João Bento E Daniel Ou Os “Big Dancers” Que Retiram Acontece De 13 a 15 E 20 a 22 De Oportunidades Únicas De Pereira Cristo
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COFINANCIADO POR PROMOTORES APOIO À COMUNICAÇÃO índice ROTEIRO Apresentação PONTOS DE PARTIDA E CHEGADA Objetivos DESTINO Território e respetivos Concelhos VIAGEM Caminhos do Ferro ITINERÁRIO Mapa Dias/Horários MAQUINISTAS Biografia dos artistas participantes roteiro Apresentação O CAMINHOS é um programa ferroviárias através do cultural em rede que acontece Caminhos do Ferro; Em Julho, em treze municípios do Médio segue os cursos dos rios, Tejo: Abrantes, Alcanena, ao ritmo do Caminhos da Água Constância, Entroncamento, e, em Outubro, percorre as Ferreira do Zêzere, Mação, estradas para assistir ABRIL JULHO OUTUBRO Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, ao Caminhos da Pedra. 13–15 13–15 12–14 Torres Novas, Vila de Rei / 20–22 / 19–22 / 18–21 ABRANTES ABRANTES ENTRONCAMENTO e Vila Nova da Barquinha. Toda a programação do CAMINHOS CONSTÂNCIA ALCANENA FERREIRA DO ZÊZERE é gratuita e inclui as áreas ENTRONCAMENTO FERREIRA DO ZÊZERE OURÉM Cofinanciado pela União da música, teatro, dança, MAÇÃO MAÇÃO SARDOAL Europeia (PT2020 e CENTRO2020), teatro de rua, circo TOMAR SERTÃ TOMAR o projeto inaugura em 2017, contemporâneo e percursos VN BARQUINHA TORRES NOVAS TORRES NOVAS VILA DE REI VN BARQUINHA apresentando-se anualmente artísticos, trazendo à região em três momentos programáticos uma dinâmica cultural inédita. que se unem pelas redes viárias da região. Em Abril, o programa A viagem de 2018 está definida acompanha as linhas e os itinerários traçados: pontos de partida e de chegada objetivos O CAMINHOS nasce de uma Com o CAMINHOS, os treze O CAMINHOS passa a ser também e entretenimento, ou da iniciativa da Comunidade municípios passam a viajar na sinónimo de ponto de encontro, cultura com a paisagem natural. Intermunicipal do Médio Tejo mesma direção e ao mesmo ritmo. convidando quem é de fora, mas E, assim, surge como um convite e dos treze municípios que No entanto, esta união não desafiando também os residentes à descoberta destes concelhos a compõem para criar e descaracteriza as dos concelhos envolvidos a e da sua diversidade, agora desenvolver um programa singularidades de cada um, usufruírem mais naquele que enriquecida por um programa cultural que dinamizasse na medida em que as diferenças é o seu território. Para além cultural recheado de emoções turística e culturalmente demográficas e territoriais do público (residente ou e possibilidades. a região. se afirmam como elementos visitante), este encontro enriquecedores dos trajetos regista-se ainda entre artistas definidos. e as comunidades, entre arte destino territórios e respetivos concelhos A REGIÃO Abrantes os vinhos e os azeites. A magnificência das paisagens A região do Médio Tejo Abrantes tem sabor a Tejo e Aos apreciadores de lazeres com predominância dos tons localiza-se no centro de a memória, passado e história. ribeirinhos e desportos verdes, pintalgados de manchas Portugal Continental, ocupando Tem uma energia contagiante náuticos é oferecida a cinza, conferidas pela presença uma área de cerca de 3.344 km2 marcada pela busca incessante diversidade do Aquapolis, nas abundante da rocha calcária, e cuja população residente de de progresso tecnológico e margens do rio Tejo, da praia e digna das aguarelas de Roque cerca de 250.000 habitantes se industrial. Uma avidez de fluvial da Aldeia do Mato, Gameiro, pintor nascido distribui pelos concelhos de vanguarda harmoniosamente na albufeira de Castelo do Bode e criado na Vila de Minde. Abrantes, Alcanena, Constância, conjugada com o orgulho nas e os percursos de lazer Os fortes aromas da serra, Entroncamento, Ferreira do raízes e na importância e de aventura. refletem-se na sua gastronomia, Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, estratégica do castelo na como a Cachola, a Morcela de Sertã, Tomar, Torres Novas, defesa militar do território Alcanena Arroz e os Bolos Podres dos Vila de Rei e Vila Nova da desde a Reconquista Cristã. O corpo e a mente deleitam-se Santos. Um estilo único da Barquinha. A cultura e as artes nesta região brindada pela terra onde os dias de sol expressam-se das mais variadas natureza com os recantos sugerem passeios pedestres e formas, sendo possível do Parque Natural das Serras mergulhos na praia fluvial dos descobri-las esculpidas em de Aire e Candeeiros Olhos de Água, os dias amenos ferro pelas ruas calcetadas e a biodiversidade do Complexo convidam a observação de uma que percorrem o centro das Nascentes do rio Alviela. das maiores comunidades de histórico e descem ao encontro A história, por sua vez, morcegos cavernícolas da do Tejo, elemento inspirador concedeu-lhe as tradições Península Ibérica e os dias de sabores locais - a Palha intemporais dos têxteis chuvosos provocam a invulgar de Abrantes e as Tigeladas, e dos curtumes, transformando-a lagoa temporária no Polje o peixe do rio e as migas, na afamada “Capital da Pele”. de Minde. Constância paragem obrigatória que conjuga história do concelho, como no