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Telmo Antonio Dinelli Estevinho.Pdf PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Telmo Antonio Dinelli Estevinho (Re) Atando políticas: Sociedade, Estado e Cinema no Brasil Doutorado em Ciências Sociais (Política) São Paulo, 2014 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Telmo Antonio Dinelli Estevinho (Re) Atando políticas: Sociedade, Estado e Cinema no Brasil Doutorado em Ciências Sociais Tese apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de Doutor em Ciências Sociais (Política) sob orientação do Prof. Dr. Miguel Wady Chaia. São Paulo 2014 Banca Examinadora _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ Aos meus pais, Antonio e Tereza Agradecimentos Este trabalho não é resultado apenas de meu empenho, mas é antes de tudo tributário de muitas influências, de diálogos e afetos a quem eu gostaria de nominar e agradecer: - Miguel Chaia, mais que o orientador desta tese, é um amigo que soube respeitar o tempo e o silêncio que me circundaram em muitas ocasiões; - Para minhas irmãs: Maria Angélica, Ana Cláudia, Lúcia de Fátima, Priscila Tereza e meu irmão Claudio Luciano, pois estamos todos juntos: é fogo torcida brasileira!; - Aos meus amigos de São Paulo e de outras terras: José Ewerton, Isabella, Antonio Carlos, Junior, Syntia; pelos filmes, concertos, conversas; - Aos amigos e colegas do Neamp, Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política da PUC/SP; - Randal Johnson e José Luiz Passos, pela orientação e apoio na Universidade da Califórnia em Los Angeles; - Aos meus colegas do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal do Mato Grosso; - Minha amiga Maria Helena Braga, companheira de viagem em Los Angeles; - Alexandre Miyazato e Adilson Mendes, pelo valioso apoio na Cinemateca Brasileira; - German Esparza, do International Institute, pelo suporte na UCLA; - Kátia e Rafael, do Programa de Estudos Pós Graduados em Ciências Sociais da PUC/SP; - À CAPES, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, pelo apoio financeiro ao trabalho de pesquisa no Brasil e nos Estados Unidos; - Aos entrevistados pelo tempo e atenção concedidos; - Para todos aqueles que me ajudaram. O prazer profundo, inefável, que é andar por estes campos desertos e varridos pela ventania, subir uma encosta difícil e olhar lá de cima a paisagem negra, escalvada, despir a camisa para sentir directamente na pele a agitação furiosa do ar, e depois compreender que não se pode fazer mais nada, as ervas secas, rente ao chão, estremecem, as nuvens roçam por um instante os cumes dos montes e afastam-se em direcção ao mar, e o espírito entra numa espécie de transe, cresce, dilata-se, não tarda que estale de felicidade. Que mais resta, então, senão chorar? José Saramago, Cadernos de Lanzarote Resumo Autor: Telmo Antonio Dinelli Estevinho Título: (Re) Atando políticas: Cinema, Estado e Sociedade no Brasil. Esta pesquisa tem como objeto uma análise das políticas de cinema no Brasil entre os anos de 1960 ao final dos anos 1990. Neste período foram criadas as principais agências estatais de suporte à produção cinematográfica e o desenho da política foi aqui concebido e permaneceu mais ou menos constante independente das mudanças nos regimes políticos e das transformações econômicas. Para tanto utilizamos os conceitos do neoinstitucionalismo histórico para demonstrar a relisiência de um formato específico nas políticas de cinema implementadas no Brasil e explicar os mecanimos que permitiram o seu desdobramento através do tempo. A centralidade conferida a produção de filmes desvinculada de sua difusão ou circulação pública e a implementação dessas políticas pelos setores educacionais e culturais do Estado mantiveram-se constantes durante mais de trinta anos permitindo contínuas interações entre as burocracias estatais e setores politicamente influentes do cinema brasileiro. Constata-se assim a influência das instituições, sejam elas formais ou informais, sobre o desenho das políticas de cinema e o seu respectivo processo de implementação. Assim agências estatais como o Instituto Nacional de Cinema e a Embrafilme foram importantes porque eram arenas abertas no interior do Estado para que as interações entre cineastas, produtores e políticos pudessem ocorrer. Os atributos culturais conferidos ao filme nacional também foram utilizados para a manutenção e reprodução dessas interações. A pesquisa utilizou uma análise sistemática da legislação cinematográfica, de estudos e relatórios produzidos por associações de classe e entidades governamentais bem como entrevistas com cineastas, produtores e políticos. Palavras chaves: neoinstitucionalismo histórico, cinema brasileiro, políticas de cinema, INC, Embrafilme. Abstract Author: Telmo Antonio Dinelli Estevinho Title: (Re) Atando políticas: Cinema, Estado e Sociedade no Brasil. (Attaching Policies: Film Industry, State and Society in Brazil) This work aim is to make an analysis of Film Industry Policies in Brazil from the 1960s to the late 1990s. In this period, the main state agencies to support the Brazilian movie production were created and this specific policy remained basically constant regardless of political and economic changes in the country. For this, we use the concepts of historical institutionalism to demonstrate the resilience of a specific system in these policies and to explain the mechanisms that allowed its deployment over time. The centralization of the movie production unlinked to its public distribution, and the implementation of these policies by the educational and cultural state agencies were constant during more than 30 years what enabled interactions between the state and influent political sectors of