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ANO 1939 H

Of. Graf. da CASA RAMALHO

Maceió – 1939

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ANO 1939

Of. Graf. da CASA RAMALHO

Maceió – 1939

COLÉGIO DE S. JOSÉ Dirigido pelos irmãos da Congregação de de Sena ... INTERNATO, SEMI-INTERNATO E EXTERNATO ... O Colégio está sob inspeção preliminar federal e oficiali- zado por despacho do Exmo. Sr. Governador do Estado. Mantém os cursos Normal, Ginasial e Primário. Nos cursos Ginasial e Normal o ano letivo começa a 1.º de março e no Primário, a 1.º de fevereiro. No dia 7 de janeiro, começam as aulas para o Exame de Admissão ao Cur- so Ginasial. A matrícula para as diversas séries do referido curso estará aberta na 2.ª quinzena de fevereiro e a partir de 15 janeiro para o curso Primário. Além dos cursos de letras, mantém cursos de música, desenho, pintura e trabalhos em estanho, cobre e ouro. .... RUA FERNANDES DE BARROS, 161 – MACEIÓ

COMP. NACIONAL DE NAVEGAÇÃO COSTEIRA

... SERVIÇO REGULAR DE PASSAGEIROS E CARGAS ... ARMAZENS DA COMPANHIA NO , POSSUEM PATEOS COBERTOS PARA O SERVIÇO DE CARGA E DESCARGA DE SEUS VAPORES ... RECEBE-SE CARGAS PARA OS PORTOS DE SANTARÉM, OBIDOS, PARINTINS, ITACOATIÁRA E MANÁUS E BEM ASSIM PARA S. FRANCISCO, ITAJAÍ, COM CUIDADOSA BALDEAÇÃO NOS PORTOS DE BELÉM E RIO DE JANEIRO ... PARA PASSAGENS, CARGAS E TODAS AS INFORMAÇÕES COM Luis Ramalho de Castro – Agente ... RUA SÁ E ALBUQUERQUE N. 502 TELEFONE 201 – JARAGUÁ

COLÉGIO DIOCESANO

INSTITUTO LIVRE SOB INSPEÇÃO PERMANENTE PELO DECRETO N. 2.597 DE 29 DE ABRIL DE 1938

FUNDADO EM 1905 - DIRIGIDO PELOS Irmãos Maristas

ACHA-SE INSTALADO EM EDIFÍCIO PRÓPRIO, ESPAÇO- SO, DOTADO DE TODO O CONFORTO EXIGIDO PELA PEDAGOGIA MODERNA E DE TODO O APARELHA- MENTO PARA OS CURSOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS

RUA DR. CINCINATO PINTO (Antiga Macena) 348 MACEIÓ - E. DE

COLÉGIO BATISTA ALAGOANO WHITE MEMORIAL SOB INSPEÇÃO PRELIMINAR RUA DR. ARISTEU DE ANDRADE, 376 FAROL – MACEIÓ

EXTERNATO, INTERNATO E SEMI-INTERNATO

CURSOS: PRIMÁRIO - abertura das aulas em fevereiro. SECUNDÁRIO - abertura das aulas em 15 de mar- ço e matrícula de 2 a 14 de março.

O Colégio está situado em um dos mais aprazíveis bairros da cidade, tendo prédios bem arejados e espaçosos, obedecendo em tudo aos requisitos da pedagogia moderna

OUTRAS INFORMAÇÕES, NA SECRETARIA DO ESTABELECIMENTO

ESCRITORIO TECNICO DE

ALOÍSIO FREITAS MELRO (a. freitas) ENGENHEIRO CIVIL

ENCARREGA-SE DE CINSTRUÇÕES CIVIS COM ESPECIALIDADE EM CIMENTO ARMADO PROJÉTOS-PARECERES-VISTORIA-FISCALISAÇÕES

RUA DO COMÉRCIO, 716 FONE 603 MACEIÓ – ALAGOAS

Algumas palavras

Entra no seu segundo ano de vida o ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS. Quer isto significar que, mau grado permanecerem certos obstáculos á sua circulação eficiente, maior é a força de vontade dos seus organizadores. Comtudo, o primeiro ano de circulação desta publicidade, alcançou aplausos e incentivos por parte dos que compreendem as dificuldades do meio e a necessidade cada vez maior de insistir em iniciativas dessa natureza. Queremos significar, todavia, que o poder publico não vos foi indiferente e que os centros educacionais de Alagoas acolheram este ALMANAQUE com a sua valiosa simpatia. Neste segundo ano, fizemos as retificações que conseguimos, quer na parte concernente ás atividades pedagogicas do Estado, quer no tocante ao professorado. Melhor poderiamos, porém, realizar a nossa finalidade si houvesse um interesse coletivo de colaboração, lucrando, com isso, todos nós. Na parte prática do ALMANAQUE tivemos que atender certas formulas já divulgadas, em virtude da orientação tomada pelo ensino, nessa fase de renovações. O ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS contou também para o seu segundo passo de existencia, com o apoio do comercio inteligente de nossa terra. Sem a pretenção de fazermos um trabalho de isolamento, afirmamos que acolheremos as sugestões que nos forem feitas dentro dos nossos moldes e das nossas finalidade educacionais. O ALMANAQUE DO ENSINO é obra de interesse geral: de professores e de alunos; de diretores de estabelecimentos e de pais de família; do comercio e do povo. Todos, pois têm o seu lugar nesse anuario, desde que os seus interesses se enquadrem com os da elevação cultural do Brasil.

PROFESSORADO PRIMÁRIO DO ESTADO

GRUPOS ESCOLARES DA CAPITAL

Grupo Escolar Cincinato Pinto Helena Galvão Cavendish Maria Cecí Malheiros (*) Judite Matos Bastos Hortencia de Campos Barbosa Dalva Porto Neves Alcidamira de Abreu e Silva Anete de Mesquita Cavalcante Eulalia Moreira da Silva Elecina Mercedes de Mesquita Jandíra Ribeiro de Alencar Maria Lucia Sampaio Irene Montezuma Lins Elza Moura Laura Francisco Damasceno Antonia Firemand Grupo Escolar Fernandes Lima Constantina Falcão Mareira e Silva Maria Carmelita Cardoso Gama (*) Grupo Escolar D. Pedro II Maria Antonieta Lemos Inesia Diegues Serva Elisabete Leal Carrascosa (*) Consuelo de Fraga Barreto Elisabete Casado de Cerqueira Augusta Zanotti Calheiros Aurora da Silva Braga Elisabete Pedrosa de Serpa Lucila Esmeralda Correia Maria Malta Correia das Neves Julia Vanderlei Lima Alice Barbosa Calado Maria José de Oliveira Chagas Maria Carmelita Jucá Maria Estér Sampaio Joanita Fazio Telcidia de Lima Teles Leticia de Pereira Barbosa Alba Ccavalcante de Cerqueira Maria de Lourdes Rego Anfrisia Pais de Souza Margarida Bastos Silva Elisabete Barbosa Cavalcante Astidania Galvão da Cunha Lima Hermelinda Fazio Bernadete Lima Jucá Afra de Barros Monteiro Afra Ramos de Albuquerque Maria Augusta Braga Grupo Escolar Ladislau Neto Grupo Escolar Diégues Junior Maria José de Oliveira (*) Irene Braga de Miguez Garrido (*) Maria da Conceição Nambuco Maria Feliciana de Omena de Luzia Ambrozzio Melo Vasconscelos Maria do Carmo Macedo Francisca de Assis Maciel Medéa Cavalcante de Albuquerque Nair Vasconcelos Cavalcante Maria de Lourdes Cavalcante Melo Alice de Oliveira e Silva Manoela Augusta da Silva Maria Paturí Sangreman Izabel da Rocha Cerqueira Nair Rego Quiteria Leite Passos Laura Nabuco de Melo Vieira Humbertina Fazio Maria Rute Casado Eulina Ribeiro de Alencar

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

Rita Correia Monteiro Grupo Escolar Tomaz Espindola Isaura Bôto Fialho Celina Barbosa Batinga (*) Grupo Escolar Professor Agnelo Inacia Olimpia de Carvalho Veras Filomena Albuquerque Leite Laura Cardoso de Vasconcelos (*) Nair Cordeiro Vieira Maria Lucia de Gouveia Julia Alves de Jesus Francisca Verres Domingues da Georgina Falck Silva Angelina de Melo Machado Malvina Amelia Menezes do Ama- Celsa de Assil Romão Velôso ral Amalia Pinheiro de Lima Josefina Vassalo Rocha Dulce Barbosa da Silva Noemia Medeiros de Oliveira Maria Carmelita Duarte Alcoforado Lucila Batista de Nazaré Deolinda do Amaral Ataíde Grupo Escolar Tavares Bastos Maria Josefa de Ambrozio Coelho Izabel de Amorim Chaves Consuelo de Lima Avila (*) Venina Cardoso Alexandrina Diégues Ramalho Maria Guedes Correia Lima Flora de Barros Correia Valente Zaira Nunes Edite de Souza Machado Luzinete Calheiros de Lima Maria dos Anjos Pinto Pimentel Maria do Carmo Gusmão Lucila Santos Helena Calheiros Martins Elisa de Lima Bomfim Maria Torquato de Lucena Davina Maciel Dolores Batista de Nazaré Grupo Escolar Rosalvo Ribeiro Alice de Araujo Morais Luiza Costa e Siva Maria Palmira Cardoso (*) Maria de Lourdes Braga Enecila Medeiros Ana Rosa do Rego Enaura Verçosa Lins Laura Lima Gomes de Barros Edna Cardoso Maria José Esteves dos Santos Aurora Brigida de Oliveira Maria da Conceição Maciel Brasil Haidée de Castro Silveira Maria do Carmo Fernandes Afra Alcantara Oliveira Celina de Verçosa Lins Rita Procopio dos Santos Gedalva de Alencar Moliterno Maria Helcias da Silveira Zulmira de Menezes Mitchell Eutalia de Mendonça Ferreira

GRUPOS ESCOLARES DO INTERIOR

ALAGOAS José de Carvalho Pedroza Sobrinho Alfredina Rios de Amorim Grupo Escolar Natercia Alexamdrina de Melo

Nilda Vanderlei Braga Lamartine Maia Silva Torres (*) Clotildes Alves de Lima Maria Marcionila Golçalves

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ANADIA Olindina Pereira da Silva Maria (Palavra ilegível) de Azevedo Bi- Grupo Escolar Rui Barbosa tencourt Maria Alice Alvez Moreira Eutalia Lopes Barbosa (*) Maria Odete Coutinho Lessa Maria Cardoso de Oliveira Alba de Oliveira e Silva Omelia Moura de Araujo Porto Neusa de Medeiros Ricother Amalia Lopes Botelho Maria Alexandrina de Lemos CORURIPE Marinete Calheiros Bomfim Maria d'Anunciação Cardoso Grupo Escolar Inácio de Carvalho

ATALAIA Margaret Cox (*) Terêsa Vitor de Morais Belo Grupo Escolar Floriano Peixoto Armila de Lemos Nolasco Maria José Vassalo Barros Maria do Carmo Ribeiro (*) Maria Emília Santos Suzana Craveiro Costa Belmira Botinga Rosa da Costa Nunes Maria José Alves de Sousa Maria Cecí de Souza Oliveira Cleonoura Peixoto Passos LEOPOLDINA Medina Gonçalves Cavalcante Elza Gazzaneo Grupo Escolar Aristeu de Andrade Maria Celeste Vieira dos Santos Terêza Peroba de Medeiros Oscar Fiel de Carvalho (*) Esmeraldina da Cunhas Gomes Celeste Lima Sant'Ana e Silva

Olimpia Augusta Santos CAMARAGIBE Juliêta da Mota Cerqueira

Grupo Escolar Ambrosio Lira Aurea Augusta do Nascimento

Aurea Brito de Araujo Lima (*) MURICI Cacilda Fireman de Aguiar Jessie Vanderlei do Rego Grupo Escolar Professor Loureiro Edite Ataíde Carneiro de Albuquer- que Duleina Farias do Amaral (*) Maria de Lourdes Oliveira Enaura Barroso Pinheiro Zilda Vasconcelos Pimentel Ranusia Ferreira Casado de Souza Lígia Cooper Helia Barroso Pinheiro Maria Stela Batista Cardoso CAPELA Odete das Neves Bomfim Guiomar de Almeida Peixoto Grupo Escolar Torquato Cabral Maria Emilia Barroso Souto Noemia Batista de Nazaré Maria Stela Cabral de Almeida (*) Maria de Lourdes da Rocha Sam- Argentina Porcina de Souza paio Felisdonaria de Morais Lima Cecilia Helcias da Silveira

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PALMEIRA DOS INDIOS PILAR

Grupo Escolar Almeida Cavalcante Grupo Escolar Oliveira e Silva

Edite Jambeiro de Morais (*) Augusta da Trindade Passos (*) Ananéte Lima de Macêdo Maria Augusta Mélo Maria de Lourdes Barreto Helenice Mendonça Viana Carmelita Silva Sampaio Coralia Gomes Farias Algení Barbosa da Silva Cinira Sales Silva Edvalgina Souza Inalda Fernandes Uchôa Asterisca das Virgens Muritiba Maria Helene de Andrade Candida Couto Vanderlei Ester Barbosa de Oliveira Mari Sampaio Caparica Ciara Gomes José Limetra Filho Maria Nobre e Silva Eunice Acioli de Morais Georgina Edite de Araujo Inês Santiago Costa Maria de Lourdes Pinto PORTO CALVO

PÃO DE ASSUCAR Grupo Escolar Rocha Pita

Grupo Escolar Braulio Cavalcante Julia Pessôa Barbosa (*) Servigné de França Moura Rosalia Sampaio Bezerra (*) Billiê de Barros Lima Flora Calheiros Martins Neuza Gomes Ribeiro Aleina Nogueira Canuto Francisca Nunes Angelita Lins de Albuquerque Antonia Barreto Lopes Maria da Conceição de Paula Eunice Ataíde de Oliveira Pedro de França Reis Maria dos Anjos Leite Costa

PENEDO QUEBRANGULO

Grupo Escolar Gabino Besouro Grupo Escolar Desembargador Tenorio Joaquina Leite Sampaio (*) Cecícia Batinga Mendonça Cordelia Cavalcante de Oliveira Maria Judite Malta Góis Melo (*) Belanisa Berreiros Avila Genátis Garcez Maria Bonifacia Feitosa Carmen Couto Maria Puresa de Souza Pinheiro Oscarlina Cezar Eutalia Besouchet Silva Olga Correia Barbosa Otavia Menezes Ramalho Olivia de Araujo e Silva Ana Vieira Conde Djanira Novarro Falcão Maria Sampaio Loureiro João Soares de Melo Maria Helena Luz Maria José Vieira de Novais Luci Barros Luzia Martins da Silva

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RIO LARGO SÃO MIGUEL DOS CAMPOS

G. Escolar Francisco Leão Grupo Escolar Visconde Sinimbú

Lidia Pedrosa Novarro (*) Stela Pinheiro Soares (*) Osoria Guilhermina de Moura Lima Maria Audite Wanderley Aurea da Silva Sucupira Otacilia de Albuquerque Queiroz Marilí de Farias Lima Carmetila de Ambrosio Coelho Nilda Costa Araujo Maria Angelica da Costa Barbosa Marinete Xavier da Costa Hildebranda Codá Maria da Purificação Medeiros Iêda Mendonça Delmira Acioli Costa Nilza Barbosa Batinga Iracema de Alencar Silveira Zoraida Campêlo de Carvalho SANTANA DO IPANEMA Enaura Ramires Martins Maria de Lourdes Camêlo Barros Grupo Escolar Padre Francisco Correia SÃO JOSÉ DA LAGE Leopoldina Lima (*) Grupo Escolar Carlos Lira Iracema Salgueiro Nelsina Nogueira Campos Dolores de Almeida Ramos (*) Maria José Carrascosa Rosalia Corrêa Mendonça Orlando da Costa Duarte Maria Cabral Tenorio Hilda Duarte de Carvalho Maria Lourdes de Lima Marina Rocha Antoniêta Barbosa Irene Ferreira de Oliveira UNIÃO Aurea da Silva Oliveira Leurides Candida Braga Grupo Escolar Rocha Cavalcante Esmeralda Barbosa Hercilia Oliveira Alice Carvalho Véras (*) Nilce Alvez da Silva Stelita Fireman de Aguiar SÃO LUIS DO QUITUNDE Maria Benedita Lemos Amalia da Silva Fragoso Grupo Escolar Messias de Gusmão Maria Leal Feitosa Narcisa Soares de Melo Aurea de Vasconcelos C. Santos (*) Deolinda de Araujo Barros Doralice Vieira da Silva Maria José de Oliveira Rocha Maria Luiza Rocha Maia Debora Codá Julieta Lima de Araujo Torres Clelia Carneiro da Cunha Sarmento Maria Amelia Correia Araujo VIÇOSA Rosalia Correia Araujo Olga Costa Verçosa Grupo Escolar 13 de Outubro Enaura dos Santos Lima Guiomar de Melo Barros Noemia Pontes de Oliveira (*) Maria Silva de Vasconcelos

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Alice Sales Costa Vandete Loureuro Falcão Maria de Lima Acioli Stela Domingues Moreira Maria Nazaré Alves da Silva Maria Luiza Barbosa Tavares Regina Medeiros de Souza Maria Amelia Cotrim Maia Maria Loureiro Falcão Iéllva Valença Cesar

ESCOLAS ISOLADAS DA CAPITAL

Carrapato Garça Torta Inaura Barbosa da Silva Florisbela de Lima Soares

Casa do Pobre Ipioca Bertilde Augusta de Barros Adelina de Carvalho Mélo Hilda Lopes dos Santos Otilia Lopes de Carvalho Maria Anunciata L. de Oliveira Luiza da Silva Barros

Chã de Bebedouro Levada Ismenia Vanderlei Furtado Minervina Zeferina Lins

Cruz das Almas Penitenciaria Amelia Coelho Pereira Prof. Manoel Gomes de Alm. Leite

Escola Regimental da Policia Pontal da Barra Militar Higina Coelho dos Santos Prof. Olavo de Campos Mendonça Riacho Doce Escola Regimental do 20.º B. C. Ana da Silva Costa Prof. Ednarme Cabral de Medeiros Saúde Fernão Velho Maria Ramos de Mendonça Ana Correia da Silva Maria do Carmo Casado Silva

Flechal Trapiche da Barra Deolinda Alves de Carvalho Joana Coelho de Sant'Ana Mariana Leite de Carvalho Maia

ESCOLAS ISOLADAS DO INTERIOR

AGUA BRANCA Virgilia Bezerra de Lima

Cidade Pedra Odete Machado Dias Maria da Penha Amaral Conceição de Maria Guimarães America Fernandes Torres Natercia Serpa de Menezes

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Lenira Farias ARAPIRACA Maria Loureiro de Figuerêdo Salgado Cidade Julia Bandeira Rodrigues Domingos Rodrigues Macêdo Maria Fragoso Barbosa ALAGOAS Cacimbas Taperaguá Francisco Petrina de Macêdo Aristéa Nunes Acioli Canafistula Elisa Elsa Fernandes Morais Maria José Melo Massagueira Vila de S. Bras Alzira Almeida Maria Margarida Gomes Lessa Santa Rita Cleonice Lisbôa Souza Nair Ferreira Spa Mucumbo Bôca da Caixa Maria Francisca de Jesus Maria Rosalia Bastos Lagôa Comprida Pedreiras Amalia Vieira de Farias Maria da Conceição Silva Olhos d'Agua Grande Riacho Velho Amalia Tenorio Cavalcante Amalia Maria das Virgens Barra Nova ATALAIA Maria das Dores Lima Volta d'Agua Sapucalia Ana da Silveira Costa Arlete de Souza Melo Branca ANADIA Anotnia Persiano da Silva Cidade Ouricurí Olimpia de Aragão Aranda Maria Celeste Vieira Santos Tanque d'Aroa Uruba Dulce Nunes Ferreira Isabel dos Santos Pacheco Adelina Acióli da Silva Mar Vermelho Bitencourt Edite Soares de Almeida Maria Lidia Salgueiro da Silva Tapéra Santo Antonio dos Milagres Natalicia Lopes Barbosa Jessie de Oliveira Maria Verde Usina Rio Branco Judite Gomes Lobato Laura Almeida Maribondo Parangaba Maria Alice Barbosa Déa Teixeira de Mendonça Duas Estradas Uruperna Helena de Mendonça Ferreira Benedita de Araujo Oliveira

