Diversidade Sob Ameaça Aquecimentopõe Em

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Diversidade Sob Ameaça Aquecimentopõe Em 6 Campinas, 28 de junho a 11 de julho de 2010 Foto: Divulgação Fotos: Antonio Scarpinetti Diversidade sob ameaça Aquecimento põe em risco flora da Serra Fina, que integra o sistema da Mantiqueira George O biólogo Shepherd, Leonardo orientador: Meireles, estudo pode autor da tese: contribuir para empregando investigações algoritmos de futuras e novos levantamentos modelagem de no Sudeste distribuição geográfica de espécies Vista parcial da Pedra da Mina, montanha mais alta da Serra da Mantiqueira em SP e onde os pesquisadores encontraram a maioria das novas espécies ISABEL GARDENAL climáticos mais frios. Notou que es- pécies dessa área está em processo do Sul. Antes elas eram conhecidas ponentes fundamentais da vegetação. [email protected] sas espécies poderiam ter obtido, em de publicação: três provêm da família apenas na região do Itatiaia, onde O mais importante para chegar eventos frios do último máximo gla- Asteraceae – gênero Senecio, Baccha- têm havido mais pesquisas por cau- próximo disso, de acordo com o esquisa defendida no cial (época de máxima extensão das ris e Chinolaena (típico de montanhas sa de suas espécies endêmicas.” botânico, são os estudos de pólen Instituto de Biologia capas de gelo durante o último período da América do Sul); e outra espécie é fossilizados. Eles dizem que tipo (IB) conclui que uma glacial), uma distribuição geográfica da família Symplocaceae, abundante Modelagem de vegetação ocorria nos lugares no flora muito diversa e mais ampla que hoje. Isso explicaria nas áreas de altitude do Sudeste. “As passado. Esta seria a melhor maneira pouco conhecida nas a conexão entre as floras da região Sul três primeiras são ervas e, a última, Essa tese de doutorado reservou de comprovar o que foi proposto áreas de montanhas do e das terras de altitude do Sudeste. arbusto”, explica o biólogo. Há ainda algumas surpresas ao seu autor durante neste trabalho. Entretanto, não há Sudeste brasileiro está sofrendo Segundo Meireles, essa flora outras três espécies que estão sendo as análises. Os resultados diferiram dos no Brasil um número suficiente para Pfortes ameaças de extinção devido somente não apresenta uma maior co- pesquisadas e que circundam a Pedra pressupostos originais e isso de certa comprovar a extensão das mudanças ao aumento da temperatura. Foi o nectividade porque – desde o final do da Mina, revela o biólogo. “Estamos forma teve estrita ligação com o pas- propostas. A despeito de não haver que apontou a tese de doutorado do pleistoceno (caracterizado pela extin- aguardando para ver se estas são es- sado: muito do que se pode constatar dados suficientes para ampliar as con- biólogo Leonardo Meireles, defen- ção dos grandes mamíferos) e início pécies novas. A descrição será feita tem a ver com as mudanças climáticas clusões, Shepherd e Meireles esperam dida no Instituto de Biologia (IB). O do holoceno (referente aos últimos 11 pelos especialistas das famílias.” da época de glaciação, áreas de exces- contribuir indicando novas áreas para estudo foi realizado na Serra Fina, mil anos) – houve um aumento da pre- Ocorre que a região da Serra so de geleiras no Hemisfério Norte, investigações futuras, encorajando que fica na divisa de três estados: São cipitação e das temperaturas médias Fina é quase desconhecida e o que diferente do Hemisfério Sul. Não mais pesquisadores a fazerem novos Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, em relação ao período frio anterior, descobriu-se foi que, ao longo dela, obstante isso, o clima mudou bastante levantamentos no Sudeste. a região botânica mais conhecida do estimulando o deslocamento destas há muitas espécies com distribuição nesta parte do Brasil. Em decorrência, Hoje a vegetação encontrada no Brasil, que tem uma extensão de 165 espécies para o topo das montanhas. geográfica restrita. “Vimos que outros Meireles fez uma série de trabalhos topo da serra é muito vulnerável, di- km2 e pertence ao sistema Serra da atributos deviam ser estudados em com modelagem de distribuição de ferente do passado em que o clima era Mantiqueira. A investigação faz um Caracterização termos de conservação, mormente espécies no computador para verificar mais frio e, com a nova realidade do relato biogeográfico dos últimos 20 quando a espécie tinha um único lugar como teriam mudado no passado. aquecimento global, as espécies res- mil anos da história da vegetação A pesquisa de Meireles abordou conhecido. Hoje é possível perceber A situação climática permitiu que tritas no topo das serras não têm para do Sudeste, o que denota um outro a composição da flora da Serra Fina, que algumas dessas espécies possuem essas espécies, hoje restritas ao topo onde migrar. Estão sujeitas à extinção, cenário climático e vegetacional onde que possui