Universidade Federal Da Bahia Terezinha Flôr De Jesus Farias
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO TEREZINHA FLÔR DE JESUS FARIAS MARAGOGIPE - DA VILLA DE SÃO BARTHOLOMEU À “CIDADE HISTÓRICA” (ENTRE O “COLONIAL” E O “MODERNO”) Salvador 2010 TEREZINHA FLÔR DE JESUS FARIAS MARAGOGIPE - DA VILLA DE SÃO BARTHOLOMEU À “CIDADE HISTÓRICA” (ENTRE O “COLONIAL” E O “MODERNO”) Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal da Bahia, como requisito para obtenção do grau de Mestre em Arquitetura e Urbanismo. Orientador: Prof. Dr. Antonio Heliodório Lima Sampaio Salvador 2010 TEREZINHA FLÔR DE JESUS FARIAS MARAGOGIPE - DA Villa DE SÃO BARTHOLOMEU À “CIDADE HISTÓRICA” (ENTRE O “COLONIAL” E O “MODERNO”) Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal da Bahia. Salvador, 21 de julho de 2010 BANCA EXAMINADORA ANTONIO HELIODÓRIO LIMA SAMPAIO __________________________________ Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo, Brasil Universidade Federal da Bahia MARIA JOSÉ RAPASSI MASCARENHAS _______________________________ Doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo, Brasil Universidade Federal da Bahia EUGÊNIO D’ÁVILA LINS _________________________________ Doutor pela Universidade do Porto, Portugal Universidade Federal da Bahia LUÍS ANTONIO FERNANDES CARDOSO _______________________________ Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia, Brasil Universidade Federal da Bahia Aos meus filhos Aline e Vladimir AGRADECIMENTOS A realização de um trabalho de dissertação pressupõe enfrentar dificuldades, parte das quais são superadas com a ajuda de algumas pessoas. Aqui vão, portanto, meus agradecimentos a todos que contribuíram, de alguma forma, para tornar possível a conclusão deste trabalho. Ao professor Dr. Antônio Heliodório de Lima Sampaio, orientador, por sua leitura atenta e cuidadosa dos textos originais, críticas e sugestões. À professora Drª. Maria José Rapassi Mascarenhas, pelas contribuições críticas na pré- banca e, especialmente, pelo apoio e ajuda, quando lhe procurei. Ao professor Dr. Luiz Antônio Fernandes Cardoso, pelas críticas e sugestões na pré- banca. Ao professor Dr. Arturo Almandoz, da Universidad Simón Bolívar, pelas sugestões acerca do desenvolvimento deste trabalho. À bibliotecária Jovenice Ferreira Santos pela disponibilidade, orientação e revisão das referências. Aos conterrâneos e conterrâneas que se dispuseram, em entrevista, a contar histórias e a rever memórias sobre nossa cidade, um especial agradecimento. Ao professor Bendito Jorge C. Carvalho, grande conhecedor da história de Maragogipe, pelas contribuições e esclarecimentos quando me encontrava cercada de dúvidas. A Jailson Assis da Silva e Cátia Santos de Jesus pelo trabalho cuidadoso das dezenas de cópias dos jornais maragogipanos, utilizados como fontes de pesquisa deste trabalho. Ao senhor Antônio Lino dos Santos que colocou à minha disposição suas fotografias de Maragogipe, feitas por João Ramos, na década de 1950. A Eliezer Cesar Melo Rebouças, ex‐Secretário de Cultura e Turismo da Prefeitura de Maragogipe, por permitir o meu acesso às fotografias de Maragogipe, feitas pelo IBAMA. Ao amigo Marcos Antonio Pereira pelas fotografias que fez das “casas maragogipanas”, e por me enviar uma cópia do Plano Diretor Urbano de Maragogipe. Aos funcionários da Casa da Cultura de Maragogipe, Paulo César Fernandes, pela acolhida, e Cremilda Feitosa por colocar a minha disposição sua coleção de jornais de Maragogipe. A Osvaldo dos Santos Sá Filho, dirigente da Fundação Osvaldo Sá, por me facilitar a consulta aos raros exemplares do jornal A Faúla. Às amigas e colegas Nancy Rita Ferreira Vieira, pelo apoio, contribuições críticas e revisões de linguagem, e Conceição Rodrigues, pela tradução do resumo em língua estrangeira. Aos jovens artistas da computação gráfica César Veloso e Gustavo de Souza Andrade por tornarem possível a inclusão, neste trabalho, de alguns mapas, e Igor Alessandro Andrade pela criação da capa. À minha filha, Aline, que, durante o ano de 2008, foi minha companheira nas idas e vindas a Maragogipe para fotografar as celebrações, as festas e as paisagens desta cidade e pelas sugestões e contribuições críticas. Ao meu filho, Vladimir, pela revisão das notas de rodapé e por fazer a representação gráfica da área ocupada pela Suerdieck. A Antonio Carrilho Farias, meu marido e companheiro, pelas valiosas contribuições críticas e, principalmente, pelo apoio e incentivo. Aos meus pais Marinete de Farias Borba e Bartolomeu Borba de Jesus pelo carinho e por compartilhar comigo suas memórias sobre Maragogipe. A Julieta de Jesus Baião, minha irmã, e Rita Cássia Farias de Amorim, minha