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CAMARAGIBE Barreiras Maria Augusta Albuquerque Matriz Jequiá da Praia Dogmar Monteiro Cavalcante Manto Eleonora Dinorá de Mesquita Esmeralda Gomes Rocha

Maria José Luna Dias IGREJA NOVA Cordelia Gomes da Silva

Barra Cidade Aristela Monteiro da Silva Manoel Coelho Neto Maria José Lima Hilza Marinho Rocha Salinas Maria Ninda Domingues de Mélo Maria da Luz e Silva Salomé Morros José Felix de Carvalho Alves Maria de Lourdes Nascimento Alagoinhas Urucú Maria José de Paula Maria de Lourdes Gusmão Lins Etelvina Cardoso Vanderlei LIMOEIRO CAPELA Vila Cajueiro Maria Angelica Ribeiro Estefania Cunegundes de Araujo Maria de Lourdes Almeida Francelina Cunegundes Araujo Cana Brava Tinguijada Maria Benedita Barbosa Maria de Lourdes Cabral Maria das Dores Montenegro Riachão do Cipó Pau Amarelo Maria de Lourdes Baracho Alaíde Rose de Lima Gameleira Periperi Maria Madalena de Almeida Altina Elias de Oliveira Varzea Grande Canudos Celina Cabral Acióli Josina Maria de Sena Santa Efigenia Brejo Inês de Souza Castro Elvira Barbosa de Castro Coité CORURIPE Maria José de Oliveira Cunha Vila de Junqueiro Agua de Meninos Luzinete da Silva Brites de Almeida Andreline Medeiros dos Santos Proxim Maria Passtora Barbosa Irene Batista dos Santos Pantal Cambuí Delfina Reis Stela Barbosa de Castro Romeiro Riachão Carmelia de Gusmão Bezerra Sebastiana Barbosa de Castro

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MARAGOGI Usina Campo Verde Margarida Beatriz de Cerqueira Cidade Lurinete Bomfim PÃO DE ASSUCAR Maria José Pereira Abigail Calheiros Bomfim Limoeiro S. Bento Maria José Feitosa Filomena Acióli Vanderlei Ilha de Ferro Peroba Messias Casado de Farias Lima Regina Emirantina Belo Maria Cristina Vieira Cavalcante S. José Barreiras do Boqueirão Agripina Mélo Olimpia de Miranda Cavalcante Campo Alegre Japaratuba Maria da Gloria Lira Sária Calheiros Bomfim Jacaré dos Homens

MATA GRANDE Helena Peixoto

Cidade PALMEIRA DOS INDIOS Felisdora de Araujo Cidade Maria Anunciação Moura Barros Santina Lopes Dias Lima Lisete Lisbôa Martins Palmeira de Fóra Inhapí Nair Constant Duarte Joaquim Lemos Ribeiro Margarida Lopes da Costa Sabonete Caldeirão de Cima Emília Vieira de Macêdo Antonia de Brito Sampaio Rua Nova do Mandacarú Cacimbinhas Zenobia Lisbôa Guerra Josefa Nazaré de França Morada Lagôa do Caldeirão Argentina Nunes de O. Fortes Marina Gome de Araujo

Olhos d'Agua do Acióli MURICI Josefa Lima Vieira Campo Gande Serra da Mandioca Cecília Canuto Maria José de Souza Nicho Renascença Helena Calheiros Maia Gomes Josefa Tenorio de Albuquerque Branquinha PENEDO Deodata Pais e Guia

Maria José Lima de Albuquerque Cidade Alegria Alice Brandão Coelho Guiomar Gouveia Costa Cortume Cajueiro Maria Galiando de Campo Ana de Melo Cavalcante

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Barro Velho Alice Correia de Cerqueira Maria da Gloria Pimenteira Otilia Marques da C. Paranhos Leobino Ferreira Tatuamunha Olismira de N. Tavares Dantas Maria Moreira de França Ponto Motina Maria Augusta Nunes Paulina de Barros Toque Taboleiro Felismina Lopes Dias Adelia Silva Porto da Rua Outeiro Arlinda Loureiro Querubina Sandes Espinheira S. Miguel dos Milagres Cajueiro Grande João Carlos Acióli Olga Cavalcante Ferreira Francisca Paurílio da Silva Barro Duro Anita do Nascimento PORTO REAL DO COLEGIO

PIASSABUSSÚ Vila Enóe de Campos Machado Castro Vila Maria Soeiro Leite Lucia Sandes Espinheira Giomar Sampaio Bezerra Ernestina Bomfim Carnaíbas Enecila Siqueira Acióli Bonito Maria da Gloria Alvez Hilda Duarte de Carvalho Barra do Itiúba Potengí Maria Amalia Dantas Calazans Hosana Dias Entrada João Vieira Gomes PILAR Campinas

Manoel Luiz de Sant'Ana Gato Pilarzinho Aurea de Azevedo Maia Camurupim QUEBRANGULO Regina Gomes Cabral Chã Rua Nova Jací da Costa Aires Eluzanira Almeida de Carvalho Maria de Deus Lucena Silva Paulo Jacinto Ivonete Menezes Leite PORTO CALVO Neuza Domingues Moreira

Haidé de Melo Costa Campestre Flora de Oliveira Jundiá RIO LARGO Cícera Amorim do Nascimento Lourenço de Albuquerque PORTO DE PEDRAS Maria Casado Avila Cardoso Taboleiro do Pinto Cidade Maria Candida da Silva Elza de Lima Acióli

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Bom Jardim SÃO LUIS DO QUITUNDE Antonia Lins Lopes Ferreira Vila de Santa Luzia Flecheiras Celina Correia Silva Sebastião Felisberto dos Santos Benedita Efigenia Peixoto Benedita Rosa de Lima Coqueiro Seco Raiz Odete de Albuquerque Morais Lindinalva Medeiros Santa Cruz Paripueira Celina Pedrosa Navarro Julieta Ramos Pereira Hosana Couto Guardiano Altina Eudocia Calado Maria Antonia dos Reis Barra de Santo Antonio Utinga Isaura Pinheiro Laura Craveiro Barbosa Maria de Lourdes Santos

Ana Fonsêca Pino Estér Caparica da Silva SÃO MUGUEL DE CAMPOS Guardianos Amara Pereira da Cunha Barreiras Maria Noemia Bastos Apolonia Barra Euridide de Albuquerque Maria José Silva Satuba Marinalva Gonçalves Ferreira Jessé Mendonça Rocha Boca da Mata Georgete Castro de Almeida SÃO JOSÉ DA LAGE Olga Lisbôa Calheiros Campo Alegre

Dorací Bezerra Brandão Canastra Adelaíde Barbosa Pacheco Djanira Ferreira de Albuquerque Roteio Piquete Augusta Maria Costa Lucila Marinho Falcão Sinimbú Nilza Oliveira de Abreu Jequiá SANT'ANA DO IPANEMA Carolina Rocha Cavalcante Fabrica Sertãosinho Angelica Esteves dos Santos Maria José da Rocha Amelia Soares Moreira TRAIPÚ Olhos d'Agua das Flores Iluminata Brandão de Mélo Cidade Poço das Trinceiras Elvira da Silva Totô Adersina Limeira Esmeraldina Dolores de Albuq. Maravilha Lagôa da Canôa Maria da Gloria Azevedo Dalva Vanderlei de Medeiros Luiza Barbosa Ramos

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Mumbaça Gôrdo Solustiano de Carvalho Maria de Lourdes Barbosa Coelho Vila de Belo Monte Cabeça de Porco Iracema Vieira Rocha Maria Hortencia de Souza Maria Alves Soares Junior Batalha VIÇOSA Amalia Maria da Costa Riacho do Sertão Cidade Antonio Petronilo de Souza Duda Hilda Vieira Brandão Barreto Barra do Ipanema Sizina Pinheiro de Carvalho Alzira Mazoni de Almeida Chã Preta Enaura Soares Torres UNIÃO Jací Domingues Moreira Pindoba Grande Barra do Canhoto Ivone Albert Loureiro Hosana Galvão de Lima Cordelia Rocha Albuquerque Antonia Barbosa Bezerra Rua Nova Timbó Eudocia Nemezio Elisa Ribeiro de Albuquerque Gurganema Laginha Maria Silva Ribeiro Argemira Medeiros de Castro Barra do Caçamba Munguba Olivia Ferro Moura Maria Marcia de V. C. Santos Anel Mundaú-Mirim Maria Ramos de Oliveira Lucila Alves de Souza Bananal Santo Antonio Julita Pimentel Santos Lindinalva Campos Muniz Páos Brancos Caçamba Maria Silva Vasconcelos Consuelo de Mélo Figuêredo

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Programas de ensino para as Escolas Primárias e Jardim Infantil

Programas de ensino aprovados Norteou-nos o desejo de um pelo Conselho de Educação, em programa mais atualisado, menos sessão de 6 de Novembro de 1937, formalista e inteletualista e em que a terem observados nas escolas a organização psicologica das primárias do Estado de Alagoas. materias escolares pairasse acima da sequencia logica das PREAMBULO mesmas. A nossa população escolar re- Na situação atual em nosso Es- flete fielmente o nosso ambiente. E tado, em que tudo ou quasi tudo assim estão a influenciar a lo- ainda está por se fazer nos domi- calização dos centros escolares, a nios educacionais, e apenas hoje situação economica e intelectual graças a orientação administrati- dos pais e até o gráu de civiliza- va do Governante atualmente no ção do logar. poder coadjuvado pelo titular da Na Capital, por exemplo, ha uma Educação, aflora todo um progra- parte da população escolar que ma de iniciativas, - é justo apro- se iguala a dos centros lon- veitemos o impulso e contribua- gínquos nos quais até hoje se vem mos, na medida das nossas pos- apenas praticando a alfabe- sibilidades, em favor do progres- tização inicial. Emquanto outra, so educacional das Alagoas. fazendo contraste, por força de Na elaboração do presente fatores de origem, situação eco- programa, procuramos executar nomica estavel por parte dos pais, aquela dupla articulação hoje meio ambiente selecionado e apregoada como indispensavel - culto está apta a receber uma com o meio ambiente e com a educação mais consentanea com criança. Mais ainda foi em nós a os progressos atuais da civiliza- preocupação constante a necessi- ção e também é mais capaz em dade de adata-lo ás possibilida- virtude das vantagens que lhe des intelectuais do nosso profes- concedem os cuidados de higie- sorado. E isto, porque se nos fos- ne, alimentação, etc. No que diz semos apegar áquele conceito de respeito a criança em si não es- que um programa é sempre a ex- quecemos absolutamente as or- pressão dos conhecimentos teo- denações da escola nova. Foi- ricos sobre educação que pos- nos sempre presente a evolução suem os autores, faríamos obra da sua psichê, do insulamento alheia ao ambiente e portanto in- egotista inicial á adatação á im- aplicavel. posições gregárias do meio so-

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cial. E porque assim nos conduzi- Escola, todos os períodos podem ser mos, e porque julgamos com Lou- desdobrados. renço Filho, que um programa não é exclusivamente tecnico Material didatico mas amplamente politico é que o que ora apresentamos é ma- O material didatico tem por base leavel e como tal elemento de fundamental a liberdade dos alu- sugestão e passível daquele "sen- nos em suas manifestações expon- tido de adaptação que é o espirito taneas. do trabalho normal da classe". Daí a grande responsabilidade Disciplina da execução do presente progra- ma caber ao professorado. Do A disciplina é de liberdade, ten- seu exito e os seus frutos. Por- do como limite o interesse coletivo; que do ecletismo em que nos co- como fórma o que costumamos locamos e enquadramos o pro- chamar: educação das maneiras grama, sem a rigidez das orien- e dos atos. Devemos impedir que o tações classicas e sem aprovar- aluno pratique tudo quanto possa mos a concepção de que o pro- prejudicar os outros, ou quanto grama seja a vida, a atividade redunde em ato indecoroso ou expontanea da criança, tudo de- censuravel. Tudo o mais - todas as penderá do mestre. Aos profes- manifestações com fim util, sores das Alagoas está entregue o qualquer que seja debaixo de presente programa que é uma qualquer fórma deve-lhe ser experiencia e tentativa para a re- permitido, mas sob a observação novação dos metodos educacio- constante da maestra; eis o ponto nais entre nós, programa singelo, essencial. A primeira noção que as objetivo, mais do que nunca rea- crianças devem adquirir para ser lizado com a firme vontade de ativamente disciplinada é a do acertar e concorrer para o ale- bem e a do mal. O fim educativo a vantamento do nivel educacional atingir está em impedir que o da terra dos Marechais. menino confunda o bem com a imobilidade e o mal com a CAPITULO I atividade, como acontecia com a fórma disciplinar antiga. Pois nos- Jardim Infantil so fim é disciplinar a atividade, o trabalho, o bem e não a imobilida- Esta escola organizada para cri- de, a passividade, a obediencia. anças de 4 a 7 anos de idade tem o Uma sala onde todos os alunos se fim de educar-lhes os sentidos de- movem utilmente, inteligen- temente e voluntariamente sem senvolvendo-lhes tambem as facul- embaraço algum será muito bem dades intelectuais. Está dividida em disciplinada. (Montessori). tres períodos, sendo o 1.º para crianças de 4 a 5 anos: o 2.º de 5 a 6 Horario e o 3.º de 6 a 7. Cada período terá Começam os trabalhos ás 8 da sua classe com 40 alunos no má- manhã e terminam ás 11,30, sendo ximo. E, conforme a capacidade da

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interrompido por dos recreios, um ctuais, pequenas lições seguidas total de 30 minutos, sendo 15 minu- de movimentos para evitar que as tos para a ginastica e jogo ao ar crianças fiquem sentadas ou de pé durante longo tempo. A opinião livre e os outros 15 a vontade dos quasi geral é que as lições sejam alunos, dando-lhes toda a liberda- individuais porem ha exercicios de possível, mas debaixo da vigi- como os de linguagem á vista de lancia da mestra. O outro recreio é cartas com gravuras coloridas que parcial e tambem de 30 minutos, atraem logo a atenção de todos. 15 para o lanche que será feito nas Como pelo regime da atividade expontanea todas as manifes- mesinhas sob vigilancia das pro- tações com fim util devem ser fessoras que deverão ter o permitidas ás crianças, é logico cuidado de ir corrigindo os defeitos que a educadora embora naturais da pouca idade; e os comece os trabalhos da manhã outros 15 em jogos e outros pelos exercícios já descritos, consis- brinquedos. ta que o aluno siga o exercicio que no momento mais lhe agrade. No Entrada para as classes intuito de desenvolver nas crianças o espirito de colaboração e As crianças ficam brincando no cooperação, a educadora criará jardim sob vigilancia das quar- um "Centro de Interesse" es- diães, até a hora marcada, quan- colhendo assuntos faceis para ser- do ao toque da sineta formam des- virem de tema, tais como: os brin- tacadamente os três períodos e en- quedos, os alimentos, os meios de fileirados marcham para as salas. transportes, os peixes, os quadru- Entrando na classe, continua a mar- pedes, as aves, etc. cha até ficar cada aluno em seu lugar, atraz de sua cadeirinha. Aí param e cantam a saudação da I - EXERCICIOS INTELECTUAIS manhã. Obedecem a voz da mestra: afastar a cadeirinha; na Linguagem frente da cadeirinha; sentar; puxar a cadeirinha para junto da Esses exercicios devem ser feitos mesinha sem fazer rumor e fiquem á vista de cartas com gravuras, ou quietinhos em silencio com as em conversação procurando a mãosinhas sobre a mesa. educadora um assunto que mais in- Depois a um sinal dado pela edu- resse revele á criança; fale com cadora, vestem as crianças os aven- simplicidade para ir despertando o tais com o auxilio mutuo. espirito da criança e desenvolven- Trabalhos do-lhe o habito da observação. Converse sem formalidades sobre O sistema Montessori começa objétos de uso diario e principal- pela educação do tato, consideran- mente sobre os seus brinquedos; do como desdobramento dele como são, o qual o de que mais todos os outros sentidos. gosta, quem lhe deu, o que faz É intuitivo tambem começar os com ele; se conhece algum trabalhos da manhã por exercicios animalzinho, como se chama e o de vida prática e exercícios intele- que faz ele.

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quantos pés tem, quantos olhos, unir colchetes; (bastidores Montes- para que serve ele, quem mais pos- sori); segurar objetos sem deixá-los sue animais; quantos dias tem a se- cair; mover cadeiras sem fazer mana, como se chamam; qual o ruido; arrumar os objetos nas res- dia que mais gosta, porque; pectivas caixas; transportar objetos quantos amiguinhos tem; de seus a certa distancia; despir e vestir coleguinhas qual o mais lhe sem auxilio os aventais; descalçar e agrada, com quem gosta mais de calçar sapatos e meias; por o brincar, etc.; poesias infantis e lanche na mesa; lavar o pratinho pequenos recitativos. do lanche e enxuga-lo; dobrar o guardanapo e a toalhinha da 2.º EXERCICIOS TATEIS mesa; arrumar a sala; fazer o asseio das mãos e do rosto; pentear os cabelos; levantar-se e sentar-se em Material didatico: Pranchetas, co- silencio, embrulhar pequenos leção de cartões e tecidos. pacotes, etc. Exercicios: Distinguir o aspero, o liso, e o macio, tocando com os olhos vendados, apalpando, perlus- 4 - EXERCICIOS BASICOS OU trando com os dedos; distinguir ob- DE PESO jetos grandes e pequenos, finos e grossos, escorregadios e pegajosos, Perceber e comparar pesos com tambem sem o auxilio da vista. (Ter a o auxilio das taboinhas do material educadora o cuidado de evitar que Montessori, ou com qualquer a venda dos olhos atraia de- objeto que, tendo o mesmo volu- mais a atenção das crianças). me e igual aspecto, seja de peso Para tornar o exercicio mais inte- diferente; ou, sendo de igual peso, ressante, a educadora porá num forme volume diferente. saquinho objetos diversos; botões, As taboinhas do material Mon- moedinhas, chaves, bolinhas, caro- tessori variam de cor, de peso e de ços de milho, feijáo, etc. e mandará que uma das crianças introduza a qualidade de madeira. A cri- mão no saco, segure um dos obje- ança, observando a côr, reconhe- tos advinha-lhe o nome antes de ti- ce as diferenças de peso, por isso ra-lo, Proferido o nome pelo aluno, convem faze-la distinguir de olhos tire o objeto; se a criança acertar, vendados unicamente pela dife- guarde-o e continue do mesmo rença de peso. modo com os outros alunos. Antes de começar esses exercicios, 5 - EXERCICIOS PARA EDUCAR deve-se recomendar ás crianças O OLFATO E O PALADAR banhares as mãos em agua morna, tornando por isso mais Fazer a criança de olhos venda- sensivel o tato. dos, reconhecer somente pelo pala-

dar alimentos comuns: pão, doces, 3 - EXERCICIOS DE VIDA PRATICA biscoitos, frutas, batatas, queijos,

substancias azedas, adstringentes, Desfazer e fazer nós e laços, des- picantes, salgados, amargos e do- abotoar colchetes e presilhas; des- ces; e pelo olfato; flôres, folhas aro- atacar e atacar cordões; desunir e maticas, substancias de cheiro in-

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tenso; como a cânfora, a hortelã-pi- III - PERCEPÇÃO VISUAL DIFE- menta, a cebola, o alho e a alfaze- RENCIAL DAS CORES, EDUCA- ma; liquidos: a agua de colonia, o ÇÃO DO SENTIDO CROMATICO vinagre, o alcool, a creolina, etc. Para as lições sobre côres a edu- 6 - EXERCICIOS SENSORIAIS E cadora arranjará retalhos de fazen- EDUCAÇÃO DO SENTIDO VISUAL das de côres vivas, listadas, qua- driculadas, com flôres, e para edu-

car o sentido cromatico, o material I - Percepção visual diferencial Montessori traz duas caixas, cada das dimensões; uma contendo 64 pranchinhas de Material didatico: côres diferentes; cada caixa com 1.º - Encaixes solidos; oito compartimentos iguais, onde a) engastes da mesma altura e são colocadas as oito côres, cada diâmetros e diferentes; uma com oito gradações. b) engastes de iguais diâmetros e Segue-se a segunte ordem: diferentes na altura; a) reconhecimento das côres; c) engastes diferentes em todas b) emparelhamento das côres; as dimensões. c) escala das côres; 2.º - Uma coleção de dez para- d) seleção das côres; lelepipedos da mesma altura e e) memoria das côres. grossura variavel. 3.º - Uma coleção de dez varas, 7 – EXERCICIO PARA EDUCAR tendo a primeira um metro de com- O OUVIDO primento e a ultima um decimetro. 4.º - Uma coleção de dez cubos semelhantes na forma e de volumes Distinguir objetos pelo som e por diferentes. este a situação daqueles; distinguir Com estes objetos a criança, tra- sons altos, baixos, fortes e brandos; balhando por si (processo de auto- distinguir pessôas pela voz; compa- educação), aprende a diferençar rar sons, reconhecer a voz dos ani- os objetos conforme a grussura, mais (imitação); lição de silencio, altura e volume. experiencia da voz afonica. E para É um exercicio de grande utili- distinguir o rumor - a escola Mon- dade, que estimula a criança a ob- tessoriana de ruidos. (São caixinhas servar, desenvolvendo-lhe o racioci- cheias de diferentes substancias nio e educando-lhe a atenção e a mais ou menos finas (pedrinhas ou inteligencia. areiras). Os ruidos produzem-se agi- tando as caixas. II - PERCEPÇÃO VISUAL DIFEREN- CIAL DA FÓRMA E PERCEPÇÃO 8 - EXERCICIO PARA APRENDER VISUAL-TATIL-MUSCULAR A ESCREVER

Material didatico: Encaixes pla- Desenho preparatorio para a es- nos de madeira e uma coleção de crita. cartões brancos quadrados com O material didatico de duas me- sinhas inclinadas com um rebordo três series de figuras geometricas para proteger o que nela se coloca; de aspectos diferentes.

