Ministério do Meio Ambiente

BIODIVERSIDADE DOS C AMPOS DO P LANALTO DAS A RAUCARIAS´

Coordenação Geral: Dra. Ilsi lob Boldrini Departamento de Botânica/IB UFRGS

Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul – FZB/RS Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC/CAV Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS

2009 Biodiversidade 30 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

1 República Federativa do Brasil Presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Vice-Presidente JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA

Ministério do Meio Ambiente Ministro CARLOS MINC

Secretaria Executiva Secretária IZABELLA MÔNICA VIEIRA TEIXEIRA

Secretaria Nacional de Biodiversidade e Florestas Secretária MARIA CECÍLIA WEY DE BRITO

Departamento de Conservação da Biodiversidade Diretor BRAULIO FERREIRA DE SOUZA DIAS

Gerência de Conservação da Biodiversidade Gerente DANIELA AMÉRICA SUAREZ DE OLIVEIRA

Ministério do Meio Ambiente - MMA Centro de Informação, Documentação Ambiental e Editoração Luís Eduardo Magalhães - CID Ambiental Esplanada dos Ministérios - Bloco B - Térreo Brasília - DF 70.068-900 Fone. 55 61 3317 1414 E-mail. [email protected] www.mma.gov.br 2 Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Biodiversidade e Florestas

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Organizadora Ilsi Iob Boldrini

2009

3 Organizadora Ilsi Iob Boldrini

Supervisão Editorial Márcia Noura Paes (MMA)

Capa e Diagramação Junia Machado Saedt, Mayko Daniel A. Miranda e Gráfica Diplomata

Foto da Capa L. Buckup

Equipe Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira - PROBIO Gerente: Daniela América Suárez de Oliveira. Equipe técnica: Carlos Alberto Benfica Alvarez, Cilulia Maria Maury, Júlio César Roma, Márcia Noura Paes. Equipe financeira/administrativa: Sérgio Luiz Pessoa, Gisele da Silva, Marinez Lemos Costa, Rosângela Abreu. Apoio: Edileusa Silva.

Apoio: Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande de Sul - PUCRS, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC/CAV, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul - FZB/RS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD - Projeto BRA/00-021.

Catalogação na Fonte Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

B615 Biodiversidade dos campos do planalto das araucárias / Ilsi Iob Boldrini, organizador. Brasília: MMA, 2009. 240 p.: il. color. ; 29 cm. (Série Biodiversidade, v.30)

Bibliografia ISBN 978-85-7738-078-7

1. Biodiversidade. 2. Vegetação. 3. Campo. 4. Araucárias. I. Boldrini, Ilsi. II. Ministério do Meio Ambiente. III. Secretaria de Biodiversidade e Florestas. IV. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. V. Título. VI. Série. CDU(2.ed.)574

A reprodução total ou parcial desta obra é permitida, desde que citada a fonte.

Impresso no Brasil 4Printed in Brazil Sumário

Introdução 7 Capítulo 1 - Unidades da Paisagem 13 Capítulo 2 - Fatores Abióticos 19 Capítulo 3 - Flora 39 Capítulo 4 - Fauna Aquática 95 Esponjas 97 Crustáceos 109 Peixes 131 Capítulo 5 - Fauna Terrestre 157 Aves 159 Mamíferos 209 Capítulo 6 - Considerações Gerais 223 Considerações Gerais 227 Equipe 234

5 6 Introdução

Introdução Geral Introdução Geral

No Brasil, os campos representam 13.656 milhões de hectares (IBGE, 2006). Embora estas formações campestres sejam encontradas em todos os biomas (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa), somente no bioma Pampa esta formação é Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias predominante. O bioma Mata Atlântica no sul do Brasil apresenta formações campestres Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias denominadas Campos de Altitude do Planalto das Araucárias ou Campos de Cima da Serra. Estas áreas predominam em zonas de maior altitude, com cotas superiores a 800m. Nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina estes campos ocupam 1.374.000 hectares, correspondendo a cerca de 7,9 % dos 10,8 milhões de hectares de todos os campos destes Estados (Boldrini, 2002). Nos Campos de Cima da Serra predominam as rochas efusivas da formação Serra Geral, do Juro-Cretáceo, originadas por derrames sucessivos de lavas, ocorridos, principalmen- te, entre 120 e 135 milhões de anos. Na região de estudo predominam rochas de caráter mais ácido, tais como dacitos e riodacitos felsíticos, riolitos felsíticos, basaltos pórfiros e fenobasaltos vítreos (Horbach et al ., 1986). Estas rochas, por seu maior conteúdo de sílica, apresentam mais resistência ao intemperismo e por isso geralmente ocorrem em relevo tabular, de platô. A continuidade física deste relevo é interrompida apenas junto ao leito dos rios que recortam o Planalto dos Campos Gerais, os quais, com seu continuado trabalho erosivo, acabam por expor o basalto subjacente. Nas imediações dos vales dos rios Pelotas, Antas e Touros e seus afluentes principais, predomina o basalto (Horbach et al ., 1986). A hidrografia da região compreende todas as nascentes dos rios Canoas e Pelotas, que correspondem aos principais formadores da extensa bacia do rio Uruguai. Ao sul, encontra- se a bacia do rio Taquari e Antas. Estes rios são típicos de montanha, caracterizando-se pela média e alta velocidade e pela baixa concentração de nutrientes. Com relação aos corpos d’água, observa-se ainda a formação de áreas alagadas e turfeiras. O clima da região é predominantemente do tipo Cfb (classificação de Köppen), tempe - rado úmido, sendo favorável às formações florestais. No período compreendido entre 42 e 10 mil anos antes do presente predominava um clima frio e seco, sendo que os campos dominavam toda a região. As florestas estavam restritas a pequenas manchas em fundo de vales. Entre 10 e quatro mil anos atrás, as temperaturas se elevaram, mas o clima perma- neceu seco, limitando assim a expansão das florestas sobre as áreas de campo. Além disso, no início do Holoceno há indícios de queimadas mais freqüentes, o que também retardou o avanço de espécies arbóreas. Há quatro mil anos, quando o clima se tornou mais úmido, a floresta com araucária (Floresta Ombrófila Mista) começou um processo gradual de expansão sobre os campos, o qual tornou-se mais expressivo até cerca de mil anos atrás (Behling, 2002; Behling et al. , 2004). A paisagem da região dos Campos de Altitude é composta por mosaicos de campos entremeados por florestas, de indiscutível beleza cênica. A transição entre estas formações tão distintas é muitas vezes abrupta e o contato do campo com a floresta ocorre tanto em bordas de florestas contínuas, quanto em florestas ripárias ou em capões de mato (manchas florestais insulares inseridas em uma matriz campestre). Os Campos de Altitude apresentam uma vegetação típica de ambientes montano e alto-montano, com estrutura arbustiva e/ou herbácea, que ocorre geralmente nos cumes litólicos das serras com altitudes elevadas. A flora campestre é caracterizada por muitos endemismos, em nível específico. Muitas dessas espécies estão ameaçadas de extinção, devido à conversão dos campos para diferentes usos. A diversidade florística dos campos desta região é extremamente alta. As gramíneas caracterizam estes campos pela formação de um estrato herbáceo contínuo. A influência da vegetação do Brasil Central e da região andina do sul da América do Sul propicia a coexistência de gramíneas C3 e C4 e resulta no aumento da diversidade e da qualidade forrageira dos campos naturais.

9 Introdução Geral

A avifauna dos Campos de Altitude apresenta elementos com afinidade aos grandes bio - mas abertos da América do Sul, embora a região esteja vinculada ao bioma Mata Atlântica (Sick, 1973; Fjeldså & Krabbe, 1990; Stotz et al. , 1996; Sick, 1997). A influência do bioma Pampa é manifestada pela ocorrência de espécies restritas a essa unidade biogeográfica, e que ocorrem apenas marginalmente no domínio da Mata Atlântica. A região destaca-se pela grande diversidade da avifauna, incluindo espécies raras e pouco conhecidas, bem como elevado número de espécies sob risco de extinção e endêmicas no extremo sul do Brasil. Além disso, os campos são particularmente importantes para passeriformes migrantes de verão, com destaque para espécies de Sporophila . A importância da região para a avifauna pode ser evidenciada pela proposta de seis áreas importantes para a conservação de aves (IBAs) (Bencke et al ., 2006). A fauna de mamíferos, nos Campos de Altitude, sofre influência de diversas regiões biogeográficas da porção neotropical da América do Sul. Na Mata Atlântica ocorrem cerca de 250 espécies, dos quais 55 são endêmicas. A mastofauna na região é pouco conhecida, sendo escassos os trabalhos desenvolvidos na área. Em função do desenvolvimento acen- tuado, das atividades agropecuárias e da pressão de caça é possível que algumas espécies tenham desaparecido. A ictiofauna apresenta um alto endemismo, com várias espécies de ocorrência restrita aos rios e arroios de elevada altitude da região. As espécies endêmicas de peixes ocorrentes na área começaram a ser descritas há pouco mais de 30 anos, havendo várias espécies novas ou gêneros pouco estudados. Desta forma, a diversidade na região ainda é subestimada. Em um contexto amplo de conservação, os Campos de Altitude vêm sofrendo drama- ticamente com ações antropogênicas, em decorrência da contínua e rápida substituição, descaracterização e fragmentação dos diferentes ambientes que os compõem. A introdução de espécies exóticas, o avanço de extensas monoculturas, como por exemplo de espécies de Pinus e outras atividades agrícolas, o corte seletivo em remanescentes florestais, a construção de hidrelétricas e a drenagem/represamento de banhados, e a introdução de espécies de peixes exóticas representam as principais ameaças para a conservação desse ecossistema. Assim, o objetivo deste estudo é o de contribuir para o conhecimento e a compreensão dos fatores bióticos e abióticos indispensáveis para subsidiar futuras ações para a conser - vação dos Campos de Altitude do Planalto das Araucárias. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Figura 1. Mapa com a delimitação da área de estudo. 10 Introdução Geral

Delimitação da Área de Estudo

A região do presente estudo, situada no nordeste do Rio Grande do Sul e sudeste de Santa Catarina, e na qual as formações campestres foram avaliadas, abrange os seguintes municípios: Rio Grande do Sul: Bom Jesus, Cambará do Sul, Campestre da Serra, Caxias do Sul, Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Esmeralda, Ipê, Jaquirana, Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões, São Francisco de Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Paula, São José dos Ausentes, São Marcos e Vacaria. Santa Catarina: Alfredo Wagner, Anita Garibaldi, Anitápolis, Bocaina do Sul, Bom Jar- dim da Serra, Bom Retiro, Campo Belo do Sul, Capão Alto, Cerro Negro, Correia Pinto, Lages, Otacílio Costa, Painel, Palmeira, Ponte Alta, Rio Rufino, São Joaquim, São José do Cerrito, Urubici e Urupema. Estes municípios encontram-se entre as latitudes 27°15’S e 29°45’S e as longitudes 49°00’W e 51°30’W.

Referências

BEHLING, H. 2002. South and southeast Brazilian grassland during Late Quaternary times: a synthesis. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology , v. 177, p. 19-27. BEHLING, H.; PILLAR, V.; ORLÓCI, L. & BAUERMANN, S.G. 2004. Late Quaternary Araucaria forest, grassland (Campos), fire and climate dynamics, studied by high resolution pollen, charcoal and multivariate analysis of the Cambará do Sul core in southern Brazil. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology , 203: 277-297. BENCKE, G.A.; MAURÍCIO, G.N.; DEVELEY, P. E. & GOERCK, J. M (org.) 2006. Áreas importantes para a conservação de aves no Brasil – Parte I–Estados do Domínio Mata Atlântica. São Paulo: Save Brasil. BOLDRINI, I.I. 2002. Campos sulinos: caracterização e biodiversidade. In : Araújo, E.L.; Noura, A.N.; Sampaio, E.V.S.B.; Gestinari, L.M.S. & Carneiro J.M.T. (eds.). Biodiversidade, conservação e uso sustentável da flora do Brasil. Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco. p. 95-97. FJELDSÅ, J. & KRABBE , N. 1990. Birds of the high Andes. A manual to the Birds of the Temperate Zone of the Andes and Patagonia, South America . Svendborg, Denmark: Zoological Museum University of Copenhagen an Apollo Books. HORBACH, R. et al. Geologia . 1986 In: BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Levantamento de Recursos Naturais. Vol. 33, Folha SH 22, Porto Alegre e parte das folhas SH 21 e SI 22 Lagoa Mirim. Capítulo 1. Rio de Janeiro, 796p. IBGE, 2006. Mapas interativos. Rio de Janeiro IBGE. www.ibge.gov.br. Acesso em 06/10/2006. SICK , H. 1973. Nova contribuição ao conhecimento de Cinclodes pabsti Sick, 1969 (Furnaridae, Aves). Revista Brasileira de Biologia, 33(1): 109-117. SICK, H. 1997. Ornitologia Brasileira. Edição revista e ampliada por José Fernando Pacheco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. STOTZ, D. F., FITZPATRICK, J. W.; PARKER III, T. A. & MOSKOVITS, D. K. 1996. Neotropical Birds: Ecology and Conservation. Chicago: University of Chicago Press.

11

Unidades de Paisagem

Heinrich Hasenack José Luís Passos Cordeiro Rogério Both 1

I. Boldrini

Unidades da Paisagem Unidades da Paisagem

As unidades de paisagem foram derivadas a partir de 4. Planície Costeira informações temáticas altimétricas (Weber ., 2004), et al 4.1. Flúvio-lacustre solos e vegetação (IBGE, 2006), Figuras 1.1 , 1.2 e Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 1.3 , respectivamente, além das unidades de relevo 4.2. Marinha Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias propostas por Ross (2001). O primeiro nível hierárquico teve como base as Destas unidades, não estão presentes na área de unidades do relevo e a altitude. As subdivisões do estudo a Serra Oriental Catarinense e a Planície Planalto Meridional tiveram por base as declividades Costeira. e o tipo de vegetação original. A subdivisão da pla- A região do Planalto Meridional tem predomínio nície costeira está associada à origem do sedimento das superfícies elevadas da Bacia do Paraná, com predominante na paisagem. maiores altitudes na borda leste, ultrapassando com As unidades da paisagem presentes na área freqüência os 1000 m. De leste para oeste há um mapeada são ( Figura 1.4 ): decréscimo lento da altitude. 1. Planalto Meridional O substrato geológico é composto por rochas ex- 1.1. Superfície aplainada trusivas ácidas e básicas que se depositaram sobre o arenito Botucatu durante o Juracretáceo. 1.1.1. Suave ondulada O relevo que se estabeleceu sobre o planalto é típico 1.1.2. Ondulada de clima úmido. Predominam superfícies de suave 1.1.3. Forte ondulada a forte onduladas, embora os rios de maior porte 1.2. Superfície dissecada tenham dissecado o planalto criando vales encaixa- dos. Predominam os Cambissolos nas superfícies 1.3. Escarpa aplainadas, ocorrendo geralmente associados com 1.3.1. Superior Neossolos Litólicos. 1.3.2. Inferior Nas superfícies aplainadas predominam a Este- pe nas suas diferentes formações: Estepe Arbórea 2. Depressão Periférica da Bacia do Paraná Aberta, nas superfícies suave onduladas, Parque 3. Serra Oriental Catarinense nas superfícies onduladas e Gramíneo-Lenhosa, nas

Figura 1.1. Classes de altitude.

15 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 16 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Unidades daPaisagem Figura 1.3 Figura 1.2 . Gruposdesolos(IBGE,2006). . Regiões fitoecològicas(IBGE,2006). Unidades da Paisagem superfícies forte onduladas. O uso do solo tem sido e Submontana. Esta área embora com acesso difícil, predominantemente para a pecuária extensiva de gado tem sido utilizada para fins agrícolas, em especial bovino. Nos últimos anos, porém, grandes extensões cultivos anuais de subsistência. de Estepe tem sido substituídas por silvicultura de Os limites oriental e meridional do planalto são Pinus e pomares de macieiras. abruptos, na forma de escarpa. Pode-se diferenciar Nas áreas dissecadas, em especial os vales do rio uma escarpa superior, mais íngreme com predomí- Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias das Antas e do rio Pelotas, ocorrem os Neossolos nio de Neossolos Litólicos e Cambissolos na porção Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Litólitos e Cambissolos nas altitudes mais elevadas e oriental. A vegetação original é a Floresta Ombrófila encostas mais íngremes. Com a diminuição da altitude Mista Montana ou Altomontana. Também há ocorrên- passam a ocorrer também os Argissolos. Devido à alta cia de paredões verticais praticamente desprovidos umidade e nevoeiros freqüentes nestes vales encaixa- de vegetação. Pela dificuldade de acesso, estas são dos predomina a Floresta Ombrófila Mista Montana

Figura 1.4. Unidades da paisagem.

as áreas menos alteradas, mantendo grande parte de sedimentar a partir da erosão tanto de basaltos e areni- sua cobertura vegetal original. Nas porções inferiores tos da Bacia do Paraná quanto dos granitos e gnaisses da escarpa oriental e na escarpa meridional, as decli- da Serra Oriental Catarinense. A vegetação original vidades ainda são elevadas (relevo montanhoso), os predominante é a Floresta Ombrófila Densa, com solos variam de Neossolos Litólicos a Nitossolos e ocorrência da Floresta Ombrófila Mista e da Estepe a floresta original era do tipo Ombrófila Densa. Na nas porções mais elevadas. escarpa meridional o relevo também é montanhoso, A Serra Oriental Catarinense formada por rochas os solos são predominantemente Neossolos Litólicos e do pré-cambriano possui relevo montanhoso tendo se Nitossolos e a vegetação florestal original é a Floresta desenvolvido sobre eles Neossolos Litólicos, Nitosso- Estacional Semidecidual. Na escarpa inferior oriental los e Argissolos. A vegetação original predominante a floresta remanescente é secundária. Sua substituição é a Floresta Ombrófila Densa, com ocorrência da se deu por cultivos de subsistência e principalmente Floresta Ombrófila Mista e da Estepe nas porções por cultivos comercias de banana. mais elevadas. A Depressão Periférica da Bacia do Paraná uma A Planície Costeira é constituída de depósitos faixa de terras baixas (entre 0 e 500 m) com relevo coluvionais de encosta, flúvio-lagunares e marinhos. ondulado a forte ondulado. As rochas são de origem Na porção oriental predominam os depósitos mari- 17 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 18 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Unidades daPaisagem ocorrem os Gleissolos, típicos de áreas saturadas saturadas áreas de típicos Gleissolos, os ocorrem depressões, Nas psamófilas. Pioneiras Formações ocorrem quais os sobre Quartzarênicos Neossolos superfícies mais elevadas e bem drenadas apresentam As distintos. ambientes criem altitude de variações altitude e a suavidade do relevo faz com que pequen predominam os depósitos lagunares e fluviais. Ainterior, mais baixmeridional, porção na enquanto nhos, Geografia doBrasil 2001. (org.). J.L.S. ROSS, In: natureza. da geografia da fundamentos Os 2001. J.L.S. ROSS, ufrgs.br/labgeo. Ecologia. de Centro UFRGS Alegre, Porto federação. oficia referência de sistema o para SRTM do elevação Ada 2004. C.J.S. FERREIRA, H.; HASENACK, E.; WEBER, IBGE. 2006. Referências Mapas interativos . SãoPaulo,Edusp.p.12-65. . RiodeJaneiroIBGE.www.ibge.gov.br. Acesso em06.10.2006. as a encontra-se urbanizada. superfície da parte grande oceano, ao Junto dunas. Em algumas áreas também existe a silvicultura sobre predominante é com cultivos anuais e criação de gad uso O arbóreas. como herbáceas tanto úmidas, áreas de típicas são Pioneiras Formações As umidade. de l brasileiro e recorte por unidade da da unidade por recorte e brasileiro l ipnvl m http://www.ecologia. em Disponível ptação do modelo digital de de digital modelo do ptação o. FatoresFatores AbióticosAbióticos Jaime Antonio de Almeida 2

I. Boldrini

Fatores Abióticos Fatores Abióticos

Os campos de altitude do extremo Sul do Brasil, abran- nientes dos vales avançavam sobre os campos, sendo gidos neste estudo, compreendem a região fisiográfica essa expansão efetivamente interrompida pelo avanço dos Campos de Cima da Serra, localizada no extremo do processo de ocupação das terras, pela expansão da Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, bem como atividade pecuária e pelo desmatamento ocorrido nos Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias a região do Planalto Sul de Santa Catarina. Do ponto de séculos subseqüentes. vista geomorfológico, ambas as regiões correspondem à Unidade Geomorfológica Planalto dos Campos Gerais, Clima Atual cuja abrangência como unidade extrapola a área estudada (JUSTUS et al ., 1986). O clima da região, segundo a classificação de Köppen, é do tipo Cfb, correspondendo ao Mesotérmico Úmi- Origem dos Campos do, com verões brandos (Brasil, 1973) ou Superúmido e Superúmido a Úmido (Brasil, 1986). Maluf (1999) A origem dos campos na região do Planalto dos caracterizou recentemente a região fisiográfica dos Campos Gerais parece ser bastante antiga. Estudos Campos de Cima da Serra como sendo de clima Tem- recentes em áreas de campos naturais, nos estados do perado Úmido. As precipitações pluviométricas são Paraná (Behling, 1997), Santa Catarina (Behling, 1995) bem distribuídas durante o ano, variando de 1500 a e Rio Grande do Sul (Behling et al ., 2001; Behling et al ., 1700mm de média anual, porém atingindo valores de 2004), indicaram claramente a ocorrência de período até 2500 mm em certas subregiões, não havendo défi - frio e seco nas porções mais elevadas do Planalto Me- cits hídricos expressivos em nenhuma época do ano. A ridional após o último glacial máximo, ocorrido entre temperatura média anual na região varia de 14 a 16ºC, 18 e 24 mil anos trás, o qual favoreceu a prevalência da sendo o mês de julho o de temperatura mais baixa (10 vegetação campestre. a 12ºC) e o de janeiro o de temperatura mais alta (24 a Com base em datações radiométricas e avaliações pali- 27ºC) (Brasil, 1986). nológicas realizadas em áreas de Organossolos de altitude (turfeiras, no senso comum), esses autores constataram Geologia que, mesmo após o término da glaciação, ao final do Pleistoceno, as condições climáticas permaneceram des- Na área abrangida pelo presente estudo predominam favoráveis para o estabelecimento da vegetação arbórea, as rochas efusivas da formação Serra Geral, do Juro- a qual permaneceu restrita aos vales mais protegidos e Cretáceo, originadas por derrames sucessivos de lavas aos pequenos capões de mata. Embora nestes trabalhos ocorridos principalmente entre 120 e 135 milhões de tenha sido constatada a ocorrência de um período mais anos. Nas imediações de São Joaquim e Bom Jardim úmido por volta dos seis mil anos atrás, onde houve ligeira da Serra, sul das regiões de Lages e de Campo Belo em expansão das áreas com mata de araucária, esta somente Santa Catarina e nas imediações dos municípios de Bom parece ter avançado consideravelmente sobre os campos Jesus, São Francisco de Paula e São José dos Ausentes nos últimos 1500 anos, quando o clima efetivamente no estado do Rio Grande do Sul predominam rochas de se tornou mais úmido, garantindo as condições para o caráter mais ácido dessa formação, tais como dacitos e avanço das florestas. riodacitos felsíticos, riolitos felsíticos, basaltos pórfiros e fenobasaltos vítreos (Horbach et al ., 1986). Tais rochas, Behling (1995) relata, para as condições de Santa ao contrário dos basaltos típicos, que possuem teores de Catarina e do Rio Grande do Sul (Behling et al. , 2001; SiO entre 45-55%, apresentam conteúdo mais alto de Behling et al ., 2004), que os resultados das análises de 2 sílica, com teores próximos ou acima dos 60%, o que pólen realizadas sugerem que os campos de altitude lhes garante tonalidades mais claras do que os basaltos, desses dois estados constituem relictos do clima frio e conteúdos de ferro, cálcio e magnésio mais baixos do e seco dominante ao final do Pleistoceno e do clima que àqueles, tal como indicado na Tabela 2.1 . seco e quente que predominou no início do Holoceno. Esta mesma interpretação já havia sido exposta por Tais rochas, por seu maior conteúdo em sílica, apre - Hueck (1953), que afirmava não haver indicações de sentam maior resistência ao intemperismo e por isso que a floresta estivesse avançando sobre os campos, geralmente ocorrem em relevo tabular, de platô, cuja seja pela ausência de relictos de solos florestais, ou de continuidade física é interrrompida apenas junto ao leito horizontes com evidência de fogo. Também Rambo dos rios que recortam o Planalto dos Campos Gerais, (1956) e Klein (1960) consideram que o avanço da os quais, com seu continuado trabalho erosivo, acabam floresta de araucária nos últimos 500 anos parece ter-se por expor o basalto subjacente. constituído numa migração incompleta, sugerindo que, Portanto, nas cotas mais baixas, correspondendo quando do início do povoamento da região no século aos vales mais profundos, os solos podem também se XVI, durante o estabelecimento das primeiras fazendas desenvolver sobre basaltos, sendo estas áreas geralmente no entorno do “caminho das tropas”, as matas prove- coincidentes com porções originalmente de mata ou de 21 Fatores Abióticos

Tabela 2.1. Composição química comparativa entre basaltos e rochas magmáticas extrusivas de caráter mais ácido. Adaptado de Horbach et. al. , 1986. Elementos maiores Andesito-basalto Basalto Hialo-riólito Riodacito (óxidos)%

SiO 2 52,90 53,30 69,80 68,50

Al 2O3 11,93 12.27 11,78 11,97

Fe 2O3 9,02 7,92 2,92 4,40 FeO 5,50 5,17 2,21 1,29 MnO 0,20 0,17 0,10 0,10 CaO 7,77 7,42 2,29 3,14 MgO 3,57 3,11 0,57 1,20

Na 2O 3,20 3,10 3,17 2,83

K2O 1,99 1,84 3,87 3,84

TiO 2 1,58 1,36 0,64 0,77

P2O5 0,21 0,26 0,16 0,22

H2O---- Perda ao fogo 1,49 1,38 2,53 1,77

expansão dos campos, que se desenvolveram a partir da Resultados e Discussão invasão dos campos naturais seguida ao desmatamento ocorrido nos últimos séculos pela expansão da pecuária de corte. As classes de solo dominantes e sua distribuição na área de estudo mostram-se estreitamente relacionadas Na superfície geomórfica correspondente a região de com o tipo de rochas dominantes em cada local, bem Vacaria, com cota altimética em torno de 1000m, bem como com as variações de relevo. como nos vales do rio Pelotas, das Antas e dos Touros e seus afluentes principais, predomina o basalto (rocha Assim, na superfície geomórfica relativamente estável básica) (Santa Catarina, 1986; Horbach et al ., 1986). da região de Vacaria, predomina o Latossolo Bruno (Ferralsols-FAO, desenvolvidos de basalto), associado Material e Métodos ou não a Nitossolos Háplicos (Nitisols-FAO) de cor bruna. Um resumo das características físicas e químicas Foram analisados e descritos perfis de solos nos de um Latossolo Bruno nas imediações de Vacaria (RS) mesmos locais onde a equipe de flora realizou os levan - é mostrado na Tabela 2.2 . tamentos, ou seja, em nove localidades no estado do Nas demais regiões, onde os solos se desenvolvem Rio Grande do Sul e dez localidades em Santa Catarina sobre o riodacito, predominam Cambissolos (Cambi- (Anexo; vide Figura 2.1 Relatório Flora). sols-FAO), quase sempre associados com Neossolos As informações acerca dos solos foram colhidas do Litólicos (Leptosols-FAO) nas áreas com maior de - Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado clividade ( Tabelas 2.3 e 2.4 ) e Nitossolos Háplicos do Rio Grande do Sul (Brasil, 1973), do Levantamento (Nitisols-FAO) nas áreas de terraços coluviais, muitas Exploratório realizado posteriormente pelo extinto Pro - vezes já sob influência do basalto (Tabela 2.5 ). Pre- jeto Radambrasil nas folhas Porto Alegre, Uruguaiana domina nessas áreas o relevo suave ondulado, com e Lagoa Mirim (Ker et al ., 1986), no Levantamento de partes onduladas ( Figura 2.1 ), onde ocorrem muitos Reconhecimento dos Solos do Estado de Santa Cata- afloramentos rochosos. rina (UFSM & SUDESUL, 1973), no Levantamento Todos esses solos apresentam como característi- Exploratório realizado pelo Projeto Radambrasil, cujas cas comuns altos conteúdos de matéria orgânica nos informações foram incorporadas no Atlas de Santa Cata- horizontes superficiais; baixas quantidades de cálcio, rina (Santa Catarina, 1986), bem como no Levantamento magnésio e potássio; pH baixo e altos níveis de Al tro- de Reconhecimento de Solos do Estado Santa Catarina, cável, características resultantes do clima frio e úmido Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das publicado na escala 1:250.000 (Potter et al ., 2004). Com predominante na região, que favorecem o acúmulo de base nessas informações, procedeu-se a atualização matéria orgânica, mas ao mesmo tempo induzem a da denominação das classes segundo o novo Sistema uma alta taxa de lixiviação, tornando esses solos pobres Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 1999). em nutrientes. Tal pobreza química talvez seja um dos Tentativamente, os solos foram também classificados fatores restritivos ao estabelecimento da floresta nes - segundo a nomenclatura da FAO (Food and Agriculture tas áreas, com favorecimento da vegetação campestre. Organization of the United Nations, 1988). Comparando os dados químicos dos solos desenvolvi- dos de rochas mais ácidas ( Tabelas 2.2 e 2.3 ), com os formados sobre basalto ( Tabelas 2.1 e 2.4 ), observa-se 22 Fatores Abióticos que os níveis de alumínio trocáveis são sempre expressi- geralmente a mesma seqüência de classes de solos vamente mais altos nos solos desenvolvidos do riodacito, (Cambissolos, Neossolos Litólicos e Nitossolos), po - apesar de não haver diferenças acentuadas nos valores rém com ligeira melhoria das propriedades químicas, da soma de bases (S). Esta característica, ao mesmo observando-se níveis de cálcio e magnésio e pH um tempo que revela a extrema adaptabilidade das espécies pouco mais alto, e níveis de alumínio trocável um pou- de gramíneas constatadas na área a um ambiente de alta co mais baixos do que os desenvolvidos de riodacitos. pobreza química em nutrientes, talvez explique também Tais características, somadas aos efeitos da proteção Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias a pequena incidência de leguminosas, mesmo daquelas climática exercida pelos vales, provavelmente sejam Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias mais adaptadas, nos solos formados do riodacito. os fatores que expliquem o maior desenvolvimento Nas áreas de relevo mais acidentado, tais como nas das espécies florestais nessas áreas, em detrimento das encostas e fundo dos vales estreitos, onde os solos formações campestres (efeitos do clima associados a geralmente se desenvolvem sobre o basalto, ocorre maior fertilidade química dos solos). Do mesmo modo,

Figura 2.1. Paisagem de ocorrência de Cambissolo Húmico alumínico e Neossolo Litólico Húmico, evidenciando as formas de relevo suave onduladas com partes onduladas. Superior: Município de São José dos Ausentes (RS), no caminho para São Joaquim (SC); Inferior: Município de Lages (SC), localidade de Morrinhos. Fotos: J. A. Almeida.

23 Fatores Abióticos

é nestas áreas mais acidentadas que, tanto sobre os Em menor extensão, notadamente nas áreas sujeitas a campos naturais como naquelas áreas onde as pastagens encharcamento temporário ou permanente, ocorrem naturais expandiram-se em função do desmatamento, é Gleissolos Melânicos (Gleysols-FAO), também de baixa um pouco mais freqüente a presença de leguminosas. fertilidade natural.

Tabela 2.2. Cor, teor de argila e propriedades químicas de um Latossolo Bruno das imediações de Vacaria (RS). Fonte: Adaptado de EMPRAPA, 2000.

Tabela 2.3. Cor, teor de argila e propriedades químicas de um Cambissolo Húmico alumínico coletado nas imediações de Bom Jesus (RS). Material de Origem: riodacito. Fonte: Adaptado de Ker et al ., 1986, p. 463, perfil 22.

Tabela 2.4. Cor, teor de argila e propriedades químicas de um Neossolo Litólico Húmico coletado entre São Joaquim e Bom Jardim da Serra (SC). Material de Origem: riodacito. Fonte: Adaptado de Potter et al ., 2004, p. 672, perfil 050.

Tabela 2.5. Cor, teor de argila e propriedades químicas de um Nitossolo Háplico distrófico coletado na estrada Lages-Vacaria, a 26 km do rio Caveiras (SC). Material de Origem: basalto. Fonte: Adaptado de Potter et al ., 2004, p. 224, perfil 054. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

24 Fatores Abióticos

Referências

BEHLING, H. 1995. Investigations into the Late Pleistocene and Holocene history of vegetation and climate in Santa Catarina (S Brazil). Vegetation History and Archaeobotany , 4, 127-152. BEHLING, H. 1997. Late Quaternary vegetation, climate and fire history in the Araucaria forest and campos region from Serra Campos Gerais (Paraná), S Brazil. Review of Palaeobotany and Palynology Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 97, 109-121. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias BEHLING, H.; BAUERMANN, S. G. & NEVES, P. C. 2001. Holocene environmental changes from the São Francisco de Paula region, southern Brazil. Journal of South American Earth Sciences , 14, 631-639. BEHLING, H.; PILLAR, V.; ORLÓCI, L. & BAUERMANN, S. G. 2004. Late Quaternary Araucaria forest, grassland (Campos), fire and climate dynamics, studied by high resolution pollen, charcoal and multivariate analysis of the Cambará do Sul core in southern Brazil. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology , 203, 277-297. BRASIL. Ministério da Agricultura. Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuária. Divisão de Pesquisa Pedológica. Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado do Rio Grande do Sul. Recife , 1973. 431p. (Boletim Técnico, 30). BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Levantamento de Recursos Naturais . Vol.33, Folha SH 22, Porto Alegre e parte das folhas SH 21 e SI 22 Lagoa Mirim. Capítulo 2, Rio de Janeiro, 1986, 796p. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos . Brasília, Serviço de Produção de Informação, 1999. 412p. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. EMBRAPA. VI Reunião de Clas- sificação, Correlação e Aplicação de Levantamentos de Solos nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. EMBRAPA, Colombo, PR 2000, 222p. FAO – Food and Agriculture Organization of the United Nations. 1988. Soil Map of the World . Rome, World Soil Resources Report 60, 138 p. HORBACH, R. et al . Geologia. In: BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Le- vantamento de Recursos Naturais . Vol.33, Folha SH 22, Porto Alegre e parte das folhas SH 21 e SI 22 Lagoa Mirim. Capítulo 1, Rio de Janeiro, 1986, 796p HUECK, K. 1953. Distribuição e habitat natural do Pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia ). Bol. Fac Filos. Ciênc. Univ. São Paulo , Bot 10:1-24 JUSTUS, J. O.; MACHADO, M. L. A & FRANCO, M. S. M. Geomorfologia. In : BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Levantamento de Recursos Naturais . Vol.33, Folha SH 22, Porto Alegre e parte das folhas SH 21 e SI 22 Lagoa Mirim. Capítulo 2, Rio de Janeiro, 1986, 796p KER, J. C.; ALMEIDA, J. A.; FASOLO, P. J. & HOCHMÜLLER, D. P. Levantamento exploratório de solos. In : BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Levantamento de Recursos Naturais . Vol.33, Folha SH 22, Porto Alegre e parte das folhas SH 21 e SI 22 Lagoa Mirim. Capítulo 3, Rio de Janeiro, 1986, 796p KLEIN, R. M. 1960. O aspecto dinâmico do pinheiro brasileiro. Sellowia 12:17-44 MALUF, J. R. T. 1999. Nova classificação climática do Rio Grande do Sul . Passo Fundo (RS), EMBRAPA – Trigo, Pesquisa em andamento, 8. POTTER, R. O.; CARVALHO, A. P.; FLORES, C. A. & BOGNOLA, I. 2004. Solos do Estado de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Embrapa-Solos. CD ROM; mapa color. (Embrapa Solos, Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento , 46). RAMBO, B. 1956. A flora fanerogâmica dos Aparados Riograndenses. Sellowia, 7:235-298. SANTA CATARINA. 1986. Atlas de Santa Catarina . Gabinete de Planejamento e Coordenação Geral, 176 p. UFSM & SUDESUL, 1973. Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado de Santa Catarina . Santa Maria, UFSM – SUDESUL, 2 v.

25

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 27 Anexos Fatores Abióticos . Abióticos Fatores

Paisagem Cambissolo Húmico alumínico 27°40’36.8”S folhelhos. trecho Lages - Correia Pinto, pela BR 116, 116, BR pela Pinto, Correia - Lages trecho 916m. ondulado. Cambissolo Húmico alumínico textura muito Descrição dos Pontos de Amostragem Amostragem em Santa de Descrição Catarina dos Pontos Almeida A. Fotos: J. Anexos argilosa. Altitude: Coordenadas geográficas: 50°19’30.4”W. Relevo: Material de origem: Ponto 1 Ponto entrando a direita na Fazenda do Sr. Antonio Batalha. do Sr. entrando a direita na Fazenda Solo: Localização: Fatores Abióticos . Anexos

Ponto 2

Localização: Trecho Lages em direção a localidade de Morrinhos (sul de Lages), após passar o vale do Cajurú, lado direito. Solo: Nitossolo Háplico distrófico textura muito ar - gilosa. Altitude: 1135m. Coordenadas geográficas: 27°59’50.8”S 50°16’58.6”W. Relevo: ondulado com partes fortemente onduladas. Material de origem: provavelmente basalto.

Nitossolo Háplico distrófico

Ponto 3 Paisagem

Localização: trecho Lages em direção a localidade de Morrinhos, cerca de 8 km após Morrinhos, em área de topo de elevação, lado esquerdo, já próximo a calha do rio Lava-Tudo. Solo: Cambissolo Húmico alumínico textura muito argilosa. Altitude: 1214m. Coordenadas geográficas: 28°11’41.1”S 50°17’21.1”W. Relevo: ondulado no local e forte ondulado regional. Material de origem: riodacito. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Cambissolo Húmico alumínico Paisagem 28 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 29 Anexos Fatores Abióticos . Abióticos Fatores

Cambissolo Háplico alumínico Nitossolo Háplico distrófico 28°11’57.7”S riodacito. trecho São Jorge (Coxilha Rica) em 953m. ondulado. ondulado. Cambissolo Háplico alumínico textura muito Paisagem 50°30’14.9”W. Relevo: Material de origem: argilosa. Altitude: Coordenadas geográficas: argilosa e Nitossolo Háplico distrófico, textura muito direito. Solo: Ponto 4 Ponto Localização: direção a BR 116, após a calha do lado rio Pelotinhas, Fatores Abióticos . Anexos

Ponto 5

Localização: rodovia SC 438 (Lages – São Joaquim), entrando a direita 2,5km antes do rio Lava Tudo, em estrada de terra de Fazendas. Solo: Cambissolo Háplico alumínico textura muito argilosa. Altitude: 1181m. Coordenadas geográficas: 28°04’14.6”S 50°05’22.5”W. Relevo: ondulado. Material de origem: provavelmente basalto.

Cambissolo Háplico alumínico

Paisagem Ponto 6

Localização: trecho São Joaquim – São Sebastião do Arvoredo, mais ou menos 10km após São Joaquim, lado esquerdo. Solo: Cambissolo Húmico alumínico textura muito argilosa. Altitude: 1301m. Coordenadas geográficas: 28°04’14.6”S 49°59’02.7”W. Relevo: fortemente ondulado. Material de origem: riodacito. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Cambissolo Húmico alumínico Paisagem 30 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 31 Anexos 28°23’26.8”S riodacito. trecho São Joaquim – São José do Arvo- do José São – Joaquim São trecho Fatores Abióticos . Abióticos Fatores

1161m. suavemente ondulado no local e fortemente Cambissolo Húmico alumínico textura muito argilosa. Altitude: Coordenadas geográficas: 50°06’25.1”W. Relevo: ondulado regional. Material de origem: Ponto 7 Ponto Localização: bem localidade. desta próximo redo, Solo: Paisagem Paisagem 28°09’51.1”S riodacito. rodovia rodovia SC 430 (trecho Vila Cruzeiro – 1727m. plano no local de coleta de vegetação, ondulado ondulado vegetação, de coleta de local no plano Organossolo Fólico. Organossolo Fólico Cambissolo Húmico alumínico no km 46, antes da localidade de Vacas Gordas, e no per- km Gordas, 46, antes da localidade de Vacas correndo no de Morrocerca 12km, Baú.. do Solo: Altitude: Coordenadas geográficas: 49°37’19.0”W. Relevo: e forte ondulado regional. Material de origem: Ponto 8 Ponto Localização: Pericó, de localidade a após direita à Urubici, entrando Fatores Abióticos . Anexos

Ponto 9

Localização: estrada Bom Jardim da Serra – São José dos Ausentes, 5km após o rio Capivaras, lado direito, topo de elevação. Solo: Cambissolo Húmico alumínico textura argilosa. Altitude: 1394m. Coordenadas geográficas: 28°26’13.6”S 49°39’07.6”W. Relevo: ondulado. Material de origem: riodacito.

Cambissolo Húmico Alumínico

Ponto 10

Localização: trecho São Joaquim – Lages, passando a entrada da YAKULT, um pouco antes da influência da calha do Rio Lava Tudo, entrando 50m à esquerda numa porteira de fazenda. Solo: Neossolo Litólico Húmico textura argilosa. Altitude: 1201m. Coordenadas geográficas: 28º10’19,9”S 50º00’50,7” W. Relevo: fortemente ondulado. Material de origem: riodacito.

(sem imagem a ser visualizada) Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

32 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 33 Anexos Fatores Abióticos . Abióticos Fatores

Paisagem Cambissolo Húmico alumínico 28°40’16.0” S riodacito. Estrada secundária entre as localidades 989m. ondulado com partes fortemente onduladas. Cambissolo Húmico alumínico textura muito Descrição dos Pontos de Amostragem no Rio Grande do Sul Amostragem de Pontos dos Descrição Almeida A. Fotos: J. Anexos Ponto 1 Ponto Localização: Bom - Vacaria estrada na Jaquirana, e Itaimbezinho de Jesus. Solo: 50°34’32.0” W. Relevo: Material de origem: argilosa. Altitude: Coordenadas geográficas: Fatores Abióticos . Anexos

Ponto 2

Localização: Estrada Bom Jesus - São Joaquim. Solo: Cambissolo Húmico alumínico textura muito argilosa e Neossolo Litólico Húmico textura argilosa. Altitude: 1003m. Coordenadas geográficas: 28º35’43.0” S 50º23’51.0” W. Relevo: fortemente ondulado com partes onduladas. Material de origem: riodacito.

Neossolo Litólico Húmico

Paisagem Cambissolo Húmico alumínico Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

34 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 35 Anexos Fatores Abióticos . Abióticos Fatores

Neossolo Regolítico Húmico Neossolo Regolítico Cambissolo Húmico alumínico

28°32’35.0”S riodacito. Estrada São José do Arvoredo -São José José -São Arvoredo do José São Estrada 1156m. fortemente ondulado. Neossolo Regolítico Húmico textura argilosa Regolítico Neossolo

Ponto 3 Ponto Localização: dos Ausentes, após passar o rio Pelotas, já mais ou menos no topo da elevação. Solo: 50°04’34.0”W. Relevo: Material de origem: Cambissolo Húmico alumínico textura muito argilosa. Húmico alumínico muito Cambissolo textura Altitude: Coordenadas geográficas: Fatores Abióticos . Anexos

Ponto 4

Localização: Estrada secundária entre as localidades de Itaimbezinho e Jaquirana, na estrada Vacaria Bom Jesus. Solo: Gleissolo melânico textura muito argilosa. Altitude: 1181m. Coordenadas geográficas: 28°36’53.0”S 50°02’16.0”W. Relevo: plano, com partes onduladas no entrono da depressão. Material de origem: riodacito.

Paisagem

Ponto 5

Localização: Pico do Monte Negro (Silveiras). Solo: Neossolo Litólico Hístico (na borda da escarpa) Organossolo Fólico (na baixada, fora do parque). Altitude: 1323m. Coordenadas geográficas: 28°36’60.0”S 49°47’44.0”W. Relevo: ondulado com partes fortemente onduladas. Material de origem: riodacito.

Organossolo Fólico Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Paisagem Neossolo Litólico Hístico

36 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 37 Anexos 28°35’26.0”S riodacito. Trecho de retorno do Pico do Monte Fatores Abióticos . Abióticos Fatores

1362m. suave ondulado. ondulado. suave Neossolo Litólico Neossolo Húmico textura argilosa. Paisagem Paisagem Ponto 6 Ponto Localização: lado direito. Negro a Silveiras, Solo: Altitude: Coordenadas geográficas: 49°50’12.0”W. Relevo: Material de origem: 28°47’14.0”S riodacito. trecho São José dos Ausentes - Bom Jesus, Jesus, Bom - Ausentes dos José São trecho 1167m. fortemente ondulado. Cambissolo Húmico alumínico textura muito Cambissolo Húmico alumínico Neossolo litólico Húmico argilosa. Altitude: Coordenadas geográficas: 50°08’53.0”W. Relevo: Material de origem: Ponto 7 Ponto Localização: à esquerdaentrando Butiá. em direção a localidade de Solo: Fatores Abióticos . Anexos

Ponto 8

Localização: trecho Bom Jesus - Canela, após o rio das Antas e o rio Tainhas. Solo: Cambissolo Húmico alumínico textura muito argilosa. Altitude: 896m. Coordenadas geográficas: 28°54’ 56’’S 50°27’43’’W. Relevo: ondulado. Material de origem: riodacito.

Cambissolo Húmico alumínico

Paisagem Ponto 9

Localização: entre a BR 285 (Vacaria - Bom Jesus) e Monte Alegre dos Campos, lado esquerdo. Solo: Cambissolo Húmico alumínico textura muito argilosa. Altitude: 1113m. Coordenadas geográficas: 28°37’37.0”S 50°44’14.0”W. Relevo: ondulado com partes suavemente onduladas. Material de origem: riodacito. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Cambissolo Húmico alumínico Paisagem 38 FloraFlora

IIlsi Iob Boldrini Lilian Eggers Lilian Auler Mentz Silvia Teresinha Sfoggia Miotto Nelson Ivo Matzenbacher 3 Hilda Maria Longhi-Wagner Rafael Trevisan Angelo Alberto Schneider Robberson Bernal Setúbal

I. Boldrini

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 41 Flora se se 0-50 m 50-100 m 100-250 m 250-500 m 500-750 m 750-1000 m 1000-1250 m 1250-1500 m acima de 1500 m duas expedições de coleta, onde foram amostrados amostrados foram onde coleta, de expedições duas am preparadas e incorporadas ao herbário ICN. Foi Foi ICN. herbário ao incorporadas e preparadas am Localização dos pontos amostrados no Planalto das Araucárias, Rio Localização dos pontos amostrados no Planalto das Figura 3.1. Figura Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil. 19 locais, sendo nove no Rio Grande do Sul e dez em Santa Catarina. Em cada local foram coletadas foram local cada Em Catarina. Santa em dez e Sul do Grande Rio no nove sendo locais, 19 for quais as florescidas, espécies as identificadas e campestres da região. Além disso, foram realizadas realizadas foram disso, Além região. da campestres 2.100.000 de hectares. 2.100.000 de hectares. vegetais espécies de lista a elaborar para base serviude ICN herbário do e bibliografia de revisão A Resumo Os campos da região sul do Brasil perfazem Na 13.656.000 região hectares. situada de no estudo, formaçõesas Catarina, repre-Santa estão de campestres sudeste e Sul do Grande Rio do nordeste constituin- araucária, de mata a com entremeadas estão e hectares 1.374.000 de cerca por sentadas do o bioma Mata Atlântica. As áreas florestais nativas e nesta cultivadas, região, correspondem a também realizado um levantamento fitossociológico, utilizando-se o Método Ponto, amostrando- Ponto, Método o utilizando-se fitossociológico, levantamento um realizado também 50 pontos por localidade, dispostos em uma transecção de 50 metros. de 50 metros. dispostos em uma transecção 50 pontos por localidade, A formação campestre estudada apresenta uma variedade grande de expressa ambientes, em uma são 107 elas, Entre Poaceae. a 231 e Asteraceae pertencema 276 quais dos táxons, 1161 de riqueza e Sul do Grande Rio do Ameaçadas Espécies de Lista na encontram-se 76 campos, dos endêmicas para a ciência. quatro são novas Flora Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 42

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora lis grande quantidade de capim-caninha ( usneoides ras. As araucárias, cobertas por barba-de-pau ( campo,turfei- e araucária de mata a entremeados com 3.4 para oecoturismo( índices de diversidade biológica. Com relação à fisioà relação Com biológica. diversidade de índices terrestres e aquáticos de grande beleza, além de el ambientes e ecossistemas paisagens, por caracterizada é região Esta 2000). (MMA, Atlântica Mata Bioma do parte fazem e araucária de mata encravesda sideradas e Canoas e contempladas no presente estudo, são con- Pelotas rios dos entorno no situadas SC, de sudeste e de nove porcampos. milhõesdehacobertos torno em atualmente tem se que dizer equivale que o ha/ano,130.000 aproximadamente de estimada uma perda há RS no (2002), Nabinger conforme entanto, No 2006). (IBGE, 1996 em realizado censo do dados ha e em Santa Catarina (SC), por 1.779.000 ha, segundo (RS), os campos estavam representados por 10.500.000 Sul do Grande Rio país.No do sul no principalmente 13.656.000 hectares (ha) (IBGE, 2006) e estão situados Introdução cânions majestosos, conferindo à região alto potencial majestosos,alto cânions região à conferindo vegetais por entremeadas formações apresenta nomia, ), espécie dominante e característica da área (área da característica e dominante espécie ), A vegetação é representada por grandes extensões de As formações campestres das regiões nordeste do RS representam naturais campos os Brasil, NNo ). A atividade pecuária, que é a mais antiga da região, ), encontram-se junto a coxilhas amareladas pela Figura 3.2. Fisionomia doscamposnoplanalto catarinense.MorrodoBaú,Urubici.Foto:L.Eggers. Figuras 3.2 e 3.3 ). Andropogon Andropogon latera- Tillandsia Figura evados - utiliza o manejo de queimadas no final de cada inverno foram realizadas, sendo efetuados levantamentos flor defesa frente a este distúrbio.defesa aeste frente ou escape de mecanismos apresentam que animais e o propiciar de finalidade a com anos, dois cada a ou Material e Métodose Material entre outros. SC), Itajaí, Rodrigues, Barbosa (Herbário HBR e RS) (Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, HAS (Fundação Zoobotânica, Porto Alegre, RS), PACAherbários os como instituições, outras em depositado exsicatas neste herbário, sendo necessário citar ma mas espécies citadas na literatura não foram encont Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Para algu- acervo do herbário ICN do Instituto de Biociências da exsicatas do material coletado na região, depositad das revisão e bibliográfico levantamento inicialmente biológica dos campos, selecionando espécies vegetais espécies selecionando campos, dos biológica diversidade a reduzindo está anos, 150 ximadamente apro- há empregada prática, bovino.Esta rebanho do rebrote da vegetação que será utilizada na alimentação em SC ( e fitossociológicos em 19 locais, sendo nove no RS e Para a elaboração da listagem florística, foi realizado Duasexpedições coletade diferentes em fisionomias Figura 3.1 e Anexos - Fatores Abióticos ). Para ísticos radas as no terial dez Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 43 Flora Para a amostragem fitossociológica foi utilizado o Método Ponto (Levy & Madden, 1933; Mantovani & Martins, 1990). Foram amostrados 50 pontos por lo-calidade, dispostos de 1 em 1 metro, totalizandotransecções de 50 metros, localizada em área as as a 16 16 a tativas tativas (capim-caninha – Poaceae), espécie típica na região. São Francisco de espécie típica na região. São Francisco (capim-caninha – Poaceae),

Nees Andropogon lateralis Fisionomia dos campos no planalto catarinense. Foto: L. Eggers. Fisionomia dos campos no planalto catarinense.

Figura 3.4. Figura Paula, Rio Grande do Sul. Foto: I. I. Boldrini. Rio Grande do Paula, Figura 3.3. Figura os levantamentos, foram selecionadas áreas represen áreas selecionadas foram levantamentos, os dos bom e locais campos de estado que apresentavam As de expedições coleta foram conservação. realizad 12 de e 2004 de outubro de 16 a 12 de períodos nos ano. mesmo do dezembro de Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 44

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora acréscimo substancial no número de espécies, tendo As demaisfamíliascontribuíramcom84espécies. espécies). (53 Fabaceae de e espécies) (161 Asteraceae representatividade de Poaceae (180 espécies), segui maior com 478, de foi campos os para espécies de do na região do Planalto das Araucárias, o número estima (Pillar, 2004b). com os programas MULTIV (Pillar, 2004a) e SYNCSA analisados espécies.foram 197 dados x Os localidades 19 de matriz uma em resultando transecção cada para somado foi ocorrências de número localidade.O cada foi elaborada uma matriz de ocorrência das espécies a calculada freqüência das mesmas. Com os dados de amostragem posteriormente sendo anotadas, foram agulha pela tocadas espécies as Todas homogêneas. ResultadosDiscussãoe noherbárioICN.coletado encontram-sedepositadas zadas conforme APGII (2003). As exsicatas do materi 71,5% (829 espécies) do total ( (26 espécies) e Verbenaceae (22 espécies) e constituem Lamiaceae espécies), Rubiaceae(28 espécies), (31 ceae espécies), Cyperaceae (83 espécies), Apiaceae e Solana- (102 Fabaceae espécies), (231 Poaceae espécies), (276 Asteraceae são representantes de número maior com contabilizados 1161 táxons (vide Anexo 2). As famílias variados hábitos e formas biológicas. Destacam-se Destacam-se biológicas. formas e hábitos variados apresentam família da espécies As regiões. certas em predominância na composição florística e populacional pela expressiva diversidade de táxons como também p ( 3.1 Figura 3.5 O levantamento realizado neste estudo um permitiu Riqueza eFisionomia Em levantamento pré-diagnóstico, realizado em 2002, As listagens florística e fitossociológica foram orga A família Asteraceae, na região, se caracteriza tanto caracteriza região,se na Asteraceae, família A ). As demais famílias perfazem 28,5% (331 espécies) total deespécies, noPlanaltodas Araucárias, RioGrande doSuleSantaCatarina,Brasil. Figura 3.5. ). Famíliascommaior riquezaespecíficaeporcentagem decontribuiçãoemrelação aonúmero 2% 3% 2% 28% vide Anexo 1 20% – 3% Tabela da de sido em n i ela 2% al - -

um estrato rasteiro que recobre todo o solo, é pouco é solo, o todo recobre que rasteiro estrato forma um geralmente que e sul ao campos dos inferior notatum aos campos do restante do Rio Grande do Sul: relação em marcante diferença uma verifica-se SC de espécies), amboscomespéciesmegatérmicas. tropical há um gradiente de riqueza específica e densi e específica riqueza de gradiente um há tropical contingente o Para hibernal). ciclo (de microtérmicas segundo o e estival), ciclo (de megatérmicas espécies rísticos, o tropical e o extratropical, o primeiro diversificadossão mais gêneros Os amostradas. gramíneas de espécies de total do 34% perfazendo megatérmicas, as que do espécies) (79 número menor em ocorrem gramíneas de microtérmicas espécies as extratropical, região em lisadas no presente trabalho. Na área estudada, embora afirmativas são válidas também para as anagramíneas Estas sul-norte. sentido no decrescente gradiente um lado,outro por extratropical, contingente O apresenta dade das populações decrescente no sentido norte-sul. sul-brasileiros é influenciada por dois contingentes flo Wagner (2003) salientou que a composição dos campos como a segunda família em número de espécies. Longh beleza. tanacetifolium Eupatorium e exclusivas da região, chamam atenção a presença de presença a o aspecto vistoso de vistoso aspecto o copa arredondada copa (arredondada das estradas, estradas, das beiras nas e pastejo de pressão baixa com campos nos S. juergensii, S. oleosus e S. pulcher f. albiflorus Noticastrum decumbens Noticastrum Calea phyllolepis Calea ( como campestres como . ilflr, . pseudovillosa B. milleflora, B. Vernonia catharinensis, V. tweedieana, Baccharis nummularia, catharinensis Figura 3.6Figura 9% 24% Nos campos de altitude do nordeste do RS e sudeste No presente levantamento, Poaceae destacou-se destacou-se Poaceae levantamento, presente No 7% , espécie rizomatosa que predomina no estrato no predomina que rizomatosa espécie , ( ), Figura 3.7Figura Perezia squarrosa var. cubataensis,Trichocline squarrosa Perezia acai uncinella Baccharis Mikania decumbens.Mikania ( Figura 3.9Figura Paspalum Criscia stricta, Holocheilus monocephalusHolocheilus stricta, Criscia Figura 3.11 ( Pentacaliadesiderabilis, Figura 3.10Figura ), , pela freqüência e pela sua sua pela e freqüência pela , Hypochaeris lutea, H. radicata, H. lutea, Hypochaeris (31 espécies) e espécies) (31 ( ), Outras famíliasOutras Verbenaceae Solanaceae Rubiaceae eaePoac Lamiaceae Fabaceae Cyperaceae Asteraceae Apiaceae iua 3.8 Figura Dendrophorbium paranense, Dendrophorbium ) e nas bordas de matas , espécie arbustiva, de de arbustiva, espécie , Apesar de não serem não de Apesar ), Senecio conyzifolius, conyzifolius, Senecio Vernonia nudiflora . Salientam-se, ), ), assim como assim Panicum B. sagittalis, sagittalis, B. incluindo Paspalum (24 i- - - -

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 45

, s (11 (11 lium Flora ) com Figura (9 espécies) (9 L. uleanus Medicago lupulina Galactia neesii var. e Lathyrus Lupinus e Adesmia e Lupinus . Entre as espécies A. rocinhensis, A. tristis ( , cujas espécies estão Vicia graminea var. nigricarpaVicia graminea var. e ), L. rubriflorus Adesmia ( Lathyrus, Lathyrus, Vicia, Adesmia, Trifolium (20 espécies), espécies), (20 (10 espécies), espécies), (10 , embora geralmente forme popu- Cyperaceae (Miotto & Waechter, 2003). Em locais (Miotto & Waechter, ). Os gêneros com maior diversidade Lupinus Mimosa Mimosa Figura 3.16 Lathyrus parodii, L. linearifolius, L. paranensis, ) e ( Desmodium (5 espécies). Vários táxons são característicos característicos são táxons Vários espécies). (5 concentram-se no sul do Brasil, sobretudo na sobretudo Brasil, do sul no concentram-se e espécies de ). Para a família A família Fabaceae está representada por 26 gêneros 26 por representada está Fabaceae família A Cortaderia selloana Ulex europaeus A. ciliata Galactia Lupinus Rhynchospora, Eleocharis e Cyperus representados com maior número de espécies são geralmente associadas a ambientes úmidos, constatou- úmidos, ambientes a associadas geralmente se à presença de 16 gêneros e Os 84 gêneros espécies. e grande potencial ornamental pelo intenso colorido de 2001). (Pinheiro & Miotto, flores suas espécies), e dos campos de altitude sul-brasileiros. Espécies do gêneros temperados e região planáltica oriental. São espécies características desta área Adesmia rocinhensis, Lupinus magnistipulatus,riograndense Trifo Tephrosia Tephrosia adunca protegidos do campo e em margem de estradas, sem interferência de gado, destacam-se australis específica são são específica e sendo que dois destes estão apenas representados por espécies cultivadas e/ou adventícias ( de altitude, tendo em vista o seu grandeporte( seu o vista em tendo altitude, de 3.15 lações em encostas e margem de estradas, é uma das campos dos fisionomia na destaca se mais que espécies

- ). te te An- esta esta Briza tricomas , por sua Mondin (Asteraceae), espécie endêmica, ameaçada na categoria de Mondin (Asteraceae), espécie endêmica, ameaçada , a qual, às Figura 3.12 Figura Axonopus siccus, siccus, Axonopus , , é muito comum, cede lugar a Andropogon lateralis ). Convém salientar Convém ). Schizachyrium tenerum Schizachyrium . , entre outras (Boldrini são comumente encon- comumente são Melica sarmentosa ). Figura 3.14 Figura Agrostis montevidensis Poa bradei Poa Paspalum maculosum Paspalum Holocheilus monocephalus e

Paspalum Paspalum pumilum e , que ocupa grandes com extensões, Andropogon lateralis Figura 3.13 Em perigo. Foto: C. Mondin Figura 3.6. Figura presentes no ápice da lâmina foliar. presentes no ápice da lâmina foliar. Festuca ulochaeta Festuca ., 2000; Longhi-Wagner, 2003). 2003). Longhi-Wagner, 2000; ., Entre as espécies microtérmicas, destacam-se Schizachyrium spicatum, S.Schizachyrium tenerum al et vegetação, vegetação, dando um aspecto paleáceo muito típico a desta Além outono/inverno. período no campos estes comuns são espécie, pode formar populações grandes e densas, caracteriza- densas, e grandes formarpopulações pode muitas pendentes, e finos folhagem e colmos pelos das vezes vezes de cor vinácea. Já, os campos de maior altitude, especialmente em SC, são em geral mais úmidos e comum comum no Planalto das Araucárias. Neste, predomi- nam espécies cespitosas de gramíneas megatérmicas de topos Nos descoberto. solo de porções deixam que coxilhas e locais onde ocorrem campos secos, assim como nas baixadas mais úmidas, é a espécie geralmente dominante na fisionomia da turfosos. turfosos. Nestes, suas inflorescências brancas e plumosas ( plumosas e brancas inflorescências suas dropogon macrothrix Da mesma forma, calotheca, B. juergensii formando touceiras arredondadas e achatadas, bastan achatadas, e arredondadas touceiras formando características ( vezes, formavezes, grandes e densas populações com inflo rescências jovens vináceas na primavera, conferindo primavera, na vináceas jovens rescências ( campos aos coloração que tradas no interior da mata de araucária, embora possam possam embora araucária, de mata da interior no tradas também ocorrer no campo. ganchosos vez, vez, é uma trepadeira que ocorre apenas em beira de de auxílio o com vegetação pela subindo mata, Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 46

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora Grande doSul.Foto:R. Trevisan. Figura 3.7. Schneider. Figura 3.8. Trichocline catharinensis

Baccharispseudovillosa Cabr. (Asteraceae),espécieendêmica.SãoFranciscodePaula, Rio L.Teodoro &J.Vidal (Asteraceae),espécie endêmicadaregião.Foto: A. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 47 Flora (Baker) Cuatrec. (Asteraceae), espécie comum nos campos de altitude. Baker (Asteraceae), espéce endêmica na região. Foto: I. I. Boldrini. Baker (Asteraceae), espéce endêmica na região. Noticastrum decumbens

Calea phyllolepis

Figura 3.9. Figura Figura 3.10. Figura Foto: R. Trevisan. Foto: R. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 48

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora Boldrini. Figura 3.11. Figura 3.12.

Baccharis uncinella Andropogon macrothrix D.C. (Asteraceae),espéciecomumnoscamposdealtitude.Foto:I. Trin. (Poaceae), espéciecomumemsolosumidos.Foto:I.Boldrini. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 49 Flora Spreng. ex Nees (Poaceae), espécie de inflorescência vinácea. Foto: H. espécie de inflorescência vinácea. Spreng. ex Nees (Poaceae), Nees (Poaceae), espécie comum em bordas de banhados. Foto: H. M. Nees (Poaceae), Agrostis montevidensis Paspalum pumilum

Figura 3.14. Figura Figura 3.13. Figura Longhi-Wagner. M. Longhi-Wagner. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 50

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora campo. campo. destacam-se gênero pelo te nocampo.de residênciasetrilhasdogado jardins em principalmente alteradas, áreas em comum uma fisionomia típica em áreas úmidas ( úmidas áreas em típica fisionomia uma densos,e riachosagrupamentos conferindo formando nos banhados arbustivos ou turfosos e margem de rios danifolium região emestudo, podem ser citadas como características dos campos da . glaziovii R. podendo eventualmente aparecer na interface floresta- difusa, luz com mata de interior e borda à associadas Eryngium horridum, planta xerófila horridum, Eryngium uso do fogo, são características populações grandes de pelo principalmente alterados, e secos campos nos Já, ( Rhynchospora barrosiana, R. lanc brownii ssp. Pycreus americana humboldtiana, Lipocarpha meridionalis, das Araucárias são Araucárias das ciperáceas Outras “tapete”. um indivíduos,parecendo de densos que ocorre no entorno de banhados, formando agregad de principalmente campos de baixadas e turfeiras, a ri sphaerocephala destacam-se secos campos em ocorrem que Figura 3.17 A família A Cyperaceae aumenta comuns na vegetação dos campos do Planalto yeu luzulae Cyperus beira deestradas.Foto:H.M.Longhi-Wagner. Figura 3.15. é uma espécie higrófila e heliófila, ocorrendo e e E. pandanifolium ). Cabe ressaltar que e Apiaceae luotcy stricta Pleurostachys Rhynchospora flexuosaRhynchospora Eryngium Eryngium megapotamicumEryngium

Ascolepis brasiliensis Ascolepis , destacando-se Cortaderia selloana está representada principalmen- representada está é uma espécie nativa muito muito nativa espécie uma é , com 17 espécies, das quais quais das espécies, 17 com , e E. horridum. Eryngium pan- e estão normalmente normalmente estão heliófila Rhynchospora splendens, . Em áreas úmidas, áreas Em . Eleocharis bonariensis (Schult. &Schult.) Asch. &Graebn.(Poaceae), espécievistosa,comumem , Carex longii var. longii Carex . Além destas, Figura 3.18Figura e E. regnellii. e Bulbostylis R. globosa eolatus, eolatus, queza os ). ,

endêmica na área de estudo. das áreas de altitude no Brasil, porém, nenhuma delas é exclusivasconsideradas são que espécies algumas por erva rasteira, higrófila, rara, característica e exclusiva e característica rara, higrófila, rasteira, erva banhados. nos encontrada é onde nebular, matinha da zona da com maior riqueza específica específica riqueza maior com gêneros os sendo campestres, espécies 31 e gêneros conhecida toxicidade. sua à devido animais, outros e humanos para perigo São José dos Ausentes, e devendo ser considerada como um Jesus Bom nos em estradas dispersa de margem forma e campos de encontrada é cicuta, como européia, encontrada nolitoral. e banhados em áreas de altitude, sendo esporadicame ervas, subarbustos e arbustos que podem ocorrer em ocorrer podem que arbustos e subarbustos ervas, Petunia erva erva aquática, heliófila, exclusiva de pequenos córregos áreas áreas de altitude de solos úmidos. estreladas, pinhais,exclusivados em zona larmente da erva rasteira ou apoiante, com folhas peltadas e irregu- mente também no litoral. no também mente esporadica- altitude,de áreas ocorrendo nas freqüente úmidos, campos de além rasas, águas e banhados nos heliófila, que se distingue pelas folhas peltadas, comum Outros gêneros de Apiaceae estão representados representados estão Apiaceae de gêneros Outros A família Solanaceae está representada por seis seis por representada está Solanaceae família A É importante mencionar que uma espécie de origem . Solanum Conium maculatumConium Hydrocotyle ranunculoides apresenta 15 espécies na área, como área, na espécies 15 apresenta Hydrocotyle quinqueloba Hydrocotyle , conhecida popularmente popularmente conhecida , Hydrocotyle Hydrocotyle itatiaiensis oau, Calibrachoa Solanum, é uma erva higrófita e Lilaeopsis minor é uma é é uma é uma nte e Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 51

- ), m ac- stá stá ião ião mia mia Flora êneros êneros . Sendo Sendo . terionica chium e as inéditas inéditas as e s s, S. planaltina, planaltina, S. s, Figura 3.21 Figura ( Adesmia arillata, Adesmia Calibrachoa bonjardinensis, bonjardinensis, Calibrachoa Bothriochloa velutina, Paspalum (Poaceae), (Poaceae), Valeriana catharinensis, V. eupatoria, V. reit- V. eupatoria, V. catharinensis, Valeriana (Fabaceae), (Mondin, 2004) (Astereaceae), 2004) (Mondin, (Valerianaceae). (Valerianaceae). Nas últimas três décadas foram descritas novas espé novas descritas foram décadas três últimas Nas Cabe destacar que para as famílias cuja taxonomia e taxonomia cuja famílias as para que destacar Cabe não está sendo estudada, muito provavelmente exista provavelmente muito não está estudada, sendo descritas. foram não ainda que espécies Smallanthus araucariophila, S.verbe- araucariophila, Viguiera Smallanthus e riograndensis sinaefolia cies, cies, variedades e formas, evidenciando a importância diferentes em taxonômicos trabalhos dos e coletas das Entre dados. de atualização da além botânicas, famílias estes novos para taxons, a região, é possível citar B charis dentata, Heterothalamulopsis wagenitzii, Hys monoce- Holocheilus pinnatisecta, H. pinnatiloba, H. nebularis, albifloru f. pulcher S. promatensis, Senecio phalus, ziana assim, fica claro que para as famílias onde a onde que fica as para taxono claro assim, famílias A. sulina, Lupinus magnistipulatus, L. reitzii L. magnistipulatus, Lupinus sulina, A. foram encontradas e estão sendo descritas para os g os para descritas sendo estão e encontradas foram Sisyrin e Polygala Eleocharis, Baccharis, Axonopus, sendo estudada, novas espécies ocorrentes nesta reg nesta ocorrentes espécies novas estudada, sendo barretoi, Piptochaetium palustre, Stipa brasiliensi Stipa palustre, Piptochaetium barretoi, S. rhizomata, S. vallsii S. rhizomata, S. (Solanaceae), L. rubriflorus Petunia altiplana, reitzii,P. saxicola, P. Solanum aparadense

. . - e Burkart (Fabaceae), espécie endêmica na H. H. ce- cte- ), ), o o de mento mento o lugar o G. peruviana G. e e Figura 3.18 Figura ( Trifolium riograndense Trifolium Glandularia phlogiflora Glandularia (Alstroemeriaceae). (Alstroemeriaceae). Figura 3.16. Figura região. São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul. Foto: R. Trevisan. Sul. Foto: R. Rio Grande do região. São Francisco de Paula, Hippeastrum breviflorum Hippeastrum ). ) (Verbenaceae), com flores roxas e vermelhas, vermelhas, e roxas flores com (Verbenaceae), ) (Amaryllidaceae), com flores grandes e vistosas vistosas e grandes flores com (Amaryllidaceae), Cabe salientar ainda a beleza de algumas espécies d espécies a de ainda algumas beleza salientar Cabe Com Com relação à fisionomia dos campos do Planalto Alstroemeria isabelleana isabelleana Alstroemeria Figura 3.19 Figura 3.20 Figura respectivamente, respectivamente, e e santacatarina para para a fisionomia, uma vez que seus isola indivíduos, dispersos, encontram-se populações, formando ou dos entremeados ou ocultos pela vegetação circundante ( suas flores. Destacam-se Destacam-se flores. suas outras famílias botânicas em decorrência do colorid do decorrência em botânicas famílias outras das espécies, que confere aos campos um belo e cara e belo um campos aos confere que espécies, das rístico colorido. Já, Fabaceae, que ocupa o terceir o ocupa que Fabaceae, Já, colorido. rístico em riqueza específica, não contribui expressivamente ( campo e em beira de está mata. O gênero Calibrachoa representado por sete espécies e Petunia por quatro que vistosas coloridas, flores apresentam que espécies, campestre. se destacam na vegetação das Araucárias, a das família Araucárias, de maior destaque é Poaceae, maior específica riqueza uma tenha Asteraceae embora abundância grande apresentam Poaceae de espécies As Astera populações. extensas formando indivíduos, de floresci intenso pelo destaca-se lado, outro por ae, Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 52

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora da Serra de SC e RS; Poa reitzii e Poareitzii RS; e SC de Serra da citadas ser podem essas, Entre família. da representantes de total do 5,5% a corresponde que o endêmicas, pécies 1 -Tabela 3.2 (endêmicas espécies 107 de ocorrência a Longhi-Wagner, 1990) estão citadas na lista de espécies e (Longhi-Wagner,SC 1987) de altitude de campos dos em SC, onde forma grandes e vistosas populações populações 1992). vistosas (Clark, e grandes forma onde SC, em tantes típicos. No presente levantamento foi identi onde diversificaçãoocorreu e surgimento de represen revelalocais endêmicas espécies de biotas.presença A determinadas de conservação para áreas de relevantes Chusquea windischii Em Poaceae foi constatada a ocorrência de 14 es- 14 de ocorrência a constatada foi Poaceae Em Endemismos e espécies ameaçadas são indicadores são ameaçadas espécies e Endemismos Endemismos eEspéciesAmeaçadas Axonopus ramboi ). Stipa planaltinaStipa , só conhecida do Morro da Igreja, Igreja, da Morro do , só conhecida do Sul.Foto:R. Trevisan. cie comumnasáreasúmidasdaregião.Local:SãoJosédos Ausentes, RioGrande Figura 3.17. e Paspalum barretoi e

S. rhizomata S. Rhynchospora globosa Piptochaetium palustre,Piptochaetium , dos Aparados vide Anexo vide (Zanin & (Zanin ficada (Kunth) Roem. &Schult. -

freqüente, tendo sido verificada a presença de 51 espé ameaçadas, “emperigo”. nacategoria é bastantecomum nosbanhadosdaregião. Adesmia Lupinus reitziana, uleanus detectadas 15 espécies endêmicas (15%), destacando- Fabaceae“vulnerável”.Em foram RS, do categoria na (Mondin,1995) já consta na lista de espécies ameaçadas siliensis ocorrentes na região, destacando-se endêmicas, o que corresponde a 5% do total de espéc (Miotto&Waechter, edescobertos gosos 2003). rísticas dos campos de altitude, em solos secos, pedre- em altitudes superiores a 1.200 m, e descritas recentemente, como como recentemente, descritas família presentes na região. Cabe destacar que espécies da espécies de total do 18% a corresponde cies,que o A ocorrência de endemismos em Asteraceae é muito Em Cyperaceae, foram detectadas quatro espécies quatro detectadas foram Cyperaceae, Em , que ocorre em populações pequenas e esparsas,

(Cyperaceae), espé- Holocheilus monocephalus Holocheilus e L. rubriflorus, Eleocharis kleinii, Machaerina austrobra- caracte- que ies se -

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 53 s s do do no no de de ido ido oria oria em Mat- Flora eubert eubert ), ), com P. P. reitzii Poaceae Poaceae Desmodium Desmodium Petunia saxicola saxicola Petunia (Fabaceae) encontram- (Fabaceae) (Asteraceae), (Asteraceae), Hippeastrum vide vide Anexo 1 3.3 - Tabela Senecio heteroschizus Senecio (Apiaceae) e

