O Tom De Tom Zé)

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O Tom De Tom Zé) View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by Repositório Institucional da UFSC DEMÉTRIO PANAROTTO NÃO SE MORRE MAIS, CAMBADA... ( O Tom de Tom Zé) Dissertação apresentada por Demétrio Panarotto ao curso de Pós-Graduação em literatura, linha de pesquisa “Textualidades Contemporâneas”, área de concentração em Teoria Literária, da Universidade Federal de Santa Catarina, sob orientação da Profª Drª Maria Lúcia de Barros Camargo, para a obtenção do título de “Mestre em Letras”. Florianópolis, agosto de 2005. 1 AGRADECIMENTOS Ao Tom Zé; À Maria Lúcia de Barros Camargo, pela paciência e interesse com que acompanhou o percurso. Ao Marco Antonio Chaga, pelo incentivo primeiro. À Renata Freitas, pelo carinho e companheirismo. Aos professores Raúl Antelo, Carlos Eduardo Schmidt Capela e Pedro de Souza; Aos colegas Renata Telles, Manoel Ricardo de Lima, Marcelo Mendes, Simone Dias; Ainda, Roberto e Ricardo Panarotto, Ilaine Maria Poletto Panarotto, Marcelo Birck, Celso Wiggers e ao pessoal do NELIC (Núcleo de Estudos de Literatura Comparada). Por último, aos nove meses de bolsa do CNPq. 2 RESUMO Este trabalho procurou pensar o lugar (Tom) de Tom Zé na música popular brasileira; um lugar nem sempre fácil de detectar, talvez um “entre-lugar” que, permitiu olhar para Tom Zé a partir da idéia de híbrido que se acomoda neste terceiro espaço do qual nos fala Bhabha a partir de Derrida. Para tanto, fazem parte (desta dissertação) quatro capítulos nos quais procurei posicionar Tom Zé e apresentá-lo dialogando com a linha teórica na qual trabalhei - Bhabha, Derrida, Foucault, Barthes, Delleuze, Bataille -, mas, antes de qualquer coisa, apresentar Tom Zé dialogando com o próprio Tom Zé e com os diálogos que fazem parte do universo deste sertanejo de Irará-BA que adotou São Paulo para morar. 3 ABSTRACT This paper tried to think Tom Zé’s place (Tom ) in Brazilian popular music; a place not always easy to define, maybe a “in-between place”, that, however, allowed us to look at Tom Zé from the hybrid idea that accomodates in this third space that is referred by Bhabba, from Derrida. With this objective, there are four chapters in this dissertation in which I tried to locate Tom Zé and put him dialoguing with the theoretic line in which I worked with - Bhabha, Derrida, Foucault, Barthes, Delleuze, Bataille, etc -, but, before anything, to present Tom Zé dialoguing with Tom Zé himself and with the dialogues that are part of the universe of this simple man from Irará –BA that adopted São Paulo to live. 4 SUMÁRIO Capítulo I ............................................................................................................p. 06 Capítulo II .............................................................................................................p. 20 Capítulo III .............................................................................................................p. 50 Capítulo IV .............................................................................................................p. 85 Bibliografia .............................................................................................................p.104 Anexo - I ..................................................................................................................p.114 Anexo - II ................................................................................................................p. 117 Anexo – III...............................................................................................................p. 137 5 CAPÍTULO I 6 1.1 Um Olhar (Primeiro) Filha da prática/Filha da tática Filha da máquina/Essa gruta sem-vergonha Na entranha/Não estranha nada (Tom Zé) Quem é Tom Zé? O que é Tom Zé? De onde vem Tom Zé? Por que fazer uma dissertação de mestrado sobre Tom Zé? Qual o lugar (se é que há) de Tom Zé na música popular brasileira? De que forma é possível pensar a condição de Tom Zé no cenário da música popular brasileira? Pode-se pensar em exclusão? Se for possível, Tom Zé se exclui ou é excluído? Mais do que isso, se essa exclusão se evidencia, quais são os elementos que promovem o apagamento do nome de Tom Zé no cenário da música popular brasileira? Se esse apagamento realmente ocorre, e se mais tarde é possível perceber que o nome de Tom Zé volta a aparecer, ser iluminado, de onde vem a luz (holofote) que ilumina esse novo momento da carreira de Tom Zé? Quais são os elementos que promovem o retorno de Tom 7 Zé a esta cena? Será que Tom Zé realmente retornou a cena? Ou essa luz que ilumina Tom Zé ilumina fora de cena? À margem? Margem ou marginal? Talvez, borrado? Fora de foco? Na penumbra? Algumas questões, por ora levantadas, se tornam possíveis, e acredito que outras tantas se tornariam, a