XXVIII Encontros 12 Agosto | 17:00 | Casa de Mateus 16 de Agosto | 19:00 | Capela da Casa de Mateus Internacionais CONFERÊNCIA DE ABERTURA L’Art de toucher le Clavecin Os Cursos de Mateus e o Movimento de Música Jacques Ogg – cravo solo RICARDO BERNARDES Antiga em DIRECÇÃO ARTÍSTICA Rui Vieira Nery 17 de Agosto | 19:00 | Igreja Paroquial de Mateus ANTÓNIO CARRILHO Concerto de Música de Câmara DIRECÇÃO PEDAGÓGICA 12 Agosto | 19:00 | Capela da Casa de Mateus Participantes dos XXVIII Encontros Internacionais Música CONCERTO DE ABERTURA de Música da Casa de Mateus Um Serão com Bach António Carrilho – flauta de bisel / recorder 18 de Agosto | 19:00 | Capela da Casa de Mateus Helena Marinho – CONCERTO DE ENCERRAMENTO da Casa de Mateus 1ª parte | Música de Câmara 14 de Agosto | 19:00 | Capela da Casa de Mateus 2ª parte | Ensemble Vocal | dir. Ricardo Bernardes The Judgement of Paris e Marcio Soares Holanda Aimee Brown, Ingrid Fittler, Isabelle Palmer e Peter Petocz, flauta de bisel

CURSOS INTERNACIONAIS

Maria Cristina Kiehr l Canto Barroco Raquel Cravino l Violino barroco e repertório barroco adaptado ao violino moderno Enrico Gatti l Violino Barroco l Correpetição em Cravo e Jacques Ogg l Cravo Michio Ohara Pianoforte António Carrilho l Flauta de bisel Master-classes Ricardo Bernardes l Ensemble vocal Helena Marinho l Pianoforte e música de câmara (aberto a pianistas e cravistas) Márcio Soares Holanda l Preparação técnica do Ensemble vocal Concertos Conferências INSTRUMENTO OU VOZ MÚSICA DE CÂMARA ENSEMBLE INSTRUMENTAL ENSEMBLE VOCAL

AGRADECIMENTOS: Paróquia de Mateus APOIOS: Conservatório Regional de Música de Vila Real A entrada é livre, mas os lugares são limitados pelo que se recomenda inscrição prévia através do e-mail: 12 A 18 AGOSTO 2018 [email protected]

Fundação da Casa de Mateus 5000-291 Vila Real • Tel.: (+351) 259 323 121 www.casademateus.pt • [email protected] ARTES CULTURA PENSAMENTO CULTURA INOVAÇÃO EM DIÁLOGO ENCONTROS INTERNACIONAIS DE MÚSICA 1978-2018 Após doze anos de interrupção, regressam os Encontros Internacionais Numa sociedade aberta que se pretende de Música que são, desde 1978, um dos mais singulares festivais de música barroca da Europa. Entre 12 e 18 de Agosto, o Verão na Casa autêntica e livremente democrática, a cultura de Mateus volta a ser o lugar e o tempo da azáfama em torno da deve consistir numa prática aberta. Prática, música, da sua aprendizagem avançada e da sua fruição, o lugar onde enquanto exercício de consciência crítica no se juntam mais de três dezenas de músicos em torno das ideias de contacto com a realidade. Aberta, não no transmissão e estudo intensivo de instrumento, voz e diferentes agrupamentos de câmara nos domínios da música antiga e barroca. sentido — que redunda no equívoco, na banalidade e no empobrecimento — de Com a direção artística de Ricardo Bernardes, musicólogo e diretor das atividades culturais da Fundação da Casa de Mateus, e a direção massificação dessa mesma cultura, mas no da pedagógica de António Carrilho, prestigiado flautista cuja formação multiplicação de focos a partir dos quais possa passou pelos Encontros Internacionais, regressam renomados dinamicamente irradiar e propagar-se. professores das edições anteriores, de que são exemplos maiores a soprano Maria Cristina Kiehr, o violinista italiano Enrico Gatti ou o cravista francês Jacques Ogg, bem como antigos alunos, hoje com brilhantes carreiras internacionais. Rui Vieira Nery, outro dos históricos dos Encontros Internacionais, proferirá a Conferência de Abertura, dedicada ao tema Os Cursos de Mateus e o Movimento de Música Antiga em Portugal, demonstrando o jogo de influências mútuas que tornou Mateus numa referência incontornável do desenvolvimento da Música Antiga em Portugal ao longo das últimas décadas. Ao longo da semana, professores e alunos desdobram-se em concertos e recitais que, a cada fim de tarde, nos revelam um repertório plural. Das obras de compositores barrocos portugueses menos conhecidos O que implica a intervenção de cada um no do grande público, como Pedro de Araújo ou João Rodrigues Esteves, específico da sua humanidade concreta, até Vivaldi, à família Bach ou à contemporânea Ella Macens, cinco concertos de fim de tarde, cinco oportunidades de sentir o virtuosismo a comum participação, entendida como o de músicos excecionais. avesso da passividade e modo de transformar conteúdo em situações culturais; o que portanto, e liminarmente, não se concebe sem a mais larga possibilidade de diálogo.