Também foi Também constatada a presença de endemismos ame- 76 espécies encontrou-se trabalho, No presente e e Bom Neste último Retiro. estas município coletada foram efetuadas no foram efetuadas Campo dos Padres. é pelo unicamente conhecida tipo exemplar e é de ocorrência muito em restrita, um único local, base na Lista Oficial da Flora Ameaçada de Extinção Extinção de Ameaçada Flora da Oficial Lista na base município de Otacílio Costa. Costa. Otacílio de município nas famílias Cactaceae, Juncaceae, Lamiaceae, Polyga- laceae e Rhamnaceae. açadas de ( extinção RS RS (Rio do Grande Sul, com 2002), maior de número indicações nas famílias Asteraceae (17 espécies) e e espécies) (17 Asteraceae famílias nas indicações espécies). (13 craspediferum e Lathyrus hasslerianus e Lathyrus craspediferum não a s tendo primeira extintas, se ( presumivelmente anos 50 de mais há RS, no natureza, na encontrada categ na encontram se espécies Dez 2001). Miotto, & alto extremamente risco (com perigo em criticamente estão e 27 imediato) futuro em natureza na extinção zenbacher, 1998) e a última, nos últimos 30 anos (N anos 30 últimos nos última, a e 1998) zenbacher, Cham. & Schltdl. ta ta é- ra ra ra ra C. C. us, us, de de em em , , são são dos dos nhe- 2 m de de m 2 icola e Solanum Solanum e icola (Amaryllidaceae), espécies típicas de áreas úmidas. Local:

(Irgang, 1974). Em Em 1974). (Irgang, Eryngium pandanifolium

Herbert C. eglandulata e C. serrulata C. e eglandulata C. (Apiaceae), apresenta cinco es- E. zozterifolium E. Figura 3.18. Figura breviflorum São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul. Foto: R. Trevisan. Rio Grande do Sul. Foto: R. São Francisco de Paula, e e Eryngium falcifolium, E. ramboanum, E. E. ramboanum, Eryngium falcifolium, Calibrachoa bonjardinensis, C. eglandulata, C. C. eglandulata, C. bonjardinensis, Calibrachoa Eryngium , é conhecida por algumas populações encon- populações algumas por conhecida é , . Duas espécies, espécies, Duas . , ocorrentes principalmente na do região , pla- principalmente ocorrentes O O gênero A família Solanaceae está representada por sete esp sete por representada está Solanaceae família A pécies endêmicas: endêmicas: pécies smithii, E. urbanianum E. smithii, cies endêmicas: endêmicas: cies sax P. reitzii, Petunia serrulata, C. sendtneriana, aparadense região a (1999) Stehmann Segundo catarinense. nalto campos altitudinais da campos altitudinais borda oriental de SC apresen o o maior número de endemismos restritos do gênero campos úmidos a encharcados ou turfeiras. turfeiras. ou encharcados a úmidos campos altura), excetuando-se E. ramboanum, que é uma erva uma é que ramboanum, E. excetuando-se altura), co se qual da altura, de cm 15 até com porte, menor Jes Bom de município o para coletas duas apenas cem preferencialmente ocorrem espécies estas Todas RS. geral, são ervas de pequeno a médio porte (0,4 a 1, a (0,4 porte médio a pequeno de ervas são geral, conhecidas conhecidas por apenas uma população cada Ser uma, da em Jardim Bom e Branco) Corvo do (Serra Urubici (Serra do Oratório), respectivamente. Outra espécie Outra respectivamente. Oratório), do (Serra Calibrachoa sendtneriana Ser da Jardim Bom municípios, dois apenas em tradas Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 54

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora a patativa (da e que serve de alimento para os filhotes(Poaceae), e feituraa quald apresenta poucas interessantepopulaçõesespéciesestasé destacar conhe ameaçada de extinção. altoriscoextinçãode naturezana médioàprazo. E se na categoria vulnerável, que indica que a espéci futuropróximo). A maioria delas, 36 espécies, enqu perigo (com risco muito alto de extinção na naturez sphaerocephala ( Cyperaceae uma destacam-se relevantes, localidades amostradas. Além destas, entre as dez mais neas como as espécies de maior importância para as 19 de às localidades de Urubici (P8), Monte Alegre dos dos Alegre Monte (P8), Urubici de localidades às de correspon- grupo primeiro O (p<0,062). grupos três Anexo 1-Tabela 3.4 O levantamento fitossociológico revelou oito gramí Fitossociologia A análise de agrupamento evidenciou a formação de Sporophila plumbea ) e uma Asteraceae ( no campo.Foto:I.Boldrini. Figura 3.19. ). ), ave migratóriatambémave),

Adesmia ciliata Baccharis trimera Thrasyopsis jurgensii Bulbostylis Bulbostylis Vogel (Fabaceae),espéciecomumenteentremeada e ninhos e corre ) ( adra- cidas a em vide ntre - Nothoscordum sp com (r<0,55) correlação apresentou ordenação de eixo segundo O decumbens. Hypoxis e sabulorum Dichanthelium subaristata, plicatul Paspalum selloana, Coelorhachis lateralis, foram ordenação de eixo primeiro o com da variação. As espécies com maior correlação (r<0,55) variação dos dados e o eixo 2 é representativo de da 1 25,1% de representativo é 1 eixo O nítidos. muito burg, 2001). No entanto, os pontos P1, P9, P12, P13 P12, P9, P1, pontos os entanto, No 2001). burg, (Braden- Catarina Santa de estado no Grossa” “Palha lateralis de domínio pelo caracterizadas são P18 e ( P12) (P13, Jesus Bom (P18), Jaquirana (P9), Serra da São Joaquim (P6, P10, P7), Lages (P3, P1), de Bom Jardimlocalidades às terceiro, o e (P11) Jesus Bom P17), às localidades de São José dos Ausentes (P16, P15, P14, Campos (P19), Painel (P4, P2); o segundo, (P5), Lages Figura 3.22 O diagrama de dispersão não evidenciou grupos grupos evidenciou não dispersão de diagrama O As localidades P1, P9, P12, P13, P14, P15, P16, P17 , constituindo a formação denominada de Campo ). Schizachyrium tenerum, Paspalum pumilum e Paspalumpumilum tenerum, Schizachyrium . ( Figura 3.23 ). Andropogon Andropogon Andropogon Andropogon um, Briza Briza um, 7,3% Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 55 Flora (L.) Small (Verbenaceae), espécie comum em beira de estradas. Foto: I. (L.) Small (Verbenaceae), M. Pinheiro & Miotto (Fabaceae), espécie hibernal comum em beira de estradas. M. Pinheiro Glandularia peruviana Lupinus reitzii

Figura 3.20. Figura I. Boldrini. Foto: R. Trevisan. Foto: R. Figura 3.21. Figura Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 56

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora maiores diferenças em relação às demais. O Morro do demais. às relação em diferenças maiores Morro O Paspalum maculosum de uma similaridade maior entre P3 e P10 pela ocorrência há estes, Dentre 2001). (Bradenburg, Fina” “Palha de Schizachyrium tenerum hístico). parece estar associada a solos rasos (Neossolo Litótico contribuição de de contribuição grande a ainda destaca-se 16, e 15 pontos Nos vância. e P16 e P17 são característicos por apresentar de seguido de domínio pelo caracterizados são P18 e bugio-ruivo) e da pard flora, onça tanto nos tatu, ecossistemas lontra, flore gralha-azul, (perdiz, fauna da elementos de conservação na relevância apresenta e (Urubici/SC) Joaquim São de Nacional Parque no sum como campestre, vegetação na comuns são que espécies muitas disto, lutea, Piptochaetium palustre e Plantago commersoniana de Com relação à sua flora, distingue-se pela predominâ apresenta um tipo de solo diferenciado (Organossolo). e (1727m) altitude maior de região na localiza-se Baú como singular de campos de altitude, com espécies exclus vada de se distinguiu fortemente, apresentando freqüência ele- vação, deendemismoseespéciesnovas. ocorrência do bioma campos, pelo seu favorável estado de conser- trata-se de local de extrema importância na conserv (campestres quanto substituição a substituição Paspalum maculosumPaspalum Individualmente, a localidade P8 foi a que apresent Nos pontos P2, P3, P4, P5, P6 e P10, a dominância d O ponto 19 (Monte Alegre dos Campos/RS) também Agenium villosum Andropogon macrothrix Andropogon , não foram encontradas. Esta área está localizada está área Esta encontradas. foram não , Deschampsia caespitosa, Paspalum filifolium, Hypocha Piptochaetium montevidense e Paspalum notatum, Schizachyrium tenerumSchizachyrium Paspalum maculosum e Andropogon lateralis Andropogon e Paspalummaculosum ubsyi sphaerocephala Bulbostylis Andropogon lateralis e Paspalummaculo- e lateralis Andropogon e e entre P7 e P9 pela contribuição de caracteriza os locais como Campos Schenini et alet Schenini como as espécies de maior rele- maior de espécies as como Andropogon lateralis.Andropogon e pela presença de uma flora uma de presença pela e e os pontos P14, P15, P14, pontos os e ., 2004). Sem dúvida, Sem 2004). ., , espécie que que espécie , A. lateralis, A. A. lateralis . Além ação stais ivas, ncia em a e a eris ou e . e pesticidas; anuais e perenes, que requerem altas doses de fungi aquelas suscetíveis; selecionando espécies resistentes ao fogo e eliminando vegetação que será utilizada como alimento para o g a seguir: uma série de ameaças e alterações, como as destacadas cujas extensas áreas plantadas visam atender a indústria tojo). como conhecida imigrantes, pelos Europa da duzida Pinus taedaPinus ências namanutenção dabiodiversidade; conseqü- sérias trazendo prática, esta por impactados sionomia da região. Os campos estão sendo fortement madeireira e de celulose, mudando completamente a fi de 3,44 para Monte Alegre dosCampos/RS.de 3,44paraMonteAlegre localidade P9 (Bom Jardim da Serra/SC) até um máxim tos amostrados variou de um mínimo de 2,21 nats par Andropogon lateralisAndropogon dominância exclusiva das espécies apresentar por distinguem-se P11 e P7 pontos os Já, 3. Florestamento com culturas por natural vegetação da Substituição 2. 1. Utilização de queimadas para permitir o rebrote A região dos Campos de Cima tem da sofrido Serra aVegetaçãoAmeaças sobre Campestre

4. Ocorrência comum de espécies invasoras,como espécies de comum Ocorrência 4. Os valores de diversidade de Shannon (H’) dos pon- e Ulex europaeusUlex , respectivamente. Pinus taeda (planta espinescente, intro- espinescente, (planta Paspalum maculosum e em áreas de campo, cidas ado, a a da o e - Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 57 Flora Dendrograma das localidades em Santa Catarina (P1 a P10) e Rio Gran- Dendrograma das localidades em Santa Catarina Diagrama de dispersão das localidades em Santa Catarina (P1 a P10) e Figura 3.22. Figura de do Sul (P11 a P19). Figura 3.23. Figura Rio Grande do Sul (P11 a P19). Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 58

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora BARRETO, I. L. 1956. Las especies afines a afines especies Las 1956. L. BARRETO,I. deMestrado,Sul, Brasil.Dissertação UFRGS, Porto 189p. Alegre. AZEVEDO-GONÇALVES, C.F. 2004. O gênero AZEVEDO-GONÇALVES,C.F.O 2004. Doutorado, USP, SãoPaulo. BARRETO,1957I.L. deAgronomia Argentina Revista ARAUJO, A.C. 2001. Revisão de Revisão 2001. ARAUJO,A.C. Anosporum BARRETO, I.L. 1974. O gênero Porto Alegre. BASTOS, N.R.; MIOTTO, S.T.S. 1996. O gênero O 1996. S.T.S.MIOTTO, N.R.; BASTOS, noBrasil. ocorrentes espécies das estudo – Hoffmann Baccharidinae subtribo – Compositae BARROSO,1976. G.M. Ilustrada Catarinense. Itajaí: HerbárioBarbosaRodrigues. p. 765-1065.2002. BARROSO, G.M. & BUENO, O. Compostas - 5. Subtribo: Baccharidinae. In: Reitz, R. (ed.). Flora BOECHAT, S.C. & LONGHI-WAGNER, H.M. 1995. O gênero O 1995. LONGHI-WAGNER,H.M. & S.C.BOECHAT, Delhi, Inst.Adv. Science-Culture. BARROS, M.1960. Docência, UFRGS, Porto Alegre. BLACK,G.A. 1963. Pesquisas BOLDRINI, I.I.; EGGERS, L.; SCHLICK, F.E. 2000. Florística e fitossociologia da vegetação da fitossociologia e Florística F.E. 2000. SCHLICK, L.; EGGERS, I.I.; BOLDRINI, ocupacional. ARAUJO, A. & LONGHI-WAGNER H.M. 1996. Levantamento Acesso emjun.2008. nean Society 141: 399-436. Disponível em: http://www.mobot.org/MOBOT/Research/APweb/. Brasil. BOECHAT, S.C. & VALLS, J.F.M. 1986. O gênero Brasil. Forrageiras do Cone Sul – Zona Campos, 18. Guarapuava, Paraná, 2000. Paraná,Guarapuava, 18. Campos, Zona – Sul Cone do Forrageiras BRADENBURG, B. 2001. Botânica, fisionomia e qualidade das pastagens naturais. PR, p. 223-225. RS.Ausentes, dos José São Silveira, de campestre BOECHAT, S.C. & LONGHI-WAGNER, H.M. 2001. O gênero gênero O 2001. H.M. LONGHI-WAGNER, & S.C.BOECHAT, APG II (The Angiosperm Phylogeny Group). 2003. An update of the Angiosperm Phylogeny Lin the Angiosperm flowering plants. of Journal Botanical the of families and orders the for classification Group of update An 2003. Group). Phylogeny Angiosperm (The II APG Referências BURKART, A. (ed.) 1974. 1974. BURKART,(ed.) A. Melhoramento deCampoNativo paraTécnicos, 2. Lages, SantaCatarina, 2001. p. 11-18 BOECHAT, S.C. & VALLS, J. F. M. 1990. O gênero gênero O 1990. M. F. J. VALLS, & S.C. BOECHAT, Rio GrandedoSul,Brasil. BOLDRINI, I.I. 1997. Campos do Rio Grande do Sul: caracterização fisionômica e problemática e fisionômica caracterização Sul: do Grande Rio do Campos 1997. I.I. BOLDRINI, IPZFO gênero do Gramíneas 1976. I.I. BOLDRINI, BURKART, A. INTA Tomo VI,BuenosAires. BURKART, A. (ed.) 1979. South America. in andgrasslands grasses BURKART, Evolution 1975. A. of del INTA Tomo VI,BuenosAires. deae) noBrasil. BURMAN, A.G. genus 1983.The INTA Tomo VI,BuenosAires. Acta Iheringia 3:331-422. , Botânica46:85-180. (Nees)C.B. Clarke, noRioGrandedoSul,Brasil.

Botanica Brasilica Boletim doInstitutodeBiociências 55:23-169. et alet Iheringia . 1969.. Las ciperaceasdeSantaCatalina Axonopus. Rodriguésia . As espécies afins a Paspalum virgatum na América do Sul.do América na virgatum Paspalum a afins espécies As . 40: 3-43. Iheringia Flora Ilustrada de Entre Rios.Gramineae Flora Entre de Ilustrada Flora Ilustrada de RiosEntre Flora Ilustrada de Entre Rios Entre de FloraIlustrada 9 (1):21-86. 23(2):53-70. In: L. CHANDRA (ed.) CHANDRA L. In: 28(40):7-273. Paspalum 34:51-130. Thrasyopsis Rhynchospora (Gramineae) no Rio Grande do Sul. 258p. Tese de Livre 56, 33p. Parodi (Gramineae). Setaria Paspalum plicatulumPaspalum Vahl sect. Vahl . Sellowia In: Eragrostis Eragrostis Hypochaeris Vicia Beauv. Sul. do Grande Rio no (Argentina). Parte V. Coleccion Cientifica del Reunião Forrageira do Grupo Técnico em Técnico Grupo do Forrageira Reunião (Argentina). Parte VI. Coleccion Cientifica Cientifica Coleccion VI. Parte (Argentina). Gymnopogon Advancing Frontiers of Plant Sciences.5. Plant FrontiersAdvancing of L. (Leguminosae-Faboideae) no Brasil. Brasil. no (Leguminosae-Faboideae) L. 12: 181-450. Pluriflorae Acta BotanicaBrasilica of(Gramineae, Chloridoideae) no Wolf L. (Asteraceae) no Rio Grande do Grande Rio no (Asteraceae) L. . Parte II. Coleccion Cientifica del Cientifica Coleccion ParteII. . taxonômico de en Rio Grande del Sur (Brasil)Sur del Grande Rio en Phyton Beauv. (Gramineae,Chloridoi- Sporobolus Sporobolus Eragrostis Kük. (Cyperaceae). Tese de Tese (Cyperaceae). Kük. 23(1): 101-116. Resumos... Tipografia Thurman, Thurman, Tipografia Taxon Wolf (Poaceae) no (Poaceae) Wolf R.Br. (Poaceae) no (Poaceae) R.Br. Cyperus , 7 In: 24(1):53-66. Anuário Técnico Anuário Guarapuava, Curso sobre L. subgen. New - . Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 59 Flora

L. do Sul, do 60 (2):

. I Parte Parte I . Iheringia Brittonia Buenos Anuário . Buenos 47: 3-44. Crotalaria 15: 211-233. Iheringia L. (Gramineae) Iheringia Catarinense

Nees (Gramineae) New Zealand Journal of Journal Zealand New Flora Ilustrada do Rio Anuário Técnico IPZFO . Buenos Aires. INTA. . Buenos Aires. Hordeum Willdenowia L. (Umbelliferae), encon- 19(2): 245-249. Trachypogon Panicum. Panicum. Flora Ilustrada Flora .M. 1996. Revisão taxonômica das das taxonômica Revisão 1996. .M. Moench (Leguminosae Caesalpi- (Leguminosae Moench Brasilica Eryngium

L. (Leguminosae-Faboideae) na região região na (Leguminosae-Faboideae) L. pasture analysis. analysis. pasture L. (Gramineae) no Rio Grande do Sul. do Grande Rio no (Gramineae) L. L. Flora Ilustrada do Rio Grande Rio do Ilustrada Flora L. correntes no correntes Rio Grande do Sul. Cass. no (Asteraceae) Rio Grande do Sul, Cass. Haller (Poaceae-Panicoideae-Paniceae) no 37: 71-87. Chamaecrista Crotalaria Acta Botanica 40: 45-64. Pluchea Andropogon Eryngium Digitaria (Poaceae: Bambusoideae) and allies in Brazil. Brazil. in allies and Bambusoideae) (Poaceae: Iheringia 50: 1-110. Nash (Gramineae: Andropogoneae) no Brasil. Brasil. no Andropogoneae) (Gramineae: Nash Disponível em: http://www.ibge.gov.br Acesso em Disponível 02 em: http://www.ibge.gov.br 59 (2): 131-148. Iheringia 32 (9): 1-86. 18: 176-179. 50: 3-20. (Poaceae-Paniceae) do Rio Grande do Sul. do (Poaceae-Paniceae) Swallenochloa 41: 1-191. Iheringia Sorghastrum 28 (7): 1- 44. Notata Flora Flora de la Provincia de Buenos Aires – Ericáceas a Caliceráceas Iheringia Iheringia Flora Flora de la Provincia de Buenos Aires – Piperáceas a Leguminosas. Flora de la Provincia Aires de Buenos - Gramíneas Flora sect. sect. 7: 317-410. . 1965. . 1967. . 1970. 55: 189-247. L. grupo Chusquea et al et al et al Boletim do Instituto de Biociências 2: 541-679. Iheringia Censo agropecuário 1995-1996. Paspalum Paspalum , 46: 267-279. Heister ex Haller (Gramineae) ocorrentes no Rio Grande do Sul. Boletim do Instituto de Biociências Boletim do Instituto Central de Biociências Boletim do Instituto de Biociências DELPRETE, P.G.; SMITH, L.B. & KLEIN, R.M. 2005. Rubiáceas. Rubiáceas. 2005. R.M. KLEIN, & L.B. SMITH, P.G.; DELPRETE, Brasil: aspectos taxonômicos. Brasil: aspectos taxonômicos. tradas no Rio Grande do Sul. de jun. 2006 1973. Lista B.E. preliminar das IRGANG, espécies do gênero FLORES, A.I.P. 1992. O gênero O 1992. A.I.P. FLORES, ocorrentes Brasil. no Rio Grande do Sul, Sul do Brasil. na região Sul do Brasil. (Leguminosae-Faboideae) FLORES, FLORES, A.S. & 2005. MIOTTO, S.T.S. Aspectos fitogeográficos das espécies de IBAMA. 1992. Portaria 37-N de 3 de abril de 1992. 1992. Portaria IBAMA. IBGE. 2006. Anuário Técnico IPZFO FLORES, A.I.P. 1990. Estudo FLORES, taxonômico A.I.P. das espécies do gênero GUGLIERI, A. & LONGHI-WAGNER, H.M. 2000. Gramineae: GUGLIERI, A. & LONGHI-WAGNER, ocorrentes do Sul. no Estado do Rio Grande vol. II. P. 349-892. II. P. vol. EGGERS, L. & BOLDRINI, I.I. 1987. Espécies silvestres do gênero 37: 89-109. gênero O 2001. S.T.S. MIOTTO, & A.S. FLORES, Grande do Sul. gênero O 1980. J.F.M. VALLS, & A.M. HERVÉ, 44(4): 387- 422. & RITTER, M.R. 1998. O gênero S. DALPIAZ, IRGANG, B.E. 1974. Umbelliferae II – gênero – II Umbelliferae 1974. B.E. IRGANG, 141-150. gênero do espontâneas ou indígenas espécies As 1981. I.L. BARRETO, & E.M.P. CAVALHEIRO, Digitaria Técnico IPZFO of method point The 1933. E.A. MADDEN, & E.B. LEVY, 8: 171-316. 1992. L.G. CLARK, Lista Oficial da Flora Ameaçada de Extinção do Rio Grande do Sul, 2002. Grande doLista Sul, Rio do Ameaçada de da Flora Extinção Oficial Sul, do Grande Rio do Ilustrada Flora Poeae. tribo - Gramineae 1987. H.M. LONGHI-WAGNER, 17, Agriculture CANTO-DOROW, T.S. do. T.S. 2001. CANTO-DOROW, O gênero 9, CAMARGO, R.A.; MIOTTO, S.T.S. 2004. O gênero O 2004. S.T.S. MIOTTO, R.A.; CAMARGO, do Sul. nioideae) no Rio Grande & L. EGGERS, 2005. Espécies de no Poaceae Centro de CAPORAL, e Pesquisas F.J.M. Conser- vação da Natureza Pró-Mata, São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul, Brasil. Brasil. Tese de Doutorado, UFRGS, Porto Alegre. Porto UFRGS, de Doutorado, Brasil. Tese J.F VALLS, & H.M. LONGHI-WAGNER, T.S.; CANTO-DOROW, espécies de IRGANG, B.E. & L.R.M.1970. B.E. Umbelliferae. BAPTISTA, Flora Ilustrada IRGANG, do Rio Grande do Sul, 7, KÄMPF, KÄMPF, A.N. 1975. As da gramíneas tribo o Agrosteae Aires. INTA. Aires. CABRERA, A.L. Aires. INTA. Aires. CABRERA, A.L. CABRERA, CABRERA, A.L. BURMAN, A.G. 1985. and composition Nature of A.G. BURMAN, grass flora of Brazil. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 60

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora LONGHI-WAGNER, H.M. 1987. Gramineae: tribo Poeae. tribo Gramineae: 1987. H.M. LONGHI-WAGNER, LONGHI-WAGNER, H. M. 1990. Diversidade e distribuição geográfica das espécies de de espécies das geográfica distribuição LONGHI-WAGNER,Diversidadee 1990. M. H. 1-191. LONGHI-WAGNER, H.M. 1999. O gênero gênero O 1999. H.M. LONGHI-WAGNER, noBrasil. L. (Gramineae)ocorrentes LONGHI-WAGNER, H.M. 2003. Botânica LONGHI-WAGNER, H.M. & BOLDRINI, I.I. 1988. Gramínea Nacional deBotânica,54,Belém.117-120. the critically endangered restinga vegetation in Southern Brazil. vegetation inSouthern restinga the criticallyendangered Aparados da Serra, suldoBrasil. Aparados daSerra, MENTZ, L.A. & STEHMANN, J.R. 2003. raceae –Astereae)nosuldoBrasil. MATZENBACHER, N.I. 1979. N.I. MATZENBACHER, Itajaí, Umbelíferas. CatarinenseARAUJO,1982. D.& L. CONSTANCE, M.E.; MATHIAS, MENTZ, L.A. & NEE, M. 2003. M. NEE, & L.A. MENTZ, MENTZ, L.A. & NEE, M. 2003. MATZENBACHER, N.I. & SOBRAL, M. 1996. Duas novas espécies de o EstadodeSantaCatarina–Brasil. MATZENBACHER, N.I. & MONDIN, C.A. 1996. Novas da família ocorrências Asteraceae para PUCRSBrasil. – Sul do Grande Rio no (Asteraceae) Schreb. (Asteraceae) noRioGrandedoSul. MARODIN, S.M. & RITTER, M.R. 1997. Estudo taxonômico do gênero do taxonômico Estudo 1997. M.R. RITTER, & S.M. MARODIN, MATZENBACHER, N.I. & MAFIOLETI, S.I. 1994. Estudo t Estudo 1994. S.I. MAFIOLETI, & N.I. MATZENBACHER, no Brasil. do RioGrandeSul,Brasil. MATZENBACHER, N.I. & MAFIOLETI, S.I. 1994. Nacional deBotânica,54,Belém.124-127. MARCHI, M. & LONGHI-WAGNER, H.M. 1998. Gramineae: A 95-122. Esmeralda, RioGrandedoSul,Brasil. LÜDTKE, R. & MIOTTO, S.T.S. 2004. O gênero MANTOVANI, W. & MARTINS, F.R. 1990. O método de pontos. de método O F.R.1990. MARTINS,MANTOVANI, W.& de Mestrado, UFRGS, Porto Alegre. Dissertação Brasil. Sul, do Grande JuncaceaeJuss.TaxonomiaRio família 2004. C.L.LUZ,no da Brasil. Paraná eSantaCatarina,Brasil. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. 2002. Pesquisas 2004. P.L. OLIVEIRA, & L.A. MENTZ, MIOTTO, S.T.S. & WAECHTER, J.L. 2003. Diversidade fl Diversidade 2003. J.L.WAECHTER, S.T.S. & MIOTTO, brasileiros biomas nos biodiversidade benefícios da dos sustentável e repartição utilização conservação, para e açõesprioritárias MATZENBACHER, N.I. 1996. Duas novas espécies e uma uma e espécies novas Duas 1996. N.I. MATZENBACHER, trado, UFRGS, Porto Alegre. MATZENBACHER, N.I. 2003. Brasil MATZENBACHER, N.I. 1998. PUCRS Brasil. – Sul do Grande Rio no Senecioneae) - (Asteraceae Fabaceae. . Tese deDoutorado, UFRGS, Porto Alegre. Revista BrasileiradeBiociênciasRevista 12:113-179. 1(1):1-133. 2(1):3-14. 54:1-327. . Brasília,MMA/SBF, 404p. Boletim doInstitutodeBiociências , pt.1,fasc. UMBE,250p. In : Congresso Nacional deBotânica,54,Belém.: Congresso Napaea Revista PesquisasRevista Diversidade Diversidade florística dos campos sul-brasileiros: Asteraceae. O complexo (Asteraceae-Senecioneae) “Senecionóide” no Rio Grande do Sul,

Revista PesquisasRevista Solanum setosissimum Estudo Taxonômico do gênero /Flora IlustradadoRioGrandeSul.2(2):49-102. Solanum aparadenseSolanum Diversidade Diversidade florística dos campos sul-brasileiros: Poaceae. Iheringia Comunicações doMuseuCiênciaTecnologia PUCRS Comunicações doMuseuCiênciaTecnologia PUCRS 10:19-20. Acta BotanicaBrasilica Iheringia 57:1-99. Solanum pseudodaphnopsis 48:59-84. Solanum 38:21-42. 53:163-167. Aristida Biodiversidade Brasileira: Avaliação e identificação 53:169-174. Polygala (Solanaceae) na Região Sul do Brasil. do Sul Região na (Solanaceae) (Solanaceae) espécie nova para os estados do (Solanaceae) espécie nova para a região dos região a para nova espécie (Solanaceae) Vernonia constricta Comunicações do Museu de Ciências e Tecnologia e Ciências de Museu do Comunicações (Poaceae) no Brasil. Brasil. no (Poaceae) L. (Polygalaceae) no Rio Grande do Sul, 4(1):105-124. Comunicações do Museu Ciência TecnologiaCiência Museu do Comunicações orística dos campos sul-brasileiros: sul-brasileiros: campos dos orística Boletim do Instituto de Biociências de Instituto do Boletim nova forma do gênero gênero do forma nova Novon s da Estação Ecológica de Aracuri, ndropogoneae- (Solanaceae), a new species from Eupatorium axonômico do gênero gênero do axonômico 13(1):97-100. (Compositae), nova espécie Acta Botanica BrasilicaBotanica Acta Hysterionica . Dissertação . de Dissertação Mes- Boletim do Instituto de de Instituto do Boletim Stenachaenium Bothriochloa 2(1):23-28. , 2(1):15-21.

In In Flora Ilustrada Flora Willd. (Aste- : Congresso : Congresso Senecio Vernonia Kuntze Benth. Aristida de áreas Revista Revista , 4(2): , 41: 41: L. L.

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 61 Flora

DC. Adesmia , no Rio ARAÚJO, ARAÚJO, Adesmia In: stricto

. Buenos Aires. Vent. (Legumi- Vent. L. Flora Ilustrada Ilustrada Flora L. sensu (Gramineae) ocor- (Gramineae) Boletim do Instituto de Poiretia Desv. (Leguminosae- ation testing and bootstrap Lupinus Lupinus 52: 1-157. 32(1-2): 59-66. . 3ed. Rev. Milan J. Dimitri, J. Milan Rev. 3ed. . L (Leguminosae-Faboideae) (Leguminosae-Faboideae) L L. (Leguminosae-Faboideae) L. (Leguminosae-Faboideae) Echinochloa 1992. Novas ocorrências do 6(6): 40-44. L. (Leguminosae-Faboideae) no Desmodium . Parte 1. Ecossistemas brasileiros: G.F.W. Meyer (Rubiaceae) no G.F.W. Rio o Clitoria oideae gênero gênero oideae Bradea Swartz (Gramineae) no Rio Grande do Grande Rio no (Gramineae) Swartz Aeschynomene (Fabaceae-Faboideae), a (Fabaceae-Faboideae), new species of DC. (Leguminosae-Faboideae) do Sul do Sul do (Leguminosae-Faboideae) DC. Lathyrus 43: 1-88. 60: 1-100. 15(2): 346-349. el de um ecossistema pastoril. pastoril. ecossistema um de el ro ro Borreria 3: 245-299. Phaseoleae, subtribo Cajaninae. Flora Ilustrada Ilustrada Flora Cajaninae. subtribo Phaseoleae, Chloris Novon , 38: 43-66. Adesmia (DC.) Benth. e (DC.) Kunth (Cyperaceae) no Brasil. de Tese Doutorado, (Asteraceae-Mutisieae), nova espécie do sul do Brasil. Brasil. do sul do espécie nova (Asteraceae-Mutisieae), Lupinus reitzii 31: 37-104. Boletim do Instituto de Biociências Boletim do Instituto de Los generos de gramineas de America Austral Iheringia Departamento de Porto Ecologia, Alegre, UFRGS, Brazil. Boletim Sociedad Argentina de Botanica Bulbostylis Centrosema Iheringia Departamento de Ecologia, UFRGS, Porto Alegre, Brazil. http:// Brazil. Alegre, Porto UFRGS, DepartamentoEcologia, de 57:279-301. 36: 15-39. Anuário Técnico IPZFO Enciclopedia Argentina de Agricultura y Jardineria y Agricultura Argentinade Enciclopedia Boletim do Instituto de Biociências Boletim do Instituto de Boletim do Instituto de Biociências 20: 17-25. Iheringia, Iheringia MULTIV: MULTIV: Multivariate exploratory analysis, randomiz Holocheilus monocephalus Holocheilus SYNCSA, v.2.2. SYNCSA, v.2.2. complex from southern Brazil. (62): 9-20. Iheringia Willd. (Asteraceae) no Rio Grande do Sul. 56: 51-114. 6(29): 248-258. 35(5): 1-114. Biodiversidade, Biodiversidade, conservação e uso sustentável da flora do Brasil

11:31-34. Mikania Iheringia Bradea Rodriguésia 37 t al. Lupinus lanatus no Rio Grande do Sul. gênero O . S.1988 N.C. SIQUEIRA, & H. JANKE, M.L.A.A.; OLIVEIRA, OLIVEIRA, M.L.A.A. 2002. Sinopse taxonômica do gêne do taxonômica Sinopse 2002. M.L.A.A. OLIVEIRA, Faboideae) no Rio Grande do Sul. no Rio Grande do Sul. Faboideae) MIOTTO, S.T.S. 1987. Os gêneros S.T.S. MIOTTO, Grande do Sul. Grande do gênero Sul. Decreto Estadual 42099 de 31 de dezembro de 2002. RITTER, M.R.; BAPTISTA, L.R.M. & MATZENBACHER, N.I. Ed. Hemisferio Sur. 611p. Ed. Hemisferio Sur. OLIVEIRA, M.L.A.A. 1983. Estudo taxonômico do gêner Brasil. NICORA, E. & AGRASAR, Z.R. 1987. MIOTTO, S.T.S. & WAECHTER, J.L. 1996. Considerações fitogeográficas sobre o gênero o sobre fitogeográficas Considerações 1996. J.L. WAECHTER, & S.T.S. MIOTTO, Flora Ilustrada do Rio Grande do Sul, 23, Flora Ilustrada do Rio MIOTTO, S.T.S. 1975. MIOTTO, S.T.S. Revisão preliminar do gênero MIOTTO, S.T.S. 1993. Quatro espécies novas de novas espécies Quatro 1993. S.T.S. MIOTTO, do Rio Grande do Sul, 19, do Rio Grande do Sul, MIOTTO, S.T.S. 1988. Leguminosae-Faboideae, tribo tribo Leguminosae-Faboideae, 1988. S.T.S. MIOTTO, no Rio Grande do Sul. no Rio Grande biodiversidade, conservação e uso sustentável da flora. p. 101-105. Recife, SBB, UFPE. SBB, 101-105. Recife, da flora. p. conservaçãosustentável e uso biodiversidade, NEUBERT, E.E. & 2001. MIOTTO, S.T.S. O gênero Brasil. & MIOTTO, S.T.S. LEITÃO 1993. FILHO, H.F. Leguminosae-Faboideae. gênero nosae-Faboideae) no Rio Grande do Sul. nosae-Faboideae) PARODI, L.R. 1987-1988. L.R. PARODI, 1 e 2. v. Ampl. y Actual. Buenos Aires: ACME, gênero O 1985. I.L. BARRETO, & S.C. PEREIRA, PFITSCHER, E.M. & BARRETO, I.L. 1976. As espécies do gênero do espécies As 1976. I.L. BARRETO, & E.M. PFITSCHER, Sul. USP, São Paulo. USP, RIO GRANDE DO SUL. 2002. Lista Oficial da Flora Ameaçada de Extinção do Rio Grande do (Leguminosae-Faboideae) no Brasil. no Brasil. (Leguminosae-Faboideae) 1995. C.A. MONDIN, MONDIN, C.A. 2004. MONDIN, Levantamento da tribo Heliantheae (Asteraceae), Cass. Napaea Grande do Sul, Brasil. Tese de Doutorado, UFRGS. Porto Alegre. Porto UFRGS. de Doutorado, Grande do Sul, Brasil. Tese sustentáv manejo sulinos: Campos 2002. C. NABINGER, E. e resampling. User´s Guide v. 2.3.10. resampling.v. Guide User´s ecoqua. ecologia.ufrgs.br. 2004b. PILLAR, V.D. http://www.ecoqua.ecologia.ufrgs.br. Leguminosae-Fab 2001. S.T.S. MIOTTO, & M. PINHEIRO, do Rio Grande do Sul, 27, 2005. M. & S.T.S. PINHEIRO, MIOTTO, the PILLAR, V.D. PILLAR, 2004a. V.D. rentes no Rio Grande do Sul. PORTO, M.L.; CALLEGARI, S.; MIOTTO, S.T.S.; WAECHTER, J.L. & J.L. M.L.; WAECHTER, DETONI, PORTO, CALLEGARI, M.L. S.T.S.; S.; 1977. MIOTTO, Rubiaceae – Spermacoceae.Tribo Flora Ilustrada do Rio Grande do Sul, 12, Biociências 2004. N. O gênero A.P.de PRATA, Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 62

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora In: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatística. e Geografia de Brasileiro Instituto Fundação In: Saint Louis:MissouriBotanicalGardenPress. 297p. inSystematicBotany, (Monographs v. 102). tação: as regiões fitoecológicas, sua natureza e seus recursos econômicos; estudo fitogeográfico. estudo econômicos; recursos seus e natureza sua fitoecológicas, regiões as tação: Vege- 1986 FILHO,L.R. NETO,PASTORE,U.A.B.;RANGEL COURA M.B.; & TEIXEIRA, 475. ZANIN, A.2001. gênero O deMestrado,Dissertação UFRGS, Porto Alegre. Bolívia, Paraguay, ysurdeBrasil). Uruguay TRONCOSO, N.S. 1984. Los géneros de Verbenáceas de deMestrado,sertação UFRGS, Porto Alegre. ZULOAGA, F.O. & MORRONE, O. 2005. VALLS, J.F.M. 1973. As entidades taxonômicas da série da VALLS,taxonômicas J.F.M.entidades As 1973. Grande doSuleBrasil. Rio no Stipeae tribo A 1992. LONGHI-WAGNER, H.M. J.& MUJICA-SALLES, A.; ZANIN, Bradea, RiodeJaneiro, v. 5,n.33,p. 342-351,1990. ZANIN, A.; LONGHI-WAGNER, H. M. . Espécies novas de lo. SWALLEN, genus grass J.R. The 1965. novo gênero de STEHMANN, J.R. 1999. Estudos taxonômicos na tribo Nicotianeae G.Don. (Solanaceae): revisão Flora IlustradaCatarinense L.B.,SMITH, WASSHAUSEN, D.C. & KLEIN, 1981-1982.R.M. Gramíneas. In:R. REITZ (ed.). jun. 2006. de 02 em: Acesso http://www.geodesia.ufsc.br/Geodesia-online/arquivo/cobrac_2004/082.pdf RITTER, M.R. & MIOTTO, S.T.S. 2005. Taxonomia de RITTER, M.R. & WAECHTER, J.L. 2004. Biogeografia do gênero do Biogeografia WAECHTER,J.L. 2004. & M.R. RITTER, do Sul,Brasil. TREVISAN, R. 2005. O gênero O 2005. TREVISAN,R. Janeiro: IBGE.v. 33p. 541-620. em Santa Catarina. In: Congresso Brasileiro de Cadastro Técnico Multifinalitário.em: Disponível Técnico Cadastro de Brasileiro Congresso In: Catarina. Santa em P.C.;SCHENINI, federais MATOS,conservação de J.S.unidades F.as RENSI, e & SNUC 2004. do RioGrandeSul,20, SANTOS, A.M.P.V. dos & BOECHAT, S.C. 1989. Gramineae - tribo Danthonieae. Flora Ilustrada Gramineas Uruguayas. ARTUCIO,P.DE 1970. IZAGUIRRE & B. MAFFEI, DE ROSENGURTT,ARRILLAGAB., Grande doSul,Brasil. Petunia Jussieu, das espécies brasileiras de Petuniopsis Hoehnea Montevideo, Dep. Publ.Univ. delaRepublica. 32(3):309-359. Acta BotanicaBrasilica Stehmann&Semir. Tese deDoutorado. UNICAMP, Campinas. Boletim doInsitutodeBiociências , Itajaí,Herb. BarbosaRodrigues. Boletim doInsitutodeBiociências Andropogon Eleocharis L.(Poaceae) Brasil.Teseno de Doutorado, USP,Pau- São Luziola. Annals of the Missouri Botanical Garden Botanical Missouri the of Annals Luziola. R. Br. (Cyperaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Dis- Brasil. Sul, do Grande Rio no Br.(Cyperaceae) R. Revisión de las especies de Paspalum para América d Darwiniana 18(3):643-652. Calibrachoa 51: 1-174. 18:295-412. La Llave & Lexarza e o estabelecimento do Mikania Sudamerica extratropical (Argentina, Chile, 44: 1-57. Axonopus Levantamento de recursos naturais. recursos de Levantamento Stipa L. (Gramineae) do Sul do Brasil. Willd. (Asteraceae) no Rio Grande Beauv. no Rio Grande do Sul. do Grande Rio Beauv.no Mikania (Asteraceae) no Rio no (Asteraceae) el Sur Austral. 52

(3): 472-(3): Rio de Rio

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 63 Anexos Flora . Flora

1132 1 1 8 1 22 4 1 8 1225 1 3 9 1 2 2 18 11 5 1 1 2 16 5 12 2 1 1 9 22 20 4 4 8 4 2 3 1 4 6 28 1 6 2 31 1 1111 1 1 5 1 2 5 1 2 6 1 1 15 1 12 4 1 10 20 59 231 11 26 332 1161 Turneraceae Valerianaceae Verbenaceae Violaceae Vivianiaceae Xyridaceae TOTAL Loganiaceae Lythraceae Malpighiaceae Malvaceae Melastomaceae Myrsinaceae Myrtaceae Orchidaceae Orobanchaceae Oxalidaceae Passifloraceae Plantaginaceae Poaceae Polygalaceae Polygonaceae Ranunculaceae Rhamnaceae Rosaceae Rubiaceae Scrophulariaceae Smilacaceae Solanaceae Triuridaceae Geraniaceae Gesneriaceae Grossulariaceae Hydroleaceae Hypericaceae Hypoxidaceae Iridaceae Juncaceae Lamiaceae Lentibulariaceae Loasaceae 1 1 3512 4 3 9 1 1 2 1 10 3 1 35 3 8 8 20 1536 3 8 11 1 5 31 2 12 2 1 31 4 8 9 1 22 2 3 16 83 26 102 64 276 MUSCI PTERIDOPHYTA MAGNOLIOPHYTA Lista das famílias botânicas com respectivos números de gêneros e espécies, encontradas no Planalto com respectivos números de gêneros Lista das famílias botânicas Tabela 3.1. Tabela do Sul e Santa Catarina, Brasil. Araucárias, Rio Grande das BlechnaceaeDennstaedtiaceaeGleicheniaceaeIsoetaceaeLycopodiaceaePteridaceae 1 1SellaginellaceaeTOTAL 3 2 1 1 2 1 6 1 3 1 10 3 1 17 Eriocaulaceae Euphorbiaceae Fabaceae Gentianaceae Commelinaceae Convolvulaceae Crassulaceae Cyperaceae Droseraceae Ericaceae Bromeliaceae Cactaceae Calyceraceae Campanulaceae Caryophyllaceae Cistaceae Apiaceae Apocynaceae Aristolochiaceae Asteraceae Boraginaceae Acanthaceae Alismataceae Alstroemeriaceae Amaranthaceae Amaryllidaceae FAMÍLIA FAMÍLIA SphagnaceaePolytrichaceaeGENEROS Nº Nº SPP. TOTAL 1 1 2 2 3 5 Tabelas das páginas 43, 52 e 53 Tabelas Anexo Anexo 1 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 64 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Apiaceae Asteraceae aíi Espécie Família do SuleSantaCatarina,Brasil. Tabela 3.2. Anexos Listadasespéciesendêmicaserespectivasfamílias,encontradasnoPlanalto Araucárias, RioGrande Senecio caparoensis Eupatorium gaudichaudianum Eupatorium catharinense maximus Erigeron catharinensisErigeron pluricephalum Dendrophorbium paranense Dendrophorbium catharinense Dendrophorbium Conyza rivularis Chaptalia cordifolia Baccharis uncinella Baccharis nummularia Baccharis hypericifolia Baccharis flexuosiramosa Baccharis deblei Baccharis apicifoliosa zosterifolium Eryngium urbanianum Eryngium smithiiEryngium Perezia squarrosaPerezia eryngioides Perezia catharinensisPerezia Pentacalia desiderabilis Pamphalea ramboi Pamphalea cardaminifolia Pamphalea araucariophila Mikania oblongifolia Eupatorium gaudichaudianum Eryngium ramboanum Eryngium falcifolium Eryngium Eupatorium grande Jungia sellowii Hysterionica pinnatisecta Hysterionica nebularis Hypochaeris catharinensis Holocheilus monocephalus wagenitzii Heterothalamulopsis Eupatorium orbiculatum Eupatorium nummularia Less. An. S. deOliveira &Marchiori Gardn. Math.&Const. (Vahl) Less. ssp. Cabrera DC. Cabrera (Cabrera) Crisci&Martic. Link &Otto Sch. Bip. (Baker) Cabrera Cabrera DC. A. Schneid. &Boldrini DC. S. Legang Cabrera HeeringexMalme Deble, Oliveira &Marchiori (Vell.) Cuatrec. Math. &Const. H.Wolff H. Wolff Cabrera A. Schneid &Boldrini DC. Matzenbacher &Sobral Cabrera Mondin Less. Cabrera Hook. &Arn. (Malme) Matzenb. &L.R.M.Baptista (Dusén exCabrera)C.Jeffrey DC. var. DC. var. (Hellwig) Deble, Oliveira etMarchiori (Cabrera) C.Jeffrey cubataensis gaudichaudianum leucodon (Less.) Vuill. (Sch.Bip.) Baker Continua... Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 65 Anexos Continua... Flora . Flora

haselbergii Matzenb. albiflorus (Schumann) Hofacker & Braun Hofacker (Schumann) B.L.Rob. M.T. Strong M.T. Mondin A.M.G. de Azevedo & M. de L.A.A. de Oliveira de Azevedo A.M.G. Cabrera Planchuelo & Dunn Planchuelo graessneri Hassl. Mondin & Magenta Lindm. M.T. Strong M.T. Backeb. & Voll Backeb. Vogel Dusén Malme Baker Benth. Baker (K. Sch.) Brandt Sch.) (K. Planchuelo Matzenb. Baker Burkart ssp. ssp. (Ruempler) Brandt ssp. Brandt ssp. (Ruempler) Burkart Cabrera Burkart Cabrera Dusén Barros Dusén ex Malme Burkart. (Buining) Brandt C.P. Sm. C.P. Poir. Burkart ex M.Pinheiro & Miotto Hook. & Arn. f. Vell. Benth. haselbergii leninghausii rechensis haselbergii alacriportana

Mimosa aparadensis Mimosa involucrata Mimosa ramentacea Mimosa sparsa Mimosa taimbensis Machaerina austrobrasiliensis Rhynchospora splendens Rhynchospora Schoenus lymansmithii Adesmia reitziana Desmodium craspediferum Lathyrus linearifolius Lathyrus paraguariensis Lupinus magnistipulatus Lupinus reitzii Lupinus rubriflorus Lupinus uleanus Senecio conyzifolius Senecio grossidens Senecio heteroschizus Senecio oleosus Senecio oreophilus Senecio pinnatus Senecio promatensis Senecio pulcher Parodia Parodia Eleocharis kleinii Parodia Parodia Trixis eryngioidesTrixis hypochlora Vernonia Viguiera verbesinaefolia Parodia Senecio ramboanus Senecio subnemoralis Senecio trichocaulon Smallanthus araucariophila lymansmithii Symphyopappus catharinensis Trichocline Lista das espécies endêmicas e respectivas famílias, encontradas no Planalto das Araucárias, Rio Grande Araucárias, Rio das no Planalto famílias, encontradas endêmicas e respectivas Lista das espécies Cyperaceae Fabaceae Família Espécie Cactaceae do Sul e Santa Catarina, Brasil. do Sul e Santa Tabela 3.2. Tabela Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 66 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Sul eSantaCatarina,Brasil. Tabela 3.3. Apiaceae Amaranthaceae aíi Espécie Alstroemeriaceae Família Solanaceae Rhamnaceae Polygalaceae Poaceae Lamiaceae Juncaceae aíi Espécie Família do SuleSantaCatarina,Brasil. Tabela 3.2. Anexos Listadasespéciesameaçadaserespectivasfamílias,encontradas noPlanaltodas Araucárias, RioGrandedo Listadasespéciesendêmicaserespectivasfamílias,encontradasnoPlanalto Araucárias, RioGrande Eryngium falcifoliumEryngium Eryngium ramboanum Eryngium Eryngium smithii Eryngium Alternanthera micrantha Alternanthera Alternanthera reineckii reineckii Alternanthera Gomphrena graminea Gomphrena Pfaffia gnaphaloides Gomphrena schlechtendaliana Gomphrena Alstroemeria isabelleana Alstroemeria Solanum aparadense Petunia saxicola Petunia reitzii Calibrachoa serrulata Calibrachoa sendtneriana Calibrachoa eglandulata Calibrachoa bonjardinensis Colletia spinosissima Polygala altomontana Polygala selaginoides Stipa vallsii Stipa rhizomata Stipa planaltina Poa reitzii Poa bradei Piptochaetium palustre Piptochaetium alpinum Paspalum barretoi Chusquea windischii reitziiCalamagrostis Briza scabra Axonopus ramboi ramboiAgrostis longiberbis Agrostis Glechon discolor Cunila platyphylla Luzula ulei Trifolium riograndense Tephrosia adunca

Swallen Pilger A.Zanin&Longhi-Wagner Buchenau (NeesexSteud.)Ekman L.B.Sm. &Downs Epling Parodi A.Zanin&Longhi-Wagner A.Zanin&Longhi-Wagner L.B.Sm. &Downs Benth. Math. &Const. Canto-Dorow, Valls &Longhi-Wagner Epling G.A. Black A.W. Ben. Spreng. exNees (L.f.) Mart. L.A.Mentz&M.Nee Gmel. S. Legang Swallen L.G. Clark Lüdke, Boldrini&Miotto (L.B.Sm. &Downs) Stehmann&Semir Moq. Burkart Mujica-Salles&Longhi-Wagner L.B. Sm. ah os. Criticamenteemperigo Math. &Const. Briq. Stehmann&Semir Herb. (R.E.Fr.) Stehmann&Semir R.E. Fr. (Ando &Hashimoto)StehmannSemir Mart. Vulnerável Vulnerável Vulnerável Em perigo Vulnerável Vulnerável Em perigo Vulnerável Categoria deameaça Continua... Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 67 Anexos Continua... Flora . Flora Categoria de ameaça Categoria Vulnerável Vulnerável Vulnerável Em perigo Vulnerável Em perigo Vulnerável Vulnerável Vulnerável Em perigo Vulnerável Vulnerável Vulnerável Presumivelmente extinta Presumivelmente Vulnerável Em perigo Vulnerável Em perigo Em perigo Em perigo Em perigo Criticamente em perigo Criticamente em perigo Em perigo Criticamente em perigo Em perigo Criticamente em perigo Em perigo Presumivelmente extinta Presumivelmente Em perigo Vulnerável

haselbergii (Less.) Vuill.(Less.) Vulnerável (Schumann) Hofacker & Braun Hofacker (Schumann) Criticamente em perigo DC. A.M.G. de Azevedo & M. de L.A.A. de Oliveira de Azevedo A.M.G. extinta Presumivelmente Cabr. Cabr. Less. Mondin Less. Less. Matzenbacker & Sobral Matzenbacker Criticamente em perigo ubatensis Hassl. graessneri H. Wolff H. Wolff (Sm.) Meigen Burkart DC. (Spreng.) H. Rob. H. Rob. (Spreng.) Vulnerável DC. DC. Backeb. & Voll Backeb. em perigo Criticamente Baker (Hiern.) Chautems Vulnerável Malme Less. Less. (Backer) Cabrera(Backer) Em perigo Benth. R.K. Jansen R.K. Jansen (Hook. & Arn.) Woodson Vulnerável (K. Sch.) Brandt Sch.) (K. Cabr. Cabr. Cabr. Cabr. (Ruempler) Brandt ssp. Brandt ssp. (Ruempler) ssp. ssp. ssp. c ssp. L.B. Sm. Sm. L.B. (Kunth) Chautems (Kunth) Hassl. (Buining) Brandt Burkart (Vell.) Beer (Vell.) Larocca & Sobral Vulnerável (Lehm.) N.P. Taylor (Lehm.) N.P. Vulnerável Less. Less. L.B. Sm. L.B. (Lehm.) R. Kiesling R. (Lehm.) alacriportana haselbergii leninghausii haselbergii linkii ottonis rechensis

Eryngium urbanianum Eryngium zosterifolium Mandevilla coccinea Acmella serratifolia Baccharis hypericifolia Baccharis hypericifolia Chaptalia cordifolia Holocheilus monocephalus Hysterionica pinnatiloba Hysterionica pinnatiloba Mikania pinnatiloba araucariophila Pamphalea Mikania oblongifolia Mikania oblongifolia Mikania decumbens Pamphalea cardaminifolia cardaminifolia Pamphalea Pamphalea maxima maxima Pamphalea Pamphalea ramboi ramboi Pamphalea Pamphalea smithii smithii Pamphalea Senecio heteroschizus Perezia squarrosa Smallanthus connatus Stenachenium macrocephalum macrocephalaTrichocline reitzii Dyckia tuberosa Dyckia Trixis pallida Trixis delicata Dyckia distachya Dyckia irmgardiae Dyckia Parodia Parodia Parodia Parodia Parodia Parodia Parodia Crassula peduncularis Desmodium craspediferum Lathyrus hasslerianus Mimosa involucrata Sinningia elatior Lathyrus paraguariensis Lathyrus parodii Sinningia warmingii Lista das espécies ameaçadas e respectivas famílias, encontradas no Planalto das Araucárias, Rio Grande do Araucárias, das encontradas no Planalto respectivas famílias, ameaçadas e Lista das espécies Família Espécie Apocynaceae Asteraceae Bromeliaceae Cactaceae Crassulaceae Gesneriaceae Fabaceae Tabela 3.3. Tabela Catarina, Brasil. Sul e Santa Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 68 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Rhamnaceae Polygalaceae Poaceae Malvaceae Orchidaceae Violaceae aíi Espécie Lamiaceae Família Sul eSantaCatarina,Brasil. Tabela 3.3. Rio GrandedoSul. Tabela 3.4. Anexos Listadasespéciesameaçadaserespectivasfamílias,encontradasnoPlanalto Araucárias, RioGrandedo E Coelorhachis selloana Coelorhachis Piptochaetium montevidense Piptochaetium trimera Baccharis spicatum Schizachyrium sphaerocephala Bulbostylis maculosum Paspalum tenerum Schizachyrium Andropogon macrothrix Andropogon siccus Axonopus Andropogon lateralis Andropogon SPÉCIES Principais espéciesdolevantamentofitossociológico,Planaltodas Araucárias, Santa Catarinae Colletia paradoxa Thrasyopsis jurgensii Thrasyopsis jurgensii Stipa rhizomata Stipa rhizomata Polygala selaginoides Stipa planaltina Poa reitzii Poa bradei Piptochaetium alpinum Piptochaetium alpinum Deschampsia caespitosa Briza scabra Briza brasiliensis Auloneimia ulei ramboi Agrostis longiberbis Agrostis Waltheria douradinha Salvia congestiflora Cleistes australis Cleistes ramboi Cleistes paranaensis Agrostis lenis Agrostis Discaria americana Viola cerasifolia Viola subdimidiata Colletia spinosissima Glechon discolor

Sw. Pilger Ne xSed)Emn Criticamenteemperigo (Nees exSteud.)Ekman oeg,Ar tIa. Vulnerável Roseng., Arr. etIzag. Pabst Epling Hc. cCue&LB mt Emperigo (Hack.) McClure&L.B. Smith Parodi .Znn&Lnh-anrEmperigo A. Zanin&Longhi-Wagner .Znn&Lnh-anrEm perigo A. Zanin&Longhi-Wagner A. St.-Hil. Schltr. Ne xSed)EmnEmperigo (Nees exSteud.)Ekman J. F. Gmel. (Spreng.) Esc. Epling (ab or)Sht. Emperigo (Barb. Rodr.) Schltr. Gill. &Hook. peg xNe Emperigo Spreng. exNees A. St.-Hil. A. W. Ben. Hc. oesrme umnVulnerável (Hack.) SoderstromexBurman A. St.-Hil. L.B. Sm. L)Bav Vulnerável (L.) Beauv.

F 19 REQÜÊNCIAN L 89 9,00 78,94 31 7,91 12,41 12,75 4,14 8,42 63,15 17,57 63,15 63,15 73,68 24,52 73,68 28,00 73,68 89,47 94,73 36 41,14 73,68 O CAIS (%) O S P RESENÇA EM CADA L CADA EM RESENÇA ( N MÁX N = Vulnerável Em perigo Criticamente emperigo Em perigo Vulnerável Vulnerável Em perigo Vulnerável Vulnerável Vulnerável Em perigo Em perigo Vulnerável Em perigo Vulnerável Categoria deameaça

50) O CAL Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 69 Anexos Continua... (ICN 7718) Flora . Flora et al.

(ICN 30680) et al.

Testemunho

Testemunho J. Paz 112 (ICN) Paz J. Ir. L. Afonso (ICN 17116) Ir. R. Senna (ICN 107424) J. Dutra 1206 (ICN) J. R. Bueno (ICN 67567) A. Backes 291 (ICN) A. Backes

Testemunho V. F. Kinupp 2837 (ICN) Kinupp F. V. L. Arzivenco 78 (ICN) L. Arzivenco S. col. (PACA 32576) col. (PACA S. J.R. Stehmann 186 (ICN) J.R. J. Vasconcellos Vasconcellos J. Mart. M. Fleig 908 (ICN) Nees M. Sobral 2876 (ICN) Brid. Sem testemunho R.E. Fr. R.E. Fr. Prado (ICN 51889) J. s (L.) Cranfill s (L.) (Cham. & Schltdl.) Micheli (Cham. & Schltdl.) 603 (ICN) Falkenberg D. Herb. Arechav. 144 (ICN) Rego & S. M. Paiva Seub. Sem testemunho Briq. Rambo 54979 (PACA) B. (Kunze) C. Chr. C. (Kunze) M.C. AssisM.C. R. Setubal 405 (ICN) Hamp. Sem testemunho Hedw. Sem testemunho Hedw. Sem testemunho (Schrad.) Undserw. (Schrad.) 85279) R. Bueno (ICN (Humb. & Bonpl. ex Willd.) Spring. (Humb. R. Bueno (ICN 67591) L. Cham. 137 (ICN) Rego & S. M. Paiva Moq. 10063 (HBR) L. Smith & R. Reitz L. (Kauf.) Maxon L. Ros. Sem testemunho Spring. Sem testemunho Beaure Sem testemunho (L.) Kuhn (L.) Humb. & Bonpl. ex Willd. Humb. R. Bueno (ICN 67555) L. Spring. 67593) R. Bueno (ICN Mart. (Mart.) Ching R. Bueno 4435 (ICN) (Humb. & Bonpl. ex Willd.) Nakai (Humb. Sem testemunho (Sturm)Sehnem Irgang B. (Nees) Lindau Miotto 983 (ICN) S. H.P.Fuchs R. Bueno 4471 (ICN) (Willd.) Ching Sem testemunho Humb. & Bonpl. ex Willd. Humb. Irgang (ICN 66583) Stehmann & B. J.R. mandioccanum Link

Sphagnum magelllanicum Sphagnum recurvum Polytrichum communis Polytrichum Polytrichum juniperum Polytrichum Polytrichum brasiliense Polytrichum

Blechnum regnellianum Blechnum spannagelii Pteridium aquilinum Dicranopteris flexuosa Dicranopteris nervosa Sticherus bifidus Gleichenia angusta Sticherus pruinosus Sticherus pubescens Isoetes spannagelii Lycopodiella alopecuroide Lycopodiella Lycopodium clavatum Lycopodium Lycopodium thyoides Lycopodium Pteris deflexa Sellaginella excurrens Sellaginella muscosa Sellaginella marginata Ruellia dissitifolia Stenandrium Echinodorus grandiflorus Echinodorus longiscapus Sagittaria rhombifolia Alstroemeria amabilis Alternanthera reineckii Alstroemeria isabelleana Alstroemeria sellowiana Alternanthera micrantha Amaranthus blitum Amaranthus deflexus Gomphrena elegans Amaranthus hybridus Gomphrena graminea Gomphrena schlechtendaliana Iresine diffusa Lista das Espécies Ocorrentes na Área de Estudo Anexo Anexo 2 MUSCI Família Espécie Sphagnaceae

Polytrichaceae

PTERIDOPHYTA Família Espécie Blechnaceae

Dennstaedtiaceae

Gleicheniaceae

Isoetaceae

Lycopodiaceae

Pteridaceae

Sellaginellaceae

MAGNOLIOPHYTA Família Espécie Acanthaceae

Alismataceae

Alstroemeriaceae

Amaranthaceae

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 70 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Lista dasEspéciesOcorrentesnaÁreadeEstudo

Apocynaceae

Apiaceae

*

Amaryllidaceae

Anexos Schistogyne mosenii Schistogyne Oxypetalum solanoides Oxypetalum kleinii Oxypetalum erectum Oxypetalum erectum Orthosia urceolata urceolata Orthosia Orthosia scoparia Orthosia Gonioanthela axillaris Mandevilla coccinea Mandevilla Ditassa megapotamica Asclepias physocarpa physocarpa Asclepias Asclepias mellodoraAsclepias Lilaeopsis minor Araujia hortorum Lilaeopsis attenuata Lilaeopsis brasiliensis Hydrocotyle quinquelobaHydrocotyle Hydrocotyle ranunculoidesHydrocotyle Hydrocotyle pusillaHydrocotyle Hydrocotyle langsdorfiiHydrocotyle Hydrocotyle itatiaiensis Hydrocotyle Hydrocotyle exiguaHydrocotyle Eryngium zozterifoliumEryngium Eryngium urbanianumEryngium Eryngium smithii Eryngium Eryngium sanguisorba Eryngium Eryngium regnellii regnellii Eryngium Eryngium ramboanum Eryngium Eryngium pohlianum Eryngium Eryngium pandanifoliumEryngium Eryngium megapotamicum Eryngium Eryngium junceum Eryngium Eryngium horridumEryngium Eryngium floribundum Eryngium Eryngium falcifoliumEryngium Eryngium eriophorum eriophorum Eryngium Eryngium elegansEryngium Eryngium ebracteatumEryngium Eryngium canaliculatum Eryngium Centella asiatica Apium sellowianum Apium graveolens Apium Apium leptophyllum Apium Hippeastrum santacatarina Hippeastrum Hippeastrum papilioHippeastrum Zephyranthes Hippeastrum breviflorum breviflorum Hippeastrum Haylockia pusilla Pfaffia tuberosa Pfaffia gnaphalioides Conium maculatum sp. (pegl iknL.Smith&R.Reitz 10050(HBR) Hicken (Sprengel) (. r.J. Paz 143(ICN) (L.)Urb. AW il ee-oeuL.Smith &R.Reitz 14347(HBR) (A.W. Hill)Perez-Moreau Ca.& cld.J.C. Lindeman&J.H. Haas3711(ICN) Cham.&Schltdl. Herb. E or.Semtestemunho E.Fourn. Nt. id M.Sobral&R.Bassanetti 2151(ICN) (Nutt.) Liede ah os.J.F.M. Valls &L.Arzivenco 1394(ICN) Math. &Const. L. (r. am L.Arzivenco 741(ICN) (Urb.) Malme ARc.A.Schultz 4440(ICN) A.Rich. .Fu.L.Arzivenco (ICN88465) E. Four. Malme Fontella &Marquete hm cld.M.Sobral272(ICN) Cham. &Schltdl. SitHlieA.Schultz 1655(ICN) Saint-Hilaire Mle .My J.R. Stehmann313 (ICN) (Malme) T. Mey. MleJ.F.M. Valls &L.Arzivenco 1429(ICN) Malme (Hook. & Arn.) Woodson (Hook.&Arn.) (L.)Mart. (aen)VnShee Semtestemunho (Ravenna) Van Scheepen Ho.&An)FradJ.F.M. Valls Fernald (Hook. &Arn.) Wolff L. S.Legang Mart Pr. ul.e et.L.Arzivenco 249(ICN) (Pers.) Muell.exBenth. (E. Mey.) Schltr. ra B. Rambo53772(HBR) Urban Gaiv fotrJ.A. Jarenkow 105 (ICN) (Glaziov) Affolter D.J.A. Jarenkow &R.Bueno79(ICN) DC. Lam. I. Boldrini & L. Eggers 1334(ICN) I.Boldrini&L.Eggers Lam. hm cld.S. Miotto&E.Franco 64841(ICN) Cham. &Schltdl. Srn. am J.R. Stehmann699 (ICN) (Spreng.) Malme H.Wolff hm cld.L.Arzivenco 532 (ICN) Cham. &Schltdl. Vl. ot hm J.C. Lindeman (Vell.) Font. &Shum. ah os.B. (ICN50449) Irgang Math. &Const. ok r.S. Miotto(ICN64861) Hook. &Arn. hm cld.L.Arzivenco 23(ICN) Cham. &Schltdl. rd R.Reitz 3478(HBR) Brade HWlfB. (ICN32890) Irgang H.Wolff Ri a.M.Sobral Ruiz &Pav. Ca.&Shtl A.G. Ferreira & B. (ICN7256) Irgang Cham.&Schltdl. hm cld.R.Reitz 6619(HBR) Cham. &Schltdl. L B. Rambo36776(ICN) L. eb L.Roth 20(ICN) Herb. . am L.Arzivenco 393(ICN) Malme Tab)Dtl M.Sobral (Traub.) Dutilh ssp. campestre R. Reitz Klein &R. (HBR) 8216 A. Schneider 1452(ICN) V.F. Kinupp &B.E. (ICN) 2829 Irgang E. Körner (ICN 7463)E. Körner K. Hagelund 8970 (ICN) 8970 Hagelund K. J.C. Lindemann K. Hagelund 8972 (ICN) 8972 Hagelund K. L. Arzivenco (ICN44356) (ICN) 5875 Sirra-Filho F.A. & Falkenberg D. R. Zampieri(ICN112146) Sem testemunho Sem testemunho R. Klein (HBR) 4494 et al. et al. et al. 5040(ICN) 9189(ICN) et al. 2121(ICN) et al. (ICN9331) (ICN9322) Continua... Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 71 Anexos Continua... Flora . Flora 592 (ICN)

et al. R. Reitz 2508 (HBR) R. Reitz B. Rambo 52221 (HBR) B. J. Paz 131 (ICN) Paz J. A. Schneider 1235 (ICN) A. Schneider R. Wasum 787 (PACA) R. Wasum H.M. Longhi-Wagner 9740 (ICN) H.M. Longhi-Wagner J. Paz 04 (ICN) Paz J. (ICN) M. Sobral 9184 & A. Silva R. Reitz & R. Klein 8665 Klein (HBR) & R. R. Reitz C. Mondin 2974 (PACA) C. B. Rambo 2993 (PACA) B. O. Bueno 4619 (HAS) Bueno 4619 O. J.R. Stehmann 164 (ICN) Stehmann J.R. K. Hagelund 9946 (ICN) N. Silveira 4004 (HAS) Silveira N. R. Reitz 6625 (HBR) 6625 R. Reitz Rambo 52047 (PACA) B. Ramos 422 (HAS) C. Mondin 2108 (PACA) C. (Baker) G.M.Barroso(Baker) 1160 (ICN) A. Schneider weirii megapotamica Heering 1155 (ICN) A. Schneider erigeroides (A.A.Saénz) H.Rob. (PACA) Mondin 2855 C. (Pers.) Cass.(Pers.) Dutra 1258 (ICN) J. (Loefl.) Kuntze (Loefl.) DC. M. Ritter 1013 (ICN) DC. Luis 41e (ICN) T. dusenii A.A. Schneider & Boldrini A.A. Schneider 1419 (ICN) A. Schneider Spreng. var. var. Spreng. (Spreng.) var. (Spreng.) (L.) Sch.Bip. A. Ferreira (Lam.) DC. Lamotte 698 (ICN) Schultz A. DC. 1223 (ICN) A. Schneider DC. M. Sobral 9233 (ICN) (Less.) DC.(Less.) 1187 (ICN) A. Schneider Heering ex Malme (ICN 126220) Matzenbacher N. (Klotzsch) Duch. (Klotzsch) L. Mart. ex Baker(ICN) 1326 A. Schneider DC. DC. 1196 (ICN) A. Schneider (Spreng.) Kuntze (Spreng.) DC. Gardner Rambo 55950 (R) B. A.A. Schneider & Boldrini A.A. Schneider 1404 (ICN) A. Schneider var. DC. var. var. DC. Spreng. (Smith) R.K.Jansen (Smith) (Lam.) Pers. 77 (ICN) L. Pereira R.K.Jansen (Less.) DC.(Less.) R. Camargo 5589 (HAS) (DC.) R.K.Jansen (DC.) DC. DC. Spreng. 10217 (HBR) L. Smith & R. Reitz Baker (Vell.) G.M.Barroso(Vell.) M . Sobral 9400 (ICN) DC. (Savi) Airy-Shaw(Savi) (ICN) Rambo 36252 B. DC. (Hill.) Bernh. (ICN 65037) L. Arzivenco Hook. & Arn. Mattos 5764 (PACA) J. Spreng. Hook.& Arn. & M. Sobral 109 (ICN) Stehmann J.R. An.S. de Oliveira & Marchiori de Oliveira An.S. Rambo 45428 (PACA) B. Baccharis erioclada Baccharis flexuosiramosa Baccharis helichrysoides Baccharis hypericifolia Baccharis illinita Baccharis incisa Baccharis intermixta Baccharis leucopappa Baccharis megapotamica Baccharis megapotamica Baccharis megapotamica Baccharis megapotamica Baccharis microcephala Baccharis microdonta Baccharis milleflora Baccharis myriocephala Baccharis nummularia Baccharis ochracea Baccharis opuntioides Baccharis cultrata Baccharis erigeroides Baccharis crispa Adenostemma brasilianum Adenostemma brasilianum Adenostemma verbesina Acmella serratifolia Acmella leptophylla Achyrocline vauthieriana Achyrocline vauthieriana Acmella bellidioides Aristolochia sessilifolia Aristolochia Baccharis deblei Baccharis deblei Baccharis dentata Baccharis dracunculifolia Baccharis erigeroides Ambrosia scabra oppositifolium Angelphytum Aspilia montevidensis Baccharis anomala Baccharis apicifoliosa Baccharis articulata Baccharis cognata Baccharis coridifolia *Arctium minus *Artemisia verlottorum *Cirsium vulgare *Coreopsis lanceolata Achyrocline satureioides Acanthospermum australe Aristolochiaceae Asteraceae

Lista das Espécies Ocorrentes na Área de Estudo de Estudo na Área Ocorrentes das Espécies Lista Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 72 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Lista dasEspéciesOcorrentesnaÁreadeEstudo Asteraceae Anexos Baccharis oxyodonta Baccharis sessiliflora Baccharis semiserrata Baccharis semiserrata Baccharis semiserrata Baccharis semiserrata Baccharis selloi Baccharis sagittalis Baccharis riograndensis Heiden&L.MaciasBaccharis ramboiG. Baccharis patens Baccharis punctulata Baccharis pseudotenuifolia Baccharis pseudovillosa Baccharis phyliciifolia Baccharis pentodonta Calea cymosa Calea cymosa Conyza floribunda sarmentosa Chevreulia acuminata Chevreulia Chaptalia sinuata Chaptalia runcinata Chaptalia nutans Chaptalia mandonii Chaptalia integerrima Chaptalia graminifolia Chaptalia exscapa Chaptalia cordifolia biaristatus Calyptocarpus Calea uniflora Calea serrata Calea serrata Calea phyllolepis Conyza macrophylla Conyza macrophylla Criscia stricta Conyza rivularis Conyza rivularis Conyza primulifolia Dendrophorbium catharinense Dendrophorbium Dendrophorbium pluricephalum pluricephalum Dendrophorbium paranense Dendrophorbium Baccharis spicata Baccharis stenocephala Baccharis stenocephala Baccharis uncinella Baccharis trimera Baccharis usterii Bidens pilosa Bidens bipinnata Baccharis vincaefolia L. Less. Less. (Spreng.) Katinas Less. Baker Heering Baker Gardn. Baker L. (Lam.) Baill. Ls. C L.Pereira 59(ICN) (Less.) DC. L)PlkB. Rambo36296(ICN) (L.) Polak Ls. ae S. Miotto&E.Franco (ICN64811) (Less.) Baker Kunth Pr. ae C. Mondin930(ICN) (Pers.) Baker Ls. C A.Schneider 1248(ICN) (Less.) DC. DC. Kunth K. Hagelund 12596 (ICN) Hagelund K. Kunth Bkr arr B. Rambo50705(PACA) (Baker) Cabrera Lm)Carc oregA.Schneider 1286(ICN) (Lam.) Cuatrec. &Lourteig Vahl ShlzBp)BratM.Sobral3773(ICN) (Schultz-Bip.) Burkart DC. peg M.Sobral Spreng. ae B. Rambo(PACA) Baker DC. am A.Sehnem10980(PACA) Malme DC. var. DC. var. C L.Smith&R.Reitz 10133(HBR) DC. es S. Miotto&E.Franco (ICN64818) Less. Vl. ukr B. Rambo(ICN16263) (Vell.) Burkart L edr .ia J. Paz 08(ICN) L.Teodoro &J.Vidal ae J. Dutra1250(ICN) Baker Pr. lk S. Miotto&E.Franco (ICN64833) (Pers.) Blake Dsn arr N. Matzenbacher (ICN83064) (Dusén) Cabrera .edr .ia L.Pereira 96(ICN) L.Teodoro &J.Vidal D. .o.R.Reitz 1064(PACA) (DC.) H.Rob. aa.J. Dutra1260(ICN) Malag. Mle azn.&LRMBpit M.L.Porto 1610(ICN) (Malme) Matzenb. &L.R.M.Baptista (Dusén exCabrera)C.Jeffrey elaeagnoides semiserrata Cbea .efe A.Nilson(ICN111395) (Cabrera) C.Jeffrey (Steudel) G.M.Barroso