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oito encaixes de metal com figuras rugosidade da lixa, que a adverte no geometricas recortadas, quatro das caso de se desviar da direção quais cobrem cada uma das mesi- devida. Desenvolvem-se ao mesmo nhas; lapis de côr. tempo três sensações, diferentes (a A criança escolhe um deles e ti- visual, a tatil e a muscular). ra-o da respectiva moldura; coloca esta, só, sobre uma folha de papel e segue o contorno do entalhe com 9 - EXERCICIO PARA APRENDER um lapis de côr; depois de levantar a A LER moldura, tem traçada no papel uma figura geometrica. Coloca agora (Sem adoção de livros) perfeitamente sobre ela o en- caixe de metal, e segue o contorno Material didatico - Alfabetos desde com lapis de outra côr. Tem agora a mesma figura reproduzida guardados em caixas chatas com em duas côres. divisões para cada letra, tendo ca- Este fato fere-lhe a atenção. As- da uma delas colada no fundo a le- sim vai traçando linhas que deter- tra respectiva. Além destes alfabe- minam figuras. Agora começa o tos ha duas coleções de letras mai- trabalho que diretamente prepara usculas, uma recortada em lixa e a formação do mecanismo colada sobre os cartões e outra em musculas para segurar a pena ou o simples cartão. Quando a criança lapis. Ensina-se-lhe a não cohece alguma letra começa-se o ultrapassar a linha exterior e exercicio. Colocando a caixa so- assim se lhe fixa a atenção bre a mesa pronuncía muito clara- sobre o contorno e a idéa de mentea professora uma palavra: - que uma linha póde representar pápá, por exemplo. A criança pe- uma figura. Este trabalho não en- ga logo o p. A professora conti- fastia a criança porque ela o exa- nua "pá-pá"; e ela pega no a e co- cuta com bôa vontade e de loca-o ao lado do p. Depois com- maneira agradavel porquanto os põe a outra silaba com facilidade. olhos estão fixados sobre uma Uma vez compreendido o mecanis- figura grande e de côres fortes. mo, já continua sosinha profunda- II - Exercicios tendentes a esta- mente interessada. Se bem que belecer a imagem muscular visual pode assim compôr qualquer pala- dos sinais alfabeticos e estabelecer vra claramente pronunciada, geral- a memoria muscular dos movimen- mente ditam-se-lhe só as que lhe tos necessarios para escrever. são bem conhecidas; desde que Material didatico - Cartões, em um se quer que a composição resulte numa idéa. dos quais está colocada uma letra Exercicios: Composição de pala- do alfabeto manuscrito recortada vras e pequenas frases com o alfa- em lixa, e de cartões maiores em que estão coladós grupos de le- beto movel. Reconhecimento de tras. Faz-se a criança percorrer a palavras e frases curtas escritas no letra com o dedo ensinando a ma- quadro negro pela professora. For- mação de palavras e pequenas fra- neira. O aluno aprende depressa ses com os cubos de letras. Peque- pratico como está no exercicio ta- na palestra ilustrada com brinque- til, e o dedo é dirigido pela leve

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dos e reproduzida na lousa e nos Os jogos ao ar livre agradam caderninhos pelos alunos. Exerci- muito as crianças e são de grande cios de linguagem provocados utilidade: caminhar sobre linhas pela lição de cousas ou por traçadas no solo; apostar carreiras descrição de gravuras. curtas; pular corda, subir escada, trepar para alcançar qualquer cou- 10 - EXERCICIOS DE INICIAÇAO sa; saltar, equilibrar objetos na mão ARITMETICA espalmada; na ponta dos de- dos; movimentar os braços, ás Material didatico - A escola de mãos e os pés para frente e para comprimento; duas bandejas de traz, a direito primeiro, depois o es- madeira dividida cada uma em cin- querdo e ambos ao mesmo tempo, co compartimentos com os nume- acompanhando os movimentos ros correspondentes de 0 a 9; uma com melodias faceis. coleção de bastonetes; 10 cartões Brinquedos imitativos (vozes dos com numeros recortados em lixa e animais). Mostrar com o indicador outros 10 lisos; dois cartões retan- direito as partes do corpo. Peque- gulares onde estão impressas as nos hinos cívicos. dezenas completas; Exercícios: Reconhecimento, con- 12 - TRABALHOS MANUAIS tagem e escrita de numeros até 1000 pelo processo Montessori; as- Desenho de imaginação; reprodu- sociação e memoria dos numeros, zido por copia; desenho de contor- noção de par, duzia, meia duzia, no; de pausinho; com fio dezenas e centenas. Reconheci- molhado; no taboleiro de areia; mento de algarismos romanos até dobraduras simples, perfuração e XII. Operações aritimeticas inicia- alinhavos em cartões; das com a escala de comprimento. Noção de medida. bordadinhos ligeiros em retalhos de Nota - Todo material aqui des- pano liso; tecelagem; modelagem crito faz parte do Aparelho Montes- espontanea; construção com sori já adotado em nosso Jardim cubos e em areia molhada; Infantil. desenho de encher figuras esboça- das; recortes com tesourinhas sem 11 - EXERCICIO MUSCULAR OU ponta; desenho de chapas aquare- GINASTICA lado; trabalhos em contas e palhi-

nhas; reconstituição de fuguras de- Esses exercícios tendem a auxi- compostas e partes por meio de en- liar o desenvolvimento fisiologico caixes. normal da criança e por isso não Nota - Nas horas de recreio na devem ser violentos, não podendo sala de classe, a mestra deve pôr a exceder de 15 minutos por dia. disposição da criança com giz de A ginastica mais recomendada é côres para que elas se divirtam á a marcha acompanhada de canto. vontade traçando no quadro Esta sim, não só exercita a respi- negro o que mais lhe agradar. ração, como aperfeiçôa a lingua- Observação - A divisão do pro- gem da criança. grama nos três períodos ficará a

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criterio da respectiva diretora da de arvores, galhos e partes do cor- Escola que o fará gradualmente. po humano, etc. 3.º Dom - Dois cubos de madei- APARELHO DE FROEBEL ra, divididos em cada uma de suas dimensões. Frederico Froebel, o creador des- 1..º - Consciente separação em te sistema de educação, deu a de- partes. nominação de jogos a todas as 2.º - Relação do todo para com ocupações dos Jardins de Infancia as partes. e de dons ao material empregado 3.º - Construção de novos todos. em tais ocupações. 4.º - Lei da separação como Fazem parte do aparelho os 20 condição fundamental para o cres- Dons aqui descritos: cimento observado nas sementes, 1..º Dom - 6 bolas cobertas de frutos e flôres. lã com as côres do prisma. Mate- 5.º - Desenvolvimento de instin- rial destinado a conduzir a obser- tos sociais. Desenvolvimento da vação. imaginação. Historias e jogos que Com este Dom os alunosinho do ilustrem as idéas acima. primeiro período poderão obter co- 4.º Dom - Dois cubos divididos nhecimentos de numero, côr, posi- uma vez verticalmente e três vezes ções, fórma, sobstancia, movimen- horizontalmente. tos, peso, etc. NOTA: - Ao dar uma aula com o Exercícios primeiro Dom, recomenda Froebel que a preocupação não seja de en- 1.º - Apresenta uma fórma es- sinar muito, mas sim, procurar de- pecialmente apropriada para en- senvolver no mais alto grau, os cerrar, limitar espaço, como ás an- sentidos das crianças e dar-lhes teriores ocupavam espaço. 2.º - Observação da desigual- idéias que sejam de mui facil com- dade das faces, adatabilidade para preensão, procurando ao mesmo construção oferecendo ensejo tempo habituar as criancinhas a la- para elementares lições de zerem com bastante ordem. Esta arquitetura, traçado de aula não deve exeder de 20 mi- fundações, construção de muros, nutos por dia. tetos, arcas, etc. 5.º e 6.º Dons - 3 cubos subdivi- 2.ª Dom - Esfera, cubo e cilin- didos de varias fórmas. Estes dons dro tendo o mesmo diametro. oferecem mais amplas noções de

fórma, numero, relação, etc. e exi- Exercícios - Geometria gem maior habilidade em manejá-

los. Relacionam-se com varias fór- 1.º - Consciente diferenciação mas cristalinas. de fórmas. 7.º Dom - Taboinhas de madei- 2.º - Estudo de planos, linhas e ra, quadradas e triângulares. Este ângulos. dom é proprio para o estudo de 3.º - Associação de tais fórmas superficies. com varios minerais, com troncos

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PÁGINAS EXTRAVIADAS

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metros engenhos. A capitania: Do- estaduais. Instituições beneficen- arte Coêlho. Noções historicas. tes. Alagoanos ilustres. Habitantes primitivos. Tribus indí- genas que existiam no territorio. Ciências naturais e físicas 2 - Independencia de Alagoas. Primeiro governador da capitania. 1 - O animal - Classificação. Antiga capital. Fatos historicos Mamiferos, carateres e divisão. Es- que culminaram na mudança da tudo geral. capital. 2 - Aves: carateres e divisão. 3 - Estudo sumario dos usos e 3 - A terra: acidentes geográfi- costumes da epoca. Progresso das cos. Crosta terrestre. Geográfia fi- letras e artes. sica de Alagoas. 4 - Maceió: Origem e significa- 4 - Atmosfera. Pressão atmos- ção de seu nome. Evolução e de- ferica. Barometros. O ar, sua com- senvolvimento, como centro urba- posição. Correntes atmosféricas. Os no. População. Razões historicas ventos. de sua elevação á capital. 5 - A agua. Composição. Es- 5 - Influencia das comunica- tados fisicos. Aguas minerais. Os ções marítimas, aéreas e ferrovia- oceanos. Marés. Ondas. Correntes rias sobre o desenvolvimento da maritimas. A lua, sua influencia capital. O porto. sobre as marés. 6 - Os municipios do Estado, 6 - Força. Elementos, medidas. cidades e vilas. Cidades histori- Dinamometros. Alavancas. Balan- cas. Penêdo, Alagoas, Porto Cal- ças. vo, etc. Calabar. 12 - O aparelho digestivo. Idéa 7 - A invasão holandeza. Pa- de nutrição. Metabolismo. Assi- pel desempenhado pelos alagoa- milação e desassimilação. nos durante a mesma. 8 - Riquezas naturais do Esta- QUARTO ANO do. O petroleo. As lagoas: sua influencia na vida economica do Leitura Estado. A cachoeira de Paulo 1 - Leitura expressiva de prosa e Afonso. verso com interpretação do tre- 9 - Aspecto da industria e pro- cho lido. dução do Estado. A cana do açu- 2 - Uso do dicionario. car, sua influencia na formação Literatura social de Alagoas. As usinas. O 1 - Reprodução de contos, len- algodão. Repercussão das secas das, fabulas e poesias. do nordeste na economia do Esta- 2 - Transformação de poesias do. O problema da irrigação. em prosa. 10 - Aspectos atuais de Ala- Gramática goas. Seus meios de comunicação, 1 - Conhecimento completo da as rodovias. De desenvolvimento fonologia e das categorias grama- cultural, político e comércial. Go- ticais. verno. Representações federais e

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2 - Análise lexica. 14 - Dos poligonos. 3 - Análise sintatica: Análise 15 - Circumfêrencia e suas li- da sentença na voz ativa: sujeito, nhas. predicado, objeto diréto e indiréto. 16 - Quadrado. Raiz quadrada. Análise da sentença na voz passi- 17 - Circulo e suas partes. va: sujeito, predicado e comple- 18 - Medida do arco e do ân- mento terminativo de causa efi- gulo. ciente. 19 - Relação entre circumfêren- 4 - Orações absoluta, principal, cia e o diâmetro. coordenada e subordidada. 20 - Area dos poligono. 5 - Adjuntos. 21 - Area do circulo. 6 - Estudo dos vicios de lingua- 22 - Cubo. Raiz cúbica. gem. 23 - Poliedros. 24 - Corpos redondos. Composição 25 - Volume dos solidos. 1 - Redação de cartas, recibos, telegramas, etc. Ciências sociais 2 - Descrição e interpretação de figuras e quadros. 1 - O Brasil: sua posição no

continente e seus limites. O des- Escrita cobrimento. Os primitivos habitan- 1 - Caligrafia, vertical, tonde, tes. A tribu e as raças. Os ele- gotico e fantasia. mentos etmograficos de nossa na- 2 - Abdextrismo. cionalidade. O solo pátrio e o

idioma nacional. Matematica 2 - Os Estados: seus recursos 1 - Recapitulação do estudo fei- economicos e cidades principais. to do 3.º ano. A autonomia estadual e dos muni- 2 - Teoria dos numeros primos. cipios como base do regime repu- 3 - Espaço, corpo, extensão, vo- blicano. Capitanias hereditarias. lume. Instrumentos usados no de- 3 - Governo geral. Fórmas de senho. governo: monarquia e republica. 4 - Estudo completo do sistema Os partos principais do Brasil. métrico. 4 - Invasões estrangeiras. Di- 5 - Sistema de complexos. reitos e deveres de cidadão: a de- 6 - Do ponto: da linha em geral. fesa da patria. Exemplo de ci- 7 - Angulos. Medidas dos ân- vismo. gulos. 5 - A penetração e o desbrava- 8 - Triângulos em geral. mento dos sertões pela conquista 9 - Estudo das proporções. das minas. Entradas e Bandeiras. 10 - Regra de três simples. Expansão territorial. 11 - Percentagem. 6 - População atual do Brasil. 12 - Quadrilateros e sua classifi- Estados mais populosos. A Cons- cação. piração Mineira Tiradente 13 - Juros simples.

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7 - Transmigração da Família ça. O habeas-corpus. A institui- Imperial para o Brasil; D. João VI e ção do juri. Os juris historicos. o Visconde de Cairú. Revolução 19 - Governos republicanos. 20 - Os paises limitrofes. Re- Pernambucana de 1817. Importan- lação do Brasil com os demais paí- cia comercial, educativa e finan- ses. ceira daquela época. Progresso 21 - Divisão política do antigo atual do Brasil. Produtos de expor- continente. Países e capitais. tação e importação. Ciencias Naturais e Físicas 8 - Independencia do Brasil; D. Pedro I e José Bonifacio. A instru- I - Estudo desenvolvido do ve- ção publica e a imprensa do Bra- getal: raiz, caule, folha, flôr, fruto e sil . A função social da escola. A semente. difusão do ensino. A Constituição. II - O sol. Planetas, satelites. A abdicação. Constelações. O Cruzeiro do Sul. 9 - Governos regenciais. III - Ar: sua composição. Res- 10 - Religião, lingua e forma de piração dos animais e das plan- governo do Brasil. Aristrocracia e tas. democracia. A monarqua brasi- IV - O calor. Ação do calor leira. sobre os corpos. Mudança de es- 11 - 2.º Imperio: D. Pedro II. tado dos corpos sob a ação do ca- Lutas civis. A capital do país cen- lor. Termometros. Temperatura do tro economico, social, politico e in- corpo humano. Noções de febre. telectual. V - As nuvens. A chuva. Fe- 12 - A abolição: D. Isabel. Leis nomenos atmosfericos. As esta- que contribuiram para a extinção ções. parcial da escravatura. VI - Latitude e longitude. Zo- 13 - A Republica: sua procla- nas. Estudo das regiões tropicais. O mação. Deodoro e Floriano. Go- nordeste brasileiro. Geografia fí- verno provisório. sica do Brasil. Principais aciden- 14 - A Bandeira Brasileira, as tes geograficos dos continentes. armas e o Hino Nacional. Exalta- VII - Luz. Produção e propa- ção do civismo. gação: Luz natural e artificial. Re- 15 - Poderes da Republica Bra- flexão. Espelhos. Refração da luz. sileira. Poder Legislativo: a lei e a Lentes. O cinema. Microscopio. sua elaboração. A Constituição. A Telescopio. O sentido da visão. eleição. VIII - Som. O sentido da au- 16 - Poder Executivo: o Presi- dição. Eco. dente da Republica e os governa- IX - Eletricidade. Eletro-mag- dores dos Estados. O direito de netico. Ondas Hertzianas. O tele- sufragio. fonio. O telegrafo. O radio. 17 - Divisão administrativa do País X - Iman. Agulhas magneti- e dos Estados: os ministros e cas. A bussula. secretarios dos Estados. XI - Estudo dos liquidos. Abas- 18 - Poder Judiciario: a magis- tecimento dagua ás cidades. Prin- tatura e os funcionários da Justi- cipios de Arquimedes. Fontes.

