A Expansão Das Santas Casas No Recôncavo Baiano Durante O Oitocentos: Uma Política De Governo No Brasil Imperial

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A Expansão Das Santas Casas No Recôncavo Baiano Durante O Oitocentos: Uma Política De Governo No Brasil Imperial 1 A EXPANSÃO DAS SANTAS CASAS NO RECÔNCAVO BAIANO DURANTE O OITOCENTOS: UMA POLÍTICA DE GOVERNO NO BRASIL IMPERIAL 1. INTRODUÇÃO As terras do Recôncavo baiano, nas quais correm as águas dos rios Subaé, Guaí, Paraguaçu e Jaguaripe, na agricultura, com base no trabalho de povos escravizados de origem indígena e/ou africana, foram utilizadas, principalmente, para o cultivo de cana- de-açúcar, fumo e mandioca. Nessa região em que se propagou a linha sul do povoamento, foram instaladas as primeiras vilas da Capitania da Bahia: Jaguaripe (1697), Cachoeira (1698), São Francisco da Barra de Sergipe do Conde (1698), Maragogipe (1724), Purificação e Santo Amaro (1727) e Valença, em 1799. Ademais, no período imperial, em 1831, foi criada a Vila de Nossa Senhora de Nazaré, territorialmente desmembrada de Jaguaripe e Feira de Sant’Anna, em 1832, separada que foi do território da Vila da Cachoeira. No campo econômico, em função da variedade de solos que permitia diferentes cultivares, foram instaladas manufaturas para processamento de produtos agrícolas destinados à exportação e abastecimento do mercado interno: Engenhos para a moagem de cana e produção de açúcar, “casas de farinha” para processamento de mandioca e “armazéns” para estocagem de fumo que era manufaturado, inicialmente, no ambiente doméstico. A cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) era cultivada, principalmente, nos terrenos de solos mais pesados, com maior teor de argila, conhecidos por massapês, presentes nas vilas de São Francisco do Conde, Santo Amaro e no Iguape, território da Vila da Cachoeira. (MILTON, 1979, p. 16; BARICKMAN, 2003, p. 36). No campo da assistência social, a partir do modelo implantado em Portugal no final do século XV, desde o Brasil colonial, passou a ser da responsabilidade das Santas Casas de Misericórdia a assistência aos necessitados. Abreu (2004), ao abordar as estratégias de intervenção social, no período entre os séculos XVI e XVIII, apresenta uma 2 visão do conjunto das confrarias1 lusitanas, bem como da importância das Misericórdias para a assistência médica e hospitalar portuguesa. (ABREU, 2004, p. 12). 2. A EXPANSÃO DAS SANTAS CASAS NO RECÔNCAVO BAIANO No Brasil, implantado desde o período colonial, somente na Capitania da Bahia foram instaladas três Santas Casas. Após a independência, conforme demonstra o Gráfico 1, o modelo lusitano continuaria a servir de referência para o governo Imperial brasileiro, responsável pela autorização e ajuda para funcionamento de oito novas Misericórdias na Província da Bahia, seis das quais na região do Recôncavo. Gráfico 1 - As Santas Casas da Bahia dos períodos colonial e imperial. 3 Periodo colonial Periodo imperial 8 Fontes: Cerqueira (2009); Khoury (2004, v. I e II). Nota: Autor: Elaborado pelo autor deste artigo (2015). A análise preliminar do processo de expansão das Santas Casas no Recôncavo da Bahia demonstra a expressiva participação de agentes governamentais nos movimentos em prol da fundação dessas irmandades. Em vista do fato, conforme registrado no Quadro 1, constata-se que das seis novas Santas Casas do Recôncavo baiano, apenas uma delas teve um comerciante como o principal responsável pela fundação da irmandade, muito embora apoiado pela Corte. As demais, em número de cinco, que representa 83% (oitenta 1Ao estudar a Santa Casa de Setúbal, Abreu (1990, p.33) diferencia as instituições em atividades à época em confrarias de artífices ou corporações profissionais e confrarias de devoção, entre as quais inclui as Santas Casas de Misericórdia. 3 e três por cento) do total, foram instituídas sob a liderança de agentes públicos que atuavam tanto no campo laico quanto no religioso. Quadro 1 - Datas, locais e lideranças responsáveis pela fundação das Santas Casas no Recôncavo da Bahia, durante o período imperial. ANO LOCAIS: VILAS E ARRAIAL FUNDADOR PROFISSÃO 1826 Vila de Nossa S. R. do P. da Cachoeira Dr. Antônio Vaz de Carvalho Juiz de Fora 1830 Arraial de Nossa Senhora de Nazaré Dr. José Gonçalves Martins Juiz de Fora 1846 Vila de Maragogipe Dr. Gustavo Xavier de Sá Juiz de Fora 1859 Vila de Feira de Sant’Anna Dr. Luiz Antônio P. Franco Juiz de Direito 1860 Cidade de Valença Cel. Izidro de Sena Madureira Comerciante 1866 Arraial de Oliveira dos Campinhos Pe. Antônio Pinheiro de Queiroz Religioso Fonte: Cerqueira (2009); Nascimento (2011); Barbosa (1968). Nota: Autor: Elaborado pelo autor deste artigo (2016). Portanto, comprovado que, principalmente, foram agentes do governo imperial que estiveram à frente das fundações das Santas Casas, pode-se asseverar que esse movimento estava inserido no esforço da Corte brasileira em organizar um sistema de assistência social no Brasil Imperial. Para tal, a exemplo do Decreto assinado pelo Ministro da Regência Trina, o baiano Dr. José Lino dos Santos Coutinho, em favor da Santa Casa de Cachoeira, o Governo imperial manteve a tradição de conceder às Misericórdias