R. KleinR. 2923 (HBR) M. Sobral N. Matzenbacher 5177(ICN) A.A. Schneider 1282(ICN) R. ReitzR. &R. (HBR) Klein 14824 R. ReitzR. &R. Klein 8661(HBR) R. ReitzR. &R. (HBR) Klein 8665 N. Matzenbacher B. Rambo49339(PACA) M. Sobral&J.R. Stehmann2801(ICN) O. Bueno5779(HAS) K. Hagelund 12659 (ICN) Hagelund K. Sem testemunho S. Miotto806(ICN) N. Matzenbacher J. Dutra1390(ICN) R. ReitzR. Klein &R. (HBR) 8205 De Marchi 104 B. Rambo31315(PACA) M. Sobral9389(ICN) B. Rambo31314(PACA) et al. et al. 9401(ICN) 5433(ICN) et al. et al. et al. (ICN) (MPUC9303) (ICN106214) Continua... Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 73 Anexos Continua... Flora . Flora 1819 (ICN)

370 (ICN) et al. et al. B. Rambo (PACA 32072) Rambo (PACA B. (ICN 64850) Miotto & E. Franco S. K. Emrich (PACA 54251) (PACA K. Emrich L. Smith & R. Klein 11343 (HBR) SmithL. 11343 & R. Klein Rambo 52021 (HBR) B. Rambo 54666 (PACA) B. L. Mentz N. Matzenbacher 227 (ICN) Matzenbacher N. B. Rambo 54779 (PACA) B. J. Paz 66 (ICN) Paz J. M. Sobral 5080 (ICN) M. Sobral 5080 Hieron. ex Baker (ICN 41779) Boechat S.C. (DC.) Baker(DC.) 49409) Rambo (PACA B. H.Rob. 409 (ICN) Matzenbacker N.I. (Sch.Bip.) Baker(Sch.Bip.) (ICN 43953) Matzenbacker N.I. (DC.) Baker(DC.) 44788) Rambo (PACA B. glabratum betoniciforme hastatum congestum . gaudichaudianum leucodon asclepiadeum linifolium . bupleurifolium . parcisetosum . DC. var. DC. var. DC. Less. Dutra 1561 (ICN) J. DC. var DC. var. DC. DC. var. var. DC. Gillies ex Hook.& Arn. Rambo 8799 (PACA) B. Hook.& Arn. Hook.& Arn (Spreng.) Baker(Spreng.) Rambo 41293 (PACA) B. ( Wolf) DC.( Wolf) M. Sobral 3196 (ICN) DC. DC. Dutra 1265 (ICN) J. (DC.) Baker var. Baker (DC.) var. Baker (DC.) Cabrera (HBR) 10458 L. Smith & R. Reitz Hook.& Arn. Dutra 1254 (ICN) J. Hook.& Arn. M. Sobral 3001 (ICN) (DC.) Baker(DC.) Rambo 36298 (ICN) B. DC. M.L. Porto Hook.& Arn. Dutra 1262 (ICN) J. Hook.& Arn. Rambo 53927 (PACA) B. DC. Rambo 4819 (PACA) B. DC. Rambo 50065 (PACA) B. Hook.& Arn. M. Fleig 29 (ICN) DC. Rambo 36330 (PACA) B. Kunth Malme (ICN 49418) Pedralli G. Lund ex DC. var. Lam. (ICN) Rambo 36305 B. Hook.& Arn. var. Hook.& Arn. var. Hook.& Arn. Rambo 1980 (PACA) B. (L.) Raf.Ritter 826 (ICN) M. Hook.& Arn. Rambo 52211 (PACA) B. Cabrera 1220 (ICN) A. Schneider Hook.& Arn. 61017) Mattos (PACA J. Spreng. Dutra 1458 (ICN) J. (Spreng.) Schultz-Bip. ex Blake Schultz-Bip. (Spreng.) Rambo 6741 (PACA) B. L. Sch.Bip. var Sch.Bip. Kunth Sch.Bip.(ICN 40827) Boechat S.C. Link & Otto M. Ritter 797 (ICN) Hook.& Arn. 1221 (ICN) A. Schneider (Lam.) Schultz-Bip Eupatorium ascendens O.Kuntze Eupatorium serratum Eupatorium spathulatum Eupatorium subhastatum Eupatorium tanacetifolium Eupatorium tremulum Eupatorium tweedieanum Eupatorium verbenaceum retusa Facelis Eupatorium picturatum Eupatorium polystachyum Eupatorium rufescens Eupatorium ivifolium Eupatorium catharinensis Eupatorium congestum Eupatorium gaudichaudianum Eupatorium gaudichaudianum Eupatorium candolleanum Eupatorium laetevirens Eupatorium laevigatum Eupatorium lanigerum Eupatorium ligulifolium Eupatorium macrocephalum Eupatorium multifidum Eupatorium nummularia Eupatorium oblongifolium Eupatorium orbiculatum Eupatorium pedunculosum Eupatorium intermedium Eupatorium inulifolium Eupatorium grande Eupatorium hecatanthum Erigeron maximus Erigeron tweediei Eupatorium bupleurifolium Eupatorium bupleurifolium Eupatorium bupleurifolium Eupatorium betoniciforme Eupatorium betoniciforme Eupatorium bupleurifolium Eupatorium bupleurifolium Elephantopus mollis Erechthites hieracifolia Erechthites valerianaefolia Erigeron catharinensis Eclipta megapotamica Eclipta megapotamica Asteraceae Lista das Espécies Ocorrentes na Área de Estudo de Estudo na Área Ocorrentes das Espécies Lista Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 74 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Lista dasEspéciesOcorrentesnaÁreadeEstudo Asteraceae Anexos Gamochaeta simplicicaulis Gamochaeta filaginea Gamochaeta falcata Gamochaeta americana Heterothalamus alienus Heterothalamus Marchiori wagenitzii Heterothalamulopsis Gamochaeta spicata Hypochaeris chilensis Hypochaeris catharinensis Holocheilus monocephalus Holocheilus illustris Holocheilus brasiliensis Hieracium commersonii psiadioides Heterothalamus Hypochaeris glabra Hypochaeris megapotamica Hypochaeris lutea Hysterionica nebularis Hypochaeris variegata Hysterionica pinnatiloba Jungia floribunda Jaegeria hirta Hysterionica villosa Hysterionica pinnatisecta Lucilia linearifolia Lucilia acutifolia Lucilia lycopodioides Lucilia nitens Mikania oblongifolia Mikania micrantha Mikania decumbens Mikania pinnatiloba Mutisia speciosa Mutisia coccinea Mutisia campanulata Pamphalea maxima Pamphalea cardaminifolia Pamphalea araucariophila decumbens Noticastrum acuminatum Noficastrum Pamphalea ramboi Hypochaeris tropicalis Hypochaeris radicata Jungia sellowii Less. a. es B. Rambo4593(PACA) ( Lag.) Less. Less. A. St.-Hil. M. Abruzzi 1034(HAS) M.Abruzzi A. St.-Hil. Ait. Ls. x ae M.Sobral5015(ICN) (Less.) ex.Baker Less. Vl. rto N. Matzenbacher (ICN106340) (Vell.) Britton Baker arr J. Lindeman Cabrera L. ok&An)Cb.L.Arzivenco 717(ICN) Cabr. ( Hook.&Arn.) Vl. arr S.C. Boechat (ICN 41769) (Vell.) Cabrera Lm)CbeaS. Miotto&E.Franco (ICN64829) (Lam.) Cabrera Kunth Lm)CbeaSemtestemunho (Lam.) Cabrera Less. am B. Rambo(ICN36277) Malme Ls. ..Fer M.Sobral (Less.) S.E. Freire (Kunth) Britton L. DC. DC. CbeaB. Rambo34901(PACA) Cabrera D. arr DeMarchi (DC.) Cabrera es N. Matzenbacher 383(ICN) Less. a. ae O. Bueno&Z.Rosa (HAS3673) ( Lam.)Baker el,Oier acir L.Deble Deble, Oliveira &Marchiori L)Cbea B. Rambo36481(PACA) (L.) Cabrera Ml. edl Semtestemunho (Mill.) Weddell on A.Schneider 1238(ICN) Monn. (Spreng.) O.Kuntze Bkr ute.J. Dutra1277(ICN) (Baker) Cuatrec. aznahr&Sba M.Sobral Matzenbacher &Sobral aznahr&Sba N. Matzenbacher 1675(ICN) Matzenbacher &Sobral (il. arr M.Sobral (Willd.)Cabrera D. ute.L.Arzivenco 712(ICN) (DC.) Cuatrec. arr N. Silveira 9166(HAS) Cabrera Mondin es B. Rambo54737(PACA) Less. arr O. 3116(PACA) Camargo Cabrera arr M.Sobral3189(ICN) Cabrera es Semtestemunho Less. Hlwg Dbe Oier & Oliveira Deble, (Hellwig) A. Schneider 1365(ICN) J. Dutra1443(ICN) K. Hagelund 12618 (ICN) Hagelund K. B. Rambo8667(PACA) L. Arzivenco (ICN44357) J. Lindeman M. Ritter1182(ICN) M. Ritter757(ICN) M. Ritter1162(ICN) N. Silveira 8186(ICN) B. Rambo36274(PACA) B. Rambo51408(PACA) N. Silveira 325(HAS) O. Bueno Irmão Gabriel(ICN61430)Irmão et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. 826(PACA) 1193(HAS) 4910(ICN) 7675(ICN) 6484 (ICN) 101(ICN) (ICN20875) (ICN21239) Continua... Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 75 Anexos 2045 (ICN) (ICN 106217) (ICN 106238) Continua... et al. et al. et al. Flora . Flora 9014 (ICN) 9191 (ICN)

et al. et al. N. Matzenbacher Matzenbacher N. K. Hagelund (ICN) 12067 N. Matzenbacher (ICN 110408) Matzenbacher N. R. Reitz & R. Klein 5510 (HBR) & R. Klein R. Reitz J. Dutra 1470 (ICN) J. S. Marodin (ICN 106539) S. L. Rzivenco 181 (ICN) L. Rzivenco A. Schneider 1470 (ICN) A. Schneider N. Matzenbacher Matzenbacher N. D. Falkenberg 1228 (ICN) Falkenberg D. 10443 (HBR) L. Smith & R. Reitz M. Sobral 3195 (ICN) S.C. Boechat (ICN 40839) Boechat S.C. 8440 Klein (HBR) & R. R. Reitz B. Rambo 52978 (PACA) B. SmithL. 7806 (HBR) & R. Klein B. Rambo 52174 (PACA) B. K. Hagelund (ICN) 16042 K. Hagelund (ICN) 12275 B. Rambo 36293 (PACA) B. SmithL. 7660 (HBR) & R. Klein M. Sobral B. Rambo 58548 (PACA) B. L. Arzivenco 372 (ICN) 372 L. Arzivenco (DC.) Baker(DC.) (64817) Miotto & E. Franco S. ( Less.) Vuill.( Less.) (PACA) A. Sehnem 5123 Matzenb. Matzenbacher N.

brasiliensis tripartitus cubataensis (Lam.) Hill Ritter 1001 (ICN) M. albiflorus pulcher Mondin 2920 (ICN) Mondin C. icoglossus Krasch. (Lam.) DC. 9744 (ICN) H.M. Longhi-Wagner Baker M. Ritter 881 (ICN) DC. . (Vell.) Cuatrec.(Vell.) Dutra 1282 (ICN) J. (Spreng.) H.Rob. (Spreng.) Cabrera (ICN) Larocca 94041 J. Cabrera Chod. L. Lima 127 (ICN) DC. Baker Rambo 52048 (PACA) B. Dusén E. Ule 1773 (R) Sch.Bip. Baker DC Matzenb. 2123 (ICN) Matzenbacher N. Baker A.G. SchulzA.G. 353 (ICN) L. Lima & Matzenbacher Cabrera (Cabrera) Crisci & Martic.(Cabrera) Crisci M. Sobral (Juss.) Less.(Juss.) 207 (ICN) L. Arzivenco Hook.& Arn. (ICN 110402) Matzenbacher N. Cabrera Rambo 54560 (PACA) B. (Spreng.) Less. var. var. Less. (Spreng.) var. Less. (Spreng.) Cabrera Bueno 3058 (HAS) O. DC. (Vahl) Less. ssp. Less. (Vahl) Dusén Don (Hook.& Arn.) Baker Dusén ex Malme DC. Meyen (Lam.) Cabrera Rambo 56677 (PACA) B. Mattf . Hook.& Arn. ex Baker Rambo 50071 (ICN) B. Poir. DC. var. var. DC. Hook.& Arn. f. Hook.& Arn. f. Vell. (L.) Hill Senecio pulcher Senecio pulcher Senecio ramboanus Senecio subarnicoides Senecio subnemoralis Senecio trichocaulon Senecio vermonioides Smallanthus araucariophila Smallanthus connatus Solidago chilensis Soliva pterospermaSoliva Sonchus asper Stenachaenium adenanthum Stenachaenium campestre Senecio promatensis Senecio oreophilus Senecio oxyphyllus Senecio pinnatus Senecio leptolobus Senecio oleosus Senecio heteroschizus Senecio heterotrichius Senecio juergensii Senecio icoglossus Senecio caparoensis Pseudognaphalium cheiranthifolium Pseudognaphalium Pterocaulon alopecuroides Pterocaulon balansae Senecio bonariensis Senecio brasiliensis Senecio brasiliensis Senecio conyzifolius Podocoma hirsuta Podocoma Porophyllum lanceolatum lanceolatum Porophyllum Senecio grossidens Pluchea sagittalis Pluchea laxiflora Pluchea oblongifolia Pamphalea smithii Pamphalea desiderabilis Pentacalia Perezia catharinensis Perezia eryngioides Perezia squarrosa Picrosia cabreriana Picrosia longifolia Asteraceae Lista das Espécies Ocorrentes na Área de Estudo de Estudo na Área Ocorrentes das Espécies Lista Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 76 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Lista dasEspéciesOcorrentesnaÁreadeEstudo Asteraceae Anexos Stenachaenium macrocephalum Stenachaenium macrocephalum Stenachaenium megapotamicum Stevia lundiana Stevia claussenii Stevia cinerascens Stevia Stenachaenium riedelii Stevia ophryophylla ophryophylla Stevia Stevia selloi Stevia Stevia tenuis Stevia Stevia veronicae veronicae Stevia Symphyopappus lymansmithii Symphyopappus cuneatus Symphyopappus compressus Tagetes minuta Nesom G.L. Symphyotrichum squamatum(Spreng.) Nesom G.L. Symphyotrichum graminifolium(Spreng.) Vernonia florida Vernonia flexuosa Vernonia flexuosa Vernonia echioides Vernonia cognata Vernonia chamaedrys Vernonia catharinensis Vernonia breviflora Vernonia breviflora Vernonia balansae Verbesina sordescens Verbesina glabrata Trixis verbasciformis Trixis praestans Trixis lessingii Trixis eryngioides Trichocline macrocephala Trichocline catharinensis Vernonia mollissima Vernonia megapotamica Vernonia glabrata Vernonia lucida Vernonia lithospermifolia Vernonia lepidifera Vernonia hypochaeris DC. Vernonia hypochlora Vernonia nitidula Vernonia muricata Vernonia nudiflora Vernonia platensis (Spreng.) Sch.Bip. exBaker Hook.& Arn. Hook.& Arn. DC. L. DC. DC. c.i.xBkrN. Matzenbacher (106342) Sch.Bip.ex Baker Less. Vl. arr N. Silveira 8120(HAS) (Vell.) Cabrera ade M.Sobral376(ICN) Gardner c.i.e ae L.Arzivenco 739(ICN) Sch.Bip. exBaker Less. arr A.Schneider 1543(ICN) Cabrera Less. var. Sims. var. flexuosa Less. Less. Srn. es L.Arzivenco 597(ICN) (Spreng.) Less. irn C. Mondin198(HAS) Hieron. ok&An C. Mondin2552(PACA) Hook.& Arn. DC. Less. B.L.Rob. hd J. Mattos30593(HAS) Chod. Less. MleB. Rambo8684(PACA) Malme DC. es J. Dutra1511(ICN) Less. Don es J. Dutra1238(ICN) Less. ae B. Rambo51562(PACA) Baker microcephala microcephala arr M.Sobral231(ICN) Cabrera peg J. Dutra1447(ICN) Spreng. arr J. Dutra1283(ICN) Cabrera (C)Sh i.e ae R.Reitz 6587(HBR) (DC.) Sch. Bip. ex Baker es A.Sehnem5834(PACA) Less. irn M.Gaelzer97(ICN) Hieron. Grn)BLRb B. &A.Ferreira (ICN7454) Irgang (Gardn.) B.L.Rob. B.L.Rob. C J. Mattos5004(HAS) DC. Srn. ae M.Ritter(ICN110433) (Spreng.) Baker irn J. Dutra1508(ICN) Hieron. L. Arzivenco 722(ICN) L. Smith &R.L. Klein 11983 (HBR) L. Smith &R.L. Klein 11293 (HBR) R. ReitzR. Klein &R. (HBR) 8433 S. Miotto(64891) J. Dutra1278(ICN) A. Schneider 1234(ICN) 12670 (ICN) Hagelund K. B. Rambo36260(PACA) J. Dutra1007(ICN) J. Dutra1503(ICN) B. Rambo34882(PACA) J. Dutra1434(ICN) J. Dutra1476(ICN) J. Dutra1617(ICN) R. Reitz Klein &R. (RB) 7659 J. Dutra1621(ICN) B. Rambo51659(PACA) M. Gaelzer71(ICN) A. Schultz 632(ICN) B. Rambo49413(PACA) B. Rambo34908(PACA) Continua... Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 77 Anexos Continua... Flora . Flora 9495 (ICN) 1411 (ICN) 96/001 (ICN)

105 (ICN) et al. et al. et al. et al. Zaremba (PACA 9445) Zaremba (PACA B. Rambo 36348 (PACA) B. M. Gaelzer 66 (ICN) M. Gaelzer L. Smith & R. Klein 8249 Klein L. (HBR) & R. Smith R. Reitz & R. Klein 14069 & R. Klein (HBR) R. Reitz Sem testemunho Sem testemunho R. Reitz 8005A (HBR) 8005A R. Reitz R. Reitz & R. Klein 16281 & R. Klein (HBR) R. Reitz Sem testemunho L. Arzivenco 736 (ICN) L. Arzivenco I. Boldrini & L. Eggers 1325 (ICN) M. Fleig 871 (ICN) L. Arzivenco (ICN 42102) L. Arzivenco A.G. Ferreira & B. Irgang (ICN 7379) & B. Ferreira A.G. J.R. Stehmann (ICN 67706) J.R. I. Boldrini S. Miotto (ICN 64877) S. haselbergii (Schumann) Hofacker & Braun Hofacker (Schumann) Cambess. Rambo 8870 (ICN) B. DC. Irgang 4393) & L.R. Baptista (ICN B. (Cham.) G. Don(Cham.) G. 49 (ICN) Paz J. Herter 7986 (HBR) R. Reitz (Lam.) Pers. M. Sobral 3190 (ICN)

Mondin & Magenta M. Sobral graessneri (Lam.) A. DC. Irgang (ICN 7408) & B. Ferreira A.G. L. (DC.) Baker(DC.) Rambo 4446 (PACA) B. (Cham.) DC. Miotto 1072 (ICN) S. Fenzl ex Rohrbach Fenzl Ceroni (ICN 45171) (DC.) Herter (DC.) Rambo 50062 (PACA) B. K. Schum. Cambess. ex A. St.-Hil.Cambess. Sacco 657 (ICN) J.C. Baker Mattos 31095 (HAS) J. Backeb. & Voll Backeb. Sem testemunho Humb.& Bonpl.Humb.& (ICN 45170) L. Arzivenco (Lam.) Pers. M. Gaelzer 253 (ICN) Juss.(ICN) Rambo 36530 B. (Cham.) Brand 1310 (ICN) A. Schneider Link & Otto Rambo 36589 (ICN) B. L. (Michx.) Rohrb. (Michx.) Rambo 36146 (ICN) B. (Cham.) Frenzen. 10152 (HBR) L. Smith & R. Reitz (Klotzsch) L.B. Sm. L.B. (Klotzsch) O’Donell A. Zanin Baker Baker 4411 (HBR) R. Reitz (K. Sch.) Brandt Sch.) (K. DC. Cambess. Longhi & Born (ICN 34978) (Pers.) Cambess. (Pers.) Rambo 36149 (ICN) B. Pohl (Ruempler) Brandt ssp. Brandt ssp. (Ruempler) ssp. ssp. L.B. Sm. L.B. 4111 (ICN) A. R. Schultz Sw. Less. Sw. I.M. Johnston (Kunth) Hassk. (Kunth) Hassl. Sem testemunho (Buining) Brandt Sem testemunho Smith & Reitz Zahlbr. (Vell.) Beer (Vell.) A. Seidel 598 (HBR) Larocca & Sobral Larocca J. (L.) Vill. (Lehm.) N.P.Taylor Sem testemunho L.B. Sm. L.B. 2690 (HBR) R. Reitz (Lehm.) R. Kiesling alacriportana haselbergii haselbergii leninghausii linkii ottonis rechensis

Xanthium strumarium Xanthium spinosum Vernonia tweedieana Vernonia Viguiera immarginata Viguiera verbesinaefolia Antiphytum cruciatumAntiphytum Vernonia scorpioidesVernonia sellowii Vernonia Vernonia rubricaulis Vernonia Viguiera anchusaefolia Moritzia dasyantha Moritzia dusenii Moritzia tetraquetra Aechmea recurvata Dyckia delicata Dyckia Dyckia distachya Dyckia Dyckia cabrerae Dyckia Dyckia irmgardiae Dyckia Dyckia leptostachya leptostachya Dyckia Dyckia reitzii Dyckia Dyckia tuberosa Dyckia Cereus hildmannianus Notocactus megapotamicus Notocactus megapotamicus Parodia Parodia Parodia Parodia Parodia Parodia Parodia Acicarpha tribuloides Lobelia camporum Lobelia hassleri Siphocampylus verticillatus Wahlenbergia linarioides Wahlenbergia Arenaria lanuginosa Cerastium commersonianum Cerastium dicrotrichum Cerastium humifusum Cerastium rivulare Paronychia chilensis Paronychia Paronychia camphorosmoides Paronychia Spergularia grandis *Stellaria media Helianthemum brasiliense Floscopa glabrata Floscopa Evolvulus sericeus Tradescantia crassula Tradescantia Dichondra sericea Ipomoea acutisepala

Asteraceae Boraginaceae

Bromeliaceae

Cactaceae

Calyceraceae

Campanulaceae

Caryophyllaceae

Cistaceae Commelinaceae

Convolvulaceae Lista das Espécies Ocorrentes na Área de Estudo de Estudo na Área Ocorrentes das Espécies Lista Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 78 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Lista dasEspéciesOcorrentesnaÁreadeEstudo

Cyperaceae

Crassulaceae

Convolvulaceae

Anexos Eleocharis viridans Eleocharis subarticulata Fimbristylis autumnalis Eleocharis squamigera Eleocharis sellowiana Eleocharis radicans Eleocharis rabenii Eleocharis nudipes Eleocharis montana Eleocharis minima Eleocharis maculosa Eleocharis loefgreniana Eleocharis kleinii Eleocharis flavescens Eleocharis flavescens Eleocharis contracta Eleocharis bonariensis Cyperus virensCyperus Cyperus rigens Cyperus Cyperus reflexusCyperus Cyperus pohlii Cyperus Cyperus luzulaeCyperus Cyperus luzulaeCyperus Cyperus incomtusCyperus Cyperus hermaphroditusCyperus Cyperus haspanCyperus Cyperus friburgensisCyperus Cyperus eragrostisCyperus Cyperus andreanusCyperus Cyperus aggregatus aggregatus Cyperus Carex sororiaCarex Carex purpureo-vaginata purpureo-vaginata Carex Carex polystichaCarex Carex longii Carex Carex phalaroidesCarex Carex fusculaCarex Carex brasiliensis Carex Carex bonariensisCarex Bulbostylis sphaerocephala Bulbostylis sphaerocephala Bulbostylis juncoides Bulbostylis hirtella Bulbostylis capillaris Ascolepis brasiliensisAscolepis Abildgaardia ovata Crassula peduncularis Ipomoea purpurea Ipomoea purpurea Ipomoea nil Ipomoea lanuginosa Ipomoea indivisa Ipomoea indivisa Ipomoea indica Ipomoea delphinioides Ipomoea delphinioides Ipomoea cairica (L.) Roth Mack. var. Kunth d’Urv. Michx. Ne)Sed B. Rambo53766(PACA) (Nees) Steud. .Pel&C rs B. Rambo53992(PACA) J. Presl&C. Presl Br.f)Mr.N. Silveira f.) Merr. (Burm. L. var. (L.)Rottb. exRetz. var. L)SetL.Scur177(HUCS) (L.) Sweet Vahl Boeck. Kunth Vl. ale .P.P.A. Ferreira 62 (ICN) (Vell.) Hallierf. Boeck. Lam. Ds.e or R.Reitz 2497(HBR) Desf. exPoir. Barros Kunth (crd xShl. ese r.B. Rambo45369(B) (Schrad. exSchult.) NeesexUrb. Kunth var. A.St.-Hil. L)Rt R.Wasum 581(HUCS) (L.) Roth Kük. Maury (Kunth) Palla (Burm. f.) Kral (Burm. Wld)Ed.R.Baaske (MPUC11049) (Willd.) Endl. (Kunth) Roem. &Schult. (Poir.) Kunth (al om cut J. Paz 101 (ICN) (Vahl) Roem. & Schult. Bek Semtestemunho Boeck. (Vahl) Kük. ex Osten ’oelN. Silveira O’Donell ar R.Trevisan Maury Pi. r.L.Arzivenco 197(ICN) (Poir.) Urb. (Kunth) Benth. ex C.B.Clarke (L.) C.B. Clarke I. Boldrini & L. Eggers 1337(ICN) I.Boldrini&L.Eggers (L.) C.B. Clarke entrerianus entrerianus Kunth (m)Mie M.Sobral&J.R. Stehmann2838(ICN) (Sm.)Meigen hiyA.Sehnem5467(PACA) Choisy esB. Rambo36640(PACA) Nees Bek P.M.A. Ferreira (ICN135264) Boeck. vno B. Rambo53899(PACA) Svenson (. om cut B. Rambo33179 (PACA) (L.)Roem. &Schult. (aq)Sad.R.Setubal (Jacq.) Standl. (Nees) Boeck. I. Boldrini & L. Eggers 1351(ICN) I.Boldrini&L.Eggers (Nees) Boeck. meridionalis oc.R.Reitz 2400(HBR) Boeck. (Boeck.) C.B. Clarke I. Boldrini & L. Eggers 1327(ICN) I.Boldrini&L.Eggers (Boeck.) C.B. Clarke minima Bek)Bro S.C. Boechat (ICN 43322) (Boeck.) Barros (Kük.) G.A. Wheeler luzulae I. Boldrini & L. Eggers 1341(ICN)I. Boldrini&L.Eggers R. Trevisan B. Rambo51835(PACA) B. Rambo44872(PACA) I. Boldrini I. Boldrini & L. Eggers 1353(ICN)I. Boldrini&L.Eggers R. Trevisan R. Trevisan H.M. Longhi-Wagner 2245(ICN) B. Rambo8885(PACA) L. Maurman 2996(PACA)L. Maurman T. Buselato111(HAS) B. Rambo45371(PACA) Sem testemunho M. Sobral3230(ICN) B. Rambo36637(PACA) B. Rambo3067(PACA) L. Smith&R.Reitz 10362(HBR) R. Reitz 2395(HBR) I. Boldrini & L. Eggers 1344(ICN)I. Boldrini&L.Eggers L. Smith &R. (HBR)L. Klein 7779 B. Rambo45369(PACA) I. Boldrini & L. Eggers 1391(ICN)I. Boldrini&L.Eggers L. Smith&R.Reitz 10044(HBR) P.P.A. Ferreira 158(ICN) et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al et al. 309(ICN) 1398(ICN) . 309(ICN) 2956 (HAS) 2957 (HAS) 306(ICN) 307(ICN) 299(ICN) Continua... Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 79 Anexos Continua... 394 (ICN) 397 (ICN) 372 (ICN) Flora . Flora 313 (ICN) 315 (ICN) 1415 (ICN) 318 (ICN)

et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. P.M.A. Ferreira 99 (MPUC) Ferreira P.M.A. R. Reitz & R. Klein 7982 Klein (HBR) & R. R. Reitz R. Baaske (MPUC 11052) R. Baaske R. Reitz & R. Klein 7165 (HBR) & R. Klein Reitz R. B. Rambo 36637 (PACA) B. L. Smith & R. Reitz 10012 (HBR) L. Smith & R. Reitz L. Smith & R. Reitz 10324 (HBR) L. Smith & R. Reitz R. Reitz & R. Klein 7970 (HBR) & R. Klein R. Reitz I. Boldrini & L. Eggers 1333 (ICN) Sem testemunho R. Reitz & R. Klein 8424 (HBR) Klein & R. R. Reitz D. D. Falkenberg & F.A. Silva-Filho 5918 (ICN) I. Boldrini & L. Eggers 1336 (ICN) M. Sobral 3170 (CN) R. Reitz & R. Klein 8117 (HBR) & R. Klein R. Reitz R. Reitz & R. Klein 7444 (HBR) & R. Klein Reitz R. (Barros) Guagl. 87022) Mauhs (PACA J. Guagl. I. Boldrini & L. Eggers (ICN) 1343 M. T. Strong. M. T. (Rich.) Herter (Rich.) Sem testemunho . montevidensis (A. Spreng.) H. Pfeiff.(A. Spreng.) R. Trevisan Nees R. Setubal . americana Guagl. & L. Eggers I. Boldrini 1382 (ICN) ssp Boeck. Rambo 53831 (PACA) B. (Kunth) Boeck. (Kunth) 11219 & R. Klein (R) Smith L. Lindl. ex Nees 94 (MPUC) Ferreira P.M.A. Cham. (L.) Britton R. Trevisan Steud. R. Trevisan (Nees) Boeck. (Nees) Boeck. R. Setubal Griseb. Sem testemunho (Spreng.) Meisn. (Spreng.) 10164 (HBR) L. Smith & R. Reitz M. T. StrongM. T. 14230 (HBR) L. Smith & R. Reitz Boeck. Rambo 52079 (HBR, PACA) B. Liebm. I. Boldrini & L. Eggers 1319 (ICN) (Cham. & Schltdl.) G. Don G. (Cham. & Schltdl.) M.R. Ritter 1456 (ICN) (Poiret) Hooper(Poiret) Rambo 54656 (PACA) B. ssp (Cham. & Schltdl.) G. Don G. (Cham. & Schltdl.) 33 (ICN) Paz J. C.B. Clarke C.B. I. Boldrini & L. Eggers 1347 (ICN) Boeck. (ICN) 808 R. Trevisan Boeck. Rambo 35200 (PACA) B. (Nees) Boeck. R. Setubal Griseb. I. Boldrini (Kunth) Roem. & Schult. Roem. (Kunth) Boeck. 3739 (R) R. Reitz (Sleumer) Judd 1917 (ICN) Waechter J.L. Boeck. (Vahl) Gale (Vahl) Rambo 54714 (PACA) B. Boeck. (PACA) Rambo 54023 B. (Cham.) G. Don(Cham.) G. (ICN 103346) Matzenbacher N. Link Kunth (Poir.) C.B. Clarke C.B. (Poir.) I. Boldrini & L. Eggers 1342 (ICN) Rottb. (R. Br.) Urb.(R. Br.) Rambo 36650 (PACA) B. A. St.-Hil. (ICN 62667) L. Arzivenco Kunth Lam. Vahl Maury Sleumer A. St.-Hil. Poir. Michx. (Ruiz & Pav.) Cufod. & Pav.) (Ruiz Rambo 54694 (PACA) B. Kyllinga brevifolia Kyllinga Kyllinga odorata Kyllinga Kyllinga vaginata vaginata Kyllinga Lipocarpha humboldtiana Machaerina austrobrasiliensis Pleurostachys stricta Pycreus lanceolatus Pycreus niger Pycreus unioloides Rhynchospora barrosianaRhynchospora Rhynchospora biflora Rhynchospora Rhynchospora browniiRhynchospora Rhynchospora brasiliensis Rhynchospora Rhynchospora corymbosa Rhynchospora Rhynchospora emaciata Rhynchospora Rhynchospora flexuosa Rhynchospora Rhynchospora globosa Rhynchospora Rhynchospora gollmeri Rhynchospora Rhynchospora hieronymiiRhynchospora Rhynchospora holoschoenoides Rhynchospora Rhynchospora junciformis Rhynchospora Rhynchospora loefgrenii Rhynchospora Rhynchospora marisculus Rhynchospora Rhynchospora megapotamica megapotamica Rhynchospora Rhynchospora polyantha Rhynchospora Rhynchospora pungens Rhynchospora Rhynchospora riparia Rhynchospora Rhynchospora rugosa Rhynchospora Rhynchospora scutellata Rhynchospora Rhynchospora subtilis Rhynchospora Rhynchospora setigera Rhynchospora Rhynchospora tenuis Rhynchospora Rhynchospora uleana Rhynchospora Rhynchospora uniflora Rhynchospora Schuenus lymansmithii Scleria balansae Scleria ciliata Scleria distans Scleria sellowiana Agarista chlorantha Agarista Drosera villosa Drosera brevifolia Pursh Websteria confervoides Websteria Agarista eucalyptoides Agarista Drosera communis Agarista niederleinii Agarista Agarista nummularia Agarista Gaultheria ulei Gaylussacia angustifolia Gaylussacia brasiliensis

Cyperaceae

Droseraceae

Ericaceae

Lista das Espécies Ocorrentes na Área de Estudo de Estudo na Área Ocorrentes das Espécies Lista Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 80 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Lista dasEspéciesOcorrentesnaÁreadeEstudo

Fabaceae

Euphorbiaceae

Eriocaulaceae

Anexos Adesmia latifolia Adesmia araujoi Adesmia arillata Adesmia incana Adesmia ciliata Desmodium affine Desmanthus virgatus Crotalaria hilarianaCrotalaria Collaea stenophylla Calopogonium coeruleum Calliandra brevipes Tragia volubilis Adesmia psoraleoides Tragia uberabana Phyllanthus ramillosus Adesmia tristis Aeschynomene elegans Adesmia sulina Adesmia rocinhensis Adesmia reitziana Adesmia punctata Phyllanthus niruri Euphorbia stenophylla Euphorbia spathulata Euphorbia peperomioides Euphorbia paranensis Euphorbia papillosaA. Euphorbia hyssopifolia Euphorbia hirtella Smith Croton pallidulus pallidulus Croton Croton migrans Croton Croton lobatusCroton Croton laseguei Croton Croton glandulosus Croton Croton erythroxyloides erythroxyloides Croton Acalypha poiretii Acalypha poiretii Croton calycireduplicatusCroton Acalypha communis Syngonanthus gracilis Syngonanthus caulescens Paepalanthus polyanthus Paepalanthus henriquei Paepalanthus catharinae Paepalanthus caldensis Eriocaulon ligulatum Eriocaulon gomphrenoides Eriocaulon gomphrenoides Gaylussacia pseudogaultheria L. Vogel L. Miotto Vogel Müll. Arg. Vogel var. Casaretto Burkart Miotto (peg)VglJ.F.M. Valls (Spreng.) Vogel Ml.Ag S. Miotto808(ICN) Müll.Arg. Spreng. L. var. Bis A.Pott 517(ICN) Boiss. Schltdl. M.L. Abruzzi 316(ICN) M.L.Abruzzi Schltdl. Brat J.F.M. Valls Burkart var. Bnh J. Dutra780(ICN) Benth. ok An)Bnh S. Miotto 793(ICN) Benth. ( Hook.&Arn.) L. Ml.Ag A.Allem(ICN26912) Müll.Arg. Bnh I.Boldrini Benth. BratJ.F.M. Valls Burkart Vogel I. Boldrini & L. Eggers 1332(ICN) I.Boldrini&L.Eggers Vogel Shtl hm L.Arzivenco 574 (ICN) Schltdl. &Cham. L)Wld L.Arzivenco 564(ICN) (L.) Willd. (Vell.) L.B.Smith Bn. uln J. Paz 110(ICN) (Bong.) Ruhland Malme a. R.Reitz 2704(HBR) Lam. ué B. Rambo51680(PACA) Dusén (Klotzch &Garcke) Boiss. Baill. ül r. B. Rambo54069(PACA) Müll. Arg. L. hilariana ivia&Rhad B. Rambo49606(PACA) Silveira &Ruhland t-i. R.Reitz 6518(HBR) St.-Hil. Rhad L.Smith&R.Reitz 10131(HBR) Ruhland myrianthus myrianthus et. av J.C. Lindeman&J.F.M. Valls (ICN9499) ( Benth.)Sauv. Alm B. Rambo51528(PACA) Allem Pi. uln L.Smith&R.Reitz 14314(HBR) (Poir.) Ruhland Bis B. Rambo53860(PACA) Boiss. (Bongard) Kunth (Bongard) Kunth Ca.&Shtl B. Rambo45385(PACA) Cham.&Schltdl. incana et.J.F.M. Valls Benth. (Mull. Arg) L.B. Smith & S.F. & Smith L.B. Arg) (Mull. J.F.M. Valls M. Neves 579(HAS) J.F.M. Valls I. Boldrini & L. Eggers 1377(ICN)I. Boldrini&L.Eggers L. Arzivenco 99(ICN) J.F.M. Valls J.F.M. Valls J.F.M. Valls 563(ICN) L. Smith&R.Reitz 14265(HBR) L. Smith & R. Klein 11134 (HBR) Klein &R. 11134 L. Smith L. Smith Klein &R. (HBR) 8123 L. L. Smith (HBR) Klein &R. 10153 R. Reitz 6583(HBR) L. Smith (HBR) Klein &R. 15466 L. L. Smith &R. (HBR)L. Klein 8085 R. Reitz Klein &R. (HBR) 6990 L. Smith Klein &R. (HBR) 7850 R. Reitz 4687(HBR) L. Smith &R. (HBR)L. Klein 8203 L. Smith &R. (HBR)L. Klein 8240 J. Paz 18(ICN) et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. 1421(ICN) 10801(ICN) 7955(ICN) 7963(ICN) 8091(ICN) 10805(ICN) 7923(ICN) 8045(ICN) 7989(ICN) Continua... Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 81 Anexos Continua... Flora . Flora 1422 (ICN) 8221 (ICN)

et al. et al. J.A. Jarenkow 21 (ICN) Jarenkow J.A. I. Boldrini E.E. Neubert 179 (ICN) S. Miotto1254 (ICN) S. S. Miotto 1731 (ICN) S. S. Miotto 778 (ICN) S. E.E. Neubert 165 (ICN) B. Rambo 35064 (SI) Rambo B. M.L. Abruzzi 349 (ICN) Grear 63 (ICN) Flores A.S. (Malme) Malme M.L. Abruzzi 318 (ICN) dutrae Malme Miotto 785 (ICN) S. cruenta Benth. I - 1964 (HB) et Pabst Pereira A. M.G.de Azevedo & M.L.A.A.de Malme Abruzzi M.L. 319 (ICN) Arechav. Miotto 784 (ICN) S. Vogel M.L. Abruzzi 327 (ICN) (Benth.) Urb. Miotto1029 (ICN) S. Planchuelo & Dunn Planchuelo M. Pinheiro 122 (ICN) Hassl. E.E. Neubert 91 (ICN) var. var. Chodat & Hassl. (ICN) M. Pinheiro 190 (Spreng.) G.Don (Spreng.) M. Sobral (Jacq.) DC. (Jacq.) M.L. Abruzzi 334 (ICN) . macrophyllum Hook. & Arn. Miotto 1263 (ICN) S. Burkart E.E. Neubert (ICN 114292) Micheli(ICN) Miotto 803 S. Vogel Vogel E.E. Neubert 178 (ICN) (Schindl.) Burkart(Schindl.) Sem testemunho Burkart Rambo 32414 (PACA) B. ( Hassl.) C. P. Sm. P. ( Hassl.) C. Miotto1218 (ICN) S. Desr. Miotto 1765 & M.Pinheiro 197(ICN) S. Benth. Miotto 759 (ICN) S. Burkart E.E. Neubert (ICN) 173 DC. Benth. (ICN 81145) M. Paiva & de Rego S.A. Bong. ex Benth. Bong. Miotto 1489 (ICN) S. C. P. Sm. P. C. Miotto 1724 (ICN) S. L. australis C. P. Sm. P. C. Miotto 1075 (ICN) S. latifolia Hook.& Arn. E.E. Neubert 53 (ICN) Benth.(ICN) Miotto 1266 S. Desr. Miotto 1746 (ICN) S. Planchuelo Planchuelo M. Pinheiro 118 (ICN) var Benth. Miotto 892 (ICN) S. Gillies ex Hook.& Arn. E.E. Neubert 48 (ICN) Lam. Burkart C. P. Sm. P. C. (ICN) Miotto 1849 S. Burkart Benth. var. Benth. M. Pinheiro & Miotto M. Pinheiro 128 (ICN) var. Vogel var. var. Mimosa cruenta Lathyrus nitens Lupinus bracteolaris Lupinus gibertianus Lupinus guaraniticus Lupinus lanatus Lupinus magnistipulatus Lupinus multiflorus Lupinus paraguariensis Lupinus paranensis Lupinus reitzii Lupinus rubriflorus Lupinus uleanus Macroptilium prostratum *Medicago lupulina Mimosa acerba Mimosa aparadensis Mimosa bracteolaris Indigofera asperifolia Lathyrus crassipes Lathyrus hasslerianus Lathyrus linearifolius Lathyrus nervosus Lathyrus paraguariensis Lathyrus paranensis Lathyrus parodii Lathyrus pubescens Eriosema tacuaremboense Galactia benthamiana Galactia gracillima Galactia marginalis Galactia neesii Galactia pretiosa Desmodium triarticulatum Desmodium uncinatum Eriosema crinitum Eriosema longifolium Desmodium craspediferum Oliveira Desmodium cuneatum Desmodium hassleri Desmodium incanum Desmodium leiocarpum Desmodium pachyrhizum Desmodium polygaloides Fabaceae Lista das Espécies Ocorrentes na Área de Estudo de Estudo na Área Ocorrentes das Espécies Lista Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 82 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Lista dasEspéciesOcorrentesnaÁreadeEstudo Gesneriaceae

Geraniaceae Gentianaceae Fabaceae Anexos Sinningia elatior Sinningia macrostachya Sinningia allagophylla Mimosa daleoides Geranium arachnoideum Mimosa dutrae Mimosa involucrata Mimosa incana Mimosa fachinalensis Mimosa lanata Mimosa meticulosa Mimosa myriophylla Mimosa niederleinii Curtia confertaCurtia Mimosa sparsa Mimosa simulans Rhynchosia diversifolia Rhynchosia corylifolia Mimosa ramosissima Mimosa ramentacea Mimosa pseudincana Mimosa oblonga Zornia reticulataZornia ramboianaZornia multinervosaZornia Mascherpa &Stainier Vigna peduncularis peduncularis Vigna Vigna linearis Vicia stenophylla *Vicia sativa Poiretia tetraphyllaPoiretia *Ulex europaeus Trifolium riograndense Poiretia latifoliaPoiretia Mimosa taimbensis Vicia graminea *Vicia angustifolia Vicia montevidensis *Trifolium repens Tephrosia adunca Stylosanthes montevidensis Senna oblongifolia Senna neglecta Rhynchosia lineata *Trifolium pratense *Trifolium dubium L. (oe)HS ri anb A.Flores&R.S. Rodrigues 395(ICN) (Vogel) H.S. Irwin&Barneby (Mart.) Knobl. (Mart.) (Kunth) Marèchal, Mascherpa &Stainier Malme Benth. Benth. Vogel Srn. et.D. Lins17(ICN) (Spreng.) Benth. var. L. Sm. Benth. (Kunth) Chautems Vogel Benth. Benth. L. (oe)HS ri anb S. Miotto2043(ICN) (Vogel) H.S. Irwin&Barneby Burkart Mohlenbr. M.L. Abruzzi 317(ICN) M.L.Abruzzi Mohlenbr. (or)BratS. Miotto1908(ICN) (Poir.) Burkart Sbh S. Miotto1745(ICN) Sibth. L. Brat D. Lins45(ICN) Burkart. et.S. Miotto823(ICN) Benth. L. Mart. VglM.Sobral Vogel var. Brate aiauoM.L.Oliveira 448(ICN) exBacigalupo Burkart et.R.Setubal Benth. Burkart nigricarpa nigricarpa og xBnh M.Sobral Bong. exBenth. Mr.e et.S. Miotto789(ICN) exBenth. Mart. var. ukr J.R. Matto1554(HBR) Burkart Benth. var. ukr J.R. Stehmann(ICN84023) Burkart (at)WelrM.Sobral3637(ICN) Wiehler (Mart.) Brat S. Miotto975(ICN) Burkart MceiS. Miotto980(ICN) Micheli Lnl)Catm Semtestemunho (Lindl.) Chautems riograndensis A t-i.Semtestemunho A.St.-Hil. VglS. Miotto788(ICN) Vogel clitorioides N.R. Bastos & Miotto E.E. Neubert (ICN110442) E.E.Neubert N.R. Bastos&Miotto ramosissima (Mart. ex Benth.) Marechal, Marechal, Benth.) ex (Mart. Burkart J.L. Waechter 1977(ICN) B. Rambo51402(PACA) M.L. Oliveira 467(ICN) A. Sehnem5462(PACA) L. Smith &R.L. Klein 12215 Smith (US) B. Rambo(ICN16211) L. Smith & R. Klein &R. 8165L. Smith (HBR) D. Lins13(ICN) L. Smith & R. Klein &R. 7797L. Smith (SI) G. Hatschbach L. Smith & R. Klein &R. 11316L. Smith (HBR) S. Miotto(ICN 87053) S. Miotto782(ICN) J.R. Stehmann303(ICN) C. Mondin(ICN110419) S. Miotto1736(ICN) S. Miotto1540(ICN) C.R. Dillenburg41(ICN) Irmão Ligório (ICN) 1665 Irmão S. Miotto1074(ICN) S. Miotto600(ICN) S. Miotto1073(ICN) S. Miotto1634(ICN) et al. et al. et al. 8828(ICN) 7632(ICN) 847(ICN) et al. 78131(ICN) Continua... Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 83 Anexos Continua... (ICN 21229) 4265 (ICN) 1291 (ICN) 1293 (ICN) 1299 (ICN) 1294 (ICN) Flora . Flora et al. 1407 (ICN) et al.

6453 (ICN) et al. et al. et al. et al. et al. et al. J.R. Stehmann 567 (ICN) J.R. M. Sobral 2988 (ICN) S. Miotto 1056 (ICN) Miotto S. L. Eggers & T. Souza-Chies 104 (ICN) L. Eggers & T. A. Leonhardt & M.L. Lorscheiter (ICN 146341) C. Luz (ICN 127726) C. L. Eggers & T. Souza-Chies 101 (ICN) L. Eggers & T. S. Miotto & E. Franco (ICN 64897) Miotto & E. Franco S. 1236 (ICN) A. Schneider Sem testemunho A.M. Girardi-Deiro (ICN 21762) C. Luz (ICN 127737) C. L. Arzivenco 478 (ICN) L. Arzivenco C. Luz (ICN 127745) C. H.M. Longhi-Wagner 8771 (ICN) H.M. Longhi-Wagner A. Trojan (URG 649) (URG A. Trojan 124 (ICN) Paz J. C. Luz (ICN 127735) C. C. Luz (ICN 127728) C. I. Boldrini M.R. Ritter 1002 (ICN) S. Bordignon S. Bordignon S. J.R. Stehmann 570 (ICN) J.R. Malme Souza-Chies 121(ICN) L. Eggers & T. Klatt Cav. Souza-Chies 90 (ICN) L. Eggers & T. L. Rambo 36613 (ICN) B. R.C. FosterR.C. Souza-Chies 97 (ICN) L. Eggers & T. Spreng. Miotto 797 (ICN) S. Cham. & Schltdl. Lindeman C. J. Klatt A. St.-Hil. & R. Bueno 16 (ICN) Jarenkow J.A. A.St.-Hil. M. Sobral 1984 (ICN) Choisy Falkenberg D. H.B.K. Lam. Miotto (ICN 64874) S. (Hiern.) Chautems Stehmann 98 (ICN) J.R. (Klatt) Baker (Klatt) L. Epling Bordignon S. Benth. Sem testemunho L. Sweet L. A.St.-Hil. Rambo 49408 (ICN) B. Benth. Bordignon S. Benth. M. Sobral Rostkov Luz (ICN 127744) C. (Mart.) Wiehler Sem testemunho Epling Lam. (Graham) Ravenna L. (Vell.) Ravena(Vell.) 1544 (ICN) A. Schneider Link. & Otto 69672) Stehmann (ICN J.R. H.B.K. (Lindl.) Herb. Sem testemunho Epling Lam. (Lehm.) Diels Sem testemunho Benth. (Molina) Goldblatt Souza-Chies 162 (ICN) L. Eggers & T. L. Benth. Barros L. sp. nov. sp. Willd. Buchenau Sinningia sceptrum Hydrolea spinosa Sinningia warmingii Escallonia chlorophylla Hypericum brasiliense Escallonia biffida Hypericum connatum Hypericum cordiforme Hypericum denudatum Hypericum mutilum Hypericum rigidum Hypoxis decumbens Hypoxis Calydorea approximata Calydorea campestris Cypella coelestis Cypella herbertii Gelasine coerulea Gelasine elongata Herbertia lahue Juncus bufonius Juncus Sisyrinchium vaginatum Sisyrinchium setaceum Sisyrinchium Sisyrinchium megapotamicum Sisyrinchium megapotamicum Sisyrinchium micranthum Sisyrinchium palmifolium Sisyrinchium sellowianum Herbertia pulchella Juncus capillaceus Juncus Juncus conglomeratus Juncus Juncus densiflorus Juncus Juncus effusus Juncus Juncus marginatus Juncus Juncus microcephalus Juncus Juncus pallescens Lam. Juncus Juncus ramboi Juncus scirpoides Juncus Juncus tenuis Juncus Cunila microcephala Cunila menthiformis Cunila galioides Cunila angustifolia Luzula ulei Cunila platyphylla Cunila spicata Glechon discolor Glechon spathulata Gesneriaceae Hydroleaceae Hydroleaceae

Grossulariaceae

Hypericaceae

Hypoxidaceae

Iridaceae

Juncaceae

Lamiaceae Lista das Espécies Ocorrentes na Área de Estudo de Estudo na Área Ocorrentes das Espécies Lista Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 84 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Lista dasEspéciesOcorrentesnaÁreadeEstudo Malvaceae

Malpighiaceae

Lythraceae

Loganiaceae Loasaceae Lamiaceae

Lentibulariaceae

Anexos Pavonia lanata Pavonia kleinii Pavonia hastata Pavonia guerkeana Pavonia friesii Pavonia dusenii Pavonia distinguenda Monteiroa ptarmicifoliaMonteiroa Monteiroa glomerata Monteiroa bullata Monteiroa Krapovickasia urticifolia Krapovickasia macrodon Janusia guaranitica Galphimia brasiliensis Galphimia Heimia salicifolia Heimia myrtifolia Cuphea varia Cuphea urbaniana Cuphea thymoides Cuphea linarioides Cuphea origanifolia Cuphea glutinosa Cuphea carthagenensis Spigelia humboldtiana Blumenbachia latifolia Hedeoma Hesperozygis nitida Rhabdocaulon Utricularia tridentata Hyptis Hyptis heterodon Hyptis stricta Hyptis muelleri Peltodon longipes Utricularia reniformis vulgarisPrunella Salvia brevipes Salvia congestiflora Utricularia subulata Stachys arvensis Utricularia laxa Scutellaria racemosa Salvia regnelliana Salvia procurrens Salvia guaranitica Stachys micheliana Stachys gilliesii aff. sp. balansae Benth.

Koehne ex Bacig. Krapov. Benth. Benth. gracilis R.E.Fr. Briq. Krapovickas &Cristóbal L. Krapov. S.Hlie&GrriN. I.Matzenbacher 422(ICN) St.Hilaire&Girardi Cav. St.-Hil. L. Epling Ca.&Shtl S. Miotto&E.Franco (ICN64904) Cham.&Schltdl. Benth. Briq. Ca. cld.D. Falkenberg Cham.&Schltdl. Ca.&Shtl Semtestemunho Cham.&Schltdl. S.iar xBnh L.Arzivenco (ICN 95382) St.HilaireexBenth. Link Briq. Epling Koehne (Ekman) Krapov. (.S.Hl)A us L.Arzivenco (ICN63291) (A.St.-Hil.)A.Juss. Cham. &Schltdl. Ca.&Shtl B. Rambo36515 (ICN) Cham.&Schltdl. R.E. Fr. Pers. Bnh)Eln J. Cordeiro&E.Barbosa941(ICN) (Benth.) Epling L. (Hook & Arn.) Krapov.(Hook &Arn.) (et. pigJ.R. Stehmann(ICN68938) (Benth.)Epling .S.Hl adnB. Rambo44603 (ICN) A. St.-Hil.&Naudin A t-i.M.Sobral A.St.-Hil. (Jc. ..Mcr S. C. Boechat (ICN 41739) (Jacq.) J.F. Macbr. yvnA.G. Ferreira &B. (ICN7267) E.Irgang Sylvén hm cld.M.Sobral&J. R.Stehmann2674(ICN) Cham. &Schltdl. abs.B. (ICN7777) Irgang Cambess. L)A us Semtestemunho (L.) A.Juss. (A. St.-Hil. (A. &Naudin) Krapov. (C)FyelS. Miotto&E.Franco (ICN64843) (DC.) Fryxell A t-i. rxl M.Grings571(ICN) (A. St.-Hil.)Fryxell B. Rambo 45491(ICN) (HAS) A. Krapovickas & C. Cristobal 38408 38408 Cristobal C. & Krapovickas A. B. Rambo(ICN16561) A. KrapovickasA. &Schinini 38223 (HAS) A. KrapovickasA. &Vanni 37036 (ICN) M. Grings515(ICN) B. Rambo44870(CTES) Bueno 4674(HAS) Sobral &Stehmann2694(CTES) Sem testemunho D. Falkenberg &P. 2306(ICN) Berry M. Sobral L. Smith &R. (HBR)L. Klein 8102 V.F. Kinupp &J.A. Jarenkow 2614) (ICN M. Sobral4908(ICN) B. Rambo51627(PACA) R. ReitzR. (HBR) Klein &R. 10858 B. Rambo52099(PACA) J.R. Stehmann430(ICN) L. Arzivenco (ICN44321) J. R.Stehmann420(ICN) J. (ICN50046) Goergen S. Miotto(ICN64863) J.R. Stehmann243(ICN) B. Rambo36231(ICN) J. R.Stehmann&L.Mentz(ICN95378) S. Bordignon Sem testemunho Augusto (ICN19161)Irmão et al. et al. et al. 9491(ICN) et al. 5434(ICN) 1329(ICN) 4117(ICN) Continua... Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 85 Anexos Continua... 22999 (ICN) et al. Flora . Flora 302 (ICN) 850 (ICN) 849 (ICN) 848 (ICN) 5030 (ICN)

et al. et al. et al. et al. et al. A. Krapovickas Krapovickas A. B. Rambo 31098 (CTES) Rambo B. S. Miotto & E. Franco (ICN 64842) Miotto & E. Franco S. Sem testemunho Reitz & Klein 14001 & Klein (HBR) Reitz D. Falkenberg (ICN 53579) Falkenberg D. R. Reitz & R. Klein 859 Klein (HBR) & R. R. Reitz D.B. Falkenberg 4720 (ICN) Falkenberg D.B. J. Paz 104 (ICN) Paz J. K. Hagelund (ICN) 12433 V.F. Kinupp & H. Lorenzi 3090 (ICN) & H. Kinupp V.F. K. Kleeblank 2 (ICN) K. Kleeblank (ICN) R. Busatto 441 C. J. Dutra 1196 (ICN) J. L. Smith & R. Klein 11269 (HBR) Smith 11269 & R. Klein L. B. Rambo 56374 (PACA) B. E. Pereira 8436 (RB) E. Pereira R. Reitz & R. Klein 8162 (HBR) & R. Klein Reitz R. Reitz & Klein 14564 & Klein (HBR) Reitz Reitz & Klein 7928 (HBR) & Klein Reitz Reitz & Klein 7693 (HBR) & Klein Reitz (Rchb. f. ex Warm.) Garay Garay ex Warm.) f. (Rchb. R. Setubal bipartita Cham. 77 (ICN) Paz J. Hohene & Luederw. Dutra 1071 (ICN) J. (Barb. Rodr.) Garay Rodr.) (Barb. Sem testemunho Lourteig Hoehne Dutra 1092 (ICN) J. Spreng. Dutra 1082 (ICN) J. (DC.) Cogn.(DC.) (ICN 59024) Jarenkow J.A. Cogn. Sem testemunho Barb. Rodr. Barb. 2000 (ICN) Waechter J.L. DC. gracilis Cogn. M. Sobral Barb. Rodr.Barb. Sem testemunho A. St.-Hil. O. Berg O. (L.f.) Kuntze (L.f.) pabstii Mikan (Vell.) Munz(Vell.) R. Setubal (Arechavaleta) Fryxell & Krapov. Fryxell (Arechavaleta) Cogn. Stehmann (ICN59077) J.R. R. E. Fr. (Kraenzl.) Schltr. (Kraenzl.) Barb. Rodr. Barb. Dutra 1169 (ICN) J. Cham.& Schlltd.47052) M. Sobral (ICN Cogn. et al (ICN 28422) M.L. Porto (Barb. Rodr.) Schltr. Schltr. Rodr.) (Barb. Sem testemunho (Cham. & Schlecht.) D’Arcy (Cham. & Schlecht.) Brade Brade Kunth (Bonpl.) Cogn. M. Sobral 100 (ICN) A.St.-Hil. Sem testemunho Cham. & Schlecht. 6346 (RB) & Pabst E. Pereira (Lindl.) Schltr. ( Schltr) Garay ( Schltr) Sem testemunho (Cham.) Cogn. 697 (ICN) L. Arzivenco (Sw.) Schltr. (Sw.) Garck. Savigny var. var. (Rchb. f. & Warm.) Schltr. & Warm.) f. (Rchb. Dutra 1191 (ICN) J. (Aubl.) Garay (Aubl.) 1854 (ICN) Waechter J.L. (Spreng.) Burret(Spreng.) R. Setubal L. Schltr. Schltr. Sem testemunho Lindl. ex Warm. Lindl. ex Warm. R. Setubal St. Hil. ssp. St. Hil. ssp. ssp. ssp. Pabst Pabst Pavonia prionophylla Pavonia Pavonia ramosissima ramosissima Pavonia Pavonia reticulata Pavonia Sida potentilloides Sida potentilloides Sida rhombifolia Waltheria douradinha Waltheria Leandra camporum Rhynchanthera brachyrhyncha brachyrhyncha Rhynchanthera Tibouchina clinopodifolia Tibouchina cerastifolia Rhynchanthera cordata Rhynchanthera Tibouchina debilis Tibouchina gracilis Tibouchina ramboi Tibouchina rupestris Tibouchina setoso-ciliata Tibouchina urbanii Anagallis filiformisAnagallis Cyanaeorchis arundinae Cyanaeorchis apricus Cyclopogon Cyclopogon elatus Cyclopogon Campomanesia aurea Epidendrumsecundum Jacq. Habenaria araneiflora Cleistes paranaensis Cleistes ramboi Psidium luridum Pelexia oestrifera Pelexia Sacoila lanceolata uliginosa Sarcoglottis arechavaletanii Skeptrostachys balanophorostachya Skeptrostachys Habenaria repens lindmaniana Pelexia Habenaria megapotamensis Habenaria montevidensis Habenaria parviflora Habenaria fastor Cleistes australis Beadlea trifasciata Agalinis communis Agalinis Buchnera longifolia Castilleja arvensis Escobedia grandiflora Esterhazya splendida Esterhazya Oxalis articulata Oxalis bipartita Oxalis bipartita Malvaceae

Melastomaceae

Myrsinaceae Myrtaceae

Orchidaceae

Orobanchaceae

Oxalidaceae Lista das Espécies Ocorrentes na Área de Estudo de Estudo na Área Ocorrentes das Espécies Lista Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 86 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Lista dasEspéciesOcorrentesnaÁreadeEstudo

Poaceae

Plantaginaceae

Oxalidaceae Passifloraceae

Anexos Axonopus affinis Aulonemia ulei *Anthoxanthum odoratum Aristida filifolia Aristida jubata Aristida flaccida Aristida laevis Aristida laevis Aristida megapotamica Arundinella hispida Arundinella Aristida teretifolia Andropogon virgatus virgatus Andropogon Andropogon ternatus ternatus Andropogon Andropogon selloanus Andropogon Andropogon macrothrix macrothrix Andropogon Andropogon leucostachyusAndropogon Andropogon lateralis Andropogon Amphibromus quadridentulus Amphibromus Agrostis tenuis Agrostis Agrostis tandilensis Agrostis Agrostis ramboi Agrostis Agrostis platensis Agrostis Agrostis longiberbis Agrostis Agrostis montevidensis montevidensis Agrostis Agrostis hygrometrica Agrostis Agrostis lenis Agrostis Agrostis alba Agrostis Agrostis exasperataAgrostis Mecardonia tenella Agenium villosum Oxalis brasiliensis Oxalis hispidula Gratiola peruviana Gratiola peruviana Passiflora foetida Bacopa monnieri Angelonia integerrima Mecardonia caespitosa Plantago australis Plantago commersoniana Stemodia hyptoides Plantago guilleminiana Oxalis debilis Oxalis floribunda Oxalis geralensis Oxalis linarantha Oxalis rupestris Oxalis rupestris Oxalis telamatica Oxalis tenerrima Oxalis tenerrima L. oeg,BR ril zg L.Arzivenco 518(ICN) Roseng., B.R. &Izag. Arrill. H.B.K. (Nees) Kunth Sibth. Hc. clr ..S.J.L. Waechter 890(ICN) (Hack.) McClure&L.B. Sm. Aehv)Hre H.M.Longhi-Wagner (Arechav.) Herter Larrañaga Parodi Aehv)Hre I.Boldrini (Arechav.) Herter rn ur H.M.Longhi-Wagner Trin. &Rupr. Chase L)Wts.I.Boldrini (L.) Wettst. var. Zuccarini Knuth Lourteig Knuth Parodi Aehv H.M.Longhi-Wagner Arechav. Lehmann Lam. Ne)Ple H.M.Longhi-Wagner 3415(ICN) (Nees) Pilger Lourteig odgsB. Rambo55932(PACA) Loddiges (Cham. &Schlecht.) Pennell hm clct R.Reitz 6637(HBR) Cham. &Schlecht. Trin. L. (Kuntze) Parodi ak xLB m S.C. Boechat (ICN41068) Hack. exL.B. Sm. (Humb. ex Willd.) &Bonpl. Kuntze ev xHm A.Zanin Desv. exHam. Nees Srn. esRodrigues 394(ICN) (Spreng.) Nees esI.Boldrini Nees nigelliflora Hc. ak J.F.M. Valls (Hack.) Hack. (Cham.) Pennell peg B. Rambo52072(PACA) Spreng. peg xNe B. Rambo6994(PACA) Spreng. ex Nees en.I.Boldrini Decne. peg H.M.Longhi-Wagner Spreng. rn H.M.Longhi-Wagner 8818(ICN) Trin. Decne. I. Boldrini & L. Eggers 1378 (ICN) I.Boldrini&L.Eggers Decne. Kunth L G. Deiro L. (Döll) Swallen Ho. at A.P. Lorenz (Hook.) Mast.

J.F.M. Valls 129(ICN) H.M. Longhi-Wagner R. Setubal Reitz 2851(HBR) (ICN) 7316 Garcia C. & Longhi-Wagner H.M. L. Arzivenco 110(ICN) A. Normann 282(BLA)A. Normann J.F.M. Valls &A.Pott 631(BLA) H.M. Longhi-Wagner & Garcia 7367 7367 (ICN) Garcia & Longhi-Wagner H.M. L. Arzivenco (ICN62954) J.R. Swallen 5175(PEL) W.D. Clayton 4471(BLA) R. ReitzR. &R. (HBR) Klein 7739 R. ReitzR. &R. (HBR) Klein 7664 L. Smith & R. Klein &R. 10173L. Smith (HBR) H.M. Longhi-Wagner Reitz &Klein (HBR) 5450 Reitz (HBR) &Klein 13929 Reitz (HBR) &Klein 16314 Reitz (HBR) &Klein 16272 Reitz &Klein (HBR) 9966 Reitz &Klein (HBR) 7180 Reitz &Klein (HBR) 7689 Reitz &Klein (HBR) 7840 et al.C974 et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. 374a(ICN) 1330(ICN) 1340(ICN) 1393(ICN) 1410(ICN) 326 (ICN) 3123(ICN) (ICN 125477) (ICN82435) et al. et al. et al. et al. et al. et al. Continua... 1879(ICN) 3653(ICN) 3662(ICN) 1894(ICN) 7428(ICN) 1818(ICN) Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 87 Anexos 1542 (ICN) 3576 (ICN) 2293 (ICN) 3618 (ICN) 3629 (ICN) 3412 (ICN) et al. et al. et al. et al. et al. et al. Continua... 183 (ICN) 269 (BLA) et al. Flora . Flora 2445 (ICN) 1361 (ICN) 1372 (ICN) 1374 (ICN) 1357 (ICN) 1335 (ICN) 1365 (ICN) 1349 (ICN) 1366 (ICN)

1288 (ICN) et al. 1046 (SP) et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. L.15810 & R. Klein (HBR) Smith J.R. Mattos 5252 (HAS) Mattos J.R. H.M. Longhi-Wagner & C. Garcia 7364 (ICN) H.M. Longhi-Wagner & I. Boldrini 1730 (ICN) J.F.M. Valls 131 (ICN) Valls J.F.M. A. Kappel 3187 (BLA) I. Boldrini I. Boldrini H.M. Longhi-Wagner & L. (ICN) Essi 8061 H.M. Longhi-Wagner & L. (ICN) Essi 8057 H.M. Longhi-Wagner H.M. Longhi-Wagner H.M. Longhi-Wagner H.M. Longhi-Wagner H.M. Longhi-Wagner H.M. Longhi-Wagner H.M. Longhi-Wagner & C. Garcia 7366 (ICN) R. Reitz 2390 (HBR) R. Reitz R. Trevisan 766 (ICN) R. Trevisan Sem testemunho Sem testemunho A. Kappel Barreto & I. (BLA 3848) M.L. Lorscheitter & L.R. Baptista (ICN 33400) I. Boldrini H.M. Longhi-Wagner & C. Garcia 7353 (ICN) Camargo (HAS 71487) (Poir.) Steud.(Poir.) A. Normann (Gould) Allred & Gould H.M. Longhi-Wagner (Wedd.) Hack. ex Sodiro Hack. (Wedd.) (Lam.) Gould & C.A. Clark (Lam.) Gould & C.A. Hack. & Arechav. Hack. Lindeman 1865 (ICN) J.C. & Valls J.F.M. (Sw.) Rydb. (Sw.) (L.) P. Beauv. (L.) P. I. Boldrini (Nash) Henrard (BLA 4804) Machado J. Presl J. 1012 (ICN) H.M. Longhi-Wagner (DC.) Herter (DC.) H.M. Longhi-Wagner (Hack.) Valencia Valencia (Hack.) Dusén 17897 (S) Döll (Sw.) P. Beauv. P. (Sw.) M. Marchi & Longhi-WagnerM. Marchi H.M. Longhi-Wagner Parodi (ICN) 344 R. Trevisan L.G. ClarkL.G. L. Clark (Hack.) A. Camus (Hack.) Miotto (ICN 64950) S. Sw. Döll (Raddi) Kuhlmann (Raddi) Nees (Mikan ex Trin.) Parodi (Mikan ex Trin.) I. Boldrini (J. Presl) Steud. (J. Valls J.F.M. (Schult. & Schult. f.) Asch. & Graebn. Asch. f.) & Schult. (Schult. (J. Presl) Steud. (J. 7399 (ICN) H.M. Longhi-Wagner Vahl (Döll) Zuloaga & Morrone Ekman I. Boldrini (J. Presl) Henrard (J. 3418 (ICN) H.M. Longhi-Wagner Henrard 186 (coleção particular) L. Arzivenco (Retz.) Koeler (Retz.) Trin. G.A. Black G.A. Hack. & Arechav. Hack. I. Boldrini Lam. (Nees ex Steud.) Ekman Sampaio M.T.S. Trin. ex Nees Trin. 8747 (ICN) H.M. Longhi-Wagner (Nees) Kuhlm. (Trin.) Hack.(Trin.) I. Boldrini Roseng., B.R. Arrill. & Izag. B.R. Roseng., H. Winge Hack. (Nees) Nees ex Steud. Desv. (Nees ex Steud.) Ekman 1578 (ICN) Valls J.F.M. (J. Presl) Steud. (J. sp. nov. sp. Axonopus argentinus Axonopus compressus Axonopus fissifolius Axonopus ramboi Axonopus siccus Axonopus suffultus Axonopus Bothriochloa exaristata Briza bidentata Briza brasiliensis Bothriochloa laguroides Bothriochloa longipaniculata Bothriochloa velutina Bothriochloa saccharoides Briza brachychaete Briza calotheca Briza juergensii Briza lamarckiana Briza lamarckiana Briza macrostachya Briza poaemorpha Briza rufa Briza scabra Briza subaristata Bromus auleticus Briza uniolae Calamagrostis alba Bromus brachyanthera Bromus catharticus Calamagrostis longearistata Calamagrostis reitzii Canastra aristella Calamagrostis viridiflavescens Chloris elata Chloris pycnothrix Chusquea windischii Cortaderia selloana Coelorhachis selloana Danthonia montevidensis Danthonia montana Danthonia cirrata Danthonia secundiflora Deschampsia caespitosa Deschampsia juergensii Dichanthelium sabulorum Digitaria balansae * Digitaria ciliaris

Poaceae

Lista das Espécies Ocorrentes na Área de Estudo de Estudo na Área Ocorrentes das Espécies Lista Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 88 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Lista dasEspéciesOcorrentesnaÁreadeEstudo

Poaceae

Anexos Panicum gouinii Panicum dichotomiflorum Panicum bergii Panicum aquaticum Microchloa indica Microchloa Melica tenuis Melica sarmentosa Melica rigida Melica macra Melica hyalina Melica eremophila Melica eremophila Melica brasiliana Melica arzivencoi Melica arzivencoi Luziola peruviana peruviana Luziola *Lolium multiflorum Leptocoryphium lanatum Leptocoryphium Ichnanthus procurrens Ichnanthus procurrens Leersia hexandraSw. Hymenachne pernambucensis Hymenachne pernambucensis Hymenachne grumosa Hordeum stenostachys *Holcus lanatus Gymnopogon grandiflorus Gymnopogon burchellii Glyceria multiflora Festuca ulochaeta Festuca ampliflora Eustachys uliginosa Eustachys distichophylla Eriochrysis cayennensisEriochrysis Eragrostis virescensEragrostis Eragrostis seminudaEragrostis Eragrostis purpurascens purpurascens Eragrostis Eragrostis polytrichaEragrostis *Eragrostis plana*Eragrostis *Eragrostis pilosa *Eragrostis neesiiEragrostis Eragrostis mexicanaEragrostis Eragrostis bahiensisEragrostis airoidesEragrostis Eragrostis cataclastaEragrostis *Eragrostis cilliaris*Eragrostis Eragrostis lugensEragrostis Elionurus candidusElionurus Eleusine tristachya Digitaria phaeothrix Digitaria insularis Digitaria eriostachya Nees Cav. ak rca.J.F.M. Valls Hack. &Arechav. Döll Arechav. E.Fourn. L. Trin. Nees Ard. ese tu.H.M.Longhi-Wagner Nees exSteud. Nees Döll al aclo J.F.M. Valls &L. Arzivenco 1411(ICN) Valls &Barcellos P. Beauv Nees (. ed R.Wasum &Pont 43(HUCS) (L.)Fedde Steud. (a. a.Swallen 8131(US) (Lam.)Lam. Nees Torres L)P eu.J.F.M. Valls (L.) P. Beauv. us xJF mlJ. Paz 142(ICN) Juss. exJ.F. Gmel J rs A.Pott 1068(BLA) J. Presl (rn)Hc.J. Dutra536(ICN) (Trin.) Hack. (ak)Hre J.F.M. Valls 2428(ICN) (Hack.) Herter (. .B.B. Rambo31340(US) (L.)R.Br. Poir. Sha.e cut Simas(BLA3593) Schrad. exSchult. Trin. (Hornem.) Link (Hornem.) Ncr J.F.M. Valls Nicora Ne H.M.Longhi-Wagner Nees (rn)Prd H.M.Longhi-Wagner (Trin.) Parodi Lm Hickenbick &L.Arzivenco 17(ICN) Lam. Mez (es uog R.Wasum (Nees)Zuloaga Gd.L.Arzivenco (BLA9008) Godr. (Munro ex Döll) Ekman (Munro Ne xTi. wle H.M.Longhi-Wagner (Nees exTrin.) Swallen P. Beauv. Srn. cut L.Arzivenco (BLA12059) (Spreng.) Schult. Lg)Ne S. Pereira 131(ICN) (Lag.) Nees Mcx Froner (BLA2970) Michx. Roseng., B.R. .&Izag. Arrill (Kunth) Nees L. Smith &R. (HBR) L. Klein 8208 (Kunth) Nees Srn. uog L.Arzivenco 292(BLA) (Spreng.) Zuloaga 48150) (ICN Irgang B. & Longhi-Wagner H.M. I. Barreto (BLA 648)I. Barreto H.M. Longhi-Wagner L. Smith &R.L. (HBR) Klein 11586 A. Pott J.F.M. Valls J.F.M. Valls H.M. Longhi-Wagner B. Rambo(PACA 44808) J. Dutra527(ICN) L. Arzivenco 528(ICN) H.M. Longhi-Wagner 9256(ICN) I. Barreto & A. Kappel (BLA 4017) Kappel &A. I. Barreto J.F.M. Valls H.M. Longhi-Wagner 8720(ICN) J.F.M. Valls (ICN) 7325 Garcia C. & Longhi-Wagner H.M. J.R. Swallen 8202(US) J.F.M. Valls H.M. Longhi-Wagner 8819(ICN) Z. Rúgolo Z. Rúgolo (ICN) 7334 Garcia C. & Longhi-Wagner H.M. (ICN) 7319 Garcia C. & Longhi-Wagner H.M. I. Barreto (BLA1032)I. Barreto et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. (BLA7648b) (HUCS3386) 1555(ICN) 2441(ICN) (ICN25207) 1889(ICN) 4469(ICN) 1893(ICN) 4522(ICN) 4404(ICN) 4434(ICN) et al. et al. et al. et al. et al. et al. Continua... 6054(ICN) 1057(ICN) 3665(IICN) 3407(ICN) 3613(ICN) 2660(ICN) Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 89 Anexos 6018 (ICN) 6030 (ICN) 6028 (ICN) 7430 (ICN) 6026 (ICN) 6029 (ICN) 5097 (ICN) 5096 (ICN) 3642 (ICN) 3614 (ICN) 3638 (ICN) et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. Continua... 23045 (ICN) et al. Flora . Flora 77 (ICN) (ICN 10018) 1345 (ICN) 1362 (ICN) 1373 (ICN) 1530 (ICN) 1556 (ICN)

(ICN 68091) et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. L. Arzivenco (ICN 69947) L. Arzivenco H.M. Longhi-Wagner H.M. Longhi-Wagner H.M. Longhi-Wagner R. Wasum (HUCS 2542) R. Wasum J.F.M. Valls & T. Soderstrom 2610 (ICN) & T. Valls J.F.M. S. Miotto (ICN 64931) Miotto S. J.F.M. Valls (ICN 28807) Valls J.F.M. H.M. Longhi-Wagner H.M. Longhi-Wagner Z. RúgoloZ. L. Arzivenco 480 (ICN) L. Arzivenco I. Boldrini L. SmithL. 15796 & R. Klein (ICN) A. Kaprovickas Kaprovickas A. L. Arzivenco 618 (ICN) L. Arzivenco I. Boldrini & H.M. (ICN Longhi-Wagner 82984) H.M. Longhi-Wagner & I. Boldrini 1729 (ICN) B. Rambo 40705 (PACA) B. I. Boldrini H.M. Longhi-Wagner & I. Boldrini 1731 (ICN) I. Barreto (BLA 2871) Z. RúgoloZ. J.F.M. Valls (ICN 82618) Valls J.F.M. L. Arzivenco (BLA 7443) L. Arzivenco Parodi Dutra 1519 (ICN) J. Swallen pilosum Chase ex Send. & A.G. Burm. Chase ex Send. & A.G. (Forssk.) Stapf(Forssk.) Sem testemunho Trin. Trin. H.M. Longhi-Wagner Mez A. Guglieri Lam. 732 (ICN) L. Arzivenco (Parodi) Herter (Parodi) Miotto (ICN 64962) S. Henrard 1908 (ICN) Valls J.F.M. L.B. Sm. L.B. A. Zanin Munro ex Morong & Britton 715 (ICN) L. Arzivenco L. Raddi (BLA 2881) Fagundes Nees ex Trin. 9742 (ICN) H.M. Longhi-Wagner P.J. Bergius Bergius P.J. Stehmann 626 (ICN) J.R. Lam. H.M. Longhi-Wagner Trin. Arechav. Hack. H.M. Longhi-Wagner Michx. H.M. Longhi-Wagner Mez Hack. H.M. Longhi-Wagner J. Presl J. Dutra 1519 (ICN) J. Ekman H.M. Longhi-Wagner Trin. Henrard 563 (ICN) L. Arzivenco Poir. Nees var. var. Trin. Poir. Hack. Valls J.F.M. Nees ex Steud. Chase ex Zuloaga & Morrone H.M. Longhi-Wagner Hack. Hack. Flüggé H.M. Longhi-Wagner Morrone & Zuloaga 82616) (ICN Valls J.F.M. Canto-Dorow, Valls & Longhi-Wagner Valls Canto-Dorow, I. Boldrini Kunth L. I.L. Barreto Nees ex Trin. Mattos 4987 (HAS) J.R. Steud. Nees Sw. (Parodi) Parodi (Parodi) Hack. E. Fourn. 1344 (ICN) Valls J.F.M. Nees Panicum millegrana Panicum Panicum peladoense Panicum Panicum parvifolium Panicum Panicum missionum missionum Panicum olyroides Panicum ovuliferum Panicum pantrichum Panicum Panicum pilosum Panicum Panicum rhizogonum Panicum rude Panicum Panicum schenckii schenckii Panicum Panicum schwackeanum Panicum sellowii Panicum Panicum stigmosum Panicum superatum Panicum Panicum surrectum Panicum Paspalidium geminatum Paspalidium Paspalum compressifolium Paspalum Paspalum barretoi Paspalum Paspalum conjugatum Paspalum Paspalum durifolium Paspalum Paspalum dilatatum Paspalum Paspalum exaltatum Paspalum Paspalum filifolium Paspalum Paspalum haumanii Paspalum Paspalum guenoarum Paspalum Paspalum inaequivalve Paspalum Paspalum intermedium Paspalum Paspalum jurgensii Paspalum Paspalum maculosum Paspalum Paspalum minus Paspalum Paspalum mandiocanum Paspalum Paspalum nummularium Paspalum Paspalum notatum Paspalum Paspalum paniculatum Paspalum Paspalum pauciciliatum Paspalum Paspalum plicatulum Paspalum Paspalum polyphyllum Paspalum Paspalum pumilum Paspalum Paspalum quadrifarium Paspalum Paspalum quarinii Paspalum Paspalum ramboi Paspalum Paspalum rojasii Paspalum Paspalum saurae Paspalum Paspalum urvillei Paspalum Paspalum yaguaronense Paspalum Phalaris angusta *Phleum pratense Piptochaetium alpinum

Poaceae

Lista das Espécies Ocorrentes na Área de Estudo de Estudo na Área Ocorrentes das Espécies Lista Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 90 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Lista dasEspéciesOcorrentesnaÁreadeEstudo

Poaceae

Anexos Stipa sellowiana Stipa rhizomata Stipa planaltina Stipa filiculmis Stipa nutans Stipa melanosperma Stipa megapotamia Stipa juergensii Stipa juergensii Stipa brasiliensis Stipa airoides Steinchisma hians Steinchisma laxa Steinchisma decipiens pseudairoidesSporobolus Sporobolus indicus Sporobolus Sporobolus camporumSporobolus Sporobolus multinodisSporobolus Sporobolus adustusSporobolus Sorghastrum virideSorghastrum Sorghastrum stipoidesSorghastrum Sorghastrum scaberrimumSorghastrum Sorghastrum albescensSorghastrum Sorghastrum pellitumSorghastrum nutansSorghastrum Sorghastrum minarumSorghastrum Setaria parviflora Setaria parviflora Schizachyrium tenerum Schizachyrium spicatum & Izag. Schizachyrium microstachyum Schizachyrium imberbe Schizachyrium condensatum Sacciolepis strumosaSacciolepis Saccharum villosum Saccharum Saccharum asperumSaccharum Saccharum angustifoliumSaccharum Polypogon elongatus Polypogon chilensis Poa reitzii Poa lanigera Poa bradei Poa bonariensis *Poa annua Piptochaetium uruguense Piptochaetium stipoides Piptochaetium palustre Piptochaetium ruprechtianum Piptochaetium montevidense Piptochaetium lasianthum Piptochaetium bicolor Swallen Pilg. L. Nees Hack. Ekman Delile (Lam.) Kunth Hack. Ne xTi.&Rp.H.M.Longhi-Wagner NeesexTrin. &Rupr. A ai ogiWge I.Boldrini A.Zanin&Longhi-Wagner A ai ogiWge A.Zanin A.Zanin&Longhi-Wagner A ai ogiWge A.Zanin A.Zanin&Longhi-Wagner (lit)Ns A.Guglieri (Elliott)Nash (Sw.) Zuloaga I. Barreto (BLA1059) I.Barreto (Sw.) Zuloaga (Poir.) Kerguélen (Kunth) Pilg. SalnJ. Dutra460(ICN) Swallen Srn.e rn I.Boldrini Spreng. exTrin. (rn)Rsn. ..Arl.&Ia.H.M.Longhi-Wagner 7396(ICN) (Trin.) Roseng., B.R. &Izag. Arrill. L)R r J.F.M. Valls (L.) R.Br. Kunth (es tu. S.C. Boechat (ICN41051) (Nees)Steud. (.Pel hs J. Dutra357(ICN) (J. Presl)Chase J rs H.M.Longhi-Wagner J. Presl (. ahS.C. Boechat (ICN41066) (L.)Nash tu. H.M.Longhi-Wagner 6080(ICN) Steud. (ese rn)WV r A.Guglieri12(ICN) (NeesexTrin.) W.V. Br. (Vahl) E.Desv. var. (ak)Prd L.Smith15806(ICN) (Hack.) Parodi (Kunth) Nash SalnI.Boldrini Swallen Hack. I. Barreto (BLA552) I.Barreto Hack. (.Fun)Bel J.F.M. Valls (E.Fourn.) Beetle (es icc J.F.M. Valls (Nees)Hitchc. Mjc-als&Lnh-anrI.Boldrini Mujica-Salles&Longhi-Wagner (ak)A au I.Boldrini (Hack.) A.Camus (rn ur)Hc.e rca.S. Miotto(ICN64941) (Trin. &Rupr.) Hack. exArechav. Nees (peg)Hre I.Boldrini (Spreng.) Herter Gie. L.Arzivenco 625(ICN) Griseb. Prd J.F.M. Valls &L.Arzivenco (BLA8435) Parodi (es rn H.M.Longhi-Wagner (Nees)Trin. (es etrJ.F.M. Valls (Nees)Herter rsb H.M.Longhi-Wagner Griseb. (peg)Prd H.M.Longhi-Wagner 3664(ICN) (Spreng.) Parodi (Kunth) Nees E ev J. Mujica111(ICN) E.Desv. (Desv. ex Ham.) Roseng., B.R. Arrill. bicolor A. Zanin H.M. Longhi-Wagner H.M. Longhi-Wagner H.M. Longhi-Wagner B. (ICN26450) Irgang A. Normann 356(BLA)A. Normann (ICN) 7347 Garcia C. & Longhi-Wagner H.M. L. Smith&R.Reitz 16126(HBR) H.M. Longhi-Wagner 9245(ICN) A. Normann 317(BLA)A. Normann L. Arzivenco (BLA8246) J.F.M. Valls I. Barreto (ICN24481)I. Barreto H.M. Longhi-Wagner 8714(ICN) I. Barreto (ICN24484)I. Barreto Santiago Santiago L.R. Baptista & H.M. Longhi-Wagner (ICN 63563) Longhi-Wagner H.M. & Baptista L.R. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. 312(ICN) 46(ICN) 182(ICN) 153(ICN) 1346(ICN) 1328(ICN) 1350(ICN) 1326(ICN) 1384(ICN) 1375(ICN) 2917(ICN) 4076(ICN) 2613(ICN) 2889(ICN) 83(ICN) 1891(ICN) et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. Continua... 1830(ICN) 1848(ICN) 1904(ICN) 1877(ICN) 1887(ICN) 6023(ICN) 1903(ICN) Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 91 Anexos 3607 (ICN) et al. Continua... (ICN 9350) (ICN 27743) (ICN 62680) Flora . Flora 1566 (ICN) 2363 (ICN) 1360 (ICN) 1395 (ICN) 1445 (ICN) et al.