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XII - Circulação. Noção de pul- Diversos pontos simples de borda- so arterial. do em linha branca e de côres - XIII - Respiração. Diversos ti- Bordados aplicados. pos de respiração. O problema 4.º ANO - 1.ª parte - Ligeiro respiratorio dos tuberculodos pul- conhecimento da máquina de monares. cos-tura - Confecção de aventais - XIV - Orgãos de excreção. Confecção de roupas para crian- Emuntorios. ças. XV - Estudo sumario do siste- 2.ª parte - Roupas interiores para ma nervoso. Os sentidos em geral. meninas - Confecção de uni- forme escolar - Trabalhos de lã, em CAPITULO III cruché, como sejam: agasalhos, sapatos e toucas para crianças. Curso de Córte e Costura (Grupos 3.ª parte - Confecção de toalhas Escolares) e guardanapos para jantar e para chá - Almofadas simples - Guar- 3.º ANO - 1.ª parte - Alinha- nições simples para cama. vos, bainhas, ponto atraz, pospon- 4.ª parte - Confecção de corti- tos, aplicados em paninhos para nas simples - Vestidos de voile, moveis e em diversos tecidos. cambraia, sêda, etc. - Richelieu, á 2.ª parte - Confecção de roupas mão, labirinto e filet. inteiros para meninas - Serzido Obs. - As aulas devem funcio- em meias - Confecção de vestido nar durante duas horas por dia, em algodão, linha, lã, malha, sendo facultativas aos 1.º e 2.º anos etc. as 1.ª e a 2.ª partes do progra- 3.ª parte - Ponto de marca – ma para o 3.º ANO.

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CADASTRO DOS PROFESSORES SECUNDARIOS (POR ORDEM ALFABETICA)

ABREVIATURAS Amfilofio de Mélo - Parça Sinim- bú - M. Historia da Civilização. E. - Endereço Est. Liceu Alagoano. O. "Historia da Civilização de Alagoas." "Os M - Materias que leciona Quilombos dos Palmares e Est. - Estabelecimentos de ensino Estudos de Literatura Brasileira". em que leciona C. Ex-Diretor do Liceu O. - Trabalhos didaticos ou pe- Alagoano. D. N. E. dagogicos que produziu. C. - Comissões que desempe- Antonio de Cerqueira Valente - E. nhou. Lavadeira Rosalvo Ribeiro (Farol) M. Historia da Civilisação. Est. S. - Sociedades científicas a que Liceu Alagoano - O. "Dissertação pertence. Historica sobre o Reinado de D. D. N. E. - Departamento Na- Pedro II" - C. Ex-Diretor do Liceu cional de Ensino. Alagoano. D. N. E. ____ Antonio Guedes de Miranda - E.

Av. D. Antonio Brandão, 263 Abelardo Duarte - E. Av. Fernandes (Farol). M. Matematica. Est. Lima, 435 (Farol) M. Geografia. - Liceu Alagoano. - C. Ex-Diretor Est. Liceu Alagoano - o. "Da do Liceu Alagoano. - C. Ex- Classificação Estelar Espetral" Diretor do Liceu Alagoano e (tese de concurso) - C. Ex-Diretor atual Diretor da Faculdade de da Escola de Farmácia e Direito. - D. N. E. Odontologia. - S. Sociedade de Antonio Tobias Costa - E. Praça Medicina de Alagoas. - D. N. E. Jonas Montenegro, 772 - M. Adelmo Machado - E. Seminario. Latim. Est. Liceu Alagoano - O. Arquidiocesano - M. Português. "O Ablativo Latino" - C. Diretor Est. Liceu Alagoano e Seminário do Liceu Alagoano - D. N. E. Arquidiocesano. - "Estudos sobre Aurelio Buarque de Holanda - E. o Alfabeto e a Questão Or- Rua da Alegria, 270 - M. tografica" (tese de concurso). - Português e Literatura - Est. Vice-reitor do Seminario. (particular". Alvaro Calheiros Leite - E. rua barão de Alagoas, 264. - M. Historia da Artur de Almeida - E. Rua Cons. Lourenço de Albuquerque - M. Civilisação - Est. Escola Superior Canto. Est. Instituto Alagoano de Comércio de Alagoas. de Musica.

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Benedito Morais - E. Praça das Herminio de Castro Barroca - E. Graças, 299 (Levada) - M. Ma- Av. Dr. A. Gaveia, 773 tematica. Est. Instituto de Edu- (pajussara) - M. Filosofia - Est. cação. - D.N.E. Liceu Alagoano e Faculdade Carmen Novais - E. Rua Janga- de Direito. S. Instituto Histórico e deiros Alagoanos, 877 (Ponta Geografico Alagoano - D. N. E. da Terra). M. Português - Est. Ins- Ib Gato - E. Praça Deodoro. M. tituto de Educação - C. Ex- Pedagogia. Est. Instituto de Edu- diretora da Escola Profissional. - D.N.E. cação - S. Sociedade de Medi- cina de Alagoas. Domingos Gonçalves Lima - E. Jacinto Medeiros Filho - E. Rua Rua do Comercio, 510 - M. Es- João Pessôa, 484. M. Francês - crituração Mercantil - Est. Aca- Est. Instituto de Educação - C. demia de Ciencias Comerciais de Alagoas. Ex-Diretor da Escola Normal - D. N. E. Ebdine Van Der Linder Travassos Jaques de Azevêdo - E. Rua 2 de E. Rua do Comercio. M. Historia Dezembro, 119. 1.º - M. Cien- Natural - Est. Liceu Alagoano - O. "A Lua" - D.N.E. cias Naturais e Físicas. Est. Li- ceu Alagoano e Escola de Far- Edelvira Barroso de Melo - E. Rua macia e Odontologia. S. Socie- Cons. Lourenço de dade de Medicina de Alagoas- Albuquerque, M. Musica. Est. Liceu Alagoano. D. N. E. D. N. E. João Valeriano de Oliveira - E. Ezequias Jeronimo da Rocha - E. Praça Floriano Peixoto, 553. M. Rua Silverio Jorge, 174 - M. His- Inglês, Francês. Est. Colegio 7 toria Natura. Est. Liceu Alagoa- de Setembro. no. S. Sociedade de Medicina José da Silveira Camerino - Av. de Alagoas. O. "A vida dos Comendador Leão n.º 301. M. cristais". - C. Ex-Diretor da Saúde Geografia, Port., Francês, Histo- Pu-blica. D. N. E. ria. - D. N. E. Fernando Elias do Rosa Olticica - José Romão de Castro - E. Rua S. Rua do Comercio, 271. M. De- Pacheco, 102 - M. Historia do senho. Est. Liceu Alagoano. O. Comercio. Est. Academia de "Projeção a 45.º". - D. N. E. Ciências Comerciais de Alagoas. Fernandina Malta de Souza - E. Joaquim Ramalho - E. Rua do Co- Av. Vieira Perdigão, 284 - M. mércio, 168. M. Geografia - Est. Admissão ao curso seriado - Est. Instituto de Educação. O. "Os (particular) C. Diretora do Movimentos do Mar", "Estudo Grupo Escolar Modelo. Geral das Regiões da Africa e Helena Barros - E. Rua do Comer- as Regiões Naturais do Brasil", cio. - Est. Instituto de Educa- "Geografia de Alagoas". C. Di- ção. retor do Instituto de Educação –

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

S. Sociedade de Geografia do Mario Marroquim do Nascimento - Rio de Janeiro. - D. N. E. E. Rua Com. Palmeira, 642, (Fa- Lourenço Peixoto - E. Av. Mó- rol). M. Latim, Português e Lite- reira Lima, 331 - M. Desenho, ratura - Est. Instututo de Edu- Escultura, Pintura e Trabalhos cação. Colégio SS. Sacramento. Manuais - Est. Instituto de Edu- O. "A Lingua do Nordeste". - cação. C. Ex-Diretor da Escola Normal. Manoel Diégues Junior - E. Rua Moacir Soares Pereira - E. Praça do Macena, 303 - M. Historia Comendador Oliveira, 185 - M. da Civilização - Est. Liceu Ala- Física - Est. Liceu Alagoano. goano e Colégio Santos Dumont. O. "Térmologia" - D. N. E. - D. N. E. Ovidio Edgar de Albuquerque - Manoel Herminio da Silveira Mes- E. Avenida Dr. Moreira Lima - Quita - E. Rua da Alegria, 222. M. Português, Admissão ao cur- M. Física e Quimica - Est. Ins- so secundario - Est. (particular) Tituto de Educação - S. Socie- - C. Comissionado pelo Gover- dade de Medicina de Alagoas. no do Estado para organisar a Manoel Viana de Vasconcelos - Escola Normal de Penedo. M. Matematicas. Liceu Alagoa- Paulo Senouillet - E. Rua João Pes- no - O. "Lições de Geometria e sôa, 320 - M. Francês e Mate- Lições de Algebra Elementar" - matica - Est. Liceu Alagoano C. Diretor da Escola de Apren- - D. N. E. dizes Artifices de Alagoas - D. Pedro Cavalcante de Lima - E. N. E. Rua Joaquim Tavora, 27. M. In- Maria Ester Buarque da Costa Bar- glês. Est. Liceu Alagoano. O. ros - E. Avenida da Paz, 1750 "Origem filologica da lingua in- (Jaraguá) - M. Musica. Est. Ins- glêsa" (téses de concurso). S. tituto de Educação. - D. N. E. Internacional Fonetica Associa- Maria São José - E. Rua do Co- tion. - D. N. E. mércio, 8 - M. Datilografia - Reinaldo Carlos de Carvalho Ga- Est. Escola Remington. ma - E. Av. Fernandes Lima, Maria Rosalia Ambrozzio - E. Se- 583 - (Faról) M. Historia da nador Mendonça, 91 - M. Ad- Civilização - Est. Instituto de missão ao curso sériado - Est. Educação - S. Sociedade de (particular) C. Diretora do Jar- Medicina de Alagoas - C. Di- dim Infantil. retor de Saúde Publica de Ala- Mario Lins Broad - Avenida D. goas. Antonio Brandão, 571. M. Maté- Sebastião Vaz Pereira da Hora - matica, Português, Geográfia, E. Praça Sinimbú. M. Sociologia Hist. da Civilisação. Est. Liceu - Est. Instituto de Educação - Alagoano - S. Instituto de Es- S. Sociedade de Medicina de tudos Genealogicos. Alagoas.

45

ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

Sidronio Augusto de Santa Maria de Educação. O. "Higiene e - E. Praça dos Martírios, 571. Puericultura". S. Sociedade de M. Português e Francês - Est. Medicina de Alagoas e Instituto Colegio Diocesano e particular. Historico de Alagoas. - D. N. E. Virgilio Guedes Correia Lima - E. Teonilo Cravo Gama - E. Rua Av. Gabino Besouro, 832. M. João Pessôa, 113. - M. Historia Francês. Est. Escola Superior de Comércio e Faculdade de Direito Natural, Fisica, Quimica e Mate- de Alagoas. C. Ex-Diretor da matica. - Est. Instituto de Educa- Faculdade de Direito. ção. - D. N. E. Virginio de Campos - E. Rua Cin- Teotonio Vilela Brandão - E. Av. cinato Pinto, 119 - M. Escritu- Tomás Espindola, 489. - M. Hi- ração Mercantil - Est. Escola giene e Pedologia. Est. Instituto Superior de Comércio.

46

DISCIPLINAS LECIONADAS PELOS PROFES- SORES DA CAPITAL

Alemão Maria de São José Rua do Comércio, 8 Laura Costa Rua do Comércio, 423 Desenho Luiz Deichen Farm. Sul Americana - Jaraguá José Paulino de Albuquerque Lins Praça D. Pedro II Contabilidade Lourenço Peixoto Avenida Moreira Lima, 331 Alberto Vieira Belo Vital Barbosa Rua 1.º de Maio, 222 Rua Joaquim Távora, 38 Alberico de Carvalho Lima Avenida da Paz, 1.096 Educação Física Domingos Golçanves Lima Rua do Comércio, 510 Helena Barros de Amorim Genauro Cabral Rua do Comercio R. Cons. L. de Albuquerque, 203 Filosofia Curso de Admissão Herminio de Castro Barroca Fernandina Malta de Souza Av. Dr. Antonio Gouveia, 773 Av. Vieira Perdigão, 284 Maria Rosalia Ambrozzio Física e Quimica R. Senador Mendonça, 91 Ovidio Edgard de Albuquerque Manuel H. da Silveira Mesquita Av. Moreira Lima Rua Joaquim Távora, 222 Sinzenando Silva (Padre) Moacir Soares Pereira Seminario Arquidiocesano Praça Com. Oliveira, 185 Teonilo Cravo Gama Teonilo Cravo Gama Rua João Pessôa, 113 Rua João Pessôa, 113

Datilografia Francês

Lucí de Amorim Barros Jacínto Medeiros Filho R. do Comercio Rua João Pessôa, 484

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

Laurinda Vieira Mascarenhas Ester da Costa Barros Av. Clodoaldo da Fonseca, 108 Av. Dr. Antonio Nogueira, 151 Paulo Senouillet Rua João Pessôa, 320 Português

Inglês Adelmo Machado

Seminario Arquidiocesano Pedro Cavalcante de Lima Aurelio Buarque de Holanda Rua Joaquim Távora, 27 Rua Joaquim Távora, 270 Rosalvo Lobo Carmen Novais R. João Pessôa, 563 Rua Jangadeiros Alagoanos Virginio de Campos Mario Marroquim do Nascimento Rua Cincinato Pinto, 119 Rua Com. Palmeira, 140

Ovidio Edgard de Albuquerque Latim Avenida Moreira Lima

Sidronio Augusto de Santa Maria Antonio Tobias Costa Praça dos Martírios, 571 Praça Jonas Montenegro, 772

Mario Marroquim do Nascimento Pedagogia R. Com. Palmeira, 140

Ib Gato Falcão Literatura Praça Deodoro

Reinaldo C. de Carvalho Gama Aurelio Buarque de Holanda Av. Fernandes Lima, 533 Rua Joaquim Távora, 270

Mario Marroquim do Nascimento Sociologia Rua Com. Palmeira, 140

Sebastião Vaz Pereira da Hora Matematica Praça Sinimbú

Antonio Guedes de Miranda Escrituração Mercantil Avenida D. Antonio Brandão, 263

Manoel Viana Vasconcelos Alberto Vieira Belo Rua Santa Cruz (Farol) Rua 1.º de Maio, 222 Paulo Senoillet Alberico de Carvalho Lima Rua João Pessôa, 320 Avenida da Paz, 1. 096 Teonilo Cravo Gama Domingos Gonçalves Lima Rua João Pessôa, 113 Rua do Comércio, 510

Genauro Cabral Musica R. Cons. L. de Albuquerque, 203

Edelvira Barroso de Melo Virginio de Campos R. Cons. Lour. de Albuquerque Rua Cincinato Pinto, 119

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Colégio SS. Sacramento

DIRIGIDO PELAS RELIGIOSAS DO SS. SACRAMENTO

EQUIPARADO À ESCOLA NORMAL DO ESTADO ______

CURSOS: INFANTIL, PRIMÁRIO, NORMAL E GINASIAL

(SOB FISCALIZAÇÃO FEDERAL) ______

SITUADO NO APRAZÍVEL BAIRRO DO FAROL

RUA ANGELO NETO, 163 ______

RECEBE: ALUNAS INTERNAS, SEMI-INTERNAS E EXTERNAS

PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL UM PIANO ESSENFELDER

Solicite preço e informações

ao Agente:

ARTUR BULHÕES ______

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FONE 403 – MACEIÓ

48

AZILO N.ª S.ª DO BOM CONSELHO

(BEBEDOURO) ______

Internato feminino com os seguintes cursos: Preliminar, Primário, Normal Comercial e Profissional

______

Diretor Firmo da Cunha Lopes

CORPO DOCENTE:

IRMÃ SAINT LOUÍSE IRMÃ MARIA NOELA MARIA C. SANTA MARIA CAVALCANTE INESIA MAFRA SELENITA LIMA JUCÁ MARIA DAS DORES P.DE B. FERRARI

______

MACEIÓ - Est. de Alagoas

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Liceu Alagoano ______

Corpo Docente Condições de Admissão ao Liceu De Matrícula Programas do Exame de Admissão Formulários de requerimentos

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Corpo Docente do Liceu

Historia Natural: Português: Dr. Ezequias J. da Rocha (cat.) Pe. Adelmo Machado (catedratico)

Pe. Sizenando Silva (int.) Física: Pe. Teofanes de Barros (turma su- Dr. Moacir Soares Pereira ( cat.) plementar)

Aloísio Teles de Menezes (turma Quimica: suplementar) Dr. Deraldo Souza Campos (int.)

Francês: Pratica de física e quimica: Prof. Paulo Senoillet Dr. Ebdine van der L. Travassos Dr. Oscar M. da Rocha (cont.)

Matematica: Inglês: Dr. Antonio G. de Miranda (cat.) Dr. Pedro Cavalcante Lima (cate- Domicio Falcão M. e Silva (int.) dratico) Mario Lins Boad (turma suplem.) Prof. Rosalvo Lobo (cont..)

Desenho: Alemão: Dr. Fernando Elias da Rosa Oiti- Dr. Lauro Costa (catedratico) cica (catedratica)

Dr. Vital Barbora (cat). Latim:

Mons. Antonio T. da Costa (int.) Musica:

D. Edelvira B. de Melo (cont.) Geografia:

Dr. Abelardo Duarte (catedratico) Filosofia: José Camerino da Silveira (int.) Dr. Herminio de C. Barroca (cat.) Mario Lins Broad (turma suplem.)

História da Civilisação: Sociologia: Dr. Amfilofio de melo (cat.) Dr. Antonio Nunes Leite (cat.) Conego Antonio de C. Valente (cat.)

Ciencias Físicas e Naturais: Educação Física: Dr. Jaques de Azevedo (cat.) Sarg. José Correia de Mélo (int.)

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Condições de Admissão ao Liceu

A admissão de alunos ao 1.º ano do curso O exame de admissão constará das ginasial do Liceu Alagoano será feita seguintes disciplinas: Português, mediante a exame de admissão, de acordo Matematica - escrita e oral, Geografia, com o programa anexo. História do Brasil e Ciências Físicas e De 1 a 15 de Fevereiro estará aberta a Naturais , tudo de conformidade com o inscrição para os exames de admissão, o que programa anexo. será anunciado por editais afixados na Para julgamento do exame de admissão portaria do estabelecimento e publicados no do candidato, cada um dos examinadores "Diario Oficial". lhe atribuirá, nas materias que examinar, Os pais, tutores ou responsaveis dos uma nota de acordo com o critério candidatos à matricula deverão apresentar numerico estatuido para os alunos do dentro desse prazo os requerimentos em que curso. Feita a soma dos gráus obtidos, solicitem inscrição dos mesmos para o exame dividir-se-á pelo número de matérias. de admissão. As notas de Português e Matématica Esses requerimentos serão acompanhados serão a média das notas da prova escrita e do recibo do pagamento da taxa respectiva da oral, sendo as das provas escritas dadas de (15$000). pelo conjunto da comissão.

Os exames de admissão terão inicio na 2.ª Considerar-se-á aprovado o candidato quinzena de Fevereiro e terminarão no que obtiver pelo menos o quociente, mesmo mês, sendo os candidatos cicoenta no conjunto. convocados quer ás provas escritas quer ás orais, por editais afixados na portaria do Terminados os exames, serão os estabelecimento e publicados no "Diario candidatos classificados em ordem Oficial" e em outros orgãos de grande decrescente pelos gráus obtidos, para publicidade. que, por essa classificação, se efetue a Os candidatos serão chamados em um só matrícula. dia e á mesma hora, para as provas escritas, Desta classificação se lavrará termo, os quais serão sobre os mesmos temas ou assinado pelo diretor e pelos membros da questões para todos os referidos candidatos, comissão examinadora. realizando-se uma após outra, com pequeno intervalo. Dois dias após a terminação dos exames será anunciada essa classificação, em Os exames serão prestados perante uma edital afixado na portaria do comissão composta de uma junta, estabelecimento e publicado no "Diario constituida de três professores catedraticos, designados pelo diretor. Oficial" e outros orgãos de publicidade.