uma diversidade de ve- populações um pouco mais extensas, de montanhas, ocorressem em alti- posto que, não havendo continuidade florestas poderiam ter sido menos getação típica de alto de montanhas aumentando as changes para sua con- tudes mais baixas, explicando parte em topos de montanha, como há nos extensas e os campos bem maiores do Sudeste brasileiro. É sabido que servação. Além disso, a descoberta da similaridade dessas florestas com Andes, essas espécies ficam como do que se observa hoje. “A vegetação ela oculta um importante número de novas espécies confirma o quanto a vegetação do Sul do país. “Toda em ilhas isoladas, fato que propiciou respondeu às mudanças climáticas de espécies endêmicas, enfatiza se desconhece sobre a composição flora de montanha do Sul e Sudeste o seu aparecimento, constituindo um pelo intenso resfriamento, demons- ele, cuja distribuição geográfica da flora de montanhas do Estado brasileiro, porém, tem vernizes as- patrimônio natural único, sendo um trando o quanto ela é suscetível a se limita a uma determinada área. de São Paulo”, expõe Meireles. sociados às áreas de maior altitude. limite atual para sua conservação. “As essas mudanças”, constata o autor. “Este conhecimento a respeito de sua Shepherd comenta que essa re- Elas têm altas semelhanças genéricas plantas não têm como mudar de uma Outra conclusão foi que as flores- distribuição e do seu estado de con- gião tem sido muito procurada pelos e é comum achar espécies endêmicas ilha a outra”, avalia Shepherd. “Então tas do topo da Serra Fina, junto com as servação ainda é mínimo”, calcula. montanhistas, visto que a Serra Fina é realçando o valor de cada cadeia esta vegetação se torna muito suscetí- do topo da Serra da Mantiqueira, apre- O seu objetivo foi caracterizar as vista como uma travessia de alta com- montanhosa”, pontua o pesquisador. vel às mudanças climáticas.” sentam alta similaridade com florestas espécies da vegetação de altitude da plexidade. “É um verdadeiro desafio Shepherd exemplifica a vegetação ................................................ de montanhas do Sul do país. Este era Serra Fina, uma região sem coletas andar naquele relevo escarpado”. de Campinas no passado, a qual, Artigos um padrão fitogeográfico não descrito botânicas até 1997, quando o escocês Dentre as áreas de montanhas presume-se, ter sido diferente. “O . Teles, A. & Meireles, L.D. A new species of para as florestas brasileiras, fato que que representa ser uma área quase Senecio (Asteraceae: Senecionae) from southeastern George Shepherd, orientador da tese, do Sudeste, garante Meireles, certa- Brazil. Brittonia, 62:178-82, 2010. intrigou Meireles. Por que essa simi- passou por ali a serviço do projeto mente esta é a mais difícil de praticar insignificante no topo das montanhas provavelmente foi uma floresta muito . Heiden, G. & Meireles, L.D. A new dwarf shrubby laridade? “Modelamos a distribuição Flora Fanerogâmica do Estado de São o montanhismo. Não há em outro species of Baccharis subg. Baccharis (Asteraceae, geográfica dessas espécies para vi- Paulo. Meireles fez um levantamento lugar o mesmo grupo de plantas e os maior e que ocupava uma faixa mais Asterae) from southeastern Brasil. Brittonia 62:2010. (no prelo) sualizar se mudanças climáticas do de espécies da vegetação dos campos mesmos tipos de mata. “A vegeta- visível do Sudeste, na época de clima quaternário, o período mais recente de altitude e das florestas alto-montanas ção dessa região é única no Brasil”, mais frio”, crê Shepherd, embora isso . Tese: “Estudos florísticos, fitossociológicos e fitogeográficos em formações vegetacionais da história da Terra, poderiam expli- ou nebulares. Para isso, foram coletadas define o biólogo, mas as regiões ainda seja discutível, pois não se sabe altimontanas da Serra da Mantiqueira Meridional, car a configuração atual”, informa. cerca de 400 espécies que ocorrem em dos campos de altitudes têm sido como foram as mudanças em termos sudeste do Brasil” O pesquisador empregou algorit- altitudes superiores a 1.500 metros. comparadas aos Páramos, vegetação de pluviosidade. Além do mais, não Autor: Leonardo Meireles mos de modelagem de distribuição existe uma previsão exata de como Orientador: George John Shepherd São áreas muito raras no país, nas típica do norte dos Andes. “É uma Unidade: Instituto de Biologia (IB) geográfica de espécies e projetou a quais encontram-se essas espécies. história de plantas características de teria mudado a distribuição. Ao que Financiamento: Fapesp sua distribuição potencial em cenários A descrição de quatro novas es- altitudes bem elevadas da América tudo indica, estas florestas eram com- ................................................ Biólogo enfrentou tempestade As coletas na Serra Fina Herbário. muito esforço físico das Já o pior momento, conta mais de 2.600
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