A Representação Brasileira Na Bienal De Arte De Veneza: Da Primeira Participação Em 1950 Ao Destaque Para a Edição De 1964

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A Representação Brasileira Na Bienal De Arte De Veneza: Da Primeira Participação Em 1950 Ao Destaque Para a Edição De 1964 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE ARTES E DESIGN – IAD PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES, CULTURA E LINGUAGENS EDMÁRCIA ALVES DE ANDRADE A REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA NA BIENAL DE ARTE DE VENEZA: DA PRIMEIRA PARTICIPAÇÃO EM 1950 AO DESTAQUE PARA A EDIÇÃO DE 1964 Juiz de Fora 2019 EDMÁRCIA ALVES DE ANDRADE A REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA NA BIENAL DE ARTE DE VENEZA: DA PRIMEIRA PARTICIPAÇÃO EM 1950 AO DESTAQUE PARA A EDIÇÃO DE 1964 Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Artes, Cultura e Linguagens, área de concentração: Teorias e Processos Poéticos Interdisciplinares, do Instituto de Arte e Design, da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. Orientadora: Prof.ª Dra. Renata Cristina de Oliveira Maia Zago Juiz de Fora 2019 “A história não estuda somente os fatos materiais e as instituições; o seu verdadeiro objeto de estudo é a alma humana; a história deve propor-se ao conhecimento daquilo em que esta alma acreditou, pensou e sentiu nas diversas idades da vida do gênero humano.” Fustel de Coulanges, A cidade antiga, 1864. AGRADECIMENTOS Minha gratidão À Renata Zago, orientadora que se tornou amiga e inspiração. À Thamara, fiel escudeira. Ao Barral, companheiro de muitas vidas. Ao meu pai e minha mãe, ao Marcinho e Paulinha, à Tati e ao Ricardo, pelo apoio fundamental em forma de amor de avós e tios. À Sônia, que cuidou de tudo, para que eu cuidasse dos estudos. A Elena, che mi ha incoraggiato. Ao Fábio Lima, por ceder suas fotos. À Maria Bonomi, por enriquecer o meu trabalho. À Solange, pela casa cheia de amor em Roma. À Juliana Millen, pela semente que deixou no Cascatinha. Ao Antovani que me deu a Itália. Às três vidas que chegaram enquanto este trabalho ganhava vida: Arthur, Eliza, Anne. RESUMO A representação brasileira na Bienal de Arte de Veneza traz em si uma narrativa pouco explorada, a qual esta dissertação se propõe a organizar para compor a historiografia da arte, por meio da história das exposições. Desde a primeira tentativa de participação da delegação brasileira em Veneza, em 1948, evidenciando a estreia brasileira, em 1950, até a edição de destaque em 1964, são abordadas as comunicações oficiais que faziam parte da organização de cada representação, entre a Biennale, o governo italiano, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e o governo brasileiro. Além disso, este trabalho reúne a fortuna crítica publicada na imprensa, desde as primeiras notícias a respeito da participação do Brasil em Veneza até as análises dessas participações documentadas por críticos de arte no período estudado. PALAVRAS-CHAVE: Bienal de Arte de Veneza; Representação Brasileira; Pavilhão Brasil; Murilo Mendes. ABSTRACT La rappresentazione brasiliana nella Biennale d‟Arte di Venezia reca in sé una narrativa poco esplorata che questa dissertazione si propone di riorganizzare al fine di comporre una storiografia dell`arte, per mezzo della storia delle esposizioni. Saranno analizzate e approfondite le comunicazioni ufficiali, che facevano parte dell`organizzazione di ogni rappresentazione, tra la Biennale, il governo italiano, il Museo di Arte Moderna di São Paulo e il governo brasiliano, a partire dal primo tentativo di partecipazione della delegazione brasiliana a Venezia, nel 1948, che evidenzia il debutto brasiliano, nel 1950, fino all`edizione di primo piano del 1964. Inoltre, questo lavoro riunisce la fortuna critica pubblicata nella stampa, dalle prime notizie relative alla partecipazione del Brasile a Venezia e includendo le analisi di queste partecipazioni documentate dai critici di arte nel periodo studiato. PAROLE CHIAVE: Biennale d'Arte di Venezia; Rappresentanza brasiliana; Padiglione del Brasile; Murilo Mendes. ABSTRACT The Brazilian representation in the Biennial of Art of Venice brings in itself an unpublished narrative, which this dissertation proposes to organize to compose the historiography of the art, through the history of the expositions. From the first attempt of the Brazilian delegation to participate in Venice in 1948, highlighting the Brazilian debut in 1950, until the 1964 edition, the official communications that were part of the organization of each representation, between Biennale, the Italian Government, the Museum of Modern Art of São Paulo and the Brazilian government. In addition, this work brings together the critical fortune published in the press, from the first news about Brazil's participation in Venice to the analysis of these participations documented by art critics in the period studied. KEY WORDS: Venice Art Biennial; Brazilian Representation; Brazilian Pavilion; Murilo Mendes. LISTA DE FIGURAS Figura 01 - Caffè