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Da Matrícula ao Liceu

Verificadas as vagas existentes no 1.º nos constará a residencia dos pais, tutores ano, publicar-se-á em edital a lista dos ou responsaveis. candidatos aprovados que serão É nula a inscrição de matrícula obtida admitidos, convocando-se os pais, tutores com documento falso, assim como nulos ou responsaveis, para que requeiram a todos os atos que a ela se seguirem. Aquele matrícula dos referidos candidatos no que por esse meio pretender e obtiver, prazo de 1 a 14 de Março. alem das penalidades a que estiver sujeito, Os pais, tutores ou responsaveis deverão perderá a importancia das taxas pagas, e requerer a matrícula dos candidatos ficará inhibido pelo periodo de dois anos mencionados em edital a que se refere o letivos de se matricular ou prestar exames artigo anterior, instruindo a petição com os em qualquer dos estabelecimentos seguintes documentos: federais de ensino, ou estabelecimen- tos a estes equiparados. a) certidão de habilitação no exa- me de admissão. Cada aluno receberá, depois de matriculado, um cartão de matrí- b) atestado de que não sofre de cula, assinado pelo Diretor, com o nome do doenças contagiosas e de vista. aluno e a série em que estiver Do termo de matrícula dos alu- matriculado.

TINTAS PARA CANETAS-FONTE

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PEÇAMJA

RUA DO COMÉRCIO, 168

TELEFONE – 401

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Programas do Exame de Admissão ao Liceu

Português: - Ditado, leitura e in- sôbre expressões em que entrem terpretação de um trecho de 20 a 30 linhas frações ordinárias e decimais, para de escritor nacional contemporâneo. a aplicação das regras de conver- Argüição sôbre o alfabeto, vogais e são e das operações. Noções do consoantes, grupos vocalicos e grupos sistema métrico decimal. Metro, consonantais, sílabas, vocábulo, notações, sua definição; metro quadrado e lexicas e acento tônico. Conhecimento metro cúbico; múltiplos e sub- das categorias gramaticais: análise lexica. múltiplos. - Litro: seus múlti- Exercícios sôbre as flexões de gênero, plos e submúltiplos. Grama: sua número e gráu. Conjugação completa dos definição e seus múltiplos e sub- verbos auxiliares e dos regulares. Exercícios múltiplos. Sistema monetário bra- de sinônimos e autônimos. Exercícios de sileiro. - Resolução de problemas fáceis, redação. inclusive sôbre as medidas do sistema métrico decimal.

Matemática: - Número, algarismos arábicos e romanos. - Numeração Geografia: - Principais denomi- decimal: unidades das diversas ordens, nações dadas aos acidentes geo- leitura e escrita dos números inteiros. - gráficos. As partes do mundo. Os Operações fundamentais sôbre números continentes. - Fórma da terra. inteiros. - Provas real e dos nove. - Principais movimentos da terra. Divisibilidade por 10 - 5 - 2 - 9 - 3 - 11. Eixo. Polos. Equador. Paralelos. Trópicos. – Número primo. Decomposição de Circulos polares. - Astros. Planetas. O um número em fatores primos. Máximo Cruzeiro do Sul. Pontos cardiais e divisor comum. - Mínimo múltiplo colaterais. Orientação pelo nascer e pelo comum. - Fração ordinária. Fração pôr do sol, pelo Cruzeiro do Sul e pela própria, imprópria; número mixto. bússula. - Principais acidentes da Extração de inteiros. - Simplificação de geografia física dos continentes. - Raças. frações e redução ao mesmo Países. Govêrno. - Países da América do denominador. Comparação de Sul e suas capitais. - Países da América frações. - Números decimais. Operações Central e suas capitais. - Países da sôbre os números decimais. – Conver- Europa e suas capitais. – Países soberanos são das frações ordinárias em decimais da Asia e Africa e suas respectivas e vice-versa. - Exercícios fáceis capitais. - Limites, baías, ilhas, portos, serras,

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

Rios e lagos principais do Brasil. Ciências naturais: - Estados fí- - O Brasil, seu govêrno, população, raça e sicos dos corpos; caracteres dos lingua. - Estados do Brasil e suas capitais. O sólidos, líuidos e gases. Mani- Acre. O Distrito Federal e a sua população. pulação dos gases. - Pêso e den- sidade. Fio de prumo. Alavancas História do Brasil: - Descobrimento da e balanças. - Ação do calor: di- América - Descobrimento do Brasil. latação, fusão, evaporação, ebulição. Capitanias hereditárias. - Os três primeiros Termômetro. - Luz; fontes de luz. - governadores gerais. - Invasão do Rio de Magnetismo. Imãs. Bússula. Eletro-ímã. - Janeiro pelos francêses. Fundação da Substâncias. Ar e água. - Mistura e cidade. - Invasões holandêsas. - Entradas e combinação. Corpos simples e compostos. bandeiras. - Inconfidência mineira. - - Acidos, bases e sáis. - Metais úteis e Transmigração da familia real de Portugal preciosos. - Botânica: Partes principais das para o Brasil. D. João VI. - A Independencia plantas: raiz, caule, fôlha, flôr e frúto. - e D. Pedro I. - Sete de Abril. Govêrnos Principais funções da raís, caule flôr e da regenciais. O Padre Feijó. O Segundo fôlha. – Plantas úteis do Bra- reinado e D. Pedro II. - Guerra do Paraguai. sil. - Zoologia: descrição do corpo humano. - A abolição do cativeiro e a Princêsa - Principais divisões do reino animal. - Isabel. - Proclamação da República. - Animais domesticos. - Animais úteis do Bra- Governos republicanos. sil.

O LIVRO INDISPENSAVEL AO EXAME DE ADMISSÃO AO CURSO SECUNDÁRIO:

O EXAME DE ADMISSÃO DOS PROFESSORES

RAJA GABAGLIA E JOÃO RIBEIRO

I VOL. CARTONADO 7$000 ______

PEDIDOS À CASA RAMALHO - MACEIÓ

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PÁGINAS PARCIALMENTE EXTRAVIADAS

56

Colégio Imaculada Conceição DIRIGIDO E FUNDADO POR SECULARES ______

Este estabelecimento de ensino, fundado em 1932, equiparado à Escola Normal do Estado, instalado em prédio confortavel proporciona todas as garantias que exigem a higiene e o bem estar das alunas, de acôrdo com a pedagogia moderna

O COLÉGIO IMACULADA CONCEIÇÃO, aceita alunas in- ternas, semi-internas e externas

O ensino devide-se em dois cursos: Primário e Secundário

O corpo docente deste educandário é constituído por professo- res de idoneidade moral reconhecida, registrados no Departa- mento Geral da Instrução Pública deste Estado ______

PRAÇA FLORIANO PEIXOTO – MACEIÓ

Colégio 7 de Setembro Livraria Santos Praça Floriano Peixoto, 553 Fundada em 1893

______MACEIÓ ______Augusto Vaz da Silva Filho Sucessor de Augusto Vaz da Silva CURSOS: PRIMÁRIO - ADMISSÃO - ______SÉRIE - MADURESA - TELÉGRAFOS

E COMÉRCIO Grande sortimento de livros, ______artigos de papelaria e objétos para desenho INTERNATO - SEMI-INTERNATO

E EXTERNATO Especialista em livros escolares

e livros em branco CORPO DOCENTE IDONEO ______E ESPECIALISADO

______Rua do Comércio n. 519

Maceió-Alagoas Diretor: Prof. João Valeriano

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A Instrução Primária de Alagoas

e as edições de

COMP. EDITORA NACIONAL ______

O CONSELHO DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS, EM SES- SÃO DE 26 DE FEVEREIRO DE 1938, DEPOIS DE CONS- TATAR A ORIENTAÇÃO DIDÁTICA DE DIVERSAS EDI- ÇÕES ESCOLARES DA C. E. N., HOUVE POR BEM ADOTÁ-LAS

SÃO AS SEGUINTES AS OBRAS INDICADAS PARA O ENSINO PRIMÁRIO DO ESTADO:

CARTILHA PRATICA - Orlando Morais. PEQUENO ESCOLAR - 1.º, 2.º e 3.º livros - série Moura Santos. SEI LER - 2.º livro - Teodoro Morais. NOSSO IDIOMA - Elementar - Paulo de Freitas. CIENCIAS NATURAIS – Ariosto Espinheiro. HISTÓRIA DA CIVILISAÇÃO BRASILEIRA - Pedro Calmon.

______

TODAS ESTAS OBRAS REFLETEM O MODERNO PENSA- MENTO PEDAGÓGICO E A ORIENTAÇÃO CIENTÍFICA DA ATUALIDADE

A INSTRUÇÃO ESTÁ SERVIDA DE BONS AUTORES E BONS LIVROS O RESTO CABE AO PROFESSO- RADO INTELIGENTE DO ESTADO

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Instituto de Educação ______

Histórico Corpo Docente Instruções para o Exame de Admissão De Matrícula Programas do Exame de Admissão Formulários de requerimentos

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Histórico

O Instituto de Educação foi crea- a) escola de aplicação destina- do por um Decreto n. 2.298 de 18 de da à experimentação, demonstra- Novembro de 1937 e substituiu a antiga ção e práticas de ensino, constitui- Escola Normal. da de:

O seu objetivo é preparar professores pré- I - Jardim Infantil - ensino pré- primários e tequinicos em educação, sendo primário constando de uma classe o seu Curso ministrado de acôrdo com o maternal para crianças de 3 a 4 citado Decreto. anos, e ensino infantil em 3 anos, para crianças de 4 a 6 anos de

idade; DECRETO N. 2.298 II - Escola Primária Fundamen- De 18 de Novembro de 1937 tal, Urbana ou Rural, isolada, para o ensino primário fundamental, ur- bano ou rural, em 3 anos, para cri- anças de 7 a 11 anos de idade; Crêa o Instituto de Educação e dá outras providências. III - Grupo Escolar para o ensino primário fundamental em 4 anos, para crianças de 7 a 13 anos de idade. O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das suas atribuições e a vista do b) Escola Secundária para o ensino disposto no art. 129.º da Constituição Federal, fundamental, em 5 anos, obedecendo a em vigor, legislação federal em tudo quanto se refere à seriação de materiais e ao regimen DECRETA: didático, sob fiscalização federal; Art. 1.º - A atual Escola Normal de Maceió e c) Escola de Educação para o ensino a Escola de Aplicação que lhe é anexa, magistral, em 1 ano. passam a chamar-se - INSTITUTO DE EDUCAÇÃO - com as modificações Parágrafo 2.º - São orgãos de divulgação e constantes do presente Decreto. cultura:

Art. 2.º - INSTITUTO DE EDUCAÇÃO tem por a) Biblioteca; fim preparar professores pré-primários, primários e tequinicos em educação. b) Museu pedagógico;

Art. 3.º - O INSTITUTO DE c) Boletim escolar de publicação EDUCAÇÃO compreende não só mensal com instruções, lições prá- orgãos escolares, como de divulga- ticas, avisos e demais atos da Di- ção cultural e tequinica. retoria da Instrução Pública, com a colaboração do Instituto de Educa- Paragrafo 1.º - São orgãos escolares do ção, para uso dos professores pri- INSTITUTO DE EDUCAÇÃO. mários do Estado;

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

d) revista de ensino que possará tros urbanos ou rurais, num curso de 3 anos, a a denominar-se Revista do Instituto de criança de ambos os sexos, de 7 a 11 anos de Educação. idade, em classes heterogeneas.

Art. 4.º - Oportunidade serão Grupo Escolar creados outros orgãos escolares Art. 10.º - O Grupo Escolar destina-se a necessários ao INSTITUTO DE ministrar o ensino primário fundamental, em 4 EDUCAÇÃO, tais como: - ESCO - anos, a crianças de ambos os sexos de 7 a 13 LA NORMAL RURAL - ESCOLA anos de idade, com a preparação integral DE EDUCAÇÃO FISICA, CURSO para as matrículas ao Pedro II ou ás Escolas DE FÉRIAS para aperfeiçoamento Normais. de professores: ESCOLA PARA ANORMAIS, e outras especialisa- Art. 11.º - A Escola de Aplicação será das. organizada nas suas diversas seções de modo proporcionar aos alunos da Escola de ORGAOS ESCOLARES Educação a aquisição da tequinica a) - ESCOLA DE APLICAÇÃO metodologica e da prática dos processos de ensino, organização de classes, escrituração Jardim Infantil escolar e todos os demais exercícios que Art. 5.º - O Jardim Infantil des- contribuem para a foramção integral dos tina-se a ministrar educação pré-primária futuros professores primários. constituido de uma classe maternal, em 1 Art. 12.º - A Escola de Aplicação funcionará ano, e do ensino infantil, em 3 anos, com sob a orientação tequinica do professor de organização, programas e métodos pedagogia, didárica e metodologia geral da especiais. Escola de Educação, que fará a prática Art. 6.º - A matrícula ao Jardim Infantil será profissional de: franqueada a crianças de ambos os sexos, a) aulas didáticas; de 3 a 6 anos de idade, tendo preferencia os menores orfãos de mãe e aqueles cujos pais b) aulas modelares; trabalham fóra do domicílio. c) preparação e crítica de planos de aulas;

Art. 7.º - O Jardim Infantil é dividido em d) trabalhos de administração escolar; classes de 40 alunos, confiados a professores e) organização de tests psicologicos e que poderão ser auxiliadas por uma Guardiã. pedagogicos.

Art. 8.º - As professoras do Jardim Infantil são obrigadas a fazer um curso especial de b) - ESCOLA SECUNDARIA metodologia da educação pré-primária, organizado pelo INSTITUTO DE EDUCAÇÃO. Art. 12.º - A Escola Secundária para o ensino Art. 9.º - A E. Primária Funda- fundamental tem por fim: mental, Urbana ou Rural, isolada, destina-se a dar o ensino primário a) ministrar a educação secun- fundamental necessário aos cen- dária a alunos do sexo feminino;

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

b) oferecer condições de observa- ais e desenho, música (canto orfeo- ção e seleção para os candidatos nico) e educação física. à Escola de Educação; Art. 16.º - O Governo providenciará a c) servir como escola de demon- inspeção federal prévia para a Escola stração. Secundária do curso fundamental.

Art. 14.º - A Escola Secundária c) - ESCOLA DE EDUCAÇÃO ministrará o ensino fundamental Art. 17.º - A Escola de Educação visa na fórma da alínea b), § 1.º, do ar- ministrar educação tequinica profissional tigo 3.º, do presente decreto, para para formar professores pré-primários e o fim de validade de seus certifica- tequinicos em educação. dos nos cursos complementares de estabelecimentos oficiais ou equi- Art. 18.º - A Escola de Educação é parados ao Colégio Pedro II. constituida de uma unica série: - Psicologia aplicada á educação e sociologia; Art. 15.º - As disciplinas da Es- pedagogia, didatica e metodologia geral; cola Secundária são as seguintes: higiene e pedologia; educação moral e 1.ª série - português, francês, cívica. história da civilisação, geografia, matematica, ciências físicas e natu- rais, desenho e trabalhos manuais, ORGÃOS DE DIVULGAÇÃO música (canto orfeonico) e educa- E CULTURA ção física. Bibliotéca 2.ª série - português, francês, inglês, história da civilisação, geografia, matematica, Art. 19.º - Fica creada no INSTITUTO DE ciências físicas e naturais, desenho e EDUCAÇÃO uma Bibliotéca como orgão de trabalhos manuais, música (canto orfeonico) divulgação ciêntifica em geral e das atuais e educação física. idéas educativas, em particular.

3.ª - série - português, francês, inglês, história Art. 20.º - A bibliotéca será circulante, da civilisação, geografia, matematica, física, podendo os professores e alunos retirar livros química, história natural, desenho e trabalhos e revistas dentro de prazos estipulados, feitas manuais, música (canto orfeonico) e as requisições por meio de fichas, correndo os educação física. extravios e estragos de livro por conta dos consulentes. 4.ª série - português, frncês, inglês ou alemão (facultativo) latim, história da Art. 21.º - A Bibliotéca será custeada pelo civilisação, geografia, matematica, física, Caixa Escolar do INSTITUTO. quimica, historia natural, desenho e trabalhos Museu Pedagogico manuais, música (canto orfeonico) e educação física. Art. 22.º - O Museu Pedagogi- co reletirá as atividades escolares 5.ª série - português, alemão (facultativo) do Estado e compreenderá três latim, história da civilisação, geografia, seções. matematica, física, quimica, história natural, higiene individual, trabalhos manu- a) museu didático

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

b) produto de kermesses e festas escolares b) museu da criança; promovidas pelo Instituto;

c) curso de organização de museus c) dotação orçamentaria estadual e escolares. municipal.

Parágrafo 1.º - O Museu didático será Art. 26.º - O Caixa Escolar terá as seguintes organizado de conformidade para com as despesas; atividades escolares. a) aquisição de livros, revistas, Parágrafo 2.º - O Museu da criança tem por jornais, etc., para a Bibliotéca; fim o colecionamento dos trabalhos pedentes à determinação dos carateres b) material para o gabinete dentario; infantis nas diferentes idades. c) diversões infantis; Parágrafo 3.º - O curso de organização dos d) premios escolares. Museus escolares será dado nos Grupos e Jardins Infantis pelas respectivas Diretoras. Art. 27.º - O Caixa Escolar do INSTITUTO DE EDUCAÇÃO será dirigido pelo Diretor do

Instituto como Presidente, o Diretor da Escola Boletim Escolar de Aplicação, e por dois professores eleitos pela Congregação. Art. 23.º - O Boletim Escolar será publicado mensalmente para divulgação entre os Parágrafo 1.º - O Secretário do Interior, professores do magistério alagoano, dos atos Educação e Saúde designará um dos do governo relativos à instrução pública, e membros da Diretoria para exercer as ordens emanadas das autoridades escolares; funções de Tesoureiro. das lições práticas sobre partes das Parágrafo 2.º - O Presidente do Caixa disciplinas dos programas primários. apresentará, anualmente, ao Secretário do Interior, Educação e Saúde um Relatoria minucioso com os devidos comprovantes das Revista do Instituto de Educação despesas e receitas.

Art. 24.º - A Revista do Ensino de que trata o Art. 28.º - Os pagamentos da taxa de art. 338.º, do Decreto n. 2.225, de 30 de frequencia serão feitos e escriturados no Dezembro de 1936, passa a denominar-se - Tesouro do Estado, em título ou livro especial. Revista do Instituto de Educação, que será dirigida pelo Diretor do mesmo Instituto. Parágrafo único - Serão reco- lhidos tambem ao Tesouro do Es- tado os produtos de kermesses e festas escolares. Caixa Escolar Art. 29.º - A retirada de dinhei- Art. 25.º - Fica creado o Caixa Escolar do ro do Caixa Escolar do INSTITUTO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO que terá como DE EDUCAÇÃO será feita pelo Pre- fonte de renda: sidente que requisitará do Tesouro a) taxa de frequencia paga no ato da do Estado á importancia necessá- matrícula em qualquer dos cursos do Instituto ria, que será entregue ao Tesourei- de Educação; ro do Caixa.

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

de Educação, do INSTITUTO DE DISPOSIÇÕES GERAIS EDUCAÇÃO.