6441 (ICN) et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. I. Barreto (BLA 597) I. Boldrini H.M. Longhi-Wagner 1052 (ICN) H.M. Longhi-Wagner I. Boldrini I. Boldrini & L. Eggers 1358a (ICN) R. Lüdtke 225 (ICN) R. Lüdtke B. Rambo 34693 (ICN) B. 313 (ICN) L. Arzivenco J. Paz 53 (ICN) Paz J. N. I. Matzenbacker (ICN 103764) I. Matzenbacker N. M. Sobral 3180 (ICN) B. Rambo 3639 (ICN) B. Smith 290 (ICN) L. Arzivenco Chod Miotto (ICN 64879) S. Kunth Moench 821 (ICN) M.L. Porto Poir. 107 (ICN) A. Jarenkow J. (Kunth) Nees Nees (Kunth) Chod. 5089 (PACA) R. Reitz Elliot Z. Ceroni (ICN 52320) L. Ruiz & Pav. Ruiz L.R. Baptista A. St.-Hil. & Moq. 294 (ICN) R. Lüdke Ludtke, Boldrini & MiottoLudtke, I. Boldrini 1371 (ICN) A . St-Hil. & Moq. (ICN 80399) Vianna & Michel Nees Irgang (ICN 30655) B. Arech. 34 (ICN) R. Lüdtke A. St.-Hil. 249 (ICN) R. Lüdke (Hack.) Soderstr. & A.G. Burm. & A.G. Soderstr. (Hack.) (ICN 144892) Repenning Ard. Nees Miotto (ICN 65499) S. (Hack.) Hitchc. (Hack.) 8079 (PEL) Swallen J.R. A . W. Benn.A . W. 135 (ICN) Jarenkow J.A. Baldwin 54 (ICN) Paz J. J. F. Gmel. F. J. M. Sobral A. St.-Hil. & Moq.(ICN) 591 R. Lüdtke Gill. & Hook. 1469 (ICN) A. Schneider L. Kunth Torr. & A . GrayTorr. 471 (ICN) L. Arzivenco L. Cham. & Schltdl. Rambo 51687 (PACA) B. Swallen I. Barreto 637) (BLA (L.) Gray Valls J.F.M. Gardner I. Boldrini (Spreng.) Esc.(Spreng.) Miotto 943 (ICN) S. (Muhl.) Bicknell L.R. Baptista Sm. Cham. & Schltdl. 1417 (ICN) Waechter J.L. A.St.-Hil. & Moq. I. Boldrini & L. Eggers 1386 (ICN) A W Benn. I. Boldrini & L. Eggers 1379 (ICN) A.St.-Hil. & Moq. M.L. Porto (Ruiz & Pav.) DC. & Pav.) (Ruiz Lindeman J.C. Hack. A . W. BennA . W. Miotto 1930 (ICN) S. Worl. (Nees ex Steud.) C.H. Blom (Nees ex Steud.) C.H. H.M. Longhi-Wagner Poir. J. Presl J. A. Zanin & Longhi-WagnerA. Zanin & 147 (CEN) A. Zanin & Silva-Filho Stipa setigera Stipa setigera Stipa tenuiculmis Stipa vallsii Stipa vallsii Thrasyopsis juergensii Thrasyopsis canescens Trachypogon Trachypogon densus Trachypogon Trachypogon filifolius Trachypogon Trachypogon ligularis Trachypogon Trachypogon montufarii Trachypogon Monnina resedoides Monnina richardiana Monnina tristaniana adenophylla Polygala altomontana Polygala aphylla Polygala brasiliensis Polygala Monnina oblongifolia Monnina oblongifolia *Vulpia bromoides *Vulpia Vulpia australis Vulpia Polygala campestris Polygala Polygala extraaxillaris Polygala Polygala lancifolia Polygala Polygala longicaulis Polygala Polygala leptocaulis Polygala linoides Polygala Polygala sabulosa Polygala selaginoides Polygala subverticillata Polygala Polygala paniculata Polygala pulchella Polygala pumila Polygala *Fagopyrum esculentum *Fagopyrum Polygonum acuminatum Polygonum punctatum Polygonum Polygonum setaceum Polygonum Anemone decapetala Ranunculus bonariensis Ranunculus flagelliformis Ranunculus muricatus Colletia paradoxa Colletia paradoxa Discaria americana Acaena eupatoria Colletia spinosissima Agrimonia hirsuta Geum parviflorum Margyricarpus setosus Borreria capitata Borreria eryngioides

Poaceae

Polygalaceae

Polygonaceae

Ranunculaceae Ranunculaceae

Rhamnaceae Rosaceae

Lista das Espécies Ocorrentes na Área de Estudo de Estudo na Área Ocorrentes das Espécies Lista Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 92 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Lista dasEspéciesOcorrentesnaÁreadeEstudo Solanaceae

Smilacaceae Scrophulariaceae

Rubiaceae

Anexos Petunia altiplana Nierembergia scopariaNierembergia Nicotiana forgetiana Nicotiana bonariensis Nicotiana alata euanthesCestrum Semir bonjardinensis Calibrachoa Calibrachoa sellowiana Calibrachoa linoides Calibrachoa excellens Calibrachoa sendtneriana Calibrachoa serrulata Calibrachoa eglandulata Smilax cognata Smilax campestris Verbascum virgatum Buddleja reitzii Buddleja grandiflora Buddleja longiflora Buddleja cestriflora Buddleja campestris Richardia humistrata Richardia brasiliensis Relbunium vile Relbunium valantioides Relbunium uruguayense Relbunium uruguayense Relbunium salzmannii Relbunium richardianum Relbunium nigro-ramosum Relbunium nigro-ramosum Relbunium megapotamicum Relbunium mazocarpum Relbunium hypocarpium Relbunium humile Relbunium hirtum brasiliensisMitracarpus Relbunium equisetoides Galianthe verbenoides Galianthe valerianoides Galianthe laxa Galianthe fastigiata Emmeorrhiza umbellataEmmeorrhiza Diodia saponariifolia Diodia dasycephala Diodia cymosa Diodia alata Coccocypselum reitzii reitzii Coccocypselum Borreria verticillata verticillata Borreria Ne tMr.M.L.Porto NeesetMart. Cham. Kunth (hm cld. ..Cba M.L.Porto 819(ICN) (Cham.&Schltdl.) E.L.Cabral (Cham. &Schltdl.) Schum. K. Ln toM.Vignoli-Silva &L.A.Mentz98(ICN) Link&Otto ..Nra ..S.J. Paz 16(ICN) &L.B.E.M. Norman Sm. Ad ahmt M.Vignoli-Silva Ando&Hashimoto Shtl L.A.Mentz(ICN103015) Schltdl. Gie.J.R. Stehmann232(ICN) Griseb. (Cham. &Schltdl.) (Cham. Schum. K. Brade ( Lam.) K. Schum. (Lam.) K. Cham. Ca.&Shtl M.L.Porto 805(ICN) Cham.&Schltdl. (Vloo ap J. R.Stehmann&M.Sobral(ICN46666) (Velloso) Walp. Ca.&Shtl Semtestemunho Cham.&Schltdl. (edn)WjmnJ.R. Stehmann&M.Sobral130(ICN) (Sendtn.)Wijsman L)G e Semtestemunho (L.) G. Mey Griseb. A. Norman A.Norman Griseb. (..r)WjmnJ. R.Stehmann403(ICN) (R.E.Fr.) Wijsman es.M.Vignoli-Silva &L.A.Mentz86(ICN) Hemsl. (Cham. &Schltdl.) (Cham. K.Schum. (hm cld. tu.J.C. Lindmann (Cham.&Schltdl.) Steud. GmsM.L.Porto 1041(ICN) Gomes tksL.Smith&R.Reitz 10211(HBR) Stokes (L.B.Sm. & Downs) Stehmann&Semir (hm cld. rsb J.C. Lindeman(ICN9460) (Cham.&Schltdl.) Griseb. Lh.M.Vignoli-Silva &L.A.Mentz97(ICN) Lehm. ..S.&Dw S. Miotto767(ICN) L.B. Sm.&Dows Sendtn. (C)Sed AlmeidaRego &Paiva (ICN81197) (DC.) Steud. (Cham. &Schltdl.) Schum. K. (hm clt. ..Cba D. Falkenberg &F.A. Filho6006(ICN) (Cham.&Schlltd.) E.L.Cabral Snt. isa M.Sobral (Sendtn.) Wijsman (Cham. & Schltdl.) H. Winge H.Winge (Cham. &Schltdl.) Semn ei J. R.Stehmann Stehmann&Semir ML ot ..Wehe J.L. Waechter 56(ICN) M.L.Porto &J.L. Waechter Bacigalupo H. Winge H.Winge Bacigalupo (L.) Hemsl. H. Winge H.Winge (L.)Hemsl. (Spreng.) Schum. K. Gen.Nunes27(ICN) Greenm. (re)Semn ei M.Sobral (Fries) Stehmann&Semir (Gillies ex Hook.& Arn.) Hicken H. Winge H.Winge Hicken (Gillies exHook.&Arn.) hed J. Mariath1139(ICN) Ehrend. Spreng. H. Winge H.Winge Spreng. Ad & ahmt) than & Stehmann Hashimoto) & (Ando (ICN) R. ReitzR. Klein & R. (FLOR) 7964 A. Krapovickas & C. Cristobal 37638 37638 Cristobal C. & Krapovickas A. R. ReitzR. & R. (HBR) Klein 7446 L. Arzivenco 80(ICN) A. Schneider 1472(ICN) (ICN) 8976 S.Miotto & Pinheiro M. Sobral, M. H. Winge H. Winge J. Mariath1116(ICN) Nunes 72(ICN) H. Winge H. Winge B. Rambo32117(PACA) M.L. Porto B. Rambo36712(PACA) et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. 1002(ICN) 750(ICN) 723(ICN) 762(ICN) 993(ICN) 1021(ICN) 1344(ICN) 8971(ICN) 5414(ICN) et al. et al. 1038(ICN) 1027(ICN) (ICN21259) et al. (ICN21237) 1763(UEC) 209(ICN) Continua... Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 93 Anexos Continua... 1794 (ICN) (ICN21864) Flora . Flora 1392 (ICN) et al.

7714 (ICN) 6433 (MO) et al. et al. et al. et al. R. Reitz & R. Klein 13931 & R. Klein (HBR) R. Reitz L.A. Mentz & 101566) J.R. Stehmann (ICN K. Hagelund (ICN) 6033 L.A. Mentz 37 (ICN) J.L. Waechter 1573 (ICN) Waechter J.L. S. Miotto (ICN 64911) S. A. M. Girardi S. Miotto 46 (ICN) S. A. Schultz 3386 (ICN) A. Schultz M. Sobral Sem testemunho B. Rambo 36412 (ICN) B. Otto ex Sweet) Rambo 16780 (ICN) B. (R.E. Fr.) L.B. Sm. & Downs Sm. L.B. (R.E. Fr.) 426 (ICN) Stehmann J.R. V.alata . (Cham.) Tronc. Thode 168 (ICN) V. L. L.A. Mentz25 (ICN) (Moldenke) O’Leary & P. Peralta O’Leary(Moldenke) & P. (ICN 83873) Falkenberg D. Schrank Lam. L.A. Mentz 116 (ICN) Jacq. L.A. Mentz 96 (ICN) (Sendtn.) Bohs Rambo 36101 (PACA) B. Graebn. Rambo 7699 (PACA) B. Dunal L.A. Mentz 94 (ICN) (Moldenke) O’Leary & P. Peralta O’Leary(Moldenke) & P. Thode 15 (ICN) V. (Cham.) Schnack & Covas(Cham.) Schnack Thode 146 (ICN) V. (Ruiz & Pav.) O’Leary & P. Peralta O’Leary & P. & Pav.) (Ruiz Thode 156 (ICN) V. F.G. MeyerF.G. M. Sobral 7733a (ICN) (Cham.) N. O’Leary(Cham.) N. M. Sobral 7740 (ICN) . depauperata Vahl PACA) Rambo 36159 (ICN, B. (L.) Small R.Wasum Dunal Costa 85 (ICN) D.M. (Dietr.) Briq.(Dietr.) M. Sobral 2853 (ICN) Mill. Rambo 4411 (PACA) B. (C.Muell.) Graebn. (C.Muell.) Rambo 34656 (PACA) B. Cham. (ICN) R. Stehmann 254 J. Sobral & M. Sobral 2702 (ICN) Jarenkow J.A. L. Sobral Rambo 54488 (PACA) B. L.A.Mentz & M.Nee L.A. Mentz 230 (ICN) L.B.Sm. & Downs L.B.Sm. L.A. Mentz 147 (ICN) Briq. Moldenke ( Moldenke Borsini M. Sobral 9005 (ICN) var M.Martens & Galeotti Stehmann J.R. (Spreng.) Cabrera (Spreng.) I. Boldrini L.B.Sm. & Downs L.B.Sm. (L.) Briq Dunal Schrank L.A. Mentz 86 (ICN) Martius (ICN) L.A. Mentz 159 Schauer (ICN) M. Sobral 7737 Kunth L.B.Sm. & Downs L.B.Sm. L.B.Sm. & Downs & L.B.Sm. 2760 (HBR) R. Reitz Graebn. Miers Spreng. Urb. Urb. Otto ex Sweet ) 53969 (SI, PACA Rambo B. reitziana

Petunia integrifolia integrifolia Petunia Petunia reitziiPetunia saxicola Petunia Solanum aculeatissimum Solanum americanum Solanum aparadense Solanum atropurpureum Solanum bistellatum Solanum cassioides Solanum commersonii Solanum corymbiflorum Solanum nigrescens Solanum palinacanthum Solanum pseudocapsicum Solanum reflexum Solanum sisymbriifolium Solanum vaillantii Solanum variabile Triuris hyalina Triuris Piriqueta selloi Valeriana catharinensis Valeriana Valeriana eichleriana Valeriana Valeriana glechomifolia glechomifolia Valeriana Valeriana eupatoria Valeriana Valeriana Valeriana salicariifolia Valeriana Verbena litoralis Verbena Valeriana tajuvensis Valeriana Glandularia phlogiflora Glandularia phlogiflora Glandularia tenera Glandularia thymoides Glandularia thymoides Verbena hirta Verbena Verbena laciniata Verbena Valeriana ulei Valeriana Glandularia catharinae Glandularia corymbosa Glandularia jordanensis Glandularia marrubioides Glandularia peruviana Lantana czermakii Lantana chamissonis Verbena lindbergii Verbena Verbena alata Verbena bonariensis Verbena Verbena ephedroides Verbena filicaulis Verbena Solanaceae Triuridaceae Turneraceae

Valerianaceae

Verbenaceae Lista das Espécies Ocorrentes na Área de Estudo de Estudo na Área Ocorrentes das Espécies Lista Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 94 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Flora. Lista dasEspéciesOcorrentesnaÁreadeEstudo

Xyridaceae

Vivianiaceae

Violaceae

Verbenaceae Flora Anexos Colaboradores Robberson Bernal Setúbal, biólogo, mestrando do Pro Ângelo Schneider, biólogo, doutorando do Programa d Rafael Trevisan, biólogo, doutorando do Programa de Departamento. Endereço eletrônico: [email protected]. mesmo atualmen UFRGS, Biociências, de Instituto Botânica, Hilda Maria Longhi-Wagner, bióloga, Dra., Professor em Botânica, UFRGS. Endereço eletrônico: nelsonim@p Kelly Justin daSilva Daiane Silva Lattuada Taise Robinson Kunrath de Católica do Rio Grande do Sul, atualmente Profes Nelson Ivo Matzenbacher, biólogo, Dr., Professor Ad Instituto de Biociências, UFRGS. Endereço eletrônic Silvia Teresinha Sfoggia Miotto, bióloga, Dra., Pro Profess Departamento. Endereço eletrônico: atualmente [email protected] UFRGS, Biociências, de Instituto Lilian Auler Mentz, bióloga, Dra., Professora Adjun UFRGS. Endereço eletrônico: [email protected] Lilian Eggers, bióloga, Dra., Professora Adjunta, D Alegre, RS. Endereço eletrônico: ilsi.boldrini@ufrg Instituto de Biociências, UFRGS. Av. Bento Gonçalve Ilsi Iob Boldrini (coordenadora), bióloga, Dra., Pr Mirela DiasMachado FAPERGS. Xyris vacillans Xyris teres Xyris stenophylla Xyris rigida Xyris regnellii Xyris regnellii Xyris neglecta Xyris jupicai Viviania montevidensisViviania *Xyris capensis Viola subdimidiata Viola odorata Viola cerasifolia Hybanthus parviflorus Verbena subpetiolata Verbena sagittalis Verbena rigida Verbena lobata Alb. Nilsson Kunth Rich. L. l.NlsnL.Smith&R.Reitz 10118(HBR) Alb. Nilsson l.NlsnL.Smith&R.Reitz 14350(HBR) Alb. Nilsson Malme Thunb. Spreng. Vell. AS.Hl B. Rambo49422(ICN) A.St.-Hil. Alb. Nilsson Cham. AS.Hl J. Paz 59(ICN) A.St.-Hil. , estudante de graduação daFaculdade daUFRGS., estudantedegraduação deAgronomia .OLayL.Smith&R.Reitz 10341(SI) N. O’Leary (ui xLf)Bil Semtestemunho (MutisexL.f.) Baill. (Klotzsch) Reiche , estudante de graduação daFaculdade daUFRGS., estudantedegraduação deAgronomia , estudante de graduação daFaculdade daUFRGS., estudantedegraduação deAgronomia , estudante de graduação da Faculdade de Agronomia daUFRGS, daFaculdade, estudantedegraduação deAgronomia bolsista ofessora Associada, Departamento de Botânica, fessora Associada, Departamento de Botânica, s.br epartamento de Botânica, Instituto de Biociências, ta Aposentada, Departamento de Botânica, o: [email protected] sor Convidado no Programa de Pós-graduação a Titular Aposentada, Departamento de junto Aposentado da Pontifícia Universida- s, 9500. Prédio 43423. CEP 91501-970 Porto Pós-graduação em Botânica, UFRGS. grama de Pós-graduação em Botânica, UFRGS. e Pós-graduação em Botânica, UFRGS. om.br te Professora Colaboradora Convidada no no Convidada Colaboradora Professora te br ro.via-rs.com.br ora Colaboradora Convidada no mesmo mesmo no Convidada Colaboradora ora L. Smith (HBR) Klein &R. 13265 L. Smith (HBR) Klein &R. 11351 R. ReitzR. Klein &R. (HBR) 7813 B. Rambo60050(PACA) L. Smith&R.Reitz 10052(HBR) L. Smith Klein &R. (HBR) 8187 L.Milanesi (ICN143019) L. Baptista Reitz 6422(SI) S. Boechat (ICN43318) V. 155(ICN) Thode et al. (ICN47791) Fauna Aquática

Esponjas Crustáceos Peixes 4

Esponjas

Cecilia Volkmer Ribeiro Rosária de Rosa Barbosa Vanessa de Souza Machado George Cunha

V. S. Machado

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias O. O. 99 Corvomeye- , - Esponjas et al. et

Volkmer Volkmer-Ribeiro, De Weltner (1895), registrada Corvomeyenia epilithosa Corvomeyenia

e no PARNA administrado pelo IBAMA. A IBAMA. pelo administrado PARNA no demostram um padrão de endemismo endemismo de padrão um demostram Corvomeyenia epilithosa Heteromeyenia insignis , no Parque Estadual do Tainhas, em estagio de foi encontrada no curso do Rio Tainhas, na do Rio Tainhas, foi encontrada no curso epilithosa

Weltner, 1895 Weltner,

em antigo leito do Rio Bacia Pessegueiro, do H. insignis H. à estrada de rodagem que, penetrando no Parque Parque no penetrando que, rodagem de estrada à à sub-bacia do Rio Tainhas (Bacia do Rio das Antas) jewelli implementação pelo DEFAP-SEMA/RS e nia nascente do rio Araranguá, SC,Parque Nacional situada(PARNA) da Serra Geral, RS. Duas dentro do espécies encontram-se assim em áreas protegidas, incidência de duas espécies endêmicas de esponjas de outra, inicialmente para as proximidades de Blumenau e seguir a redescrita 1963) (Volkmer, sobre materais coli- gidos em arroio de São Francisco de Paula, RS e uma terceira, Rosa-Barbosa & Machado (2005) restrita à pequena e e - a a vão de poucos centímetros a um metro de diâmetro. diâmetro. de metro um a centímetros poucos de vão ro, ro, . O. jewelli . O. co H. insignis dêmico dêmico em uma uma em C. epilithosa C. , , Heteromeyenia insignis Heteromeyenia

, O. jewelli O. Machado, 2005 Machado, & foi registrada no Arroio Corneta, que se localiza no entorno da Estação , recentemente publicada, possui ocorrência apenas para o Rio Tigre Preto, , (Volkmer, 1963) restrita (Volkmer, 1963) (Volkmer, H. insignis . 1984; 2001). C. epilithosa De Rosa-Barbosa De

et al Os levantamentos em campo revelaram a ocorrência de três espécies de esponja continental: As amostragens foram realizadas nos meses de setembro, outubro e novembro de 2004, respec- 2004, de novembro e outubro setembro, de meses nos realizadas foram amostragens As As três espécies amostradas amostradas espécies três As Oncosclera jewelli Ribeiro, localidade do Passo localidade do do “S” Passo e formandoa jusante de município desse, RS, São de Francisco Paula, crostas no substrato basáltico contínuo do fundo ou em rochas submersas desagregadas do leito. e contínuas rígidas, finas, lisas, são crostas Essas Bacia do Rio dos Sinos, Bacia do Rio Caí, Bacia do Rio Pelotas / Sub-bacia do Rio Caveiras, Bacia Bacia Caveiras, Rio do Sub-bacia / Pelotas Rio do Bacia Caí, Rio do Bacia Sinos, dos Rio do Bacia do Rio Canoas. Bacia do Rio das Antas e Bacia do Rio Tainhas, jewelli Oncosclera leva até leva a borda com torrentoso, de do fundo um raso, canyon. rochoso Trata-se ambiente lótico, tivamente, 30/09 à 03/10, 16/10 à 18/10 e 27/11 à 29/11. Os locais amostrados compreendem a compreendem amostrados locais Os 29/11. à 27/11 e 18/10 à 16/10 03/10, à 30/09 tivamente, basáltico e com águas cor de café, oriundas da drenagem de turfeiras de altitude, portanto da drenagembasáltico e com águas cor de café, oriundas de turfeiras de altitude, ácidas. que consubstância, em termos da fauna espongológica continental, a proposta de delimitação desse desse delimitação de proposta a continental, espongológica fauna da termos em consubstância, que 2000), como de extrema importância para preservação dos mananciais. Além do caráter endêmico, endêmico, caráter do Além mananciais. dos preservação para importância extrema de como 2000), vale ressaltar a característica de indicadora ambiental de águas naturais dessa fauna, constituindo um instrumento útil para o monitoramento da qualidade das águas e a preservação ambiental dos que lóticos em ambientes ocorrem. Bioma, Mata Atlântica e Campos Sulinos, conforme(Brandão Ambiente Meio do Ministério Sulinos, Campos e Atlântica Mata Bioma, Possuem coloração verde quando expostas à luz, devido à associação com coloração algasverde fotossintetizantes Possuem normal. Os espécimes consistem de crostas verdes, delicadas e descontínuas no fundo basáltico do Foram rio. encontrados espécimes de Rio Canoas, Município de Urubici, SC, isolado após retificação do leito e com condição atual de (zooclorelas), ou são quando esbranquiçadas, ocupam a face inferior dos sem substratos, lumino- portanto bem frias, e rápidas rasas, transparentes, águas de lótico, ambiente um de Trata-se sidade. oxigenadas. Ecológica de Aratinga, em São Francisco de Esse RS. Paula, Arroio apresenta em comum com o ambiente do o Rio águas substrato Tainhas claras basáltico e contínuo, em rasas, ocasião de fluxo Parque Nacional da Serra Geral, Cambará do Sul, RS. A espécie vive aderida a substratos rochosos, rochosos, substratos a aderida vive espécie A RS. Sul, do Cambará Geral, Serra da Nacional Parque sítio No delicada. consistência de e delgadas extremamente descontínuas, verdes, crostas formando paralelo curso seu tem rio pequeno o ocorrência de Banhado. Os espécimes incrustam Banhado. os caules e raízes da submersa, vegetação formando crostas de Cacho- Rio no amostrada também foi espécie Essa delicada. e macia textura de e expessura pequena vegetação da raízes às aderidos espécimes poucos com SC, Serra, da Jardim Bom de Município eira, submersa. A região do rio Pelotas e de São Mateus, situa-se no situa-se Mateus, São de e Pelotas rio do região A As esponjas dos ambientes aquáticos continentais da da continentais aquáticos ambientes dos esponjas As bioma Mata Atlântica, na Floresta de Araucária (MMA, Araucária de Floresta na Atlântica, Mata bioma 2000). Justamente nessa região ocorrem espécies de esponjas consideradas endêmicas, até o presente es- tado de arte do levantamento dessa fauna no Brasil. Uma delas, ambiental e paleoambiental (Volkmer-Ribeiro,1999; Volkmer-Ribeiro notação gonduânica de alguns gêneros (Volkmer-Ribei gêneros alguns de gonduânica notação en caráter de distribuições algumas à aliada 1986), indicador como fauna dessa utilidade e à comprovada Introdução Resumo Esponjas América do Sul e, em particular do Brasil, constitu Brasil, do particular em e, Sul do América fauna de elevada importância paleoecológica, dada a dada paleoecológica, importância elevada de fauna Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Esponjas 100 para avalisar cientificamente projetos de e preservação mananciais objeto de projetos de saneamento ou ainda, qualidade, seja para detectar recuperações ambienta de ambientes aquáticos, seja para determinar padrõe monitoramento no utilidade grande de e, sentido, nesse naturais condições em águas de indicadoras boas contexto. As esponjas de água doce vem se mostrando de eventuais outras espécies de esponjas situadas nesse levantamento de malhade maisnecessidade a fechada,para aponta visandoregião nessa a doce detec água de águadocedoplaneta. de manutenção de estoques da biodiversidade aquática 1863; Hinde, 1888; Bonetto Bonetto 1888; Hinde, 1863; sobre a fauna de esponjas do rio (Bowerbank,Uruguai existentes publicações das parte maior A Uruguai. rio formação do lago, quando o leito ficou parcialmente ficou leito o quando lago, do formação para fechamento seu do e barragem da construção de do rio, a jusante da UHE de Itá, por ocasião das obras primeiros levantamentos dessa fauna no curso superior foram feitos, por Volkmer-Ribeiro e colaboradores, os Salto.2000 de a cidade inferior,1997 limite na De seu até médio curso ao refere-se 1984) Rosa-Barbosa, De foram aportados por Silvapor aportados foram levantamento desse preliminares resultados Os fauna. exposto, permitindo uma amostragem significativa des médio. O fato é atribuído às características do lei do características às atribuído é fato O médio. curso o para publicações nas referida anteriormente mostrando uma comunidade não muito distinta daquela nero bem oxigenadas. e turbulentas águas de ambientes de típicas espécies de populações das redução ou desaparecimento o tar acarre- poderão que ambientais alterações portanto e objeto de propostas de de construção novas barragens área, dessa precisa mais delimitação para abrangentes levantamentos de necessidade a indicando doce, água de esponjas de fauna da endemismos de comprovada já região numa insere-se Pelotas Rio do bacia a lado grande rio sul-americano de zona temperada. Por out num esponjas para longitudinal zoneamento de inicial cária, noRioGrandedoSul. Arau- com Floresta da provavelmenteecossistema do localidade na observada sido tem só (Volkmer,1963) gilla, no leito do grande norio, leito do grande possibilitando ainda verificação ra propiciar a complementação de estudos dessa fauna realizadas até o presente. Tais levantamentos viria fauna de esponjas no rio Pelotas não foram, no enta água semelhantes nos dois trechos. Levantamentos da propiciando substrato e condições físicas e químicas da confere à espécie, até aqui, a condição de endêmica, de condição a aqui, até espécie, à confere contexto Esse União. da Estados outros em e Sul do Grande Rio no operados fauna dessa levantamentos de Paula, em que pese a abrangência e continuidade Francisco São de Município Taquarí-Antas)no do cia Passo da Ilha, vizinho ao primeiro, no Rio Taínhas (Ba- no e 05’20’’S 29º e 21’55’’W 50º “S”, do Passotipo, A bacia do rio Pelotas configura o curso superior do Desde sua descrição original, a espécie A espécie foi originalmente descrita no gênero passando após a constituir espécie tipo do novo gê Oncosclera, definido dentro da Familia Spongillidae & Volkmer-Ribeiro & & Ezcurra, 1967, 1968; 1968; 1967, Ezcurra, Oncosclera jewelli ( m ago- 1998), Spon- is em nto, s de dos ção to, ro sa -

na Estação Ecológica de Aratinga e no Parque Estadu temente feitas (24 a 28 de janeiro de 2005) pela equipe laboratoriais seguiramVolkmer-Ribeiro (1985). preparação de lâminas permanentes. Os e procedimentos conservação a para secagem, de processo sofreram onde FZB, Naturais, Ciências de Museu do Porifera de coleção a integram coligidos espécimes Os ripária. quando havia necessidade de amostragem da vegetação água manualmente, ou ainda com a utilização do puçá, da retirados e fotografados foram mesmos os cimes, espé- os Detectados os fauna. dessa substratos possíveis examinados e georreferenciados locais os sendo Rio dasAntaseBaciadoCanoas. Tainhas,Caveiras,Rio Rio do do do Bacia bacia Bacia Sub-/ Pelotas Rio do Bacia Caí, Rio do Bacia Sinos, dos Rio do Bacia a compreendem amostrados locais 30/09 a 03/10, 16/10 à 18/10 e 27/11 a 29/11. Os Os 29/11. a 27/11 e 18/10 à 16/10 03/10, a 30/09 tembro, outubro e novembro de 2004, respectivamente Resultados

Material e Métodose Material processados damesmamaneiracomoacimaindicado. foram materiais Os publicação. de fim a processadas, agora e antigas mais amostragens de nova, espécie da materiais incluídos também Foram projeto. presente porém não nos mesmos locais abordados no da Serra, do Tainhas, região de abrangência dos Campos de Cim oriundo daCoordenaçãodoProjeto. convite ao atender em equipe da interesse houve qual amostragens da nessa espongofauna região, razão pelo de expansão da realização a oportunizar Pelotas,veio Rio do Bacia da região na justamente biodiversidade gonduânica.origem Oriental Neotropical, Regiões às Etiópica, Região da e estenderam a distribuição dessa família, então ex outros mais, para a Família Potamolepidae, Brien (1 & De Rosa-Barbosa tranferiram o gênero o tranferiram Rosa-Barbosa De & Volkmer-Ribeiro 1979, Em 1970). (Volkmer-Ribeiro, e Australiana, configurando portanto uma fauna de de fauna uma portanto configurando Australiana, e Foram incluídos nos resultados amostragens recen- Foramamostragens resultados nos incluídos arroios, e rios em efetuadas foram amostragens As Gênero Familia Spongillidae Classe Demospongiae Phylum Porifera Lista Taxonômica Heteromeyenia As amostragens foram realizadas nos meses de se- de meses nos realizadas foram amostragens As O edital do PROBIO, voltado ao levantamento da levantamento ao PROBIO,voltado do edital O Heteromeyenia insignisWeltner, 1895 ( Figuras 4.1 Potts, 1881 - 4.4 ) Oncosclera clusiva 967) e al a , Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias zes zes 101 - Esponjas de Aratinga, em Aratinga, de incrustava abundante ) (29º 20’ 25,4” S ; 50º 11’ 22,6” Figura 4.3 Heteromeyenia insignis São Francisco amostrados de Foram espécimes Paula. incrustando o leito rochoso do rio, apresentando gê- espécimes secos varia de verde a marrom. Essa espécie Essa marrom. a verde de varia secos espécimes raí a aderidos espécimes poucos com encontrada foi da vegetação submersa, também no Rio Cachoeira (28º Cachoeira Rio no também submersa, vegetação da 18’ 26,9” S ; 49º 37’ 1,4” W), no Município de Bom Jardim da Serra, Santa Catarina. No Rio Grande do Arroio no registrada recentemente foi espécie essa Sul, Corneta ( entornonoEstação da Ecológica W), pós pós em leito rochoso no Arroio Corneta. As pequenas esferas de Arroio Corneta. em leito rochoso no ), Bacia Bacia ), Figura Figura 4.1 Figura Heteromeyenia insignis Braço morto do Rio Pessegueiro, SC – Local onde Braço morto do Rio Pessegueiro, Exemplar de mente os caules submersos das macrófitas indicadas pela flecha. Foto: V. S. Machado. mente os caules submersos das macrófitas indicadas pela flecha. Foto: V. Figura 4.2. Figura Figura 4.1. Figura coloração amarela correspondem às gêmulas. Foto: V. S. Machado. Foto: V. coloração amarela correspondem às gêmulas. ). Possui cor verde brilhante, devido a associação Esponja amostrada em antigo leito do Rio Pesseguei- Rio do leito antigo em amostrada Esponja ro (27º 45’ 44,5” S ; 50º 01’ 53,6” W) ( W) 53,6” 01’ 50º ; S 44,5” 45’ (27º ro do Rio Canoas, Município de Urubici – SC, isolado a isolado SC, – Urubici de Município Canoas, Rio do retificação do leito e com condição atual de Banhado. Os espécimes foram encontrados incrustando os cau- les e raízes da vegetação submersa, formando crostas de pequena expessura nos caules da mesma ( 4.2 com e zoochlorelas textura macia e delicada. Gêmulas abundantes, junto ao esqueleto da esponja. A cor dos Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Esponjas 102 C. V. Ribeiro MunicípiodeUrubici, Santa Catarina, Brasil. J.An 27º 45’ 44,5” S ; 50º 01’ 53,6” W, Bacia do Rio Can Município deTriunfo (29º50’12”S;51º23’25”W). bênticos, Bom Jardim,no Arroio Bacia do Rio Caí, no macroinvertebrados para artificiais amostradores em tação Ecológica de Aratinga, São Francisco de Paula Corneta, 29º 20’ 25,4”S 50º 11’ 22,6”W, entorno da Es- da reprodução assexuada da esponja) de de esponja) da assexuada reprodução da 4.4 (verdes crostas formando e abundantes mulas Material Coligido: Antigo leito do Rio Pessegueiro,RioAntigoleitodo Coligido: Material ). Foram também encontradas gêmulas (estrutura (estrutura gêmulas encontradas também Foram ). Figura 4.3. incrustando oleitorochosodorio.Foto:V. S.Machado. S. Machado. Figura 4.4. l e g . 01.X.2004. MCN-POR nº 6365; Arroio RioCorneta–RSLocalond Exemplar de de Exemplar Heteromeyenia insignis e foramencontradosváriosespécimesde . insignis H. Figura za& , Rio oas, , encontradanoantigoleitodoRio Pessegueiro, SC.Foto:V.

mando mando crostas verdes rígidas ( na face exposta à luz dos substratos. Essa espécie Essa à substratos. dos luz exposta face na leg Grande do Sul, Brasil. C.V. Ribeiro & C.C. Mostardeiro amostrada ao longo do Rio Tainhas ( Tainhas Rio do longo ao amostrada . 24.I.2005MCN-PORnº6386,6387. Esponjas encontradas em for- rochosos, encontradas Esponjas substratos Oncosclera jewelli Gênero: Familia Potamolepidae(

Oncosclera Volkmer Ribeiro, 1970; (Volkmer, 1963a). Heteromeyenia insignis Figuras 4.5 Figura Figura 4.5 Figura 4.6 Figura ) ) e contínuas, , e 4.6 ) ), no no ), foi foi Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias do do 103 . 21.I.2005. . 25.I.2005. Esponjas leg leg , sempre Oncosclera jewelli MCN-POR nº 6388. MCN-POR MCN-POR nº 6376; 29º 5’ 8,8”S 50º 21’ 57,6”W, Passo Passo 57,6”W, 21’ 50º 8,8”S 5’ 29º 6376; nº MCN-POR do “S”, São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul, Ribeiro & Brasil. C.C. Mostardeiro C.V. do Passo do “S”, São Francisco de Paula, Rio Grande Rio Paula, de Francisco São “S”, do Passo do Aguzzoli Sul, Brasil. H.A. Gastal & T.V. , incrustando substrato rochoso no Rio Tainhas, RS. Foto: RS. Tainhas, Rio no rochoso incrustando substrato , Oncosclera jewelli Oncosclera Rio Tainhas, Parque Esta- Parque Tainhas, Rio Rio Tainhas – Local onde foram encontrados vários espécimes de – Local onde foram encontrados vários espécimes Tainhas Rio Foto de exemplar de de Foto Figura 4.5. Figura incrustando ou o leito rochoso contínuo, ou pedras grandes, em geral junto às margens sombreadas. Foto: V. pedras grandes, em geral junto às margens sombreadas. Foto: V. incrustando ou o leito rochoso contínuo, ou S. Machado. Figura 4.6. Figura V. S. Machado. V. Material Coligido: Material

dual do Tainhas, 29º 0’ 20,1”S 50º 22’ 51,8”W, a jusante a 51,8”W, 22’ 50º 20,1”S 0’ 29º Tainhas, do dual Parque Estadual do Tainhas, em SãoPaula, FranciscoRS. Trata-se de espécie de (Volkmer-Ribeiro, que RGS integra do a Estado do lista Ameaçada de Fauna Brasil (Brasil, 2004). 2003) e do Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Esponjas 104 e delicadas (delicadas e delgadas extremamente descontínuas, verdes, crostas Barbosa&Machado, 2005. no sentido oeste-leste, indo precipitar-se no precipitar-se indo oeste-leste, sentido corre no rio O RS. Sul, do Cambará 18,65’’W), 59’ 49º Parque Nacional de Aparados da Serra (29º 04’ 48,77’’S (Preto Tigre Rio no somente presente, o Gênero: Corvomeyenia epilithosa epilithosa Corvomeyenia Esponjas aderidas a substratos rochosos, formando Familia Metaniidae( to, CambarádoSul, RS.Foto:IngridHeydrich. Figura 4.8. RS, Brasil.Foto:C.Volkmer-Ribeiro. Figura 4.7.

Corvomeyenia Figura 4.7Figura Espécimevivode Rio Tigre Preto, fotografadonooutono,Parque Nacionalde Aparados daSerra,CambarádoSul, Weltner, 1913; Volkmer-Ribeiro, DeRosa- ). A espécie foi registrada até registrada foi espécie A ). Figuras 4.7 Corvomeyeniaepilithosa e 4.8 Figura 4.8Figura ) canyon da ), , sobsubstratorochoso,fotografado noRio Tigre Pre- MCN-POR nº4572,4573. 02.VI.2000 2858; nº MCN-POR 07.VI.1994 2843; nº 12.I.1994 MCN-POR nº 2804; 06.IV.1994 MCN-POR 2805, 2806, 2803, 2807; 12.I.1994 MCN-POR nº 2799, 2793, 2802; nº MCN-POR 12.I.1994 2784; nº POR leg. 06.IV.1994. MCN-POR nº 2844; 04.XI.1993 MCN- Cambará do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. C. V. de AparadosRi da Serra, 29º 04’ 48,77’’S 49º 59’ 18, no EstadodeSantaCatarina. Araranguá, rio do bacia a assim integrando Fortaleza, Material Coligido: Rio Tigre Preto, Parque Nacional 65’’W, beiro Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

, - - te te C. a), a), os, os, , até , agem agem 105 Esponjas , passa a ser a passa , , confirman , C. carolinensis completar o Corvomeyenia foi feita por Wel- O. jewelli O. O. jewelli O. Corvomeyenia epilithosa Corvomeyenia H. insignis (Mills, 1884) e Corvomeyenia epilithosa Masuda (2000) descreveram para integra a lista da fauna ameaçada do C. everetti , muito próximo a a próximo muito , & H. insignis Oncosclera (Traxler, l895), com distribuição restrita ao Brasil ao restrita distribuição com l895), (Traxler, A descrição original de Matsuoka Confirma-se a presença de presença a Confirma-se Brasil (Brasil, 2004). Bioma, gráfico e representa. que cladístico importante em termos do contexto ecológico, biogeo termosimportanteecológico, em contexto do tner em l895, sobre material coligido por Fritz Müller em banhado proximo a então vila de Blumenau, SC. Posteriormente a redescrição da espécie foi realizada sobre espécimes amostrados em agosto de 1960, no Taínhas, de vila da proximidades I, Pedro Dom Arroio Município de São Francisco de Paula, RS (Volkmer, amostra- novamente foi espécie essa 1994 Em 1963b). da, pela autora senior, no Lajeado da Margarida, Rio Assim, Paula. de Francisco São de Município Camisas, para existentes presente o até registros dos conjunto o essa espécie amplia sua abrangência na região da Flo- Estad dois nos Sulinos Campos e Araucárias de resta reforçando seu caráter endêmico em relação Bioma. a Justamente devido essea essa caracteristica, aliada aos processos de alterações antrópicas ocorrentes no lótico, seu lótico, registro reveste-se de um significado muito (Volkmer-Ribeiro, l992), contendo duas espécies da primeira região, Harrison, 197l e apenas uma espécie da segunda, thumi Paulo. São até Roraima de Cerrado, bioma ao neste, e, Devido ao fato de sendo a única espécie do gênero ocorrendo em ambien em ocorrendo gênero do espécie única a sendo par Neotropical de espécies do gênero e, ainda, de re- frio temperado clima de área em distribuição presentar neve com invernos tem que município um é (Cambará encanad água de e d’água espelhos de congelamento e o habitat típico. Assim sendo, a preservação, em área de habitat do Estadual, Parque de endemismo de aspecto pelo somente não referendada, da espécie-tipo do gênero, mas pelo valor e evolutivo paleontológico, que toma agora, como representante um de sul-americano, e brasileiro gaúcho, solo em viva, do do inclusive as caraterísticas diagnósticas do gênero e que, penetrando no Parque, leva até a borda do canyon. canyon. do borda a até leva Parque, no penetrando que, levantamentos dos cobertura ampla a Considerando-se no colaboradores e autora pela operados já fauna dessa registros outros sem União, da estados outros em e RS para essa espécie, toma ela a condição de endêmica, do ecossistema provavelmente da Floresta com Arau- cária no Rio Grande do Sul. O gênero de distribuição Neártica-Neotropical, foi redefinido a porção central do Japão, na Formação Nakamura, datada do início do Mioceno, uma nova espécies do gênero gênero e uma família de idade comprovadamente, no Miocênica. mínimo, agora, somente no Rio Tigre Preto, Parque Nacional de de Nacional Parque Preto, Tigre Rio no somente agora, Aparados da Serra, nas proximidades da vila de Cam- ocorrênciade sítio o No RS. Municipio, do sede bará, rod de estrada à paralelo curso seu tem rio pequeno

- - - o & gião gião não não Uru- écie, a écie, schubarti Ezcurra O. O. jewelli , esponja esponja ,

& Bonetto , esponja de O. jewelli O. Oncosclera navicella Oncosclera Volkmer-Ribeiro, Volkmer-Ribeiro, Oncosclera (Hinde, l888), (Bonetto & H. insignis , apontando para uma , esponja branda e sazonal. O. O. jewelli Houssayella iguazuensis H. insignis Drulia uruguayensis (Bowerbank, 1863), Trochospongilla repens Ezcurra de Drago, 1967), Drago, de Ezcurra & Apesar da fauna espongológica (já levantada pela As prospecções em campo revelaram que Bonetto Discussão autora senior e pelos colaboradores para o curso supe- curso o para colaboradores pelos e senior autora ecorre na situada também estar Uruguai) rio do rior da Floresta de Araucária e Campos Sulinos, nenhuma espécie que a integra foi detectada nos manaciais aqui referidos e nos levantamentos agora feitos. Para o rio Uruguai, na área da barragem da UHE de Itá, SC/RS, foram amostradas as espécies, citadas em ordem de abundância: guaya guaya corallioides ( (Carter, (Carter, 1881), 1998). A interpretação dessa ausência reside em mais de um fator. O primeiro deles é a categoria dos rios amostrados na presente campanha, todos de primeira ou segunda ordem, sem termo de comparação com a das águas do Uruguai,largura e o volume que sujeitou sua fauna de esponjas, permanentemente submersa, a uma seleção que priorizou somente espécies de con- sistência muito dura e de estrutura esqueletal muit firme e laminar. O segundo reside na característica de Drago, 1969) e Ezcurra de Drago, 1966; (Silva séssil. O leito do rio Uruguai, no trecho amostrado em Itá, tem o leito composto por grandes blocos de ou contínuo rochoso leito um sobre assentados rocha, mortodo braço O areia. e pedregulho de bolsões com exemplo em justamente consistiu que Pessegueiro, Rio oposto, mostrou ocorrência de dos leitos agora amostrados, compostos por pedras ou seixos rolados, impeditivos de fixação por fauna esqueleto esqueleto frágil e brando, fixada em substrato vegetal permanente, também de consistência dura e laminar e o segundo a mergulhado em água de restrita circulação, oxigenada por cheias O recentes. fato da esponja consistir numa camada muito fina, porém já plena de gêmulas, atesta Desses dois exemplos o Tainhas seria o esperado para esperado o seria Tainhas o exemplos dois Desses conter alguns elementos da fauna do Uruguai, o que não se verificou. Destaca-se então o valor indicati vo vo do endemismo de dições ideais , no mínimo de oxigenio dissolvido, nesse dissolvido, oxigenio de mínimo no , ideais dições rochoso leito de condição Essa espécie. essa para local, e Taínhas Rio pelo entanto no preenchida foi contínuo contendo primeiro o Corneta, rio pelo história pregressa de formação geológica dessa bacia, justamente sua resposta à curta permanência de con merecedora de considerações particulares, até aqui até particulares, considerações de merecedora existentes bibliografia. na deve ter distribuição ao longo do curso do Rio Tainhas, Tainhas, Rio do curso do longo ao distribuição ter deve da Passo o para apenas registrada estava então até pois esp à confere Isso Paula. de Francisco São em Ilha, condição de endêmica, até este momento, provavelmen momento, este até endêmica, de condição te da Floresta com Araucária, no Rio Grande do Sul. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Esponjas 106 constituindo um instrumento útil para o monitoramen rística de indicadoras de ambientes naturais dessa 4.9 ( dosmananciais preservação para importância ter preliminar do presente estudo, uma área de extrema Floresta das Araucárias, delimitando, conforme o c na Atlântica, Mata bioma do endêmicas de caráter seu Geral em Cambará do Sul. A terceira espécie, em São Francisco de Paula e Parque Nacional da Serra Tainhas do Estadual Parquerespectivamente, biental, am- proteção de áreas em preservadas encontram-se ocorre no entorno da Estação Ecológica de Aratinga, Aratinga, de Ecológica Estação da entorno no ocorre nia epilithosa geográfica da Ecorregião da Floresta de Araucária e Araucária de Floresta da Ecorregião da geográfica abrangência de proposta a continental, espongológica fauna da termos em consubstância, que endemismo Conservação (em cinza)Modificadode:MMA/2000. lho) eumapequenaáreadeMuita Alta ImportânciaparaConservação(cinza com pontosvermelhos)e Alta Importânciaparaa feita sobMapadeSantaCatarina eRioGrandedoSul,ilustrandoasáreasdeExtremaImportância paraConservação(emverme- esponjas que,devidoaoseuendemismo caracterizamaecorregiãodaFlorestade Araucária eCamposSulinos. A projeçãofoi

Conclusões porém, fora das reservas deproteçãoambiental.porém, foradasreservas ampliados no Estado de Santa Catarina, localizando-s em São Francisco de Paula. Essa espécie teve seus l ambientes lóticos em que ocorrem. preservaçãodoambientala e águas dasqualidade da área de extrema importância ( delimitam e (2000) MMA conforme Sulinos, Campos vação dabiodiversidade aquáticanessaEcorregião. Figura 4.9 Das espécies amostradas, duas, As espécies levantadas mostraram um padrão de de padrão um mostraram levantadas espécies As As três espécies amostradas, ). Além do caráter endêmico, vale ressaltar a caracte- : Mapacomelípseindicandoaárea deabrangênciaH.insignis e Heteromeyenia insignis Oncosclera jewelli Figura 4.9 , têm aqui confirmado O. jewelli Rio GrandedoSul ) para a preser- e C. epilithosa , H. insignis Corvomeye- Figura fauna, imites ará- Santa Catarina to e, s , , local. A esponja ocorreu justamente fixada às macrófi foi retificado para impedir o alagamento da várzea no no várzea da alagamento o impedir para retificado foi e aumentando as cargas de sedimento macrófitas a juzante. Esse rio de fixação a impossitilitando margens, das erosão de pontos novos provocando águas, das leitos de pequenos contribuintes acelera o escoamento de retificação A amostragem. da local no retificado so Base na Fauna Espongológica Fauna na Base comIndicadas Áreas nas Ameaças Preservaçãopara eJustificativas curso antigo do rio, com abundância de macrófitas macrófitas de abundância com rio, do antigo curso o para apontando pré-existentes, naturais condições das indicadora é ameaçada, brasileira fauna da lista da ressecamento dosolo. dos hídrica pequenos mananciais reserva e para o aumento das estiagens e de potencial do redução a para após. contribuindodesteque estão processos tipo São a águadaenchentevasãoe dando várzea na paulatina se havia acomodado ao fluxo de enchente, acumulando existentes no leito abandonado, meandriforme e que já curso retificado em momentos de cheia. Neste projeto do “ladrão” como mantido e reduzido extremamente fluxo com agora arenoso, solo de margens as fixando Ameaça: SCUrubici, Rio Pessegueiro, BaciadoRioCanoas, Municípiode Justificativa: , O. jewelli e Rio de Primeira Ordem, com leito areno- A esponja

Corvomeyenia Heteromeyenia insignis

epilithosa, espéciesde , consta tas Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias - a a o e ais ais es- ara ara itui itui rio rio com com e fauna fauna e 107 . (2005), (2005), . et al et , Esponjas Acta restrita, até ao por: Gray en el rio rio el en Gray Volkmer-Ribeiro Volkmer-Ribeiro Drulia Oncosclera jewelli O rio é dos mananciais característico : O rio encontra boa parte do seu curso já já curso seu do parte boa encontra rio O : Proceedings ofSociety Proceedings Zoological the : Serão constituídas por implantações de : Serão constituídas por implantações de Corvomeyenia epilithosa, Corvomeyenia , Buenos Aires. 77: 351-357. , Buenos Aires. Rio Tigre Preto, do Araranguá, Município de Bacia Cambará, RS. Ameaças Justificativa Justificativa: das Antas e do próprio Tainhas. A mudança dos fluxos dos mudança A Tainhas. próprio do e Antas das geração de energia, a serem implantadas ao longo do longo ao implantadas serem a energia, de geração governo do Estado tem vários projetos de represas p represas de projetos vários tem Estado do governo manejos diferentes do que os até aqui praticados nos Arau- com Planalto do extensivas pastagens de campos cárias. Apesar das queimadas sazonais para produção natur condições as mantém rio o pastagens, novas de que o caracterizam como um manancial ambientes de turfeiras de altitude, sem quemaiores cargas drena drenagem A lavrados. solos de oriundos sedimentos de das turfeiras das várzeas de altitude que a morte rio. desse óbviamente, ocasionaria, o aliment não porém Geral, Serra da PARNA do dentro protegido d recentemente esponja de espécie A nascentes. suas crita, apresenta-se, até agora, como endêmica desse pequen desse endêmica como agora, até apresenta-se, de um de exemplo um manancial drenador magnífico manancial e constitui a representante desse gênero gênero desse representante a constitui e manancial mais O austral nas distribuição Américas. rio const turfeiras de altitude no Bioma considerado. considerado. Bioma no altitude de turfeiras da profundidade do leito com essas obras implantadas, implantadas, obras essas com leito do profundidade da representa ameaça a esta fauna. uma total Ser da Cima de Basáltico/Campos Planalto do maiores ra, áreas de drenando com pastagens matas ou capões A esponja Araucária. de presente, a essa bacia, representa um fóssil vivo d vivo fóssil um representa bacia, essa a presente, de idade Miocênica, e como os demais representantesdemais os como e Miocênica, idade de dessa fauna indica condições de águas naturais onde ocorre. Physis

io io nas nas . a área área a , Buenos Aires. 76, 28: 211-6. , Buenos Aires. Physis , Buenos Aires. 71: 129-140. 71: , Buenos Aires. Heteromeyenia insignis Physis , Tucuman, 23:331-348. , Tucuman, Carter (Porifera, Spongillidae). Carter (Porifera, que, até pouco tempo atrás, , endêmica desse rio - e constante constante e - rio desse endêmica , Acacia Uruguaya O arroio configura um contribuinte de de contribuinte um configura arroio O e O arroio Corneta é marginado por ser- Os levantamentos feitos indicam que a BOWERBANK, J. S. 1863. A monograph of the Spongillidae. ofmonograph Spongillidae. A the 1863. S. J. BOWERBANK, BONETTO, BONETTO, A. A. & EZCURRA DE I. DRAGO, 1969. Notas sistematicas sobre el genero Referências A. A. BONETTO, & EZCURRA I. DE 1966. DRAGO, Nuevos aportes al conocimiento de las esponjas Argentinas. A. BONETTO, A. & EZCURRA DE I. DRAGO, 1967. Esponjas del Noreste Argentino. Conservation International do Brasil, Fundação SOS Mata Atlântica, Fundação Biodiversitas, Ins- ConservationBiodiversitas, Fundação Atlântica, InternationalMata SOS Fundação Brasil, do tituto Secretaria de Ecológicas, do Pesquisas Meio Ambiente do Estado SEMAD de / São Paulo, Avaliação Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos Uruguay (Porifera, Spongillidae) Uruguay (Porifera, Zoológica Lilloana género El 1968. I. DRAGO, DE EZCURRA & A. A. BONETTO, 440-72. London, XXVIII, p. C. I.; C.; C. YAMAMOTO, BRANDÃO, DELABIE, R. VOLKMER-RIBEIRO, BROWN, J. F.; K.; MILKE, O.; LINARDI, P. K.; M.; & MILKE, 2000. LINARDI, ROCHA, R. LEWINSHON, T. O.; In: Invertebrados. P. P. Instituto Estadual de Florestas – MG. Brasília: MMA/SBF, 2000. 40p. Brasília: MMA/SBF, Instituto Estadual de Florestas – MG. Pinus Oncosclera jewelli Oncosclera Rio Tainhas, Bacia do Rio das Antas, Município de Município Bacia do Rio das Antas, Rio Tainhas, RS. de Paula, São Francisco Ameaça: Ameaça: Arroio Corneta, contribuinte do Arroio Carvalho, de São Fran- Município Forquilhas, Bacia do rio Três RS. cisco de Paula, Justificativa: . ordem da Bacia do rio Três Forquilhas, no Municíp no Forquilhas, Três rio do Bacia da ordem . a apesar de haver sido descrita determinado originalmente não já local para em o Catarina, Santa de Estado proximidades de Blumenau. Apareceu anteriormente com diversas ocorrências na Bacia do Taquarí-Antas, de Paula. de São Francisco no município de São Francisco de Paula é um manancial típico de en- de típico manancial um é Paula de Francisco São de normalmentee basáltico fundo com Planalto, do costa com lençol de pouca profundidade. Tem as margens protegidas por com mata constatação nativa, das boas condições atuais do arroio indicadas pela presença de espécimes da esponja diversos sua distribuição é extendida à Bacia do Rio Canoas, esponja esponja rarias de das listas de fauna ameaçada do Rio Grande do Sul e do país - está presente, no mínimo, em todo trecho resguardado pelos limites do Estadual Parque do Tai- O rio. todo ocorrênciaem tenha que Acredita-se nhas. acumulavam rejeitos em locais muito próximos das 2 de preservação. de preservação. margens. margens. O levantamento foi feito recentemente em projeto voltado para a preservação da Mata Atlãntica e Mata de Araucária, mas integra o presente relatório. Este arroio situa-se no entorno da Estação Ecológica ess ampliar de inclusive Cogita-se RS. Aratinga, de Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Esponjas 108 BRASIL. 2004. ATR .J 81 itr n lsicto f h nw pce f the known species of CARTER, J. H. classification and of History 1881. rativa doBrasil,Brasília,DF, 28demaio2004.Seção1:136-142. SILVA, M.M. & VOLKMER-RIBEIRO, C. 1998. Esponjas do bentos rochoso do rio Uruguai Uruguai rio do rochoso bentos do Esponjas 1998. VOLKMER-RIBEIRO,C. & SILVA, M.M. Sulinos TAS.2000. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE / SECRETARIA DE BIODIVE VOLKMER-RIBEIRO, C. 1985. Esponjas de água doce. In: Sociedade Brasileira de Zoologia Zoologia de Brasileira Sociedade In: doce. água de Esponjas 1985. VOLKMER-RIBEIRO,C. 44,2: 125-132. do Curso Inferior de um rio Subtropical Sul-Americano. NHEIMER-MENDES, I.L. 1984. Um estudo do bentos em raízes de VEITEM.C.; MANSUR, R.; ROSA-BARBOSA,B.M.; MORAES, VOLKMER-RIBEIRO,C.; DE ROSA-BARBOSA, R. 1984. Reavaliação da fauna espongológica continental do Estado do continental espongológica fauna Reavaliaçãoda 1984. R. ROSA-BARBOSA, DE Hist. Série5 gillidae) with redescription of two species. gillidae) withredescriptionof a jusante da Hidrelétrica de Itá (SC/RS). IV Seminário/Feira de Ensino, Pesquisa e Extensão: Extensão: e Pesquisa Ensino, EXPONHA-SE (06a09deoutubro1998).UNISINOS.de Seminário/Feira IV (SC/RS). Itá de Hidrelétrica da jusante a water group with some accounts of themindetail. withsomeaccountsof water group MILLS, H. 1884. Thoughts on the Spongidae, with reference to the the American fresh sponges of VOLKMER, C. 1963b. Redescription the of fresh-water Brasileira deCiências TRAXLER, L.1895.Spikulevon Süsswasserschwämmen ausBrasilien. VOLKMER-RIBEIRO,1970. C. Anais daAcademiaBrasileiradeCiências. RiodeJaneiro VOLKMER,C. 1963a. from theMioceneNakamura Formation, CentralJapan. MATSUOKA, K. & MASUDA, Y. freshwater 2000. (Demospongiae) A new potamolepid sponge Nat.Hist.,Série6Ann. Mag. HINDE, G. J. 1888. On some new species of G.HINDE, J. of species new some On 1888. dae) withanIntroductionof do Rio Grande do Sul, Brasil, frente a novas coletas. HARRISON, F. W. 1971. A Taxonomical investigation o 148. 1867: Metaniidae, newfamily. VOLKMER-RIBEIRO,C. the freshwater 1986. Evolutionary sponge genus study of (Ed.). paleoenvironmental reconstructions in South America. South in reconstructions paleoenvironmental to contribution their and sponges freshwater of remains spicular FILHO,Silicious F.2001. S. L. VOLKMER-RIBEIRO,C.;CÂNDIDO, J. TURCQ, L.; B.J.; A.,CORDEIRO,SIFEDDINE, R.C.; Paulo: FAPESP: 1-9. do Estado de São Paulo: síntese do conhecimento ao final do século XX . VOLKMER-RIBEIRO,C. 1992. The freshwater sponges in some peat-bog ponds in Brazil. VOLKMER-RIBEIRO,Poríferos.2003. FONTANA,In:BENCKE,C.S.; C. G. 27/julho/ 2001:411-413. VOLKMER-RIBEIRO, C. 1999. Esponjas. In: JOLY, C.A., & BICUDO, C. E. de M. zoniana chwamme. (Org.). WELTNER, W. 1895. Spongillidenstudien III. Katalog U. Verbreitung der bekannten Süsswassers BrasileiradeZoologiaRevista lithosa VOLKMER-RIBEIRO, C.; DE ROSA-BARBOSA, R. & MACHADO, V.S. 2005. figs.43 –48. 1–3. Porto 11 de 2005. de abril Alegre, sp. nov. (Porifera, Metaniidae) no Parque Nacional da Serra Geral, Rio Grande do Sul, Brasil. Manual de Técnicas para Preparação deColeçõesZoológicasManual deTécnicasparaPreparação . MMA/SBF, Brasília.40p. , Kiel, 317-335., Kiel, 12,2: Livro VermelhoSul Faunado da Grande Rio Livro no Extinção de Ameaçada , London,7(38):77-107 Arch. Naturgesch.Arch. Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica e Campos e Atlântica Mata da biodiversidade da conservação a para prioritárias ações e Avaliação Instrução Normativa nº Instrução Normativa 5 . RiodeJaneiro. 35(2):270-273. Spongilla jewelli jewelli Spongilla . 22(4):844-852. , Berlin,61,(1):114-44. , London,2:1-12. Corvomeyenia carolinensis carolinensis Corvomeyenia Amazoniana Oncosclera n. sp.Brazil. n. at fresh-watersponge from , de 21 de maio de 2004. Diário Oficial da República Fede , Kiel, 9,4: 493-509., 9,4: Kiel, Amazoniana - a new genus of freshwater sponges (Porifera-Spon- sponges freshwater of genus new a - . Vol. 35(2):275-278. Uruguaya Proc. Amer. Soc.MicrProc. sp. nov. Iheringia, série Zoologia , Kiel,, 4: 435-442. sponge the genusf Actas V REQUI/ I COPLII REQUI/ V Actas Paleontological Research Revista Revista Brasileira de Biologia . SãoPaulo. Fasc.3. 6p. Carter, with remarks on the genus. the on remarks with Carter, Hydrobiologia Livro deResumosLivro 4: Invertebrados de água doce. São Heteromeyenia insignis Corvomeyenia Eicchornia Eicchornia azurea . p. 131-147. . Porto Alegre: PUCRS. p.PortoAlegre: . Földtani Közlöny . vol. 38,1pag. 123-140. Spongilla RSIDADE E FLORES- , Porto Alegre, 64:127- p.118. , 4(2):131-137. Weltner (Spongilli- Anais da Academia da Anais . A.; REIS, R. E.REIS, A.;R. , Rio de Janeiro, Corvomeyenia epi- Corvomeyenia , Weltner, 1895. Ann. Mag. Nat. Mag. Ann. , Lisboa, 23- Lisboa, , Metania (Sw.) Kunth, Biodiversidade Biodiversidade 25:62-64. Gray, Ama- - - - Crustáceos

Georgina Bond-Buckup Ludwig Buckup Paula Beatriz Araujo Adriane Ramos Zimmer Aline Ferreira Quadros Carolina Coelho Sokolowicz Daiana da Silva Castiglioni Daniela Barcelos Raoni Gonçalves

L Buckup

Crustáceos Crustáceos

Resumo Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

A carcinofauna límnica dos campos de cima da serra, abrangendo o norte do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina, vem sendo identificada desde a década de 70, e mostra um elevado endemis - mo de espécies especialmente dos caranguejos anomuros da família Aeglidae. A pesquisa apoiou-se em dados históricos de ocorrência das espécies, em análises da coleção científica da UFRGS e nas amostragens realizadas nas principais bacias hidrográficas da região. As amostragens da carcinofauna aquática foram realizadas no período de agosto a dezembro de 2004, totalizando 85 pontos de coleta. Foram explorados diversos habitats/nichos disponíveis nas cabeceiras do Rio Pelotas, pertencente à bacia do Rio Uruguai, incluindo vários de seus tributários, tanto na margem direita quanto na esquerda. Na serra gaúcha amostraram-se afluentes e nascentes do rio das Antas, pertencente à bacia hidrográfica Taquari/Antas e nascentes da bacia do rio Caí, em áreas com altitudes superio - res a 800 m. Na maioria das amostras foram encontrados crustáceos, contabilizando-se o total de 85 amostras, onde somente em 6 nenhum espécime foi obtido. Dois grupos de crustáceos foram encontrados nos cursos d’água, pertencentes aos caranguejos Anomura Aeglidae e aos Amphipoda Dogielinotidae (Hyalellinae). Com relação aos eglídeos, encontraram-se 13 espécies entre 2.845 indivíduos coletados, sendo três espécies novas para a ciência e 11 espécies endêmicas dos cursos d´água da região. Os espécimens de anfípodos, na sua totalidade ainda não identificados, pertencem a cinco espécies do gênero Hyalella e foram registradas como endêmicas para a região, sendo quatro delas novas para a ciência. Foram obtidos quatro novos registros de eglídeos e ao menos quatro do gênero Hyalella para bacias hidrográficas. Constatou-se um fato inédito para os eglídeos, ainda não registrado na literatura, que foi a ocorrência de quatro espécies simpátricas em um mesmo local de amostragem, em tributário do rio Canoas. A diversidade e o forte endemismo dos eglídeos e hialelíneos, verificados no inventariamento das bacias hidrográficas e alagados dos campos de cima da serra, mostram a importância desses cursos d´água para a conservação da carcinofauna límnica. Como recomendações propõe-se que os resultados dessa pesquisa sejam levados a órgãos públicos, federais, estaduais e municipais e especialmente, aos Comitês de Bacias Hidrográficas da região, para que incorporem essas informações nos planejamentos e desenvolvimento das políticas pú - blicas relacionadas aos cursos d´água da região do Planalto com Araucárias. Sugere-se ainda que o conhecimento sobre a biodiversidade da fauna aquática, sua importância e os impactos que sofrem as populações sejam amplamente divulgados junto à comunidade dos municípios que pertencem aos Campos de Cima da Serra.

