A Canção Popular Na História Do Cinema Brasileiro

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A Canção Popular Na História Do Cinema Brasileiro UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ARTES DEPARTAMENTO DE MULTIMEIOS A CANÇÃO POPULAR NA HISTÓRIA DO CINEMA BRASILEIRO Marcia Regina Carvalho da Silva CAMPINAS 2009 1 MARCIA REGINA CARVALHO DA SILVA A CANÇÃO POPULAR NA HISTÓRIA DO CINEMA BRASILEIRO Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Multimeios, do Instituto de Artes da UNICAMP, para obtenção do título de Doutora em Cinema. Orientador: Prof. Dr. Claudiney Rodrigues Carrasco. CAMPINAS 2009 3 4 5 Agradecimentos Ao meu orientador Ney Carrasco. À Carmen Lucia José e Eduardo Morettin, pelos diálogos instigantes. À CAPES e meu pai, pelo apoio financeiro para a pesquisa. Aos colegas pesquisadores, pelos mais variados encontros e diversificadas leituras e conversas, em especial: Fernão Pessoa Ramos, Irineu Guerrini Júnior, Nuno César Abreu, Fernando Morais da Costa e Suzana Reck Miranda. Além dos integrantes dos Grupos de Pesquisa “Música aplicada à Dramaturgia e ao Audiovisual”, liderado por Ney Carrasco na UNICAMP, e “História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação”, liderado por Eduardo Morettin e Marcos Napolitano na ECA-USP. E ainda, aos companheiros nos Encontros da Socine (Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual) e do Intercom (Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação). Aos parceiros no ensino universitário: Cecília Luedemann, Valmir Santos e Claudio Kinjo, pela torcida, paciência e respeito. À equipe da extinta TV UNICSUL, integrante do Canal Universitário de São Paulo, mais diretamente à Vilma Lima. Ao apoio da Assessoria Pedagógica e Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Cruzeiro do Sul, mais diretamente à Amélia Jarmendia Soares e Carlos Augusto Andrade. Além da Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão, da PUC-SP, mais diretamente à Elisabete Alfed Rodrigues, e à Coordenação da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, em especial a Ary Rocco, Adilson Franceschini e Marcos Steagall. Aos alunos que cumpriram a lição de casa de ler meus artigos, e a partir deles esticaram as orelhas junto ao desenvolvimento do olhar para ver-ouvir os exemplos de filmes, levados para a sala de aula com o intuito de discutir a música de cinema e as possibilidades poéticas, narrativas e expressivas na produção de trilhas para vídeo, televisão e Internet. À minha família e amigos, mais distantes ou não do universo acadêmico, pela escuta atenta de cada canção que existe dentro de mim...Em especial, a meu irmão Paulo, por compartilhar leituras e aventuras entre a arte e a ciência da prática do ensino e da pesquisa. 7 Resumo O principal foco desta pesquisa é investigar o diálogo entre a produção musical e a produção cinematográfica brasileira a partir do mapeamento da presença da canção popular na história do cinema brasileiro. A tese apresenta um levantamento historiográfico do uso da canção popular, composta para filmes ou neles inserida, nos vários períodos que compõem a história do cinema brasileiro, desde as primeiras experiências de sonorização e o início do cinema sonoro, passando pelas tentativas de industrialização do cinema com as companhias produtoras Cinédia, Atlântida e Vera Cruz, as tendências e experimentações do Cinema Novo e Marginal até as produções mais contemporâneas do chamado cinema da retomada e os filmes da década de 2000. Esse trabalho possui um viés bastante informativo ao construir um panorama histórico que leva em conta a inegável contribuição de intelectuais, críticos, analistas e historiadores que já desbravaram outras investigações sobre o cinema brasileiro. Nele é examinada a literatura específica sobre cinema brasileiro para traçar um panorama transversal e compilar uma filmografia que coloca como foco a trilha musical, com o intuito de apresentar ao leitor a importância da canção popular ao longo da história do cinema feito no Brasil. 9 Abstract The main goal of this dissertation is to investigate the dialogue between the musical and the cinematographic production according to the presence of popular songs in the Brazilian cinema history. It presents a historiographical review on the use of songs in films, either specifically composed or just inserted in it during different historical Brazilian cinema periods. The work starts with the first experiences on sonorization and the very beginnings of sound cinema, includes the efforts to establish an industrial cinema in Brazil, with companies such as Cinédia, Atlântida and Vera Cruz; it examines new trends and experimentation of Cinema Novo and Marginal, and finally analyses the contemporary productions of the so called “Cinema da Retomada” (recovered cinema) and also films from the decade of 2000. This research integrates the incontestable contributions on Brazilian cinema investigations of intellectuals, critics, analysts and historians. This work also analyse all literature compilation that embodies this broad view of the subject is intended not only to focus on film music, but mainly to present the importance of popular songs for the history of the cinema made in Brazil. 