P a T R I M O N I O P a R T I C I P a T I
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Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanismo P a t r i m o n i o P a r t i c i p a t i v o L a p a r t i c i p a c i ó n c i u d a d a n a e n e l p a t r i m o n i o c u l t u r a l Dissertante: Arq. Cláudio Catera Banca Examinadora Professora. Dra. Betina Schürmann (FAU/UnB) Presidente Professor Dr. José Walter Nunes ( Necoim/UnB) Professor Dr. Andrey Rosenthal Schlee (FAU/UnB) Brasília, 30 de março de 2006 Claudio Catera Dedicatória 2 Para Betina Schürmann, minha orientadora, por ter sabido me guiar nas horas mais difíceis Para Jorge Togneri e Mário Teruggi, in mermoriam, por ter iluminado a senda que percorro Para meus sobrinhos Sofia, Francisco e Mercedes, por disehnar sempre um sorriso Para o platense Café Marhó, com as suas personagens, retratos da vida cotidiana Para as pessoas que amo, embora alguns deles não estejam hoje ao meu lado Para o Brasil, e a sua Universidade, por ter me acolhido tão amavelmente Para minha mulher, por todo seu amor Para minha mãe, tudo P a t r i m ô n i o P a r t i c i p a t i v o AGRADECIMENTOS Em um longo e interminável listado de Instituções e pessoas que devo agradecer, não simplesmente por fazer que este trabajo seja posível senão também pelas maravilhosas experiências que temos compartilhado juntos, gostaria de expressar minha gratitude à Universidade de Brasília (UnB) e em particular ao Programa de Posgraduação por ter acolhido, com a mesma qualidade e aconchego, uma pessoa extrangeira que deseja desenvolver algumas idéias neste trabalho. Em particular, desejo agradecer aos membros que forman a banca examinadora deste trabalho: a Profa. Betina Schürmann (orientadora), o Prof. Andrey Rosenthal Schlee e o Prof. José Walter Nunes. Ainda no Brasil, desejo agradecer ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e em particular ao arquiteto Marcelo Brito por ter aberto as portas de seu escritório, aportando dados vitais para minha pesquisa e ter me fornecedo um gentil atendimento. Quero destacar também o aporte da arquiteta Sandra Bernardes, quem me fornecera muito mais do que seu livro de Tese para solidificar meu trabajo, ao responder minhas perguntas, esclarecer dúvidas e me mostrar uma parte do Brasil desconhecida por mim. Ainda em Brasília, quero fornecer meu especial afeto de gratidão ao meus amigos Miguel Tumbarell, Paúl Alonso Oviedo Tejada e Fernanda Salazar por ter aberto as portas das suas 3 casas e me oferecer toda a sua hospitalidade. Na irmã República do Chile, quero agradecer especialmente a minha querida amiga e colega Marcela Hurtado quem abrira meus olhos para descubrir a sua maravilhosa Valparaiso, o Programa Valparaiso Opina e todo o afeto dos seus moradores. Dessa cidade chilena, destaco o apoio que me foi fornecido pela equipe da Organização não governamental Corporación Participa, que fosse a encarregada da implementação do programa de participação cidadã estudado, através da sua coordenadora geral Andrea Sanhueza e o coordenador da área, Santiago Sepúlveda. Na minha terra natal, quero agradecer à Univesidade Nacional de La Plata por ter sido um dos seus integrantes e por manter o acesso a uma educação pública e gratuita sem a qual no teria conseguido iniciar meus estudos. Entre as diversas áreas do Governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires quero destacar a Direção Geral de Patrimônio (DGPat) pelos valiosos dados e aportes fornecidos pela sua diretora, a arquitecta “Nani” Arias Incollá; a Supervisão Patrimônio Urbano (SPU) a cargo da arquiteta Susana Mesquida, quem esclareceu dúvidas e aportou valiosa informação para este relatório . Claudio Catera Outra Institução à qual desejo agradecer é o Centro Internacional para a Conservação do Patrimônio (C.I.Co.P) através do seu Presidente, o arquiteto Jorge Bozzano, quem desde meus inícios tem marcado boa parte do caminho percorrido e a sua secretária a Arq. Marina Díaz, sempre pronta para colaborar com um sorriso. Devo mencionar neste agradecimento ao Colégio de Arquitetos da Província de Buenos Aires, distrito I pois no seu Programa para a Proteção do Patrimônio tenho conseguido aplicar os conhecimentos e experiências aprendidas. Desejo expresar meu agradecimento à Direção Provincial do Patrimônio Cultural da Província de Buenos Aires, e por su intermédio ao seu Diretor, o Prof. Juan Ganduglia, por ter me fornecedo a oportunidade de aplicar meus conhecimentos no âmbito de trabalho. Também desejo destacar o apoio que os meus colegas de trabalho têm me fornecedo. Con tudo, desejo agradecer o aporte que tem realizado para este trabajo a arquiteta Carla Brocatto, com quem sempre temos intercambiado dados, opiniões e material que faz parte deste trabajo. Finalmente, agradeço à arquiteta Mercedes Chezo por ter sido apoio e crítica do meu trabalho, tanto intelectual como materialmente. A todos eles, muito obrigado 4 P a t r i m ô n i o P a r t i c i p a t i v o Sumário LISTADO DE SIGLAS 7 RESUMEN 8 RESUMO 9 ABSTRACT 10 APRESENTAÇÃO 11 INTRODUÇÃO 15 PARTE I: A OPINIÃO DOS ESPECIALISTAS CAPÍTULO I: O Contrato Social 19 CAPÍTULO II: Democracia delegativa vs. democracia participativa 26 CAPÍTULO III: Evolução do conceito de patrimônio 33 CAPÍTULO IV: Cartas e Recomendações Internacionais 38 PARTE II: PARA QUE QUEREMOS PARTICIPAÇÃO SE JÁ TEMOS DEMOCRACIA?