brasileiras os privilégios régios concedidos às Santas Casas lusitanas: A Regência, em nome do Imperador, tomando em consideração a representação da Câmara Municipal da Villa da Cachoeira, sobre requerimento do Provedor e Mesários da Santa Casa da Misericórdia da dita Villa, há por bem que sejam applicados em benefício do seu Hospital os Legados Pios não cumpridos, pertencentes ao seu Districto. E ordena que V. Excelência faça por em execução acerca daquele Hospital o Artigo 2º da Lei de 6 de Novembro de 1827, ficando a incumbência de que, na data de hoje se officie à Repartição dos Negócios da Justiça para expedir as ordens necessárias, a fim de que se efective a entrega dos mencionados Legados (BNRJ, 1831, grifos nossos). No caso em questão, a partir de então, na jurisdição do Distrito Eleitoral cuja sede era a Vila da Cachoeira, através desse privilégio concedido pela Corte brasileira, a Misericórdia cachoeirana passou a arrecadar recursos pleiteando os “Legados pios não cumpridos”. Instituídos por testadores para realização de celebrações religiosas objetivando a “salvação da alma”, os legados pios não cumpridos podiam ser destinados à organização de “cortejo fúnebre” ou para celebração de missas de “corpo presente”, “sétimo dia de falecimento” ou de forma seriada, quando então eram denominadas “Capelas de missas”. 4 Corroborando ainda com a tese do esforço da Coroa na formação de um aparato assistencial no Recôncavo baiano, as fontes registram que, mesmo nos momentos de dificuldades financeiras, foram destinados recursos no orçamento da Província da Bahia, em apoio a tais iniciativas: Em consequência da falta de rendimentos dos Cofres Provinciais para satisfazer as despesas decretadas, entendi de conveniência pública, e até de necessidade, reduzir à metade as consignações que decretastes, no parágrafo 8º do art. 1º da Lei de 5 de agosto de 1848, para as obras das Casas de Misericórdia de Nazareth, de Cachoeira, de Maragogipe, e de Santo Amaro, nenhuma diminuição mandando fazer nas ordinárias para taes estabelecimentos votados, declarando-lhes que serão pagas estas consignações no seu total se afinal se reconhecesse sobrarem os fundos Provinciais (BAHIA, 1849. p. 11). Ademais, na Província da Bahia, a ajuda financeira para a fundação, construção e manutenção de abrigos, cemitérios e hospitais vinculados às Santas Casas de Misericórdia, não se limitou aos valores disponibilizados no orçamento anual. As fontes registram que, nas duas etapas da visita à província baiana, a Corte ofereceu “Óbolos” em apoio às iniciativas assistenciais. Por conseguinte, conforme demostrado no Quadro 2, ao longo da estada de D. Pedro II na Bahia, oportunidade na qual, além de Salvador, foram também visitadas vilas do Recôncavo baiano, em todas as urbes que dispunham de uma Santa Casa, o imperador fez doação de recursos financeiros para a irmandade local. (D. PEDRO II, 1959, p. 264). Quadro 2 - Doações feitas por D. Pedro II para as Santas Casas do Recôncavo baiano. CONFRARIA DATA VALOR EM RÉIS ($) Santa Casa da Bahia 11/10/1859 5:000$000 Santa Casa de Nazaré 05/11/1859 1:100$000 Santa Casa de Feira de Sant’Anna 07/11/1859 2:000$000 Santa Casa de Cachoeira 09/11/1859 2:000$000 Santa Casa de Maragogipe 09/11/1859 1:500$000 Santa Casa de Santo Amaro 13/11/1859 1:000$000 Santa Casa de Valença 22/01/1860 3:000$000 Fonte: D. Pedro II (1859). Nota: Autor: Elaborado pelo autor desta tese (2016). Dessa forma, apoiadas pelos governos da Província e pela Corte, as Misericórdias do Recôncavo baiano escreveram a sua trajetória em confluência com o poder local, uma vez que, de forma similar ao que, ao longo da história, acontecerá em Portugal, sem atritos, as Câmaras das vilas, além das responsabilidades assistenciais, transferiam para 5 as Misericórdias instituídas “rendas, terrenos, casas, hospitais e capelas”. Assim, essas irmandades, oportunizaram a participação das elites locais que, mantendo o poder econômico e político, ao mesmo tempo, abraçaram causas sociais e ajudaram a estruturar o Estado brasileiro. (SÁ, 2002, p.35). 2.1 A Santa Casa de Misericórdia de Cachoeira No período imperial, a primeira Santa Casa na Província da Bahia, foi instituída na Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira, segunda urbe mais antiga do Recôncavo baiano que, instituída em decorrência da Carta Régia de 3 de setembro de 1696, foi instalada em 7 de janeiro de 1698. À época, separado do Termo de Jaguaripe, a primeira vila do Recôncavo baiano, criada por Carta Régia de 22 de maio de 1693 e instalada em 15 de dezembro de 1697, Cachoeira teve os limites territoriais estabelecidos, conforme consta no livro da Câmara Municipal, em 4 de março de 1698. (FREIRE, 1998, p. 105). Nos Setecentos, foi pelo cais da Vila da Cachoeira que colonos e escravos desembarcavam e seguiam pelo “Caminho do Sertão”, aberto em direção ao curso do Rio São Francisco, para alcançarem a região da mineração nas “Gerais”. Após a criação da Capitania de Minas Gerais, em 1720, esse “Caminho velho” teria a concorrência do “Caminho novo” aberto das regiões de mineração das “Gerais” em direção ao porto da Capitania do Rio de Janeiro.
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