Universidade Federal Do Rio De Janeiro Centro De Filosofia E Ciências Humanas Escola De Comunicação Jornalismo

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Universidade Federal Do Rio De Janeiro Centro De Filosofia E Ciências Humanas Escola De Comunicação Jornalismo UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS ESCOLA DE COMUNICAÇÃO JORNALISMO A GLÓRIA DA VOZ JULIANA TINOCO Rio de Janeiro 2009 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS ESCOLA DE COMUNICAÇÃO JORNALISMO A GLÓRIA DA VOZ: Glorinha Beutenmüller Relatório Técnico apresentado à Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo Orientador: Prof. Dr. Fernando Alvares Salis Rio de Janeiro 2009 A GLÓRIA DA VOZ: Glorinha Beutenmüller JULIANA TINOCO Orientador: Prof. Dr. Fernando Alvares Salis Relatório submetido ao curso de Jornalismo da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, como parte dos requerimentos necessários para a obtenção do título de Bacharel em Comunicação. Aprovado por: Prof. Dr. Fernando Álvares Salis Prof. Dr. Amaury Fernandes Prof. Dr. Fernando Antonio Soares Fragozo Rio de Janeiro 2009 TINOCO, Juliana. A Glória da Voz: Glorinha Beutenmüller. Relatório Técnico (graduação em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Comunicação, Rio de Janeiro, 2009. RESUMO Pesquisa e realização de vídeo curta-metragem documentário sobre o método, o trabalho e as lembranças profissionais e pessoais da fonoaudióloga Glorinha Beutenmüller. Por meio da visão subjetiva de artistas e profissionais da comunicação, exposta em entrevistas, de registros antigos do trabalho e da vida da personagem, em fotos e depoimentos da mesma e de uma inserção ficcional baseada nos tópicos mais importantes do método de trabalho de Glorinha, este vídeo busca mostrar a importância da figura da fonoaudiologia para a história da comunicação no país. Palavras-chaves: GLORINHA BEUTENMÜLLER – VOZ –ESPAÇO-DIRECIONAL SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 JUSTIFICATIVAS 2.1 RELEVÂNCIA 2.2 OBJETIVOS 3 REFERENCIAL TEÓRICO 4 OBJETO DE PESQUISA 4.1 HISTÓRIA 4.2 O MÉTODO 5 METODOLOGIA 5.1 PRÉ-PRODUÇÃO 5.1.1 Pesquisa e Roteiro 5.2 PRODUÇÃO 5.2.1 Entrevistas 5.2.2 Cronograma 5.2.3 Orçamento 5.3 PÓS-PRODUÇÃO 6 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS 1 1 INTRODUÇÃO Glorinha Beutenmüller, 84 anos, é fonoaudióloga, criadora de um método inovador de aprimoramento e tratamento para a voz, precursora deste trabalho no Brasil e importante moderadora de vozes do jornalismo, teatro e política do país. Trabalhou durante mais de vinte anos na Rede Globo, onde foi responsável pela modulação de tonalidades vocais que fizeram e fazem parte do cotidiano de vários brasileiros, através dos telejornais, novelas, filmes e peças. Seu método Espaço – Direcional Beutenmüller é adotado em diversos cursos de teatro e jornalismo, além de ser amplamente utilizado e divulgado em instituições de ensino de fonoaudiologia. Conhecida por apelidos como pronto-socorro vocal, salvadora da pátria, maga do vídeo, bruxa da comunicação, Maria da Glória Beutenmüller, ou simplesmente Glorinha dedicou mais da metade de sua vida ao ofício da fonoaudiologia. Esta experiência faz dela memória viva de parte da produção cultural, intelectual e política do país através de um método de trabalho inovador, tanto para a prática da profissão, como também para a da comunicação como um todo. Através do curta-metragem documental A Glória da Voz, buscamos introduzir alguns dos conceitos do método de Glorinha, ao mesmo tempo em que trazemos informações acerca de sua vida e trabalho. Para tanto, foram usadas imagens de arquivo doadas pela mesma, com momentos marcantes de sua carreira e vida, além de depoimentos concedidos pela própria Glorinha às autoras do projeto. Entrevistas com figuras do teatro e do jornalismo que conhecerem e trabalharam junto com a fonoaudióloga compõem também o material apresentado pelo filme. Por fim, um roteiro ficcional alia conceitos do método de Glorinha a imagens que fazem referência ao mundo do teatro, escolha feita principalmente devido à recorrência do trabalho da fonoaudióloga com a arte da dramaturgia. 2 2. JUSTIFICATIVAS Neste capítulo, um breve relato das razões d a escolha por um trabalho audiovisual sobre a personagem e os objetivos previstos para o produto. 2.1 RELEVÂNCIA A parte de suas próprias publicações em livros, a história de Glorinha Beutenmüller, apesar de ser um dos nomes mais importantes em sua área no país, pouco foi relatada. Programas de televisão e publicações que falem de Glorinha, em geral, dão voz apenas à mesma, sem dar conta dos numerosos relatos e histórias de quem conviveu com a profissional. Pela importância da figura história e profissional da personagem, além do fato da mesma já se encontrar uma senhora de idade, fez-se necessário pensar em mais uma forma de, o quanto antes, fazer um registro de Glorinha. A escolha por um trabalho em vídeo reúne as vantagens do filme ser capaz de expor imagens de arquivo, trazer reunidos os relatos de terceiros e colocar em imagens e sons, conceitos e traços marcantes do trabalho da fonoaudióloga. 