partir deste objeto de pesquisa que atende pelo nome de Tom Zé. Para muitas destas interrogações, quiçá, as respostas estejam colocadas e as discussões não teriam mais o menor sentido ou, algumas dessas perguntas, as que ainda estão sem respostas, por mais que sejam discutidas, permaneçam à luz da interrogação. Além disso, por que não pensar que algumas dessas perguntas não necessitam de resposta – o que colocaria em interrogação a própria dissertação? Desta forma, a intenção deste trabalho, muito mais do que responder a essas perguntas e, assim sendo, colocar uma outra verdade ao lado de tantas outras que se apresentam canonizadas, consagradas, normatizadas, prontas para serem consumidas, muito mais do que responder essas perguntas, que se tornam possíveis a partir deste objeto de pesquisa que atende pelo nome de Tom Zé, este trabalho pretende criar um campo teórico (rede), no qual Tom Zé (como uma força) possa transitar, atravessar estes vários espaços nos quais, de uma forma ou de outra, Tom Zé está/esteve presente/ausente, fez ou ainda faz parte. A intenção é perceber quais operações se tornam possíveis e quais redes se formam a partir do nome Tom Zé. Para tanto, utilizar o nome de Tom Zé como uma força, um nome que abriga sobre o seu dorso uma “obra”; da mesma forma, pensar nas letras e músicas (algumas) que fazem parte deste universo e que caracterizam a “trajetória” de Tom Zé. 8 1.2 Um Segundo Olhar (Primeiro) “Nenhuma cultura é jamais unitária em si mesma, nem simplesmente dualista na relação do Eu com o Outro.” (BHABHA,2003:65) O campo no qual esse trabalho pretende se inserir para pensar Tom Zé é o campo da diferença cultural, a partir da argumentação de Homi K. Bhabha, em “O Local da Cultura”, que se apóia no conceito de diferença (différance) 1 pensado por Derrida. Bhabha aponta para o que considera uma possibilidade de pensar a cultura em um campo teórico que veja a questão cultural para além da autoridade colonial (pós-colonial), numa tentativa de libertar a discussão cultural de um regime de escravidão sem criar (apresentar como alternativa) um outro regime que, de uma certa forma, a escravize como o anterior. Antes de apoiar a argumentação na noção de diferença cultural, Bhabha distingue diferença cultural de diversidade cultural 2: “a diversidade cultural é um objeto epistemológico – a cultura como objeto do conhecimento empírico –, enquanto a diferença cultural é o processo da enunciação da cultura como ‘conhecível’, legítimo adequado à construção de sistema de identificação cultural”. Tangenciar a discussão, tendo como ponto de apoio a diversidade cultural, seria uma forma de continuar legitimando o solo comum do enredo colonialista ou, de outra maneira, seria uma forma de continuar abarrotando de vinténs os cofres modernistas. Bhabha considera ainda que “a diversidade cultural é 1 “A différance que tantos comentários provocou imprime o valor diferencial antes mesmo que as oposições binárias se estabeleçam, pois o termo marca sua diferença para com a différence, esta última se guardando ainda para uma lógica opositiva. A quase invenção de um novo termo significa desde logo que é impossível, dentro da lógica da identidade em que nos situamos, entender uma diferença sem oposição pontual entre os ‘diferentes’. Por natureza intraduzível em outra língua, différance fere o código ortográfico francês com a substituição proposital do e de différence por um a que a rigor só é percebido visualmente, na escrita em sentido restrito. Um a que se escreve, e portanto se lê, porém que não se pronuncia, inverte o valor da representação da fala pela escrita, obrigando a recorrer a esta última para re-conhecer a estranha diferença, e nesse re-conhecimento é toda uma experiência outra que se dispõe”. (NASCIMENTO,1999:144). 2 BHABHA,2003:63 9 também a representação de uma retórica radical da separação de culturas totalizadas que existem intocadas pela intertextualidade de seus locais históricos, protegidas na utopia de uma memória mítica de uma identidade coletiva única” 3. Para tanto, como possibilidade, apresenta um terceiro espaço, um “entre-lugar” 4, para pensar a enunciação a partir do conceito de diferença cultural que, para Bhabha, “concentra-se no problema da ambivalência da autoridade cultural.” Acrescenta, ainda, que “a razão pela qual um texto ou sistema de significados culturais não pode ser auto-suficiente é que o ato de enunciação cultural – o lugar do enunciado – é atravessado pela différance da escrita”. 5 Este lugar do enunciado seria atravessado pelo “fio cortante da tradução e da negociação” e, este fio, que promove o atravessamento, representaria o ato da enunciação cultural, um terceiro espaço. Um espaço marcado pelas “contradições” que regem o mundo, que procura se distanciar das verdades
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