KLEBER ANTONIO DE OLIVEIRA AMANCIO Reflexões Sobre A

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KLEBER ANTONIO DE OLIVEIRA AMANCIO Reflexões Sobre A KLEBER ANTONIO DE OLIVEIRA AMANCIO Reflexões sobre a pintura de Arthur Timotheo da Costa Versão corrigida São Paulo 2016 KLEBER ANTONIO DE OLIVEIRA AMANCIO Reflexões sobre a pintura de Arthur Timotheo da Costa Tese apresentada ao departamento de História da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de doutor em História Social. Área de concentração: História Social De acordo: Orientadora: Profa. Dra. Maria Odila Leite da Silva Dias. Versão corrigida São Paulo 2016 II III IV V Nome: AMANCIO, Kleber Antonio de Oliveira. Título: Reflexões sobre a pintura de Arthur Timotheo da Costa. Tese apresentada ao departamento de História da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em História Social Aprovado em: Banca examinadora Prof. Dr. ______________________ Instituição: ______________________ Julgamento: ____________________Assinatura:______________________ Prof. Dr. ______________________ Instituição: ______________________ Julgamento: ____________________Assinatura:______________________ Prof. Dr. ______________________ Instituição: ______________________ Julgamento: ____________________Assinatura:______________________ Prof. Dr. ______________________ Instituição: ______________________ Julgamento: ____________________Assinatura:______________________ Prof. Dr. ______________________ Instituição: ______________________ Julgamento: ____________________Assinatura:______________________ VI A Nivalda, Benedito e Vitor In memoriam de Nicolau Sevcenko VII Agradecimentos Há aproximadamente cinco anos eu começava a tatear essa pesquisa, os primeiros passos rumo a um universo desconhecido. Havia acabado de defender minha dissertação de mestrado, nessa mesma instituição e contava, novamente, com a orientação da Profa. Dra. Maria Odila Leite da Silva Dias. Essa pesquisa só foi possível pelo apoio incondicional de minha família, meus pais, Benedito e Nivalda, e meu irmão, Vitor Hugo; dedico a eles essa tese por acreditarem nas minhas capacidades, constantemente incentivarem-me e lidarem com os altos e baixos que envolveram a confecção desse texto. Também quero fazer um agradecimento especial a minha orientadora, intelectual segura e generosa, responsável pelos eventuais acertos que essa tese contiver; assim como por grande parte daquilo que aprendi sobre ser historiador. A cada conversa que tínhamos renovava minhas convicções a respeito não só da pesquisa mas acerca desse nobre, e cada vez mais difícil, ofício. Agradeço a Fapesp por ter financiado essa pesquisa por longos quatro anos. Agradeço as bibliotecárias da Widener Library, da Fine Arts Library de Harvard que me auxiliaram diversas vezes quando da minha chegada àquela instituição. Agradeço ao Prof. Dr. Josiah Blackmore e a Katherine Killough que me receberam e auxiliaram em tudo que precisei em meu estágio de pesquisa no exterior. Agradeço à Profa. Dra Maria Helena Pereira de Toledo Machado, que além de participar da banca de qualificação, com indicações e observações muito precisas, tem, generosamente, sido uma interlocutora desde o começo do mestrado, seja na disciplina que cursei ou nos eventos que temos participado. VIII Agradeço ao Prof. Dr. Francisco Alambert pela leitura atenciosa durante a banca de qualificação, indicando caminhos por onde a pesquisa teria mais chances de florescer e atingir os objetivos propostos. A Gedley Belchior Braga que compartilha do mesmo interesse pelo pintor e pela arte brasileira do período. Agradeço aos amigos que fiz na graduação na Unicamp, já fazem dez anos desde a nossa formatura e a única coisa que tem mudado é a nossa aparência física. São eles: Gustavo Almeida, Rafael Pavani, Taís Machado, Juliana Lopes, Breno Juz, Caio Pedrosa, Lis Coutinho, Raquel Gryszczenko, Leca Pedro, Marcelo Gaudio, Guilherme Arduini, Priscila Vieira, Luana Saturnino e Laura Fraccaro. Agradeço também aos amigos que fiz na USP e cuja relação também extrapola o mundo acadêmico: Fabio Andrioni, Pablo Spíndola, Roger Colacios, Dirceu Lopes, Luis Felipe Hirano, Tatiane Lotierzo, Flavia Rios, Matheus Gatto e minha melhor amiga Ana “Carol” Bazzo. Agradeço também aos amigos que fiz durante o durante a pós-graduação, em diversos contextos: Renata Bittencourt, Roberio Souza, Edilson Brito, Vinicius Possebon Anaissi, Marcelo McCord, Isabela Sanchez, Bruna Paulsen, Pedro Carné, Ana Paula Hirano, Giulio Amodeo, Anna Borges, Rodrigo Lopes de Barros, Guilherme Ribeiro, Marta Dias, Giovana Maffaziolli, Marina Ribeiro, Lisanne Norman, Ilan Norman e a Lígia Luchesi, companheira mais que especial que encontrei na reta final da tese e que gentilmente revisou esse exemplar corrigido. Por fim, meu agradecimento final vai para o Prof. Dr. Nicolau Sevcenko, um grande intelectual que tive o prazer de conhecer em seus últimos meses de vida. Nicolau, como insistia em ser chamado, recebeu-me como aluno de intercambio na Harvard IX University, uma experiência que mudou os rumos dessa pesquisa e meu horizonte como historiador e como pessoa. X The power of the white world is threatened whenever a black man refuses to accept whites world`s definition. James Baldwin XI Resumo AMANCIO, K. A de O. Reflexões sobre a pintura de Arthur Timotheo da Costa. 