Introdução

Os crustáceos límnicos constituem um grupo de incluindo o Chile, Brasil, Argentina, Uruguai, Bolivia e invertebrados com valor biológico informativo sobre Paraguai. A bacia do Rio Grande, que limita os estados a qualidade dos corpos d´água. Alguns grupos de crus- de São Paulo e Minas Gerais, é o limite norte de ocor- táceos de água doce mostram um endemismo na região rência das espécies no Brasil e nos tributários do baixo meridional da América do Sul, como Anomura Aeglidae, Rio Uruguai, na fronteira com o Uruguai, situam-se os cuja diversidade de espécies vem sendo inventariada registros de ocorrência meridionais no espaço brasileiro. nos últimos 15 anos (Bond-Buckup, 2003) Além desse, Até o momento, foram registradas 16 espécies endê- outros grupos vêm sendo estudados, destacando-se os micas para o Chile, sete para a Argentina e 36 para o caranguejos (Magalhães, 2003), os camarões de água sul do Brasil. As espécies de Aegla constituem uma das doce (Melo, 2003) e mais recentemente, Amphipoda principais fontes de alimento da “truta” nos sistemas Dogielinotidae, pertencentes ao gênero Hyalella , que fluviais do Chile (Burns, 1972). Dados de ocorrência ocorrem em corpos d´água continentais, cujas espécies das espécies anteriores mostram registros de 10 espécies freqüentemente são utilizadas em testes laboratoriais para as bacias hidrográficas sulbrasileiras dos Campos avaliando a toxicidade de efluentes. de Cima da Serra (Bond-Buckup, 2003). O sul do Brasil, Os anomuros do gênero Aegla destacam-se como especialmente o nordeste do Rio Grande do Sul e sul elemento endêmico importante da Região Neotropical, de Santa Catarina, mostram ambientes aquáticos ainda 111 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Crustáceos somente 11 espécies para bacias hidrográficas do Bra científica mundial de eglídeos, tanto quanto ao númeao quanto eglídeos,tanto de mundial científica da UFRGS, que constituem atualmente a maior coleção Zoologia de Departamento do crustáceos de coleção na depositados lotes os revisados foram desses, Além Buckup,& Bond-Buckup,Bond-Buckup e 1994 2003. de revisões das resultados os ainda, e, publicados não inéditos, dados alguns incorporaram-se eglídeos, os obtidos através de um levantamento bibliográfico. Para campos de cima da serra dos crustáceos límnicos for identificação específica. Registros anteriores mencio do Brasil, são esparsas e muitas ainda com problema de agosto a dezembro de 2004, totalizando 85 pontos 85 totalizando 2004, de dezembro a agosto de e Gonzales Buckup & Araujo, 1998; Araujo & Bond-Buckup, 2005 Material e Métodose Material (Araujo &Bond-Buckup, 2005). 112 gênero vizinhos. desses crustáceos em suas nascentes e em corpos d´á presença favorecea que o qualidade, relativaboa com conhecidas. espécies as todas de representatividade e lotes, de ro nenhum registro para as bacias hidrográficas de Santa Santa de hidrográficas bacias as para registro nenhum as informações são escassas para a região, não havendo d’água corpo do os território para gaúcho, hialelíneos foram de compilados registros de Bo Os Catarina. Os dados de registros históricos de ocorrência nos ocorrência de históricos registros de dados Os As campanhas de coleta foram realizadas no período Asinformações sobre as espécies de Amphipoda do Com relação aos registros dos crustáceos hialelíneo Figura 4.10 Hyalella, t al que ocorrem nas bacias hidrográficas hidrográficas bacias nas ocorrem que . 2006. . Locaisdeamostragemdacarcinofauna nasbaciashidrográficasnosCamposdeCimadaSerra. nam s na gua nd- am sil. s, s - Rio GrandedoSul. Departamento de Zoologia da Universidade Federal do do Crustáceos de Coleção na depositados encontram realizados na região ( amostragem de pontos novos 26 representaram e ses análiàs incorporados foram eglídeos dos ocorrência seus dadosnasanálises. é tributário do Rio das Antas, os optou-se por agrupar próprio próprio curso d´água. Considerando que o Rio Tainhas vários aspectos sobre a caracterização do entorno e do manual erevolvendo-se aspedrasesubstrato. puçá um com intensivamente coletando-se minutos, seis de padrão tempo o adotou-se amostragens, sete somente de constituída metodologia, segunda Nessa permitisse. o assim se d´água curso do volume do e morfologia da condições as que sempre empregada pelos habitats mais apropriados e outra, mais intensiva, tas dos eglídeos, uma mais extensiva, de procura visual altitudes superioresa800m. com áreas em Caí, rio do bacia da nascentes e Antas rio das Antas, pertencente à bacia hidrográfica Taqu do nascentes e afluentes amostraram-se gaúcha, serra Rio da Divisa, e Rio o Sepultura Rio Manoel Leão. Na vários tributários como o Rio do Silveira, Rio do M do Rio Pelotas, em municípios gaúchos, amostraram-se tributários e ainda, o Rio Caveiras. Na margem esqu Lavario o trados Tudo, muitose seus Canoas de rio o tários. Na margem direita do Rio Pelotas, foram amos- à bacia do incluindo Rio vários Uruguai, de seus tribu disponíveis nas cabeceiras do RioPelotas, pertencente de coletas. Foram explorados diversos habitats/nichos Os lotes que possuíam as coordenadas do local de local do coordenadas as possuíam que lotes Os Foi estabelecido um protocolo de campo, contendo Duas metodologias distintas foram usadas nas cole- Figuras 4.10 e 4.11 ). Tais lotes se arco, erda ari/ - - Crustáceos

Nas análises da rarefação baseada em amostras ranguejos). Com os dados de amostragens extensivas (curva do coletor) utilizou-se o aplicativo EstimateS houve 82 amostras, com um total de 1942 indivíduos 7.5 (Colwell, 2005). As demais análises foram execu- de eglídeos coletados nas 13 espécies. Entre zero e 180 tadas com o aplicativo PASt (Paleontological Statistics, indivíduos foram encontrados por ponto amostral; em Hammer & Harper). média, 23,68 (±3,313 e.p.) indivíduos ocorreram por Na análise da similaridade qualitativa, considerando amostra (vide Tabela 4.1 - página 124 ).

Em termos das espécies, detectou-se um fato inédito Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias os dados de presença/ausência das espécies, utilizou- Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias se o índice de Jaccard, entre a composição da fauna de para os eglídeos, ainda não registrado, com a presença Aegla entre as sub-bacias amostradas . de quatro espécies simpátricas, em um mesmo local de amostragem, em tributário do rio Canoas. Assim, a Resultados e Discussão média de espécies coexistindo é de apenas 1,20 (±0,102 e.p.) espécies por ponto amostral. Isto poderia ser inter- pretado como uma indicação de que as interações entre Os dados totais dizem respeito às informações obti - as espécies nesta assembléia são relativamente restritas, das em lotes coletados anteriormente acrescidos das 85 ou seja, corrobora o que se observa nos ambientes, de amostragens a campo, cada uma em pontos diferentes das que na maioria dos cursos d’água ocorre somente uma grandes bacias em seis rios: Rio Caí, na bacia de mesmo espécie. nome, Antas e Tainhas, na bacia do Rio Taquari-Antas, e Canoas, Caveiras e Pelotas na bacia do Rio Uruguai. Analisando a ocorrência de determinada espécie com (Figuras 4.12 e 4.13 ). Constatou-se que na maioria das relação à localização do curso d´água, se em campo de amostras foram encontrados crustáceos, mostrando que altitude ou em floresta ombrófila mista, constata-se do total de 85 amostras, somente em seis não foi obtido que algumas espécies mostram alguma associação. Os registros de ocorrência, até agora disponíveis, das es- nenhum espécime. Foram identificados dois grupos pécies A. inconspicua , A. leptodactyla, A. serrana, A. plana, de crustáceos pertencentes a Peracarida Amphipoda e três novas espécies, sugerem que a distribuição esteja Dogielinotidae ( Figuras 4.14 e 4.15 ) e aos caranguejos associada a cursos d´água de campo. No entanto, A. Decapoda Anomura Aeglidae ( Figuras 4.16 e 4.17 ). jarai , espécie com distribuição mais ampla que as de- Foram encontradas 13 espécies de eglídeos entre mais, ocorre tanto em rios de campo quanto de floresta 2845 indivíduos coletados. Considerando todos os ombrófila mista. dados, em cada ponto amostral foram coletados entre De uma maneira geral, percebe-se um acréscimo zero e 528 indivíduos. Esta grande variação se deve, nas informações sobre a distribuição geográfica ante- em parte, à utilização dos dois métodos. A amostragem riormente conhecida das espécies. Para a bacia do Rio intensiva gerou 791 dos indivíduos coletados totais, e Caveiras foram registradas novas ocorrências como de duas delas foram as mais abundantes (383 e 209 ca- A. jarai, A. odebrechtii e A. spinosa e para os tributários da

0 -50m 50 -100m 100 - 250m 250 - 500m 500 - 750m 750 - 1000m 1000 - 1250m 1250 - 1500m acima de 1500m

Figura 4.11. Locais de ocorrência de crustáceos eglídeos nas bacias hidrográficas nos Campos de Cima da Serra, incorpo- rando os dados Probio e os dados históricos. 113 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Crustáceos e gíes oa ietfiaa cm nvs aa a para ciência eestãosendodescritas. novas como identificadas foram eglídeos de dos eglídeos.presença derepresentantes Três espécies na correspondência ampla houve que já adequados, mostraram-se amostragens as para escolhidos d´água 114 bacia do Rio Canoas, a espécie Com relação aos anfípodos, devido às poucas poucas às devido anfípodos, aos relação Com Figura 4.13 Buckup. Figura 4.12. . Localdeocorrênciacrustáceosanfípodoshialelíneos,tributário dorioCanoas,Sc.Foto:L.Buckup Localdeocorrênciacrustáceoseglídeos,RiodoSilveira,municípioSãoJosédos Ausentes, RS.Foto:L. A. odebrechtii. Os cursos De fato, foram identificadas quatro novas espécies para novasespécies encontradas ciência. fossem a que para para os cursos d’água de Santa Catarina, era de se Rio Grande do Sul, como um todo, e nenhum registro com somente quatro espécies conhecidas para bacias examinadas. Como se trata de de um crustáceos grupo sendo estão ainda amostras da as grupo, do diversidade conhecimento o sobre disponíveis informações esperar do Crustáceos a bacia do Pelotas, sendo três espécies nos tributários rinenses. Duas espécies foram descritas, Hyalella castroi da margem esquerda e uma espécie em um afluente e H. pleoacuta Gonzalez et al , 2006, enquanto as demais da margem direita. Esse último representa o primeiro espécies ainda estão sendo estudadas. registro de Dogielinotidae para os cursos d’água cata- Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 4.14. Exemplar de Hyalella castroi Gonzalez, Bond-Buckup & Araujo. Foto: L. Buckup.

Figura 4.15. Exemplar de Hyalella pleoacuta Gonzalez, Bond-Buckup & Araujo. Foto: L. Buckup. 115 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Crustáceos 116 Figura 4.17. Figura 4.16. Exemplarde Exemplarde Aegla leptodactyla Aegla camargoi Buckup&Rossi. Foto:L.Buckup. Buckup&Rossi. Foto:L.Buckup. Crustáceos

Diversidade Alfa

Comparação entre Bacias: Riqueza de Espécies. As curvas estimadas de acumulação de espécies ( Figura com as estimativas do número de espécies obtidas após 4.18 ) diferem entre os rios na medida que as amostras oito amostras em cada sub-bacia, provenientes do Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias do Rio Tainhas-Antas, Caveiras e as do Pelotas indicam Rio Caveiras, o Pelotas aparece como o mais rico em Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias uma leve tendência à estabilização, ao passo que as duas espécies, com significância nesta diferença apenas em outras sub-bacias ainda apresentam-se quase lineares. relação ao Tainhas-Antas; para os demais rios, não há Tendo em vista as diferenças de tamanho amostral, diferenças significativas (Figura 4.19 ) considerando o número de pontos de coleta entre as A variação de riqueza de espécies, avaliando a quan- sub-bacias, uma comparação entre a riqueza de espécies tidade de espécies em cada local de coleta, ou seja, a das mesmas exige o uso da rarefação apresentada acima, fauna local convivendo num dado trecho de rio, revelou ou seja, avalia o número geral de espécies presentes ausência de diferenças na riqueza de espécies para as numa sub-bacia com o acúmulo de amostras. Assim, sub-bacias (F 5;75 = 1,585; p = 0,175; Figura 4.20 ).

Figura 4.18. Rarefação baseada em amostragens de eglídeos nas diferentes sub-bacias dos Campos de Cima da Serra.

Distribuição de Abundância Entre Espécies

Os caranguejos eglídeos apresentam uma distribui- seguindo-se A. leptodactyla, A inconspicua, A . n. sp. 2 e A. ção de abundância desigual entre as 13 espécies: uma camargoi com mais de 10% de abundância. De acordo espécie, Aegla jarai , domina sobre as demais, sendo com os números absolutos, nenhuma espécie poderia responsável por cerca de 18% da abundância total, ser considerada rara ( Figura 4.21 ).

117 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Crustáceos 118 eglídeos nosCamposdeCimadaSerra,RSeSC(letrasiguaisnãodiferemsignificativamente). Figura 4.19. e SC, para eglídeos. Não há diferenças significativa Figura 4.20 riqueza de espécie(s) riqueza de espécie . Comparaçãodariquezadeespécies(±i.c.)entreassub-baciaspadronizadapelotamanhoamostral Comparação da riqueza média (± e.p.) de espécies en a aersCanoas Caveiras Caí a aersCanoas Caveiras Caí s entre as riquezas para as sub-bacias sob uma ANOV sub-bacias sub-bacias tre as sub-bacias dos Campos de Cima da Serra, RS Pelotas Pelotas Tainhas- Antas Tainhas- A simples. Antas Crustáceos

Diversidade Beta

Cinco das 13 espécies de eglídeos ocorreram somente em O Rio Canoas e o Pelotas, os rios mais bem amostra- um rio/sub-bacia, A. inconspicua, A. ligulata, A. camargoi e dos, apresentam em sua bacia (Pelotas-Uruguai) sete A. leptodactyla ( Anexo 1 - Tabela 4.1 ). espécies que não ocorrem nem na bacia do Caí nem Outras quatro espécies ocorreram em 3 rios/sub- na do Taquari-Antas. De forma semelhante, a bacia do Taquari-Antas possui apenas uma espécie exclusiva Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias bacias distintas ( A. franciscana, A. serrana, A. jarai, A. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias odebrechtii e A. spinosa ). Nenhuma espécie ocorreu em (A. ligulata ), porém esta é abundante (293 indivíduos todas as sub-bacias amostradas. coletados) e ocorre nos dois rios amostrados na bacia. O mesmo ocorre com A. inconspicua , que embora tenha Analisando a distribuição geográfica das espécies, registro anterior para o Pelotas, foi encontrada somente constata-se que todas as espécies são endêmicas das na bacia do Caí e ocorrendo lá em considerável abun- bacias hidrográficas amostradas, ocorrendo no máxi - dância (466 indivíduos). mo em três sub-bacias. Constitui exceção Aegla jarai , espécie muita abundante na região e que se encontra nos O padrão qualitativo apresentado acima é corro- cursos d´água das bacias do Itajaí-Açú, Pelotas, Canoas e borado na análise quantitativa de agrupamento dos Caveiras. Outras espécies, no entanto, apresentam um rios/sub-bacias por similaridade. Os rios da bacia do forte endemismo, como A. leptodactyla que é encontrada Pelotas-Uruguai formam um agrupamento fortemente somente em tributários da margem esquerda do Pelotas, distinto dos rios da bacia do Taquari-Antas e do Caí a nordeste do RS. A espécie A. odebrechtii, com regis- (Figura 4.22 ), denotando uma exclusividade das faunas tros de ocorrência para as bacias Pelotas e Itajaí-Açu, de bacias diferentes, relacionada a padrões históricos e no centro e leste de SC, norte e nordeste do RS, foi biogeográficos mais amplos. encontrada na bacia do Caveiras e Canoas, ampliando a sua distribuição geográfica (Anexo 2 ).

Figura 4.21 . Frequência relativa de eglídeos, considerando os registros anteriores e as amostragens nos campos de Cima da Serra-RS e SC. Projeto Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias.

Conclusões

Os crustáceos anomuros eglídeos estão restritos a inventariamento nos campos de cima da serra no sul do região Neotropical da América do Sul, sendo o único Brasil. A ocorrência de quatro espécies em um mesmo grupo de anomuros que só ocorre em águas continen - curso d´água, fato inédito na literatura, revela a diversi- tais. A maioria das espécies se encontra em uma bacia dade dessa carcinofauna e a importância na conservação hidrográfica ou em duas adjacentes. Mostram, portanto, da qualidade das águas. um grande endemismo, o que foi confirmado nesse 119 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Crustáceos illno, eicds o rslao dse estudo desse resultados nos verificados hialelíneos, deste grupo. aspectos dos inédita faunísticos exploração ecológicos uma constituindo eglídeos, dos especialmente da Serra, Cima de Campos dos crustáceos de assembléias das ecológicos padrões dos visualização primeira uma do entorno da bacia hidrográfica. Os cursos d´água d´água cursos Os hidrográfica. bacia da entorno do ambientes os sofrem que impactos dos consequência 120 Ameaças para a Carcinofaunaa para Ameaças de Figura 4.22. preservação dacarcinofauna.preservação e rios dos da alagados região dos campos de cima para da a serra conservação da importância a destacam de silvicultura de exóticas, como pelo lançamento de de lançamento pelo como exóticas, de silvicultura de estão sendo fortemente impactados, tanto pelas prát Aegla A diversidade e o forte endemismo dos eglídeos e eglídeos dos endemismo forte o e diversidade A Os dados quantitativos aqui analisados representam As ameaças para a diversidade da carcinofauna são são carcinofauna da a diversidade para ameaças As eentreassub-baciasamostradas eosdadoshistóricosnosCamposdeCimadaSerra,SCRS. Similaridade qualitativa,comos dados depresença/ausênciadasespécies,entreacomposiçãoda faunadeespécies

Similarity 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 0,1 1

1 Tainhas 2

Caí icas , auxílio nasanálisesestatísticas. decimento ao Dr. Milton Mendonça Jr. pelo important Lopes.agra- Santos Especial Mariele e Souza Vinicius Bavaresco,Felipe biologia de acadêmicos projeto, do Agradecimentos habitats e pela quebra da teia da límnica. trófica habitats epelaquebra de destruição pela límnicos crustáceos de populações qualidade das águas e consequentemente, diminuem as a afetam uso que agrícolas, o defensivos de com controlado não batata, e maçã a com escala, grande em cultivada, sendo vem terra a lado, outro por serra, da maioria dos tributários das bacias. grande Nos na campos visívelde cima é aquática, fauna da diversidade na e rios dos assoreamento no conseqüências sérias com ciliares, matas das substituição A domésticos. animais resíduos orgânicos, oriundos de esgotos e da criação de Aos colaboradores que participaram em alguma etapa

3 Pelotas

4 Caveiras

5 Canoas 6 e Crustáceos

Referências Bibliográficas

ARAUJO, P. B, BOND-BUCKUP, G., HAHN, A. 2004. New records of Amphipoda from hydro - graphic basins of southern Rio Grande do Sul, Brazil In: 3rd. Brazilian Crustacean Congress & The Crustacean Society Meeting, 2004, Florianopolis . Program and Abstrats 3rd. Brazilian Crustacean Congress & The Crustacean Society Meeting. Ribeirão Preto, SP: Sociedade Brasileira de Crustá- Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias ceos, v.1. p.6 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias ARAUJO, P. B., BUCKUP, L., BOND-BUCKUP, G. 1996. Isopodos Terrestres (Crustacea, Onis - cidea) de Santa Catarina e Rio Grande do Sul . Iheringia . v.81, p.111 – 138. ARAUJO, P.B. & BOND-BUCKUP, G. July 2005. Distribution and systematics of freshwater amphipod Hyalellidae from Brazil. Apresentação oral. XII International Colloquium on Amphipoda. National University of Ireland. Cork. July 2005. BOND-BUCKUP, G. Família Aeglidae. IN: MELO, G.A.S. Manual de Identificação dos Crustacea De - capoda de água doce do Brasil. São Paulo: Editora Loyola, 2003. p.21-116. BOND-BUCKUP, G., ARAUJO, P. B, GONZALEZ, E., MALTCHIK, L., STENERT, C. 2004. Amphipoda Hyalellidae of the hydrographic basins of the high grassland, Rio Grande do Sul, Bra- zil. In: 3rd. Brazilian Crustacean Congress & The Crustacean Society Meeting, 2004, Florianópolis. Program and Abstrats 3rd. Brazilian Crustacean Congress & The Crustacean Society Meeting. Ribeirão Preto, SP: Sociedade Brasileira de Crustáceos, v.1. p.7 – 7. BOND-BUCKUP, G., ARAUJO, P.B. 1998. Hyalella montenegrinae n.sp., um Anfipodo de Aguas Continentais do Sul do Brasil (Crustacea, Peracarida, Hyalellidae). Nauplius. Rio Grande, RS: Soc. Brasileira de Carcinologia, v.6, p.53 – 59. BOND-BUCKUP, G., BUCKUP, L. 1989. Os Palaemonidae de Águas Continentais do Brasil Me - ridional (Crustacea Decapoda).. Revista Brasileira de Biologia . Rio de janeiro: v.49, n.4, p.883 – 896. BOND-BUCKUP, G., BUCKUP, L. 1994. A Familia Aeglidae (Crustacea, Decapoda, Anomura). Arquivos de Zoologia , São Paulo. São Paulo: Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, v.32, n.4, p.159 - 346. BOND-BUCKUP, G., BUCKUP, L. 1998. Malacostraca - Eucarida- Aeglidae In: Catalogue of Crustacea of Brazil. 1 ed. Rio de janeiro, RJ : Museu Nacional, série livros, 6, p. 431-437. BOND-BUCKUP, G., BUCKUP, L. 1999. Família Aeglidae In: Os Crustáceos Do Rio Grande Do Sul. 1 Ed. Porto Alegre, RS : Editora Da Universidade (Ufrgs), v.1, p. 362-382. BOND-BUCKUP, G., BUCKUP, L. 1999. Infraordem Caridea In: Os Crustáceos Do Rio Grande Do Sul.1 Ed. Porto Alegre, RS : Editora Da Universidade (Ufrgs), v.1, p. 300-318. BOND-BUCKUP, G., BUCKUP, L., ARAUJO, P. B de, GONÇALVES, R. S, ZIMMER, A., QUA - DROS, A. F, SOKOLOWICZ, C., BARCELOS, D., LOPES, M. S. 2006. Diversidade e distribuição dos caranguejos eglídeos nas bacias hidrográficas do Brasil Meridional In: XXVI Congresso Brasileiro de Zoologia, 2006, Londrina. Resumos do XXVI CBZ . Londrina: SBZ, v.1. p.567 – 567. BOND-BUCKUP, G., BUCKUP, L., ARAUJO, P. B. 2002. Crustáceos In: Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Rio Grande do Sul . Decreto n° 41672, de 11 de junho de 2002. ed.Porto Alegre : FZB/MCT-PUCRS/PANGEA Publicações avulsas FZB, v.11, p. 1-52. BOND-BUCKUP, G., BUCKUP, L., ARAUJO, P. B. 2003. CRUSTÁCEOS In: Livro Vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul.. 1 ed.Porto Alegre : Edipucrs, v.1, p. 73-83. BOND-BUCKUP, G., BUCKUP, L., ARAUJO, P. B. 2004. Crustáceos Malcostracos Límnicos da bacia do Guaiba In: I Mostra de Trabalhos Técnicos, Cientificos e Comunitarios, 2004, Porto Alegre. CD I Mostra de Trabalhos Técnicos, Cientificos e Comunitarios . Porto Alegre, RS: Comitê de gerenciamento da bacia hidrografica do Lago Guaiba, v.1. BOND-BUCKUP, G., MALABARBA, L. R., MENDES, I. L. V. 1998. Corpos D’Água In: Atlas Ambiental de Porto Alegre. 1 Ed.Porto Alegre, RS : EditoradaUniversidade (UFRGS), v.1, p. 71-72. BOOS JUNIOR, H., BOND-BUCKUP, G. 2002. Dinâmica populacional de Aegla jarai Bond- Buckup & Buckup (Crustacea, Aeglidae) no Parque das Nascentes, Blumenau, SC In: II Congresso Brasileiro sobre Crustáceos, 2002, São Pedro, SP . Livro de resumos do IICBC . , v.1. p.73 – 73. BOUSFIELD, E.L. 1996. A contribution to the reclassification of neotropical freshwater hyalellid amphipods (Crustacea: Gammaridea: Talitroidea). Bolletino del Museo Civico di Storia Naturale di Verona, 20: 175-224, 121 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Crustáceos 122 gresso Brasileiro de Zoologia, 2004. Brasilia. gresso Con- XXV In: RS.Antas, Das Rio do Bacia na Hyalellidae) Amphipoda, (crustacea, 1864 Smith, CASTRO-SOUZA, T., BOND-BUCKUP, G. 2002.Aspectos da ecologia trófica de duas espécies T.,duas CASTRO-SOUZA, de BOND-BUCKUP, trófica ecologia da G.2002.Aspectos p.324 –324. Associação Latino Americana de Ciências Fisiológica Aeglae leptodactyla 2003. Análise comparativa das de variações sazonais do metabolismo intermediário COLWELL Pedro, SP. São 2002, Crustáceos, sobre Brasileiro Congresso II In: eglidae) (Crustacea, Aegla de coexistentes DUTRA, B. K, CASTIGLIONI, D.B. CASTIGLIONI, DUTRA, K, S.,BUENO, P., A. G. OLIVEIRA, T.; BOND-BUCKUP, G. Version 7.5.Persistent URL(purl.oclc.org/estimates) Ecologia do Brasil, 2001, Porto Alegre, RS. se Congresso V In: Brasil Sul, do Grande Rio do d´água cursos dois em Bentônicos vertebrados FERREIRA, B.D P, BUENO, A. A P, BOND-BUCKUP, G. 2001. As Comunidades dos Macroin CB Fisiologia BURNS, J.W. 1972. The distribution and south life american history of freshwater crabs ( p.110 –110. their roleintroutstreamsandlakes. SC. Itajai, 2002, res de res P,BUENO,P,A B.D A. FERREIRA, alimenta BOND-BUCKUP, recursos e Hábitos G.2002. Zoologia Invertebrados Bentônicos em dois cursos d´água do Rio Grande do Sul, Brasil.. BUENO, A. A. P., BOND-BUCKUP, Aegla platensis Schmitt and Aegla G. 2004. Natural Diet of Universidade Federal doRioGrandeSul,CentrodeEcologia,v.unico. p.136 –136. CASTIGLIONI, D. S., BOND-BUCKUP, G. 2004. Fecundidade de uma nova espécie de Hyalella Brasil In: V Congresso se Ecologia do Brasil, 2001, Porto Alegre, RS. Alegre, Porto 2001, Brasil, do Ecologia se Congresso V In: Brasil BUCKER, F., GONÇALVES, R. S, BOND-BUCKUP, G., MELO, A. S. 2008. Effect of Envi of Effect 2008. S. BOND-BUCKUP,MELO, A. S,G., F., R. GONÇALVES,BUCKER, (Crustacea (Crustacea , Hyalellidae) In: XXVI Congresso Brasil RS do planalto do e planície da Hyalella de espécies de metabolismo Variaçõesdo 2006. sazonais Federação de Sociedades de Biologia Experimental, 2001, Caxambu. GONÇALVES, R. S, HOFSTADLER-DEIQUES, C., BOND-BUCKUP, G. 2003. Aspectos da BOND-BUCKUP, Aspectos HOFSTADLER-DEIQUES,C.,S, 2003. G. R. GONÇALVES, do RioGrandeSul,CentrodeEcologia,v.unico. p.127 –127. de machos e fêmeas de fêmeas e machos de carbohidratos de metabolismo do sazonais e circadianas variações comparativodas Estudo 2001. F.,FERNANDES, P,BUENO,A BOND-BUCKUP,A. G.T.OLIVEIRA, G., SILVA,M., S. R. Londrina, PR:EditoraSBZ,v.1. p.745 –745. BUCKUP,BOND-BUCKUP, L., G., BUENO, P,A.A NORO, C.CASAGRANDE, K., D.M. C., (InPress). Biology Crustacean Aeglidae). (Anomura: Crabs Freshwater two of Distribution the on Variables ronmental BUENO, A. A P, BOND-BUCKUP, G., FERREIRA, B. da Comunidade de D P 2003. Estrutura Botucatu, SP:,v.16, n.2,p.115 -127. ligulata Bond-Buckup (Crustacea, Decapoda, Aeglidae) from Brazil.. from Aeglidae) Decapoda, (Crustacea, Bond-Buckup ligulata FERNANDES, F., SOUZA, T. C., HACK, C., ZANK, C., OL Caxambu, MG:SociedadeBiologiaExperimental,v.unico. Sinos, RS (Crustacea, Decapoda, Anomura) In: XIV Salão de Iniciação Científica UFRGS,2003, Científica Iniciação de Salão XIV In: Anomura) Decapoda, (Crustacea, RS Sinos, ecologia populacional de populacional ecologia BUCKUP, L., NORO, C. K., CASAGRANDE, M. D. C., BOND-BUCKUP, G. 2001. Caracteriza do XXIVCBZ das Antas, RS, Brasil In: XXIV Brasileiro Congresso de Zoologia, 2002, Itajaí, SC. MAJOLO, F. 2002. Caracterização dos Invertebrados B OZLZ . ODBCU,G RUO .B 06 w e pce fof species new Two 2006. ARAUJO,P.B. & BOND-BUCKUP, G. E.; GONZÁLEZ, POrto Alegre. Alegre. POrto ção Bio-Ecológica do Curso Superior do Rio da Divisa, São José dos Ausentes, Rio Grande do Sul, 26 (3):355-365. from Southern Brazil from (Amphipoda: Southern Hyalellidae) with a taxonomic key.. Aegla ligulataAegla . Curitiba,PR:,v.20, n.1,p.115 -125. Livro deResumosdoLivro . v.unico. , R.K. 2005. . Itajaí,SC:SociedadeBrasileiradeZoologia,v.1. p.599 –599. Livro deResumosLivro Livro de Resumos do XXIV CBZXXIV do Resumos de Livro (Crustacea, Decapoda, Aeglidae) In: XXXVIII C.B.XXXVIII Aeglidae) In: Decapoda, (Crustacea, Congresso XXI e Fisiologia (Crustacea, Anomura, Aeglidae) In: XXIV Congresso Brasileiro de Zoologia, de Brasileiro Congresso XXIV In: Aeglidae) Anomura, (Crustacea, Aeglaligulata Estimate S: Statistical estimation of species richness and shared species from samples species species from richness and shared Estimate S: Statistical estimation of Aegla franciscanaAegla

IICBC. . EditoradaUniversidade, v.1. (Crustacea, Decapoda, Aeglidae). In: XVI Reunião Anual da AnualReunião XVI In: Aeglidae). Decapoda, (Crustacea, v.1. p.79 –79. Trans. Amer. Fish.Soc., Buckup & Rossi em curso d´água da bacia do Rio dos Rio do bacia da d´água curso em Rossi & Buckup Resumos V CEB Resumos do XXV CBZ. . Itajai, SC: Sociedade Brasileira de Zoologia, v.1.Zoologia, de Brasileira Sociedade SC: Itajai, . eiro de Zoologia, 2006, Londrina. s, 2003, Ribeirão Preto, SP. entônicos de Tributários do Rio Pelotas e Rio . Porto Alegre, RS: Universidade Federal v. 101,n.4,p. 595-607. IVEIRA, G. T, BOND-BUCKUP, G. Brasilia: Editora da UNB, v.1. Livro de Livro Resumos da XVI SBE Acta Limnologica BrasiliensisLimnologica Acta Journal of Crustacean BiologyCrustacean Journal of Resumos. Resumo do XXXVIII Porto Alegre, RS: Alegre, Porto Revista Brasileira Revista de Livro de Resumos Livro Aegla camargoi Aegla camargoi Resumos CBZ. Aegla Hyalella Journal ) and - - - - . . . ,

Crustáceos

MAGALHÃES, C. 2003. Famílias Pseudothelphusidae e Trichodactylidae. IN : Melo, G.A.S. Manual de Identificação dos Crustacea Decapoda de água doce do Brasil . São Paulo: Editora Loyola, 2003.p.143-287. MELO, G.A.S. 2003. Famílias Atyidae, Palaemonidae e Sergestidae. IN : Melo, G.A.S. Manual de Identificação dos Crustacea Decapoda de água doce do Brasil . São Paulo: Editora Loyola, 2003.p.289-415. OLIVEIRA, G. T, FERNANDES, F., BOND-BUCKUP, G., BUENO, A. A P, SILVA, R. S. M. 2003. Circadian and Seasonal variations in the Metabolism of Carbohidrates in Aegla ligulata Bond-Buckup & Buckup, 1994 (Crustacea: Anomura: Aeglidae).. Memoirs Of Museum Of Victoria . Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Melbourne: , v.60, n.1, p.59 – 62. PEREZ-LOSADA, M., BOND-BUCKUP, G., JARA, C. G, CRANDALL, K. A 2004. Molecular Systematics and Biogeography of Southern South American Freshwater. Systematic Biology . Estados Unidos: , v.53, n.5, p.1 – 14. PEREZ-LOSADA, M., BOND-BUCKUP, G., JARA, C. G, CRANDALL, K. A. A 2003. Compa - rison of New and Traditional Heuristic Approaches for the Large Phylogeny Estimation Problem: the Molecular Systematics of the Freshwater Crabs Aegla (Decapoda: Anomura) In: Evolution 2003, 2003, Chico, California, USA. PEREZ-LOSADA, M., JARA, C. G, BOND-BUCKUP, G., CRANDALL, K. A. 2002. Conserva - tion Phylogenetics of Chilean Freshwater crabs Aegla (Anomura: Aeglidae): assigning priorities for aquatic habitat protection. Biological Conservation . , v.105, p.345 – 353. PÉREZ-LOSADA, M., JARA, C., BOND-BUCKUP, G., PORTER, M. L., CRANDALL, K. A 2001. Anomuran Phylogenetic relatiopnships: on the taxonomic positioning of Aeglidae freshwater crabs (Crustacea, Anomura) In: Fifth International Crustacean Congress, 2001, Melbourne, Australia. Program Abstratcts ICC5 . , v.1. p.120 – 121. SHOEMAKER, C.R . 1942. A new species of amphipoda from Uruguay and Brazil. Journal of the Washington Academy of Sciences , 32 (3): 80-8. SILVA-CASTIGLIONI, D., SANTOS, S., NORO, C. K, BUENO, A. A P, BOND-BUCKUP, G. 2004. Comparative growth of Aegla longirostri , Aegla platensis and Aegla leptodactyla (Decapoda, Anomura, Aeglidae) In: 3rd. Brazilian Crustacean Congress & The Crustacean Society Meeting , 2004, Flo- rianopolis . Program and Abstrats 3rd. Brazilian Crustacean Congress & The Crustacean Society Meeting. Ribeirão Preto, SP: Sociedade Brasileira de Carcinologia, v.1. p.174 – 174. ZIMMER, A., 2007 Ultraestrutura cuticular de duas espécies simpátricas de Hyalella Smith 1874 (Crustacea, Peracarida, Dogielinotidae). Porto Alegre, Instituto de Biociências, Programa de Pós-Graduação em Biologia , Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 69p. (Dissertação de Mestrado).

123 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Crustáceos 124 Anexo 1Anexo Tabela 4.1. !"#! - & + & ( $ $ & , % + * % ' $ & +, " !* CrustáceosamostradosporbaciahidrográficanosCamposdeCimadaSerra-Projeto PROBIORS/SC. ! ! & ) # % % ) ( " * ! !"#$ $%&'! !'"() !"# $ # $ + $ $ ) ) ! * ) ! ) & ! ) ! ) & ! + ) ) ) ! ) ) ! ) ! %&"#$

!" !"# &'( &'( "$% )*+ !(" "$% "&' "&' &'( $'"( "!( &'( "$& &'( "$& !"# ""% && &&(& * !!"! # $& % ƒ† ƒ† )3 ƒ† $#$-$'" % & ' !(" %"&"'"!( ! "# "#"$% ( 7 7 %&'(&" 53*431"3*431 '2)320 "%(#)*% !"#$%! !"#$%! ƒ ƒ ! $ ! % &' ! & ( ! ''%( "#"$$ % 2) ƒ "#"'' ( % - - ‚ ‚ !"#$ $ - , 7 % 3 - ,   ! "# $ % & '"% & # ()* - ! "#$" ! %& '() $ * $&+ & * $ #, $'"( ! * !+,'+ * ! -. ! & ! " #$% & $ ' ( %%* + ,"& - " . / %%* + , & - . / # 2 1 ‚ " #$%& " ' (% ) # " #*

#$" " 1 0  - - ( " (*+ 7q 7q *+,* - % +,* ! ()* '() ) "#$ ! "#$" 12)1 * ) 3 -/0 ,./ 7q *+,* ! 0 ) (

( ) &'% xpˆ xpˆ ! *+,* *+,*

/ ( %&'% % ˆ ˆ *+,* ) ) 0 ' ( $ +#* %&' $ ƒ ƒ $%%&' #$$%& ‡‡ 0 . ' 12)1 +,(+ * ˆxpˆ ( ( (#) ) ) + + ' 0 * ) ƒ ' ' !" / . - ' 1 + ( 7 7 -.//) #$%%& "#$" !"# ! !#( -.//) $&,,- #$%%& ! 3 - , 7 #$%%&

&'% xpˆ xpˆ #$%%& #$%%& #$%%& #/00- % ˆ ˆ **+, !" 2)1 ,(+ +#* ( **+, ++"# !" 1 + #$ ƒ * ƒ ˆxpˆ !" !" !" $0 #* () ƒ !" ..!" &'% % !!" #(( #(( #$ !""# !!" %&&' #(( !!" Crustáceos . Anexos Anexo 2

Mapas de Ocorrência das Espécies de Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Crustáceos Límnicos no Planalto das Araucárias/RS e SC. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 4.23. Mapa de altitude com os locais de ocorrência de Aegla camargoi Buckup & Rossi, 1977.

Figura 4.24. Mapa de altitude com os locais de ocorrência de Aegla franciscana Buckup & Rossi, 1977.

125 Crustáceos . Anexos

0 -50m 50 -100m 100 - 250m 250 - 500m 500 - 750m 750 - 1000m 1000 - 1250m 1250 - 1500m acima de 1500m

Figura 4.25. Mapa de altitude com os locais de ocorrência de Aegla inconspicua Bond-Buckup & Buckup, 1994.

0 -50m 50 -100m 100 - 250m 250 - 500m 500 - 750m 750 - 1000m 1000 - 1250m 1250 - 1500m acima de 1500m Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Figura 4.26. Mapa de altitude com os locais de ocorrência de Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup, 1994.

126 Crustáceos . Anexos Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

0 -50m 50 -100m 100 - 250m 250 - 500m 500 - 750m 750 - 1000m 1000 - 1250m 1250 - 1500m acima de 1500m

Figura 4.27. Mapa de altitude com os locais de ocorrência de Aegla leptodactyla Buckup & Rossi, 1977.

0 -50m 50 -100m 100 - 250m 250 - 500m 500 - 750m 750 - 1000m 1000 - 1250m 1250 - 1500m acima de 1500m

Figura 4.28. Mapa de altitude com os locais de ocorrência de Aegla ligulata Bond-Buckup & Buckup, 1994.

127 Crustáceos . Anexos

0 -50m 50 -100m 100 - 250m 250 - 500m 500 - 750m 750 - 1000m 1000 - 1250m 1250 - 1500m acima de 1500m

Figura 4.29. Mapa de altitude com os locais de ocorrência de Aegla odebrechtii Schmitt, 1942. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Figura 4.30. Mapa de altitude com os locais de ocorrência de Aegla plana Buckup & Rossi, 1977.

128 Crustáceos . Anexos Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 4.31. Mapa de altitude com os locais de ocorrência de Aegla serrana Buckup & Rossi, 1977.

Figura 4.32. Mapa de altitude com os locais de ocorrência de Aegla spinosa Bond-Buckup & Buckup, 1994.

129

Peixes

Luiz Roberto Malabarba Clarice Bernhardt Fialho Juan Andres Anza Juliano Ferrer dos Santos Giovanni Neves Mendes

L.R. Malabarba

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 133 e ro ro ies ies ito ito cam- 2,2% 2,2% senta senta peixes peixes istórias istórias nagens Peixes

- geográfica) geográfica) – Eurycheilichthys – . ; ; Trichomycterus o norte do Estado do Rio Grande do Sul e Sul do Grande Rio do Estado do norte o Bryconamericus çaram a ser descritas somente na década de na década somente a descritas ser çaram s superiores dos tributários dos s dos rios tributários Jacuí superiores e as periféricas (ampla distribuição as (ampla distribuição periféricas e e Os ambientes hídricos da região fazem parte de duas duas de parte fazem região da hídricos ambientes Os Não existem catálogos recentes sobre a ictiofauna d ictiofauna a sobre recentes catálogos existem Não deradas de elevado endemismo (que de ocorrem deradas endemismo elevado número de espécies descritas ou por descrever descrever por ou descritas espécies de número ltimos anos demonstra claramente que esta ictio esta que claramente demonstra anos ltimos o 18, e principalmente nos dois séculos passados passados séculos dois nos principalmente e 18, o mas quatro décadas, existindo ainda espécies não não espécies ainda existindo décadas, quatro mas amostragem e descrição, que deve ainda perdurar perdurar ainda deve que descrição, e amostragem ndemismo e diversidade subestimada. O número número O subestimada. diversidade e ndemismo do total). Malabarba (1989) listou 106 espécies de de espécies 106 listou (1989) Malabarba total). do descritas além de 50 espécies ainda não nomeadas (2 nomeadas não ainda espécies 50 de além descritas núme este porém Patos, dos Laguna da Sistema o para chega atualmente a cerca de 125 espécies descritas, além descritas, espécies 125 de cerca a atualmente chega (21,9% do total). de 35 espécies por descrever grandes drenagens: a bacia do rio Jacuí, onde desta onde Jacuí, rio do bacia a drenagens: grandes se as sub-bacias dos rios Caí e Taquari-Antas, e a bacia bacia a e Taquari-Antas, e Caí rios dos sub-bacias as se do rio Uruguai, onde mu porções destacam-se estas, as a Somam-se sub-bacias Pelotas. dos e Canoas rios reduzidas de cabeceiras dos pequenos rios que drenam que rios pequenos dos cabeceiras de reduzidas dre destas ictiofaunas As costeira. planície a para h suas as relacionados fatores por si entre diferem cada uma destas bacias. A bacia do rio Uruguai apre Uruguai rio do bacia A bacias. espéc destas 175 uma de cada cerca de estimado número um atualmente geológicas e à evolução de suas biotas. de biotas. suas geológicas e à evolução - a a e i, a à Astyanax ios, ios, nas nas ivos ivos spécies spécies ; e Trichomycteridae – ; e Trichomycteridae ; Characidae – Characidae ; Cnesterodon Jenynsia ; Poeciliidae – ; Poeciliidae A ictiofauna dos Campos do Planalto de Araucárias n Araucárias de Planalto do Campos dos ictiofauna A Existem Existem pelo menos duas espécies exóticas introduzidas ou constantemente reintroduzidas na O inventário da ictiofauna foi baseado em informação bibliográfica, registro de espécimes em Pareiorhaphis sul do Estado de Santa Catarina apresenta elevado e elevado apresenta Catarina Santa de Estado do sul pelos próximos pelos anos próximos ou considerad Espécies décadas. fauna encontra-se em um processo apenas inicial de de inicial apenas processo um em encontra-se fauna descritas e reconhecidas como novas. Espécies consi como Espécies novas. e descritas reconhecidas o duplicado que do mais tendo passado, século do 90 somente nos Campos do Planalto das Araucárias) come Araucárias) das do Planalto Campos nos somente crescente de novos táxons endêmicos descritos nos ú nos descritos endêmicos táxons novos de crescente que ocorrem na região foram descritas desde o sécul o desde descritas foram região na ocorrem que de Espécies (porçõe (de baixo endemismo 1801-2000). Uruguai) começaram a ser descritas somente nas últi nas somente descritas ser a começaram Uruguai) região (truta e “blackbass”). Esta introdução iniciou nos anos 80 do século passado, antes do início início do antes passado, século do 80 anos nos iniciou introdução Esta “blackbass”). (trutae região da descrição das espécies endêmicas existentes. e Jacuí – 46 espécies). Cerca de 46% das espécies dos tributários do rio Uruguaidas espécies 46% Cerca de – 46 espécies). apresentaram certo Jacuí grau dez Destas, (16,7%) de são endemismo. consideradas ocorrendo de elevado endemismo, so- endemismo, baixo de consideradas são (26,7%%) dezesseis e Serra, da Cima de Campos nos mente ocorrendo na porção superior do rio Uruguai, incluindo a área em Entre estudo. as espécies dos tributários do rio Jacuí, 21,7% (dez espécies) são consideradas de elevado endemismo e 8,7% de cabeceiras nas tanto região, na endemismo elevado de consideradas espécies As endemismo. baixo do rio Uruguai quanto nos tributários do rio Jacuí, estão restritas a apenas – Anablepidae cinco gêneros: famílias e sete reconhecidas desde 2001. 2001. desde reconhecidas estudada, estudada, sendo somente 32,5% comuns as duas bacias hidrográficas envolvidas (26 espécies). A maior riqueza de espécies foi observada nas drenagens dos rios Pelotas Uruguaie Canoas – (bacia 60 do espécies), rio comparativamente às bacias dos rios Caí e Taquari-Antas (bacia do rio coleções científicas e expedições de coleta. Pelo menos oitenta espécies de peixes ocorrem área na peixes de espécies oitenta menos Pelo coleta. de expedições e científicas coleções A ictiofauna dos Campos do Planalto de Araucárias de do dos Araucárias Campos Planalto A ictiofauna calhas dos rios amostrados, sendo pouco representat pouco sendo amostrados, rios dos calhas no levantamento de espécies endêmicas dos Campos do do Campos dos endêmicas espécies de levantamento no Araucárias. de Planalto Resumo Peixes Introdução tado de Santa Catarina apresenta elevado endemismo endemismo elevado apresenta Catarina Santa de tado e diversidade subestimada, várias demonstrada de pela coleta descrição e táxons novos vários de recente no norte do Estado do Rio Grande do Sul e sul do Es do sul e Sul do Grande Rio do Estado do norte no ainda não descritas. Não existêm inventários sobre ictiofauna da região. As publicações restringem-se de listas de usualmente constituindo-se estudo, em área ocorrentes geográfica distribuição ampla de espécies trabalhos trabalhos pontuais de descrição de novas espécies e dos r de calha de regiões inventários poucos alguns em áreas de construção de hidroelétricas Estes 2001). (Bertolett Gomes, & Agostinho 1990; 1989b, 1989a, inventários, entretanto, são periféricos em relação 134 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Peixes Brasileiro deInformaçõessobreBiodiversidadePeixes. e cias Tecnologia,Pontifícia dados doSIBIPde no banco disponíveis (MCP), do Sul do RioGrande Catatólica Universidade Sistema – coleções científicas, e (3) expedições de coleta. Araucárias ( Material e Métodose Material Figura 4.33. gráfica – refere-se basicamente à consulta a trabalhos trabalhos a consulta à basicamente refere-se – gráfica (1) informação bibliográfica, (2) registro de espéci PontifíciaUniversidade Católica RiodoGrande S do Tecnologiada e Ciênciasde Museu(UFRGS), Sul do Grande Rio do FederalUniversidade da Zoologia de levantamento do acervo das coleções do Departamentoum de através feito foi – científicas coleções em mes dotexto.junto acadatáxon aolongo basicamente inexistentes. As referências são fornecidas incluem que espécies da táxons região, uma vez determinados que de inventários taxonômica revisão de Rio de Janeiro (MNRJ) disponíveis no banco de dados (MZUSP) e Museu Nacional da Universidade Federal do (MCP), Museu de Zoologia da Universidade de São Pau zadas procuraram explorar principalmente a sub-bacia ( rio Uruguai) e Taquari-Antas (bacia da laguna dos P principalmente nas cabeceiras dos rios Pelotas (bac concentra-se MNRJ) e (MCP, MZUSP anteriormente em estudo. região O da material disponível amostradas nas três pouco coleções ref áreas em palmente princi realizadas, foram coleta de expedições Cinco Figuras 4.33, 4.34 e 4.35 O inventário da ictiofauna dos Campos do Planalto d O primeiro componente – (1) informação biblio- informação (1) – componente primeiro O sgno opnne () eito e espéci- de registro (2) – componente segundo O Tabela 4.2 Localidades com amostras de peixes dos Campos do Planalto das Araucárias depositadas na coleção do Museu de Ciên ) foi baseado em três componentes: ). As cinco expedições reali- mes em eridas atos) ia do são lo ul e - br/museu/vertebra/sibip.htm). As identificações dis identificações As br/museu/vertebra/sibip.htm). (http://www.ufrj. SIBIP – Peixes de Biodiversidade sobre Informações de Brasileiro Sistema – SIBIP do radas como possivelmente errôneas e não confirmadas referidos espécimes para exame. Identificações consi espécimes, ou consulta a especialistas que dos estão com direto os exame espécie, da reconhecida geográfica poníveis foram checadas de acordo com a distribuição geográfica geográfica dos lotes de peixes de água doce no cataloga relevância desenvolvimento extrema do presente uma inventário. ter A distribui demonstrou tíficas com basenestescritériosnãoforamconsideradas. Pontifícia Universidade Católica da do Rio TecnologiaGrande do Sul e Ciências de Museu do coleções nas distribuição geográfica não disponíveis anteriormente. distribuição geográfica de informações complementar de fim a planejado foi e 4.35 (MNRJ) encontram-se mapeadas nas Janeiro de Rio do Nacional Museu e (MZUSP) Paulo São de Universidade da Zoologia de Museu (MCP), Zoologia daUFRGS ( incorporados a coleção de peixes do de Departamento Catarina ( do rio Canoas, no alto rio Uruguai, no Estado de Santa de “sp. n.” ou “espécie nova”. Na região ocorrem ai nãodescritas sãoreferidas pelo nome genérico segu que possível. Espécies reconhecidas como novas e ai A disponibilidade de espécimes em coleções cien- coleções em espécimes de disponibilidade A O terceiro componente – (3) expedições de coleta – As espécies encontradas foram identificadas, sempre , respectivamente. Figura 4.36 ). Os espécimes coletados foram Figura 4.37 ). Figuras 4.33, 4.34 nda nda dos ção ido de - - - Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 135 Peixes Localidades com amostras de peixes dos Araucárias Campos depositadas do na Planalto coleção das do Localidades com amostras de peixes dos Araucárias Campos depositadas do na Planalto coleção das do Figura 4.35. Figura Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (MNRJ), disponíveis no banco de dados do SIBIP – Sistema Brasileiro de Informações sobre Biodiversidade de Peixes. Figura 4.34. Figura Museu de Zoologia, Universidade de São (MZUSP), Paulo disponíveis no banco de dados do SIBIP – Sistema Brasileiro de Informações sobre Biodiversidade de Peixes. 136 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Peixes material obtidonasexpediçõesilustradas naFigura4. Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Alguns registros referem-se ao 4.37Figura Santa Catarina,nãocobertasporamostragensanteriores. em Lages, de Sudeste e Noroeste à regiões nas amostral densidade a Tabelana Note listadas 2. das Araucárias, Figura 4.36. . LocalidadesamostrasP . Campospeixescomdodosde Localidades amostradas nas cinco expedições de coleta de peixes realizadas nos Campos do Planalto lanaltoAraucáriasdas depositadas coleção na Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 137 écies écies Peixes Exótica Continua... iféricos e em menores altitudes altitudes menores em e iféricos X endemismo Elevado X endemismo Baixo X Periférica XX Periférica Periférica X endemismo Baixo X endemismo Baixo XX X X endemismo Baixo X endemismo Baixo X X Periférica Uruguai Jacuí Categoria As espécies são classificadas de acordo com a sua de ampla distribuição e que ocorrem perifericamente na área em estudo), espécies com baixo endemismo (espécies endêmicas de uma região ou sub-bacia onde se inclui a area em estudo) en- e espécies com elevado Planalto do Campos dos endêmicas (espécies demismo de Araucárias). conhecidos”, correspondendo aqueles sem revisõesrecentes. taxonômicas (esp periféricas espécies em geográfica distribuição es- uti- ntes ntes áxons áxons écies de ampla distribuição e que tem registros per registros tem que e distribuição ampla de écies Malabarba 1995 & Kindel (Cope 1894) X X Periférica Ellis 1911 Bertaco & Malabarba 2001 X X endemismo Elevado Eigenmann 1908 X Periférica (Boulenger 1887) X X Periférica Silva 2004 Silva X endemismo Elevado (Cuvier 1819) X X Periférica (Cope 1894) X X Periférica (Eigenmann 1911) X Periférica (Devincenzi 1942) X Periférica (Hensel 1870) X X Periférica Bertaco & Malabarba 2001 X endemismo Elevado Malabarba, Weitzman & Casciotta 2003 Casciotta & Weitzman Malabarba, X endemismo Baixo (Lacepède, 1802) (Lacepède, (Jenyns 1842) (Jenyns X X Periférica (Cope 1894) X X Periférica Ghedotti & Weitzman 1995 Ghedotti & Weitzman X X endemismo Elevado Menezes 1987 X endemismo Baixo Menezes 1969 (Casciotta, Miquelarena & Protogino 1992) Protogino & Miquelarena (Casciotta, X Periférica (Cuvier 1829) X Periférica lambari (Günther 1864) (Jenyns 1842) (Jenyns X X Periférica (Cope 1894) cf. cf. Godoy 1980 Godoy fasciatus Koch & Reis 1996 Reis & Koch sp.n.2 aff. aff. sp.n.1 sp. n. sp. Jenynsia eirmostigma Jenynsia Leporinus amae Tatia boemia Tatia Trachelyopterus teaguei Trachelyopterus Corydoras paleatus Astyanax Astyanax Micropterus salmoides Astyanax brachypterygium Astyanax cremnobates Astyanax eigenmanniorum Astyanax Astyanax jacuhiensis Astyanax laticeps Astyanax Bryconamericus iheringii Bryconamericus patriciae Bryconamericus stramineus Cheirodon interruptus alburnus Cyanocharax lepiclastus Cyanocharax Astyanax Astyanax Bryconamericus Hyphessobrycon luetkenii Mimagoniates inequalis Oligosarcus brevioris Heterocheirodon yatai Heterocheirodon Hyphessobrycon bifasciatus Diapoma Oligosarcus hepsetus Oligosarcus jenynsii Oligosarcus robustus Espécies de peixes capturadas nos municípios incluídos no edital do projeto, assinaladas de acordo com sua ocorrência sua com acordo de assinaladas projeto, do edital no incluídos municípios nos capturadas peixes de Espécies Família Família Espécie Anablepidae Anostomidae Auchenipteridae Callichthyidae Centrarchidae Characidae dos dados sobre o conhecimento taxonômico dos de dados sobre taxonômico o cada conhecimento grupo, que interferem diretamente no conhecimento Os t da região. ictiofaunística a diversidade sobre correspondendo conhecidos”, “bem como descritos rece são descrições ou taxonômicas revisões com aqueles corr conhecidos”, “razoavelmente espécies; novas de recentes taxonômicos trabalhos com aqueles pondendo porém considerados ainda incompletos; “pobremente espécies de grupos taxonomicamente confusos ou sem confusos taxonomicamente de grupos espécies disc e apresentados São recente. taxonômica revisão Tabela 4.2. Tabela em cada uma das duas grandes bacias hidrográficas existentes (bacia do rio Jacuí, onde destacam-se as sub-bacias dos rios Caí e As espécies são classificadas em e bacia do rio Uruguai, onde destacam-se as sub-bacias dos rios Canoas e Pelotas). Taquari-Antas, esp a correspondendo – periféricas categorias: três na área estudada; baixo endemismo – correspondendo a espécies endêmicas da porção superior do rio Uruguai ou de cabeceiras dos afluentes do rio Jacuí e que ocorrem nos Campos de Cima da Serra; e, elevado endemismo – correspondendo Serra. distribuição restrita aos Campos de Cima da a espécies de 138 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Peixes dae Trichomycteri- Sternopygidae Loricariidae Poeciliidae Salmonidae Heptapteridae Pimelodidae Gymnotidae Curimatidae Erythrinidae Crenuchidae Cichlidae aíi Espécie Família Trichomycterus Trichomycterus Eigenmannia aff. virescensEigenmannia aff. Hemiancistrus fuliginosusHemiancistrus Eurycheilichthys Eurycheilichthys Phalloceros caudimaculatusPhalloceros Cnesterodon brevirostratusCnesterodon Eurycheilichthys Eurycheilichthys Oncorhynchus mykiss Eurycheilichthys Eurycheilichthys pantherinusEurycheilichthys Ancistrus brevipinnisAncistrus Pareiorhaphis aspilogaster punctulatusHemiancistrus Steindachneridion scriptum Steindachneridion punctatum Rhamdia Rhamdella eriarcha mustelinusHeptapterus Pareiorhaphis hystrix Pareiorhaphis eurycephalus Hypostomus roseopunctatus Hypostomus commersonii Rineloricaria microlepidogaster Rineloricaria microlepidogaster Rineloricaria cadeae Pareiorhaphis vestigipinnis Pimelodus atrobrunneus Pimelodus absconditus 2007 Gymnotus chimarrao Hypostomus luteus Hypostomus isbrueckeri Rineloricaria strigilata Rineloricaria tropeira Rineloricaria tropeira Gymnotus Steindachnerina biornata Hoplias Hoplias australis Characidium serrano Characidium serrano Characidium orientale Steindachnerina brevipinna Hoplias lacerdae Crenicichla minuanoCrenicichla Geophagus brasiliensis Gymnogeophagus rhabdotus Crenicichla punctataCrenicichla Australoheros Australoheros Crenicichla jurubiCrenicichla celidochilusCrenicichla Australoheros Australoheros forquilhaAustraloheros aff. aff. aff. sp. n.1 malabaricus sp. n.1 sp. n.1 quelen sp. n.2 carapo sp. 2 sp. 1 sp. n.3 sp. n.2 sp. n.1 iad ier 98XBaixo endemismo X Miranda Ribeiro1908 Lucena &Kullander Lucena 1992 ykw ats 09XPeriférica X Oyakawa &Mattos, 2009 (oo 90 Baixo endemismo X (Godoy 1980) (iemn iemn 88 Periférica X 1888) &Eigenmann (Eigenmann Hensel1870 Lucena &Kullander 1992 (Hensel 1868) (uy&Giad12)XXPeriférica X X (Quoy &Gaimard 1824) Cognatto, Richer-de-Forges, Albert & Crampton (ea 94 Periférica X X (Regan 1904) (abu 72 X X (Walbaum 1792) ukp&Ri 97XBaixo endemismo X Buckup &Reis 1997 hzi20 XBaixo endemismo X Ghazzi 2008 Pria&Ri 02 Baixo endemismo X X (Pereira &Reis 2002) Bcu es19 Periférica X Buckup &Reis 1997 Aplcea19 Periférica X Azpelicueta1995 ines15 Baixo endemismo X Linnaeus 1758 Csita18 Periférica X Casciotta1987 (Hensel 1868) Qo amr 84 Periférica X X (Quoy &Gaimard1824) (aecens13)XXPeriférica X X (Valenciennes 1835) Ri,Wbr&Mlbra19 Periférica X Reis, Weber &Malabarba1990 Rican &Kullander 2006 Vdl&Lcn 99XBaixo endemismo X Vidal&Lucena1999 (oe19)XXPeriférica X X (Cope1894) (rg zeiut 97 Periférica X &Azpelicueta1987) (Braga Vlnine 86XXPeriférica X X Valenciennes 1836 (lc 74 Periférica X X (Bloch 1794) Croo&Mlbra19 Periférica X Cardoso&Malabarba1999 (eer es19)XElevado endemismo X (Pereira &Reis 1992) Rs ot 93XXElevado endemismo X X Rosa &Costa1993 (aecens13)XPeriférica X (Valenciennes 1836) Croo&Mlbra19 Periférica X Cardoso&Malabarba1999 (iad ier 98 Periférica X (MirandaRibeiro1918) (eer es20)XElevado endemismo X (Pereira &Reis 2002) (esl16)XXPeriférica X X (Hensel1868) (iemn iemn 89 Periférica X 1889) &Eigenmann (Eigenmann Ri,Wbr&Mlbra19 Periférica X Reis, Weber &Malabarba1990 (Hensel1870) (es&Shee 92 Elevado endemismo X (Reis &Schaefer 1992) (iad ier 98 Periférica X (MirandaRibeiro1918) Rgn10)XPeriférica X (Regan 1904) rga au Categoria Jacuí Uruguai Periférica Elevado endemismo X X X X Elevado endemismo X X Elevado endemismo X Periférica X Baixo endemismo X Baixo endemismo X Baixo endemismo X Elevado endemismo X Elevado endemismo X Elevado endemismo X Periférica X Baixo endemismo X Periférica X Periférica X Periférica X Periférica X Exótica Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

139 - e entre Peixes Gymnotus Rhamdia ) demonstra demonstra ) Australoheros Figura 4.38 Figura ). entre os Siluriformes, o gênero entre os Characiformes, os gêneros os Characiformes, os entre Figura 4.38 A diversidade da ictiofauna dos Campos do Pla- É notável o histórico de descrição desta fauna. Es 1. egistrados nos últimos anos ( anos últimos nos egistrados espécies descritas ou por descrever reconhecidas desde reconhecidas descrever por ou descritas espécies 2001 ( existindo ainda espécies não descritas e reconhecidas como O novas. dado mais impressionante é de que a de ende- espécies consideradas de elevado diversidade come-Araucárias das Planalto do Campos dos mismo çou a ser descrita somente na década de 90 do século passado, tendo mais do que duplicado o número de os Ciclídeos. os Ciclídeos. r pécies consideradas periféricas foram descritas desde o desde descritas foram periféricas consideradas pécies século 18, e principalmente nos dois séculos passados começa- endemismo baixo de Espécies 1801-2000). (de décadas, quatro últimas nas somente descritas ser a ram entre os Gymnotiformes, e o gênero o e Gymnotiformes, os entre claramente claramente que a ictiofauna do Planalto de Araucárias nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina encontra-se em um processo apenas inicial de amos- tragem e descrição, revisões que há não devedisto, Além décadas. ainda ou anos próximos perdurar pelos Trichomycterus taxonômicas recentes ou satisfatórias de vários grupos vários de satisfatórias ou recentes taxonômicas espé- de presença a reconhecida sendo organismos, de cies novas e não descritas por exemplo para o gênero Astyanax Conclusões nalto de Araucárias encontra-se na sua fase inicial de descrição. Espécies de elevado endemismo na região períodos ; ; - ea ea – do do nas ). A ). dos dos ntas ntas pécies pécies pécies), pécies), Jenynsia Cnesterodon ; Loricariidae . ; Poeciliidae ; – Poeciliidae Bryconamericus e Trichomycterus ), sendo somente ), 32,5% sendo comuns somente

Número de espécies descritas a cada 50 anos e, a partir de 1961, por década de acordo com as Número de espécies descritas espécies de Número Pareiorhaphis e Astyanax Tabela Tabela 4.2 Figura Figura 4.38. categorias elevado endemismo, baixo endemismo e periféricas. Note que espécies de baixo endemismo estão somente endemismo elevado de espécies as e passado século do 70 de década a desde somente descritas sendo ou 2001 desde descritas espécies por representada é coluna última A passado. século do década última a desde em descrição por diversos autores. Entre as espécies dos tributários do rio Uruguai, A diversidade de espécies de peixes existente pode As espécies consideradas de elevado endemismo Pelo menos oitenta espécies de peixes ocorrem na ár na ocorrem peixes de espécies oitenta menos Pelo maior riqueza de espécies é observada nas drenagens nas observada é espécies es de 60 riqueza – maior Uruguai rio do (bacia Canoas e Pelotas rios Taquari-A e Caí rios dos bacias às comparativamente espécies). 46 – Jacuí rio do (bacia 46% de cerca com acentuado, endemismo observou-se das espécies apresentando certo grau de endemismo. Destas, dez (16,7%) são consideradas de elevado en- demismo, ocorrendo somente nos Campos de Cima da Serra, e dezesseis (26,7%) são consideradas de bai- xo endemismo, ocorrendo na porção superior do rio Uruguai, incluindo a área em estudo. es As as Entre 34 espécies periféricas. consideradas são restantes percentual um observou-se Jacuí, rio do tributários dos significativo de espécies consideradas de elevado en ser considerada ainda como claramente subestimada. O número crescente de novos táxons endêmicos Eurycheilichthys e Trichomycteridae – e Trichomycteridae de espécies com baixo endemismo (8,7%) e um grande um e (8,7%) endemismo baixo com espécies de percentual de espécies periféricas (69,6%). na tanto região, nas cabeceiras do rio Uruguai quanto nos tributários do rio Jacuí, estão restritas a cinco famílias ape e sete gêneros: Anablepidae – Characidae – demismo, correspondendo demismo, a 21,7% da ictiofauna (dez reduzi percentual um porém, Observou-se, espécies). Resultados as duas bacias hidrográficas envolvidas (26 espécies (26 envolvidas hidrográficas bacias duas as estudada ( estudada 140 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Peixes apresentaram baixa diversidade ou não apresentaram não ou diversidade industria baixa apresentaram e urbanas agrícolas, atividades por rados alte- Rios industrial. e uma populacional ocorre densidade maior onde Canoas, rio do bacia na evidente econtrole.fiscalização Ameaças da descriçãodasespéciesendêmicasregião. ocorreu nos anos 80, no século passado, antes do início introdução Esta região. na reintroduzidas tantemente Loricariidae. de cada uma destas sub-bacias, especialmente na fam endêmicas espécies das cabeceiras mesmo de e apenasPelotas, um rio dos formadore ou Canoas rio Antas, das rio do sub-bacias nas endêmicas espécies Existem existente aindaclaramentesubestimada. conhecidos taxonomicamente, sendo a real diversidade pobremente como identificados foram grupos Vários começaram a ser descritas há menos de quatro décadas. mais ampla nas porções superiores dos rios da região – (1991). Espécies de baixo endemismo – de distribuição décadas duas de menos há descritas ser a começaram Referências 2. 1. 3. 2. Existem espécies exóticas introduzidas ou consou introduzidas exóticas espécies Existem A constante reintrodução de espécies exóticas sem Existe um elevadode endemismo na região. grau A degradação ambiental. Esta foi especialmente foi Esta ambiental. degradação A 1990. Estrutura e composição da fauna de peixes de de área fauna na da composição e Estrutura 1990. REIS.E. R. MALABARBA& R. S.LUCENA; L. J.M. BERTOLETTI, Z. J.;S.LUCENA; A. C. de Garabi,RioGrandedoSul, Brasil Brasil. 1989b. Ictiofauna do rio Canoas, superior,sistema do rio Uruguai Campos Novos, Santa Catarina, REIS.E. R. MALABARBA& R. S.LUCENA; L. J.M. BERTOLETTI, Z. J.;S.LUCENA; A. C. do Sul,Brasil. 1989a. Ictiofauna do rio Uruguai superior entre os municípios de Aratiba e Esmeralda, Rio Grande J.BERTOLETTI, J.; REIS.E. S.LUCENA;MALABARBAS.R. M. R. C.A. Z. L. LUCENA; & (Teleostei: Characidae) from headwater streams of Southern Brazil, with comments on the on comments scabripinniswith Brazil, Southern of streams headwater from Characidae) (Teleostei:of species new two of Description 2001. . MALABARBA R. L. BERTACO,& V.A. do Sul. UniversidadeAnimal, FederalGrande Biologia Rio em do Mestrado Dissertação Brasil. do sul do ANZA, J. A. 2006. Revisão do gênero 40 pp. de uma escada de peixes na barragem da UHE de Passo do Meio, rio das Antas, RS. Parecer técnico,AGOSTINHO, A. A. & L. C. GOMES. 2001. Eficiência de escadas de peixes. Sobre a construção Comun. Mus. Ciênc.PUCRS speciescomplex”. Comun. Mus. Ciênc.PUCRS Ichthyol. Explor. Freshwaters , (49):43-75.

Rhamdia Comun. Mus. Ciênc.PUCRS , (48):3-42. ília (Siluriformes: Heptapteridae) (Siluriformes: nos sistemas costeiros s s - elevada transparência baixa concentração de nutrientes dissolvidos na água e sensíveis a alterações, apresentando naturalmente uma particularmente são região peixes.da ecossistemas Os ou deespéciespeixes depiracema. corrente água de espécies de desaparecimento ou nal para ambientes lênticos, causando o declínio popula alteração de vários trechos de rios de ambientes lóticos Educação Ambientalnaregião. ticas depeixes naregião. clara clara de controle e fiscalização de uso de espécies exó abordadas napresenteanálise. foram não Pelotas)que e envolvidos (Canoas rios dos de diversidade daictiofauna. encontra-se ainda claramente sub-amostrada em termo região, principalmente na sub-bacia do rio Canoas, que Conservação ou para Pesquisaspara ou FuturasConservação para RecomendaçõesOportunidades e 3. . 4. 3. 2. 1. A construção de barragens, com a consequente a com barragens, de construção A Recomenda-se a intensificação de amostragens na Recomenda-se um projeto de amostragem na calha 12(3): 221-234. É necessário o desenvolvimentode o necessário É Programa de É necessário o estabelecimento de uma política uma de estabelecimento o necessário É influência da futura usina hidrelétrica usina futura da influência , Sér. Zool.,3(2):33-97. Astyanax A. cio- s - Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 141 Peixes - (Cy- Isbrue- Ichthyol. Ichthyol. Rhamdia Occ. Pap. Pap. Occ. and , 1993 (3): (Cyprino- (Teleostei: (Teleostei: Jenynsia Jenynsia , 2001(3):726- , Copeia Jenynsia

18(4): 111-116. Copeia Cnesterodon Hemipsilichthys. Ichthyol. Ichthyol. Hemipsilichthys. (Cyprinodontiformes: Hemipsilichthys Hemipsilichthys ., 2(8):107-179. , a new species ofspecies new a , anablepid Jenynsia , 1992 (1): 215-223. sp. n. (Teleostei, Siluriformes) a new new a Siluriformes) (Teleostei, n. sp. Rev. Fr. Aquariol. Fr. Rev. (Teleostei: Cichlidae) (Teleostei: species of the , 1995(4): 939-946. , 1995(4): 939-946. (Siluroidei: Loricariidae), a new genus new a Loricariidae), (Siluroidei: 2001. New species of species New 2001. Jenynsia onca Jenynsia Copeia

Eigenmann (Characiformes: Characidae) the Anablepidae (Teleostei: Cyprinodonti (Teleostei: Anablepidae the Copeia : 1-156, Pls. 1-8. : 1-156, Pls. Australoheros Rhamdia . Edipucrs. 607p. . Edipucrs. Bryconamericus Eurycheilus pantherinus Eurycheilus Hemipsilichthys vestigipinnis Hemipsilichthys Comun. Mus. Ciênc. Pucrs, Série Zool Ciênc. Pucrs, Comun. Mus.

2(2): 55-60. 179: 1-25. Neotrop. Ichthyol. , 13 (2): 97-146. , 13(1):33-40. (Teleostei: Siluriformes), of descriptions with (Teleostei: ofspecies new five

GHEDOTTI, M. J. & S. H. WEITZMAN. 1995. Description ofH. & WEITZMAN. S. GHEDOTTI, M. J. new two species of GHEDOTTI, M. J. & S. H. WEITZMAN. 1996. A H. & new WEITZMAN. S. species GHEDOTTI, ofM. J. GHEDOTTI, M. J.1998. Phylogeny and classification of classification and Phylogeny J.1998. M. GHEDOTTI, Anablepidae) from Brazil with comments on the composition and of the genus. ofgenus. the taxonomy and composition the on comments with Brazil from Anablepidae) Kansas Univ. Mus. Nat. Hist. prinodontiformes: Anablepidae) from southern Brazil. formes). Pp. 561-582 In: Malabarba, L. R., R. E. Reis, R. P. Vari, Z. M. S. Lucena & C. A. S. Lucena. S. A. C. & Lucena S. M. Z. Vari, P. R. Reis, E. R. R., L. Malabarba, In: 561-582 formes).Pp. Classification of and Phylogeny Neotropical Fishes LUCINDA. F. H. P. & MEISNER D. A. J., M. GHEDOTTI, 736. 2002. QUEVEDO. R. & REIS E. R. F., H. P. LUCINDA, Cyprinodontiformes) from southern Brazil and its phylogenetic relationships. relationships. Cyprinodontiformes)phylogenetic its southernand from Brazil Explor. Freshwaters Explor. REIS, R. E. & S. A. SCHAEFER. 1992. SCHAEFER. A. S. & E. R. REIS, RICAN, O. & RICAN, O. KULLANDER. S. O. 2008. The and species of Hypoptopomatinae from southern Brazil. Uruguay and Paraná River drainages. Zootaxa 1724:1-51. drainages. River Uruguay and Paraná E. M. J. COSTA. 1993. ROSA, R. Systematic & S. revision W. of the genus 696-708. A. SILFVERGRIP, M. C. 1996. A systematic revision of the neotropical catfish genus dontiformes: Poeciliidae) with the description of two new species from Brazil. fish fish (Teleostei: Cyprinodontiformes) from southern Brazil and its phylogenetic position. loricariid catfish from the Uruguayloricariid catfish rio from southern basin, Brazil. PEREIRA, E. H. L. & R. E. REIS. 2002. Revision ofgenera loricariid Revision the 2002. REIS. E. R. & L. H. E. PEREIRA, Explor. Freshwaters Explor. MALABARBA, L. R. 1989. Histórico sistemático e lista comentada das espécies de peixes de água de peixes de espécies das comentada lista e sistemático Histórico 1989. R. L. MALABARBA, doce do Sistema da Laguna dos Patos. PEREIRA, E. H. L. & R. E. REIS. 1992. REIS. E. R. & L. H. E. PEREIRA, ckerichhtys (Teleostei, Pimelodidae). Stockholm. Genus Genus Stockholm. Pimelodidae). (Teleostei, SILVA, J. F. P. 2004. new Two species P. ofF. J. SILVA, from southern Brazil.