Parágrafo unico. - São admiti- Art. 30.º - Fica servindo de Re- dos á inscrição professores norma- gulamento dos orgãos escolares da listas, embora ainda não nomea- Escola de Aplicação do INSTITUTO dos, que satisfaçam as exigências DE EDUAÇÃO as atuais disposi- deste artigo. ções referentes aos Grupos Escola- Art. 35.º - Para o provimento res. jardim Infantil e escolas pri- das cadeiras do Grupo Escolar, Jar- márias, urbanas e rurais e isoladas dim Infantil, Escola Primária Fun- do Estado salvo as modificações damental, Urbana e Rural, da Es- contidas neste Decreto. cola de Aplicação, será observa- Art. 31.º - A Escola Secundária do o critério proporcional da se- reger-se-á pelo Decreto Federal n. guinte fórma: - dois terços da to- 21.241, de 4 de Abril de 1932, na talidade das mesmas cadeiras parte referente a exames de admis- para os professores dos Grupos são, matrícula, provas parciais e Escolares da Capital, do interior do finais, programas de ensino, horas Estado ou de escolas isoladas, que de aulas por semana e demais exi- se h aja m submetido às imposições gencias didáticas. do art. 34.º: e um terço - para os professores normalistas que se te- Art. 32.º - Os alunos das Esco- nha m habilitado, de acordo com o las Secundária e de Educação, do parágrafo unico do citado artigo. INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, paga- rão, anualmente, no ato da matrí- Art. 36.º - Será observada cula, vinte mil réis (20$000), como obrigatoriamente a classificação taxa de frequencia. para efeito de designação ou no- meação. Art. 33.º - Além da taxa de fre- quencia, os aluno da Escola Se- Art. 37.º - A professora da Es- cundatia ficam obrigados ao paga- cola Primária fundamental, Urbana mento da inscrição de exames, e Rural, isolada, do INSTITUTO quando estes constarem de provas DE EDUCAÇÃO, perceberá os escrita e oral. mesmos vencimentos e gratifica- ções especiais dos professores de Art. 34.º - Os professores do Grupo Grupos Escolares, funcionando, po- Escolar e os da Escola Primária rém, tequinica e administrativa- fundamental, Urbana ou Rural, isolada, mente como regente da escola isso- serão designados, em comissão, dentre os lada. professores dos Grupos Escolares da Capital ou do interior do Estado, ou de Art. 38.º - O Diretor da Escola escolas isoladas, que se habilitem em prova Normal da Capital passa a exer- de capacidade profissional e cer as funções de Diretor do INS-TITUTO DE EDUCAÇÃO. de aptidão intelectual e cultural perante uma Comissão constituida Art. 39.º - O Jardim Infantil e o Grupo Escolar do Diretor, do professor de pedago- da Escola de Aplicação terão, gia, didática e metodologia geral respectivamente, seus Diretores e de um outro professor da Escola administrativos.

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

Art. 40.º - O atual Jardim In- sando a parte referente a quimica a constituti fantil passa a pertencer ao INSTI- uma cadeira. TUTO DE EDUCAÇÃO tal como Parágrafo único. - O professor está, com seus atuais professores. de quimica terá sob sua guarda e Art. 41.º - O Diretor do INSTI- direção os Gabinetes de Física e TUTO DE EDUCAÇÃO organizará Química e História Natural. cursos de metodologia especial das Art. 46.º - Os professores de Fi- disciplinas da primeira série da Es- sica, Quimica e História Natural cola Secundária, destinados aos darão aulas teorico-práticas dessas professores da Escola de Aplicação disciplinas. e aos dos Grupos Escolares da Ca- pital, em geral, que desejaram ha- Art. 47.º - Para atender ás exi- bilitar-se a reger turmas suplemen- gencias da presente reforma, as tares dessa mesma Escola Secun- cadeiras da Escola Secundária e dária. da Escola de Educação, do INSTI- TUTO DE EDUCAÇÃO, serão pre- Art. 42.º - Terão preferencia enchidas, em carater efetivo, com para reger turmas suplementares os mesmos direitos, garantias e das diversas disciplinas da Escola vantagens assegurados aos de- Secundária, professores da Escola mais professores, independente- de Aplicação que tenham feito com mente das exigencias do Decreto proveito o curso de metodologia n. 2.225, de 30 de Dezembro de dessas mesma disciplinas. 1936, e mediante apresentação Art. 43.º - O Diretor do INSTI- obrigatoria de documento que pro- TUTO DE EDUCAÇÃO propará ao ve haver o candidato exercido ou governo a creação desses cursos, estar exercendo o cargo de profes- especificando as disciplinas com a sor da Escola Normal de Maceió. apresentação dos respectivos pro- Parágrafo único. - Os profes- gramas, indicando os nomes dos sores assim nomeados não estão lentes para tal fim, os quais perce- sujeitos aos descontos de seios e berão a quantia de dez mil réis... emolumentos. (10$000) equivalente a uma diaria. Art. 48.º - As alunas das 2.ª e Art. 44.º - Em virtude do presente Decreto, 3.ª séries do Liceu Alagoano serão havendo necessidade na Escola Secundária transféridas para Escola Secundá- do ensino de latim, inglês, alemão e ciências ria, quando for obtida a inspeção físicas e naturáis, poderá o governo crear táis federal prévia. cadeiras, e, por medida de economia, prove-las com lentes da própria Escola, Art. 49.º - A Escola Secundária por transferencias dos de outras cadeiras. do INSTITUTO DE EDUCAÇÃO não aceitará matrícula de candidatos Parágrafo único. - A cadeira, cujo lente masculinos. tenha sido transferido, será supressa. Art. 50.º - É permitido ás atuais alunas do Art. 45.º - Fica desdobrada a Curso Normal ingressarem no curso sériado cadeira de física e química, pas- da Escola Secundária, fazendo os ezames de

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

acordo com o artigo 100.º, do De- Art. 55.º - Cada um dos orgãos creto Federal n. 21.241, já citado. do INSTITUTO DE EDUCAÇÃO tem organização autónoma e dire- Art. 51.º - As Escolas Normais ção privada, cabendo a coordena- do Asilo das Orfãs de Nossa Se- ção geral e administrativa ao Di- nhora do Bom Conselho, em Bebe- retor do mesmo INSTITUTO. douro; de Penedo e Viçosa, serão oportunamente, transformadas em Art. 56.º - Haverá uma cadeira Escolas Normais Rurais. de Trabalhos Manuais no Grupo Escolar do INSTITUTO DE EDU- Parágrafo único. - Emquanto CAÇÃO. não fôr satisfeita a exigencia deste artigo, continuarão essas Escolas a Art. 57.º - O trabalho obrigató- obedecer ao regimen didático por rio dos lentes da Escola Secundária que ora se regem. e da Escola de Educação, pela sua função efetiva, será de seis (6) horas Art. 52.º - Aos atuais alunos semanais. das Escolas Normais de Maceió, Penedo, Viçosa, Asilo das Orfãs de Paragráfo único. - Além das Nossa Senhora do Bom Conselho, sei s horas semanais obrigatórias, em Beebedouro, e Colégios equipa- os lentes poderão reger turmas rados, fica assegurado o direito de suplementares. terminarem o curso pelo regimen didático iniciado, de acordo com Art. 58.º - Será contratado um o Decreto n.º 2.225, de 30 de De- tequinico especializado para orien- zembro de 1936. tar o ensino primário do Estado e secundário do INSTITUTO DE EDU- Paragráfo unico. - O aluno que CAÇÃO. não conseguir aprovação nas ma- térias do 1.º ano nas duas épocas Art. 59.º - O INSTITUTO DE do período escolar de 1937, ficará EDUCAÇÃO é subordinado diretamente sujeito às exigencias do presente á Secretaria de Estado dos Decreto. Negocios do Interior, Educação e Saúde. Art. 53.º - Os professores que por força da presente reforma pas- Art. 60.º - Revogam-se as disposições sarem a exercer as mesmas disci- em contrário. plinas nas diversas séries do INS- O SECRETARIADO DE ESTADO DOS TITUTO DE EDUCAÇÃO (Escolas NEGOCIOS DO INTERIOR, Secundária e de Educação) terão EDUCAÇÃO E SAÚDE assim o te- seus títulos apostilados pelo Secre- nha entendido e faça executar. tariado de Estado dos Negocios do In- terior, Educação e Saúde. PALACIO DO GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS, em Ma- Ar. 54.º - Os atuais funciona- ceió, 18 de Novembro de 1937, 49.º rios da Escola Normal de Maceió da República. passam a exercer as mesmas fun- ções na Escola Secundária, do INS- TITUTO DE EDUCAÇÃO, sendo os seus títulos apostilados na fórma Osman Loureiro. do artigo anterior. José Maria Correia das Neves.

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Corpo Docente do Instituto

Física Português Dr. Herminio da S. Mesquita (cat.) Dr. Mario Marroquim do Nascimen- to (cat.) Dra. Carmen Novais (cat.) Quimica

Francês Dr. Teonilo Cravo de C. Gama (cat.)

Dr. Jacinto Medeiros Filho (cat.)

Desenho

Inglês Lourenço Peixoto (cat.)

D. Laurina V. Mascarenhas (cat.)

Música

Matematica D. Maria Estér B. da Costa Barros

Benedito Morais (int.) (cat.)

Dr. Domingos de Araujo Lima (int.)

Sociologia e Psicologia Aplicada a Educação Geografia Dr. Sebastião Vaz P. da Hora (cat.) Dr. Joaquim Ramalho (cat.)

Pedagogia e Metodologia Geral História da Civilização: Dr. Ib Gato Falcão (cat.) Dr. Reinaldo C. de C. Gama (cat.)

Ciências Físicas e Naturais Higiene e Pedologia

Dr. Odorico Vieira Maciel (int.) Dr. Teotonio Vilela Brandão (cat.)

História Natural Educação Física

Dr. Diogenes Jucá Bernardes (int.) D. Helena de Amorim Barros (cat.)

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Instruções para o Exame de Admissão ao Instituto

De 1 a 15 de Fevereiro estará aber- em um só dia e á mesma hora, ta, na Secretaria do Instituto, a ins- para as provas escritas, as quais crição para o exame de admissão versarão sobre os mesmos temas ou ao 1.º ano do Curso Secundário, questões para todos os referidos de acordo com o Decreto n. 2.298 candidatos, realizando-se uma pós de 18 de Novembro de 1937. outra, com pequeno intervalo.

Devem os requerimentos ser diri- Os exames serão prestados pe- gidos ao Diretor do Instituto e as- rante uma comissão composta de sinados pelos pais ou representan- uma junta, constituida de três pro- tes legais dos candidatos ou pro- fessores catedráticos, designados prios candidatos, quando maiores. pelo diretor.

No requerimento devem constar O exame de admissão constará nome, idade, filiação, naturalidade das seguintes disciplinas: Portu- e residencia do candidato. guês, Matematica (escrita e oral), Geografia, História do Brasil e Ci- Além do pagamento da taxa fi- ências Físicas e Naturais, tudo de xada, é indispensavel para a ins- conformidade com o programa crição que o candidato prove ter anexo. idade mínima de 12 anos e máxi- ma de 25. Constitue prova a cer- Para julgamento do exame de tidão do registro civil. Para o efei- admissão do candidato, cada um to do limite mínimo de idade será dos examinadores lhe atribuirá, considerada a data do encerra- nas materias que eximinar, uma mento das inscrições. nóta de acôrdo com o critério nu- mérico estatuido para os alunos do Os exames de admissão terão curso. Feita a soma dos gráus ob- início na segunda quinzena de Fe- tidos, dividir-se-á pelo número de vereiro e terminarão no mesmo matérias. As notas de Português mês, sendo os candidatos convoca- de Matematica serão a média das dos quer às provas escritas quer notas das provas escrita e da oral, às orais, por editais afixados na sendo as das provas escritas da- portaria do estabelecimento e pu- das pelo conjunto da comissão. blicados no "Diário Oficial". Considerar-se-á aprovado o can- Os candidatos serão chamados

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

didato que obtiver pelo menos o los membros da comissão examinadora. quociente, cicoenta no conjunto. Terminados os exames, serão os Dois dias após a terminação dos candidatos classificados em ordem exames será anunciada essa clas- decrescente, pelos gráus obtidos, sificação, em edital afixado na por- para que, por essa classificação se taria do estabelecimento e publi- efetue a matrícula. cado no "Diario Oficial" e outros Desta classificação se lavrará orgãos de publicidade. termo, assinado pelo Diretor e pe-

CASA RAMALHO

(FUNDADA EM 1893) ______

SECÇÃO DE LIVRARIA: - OBRAS SOBRE MEDICINA,

DIREITO, FILOSOFIA, LITERATURA, SOCIOLOGIA,

RELIGIÃO, ETC.

SECÇÃO DE PAPELARIA: - O MAIOR SORTIMENTO

DE ARTIGOS PARA ESCRITÓRIO E ESCOLARES,

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TO PREMIADO COM MEDALHA DE OUTRO NA

EXPOSIÇÃO NACIONAL DE 1908.

EXECUTA-SE QUALQUER TRABALHO GRÁFICO, TÉSES PARA CONCURSO, LIVROS, ETC. ______

RUA DO COMÉRCIO, 168 - MACEIÓ TELEFONE 401 M. J. Ramalho & Cia. Ltda.

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Da Matrícula ao Instituto

Verificadas as vagas existentes nos constará a residencia dos pais, no 1.º ano, publicar-se-á em edital tutores ou responsaveis. a lista dos candidatos, aprova- É nula a inscrição de matrícula dos que serão admitidos, convocan- obtida com documento falso, as- do-se os pais, tutores ou responsa- sim como nulos todos os atos que veis, para que requeiram a matrí- a ela se seguires. Aquele que por cula dos referidos candidatos, no esse meio pretender e obtiver, prazo de 1 a 14 de Março. alem das penalidades a que estiver Os pais, tutores ou responsaveis sujeito, perderá a importancia das deverão requerer a matrícula dos taxas pagas, e ficará inhibido, pelo candidatos mencionados em edital periodo de dois anos letivos de se a que se refere o artigo anterior, matricular ou prestar exames em instruindo a petição com os seguin- qualquer dos estabelecimentos fe- tes documentos: derais de ensino, ou estabeleci- mentos a estes equiparados. a) certidão de habilitação no exame de admissão. Cada aluno receberá, depois de matriculado, um cartão de matrí- b) atestado de que não sofre de cula, assinado pelo Diretor, com o doenças contagiosas e da vista. nome do aluno e a série em que Do termo de matrícula dos alu- estiver matriculado.

NOVA AURORA

FAZENDAS, MODAS, CONFECÇÕES E NOVIDADES ______

G. FRANCISCO FONTAN

RUA DO COMÉRCIO, 353

TELEFONE - 358

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Programas do Exame de Admissão ao Instituto

Português: - Ditado, leitura e in- frações ordinárias e decimais, para terpretação de um trecho de 20 a a aplicação das regras de conver- 30 linhas de escritor nacional con- são e das operações. Noções do temporâneo. Argüição sôbra o al- sistema métrico decimal. Metro, fabeto, vogais e consoantes, gru- sua definição; metro quadrado e pos vocálicos e grupos consonan- metro cúbico; múltiplos e submúl- tiplos. Litro: seus múltiplos e submúl- tais, sílabas, vocábulo, notações, tiplos. Grama: ua definição e seus lexicas e acento tônico. Conheci- múltiplos e submúltiplos. Sistema mento das categorias gramaticais: monetário brasileiro. – Resolução análise léxica. Exercícios sôbre as de problemas fáceis, inclusive sô- flexões de gênero, número e gráu. bre as medidas do sistema métrico Conjugação completa dos verbos decimal. auxiliares e dos regulares. Exer- cícios de sinônimos e antônimos. Geografia : - Principais denomi- Exercícios de redação. nações dadas aos acidentes geo- gráficos. As partes do mundo. Os Matemática: - Número, algaris- continente. - Forma da terra. mos arábicos e romanos. – Nume- Principais movimentos da terra. ração decimal: unidades das di- Eixo. Polos. Equador. Paralelos. versas ordens, leitura e escrita dos Trópicos. Círculos polares. – As- números inteiros. - Operações fun- tros. Planetas. O Cruzeiro do Sul. damentais sôbre números inteiros. Pontos cardiais e colateriais. Ori- - Provas real e dos nove. – Di- visibilidade por 10 - 5- -2- 9- 3- 11. entação pelo nascer e pelo pôr do - Número primo. Decomposição sol, pelo Cruzeiro do Sul e pela de número em fatores primos. bússula. - Principais acidentes Máximo divisor comum. – Míni- da geografia física dos continentes. mo múltiplo comum. - Fração or- - Raças. Países. Govêrno. - dinária. Fraçõ própria, imprópria; países da América do Sul e número mixto. Extração de intei- suas capitais. - Países da América do Norte e ros. - Simplificação de frações e suas capitais. - Países da A- redução ao mesmo denominador. mérica Central e suas capitais. – Paí- Comparação de frações. – Núme- ses da Europa e suas capitais. - ros decimais. Operações sôbre os Países soberanos da Asia e Africa números decimais. - Conversão e suas respectivas capitais. – Li- das frações ordinárias em decimais mites, baías, ilhas, portos, serras, e vice-versa. - Exercícios fáceis rios e lagos principais do Brasil. sôbre expressões em que entrem

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

- O Brasil, seu govêrno, população, raça e do cativeiro e a Princesa Isabel. - lingua. - Estados do Brasil e suas capitais. O Proclamação da República. - Governos Acre. O Distrito Federal e sua população. republicanos. Ciências naturais: - Estados físicos dos Alagoas sua situação, limites e pontos corpos; caracteres dos sólidos, líquidos, e extremos. Serras, rios, lagos e portos principais gases. Manipulação dos gases. - Pêso e de Alagoas. Area e população do Estado. densidade. Fio de prumo. Alavancas e Municípios e cidades de Alagoas. A capital balanças. - Ação do calor: dilatação, fusão, do Estado. evaporação, ebulição. Termômetro. - Luz; História do Brasil: - Descobrimento da fontes de luz. - Magnetismo. Imãs. Bússula. América. - Descobrimento do Brasil. Eletro-íma. - Substâncias. Ar e água. - Mistura Capitanias hereditárias. - Os três primeiros e combinação. Corpos simples e compostos. governadores gerais. - Invasão do Rio de - Acidos, bases e sais. - Metais úteis e Janeiro pelos francêses. Fundação da preciosos. - Botânica: Partes principais das cidade. - Invasões holandêsas. - Entradas e plantas: raiz, caule, fôlha, flor e bandeiras. - Inconfidência mineira. - fruto. - Principais funções da raiz, Transmigração da família real de Portugal caule, flor, e da fôlha. – Plantas para o Brasil. - D. João VI. - A Independencia úteis do Brasil. - Zoologia: descrição do corpo e D. Pedro I. - Sete de Abril. Governos humano. - Principais divisões do reino animal. regenciais. O Padre Feijó. O Segundo reinado - Animais domésticos. - Animais úteis do Bra- e Pedro II. - Guerra do Paraguai. - A abolição sil.

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74

Fórmula para requerer Exame de Admissão

Ilmo. Sr. Diretor do Instituto de Educação

...... desejando que sua ...... natural do Estado de ...... , com ...... anos de idade, preste exame de ASMISSÃO à matrícula da 1.ª série do

Curso Fundamental desse Instituto, requer a V. S. se digne de

mandar inscreve-la no aludido exame, mediante os documentos juntos, observando desde modo as disposições regulamentares.

nspetorfederal

I Espera ser atendida,

VISTO.

Maceió, Estad. Estad. Estad......

2$000 $400 $200

______......

75

Fórmula para requerer matrícula

Ilmo. Sr. Diretor do Instituto de Educação

F ......

(Nome da candidata) tendo sido aprovada no exame de admissão realizado no dia ...... requer a V. S. que se digne mandar matricula-la no 1.º ano do curso seriado deste estabelecimento para o que junta os documen- tos exigidos.

Nestes termos,

p. Deferimento

Maceió, Estad. Estad. Estad......

2$000 $400 $200

......