Vale do Tejo, que convive A história sobre a união dos ambientes cosmopolitas e os vestígios paleolíticos de forma serena com os rios Tejo e Zêzere repete-se contemporâneos com o mito em Avecasta, a construção da equipamentos modernos das a cada instante no cenário popular dos fenómenos. Cada torre templária de Dornes praias fluviais de Cardigos, idílico que envolve a “Vila pormenor do concelho é marcado ou a recente confeção da maior Carvoeiro ou Ortiga e a Poema”. Um encontro inspirador pela tradição ferroviária, omelete do mundo, certificada tecnologia dos aerogeradores para Luís de Camões, insigne desde a arquitetura dos antigos pelo Guinness. A “Capital do no Parque Eólico. poeta português, que por aqui bairros ferroviários, passando Ovo ” e terra de Bons Maridos, viveu profundamente os seus pela centenária estação de Boas Esposas e Tigeladas, os Ourém amores durante o apogeu do comboios onde se cruzam doces tradicionais que compõem Passo a passo, assim se conhece porto fluvial. Nesta vila bagagens repletas de histórias uma gastronomia singular na a terra de Ourém, desde épocas ribeirinha o romance galga as vividas entre chegadas e qual se salientam, igualmente, imemoriais. Os caminhos margens e surge no céu partidas. Destas paragens o queijo de Areias, o leitão percorrem todo o concelho estrelado durante uma visita levam-se as memórias do caminho à ferreirense e o sempre e geram viagens distintas no ao Centro Ciência Viva – Parque de ferro português perpetuadas apetecível peixe do rio. íntimo de cada caminhante, sejam de Astronomia, na cumplicidade no Museu Nacional Ferroviário elas pelo tempo até ao período gerada pelas ruas estreitas e os passeios serenos junto Mação jurássico, pela memória popular e floridas do centro histórico da albufeira no Parque Verde Os contrastes intensificam o ao imortalizar reis e condes ou ou nas cores dos barcos do Bonito ou a prática das “verde horizonte” do concelho, pela esperança com a experiência engalanados em tempo de festa mais diversas modalidades garantindo viagens com doses da fé. Os trilhos mais antigos dedicada a Nossa Senhora no imenso complexo desportivo. generosas e proporcionais de encontram-se nas lajes calcárias da Boa Viagem. Quando a doçura prazeres gastronómicos, do Monumento Natural das Pegadas dos Queijinhos do Céu e o Ferreira do Zêzere vestígios do passado longínquo, dos Dinossauros, a natureza aconchego das migas Carvoeiras O verde funde-se nas águas aguas medicinais regeneradoras, manifesta- se na refrescante e Pintassilgas não provocam do rio Zêzere com o compasso apostas em energias do futuro e praia fluvial do Agroal e a “borboletas na barriga” , único da natureza em cenários bucólicos a beira-rio. história reflete-se na Vila encoraja- se o sentimento estado puro, apenas sentido As tradições eternizam-se a Medieval de Ourém, que regista num passeio pelo borboletário quando se mergulha na praia mesa ao saborear o mel, as a passagem dos anos nas tropical do Parque Ambiental fluvial do Lago Azul, pratica azeitonas e o inconfundível muralhas do castelo e do Paço de Santa Margarida. desportos náuticos, percorre presunto, do qual Mação se do Conde, concretizando-se os os trilhos pedestres e de BTT tornou catedral, e renovam-se sabores pelo Vinho Medieval Entroncamento ou se desfruta de um relaxante nas Termas da Ladeira de de Ourém, no bolo do arco, A viagem da “Cidade passeio de barco em grupo com Envendos através de tratamentos na ginginha e na Ucharia Ferroviária” teve início refeição a bordo. Cada momento terapêuticos com origem no do Conde. Jornada inevitável há menos de dois séculos e o ganha sabor de pausa merecida domínio romano. Mais primitivo e a peregrinação ao Santuário que foi um pequeno apeadeiro, nestas paisagens que ao longo e o acervo milenar do Museu de de Fátima, onde a devoção evoluiu para um local de dos séculos inspiraram a Arte Pré-histórica e do Sagrado mariana se revela. Sardoal Filipina da Carvalha, Património da Humanidade, e o castelo. Apenas se ganha As cores da “Vila Jardim” intercalados pela influência e sente-se por toda a “Cidade consciência da passagem do tempo renovam-se a cada dia que passa secular da Ordem do Hospital. Templária”, descendo a encosta por aqui nos mosaicos coloridos inspiradas nas tradições A exploração florestal e a pela Mata dos Sete Montes e que formam os painéis romanos na populares, na contemporaneidade industria da madeira afirmam-se seguindo o traçado das ruas Vila Cardilio, nas galerias das atividades culturais e no num território com sabor a medievais até as margens subterrâneas das Grutas das virtuosismo da arte sacra. Tons maranhos e a cartuchos de ajardinadas do rio Nabão. Lapas e nas tradições que se vibrantes que conquistam quem amêndoa, onde Nuno Alvares No concelho proliferam outros conservam na Festa da Bênção do passa e se alastram pelas ruas Pereira (Santo Condestável) enigmas, adensados ou Gado de Riachos. da vila, as varandas das casas, deu os primeiros passos e desvendados numa visita a as igrejas, os miradouros e os desenvolveu o génio militar antiga Sinagoga, na degustação Vila de Rei refúgios verdejantes.