As Torcedoras Querem (Poder) Torcer
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE CAROLINA FARIAS MORAES AS TORCEDORAS QUEREM (PODER) TORCER SALVADOR 2018 CAROLINA FARIAS MORAES AS TORCEDORAS QUEREM (PODER) TORCER Dissertação apresentada ao Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade, Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos, Universidade Federal da Bahia como requisito para a obtenção do título de Mestre em Cultura e Sociedade. Orientadora: Profa. Dra. Linda Rubim SALVADOR 2018 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial desse trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. MORAES, Carolina Farias. As torcedoras querem (poder) torcer. 2018. 157f. Dissertação (Mestrado em Cultura e Sociedade) – Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos, Universidade Federal da Bahia, Salvador. Aprovada em: 04 de setembro de 2018. Banca Examinadora Profa. Dra. Linda Silva Oliveira Rubim – Orientadora _______________________________ Universidade Federal da Bahia Doutora em Comunicação (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Profa. Dra. Heloisa Helena Baldy dos Reis ________________________________________ Universidade Estadual de Campinas Doutora em Educação Física (Universidade Estadual de Campinas) Prof. Dr. José Roberto Severino _________________________________________________ Universidade Federal da Bahia Doutor em História Social (Universidade de São Paulo) Em memória à minha avó Maria José e ao meu avô Francisco Antônio AGRADECIMENTOS Ouvimos muito sobre a solidão no processo de escrita acadêmico, e é fato que ela ocorra, porém se esse sentimento tivesse tomado por completo meu processo de estudo, digo sem receio, essa dissertação jamais teria chegado ao fim. Por isso farei uma lista longa de agradecimentos. Exatamente por acreditar que esse é o espaço para manifestar experiências que me fizeram chegar até aqui, e especialmente aquelas que envolveram pessoas que encontrei ao longo de minha trajetória. Em tempos sombrios, em que os interesses pessoais se sobressaem aos coletivos, a individualidade destaca-se enquanto fator preponderante às conquistas, as amizades virtuais cada vez mais são escolhidas em detrimento do convívio, esses agradecimentos correm contra a maré. Aqui, vocês encontrarão o que há de mais verdadeiro e real na experiência de construção desse trabalho. Por isso, agradeço: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela concessão da bolsa para realização desse trabalho. Sem este apoio, a realização desse trabalho dificilmente seria possível. Enfatizo o meu desejo de que as instituições de financiamento à pesquisa permaneçam exercendo esse papel em suas políticas de apoio às diversas áreas de pesquisa. Sou grata à Universidade Federal da Bahia, em especial ao programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade, por compreenderem a importância da temática da pesquisa mesmo tendo como tema algo pouco comum no histórico de pesquisas do Programa. Amplio meus agradecimentos à minha orientadora Linda Rubim, que encarou o desafio de estar comigo nessa pesquisa, por sua leitura atenciosa e cuidadosa e pela compreensão diante do meu processo de escrita. Deixo também meu agradecimento ao professor José Roberto Severino, membro das Bancas de Qualificação e Defesa, pela leitura dedicada ao meu trabalho e pelos seus preciosos apontamentos. Agradeço também às professoras e aos professores que fizeram parte da minha trajetória. Mesmo diante das adversidades do ensino público em nosso país, tive a oportunidade, no ensino básico e médio, de ter professoras e professores que conseguiram transmitir valores e princípios que corroboram para a minha longa jordana de vida. Estendo aos professores do curso de Ciências Sociais do Centro Universitário Fundação Santo André – onde me graduei com apoio do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) – e da especialização em Sócio Psicologia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, onde tive a primeira oportunidade de colocar no papel minhas ideias sobre a pesquisa. Ideias essas que já faziam parte das minhas experiências pessoais e profissionais há alguns anos. Dentre todos esses, considero importante mencionar aquelas e aqueles que me acolheram e acreditaram nessa temática de pesquisa, ainda quando essa dissertação era um sonho. São elas: Caroline Freitas, Maria do Mar Pereira, Priscila Dornelles, Rosana da Câmara, Silvana Goellner, e em especial, a professora Heloisa Helena Baldy dos Reis que compôs as Bancas de Qualificação e Defesa dessa dissertação. Heloisa, cuja generosidade na forma de compartilhar seus conhecimentos foi enorme, inspirou não apenas meu processo de criação, mas o meu desejo