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Escola Normal de Penedo ______

Corpo Docente Instruções para o Exame de Admissão Programas do Exame de Admissão Formulários de requerimentos

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Corpo Docente da Escola

Português História Natural

Dr. Oceano Carleal Dr. Carlos Alberto Muniz Martins

João Evangelista Cajueiro Desenho e Trabalhos Manuais

D. Julieta Fídias Francês

Dr. Cicero Alves da Silva Música

Manoel Tertuliano Filho Matematica

José Fortunato Pinto Higiene e Profilaxia Rural Almerio Freire Pereira Dr. Adail Freire Pereira

Geografia Psicologia Educacional e Peda- Adalberto Lima Neto gogia e Didática Dr. Manuel Ribeiro

Historia Pátria Agricultura Dr. Anquises Ferreira D. Maria de Lourdes Sinay Torres

Física e Quimica Educação Física

Dr. José Correia Filho D. Haidéa Besouchet Braga

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Instruções para o Exame de Admissão

De 1 a 15 de Fevereiro estará A comissão examinadora de cada prova aberta, na Secretaria da Escola, a será constituida de 2 professores designados inscrição para o exame de admis- pelo Diretor da Escola e sob a presidencia são ao 1.º ano do Curso Normal, deste. de acordo com o Dec. 2225 de A Comissão organizará, ao começar cada 30 de Dezembro de 1936. Devem prova, uma lista de dez pontos e dentre esses os requerimentos ser dirigidos ao será sorteado um para a respectiva prova. Diretor da Escola pelos próprios O prazo de cada prova será no máximo de candidatos. uma hora, contada do momento em que No requerimento devem constar tiver sido escrito no quadro negro da sala o o nome, idade, filiação, naturali- a ssunto da prova. Todas as provas serão dade e residencia do candidato. fiscalizadas pela comissão examinadora. É indispensavel que o candidato Será excluido e considerado inhabilitado o prove ser maior de 12 anos e me- nor de 25. Constitue prova a cer- candidato que tentar servir-se de tidão do registro civil. Alem deste apontamentos ou de qualquer fórma documento é exigido o diploma de perturbar a bôa ordem dos trabalhos do conclusão do 4.º ano do curso pri- exame. mário em estabelecimentos oficiais do Estado ou congeneres do país As provas serão assinadas pelos ou em particulares registrados na candidatos, que deverão sómente Diretoria de Educação e o atestado de escrever seus nomes por extenso vacina e de que não sofre de moléstia infeto- contagiosa. na parte destacavel do papel, a direita da linha picotada. Constará o exame de admissão de provas Prova não entregue ou entregue escritas e orais de todas as disciplinas que em branco, inhabilitará o candi- constituem o programa do 4.º ano dos dato. Grupos Escolares do Estado. As provas serão julgadas pela Realizar-se-ão as provas no edificio da Comissão examinadora no edificio Escola e serão anunciadas com da Escola, sob a fiscalização da antecedencia de 24 horas, pelo menos. Diretoria. Cada examinador dará

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

a sua nota por escrito, à margem A classificação será feita na Se- de cada prova, de acordo com a cretaria, sob a fiscalização do Di- seguinte graduação; 0, 1, 2, 3 - retor da Escola. má; sofrível de 4 a 6; 7, 8 e 9 - bôa; Terão preferencia em igualdade 10 ótima. As notas devem ser es- de condições: critas por extenso, não sendo admi- a) os candidatos do sexo femi- tidas frações. A média inferior a nino; 4 em Português ou Aritmetica, in- b) os de maior idade, nos limites habilita o candidato para a matrí- prefixados. cula.

LIVROS PARA O CURSO PRIMÁRIO (Aprovados pelo Conselho de Ensino do Estado de Alagoas) ______

Orlando de Morais - CARTILHA PRATICA ...... 3$000 Moura Santos - PEQUENO ESCOLAR, 1.º Livro .. .. 3$000 PEQUENO ESCOLAR, 2.º Livro .. .. 3$500 PEQUENO ESCOLAR, 3.º Livro .. .. 3$500 Teodoro de Morais - SEI LER, 2.º Livro ...... 4$500 Paulo de Freitas - NOSSO IDIOMA, C. Elementar .. 5$000 Antonio Trajano - ARITMETICA, C. Superior ...... 6$000 Hirperides Zanelo – ELEMENTOS DE GEOGRAFIA E DESENHO ...... 4$500 Pedro Calmon - HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO BRA- SILEIRA ...... 5$000 Gaspar de Freitas - PONTOS DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA ...... 5$500 F.T.D. - CALCULOS COM PROBLEMAS ...... 3$500 ______

Pedidos á CASA RAMALHO - Rua do Comércio, 168 - Maceió

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Programas do Exame de Admissão

Português: - Ditado, leitura e in- frações ordinárias e decimais, para terpretação de um trecho de 20 a a aplicação das regras de conver- 30 linhas de escritor nacional con- são e das operações. Noções do temporâneo. Argüição sôbra o al- sistema métrico decimal. Metro, fabeto, vogais e consoantes, gru- sua definição; metro quadrado e pos vocálicos e grupos consonan- metro cúbico; múltiplos e submúl- tiplos. Litro: seus múltiplos e submúl- tais, sílabas, vocábulo, notações, tiplos. Grama: ua definição e seus lexicas e acento tônico. Conheci- múltiplos e submúltiplos. Sistema mento das categorias gramaticais: monetário brasileiro. – Resolução análise léxica. Exercícios sôbre as de problemas fáceis, inclusive sô- flexões de gênero, número e gráu. bre as medidas do sistema métrico Conjugação completa dos verbos decimal. auxiliares e dos regulares. Exer- cícios de sinônimos e antônimos. Geografia : - Principais denomi- Exercícios de redação. nações dadas aos acidentes geo- Matemática: - Número, algaris- gráficos. As partes do mundo. Os mos arábicos e romanos. – Nume- continente. - Forma da terra. ração decimal: unidades das di- Principais movimentos da terra. versas ordens, leitura e escrita dos Eixo. Polos. Equador. Paralelos. números inteiros. - Operações fun- Trópicos. Círculos polares. – As- damentais sôbre números inteiros. tros. Planetas. O Cruzeiro do Sul. - Provas real e dos nove. – Di- Pontos cardiais e colateriais. Ori- visibilidade por 10 - 5- -2- 9- 3- 11. entação pelo nascer e pelo pôr do - Número primo. Decomposição sol, pelo Cruzeiro do Sul e pela de número em fatores primos. bússula. - Principais acidentes Máximo divisor comum. – Míni- da geografia física dos continentes. mo múltiplo comum. - Fração or- - Raças. Países. Govêrno. - dinária. Fração própria, imprópria; países da América do Sul e número mixto. Extração de intei- ros. - Simplificação de frações e suas capit ais. - Países da América do Norte e redução ao mesmo denominador. suas capitais. - Países da A- Comparação de frações. – Núme- mérica Central e suas capitais. – Paí- ros decimais. Operações sôbre os ses da Europa e suas capitais. - números decimais. - Conversão Países soberanos da Asia e Africa das frações ordinárias em decimais e suas respectivas capitais. – Li- e vice-versa. - Exercícios fáceis mites, baías, ilhas, portos, serras, sôbre expressões em que entrem rios e lagos principais do Brasil.

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

- O Brasil, seu govêrno, população, raça e do cativeiro e a Princesa Isabel. - lingua. - Estados do Brasil e suas capitais. O Proclamação da República. - Governos Acre. O Distrito Federal e sua população. republicanos. Ciências naturais: - Estados físicos dos Alagoas sua situação, limites e pontos corpos; caracteres dos sólidos, líquidos, e extremos. Serras, rios, lagos e portos principais gases. Manipulação dos gases. - Pêso e de Alagoas. Area e população do Estado. densidade. Fio de prumo. Alavancas e Municípios e cidades de Alagoas. A capital balanças. - Ação do calor: dilatação, fusão, do Estado. evaporação, ebulição. Termômetro. - Luz; História do Brasil: - Descobrimento da fontes de luz. - Magnetismo. Imãs. Bússula. América. - Descobrimento do Brasil. Eletro-íma. - Substâncias. Ar e água. - Mistura Capitanias hereditárias. - Os três primeiros e combinação. Corpos simples e compostos. governadores gerais. - Invasão do Rio de - Acidos, bases e sais. - Metais úteis e Janeiro pelos francêses. Fundação da preciosos. - Botânica: Partes principais das cidade. - Invasões holandêsas. - Entradas e plantas: raiz, caule, fôlha, flor e bandeiras. - Inconfidência mineira. - fruto. - Principais funções da raiz, Transmigração da família real de Portugal caule, flor, e da fôlha. – Plantas para o Brasil. - D. João VI. - A Independencia úteis do Brasil. - Zoologia: descrição do corpo e D. Pedro I. - Sete de Abril. Governos humano. - Principais divisões do reino animal. regenciais. O Padre Feijó. O Segundo reinado - Animais domésticos. - Animais úteis do Bra- e Pedro II. - Guerra do Paraguai. - A abolição sil.

TIPOGRAFIA ALAGOANA ______

PAPELARIA, PAUTAÇÃO E ENCADERNAÇÃO

PERFEITA EXECUÇÃO E RAPIDEZ EM TODOS OS TRABALHO TIPOGRÁFICOS

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LUÍS DE CARVALHO

FONE – 633

RUA DO COMÉRCIO, 522 - MACEIÓ

82

Fórmula para requerer Exame de Admissão

Ilmo. Snr. Diretor da Escola Normal de Penedo

F ......

(Nome da candidata) nascida a...... de...... de 193....., natural de...... , vem com os documentos juntos requerer a V.S. que se digne mandar inscreve-la para o exame de admissão de que trata a Lei do ensino em vigor.

Nestes termos,

p. Deferimento

Penedo, Estad. Estad. Estad......

2$000 $400 $200

......

83

Fórmula para requerer matrícula

Ilmo. Snr. Diretor da Escola Normal de Penedo

F ......

(Nome da candidata) tendo sido aprovada no exame de admissão realizado no dia ...... requer a V. S. que se digne mandar matricula-la

no 1.º ano do curso Normal desta Escola, para o que junta os documentos exigidos.

Nestes termos,

p. Deferimento

Penedo, Estad. Estad. Estad......

2$000 $400 $200

......

84

Escola Normal de Viçosa ______

Corpo Docente Instruções para o Exame de Admissão Programas do Exame de Admissão Formulários de requerimentos

Corpo Docente da Escola

Português História Natural

João Domingues Moreira Dr. José Maria de Melo

Conego Candido Ferreira Machado Desenho e Trabalhos Manuais

D. Amelia Rebelo Torres Francês

D. Ivone Torres de Morais Música

D. Maria Nazaré Batista Matematica Higiene e Pedologia Dr. Arnaldo de V. Correia Murta José Pimentel de Amorim Dr. Manoel Firmino Texeita de

Vasconcelos Pedagogia e Metodologia

D. Maria Orisminda Torres Geografia

Dr. Rivadavia Carnaúba Brandão Agricultura

José Saião de A. Barreto Falcão História Pátria

Dr. Manoel Brandão Vilela Economia e Industrias Rurais

D. Maria Ivete Torres

Física e Quimica

Dr. Moacir Cordeiro Fonseca de Educação Física

Medeiros Iole Gadelha Valença

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Instruções para o Exame de Admissão

De 1 a 15 de Fevereiro estará A comissão examinadora de cada prova aberta, na Secretaria da Escola, a será constituida de 2 professores designados inscrição para o exame de admis- pelo Diretor da Escola e sob a presidencia são ao 1.º ano do Curso Normal, deste. de acordo com o Dec. 2225 de A Com issão organizará, ao começar cada 30 de Dezembro de 1936. Devem prova, uma lista de dez pontos e dentre esses os requerimentos ser dirigidos ao será sorteado um para a respectiva prova. Diretor da Escola pelos próprios O prazo de cada prova será no máximo de candidatos. uma hora, contada do momento em que No requerimento devem constar tiver sido escrito no quadro negro da sala o o nome, idade, filiação, naturali- assunto d a prova. Todas as provas serão dade e residencia do candidato. fiscalizadas pela comissão examinadora. É indispensavel que o candidato Será excluido e considerado inhabilitado o prove ser maior de 12 anos e me- candidato que tentar servir-se de nor de 25. Constitue prova a cer- tidão do registro civil. Alem deste apontamentos ou de qualquer fórma documento é exigido o diploma de perturbar a bôa ordem dos trabalhos do conclusão do 4.º ano do curso pri- exame. mário em estabelecimentos oficiais do Estado ou congeneres do país As provas serão assinadas pelos ou em particulares registrados na candidatos, que deverão sómente Diretoria de Educação e o atestado de escrever seus nomes por extenso vacina e de que não sofre de moléstia infeto- contagiosa. na parte destacavel do papel, a direita da linha picotada. Constará o exame de admissão de provas Prova não entregue ou entregue escritas e orais de todas as disciplinas que em branco, inhabilitará o candi- constituem o programa do 4.º ano dos dato. Grupos Escolares do Estado. As provas serão julgadas pela Realizar-se-ão as provas no edificio da Comissão examinadora no edificio Escola e serão anunciadas com da Escola, sob a fiscalização da antecedencia de 24 horas, pelo menos. Diretoria. Cada examinador dar

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

a sua nota por escrito, à margem A classificação será feita na Se- de cada prova, de acordo com a cretaria, sob a fiscalização do Di- seguinte graduação; 0, 1, 2, 3 - retor da Escola. má; sofrível de 4 a 6; 7, 8 e 9 - bôa; Terão preferencia em igualdade 10 ótima. As notas devem ser es- de condições: critas por extenso, não sendo admi- a) os candidatos do sexo femi- tidas frações. A média inferior a nino; 4 em Português ou Aritmetica, in- b) os de maior idade, nos limites habilita o candidato para a matrí- prefixados. cula.

DICIONÁRIOS

PORTUGUÊSES, FRANCÊSES, INGLÊSES, ETC. ______

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Programas do Exame de Admissão

Português: - Ditado, leitura e in- frações ordinárias e decimais, para terpretação de um trecho de 20 a a aplicação das regras de conver- 30 linhas de escritor nacional con- são e das operações. Noções do temporâneo. Argüição sôbra o al- sistema métrico decimal. Metro, fabeto, vogais e consoantes, gru- sua definição; metro quadrado e pos vocálicos e grupos consonan- metro cúbico; múltiplos e submúl- tiplos. Litro: seus múltiplos e submúl- tais, sílabas, vocábulo, notações, tiplos. Grama: ua definição e seus lexicas e acento tônico. Conheci- múltiplos e submúltiplos. Sistema mento das categorias gramaticais: monetário brasileiro. – Resolução análise léxica. Exercícios sôbre as de problemas fáceis, inclusive sô- flexões de gênero, número e gráu. bre as medidas do sistema métrico Conjugação completa dos verbos decimal. auxiliares e dos regulares. Exer- cícios de sinônimos e antônimos. Geografia : - Principais denomi- Exercícios de redação. nações dadas aos acidentes geo- Matemática: - Número, algaris- gráficos. As partes do mundo. Os mos arábicos e romanos. – Nume- continente. - Forma da terra. ração decimal: unidades das di- Principais movimentos da terra. versas ordens, leitura e escrita dos Eixo. Polos. Equador. Paralelos. números inteiros. - Operações fun- Trópicos. Círculos polares. – As- damentais sôbre números inteiros. tros. Planetas. O Cruzeiro do Sul. - Provas real e dos nove. – Di- Pontos cardiais e colateriais. Ori- visibilidade por 10 - 5- -2- 9- 3- 11. entação pelo nascer e pelo pôr do - Número primo. Decomposição sol, pelo Cruzeiro do Sul e pela de número em fatores primos. bússula. - Principais acidentes Máximo divisor comum. – Míni- da geografia física dos continentes. mo múltiplo comum. - Fração or- - Raças. Países. Govêrno. - dinária. Fração própria, imprópria; países da América do Sul e número mixto. Extração de intei- suas capitais. - Países da América do Norte e ros. - Simplificação de frações e redução ao mesmo denominador. suas capitais. - Países da A- Comparação de frações. – Núme- mérica Central e suas capitais. – Paí- ros decimais. Operações sôbre os ses da Europa e suas capitais. - números decimais. - Conversão Países soberanos da Asia e Africa das frações ordinárias em decimais e suas respectivas capitais. – Li- e vice-versa. - Exercícios fáceis mites, baías, ilhas, portos, serras, sôbre expressões em que entrem rios e lagos principais do Brasil.

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

- O Brasil, seu govêrno, população, raça e do cativeiro e a Princesa Isabel. - lingua. - Estados do Brasil e suas capitais. O Proclamação da República. - Governos Acre. O Distrito Federal e sua população. republicanos. Ciências naturais: - Estados físicos dos Alagoas sua situação, limites e pontos corpos; caracteres dos sólidos, líquidos, e extremos. Serras, rios, lagos e portos principais gases. Manipulação dos gases. - Pêso e de Alagoas. Area e população do Estado. densidade. Fio de prumo. Alavancas e Municípios e cidades de Alagoas. A capital balanças. - Ação do calor: dilatação, fusão, do Estado. evaporação, ebulição. Termômetro. - Luz; História do Brasil: - Descobrimento da fontes de luz. - Magnetismo. Imãs. Bússula. América. - Descobrimento do Brasil. Eletro-íma. - Substâncias. Ar e água. - Mistura Capitanias hereditárias. - Os três primeiros e combinação. Corpos simples e compostos. governadores gerais. - Invasão do Rio de - Acidos, bases e sais. - Metais úteis e Janeiro pelos francêses. Fundação da preciosos. - Botânica: Partes principais das cidade. - Invasões holandêsas. - Entradas e plantas: raiz, caule, fôlha, flor e bandeiras. - Inconfidência mineira. - fruto. - Principais funções da raiz, Transmigração da família real de Portugal caule, flor, e da fôlha. – Plantas para o Brasil. - D. João VI. - A Independencia úteis do Brasil. - Zoologia: descrição do corpo e D. Pedro I. - Sete de Abril. Governos humano. - Principais divisões do reino animal. regenciais. O Padre Feijó. O Segundo reinado - Animais domésticos. - Animais úteis do Bra- e Pedro II. - Guerra do Paraguai. - A abolição sil.

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RUA DO COMÉRCIO, 168 MACEIÓ - ALAGOAS

90

Fórmula para requerer Exame de Admissão

Ilmo. Snr. Diretor da Escola Normal de Viçosa

F ......

(Nome da candidata) nascida a...... de...... de 193....., natural de...... , vem com os documentos juntos requerer a V.S. que se digne mandar inscreve-la para o exame de admissão de que trata a Lei do ensino em vigor.

Nestes termos,

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Viçosa, Estad. Estad. Estad......

2$000 $400 $200

......

92 91

Fórmula para requerer matrícula

Ilmo. Snr. Diretor da Escola Normal de Viçosa

F ......

(Nome da candidata) tendo sido aprovada no exame de admissão realizado no dia ...... requer a V. S. que se digne mandar matricula-la

no 1.º ano do curso Normal desta Escola, para o que junta os documentos exigidos.

Nestes termos,

p. Deferimento

Viçosa, Estad. Estad. Estad......

2$000 $400 $200

......

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Escola Profissional Feminina ______

Corpo Docente Observações sobre cursos, matrículas, etc.

Corpo Docente da Escola Profissional

Português Enxovais para crianças Judite Bezerra de Figueiredo Alipia de Carvalho Tavares

Francês Helena Viana Edite Bezerra de Figueiredo Arte culinaria Maria de Lourdes Brandão Moura Matematica Hosana Bezerra de Figueiredo Maria Adolorata Lima de Oliveira Flôres e chapéus

Desenho e Pintura Zelia Almeida Maria José de Ataíde Maria Peixoto T. de Figueiredo

Datilo-estenografia Arte decorativa Maria Alice de Carvalho Lima Zenaide Monteiro de Morais Kathleen Cox e Maria Emilia Gui- Córte e confecção marães, substituta interina desta. Maria Adelina Lins Rendas, tricó, malharia, etc. Enaura Córtês Lopes Maria José Jobim

Bordados á mão e a maquina Hosana de Barros Bengo Virginia de Carvalho Lima Educação física Clelia Viana Bernadete de Lima Jucá.

Observações sobre os cursos, matrículas, etc.

De acôrdo com o novo Regula- comprovada com certidão de Re- mento a Escola Profissional Femini- gistro Civil; na de Maceió, obedece a organisa- - diploma de 4.º ano dos Gru- ção do ensino à seguinte divisão: pos Escolares, ou de outro qual- CURSOS quer estabelecimento de ensino, quando registrado no Diretoria de Educação; Vocacional em um ano. Profissional em três anos (curso - atestado de vacina contra varíola e de Integral) que não sofre de moléstia contagiosa. Tem ainda o curso de Especiali- No curso Profissional (integral) a matrícula sação destinado ás alunas avulsas. será feita com a apresentação do A matrícula no curso Vocacional certificado do curso Vocacional. será gratuita e permitida à aluna que apresentar os seguintes docu- A matrícula no curso de especia- mentos: lisação será concedida de acôrdo - idade mínima de 12 anos, com os interesses da Escola.