* CAPÍTULO V: O que é participação cidadã? 49 CAPITULO VI: Mecanismos da democracia (semi) direta 56 CAPITULO VII: Outros mecanismos participativos 61 5 CAPITULO VIII: Empoderamento 69 PARTE III: OS ATORES SOCIAIS CAPITULO IX: O Estado 78 CAPITULO X. A Sociedade Civil 84 CAPITULO XI: Os Organismos Internacionais 91 CAPITULO XII: Os Organismos Financeiros Internacionais 97 PARTE IV: PROGRAMA “AQUI PATRIMÔNIO” – ARGENTINA CAPITULO XIII: O processo de democratização argentino 104 CAPITULO XIV: Buenos Aires, a rainha do prata 113 CAPITULO XV: A cultura e o planejamento urbano portenhos 119 CAPITULO XVI: Aqui patrimônio, uma tarefa com os vizinhos 124 PARTE V: PROGRAMA “URBIS” – BRASIL CAPITULO XVII: A Nova República brasileira 132 CAPITULO XVIII: O IPHAN 140 CAPITULO XIX: Experiências prévias 149 CAPITULO XX: Urbis, Programa de reabilitação urbana dos sítios históricos 157 Claudio Catera PARTE VI: PROGRAMA “VALPARAISO OPINA” – CHILE CAPITULO XXI: A Concertación chilena 165 CAPITULO XXII: Valparaiso, anfiteatro portuário 174 CAPITULO XXIII: Consultoria “Valparaíso Opina” 182 CAPITULO XXIV: A opinião dos cidadãos 188 PARTE VII: REFLEXÕES COMPARATIVAS CAPITULO XXV: Resultados dos Programas 196 CAPITULO XXVI: Considerações finais 202 GLOSSÁRIO 207 ANEXOS 210 BIBLIOGRAFIA SELECIONADA 226 6 * A frase pertence a Subirats (In Schürmann. 2005 : 7) P a t r i m ô n i o P a r t i c i p a t i v o LISTADO DE SIGLAS BHN - Banco Nacional de Habitação BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento BM - Banco Mundial CAAP – Comissão Assessora de Assuntos Patrimoniais CABA - Cidade Autônoma de Buenos Aires CAIXA - Caixa Econômica Federal CEB – Comissão Especial Brasília CIAM – Congresso Internacional de Arquitetura Moderna CGP - Centro de Gestão e Participação CMN - Comissão de Monumentos Nacional CNMSyLH - Comissão Nacional de Monumentos, Sítios e Lugares Históricos CPSHO - Centro de Preservação dos Sítios Históricos de Olinda DGCH - Direção Geral do Casco Histórico DGPat – Direção Geral de Patrimônio DGPInt - Direção Geral de Planejamento Interpretativo FMI – Fundo Monetário Internacional FNC - Fundo Nacional da Cultura 7 GCABA Governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires GT - Grupo de Trabalho IBPC - Instituto Brasileiro de Patrimônio Cultural ICOMOS International Council on Monuments and Sites IPHAN – Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional JEH - Junta de Estudios Históricos MERCOSUL Mercado Comun do Sul ONG - Organização não governamental PP ó OP – Orçamento Participativo PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PROCOPAC Programa para a Conservação do Patrimônio Cultural PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura SEMAT - Secretaria Executiva do Meio Ambiente e Transporte SPHAN – Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional SPU – Supervisão do Patrimônio Urbano SUBDERE Secretaria de Desenvolvimento Regional UnB - Universidade de Brasília UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura Claudio Catera RESUMEN Tras los procesos de democratización en América Latina y la reciente inclusión de mecanismos de participación ciudadana en sus respectivas Constituciones, la gestión participativa y democrática del patrimonio cultural no pareciera formar parte sustancial de las agendas políticas, dejando así un vacío que en la actualidad es completado con programas puntuales asociados a una determinada gestión política. Para abordar esta problemática se optó por contemplar dos vertientes que nutren los fundamentos de este nuevo modo de gestión para la salvaguarda de los bienes culturales, que hacen intervenir a numerosos actores sociales. Así, los distintos enfoques filosóficos y sociológicos aportan sobre el aspecto político y los documentos como cartas y recomendaciones patrimoniales esclarecen la visión técnica sobre el objeto de estudio. El objetivo de este trabajo es analizar y describir los mecanismos de participación ciudadana en torno al patrimonio cultural que pretende echar luz sobre la integración de estas dos áreas, hasta el momento poco indagadas conjuntamente. Para ello, se analizan los procesos y características, así como la evolución que ha tenido tanto el concepto de patrimonio como el de la participación ciudadana, en los países de Argentina, Brasil y Chile; comparando 8 objetivos, herramientas, actores y resultados en programas concretos. Palabras clave: Participación ciudadana, patrimonio cultural, democracia participativa P a t r i m ô n i o P a r t i c i p a t i v o RESUMO Após os procesos de democratização na América Latina e também com a recente inclusão de mecanismos de participação cidadã nas suas respectivas Constituições, a gestão participativa e democrática do patrimônio cultural muitàs vezes nos parece não formar parte substancial das agendas políticas, deixando assim um vazío que, hoje em dia é completado com programas pontuais associados a uma determinada gestão política.