2016. 240f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Essa tese tem dois objetivos principais: investigar a vida do pintor carioca Arthur Timotheo da Costa (1882-1922) e concomitantemente desvendar alguns pontos de sua obra, mais especificamente as representações que produziu a respeito da capital nacional, sua arquitetura e sujeitos. Negro, proveniente das classes mais baixas da sociedade carioca, esse pintor, a despeito de sua precoce morte, conseguiu ascender socialmente ao mesmo tempo em que produziu material crítico sobre uma sociedade que queria se livrar de seu passado escravista, ansiosa pela modernidade, mesmo que às custas da marginalização e perseguição da população negra. No meu entender Arthur Timotheo é um observador privilegiado para entender esse momento, posto que sobre ele pesam as questões mais dramáticas de seu tempo. XII Abstract AMANCIO, K. A. de O. Reflexões sobre a pintura de Arthur Timotheo da Costa. 2016. 240f. Dissertation (PHd) – Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. This dissertation has two main objectives: to investigate the life of the Carioca painter Arthur Timotheo da Costa (1882-1922) and simultaneously uncover some points of his work, more specifically the representations produced about Rio, its architecture and subjects. Black, from the lower classes of Rio society, this painter, despite his early death, could rise socially while that produced critical material about a society that wanted forget their slave past, excited about modernity, even if at the expense of the marginalization and persecution of the black population. Arthur Timotheo is a privileged observer to understand this points, since it weighs about the most dramatic issues of his time. XIII Sumário AGRADECIMENTOS ............................................................................................................. VIII RESUMO ..................................................................................................................................... XII ABSTRACT .............................................................................................................................. XIII INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 17 Caderno de Imagens A .............................................................................................. 30 CAPÍTULO I – ITINERÁRIO .................................................................................................... 32 1.1 – Dos objetivos ................................................................................................... 32 1.2 – Formação .......................................................................................................... 33 1.3 – Cidadania, classe e cor ..................................................................................... 39 1.4 – Sobre a abolição e vadiagem ............................................................................ 41 1.5 – Modernização (?) ............................................................................................. 50 1.5 – Embranquecimento (?) ..................................................................................... 55 1.6 – Paname ............................................................................................................. 65 1.7 – Turim ................................................................................................................ 79 1.8 – Das conclusões (preliminares) ......................................................................... 86 Caderno de Imagens B .............................................................................................. 87 CAPÍTULO II – A CRÍTICA DA MODERNIDADE ............................................................... 94 2.1 – Do argumento ................................................................................................... 94 2.2 – Do “contexto” à obra ....................................................................................... 95 2.4 – Breves considerações sobre o estilo ..............................................................
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