4 94

Escola de Aprendizes e Artífices ______

Corpo Docente Informações sobre matrículas Formulários de requerimentos

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Corpo Docente da Escola

Aurelina de Oliveira Noemia Vieira Mascarenhas

Leitura e Escrita, Caligrafia, Li- Desenho Industrial e Ornamental, ções de Cousas e Contas. Geometria e Trigonometria.

Eufrosina Ataíde de Oliveira Nunila Matos

Geometria, Desenho, Matematica Física, Correspondencia e Escri- turação, Algebra, História Natural, e Instrução Moral e Cívica. Quimica, Trigonimetria e Meca- nica. Maria do Carmo Sampaio Pugliesi Augusto Trindade Lessa Desenho e Trabalhos Manuais. Feitura do Vestuario. Emilia Lustosa Cabral Manoel Pereira de Almeida Português, História, Caligrafia, Lições de Cousas, Inst. Moral e Cí- Trabalhos de Madeira. vica e Geografia. José Cristovão de Souza Leão Maria das Dôres P. e B. Ferrari Trabalho de Metais.

Matematica, Leitura e Escrita, Li- Amaro Nascimento Mendes ções de Cousas e Caligrafia. Trabalhos de Madeira.

Danuzia de Menezes B. Aires Irineu José da Silva

Aritmetica, Português, Caligrafia. Trabalhos de Metais.

Lições de Cousas, História Pátria, Oscar Sátiro Correia Geografia, Física, Geometria e Inst. Trabalhos de Metais e Fundição. Moral e Cívica.

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Informações sobre matrícula

A matrícula da Escola serão admitidos culas: a primeira de 16 a 31 de Janeiro e a os menores, cujos pais, tutores ou segunda de 16 a 30 de Junho do mesmo ano. responsaveis o requererem dentro do prazo Seriação dos Cursos - 1.º a 2.º anos marcado e que possuirem os seguintes (prevocacional); 3.º a 4.º (adatação); 5.º a 6.º requisitos, preferidos os desfavorecidos da (complementar). fortuna: a) idade de 10 anos no mínimo e de 15 no máximo; b) não sofrerem de moléstia Programas para o exame de admissão - Os infecto-contagiosa; c) não terem defeitos exames são feitos na ocasião da matrícula, físicos que os inhabilitem para o aprendizado cujos aproveitamentos, nas letras, serão após do ofício. distríbuidos pelos 1.º, 2.º e 3.º anos, conforme Haverá duas apenas de matrí- preceitua o Regulamento.

______

Fórmula para requerer matrícula

Nome do candidato ...... Data do nascimento ...... Filiação ...... Naturalidade ...... Residencia ...... Profissão do pai ...... Oficina ...... Já frequentou a Escola ...... Quando ...... Que ano ...... Que ofício ...... de ...... de 193 .. ..

...... (Assinatura do pai ou responsavel)

INFORMAÇÃO

Classificado no ...... ano ...... Matrícula n.º ...... de ...... de 193 ...... Observações ...... Escrituario

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Aprendizado Agrícola Floriano Peixoto ______

Corpo Docente Seriação dos Cursos Informações sobre matrículas Formulários de requerimentos

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Corpo Docente do Aprendizado

Curso Primário: Prof. Agr. Edilio Neri de Mesquita Prof. Agr. Manoel Gentil do Vale Prof. Macario Alvares Acioli Bentes Prof. Alberto Ferreira Neves Prof. Dr. Ascanio Augusto de Prof. Euridice Freitas Araújo Jorge Prof. Contabilista Alvaro Ramos Curso Profissional: de Lima Prof. Dativo Hipolito da Silva Prof. Agronomo José Tupinambá Prof. Joaquim Rodrigues de Lima do Monte - Diretor Prof. Jacino Amorim

Seriação dos cursos

O ensino, obedecendo os mais sas, história pátria, instrução moral modernos princípios da agricultura e cívica. racional, é feito teórico e pratica- O curso profissional: mente, acompanhado sempre da a) - noções de ciências físicas educação física dos alunos, por e naturais; meio de exercícios de ginástica, jogos b) - noções de álgebra, geome- adequados à idade e exercícios tria e desenho; militares, tendo-se em vista, para c) - agricultura geral, maquinas cada caso especial, a capacidade agrarias, pomicultura e horticultura; física individual, procedendo-se assim d) - noções de zootequinia e vete- a uma educação ao mesmo rinária; temo física, moral, intelectual, e) - Higiene e socorro de emer- e profissional dos menores. gencia. Este ensino é ministrado em Para cujo ensino dispõe o estabelecimento dois cursos distintos; - primário e profissional; de gabinetes providos de material o primeiro, em quatro anos; o segundo completo e bem assim de em dois anos. instalações e construções ade- O curso primário, pelas suas quadas a uma exploração rural respectivas séries, abrange as bem organisada, inclusive oficinas para seguintes matérias: - português, o manejo de trabalhos de ferro, aritmetica, geografia prática, geografia, couro, madeira e outras artes manuais e corografia do Brasil, lições de cou- mecanicas .

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Informações sobre matrículas

As matrículas no curso primário, são para a) - certidão de idade do menor; menores de 12 a 13 anos, e no curso b) - atestado de saúde e vacinação profissional, de 12 a 15 anos, somente no passado pelo médico do Aprendizado; período de 1 a 15 de Janeiro, para os alunos c) - atestado de conduta passado por que tenham concluido o curso primário nos autoridade policial; Aprendizados, e para os candidatos que as d) - atestado que prove a qualidade de requerem, naquele período, submetendo-se filho de pequeno e médio proprietario rural, a exame de admissão, constante das de trabalhador de gleba e de operario de matérias lecionadas no 4.º ano primário. industria agrícola, passado por dois As matrículas serão feitas mediante agricultores do local em que resida o menor requerimentos dirigidos ao diretor do e cujos nomes estejam registrados na Aprendizado, pelos pais, mães ou tutores dos Inspetoria Agrícola do respectivo Estado, ou, candidatos, instruidos com os seguintes na sua impossibilidade, atestado do Prefeito documentos: do Município.

Formulários de requerimentos

Snr. Diretor do Aprendizado Agrícola disposições regulamentares em vigor. Floriano Peixoto. F ...... (indicar nome e profissão), Nestes termos residente em ...... (indicar o logar do Município), precisando educar o P. Deferimento. menor F ...... (indicar o nome e a idade do menor), vem solicitar que vos (Data e assinatura do requeren- digneis mandar interna-lo nesse te sobre estampilha federal de dois Aprendizado, a cargo da Di- mil réis, e educação de 200 réis retoria do Ensino Agrícola, do Mi- devendo a firma ser reconhecida nistério da Agricultura, para o que junta os documentos exigidos pelas por tabelião do logar).

94 100

ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

Observação: - O requerimento deverá ser Atestado de qualidade de filho assinado pelo pai do menor e, em sua falta, de agricultor (modelo) pela mãe do mesmo; na falta de ambos, Nós abaixo assinados F . . . . . e F . . . . . pelos tutores, parentes ou protetores, (indicar nomes, residencias e provando essa qualidade. nacionalidades), agricultores deste Município, declaramos, sob nossa Atestado de boa conduta responsabilidade, que o menor F ...... (indicar o nome dos pais do menor) e por nós Este atestado deverá ser passado pelo conhecidos como agricultores nesta Delegado de Polícia do distrito de residencia localidade. do menor, na qual constará não só o nome (Datas e assinaturas sobre estampilha do mesmo, como a sua idade e conduta, isto federal de dois mil réis, e educação de 200 é, não ser o menor delinquente. réis, reconhecidas pelo Inspetor Agrícola (A firma do Delegado de Polícia não Federal do Estado). precisará ser reconhecida por tabelião, uma Observação: - Na impossibilidade da vez tenha o atestado o carimbo da apresentação deste documento, poderá o respectiva Delegacia.) mesmo ser substituido por um atestado passado pelo Prefeito do Município. Atestado de saúde e vacinação - Verificado pelo Diretor do Aprendizado, em qualquer tempo, que o menor internado Este atestado passado pelo médico do não preencheu satisfatoriamente as Aprendizado deverá declarar, além de se exigencias regulamentares, será o mesmo achar o menor vacinado e não sofrer de desligado do Estabelecimento e entregue a moléstia contagiosa, ter o mesmo a robustez quem solicitou a sua matrícula, com física suficiente para os trabalhos agrícolas e participação imediata à Diretoria do Ensino de industrias rurais. Agrícola.

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CASA RAMALHO – Maceió

Instruções e modêlos de requeri- mentos para uso dos profes- sores primários

Fórmula para requerer licença para tratamento de saúde

Exmo. Snr. Interventor Federal neste Estado

F ...... professora pública de instrução primária, da cadeira mixta do povoado ...... municipio ...... vem mui respeitosamente solicitar de V. Excia. que se digne de conce- der-lhe sessenta (60) dias de licença para tratamento de sua saúde, para o que junta o atestado médico exigido pelo Regulamento em vigor.

Nestes termos (Selos 2$600 est.) P. deferimento

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Fórmula para requerer remoção

Exmo. Snr. Interventor Federal neste Estado

F ...... professora pública de instrução primária, de 1.ª classe, da cadeira isolada mixta do povoado ...... municipio ...... , vem mui respeitosamente solicitar de V. Excia. que se digne de remove-la para a cadeira vaga mixta da vila ...... municipio ...... , de conformidade com o art. 194, § unico do Regulamento vigente.

Nestes termos (Selos 2$600 est.) P. deferimento (Firma reconhecida)

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Fórmula para requerer ajuda de custo

Exmo. Snr. Interventor Federal neste Estado

F ...... professora pública de instrução primária, tendo sito removida por coveniencia do ensino da cadeira do povoado ...... , municipio ...... , para a cadeira da vila ...... , do mesmo municipio, vem mui respeitosamente solicitar de V. Excia. se digne de arbitrar e mandar pagar a ajuda de custo a que tem direito de acôrdo com o art. 192, do

Regulamento da Diretoria da Educação em vigor.

Nestes termos (Selos 2$600 est.) Espera ser atendida

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Fórmula para requerer justificação de faltas

Exmo. Snr. Secretário do Interior, Educação e Saúde

F ...... professora pública de instrução primária, da cadeira mixta da vila ...... municipio ...... vem mui respeitosamente requerer a V. Excia. que se digne de justifi- car-lhe ...... faltas, a contar de ...... a ...... do mês de ...... , por motivos de moléstia, como prova com o atestado médico junto e de acôrdo com o art. 250, § 2.º do Regulamento em

vigor.

Nestes termos (Selos 2$600 est.) Espera ser atendida

(Atestado médico com firma reconhecida)

107

Um decenio de Ensino Normal e Ginasial em Maceió (*)

A análise dos números referentes à movimento revolucionário de 1930, instrução pública em Alagoas sempre voltar-nos-emos para o período que nos apresenta um panorama desolador. ainda está vivo em nossa memória. Nas três fases distintas por que passou o Pode-se até, nesta análise do ensino nosso território - como pedaço da secundário e normal, focalizar êsse capitania de Pernambuco, como período post-revolucionário como a 4.ª provincia, como estado-não se assinala fase distinta para o ensino em Maceió. E um período verdadeiramente animador não pode deixar de ser assim, pois a para o ensino popular, sentindo-se em Estatística revela um progresso admirável tudo um descanso e um desinterêsse que do ensino secundário de 1930 para o ano desconcertam o observador. em que nos encontramos.

148 escolas de ensino primário, com Aliás, já é de fato conhecido que o 6.458 alunos, o Liceu Alagoano e o Liceu movimento outubrista arrancou o de Penêdo - foi o que a República povo brasileiro de um longo ma- encontrou. E daí até os nossos dias rasmo, descortinando-lhe novos as- sómente ligeiras tentativas, sem um pectos de vida. A literatura to- resultado amplo e concreto, com mou um impulso original, que nos exceção, é claro, do decênio 1929/38, deu grandes romancistas; as ques- que marca uma temporada promissora tões científicas, a história, a socio- para o ensino popular em todo o Estado, logia passaram a ter alentado particularmente os três últimos anos. número de estudiosos. E a adminis- tração pública instituiu leis sociais, Este trabalho visa fixar o que continuam na lista de reivindi- desenvolvimento do ensino secundário e cações das classes de outros países normal da Capital, no decênio..., civilizados. 1929/38, tomando como base os números da matrícula geral. Deixando Passa-se a uma época de renova- de parte épocas passadas, anteriores ao ção, em que as expressões "educa-

______(*) Comunicado do Departamento de Estatística e Publicidade do Município de Maceió - Seção de Estatística.

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

ção popular", "popularização da cultura", Os números bem demonstram o anseio "ensino gratuito", etc., vão encontrando a pelo diploma que anima a mocidade mais profunda ressonância no espirito alagoana, 60 ou 70 % dos concluintes do público. curso ginasial se matriculam nas Faculdades de Dirieito ou de Medicina. O ensino ginasial em Maceió recebeu, como o primário, fortes impulsos do progresso. Com exceção de 1934, os c) Matrícula feminina números aumentam de ano para ano, refletindo, perfeitamente, por parte do povo, o desejo de aprender. No nosso ambiente ainda provinciano constitue novidade uma moça seguir a CURSO GINASIAL carreira da medicina ou bacharelato. Só mesmo depois de 1930 as reivindicações

femininas foram tornando as escolas a) Números globais superiores mais accessiveis às mulheres e daí o aumento de matrícula no curso ginasial, aumento, aliás, bem pequeno. Apanharemos de início os números Bem pequeno, porque a manutenção globais do ensino ginasial. numa Faculdade de Direito ou de Em 1929 existiam, em todos os cursos do Medicina, de uma mulher que reside em ensino secundário, 169 alunos: 1930 - 209; cidade onde não existe escola superior, 1931 - 266; 1932 - 399; 1933 - 519; 1934 - 487; exige uma fortuna. No nosso caso, por 1935 - 603; 1935 - 689; 1937 - 761; 1938 - exemplo, é enorme a despesa da futura 1.034. médica para transporta-se a Baía ou Recife e manter-se lá durante o curso. Representa êsses números dos últimos anos um progresso verdadeiramente Para o rapaz já se torna mais fácil, com o animador. auxílio, em geral, do emprêgo, o recurso

da pensão barata, os livros emprestados, a leitura de vários colegas em conjunto, e b) Matrícula masculina tantos outros expedientes tão comuns na vida agitada do acadêmico.

A parte uma ligeira queda em 1934, e A matrícula do sexo feminino, de 16 em outra bem sensível em 1938, a linha da 1929, sobe a 25 em 1931, a 33 em 1932, e matrícula masculina no curso ginasial é vai-se elevando em proporções sempre ascendente. De 152 em 1929, moderadas (54 em 1933, 58 em 1934, 76 passa a 190 em 1930, 241 em 1931, 366 em em 1935, 123 em 1936) até 1937, com 137 1932, 465 em 1933, desce a 429 em 1934, alunos, para apresentar um aumento sobe a 527 em 1935, a 566 em 1936, atinge surpreendente no ano atual, em que se a 624 em 1937 e baixa a 555 em 1938. eleva a 479.

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ALMANAQUE DO ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS

Quadro n.º 1 – CURSO GINASIAL - Matrícula S É R I E S ANOS 1a. 2a. 3a. 4a. 5a. TOTAL M. F. M. F. M. F. M. F. M. F. 1929 41 8 58 6 33 1 11 0 9 1 165 1930 66 8 51 5 37 5 30 1 6 0 209 1931 62 5 69 10 41 3 43 5 26 2 266 1932 104 14 59 4 91 7 63 3 49 5 399 1933 121 26 88 11 75 4 100 9 81 4 519 1934 118 13 85 19 81 15 65 4 80 7 487 1935 281 31 66 12 69 15 57 15 54 3 603 1936 234 51 139 33 62 11 77 13 54 15 689 1937 188 59 177 45 140 9 52 10 67 14 761 1938 238 352 133 48 100 40 47 29 37 10 1.034

Gráfico n.º 1 - CURSO GINASIAL

1.050 950 850 750 650 550 450 350 250 150

1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938

CURSO NORMAL 100; 1932, 243; 1933, 334; 1934, 519; 1935, 673; 1936, 790; 1937, 707; 1938, 784. Por sua vez, o curso normal teve grande desenvolvimento. Mais uma vez vejamos O quadro n.º 2 ilustra bem essa os números: em 1929 a cifra constatada - afirmativa. De 45 do curso normal, na 45 - indica a matrícula no curso normal Capital, em 1929, passa a matrícula a em Maceió; em 1930 passa a 61; 1031, registrar 784 em 1938.

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Quadro n.º 2 – CURSO NORMAL AS MOÇAS PREFEREM O CURSO – Matrícula NORMAL

Anos S É R I E Total 1a. 2a. 3a. 4a. 5a. Levadas, na maioria, pelo dese- 1929 24 10 9 2 --- 45 jo de conseguir um emprêgo, as moças 1930 27 17 9 8 --- 61 que deixam as escolas pri- 1931 47 25 17 11 --- 100 márias logo se matriculam nos cursos 1932 108 38 80 17 --- 243 normais. Poucas são as que ingrassam no 1933 141 109 42 25 17 334 Liceu Alagoano. E a matrícula na cidade 1934 200 156 88 39 36 519 aumentou, em 1937, com a criação 1935 198 170 146 83 76 673 dêsse mesmo curso no Asilo das Orfãs e 1936 207 168 149 149 117 790 Colégio S. José, e o necessário 1937 207 159 152 132 57 707 reconhecimento por parte do govêrno 1938 --- 258 188 186 152 784 do Estado.

Gráfico n.º 2 - CURSO NORMAL

810 720 630 540 450 460 270 180 90 0

1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938

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Quadro n.º 3 - CURSO NORMAL E GINASIAL - Matrícula feminina

CURSO NORMAL CURSO GINASIAL Grande Anos S É R I E S S É R I E S total Total Total 1a. 2a. 3a. 4a. 5a. 1a. 2a. 3a. 4a. 5a. 1929 24 10 9 2 --- 45 8 6 1 --- 1 16 61 1930 27 17 9 8 --- 61 8 5 5 1 --- 19 80 1931 47 25 17 11 --- 100 5 10 3 5 2 25 125 1932 108 38 80 17 --- 243 14 4 7 3 5 33 276 1933 141 109 42 25 17 334 26 11 4 9 4 54 388 1934 200 156 88 39 36 519 13 19 15 4 7 58 577 1934 198 170 146 83 76 673 31 12 15 15 3 76 749 1936 207 168 149 149 117 790 51 33 11 13 15 123 913 1937 207 159 152 132 57 707 59 45 9 10 14 137 844 1938 --- 258 188 186 152 784 352 48 40 29 10 479 1.263

900 800 Gráfico nº 3 700 NORMAL E GINASIAL 600 ______500 NORMAL 400 GINASIAL 300 200 100 0 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938

OS ESTABELECIMENTOS QUE TÊM Diocesano, Colégio Imaculada CURSO NORMAL E GINASIAL Conceição e Colégio Batista Alagoano. O atual Instituto de Educação, São os seguintes os estabelecimentos Escola Normal até 1937, é que apresenta que têm cursos normal e ginasial em maior matrícula do curso normal. E Maceió: Instituto de Educação, Liceu é o Liceu Alagoano que oferece Alagoano, Colégio S. José, Colégio SS. números mais alto quanto ao curso Sacramento, Asilo das Orfãs (1) Colégio ginasial. ______(1) - O Asilo das Orfãs tem curso normal rural.

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