Ecológo – Consultor do PQGA/IBAM Marcilene Nogueira Moraes - CRB-2/1234 (Bibliotecária-SEMA) Patrick Silveira Farias – Técnico da CGTIA/SEMA Claudia Ajuz – Revisora do PQGA/IBAM Elaboração do Diagnóstico Ambiental Assessoria de Municipalização – ASSEMUN/GAB/SEMA e Instituto Brasileiro de Administração Municipal - IBAM Dados Internacionais de Catalogação (CIP) Amapá. Governo do Estado. Secretaria de Estado do Meio Ambiente Diagnóstico da gestão ambiental do Município de Pracuúba / Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Assessoria de Municipalização (ASSEMUN); Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM). – Macapá: Sema, 2017. 21 p.: il. Inclui bibliografia. 1. Gestão ambiental. 2. Planejamento ambiental. 3. Município de Pracuúba - Amapá. I. Assessoria de Municipalização (ASSEMUN). II. Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM).
    [Show full text]
  • Serra Do Navio
    MONOGRAFIAS MUNICIPAIS NORTE / AMAPÁ SERRA DO NAVIO IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Feita pelos indígenas da Ilha de Marajó, a cerâmica marajoara é a mais antiga forma de arte em cerâmica do Brasil. A sofi sticação de sua iconografi a – centrada na fi gura humana e na representação de animais da fl oresta tropical – a levou a ser reconhecida, nacional e internacionalmente, como uma das maiores riquezas da Região Norte. IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO NOME Serra do Navio DATA DE CRIAÇÃO 01/05/1992 DATA DE INSTALAÇÃO 01/01/1993 GENTÍLICO serranaviense CÓDIGO GEOGRÁFICO 1600055 BRASÃO BANDEIRA Serra do Navio 3 Convenções - Dado igual a zero não resultante de arredondamento; .. Não se aplica; ... Dado não disponível; x Dado omitido a fi m de evitar a individualização da informação; e 0; 0,0; 0,00 Dado igual a zero resultante de arredondamento de um dado originalmente positivo. ASPECTOS HISTÓRICOS HISTÓRICO Construída em plena fl oresta amazônica, entre o fi nal da década de 1950 e o início dos anos 1960, Serra do Navio foi planejada para abrigar o contingente de moradores da periferia da Vila Operária da Icomi. Com a desativação da mineradora, o local passou por profundas transformações. Ainda abriga empresas mineradoras, mas de menores proporções. Desmembrado do município de Macapá em 1992, Serra do Navio foi chamado inicialmente de Água Branca do Amapari, retornando ao nome original no ano seguinte. FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA Elevado à categoria de município com a denomina- ção de Água Branca do Amapari, obedecendo o arti- go 3º, da Lei Complementar n.º 01, de 17-03-1992, desmembrado do município de Macapá.
    [Show full text]
  • Anexo 3 Contextualização Ambiental, Geográfica E Social Da Flona Do Amapá E Entorno
    ANEXO 3 CONTEXTUALIZAÇÃO AMBIENTAL, GEOGRÁFICA E SOCIAL DA FLONA DO AMAPÁ E ENTORNO Sumário 1. Introdução ..................................................................................................................... 3 2. Caracterização dos municípios de localização e entorno da Floresta Nacional do Amapá ............................................................................................................................... 3 2.1 Ferreira Gomes ....................................................................................................... 5 2.2 Pracuúba ................................................................................................................. 6 2.3 Amapá ..................................................................................................................... 7 2.4 Porto Grande ........................................................................................................... 8 2.5 Serra do Navio ........................................................................................................ 9 2.6 Pedra Branca do Amapari ..................................................................................... 10 2.7 Calçoene ............................................................................................................... 11 2.8 Tartarugalzinho ..................................................................................................... 12 2.9 Extração vegetal nos municípios de abrangência da Floresta Nacional do Amapá ...................................................................................................................................
    [Show full text]
  • Boletim Epidemiológico
    Boletim Epidemiológico Superintendência de Vigilância em Saúde/SVS – Amapá/BR – Nº02 /2018 Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana / Unidade de Controle de Zoonoses/DEVS/SVS Situação Epidemiológica da Leishmaniose Tegumentar no Estado do Amapá: Período de 2017 a Novembro de 2018. A Leishmaniose Tegumentar (LT) é uma dermatose infecciosa que acomete pele e mucosa, de transmissão vetorial por um inseto conhecido como flebotomíneo. A doença tem como agente etiológico um protozoário do gênero Leishmania, com várias espécies identificadas em pacientes no Estado do Amapá, como Leishmania (Viannia) guyanensis; L (V.) brasiliensis; L. (V.) naiffi; Leishmania (Leishmania) amazonnensis; e L. (L.) infantum. De forma geral a doença é caracterizada por ulceras que podem ser única ou múltipla, podendo também se disseminar por várias partes do corpo, sendo a localização mais comum nos membros inferiores seguida de membros superiores, tronco e face. Com período de incubação em média de 2 a 3 meses, podendo variar de 2 semanas a 2 anos. A seguir no Quadro 2, mostra um comparativo entre os anos 2017 a 2018 sobre o risco de contrair a doença nos diversos municípios do Estado, para o melhor entendimento desse quadro, o Ministério da Saúde define como parâmetros (Quadro 1) para os resultados do coeficiente de detecção (casos autóctones dividido pela população residente, por 100 mil habitantes. Quadro 1 – Parâmetros para classificação de risco de infecção da Leishmaniose Tegumentar (LT). Risco muito alto maior igual a 71/100mil hab. Risco alto maior igual a 10 e menor que 71/100mil hab. Risco médio maior igual 2,5 e menor que 10/100mil hab.