por “ser mais”, como diria o saudoso Paulo Freire. Dentre os professores quero agradecer: Bernardo Buarque de Hollanda, Luís Felipe Hirano, Osmar Souza Júnior, Paulo Roberto Leandro e Vitor Gruvald. Não poderia deixar de agradecer aos governos de Luís Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, que foram essenciais para que eu pudesse experimentar uma nova perspectiva de país, alimentaram minha crença na possibilidade de ingressar na vida acadêmica. Estendo minhas considerações para a organização não governamental Ação Educativa, em nome de Antonio Eleilson Leite, que acreditou na minha competência e contribuiu para que minha experiência profissional sobre a temática do futebol e cultura se tornasse realidade. Ainda no campo institucional, não poderia deixar de citar o Museu do Futebol, em especial Aira Bonfim e Daniela Alfonsi. Agradeço a parceria e o apoio sempre presente nas temáticas das mulheres torcedoras. À Aira Bonfim, deixo meu carinho e admiração por todos os trabalhos que desenvolvemos juntas, os quais se desdobraram no fortalecimento de nossa amizade. Meu especial agradecimento aos jovens que compõem a Rede Paulista de Futebol de Rua, projeto que tive a oportunidade de coordenar e que me proporcionou valoroso crescimento profissional e pessoal. Desse espaço surgiram também parcerias que se tornaram amizades, com Mariana Andrade, Melissa Gonçalves e Vandrigo Lugarezi. Meu muito obrigada, mas muito obrigada MESMO(!) à todas as torcedoras que participaram dessa pesquisa. Sem vocês nenhuma das linhas aqui escritas existiria. Por isso, expresso minha gratidão a todas as torcedoras de ambas as torcidas organizadas Bamor e Os Imbatíveis que dedicaram seu tempo para responder a pesquisa nos intervalos de jogos, na chuva, em meio ao seu divertimento, e também nos momentos que seus clubes não iam tão bem nos campeonatos. Agradeço especialmente às torcedoras organizadas que não apenas acreditaram em minha pesquisa, mas confiaram a mim, informações privilegiadas e muitas vezes sigilosas. Como é da natureza de uma relação de confiança, essas informações não foram reveladas nesse trabalho, mas certamente enriqueceram meu processo de pesquisa, e sobretudo minha bagagem intelectual e afetiva. Em resposta a essa confiança, espero ter realizado um trabalho que contribua para o debate do tema das mulheres torcedoras, ultrapassando os muros da academia. Algumas torcedoras tiveram mais próximas a mim nessa pesquisa. Da torcida organizada Bamor, gostaria de mencionar a experiência, parceria e trajetória de Maiara Argolo (May), e também as torcedoras Danuzia e Roberta Dumas. Igualmente, agradeço as conversas e parceria de Mariana Martins, profissional que colabora com a torcida Os Imbatíveis e torcedora da Dragões da Real; à ajuda enriquecedora de Mariana Silva, da torcida organizada Os Imbatíveis; e pela colaboração de Bete Dantas. Nesse mesmo espírito de arquibancada, teço um agradecimento especial à Dadá Ganham, pelo seu incansável e incondicional apoio. Dadá é um forte exemplo de torcedora organizada que dedica a sua vida a percorrer as arquibancadas e pensar as questões das mulheres nos ambientes do futebol. Agradeço também às torcedoras Deby Silva e Luane Azambuja, pelas trocas e experiências compartilhadas nesses últimos anos. Amigas e amigos que me acolheram aqui em Salvador, obrigada por fazerem minha caminhada mais alegre, afetuosa e rica: Ana Gualberto, Ana Lúcia Silva Souza, Carol Bandeira, Ivana Flores, Leandro Dantas, Laurette Perin, Mattheus Rosa, Malaíka Kempf, Paula Luciano e Thiago Pondé. Às amizades que estão comigo há um bom e prazeroso tempo, e com os quais foram inúmeras as trocas e conversas quando esse trabalho ainda era uma ideia: tenham certeza de que a torcida de vocês foi imprescindível para que essa ideia se tornasse realidade. A gratidão que sinto por vocês não caberia nessas linhas: Adriana Landucci, Catia Fernandes, David Monteiro, Ednéia Gonçalves, João Bosco, Léa Pintor Arruda, Liliana Landucci, Maitê Gauto, Marcello Stella, Maurício Rodrigues, Otto Stenke, Regina Costa, Thaísa Schmaedecke. Obrigada, Helena Nader, pela atenção, compreensão e pelo afeto que você dedicou a mim sempre que te procurei desejosa pelas suas sábias palavras. Obrigada, querida Júlia Nader Dietrich. Você que entrou na minha vida como uma chefa exemplar, com quem aprendi muito profissionalmente, é hoje uma irmã. Irmã escolhida, que caminha ao meu lado, com quem sempre cresço mais um pouquinho, e a quem espero fazer o bem que me faz. Agradeço muito sua ajuda neste trabalho, especialmente pela leitura cuidadosa. Sua maneira de partilhar seus conhecimentos é algo engrandecedor, de encher os olhos e os corações de alegria e amor. Compartilho