A Gestão De Projetos E a Visão 360 Graus De Eike Batista
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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA A VEZ DO MESTRE A GESTÃO DE PROJETOS E A VISÃO 360 GRAUS DE EIKE BATISTA Por: Paulo Marcelo da Silveira Lopes K219641 Orientador Prof. Nelson Magalhães Rio de Janeiro 2012 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA A VEZ DO MESTRE A GESTÃO DE PROJETOS E A VISÃO 360 GRAUS DE EIKE BATISTA Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Projetos. Por: Paulo Marcelo da Silveira Lopes 3 AGRADECIMENTOS A minha esposa que sempre me apoiou na minha busca pelo conhecimento e aperfeiçoamento profissional tanto nos momentos de tranquilidade quanto nos mais atribulados dessa jornada e ao meu filho pela compreensão dos meus muitos momentos ausentes em seu dia-a-dia, em função de minhas atividades acadêmicas. Ambos forma intensa fonte de inspiração para que eu continuasse seguindo tais caminhos com muita luta e determinação. A todos os meus professores por toda dedicação a mim dispensada, o que propiciou o meu crescimento intelectual, gerando frutos em minha vida pessoal e profissional. 4 DEDICATÓRIA Ao meu filho, e à minha esposa. 5 “No começo de um projeto podemos fazer tudo, mas não sabemos nada. No final do projeto sabemos tudo, mas não podemos fazer nada.” Peter Drucker 6 RESUMO Este trabalho de conclusão de curso é o resultado de uma pesquisa bibliográfica com o objetivo de demonstrar as especificidades do gerenciamento de projetos e o modelo de gerenciamento com a visão em 360 graus do Sr. Eike Batista, fomentando um debate sobre as características, possibilidades e eficiência do tema na pratica da gestão. Composto das descrições das características de um projeto e uma das formas da condução de seu gerenciamento chamado de visão de 360 graus, possibilita identificar suas características e compreender os conceitos nela existente, podendo assim adequar esse modelo a outras áreas de gestão tornando-se uma ferramenta de grande utilidade nas mais diversas atividades de gerenciamento. PALAVRAS CHAVE: Visão 360 graus, gerenciamento, projetos, gestão, Eike Batista, administração. 7 METODOLOGIA Os métodos utilizados para se conceber este trabalho acadêmico consistiram em pesquisas bibliográficas abordando o tema e suas especificações, consultas a revistas e sites relacionados ao tema e observação das várias nuances que compõem o assunto do trabalho, além do conhecimento acadêmico adquirido no curso. 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 9 CAPÍTULO I O Que Envolve o Projeto 11 CAPÍTULO II A Visão 360 graus 22 CAPÍTULO III Eike Batista e a Visão 360 graus 24 CONCLUSÃO 37 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39 ÍNDICE 41 FOLHA DE AVALIAÇÃO 43 9 INTRODUÇÃO Esta monografia refere-se ao curso de pós-graduação em Gestão de Projetos onde é abordado o tema: “A Gestão de Projetos e a Visão 360 graus de Eike Batista”. Por ser um tema de grande relevância no ambiente de gestão de projetos, pois demonstra as multidisciplinaridades inerentes ao gerenciamento de projetos. Este estudo promove também o debate sobre as características de gestão do Sr. Eike Batista empregado em suas empresas e portanto de grande interesse no gerenciamento de negócios. Atualmente está bastante em voga o debate sobre o sucesso adquirido do Sr. Eike Batista em seus negócios, o que faz com que se tenha grande interesse nos processos, modelos e características de seu gerenciamento. Seu grupo denominado EBX, é composto por cinco empresas, OGX, MPX, LLX, MMX e OSX, e em todas elas são adotadas o mesmo modelo de gestão 360 graus, tornando-se assim incluse um modelo não só a ser estudado, mas também adotado por outros gestores e outras áreas de atuação inclusive. A gestão denominada em 360 graus não foi criada pelo grupo EBX ou seu proprietário, pois existem outras menções sobre esse estilo de gerenciamento, contudo, o modelo desenvolvido e disceminado pelo Sr. Eike Batista em suas empresas, adota caracteristicas peculiares de acordo com a sua visão de negócio e estilo de administração, potencializando esse modelo, e portanto, adquirindo formas bastante próprias e eficazes, já que o modelo de gerenciamento na visão 360 graus tem a flexibilidade necessária para se adequar em vários ambientes administrativos e de ramos de atividade diversos, porém o que denota atenção sobre o modelo empregado pelo S. Eike Batista é o formato moldado para a “Gestão de Projetos” de acordo com sua visão, adotando os vetores engenharia de pessoas, engenharia financeira, engenharia juridica, engenharia politica, engenharia logistica, engenharia de marketing, engenharia ambiental e social e a engenharia da engenharia, que compõe a seu ver as vertentes sistematizadas para a condução do seu negócio, e tornando o tema