Ruínas E Urubus: História Da Ornitologia No Paraná

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Ruínas E Urubus: História Da Ornitologia No Paraná Hori Cadernos Técnicos 8 RUÍNAS E URUBUS: HISTÓRIA DA ORNITOLOGIA NO PARANÁ PERÍODO DE NATTERER, 3 (1866 a 1900) 1a edição Fernando C. Straube Hori Consultoria Curitiba, Paraná, Brasil abril de 2014 © URBEN-FILHO & STRAUBE CONSULTORES S/S LTDA. Ficha catalográfica preparada por DIONE SERIPIERRI (Museu de Zoologia, USP) Straube, Fernando C. Ruínas e urubus: história da ornitologia no Paraná. Período de Natterer, 3 (1866 a 1900) ; por Fernando C. Straube. – Curitiba, Pr: Hori Consultoria, 2014. 312p. (Hori Cadernos Técnicos n. 8) ISBN978-85-62546-08-2 1. Aves - Paraná. 2. Paraná - Ornitologia. 3. Ornitologia – História. I. Straube, Fernando C. II.Título. III. Série. Depósito Legal na Biblioteca Nacional, conforme Decreto n1825, de 20 de dezembro de 1907. Dados internacionais de Catalogação da Publicação (Câmara Brasileira do Livro, São Paulo, Brasil) Capa: Composição com mata de araucária na Lapa (Paraná) (Foto: Fernando C. Straube) e reproduções de documentos (Glowniak, 2007; Bigg-Wither, 1876a, 1878; E. C. Moody); em destaque, uma narceja (Gallinago paraguaiae) (Foto: Raphael Sobânia: http://www.sobania.com.br) 2014 http://www.hori.bio.br HORI CADERNOS TÉCNICOS n° 8 ISBN: 978-85-62546-08-2 CURITIBA, ABRIL DE 2014 CITAÇÃO RECOMENDADA: Straube, F.C. 2014. Ruínas e urubus: História da Ornitologia no Paraná. Período de Natterer, 3 (1866 a 1900). Curitiba, Hori Consultoria Ambiental. Hori Cadernos Técnicos n° 8. 312 pp. APRESENTAÇÃO Ao iniciar a apresentação desta obra, peço licença para mencionar um dos mais brilhantes escritores do Século XX, o “ítalo-cubano” Italo Calvino. Em seu livro “Porque ler os clássicos”, ele nos oferece um título provocativo, embora igualmente óbvio. Ler um clássico pode parecer uma tarefa relativamente simples, desde que saibamos, de antemão, quais obras merecem esta alcunha. É neste ponto que a definição do que é um clássico se torna matéria controversa, pois tudo depende da abrangência, aceitação pública e “sobrevivência temporal” de uma obra. O leitor ficará feliz em saber que tudo isso pode ser encontrado em Ruínas e urubus, tanto por ser este um livro que reúne diversos clássicos da história natural, quanto por ser também um grande candidato a este título. Idos de 1995, em uma das mesas do Dolores Nervosa, lembro de minha primeira conversa com Fernando Straube e Renato Bérnils sobre a obra Pioneering in South Brazil, do inglês Thomas P. Bigg-Wither – um “clássico" daqueles que insistem em permanecer na obscuridade. Gentilmente cedido por Fernando, o livro foi por mim devorado em poucos dias e, devo confessar, quase que acidentalmente adicionado à minha biblioteca particular. Tanta foi a admiração que cultivei pelo fascinante relato de Bigg-Wither que, em uma curta viagem a Londres, me vi compelido a abdicar de alguns dias de trabalho para vasculhar sebos empoeirados à procura de dois outros artigos deste mesmo autor – esses ainda mais obscuros e inacessíves ao público brasileiro. Após inúmeras tentativas fracassadas eis que, finalmente, os encontro cuidadosamente arquivados no sótão de um dos mais antigos sebos de i Greenwich – talvez tão ou mais antigo quanto o autor por quem eu tanto buscava. Tinha, finalmente, todos os clássicos de Bigg-Wither! É, portanto, com grande satisfação que redijo estas poucas palavras sobre o quarto volume do Ruínas e urubus, pois é justamente aqui que Fernando discorre sobre um dos autores que mais me cativaram com seus relatos sobre um Paraná ainda inexplorado e detentor de muitos segredos por serem ainda desvendados. Neste volume o autor fecha um dos períodos mais interesssantes sobre a história natural do Paraná. Além da fascinante e cuidadosa análise dos textos de Bigg-Wither, todos os elementos aqui apresentados são recheados de fatos e curiosidades que, aliados à fácil leitura – uma das virtudes de Fernando –, prendem a atenção do leitor do começo ao fim. Mas não apenas os “clássicos” são o elemento fundamental para uma positiva apresentação desta obra. Fiquei surpreso ao notar que até mesmo folhetos de propaganda, destinados ao convencimento de imigrantes europeus a se estabeleceram nas longínquas e “selvagens” terras paranaenses, se tornam documentos importantes em suas mãos. Por meio destes folhetos, despretensiosos em termos naturalísticos, ele desvenda pequenos detalhes acerca dos usos e costumes atribuídos à flora e à fauna por uma sociedade ainda em formação e que, para a qual, as riquezas naturais eram nada mais que um cartão-de-visitas de nosso estado. Embora o foco desta obra seja a história da ornitologia paranaense, o que é natural de se esperar, o leitor encontrará aqui também uma fonte riquíssima de relatos da história brasileira em geral, elegantemente contextualizada aos principais acontecimentos