Boas Práticas De Inovação E Planeamento Em Turismo – O Caso Da Golegã

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Boas Práticas De Inovação E Planeamento Em Turismo – O Caso Da Golegã | N.º 16 | 2011 (175-187) Boas Práticas de Inovação e Planeamento em Turismo – O caso da Golegã ELSA LOURENÇO * [ [email protected] ] 1. Introdução desenvolvimento das economias contemporâneas, e acima de tudo dos meios rurais, proporcionando A programação e a estratégia de planeamento benefícios de longo prazo quando implementados de territorial ao nível turístico nas autarquias são forma sustentada, apresentamos o caso da Golegã. assuntos ainda não estudados com a profundidade De facto, ao congregar uma rede complexa de que merecem, embora o turismo seja uma das atividades económicas envolvidas no fornecimento atividades económicas mais importantes do séc. XXI de alojamento, alimentação e bebidas, transportes, do ponto de vista da competitividade territorial. entretenimento e outros serviços para os turistas, o Assim e considerando a importância do turismo e turismo é um elemento estruturante da economia no sentido de perceber e enquadrar o envolvimento (OMT, 2008), de que a Golegã é, na realidade, um e implicações dos Municípios na política turística exemplo de boas práticas desenvolvidas nos últimos e cultural da atualidade, importa proceder a anos. uma pequena abordagem relativa à evolução do Municipalismo em Portugal e aos sucessivos apelos políticos às intervenções na Cultura e no Turismo. O Poder Local apresenta-se como “o principal 2. Enquadramento: Municípios e Turismo ator da mudança social, criando, através de múltiplos programas municipais, traduzidos em investimentos A história da intervenção dos Municípios de infraestruturação económica e sociocultural, Portugueses na área do turismo remonta ao início do importantes condições para a modernização e século anterior, quando foram criados, pela primeira melhoria dos estilos de vida dos grupos sociais vez, organismos locais com intervenção direta na locais e para o próprio desenvolvimento económico. área do turismo, designados por Comissões de Esta intervenção continua a ser entendida como Iniciativa. Depois da implantação do Estado Novo, promotor essencial do desenvolvimento local” houve uma alteração profunda desta situação, com (Reis, 1993: 81). Conscientes de que o turismo a criação das Zonas de Turismo, materializadas se oferece como um importante instrumento de em Comissões Municipais de Turismo e Juntas de * Doutoranda em Turismo na Universidade de Aveiro, Mestre em Desenvolvimento de Produtos Turístico-Culturais, pelo Instituto Politécnico de Tomar e Chefe da Divisão de Intervenção Social da Câmara Municipal da Golegã. 16 RT&D | N.º 16 | 2011 | LOURENÇO Turismo que, contudo, perderam uma significativa e Alqueva. Este novo quadro de interlocutores capacidade de influência sobre o turismo ao para o desenvolvimento do turismo regional no nível local, em relação às anteriores Comissões território nacional continental concretiza-se, assim, de Iniciativa. No decorrer dos anos oitenta foram pela criação de onze Entidades Regionais de criadas as Regiões de Turismo que, em boa medida, Turismo, dinamizadoras e interlocutoras das áreas resultaram na “transferência” de responsabilidades regionais e dos pólos de desenvolvimento turístico do nível local para este nível sub-regional. junto do órgão central de turismo, responsáveis Já no presente século, e consciente de que pela valorização turística e pelo aproveitamento o turismo não se desenvolve por si, é atividade sustentado dos recursos turísticos das respetivas transversal e que necessita do envolvimento, da áreas. mobilização e da responsabilização de todos No que concerne ao turismo de iniciativa os agentes públicos e privados, impondo-se a autárquica, a Associação Nacional de Municípios coexistência de organismos que o qualifiquem, Portugueses (ANMP) promoveu em 2004, o incentivem e promovam, e no contexto da Congresso do Funchal, cujo tema principal foi o modernização da Administração Pública, o Governo turismo. Considerou-se, à época, necessário criar as anterior aprovou1 o Programa de Reestruturação da condições para que as Autarquias Locais pudessem Administração Central do Estado (PRACE). dotar-se de mecanismos mais adequados, eficientes Neste sentido, e perante a necessidade de dotar e efetivos, para poderem intervir sobre o fenómeno os organismos públicos na área do turismo das do turismo e potenciar as mais-valias sociais, competências indispensáveis à afirmação de Portugal económicas e ambientais que o setor do turismo enquanto um dos principais destinos turísticos pode oferecer, se devidamente planeado e gerido. europeus, o Estado aprovou as orientações2, Defendeu-se, igualmente, que a estratégia de gerais e especiais, para a reestruturação dos vários intervenção dos Municípios portugueses na área ministérios, nas quais assume a