recorrente para o estudo de possibilidades nessa área do conhecimento e trazendo para a discursão novas condutas e 10 abordagens que podem agregar valor à modelos já existentes de gerenciamento com a mesma visão aqui em debate. Este trabalho traz, portanto, a discussão, das possibilidades latentes desse modelo de gerenciamento de projetos, que se utiliza de técnicas de grande adaptabilidade e fomento nessa área do conhecimento. A visão 360 graus no gerenciamento de projetos vem tornar-se, portanto, um recurso de grande importância os profissionais de projetos, não só os lideres (gestores), como também os liderados (colaboradores), fazendo com que a visão de negócio se torne mais claros e ampliando o leque de possibilidades na hora da condução de projetos. 11 CAPÍTULO I O QUE ENVOLVE UM PROJETO Existem inúmeras razões, como que impulsionam o desenvolvimento de projetos. Elas estão em grande parte associados ao dinâmico relacionamento de diversos fatores nos ambientes de negócio. Entender as razões saber diferenciar um projeto de uma atividade rotineira é fundamental. Essa diferenciação permitirá escolher o método e a ferramenta mais adequada para trabalhar com uma situação ou com outra. Dessa forma poderá se obter a melhor relação custo-benefício no uso de ferramentas específicas para o gerenciamento de sistemas produtivos tão específicos. Um projeto é em essência é um processo dissociado das atividades rotineiras de uma empresa, com se pode observar em Meneses (2009, p. 26), “Um empreendimento único que deve apresentar um início e um fim claramente definidos e que, conduzido por pessoas possa atingir seus objetivos respeitando os parâmetros de prazo, custo e qualidade”. 1.1. A necessidade do Projeto Nas empresas é possível observar uma necessidade crescente pela normatização de processos, a fim de conferir mais eficiência em suas atividades fins, por isso invariavelmente redundam essas buscas em formatos de projetos, pois por terem bem delineado o seu, início e fim, além de um modelo de controle rigoroso, o seu acompanhamento e a mensuração de sua eficiência serão maiores. Quando concorremos num mercado que exige permanentes evoluções em nossos produtos, cada fez que chegamos a fazer alguma alteração neles, desde que não seja uma alteração cosmética, superficial, teremos aí um projeto a 12 ser desenvolvido e que precisa ser bem controlado para que o seu lançamento no mercado não atrase e a empresa não prejudique seu market share.. (MENESES, 2009, p. 15) Outras vezes desenvolvem-se produtos ou soluções totalmente novas. Portanto ter um planejamento bem orientado na criação, no desenvolvimento e em todas as fases intermediárias de validação facilita o lançamento desses produtos de modo mais controlado. Isso é facilitado, sendo mais econômico e preciso, por meio de uma orientação por projeto. As empresas cada vez mais estão orientadas, para o melhoramento contínuo de seus processos de apoio e produtivos. Essas melhorias contínuas, por vezes geram pequenas alterações pontuais. Outras vezes ocorrem mudanças bruscas que podem ser mais bem administradas e consideradas como se fossem projetos. (MENESES, 2009, p. 16) As mudanças organizacionais, reestruturações, as fusões e incorporações podem e devem ser consideradas como projetos para que seus resultados possam ser avaliados na medida de sua implementação e que os frutos possam ser adequadamente colhidos no final. (...) mudanças internas nas organizações fazem com que os projetos sejam estruturados de modo a permitir um melhor controle de todas as atividades necessária à sua implantação. Essas mudanças podem ser a estruturação e a implantação de Programas de Qualidade, uma Reestruturação Organizacional, programas de manutenção Preventiva, Paradas de Manutenção, etc. Tais ações exigem o trabalho de equipes multidisciplinares e sua coordenação torna-se complexa quando compete por recursos com as atividades rotineiras da empresa. (MENESES, 2009, p. 16) Um dos grandes desafios que temos hoje é o de trabalharmos com limitações de prazos e recursos. O trabalho controlado que busca atingir determinados resultados previamente estabelecidos, é cada vez mais 13 necessário nas instituições, sejam elas privadas ou públicas. Portanto, devemos considerar, nessas condições, que existe a possibilidade de planejar nossos trabalhos como se fossem projetos para que possamos exercer um maior e melhor controle sobre seu andamento e resultado. Ocorre então, em não raras situações, o emprego de recursos que são escassos, ou na empresa o mesmo no mercado. Nessas ocasiões, convém planejarmos as atividades nas quais esse recurso estará envolvido para que ele possa ser correta e adequadamente distribuído e utilizado. O pensar grande, longe e de modo estruturado, tem exigido elevada capacidade de processamento e organização