mundiais relevantes à época. Assim, o resultado se torna ainda mais interessante e ii abrangente, pois não se limita apenas a discorrer sobre a natureza e seus estudiosos de outrora. Para mim, amigo e admirador fiel das obras de Fernando, este é mais um capítulo imperdível do já clássico Ruinas e Urubus. Por que ler este clássico? Calvino nos dá a resposta: Porque é melhor que não lê-lo! PAULO LABIAK PAULO HENRIQUE LABIAK EVANGELISTA é biólogo, mestre (UFPR) e doutor (USP) em Botânica, com pós-doutorado no Jardim Botânico de Nova York, instituição da qual é pesquisador honorário. Dedica-se principalmente à taxonomia, filogenia e história natural das pteridófitas. É professor adjunto do Departamento de Botânica e curador do herbário UPCB, ambos da Universidade Federal do Paraná, bem como atual presidente da Mülleriana: Sociedade Fritz Müller de Ciências Naturais. iii iv AGRADECIMENTOS Novamente manifesto aqui a minha profunda e carinhosa gratidão a uma infinidade de pessoas e instituições que colaboraram com toda a produção do projeto “Ruínas e urubus” (ainda parcialmente concluído) e detalhadamente citadas nos volumes anteriores, em alusão à obra como um todo. Reitero minhas palavras de admiração e apreço a todos que, por certo, irão compreender essa economia editorial. Para este livro em particular eu gostaria de incluir, ou mesmo repetir, meu reconhecimento a alguns deles, seja porque não figuraram na versão anterior, seja por terem aqui participado de forma diferenciada. Mais uma vez pude contar com a competente, gentil e graciosa intervenção de Dione Seripierri (Museu de Zoologia, USP) que, com o costumeiro zelo, preparou a ficha catalográfica. A narceja (Gallinago paraguaiae) que destaca-se na capa é obra fotográfica do grande amigo Raphael Sobânia, a quem agradeço pela sempre generosa colaboração. Várias pessoas colaboraram com detalhes particulares do período 1866-1900, por acréscimo de informações, cessão de dados ou mesmo sugestões de redação, incluindo traduções. Nesse sentido aponto Alessandro Casagrande, Eduardo Colley, Ernani C. Straube, Hitoshi Nomura e Pedro Scherer Neto. No assunto Rogers, tive a participação direta de Renato S. Bérnils, José Fernando Pacheco e Vítor de Q. v Piacentini; esse valoroso trio ajudou não somente na localização de literatura para mim desconhecida mas também para desvendar as localidades e uma série de outros detalhes do quebra-cabeças. Para Bigg-Wither, além dos amigos Renato S. Bérnils, Wolmar B. Wosiacki, Michel Miretzki e Paulo Labiak – que comigo esboçaram uma revisão multidisciplinar – contei com o apoio de Robert Prys-Jones (The Natural History Museum, Tring, UK: NHM), assim como o de Ben Tavener, que colaborou com algumas traduções mais críticas. Sobre Franco Grillo, usei inúmeras informações fornecidas por Paulo E. Vanzolini (in memoriam), Hiran Luiz Zoccoli (Museu Maçônico Paranaense), Roberto Poggi (curador do Museo Civico di Storia Naturale ―Giacomo Doria‖, Gênova, Itália), José Carlos Veiga Lopes (in memoriam) e, especialmente, Michel Miretzki e Gledson V. Bianconi, que ajudaram a vasculhar dados históricos em periódicos locais. Sérgio A. A. Morato (STCP, Curitiba), em viagem a Santiago del Estero (Argentina), colaborou na busca por informações sobre Niederlein, assim como Andrés Bosso, que elucidou certas dúvidas geográficas sobre alguns pontos visitados. Renato Goldenberg e Paulo Labiak (Departamento de Botânica, UFPR) contribuíram com o assunto Schwacke, enviando literatura e participando de várias discussões. Algumas traduções do polonês e uma preciosa orientação histórica e geográfica, me foram gentilmente oferecidas por Ulisses Iarochinski que, dessa maneira, enriqueceu o texto sobre Siemiradzki. Aspectos relativos a espécimes depositados em vários museus brasileiros, inclusive a permissão de consulta aos respectivos acervos, foram possíveis graças à intervenção de Dante L. M. Teixeira, Jorge B. Nacinovic e Marcos A. Raposo (Museu Nacional, Rio de Janeiro: MN), vi Hélio F. de A. Camargo (in memoriam), Luis Fábio Silveira, Vitor de Q. Piacentini, Marina Somenzari, Marco Antônio Rego (Museu de Zoologia, São Paulo: MZUSP), José Maria Cardoso da Silva, David C. Oren e Alexandre Aleixo (Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém: MPEG). O projeto “Ruínas e urubus” é uma iniciativa editorial da Hori Consultoria Ambiental, a quem agradeço – bem como a todos os amigos que lá atuam ou atuaram – pela participação direta: Alberto Urben-Filho , Anderson Gilliet, Caroline Carneiro, Débora Zancanaro, Fernando J. Venâncio, Leonardo R. Deconto, Marcelo A. Silva, Marcelo A. Villegas Vallejos, Marise Pim Petean e Vanessa Ariati. Também volto a ressaltar que jamais poderia ter a recepção e aceitação que a obra conseguiu sem o esforço de algumas pessoas e instituições que contribuíram para a sua divulgação, desde
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