necessidade de criar do turismo deveria pautar-se por um processo um organismo central do turismo, único, responsável de atuação que lhes permitisse dinamizar a base pela prossecução da política de turismo nacional – o económica, social e ambiental local, tornando-se Turismo de Portugal. igualmente fundamental que fossem criadas medidas Uma das vias estratégicas seguidas, então, foi a de política e respetivos instrumentos efetivos, para reorganização das entidades públicas regionais com melhoria da atuação sobre o setor. Neste Congresso responsabilidades na área do turismo, considerando- foi criada a “Resolução sobre Turismo e Poder -se o facto de que um organismo público central e Local”, preconizando a implementação duma nova único do turismo necessita de cooperação e suporte filosofia a ser materializada através do “recentrar” regional para a concretização e implementação da estratégia de intervenção numa política e da política de turismo vigente. Assim, em 2008, domínios de intervenção concisos, bem como na extinguiram-se as Regiões de Turismo. Foram criação de condições técnicas e organizacionais criadas cinco áreas regionais, que refletem as áreas estruturantes. abrangidas pelas unidades territoriais utilizadas para fins estatísticos NUTS II – Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Foram ainda criados os pólos de desenvolvimento turístico, 1 Resolução do Conselho de Ministros n.º 124/2005, de 4 de agosto. integrados nas áreas regionais – Douro, Serra da 2 Através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/2006, Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, Litoral Alentejano de 21 de abril. RT&D | N.º 16 | 2011 1 3. Intervenção do Poder Local no o Estado no território municipal, passando as Planeamento Turístico autarquias e os respetivos órgãos a constituir-se como um elemento autónomo de poder político A Constituição da República Portuguesa (CRP) de (Oliveira, 1995). 1976 institucionalizou três níveis de poder político, Com a definição da Lei de Atribuições das juridicamente distintos e autónomos: o Estado, as Autarquias e Competências dos seus órgãos (Lei n.º Regiões Autónomas e o Poder Local, instituindo 79/77) e da Lei das Finanças Locais (Lei n.º1/79), assim, as Regiões Autónomas e o Poder Local como os poderes locais viram então consagrada a sua verdadeiros níveis políticos de contrapoder ou de autonomia financeira e a sua capacidade para contenção do poder centralizador do Estado, o que conceberem planos de atividades e orçamentos não se verificava até então. Veio, ainda, abrir caminho próprios. ao desenvolvimento do enquadramento legislativo Contudo, devido à instabilidade dos governos que da autonomia do Poder Local3. Consagrou, ainda, vieram após a instauração do regime democrático, três níveis de Autarquias Locais (os Municípios, as as competências, a delimitação e coordenação Freguesias e as Regiões Administrativas), conferindo- das atuações entre a Administração Central e as -lhes atribuições, competências, bem como, um outro Autarquias em matéria de investimentos públicos, aspeto inovador e de grande importância no que se prevista no art. 10º da Lei n.º1/79, apenas se refere ao Património e Finanças Locais, definindo materializaram mais tarde pelo Decreto-lei n.º que “as Autarquias Locais têm património e finanças 77/84, de 8 de março4. Segundo Oliveira (1995), próprias” (n.º1, do art. 240º). Assistimos finalmente com esta legislação assiste-se à institucionalização ao enquadramento legislativo e à institucionalização do “presidencialismo”. Institucionalizava-se que do Poder Local. o Presidente da Câmara seria o primeiro eleito No mesmo ano, foi publicada a Lei Eleitoral (Lei da lista mais votada, ao definir-lhe funções e n.º 701-B/76), deixando os Presidentes de Câmara competências próprias e, ainda, ao conferir-lhe de ser magistrados administrativos representando a possibilidade de escolha dos vereadores em regime de permanência, até ao limite de dois e, 3 No n.º 2 do art. 237º, consagrou as Autarquias Locais como parte integrante da organização democrática do Estado, definindo-as dando-lhe também, a capacidade de fixar as suas como “(…) pessoas coletivas territoriais dotadas de órgãos atribuições e competências. Estamos perante um representativos, que visam a prossecução de interesses próprios sistema predominantemente presidencialista5, das populações respetivas”. 4 O art. 8º atribuía aos Municípios a responsabilidade de realização sendo Portugal, possivelmente o único da Europa, em investimentos em diferentes domínios, nomeadamente: onde todos os membros do executivo municipal são equipamento rural e urbano; saneamento básico; energia; transportes e comunicações; saúde; educação e ensino; cultura; eleitos diretamente. tempos livres e recreio. Posteriormente, a publicação da Lei n.º O Presidente assumiu-se, assim, como a figura 100/84,
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