2.2 OBEJTIVOS A impossibilidade financeira de empreender uma jornada documental mais completa, precisa e vasta sobre a obra e a vida da protagonista levou o trabalho para um formato mais curto e condensado. Por outro lado, sua realização busca introduzir o tema, abre espaço para a fala de importantes nomes do teatro e jornalismo e incita o telespectador para a importância e a vastidão do tema. As escolhas de produção e edição do curta- metragem obedeceram ao objetivo principal de chamar atenção, promover o assunto e incentivar potenciais patrocinadores para a importância da continuação deste trabalho. Entre as ações concretas previstas para o tema estão a inserção do curta-metragem como material promocional em editais de incentivo e captação de recursos para um futuro filme. 3 3 REFERENCIAL TEÓRICO Neste capítulo buscaremos situar em termos teóricos a escolha estética e ética empreendida no momento de produção do roteiro, filmagens e edição do curta-metragem A Glória da Voz. O intuito é, essencialmente, classificar o produto em uma definição apropriada de gênero e situar suas características em um plano cinematográfico. O desafio inicial para a concepção de um trabalho audiovisual sobre Glorinha Beutenmüller foi o da definição de parâmetros éticos para a abordagem do tema. Pela natureza da protagonista, uma pessoa com costume de ditar as próprias regras de qualquer jogo de exibição de seu trabalho, corríamos o risco de ver o trabalho restringido pelo olhar crítico e auto-referente de nosso objeto de estudo. Se partíssemos apenas dos relatos, tanto os dela, quanto os daqueles por ela indicados, perderíamos a possibilidade de explorar com maior liberdade criativa a própria linguagem do seu método. Por outro lado, não era de nosso interesse, especialmente pelo fato da natureza do produto ser um curta-metragem, buscar avaliar diferentes posturas, posições ou opiniões sobre Glorinha, de forma a, certamente de maneira insatisfatória, pretender esgotar qualquer divergência sobre o assunto. Antes de sequer cogitar esta hipótese, nos era interessante que o vídeo suscitasse desejo de continuação para a história e que tivesse a proposta de abrir caminhos para o assunto. Pinceladas ficcionais, material de arquivo e depoimentos foram os meios escolhidos para esta função. Alguns recursos narrativos escolhidos obedecerem ao desejo de introduzir o tema criando disposição e interesse para continuidade do assunto, sem, no entanto, revelá-lo em sua totalidade. Neste sentido, coube a decisão por um início ficcional para o vídeo, em que atores encenassem uma suposta peça teatral baseada nos tópicos do método de Glorinha Beutenmüller, extraído de seu mais recente livro. Este recurso foi pensado, inicialmente, como forma de trazer para a tela o conteúdo do trabalho de Glorinha na forma como ele era explicitado no texto de seu livro: em recortes rápidos, pontuais e altamento expressivos. Por conta desta estética adotada, pode-se situar o vídeo dentro da categoria de Documentário Poético, na definição de Bill Nichols, em “Introdução ao documentário”. 4 O modo poético é particularmente hábil em possibilitar formas altermativas de conhecimento para transferir informações diretamente, dar prosseguimento a um argumento ou ponto de vista específico ou apresentar proposições sobre problemas que necessitam solução (...) começou alinhado com o modernismo, como uma forma de apresentar a realidade em uma série de fragmentos, impressões subjetivas, atos incoerentes e associações vagas. (NICHOLS, 2008, p. 138, 140) A disposição de criar uma abertura que capturasse a atenção do público, ao mesmo tempo em que iniciasse os esclarecimentos sobre o tema, vai ao encontro das definições clássicas de oratória, primeiro formuladas por Aristóteles e relembradas no livro de Nichols e que enfatizam as diferentes formas de abordagem de um discurso retórico. A opção pelo uso das imagens teatrais e a seleção dos tópicos mais importantes do trabalho de Glorinha como cena inicial do filme certamente se propõe a uma formulação de juízo positiva e a um despertar da atenção de quem o assiste. Nas palavras de Nichols: (...) Alternância entre recursos à prova e recursos ao público, recursos ao fato e recursos à emoção. Uma vez que os assuntos tratados pela retórica sempre envolvem questões de valor e crença, bem como prova e fato, essa alternância faz sentido. (NICHOLS, 2008, p. 89) Como explicitado acima, após esta primeira incursão ficcional pelo mundo de Glorinha, através de temas pertencentes ao seu mundo, como o teatro e a voz, a segunda entrada no universo da fonoaudióloga deu-se através do “recurso ao fato”, sendo este a voz e as imagens da mesma. Se, em um primeiro momento, apropriamo-nos de nosso objeto por livre escolha, em seguida, buscamos que o mesmo fosse retratado, obviamente sem a pretensão de que este retrato fosse isento do nosso próprio perspectivismo, por ele mesmo. À primeira cena que traz à luz um método e um discurso, sem, no entanto, nomeá-lo, contrapomos a segunda cena, que traz rosto, corpo, figura e voz ao nosso personagem.
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