11 Sumário INTRODUÇÃO Apresentação da pesquisa....................................................................................17 A Historiografia em perspectiva..........................................................................29 AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS SONORAS NO CINEMA BRASILEIRO A música popular no cinema mudo brasileiro.....................................................43 O advento do cinema sonoro no Brasil................................................................69 SAMBAS, SUCESSOS DO RÁDIO E OUTROS ARRANJOS MUSICAIS NO CINEMA DOS ANOS 30 AOS 50 As comédias musicais e as aventuras industriais da Cinédia e Atlântida............81 Os arranjos musicais dos filmes da Vera Cruz e do realismo moderno de Nelson Pereira dos Santos...........................................................................................................117 TROPICÁLIAS, ENGAJAMENTO POLÍTICO E OUTRAS CONVERSAS AUDIOVISUAIS DOS ANOS 60 E 70 Nosso som tropical nas telas do cinema............................................................135 Da marginália aos sucessos da Embrafilme: uma carnavalização da música de cinema................................................................................................................167 A CANÇÃO NO CINEMA BRASILEIRO DOS ANOS 80 Nas trilhas da música sertaneja, do rock e dos novos instrumentos eletrônicos .............................................................................................................187 13 A MPB NAS TRILHAS DO CINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO O som da retomada e as canções dos anos 2000................................................213 CONSIDERAÇÕES FINAIS Uma leitura da história da canção de cinema no Brasil.....................................249 REFERÊNCIAS Bibliografia........................................................................................................263 Periódicos e catálogos........................................................................................275 Pesquisas............................................................................................................277 Webgrafia...........................................................................................................279 FILMOGRAFIA (1899-2009)........................................................................................................281 14 Cantando a gente inventa. Inventa um romance, uma saudade, uma mentira... Cantando a gente faz história. Foi gritando que eu aprendi a cantar: sem nenhum pudor, sem pecado. Canto pra espantar os demônios, Pra juntar os amigos. Pra sentir o mundo, Pra seduzir a vida. (Cazuza) 15 INTRODUÇÃO Apresentação da pesquisa Na atualidade, a busca pelo aperfeiçoamento técnico e tecnológico permeia irremediavelmente a produção cultural. O cinema não escapa desta engrenagem, em particular, quando se coloca em foco a análise do som. Com uma investigação cuidadosa da história do cinema brasileiro, pode-se mapear períodos e tendências pelo viés das transformações da linguagem audiovisual impulsionadas pelas inovações tecnológicas que ampliaram diferentes conjunturas de produção. Nesse sentido, são referências incontornáveis as pioneiras experiências de sonorização, o advento sonoro, a evolução dos equipamentos de captação e edição e os conseqüentes desdobramentos da montagem audiovisual construídos através das duas bandas da película: a sonora e a visual. Na banda sonora, ou trilha sonora, identifica-se os seguintes elementos: música, efeitos sonoros e voz. A trilha sonora, portanto, diz respeito aos códigos de composição sonora, ou em outras palavras, ao agenciamento sintagmático dos elementos auditivos entre si. As músicas, os efeitos sonoros e as vozes que intervêm simultaneamente com a imagem visual, e com essa simultaneidade integram-se à linguagem cinematográfica.1 1 Sobre o som no cinema, ver, por exemplo, os estudos de Roy Prendergast em Film music: A neglected art – A critical study of music in films (1977); Weis e Belton em Film Sound: theory and practice (1985); Claudia Gorbman em Unheard Melodies (1987); Michel Chion em L’áudio-vision: son et image au cinéma (1990) ou La musique au cinema (1995), obras que serão retomadas e citadas em alguns momentos para a explicitação de 17 No cinema narrativo dominante, a percepção do som está atrelada ao pacto que existe entre o emissor e o espectador quando este entra numa sala de exibição para “ver- ouvir” uma história / estória contada. A estrutura predominante neste pacto,
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