Florian..................................................................................................19 Figura 02 – Passagem de trem entre Veneza e Padova de 1910.........................................20 Figura 03 - Palácio Pro Arte na Primeira Exposição Internacional de Arte de Veneza..........21 Figura 04 - Cartaz da Primeira Exposição Internacional de Arte de Veneza.........................22 Figura 05 - Obra Supremo Convegno de Giacomo Grosso..................................................23 Figura 06 - Sala da Primeira Exposição de Arte de Veneza com a obra Supremo Convegno..........................................................................................................................24 Figura 07 - Palácio Ca‟Pesaro, fachada sobre o Canal Grande, Veneza, 1900.....................27 Figura 08 - Cartaz da 24ª Bienal de Arte de Veneza de 1948.............................................30 Figura 09 - Palácio Pro Arte.............................................................................................34 Figura 10 - Pavilhão Itália...................................................................................................34 Figura 11 - Pavilhão Central..............................................................................................34 Figura 12 - Yolanda Penteado e Francisco Matarazzo com tela de Giorgio de Chirico.......50 Figura 13 - Pitero Maria Bardi e Lina Bo Bardi.................................................................60 Figura 14 - Cartaz da 25ª Bienal de Arte de Veneza, 1950....................................................77 Figura 15 - Cartaz da 30ª Bienal de Arte de Veneza, 1960..................................................124 Figura 16 – Capa do catálogo da 32ª Bienal de Arte de Veneza, 1964................................143 Figura 17 - Casa Cavanelas de Oscar Niemeyer...............................................................167 Figura 18 - Projeto para o Pavilhão Ponte, 1958..............................................................170 Figura 19 - Fachada do Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza, 1964...............................173 Figura 20 - Parte lateral traseira do Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza, 1964...........174 Figura 21 - Parte traseira do Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza, 1964.....................174 Figura 22 - Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza, 1964.................................................175 Figura 23 - Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza, 2010................................................175 Figura 24 - Interior da primeira sala do Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza, 1964.......176 Figura 25 - Interior da primeira sala do Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza, 2010.......176 Figura 26 - Interior da primeira sala do Pavilhão do Brasil na Bienal de Arte de Veneza, 1964................................................................................................................................177 Figura 27 - Interior da segunda sala do Pavilhão do Brasil na Bienal de Arte de Veneza, 1964.................................................................................................................................178 Figura 28 - Interior da segunda sala do Pavilhão do Brasil na Bienal de Arte de Veneza, 1964....................................................................................................................................179 Figura 29 - Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza, 2010...............................................179 Figura 30 - Murilo Mendes no interior de seu apartamento em Roma, 1962......................182 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 11 CAPÍTULO 1 – A BIENAL DE ARTE DE VENEZA: ANTECEDENTES, CONTEXTO DE CRIAÇÃO E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ................................................... 16 1.1 – Primeira Exposição Internacional de Arte da Cidade de Veneza ................................ 16 1.2 – Transformações da Bienal de Veneza: principais apontamentos e interrupções ........ 25 1.3 – Os Pavilhões nacionais como estrutura organizacional .............................................. 32 CAPÍTULO 2 – A REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA NA BIENAL DE ARTE DE VENEZA DE 1950 A 1962 .................................................................................................... 43 2.1 – Antes de 1950: A tentativa de participação em 1948 e os preparativos para a estreia brasileira em Veneza ............................................................................................................ 43 2.2 – A primeira participação da delegação brasileira em Veneza: 195 ............................... 57 2.2.1 - A tentativa de Bardi / MASP em assumir a representação brasileira ................... 58 2.2.2 - Ciccillo Matarazzo e a primeira representação
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