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias ., et al 143 Anexos do rio Tubarão, do rio Tubarão, Peixes . Peixes ). Ocorre nos arroios formadores arroios nos Ocorre ). Jenynsia weitzmani Jenynsia Figura 4.40 Figura É endêmica e o único representante da família e do gênero nos Campos do Planalto de Araucárias no nor- no Araucárias de Planalto do Campos nos gênero deste do Estado do Rio Grande do Sul e sul de Santa ( Catarina das bacias dos rios Jacuí e Uruguai, geralmente acima de 1000 metros de altitude. em Santa Catarina (Ghedotti, 1998; Ghedotti (Ghedotti, 1998), e a 2001). vas vas ). É ). Figura 4.39 Figura ; exemplar macho (acima) e fêmea (abaixo), coletados no rio Pericó, entre ( do alto rio Iguaçu Iguaçu rio alto do Ghedotti & Weitzman, 1995 Ghedotti & Weitzman, Jenynsia eirmostigma Jenynsia Jenynsia eigenmanni Jenynsia Jenynsia eirmostigma

Figura Figura 4.39. Cruzeiro e Urubici, drenagem do rio Uruguai. São Joaquim, SC (UFRGS 6827). Fotos: L. R. Malabarba. Cruzeiro e Urubici, drenagem do rio Uruguai. São Joaquim, SC (UFRGS 6827). Fotos: L. Situação taxômica atual: bem conhecida. O gênero Jenynsia eirmostigma Anexo Anexo 1 Espécies de Elevado Endemismo Família Anablepidae Família um dos poucos táxons com informações acerca de sua de informaçõesacerca com táxons poucos dos um filogenia, sendo considerada como hipoteticamente foi revisado recentemente em uma série (Ghedotti & de1995; Weitzman, Ghedotti & artigosWeitzman, 1996; Ghedotti, no várias Meisner de & descrição a Lucinda, com 2001; 2002), Lucinda, Quevedo, & Reis espécies, incluindo espécies, mais relacionada a relacionada mais Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Peixes . 144 ba, 2001). É endêmica de arroios nas cabeceiras do cabeceiras nas arroios de endêmica É 2001). ba, Malabar- & (Bertaco estudo em região a para mente ( Família CharacidaeFamília iua 4.41 Figura Situação taxômica atual: bem conhecida. A espécie A espécie conhecida. bem atual: taxômica Situação Astyanax brachypterygium Figura 4.40. Anexos fi ecia eetmne original- e recentemente descrita foi ) Distribuiçãoobservadade Figura 4.41. pectivamente). Fotos: L.R.Malabarba. (afluente doriodos Touros, rioPelotas, rioUruguai)(MCP 14391e26094, res- (abaixo), coletadosno Arroio ÁguaBrancanaestradaBomJesus /SãoJoaquim

Astyanax brachypterygium Jenynsia eirmostigma Bertaco &Malabarba, 2001Bertaco ; exemplar macho (acima) e fêmea ; exemplarmacho(acima)efêmea Sul ( do Grande Rio do Estado donordeste Araucáriasno Jacuí,rioUruguaiCamposPlanaltodorionos do e , combasenascoletasecoleçõesanalizadas. Figura 4.43 ). de Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 145 Anexos Peixes . Peixes , com base nas coletas e ). Astyanax cremnobates Figura 4.43 e de do rio Maquiné e do rio Jacuí, nos Campos do Planalto Planalto do Campos nos Jacuí, rio do e Maquiné rio do de Araucárias no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul ( . É . Astyanax brachypterygium ; exemplar coletado na arroio do Pinto, sob a ponte na estrada, bacia do rio Caí, dre- Caí, rio do bacia estrada, na ponte a sob Pinto, do arroio na coletado exemplar ; Bertaco 2001 & Malabarba, Astyanax cremnobates Astyanax

Distribuição observada de ) foi descrita recentemente e originalmente originalmente e recentemente descrita foi ) nagem da laguna dos Patos. São Francisco de Paula – RS. Foto: L. R. Malabarba. – RS. São Francisco de Paula nagem da laguna dos Patos. Figura 4.42. Figura nas coleções analizadas. Figura 4.43. Figura Situação taxômica atual: bem conhecida. A espécie Astyanax cremnobates cremnobates Astyanax Figura 4.42 Figura para a região em estudo (Bertaco & Malabarba, 2001) Malabarba, & (Bertaco estudo em região a para endêmica de arroioscabeceiras de das ordem endêmica primeira de ( Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Peixes . 146 te para a região em estudo (Reis & Schaefer, 1992). & Schaefer, (Reis estudo em a região para te ( ( Família LoricariidaeFamília Figura 4.44 Figura Figura 4.45 Situação taxômica atual: bem conhecida. A espécie A espécie conhecida. bem atual: taxômica Situação Eurycheilichthys pantherinus espécie A conhecida.bem atual:taxômica Situação Bryconamericus patriciae Anexos Uruguai. SãoJoaquim,SC(Númerodecampo:PROBIO0435).Foto:L.R.Malabarba. Figura 4.44.Figura Figura 4.45. 4891). ) foi descrita recentemente e originalmente para ) ) foi descrita recentemente e originalmen-

Bryconamericus patriciaeBryconamericus

Eurycheilichthys pantherinus Silva, 2004 (Reis &Schaefer, 1992) ; coletado no rio Pericó, entre Cruzeiro e Urubici, drenagem do rio do drenagem Urubici, e Cruzeiro entre Pericó, rio no coletado ; ; coletadonoriodaDivisa,SãoJosédos Ausentes, RS(UFRGS É Araucárias nas bacias dos rios Jacuí ea Uruguai.região em estudo (Silva, 2004). É endêmica do Pla superiores a1000metros. no Planalto de Araucárias. Ocorre somente em altitu relativamentee comum Uruguai, rio alto do endêmica nalto de des Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 750 750 147 sp. n. Anexos ). Cada uma das sp. n. 4 sp. Peixes . Peixes Eurycheilichthys Figura 4.46 sp. n. 2, , Eurycheilichthys , Eurycheilichthys Eurycheilichthys , sp. n. 3 sp. bacia do rio Canoas, alto Uruguai, ocorrendo entre ocorrendo Uruguai, alto Canoas, rio do bacia e 1250 metros de altitude (Figura 4.47). (vide página posterior) espécies apresenta um elevado e notável endemismo formadoresdos cabeceiras nas Taquari-Antas rios dos e ocorrendoPelotas, acima de 750 metros de altitude n. 2). ou acima de 1000 metros (sp. n. 3 e 4) (sp. reduzidas. As três novas espécies são endêmicas da ba- da endêmicas são espécies novas três As reduzidas. ( cia do rio Taquari-Antas

n. n. (Pereira & Reis, 2002) & Reis, (Pereira Eurycheilichthys Eurycheilichthys pantherinus Eurycheilichthys Eurycheilichthys 4, com base nas coletas, nas coleções analizadas e informações pessoais de R.E.Reis.

sp. n. 2, n. sp. sp. n. Distribuição observada de Eurycheilichthys Figura 4.46. Figura 3 e Pareiorhaphis eurycephalus Situação taxômica atual: bem conhecida. A espécie Situação taxômica atual: O gênero Eurycheilichthys foi descrita recentemente e originalmente para a região a para originalmente e recentemente descrita foi sub- da endêmica É 2002). Reis, & (Pereira estudo. em foi descrito recentemente, sendo endêmico dos rios da rios dos endêmico sendo recentemente, descrito foi Santa e Sul do Grande Rio do Estados nos Geral, Serra Catarina. Existem apenas duas espécies coletadas sido descritastem novas no espécies várias porém gênero, Comu (R.E.Reis, descrição de fase em encontram-se e Pessoal), Pessoal), todas com áreas de distribuição disjuntas e Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Peixes . 148 estudo (Pereira & Reis, 1992). É endêmica da sub-bacia descrita recentemente e originalmente para a região em de descrição (E. H. L. Pereira, Comun. Pessoal) e é Situação taxômica atual: bem conhecida. A espécie f Pareiorhaphis vestigipinnis Situação taxômica atual: A espécie encontra-se em f Pareiorhaphis Anexos Figura 4.48. Figura 4.47. nas coleçõesanalizadaseinformaçõespessoaisdeE.H.L.Pereira. coletas, nascoleções analizadaseinformaçõespessoais deE.H.L.Pereira. Distribuiçãoobservada de Distribuiçãoobservadade sp.n. (Pereira &Reis, 1992) Pareiorhaphis vestigipinnis Pareiorhaphis eurycephalus endêmi- ase oi superiores a1000metros( altitudes em ocorrendo Uruguai, alto Canoas, rio do entre 750 e 1000 metros de altitude ( ca da sub-bacia dos rios Taquari-Antas, bacia do ri e e Pareiorhaphishystrix Pareiorhaphis sp.n.,combasenascoletas, Figura 4.48 , combasenas Figura 4.48 ). ). o Jacuí, Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias , e o ). 149 Anexos Figura 4.54 Peixes . Peixes Fotos: L. R. ). ; exemplares fêmea (acima) e Figura 4.51 primeira ordem dos Campos do Planalto de Araucárias de Planalto do Campos dos ordem primeira tanto na bacia do rio Uruguai quanto na bacia do ri Jacuí, ocorrendo entre 750 e 1250 metros de altitud ( bioma de campo e turfeiras da região ( bioma de campo e turfeiras da região , de Rosa & Costa, 1993 Rosa coletado no rio das Contas, bacia do rio Pelotas, drenagem do rio Uruguai. drenagem do rio Uruguai. coletado no rio das Contas, bacia do rio Pelotas,

Cnesterodon brevirostratus

macho (abaixo) coletados no rio Rolante, afluente do rio dos Sinos, e em macho (abaixo) coletados no rio Rolante, turfeira na margem da estrada entre Lajeado Grande e São Francisco RS. respectivamente, São Francisco de Paula, de Paula, Malabarba. Figura 4.50. Figura ) foi descrita recentemente e Pareiorhaphis hystrix , com distribuição claramente associada ao ao associada claramente distribuição com , Figura 4.50 Figura 4.49. Figura Fotos: L. R. Malabarba Situação taxômica atual: bem conhecida. A Cnesterodon brevirostratus Cnesterodon A família é representada por duas espécies do gêne- espéciesdo representadaduas por famíliaé A 1993).É endêmica dos charcos, turfeiras e arroios originalmente para a região em estudo (Rosa & Costaoriginalmenteestudo(Rosa®ião em apara espécie ( Família Poeciliidae Família Poeciliidae ro Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Peixes . 150 Figura 4.52. Anexos coleções analizadas. Figura 4.51.

Cnesterodon Distribuiçãoobservadade sp. n.1;SãoFranciscodePaula, RS.Foto:L.R.Malabarba. Cnesterodonbrevirostratus , combasenascoletase Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 151 Anexos Peixes . Peixes Floresta Ombrófila Densa - D Floresta Ombrófila Mista - M Floresta Estacional Decidual - C Floresta Estacional Semidecidual - F Estepe - E Área de Formações Pioneiras - P sp. n. 1, com base nas coletas e coleções analiza- endêmica do Planalto de Araucárias no Estado do Rio do Estado no Araucárias de Planalto do endêmica Grande do Sul (Figura 4.53). Encontra-se em fase de descrição. nos campos do Planalto de Araucárias, Rio Grande do Sul, Brasil, nos campos do Planalto de Cnesterodon Cnesterodon por Rosa & Costa Distribuição observada de ) foi identificada erroneamente sp. n. 1 sp. Distribuição das espécies de Figura 4.53. Figura das. Figura 4.52 Cnesterodon decemmaculatus de acordo com a cobertura vegetal. Note que estes organismos distribuem-se nos ambientes de campo (= estepe) da de acordo com a cobertura vegetal. Note que estes organismos distribuem-se nos ambientes região. Figura 4.54. Figura Situação taxômica atual: pobremente conhecida. A Cnesterodon Cnesterodon espécie ( (1993), tratando-se na verdade de uma nova espécie como Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Peixes . 152 cies anteriormente referidas como Grupo ‘ Grupo como referidas anteriormente cies espé as incluindo descrito, recentemente foi gênero facetum Família CichlidaeFamília a foz do rio Canoas até os Australoheros forquilha incluindo Uruguai, rio do bacia a para espécies novas Subestimada nos Campos do Planalto de Planalto do AraucáriaCampos nos Subestimada Grupos TaxonomicamenteDiversidade Problemáticosde e 2Anexo Situação taxômica atual: pobremente conhecido.O pobremente atual: taxômica Situação Gênero Australoheros . Rican & Kullander (2008) descreveram três três descreveram (2008) Kullander & Rican . Anexos distribuído desde a região próxima drenagem dorioUruguai.Bocaína doSul–SC.Fotos:L.R.Malabarba. xo) coletadosnobraçomortodo rioPessegueiro, afluentedorio Canoas, Figura 4.55. afluentes do rio em Uruguai Rican &Kullander, 2006

Australoheros Cichlasoma sp. n.;exemplaresadulto(acima) ejovem(abai- - ’ não descritas ( encontramos recente, duas outras espécies revisão aparentemente aind desta Apesar Argentina. Missiones, rios Taquari-Antas ( tes nas porções superiores do rio Canoas e na bacia dos Figura 4.55 e 4.56 Figura 4.57 ). ) em pequenos afluen a - Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias e 153 Anexos são apresen- Peixes . Peixes Astyanax brachypterygium Figura 4.43 , os lotes de material não identificado identificado não material de lotes os , , alguns já reconhecidamente pertencentes Astyanax de a espécies novas . a espécies novas Astyanax cremnobates Astyanax tados, tados, conjuntamente com descritas para a região. Na , com base nas coletas e coleções analizadas. Astyanax Astyanax Australoheros , referidos ante- sp. n.; exemplar adulto coletados na bacia do rio das Antas. Foto: L. R. do rio das sp. n.; exemplar adulto coletados na bacia Baird & Girard 1854 Australoheros Distribuição observada de

Astyanax cremnobates e Astyanax Figura 4.57. Figura Figura 4.56. Figura Malabarba. Situação taxômica atual: apesar da descrição recente descrição da apesar atual: taxômica Situação Gênero brachypterygium de duas novas espécies de elevado endemismo para a [veja (2001), Malabarba & Bertaco por região riormente] o gênero ainda é pobremente reconhecido, riormente] o gênero ainda é pobremente reconhecido, com pelo menos espécies duas ainda novas por serem Família Characidae Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Peixes . 154 Vários novos região táxons na elevados de elevadorepresentatividade e ou baixoimportância endemismo t mas estudos recentes tem demonstrado a existência existência a demonstrado tem recentes estudos mas os ambientes lóticos do Planalto de Araucária ( de sejam extrema relevância e largamente distribuídas por todos Trichomycteridae de espécies as Embora que reconheceu uma única espécie na área e que se dis gênero foi revisado recentemente por Silfvergrip (1 Há duas espécies novas em fase de descrição do grupo somente como referida tradicionalmente sido tem Brasil do sul no mos de diversidade subestimada. As espécies do gêne Trata-se de um dos mais grupos problemáticos em ter- Família LoricariidaeFamília Família HeptapteridaeFamília Família Trichomycteridae Família GymnotidaeFamília Família ErythrinidaeFamília Rhamdia do gênero. Em uma revisão recente das populações de de tribui por toda a América do Sul e Central, denominada 4.58 to, mente mente região, sendo as espécies ocorrentes na área possivel- área na ocorrentes espécies as sendo região, a para disponível nome único um há conhecidas.Não Situação taxômica atual: A família Loricariidae pos Situação taxômica atual: pobremente conhecido. conhecido. pobremente atual: taxômica Situação Gênero conhecido.O pobremente atual: taxômica Situação Gênero conhecido. pobremente atual: taxômica Situação Gênero conhecido. pobremente atual: taxômica Situação Gênero Rhamdia quelen reflete claramente uma subestimativa da diversidade ), as espécies do gênero do espécies as ), Eremophilus dos rios costeiros do sul e sudeste do Brasil, do sudeste e sul do costeiros rios dos Anexos

Trichomycterus Rhamdia Hoplias Gymnotus Gymnotus carapo . O tratamento de Silfvergrip, entretan- Humboldt 1805) são pobremente pobremente são 1805) Humboldt Gill, 1903 Bleeker 1858 Linneus,1758 Trichomycterus e Gymnotus inequilabiatus Valenciennes (e possivel- (e Figura 996), em sui ro s - . , diversidade do gênero ( de umarevisãotaxonômica. grande grande variabilidade morfológica que sugere uma mai cada uma destas categorias, entretanto, observa-se uma de indivíduos os Entre pélvicas. nadadeiras de sença pre- e ausência pela distinguíveis facilmente distintas, mente novas. Há pelo menos duas espécies claramente Eurycheilichthys de descrição, principalmente nos gêneros sido descritos para a área, ou encontram-se em proc do rioUruguai. existência de pelo menos a outras duas espécies na bacia estimando-se Taquari-Antas, rios dos bacia a para cíficos. espe- epítetos estes sob diversasabrigadas de espécies Comun. Pessoal). lacerdae Hoplias espécies dogêneronaregião. regiões de calha dos rios. É necessária uma revisão das dos pequenos arroios, diferenciado dos morfótipos de observa-se claramente um morfótipo característico característico morfótipo um claramente observa-se por Silfvergrip. Nos Campos do Planalto de Araucárias anteriormente considerado foi que do dentro espécies diferentes 5 diagnostica (2006) Anza Gymnotus chimarrao Gymnotus , já tratados anteriormente. , játratadosanteriormente. no alto rio Uruguai (O. T. Oyakawa, Oyakawa, T.(O. Uruguai rio alto no Figura 4.59 foi descrito recentemente recentemente descrito foi ). Necessita urgente Rhamdia quelenRhamdia Pareiorhaphis esso or e

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 155 Anexos Peixes . Peixes , com base nas coletas e coleções nos campos do Planalto de Araucárias, Rio nos campos do Planalto de Trichomycterus Trichomycterus Distribuição observada de do gênero Exemplos de diversidade do genêro analizadas. Figura 4.58. Figura Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil. figura 4.59. figura Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Peixes . 156 começaram a ser descritas há menos de duas décadas duas de menos há descritas ser a começaram elevadoendemismo,de que consideradas espécies das descrição da antes iniciaram-se introduções estas que especialment Note-se pré-existente. íctica fauna da região sem um estudo prévio satisfatório da diversi e a (truta Família SalmonidaeFamília CentrarchidaeFamília do Planalto de Planalto do Araucárias CamposPeixesnos de Exóticas Ocorrentes Espécies 3Anexo Desde os anos 80, o “blackbass” ( Oncorhynchus mykiss Micropterus salmoides Grande doSul,Brasil,nascoletas realizadasenascoleçõesconsultadas. Figura 4.60. Anexos Oncorhynchus mykiss Registros do“blackbass”, ) têm sido introduzidos na (Walbaum, 1792) (Lacepède, 1802) Micropterus salmoides Micropterus salmoides dade e ) ambientes naturaisamostradosduranteoprojeto. Figura 4.60na mapeados locais, diversos em registrado sido tem zação. Apesar de proibida a reintrodução, o “blackb da região como atração turística, sem controle ou fi (1991). A truta é continuamente reintroduzida nos rios , noscamposdoPlanaltode Araucárias, Rio , tendo inclusive sido capturado em um dos scali ass” - Fauna Terrestre

Aves Mamíferos 5

Aves

Carla Suertegaray Fontana Márcio Repenning Cristiano Eidt Rovedder

“The difficulty... in defining grassland species... results from the fact that grassland itself is not easy to define precisely. How small may a prairie be before it is a mere opening? Where does grassland stop and very open woodland begin? ...How much sage is required before grassland becomes some form of desert scrub?” R. M. Mengel apud Vickery et al . (1999).

Aves Aves

Resumo Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias As aves representam o grupo mais diverso de vertebrados terrestres, com cerca de 10.000 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias espécies distribuídas nos mais diferentes ambientes. O Brasil ocupa o terceiro lugar em termos de riqueza de espécies do planeta, com um total de 1796 espécies registradas no território nacional, sendo que destas, 624 espécies são listadas para o Rio Grande do Sul (RS) e 596 para Santa Ca- tarina (SC). A região dos Campos de Cima da Serra apresenta uma complexa fisionomia natural, contemplando matas com araucária, campos com formações florísticas diversas e banhados. Esta heterogeneidade de ambientes contribui para uma alta diversidade avifaunística, já que ocorrem nesta região cerca de 50% da avifauna listada para o RS e aproximadamente 45% das aves listadas para SC. Além disso, a região se destaca pelo grande número de espécies de aves ameaçadas de extinção no RS, como é o caso de Xolmis dominicanus, Anthus nattereri e endêmicas do sul do Brasil como Amazona pretrei e Cinclodes pabsti . Foi realizado levantamento bibliográfico e três saídas a campo nas quais a avifauna foi amos - trada em 26 pontos de observação predominantemente de campos. Destes, 19 foram coincidentes com os pontos onde houve coleta de material pela equipe da Botânica e sete foram escolhidos por apresentar especificidade ambiental para aves. Trilhas percorridas a pé ou com carro também contribuíram para a compilação qualitativa da avifauna regional, totalizando 14 outros sítios amostrados. Preferencialmente, decidiu-se amostrar ambientes campestres devido, entre outros fatores, à escassez de informação desta parcela do bioma Mata Atlântica. Da mesma maneira, focou-se a procura por espécies raras e/ou ameaçadas de extinção. Um total de 218 espécies de aves foi registrado, correspondendo a 68% das aves esperadas para a região de estudo (campos, banhados e mata com araucária). Nenhuma espécie foi observada em todos os pontos, sendo que Zonotrichia capensis, Colaptes campestris, Rhynchotus rufescens e Cariama cristata figuraram entre as espécies mais freqüentes. Entre as espécies ameaçadas, incomuns e/ou escassas destacam-se habitantes florestais como Spizaetus ornatus , Sarcoramphus papa e Patagioenas plumbea , que tiveram apenas um registro e espécies campestres como Gallinago undulata e aquelas do gênero Sporophila , geralmente perseguidas para a manutenção em cativeiro e comercialização ilegal: S. melanogaster, S. hypoxantha, S. plumbea e S. cf. hypochroma . A penúltima trata-se do primeiro registro documentado para SC e a última uma extensão de distribuição para o sul do Brasil. Além da pressão de captura, o cultivo de espécies exóticas, principalmente Pinus spp., de plantas olerícolas (cevada, soja, aveia, milho) a construção de grandes empreendimentos hidrelétricos e a supressão dos fragmentos florestais remanescentes e dos banhados, que tem destacada importância nas nascentes de muitos cursos d’água, são apontados como as principais causas de destruição dos hábitats naturais da rica e singular avifauna da região do Planalto das Araucárias.

Figura 5.1. Caboclinho-de-sobre-ferrugem ( Sporophila hypochroma ), macho. Foto: Márcio Repenning. 161 Aves

Introdução

Como resultado de uma considerável heterogenei- nordeste do RS e sudeste de SC as populações dessas es- dade fisionômica - florestas com araucária, diferentes pécies permanecem pontualmente numerosas, enquanto tipologias campestres e banhados, os Campos de Cima um declínio acentuado tem sido constatado em escala da Serra (denominação consagrada dos campos típicos mundial (Ridgely & Tudor, 1989; 1994; Belton, 1994; das partes mais altas do Planalto das Araucárias) apre- Fontana, 1994; BirdLife International, 2000; Bencke sentam uma avifauna singular, com ocorrência de cerca et al., 2003). Ambas habitam banhados e porções de de 50% da diversidade de aves encontrada no RS e cerca campo limpo adjacentes. de 45% em SC (Belton, 1994; Rosário, 1996; Fichário Nos bosques com araucária ( Araucaria angustifolia ) do Original de W. Belton – FZBRS; Bencke et al ., 2003). Planalto vivem ainda os papagaios globalmente amea- Embora a região dos campos de altitude do Planalto çados papagaio-charão e papagaio-de-peito-roxo ( Ama- da Araucárias esteja vinculada ao bioma Mata Atlântica, zona pretrei e A. vinacea ), que dependem diretamente do muitos elementos de sua avifauna apresentam afini - pinhão, sementes da araucária, como recurso alimentar dades com os grandes biomas abertos da América do durante o inverno. O papagaio-charão apresenta quase Sul (Sick, 1973; Fjeldså & Krabbe, 1990; Sick, 1997; a totalidade de sua população mundial restrita ao RS Stotz et al. , 1992), sendo a influência do bioma Pampa e extremo sudeste de SC (Varty et al. , 1994; Martinez, manifestada pela ocorrência de espécies restritas a 1996). Na atualidade, a região do Planalto das Araucárias essa unidade biogeográfica que apenas marginalmente constitui uma das duas áreas importantes de reprodução ocorrem no domínio da Mata Atlântica, como é o caso e a principal área de invernagem da espécie (Varty et al. , do junqueiro-de-bico-reto ( Limnoctites rectirostris ), da 1994). Além desses psitacídeos, pode ser comumente noivinha-de-rabo-preto ( Xolmis dominicanus ) e do veste- encontrado o grimpeiro ( Leptasthenura setaria ), furna- amarela ( Xanthopsar flavus ). Estas, conjuntamente com rídeo Quase Ameaçado globalmente (IUCN, 2006) e mais 34 espécies de aves dependem primariamente dos muito associado à presença de araucárias (Sick, 1997; campos temperados do sul (senso Stotz et al ., 1996), Joenck, 2005). bioma que contabiliza 68 espécies de aves parcial ou Seis áreas importantes para a conservação de aves restritamente associadas. (IBAs) encontram-se localizadas na região dos campos A região destaca-se pelo elevado número de aves sob do Planalto das Araucárias do RS e sul de SC. Destas, risco de extinção que abriga, constituindo uma das duas três são parcialmente protegidas (Campos do Planalto áreas com maior concentração de espécies ameaçadas no das Araucárias, Campos de Cima da Serra e Região dos RS (Collar et al ., 1992; Bencke et al ., 2003). Guadagnin et Aparados da Serra – que engloba vários parques nacio- al. (1998) relacionam 14 espécies de aves merecedoras de nais e estaduais, estações ecológicas etc.). Apenas uma atenção especial no Planalto das Araucárias, cujo status IBA possui proteção integral (Parque Nacional de São varia de regionalmente raras a ameaçadas em escala Joaquim). A despeito da importância, somente a IBA global (IUCN, 2006). Espécies globalmente ameaçadas dos Campos de Cima da Serra possui um inventário de extinção ( e.g. X. dominicanus, X. flavus e Anthus nattereri ) ornitológico considerado representativo, enquanto as e endêmicas do extremo sul do Brasil como Cinclodes demais possuem estudos preliminares ou inventários pabsti e Amazona pretrei , figuram entre as espécies típi - ornitológicos não disponíveis, demonstrando a neces - cas da região (Sick, 1973; Belton, 1994; Fontana, 1994; sidade da realização de estudos futuros com aves na Varty et al ., 1994; Rosário, 1996; Sick, 1997; Bencke & região (veja Bencke et al ., 2006 para detalhes). Kindel, 1999; Martinez & Prestes, 2002; Bencke et al ., Dentro de um contexto conservacionista mais am- 2003; IUCN, 2006). Há uma variedade de espécies raras plo, com base na experiência acumulada e literatura e pouco conhecidas, entre as quais podem ser citadas o disponível, pode-se estabelecer um panorama acerca narcejão ( Gallinago undulata ), o bacurau-tesoura-gigante da importância biológica dos ecossistemas nativos da (Macropsalis forcipata ), bem como espécies do gênero região do Planalto das Araucárias, particularmente no Sporophila , a maioria migratórias de verão e ameaçadas que se refere à conservação de aves. Segundo Fontana no território gaúcho em decorrência de captura ilegal (1994) e Guadagnin et al. (1998), essa região apresenta e destruição dos ambientes em que se reproduzem. potencial para a conservação viabilizada por fatores tais Entre estas, destaca-se o caboclinho-de-barriga-preta como a baixa densidade demográfica, a grande extensão (Sporophila melanogaster ), que está praticamente confinado territorial dos municípios, o potencial paisagístico e a a banhados do Planalto das Araucárias durante o perí- elevada riqueza de sua biodiversidade. Entretanto, ações Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das odo reprodutivo, dispersando-se mais amplamente por antrópicas (e.g. silvicultura de Pinus , queimadas, mono- outros biomas abertos do centro do continente durante culturas de soja, trigo, milho, usinas hidrelétricas) vêm o resto do ano (Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997). Xol- degradando e substituindo rapidamente os ecossistemas mis dominicanus e Xanthopsar flavus , ambas ameaçadas de nativos, causando a redução de matas com araucária extinção, são espécies de distribuição geográfica restrita (Medeiros et al ., 2004; APREMAVI, 2005) bem como ao sul do Brasil e porções imediatamente adjacentes dos de campos e banhados associados (Fontana et al., 2003; países limítrofes (Uruguai, Argentina e Paraguai). No Bilenca & Miñarro, 2004). 162 Aves

Material e Método (Leite, 1995). Ao longo do trabalho de campo observou- se que esta formação era invariavelmente drenada por O trabalho constou de uma parte prática (três expe- pequenos córregos e localizada nas cercanias de grandes dições científicas totalizando 13 dias de campo; vide rios como o Leão e o Pelotas (em Vacaria, RS) e os rios Anexo - Tabela 5.1 ) e uma parte de levantamento de São Mateus e Lava Tudo (em São Joaquim, SC). A ve- bibliografia publicada (e.g. Belton, 1994; Rosário, 1996; getação dessa formação se caracteriza pela presença de Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Sick, 1997; Voss et al ., 1998; Bencke, 2001; Mähler Jr. arbustos como: Myrcia bombycina, Eupatorium laevigatum , Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias & Fontana, 2000; Naka et al ., 2000; Bencke et al ., 2003; Eupatorium serratum, Baccharis trimera, Senecio brasiliensis , Bencke et al ., 2006) e relatórios não publicados (Fontana Vernonia sp., entre outros, lembrando uma capoeira de et al., 2000; Fontana & Maurício, 2002) e do fichário aproximadamente 1,5m de altura, com solo forrado de original de William Belton, disponível na Fundação capins ( e.g. Andropogon ternatus, Piptochetium stipoides, Briza Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZBRS). Adicio- spp., Aristida jubata , Setaria sp. e Thrasyopsis jurgensii ) e nalmente, foram utilizados dados inéditos de observa- criúvas (Agarista eucaliptoides ), árvores esparsamente ções na região de CSF, MR, CER e, eventualmente, de distribuídas nesta formação ( Figura 5.3 ). A altitude colaboradores do Laboratório de Ornitologia da PU - nos locais visitados é de cerca de 800 m s.n.m CRS (AML-André de Mendonça-Lima, GNM -Giovanni A floresta pode ser definida como Mata com Araucá - Nachtigall Maurício, HM-Helena Mata, JKM-Jan Karel ria ou Floresta Ombrófila Mista (senso Leite, 2002; Fon - Felix Mähler Jr e CMJ-Cristian Marcelo Joenck). tana et al ., 2003; IBGE, 2006). Os ambientes florestais Durante o trabalho de campo a avifauna foi amos- visitados se caracterizam por matas bastante degradadas, trada em 26 pontos de observação ( Figura 5.2 ; Tabela matas secundárias em bom estado de regeneração e até 5.1 ). Os primeiros 19 pontos (1º ao 19º) coincidiram uma pequena porção de matas primárias no vale do rio com os pontos amostrados para a flora (campos e ba - Pelotas na altura do Parque Municipal de Encanados, nhados, por vezes, com matas associadas) e sete foram Vacaria. Não foram amostradas áreas dominadas ex- adicionados em decorrência da especificidade de seus clusivamente por monoculturas agrícolas e arbóreas e ambientes (Estepe Ombrófila-formação Parque e Flo - áreas exclusivamente urbanas. resta). A formação Parque da Estepe Ombrófila (Ep) Ao longo do trabalho de campo priorizou-se a pode ser definida por significativa uniformidade fito - amostragem de ambientes campestres, em decorrên- fisionômica e florística com estrutura dividida em dois cia, entre outros aspectos, da ausência de informação estratos: arbóreo-arbustivo e rasteiro. Esta formação representativa sobre aves desta parcela do bioma Mata está associada a amplas superfícies onduladas a forte- Atlântica. A procura de espécies raras e/ou ameaçadas mente onduladas originárias dos derrames ácidos, bem de extinção também foi focada. como a solos Litólicos, ou com afloramentos rochosos

Base cartográfica derivada da Carta do Brasil ao Millionésimo (hidrovias e sistema viário) e do SRT (relevo). Sistema de coodenadas UTM, datum SA D69. Origem da quilometragem UTM Equador meridiano 51’W, acrescidas as constantes 500k e 10.000 km, respectivamente.

Figura 5.2. Distribuição espacial dos pontos de observação de avifauna no Planalto das Araucárias.

163 Aves

As expedições científicas ocorreram de outubro a que um desvio padrão ( s= 2 h/observador) em relação dezembro de 2005 e totalizaram cerca de 180 horas de à média das horas/observador (média=3 h 30 min/ observação/observadores, descontados os períodos de observador). O ponto 11 foi abandonado com 30 min deslocamento entre pontos e cidades. As observações de amostragem em decorrência da área ter sido transfor- nos pontos (n= 26) foram feitas por 2-4 observadores mada em pomar de macieiras. Os pontos 9 e 10 foram (mediana ( md )= 4) a olho nu, com o auxílio de binóculos pouco amostrados em função de condições ambientais e/ou luneta. Gravações e fotos, quando necessárias, desfavoráveis (chuva forte), tendo sido observados por foram utilizadas como recursos adicionais para a deter- 45 e 60 min/observador, respectivamente, (menos de minação de espécies. Nas localidades georreferenciadas 2h/observador), não podendo ser comparados com foram realizadas trilhas aleatórias e todas as espécies os demais. Espécies encontradas nesses pontos foram observadas e ouvidas ao longo destas, em uma distância consideradas somente para a riqueza geral da região. de até 2 km, foram anotadas. Aves observadas ao longo O macro-ambiente utilizado preferencialmente pelas de caminhos e estradas percorridos a pé ou com carro espécies foi determinado a partir de observações pes- foram consideradas em listas separadas e avaliadas qua- soais, Belton (1994), Sick (1997) e Stotz et al. (1996) e litativamente para a composição da avifauna regional, classificado em: U= urbano, C= campo, B= banhado, totalizando mais 14 sítios amostrados. F=floresta. Para verificar as espécies ameaçadas de Em laboratório, as informações foram digitalizadas extinção da área de estudos foram compiladas todas as em um banco de dados do programa Access (SPSS, espécies de ocorrência provável na região, com o obje- 2004), sendo as tabelas e gráficos gerados com o auxílio tivo de mostrar a real situação de ameaça da avifauna do de programas específicos como Excel, Sigma Plot (SPSS, Planalto das Araucárias. As espécies com limite tênue 2004) e Biodiversity-Pro (Mc Aleece, 1997). de distribuição em Floresta com Araucária, ocorrendo mais comumente em Floresta Atlântica ( stricto senso ) e/ Para comparação da riqueza específica entre pontos, ou Estacional, foram ressaltadas com um asterisco (vide desconsideraram-se pontos subamostrados e padroniza- Anexo - Tabela 5.2 ). O nome científico das es pécies ram-se os dados pela média de esforço (medida através de aves segue o Comitê Brasileiro de Registros Ornito- de horas de observação e número de observadores). lógicos (CBRO, 2006). O nome das espécies botânicas Foram considerados pontos subamostrados aqueles segue a Flora Ilustrada Catarinense (Cabrera & Klein, com período de observação/observador menor do 1975, 1989; Mendes, 1975; Smith et al., 1982). Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Figura 5.3. Vegetação campestre próxima ao rio Leão; plantação de Pinus sp. ao fundo. Vacaria/RS. Foto: Márcio Repenning.

164 Aves

Curva de suficiência amostral Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Número cumulativo de espécies de aves

Número acumulado de horas campo/observador

Figura 5.4. Representação gráfica da diversidade α com base nas espécies observadas ao longo de 13 dias de observação em campo. Resultados e Discussão associados com pequenos capões de araucária foi de 20%, perfazendo c. 70% das espécies estudadas. Aves Um total de 218 espécies de aves foi observado neste florestais representaram apenas 29,8 % da amostra trabalho ( vide Anexo - Tabela 5.3 ), correspondendo (Figura 5.6 ), portanto a riqueza de espécies amostrada a 68% das aves esperadas para a porção sul do bioma deve ser visualizada como uma riqueza relacionada prin- Mata Atlântica estudada (campos, banhados e florestas cipalmente a áreas abertas (campos, banhados, capoeiras com araucária) ( Figura 5.4 ). Acredita-se que a diferença e bordas de floresta). Vinte das espécies observadas entre o número de espécies encontrado e o número de foram consideradas por Vickery et al. (1999) como espé- espécies compilado a partir da literatura disponível e cies de aves obrigatórias de campo na América do Sul e trabalhos não publicados (n= 322) se deva a baixa repre- 38 espécies foram consideradas espécies facultativas de sentatividade de aves florestais observadas em função da campo. Os critérios desses autores, entretanto, parecem priorização da amostragem em fisionomia campestre, já ser contraditórios, visto que espécies como o quero- mencionada no Material e Método ( Figuras 5.5 e 5.6 ). quero ( Vanellus chilensis ), a perdiz ( Nothura maculosa ), o A maior diversidade de aves em ambientes florestais polícia-inglesa ( Sturnella superciliaris ), o chopim-do-brejo é reconhecida. Na Mata Atlântica as espécies flores - (Pseudoleistes guirahuro ), o veste-amarela ( Xanthopsar flavus ) tais correspondem a 63,5 % da avifauna deste bioma (Figuras 5.7 e 5.8 ), foram consideradas obrigatórias de (Aleixo, 2001). Embora Stotz et al. (1996) sugiram uma campo, enquanto a seriema ( Cariama cristata ), o pedreiro riqueza de apenas 57 espécies para a Mata com Arau- (Cinclodes pabsti ), e a noivinha-de-rabo-preto ( Xolmis cária, há uma série de espécies de Mata Atlântica cuja dominicanus ) ( Figuras 5.7 e 5.9 ), entre outras espécies distribuição se amplia na Mata com Araucária, sendo genuinamente campestres, foram consideradas espécies difícil estabelecer-se um limite em alguns casos. Espécies facultativas. Na região de estudos estas últimas são como a araponga ( Procnias nudicollis ), o tapaculo-preto tão obrigatórias, ou facultativas, de campo quanto as (Scytalopus speluncae ), o catraca ( Hemitriccus obsoletus ), o primeiras, tendo sido todas consideradas todas como corocochó (Carpornis cucullata ) e o tucano-de-bico-verde aves campestres ( Tabela 5.3 ). A ema ( Rhea americana ), (Ramphastos dicolorus ), exemplificam este aspecto. Segun - por exemplo, foi considerada uma das espécies mais do MMA (2000), os campos sulinos apresentam uma emblemáticas dos pampas e campos por Bilenca & fauna variada onde muitas espécies são compartilhadas Miñarro (2004), porém foi parcialmente dissociada deste com a Mata Atlântica. Essas formações abrigam pelo ambiente por Vickery et al. (1999). Adicionalmente, menos 476 espécies de aves. Bilenca & Miñarro (2004) mencionam 60 espécies de aves restritas a “pastizales”, com base em Krapovickas A representatividade de aves de ambientes abertos & Di Giacomo (1998), enquanto Vickery et al. (1999) nos pontos amostrados foi de 50,2 % e destes ambientes relacionam apenas 124 espécies obrigatórias para todos 165 Aves

Número relativo de espécies por ambiente Pontos de observação (n=26) Pontos

Número de espécies em relação ao ambiente

Figura 5.5. Representatividade das espécies por ambiente nos pontos de observação de aves no RS e SC. Legenda: banhado (B), campo (C), floresta (F), campo e banhado (CB), campo e floresta, borda de floresta, capoeira (CF).

os ecossistemas campestres da América do Sul ( e.g . compiladas para área estudada ( Tabela 5.2 ), demons- Pampa, Pantanal, Cerrado, Campos de Monte, Savana trando a importância da região para conservação da do Beni), denotando a dificuldade de avaliação do que avifauna. Destas espécies, 16 habitam especificamente seja uma espécie de campo. campos e/ou banhados representando 22,8% das espé- O número de espécies ameaçadas já citadas para a cies sob ameaça de extinção. Cerca de 12% das espécies área de estudo é de 70 espécies ou 21,7% das espécies observadas nos pontos encontram-se mencionadas em

Percentual de espécies observadas por fisionomia nos 26 pontos amostrados Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Figura 5.6. Proporção de hábitats principais das espécies de aves observadas nos 26 pontos amostrados em SC e RS. Legenda: banhado (B), campo (C), floresta (F), campo e banhado (CB), campo e floresta, borda de floresta, capoeira (CF), urbano (U). O número respectivo a cada habitat corresponde à quantidade de registros de cada espécie. 166 Aves Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.7. Noivinha-de-rabo-preto ( Xolmis dominicanus ), fêmea, à esquerda e veste-amarela ( Xanthopsar flavus ), macho, à direita. Espécies globalmente ameaçadas de extinção. Foto: Márcio Repenning.

Figura 5.8. Veste-amarela ( Xanthopsar flavus ), macho. Foto: Márcio Repenning.

167 Aves

Figura 5.9. Noivinha-de-rabo-preto ( Xolmis dominicanus ), fêmea. Foto: Márcio Repenning.

pelo menos uma das Listas Vermelhas de aves amea- Os pontos individualmente não foram representa- çadas de extinção (vide anexo - Tabela 5.2 ). Segundo tivos da riqueza total observada para a região (n=218) Bilenca & Miñarro (2004) pelo menos 25 espécies de embora existam pontos com o número de espécies aves dos pampas e campos encontram-se ameaçadas encontradas elevado como o ponto 34 (que envolve tanto em escala global quanto regional, denotando que um alto percentual de fisionomia florestal; Tabela 5.3 ; o ambiente campestre detém parcela de biodiversidade Figuras 5.6 e 5.10 ). A baixa representatividade pode que precisa ser protegida.

Riqueza nos pontos

Riqueza

Riqueza padronizada Número de espécies Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Pontos de observação

Figura 5.10. Riqueza bruta e riqueza padronizada pelo esforço nos pontos de amostragem no RS e SC.

168 Aves Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.11. Tico-tico ( Zonotrichia capensis ) Foto: Márcio Repenning. estar associada ao pequeno tamanho da área amostra- que a alteração dos hábitats originais aumenta (Rosário, da e ao período curto de observação em cada ponto, 1996; Stotz et al. , 1996). mas principalmente ao tipo de ambiente amostrado. Foi observado um alto percentual de espécies com Se considerarmos que do total de espécies observadas registro em apenas um ponto (n=54) ( Tabela 5.3 ). nos 26 pontos 86 são espécies relacionadas a campo Entre estas espécies incomuns e/ou escassas, destaca-se e/ou banhados ( Tabela 5.3 ), a riqueza individual dos o gavião-de-penacho ( Spizaetus ornatus ), espécie citada pontos passa a ser alta. A Figura 5.10 apresenta a rique- como Provavelmente Extinta no RS (Bencke et al. , 2003) za encontrada nos pontos. Considerando-se os dados e recentemente redescoberta nesse estado (Mendonça- brutos a mediana ( md ) de espécies nos pontos foi de 43 Lima et al ., 2006). Este gavião de grande porte foi espécies (n= 26; média= 43; s= 20,4; Amplitude= 7-87 ouvido em uma das áreas florestadas em melhor estado espécies/ponto). A mediana do número de espécies/ de conservação da região de estudo, ao longo de um ponto com esforço padronizado foi mais alta ( md = 53), remanescente de Floresta Ombrófila Mista, na calha do eliminados os pontos subamostrados (n= 23; s= 16,7; rio Pelotas, que teve em 2005 uma grande parcela de Amplitude= 12-84 espécies/ponto). Nenhuma espécie vegetação inundada pelo lago da UHE de Barra Grande, foi observada em todos os pontos, sendo que apenas o RS/SC (APREMAVI, 2005) ( Figura 5.13 ). Entre outras tico-tico ( Zonotrichia capensis ) ( Figura 5.11 ) ocorreu em espécies observadas apenas uma vez, e ameaçadas no 92% dos mesmos. Entre as espécies mais freqüentes território gaúcho, destacam-se espécies florestais como observadas podem ser mencionadas também o pica- o urubu-rei ( Sarcoramphus papa ) ( Figura 5.14 ) e a pomba- pau-do-campo ( Colaptes campestris ), perdigão ( Rhynchotus amargosa ( Patagioenas plumbea ), bem como espécies rufescens ) e seriema ( Cariama cristata ) ( Figura 5.12 ), típicas campestres como o narcejão ( Gallinago undulata ). Pelo de campos. Uma grande parcela da avifauna observa- menos dois indivíduos desta espécie foram ouvidos e da com alta freqüência de ocorrência corresponde a gravados em vôos de display no P17 às 19-21 h e 5-5 espécies comuns ao longo de sua distribuição, como h 30 min ( Tabela 5.1 ). Os indivíduos documentados por exemplo: Z. capensis , pombão ( Patagioenas picazuro ), encontravam-se em uma área de banhado encaixado chimango ( Milvago chimango ), C. campestris , V. chilensis , entre coxilhas de acentuado declive com vegetação densa corruíra ( Troglodytes musculus ) ( Tabela 5.3 ). A presença e alta e cercado de campo com uma vegetação de mais constante dessas espécies indica a predominância de de 50 cm. Esta condição encontrada deveu-se a retirada ambientes alterados pelo homem na região. Aves de flo - do gado para o plantio de pinus, pois mudas pequenas restas degradadas, bordas de florestas, cultivos e outros dessa conífera dominavam a paisagem campestre. Como hábitats alterados, tem proliferado com as modificações G. undulata é restrita a banhados associados a campos, tão antropogênicas dos ambientes naturais. Certamente a logo os pinus cresçam acredita-se que esses espécimes perpetuação destas espécies está assegurada à medida 169 Aves

Figura 5.12. Seriema ( Cariama cristata ) Foto: Márcio Repenning.

deixarão de existir no local ( Figura 5.15 ). Em São e a patativa ( Sporophila plumbea ). Esta última tem sido Francisco de Paula, o narcejão não foi encontrado em observada usando áreas de campo com plantios somente áreas úmidas cerca das de plantações de pinus (Bencke até o segundo ou terceiro ano de idade das mudas, et al ., 2003). Este padrão de associação temporária de desaparecendo completamente assim que as árvores espécies campestres e plantios iniciais de pinus pode ser suprimem a vegetação herbácea (João M. Soares Costa, visualizado para outras espécies dependentes de campos com. pes., 2005). altos, como por exemplo: R. rufescens , X. dominicanus Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Figura 5.13. Remanescente de mata com araucária da calha do rio Pelotas, região do Parque Municipal de Encanados, inundado pelo lago da UHE Barra de Grande, margem catarinense. Foto: Márcio Repenning.

170 Aves Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.14. Urubu-rei ( Sarcoramphus papa ) registrados no vale do rio Pelotas, Bom Jesus. Foto: Márcio Repenning. Dentre as espécies incomuns, S. plumbea , que in- também à diversidade de capins com frutos maduros clusive não havia sido sequer confirmada para alguma disponíveis. Filhotes de patativa foram observados sendo localidade de SC até o presente, foi encontrada exclusi- alimentados com sementes de Thrasyopsis jurgensii (Hack.) vamente num ambiente campestre de formação Parque Soderstrom ex Burman, espécie citada como Vulne- (Ep) (ver Material e Método) e distinto do mencionado rável na lista oficial da flora ameaçada no RS (SEMA, na literatura por Belton (1994) no sudoeste de Vacaria 2003) ( Figuras 5.16 e 5.17 ). Os seis ninhos de patativa (Figura 5.3 ). A fidelidade da espécie a este ambiente encontrados foram aparentemente confeccionados pode estar relacionada à presença de arbustos esparsos com as mesmas espécies de capim, indicando que estes que são usados como substratos de seus ninhos, como

Figura 5.15. Vista do ambiente onde o narcejão ( Gallinago undulata ) foi ouvido e gravado. Foto: Márcio Repenning. 171 Aves

Figura 5.16. Patativa ( Sporophila plumbea ), macho. Foto: Márcio Repenning.

talvez sejam alguns dos recursos essenciais para o seu e 5.3 ). Esta espécie ocorre no norte e leste da Bolívia, sucesso reprodutivo, visto que a espécie chega à região nordeste da Argentina e Paraguai (Ridgely & Tudor, apenas para reprodução, permanecendo, em geral, de 1994; Di Giacomo & Krapovickas, 2005). Recente - novembro a fevereiro. mente, foi registrada para sudoeste de Bella Unión, Outra espécie rara e pouco conhecida deste gênero, o Artigas e noroeste de Lorenzo Geyres, Paysandú, caboclinho-de-sobre-ferrugem ( Sporophila cf. hypochroma ) Uruguai (Claramunt et al., 2006). No Brasil há registros (Figura 5.1 ), foi encontrada em apenas um local ao lado apenas para o extremo sul, sudoeste de Goiás e leste de de S. plumbea e do coleirinho ( S. caerulescens ) ( Tabelas 5.1 Corumbá, Mato Grosso (Pantanal) e sudoeste do Mato Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Figura 5.17. Patativa ( Sporophila plumbea ), filhote. Foto: Márcio Repenning. 172 Aves Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.18. Caboclinho-de-barriga-vermelha ( Sporophila hypoxantha ), macho. Foto: Márcio Repenning.

Grosso do Sul (Ridgely & Tudor, 1994; Sigrist, 2006). considerada localmente comum nos banhados da região Portanto, o registro para SC trata-se de uma ampla ex- em período apropriado (Belton 1994; Rosário, 1996; tensão de distribuição, bem como o primeiro registro Bencke et al. , 2003; Bencke et al. , 2006). A conservação deste caboclinho para a região sul do Brasil. da população reprodutiva de S. melanogaster depende O caboclinho-de-barriga-vermelha ( Sporophila hypo- fundamentalmente da manutenção dos ambientes xantha ) foi encontrado em apenas dois pontos, num palustres dos campos serranos do sudeste de SC e deles alimentava-se de Steinchisma decipiens (Gramineae) nordeste do RS, tendo em vista que as áreas de repro- em banhado de vegetação palustre densa e de porte dução deste endemismo brasileiro estão praticamente elevado nas depressões de coxilhas ( Tabelas 5.1 e 5.3 ; limitadas aos mesmos ( Figuras 5.19 e 5.20 ). Figura 5.18 ). Esta espécie, ameaçada no RS, se reproduz Entre os registros importantes de distribuição apenas pontualmente em ampla porção da região sul da de espécies para o RS destacam-se os do corocoró, América, sendo considerada pouco comum à escassa (Mesembrinibis cayennensis ) bacurau-tesoura-gigante ao longo da sua área de reprodução (Narosky & Di (Macropsalis forcipata ) ( Figura 5.21 ), pica-pau-rei Giacomo, 1993; Belton, 1994; Ridgely & Tudor, 1994; (Campephilus robustus ) e do caminheiro-grande Aspiroz, 2001; Bencke et al ., 2003). A população nos (Anthus nattereri ). Os registros subsidiam uma melhor Campos de Cima da Serra pode estar declinando em compreensão da ocorrência destas espécies na região decorrência da destruição de seu hábitat e da pressão (Tabelas 5.1 e 5.3 ). Dois indivíduos de M. cayennensis de caça (Bencke et al ., 2003). foram observados e fotografados sobrevoando o rio De todos os Sporophila spp. anteriormente citados, Pelotas (divisa política) próximo a foz do rio Cerquinha machos adultos apresentavam comportamento de de- entre Bom Jesus, RS e São Joaquim, SC (28º27’04,9’’S; marcação e defesa de território, evidenciando que eles 50º17’33,9’’W). Este registro poderia ser considerado o realmente se reproduzem na área estudada. Durante mais ao leste do RS e o primeiro registro para SC se o outono e inverno, após a reprodução, estas espécies considerarmos que os espécimes outrora poderiam desaparecem da região dispersando principalmente ocupar tanto uma margem quanto a outra do rio para áreas do cerrado na busca de fartura de sementes. Pelotas. Um casal de C. robustus foi observado no Estudos futuros envolvendo estas espécies e o cabo- P41, eles estavam alimentando a prole ( Figura 5.22 ). O clinho-de-barriga-preta ( S. melanogaster ) são de extrema ninho construído pelo casal encontrava-se em um galho relevância para o conhecimento dos requerimentos morto de uma árvore de grande porte num loteamento ecológicos desses caboclinhos tão ameaçados e raros. semi-habitado, em meio a um remanescente de mata Cabe ressaltar que S. melanogaster foi pouco freqüente secundária em bom estado de conservação. Em SC, (Tabela 5.3 ), possivelmente em decorrência da menor um número expressivo de espécies teve o seu limite amostragem na estação de ocorrência conhecida da de distribuição ampliado, em relação a Rosário (1996) espécie na região (novembro a fevereiro), uma vez que é e Naka et al . (2000). Entre estas se destacam o pica- 173 Aves

Figura 5.19. Caboclinho-de-barriga-preta ( Sporophila melanogaster ), macho. Foto: Márcio Repenning.

pau-de-banda-branca ( Dryocopus lineatus ) ( Figura 5.23 ), O caminheiro-grande foi registrado em três locais o bico-chato-orelha-preta ( Tolmomyias sulphurescens ), a acima dos mil metros de altitude no RS e três em SC patativa ( Sporophila plumbea ) e o beija-flor-de-orelha- (Tabela 5.3 ) em campos de pecuária, pedregosos ou violeta ( Colibri serrirostris ) ( Tabelas 5.1 e 5.3 ). não, cuja composição vegetal variava de herbáceas de Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Figura 5.20. Caboclinho-de-barriga-preta ( Sporophila melanogaster ), fêmea alimentando filhote. Foto: Márcio Repenning. 174 Aves Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.21. Bacurau-tesoura-gigante ( Macropsalis forcipata ), fêmea. Foto: Márcio Repenning.

Figura 5.22. Pica-pau-rei ( Campephilus robustus ), fêmea. Foto: Márcio Repenning.

175 Aves

5–10 cm, carquejas e distintas asteráceas de até 30 cm indivíduos ocupavam a área, com base em vocalização da (Figura 5.24 ). Em duas das localidades (P13 e P9) o espécie. As constatações acima corroboram àquelas mais campo apresentava áreas com indícios de terem sido recentes para a região dos Campos de Cima da Serra do queimadas, intercaladas com porções semelhantes RS (Bencke et al. , 2003; Bencke et al. , 2006) e ampliam aos campos nativos das demais áreas. O registro de a distribuição da espécie para SC. A atividade de display pelo menos três indivíduos (observados em vôos de observada em meados de outubro (evidência de repro- apresentação e demarcação de territórios – display ) no dução) facilitou a detecção do caminheiro-grande, pois P14 amplia a distribuição do caminheiro-grande no se acredita que fora do período reprodutivo a espécie nordeste do RS, confirmando sua presença para mais tenha este comportamento apenas esporadicamente, o um município da região ( Tabela 5.1 ). Nas outras duas que a tornaria mais inconspícua (Bencke et al ., 2003). localidades do estado (Bom Jesus) foram observados Um dos principais problemas de aplicação dos critérios mais de quatro indivíduos para cada local. Em SC (P3 da IUCN em aves neotropicais de campo reside na escas- e P9) apenas um ou dois indivíduos foram registrados, sez de dados sobre a biologia das espécies, nas incertezas sendo que nos arredores de P3 a espécie pode estar su- acerca da distribuição atual e do tamanho populacional e bestimada, pois a área parece atender as condições neces- na insuficiência de dados históricos. sárias para a ocorrência da mesma. Já no P8 mais de três Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Figura 5.23 . Pica-pau-de-banda-branca ( Dryocopus lineatus ), macho. Foto: Márcio Repenning.

176 Aves Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.24. Caminheiro-grande ( Anthus nattereri ). Foto: Márcio Repenning.

Esta situação torna muito difícil decidir ou projetar o ção e destruição atual dos campos, alerta para a situação status futuro de conservação de uma espécie particular de conservação da espécie. Embora não se tenham sobre bases concretas (Tubaro & Gabelli, 1999). O caso informações a respeito da sua redução populacional do pedreiro ( Cinclodes pabsti ), considerado hoje Least ao longo da área de ocorrência, pode-se inferir que Concern por IUCN (2006) pode ilustrar este aspecto. uma diminuição de suas populações venha ocorrendo O pedreiro foi encontrado irregularmente durante as com base na redução acelerada dos campos. Sabe-se, expedições (n= 9; Tabela 5.3 ), sendo a única espécie de por exemplo, que entre 1970 e 1996, o RS perdeu 3,5 ave totalmente endêmica da região de estudos ( Figura milhões de hectares de campos naturais e que a taxa 5.25 ). Sua distribuição restrita, somada a descaracteriza-

Figura 5.25. Pedreiro ( Cinclodes pabsti ). Foto: Márcio Repenning. 177 Aves

Figura 5.26. Junqueiro-do-bico-reto ( Limnoctites rectirostris ). Foto: Márcio Repenning.

de conversão desse período foi de 137 mil ha ou 1.370 2005), entretanto, a espécie é considerada incomum em km 2 (IBGE, 2006b). Extrapolando-se esta taxa anual pelo menos parte de sua distribuição (Ridgely & Tudor, de conversão até 2005, estima-se que 4,7 milhões de 1989; Belton, 1994; Stotz et al. , 1996). Contrariamente ha foram convertidos em outros usos entre 1970 e ao mencionado na literatura ( e.g. Stotz et al. , 1996; Del 2005. Estima-se que a extensão global da distribuição Hoyo, 2003) a espécie não foi observada em áreas de de C. pabsti seja de 22.000 km 2 (BirdLife International, cultivo ao longo desse trabalho, sendo mais freqüente Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Figura 5.27 . Grimpeiro ( Leptasthenura setaria ). Foto: Márcio Repenning.

178 Aves Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.28. Papagaio-de-peito-roxo ( Amazona vinacea ). Foto: Márcio Repenning. nos encraves rochosos de campo da porção leste de ser considerada uma espécie estritamente campestre. sua distribuição. Talvez a proximidade de cultivos a Outro furnarídeo, o junqueiro-de-bico-reto fragmentos de campos nativos permita que a espécie (Limnoctites rectirostris ) foi registrado reproduzindo nos eventualmente explore áreas cultivadas, levando a inter- dois pontos que foi observado ( Tabelas 5.1 e 5.3 ; pretação equivocada de que esteja associada a cultivos. Figura 5.26 ). No P14 um ninho com dois ovos foi Apesar de sua plasticidade ecológica ser reconhecida encontrado na borda de um banhado a 30 cm acima da e referenciada por habitar inclusive áreas urbanizadas água, fixado em um gravatá (Eryngium sp.; Umbelifereae ). (Sick, 1997; Del Hoyo, 2003), acredita-se que ela deva Um dos indivíduos alimentava, com um lepidóptero

Figura 5.29. Papagaio-de-peito-roxo ( Amazona vinacea ), filhotes. Foto: Márcio Repenning. 179 Aves

que teve as asas previamente arrancadas, o outro alimentados pelo casal e pesavam 203, 168 e 150g. O indivíduo que estava incubando. No P12, num outro ninho constava de uma cavidade medindo 23 x 40 cm ninho encontrado no início de dezembro, foi observada de diâmetro interno e com uma abertura de 45 x 70 cm. a atividade de alimentação de filhotes. Este ninho se O oco estava posicionado a 3,20 m de altura em uma encontrava em Eryngium sp. emaranhado com outras canela ( Ocotea pulchella ) (CAP= 2,70 m) localizada junto macegas a cerca de 50 cm sobre a água, na margem de ao pátio da sede da fazenda – que é eventualmente ha- um banhado. Em ambas as áreas, embora o pisoteio bitada ( Figura 5.29 ). O proprietário nos informou que do gado fosse notável principalmente nas bordas do no ano anterior urubus (determinados como Coragyps banhado, os ninhos estavam potencialmente seguros atratus ) haviam reproduzido no mesmo local e que os pois encontravam-se na porção adensada de gravatás e papagaios só estavam ali porque ele havia estreitado a sobre a área mais inundada. A reconhecida associação entrada do oco com paus para que os urubus não retor- de L. rectirostris com as densas formações de Eryngium nassem para reproduzir. A destruição em larga escala das spp., somada a destruição histórica dos banhados com florestas está diminuindo a disponibilidade de cavidades gravatá torna esta espécie cada vez mais vulnerável. apropriadas para a espécie levando-a a reproduzir em As causas da alteração e substituição do hábitat do locais mais antropizados e tornando-a ainda mais vul- junqueiro-de-bico-reto são as mesmas constatadas nerável à coleta de filhotes por traficantes de animais para outras espécies de campo/banhado na região: silvestres. Com as inúmeras ameaças, esta espécie bem plantios de pinus, queimadas, urbanização, drenagens como o também ameaçado e pouco freqüente A. pretrei , ou represamento de banhados (Fontana, 1994; Bencke encontram-se pontualmente distribuídas na região. A et al ., 2003). baixa freqüência do papagaio-charão pode decorrer das As espécies de aves florestais registradas que possuem amostragens terem sido realizadas durante os meses evidente associação com a araucária( Araucaria angusti- mais quentes, quando não há disponibilidade de pinhão folia ): o grimpeiro, Leptasthenura setaria ( Figura 5.27 ) (Martinez & Prestes, 2002; Bencke et al ., 2003) e decorre, e o papagaio-de-peito-roxo, Amazona vinacea ( Figura provavelmente, de indivíduos residentes na área. 5.28 ) (Del Hoyo, 1997; Joenck, 2005) são igualmente Igualmente relevante é a constatação da espécie recém merecedoras de atenção conservacionista, uma vez que descrita para a ciência, o tapaculo-ferreirinho ( Scytalopus as florestas com araucária continuam sendo reduzidas pachecoi ; Maurício, 2005) ( Figura 5.30 ). Este rinocriptí- ilegalmente em relação a sua cobertura original. O deo, habitante do sub-bosque de florestas, ocorre em papagaio-de-peito-roxo foi registrado em 10 localidades, três áreas disjuntas da região sul do Brasil e NE da Ar- sendo que um ninho foi encontrado no P39. Nele havia gentina, sendo que uma das três populações conhecidas três filhotes de poucos dias de vida que estavam sendo encontra-se restrita as partes mais altas do nordeste do RS e sudeste de SC (Mata et al. in prep .; Maurício, 2005). Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Figura 5.30. Tapaculo-ferreirinho ( Scytalopus pachecoi ). Foto: Márcio Repenning.

180 Aves

Sua distribuição restrita bem como a intensa pressão an- Cerca de 50% do território gaúcho é coberto por trópica sobre ambientes florestais pode fazer desta recém campos (IBGE, 2006b). No entanto, apenas uma ínfima descoberta espécie mais uma vítima do processo de extin- parcela (0,16% no RS) desse ambiente está representado ção impulcionado pelo homem, assim como para outros em Unidades de Poteção Integral ( Brandão et al. 2007). membros do mesmo gênero. Outro rinocriptídeo raro, o Na região do Planalto das Araucárias existem oito UCs macuquinho-da-várzea ( Scytalopus iraiensis ), globalmente de proteção integral, sendo cinco no RS, uma em SC ameaçado, não foi registrado durante as expedições, e duas envolvendo ambos os estados (Fontana et al ., Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias embora tenha sido observado em anos anteriores pela 2003; Ambiente Brasil, 2006; JKM). Destas, poucas Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias equipe em Campo Belo do Sul, SC (AML, CMJ, HM, estão total ou parcialmente implementadas e três nem CSF, MR) e sua ocorrência em outros banhados/campos sequer saíram do papel – justamente aquelas de maior úmidos ainda bem preservados da região seja provável. representatividade de ambientes campestres – o Parque A procura específica da espécie em hábitats potenciais Estadual do Tainhas; nos municípios de Jaquirana, São Francisco de Paula e Cambará do Sul; a Estação Ecoló - ao longo da região de estudos é recomendada, visto que gica de Aratinga, em São Francisco de Paula e Itati e o a espécie já foi observada inclusive em Cambará do Sul, Parque Estadual do Ibitiriá, em Vacaria. Em SC, apenas no Parque Nacional de Aparados da Serra (Bencke et al., o Parque Nacional de São Joaquim protege uma parcela 2006). Cabe ressaltar que esta espécie é a única represen - de área campestre desse estado. tante da família que habita campo úmido (Bornschein et al., 1998), sendo considerada um dos endemismos dos Esforços conservacionistas denunciados, entre outros Campos Sulinos (MMA, 2000). aspectos, pela preocupação em manter hábitats e espécies de aves tem congregado para a indicação de Áreas Prio- Grandes gaviões de áreas abertas não foram observa- ritárias para a Conservação, como AVPs (Áreas Valiosas dos ao longo das expedições, entretanto, em face de uma de Pastizal – Bilenca & Miñarro, 2004) e IBAs (Áreas crescente destruição de seus ambientes, cabe ressaltar a importantes para a Conservação de aves – Bencke et constatação de dois indivíduos de águia-chilena ( Buteo al ., 2006), respectivamente. Os campos de São Joaquim melanoleucus ) ( Figura 5.31 ) voando sobre a praça de e os Campos de Urubici, SC, são considerados AVPs pedágio de Vacaria, junto a BR 116, em janeiro de 2004 e seis áreas importantes para a conservação de aves (CSF, MR, CMJ). Esta águia tem vários registros para a (IBAs) encontram-se localizadas na região do Planalto área de estudos (veja Bencke et al., 2003). Outro gavião das Araucárias do RS e sudeste de SC. Algumas IBAs, de grande porte, a águia-cinzenta ( Harpyhaliaetus coro- entretanto, foram fundamentadas na presença majoritá- natus ), citado para a região, não foi observado embora ria de aves florestais(como as IBAS de Urubici e Parque tenha sido exaustivamente procurado. Grandes aves de Nacional de São Joaquim) (Bencke et al ., 2006). A rapina são associadas à predação de animais domésticos constatação de espécies típicas de campos para o P8 e alvos de perseguição e caça por moradores rurais. como, por exemplo, Anthus nattereri , Cinclodes pabsti e A Tabela 5.2 resume as informações sobre as espé- Xolmis dominicanus , fornece um subsídio adicional para cies ameaçadas de extinção que ocorrem na região de a indicação dessas duas áreas importantes para a con- estudos. Deve-se considerar com cautela as espécies servação de aves, com base também na ocorrência de com maior associação à Floresta Ombrófila Densa e/ou espécies campestres. Apesar dos campos do nordeste Estacional (do bioma Mata Atlântica), cuja distribuição do RS apresentarem semelhança aos campos do sudeste é marginal nos ambientes estudados. de SC, sobretudo quanto à composição de avifauna, estes não foram considerados como AVPs (Bilenca & Miñarro, 2004).

Figura 5.31. Águia-chilena ( Buteo melanoleucus ). Foto: Márcio Repenning. 181 Aves

Conclusões veste-amarela e a noivinha-de-rabo-preto. Nos Campos Sulinos (senso MMA, 2000), apenas 10 espécies amea- Há dificuldade em definir e mensurar a represen - çadas são mencionadas. A freqüência relativamente alta tatividade da avifauna de campos na conservação da dessas aves em 26 pontos de observação denota que biodiversidade do Planalto das Araucárias. Esta difi - grande parte da população mundial de algumas espécies culdade decorre do fato de que até os campos não são pode depender da preservação dos campos e banhados facilmente definíveis. dos Campos de Cima da Serra. Os Campos de Cima da Serra do nordeste do RS A avifauna do Planalto das Araucárias ainda que rela- e do sudeste de SC apresentam uma composição e tivamente bem conhecida para o RS, carece de estudos diversidade de aves semelhante, devendo ser conside- pormenorizados da biologia de algumas espécies e de rados uma unidade em relação à avifauna. Portanto as monitoramento de populações. Censos populacionais mesmas prioridades de conservação de campo devem anuais são fundamentais para todas as espécies de aves ser adotadas para os dois estados. ameaçadas de extinção na região. Além disso, estudos de auto-ecologia são necessários para espécies como O fato de se enquadrar os campos, entrecortados A. nattereri , G. undulata C. pabsti , L. rectirostris , além de por banhados do nordeste do RS e sudeste de SC, no todos os representantes migratórios do gênero Sporophi- bioma Mata Atlântica, acaba conferindo aos mesmos la . Estudos no Planalto Catarinense são especialmente um caráter de ecossistema “marginal” em relação à importantes, envolvendo espécies de campo e repre- floresta Atlântica senso estrito e, em menor escala, sentantes florestais raros e/ou ameaçados. à floresta com araucária (ambientes com diversidade específica maior). Paralelamente, os Campos de Cima Na prática, este trabalho demonstrou a importância da Serra tampouco são mencionados entre os principais de estudos de inventariamento integrados de fauna e campos da América do Sul, sendo a porção gaúcha vegetação. O fato da equipe de aves ter amostrado, em negligenciada também como “AVPs”, pelo fato talvez geral, os pontos anteriormente visitados pela equipe de não serem considerados Pampa (vide Vickery et al . de botânicos, possibilitou a detecção rápida de aves 1999; Bilenca & Miñarro, 2004). Entretanto, os cam- indicadoras de ambientes mais íntegros, otimizando pos do Planalto das Araucárias (Mata Atlântica) e os o tempo gasto em procura de locais potenciais para a campos do Pampa possuem várias espécies de aves em ocorrência destas. Isto foi especialmente importante comum e, talvez, uma maneira efetiva de conservar a para a detecção de Anthus nattereri, por exemplo . biodiversidade de aves de campo deva ser visualizada Presentemente as áreas florestais (Mata Atlântica independentemente de ser campo de Mata Atlântica stricto e lato senso) têm sido mais contempladas com ou campo de Pampa. inventários de avifauna, especialmente aquelas relacio- Levantamentos anteriores somados ao presente nadas a Unidades de Conservação privadas, públicas e indicam que há uma relevante parcela da biodiversi- unidades de uso restrito, como o Centro de Pesquisas e dade de aves do bioma Mata Atlântica (senso IBGE, Conservação da Natureza, CPCN-Pró-Mata, o Parque 2006) representada não só em floresta com araucária, Nacional de Aparados da Serra e a Floresta Nacional como nos campos nativos do Planalto do nordeste de São Francisco de Paula, respectivamente. do RS e sudeste de SC. Cerca de metade das espécies Na região dos Campos de Cima da Serra, estudos de aves citadas para o RS e SC, incluindo uma espécie sobre a avaliação do impacto de plantações de pinus, endêmica e várias ameaçadas global ou regionalmente, grandes cultivos, queimadas, assim como de qualquer confere a esta região grande importância biológica e outro tipo de alteração antrópica sobre a avifauna, conservacionista. devem ser incentivados para se estabelecer estratégias Algumas estratégias para a conservação do Planalto futuras de conservação que visem o desenvolvimento das Araucárias podem ser baseadas na importância regional com a manutenção da riqueza paisagística e da manutenção de ambientes para espécies de aves biológica. raras, migratórias e/ou ameaçadas em alguma escala Há uma necessidade urgente que os trabalhos de geográfica, parcial ou totalmente endêmicas e que só inventários regionais (locais) sejam publicados para ocorrem em locais com determinadas características auxiliar na avaliação da distribuição de espécies pouco ambientais, como os banhados de gravatás, para o conhecidas e de interesse para a conservação, pois há junqueiro-de-bico-reto, ou aqueles banhados com discrepâncias na literatura publicada, especialmente diversidade de gramíneas para os caboclinhos, como àquela realizada a partir de compilações bibliográficas. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das o caboclinho-de-barriga-preta, cuja população repro- Há uma necessidade premente de aumentar a repre- dutiva concentra-se basicamente nesta porção dos sentatividade dos campos em Unidades de Conservação Campos de Cima da Serra. de diferentes usos. No Sul do Brasil apenas 0,5% dos Quase 23% da avifauna ameaçada compilada para a campos encontram-se “virtualmente” protegidos em região do Planalto das Araucárias gaúcho e catarinense UCs (MMA, 2000). é representada por espécies de áreas abertas, como o 182 Aves Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.32. Cultivo de alho às margens de banhado. Foto: Márcio Repenning.

Ameaças sobre a Avifauna no Planalto local de espécies e populações (Aleixo, 2001; Fontana das Araucárias et al ., 2003; Bilenca & Miñarro, 2004; Di Giacomo & Di Giacomo, 2004; Brennan & Kuvlesky, 2005). Em porções dos Campos de Cima da Serra, a prática de Destruição e/ou Fragmentação e/ou pecuária extensiva e agricultura de subsistência passou a ser substituída por plantações de cebola, alho ( Figura Descaracterização do Hábitat 5.32 ), cenoura, batata, extensas plantações de maçãs, A destruição do hábitat afeta atualmente 89% das milho, e, principalmente, soja e trigo ( e.g. Vacaria e Bom aves do planeta, sendo a principal ameaça à biodiversi - Jesus). Constatou-se que áreas onde antes a pecuária dade mundial (BirdLife International, 2006). Oito das era praticada ( c.a. três anos atrás) foram completamente onze espécies extintas ou provavelmente extintas do RS convertidas em lavouras. Na localidade de São Pedro, foram afetadas pela destruição do hábitat (Fontana et Vacaria, por exemplo, espécies ameaçadas como S. al. , 2003). A destruição do hábitat ameaça, sobretudo, melanogaster , S. hypoxantha , A. nattereri e X. dominicanus , àquelas espécies que não se adaptam às modificações encontradas em expedições passadas, não foram regis- ambientais decorrentes da ação antrópica. No Planalto tradas nos mesmos locais, em decorrência provável da das Araucárias as ameaças sobre o hábitat podem ser substituição dos campos e banhados por lavouras (CSF). exemplificadas pela substituição de campos por terras A prática denominada de “espúria” foi muito observa - agrícolas, plantações de pinus, corte de florestas com da, especialmente no RS, representando preocupação araucária, secagem, drenagem, “açudagem” de ba- adicional à conservação de avifauna. O avanço agrícola nhados, hidrelétricas. Além disso, pastejo excessivo e desencadeado pela mecanização do setor é o fator rele- queimadas podem ser consideradas fontes de perda de vante na perda de hábitat para aves de campo (Bilenca biodiversidade de aves na região. & Miñarro, 2004). Atrelado à expansão agrícola está a contaminação principalmente dos recursos hídricos da Substituição dos Campos por Terras Agrícolas. região em decorrência da utilização de agrotóxicos, além da erosão (Bristot, 2001). Embora não existam estudos O descontrolado avanço das fronteiras agrícolas é específicos do efeito dos pesticidas sobre a avifauna do uma realidade em todos os ambientes campestres no Planalto deve-se considerar a possibilidade de impactos mundo. A homogeneização dos ambientes naturais negativos principalmente para aves carnívoras e insetí- gerada pelo homem, diminui a diversidade da avifauna voras devido à contaminação cumulativa, bem como a e afeta a estrutura da comunidade, levando a extinção possível diminuição na disponibilidade de presas.

