“Novíssimo” Cinema Brasileiro: Práticas, Representações E Circuitos De Independência
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
“Novíssimo” cinema brasileiro: práticas, representações e circuitos de independência Maria Carolina Vasconcelos Oliveira Série: Produção Acadêmica Premiada Maria Carolina Vasconcelos Oliveira “Novíssimo” cinema brasileiro: práticas, representações e circuitos de independência FFLCH/USP São Paulo 2016 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Reitor: Prof. Dr. Marco Antonio Zago Vice- Reitor: Prof. Dr. Vahan Agopyan FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS Diretor: Prof. Dr. Sérgio França Adorno de Abreu Vice-Diretor: Prof. Dr. João Roberto Gomes de Faria SERVIÇO DE EDITORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FFLCH USP Helena Rodrigues MTb/SP 28840 Diagramação: Julia Kao Igarashi Copyright © Maria Carolina Vasconcelos Oliveira Indicação de Sociologia 2014 Catalogação na Publicação (CIP) Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Oliveira, Maria Carolina Vasconcelos. O48 “Novíssimo” cinema brasileiro [recurso eletrônico] : práticas, representações e circuitos de independência / Maria Carolina Vasconcelos Oliveira. -- São Paulo : FFLCH/USP, 2016. 6550 Kb ; PDF. -- (Produção Acadêmica Premiada) Originalmente apresentada como Tese (Doutorado) -- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2014. ISBN 978-85-7506-283-8 1. Cinema independente. 2. Produção cinematográfica (Século 21) (Brasil). I. Título. II. Série. CDD 791.43 Agradecimentos A realização desta pesquisa não teria sido possível sem o apoio institucional do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciên- cias Humanas da Universidade de São Paulo, de seus professores e funcionários, e sem o apoio financeiro da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), no início da pesquisa, e, em seguida, do CNPq (Conselho Nacional de De- senvolvimento Científico e Tecnológico). Neste trajeto, conheci diversos informantes importantíssimos, sem os quais a re- alização do estudo de caso jamais teria sido possível. Agradeço a Marcelo Lordello pela entrevista e por ter me colocado em contato com outros entrevistados. A Maria Chia- retti, Luana, Clarissa, Sérgio e Leonardo por terem me recebido em Belo Horizonte. A Luiz e Ricardo, Carol Louise, Ivo, Pedro, Thiago e todos os outros agregados do Alumbramento, de Fortaleza. A Marco Dutra e Gabriela Almeida Amaral, por terem me apresentado o Filmes do Caixote; a Marina Meliande e Daniel Caetano, da Duas Mariola. A Cléber Eduardo, Marcelo Ikeda, Guilherme Whitaker, Eduardo Valente e Denilson Lopes, pelas ótimas conversas que contribuíram imensamente para a pesqui- sa. A Ilana Feldman e Mariana Pinheiro pelas pontes construídas com importantes en- trevistados. A Ibirá Machado, por ter me apresentado a Vitrine Filmes e compartilhado suas percepções. A Sara Silveira por ter dividido comigo todas as suas incríveis histórias. Agradeço também a André Colazzi, Vera Egito, Diogo Noventa, Peu Pereira, que foram entrevistados no início da pesquisa – quando ela ainda não era o que aca- bou se tornando –, e que colaboraram muito para a minha percepção da diversidade de existências possíveis no grande campo da produção audiovisual. A Larissa Figueiredo e Rafael Urban, amigos queridos também acabaram se tornando “informantes”. Agradeço especialmente, aos integrantes da banca do exame de qualificação e da defesa desta tese, Charles Kirschbaum, Isaura Botelho, Fernando Pinheiro e Ismail Xavier, pelos valiosíssimos comentários e pela generosidade. Aos colegas da USP, especialmente dos grupos de estudo Corte e Cultura e Mú- sica e Sociologia, por terem partilhado momentos de estudo e de diversão. Ao Chico Cornejo, pelas leituras e pela amizade. Às amigas e parceiras de caminhada Ana Paula do Val, Luciana Lima, Viviane Pinto. Aos amigos que conheci no ambiente Cebrap, Carlos, Maurício, Liza, Victor, Danilo, Alê, Graziela, pelo apoio e por me ajudarem a mudar de assunto em alguns momentos. Aos meus grandes amigos que sempre acharam que teses e dissertações são coi- sas de gente maluca, especialmente a Mariana Duarte e Bruno Rudolf, parceiros de outros movimentos, e Eduardo Asta, que me ajudou a representar visualmente os meus continuuns. Aos meus pais e sogros, cunhados e família, por todo o apoio. A Aninha agra- deço também pela ajuda no levantamento das informações utilizadas no Capítulo 4. A Alvaro Comin, por ter me orientado nos primeiros anos do doutorado, pela amizade e por ter despertado em mim o interesse pela pesquisa. A Ismail Xavier, por sempre partilhar de maneira tão generosa todo o seu enorme conhecimento, pela entre- vista e por todas as conversas informais que tivemos sobre cinema e cultura. A Isaura Botelho, que, mais uma vez, me mostrou caminhos em diversos