prima, pela disposição em me acompanhar durante as entrevistas realizadas em Maragogipe e pelas observações e anotações registradas. Maragogipe é uma terra essencialmente musical. Os maragogipanos acostumaram-se a ouvir, de madrugada, os apitos do navio, a sirene da fábrica, os pescadores soprando búzios, os vendedores de mingau e de cuscuz mercando seus produtos no cantar dos pregoeiros. Ronaldo Pereira de Souza, escritor e poeta maragogipano. RESUMO Este trabalho trata da história urbana de Maragogipe, cidade colonial, situada no Recôncavo, estado da Bahia. No final do século XVIII, Maragogipe era uma das cinco vilas que formavam a região. A vila e depois cidade teve sua história urbana bastante marcada pela presença da Igreja e, no século XX, passou por transformações que modificaram sua configuração espacial e produziram novos arranjos urbanísticos. Em um primeiro momento, impulsionada pela instalação da fábrica de charutos Suerdieck, a cidade experimentou um surto de progresso de modernizações e, em um segundo momento, essas transformações deixam um rastro de descaracterização e destruição do patrimônio arquitetônico, histórico e cultural da cidade. Através de fontes documentais manuscritas e impressas e de entrevistas do tipo temáticas com diferentes grupos de moradores do lugar, foram estudadas as transformações e as permanências. Dessa forma, reconstituiu-se o processo de evolução urbana de Maragogipe que, ao final do século XX, se configurava como uma cidade entre o “colonial” e o “moderno”. Palavras-chave: Maragogipe. História. Recôncavo. Transformações. ABSTRACT This research had as its object of study the urban history of Maragogipe, a colonial city, located in the Recôncavo region, in the state of Bahia, in Brazil. At the end of the XVIII century, Maragogipe was one of the five villages that formed the region. The village that later turned into a city had its urban history greatly influenced by the church; and in the XX century it underwent a series of changes that transformed its sapatial configuration and created new urbanistic arrangements. At first, conducted by the construction of the Suerdieck cigar factory, the city experienced a sudden impact with all the progress and modernizations which afterwards caused the deforming and destruction of the city’s architectural, historic and cultural heritage. A study was carried out of what had changed and what had remained the same through printed and manuscript documents, and thematic interviews with the local residents. This way there was reconstituted the urban evolution of Maragogipe, which, at the end of the XX century, presented itself as a city of both the colonial and the modern styles. Key words: Maragogipe. History, Recôncavo. Changes. LISTA DE FIGURAS, QUADROS E TABELAS Figura 1 Mapa - O Recôncavo no Estado..................................................................... 25 Figura 2 Mapa - Municípios e freguesias do Recôncavo em meados do séc. XIX.... 26 Figura 3 Mapa – Recôncavo........................................................................................ 27 Figura 4 Mapa - Delimitação da área do Recôncavo................................................... 29 Figura 5 Mapa - Território de Identidade 21 – Recôncavo – Bahia............................ 30 Figura 6 Mapa – Baía de Todos os Santos................................................................... 33 Figura 7 Mapa - Sistema viário do Recôncavo............................................................ 35 Figura 8 Mapa - Taxa de crescimento médio anual dos municípios............................ 50 Figura 9 Mapa - A Região Metropolitana de Salvador no Recôncavo........................ 53 Figura 10 Planta da Igreja Matriz de São Bartolomeu.................................................. 57 Figura 11 Localização da Igreja Matriz de São Bartolomeu.......................................... 59 Figura 12 Antiga Casa de Câmara e Cadeia................................................................... 63 Figura 13 Hospital da Santa Casa de Misericórdia........................................................ 67 Figura 14 Sobrado da Terpsícore.................................................................................. 70 Figura 15 Edifício sede da Filarmônica Dois de Julho................................................... 71 Figura 16 Prédio do Deutsher Club de Maragogipe....................................................... 77 Figura 17 Gerhard Meyer Suerdieck.............................................................................. 78 Figura 18 Suerdieck – Armazém do Cai-já.................................................................... 79 Figura