Brazilian Film industry. This shows the influence of formal and informal Brazilian institutions over the public policy design and its respective implementation process. National agencies like Instituto Nacional de Cinema and Embrafilme were important because they meant to be an opened space in the state in order to make possible the interactions among filmmakers, producers and politicians. The cultural characteristics of the brazilian movies were also used for the maintenance and reproduction of these interactions. The research used a systematic analysis of the film legislation, studies and reports produced by professional associations and government institutes as well as interviews with Brazilian filmmakers, producers and politicians. Keywords: historical institutionalism, brazilian film industry, film policy, INC, Embrafilme. Sumário Apresentação 10 1. Políticas de cinema no Brasil: uma narrativa histórica 28 1.1. Políticas de cinema: contextos 30 1.2. Políticas de cinema no Brasil: um panorama histórico 40 1.3. “Paridade institucional” e o caso brasileiro 44 1.4. O neoinstitucionalismo histórico 53 2. Políticas de cinema no Brasil: atores, encaixes e identidades (1960-1970) 64 2.1. Explorando o território: as políticas antes do INC 70 2.2. Consolidando o território: a criação do INC 79 3. Adicionando camadas: a Embrafilme 91 4. Uma conjuntura crítica: os anos Collor (1990-1992) 110 4.1. Conjuntura crítica, instituições e atores 115 4.2. As políticas de cinema: reatando os elos 125 5. Os anos 1990: políticas do passado e do presente 133 5.1. O cinema brasileiro, entre Collor e Itamar 135 5.2. A lei do audiovisual 141 5.3. As políticas de cinema nos anos FHC 149 Considerações finais 166 Referências bibliográficas 171 Anexos 182 Entrevista com André Sturm 182 Entrevista com Carlos Augusto Calil 187 Entrevista com José Álvaro Moisés 190 Entrevista com Luiz Paulo Vellozo Lucas 198 Entrevista com Miguel Faria Jr. 211 Entrevista com Sara Silveira 222 Lista de tabelas, figuras e gráficos Tabela 01 – Paridade institucional 47 Tabela 02 – Paridade institucional: políticas de cinema no Brasil 50 Tabela 03 – Dimensões da explicação institucional em ciência política 57 Figura 01 – Organograma do Projeto INC/1954 73 Figura 02 – Organograma do Instituto Nacional de Cinema/1966 83 Tabela 04 – Imposto sobre a remessa de lucros dos importadores de filmes 95 Tabela 05 – Lei 8.685/93 – Lei do Audiovisual 144 Tabela 06 – Padrões observados nas políticas de cinema no Brasil (1960-1990) 148 Gráfico 01 – Número de filmes por produtoras (1994-1998) 158 Apresentação Uma narrativa da história do cinema brasileiro poderia se pautar em descontinuidades, crises e rupturas radicais no modo de fazer filmes, pois desde o início do século XX sua consolidação tem sido problemática entre nós. Em decorrência desse fenômeno, os estudos e pesquisas sobre o assunto vêm privilegiando a perspectiva dos diversos ciclos – o ciclo das chanchadas, da Vera Cruz, do Cinema Novo, entre outros – e a forma como a produção de filmes no Brasil estabeleceu-se de forma irregular. Durante os anos 1990 a produção do cinema brasileiro foi caracterizada como de “retomada”, por ter emergido após a crise enfrentada pelo setor no início daquela década. Tal termo foi incorporado e difundido por meio de diferentes estratégias pelo governo, por cineastas e pela mídia. Essa retomada foi decorrente de uma série de estímulos vindos do governo para regularizar a produção de cinema e instituir um novo marco legal para o setor, comemorando também a boa reação do público diante de um pequeno grupo de filmes 1 . A perspectiva de uma “retomada” para o cinema brasileiro também significava a possibilidade de renovação nas políticas culturais, de diversidade nos estilos,
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    Zully rodriguez wikipedia diccionari Continue The cinema arrived in Latin America in 1896, a year after its first public screening in Paris. With him came film and projection equipment and specialists of the region, mainly Italian. In Argentina, in the early 20th century, the Frenchman Eugenio Pai made the first films, the Italian Atelio Lipizzi founded the film company Italate-Argentina, and the Austrian Max Gluxmann created a distribution system vital to the sound period. When the first exhibition halls appeared, another important pioneer, The Italian Mario Gallo, appeared, followed by his compatriots Edmundo Peruzzi and Federico Valle. Uruguayan Julio Raul Alsina, associated with distribution and exhibition, was the first to open a studio with a laboratory. Argentinian cinema has revealed other names, such as Edmo Cominetti, Nelo Kosimi, Jose Agustan Ferreira, Roberto Guidi, Julio Irigoyen and Leopoldo Torre Rios, who joined the board of directors of the silent period. The cinema was opened in Rio de Janeiro in the so-called beautiful era of Brazilian cinema, in the early 20th century, the Portuguese Antonio Leal, the Spanish Francisco Serrador, the Brazilian brothers Alberto and Paulino Bocheli and Marc Ferres and his son, Jalio (associated with Pate, from Paris) followed. German Eduardo Hirtz appeared in Porto Alegre. Around 1912, the regional features of silent cinema were laid out: in Pelotas, Portuguese Francisco Santos; in Belo Horizonte, Italians Igino Bonfioli; in Barbazen, Paulo Benedetti; in Sao Paulo, other Italians, Vittorio Capellaro, Gilberto Rossi and Arturo Carrari; in Campias, Felipe Ricci and E.K. Kerrigan of The United in Recife, Gentile Roise, Ari Sever, Jota Soares and Edson Chagas; in the Amazon region, two documentary filmmakers, The Portuguese Silvino Santos (Manaus) and the Spaniard Ramon de Banos (Belem).
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