momentos da pesqui- sa: pela amizade, pelo carinho, pela paciência de repetir várias vezes alguns conselhos que eu demorei tanto para entender! A Márcia Lima agradeço muito mais do que somente pela orientação. Por toda a companhia durante o processo, pela amizade para além da vida profissional, por ter topado assumir a orientação de uma pesquisa que já estava em andamento. Meu agradecimento mais especial ao Fernando, que foi de fato um grande par- ceiro nesta jornada. Pelas madrugadas viradas, pelos palpites, pela ajuda nos gráficos; mas, principalmente, por tudo aquilo que é mais importante do que qualquer trabalho. Sumário Apresentação ..............................................................................................................8 O cenário ..........................................................................................................8 Novíssimo?......................................................................................................11 Foco na dimensão social ..................................................................................14 Prólogo | Notas sobre as tentativas de consolidação de um cinema industrial e movimentos de contestação a esse modelo ..............................................................17 Estúdios e desenvolvimentismo x independentes dos anos 1950 e do Cinema Novo (1960) .....................................................................................................23 “Cinemão” da Embrafilme x cinema “Marginal” .............................................27 Cinema industrial da Retomada/ Ancine x cinema independente contemporâneo 35 Capítulo 1 | O “novíssimo” cinema como um cinema independente ....................50 1.1. O “novíssimo” cinema a partir de sua organização social ..........................50 1.2. Cinema independente: categoria relacional e heterogênea ........................55 1.3. Independência como um continuum e como uma categoria multidimensional..63 1.4. Recorrências gerais dos contextos independentes de produção simbólica: agrupamentos “frouxos” e negação dos processos de legitimação ..............68 Independência e agrupamentos mais frouxos .....................................68 A contradição entre independência e reconhecimento coletivo ...........75 Capítulo 2 | Organização interna: trabalho e produção de filmes..........................77 2.1. O estudo de caso ......................................................................................79 Morfologia dos grupos ....................................................................................91 2.2. Modos de funcionamento ........................................................................94 2.2.1. Afinidade, identidade e envolvimento integral com o objeto: negação da lógica puramente profissional ........................................................96 2.2.2. Pertencimento e autonomia: uma combinação necessária .......104 2.2.3. Múltiplas funções e múltiplos envolvimentos: negação da especialização e da hierarquia ...........................................................112 2.2.4. Compartilhamento de capitais e riscos ...................................130 Capítulo 3 | O circuito do cinema independente contemporâneo- instâncias de circulação e consagração ........................................................................................134 3.1. Mercado? Circuito? ................................................................................137 3.2. Festivais e mostras ..................................................................................142 3.2.1. Nacionais ...............................................................................142 3.2.2. Internacionais ........................................................................161 3.3. Distribuidores ........................................................................................186 3.4. Coprodutoras .........................................................................................198 3.5. Rede de relações do circuito independente .............................................207 Capítulo 4 | O circuito do cinema independente contemporâneo- Instâncias e estratégias de financiamento .................................................................................210 4.1. Principais mecanismos de financiamento público no âmbito nacional ....211 4.1.1. Principais programas de apoio do nível federal .......................213 4.1.2. Principais programas de apoio do nível estadual .....................223 4.1.3. Principais programas de apoio do nível municipal ..................227 4.2. Outras perspectivas de financiamento ....................................................232 4.2.1. Fundos internacionais ............................................................232 4.2.2. Financiamento por