    [Show full text]
  • Alternativas Oiapoque
    a) SISTEMAS ISOLADOS ESTUDO DE ALTERNATIVAS PARA SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA AO OIAPOQUE PELO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (Esta página foi intencionalmente deixada em branco para o adequado alinhamento de páginas na impressão com a opção frente e verso). SISTEMAS ISOLADOS GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MME/SPE Ministério de Minas e Energia ESTUDO DE Ministro Fernando Coelho Filho ALTERNATIVAS PARA Secretário Executivo Paulo Pedrosa SUPRIMENTO DE ENERGIA Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético Eduardo Azevedo Rodrigues ELÉTRICA AO OIAPOQUE Secretário de Energia Elétrica Fábio Lopes Alves PELO SISTEMA Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis INTERLIGADO NACIONAL Márcio Félix Carvalho Bezerra Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Vicente Humberto Lôbo Cruz Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, instituída nos termos da Lei n° 10.847, de 15 de março de 2004, a EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e Coordenação Geral pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor Luiz Augusto Nobrega Barroso energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência Amilcar Gonçalves Guerreiro energética, dentre outras. Presidente Coordenação Executiva Luiz Augusto Nobrega Barroso Amilcar Gonçalves Guerreiro Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais Equipe Técnica Thiago Vasconcellos Barral Ferreira Bruno Scarpa Alves da Silveira Diretor
    [Show full text]
  • Janeiro D S T Q Q S S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
    Secretaria Geral CRONOGRAMA DE REMESSA OBRIGATORIA DE DOCUMENTOS PELOS ÓRGÃOS DAS ADMINISTRAÇÕES ESTADUAL E MUNICIPAL EXERCÍCIO – 2021 JANEIRO D S T Q Q S S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Sem expediente no TCE/AP ATÉ O DIA ASSUNTO RESPONSABIIDADE PELA REMESSA Balancete – dez/20 Governo Estadual, Prefeitos Municipais, (Vide § 3º do art. 69 da Lei Comp. nº. 10/95 – Lei Presidentes de Câmara e dirigentes dos 21 Orgânica do TCE/AP) órgãos da Administração direta e indireta estadual e municipal. FEVEREIRO D S T Q Q S S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Sem expediente no TCE/AP ATÉ O DIA ASSUNTO RESPONSABIIDADE PELA REMESSA LDO, LOA e PPA Atualizado (Vide inciso I do art. 10 da Res. Norm. nº. 133/2005-TCE/AP) Chefes dos Poderes Executivos Estadual e Previsão de arrecadação anual, por espécie Municipal. tributária. (Exercício de 2021) (Vide alínea a do inciso I do art. 1º da Resolução Normativa nº. 153/2014-TCE/AP). Demonstrativo mensal da arrecadação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 01 Comunicação - ICMS por Código Nacional de Chefe do Poder Executivo Estadual Atividades Econômicas (CNAE), discriminando o valor do imposto, das multas e juros. (Referente ao 4º Trimestre/20) (Vide alínea a inciso do II do art.
    [Show full text]
  • Plano Municipal De Turismo De Serra Do Navio/ AP
    Plano Municipal de Turismo de Serra do Navio/ AP Turismo, oportunidade para o desenvolvimento Municipal 1 Plano Municipal de Turismo de Serra do Navio/ AP MENSAGEM DO PREFEITO MUNICIPAL ELSON BELO LOBATO O turismo, nas últimas décadas, tem se apresentado como alternativa de desenvolvimento de cidades, regiões e até Nações. O setor, se bem planejado, colabora com o desenvolvimento socioeconômico dos destinos, gera emprego e renda, fortalece a identidade local e contribui para a preservação dos bens naturais e histórico-culturais. Em Serra do Navio, o turismo tem merecido a atenção de nosso governo, que a partir de Janeiro de 2017, ampliou o apoio e iniciou os investimentos na atividade, com ações promocionais destinadas à captação de eventos, no desenvolvimento e na consolidação dos roteiros quando da realização do FESTIVAL DO CUPUAÇÚ 2017, limpeza dos acessos aos pontos turísticos- públicos de informação e atendimento a atividade turística, todos voltados ao empreendedorismo com a finalidade de gerar benefícios econômicos, sociais e culturais para toda a população. A fim de consolidar uma política do desenvolvimento do ECOTURISMO, a Prefeitura de Serra do Navio, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, apresenta o PLANO MUNICIPAL DE TURISMO – 2019/2023. O presente documento insere-se como instrumento do planejamento e da gestão do turismo local e busca, a partir da concepção metodológica, o desenvolvimento sustentável e de forma integrada com os demais entes da federação. Mais que um documento de intenções, o Plano Municipal de Turismo pretende ser um instrumento, que por meio de programas e metas, possa consolidar as ações do turismo local nos próximos 16 (dezesseis) anos de vigência, que contará a partir da sua aprovação pela Câmara de Vereadores de Serra do Navio-AP, estimulando a gestão compartilhada, para fortalecer o Município de SERRA DO NAVIO, como um dos principais destinos turísticos mundiais.
