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Download This PDF File 68717 Brazilian Journal of Development Estilhaços da ditadura e de identidades em As Meninas, de Lygia Fagundes Telles Shrapnel of the dictatorship and of identities In Girls, de Lygia Fagundes Telles DOI:10.34117/bjdv6n9-351 Recebimento dos originais:08/08/2020 Aceitação para publicação:15/09/2020 Janile Simony Rodrigues Badeira de Aragão Mestranda no Programa de Pós-graduação em Linguagem e Ensino da Universidade Federal de Campina Grande (POSLE – UFCG) Instituição: aluna regular do PPGLE na Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Endereço :Rua Tiradentes, 77, Centro - Capina Grande/PB - CEP: 58400-283 E-mail. [email protected] José Edilson de Amorim Doutor em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Instituição :Professor associado da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Endereço :Rua R. Aprígio Veloso, 882 - Universitário, Campina Grande - PB, 58428-830 RESUMO Uma das características mais notáveis na obra As Meninas, de Lygia Fagundes Telles, é a presença do contexto histórico como elemento narrativo: a ditadura militar e as mudanças sociais, culturais e políticas. Escrito em 1973, o romance traça um paralelo entre a vida de três jovens. Com base nessa caracterização geral, este artigo trará um pequeno recorte sobre a produção da autora, em seguida abordaremos a obra sob os reflexos do período ditatorial no percurso das personagens, por fim, realizaremos uma brevíssima análise sobre a categoria de identidade, ancorados em Zigmunt Bauman (2005). Objetivamos, então, realizar um estudo que se propõe a compreender, interpretar e caracterizar as trajetórias das personagens partindo dos fenômenos sociais com base no texto ficcional e no seu contexto histórico, refletindo sobre a identidade das personagens no mundo líquido-moderno, tendo em vista a condição do sujeito contemporâneo. Palavras-chave: As Meninas, Ditadura militar, Identidades. ABSTRACT One of the most notable characteristics in the book As Meninas by Lygia Fagundes Telles is the presence of the historical context a narrating element: the military dictator ship and social, cultural and political changes. Written in 1973, the novel draws a parallel between the lives of three young girl. Based on this general characterization, this article brings a short extract of the author’s production; then, we approach the book considering the effects of the dictatorial period on the characters trajectory; finally, we carry out a brief analysis of the identity category, grounded in Zigmunt Bauman (2005). Therefore, we aim to conduct a study that intends to understand, interpret, Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 9, p.68717-68731,sep. 2020. ISSN 2525-8761 68718 Brazilian Journal of Development and characterize the characters trajectories in the wake of the social phenomena based on the fictional text and its historical context, reflecting on the characters identities in the liquid-modern- world, taking into account the condition of the contemporary individual. Keywords: As Meninas, Military dictatorship, Identities. 1 INTRODUÇÃO 1.1 LYGIA, A VOZ DOS ESCAMOTEADOS As principais formas de pressionar o regime opressor ocorreram a partir dos anos 1970, no seio dos setores progressistas da Igreja Católica ou, ainda, nos partidos e associações de esquerda. No livro O estranho horizonte da crítica feminista no Brasil (2003), Heloísa Buarque Hollanda corrobora que as importantes conquistas dos militantes brasileiros teriam ocorrido vinculadas à religião ou ao papel familiar da mulher, desvencilhando-se um pouco do modelo patriarcal. As manifestações do movimento feminista desde a década de 1970, como também a inserção das mulheres no mercado de trabalho e na vida acadêmica, desencadearam uma quebra no silêncio das historiadoras. Sobre a produção literária de Lygia Fagundes Telles (L F T), muito já foi dito, aplaudido e criticado, entretanto, seus textos são corpus inesgotáveis de pesquisas. Escritores e pesquisadores como Carlos Drummond, Antônio Candido, José Saramago, Clarice Lispector, Alfredo Bosi, Regina Dalcastagnè, dentre outros nomes, enveredaram pelas obras lygianas. Em relação às narrativas de Lygia, Bosi (2015, p. 113) afirma que: Sempre me impressionou o terrível senso de pura imanência que atravessa os contos de Lygia Fagundes Telles. Não há saídas nem para o círculo do sujeito fechado em si mesmo nem para o inferno das relações entre os indivíduos. tudo está submetido a lei da gravidade. Tudo tem peso, já caiu ou está prestes a cair. Natureza, história, Deus ... cifras de alguma forma de transcendência habitam fora e longe do cotidiano dessas personagens sem horizontes para os quais possam dirigir o olhar: um olhar ferozmente centrado nos limites da própria impotência. A tentação imediata que ronda o crítico que pretende, como dizem as vertentes pós-modernas, desconstruir a narrativa de Lygia é fazer, em primeiro lugar, uma leitura psicanalítica. Bosi ainda corrobora que as narrativas lygianas direcionam o olhar para as relações sociais, os dramas do indivíduo situados na história, os conflitos do sujeito contemporâneo em que a experiência vivida no passado pelo personagem é a causa da ação presente. O corpus desta pesquisa, o romance As Meninas traz sob uma perspectiva da autora o inconformismo representado em algumas produções literárias na década de 1970, devido ao regime ditatorial e as mudanças sociais e culturais, propiciando assim, uma análise sobre a instabilidade nas identidades representadas pelas três protagonistas. Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 9, p.68717-68731,sep. 2020. ISSN 2525-8761 68719 Brazilian Journal of Development Objetivamos diante dessa breve apresentação da produção de L F T, evidenciar as tensões e as instabilidades sociais retratadas no percurso das jovens Lia, Lorena e Ana Clara. Tomamos como base os estudos de Flora Süssekind (1985), Regina Dalcastagnè (1996), entre outros, sobre o período do regime militar brasileiro e em seguida, relacionar o estudo do sociólogo Zigmunt Bauman (2005) com o texto ficcional, mais especificamente, com as protagonistas do romance em análise. 2 MEMÓRIAS DE UM TEMPO SOMBRIO: CONTEXTO DA DITADURA O romance As meninas representa aproximações e sentidos entre o destino das personagens e o momento histórico que permeia a narrativa, ou seja, o regime militar iniciado em 1964. Escrita em 1973, por Lygia Fagundes Telles (doravante LFT), a obra traça um paralelo entre as vidas de três jovens – Lorena, Lia e Ana Clara– que vivem em um pensionato de freiras na cidade de São Paulo durante o período ditatorial no Brasil. A narrativa é construída sob a óptica dessas três personagens, com personalidades, histórias de vida, perspectivas e sonhos muito diferentes, que se entrelaçam em um mesmo internato. Monólogos, fluxos de consciência e relatos das personagens trazem marcas do tempo sombrio dos porões da ditadura. A produção literária de LFT mantém relações profundas com essa situação política, social, econômica e cultural. Após o golpe de 1964, as ideias de industrialização, urbanização e modernização passaram a se associar ao período do regime militar, que ofereciam um projeto de progredir com segurança, enquanto isso restringiam a liberdade democrática. Durante vinte anos (1964-1984), a sociedade brasileira viveu uma drástica repressão à democracia, que refletiu não apenas na evolução política, mas também social e cultural. Neste período, houve muitas mudanças, como a intensa busca pela modernização industrial, as perseguições e as torturas a quem se opusesse ao regime ditatorial. Instaurou-se a censura nas redações de jornais, nas emissoras de rádio e na televisão. Na educação, também houve interferência dos militares, os livros didáticos e os professores foram, igualmente, alvos de fiscalização. A censura imposta pelo militarismo e as tentativas de uma espécie de queima de arquivos que não favorecessem ao governo fizeram com que historiadores e jornalistas travassem uma batalha para resgatar memórias individuais e coletivas, produzindo e buscando vestígios de uma realidade passível de sobreposições. “A censura é algo terrível, mas nem usei nem vou usar a censura como pretexto para uma falta de obra, para uma falta de trabalho, disse o cineasta Carlos Diegues numa entrevista publicada simultaneamente no Estado de São Paulo e no Jornal do Brasil, em setembro de 1978.” (SÜSSEKIND, 1985, p. 34). Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 9, p.68717-68731,sep. 2020. ISSN 2525-8761 68720 Brazilian Journal of Development Muitas músicas, textos, reportagens, filmes, dentre outros foram barrados pela censura. Diante disso, inconformados com a falta de liberdade, intelectuais e escritores tentavam representar e registrar o regime opressor, destacando as experiências, os relatos e os testemunhos dos perseguidores, como também dos perseguidos. Nesse momento de profunda crise e de grandes transformações sociais, alguns artistas brasileiros observavam, filosofavam e escreviam sobre as circunstâncias: A literatura sobre a ditadura se constrói a partir desse palimpsesto e cumpre o papel de suplemento aos arquivos que, ainda quando abertos à população para consulta, são áridos e de difícil leitura. Ao criar personagens, ao simular situações, o escritor é capaz de levar o leitor a imaginar aquilo que, foi efetivamente vivido por homens e mulheres (RICOEUR, 1983, p. 399). Deste modo, Ricoeur (1983) compara história e literatura, registrando a liberdade do escritor de ficção em relação aos fatos, o que lhe permite usar fontes de pesquisas vedadas ao historiador no que concerne à temporalidade.
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