183 Aves

Figura 5.33. Plantio de pinus. Foto: Márcio Repenning.

Plantações de Pinus sp . Desmatamento Constitui talvez o problema mais sério que vem sendo Atualmente restam não mais que 1% da formação observado nos Campos de Cima da Serra em relação à original da Floresta Ombrófila Mista em remanescen - avifauna, podendo ser considerado, inclusive, como uma tes primários ou em avançado estágio de regeneração, ameaça concreta a extinção deste ecossistema singular o que a coloca entre as tipologias mais ameaçadas da (Bristot, 2001; obs. pess.). A conversão de extensas Mata Atlântica (Medeiros et al ., 2005). A exploração de áreas de campos em plantações de árvores exóticas vem araucária, mesmo que de forma ilegal desde 1975, ainda sendo enfatizada como uma severa ameaça à fauna do representa uma ameaça aos relictos de matas nativas da RS (Fontana et al ., 2003), no entanto o que se observa é região do Planalto (Figura 34) ( e.g. Painel, Urupema, um contínuo e desenfreado aumento destes plantios na São Joaquim, São José dos Ausentes, Jaquirana, Monte região, incentivados muitas vezes por interesses político- Alegre dos Campos) (Bencke et al. , 2006; CSF, MR, econômicos. Todas as 16 espécies de aves de campo CER) e, consequentemente, à avifauna a ela associada. ameaçadas de extinção e compiladas para os Campos de O corte seletivo de espécies de madeira nobre desca- Cima da Serra são ameaçadas pelas plantações de pinus. racteriza as formações vegetais e diminui a diversidade A silvicultura, se comparada a outras práticas agrícolas de aves. Entre outros impactos pode ser mencionada a é ainda mais devastadora na região, pois os plantios são dificuldade de algumas espécies de encontrar grandes estabelecidos mesmo em áreas onde a agricultura conven- maciços florestais para dormitório, alimento, e, inclusive cional é impraticável ( e.g . solos muito rasos e pedregosos) cavidades de árvores velhas para nidificação. Espécies de (Figura 5.33 ), em locais que poderiam servir de refúgio psitacídeos, em geral, dependem desse tipo de recurso para avifauna mais associada a campo. Associados às (Fontana et al ., 2003). Devido a atual situação de ameaça plantações de pinus encontram-se fatores igualmente a estas formações, a implantação e implementação de ameaçadores como: drenagens de áreas úmidas seguidas UCs de proteção integral são urgentes. de invasão de novas plântulas de pinus em banhados e campos adjacentes. Aves típicas de campos associados Hidrelétricas a banhados ( e.g . G. undulata ) não foram encontradas em Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das áreas úmidas potenciais para sua ocorrência quando estas Os melhores remanescentes de mata com araucária estavam cercadas de pinus (CSF, MR, Bencke et al ., 2003). da região encontram-se nos locais de difícil acesso, O impacto das plantações de pinus sobre aves florestais é como o observado no vale do rio Pelotas e alguns de menos previsível, embora espécies florestais especialistas seus afluentes. Alguns dos maiores empreendimentos de hábitat e guildas alimentares ( e.g. frugívoros, insetí- hidrelétricos do RS e SC foram planejados sob a ótica da voros de solo, insetívoros de sub-bosque) tendam a se potencialidade na geração de energia e baixo custo, des- extinguir localmente em áreas desestruturadas. considerando totalmente o aspecto ambiental envolvido. 184 Aves Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.34. Desmatamento na calha do rio Leão, Vacaria/RS. Foto: Márcio Repenning.

Consequentemente, locais críticos para a conservação de extrema importância especialmente para reprodução, avifauna, bem como de outros grupos de fauna e flora, alimentação e dormitório de espécies de aves de cam - principalmente florestais, desapareceram, ou irão desa - po/banhado, como Sporophila melanogaster , S. hypoxantha , parecer por completo, caso os novos projetos sejam Xanthopsar flavus , Xolmis dominicanus , Limnoctites rectirostris, executados sem sérios estudos prévios. Um exemplo canário-do-brejo ( Emberizoides ypiranganus ) ( Figura emblemático foi a destruição irreversível de cerca 5.36 ), tico-tico-do-banhado ( Donacospiza albifrons ) e de 6.000 ha de florestas primárias e secundárias com chopim-do-brejo ( Pseudoleistes guirahuro ) ( Figura 5.37 ). araucárias pela UHE de Barra Grande ( Figura 5.13 ) (APREMAVI, 2005). Acredita-se, igualmente, que a Pecuária destruição de campos e banhados, em menor escala, decorrente da extensão do grande lago artificial de A pecuária quando conduzida de forma inadequada Barra Grande pode ter afetado a área de reprodução de contribui para a degradação das formações florestais e Sporophila spp. Novos empreendimentos hidrelétricos campestres afetando aves especialistas destes ambientes. estão previstos para o vale do rio Pelotas como UHE A sobrelotação de campos, como também as queimadas Pai Querê e Passo da Cadeia, também para o rio Lava indisponibilizam, pelo menos temporariamente e/ou Tudo e São Mateus. Estes, se confirmados, comprome - parcialmente o hábitat de espécies restritas a campo terão irreversivelmente a perpetuação de populações de como, por exemplo, A. nattereri e Sporophila spp. O fogo espécies florestais e campestres encontradas na região e o pisoteio do gado em campos e banhados afetam do P39, por exemplo. a reprodução de espécies provocando a destruição principalmente de ninhos (Fontana, 1994; Rosário, Açudes, Drenagem e “Secagem” de Banhados 1996; Azpiroz, 2001). O plantio de pastagens artificiais substitui completamente os campos naturais diminuindo Os Campos de Cima da Serra são entrecortados a diversidade de alimento e abrigo para as aves. Adicio- por banhados, constituindo a típica paisagem serrana. nalmente, o gado impede a regeneração de vegetação Estes banhados são comumente represados tanto para nos capões de mata e florestas que utiliza para abrigo. a manutenção de reservatórios de água para agricultura Entretanto a pecuária parece ser a alternativa econômica quanto para o consumo de animais domésticos. Adi- menos danosa ao ambiente campestre dos Campos de cionalmente, são represados para piscicultura, como Cima da Serra e, se bem assessorados, os pecuaristas observado em algumas propriedades visitadas, ou são poderiam ser importantes aliados na conservação de drenados também para usos agro-pastoris ( Figura avifauna, pois detém a “curadoria” da terra. A pecuária 5.35 ). Eventualmente são também secados com uso é o tipo de exploração de campos mais antiga tendo de produtos químicos. Essas práticas resultam na iniciado no século XVIII na região. A criação de gado eliminação ou redução desses ambientes palustres de permaneceu por muitos anos como uma das principais 185 Aves

Figura 5.35. Drenagem de banhado. Foto: Márcio Repenning.

práticas de ocupação da terra na região de campos, (Bristot, 2001). Contudo, tecnologias já desenvolvidas sendo gradativamente substituída pelos latifúndios por visando melhorar o retorno financeiro do produtor exploração e pelas empresas rurais (CEDIC, 1992). aliado à manutenção de forma mais íntegra a fisionomia Hoje as fazendas encontram-se reduzidas, (c. 300 ha) e campestre podem ajudar na conservação da avifauna, se encontram em uma situação de “equilíbrio-precário” se adotadas nesta região. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Figura 5.36. Canário-do-brejo ( Emberizoides ypiranganus ). Foto: Márcio Repenning. 186 Aves Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.37. Chopim-do-brejo ( Pseudoleistes guirahuro ). Foto: Márcio Repenning.

Captura e Caça Ilegal captura para o comércio de aves no Planalto das Arau- cárias nota-se que as mesmas são rotineiramente prati- Sabe-se que 18% das espécies ameaçadas de extin- cadas. Sporophila spp., por exemplo, são pássaros muito ção do RS são afetadas pela caça ou coleta predatórias cobiçados pelos “passarinheiros”, sendo regularmente (Fontana et al., 2003). Esta taxa é muito alta para uma encontrados em gaiolas nas residências das cidades do atividade ilegal e ocorre, inclusive em UCs. Apesar de Planalto das Araucárias. Isto representa uma ameaça não haverem estudos sobre qual é a pressão de caça e muito concreta para estes pássaros (Sick, 1997; Aspiroz,

Figura 5.38. Tecelão ( Cacicus chrysopterus ). Foto: Márcio Repenning. 187 Aves

Figura 5.39. Curicaca ( Theristicus caudatus ). Foto: Márcio Repenning.

2001). Além de causar diminuição numérica, a coleta cimento local de espécies ameaçadas como a jacutinga, direcionada somente aos machos territoriais (plumagem Aburria jacutinga , e o macuco, Tinamus solitarius , entre de adulto e comportamento agressivo) dessas espécies outras espécies (Sick, 1997; Bencke et al . 2003). poderá causar, em longo prazo, um desequilíbrio gené- tico nas populações por seleção sexual artificial. Outros Glossário pássaros, como o canário-da-terra ( Sicalis flaveola ), o azulão ( Cyanocompsa brissonii ) e o pintassilgo ( Carduelis As seguintes definições foram elaboradas por CER, magellanica ), também sofrem intensa pressão de coleta, CSF e MR para este trabalho, à exceção daquelas acom - estes últimos em regiões próximas a centros urbanos panhadas por citação do autor. tiveram suas populações caçadas até a extinção (Sick, 1997; Fontana, 2005). Outros pássaros como os sabi- Display: comportamento de exibição, apresentado ás ( Turdus spp . e Platycichla flavipes ), as saíras ( Tangara em geral por machos de aves no período de reprodução. spp .), os sanhaços ( e.g. o sanhaço-frade, Stephanophorus Nesses comportamentos são realizados sinais sonoros, diadematus ) e os icterídeos: tecelão, ( Cacicus chrysopterus ) corporais e de vôo. (Figura 5.38 ), graúna (Gnorimopsar chopi ), veste-amarela CAP: circunferência à altura do peito, medido no (Xanthopsar flavus ) e chopim-do-brejo ( Pseudoleistes gui- tronco da árvore a 1,3 m do chão. Serve para calcular rahuro ) também são capturados para o comércio, ou diâmetro do tronco e/ou o volume do material lenhoso para animal de estimação. É comum na região a captura de uma árvore ou povoamento florestal. de filhotes de psitacídeos, como Amazona pretrei e A. Espúria: Consiste em uma parceria entre fazendeiros vinacea , sendo que indivíduos destas espécies foram do nordeste do RS e agricultores de outras regiões com observados com freqüência em gaiolas nas casas das o objetivo de ampliar a área de plantio de alguns cultivos principais cidades da região (CSF), ao lado do cuiú-cuiú, (como batatinha e repolho) em áreas de difícil acesso (Pionopsitta pileata ) e do maitaca-verde ( Pionus maximiliani ) como bordas de banhado, margens de arroio até encos- (maiores informações em Collar et al ., 1992; Varty et tas e topo de coxilhas, com o auxílio de mecanização. al ., 1994; Prestes et al ., 1997; Martinez & Prestes, 2002; O preço pago aos fazendeiros é o plantio posterior de Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Bencke et al ., 2003). Além de captura, muitas espécies pastagens artificiais de inverno (Bristot, 2001). de aves sofrem pressão de caça para alimentação. Na região de estudos nos foi relatada a caça de jacu, Penelope Guilda: Pode ser definida como um agrupamento obscura , inambuguaçu, Crypturellus obsoletus , R. rufescens , N. artificial de espécies em relação a alguma característica maculosa e, principalmente, pombas grandes do gênero comportamental e/ ou ecológica particular compartilha - Patagioenas . As últimas, inclusive, são utilizadas para da por todas. Por exemplo, espécies que se alimentam abastecer restaurantes da serra gaúcha (F. R. Cardoso, de frutos, que habitam somente a copa de florestas, que com. pes., 2004). A caça é responsável pelo desapare- possuem atividade noturna, etc. 188 Aves Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.40. Tesoura-cinzenta ( Muscipipra vetula ). Foto: Márcio Repenning.

Passarinheiros: Pessoas que mantém pássaros nati- tulo IV), podem ser visualizadas como uma maneira vos e/ou exóticos confinados a gaiolas ou viveiros. Na de manter viáveis populações de espécies de aves no maioria das vezes capturam as aves na natureza, com o Planalto das Araucárias. uso de redes, alçapões, arapucas, visgo, chamas e outras 1. Estabelecimento de um programa de incentivo técnicas, para tê-los como animal de estimação e/ou à pesquisa básica, de longo prazo, sobre a biologia de também para comercialização dos mesmos. espécies da avifauna local. Recomendações e Oportunidades para 2. Programas públicos de incentivo ao desenvolvi - Conservação ou para Pesquisas Futuras mento da pecuária, utilizando técnicas já testadas na região como a oferta de forragem adequada e sem a utilização do fogo. O manejo adequado desta ativida- Estima-se que levantamentos conduzidos em áreas de pode contribuir para a conservação de espécies de selecionadas a priori podem suprir as carências em ter- aves associadas a campo principalmente, bem como mos de conhecimento e nortear ações conservacionistas aquelas associadas a sub-bosques em bom estado de efetivas e rigorosas. Contudo, o desconhecimento de preservação. fatores biológicos e ecológicos de muitas aves somado à rápida destruição e descaracterização dos ambientes 3. Ordenamento urgente de plantio de culturas em originais são os principais problemas que influenciam geral, como silvicultura de Pinus sp. e de frutíferas (maçã, negativamente na conservação da avifauna do Planalto especialmente); olerícolas (batata, soja, trigo, aveia, mi- das Araucárias. lho, cevada, etc.), com base na aptidão da região, uma vez que varias espécies de aves ameaçadas de extinção As seguintes recomendações conjuntamente com podem estar sofrendo a redução de suas populações nos aquelas propostas nas considerações gerais (ver capí- 189 Aves

Campos de Cima da Serra, devido a estas atividades, 8. Fiscalização efetiva por parte dos órgãos compe - pela forma como estão sendo conduzidas. tentes (principalmente, IBAMA, FEPAM e FATMA, 4. Embargo imediato aos projetos de grandes empre- PATRAM) com relação a caça, captura e comércio endimentos hidrelétricos previstos para a região (bacias clandestino de aves silvestres, afim de desestimular dos rios Uruguai e Antas), principalmente o da UHE tais praticas e desbaratar rotas de tráfico de animais Pai Querê que se implementado atingirá, por exemplo, na região. os habitats de diversas espécies ameaçadas de extinção observados nesse estudo. Fiscalização de EIAs em Agradecimentos andamento e exigência, pelos órgãos competentes, de complementação de EIA/RIMAs já existentes, gerados Aos estagiários Aline de Fraga Pinto, Tiago dos Santos eventualmente por empresas de idoneidade dúbia, para da Silveira e Úrsula Brasil Rasquin pelo apoio nas expe- que não se repita o caso da UHE de Barra Grande dições científicas. A Glayson A. Bencke, Nacho Areta (APREMAVI, 2005). (Argentina) e Gabriel Rocha (Uruguai) pela atenção cedida na avaliação da identidade de Sporophila hypochroma . A 5. Atenção da iniciativa pública e/ou privada na Glayson A. Bencke, Giovanni N. Maurício e Jan Karel projeção a curto, médio e longo prazos de empreendi- F. Mähler Jr. pela literatura cedida. À Equipe de Botânica mentos conflitantes com áreas de importância para a da UFRGS pela determinação de material vegetal. A conservação da avifauna na região dos Campos de Cima Cristian M. Joenck, André M. Lima e Giovanni N. Mau- da Serra (Bencke et al. , 2006). rício e Jan Karel F. Mähler Jr. pelas informações pessoais 6. Incentivo do governo para o aproveitamento e sobre a avifauna da região. A André de Mendonça-Lima conservação das belezas cênicas da região, com vistas e Willy Repenning pela leitura crítica e sugestões para o ao ecoturismo. Concomitantemente, apoiando as pre- texto. Pelo apoio logístico e/ou acompanhamento em feituras locais para organização de cursos de observação campo e/ou informações prestadas, agradecemos aos aves, uma importante ferramenta para construção da senhores: Mussa (Vacaria), Vilmar Longo (Vacaria), Feli- conscientização pública visando a conservação do am - pe Rossoni Cardoso (Vacaria), Deoclécio (São Joaquim), biente e a melhora da qualidade de vida da população. Joaquim (São Joaquim), João Maria Soares Costa (São 7. Estabelecimento de um programa de educação Joaquim), Hannes (São Francisco de Paula). Ao senhor ambiental para os moradores, enfocando a problemática Leonorino Olliboni e família, pela hospitalidade em da caça, captura e comércio ilegal de espécies da avifauna sua propriedade (Vacaria). Ao senhor Levínio Neves silvestre, uma prática comum nessa região. de Godoy (Lages) por permitir a amostragem na sua propriedade. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

190 Aves

Referências

ALEIXO, A. 2001. Conservação da avifauna da Floresta Atlântica: efeitos da fragmentação e a im- portância de florestas secundárias. In. Alburquerque et al . (eds). Ornitologia e Conservação: da Ciência às Estratégias. Tubarão: Unisul. 341p. AMBIENTE BRASIL. 2006. www.ambientebrasil.com.br (consultado em 02/05/2006). Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias APREMAVI. 2005. Barra Grande - A Hidrelétrica que não viu a floresta. Organizadora: Miriam Prochnow, Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Rio do Sul-SC: 104p. ASPIROZ, A. B. 2001. Aves del Uruguay. Lista e introducción a su biología e conservación . Montevideo: GU- PECA – Aves Uruguay. 105p. BELTON, W. 1994. Aves do Rio Grande do Sul, distribuição e biologia . São Leopoldo: Editora Unisinos. 584p. BENCKE, G. A. & KINDEL, A. 1999. Bird counts along an altitudinal gradient of Atlantic forest in northeastern Rio Grande do Sul, Brazil . Ararajuba 7 (2): 91-107. BENCKE, G. A. 2001. Lista de referência das aves do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. 104p. ( Publicações Avulsas FZB, 10 ). BENCKE, G. A.; FONTANA, C. S.; DIAS, R. A.; MAURÍCIO, G. N. & MÄHLER Jr., J. K. F. 2003. Aves. Pp. 189 – 480 . In : Fontana, C. S.; Bencke, G. A. & Reis, R. E. (eds.). Livro vermelho da fauna ame- açada de extinção no Rio Grande do Sul . Porto Alegre: EDIPUCRS. 632p. BENCKE, G. A.; MAURÍCIO, G. N.; DEVELEY, P. E. & GOERCK, J. M (org.) 2006. Áreas importantes para a Conservação de Aves no Brasil – Parte I–Estados do Domínio Mata Atlântica. São Paulo, Save Brasil. BILENCA, D. & MIÑARRO, F. 2004. Áreas Valiosas de Pastizal em las Pampas y Campos de Argentina, Uruguai y Sur de Brasil . Buenos Aires. Fundación Vida Silvestre Argentina. 352p. BIRDLIFE INTERNATIONAL. 2000. Threatened birds of the world. Barcelona e Cambridge, U.K.: Lynx Edicions e BirdLife International. BIRDLIFE INTERNATIONAL. 2005. Species fact sheet: Cinclodes pabsti . Downloaded from http:// www.birdlife.org (consultado em 07/05/2006). BIRDLIFE INTERNATIONAL. 2006. http://www.birdlife.org (consultado em 08/05/2006). BORNSCHEIN, M. R.; REINERT, B. L. & PICHORIM, M. 1998. Descrição, ecologia e conservação de um novo Scytalopus (Rhinocryptidae) do sul do Brasil, com comentários sobre a morfologia da família. Ararajuba 6 (1):3-360. BRANDÃO, T.; R. & BRANDÃO, T.; TREVISAN, R. & BOTH, R.. 2007. Unidades de conservação e os Campos do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Biociência. 5(1): 843-845. BRENNAN, L. A. & KUVLESKY JR., W. P. 2005 . North American Grassland Birds: an unfolding conservation crisis? Journal of Wildlife Management 69 (1): 1-13. BRISTOT, A. 2001. Planalto das Araucárias – um ecossistema em perigo de extinção? Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável , 2(4): 24-31. CABRERA, A. L. & KLEIN, R. M. 1975. 1 Parte Compostas. 4. Tribo Eupatorieae. In : Reitz R. Flora Ilustrada Catarinense . Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues. 98p. CABRERA, A. L. & KLEIN, R. M. 1989. 1 Parte. Compostas. 2. Tribo Senecioneae. In : Reitz R. Flora Ilustrada Catarinense . Itajaí. Herbário Barbosa Rodrigues 352p. CBRO. 2006. COMITÊ BRASILEIRO DE REGISTROS ORNITOLÓGICOS. Lista das Aves do Brasil . Versão 10/02/2006. Disponível em http://www.cbro.org.br . (consultado em: 05/05/2006). CEDIC. 1992. Aspectos socio-econômicos dos municípios do Rio Grande do Sul 1991/1992 . Companhia de desenvolvimento industrial e comercial no Rio Grande do Sul. 428p. CLARAMUNT, S.; ROCHA, G. & ALDABE, J. 2006. The occurrence of Sporophila hypochroma and S. hypoxantha in Uruguay. Bull. British Ornithologists’ Club 126 (1): 45-49. COLLAR, N. J.; GONZAGA, L. P.; KRABBE, N.; MADROÑO NIETO, A.; NARANJO, L. G.; PARKER III, T. A. & WEGE, D. C. 1992. Threatened birds of the America: The ICBP/IUCN Red Data Book. Cambridge, UK: International Council for Bird Preservation. COLLAR, N. J.; D. C. WEGE & A. J. LONG. 1997. Patterns and causes of endangerment in the New World avifauna. p. 237-260. In : J.V.Remsen, Jr. (Ed.) Studies in Neotropical Ornithology honoring Ted Parker . Washington, D. C.: American Ornithologists’ Union. (Ornithol. Monogr.48). DEL HOYO, J.; ELLIOTT, A. & SARGATAL, J. 1997. Handbook of the birds of the world. Vol. 4. Sand- grouse to Cukoos . Barcelona: Editora Lynx Edicions. 679p. DEL HOYO, J.; ELLIOTT, A. & CHRISTIE, D. A. 2003. Handbook of the birds of the world. Vol. 8. 191 Aves

Broadbills to Tapaculos . Barcelona: Editora Lynx Edicions. 845 p. DI GIACOMO, A. S. & DI GIACOMO, A. G. 2004. Extinción, historia natural y conservación de las poblaciones del Yetapá de collar (Alectrurus risora) en la Argentina. Proceedings of the VII Neotropical Ornithological Congress . 15: 145-158. DI GIACOMO, A. G. & KRAPOVICKAS, S. F. (eds) 2005. Historia natural y paisaje de la Reserva El Bagual, Provincia de Formosa, Argentina. Inventario de la fauna de vertebrados y de la flora vascular de un área protegida del Chaco Húmedo. Temas de Naturaleza y Conservación 4: 1-592 . Aves Argentinas/Asociación Ornitológica del Plata, Buenos Aires. FJELDSÅ, J. & KRABBE, N. 1990 . Birds of the high Andes. A manual to the Birds of the Temperate Zone of the Andes and Patagonia, South America. Svendborg, Denmark: Zoological Museum University of Copenhagen an Apollo Books. FONTANA, C. S. 1994. História Natural de Heteroxolmis dominicana (Vielliot, 1823) (Aves, Tyrannidae) com Ênfase na Relação Ecológica com Xanthopsar flavus (Gmelin, 1788) (Aves, Icteridae) no Nordeste do Rio Grande do Sul. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 122p. FONTANA, C. S.; MÄHLER Jr., J. K. F.; MENDONÇA-LIMA, A. DE & JOENCK, C. M. 2000. Avifauna do Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza , CPCN-Pró-Mata. Museu de Ciências e Tecno - logia. Relatório não publicado. FONTANA, C. S. & MAURÍCIO, G. N. 2002. Diagnóstico preliminar da Avifauna no Planalto das Araucárias, Rio Grande do Sul: distribuição e status de conservação. Pp. 369-420. In: Willwock, J. A. (coord.). Subsídios para o Diagnóstico Ambiental do Planalto das Araucárias . Vol 3. Vertebrata. P. 284-443. Porto Alegre. Relatório não publicado. FONTANA, C. S.; BENCKE, G. A. & REIS, R. E. 2003. Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EDIPUCRS. 632p. FONTANA, C. S. 2005. A ornitofauna em Porto Alegre no século XX: status de ocorrência e con- servação . Comunicações do Museu de Ciências da PUCRS . Série zoologia 18 (2): 161-206. GUADAGNIN, D.; SOBRAL, M. & BECKER, F. G. 1998. A biodiversidade da região do Planalto das Araucárias no Rio Grande do sul: importância, ameaças e recomendações. In: Richter, M. (ed .). Conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável de São Francisco de Paula, um plano de ação preliminar . Porto Alegre: EDIPUCRS. 106p. il. IBGE. 2006. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. www.ibge.gov.br/home/geociencias/ recursosnaturaisult (consultado em 05/05/2006). IBGE. 2006b. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo agropecuário 1995-1996. www.ibge. gov.br/ (consultado em 02/01/2006). IUCN. 2006. IUCN Red List of Threatened Species. www.iucnredlist.org (consultado em 06/05/2006). JOENCK, C. M. 2005 . Utilização do espaço arbóreo no forrageio por Leptasthenura setaria (Temminck, 1824) e L. striolata (Pelzen, 1856) (Furnariidae, Aves) em Floresta Ombrófila Mista Montana no Rio Grande do Sul, Brasil. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 44p. KRAPOVICKAS, S. & DI GIACOMO, A. S. 1998. Conservation of Pampas and Campos Grasslands in Argentina. Parks 8 (3): 47-53. LEITE, P. F. 1995. As diferentes unidades fitoecológicas da Região Sul do Brasil - proposta de classi - ficação. Rio de Janeiro, Cadernos de Geociências 15: 73-164. LEITE, P. F. 2002. Contribuição ao conhecimento fitoecológico do sul do Brasil. Santa Maria. Ciência e Ambiente 24: 51-73. MÄHLER Jr., J. K. F. & FONTANA, C. S. 2000. Os falconiformes no Centro de Pesquisas e Conser - vação da Natureza Pró-Mata: riqueza, status e considerações pra a conservação de espécies no nordeste do Rio Grande do Sul. Divulg. Mus. Ciênc. Tecnol . UBEA/PUCRS, Porto Alegre, 5: 129-141. MARTINEZ, J. & PRESTES, N. P. 2002. Ecologia e conservação do papagaio-charão Amazona pre- trei. Pp: 173-192. In: Galetti, M. & Pizzo, M. A. (eds). Ecologia e conservação de psitacídeos no Brasil . Belo Horizonte, Melopsittacus Publicações Científicas, 236p. MARTINEZ, J. 1996. Projeto Charão: biologia, monitoramento e conservação do papagaio-charão Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Amazona pretrei. In : Vielliard, J. M. E.; da Silva, M. L. & Silva W. R. (Eds.) Anais V Congresso Brasileiro de Ornitologia . Campinas: UNICAMP. p. 94-96. MAURÍCIO, G. N. 2005. Taxonomy of southern populations in the Scytalopus speluncae group, with description of a new species and remarks on the systematics an biogeography of the complex (Passeriformes: Rhinocryptidae). Revista Brasileira de Ornitologia 13 (1):7-28. MC ALEECE, N. 1997 . Biodiversity Pro . Natural History Museum & The Scottish Association for Marine Science. Software. 192 Aves

MEDEIROS, J. D.; GONÇALVES, M. A.; PROCHNOW, M. & SCHÄFFER, W. B. 2004. Floresta com Araucárias . Rio do Sul, SC: APREMAVI . MEDEIROS, J. D.; SAVI, M. & BRITTO, B. F. A. 2005. Seleção de áreas para criação de Unidades de Conservação na Floresta Ombrófila Mista. Biotemas , 18 (2): 33-50. MENDES, M. C. 1975. I Parte. Euricáceas. In : Reitz R. Flora Ilustrada Catarinense . Rio de Janeiro: Jardim Botânico Rio de Janeiro. 63 p. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias MENDONÇA-LIMA, A. de; ZÍLIO, F.; JOENCK, C. M. & BARCELLOS, A. 2006. Novos registros Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias de Spizaetus ornatus (Acciptridae) no sul do Brasil. Revista Brasileira de Ornitologia . 14 (3): 243-246. MMA. Ministério do Meio Ambiente. 2000. Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos . Conservação Internacional do Brasil, Fundação SOS Mata Atlântica, Fundação Biodiversitas, Instituto de Pesquisas Ecológicas, Secretaria do Estado e do Meio-Ambiente do Estado de São Paulo, SEMADI/Instituto Estadual de Florestas-MG. Brasília MMA/SBF. 40p. MMA. Ministério do Meio Ambiente. 2005. Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção . www.mma.gov.br/port/sbf/fauna (consultada em 20/12/2005). NAKA, L. N.; BARNETT, J. M.; KIRWAN, G. M.; TOBIAS, J. A. & AZEVEDO, M. A. G. 2000. New and noteworthy bird records from Santa Catarina state, Brazil. Bull. Brit. Ornith. Club . 120 (4): 237-250. NAROSKY, T. & DI GIACOMO, A. 1993 . Las aves de la Provincia de Buenos Aires: distribuición y status . Buenos Aires, Associação Ornitológica Del Plata, Vázquez Mazzini e L.O.L.A. PRESTES, N. P.; MARTINEZ, J.; MEYRER, P. A.; HANSEN, L. H. & XAVIER, M. de N. 1997. Nest characteristics of the Red-spectacled Amazon, Amazona pretrei Temminck, 1830 (Aves, Psittacidae). Ararajuba 5 (2): 151-158. RIDGELY, R. S. & TUDOR, G. 1989. The Birds of South America, 1. The Oscines Passerines. Austin: University of Texas Press. RIDGELY, R. S. & TUDOR G. 1994. The birds of South America, 2. The Suboscines Passerines . Austin: University of Texas Press. ROSÁRIO, L. A. do. 1996. As Aves em Santa Catarina: Distribuição Geográfica e Meio Ambiente . Florianó - polis: FATMA, 326 p. SEMA. Secretaria Estadual do Meio Ambiente. 2003. Lista Final das Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção no RS . Decreto Estadual, n° 42.099, publicado em 01/01/2003. SICK, H. 1973 . Nova contribuição ao conhecimento de Cinclodes pabsti Sick, 1969 (Furnaridae, Aves). Revista Brasileira de Biologia , 33(1): 109-117. SICK, H. 1997. Ornitologia Brasileira . Edição revisada e ampliada por José Fernando Pacheco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. SIGRIST, T. 2006. Aves do Brasil, Uma Visão Artística . São Paulo. 672p. SMITH, L. B.; WASSHAUSSEN, D. C. & KLEIN, R. M. 1982. I Parte. Gramíneas. In : Reitz R. Flora Ilustrada Catarinense . Itajaí. Herbário Barbosa Rodrigues. 504p. SPSS INC. 2004. Systat 10.0. Sygma Plot Chicago IL. Software. STOTZ, D. F.; FITZPATRICK, J. W.; PARKER III, T. A. & MOSKOVITS, D. K. 1996. Neotropical Birds: Ecology and Conservation . Chicago: University of Chicago Press. TUBARO, L. P. & GABELLI, M. F . 1999. The decline of pampas meadowlark: Dificulties of ap - plying the IUCN Criteria to Neotropical grassland birds. Pp: 250-257. In : Vickery, P. D. & Herkert, J. R (eds). Ecology and Conservation of Grasslands birds of the Western Hemisphere . Studies in Avian Biology 19 . VARTY, N.; BENCKE, G. A.; BERNARDI, L. de M.; CUNHA, A. S. da; DIAS, E.V.; FONTANA, C. S.; GUADAGNIN, D. L.; KINDEL, A.; KINDEL, E.; RAYMUNDO, M. M.; RICHTER, M.; ROSA, A. O. & TOSTES, C. S. 1994. Conservação do papagaio-charão Amazona pretrei no sul do brasil: Um plano de ação preliminar. Divulgações do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS , v.1, Pp. 1 – 70. VICKERY, P. D. ; TUBARO, P.; SILVA, J. M. C.; PETERJOHN,B. G.; HERKERT, J. R. & CAVAL - CANTI, R. B. 1999. Conservation of Grasssland birds in the Western Hemisphere. Pp. 1-26. In : Vickery, P. D. & Herkert, J. R (eds).. Ecology and Conservation of Grassland birds of the Western Hemisphere . Studies in Avian Biology 19 . VOSS, W. A.; PETRY, M. V. & SANDER, M. 1998. Aves do Parque Nacional de Aparados da Serra . Lista Preliminar. São Leopoldo: Ed. Unisinos.

193

Aves . Anexos 5 5 5 5 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2/0 2/0 2/2 2/0 2/2 2/0 2/0 2/2 2/2 2/0 2/0 !"! 1/8 1/2 1/4 1/2 1/8 1/9 1/8 1/0 1/1 1/7 % 1/9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Continua... 0 + Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias / 5 4 7 1 3 3 1 2 7 3 1 1 2 2 7 8 850 8 50 9 9 50 9 50 1 50 1 1 50 1 1 "#"$%& ! S S C C C R R S S S ."!%' & icib airaca airaca aira segaL segaL qaoJ qaoJ ca ur $(#*-#' V V V SR 85 U oãS CS 50 oãS CS 51 + o d ela ,oigavara V ,o u niro ed T niogaL daetarP úa avaL M nar n C B oeL o o so satoleP '*! #%!%& d d o ordeP o G

d h d o aicnâtsE miu otu ad ad ahlixo .rS .rS nirro alepa uruja orro m ixórP leniaP CS 18 nezaF segaL CS 61 nezaF miu d .zaF .zaF aiV segaL CS 35 oãS oir M M C C C W W W W W '6 '3 '7 '5 '7 1°0 5°0 1°0 5°0 0°0 5°0 3°0 1°0 1°0 0°0 3°9 '()#"$%& 5 5 5 5 5 od 5 ,o 5 otetaT 5 osíaraP 5 oie 5 sah 4

S'9 S'6 S'9 S'1 S'6 5°7 0°8 0°8 1°8 1°8 0°8 0°8 1°8 4°7 1°8 1°8 !"#"$%& 2 2 2 2 2 2 W'5 2 W'4 2 W'0 2 W'9 2 W'0 2 W'0

9 0 4 6 7 1 5 8 3 2 4 3 1 3 3 3 P S'0 P S'4 P P P P S'1 (,-( P S'8 P S'0 P P S'8 P . ovitluc,airácuara.rolf,oxiab .rolf,airácuara.rolf,eu .rolf,airácuara.rolf,eu ogal satoleP ,o o .rolf,oxiab .rolf,oxiab .rolf,oxiab .rolf,oxiab .rolf,oxiab dah dah m ,ai olep ,airácuara.rolf,oxiab ,air oc rácuara.rolf,eu nab nab railic.rolf,ed ácuara.rolf,oxiab oir adad *+%!,-! ,airácuara ,airelag ed ) o d n uça,ra o o o o o ob elav u dah p p p p ed nialecr o o o ed m m m m m dah dah dah .rolf,airácua ac,otla ac,otla ac,otla ac,otla ac,o uça,su nab o uça,airácuara uça,arieo n m .rolf,airelag Descrição qualitativa dos pontos de observação e datas de realização das observações de avifauna no Planalto das Araucárias do RS e SC. Os pontos seguem ordenação N – S. Descrição qualitativa dos pontos de observação e datas realização das observações avifauna no Planalto nab nab nab o qrap qrap qrap ,airácuarA tla !"#$%&J( ( ap p G

o o ,aru B n ,airelag ,airelag ,airelag dah dah ed o o o o o o o o n H epetse epetse epetse iP p p p p p p p p U narg oval nab nab m m m m m m pac m m ad ed ra ac ac ac ac ac ac ac ac Anexos Tabela 5.1. Tabela 195 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Aves . 196

Tabela 5.1. Descrição qualitativa dos pontos de observação e datas de realização das observações de avifauna no Planalto das Araucárias do RS e SC. Os pontos seguem ordenação N – S. Anexos

!"#$%&J( ( )*+%!,-! .(,-( /)-%-0 ! /(,1%-0 ! /(#)/% ) ! *0,%#.%( !"-) ( )/-%-0 ! 3*4 )-)

ac mpo ac,otla mpo ,airácuara.rolf,oxiab P6 2 2°8 S'2 4 5°9 '9 W A ossec oãS oãitsabeS do oãS qaoJ iu m SC 1301 1 1/5 2/0 005 b na dah o derovrA o ac mpo ,airácuara.rolf,oxiab nab dah o P7 22°8 S'3 50°0 W'6 oãS oãitsabeS od oãSaoJ q iu m CS11 16 1 1/5 2/0 00 5 derovrA o ac mpo ac,otla mpo ,acitóxe.rolf,oxiab P9 22°8 S'6 43°9 W'9 A ossec a arievliS ed Bo m Bom idraJ m ad SC 13 49 1 1/4 2/0 00 5 nab dah o idraJ m ad arreS arreS ac mpo ,airácuara.rolf,oxiab nab dah ,o P20 2 3°8 S'1 5 4°0 '7 W M aneca V airaca RS 940 1 1/0 2/0 005 uça oval,ed aru ac mpo ,airácuara.rolf,oxiab nab dah o P13 23°8 S'2 50°0 W'4 A ec oss a arievliS ed Bo m Bom suseJ SR11 65 1 1/3 2/0 00 5 suseJ ac mpo .rolf,airácuara.rolf,oxiab ,airelag P21 2 3°8 S'4 4 5°9 '4 W ajolA m otne ad UFRGS e oãS ésoJ d so RS 1 1/2 2/0 005 ac,acitóxe.rolf p arieo derra arievliS-sero A setnesu

ac mpo ,oxiab nab dah uça,o .rolf,ed P16 2°8 3 S'5 45°9 W'0 Mo etn N orge osseca oãS ésoJ d so RS 13 26 1 1/2 2/0 00 5 airácuarA arievliS A setnesu ac mpo ac,otla mpo ,oxiab nab dah o P14 2 3°8 S'6 5 0°0 '2 W adartsE do oiR satoleP oãS esoJ d so RS 1181 1 1/3 2/0 005 A setnesu ac mpo ,airácuara.rolf,oxiab nab dah ,o P15 23°8 S'6 44°9 W'7 Mo etn N orge oãS ésoJ d so RS 13 32 1 1/2 2/0 00 5 pac ,arieo m ata ben ralu A setnesu ac mpo ac,otla mpo ,airácuara.rolf,oxiab P19 2 3°8 S'7 5 4°0 '4 W adartsE laniciv Mo etn Mo etn ergelA RS 1113 1 1/0 2/0 005 .rolf,acitóxe.rolf ,airelag nab dah oval,o ,aru ergelA d so Camp so pac arieo nab dah oval,o ,aru pom ra P11 24°8 S'0 53°0 W'4 Bom suseJ Bom suseJ SR9 98 1 1/1 2/0 00 5

ac mpo ac,otla mpo ,airácuara.rolf,oxiab P17 2 4°8 S'7 5 0°0 '8 W A ossec arap B áitu oãS ésoJ d so RS 1167 1 1/1 2/0 005 ,acitóxe.rolf nab dah o A setnesu ac mpo tla ,airácuara.rolf,o nab dah .rolf,o P18 25°8 S'4 52°0 W'7 adartsEBom suseJ C alena qaJ anariu SR8 69 1/9 2/2 00 5 acitóxe ac mpo ac,otla mpo .rolf,oxiab .rolf,airelag P12 2 3º8 S'5 5 2º0 '3 W A ossec oãS qaoJ iu m Bom suseJ RS 1003 1 1/1 2/0 005 ,airácuara nab dah pac,o arieo ac mpo ,airácuara.rolf,oxiab nab dah o P41 22°9 S'7 53°0 W,'7 seplAoãS ocsicnarF RS 1/9 2/1 005 ed aluaP Aves . Anexos

Tabela 5. 2. Lista de espécies ameaçadas de extinção do Planalto das Araucárias (RS/SC). HB: Habitat; EE: Este estudo; CP/RNP: comunicação pessoal/relatórios não publicados (* CSF, MR, CMJ, AML, GNM/ ** relatório do projeto Subsídios do Planalto das Araucárias [Fontana e Maurício, dados não publicados], relatório do projeto de Levantamento da Avifauna do Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza CPCN-Pró- Mata [Fontana et al., dados não publicados]). L/FWB: Literatura publicada/Fichário ( # Fichário Original de William Belton [disponível na Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul/ ## Literatura utilizada: Belton 1994; Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Rosário 1996; Voss et al. 1998; Mähler Jr. & Fontana 2000; Naka et al 2000; Bencke et al. 2003; Bencke et al. 2006; Bencke & Kindel 1999]). A listagem das espécies segue CBRO (2006); espécies listadas em ordem sistemática. Espécies ameaçadas em nível nacional cujas subespécies não ocorrem na região do planalto das araucárias não foram consideradas na tabela de espécies ameaçadas de extinção.

L/ F L/FWBWB Espécie ameaçada/categorias de ameaça HB EE CP/RNP (*/**) (4/5) (#/##) Rhea americana NT -GA C x x Tinamus solitarius CR -RS F x x Aburria jacutinga EN -GA, BR; CR -RS F x Odontophorus capueira VU -RS F x x x Mesembrinibis cayennensis EN -RS F x x Sarcoramphus papa CR -RS F x x x Leucopternis polionotus NT -GA; EN -RS F x x Harpyhaliaetus coronatus EN -GA; VU -BR; CR -RS C x x Percnohierax leucorrhous CR -RS F x Buteo melanoleucus VU -RS C x x Spizaetus tyrannus CR -RS F x x Spizaetus melanoleucus CR -RS F x Spizaetus ornatus PE -RS F x x x Gallinago undulata VU -RS CB x x Tryngites subruficollis NT -GA ; VU -RS C x Claravis godefrida* CR -GA, BR F x Patagioenas cayennensis VU -RS F x x Patagioenas plumbea VU -RS F x x Amazona pretrei VU -GA, BR, RS F x x Amazona vinacea VU -GA, BR; EN -RS F x x Triclaria malachitacea NT -GA; VU -RS F x x Pulsatrix perspicillata EN -RS F x x Strix hylophila NT -GA F x x x Phaethornis eurynome* VU -RS F x Continua... 197 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Aves . 198 Piprites pileataPiprites Anthus nattereri nattereri Anthus platensis Cistothorus Cyanocoraxcaeruleus nudicollis Procnias Carpornis cucullata Carpornis Attila rufus* rufus* Attila Phibalura flavirostris flavirostris Phibalura Xolmis dominicanus Xolmis Colonia colonus* Colonia cinereus Contopus difficilis Phylloscartes paulista* Phylloscartes Phylloscartes eximius* Phylloscartes dendrocolaptoides Clibanornis setaria Leptasthenura leucophrus Cichlocolaptes Scytalopus indigoticus* Scytalopus Limnoctites rectirostrisLimnoctites robustus Campephilus Grallaria varia Grallaria Drymophila ochropyga* Drymophila Scytalopus iraiensis Scytalopus ater* Merulaxis guttatus Psilorhamphus Pyriglenaleucoptera rubricollis Drymophila severa* Mackenziaena lineatus Dryocopus Dryocopus galeatus Dryocopus Espécie ameaçada/categorias de ameaça HB EE CP/RNP (*/**) CP/RNP EE HB ameaça de ameaçada/categorias Espécie Selenidera maculirostris* maculirostris* Selenidera Piculus aurulentusPiculus nebulosus Picumnus Anexos CR

VU VU NT VU VU R x F -RS

EN NT VU VU VU -GA, BR; -GA, EN VU R x x x F -RS NT

NT VU EN G x F -GA NT G,B,R x x C RS BR, -GA, NT R x F -RS NT NT

EN NT NT R x x F -RS NT EN -GA; EN NT G x x F -GA R x x x F -RS -GA, BR; -GA, VU NT - G,B Bxx x CB BR -GA, G x x F -GA G x x F -GA G,R Bxxx x x CB RS -GA, SFxx x F RS CR EM R x C -RS G x x F -GA -GA; G x x F -GA G x x F -GA -GA; R x x x F -RS G x F -GA -GA; -GA; R x F -RS R x F -RS R Fx F -RS G x F -GA R x F -RS EN NT R x x F -RS EN CR EN EN VU -GA; R x x F -RS CR R x F -RS R x F -RS B,R x x B RS -BR, R x F -RS R x F -RS R x F -RS VU R x F -RS Continua... (#/##) L/FWB L/ F L/ (4/5) WB Aves . Anexos

L/ F L/FWBWB Espécie ameaçada/categorias de ameaça HB EE CP/RNP (*/**) (4/5) (#/##) Thraupis cyanoptera NT -GA F x Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Tangara seledon VU -RS F x Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Tangara cyanocephala* EN -RS F x Sporophila frontalis* VU -GA, BR; PE -RS F x Sporophila plumbea EN -RS C x x Sporophila collaris VU -RS CB x Sporophila hypoxantha CR -RS CB x x Sporophila cf. hypochroma NT -GA C x Sporophila melanogaster NT -GA; VU -BR, RS CB x x Amaurospiza moesta NT -GA F x x Saltator fuliginosus VU -RS F x Xanthopsar flavus VU -GA, BR, RS CB x x x Euphonia chalybea NT -GA F x x

Legenda: Categorias de ameaça, NT : espécie quase ameaçada, VU : vulnerável, EN : em perigo, CR : criticamente em perigo, PE : provavelmente extinta. Escalas geopolíticas das ameaças: GA : globalmente ameaçada (IUCN, 2006), BR: ameaçada de extinção no Brasil (MMA, 2005), RS: ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul (Fontana et al, 2003). Hábitats das espécies: C= campo, CB = campo/banhado, F= florestas. * Espécie com distribuição marginal na região do Planalto das Araucárias típicas de Mata atlântica ou Floresta Estacional.

199 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Aves .

200 Tabela 5.3. Composição e Freqüência de Ocorrência Absoluta (FA) das espécies de aves anotadas em 26 pontos de observação (Px) no Planalto das Araucárias em outubro e dezembro de 2005. SO= Status de ocorrência (R= residente; M= residente de primavera/verão; N= visitante migratório vindo Hemisfério Norte; D= status desconhecido) H= hábitat (F= floresta; C= campo; B= banhado; CB= campo/ banhado; CF= campo/floresta; U= urbano). TR= total de contatos. Espécies anotadas apenas qualitativamente durante os deslocamentos entre os pontos amostrados (FA= 0%). Espécies ilustradas com

fotografias (F.5.x). A taxonomia e nomenclatura científica seguem CBRO (2006). Nomes vulgares e status de ocorrência seguem Bencke (2001). Anexos

Nome científico Nome vulgar SO H FA (%) TR P1 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P194 P2 P41 P5 P20 P6 P21P9 P7P3 P34 P8 P36 P37 P39 P ORDEM TINAMIFORMES FAMÍLIA TINAMIDAE Crypturellus obsoletus inambuguaçu R F 19,23 5 x x x x x Rhynchotus rufescens Perdigão R C 80,77 21xx x xxxxxxxxxxxxxxxxxx Nothura maculosa perdiz ou codorna R C 38,46 10xx x x x xxxx x ORDEM ANSERIFORMES FAMÍLIA ANATIDAE Dendrocygna viduata marreca-piadeira ou irerê R B 3 , 8 5 1 x Amazonetta brasiliensis marreca-pé-vermelho R B 26,92 7 x x x x x x x Anas flavirostris marreca-pardinha R B 0 Anas georgica marreca-parda R B 30,77 8 x x x x x x x x ORDEM GALLIFORMES FAMÍLIA CRACIDAE Penelope obscura jacuaçu R F 15,38 4 x x x x FAMÍLIA ODONTOPHORIDAE Odontophorus capueira uru R F 3 , 8 5 1 x ORDEM PODICIPEDIFORMES FAMÍLIA PODICIPEDIDAE Podilymbus podiceps mergulhão R B 7 , 6 9 2 x x ORDEM CICONIIFORMES FAMÍLIA ARDEIDAE Butorides striata socozinho M B 0 Ardea alba garça-branca-grande R B 3 , 8 5 1 x Syrigma sibilatrix maria-faceira R CB 23,08 6 x x x x x x Egretta thula garça-branca-pequena R B 3 , 8 5 1 x FAMÍLIA THRESKIORNITHIDAE Plegadis chihi maçarico-preto R B 3 , 8 5 1 x Mesembrinibis cayennensis coró-coró R F 0 Theristicus caudatus F.5.39 curicaca R C 76,92 20x x xx xx xxxxxxxxx xxxxx FAMÍLIA CICONIIDAE Ciconia maguari joão-grande R C 3 , 8 5 1 x Continua... Aves . Anexos P9 Continua... x P5 P6 P7 P8 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 4 P41 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x P1 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P19 P2 P20 P21 P3 P34 P36 P37 P39 P 7334 x x x x x x x x x x x x 6 x x x x x x 5 x x 20xxxxxxx xxxx xx x xx xxxx 10 x 1817xx xx20xxxxxxxxx16xxx xx xx x xxxx x xxxx x xx xx x xxxxxx xxxxxxx xx xxx x xxxx x xxxxx xx xxxx 11x xxxxx xxx x x 10x17xx xxxx xxxx xxxx xxxx xxx xxx x x TR 0 3 ,85 1 3 ,85 1 15,38 76,92 61,54 38,46 26,92 11,54 11,54 23,08 42,31 69,23 65,38 76,92 19,23 65,38 38,46 FA (%) FA CF CF CF CF CF CF H R R B 0 SO sovi M gavião-de-rabo-branco R C 7 ,69 2 x gavião-carijó gavião-tesoura M F frango-d’água-carijó Nome vulgar gavião-caboclo R C saracura-do-banhado R B pinto-d’água-avermelhado R B urubu-de-cabeça-amarela R

gavião-preto R gavião-caramujeiro R B 3 ,85 1 saracura-sanã R B carrapateiro R F.5.14 urubu-rei R F 3 ,85 1 galinhola ou frango-d’água R B

saracura-do-brejo R F chimango R C gavião-de-penacho R F 3 ,85 1 caracará R C urubu-de-cabeça-preta R C F.5.12 seriema R C carqueja-de-bico-amarelo R B 7 ,69 2 x gavião-bombachinha-grande R F 3 ,85 1 gavião-peneira R C 7 ,69 2 x x quiriquiri R C urubu-de-cabeça-vermelha R falcão-de-coleira R C 7 ,69 2 x x ORDEM GRUIFORMES ORDEM GRUIFORMES RALLIDAE FAMÍLIA Aramides saracura Falco femoralis Falco Laterallus leucopyrrhus chimachima Milvago Ictinia plumbea chimango Milvago sparverius Falco FAMÍLIA CARIAMIDAE FAMÍLIA Cariama cristata Spizaetus ornatus FAMÍLIA FALCONIDAE FALCONIDAE FAMÍLIA Caracara plancus Cathartes burrovianus Sarcoramphus papa Rostrhamus sociabilis Fulica leucoptera Pardirallus nigricans Pardirallus Pardirallus sanguinolentus Pardirallus Rupornis magnirostris Buteo albicaudatus urubitinga Buteogallus Elanus leucurus ORDEM FALCONIFORMES ORDEM FALCONIFORMES ACCIPITRIDAE FAMÍLIA Elanoides forficatus Gallinula chloropus Coragyps atratus Gallinula melanops Nome científico ORDEM CATHARTIFORMES CATHARTIDAE FAMÍLIA Cathartes aura Accipiter bicolor Heterospizias meridionalis 201 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Aves .

202 Tabela 5.3. Composição e Freqüência de Ocorrência Absoluta (FA) das espécies de aves anotadas em 26 pontos de observação (Px) no Planalto das Araucárias em outubro e dezembro de 2005. SO= Status de ocorrência (R= residente; M= residente de primavera/verão; N= visitante migratório vindo Hemisfério Norte; D= status desconhecido) H= hábitat (F= floresta; C= campo; B= banhado; CB= campo/ banhado; CF= campo/floresta; U= urbano). TR= total de contatos. Espécies anotadas apenas qualitativamente durante os deslocamentos entre os pontos amostrados (FA= 0%). Espécies ilustradas com

fotografias (F.5.x). A taxonomia e nomenclatura científica seguem CBRO (2006). Nomes vulgares e status de ocorrência seguem Bencke (2001). Anexos

Nome científico Nome vulgar SO H FA (%) TR P1 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P194 P2 P41 P5 P20 P6 P21P9 P7P3 P34 P8 P36 P37 P39 P ORDEM CHARADRIIFORMES FAMÍLIA CHARADRIIDAE Vanellus chilensis quero-quero R C 76,92 20x xxxxxxxxxx xxxx xxxxx FAMÍLIA RECURVIROSTRIDAE Himantopus melanurus pernilongo R B 3 ,85 1 x FAMÍLIA SCOLOPACIDAE Gallinago paraguaiae narceja R B 23,08 6 x x x x x x Gallinago undulata narcejão R CB 3 ,85 1 x Tringa flavipes maçarico-de-perna-amarela N B 3 ,85 1 x FAMÍLIA JACANIDAE Jacana jacana jacana R B 11,54 3 x x x ORDEM COLUMBIFORMES FAMÍLIA COLUMBIDAE Columbina talpacoti rolinha-roxa R C 7 ,69 2 x x Columbina picui rolinha-picui R C 7 ,69 2 x x Patagioenas picazuro asa-branca ou pombão R CF 16,92 20xx xx xx xxx xxxxxxxxxxx Patagioenas plumbea pomba-amargosa R F 3 ,85 1 x Zenaida auriculata pomba-de-bando R C 30,77 8 x x x x x x x x Leptotila verreauxi juriti-pupu R CF 26,92 7 x x x x x x x Leptotila rufaxilla juriti-gemedeira R F 3 ,85 1 x ORDEM PSITTACIFORMES FAMÍLIA PSITTACIDAE Pyrrhura frontalis tiriba-de-testa-vermelha R F 53,85 14x x xxx xxxxx x xxx Pionopsitta pileata cuiú-cuiú RF 26,92 7 x x x x x x x Pionus maximiliani maitaca-bronzeada R F 19,23 5 x x x x x Amazona pretrei charão R F 11,54 3 x x x Amazona vinacea F.5.28,29 papagaio-de-peito-roxo R F 38,46 10x xx x x xxxxx ORDEM CUCULIFORMES FAMÍLIA CUCULIDAE Guira guira anu-branco R C 7 ,69 2 x x Tapera naevia saci R CF 3 ,85 1 x

Continua... Aves . Anexos P9 Continua... P5 P6 P7 P8 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias x x x 4 P41 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x P1 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P19 P2 P20 P21 P3 P34 P36 P37 P39 P 3 7 6 x x x x x x TR 3 ,85 1 7 ,697 ,69 2 23 ,85 x 1 x x 3 ,853 ,85 1 3 ,85 1 1 11,54 26,92 23,08 FA (%) FA F 3 ,85 1 CF CF CF CF CF CF CF CF H RF R F 3 ,85 1 x SO beija-flor-de-papo-branco beija-flor-de-fronte-violeta beija-flor-de-orelha-violeta Nome vulgar beija-flor-de-topete corujinha-do-sul R F 7 ,69 2 tuju R andorinhão-do-temporal M bacurau R martim-pescador-verde R B 3 ,85 1 x tucano-de-bico-verde R F

andorinhão-de-coleira R bacurau-tesoura-gigante D besourinho-de-bico-vemelho R

coruja-do-campo R C 7 ,69 2 x

surucuá-variado R F 3 ,85 1 joão-bobo R martim-pescador-grande R B 7 ,69 2 x coruja-listrada R F 7 ,69 2 surucuá-de-barriga-amarela R F 3 ,85 1 ORDEM GALBULIFORMES ORDEM GALBULIFORMES BUCCONIDAE FAMÍLIA Nystalus chacuru Chloroceryle amazona ORDEM CORACIIFORMES ALCEDINIDAE FAMÍLIA Ceryle torquatus ORDEM CAPRIMULGIFORMES CAPRIMULGIDAE FAMÍLIA Lurocalis semitorquatus rufus Trogon Leucochloris albicollis ORDEM TROGONIFORMES TROGONIDAE FAMÍLIA surrucura Trogon Thalurania glaucopis Chlorostilbon lucidus Nyctidromus albicollis Macropsalis forcipata ORDEM PICIFORMES RAMPHASTIDAE FAMÍLIA Ramphastos dicolorus Athene cunicularia Chaetura meridionalis TROCHILIDAE FAMÍLIA Colibri serrirostris FAMÍLIA PICIDAE FAMÍLIA lalandi Stephanoxis Nome científico ORDEM STRIGIFORMES STRIGIDAE FAMÍLIA sanctaecatarinae Megascops ORDEM APODIFORMES APODIDAE FAMÍLIA Streptoprocne zonaris Strix hylophila 203 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Aves .

204 Tabela 5.3. Composição e Freqüência de Ocorrência Absoluta (FA) das espécies de aves anotadas em 26 pontos de observação (Px) no Planalto das Araucárias em outubro e dezembro de 2005. SO= Status de ocorrência (R= residente; M= residente de primavera/verão; N= visitante migratório vindo Hemisfério Norte; D= status desconhecido) H= hábitat (F= floresta; C= campo; B= banhado; CB= campo/ banhado; CF= campo/floresta; U= urbano). TR= total de contatos. Espécies anotadas apenas qualitativamente durante os deslocamentos entre os pontos amostrados (FA= 0%). Espécies ilustradas com

fotografias (F.5.x). A taxonomia e nomenclatura científica seguem CBRO (2006). Nomes vulgares e status de ocorrência seguem Bencke (2001). Anexos

Nome científico Nome vulgar SO H FA (%) TR P1 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P194 P2 P41 P5 P20 P6 P21P9 P7P3 P34 P8 P36 P37 P39 P Picumnus nebulosus pica-pau-anão-carijó R F 3 ,85 1 x Veniliornis spilogaster picapauzinho-verde-carijó RF 15,38 4 x x x x Piculus aurulentus pica-pau-dourado R F 23,08 6 x x x x x x Colaptes melanochloros pica-pau-verde-barrado R CF 15,38 4 x x x x Colaptes campestris pica-pau-do-campo R C 84,62 22xx xxxx xxx xxxxxxxxxxxxx Dryocopus lineatus F.5.23 pica-pau-de-banda-branca R F 3 ,85 1 x Campephilus robustus F.5.22 pica-pau-rei R F 3 ,85 1 x ORDEM PASSERIFORMES FAMÍLIA THAMNOPHILIDAE Batara cinerea matracão R F 3 ,85 1 x Mackenziaena leachii brujarara-assobiador R F 11,54 3 x x x Thamnophilus caerulescens choca-da-mata R F 30,77 8 x x x x x x x x Thamnophilus ruficapillus choca-de-boné-vermelho R B 15,38 4 x x x x Drymophila malura choquinha-carijó R F 7 ,69 2 x x FAMÍLIA CONOPOPHAGIDAE Conopophaga lineata chupa-dente R F 3 ,85 1 x FAMÍLIA GRALLARIIDAE Grallaria varia tovacuçu R F 7 ,69 2 x x FAMÍLIA RHINOCRYPTIDAE Scytalopus speluncae tapaculo-preto R F 15,38 4 x x x x Scytalopus pachecoi F.5.30 tapaculo-ferreirinho R F 7 ,69 2 x x FAMÍLIA FORMICARIIDAE Chamaeza campanisona tovaca-campainha R F 7 ,69 2 x x Chamaeza ruficauda tovaca-de-rabo-vermelho R F 7 ,69 2 x x FAMÍLIA DENDROCOLAPTIDAE Sittasomus griseicapillus arapaçu-verde R F 30,77 8 x x x x x x x x Xiphocolaptes albicollis arapaçu-grande-de-garganta-branca R F 7 ,69 2 x x Dendrocolaptes platyrostris arapaçu-grande R F 7 ,69 2 x x Xiphorhynchus fuscus arapaçu-rajado R F 3 ,85 1 x Lepidocolaptes falcinellus arapaçu-escamoso-do-sul R F 23,08 6 x x x x x x FAMÍLIA FURNARIIDAE Cinclodes pabsti F.5.25 teresinha ou pedreiro R C 34,62 9 x x x x x x x x x Continua... Aves . Anexos P9 x x x x x Continua... P5 P6 P7 P8 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 4 P41 x x x xx x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x P1 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P19 P2 P20 P21 P3 P34 P36 P37 P39 P 8 43598 x x x x3 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 5 x4 8 x x x x x x x x x x x x 4 69 x x4 x x x x x x x x x x x 4 x x x 11x14xxxxx xxxx x xx xxxxx xxxxxxx 11x x xxx xx xxxx 10x x xx x xxxx x 14xx x10x x xxx x x x xx xxxxxxx xxxx 11x11xxxx x xx xxxxx x xxx xxxx TR 3 ,85 1 x 3 ,85 1 x 11,54 30,77 15,38 11,54 19,23 34,62 30,77 42,31 53,85 19,23 38,46 15,38 30,77 42,31 23,08 34,62 38,46 15,38 42,31 15,38 42,31 15,38 53,85 5013x x x xxxx xxxxx x FA (%) FA CB CB CB CB CF CF CF CF CF CF CF H R F 7 ,69 2 M SO filipe Nome vulgar tororó trepador-quiete R F bico-chato-de-orelha-preta R F 3 ,85 1 x tio-tio R

trepadorzinho R F risadinha R F.5.28 junqueiro-de-bico-reto R B 7 ,69 2 x x grimpeirinho R F alegrinho R maria-preta-de-bico-azulado D birro M pi-puí R F 7 ,69 2 F.5.27 grimpeiro R F borboletinha-do-mato R F pichororé R F 3 ,85 1 catraca R F 7 ,69 2

joão-pobre R piolhinho M F F.5.7,9 noivinha-de-rabo-preto R cochicho R C arredio-oliváceo R F guaracava-de-bico-curto M bem-te-vi-pirata M F 3 ,85 1 suiriri-pequeno R enferrujado M F suiriri-cavaleiro R C maria-preta-de-penacho R C guaracava-de-barriga-amarela R toque M F F.5.40 tesoura-cinzenta M F 3 ,85 1 joão-teneném R B joão-de-barro R C primavera R C Phacellodomus striaticollis Machetornis rixosa Muscipipra vetula Hirundinea ferruginea Phylloscartes ventralis Limnoctites rectirostris contaminatus Heliobletus Syndactyla rufosuperciliata Synallaxis cinerascens Synallaxis spixi Synallaxis ruficapilla Xolmis dominicanus sulphurescens Tolmomyias Satrapa icterophrys Lathrotriccus euleri Elaenia flavogaster Serpophaga nigricans Anumbius annumbi Leptasthenura striolata Leptasthenura setaria Myiophobus fasciatus Serpophaga subcristata cyanirostris Knipolegus lophotes Knipolegus leucophaius Legatus Phyllomyias fasciatus Cranioleuca obsoleta Camptostoma obsoletum Elaenia mesoleuca Xolmis cinereus Nome científico Furnarius rufus plumbeiceps Poecilotriccus FAMÍLIA TYRANNIDAE FAMÍLIA Hemitriccus obsoletus Elaenia parvirostris 205 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Aves .

206 Tabela 5.3. Composição e Freqüência de Ocorrência Absoluta (FA) das espécies de aves anotadas em 26 pontos de observação (Px) no Planalto das Araucárias em outubro e dezembro de 2005. SO= Status de ocorrência (R= residente; M= residente de primavera/verão; N= visitante migratório vindo Hemisfério Norte; D= status desconhecido) H= hábitat (F= floresta; C= campo; B= banhado; CB= campo/ banhado; CF= campo/floresta; U= urbano). TR= total de contatos. Espécies anotadas apenas qualitativamente durante os deslocamentos entre os pontos amostrados (FA= 0%). Espécies ilustradas com

fotografias (F.5.x). A taxonomia e nomenclatura científica seguem CBRO (2006). Nomes vulgares e status de ocorrência seguem Bencke (2001). Anexos

Nome científico Nome vulgar SO H FA (%) TR P1 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P194 P2 P41 P5 P20 P6 P21P9 P7P3 P34 P8 P36 P37 P39 P Pitangus sulphuratus bem-te-vi R C 38,46 10 x x x x x x x x x x Myiodynastes maculatus bem-te-vi-rajado M F 7 ,69 2 x x Empidonomus varius peitica M F 11,54 3 x x x Tyrannus melancholicus suiriri M CF 46,15 12x xxxxxxxxxxx Tyrannus savana tesourinha M C 61,54 16xx xx xxxxxxxxx xx x Myiarchus swainsoni ire M F 26,92 7 x x x x x x x FAMÍLIA COTINGIDAE Carpornis cucullata corocoxó R F 3 ,85 1 x Procnias nudicollis araponga ou ferreiro M F 3 ,85 1 x FAMÍLIA TITYRIDAE Tityra cayana anambé-branco-de-rabo-preto M F 7 ,69 2 x x Pachyramphus castaneus caneleirinho R F 3 ,85 1 x Pachyramphus polychopterus caneleirinho-preto M F 11,54 3 x x x FAMÍLIA VIREONIDAE Cyclarhis gujanensis gente-de-fora-vem ou pitiguari R F 53,14 14x xx x x xx xx x x xxx Vireo olivaceus juruviara M F 38,46 10x xxxx xxxxx FAMÍLIA CORVIDAE Cyanocorax caeruleus gralha-azul R F 57,69 15xx x x xxxx xx x xx xx Cyanocorax chrysops gralha-picaça R F 3 ,85 1 x FAMÍLIA HIRUNDINIDAE Tachycineta leucorrhoa andorinha-de-testa-branca R C 57,69 15x xxx xx xx x xxxxxx Progne tapera andorinha-do-campo M C 7 ,69 2 x x Progne chalybea andorinha-doméstica-grande M C 15,38 4 x x x x Pygochelidon cyanoleuca andorinha-pequena-de-casa R C 26,92 7 x x x x x x x Stelgidopteryx ruficollis andorinha-serradora R CF 15,38 4 x x x x Hirundo rustica andorinha-de-bando N C 3 ,85 1 x FAMÍLIA TROGLODYTIDAE Troglodytes musculus corruíra R C 73,08 19xx xxx xxx xxx xxxxxx xx FAMÍLIA TURDIDAE Platycichla flavipes sabiá-una M F 11,54 3 x x x Turdus subalaris sabiá-ferreiro M F 23,08 6 x x x x x x Turdus rufiventris sabiá-laranjeira R CF 61,54 16xxx x xxx x xxxx x xxx Continua... Aves . Anexos P9 x x x x x Continua... P5 P6 P7 P8 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 4 P41 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x P1 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P19 P2 P20 P21 P3 P34 P36 P37 P39 P 66 x6 x x x x94 6 x x x x3 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 5 x 3 9 x x x x x x x x x 6 x3 x x 9 x3 x x x x x x x x x 18 xxx xxxxx xxxxx xxxxx 10 x 10 xx x x xxxxx x 12x xxxxx24xxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxx x 11x14x xx xx x xxxx xxxxxx x x x x xxxx TR 7 ,69 2 3 ,857 ,69 1 2 7 ,69 2 11,54 38,46 38,46 34,62 69,23 15,38 23,08 92,31 34,62 23,08 23,08 23,08 53,85 11,54 46,15 19,23 11,54 34,62 11,54 42,31 23,08 FA (%) FA CB CF CF CF CF CF H RF SO saíra-viúva Nome vulgar saí-andorinhapapo-preto M F R 3 ,85 F 1 3 ,85 x 1 sanhaçu-frade R F F.5.1 caboclinho-de-sobre-ferrugem M C 3 ,85 1 F.5.36 canário-do-brejo R B F.5.19,20 caboclinho-de-barriga-preta M B tico-tico-do-campo R C F.5.18 caboclinho-de-barriga-vermelha M canário-do-campo R C 3 ,85 1 coleirinho M C sabiá-poca R

tico-tico-do-banhado R B sabiá-do-banhado R B sanhaçu-papa-laranja R F F.5.11 tico-tico R C F.5.16,17 patativa M C 7 ,69 2 quem-te-vestiu R B tiziu M C sabiá-do-campo R C peito-pinhão R F 3 ,85 1 caminheiro-de-barriga-acanelada R C quete R F sabiá-barranco R saíra-preciosa R F F.5.24 caminheiro-grande R C sabiá-coleira R F sanhaçu-cinzento R hypochroma canário-da-terra-verdadeiro R tipio R C sanhaçu-de-fogo R cf. cf. Ammodramus humeralis Sporophila melanogaster nigrorufa Poospiza Pipraeidea melanonota Donacospiza albifrons FAMÍLIA THRAUPIDAE THRAUPIDAE FAMÍLIA Piranga flava Sporophila Volatinia jacarina Volatinia Embernagra platensis Sicalis luteola thoracica Poospiza Sicalis flaveola Sporophila hypoxantha Sporophila caerulescens Thraupis sayaca Stephanophorus diadematus albicollis Turdus Sporophila plumbea lateralis Poospiza Tangara preciosa Tangara Nome científico leucomelas Turdus Thraupis bonariensis FAMÍLIA MOTACILLIDAE FAMÍLIA Anthus nattereri Anthus hellmayri amaurochalinus Turdus FAMÍLIA MIMIDAE FAMÍLIA Mimus saturninus Emberizoides ypiranganus Emberizoides herbicola FAMÍLIA EMBERIZIDAE EMBERIZIDAE FAMÍLIA Zonotrichia capensis viridis Tersina Hemithraupis guira 207 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Aves .

208 Tabela 5.3. Composição e Freqüência de Ocorrência Absoluta (FA) das espécies de aves anotadas em 26 pontos de observação (Px) no Planalto das Araucárias em outubro e dezembro de 2005. SO= Status de ocorrência (R= residente; M= residente de primavera/verão; N= visitante migratório vindo Hemisfério Norte; D= status desconhecido) H= hábitat (F= floresta; C= campo; B= banhado; CB= campo/ banhado; CF= campo/floresta; U= urbano). TR= total de contatos. Espécies anotadas apenas qualitativamente durante os deslocamentos entre os pontos amostrados (FA= 0%). Espécies ilustradas com

fotografias (F.5.x). A taxonomia e nomenclatura científica seguem CBRO (2006). Nomes vulgares e status de ocorrência seguem Bencke (2001). Anexos

Nome científico Nome vulgar SO H FA (%) TR P1 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P194 P2 P41 P5 P20 P6 P21P9 P7P3 P34 P8 P36 P37 P39 P FAMÍLIA CARDINALIDAE Saltator similis trinca-ferro-verdadeiro R F 26,92 7 x x x x x x x Saltator maxillosus bico-grosso R F 11,54 3 x x x Cyanoloxia glaucocaerulea azulinho R CF 15,38 4 x x x x Cyanocompsa brissonii azulão-verdadeiro R CF 3 ,85 1 x FAMÍLIA PARULIDAE Parula pitiayumi mariquita R F 42,31 11x xxx xxxxx xx Geothlypis aequinoctialis pia-cobra R CB 34,62 9 x x x x x x x x x Basileuterus culicivorus pula-pula R F 11,54 3 x x x Basileuterus leucoblepharus pula-pula-assobiador R F 34,62 9 x x x x x x x x FAMÍLIA ICTERIDAE Cacicus chrysopterus F.5.38 tecelão R F 26,92 7 x x x x x x x Icterus cayanensis encontro R CF 3 ,85 1 x Gnorimopsar chopi chopim ou graúna RC 61,54 16x xxx xx xxxxxxx xx x Xanthopsar flavus F.5.7,8 veste-amarela R CB 34,62 9 x x x x x x x x x Pseudoleistes guirahuro F.5.37 chopim-do-brejo R CB 46,15 12xxxx xxx xxx xx Agelaioides badius asa-de-telha R CF 7 ,69 2 x x Molothrus rufoaxillaris vira-bosta-picumã R C 3 ,85 1 x Molothrus bonariensis vira-bosta R C 38,46 10 x xx xxxx xxx Sturnella superciliaris polícia-inglesa R CB 3 ,85 1 x FAMÍLIA FRINGILLIDAE Carduelis magellanica pintassilgo R CF 65,38 17x x xxxxxxxxxx xxx xx Euphonia chalybea cais-cais R F 3 ,85 1 x FAMÍLIA PASSERIDAE Passer domesticus pardal R U 3 ,85 1 x MamíferosMamíferos

Thales R. O. de Freitas Gislene L. Gonçalves Adriano S. Cunha José F. Stolz Jorge R. Marinho

josé F. Stolz

Mamíferos Mamíferos

Resumo Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

A fauna de mamíferos dos Campos do Planalto ainda permanece pouco conhecida, pois são escassos os trabalhos desenvolvidos nesta região e, por conseguinte, os registros de espécies. Nesse trabalho, foram registradas 45 espécies de mamíferos distribuídos em oito ordens. Rodentia apresentou maior riqueza, com 20 espécies no total. Foram registradas 19 famílias, sendo que Cricetidae apresentou 14 espécies de roedores silvestres. Não foram registradas espécies endêmicas aos Campos do Planalto ou espécies desconhecidas pela ciência.Todavia, deve-se ressaltar que recentemente foram descritas duas novas espécies do gênero Akodon (Rodentia) ocorrentes na região, indicando que possivelmente com aumento no esforço de coleta, e diversificação nas me - todologias empregadas, novos táxon poderiam ser reconhecidos ou ter sua distribuição ampliada, principalmente espécies arborícolas (Rodentia e Didelphimorphia) e raras. Não foram obtidos dados que representassem aumento da distribuição de espécies ou novas ocorrências na região. Os mamíferos dos Campos do Planalto das Araucárias ocupam grandes extensões de território. Em alguns casos pode ser verificado uma distribuição fragmentada, tornando a espécie rara ou incomum na região. Ainda, em função da grande capacidade de dispersão e pela flexibilidade no aproveitamento dos recursos, a grande maioria das espécies encontradas nos Campos do Planalto também ocorrem em outros locais próximos, como a Mata Atlântica de encosta, a Depressão Central do Rio Grande do Sul ou a Floresta Estacional Semidecidual. Em relação às espécies ameaçadas, há pelo menos nove citadas na Lista Oficial de Espécies Ameaçadas do IBAMA.