Texto de apresentação do programa Cultura em Diálogo 16 de Agosto | 19:00 | Capela da Casa de Mateus

Concerto L’Art de toucher le Clavecin Jacques Ogg, um dos históricos dos Encontros Internacionais, responsável pela evolução de muitos dos cravistas que fazem o panorama da música antiga e barroca em Portugal, conduz-nos ao prazer de ouvir três compositores fundamentais do barroco francês. Ao longo da última metade do séc. XVII e das primeiras décadas do séc. XVIII, enquanto o 3º Morgado de Mateus se ocupava da edificação do Palácio, com a colaboração de Nicolau Nasoni, a música barroca conhecia o seu auge por toda a Europa. Em França, Couperin escrevia ‘A Arte de Tocar Cravo’ e estabelecia uma estética e uma forma de tocar que influenciaria muitas das gerações seguintes, Forqueray compunha La Portugaise e D’Anglebert publicava uma Tábua de Ornamentos que seria referência para J. S. Bach...

JACQUES OGG l CRAVO SOLO 16 de Agosto | 19:00 | Capela da Casa de Mateus

PROGRAMA Jacques Ogg é especialista em cravo e Jean-Henri D’Anglebert (1629/1691) fortepiano, sendo professor no Conservatório Suite de pièces en re Real em Haia. Dirige orquestras e ensembles, Prélude tendo realizado inúmeras gravações, tanto a solo Allemande como com agrupamentos de formação variada. Courante Nasceu em (Holanda) e estudou Sarabande grave cravo com Anneke Uittenbosch. Em 1970, foi Gigue estudar com no Conservatório Gaillarde de Amsterdão, no qual se formou em 1974. As Chaconne rondeau actividades actuais de Jacques Ogg incluem Tombeau de Mr. de Chambonnières concertos a solo de cravo ou em fortepiano,

concertos em duo com o flautista Wilbert François Couperin (1668/1733) Hazelzet, assim como uma formação em trio Premier Prèlude (L’Art de toucher le com . Clavecin) & Suitte de Pièces: Troisiéme É membro da “Orquestra do Século XVIII” e Ordre (Premier Livre) actua regularmente com o Concerto Palatino. É La Ténébreuse: Allemande frequentemente convidado para master-classes, Courante por exemplo em Curitiba (Brasil), Vancouver La Lugubre: Sarabande (Canadá), Buenos Aires (Argentina), em Mateus La Favorite: Chaconne à deux temps (Portugal), Salamanca (Espanha), bem como em Cracóvia (Polónia), Praga (República Checa) e Antoine Forqueray (1671-1745) Budapeste (Hungria). Integrou o júri de Première Suite Allemande concursos como “Bach Wettbewerb” (Leipzig), La Laborde “Praga Spring” e “Jurow Competition” (EUA). La Forqueray Jacques Ogg é diretor artístico da Lyra Baroque La Cottin Orchestra em Minneapolis/Saint Paul. La Bellmont La Portugaise La Couperin