    [Show full text]
  • Das Eleições Municipais Em Todo O Estado Do Amapá, Com Exceção De Oiapoque, Laranja Do Jari E Vitória
    EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Pedido de liminar O DIRETÓRIO REGIONAL DO PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO DO AMAPÁ – PSB/AP, pessoa jurídica de direito privado interno, CNPJ Nº 23.067.374/0001-20, com endereço à rua Eliezer Levi, nº 903, Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-183 e PARTIDO REDE SUSTENTABILIDADE–REDE–Diretório Estadual, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 23.884.768/00001-70 e situado à Av. Procópio Rola, nº 2326 - Santa Rita, CEP: 68.900-000, por meio do Presidente do Diretório Regional, MARY CÉLIA VAZ CRUZ, brasileira, professora, portador da Cédula de Identidade RG nº 065.162/AP e inscrita no CPF/MF sob o nº 415.298.122-91, residente e domiciliado à Avenida Ivaldo Veras, nº 331, BairroJardim Marco Zero,Macapá/AP. Por intermédio de seu advogado com procuração anexa, vem, com acato, à presença de V. Exa., apresentar PEDIDO DE ADIAMENTO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS EM TODO O ESTADO DO AMAPÁ, COM EXCEÇÃO DE OIAPOQUE, LARANJA DO JARI E VITÓRIA DO JARI, COM PEDIDO DE LIMINAR, pelos fatos e motivos a seguir expostos: DOS FUNDAMENTOS DE FATO E DE DIREITO O e. Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Amapá, solicitou por meio do oficio nº 2068/2020 – TRE-AP/PRES/ASPRE, junto ao Tribunal Superior Eleitoral – TSE, o adiamento da eleição, tendo na oportunidade, sustentado como fundamento, a situação de calamidade pública vivenciada pela população de Macapá-AP, especificamente, em razão do apagão e do perigo de convulsão social em decorrência do racionamento imposto pela interrupção do fornecimento regular de energia, confira o teor do referido oficio: Por seu turno, o pedido de adiamento da eleição municipal de Macapá-AP foi autuado como processo administrativo nº 0601767-20.2020.6.00.0000 e teve liminar deferida ad referendo do plenário do C.
    [Show full text]
  • Informe Epidemiológico Coordenadoria De Vigilância Em Saúde – SESA – AP - Nº 32/2017 – Edição 29
    Informe Epidemiológico Coordenadoria de Vigilância em Saúde – SESA – AP - Nº 32/2017 – edição 29 Monitoramento Semanal dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika vírus até a semana epidemiológica 32/2017(01/01 a 12/08/2017), Amapá. 1. Dengue: No estado do Amapá, no ano 2016, foram notificados 3.516 casos de Dengue, com confirmação de 1.716 casos, destes, 19 casos foram registrados de dengue com sinais de alarme sendo 15 no município de Macapá, 3 em Oiapoque e 1 em Santana. Casos Graves houve 1 no município de Santana o qual evoluiu para óbito no mês de fevereiro. Neste ano até a semana epidemiológica 32/2017 já foram notificados 1.124 casos de dengue no Estado com 711 confirmados (tabela 1 e 2). Foram registrados 8 casos de Dengue com Sinais de Alarme e 1 Caso Grave que evoluiu para óbito no mês de Março no município de Santana. Por determinação do Ministério da Saúde, todo caso suspeito de óbito por Dengue, deverá ser investigado e informado em 24h e aplicado o Protocolo de Investigação de óbito por Arboviroses para encerramento do caso. Ressalta-se ainda que este é um indicador importante que deverá ser cumprido dentro das metas do Programa de Qualificação de Atenção e Vigilância a Saúde.(PQA-VS). Até o momento, nos meses avaliados, houve redução de 62% nos casos suspeitos de dengue e 47% nos confirmados. Sabe-se que estes números deverão sofrer alterações, pois muitos casos ainda não foram digitados no Sistema de Informação, pela dificuldade no envio das fichas de investigação das Unidades Básicas de Saúde dos municípios à vigilância epidemiológica municipal onde são digitadas, aliada a subnotificação de casos e casos positivos no GAL (Gerenciador de Amostras Laboratoriais) e não inseridos no SINAN.
    [Show full text]