Introdução

A região Neotropical compreende 46 famílias de ma- mosaico de fragmentos de tamanho médio a pequeno, míferos, apresentando o maior número de endemismos: isolados por grandes extensões de terras ocupadas por 20 espécies (Fonseca e cols ., 1996). Entre estas famílias atividades econômicas ou degradadas e abandonadas. os grupos característicos são os marsupiais, morcegos O desmatamento e a fragmentação da Mata Atlântica (três famílias endêmicas), primatas (duas famílias endê- produziram graves conseqüências para a biota nativa, micas), xenartras (duas famílias endêmicas) e roedores em função da drástica redução de habitats e isolamento histricomorfos (próximo de 11 famílias endêmicas). genético das populações, facilitando a incidência de ou- A fauna do Rio Grande do Sul sofre influências de tras perturbações, como a caça, os incêndios provocados diversas regiões biogeográficas na porção Neotropical pelo homem e a poluição ambiental. Todos este fatores da América do Sul como: Mata Atlântica, Província conjugados colocaram em ameaça várias espécies de Patagônica, Província do Chaco e Domínio Amazônico, mamíferos da Mata Atlântica e Campos Sulinos, sendo via região do Alto Uruguai. Apresenta, em geral, uma que 38 estão atualmente relacionadas na lista oficial de divisão associada às regiões fitogeográficas da Planície espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Costeira, Serra do Sudeste, Campanha, Depressão A fauna de mamíferos dos Campos do Planalto Central e do Planalto. ainda permanece pouco conhecida, pois são escassos os De acordo com o relatório proposto no “Workshop trabalhos desenvolvidos na área e, por conseguinte, os Sobre Áreas Prioritárias para a Conservação da Mata atlântica registros de espécies. Entre os poucos trabalhos publica- e Campos sulinos - Grupo de Mamíferos ”, na Mata Atlântica dos sobre a mastofauna dessa região do Rio Grande do ocorrem cerca de 250 espécies de mamíferos, sendo 55 Sul pode ser destacado: Freitas e cols. (1984), Sbalqueiro endêmicas a este bioma. Nos campos sulinos já foram (1989) e Cademartori e cols. (2002), todavia restritos a registradas 102 espécies de mamíferos, sendo que cinco áreas pequenas e pouco representativas da diversidade são endêmicas a este bioma e 29 ocorrem somente nos de habitats ocorrente. A maior parte dos dados disponí- Campos Sulinos e Mata Atlântica. Dados preliminares veis sobre a mastofauna da região provém de relatórios indicam que cerca de 89 espécies de mamíferos têm suas técnicos não publicados, sobretudo aqueles relacionados distribuições geográficas, no Brasil, restritas aos biomas ao licenciamento de empreendimentos hidrelétricos e Mata Atlântica e Campos Sulinos. silviculturais (Biolaw, 2001; Fundação Gaia, 2002). A expansão da pecuária e da silvicultura com es- Além disso, a fauna dos Campos do planalto encontra- pécies exóticas foram fragmentando a floresta nativa, se bastante alterada, em função do desmatamento acen- transformando a cobertura vegetal contínua num tuado, expansão das atividades agropecuárias e pressão 211 Mamíferos

de caça exercida pelas comunidades locais. É provável Os ambientes amostrados estão localizados nos Mu- que alguns táxons tenham desaparecido da região sem nicípios de Canela, São Francisco de Paula, Cambará do que sequer tenham sido estudados, sendo esperado que Sul e São José dos Ausentes, no Estado do Rio Grande muitas espécies da fauna e da flora ainda desconhecidas do Sul e no Município de Urubici, em Santa Catarina. pela ciência ocorram nessa unidade de paisagem do sul As amostragens sistemáticas, com captura por arma- do Brasil. dilhas do tipo live-trap , forneceram dados qualitativos A caça, mesmo que desvinculada da necessidade sobre as espécies de roedores silvestres, permitindo de- de obtenção de alimento, ainda é bastante presente finir alguns parâmetros populacionais, como abundância no cotidiano das comunidades locais. Consideram-se e diversidade por estação de captura (Amlaner, 1980; graves, ainda, os problemas decorrentes da substituição Cochran, 1977). O mesmo ocorreu com as amostragens de áreas de campos nativos por monoculturas, como de morcegos, realizadas com redes do tipo mist-nets . trigo, soja, milho, acarretando em uma situação na qual De forma geral, devido ao grande número de peque - a maioria das espécies se encontra destituída das fontes nas variações morfológicas presente em alguns grupos de recursos básicos necessários a sua manutenção, como de mamíferos (por exemplo, roedores) o uso da coleta refúgio e alimento. Os campos destinados à pecuária, é necessário para a correta identificação taxonômica, e em que são cultivadas forrageiras exóticas à flora sul- para a realização de estimativas de densidade e diver- brasileira, da mesma forma se configuram em impactos sidade populacional, bem como da zona de trânsito de importantes sobre a capacidade de preservação de alguns animais. muitas espécies. Durante as coletas de dados em campo foram rea- Objetivos lizadas amostragens da fauna de pequenos mamíferos através de capturas com armadilhas de arame galvani- De um modo geral, esse trabalho pretende fornecer zado, padrão Tomahawk, de dois tamanhos: 10x10x22 e um amplo levantamento da biodiversidade da fauna de 15x15x45, respectivamente largura, altura e comprimen- mamíferos da região dos Campos do Planalto. Pretende- to, em centímetros. Como isca para roedores e marsu- se atingir esse objetivo através de algumas atividades piais foi utilizada pasta de amendoim aplicada sobre uma específicas, quais sejam: rodela de milho verde presa ao gatilho disparador da armadilha. Durante a noite as armadilhas permaneciam 1. Determinação dos padrões de distribuição micro- armadas, sendo revisadas pela manhã, quando então regionais da fauna de mamíferos; eram repostas as iscas. Os animais capturados foram 2. Ampliação do banco de tecidos, principalmente de identificados, medidos e liberados nas proximidades roedores e morcegos, do Departamento de Genética da dos pontos de captura. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, possibili- As capturas de morcegos foram realizadas com redes tando estudos filogeográficos futuros a partir dos dados “mist-nets ”, armadas ao entardecer e mantidas assim amostrados; por pelo menos 6 horas durante a noite. As redes eram 3. Organização sistemática dos dados inventariados armadas a diferentes distâncias do solo, com auxílio de para implementação de planos de manejo visando a varas e cordas. Utilizou-se três redes, com um esforço conservação da fauna de mamíferos da região; total de captura de 72horas/rede. 4. Fornecimento de subsídios para desenvolvimento Foram obtidos registros da presença de algumas de propostas de educação ambiental junto às comuni - espécies a partir dos vestígios e pela observação direta dades da região. dos animais. Restos de repastos, fezes, carcaças, tocas, rastros e vocalizações podem fornecer um grande Material e Métodos número de dados sobre a presença de muitos animais. A correta interpretação dos correspondentes vestígios O levantamento da fauna de mamíferos dos Cam- fornece informações sobre ecologia, densidade popu- pos do Planalto envolveu a análise prévia dos dados lacional, território e período de atividades (Schaller & disponíveis em literatura sobre a mastofauna da região. Crawshaw Jr., 1980; Becker & Dalponte, 1991). Considerando a grande variabilidade de espécies, com- A metodologia de censo de transecto possui va- portamentos e habitats relacionados aos diferentes grupos riações de acordo com o grupo de interesse, a área e de mamíferos, foram definidos pontos preferenciais a o tipo de resposta que se busca. Caracteriza-se pela serem amostrados (ver Anexos), de maneira a preencher visualização dos animais por um observador durante as lacunas existentes nos bancos de dados. Para tanto, deslocamentos pela área sob investigação. Neste estudo, foram utilizadas ferramentas de cartografia e informa - Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das as amostragens foram realizadas em diferentes horários, ções geográficas que permitissem a hierarquização dos de modo a avaliar o maior número possível de ordens. ambientes da região, de modo a possibilitar a definição Efetuaram-se deslocamentos, tanto no interior das daqueles que poderiam ser mais representativos e que manchas florestadas como nas áreas de campo, através trariam melhores resultados sobre a composição da mas- de trilhas e estradas, sem preocupação com direção ou tofauna. Então, foram aplicados diversos procedimentos tempo de duração. de amostragem, envolvendo capturas com diferentes tipos de armadilhas, entrevistas e observações diretas. 212 Mamíferos

As amostragem com armadilhas fotográficas foram Foram registradas 46 espécies de mamíferos dis- baseadas no sistema ativo, de fabricação regional (Mar- tribuídas em oito ordens ( Figura 5.41; Tabela 5.4 ), ques & Ramos, 2001), com uma câmera fotográfica au - sendo que Rodentia apresentou maior número de tomática acoplada a sensores infravermelhos (emissor/ espécies ( Figura 5.42 ). Identificou-se 19 famílias dis - receptor) que acionam o disparo dos registros cada vez tribuídas nessas oito ordens, e Cricetidae apresentou que um animal se interpõe entre eles. maior riqueza, com 14 espécies de roedores silvestres A realização de deslocamentos não sistemáticos de (Figura 5.43 ). Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias automóvel pela área, tanto durante o dia como a noite, Durante as atividades de coleta não se registrou Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias permitiu detectar a presença de algumas espécies, sobre- qualquer espécie que ainda não tivesse sido descrita ou tudo aquelas de hábitos crepusculares e/ou noturnos. não pudesse ser identificada. Todavia, deve-se ressaltar As informações obtidas junto aos moradores da que recentemente foram descritas duas novas espécies região serviram como dados adicionais para comple- do gênero Akodon (Rodentia) ocorrentes na região, mentação da lista de ocorrências, quando possível a possivelmente com aumento no esforço de coleta, e comprovação da veracidade dos dados fornecidos. diversificação nas metodologias empregadas, outras espécies poderão ser identificadas ou ter sua distribuição Resultados ampliada, principalmente aquelas arborícolas (Rodentia e Marsupialia) e raras. Determinação dos Padrões de Distribuição Microregio- Também não foram obtidos dados que represen- nais da Fauna de Mamíferos tassem aumento da distribuição de espécies ou novas ocorrências na região, provavelmente devido a grande

Figura 5.41 : . Espécies de mamíferos representativas de diferentes ordens registradas nos Campos do Planalto. 1. Rato-do-mato (Delomys dorsalis ); 2. Lontra ( Lontra longicaudis ); 3. Cutia ( Dasyprocta azarae ); 4. Tatu-galinha ( Dasypus novemcinctus ); 5. Veado- do-campo ( Mazama sp.); 6. Mão-pelada ( Procyon cancrivorus ). Fotos: 1 – G.L. Gonçalves; 2,3,4,6 – C. B. Kasper; 5- J. Cerveira. 213 Mamíferos Freqüencia relativa (%)

Figura 5.42 . Freqüencia de espécies entre as oitos ordens de mamíferos registradas. capacidade de dispersão dos mamíferos e da pequena grande maioria das espécies encontradas no Planalto especificidade quanto ao habitat. Em geral, as espécies das Araucárias também pode ser encontrada em outros dos Campos do Planalto ocupam grandes extensões de locais próximos, como a Mata Atlântica de encosta, a território. Soma-se a isso a relativa monotonia da paisa - Depressão Central do Rio Grande do Sul ou a Floresta gem e se tem um quadro de pequenas variações locais Estacional Semi-decidual. em termos de riqueza de espécies, causada basicamente Em relação às espécies ameaçadas, há pelo menos por fatores antrópicos. Em alguns casos, quando existe nove citadas na Lista Oficial de Espécies Ameaçadas necessidade de um habitat específico, ocorre uma dis - do IBAMA. tribuição fragmentada, o que pode tornar a espécie rara ou incomum na região. Um exemplo desse fenômeno é No Brasil, muitas espécies de mamíferos, especial- o rato-da-taquara, Kannabateomys amblyonyx (Rodentia), mente os carnívoros, encontra-se em estado vulnerável que apresenta distribuição por toda a região do Planalto ou crítico em relação à conservação (Fonseca e cols. das Araucárias, mas é dependente dos taquarais, limitan- 1994), sendo que atualmente a maior causa do declínio do sua distribuição às areas de floresta ou capões que das populações é a redução ou perda de habitats pela ex- dispõem deste recurso. pansão agrícola, pecuária, exploração mineral, construção de barragens e colonização humana. Inclusive espécies Ainda em função da grande capacidade de dispersão como o puma, que possui adaptabilidade para viver em e pela flexibilidade no aproveitamento dos recursos, a diversos ambientes, têm atualmente suas exigências de área Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Figura 5.43 . Percentagem de espécies em 19 famílias de mamíferos registrados nos Campos do Planalto. 214 Mamíferos Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.44. Freqüencia de espécies registradas nas principais áreas de coleta. e alimentação como um fator limitante para sobrevivên- color ) configura-se como uma espécie generalista no uso cia (Mazzolli, 1993). Além disso, espécies ameaçadas de dos habitats (Eisenberg & Redford, 1999). extinção historicamente registradas, como o lobo-guará Em relação aos roedores Oligoryzomys nigripes e (Chrysocyon brachyurus ) e o tamanduá-bandeira ( Myrmeco- Akodon montensis , espécies comuns nos Campos do phaga tridactyla ), não possuem registros inequívocos há Planalto, são considerados habitat-generalista, ocor- pelo menos 10 anos, estando possivelmente extintas na rendo tanto em campos, como em florestas (Mares região. A confirmação da presença de espécies ameaçadas e cols., 1986; Stallings 1989; Vieira & Marinho-Filho (Indrusiak & Eizirik, 2003) e de carnívoros de grande por- 1998). Por outro lado, Delomys dorsalis , também mui- te nos Campos do Planalto das Araucárias é indicador da to abundante nessa região, restringe-se às florestas necessidade de realização de programas mais específicos úmi das de clima frio (Voss, 1993), especialmente as de conservação para estas espécies. Florestas com Araucárias (Cademartori, 1994; Cherem Na Tabela 5.5 observam-se os ambientes onde & Perez, 1996, sendo considerado habitat-especialista foram registradas as espécies. Verifica-se que a maior (Dalmagro e Vieira, 2005). freqüência de registros é em áreas florestadas e matas e campos ( Figura 5.44 ). Mazzolli (2006) encontrou Ampliação do Banco de Tecidos, Principalmente de relação semelhante em áreas próximas ao Município Roedores e Morcegos, do Departamento de Genética da de Lages (SC). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Possibi- É possível estabelecer relações entre o uso dos habitats litando Estudos Filogeográficos Futuros a Partir dos com os hábitos de vida de algumas espécies, especial- Dados Amostrados mente aquelas de carnívoros (Santos e cols., 2004). A O banco de tecidos do Departamento de Genética grande maioria dos carnívoros registradas neste estudo da UFRGS foi aumentado principalmente no que con- são terrestres e cursoriais, como o graxaim-do-campo cerne a fauna de roedores. É extremante importante (Pseudalopex gymnocercus ), o graxaim-do-mato ( Cerdocyon a montagem de tais bancos para futuros estudos da thous ), o zorrilho ( Conepatus chinga ) e o furão ( Galictis mastofauna, em especial aqueles relacionados a padrões cuja ), sendo adaptados a regiões mais planas (Eisenberg filogeográficos. No total foram coletadas 462 amostras & Redford, 1999). No entanto, a jaguatirica ( Leopardus de pequenos roedores ( Tabela 5.6 ). pardalis) , o gato-maracajá ( Leopardus wiedii ), o gato-do- mato-pequeno ( Leopardus tigrinus ), a irara ( Eira barbara ) e o Organização Sistemática dos Dados Inventariados quati ( Nasua nasua ) possuem hábitos escansoriais, estando para Implementação de Planos de Manejo Visando à mais adaptados à vida nas florestas (Ludlow & Sunquist, Conservação da Fauna de Mamíferos da Região. 1987; Konecny, 1989; Yanosky & Mercolli, 1989, 1992). Já as demais espécies, o gato-palheiro ( Herpailurus yagua- Dentre os resultados obtidos não foram registradas espécies rondi , o mão-pelada ( Procyon cancrivorus ) e a lontra ( Lontra endêmicas a este bioma. A região do Planalto estabelece uma longicaudis ), podem ser relacionados com cursos d’água estreita relação com a Mata Atlântica, que cobre as encostas da (Guggisberg, 1975; Konecny, 1989; Emmons & Feer, Serra Geral, compartilhando muitas espécies animais (Guadag- 1997; Eisenberg & Redford, 1999). O puma ( Puma con- nin e cols., 1998), especialmente da mastofauna. 215 Mamíferos

Chamam à atenção duas espécies de roedores: Scapte- Assim, programas devem ser incrementados na região romys sp. e Euryzygomatomys spinosus. O primeiro ocorre visando a orientação dos criadores de como manejar o nas regiões de serra e se diferencia das demais espécies rebanho em função do puma. Marins-Sá (2005) coloca principalmente pelo cariótipo (2n=34 e 36). Apresenta dez itens que protegem tanto as espécies domesticadas uma distribuição geográfica desde os Aparados da Serra (presa do puma), como o próprio puma. Dentre os dez, até Curitiba, somente nas regiões de altitude (Freitas e destacamos que a população rural e urbana deve diminuir cols ., 1984). A segunda espécie começa a ter a estrutura a intensidade de caça às espécies domesticadas que são das populações alteradas, pois as grandes plantações de presas do puma, de modo que aumente as populações Pinus taeda favorecem esse roedor, já que ele atualmente de presas naturais. Mazzolli (2006) demonstrou que a se alimenta da casca dos indivíduos jovens (Gonçalves diminuição de capivaras e tatus em uma determinada e cols . 2007). Espécies raras, como a ariranha ( Pteronura região faz com que o número de pumas seja reduzido. braslisiensis ) , que deveria ocorrer na região, não foram Também, não é recomendado que os criadores deixem detectadas. O mesmo ocorre para o lobo-guará para animais prenhes ou com crias recém-nascidas perto de o qual apenas existem relatos. Por outro lado, o puma capões de mata, sendo sugerido a construção de uma possui vários registros, pois com o desaparecimento da área maternidade cercada com eletricidade. Com tais onça, tornou-se o maior carnívoro da região. medidas as populações naturais ganhariam sob todos Nos Campos do Planalto o puma constitui-se em os aspectos, e os criadores não teriam um impacto tão um problema, devido, principalmente, aos ataques aos grande em seu rebanho. rebanhos de ovinos. Fornecimento de Subsídios para Desenvolvimento de Marins-Sá (2005) desenvolveu estudo nesta região Propostas de Educação Ambiental Junto às Comuni- e descreveu, com base na literatura, que cerca 1000 dades da Região. animais foram predados por puma em 10 anos, e du- rante dois anos de estudo (2004-2005), 41 animais Os resultados obtidos no levantamento da masto- entre ovinos, caprinos, bovinos, suínos e eqüinos. No fauna forneceram subsídios para desenvolvimento de caso do puma dois problemas são evidenciados: ( 1 ) propostas de educação ambiental junto à comunidade com aqueles indivíduos que atacam as propriedades e, local. Indicamos a realização de seminários tendo como posteriormente, são seguidos e caçados, e ( 2 ), com o objetivo promover a conscientização e a educação para prejuízo econômico gerado para o os criadores em a questão ambiental em nível municipal/regional, bem função da predação. como instrumentalizar as lideranças do setor público e da sociedade civil organizada para um processo de gestão ambiental. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

216 Mamíferos

Tabela 5.4. Espécies de mamíferos registradas na região do Planalto das Araucárias em seus ambientes e locais de coleta. Am - bientes: 1, áreas florestadas e margens de curso d.agua; 2,banhados; 3, campos; 4, campos e bordas de mata; 5,capoeiras e cam- pos; 6, diversos; 7, juncais; 8, mata; 9, matas e rios; 10, matas preservadas; 11, proximidades a corpos d.agua; 12, rios e lagos; 13, taquarais. Locais de coleta: A, São José do Ausentes; C, Rio Contendas; Ca, Canela; U, Urubici;SF: São Francisco de Paula

AMBIENTE Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

DIDELPHIMORPHIA gambá-da- A,U Didelphis albiventris orelha-branca SF Philander frenata cuíca SF Didelphidae Gracilinanus microtarsus guaiquica RC

Monodelphis dimidiata cuíca SF

XENARTHRA Dasipodidae Dasypus novemcinctus tatu-galinha SF tamanduá- RC Mirmecophagidae Tamandua tetradactyla mirim SF

CHIROPTERA morcego Noctilionidae Noctilio leporinus A pescador Vespertilionidae Histiotus montanus morcego orelhudo A

PRIMATES Cebidae Alouatta guariba clamitans bugio-ruivo A

RODENTIA Akodon montensis rato-do-mato SF Akodon paranaensis rato-do-mato SF Necromys lasiurus rato-do-mato SF Brucepartersonius iheringi rato-do-mato SF Delomys dorsalis rato-do-mato SF Holochilus brasiliensis rato-do-junco Ca Nectomys squamipes rato-d'água Ca Oligoryzomys flavescens rato-do-mato SF Cricetidae A Oligoryzomys nigripes rato-do-mato SF Sooretamys angouya rato-do-mato SF U Euryoryzomys russatus rato-do-mato SF Oxymycterus nasutus rato-do-mato SF Scapteromys sp rato-do-brejo SF C,U Thaptomys nigrita rato-do-mato SF Caviidae Cavia aperea preá SF Erethizontidae Sphiggurus villosus ouriço-cacheiro A Hidrochoeridae Hidrochoerus hidrochaeris capivara A Dasyproctidae Dasyprocta azarae cutia SF Euryzygomathomys spinosus guirá SF Echimyidae Kannabateomys amblyonyx rato-da-taquara SF

CARNIVORA Cerdocyon thous graxaim-do-mato SF Canidae Pseudalopex gymnocercus graxaim-do-campo A,C continua... 217 Mamíferos

Tabela 5.4. (continuação)

AMBIENTE

FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

CARNIVORA C Herpailurus yaguarondi gato-mourisco SF Leopardus pardalis jaguatirica SF gato-do-mato- Leopardus tigrinus SF Felidae pequeno Leopardus wiedii gato-maracajá SF puma ou U,- Puma concolor leão-baio SF C Mephitidae Conepatus chinga zorrilho SF Lontra longicaudis lontra SFA

Galictis cuja furão SF Mustelidae

Eira barbara irara SF

Nasua nasua quati C A,C Procionidae Procyon cancrivorus mão-pelada

ARTIODACTILA

Mazama americana veado-mateiro A C Mazama gouazoupira veado-catingueiro Cervidae SF Mazama nana veado SF

Ozotoceros bezoarticus veado-campeiro A

LAGOMORPHA Leporidae Lepus capensis lebre SF

Tabela 5.5 . tipos de ambiente onde a fauna de mamíferos foi amostrada nas diferentes localidades.

LOCALIDADE São José São AMBIENTE Rio dos Canela Urubici Francisco Contendas Ausentes Paula Áreas florestadas e margens + + + + de curso d'água Banhados + + Campos + + Campos e bordas de mata + + + + Capoeiras e campos + Diversos + + + + Juncais + Mata + + + + Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Matas e rios + Matas preservadas + Proximidades a corpos d'água + Rios e lagos + Taquarais +

218 Mamíferos

Tabela 5.6 . Éspecies de roedores das quais foram coletadas amostras para extração de DNA

!"$% ': ) "%'%( "#$"%& ! !" ) "%'%( "#*"*+*, ! # !-"!+#.! /!"% +#$*,#0/+1 /!"% !-"!+#.! $ Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias ) #'( !%& !"#$ !2 ! Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias - #,%"#%"* !!*"!%& !*+ " 3 !*'.12#'# "0 !.!/(.'.! # # !" # "!%& !*++ ! # ,&!" $%&%'$()$*+ " ,0*&,1')2 $-"!$".()/$*+ #$ ,0*&,1')2 $*+ $"3'&1'- $% + !%&"'()(* #$ !"! + !%&"'()(* !,!% ! #"&%--/ () #(!-.$# % -"1#23 () #"0%.0$ ( 6 -4&%,50 () *#$&- UPU6G !"

Referências

AMLANER, C.J. 1980. Techniques of Study. In: MCFARLAND, D. (ed) The Oxford Companion to Animal Behavior . Oxford: Oxford University Press. p. 544-550. BECKER, M. & DALPONTE, J.C. 1991. Rastros de Mamíferos Silvestres Brasileiros - um Guia de Campo . Brasília: Editora da Universidade de Brasília. 181p. BIOLAW CONSULTORIA AMBIENTAL LTDA. 2001. Estudo de Impacto Ambiental da im- plantação do parque de lazer “Sítio Vale das Trutas”, São José dos Ausentes. Relatório Técnico não publicado encaminhado à FEPAM. Porto Alegre. CADEMARTORI C. V. 1994. Flutuações Na Abundância De Roedores (Cricetidae, Sigmodontinae) Ocor- rentes Em Duas Áreas De Floresta Ombrófila Mista Montana, Rio Grande Do Sul, Brasil. Dissertação de Mestrado, PPG em Zoologia, PUCRS. CADEMARTORI, C. V.; MARQUES, R. V.; PACHECO, S. M.; BAPTISTA, L. R. M.; & GARCIA, M. 2002. Roedores ocorrentes em Floresta Ombrófila Mista (São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul) e a caracterização do seu habitat. Comunicações do Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS , Série Zoologia, v. 15, p. 61-86. CHEREM J. J. & PEREZ D. M. 1996 Mamíferos terrestres de floresta de araucária no município de Três Barras , Santa Catarina, Brasil. Biotemas , v.9, p. 29–46. COCHRAN, W.G. 1977. Sampling Techniques . 3 a. ed., New York: Wiley, John & Sons. 428p. DALMAGRO, A.D. & VIEIRA, E.M. 2005. Patterns of habitat utilization of small rodents in an area of Araucaria forest in Southern Brazil. Austral Ecology, v.30, p. 353–362. EISENBERG, J. F. & REDFORD, K. H. 1999. Mammals of the neotropics, The Central Neotropics. Chicago, University of Chicago. v. 3, 609p. EMMONS, L. & FEER, F. 1997. Neotropical rainforest mammals: a field guide. Chicago, University of Chicago. 307p. FONSECA. G.A.B.; HERMANN,G.; LEITE, Y.L.R.; MITTERMEIER, R.A.; RYLANDS, A.B. & PATTON, J.L. 1996. Lista anotada dos Mamíferos do Brasil. Occasional Paper 4: 1-38. FONSECA, G. A.; RYLANDS, A. B. E COLS. 1994. Livro vermelho dos mamíferos brasileiros ameaçados de extinção. Belo Horizonte, Fundação Biodiversitas. 459p. FREITAS, T. R. O.; MATTEVI, M. S.; OLIVEIRA, L. F. B. 1984. Unusual C-Band Patterns in Three Rearranged Karyotypic Forms of Scapteromys (Rodentia-Cricetidae). Cytogenetics and Cells Genetics ., v. 38, p. 39-44.

219 Mamíferos

FUNDAÇÃO GAIA. 2002.Estudo da Biodiversidade de Áreas Destinadas à Silvicultura em Cam - bará do Sul, RS. Relatório Técnico não publicado. Porto Alegre. GONÇALVES, G.L.; FARIA-CORREA, M.A.; CUNHA, A.S. & FREITAS, T.R.O. 2007. Bark con- sumption by the spiny rat Euryzygomatomys spinosus (G. Fischer)(Echimyidae) on a Pinus taeda Linnaeus (Pinaceae) plantation in South Brazil. Revista Brasileira de Zoologia ,v. 24, p. 260 - 263 Curitiba. GUADAGNIN, D. L.; Sobral, M. Becker, F. G. 1998. A biodiverdidade da região do Planalto das Auraucárias no Rio Grande do Sul: importâncias, ameaças e recomendações. In: Richter, M. org. Conservação da biodiversidade & desenvolvimento sustentável de São Francisco de Paula. Um plano preliminar. Porto Alegre, EDIPUCRS. 106p. GUGGISBERG, C. A. W. 1975. Wild cats of the world. New York, Taplinger. 328p. INDRUSIAK, C. & EIZIRIK , E. 2003. Carnívoros. In: Fontana, C. S.; Bencke, G. A. & Reis, R. E. orgs. Livro vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, EDIPUCRS, 632p. KONECNY, M. J. 1989. Movement patterns and food habits of four sympatric carnivore species in Belize, Central America. In: Redford, K. & Eisenberg, J. F. eds. Advances in Neotropical Mammalogy. Gainesville, The Sandhill Crane. 614p. LUDLOW, M. E. & SUNQUIST, M. E. 1987. Ecology and behavior of ocelots in Venezuela. Na- tional Geographic Research , Washington, v.3, p.447-461. MARES M. A., ERNEST K. A. & GETTINGER D. D. 1986. Small mammal community struc- ture and composition in the cerrado province of central Brazil. Journal of Tropical Ecology , v. 2, p. 301–25. MARINS-SÁ, L.G. 2005. Análise da Predação de Puma concolor em Rebanhos Domésticos na Região do Parque Nacional de São Joaquim e Entorno, SC, Brasil . Dissertação de Mestrado, PPG em Ecologia -UFRGS. 65p. MARQUES, R. V.; RAMOS, F. M. 2001. Identificação de Mamíferos Ocorrentes na Floresta Nacional de São Francisco de Paula/IBAMA, RS, com a Utilização de Equipamento Fotográfico Acionado por Sensores Infravermelhos. Divulgações do Museu de Ciências e Tecnologia UBEA/PUCRS , 6: 83-94. MAZZOLI, M. 1993. Ocorrência de Puma concolor (Linneus - Felidae, Carnivora) em áreas de vege- tação renascentes de Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia , v. 10, p. 581-587. MAZZOLLI, M. 2006. Persistência e Riqueza de Mamíferos Focais em Sistemas Agropecuários no Planalto Meridional Brasileiro. Tese de Doutorado. Programa de pós-graduação em Ecologia,Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. 105p. SANTOS, M. F. M.; PELLANDA, M.; TOMAZZONI, A. C. ; HASENACL, H; HARTZ, S. M. 2004 Mamíferos carnívoros e sua relação com a diversidade de habitats no parque Nacional dos Aparados da Serra, Sul do Brasil. Iheringia, Sér. Zool., v. 94, p.235-245. SBALQUEIRO, I.J. 1989. Análises Cromossômicas e Filogenéticas em Algumas Espécies de Roedores da Região Sul do Brasil. Tese de doutorado PPG Genética e Biologia Molecular. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. SCHALLER, G.B. & CRAWSHAW Jr., P.G. 1980. Movement Patterns of Jaguar. Biotropica , v. 12, n. 3, p. 161-168. STALLINGS J.R. 1989. Small mammal inventories in an eastern Brazilian park. Bulletin of the Florida State Museum Biological Sciences , v. 34, p. 153–200. VIEIRA E. M. & MARINHO-FILHO J. 1998. Pre and post-fire habitat utilization by rodents of cerrado from Central Brazil. Biotropica , v. 30, p. 491–6. VOSS, R.S. 1993. A revision of the brazilian muroid rodent genus Delomys with remarks on “Tho- masomyine” characters. American Museum Novitates , v. 3073, p. 1-44. YANOSKY, A. A. & MERCOLLI, C. 1989. Uso del bañado por mamiferos nocturnos con especial referencia a Cerdocyon thous (Linnaeus,1766) y Procyon cancrivorus (Cuvier,1798). Spheniscus, v. 8, p. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das 21-30. YANOSKY, A. A. & MERCOLLI, C. 1992. Preferencias de hábitat y actividad del Coatí común (Nasua nasua ) en la Reserva Ecológica El Bagual (Argentina). Miscellany Zoological , v. 16, p. 179-182.

220 Mamíferos . Anexos

Anexo

Mapas com a localização dos pontos onde foram Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias registrados a grande maioria dos mamíferos Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.45. Pontos de registro de Mazama spp.

Figura 5.46. Pontos de registro dos mamíferos de médio porte. 221 Mamíferos. Anexos

Figura 5.47. Pontos de coletas dos pequenos mamíferos. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Figura 5.48. Pontos de registro de Procyon cancrivorus.

222 Mamíferos . Anexos Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias

Figura 5.49. Pontos de registro de Puma concolor .

Figura 5.50. Pontos de registro de Pseudalopex gymnocercus.

223

Considerações Gerais

Considerações Gerais Equipe 6

Considerações Gerais Considerações Gerais

Ameaças à Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias 1. As ameaças para a conservação da flora e fauna dos Campos de Cima da Serra estão relaciona - Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias das ao manejo inadequado adotado pelo homem. Dentre elas cabe destacar: desmatamento e corte seletivo de espécies arbóreas nobres, como a araucária, causando a perda de hábitat especialmente para a fauna associada; 2. Queimadas e sobrepastejo, que alteram a composição original da comunidade, selecionando artificialmente espécies resistentes e provocando a erosão do solo; 3. Conversão dos campos em extensas áreas de monoculturas de diferentes espécies de Pinus , visando atender a indústria moveleira e de celulose. Esta prática contribui para a perda de biodiversidade, bem como altera completamente a paisagem da região; 4. Cultivo de espécies de Pinus substituindo a mata ciliar, bem como em torno de áreas úmidas, contribuindo para a drenagem das mesmas e, conseqüentemente, alterando este ecossistema; 5. Invasão de espécies exóticas, especialmente do gênero Pinus , sobre os campos naturais da região, as quais são de difícil controle; 6. Substituição de áreas tradicionalmente destinadas à pecuária extensiva e à agricultura de sub - sistência por monoculturas anuais (batata-inglesa, soja, trigo, cevada, aveia, centeio, entre outras), frutíferas (macieiras, pessegueiros, ameixeiras) e olerícolas (repolho, couve, couve-flor, alho, etc.). Em muitas destas culturas são utilizados agrotóxicos e o descarte das embalagens é feito nos cursos d’água próximos; 7. Contaminação de solos e mananciais hídricos por defensivos agrícolas aplicados nas culturas acima citadas; 8. Drenagem de banhados para aumento de áreas de pastoreio e o represamento dos mesmos para consumo de água pelos animais domésticos, para irrigação de lavouras e piscicultura, acarretando a supressão de ambientes palustres densamente vegetados; 9. Prática de irrigação inadequada que pode provocar erosão, perda de fertilidade dos solos e con- taminação dos cursos d’água por resíduos agro-químicos; 10. Empobrecimento e erosão dos solos, com assoreamento dos cursos d’água e redução da dis- ponibilidade de água para a própria agricultura, para consumo humano e para o gerenciamento de barragens;

11. Exposição dos solos contribui para o efeito estufa, pela liberação de CO 2; 12. Eutrofização das águas por sedimentos e conseqüente perda da biodiversidade aquática. Esses sedimentos podem conter resíduos de metais pesados, componentes dos agro-químicos, com efeitos nocivos sobre a fauna e a flora aquática e terrestre, bem como para a saúde humana.A eutrofização causa também a turbidez da água afetando a fauna aquática; 13. Introdução das espécies exóticas nos cursos d’água, como por exemplo, a truta (Oncorhynchus mykiss) , representa uma ameaça sobre a biota aquática nativa; 14. Empreendimentos hidrelétricos de grande porte (concluídos ou previstos), especialmente na bacia do rio Uruguai, suprimindo áreas florestais e campestres; 15. A não implementação e regulamentação de Unidades de Conservação previstas e/ou estabelecidas para a região, além da pequena extensão territorial contemplada pelas existentes.

Recomendações para Conservação da Biodiversidade dos Cam - pos do Planalto das Araucárias

As seguintes recomendações são sugeridas para a manutenção dos ambientes e comunidades biológicas do Planalto das Araucárias: 1. Incentivar a formação de taxonomistas e apoiar projetos voltados para esta área, pois a biodiver- sidade só será conhecida se todas as famílias forem bem estudadas, visto que novas espécies são descritas quando estudos aprofundados são realizados; 2. Definir e implementar urgentemente um zoneamento ambiental com a Agenda 21 local, que oriente o plantio de culturas em geral, como silvicultura de espécies de Pinus , de frutíferas e de olerícolas, 227 Considerações Gerais

com base na aptidão da região, considerando fatores como a vegetação característica dominante, a fauna, o solo, o relevo e o clima; 3. Responsabilizar as empresas envolvidas no cultivo de espécies de Pinus , de executar a avaliação e limpeza periódica de plântulas em áreas de entorno do plantio, uma vez que sementes destas espécies podem se dispersar até 30 km de distância da planta-mãe; 4. Recomendar o manejo dos campos com atividade pecuária, utilizando técnicas já testadas na região, como a oferta de forragem adequada e sem a utilização do fogo; 5. Definir distâncias mínimas entre a área de plantio e as margens de cursos de água, principalmente nas regiões de cabeceiras, a fim de minimizar a alteração físico-química destes ambientes; 6. Aumentar os mecanismos de controle efetivo sobre as fontes de poluição no planalto sul-brasileiro, geradas pela aplicação maciça de defensivos agrícolas e adubos inorgânicos; 7. Estabelecer políticas de uso de espécies exóticas de peixes (e.g. truta) e controlar sua introdução nos ecossistemas da região; 8.Implementar a fiscalização efetiva por parte dos órgãos competentes (principalmente, IBAMA, FEPAM e FATMA) em relação ao cumprimento das leis ambientais e solicitar a contratação de técnicos ambientais; 9. Propôr o incentivo ao cultivo de produtos agrícolas livres de agrotóxicos (agricultura familiar), por parte do governo; 10. Propôr o incentivo do governo em relação ao aproveitamento e conservação das belezas cênicas da região, com vistas ao ecoturismo, estimulando as iniciativas já existentes, e criando outras; 11. Incentivar a manutenção e a ampliação da política de inventariamento das áreas de extrema importância biológica (MMA, 2000); 12. Dar conhecimento dos resultados das pesquisas a órgãos públicos federais, estaduais e municipais, e especialmente aos Comitês de Bacias Hidrográficas da região, para que incorporem as informações no planejamento e desenvolvimento das políticas públicas relacionadas aos cursos d´água; 13. Estabelecer um Programa de Educação Ambiental para a comunidade em geral, enfocando a grande biodiversidade da região e a sua conservação; 14. Estabelecer um Programa de Incentivo à Pecuária tornando-a mais atrativa do que as atividades de silvicultura de espécies exóticas e de monocultura de olerícolas; 15. Agilizar a implementação e a regulamentação imediata do Parque Estadual do Tainhas e do Parque Estadual de Ibitiriá e a criação de unidades de conservação de proteção integral tanto de floresta, quanto de capões de mata e de campo; 16. Fiscalizar a manutenção de 20% da área legal de conservação, segundo o Código Florestal Bra - sileiro. Esta conservação deve ser da vegetação original, seja floresta e/ou campo; 17. Divulgar e desburocratizar os processos de criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN); 18. Incentivar a isenção de taxação sobre as terras, para propriedades que mantenham e conservem a vegetação original; 19. Integrar as ações entre os ministérios envolvidos na manutenção da biodiversidade (Ministério do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia, da Agricultura e Reforma Agrária e das Minas e Energia).

Justificativas para Áreas Escolhidas como Prioritárias para a Conservação de Flora, Aves, Mamíferos, Peixes, Crustáceos e Esponjas

Métodos

Dentre as áreas selecionadas como prioritárias para a conservação da biodiversidade ( Figura 6.1 ), Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das as justificativas basearam-se prioritariamente nas informações obtidas nas amostragens deste estudo, bem como em bibliografia e em coleções dos diferentes grupos.

Critérios de seleção

Flora: para indicação das áreas foi tomado como base as espécies Ameaçadas de extinção, de acordo com o Diário Oficial do Rio Grande do Sul (2003), nas diferentes categorias, adotadas pela 228 Considerações Gerais

IUCN(2006): Presumivelmente extinta, Criticamente em perigo, Em perigo e Vulnerável, bem como espécies endêmicas. Avifauna: Espécies Ameaçadas : espécies presentes em uma das categorias de ameaça de extinção do livro vermelho do Rio Grande do Sul (Fontana et al ., 2003), da lista vermelha nacional (MMA, 2005) e/ou da lista vermelha global (IUCN, 2006); Espécies Quase Ameaçadas : espécies presentes somente nesta categoria ( NT ) da Lista IUCN (2006); Espécies endêmicas ; e aspectos relevantes da biologia destas espécies ( e.g . tamanho de populações, áreas de reprodução). Posteriormente, foram Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias comparadas as áreas aqui selecionadas com aquelas propostas no programa de áreas importantes Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias para conservação de aves (IBAs) (Bencke et al ., 2006), afim de salientar a importância da conservação das mesmas para aves. Mamíferos: Espécies Ameaçadas : espécies presentes em uma das categorias de ameaça de extinção do livro vermelho do Rio Grande do Sul (Fontana et al ., 2003). Fauna Aquática: As áreas foram selecionadas por ser a região pouco conhecida e amostrada e por abrigarem uma fauna endêmica.

Área 1

Flora: Espécies Ameaçadas: Criticamente em perigo: Poa reitzii. Em perigo: Colletia spinosissima, Lathyrus paraguariensis, Stipa rhizomata. Vulneráveis: Agrostis ramboi, Deschampsia caespitosa, Holocheilus monocephalus, Piptochaetium alpinum . Espécies endêmicas: Adesmia reitziana, Calibrachoa eglandulata, Colletia spinosissima, Chusquea windischii, Danthonia montana, Deschampsia caespitosa, Eupatorium gaudi- chaudianum var. gaudichaudianum, Heterothalamulopsis wagenitzii, Holocheilus monocephalus, Hypochaeris lutea, Hypochaeris catharinensis, Lathyrus linearifolius, Lathyrus paraguariensis, Lupinus magnistipulatus, Paspalum filifolium, Piptochaetium palustre, Poa reitzii, Polygala sp. nov., Rhynchospora brasiliensis, Senecio oleosus, Solanum aparadense. Avifauna: Espécies Ameaçadas: (4) Odontophorus capueira, Grallaria varia, Xolmis dominicanus e Anthus nattereri. Espécies Quase Ameaçadas: (2) Leptasthenura setaria e Cyanocorax caeruleus. Espécie endê- mica: (1) Cinclodes pabsti. Observações : Ocorrência de Scytalopus pachecoi , espécie recentemente descrita e merecedora de atenção conservacionista. Sobrepõem-se a IBA Parque Nacional São Joaquim, SC. Mamíferos: Espécies Ameaçadas: Puma concolor. Fauna aquática: Região de cabeceiras de formadores dos rios Pelotas e Caveiras muito pouco conhecida e amostrada. Presença da esponja endêmica, Heteromeyenia insignis e do crustáceo Aegla jarai.

Figura 6.1. Áreas Prioritárias para a conservação dos Campos do Planalto das Araucárias . 229 Considerações Gerais

Área 2

Flora: Espécies Ameaçadas: Em perigo: Stipa planaltina . Vulnerável: Agrostis lenis, Trichocline catha- rinensis . Espécies endêmicas: Dendrophorbium catharinense, Eupatorium grande, Eupatorium orbiculatum, Hypochaeris catharinensis, Jungia sellowii, Lathyrus linearifolius, Lupinus uleanus, Senecio conyzifolius, Solanum aparadense, Stipa planaltina, Stipa vallsii, Tephrosia adunca, Trifolium riograndense, Trichocline catharinensis. Avifauna: Espécies Ameaçadas: (3) Xolmis dominicanus, Anthus nattereri e Xanthopsar flavus . Obser- vações : Região onde foram registradas as maiores populações de X. flavus . Presença de extensos banhados potenciais para ocorrência de Sporophila melanogaster . Provavelmente a espécie não foi registrada devido à época que o local foi amostrado. Sobrepõem-se à IBA Campos do Planalto das Araucárias, RS/SC.

Área 3

Flora: Espécies Ameaçadas: Presumivelmente extinta: Lathyrus hasslerianus Em perigo: Stipa rhizomata Vulneráveis: Agrostis ramboi, Pamphalea smithii, Piptochaetium alpinum, Trichocline catharinensis. Espécies endêmicas: Agrostis hygrometrica, Calydorea campestris., Eleocharis kleinii, Hypochaeris catharinensis, Jungia sellowii, Lathyrus linearifolius, Lathyrus paraguariensis, Lupinus reitzii, Lupinus rubriflorus, Pamphalea smithii, Paspalum barretoi, Piptochaetium alpinum, Rhynchospora polyantha, Senecio pinnatus, Senecio oleosus, Solanum aparadense, Stipa rhizomata, Trichocline catharinensis, Trifolium riograndense . Avifauna: Espécies Ameaçadas: (7) Amazona vinacea, Dryocopus lineatus, Xolmis dominicanus, Sporophila melanogaster, S. hypochroma, S. hypoxantha e S. plumbea . Espécies Quase Ameaçadas: (2) Leptasthenura setaria e Cyanocorax caeruleus. Observações : Reprodução de A. vinacea e S. plumbea constatada na área. Sobrepõem-se à IBA Campos do Planalto das Araucárias, RS/SC.

Área 4

Flora: Espécies Ameaçadas: Presumivelmente extinta: Senecio heteroschizus. Criticamente em pe- rigo: Eryngium ramboanum . Em perigo: Colletia spinosissima, Stipa rhizomata. Vulneráveis: Agrostis lenis, Agrostis ramboi, Axonopus ramboi , Eryngium urbanianum, Eryngium zosterifolium, Holocheilus monocephalus, Lathyrus parodii, Pamphalea araucariophila, Pamphalea smithii, Piptochaetium alpinum . Espécies endêmi- cas: Axonopus ramboi, Calibrachoa sendtneriana, Calibrachoa serrulata, Colletia spinosissima, Dendrophorbium paranense, Eleocharis kleinii, Eleocharis squamigera, Erigeron maximus, Eupatorium catharinense, Eupatorium gaudichaudianum var. gaudichaudianum, Eupatorium orbiculatum, Glechon discolor, Holocheilos monocephalus, Hyeracium sp., Hypochaeris catharinensis , Hysterionica pinnatisecta, Lathyrus linearifolius, Lupinus magnistipu- latus, Lupinus reitzii , Lupinus rubriflorus, Lupinus uleanus, Paspalum barretoi, Pentacalia desiderabilis, Petunia bonjardinensis, Picrosia cabreriana, Piptochaetium alpinum, Senecio conyzifolius, Senecio oleosus, Senecio pinnatus, Senecio pulcher for. a lbiflorus, Senecio subnemoralis, Smallanthus araucariophila, Solanum aparadense Stipa planaltina, Stipa rhizomata , Vernonia hypoclora. Avifauna: Espécies Ameaçadas: (3) Amazona vinacea , Xolmis dominicanus e Anthus nattereri. Espécies Quase Ameaçadas: (2) Strix hylophila e Cyanocorax caeruleus. Espécie endêmica: (1) Cinclodes pabsti. Observações : Local onde foi observado o maior número de indivíduos de C. pabsti. Mamíferos: Espécies Ameaçadas: Alouatta guariba clamitans, Lontra longicaudis, Mazama americana, Ozotoceros bezoarticus, Nasua nasua. Fauna Aquática: Região de cabeceiras de formadores do rio Pelotas. Única área conhecida de distribuição de Euricheilichthys pantherinus . Serve à proteção de outras cinco espécies de peixes endê - micas da região: Jenynsia eirmostigma, Astyanax brachypterygium, Pareiorhaphis hystrix, Cnesterodon sp. n. 1 e Cnesterodon brevirostratus. Espécies endêmicas de crustáceos: Aegla camargoi, A. spinosa e A. franciscana.

Área 5

Flora: Espécies Ameaçadas: Criticamente em perigo: Eryngium ramboanum, Lathyrus parodii, Poa Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das reitzii. Em perigo: Agrostis longiberbis, Poa bradei. Vulneráveis: Agrostis ramboi, Axonopus ramboi , Deschampsia caespitosa, Eryngium falcifolium, Eryngium ramboanum, Eryngium smithii, Eryngium zosterifolium, Eryngium urbanianum, Glechon discolor, Pamphalea araucariophila, Salvia congestiflora. Espécies endêmicas: Axonopus ramboi, Eryngium falcifolium, Eryngium ramboanum, Eryngium smithii, Eryngium urbanianum, Eryn- gium zosterifolium, Eupatorium gaudichaudianum var. gaudichaudianum, Glechon discolor, Lathyrus linearifolius, Lathyrus paraguariensis, Lupinus reitzii, Luzula ulei, Pamphalea araucariophila, Paspalum barretoi , Perezia

230 Considerações Gerais

catharinensis, Perezia eryngioides, Poa bradei, Poa reitzii, Senecio heteroschizus, Senecio oleosus , Solanum aparadense, Stipa planaltina, Tephrosia adunca, Trichocline catharinensis, Trichocline macrocephala, Trifolium riograndense. Avifauna : Espécies Ameaçadas: (5) Limnoctites rectirostris, Xolmis dominicanus, Anthus nattereri, Spo- rophila melanogaster e Xanthopsar flavus. Espécies Quase Ameaçadas: (2) Leptasthenura setaria e Cya- nocorax caeruleus. Espécie endêmica: (1) Cinclodes pabsti. Observações : Local onde foi observado o maior número de indivíduos de A. nattereri, além da reprodução de L. rectirostris e X. dominicanus. Sobrepõem-se à IBA Campos do Planalto das Araucárias, RS/SC. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Fauna Aquática: Região de cabeceiras de formadores do rio Pelotas. Serve à proteção à cinco Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias espécies de peixes endêmicas da região: Jenynsia eirmostigma, Astyanax brachypterygium, Pareiorhaphis hystrix, Cnesterodon sp. n. 1 e Cnesterodon brevirostratus. Crustáceos endêmicos : Aegla camargoi, A. leptodactyla, Hyalella montenegrina , H. castroi, H. pleoacuta e Hyalella sp.n.

Área 6

Flora: Espécie endêmica: Paspalum barretoi. Fauna Aquática: Região de cabeceiras de formadores do rio Canoas. Única área conhecida de distribuição de Pareiorhaphis vestigipinnis . Serve à proteção à duas espécies de peixes endêmicas da região: Jenynsia eirmostigma e Cnesterodon brevirostratus.

Área 7

Flora: Espécies Ameaçadas: Criticamente em perigo: Briza scabra. Em perigo : Gomphrena schlechtendaliana, Poa bradei, Polygala selaginoides. Vulneráveis: Pamphalea maxima, Pamphalea smithii, Thrasyopsis jurgensii (esta espécie ocorre somente nesta área e no morro São Pedro, Porto Alegre). Espécies endêmicas : Briza scabra, Senecio conyzifolius, Poa bradei, Polygala selaginoides. Avifauna: Espécies Ameaçadas: (5) Sarcoramphus papa, Spizaetus ornatus, Sporophila plumbea, S. hy- poxantha e Xanthopsar flavus. Espécies Quase Ameaçadas: (3) Piculus aurulentus, Picumnus nebulosus e Carpornis cucullata. Espécie endêmica: (1) Cinclodes pabsti. Observação : Área com presença de habitats potenciais para a ocorrência de outras espécies ameaçadas, principalmente de Accipitridae. Ocorrência de uma população de S. plumbea reproduzindo no RS. Sobrepõem-se à IBA Campos do Planalto das Araucárias, RS/SC.

Área 8

Flora: Espécies Ameaçadas: Criticamente em perigo: Lathyrus parodii. Em perigo: Auloneimia ulei, Colletia spinosissima, Stipa rhizomata. Vulneráveis: Agrostis lenis, Agrostis ramboi, Eryngium smithii, Eryngium zosterifolium, Pamphalea araucariophila, Pamphalea smithii, Pamphalea ramboi, Salvia congestiflora. Espécies endêmicas: Colletia spinosissima, Dendrophorbium paranense, Eleocharis kleinii, Eleocharis rabenii, Eleocharis squamigera, Erigeron maximus, Eupatorium gaudichaudianum var. gaudichaudianum, Eupatorium gaudichaudianum var. leucodon, Eupatorium grande, Eupatorium nummularia, Glechon discolor, Hieracium sp., Hysterionica pinnatisecta, Lathyrus linearifolius, Lupinus reitzii, Lupinus magnistipulatus, Lupinus rubriflorus, Lupinus uleanus, Pamphalea araucariophila, Paspalum barretoi, Pentacalia desiderabilis, Picrosia cabreriana, Pip- tochaetium alpinum, Poa bradei, Rhynchospora brasiliensis, Senecio conyzifolius, Senecio oleosus, Senecio pinnatus, Senecio pulcher for. a lbiflorus, Senecio ramboanus, Smallanthus araucariophila, Symphyopappus lymansmithii, Stipa planaltina, Stipa rhizomata, Stipa vallsii, Tephrosia adunca, Vernonia catharinensis, Vernonia hypochlora. Avifauna: Espécies Ameaçadas: (4) Gallinago undulata, Amazona pretrei , A.vinacea e Grallaria varia . Espécies Quase Ameaçadas: (4) Strix hylophila, Piculus aurulentus, Leptasthenura setaria e Cyanocorax caeruleus. Observação: Única área onde foi registrado G. undulata , embora sua ocorrência seja conhecida para outras áreas no Planalto das Araucárias . Fauna Aquática: Região de cabeceiras de formadores do rio das Antas. Única area conhecida de ocorrência de Euricheilichthys sp. n. 2. Serve à proteção à duas espécies de peixes endêmicas da região: Astyanax brachypterygium , Jenynsia eirmostigma e Pareiorhaphis hystrix . Com relação aos crustáceos abriga espécies endêmicas que ocorrem nas cabeceiras dessa bacia hidrográfica, como Aegla ligulata, A. plana e A. serrana.

231 Considerações Gerais

Área 9

Flora: Espécies Ameaçadas: Em perigo: Agrostis longiberbis, Auloneimia ulei, Colletia spinosissima, Stipa planaltina, Stipa rhizomata. Vulneráveis: Agrostis lenis, Eryngium smithii, Eryngium zosterifolium, Pamphalea araucariophila, Pamphalea smithii, Pamphalea ramboi, Piptochaetium alpinum , Salvia congestiflora, Viola cerasifolia. Espécies endêmicas: Agrostis longiberbis, Baccharis nummularia, Colletia spinosissima, Den- drophorbium pluricephalum, Eleocharis loefgreniana, Eleocharis kleinii, Eleocharis rabenii, Eleocharis squamigera, Erigeron catharinensis, Erigeron maximus, Eupatorium gaudichaudianum v ar. gaudichaudianum, Eupatorium gaudichaudianum var. leucodon, Eupatorium grande, Eupatorium nummularia, Eupatorium orbiculatum, Glechon discolor, Hypochaeris catharinensis, Hysterionica pinnatisecta, Lathyrus linearifolius, Lupinus reitzii, Lupinus magnistipulatus, Lupinus rubriflorus, Mikania oblongifolia, Pamphalea araucariophila, Pamphalea cardamini - folia, Pamphalea ramboi, Pentacalia desiderabilis, Perezia catharinensis, Perezia eryngioides, Perezia squarrosa ssp. cubataensis, Piptochaetium alpinum, Poa bradei, Rhynchospora brasiliensis, Rhynchospora polyantha, Senecio conyzifolius, Senecio heteroschizus, Senecio oleosus, Senecio promatensis, Senecio ramboanus, Symphyopappus ly- mansmithii, Stipa planaltina, Stipa rhizomata, Stipa vallsii, Trichocline catharinensis, Tephrosia adunca, Trifolium riograndense, Vernonia catharinensis. Fauna Aquática: Região de cabeceiras de formadores do rio das Antas. Única area conhecida de ocorrência de Pareiorhaphis sp. n. 3 e Euricheilichthys sp. n. 4, servindo como única área de preservação recomendada na área de distribuição de Astyanax cremnobates . Serve de proteção a três espécies de peixes endêmicas da região: Pareiorhaphis hystrix , Pareiorhaphis hystrix, Cnesterodon sp. n. 1 e Cnesterodon brevirostratus. Fauna Aquática: Crustacea endêmica : Aegla ligulata, A. plana e A. serrana . Presença da esponja endêmica , Heteromeyenia insignis.

Área 10

Flora: Espécies Ameaçadas: Criticamente em perigo: Poa reitzii. Em perigo: Colletia spinosissima, Stipa rhizomata. Vulneráveis: Agrostis ramboi, Piptochaetium alpinum . Espécies endêmicas: Calibrachoa sendtneriana, Calibrachoa serrulata, Eleocharis kleinii, Eupatorium catharinense, Eupatorium gaudichaudianum var. gaudichaudianum, Hysterionica pinnatisecta, Lathyrus linearifolius, Lupinus magnistipulatus, Lupinus reitzii, Lupinus uleanus, Petunia bonjardinensis, Piptochaetium alpinum, Senecio conyzifolius, Senecio pinnatus, Senecio subnemoralis, Stipa planaltina, Stipa rhizomata. Mamíferos: Espécies Ameaçadas: Puma concolor. Fauna aquática: Crustáceos endêmicos : Aegla n. sp. 2, A. n. sp.3, A. odebrechtii e A. spinosa . Pre- sença da esponja endêmica , Heteromeyenia insignis.

Área 11

Flora: Espécies Ameaçadas: Presumivelmente extinta: Lathyrus hasslerianus. Criticamente em perigo: Lathyrus parodii, Poa reitzii . Em perigo: Agrostis longiberbis, Stipa rhizomata. Vulneráveis: Agrostis lenis, Agrostis ramboi, Dendrophorbium catharinense, Eupatorium grande, Eupatorium orbiculatum, Lathyrus linearifolius, Lupinus uleanus, Pamphalea smithii, Piptochaetium alpinum, Salvia congestiflora, Senecio conyzifolius. Espécies endêmicas: Agrostis hygrometrica, Axonopus ramboi, Calydorea campestris, Dendrophor- bium catharinense, Eleocharis kleinii, Eryngium falcifolium, Eryngium ramboanum, Eryngium smithii, Eryngium urbanianum, Eryngium zosterifolium, Eupatorium grande, Eupatorium gaudichaudianum v ar. gaudichaudianum, Eupatorium orbiculatum, Glechon discolor, Hypochaeris catharinensis , Jungia sellowi, Lathyrus linearifolius, Lathyrus paraguariensis, Lupinus reitzii, Lupinus rubriflorus, Lupinus uleanus, Luzula ulei, Pamphalea araucariophila, Pamphalea smithii , Paspalum barretoi, Perezia catharinensis, Perezia eryngioides, Piptochaetium alpinum, Poa bradei, Poa reitzii, Rhynchospora polyantha, Senecio conyzifolius, Senecio heteroschizus, Senecio oleosus, Senecio pinnatus, Stipa planaltina, Stipa rhizomata, Stipa vallsii , Tephrosia adunca, Trichocline catharinensis, Trichocline macrocephala, Trifolium riograndense. Avifauna: Espécies Ameaçadas: (3) Mesembrinibis cayennensis, Amazona vinacea, e Xolmis dominicanus. Observações : Ocorrência de Scytalopus pachecoi , espécie recentemente descrita e merecedora de atenção conservacionista. Sobrepõem - se à IBA Campos do Planalto das Araucárias, RS/SC. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

Área 12

Flora: Espécies Ameaçadas: Criticamente em perigo: Briza scabra. Em perigo : Gomphrena sch- lechtendaliana, Poa bradei, Polygala selaginoides. Vulnerável: Pamphalea maxima. Espécies endêmicas: Briza scabra, Cunila platyphylla, Lathyrus linearifolius, Polygala selaginoides, Senecio conyzifolius. Fauna Aquática: Região de cabeceiras de formadores do rio Taquari e rio Uruguai. Única área 232 Considerações Gerais

conhecida de ocorrência de Euricheilichthys sp.n. 3.

Área 13

Flora: Criticamente em perigo: Lathyrus parodii. Espécies endêmicas: Dendrophorbium paranense, Eleocharis kleinii, Eleocharis squamigera, Erigeron maximus, Glechon discolor, Hieracium sp., Lathyrus lineari- folius, Lupinus reitzii, Lupinus rubriflorus, Lupinus uleanus, Paspalum barretoi, Pentacalia desiderabilis, Senecio Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias oleosus, Senecio pinnatus Senecio pulcher for. albiflorus, Vernonia hypochlora. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Mamíferos: Espécies Ameaçadas: Alouatta guariba clamitans, Lontra longicaudis Mazama americana, Ozotoceros bezoarticus, Nasua nasua.

Área 14

Flora: Espécies ameaçadas: Em perigo: Agrostis longiberbis, Auloneimia ulei, Colletia spinosissima, Stipa rhizomata, Stipa planaltina. Vulneráveis: Agrostis lenis, Agrostis ramboi, Eryngium smithii, Eryngium zosterifolium, Pamphalea araucariophila, Pamphalea smithii, Pamphalea ramboi, Piptochaetium alpinum , Salvia congestiflora, Viola cerasifolia. Espécies endêmicas : Agrostis longiberbis, Baccharis nummularia, Colletia spinosissima, Dendrophorbium pluricephalum, Eleocharis loefgreniana, Eleocharis kleinii, Eleocharis rabenii, Eleocharis squamigera, Erigeron catharinensis, Erigeron maximus, Eupatorium gaudichaudianum var. gaudi- chaudianum, Eupatorium gaudichaudianum v ar. leucodon, Eupatorium grande, Eupatorium nummularia, Eupa- torium orbiculatum, Glechon discolor , Hypochaeris catharinensis, Hysterionica pinnatisecta, Lathyrus linearifolius, Lupinus reitzii, Lupinus magnistipulatus, Lupinus rubriflorus, Mikania oblongifolia, Pamphalea araucariophila, Pamphalea cardaminifolia, Pamphalea ramboi, Pentacalia desiderabilis, Perezia catharinensis, Perezia eryngioides, Perezia squarrosa ssp. cubataensis, Piptochaetium alpinum, Poa bradei, Rhynchospora brasiliensis, Rhynchospora polyantha, Senecio conyzifolius, Senecio heteroschizus, Senecio oleosus, Senecio promatensis, Senecio ramboanus, Symphyopappus lymansmithii, Stipa planaltina, Stipa rhizomata, Stipa vallsii, Trichocline catharinensis, Tephrosia adunca, Trifolium riograndense,Vernonia catharinensis. Mamíferos: Espécies Ameaçadas: Herpailurus yaguarondi, Leopardus pardalis, Leopardus tigrinus, Leo- pardus wieddi, Lontra longicaudis, Mazama gouazoupira, Mazama nana, Puma concolor, Tamandua tetradactyla, Dasyprocta azarae. Fauna Aquática: Crustáceos endêmicos: Aegla franciscana e A. plana . Presença das esponjas en- dêmicas , Corvomeyenia epilithosa e Oncosclera jewelli.

Área 15

Flora: Espécies ameaçadas: Em perigo: Agrostis longiberbis, Auloneimia ulei, Stipa planaltina. Vul- neráveis: Piptochaetium alpinum , Salvia congestiflora, Viola cerasifolia. Espécies endêmicas : Agrostis longiberbis, Baccharis nummularia, Dendrophorbium pluricephalum, Eleocharis loefgreniana, Eleocharis kleinii, Eleocharis rabenii, Eleocharis squamigera, Erigeron catharinensis, Erigeron maximus, Eupatorium gaudichaudia- num var. gaudichaudianum, Eupatorium grande, Eupatorium nummularia, Eupatorium orbiculatum, Hypochaeris catharinensis, Lathyrus linearifolius, Lupinus reitzii, Lupinus magnistipulatus, Lupinus rubriflorus, Mikania oblongifolia, Pamphalea araucariophila, Pamphalea cardaminifolia, Pamphalea ramboi, Pentacalia desiderabilis Perezia catharinensis, Perezia eryngioides, Perezia squarrosa ssp. cubataensis, Piptochaetium alpinum, Poa bradei, Rhynchospora polyantha, Senecio heteroschizus, Senecio promatensis, Symphyopappus lymansmithii, Stipa vallsii, Trichocline catharinensis, Tephrosia adunca, Trifolium riograndense, Vernonia catharinensis. Mamíferos: Espécies Ameaçadas: Herpailurus yaguarondi, Leopardus pardalis, Leopardus tigrinus, Leo- pardus wieddi, Lontra longicaudis, Mazama gouazoupira, Mazama nana, Puma concolor, Tamandua tetradactyla, Dasyprocta azarae. Fauna Aquática: Crustacea endêmica: Aegla franciscana.

233 Considerações Gerais

Referências

BENCKE, G.A.; MAURÍCIO, G.N.; DEVELEY, P. E. & GOERCK, J. M (org.) 2006. Áreas im- portantes para a Conservação de Aves no Brasil – Parte I – Estados do Domínio Mata Atlântica. São Paulo, Save Brasil. 494p. DIÁRIO OFICIAL DO RIO GRANDE DO SUL, 1/1/2003. Lista das Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção no Rio Grande do Sul. FONTANA, C. S.; BENCKE, G.A.; REIS, R.E. 2003 . Livro vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EDIPUCRS. 632p. IUCN 2006. The IUCN Red List of Threatened Species. (consultada em 06/05/2006 e 02/06/2006). MMA. Ministério do Meio Ambiente. 2005. Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção. (consultada em 2008). Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das

234 Equipes de Estudo Equipe

Unidades da Paisagem

Heinrich Hasenack , geógrafo, M.Sc., Professor Assistente do Departamento de Ecologia e técnico Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias do Centro de Ecologia. Instituto de Biociência, UFRGS. Av. Bento Gonçalves 9500. Prédio 43422. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias CEP 91501- 970, Porto Alegre, RS.Endereço eletrônico: [email protected] José Luís Passos Cordeiro , biólogo, Dr., Pesquisador Colaborador do Laboratório de Geopro - cessamento, Centro de Ecologia, UFRGS. Endereço eletrônico: [email protected] Rogério Both , biólogo, M. Sc., Pesquisador Colaborador do Laboratório de Geoprocessamento, Centro de Ecologia, UFRGS. Desenvolve pesquisa na área de ecologia da paisagem. Endereço eletrônico: [email protected]

Fatores Abióticos

Jaime Antonio de Almeida , Engº Agrº, Dr., Professor, Departamento de Solos, Centro de Ci- ências Agroveterinárias (CAV), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). R. João, José Godinho s/n, Bairro Morro do Posto, C.P. 181, CEP 88520-000 Lages , SC. Endereço eletrônico: [email protected]

Flora

Ilsi Iob Boldrini (coordenadora), bióloga, Dra., Professora Associada, Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, UFRGS. Av. Bento Gonçalves, 9500. Prédio 43423. CEP 91501-970 Porto Alegre, RS. Endereço eletrônico: [email protected] Lilian Eggers , bióloga, Dra., Professora Adjunta, Departamento de Botânica, Instituto de Bioci - ências, UFRGS. Endereço eletrônico: [email protected] Lilian Auler Mentz , bióloga, Dra., Professora Adjunta Aposentada, Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, UFRGS, atualmente Professora Colaboradora Convidada no mesmo De- partamento. Endereço eletrônico: [email protected] Silvia Teresinha Sfoggia Miotto , bióloga, Dra., Professora Associada, Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, UFRGS. Endereço eletrônico: [email protected] Nelson Ivo Matzenbacher , biólogo, Dr., Professor Adjunto Aposentado da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, atualmente Professor Convidado no Programa de Pós-graduação em Botânica, UFRGS. Endereço eletrônico: [email protected] Hilda Maria Longhi-Wagner , bióloga, Dra., Professora Titular Aposentada, Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, UFRGS, atualmente Professora Colaboradora Convidada no mesmo Departamento. Endereço eletrônico: [email protected] Rafael Trevisan , biólogo, doutorando do Programa de Pós-graduação em Botânica, UFRGS. Ângelo Schneider , biólogo, doutorando do Programa de Pós-graduação em Botânica, UFRGS. Robberson Bernal Setúbal , biólogo, mestrando do Programa de Pós-graduação em Botânica, UFRGS.

235 Equipes de Estudo

Colaboradores

Taise Robinson Kunrath , estudante de graduação da Faculdade de Agronomia da UFRGS, bol- sista FAPERGS. Mirela Dias Machado , estudante de graduação da Faculdade de Agronomia da UFRGS. Daiane Silva Lattuada , estudante de graduação da Faculdade de Agronomia da UFRGS. Kelly Justin da Silva , estudante de graduação da Faculdade de Agronomia da UFRGS. Neuza Maria Campos Fajardo , estudante de graduação da Faculdade de Agronomia da UFRGS, bolsista FAPERGS. Regina Lerina , bióloga, bolsista de Apoio Técnico, CNPq.

Fauna Aquática

Esponjas

Cecilia Volkmer Ribeiro , bióloga, Profa. Dra. Livre Docente, Pesquisadora do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do RGS,R. Dr. Salvador França, 1427 Endereço eletrônico: [email protected] Rosária De Rosa Barbosa , (in memoriam, falecida em agosto de 2005). Mestre, Pesquisadora do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do RGS, Vanessa de Souza Machado , acadêmica de Biologia da ULBRA – RS, bolsista BIC-FAPERGS no Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do RGS, Endereço eletrônico: nessabiol@ hotmail.com George Cunha , Técnico de Nível Médio/FZB

Crustáceos

Georgina Bond Buckup , bióloga, Dra., Professora Titular, Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências UFRGS. Av. Bento Gonçalves, 9500. Prédio 43435. CEP 91501-970 Porto Alegre, RS. Endereço eletrônico: [email protected] Ludwig Buckup , biólogo, Dr., Professor Titular Aposentado. Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências UFRGS, atualmente Professor Colaborador Convidado do mesmo Departamento. Endereço eletrônico: [email protected] Paula Beatriz de Araújo , bióloga, Dra., Professora Adjunta.Departamento de Zoologia, Instituto de Biociência, UFRGS. Endereço eletrônico: [email protected] Adriane Zimmer , bióloga, mestranda do Programa de Pós-graduação em Biologia Animal, UFR - GS. Aline Quadros , bióloga, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Biologia Animal, UFR - GS. Carolina Sokolowicz , bióloga, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Biologia Animal, UFRGS. Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Biodiversidade dos Campos do Planalto das Daiana Silva Castiglioni , bióloga, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Biologia Ani - mal, UFRGS. Daniela Barcelos , bióloga, mestranda do Programa de Pós-graduação em Biologia Animal, UFR - GS. Raoni Gonçalves , biólogo, mestrando do Programa de Pós-graduação em Biologia Animal, UFRGS. 236 Equipes de Estudo

Peixes

Luiz Roberto Malabarba , biólogo, Dr., Professor Adjunto, Departamento de Zoologia e Insti - tuto de Biociências, UFRGS, e Pesquisador Museu de Ciências e Tecnologia, PUCRS. Endereço Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias eletrônico: [email protected] Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias Clarice Bernhardt Fialho , bióloga, Dra., Professora Adjunta, Departamento de Zoologia e Pro- grama de Pós-graduação em Biologia Animal, UFRGS. Juan Andres Anza , biólogo, mestrando Programa de Pós-graduação em Biologia Animal, UFR - GS. Juliano Ferrer dos Santos, biólogo, bolsista AT – CNPq, Departamento de Zoologia, UFRGS. Giovanni Neves Mendes , Bolsista IC – CNPq, Departamento de Zoologia, UFRGS Fauna Terrestre

Aves

Carla Suertegaray Fontana, bióloga, Dra., Pesquisadora do Museu de Ciências e Tecnologia, MCT-PUCRS. Laboratório de Ornitologia. Caixa Postal 1429. CEP. 90619-900. Porto Alegre, RS. Endereço eletrônico: [email protected] Cristiano Eidt Rovedder, biólogo, mestrando em Zoologia, Museu de Ciências e Tecnologia, MCT-PUCRS. Laboratório de Ornitologia. Endereço eletrônico: [email protected] Márcio Repenning , Biólogo, mestrando em Zoologia Museu de Ciências e Tecnologia, MCT- PUCRS. Laboratório de Ornitologia. Endereço eletrônico: [email protected]

Mamíferos

Thales R. O. de Freitas , biólogo, Dr., Professor Adjunto,Departamento de Genética, Instituto de Biociências, UFRGS. Av. Bento Gonçalves, 9500. Prédio 43423. CEP 91501-970, Porto Alegre, RS. Endereço eletrônico: [email protected] Gislene L. Gonçalves , bióloga, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Genética e Biologia Molecular UFRGS, Endereço eletrônico: [email protected] Adriano S. Cunha , biólogo, MSc. Biolaw Consultoria Ambiental. Endereço: Avenida Lavras, 141/204 Porto Alegre, RS. Endereço eletrônico: [email protected] José F. Stolz , biólogo, . doutorando do Programa de Pós-graduação em Genética e Biologia Mo - lecular, UFRGS . Endereço eletrônico: [email protected] Jorge R. Marinho , biólogo, Dr., Professor, Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI – Erechim. Av. Sete de Setembro, 1621. Prédio 12. CEP: 99700-000, Erechim, RS. Endereço eletrônico: [email protected]

237 Série Biodiversidade

1. Política Nacional de Biodiversidade – Roteiro de Consulta para Elaboração de uma Proposta 2. Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB 3. Legislação Ambiental Brasileira – Grau de Adequação à Convenção sobre Diversidade Biológica 4. Saberes Tradicionais e Biodiversidade no Brasil 5. Biodiversidade Brasileira – Avaliação e Identificação de Áreas e Ações Prioritárias para Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira 6. Fragmentação de Ecossitemas – Causas, Efeitos sobre a Biodiversidade e Recomendações de Políticas Públicas 7. Evaluation of the State of Knowledge on Biological Diversity in Brazil – Executive Summary 8. Evaluación del Estado del Conocimiento sobre Diversidad Biológica de Brasil – Resumen Ejecutivo 9. Brejos de Altitude em Pernanbuco e Paraíba – História Natural, Ecologia e Conservação 10. Segundo Relatório Nacional para a Convenção sobre Diversidade Biológica – Brasil 11. Estratégias Nacionais de Biodiversidade na América do Sul – Perspectivas para Cooperação Regional 12. Análise das Variações da Biodiversidade do Bioma Caatinga – Suporte a Estratégias Regionais de Conservação 13. Biodiversidade e Conservação da Chapada Diamantina 14. Diversidade Biológica e Conservação da Floresta Atlântica ao Norte do São Francisco 15. Avaliação do Estado do Conhecimento da Biodiversidade Brasileira 16. Bibliografia Brasileira de Polinização e Polinizadores 17. Cerrado e Pantanal – Áreas e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade 18. Monitoramento dos Recifes de Coral do Brasil – Situação Atual e Perspectivas 19. Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 20. Agrobiodiversidade e Diversidade Cultural 21. Terceiro Relatório Nacional para a Convenção sobre Diversidade Biológica - Brasil 22. Diretrizes e Prioridades do Plano de Ação para Implementação da Política Nacional de Biodiversidade – PANBio 23. Biodiversidade Marinha da Baía da Ilha Grande 24. Biota Marinha da Costa Oeste do Ceará 25. Biodiversidade – Regiões da Lagoa do Casamento e dos Butiazais de Tapes, Planícies Costeiras do Rio Grande do Sul 26. Mudanças Climáticas Globais e seus Efeitos sobre a Biodiversidade 27. O Fogo no Parque Nacional das Emas 28. Inter-relações entre Biodiversidade e Mudanças Climáticas 29. Biodiversidade do Médio Madeira - Bases Científicas para Propostas de Conservação 30. Biodiversidade dos Campos dos Planaltos das Araucárias 31. Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira: Atualização - Portaria MMA Nº09, de 23 de janeiro de 2007 32. Comissão Nacional de Biodiversidade - CONABIO - 05 Anos 2003 - 2008

Venda proibida